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UNIVERSIDAD AUTÔNOMA DE ASSUNCIÓN – UAA
DIRECCIÓN DE POSTGRADO
FACULTAD DE CIÊNCIAS POLÍTICAS, SOCIALES Y LA COMUNICACIÓN
MAESTRÍA EN CIÊNCIAS LA EDUCACIÓN
TECNOLOGÍA APLICADA A LA EDUCACIÓN
MÓDULO II
CÉSAR DA SILVA MORAIS
PROFESSORA: MS. BLANCA DUARTE DE BÁEZ
O PROFISSIONAL DA SOCIEDADE DA INFORMAÇÃO
Originariamente, o profissional responsável pelo
livro, primeiro meio de comunicação, era o
bibliotecário. A sua condição era de zelar pelo
livro. Essa condição sofre abalos com o
aparecimento de novas tecnologias e atribuições
decorrentes da complexidade determinada pelas
mudanças que deslocam o foco de interesse do
documento para a informação. Esse profissional
se estabelece no ambiente social, pressionado
pelas exigências do meio. Francisco das Chagas
de Souza (1977) questiona o objeto do trabalho
desse profissional e destaca a função mediadora
entre produtores e consumidores do
conhecimento.
Esses profissionais da informação, em geral,
surpreendem-se com essas mudanças e
enclausurados nos seus universos, debruçados
sobre suas atividades, cuidando da preparação de
coleções em detrimento da função precípua de
uma biblioteca que é a disseminação da
informação. Vale ressaltar, como especialistas são
os maiores conhecedores dos seus respectivos
acervos.
No passado, o bibliotecário era uma pessoa culta.
Com as mudanças cada vez mais aceleradas, as
sucessivas discussões sobre o perfil desse
profissional explicam algumas reformas
curriculares que ocorreram no país, desde a
década de 70 até a década de 90, em busca de
Edson Nery da Fonseca (1998), ao estabelecer
uma crítica à formação inadequada focada na
técnica, relembra alguns nomes de bibliotecários
reconhecidamente homens cultos e de expressão,
como o Padre Vieira, Ortega y Gasset, Ramiz
Galvão e deve-se acrescentar nessa lista, o
próprio Edson Nery da Fonseca. Em seguida, esse
profissional vai-se transformando em alguém com
competência para garantir a organização racional
do trabalho, voltado para conhecimentos
específicos em detrimento de uma cultura
humanística mais ampla. Desse modo, a influência
da formação americana dá ênfase às técnicas,
enquanto a escola francesa privilegia as questões
culturais e domínio de outras línguas. O
bibliotecário da função de zelador do livro
incorpora o de bibliófilo cultuando o livro.
O conhecimento gerado resultante das inovações
científicas passou a exigir um perfil cada vez mais
especializado desse profissional em virtude de
suas mudanças. O uso da informática não é
imediatamente assimilado pela área e a
disseminação da informação passa a se deslocar
para fora da biblioteca. Esse fato provoca a
necessidade de um novo perfil profissional que se
reflete no ensino das universidades. (MILANESI,
p.8).
Fonte: http://dgz.org.br/out02/Art_03.htm

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  • 1. UNIVERSIDAD AUTÔNOMA DE ASSUNCIÓN – UAA DIRECCIÓN DE POSTGRADO FACULTAD DE CIÊNCIAS POLÍTICAS, SOCIALES Y LA COMUNICACIÓN MAESTRÍA EN CIÊNCIAS LA EDUCACIÓN TECNOLOGÍA APLICADA A LA EDUCACIÓN MÓDULO II CÉSAR DA SILVA MORAIS PROFESSORA: MS. BLANCA DUARTE DE BÁEZ
  • 2. O PROFISSIONAL DA SOCIEDADE DA INFORMAÇÃO Originariamente, o profissional responsável pelo livro, primeiro meio de comunicação, era o bibliotecário. A sua condição era de zelar pelo livro. Essa condição sofre abalos com o aparecimento de novas tecnologias e atribuições decorrentes da complexidade determinada pelas mudanças que deslocam o foco de interesse do documento para a informação. Esse profissional se estabelece no ambiente social, pressionado pelas exigências do meio. Francisco das Chagas de Souza (1977) questiona o objeto do trabalho desse profissional e destaca a função mediadora entre produtores e consumidores do conhecimento.
  • 3. Esses profissionais da informação, em geral, surpreendem-se com essas mudanças e enclausurados nos seus universos, debruçados sobre suas atividades, cuidando da preparação de coleções em detrimento da função precípua de uma biblioteca que é a disseminação da informação. Vale ressaltar, como especialistas são os maiores conhecedores dos seus respectivos acervos. No passado, o bibliotecário era uma pessoa culta. Com as mudanças cada vez mais aceleradas, as sucessivas discussões sobre o perfil desse profissional explicam algumas reformas curriculares que ocorreram no país, desde a década de 70 até a década de 90, em busca de
  • 4. Edson Nery da Fonseca (1998), ao estabelecer uma crítica à formação inadequada focada na técnica, relembra alguns nomes de bibliotecários reconhecidamente homens cultos e de expressão, como o Padre Vieira, Ortega y Gasset, Ramiz Galvão e deve-se acrescentar nessa lista, o próprio Edson Nery da Fonseca. Em seguida, esse profissional vai-se transformando em alguém com competência para garantir a organização racional do trabalho, voltado para conhecimentos específicos em detrimento de uma cultura humanística mais ampla. Desse modo, a influência da formação americana dá ênfase às técnicas, enquanto a escola francesa privilegia as questões culturais e domínio de outras línguas. O bibliotecário da função de zelador do livro incorpora o de bibliófilo cultuando o livro.
  • 5. O conhecimento gerado resultante das inovações científicas passou a exigir um perfil cada vez mais especializado desse profissional em virtude de suas mudanças. O uso da informática não é imediatamente assimilado pela área e a disseminação da informação passa a se deslocar para fora da biblioteca. Esse fato provoca a necessidade de um novo perfil profissional que se reflete no ensino das universidades. (MILANESI, p.8). Fonte: http://dgz.org.br/out02/Art_03.htm