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ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS N.º
1.012
UNIFORMES E EQUIPAMENTOS DE
SEGURANÇA NO TRABALHO
LUVA DE RASPA
Emitido em
20/02/2006
Revisão: 07
27/10/2015
DSTD
Rogério Nunes Santiago
Visto DSTD
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1. OBJETIVO
Estabelecer as características mínimas exigíveis para o fornecimento de Luvas de Raspa, bem
como servir de parâmetro nas avaliações feitas durante o recebimento das mesmas.
2. DEFINIÇÕES
Luvas confeccionadas em raspa cromada, utilizadas para proteção das mãos, em operações
com objetos não aquecidos, cortantes, escoriantes e perfurantes, durante as diversas
atividades da Empresa.
3. CONDIÇÕES DE UTILIZAÇÃO
A Luva de Raspa destina-se ao uso durante as atividades diárias nas áreas de trabalho da
Copel, por todos os empregados para proteção das mãos contra agentes abrasivos,
escoriantes, cortantes e perfurantes.
4. NORMA BASE
• ABNT NBR 13712 – Luvas de Proteção.
5. CARACTERISTICAS CONSTRUTIVAS
Tabela 01 – Características.
Tecido Couro - Raspa Cromada
Espessura 1mm a 1,5mm
Linhas Material sintético e/ou misto, com acabamento plastificado
Título Tex. mínimo de 24/2 e 24/3
Gramatura do tecido 550 g/m² +- 20 g/m²
Tamanhos P, M, G – Conforme Figura 01, Tabela 04 e Tabela 05
6. AVALIAÇÃO DE AMOSTRA
O fornecedor deverá submeter amostras das luvas à aprovação da COPEL, dentro dos
padrões estabelecidos nesta Especificação Técnica.
Quantidade de amostras necessárias para a avaliação do atendimento a esta especificação:
• 01 (um) par de luvas, nos tamanhos P, M e G, conforme indicados nas Tabelas 04 e 05,
desta especificação.
6.1 Documentos necessários para avaliação
Cópia do Certificado de Aprovação (CA) válido, emitido pelo Ministério do Trabalho e Emprego
(MTE), conforme Norma Regulamentadora NR-6.
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Relatórios de ensaios, referente a obtenção do Certificado de Aprovação (CA), com validade
de até 3 (três) anos contados da data limite da apresentação das propostas, contendo no
mínimo, as seguintes informações:
• Nome e/ou marca comercial do fabricante da luva;
• Indicação da norma técnica e instrumento de medição ou metodologia do ensaio, quando
aplicável;
• Identificação do laboratório onde os ensaios foram executados;
• Condições ambientais do local dos ensaios, quando aplicável;
• Os relatórios dos ensaios e os laboratórios nacionais deverão ser creditados pelo
INMETRO;
• Todos os relatórios de ensaios deverão ser devidamente encadernados e paginados,
contendo um índice com a relação dos laudos e as respectivas páginas;
• Nestes cadernos, deverão também constar os documentos referentes ao Certificado e
Aprovação (CA), certificados de garantia, orientação para descarte ou reciclagem do
material , e manual de instrução para conservação e manutenção das luvas de proteção;
• Nome e assinatura do responsável técnico pelo ensaio;
• Toda documentação necessária deverá ser apresentada juntamente com as amostras.
6.2 Valores Mínimos de Referência
Tabela 02 – Valores mínimos de referência.
Tabela de Ensaios
Ensaios Normas
Sentido de
tecelagem
Condições de tecido
para o ensaio
Resultado dos ensaios
Parâmetros para o
ensaio
Índice
Teor graxo NBR 11030 Intervalo 5% a 20%
Teor de Cromo NBR 11054 Mínimo 2,50%
Determinação do ph NBR 11057 20g de couro por litro Mínimo 3,5
Ensaio de
encolhimento
NBR 13335 Raspa Máximo
2 %
Resistência ao
rasgamento
NBR 11055 Raspa Mínimo 11kgf
Resistência à
perfuração mecânica
DIN EN 388 Raspa Mínimo 150 N
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Tabela 03 – Valores mínimos níveis de desempenho, contra riscos mecânicos, conforme norma DIN EN 388
: 2003.
Teste Classificação Mínima do Nível de Desempenho
Resistencia à Abrasão (ciclos) 8000
Resistencia ao corte de lâminas (fator) 1,2
Resistencia a rasgões (Newton) 75
Resistencia furos (Newton) 150
Resultado esperado: 4144.
6.3 Observações
A inspeção e fiscalização sobre a fabricação, embalagem e expedição, serão realizadas segundo
as normas de aquisição da Empresa.
O Departamento de Segurança do Trabalho da COPEL/DIS (DSTD) necessita de, no mínimo, 15
dias para efetuar a avaliação do produto objeto desta Especificação Técnica.
7. ENSAIOS DE ROTINA NO RECEBIMENTO
7.1 Inspeção visual
A inspeção visual deverá ser feita pelo inspetor da COPEL, que irá verificar os seguintes aspectos
e características das luvas, de acordo com as seções aplicáveis desta Especificação Técnica:
• Material e acabamento, conforme item 5, desta especificação;
• Acondicionamento conforme item 9, desta especificação;
• Características específicas, conforme item 10, desta especificação.
7.2 Verificação dimensional
Comparação com as dimensões das luvas de segurança, conforme Tabelas 04 e 05, desta
especificação.
7.3 Relatório de verificação
Deve conter as seguintes informações:
• Nome e/ou marca;
• Tipo de tecido;
• Número do pedido de compra;
• Descrição sucinta da verificação;
• Número de amostras verificadas;
• Data e número de controle de fabricação;
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• Data de início e término da verificação;
• Identificação da confecção;
• Identificação do fabricante do tecido;
• Identificações dos responsáveis pela verificação e do inspetor;
• Liberação após cópia do relatório assinada.
Tabela 4 - Plano de amostragem para ensaios de rotina.
Tamanho do lote
Inspeção visual Verificação dimensional
Amostragem dupla
Nível de Inspeção I
NQA – 2,5%
Amostra Ac Re
Sequência Tamanho
Até 90 - 5 0 1
91 a 500
1ª 13 0 2
2ª 13 1 2
501 a 1200
1ª 20 0 3
2ª 20 3 4
1201 a 3200
1ª 32 1 4
2ª 32 4 5
Observações:
1) NQA : Nível de Qualidade Aceitável.
• Ac – número de aceitação: número máximo de unidades aceitas da amostra que
permite a aceitação do lote.
• Re – número de rejeição: número mínimo de unidades rejeitadas da amostra que
implica a rejeição do lote.
2) Procedimentos para amostragem dupla: ensaiar, inicialmente, um número de
unidades igual ao da primeira amostra obtida na tabela. Se o número de unidades
defeituosas encontrado estiver compreendido entre Ac e Re (excluídos esses
valores), deverá ser ensaiada a segunda amostra. O total de unidades defeituosas
encontradas, depois de ensaiadas as duas amostras, deve ser igual ou inferior ao
maior Ac especificado, para permitir a aceitação do lote.
3) A aceitação do lote e/ou a dispensa de execução de qualquer ensaio:
• Não eximem o fornecedor de responsabilidade de fornecer o material de acordo
com os requisitos desta especificação;
• Não invalida qualquer reclamação posterior a respeito da qualidade do material
e/ou da fabricação.
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8. CONDIÇÕES DE GARANTIA E RASTREABILIDADE
O fornecedor deve dar garantia de reposição contra quaisquer defeitos de fabricação das luvas de
proteção ofertadas, até seis (06) meses contados a partir da certificação da entrega, como:
• Rasgos;
• Encolhimento ou alongamento;
• Manchas;
• Espessura e uniformidade do couro;
• Rompimento de costuras;
• Defeitos de confecção;
• Enrugamentos.
9. EMBALAGEM
Conforme manual de embalagem da Superintendência de Logística de Suprimento da COPEL.
10. CARACETRISTICAS ESPECÍFICAS
10.1 Especificações gerais
• Tipo da Luva
Luva de cinco dedos com punho, servindo de cobertura para a mão e o pulso, conforme Figura 01,
desta especificação.
• Acabamento
As luvas não devem conter nenhum pedaço de couro de barriga.
O couro deve estar isento de defeitos ou fibras soltas que possam reduzir
gradualmente sua resistência. O mesmo não deve ser preparado de forma a ocultar
imperfeições ou ser tratado com produtos químicos à base de ferro.
O couro deve possuir grau de flexibilidade e resistência para as finalidades a que se
destina.
As luvas devem possuir tira de reforço em raspa, na junção entre o polegar e o indicador.
• Linhas
As linhas para costura devem ser de material sintético e/ou misto, com acabamento
plastificado, com Título Tex mínimo de 24/2 e 24/3.
• Costura
Com um mínimo de 24 pontos por decímetro e um máximo de 45 pontos por decímetro.
As extremidades das costuras devem ser firmemente arrematadas. A distância das
costuras simples à borda do material, após o refilamento, devem ser de 2mm a 3mm.
Pelo lado interno das luvas, não deverá haver rebarbas ou partes salientes que
possam gerar desconforto ou irritação na pele do usuário.
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• Identificação
Devem ser marcadas no punho, de forma indelével e permanente o nome do fabricante, número
do lote, data de fabricação (mês/ano), tamanho e o número do Certificado de Aprovação (CA)
válido, do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE).
• Classificação do risco
As luvas confeccionadas em raspa, serão utilizadas em trabalhos de risco pesado (classe 4), no
manuseio de objetos pontiagudos ou com cantos afiados e em madeira com farpas, conforme
NBR 13712.
• Condições de garantia
Garantia de 06 (seis) meses a partir da data de certificação de entrega.
• Tamanho
Confeccionada nos tamanhos Pequeno (P), Médio (M) e Grande (G), conforme Figura 01, Tabelas
04 e 05, desta especificação.
Figura 01 – Desenho da luva - luva de cinco dedos com punho, servindo de cobertura para mão e o pulso.
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Tabela 05 – Comprimentos mínimos da luva.
Dimensões em milímetro (mm)
Comprimento C1 C2 C3 C4 C5 C6 C7 C8
Luva pequena (P) 225 175 115 65 80 10 08 30
Luva média (M) 255 190 125 70 90 13 10 35
Luva grande (G) 270 200 140 75 100 15 13 40
Tabela 06 – Larguras mínimas da luva.
Dimensões em milímetros (mm)
Largura L1 L2 L3 L4 L5
Luva pequena (P) 120 110 35 30 25
Luva média (M) 130 125 40 35 30
Luva grande (G) 150 130 45 40 35
As dimensões das luvas devem possuir uma variação de 2mm a 3mm (NBR 13712).
Tabela 07 – Códigos Copel.
Tamanho Código COPEL
Pequena (P) 15017835
Média (M) 15012529
Grande (G) 15012563

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Especificações técnicas luvas de raspa proteção

  • 1. ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS N.º 1.012 UNIFORMES E EQUIPAMENTOS DE SEGURANÇA NO TRABALHO LUVA DE RASPA Emitido em 20/02/2006 Revisão: 07 27/10/2015 DSTD Rogério Nunes Santiago Visto DSTD Oneil Schlemmer Pág. 1/7 1. OBJETIVO Estabelecer as características mínimas exigíveis para o fornecimento de Luvas de Raspa, bem como servir de parâmetro nas avaliações feitas durante o recebimento das mesmas. 2. DEFINIÇÕES Luvas confeccionadas em raspa cromada, utilizadas para proteção das mãos, em operações com objetos não aquecidos, cortantes, escoriantes e perfurantes, durante as diversas atividades da Empresa. 3. CONDIÇÕES DE UTILIZAÇÃO A Luva de Raspa destina-se ao uso durante as atividades diárias nas áreas de trabalho da Copel, por todos os empregados para proteção das mãos contra agentes abrasivos, escoriantes, cortantes e perfurantes. 4. NORMA BASE • ABNT NBR 13712 – Luvas de Proteção. 5. CARACTERISTICAS CONSTRUTIVAS Tabela 01 – Características. Tecido Couro - Raspa Cromada Espessura 1mm a 1,5mm Linhas Material sintético e/ou misto, com acabamento plastificado Título Tex. mínimo de 24/2 e 24/3 Gramatura do tecido 550 g/m² +- 20 g/m² Tamanhos P, M, G – Conforme Figura 01, Tabela 04 e Tabela 05 6. AVALIAÇÃO DE AMOSTRA O fornecedor deverá submeter amostras das luvas à aprovação da COPEL, dentro dos padrões estabelecidos nesta Especificação Técnica. Quantidade de amostras necessárias para a avaliação do atendimento a esta especificação: • 01 (um) par de luvas, nos tamanhos P, M e G, conforme indicados nas Tabelas 04 e 05, desta especificação. 6.1 Documentos necessários para avaliação Cópia do Certificado de Aprovação (CA) válido, emitido pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), conforme Norma Regulamentadora NR-6.
  • 2. ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS N.º 1.012 UNIFORMES E EQUIPAMENTOS DE SEGURANÇA NO TRABALHO LUVA DE RASPA Emitido em 20/02/2006 Revisão: 07 27/10/2015 DSTD Rogério Nunes Santiago Visto DSTD Oneil Schlemmer Pág. 2/7 Relatórios de ensaios, referente a obtenção do Certificado de Aprovação (CA), com validade de até 3 (três) anos contados da data limite da apresentação das propostas, contendo no mínimo, as seguintes informações: • Nome e/ou marca comercial do fabricante da luva; • Indicação da norma técnica e instrumento de medição ou metodologia do ensaio, quando aplicável; • Identificação do laboratório onde os ensaios foram executados; • Condições ambientais do local dos ensaios, quando aplicável; • Os relatórios dos ensaios e os laboratórios nacionais deverão ser creditados pelo INMETRO; • Todos os relatórios de ensaios deverão ser devidamente encadernados e paginados, contendo um índice com a relação dos laudos e as respectivas páginas; • Nestes cadernos, deverão também constar os documentos referentes ao Certificado e Aprovação (CA), certificados de garantia, orientação para descarte ou reciclagem do material , e manual de instrução para conservação e manutenção das luvas de proteção; • Nome e assinatura do responsável técnico pelo ensaio; • Toda documentação necessária deverá ser apresentada juntamente com as amostras. 6.2 Valores Mínimos de Referência Tabela 02 – Valores mínimos de referência. Tabela de Ensaios Ensaios Normas Sentido de tecelagem Condições de tecido para o ensaio Resultado dos ensaios Parâmetros para o ensaio Índice Teor graxo NBR 11030 Intervalo 5% a 20% Teor de Cromo NBR 11054 Mínimo 2,50% Determinação do ph NBR 11057 20g de couro por litro Mínimo 3,5 Ensaio de encolhimento NBR 13335 Raspa Máximo 2 % Resistência ao rasgamento NBR 11055 Raspa Mínimo 11kgf Resistência à perfuração mecânica DIN EN 388 Raspa Mínimo 150 N
  • 3. ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS N.º 1.012 UNIFORMES E EQUIPAMENTOS DE SEGURANÇA NO TRABALHO LUVA DE RASPA Emitido em 20/02/2006 Revisão: 07 27/10/2015 DSTD Rogério Nunes Santiago Visto DSTD Oneil Schlemmer Pág. 3/7 Tabela 03 – Valores mínimos níveis de desempenho, contra riscos mecânicos, conforme norma DIN EN 388 : 2003. Teste Classificação Mínima do Nível de Desempenho Resistencia à Abrasão (ciclos) 8000 Resistencia ao corte de lâminas (fator) 1,2 Resistencia a rasgões (Newton) 75 Resistencia furos (Newton) 150 Resultado esperado: 4144. 6.3 Observações A inspeção e fiscalização sobre a fabricação, embalagem e expedição, serão realizadas segundo as normas de aquisição da Empresa. O Departamento de Segurança do Trabalho da COPEL/DIS (DSTD) necessita de, no mínimo, 15 dias para efetuar a avaliação do produto objeto desta Especificação Técnica. 7. ENSAIOS DE ROTINA NO RECEBIMENTO 7.1 Inspeção visual A inspeção visual deverá ser feita pelo inspetor da COPEL, que irá verificar os seguintes aspectos e características das luvas, de acordo com as seções aplicáveis desta Especificação Técnica: • Material e acabamento, conforme item 5, desta especificação; • Acondicionamento conforme item 9, desta especificação; • Características específicas, conforme item 10, desta especificação. 7.2 Verificação dimensional Comparação com as dimensões das luvas de segurança, conforme Tabelas 04 e 05, desta especificação. 7.3 Relatório de verificação Deve conter as seguintes informações: • Nome e/ou marca; • Tipo de tecido; • Número do pedido de compra; • Descrição sucinta da verificação; • Número de amostras verificadas; • Data e número de controle de fabricação;
  • 4. ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS N.º 1.012 UNIFORMES E EQUIPAMENTOS DE SEGURANÇA NO TRABALHO LUVA DE RASPA Emitido em 20/02/2006 Revisão: 07 27/10/2015 DSTD Rogério Nunes Santiago Visto DSTD Oneil Schlemmer Pág. 4/7 • Data de início e término da verificação; • Identificação da confecção; • Identificação do fabricante do tecido; • Identificações dos responsáveis pela verificação e do inspetor; • Liberação após cópia do relatório assinada. Tabela 4 - Plano de amostragem para ensaios de rotina. Tamanho do lote Inspeção visual Verificação dimensional Amostragem dupla Nível de Inspeção I NQA – 2,5% Amostra Ac Re Sequência Tamanho Até 90 - 5 0 1 91 a 500 1ª 13 0 2 2ª 13 1 2 501 a 1200 1ª 20 0 3 2ª 20 3 4 1201 a 3200 1ª 32 1 4 2ª 32 4 5 Observações: 1) NQA : Nível de Qualidade Aceitável. • Ac – número de aceitação: número máximo de unidades aceitas da amostra que permite a aceitação do lote. • Re – número de rejeição: número mínimo de unidades rejeitadas da amostra que implica a rejeição do lote. 2) Procedimentos para amostragem dupla: ensaiar, inicialmente, um número de unidades igual ao da primeira amostra obtida na tabela. Se o número de unidades defeituosas encontrado estiver compreendido entre Ac e Re (excluídos esses valores), deverá ser ensaiada a segunda amostra. O total de unidades defeituosas encontradas, depois de ensaiadas as duas amostras, deve ser igual ou inferior ao maior Ac especificado, para permitir a aceitação do lote. 3) A aceitação do lote e/ou a dispensa de execução de qualquer ensaio: • Não eximem o fornecedor de responsabilidade de fornecer o material de acordo com os requisitos desta especificação; • Não invalida qualquer reclamação posterior a respeito da qualidade do material e/ou da fabricação.
  • 5. ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS N.º 1.012 UNIFORMES E EQUIPAMENTOS DE SEGURANÇA NO TRABALHO LUVA DE RASPA Emitido em 20/02/2006 Revisão: 07 27/10/2015 DSTD Rogério Nunes Santiago Visto DSTD Oneil Schlemmer Pág. 5/7 8. CONDIÇÕES DE GARANTIA E RASTREABILIDADE O fornecedor deve dar garantia de reposição contra quaisquer defeitos de fabricação das luvas de proteção ofertadas, até seis (06) meses contados a partir da certificação da entrega, como: • Rasgos; • Encolhimento ou alongamento; • Manchas; • Espessura e uniformidade do couro; • Rompimento de costuras; • Defeitos de confecção; • Enrugamentos. 9. EMBALAGEM Conforme manual de embalagem da Superintendência de Logística de Suprimento da COPEL. 10. CARACETRISTICAS ESPECÍFICAS 10.1 Especificações gerais • Tipo da Luva Luva de cinco dedos com punho, servindo de cobertura para a mão e o pulso, conforme Figura 01, desta especificação. • Acabamento As luvas não devem conter nenhum pedaço de couro de barriga. O couro deve estar isento de defeitos ou fibras soltas que possam reduzir gradualmente sua resistência. O mesmo não deve ser preparado de forma a ocultar imperfeições ou ser tratado com produtos químicos à base de ferro. O couro deve possuir grau de flexibilidade e resistência para as finalidades a que se destina. As luvas devem possuir tira de reforço em raspa, na junção entre o polegar e o indicador. • Linhas As linhas para costura devem ser de material sintético e/ou misto, com acabamento plastificado, com Título Tex mínimo de 24/2 e 24/3. • Costura Com um mínimo de 24 pontos por decímetro e um máximo de 45 pontos por decímetro. As extremidades das costuras devem ser firmemente arrematadas. A distância das costuras simples à borda do material, após o refilamento, devem ser de 2mm a 3mm. Pelo lado interno das luvas, não deverá haver rebarbas ou partes salientes que possam gerar desconforto ou irritação na pele do usuário.
  • 6. ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS N.º 1.012 UNIFORMES E EQUIPAMENTOS DE SEGURANÇA NO TRABALHO LUVA DE RASPA Emitido em 20/02/2006 Revisão: 07 27/10/2015 DSTD Rogério Nunes Santiago Visto DSTD Oneil Schlemmer Pág. 6/7 • Identificação Devem ser marcadas no punho, de forma indelével e permanente o nome do fabricante, número do lote, data de fabricação (mês/ano), tamanho e o número do Certificado de Aprovação (CA) válido, do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). • Classificação do risco As luvas confeccionadas em raspa, serão utilizadas em trabalhos de risco pesado (classe 4), no manuseio de objetos pontiagudos ou com cantos afiados e em madeira com farpas, conforme NBR 13712. • Condições de garantia Garantia de 06 (seis) meses a partir da data de certificação de entrega. • Tamanho Confeccionada nos tamanhos Pequeno (P), Médio (M) e Grande (G), conforme Figura 01, Tabelas 04 e 05, desta especificação. Figura 01 – Desenho da luva - luva de cinco dedos com punho, servindo de cobertura para mão e o pulso.
  • 7. ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS N.º 1.012 UNIFORMES E EQUIPAMENTOS DE SEGURANÇA NO TRABALHO LUVA DE RASPA Emitido em 20/02/2006 Revisão: 07 27/10/2015 DSTD Rogério Nunes Santiago Visto DSTD Oneil Schlemmer Pág. 7/7 Tabela 05 – Comprimentos mínimos da luva. Dimensões em milímetro (mm) Comprimento C1 C2 C3 C4 C5 C6 C7 C8 Luva pequena (P) 225 175 115 65 80 10 08 30 Luva média (M) 255 190 125 70 90 13 10 35 Luva grande (G) 270 200 140 75 100 15 13 40 Tabela 06 – Larguras mínimas da luva. Dimensões em milímetros (mm) Largura L1 L2 L3 L4 L5 Luva pequena (P) 120 110 35 30 25 Luva média (M) 130 125 40 35 30 Luva grande (G) 150 130 45 40 35 As dimensões das luvas devem possuir uma variação de 2mm a 3mm (NBR 13712). Tabela 07 – Códigos Copel. Tamanho Código COPEL Pequena (P) 15017835 Média (M) 15012529 Grande (G) 15012563