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Telecomunicações
Federação das Indústrias do Estado de Pernambuco
Presidente
Jorge Wicks Côrte Real
Departamento Regional do SENAI de Pernambuco
Diretor Regional
Antônio Carlos Maranhão de Aguiar
Diretor Técnico
Uaci Edvaldo Matias
Diretor Administrativo e Financeiro
Heinz Dieter Loges
Ficha Catalográfica
SENAI – DR/PE. TELECOMUNICAÇÃO.384
S474t
cdd
Recife, SENAI/DITEC/DET, 2010.
1 TELECOMUNICAÇÕES - REDES
2 REDES
I. Título
Direitos autorais de propriedade exclusiva do SENAI. Proibida a reprodução parcial ou total,
fora do Sistema, sem a expressa autorização do seu Departamento Regional.
SENAI – Departamento Regional de Pernambuco
Rua Frei Cassimiro, 88 – Santo Amaro
50100-260 – Recife – PE
Tel.: (81) 3202-9300
Fax: (81) 3222-3837
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO ............................................................................................... 5
HISTÓRICO E EVOLUÇÃO DAS TELECOMUNICAÇÕES .......................... 6
INTRODUÇÃO ÀS REDES DE TELECOMUNICAÇÕES .............................. 12
• Classificação das Redes ...................................................................... 13
ELEMENTOS DE REDES DE TELECOMUNICAÇÕES ................................ 15
• Camadas funcionais-Acesso, Transporte e Inteligente......................... 15
REDES DE TELEFONIA FIXA ....................................................................... 16
REDES DE COMPUTADORES-INTERNET .................................................. 30
• LAN ...................................................................................................... 30
• MAN ..................................................................................................... 30
• WAN .................................................................................................... 30
REDES SEM FIO ........................................................................................... 33
REDES DE TV ............................................................................................... 36
REDES CONVERGENTES ........................................................................... 39
CONCLUSÃO ................................................................................................ 40
REFERÊNCIAS ............................................................................................. 41
SENAI-PE
5
INTRODUÇÃO
Não existe uma vida em sociedade sem comunicação. Com a expansão do
comércio, sentiu-se a necessidade de comunicação entre povos distantes, de
forma segura, inteligível e rápida. Neste contexto, surgem as
Telecomunicações.
Hoje, devido à complexidade das redes, o mercado de trabalho exige
profissionais capacitados nas diversas áreas de telecomunicações.
Nesta apostila, buscamos esclarecer o que são as telecomunicações e todas
as suas áreas de abrangência.
Para isso, no primeiro capítulo, apresentamos um histórico com a evolução das
telecomunicações, desde o telégrafo até as redes convergentes, onde temos
som, imagem, TV e transmissão de dados a altas velocidades, em um único
acesso.
No segundo capítulo, apresentamos os diversos tipos de redes caracterizando
suas áreas e classificações. Em seguida, no capítulo terceiro, os equipamentos
que os compõem, os quais chamamos de elementos de redes.
Partimos então a apresentar as diversas redes de telecomunicações nos
capítulos seguintes:
• Redes de Telefonia fixa;
• Redes sem fio;
• Redes de computadores-Internet;
• Redes de televisão (abertas e por assinatura);
• Redes convergentes, que agregam todas as redes anteriormente definidas.
Os temas aqui abordados não devem ser vistos com visão terminal e sim como
início de um aprendizado que deve ser aprofundado através de consulta dos
livros especializados, principalmente os citados nas referências, sites, revistas
especializadas no assunto e treinamentos específicos.
6
HISTÓRICO E EVOLUÇÃO DAS TELECOMUNICAÇÕES
Telecomunicação é a transmissão, emissão ou recepção, por
fio, radioeletricidade, meios ópticos ou qualquer outro processo
eletromagnético, de símbolos, caracteres, sinais, escritos,
imagens, sons ou informações de qualquer natureza. ($1º, art
60 da Lei Geral de Telecomunicações, LEI Nº 9.472, DE 16
DE JULHO DE 1997).
TELE + COMMUNICATIO TELECOMUNICAÇÕES
Radical Grego =
Distância
Do latin =
Comunicação
Comunicação à
distância
Comunicar-se sempre foi uma necessidade da humanidade. Conta a tradição
que os conhecimentos eram passados de gerações em gerações através das
palavras e posteriormente da escrita.
Ao longo da história da humanidade, vários foram os sistemas
de comunicação utilizados: a mensagem gritada e repetida em
morros intermediários por repetidores humanos, os sinais
visuais com bandeirolas, os sinais de fumaça, os sinais de
tambores, mensagens transportadas por cavaleiros, faróis,
pombos-correio e outras tantas formas de transportar a
informação da fonte ao destinatário.
ORIGEM
TRANSMISSOR
DE SINAL
MEIO
RECEPTOR
DE SINAL
DESTINO
RUIDO
Com o passar do tempo as formas de comunicação foram substituídas pelos
sistemas de comunicação elétricos, surgindo então, as Telecomunicações.
Fig. 1 – Sistema de comunicação
7
Um breve histórico...
1844 - Samuel Finley Breese Morse -
patenteou o telégrafo, neste processo cada
letra é codificada por uma combinação de
sinais longos e breves (Código Morse), o
que possibilitava o uso de linhas elétricas
simples. Mais de 30 anos se passaram em
que a telegrafia fora o único meio de
telecomunicação.
1873 - J. C Maxwell – Desenvolve a teoria do Eletromagnetismo
10 de março de 1876 - Alexander Graham Bell pronunciou a
primeira mensagem telefônica entre o térreo e o sótão da
oficina de Graham Bell: “Senhor Watson, venha cá. Preciso
falar-lhe”.. Durante as comemorações do Centenário da
Independência norte-americana, na Filadélfia houve uma
exposição de várias novas invenções. O inventor do telefone,
Alexander Graham Bell, estava lá para demonstrar a sua
invenção, mas o stand dele era no final da feira e o calor era
tanto que as pessoas passavam direto. No dia 25 de junho de 1876 o
Imperador do Brasil D. Pedro II esteve lá, acompanhado de uma grande
comitiva. D. Pedro II olhava todas as invenções e reconheceu Graham Bell,
pois, os dois já haviam se encontrado antes, quando D. Pedro assistiu uma
aula sua para surdos-mudos. Graham Bell explicou como era o princípio do
telefone, e se propôs a fazer uma demonstração para o monarca, a seguir
Graham Bell foi para um canto do salão segurando um dos aparelhos e D.
Pedro ficou escutando no outro. E Graham Bell disse: "To be or not to be, that
is the question", espantado, D. Pedro II pronunciou a célebre frase: "Meu Deus,
isto fala!". A partir daí, Graham Bell não teve mais problemas para divulgar seu
invento. As mesmas pessoas que o ignoravam antes passaram a ser seus
admiradores.
1877 - Um ano depois deste evento já estava organizada em Boston a primeira
empresa telefônica do mundo, a Bell Telephone Company, com 800 terminais
telefônicos. D. Pedro voltou para o Brasil e já no ano seguinte instalava o
primeiro telefone no seu palácio, que tinha uma linha direta com o então
Ministério da Guerra e também linhas para outras partes do palácio.
Em 15 de novembro de 1879 ocorreu a primeira concessão para
estabelecimento de uma rede telefônica no Brasil e foi dada a Charles Paul
Fig. 2 - Telégrafo
Fig. 3-Graham Bell
8
Mackie. Em 1883 foi concluída a primeira linha interurbana, ligando o Rio de
Janeiro à Petrópolis.
1880 - Hertz - O primeiro registro que temos de comunicação móvel
1885 - já existiam no Rio de Janeiro sete centrais com 3335 assinantes. Em
1922 o Rio de Janeiro contava com 30.000 telefones para uma população de
1.000.000 de habitantes e, em 1923, foi constituída a Companhia Telefônica
Brasileira (CTB).
1893 - o Padre Roberto Landell de Moura faz as primeiras
transmissões de sinais telegráficos e da voz humana em
telefonia sem fio do mundo, em São Paulo entre a Av. Paulista
e o Alto do Santana. Realizou a primeira patente do
transmissor das ondas eletromagnéticas, porém como não teve
recursos para atender todos os requisitos americanos e não
teve apoio do governo brasileiro perdeu a patente para a Bell
Americana, sendo a invenção do rádio atribuída para Marconi.
1897 - Marconi apresentou em público o funcionamento do rádio, a partir daí
iniciou-se o interesse de evolução nas comunicações à distância sem fio para
receptores móveis;
1900 - o rádio móvel foi utilizado na comunicação com navios;
1901 - Primeira transmissão transatlântica;
1921 - devido à necessidade de manter comunicação durante o deslocamento
de um ponto a outro, inventou-se a telefonia móvel. O ponto inicial da telefonia
móvel teve origem, com o Departamento de Polícia de Detroit (USA), com o
objetivo de transmitir mensagens para suas viaturas.
1932 - a Polícia de Nova Iorque utiliza a comunicação móvel via rádio;
1935 - Como o acesso aos telefones particulares não era possível para toda a
população, surgiu o telefone público. No Brasil, o mesmo teve origem através
de um posto público instalado na antiga Galeria Cruzeiro, hoje Edifício Avenida
Central. Mais tarde foram instalados telefones públicos em bares, farmácias e
mercearias;
Fig. 4 – Pe Landell
9
1940 a 1947 - Os sistemas móveis tiveram um desenvolvimento considerável
durante a 2a
Guerra Mundial;
1946 - foi implementado o primeiro serviço de telefonia móvel pública (manual)
nos Estados Unidos, fruto de aplicações militares desenvolvidas nos
laboratórios da Bell e da Western Eletric;
1962 - foi promulgada a base da legislação atual sobre comunicações, foram
criados o Conselho Nacional de Telecomunicações (CONTEL), que elaborou o
Plano Nacional de Telecomunicações;
1965 - foi criada a Empresa Brasileira de Telecomunicações (EMBRATEL),
para implantar e explorar os serviços e o Fundo Nacional de Telecomunicações
(FNT);
1967 - foi criado o Ministério das Telecomunicações, surgindo
logo em seguida a Telecomunicações Brasileiras
(TELEBRÁS) e as empresas Pólos.
1970 - AT&T propôs a construção do primeiro sistema telefônico celular de alta
capacidade, que ficou conhecido pela sigla AMPS (Advanced Mobile Phone
Service). Este sistema foi instalado experimentalmente em Chicago em 1978 e
pela primeira vez houve a interconexão do sistema fixo com o móvel. Devido a
problemas de regulamentação, a exploração comercial do AMPS teve início em
13 de outubro de 1983;
1972 - A telefonia móvel foi introduzida no Brasil, através de um sistema de
baixa capacidade, com a telefonia IMTS (Improved Mobile Telephone System),
instalado em Brasília;
1972 - As cabines telefônicas (orelhão), que funcionavam com fichas
telefônicas, começaram a ser instaladas;
1979 - O primeiro sistema celular entrou em operação comercial na cidade de
Tóquio, no Japão, com a NTT (Nippon Telephone & Telegraph), com um
sistema semelhante ao AMPS, o MCS (Mobile Communication System);
10
1988 – em 30 de outubro ativada a primeira central Digital do tipo CPA em
Pernambuco, em Prazeres, Jaboatão dos Guararapes. Uma central TROPICO
R, desenvolvida delo CPqD;
1989 - Devido ao aumento da demanda, o sistema analógico atingiu o limite de
sua capacidade nas grandes áreas metropolitanas, e com isso foi necessário
dar início ao desenvolvimento de sistemas digitais, o que caracteriza a segunda
geração da telefonia celular;
1990 - em novembro, no Rio de Janeiro o primeiro sistema de telefonia celular
(AMPS) foi implantado, de. Em 1991 em Brasília. Em 1992 o número de
cidades passou a ser cinco e em 1993 eram 17 cidades;
1992 - o telefone público a cartão foi lançado e, com esse advento, as fichas
telefônicas foram extintas em 1996;
1996 - No Brasil, a segunda geração da telefonia celular começou em com a
privatização do Sistema TELEBRÁS e a criação da banda B. Logo em seguida
a banda A passou a operar também com o sistema digital. As operadoras de
telefonia celular iniciaram a migração do sistema analógico para o digital, que
além da transmissão de voz, possibilitou outros serviços com o de envio de
mensagens de texto e serviços suplementares como identificador de
chamadas, desvio de chamadas e conferência, através do IS-136. No Brasil
foram implantados os sistemas de acesso TDMA em quase todo o território e o
CDMA, pela operadora em São Paulo, Minas e Salvador;
1997 - foi instalada a ANATEL, com a função de regulamentar o setor de
telecomunicações;
29 de julho de 1998 - foi privatizada a TELEBRÁS e o sistema telefônico local e
interurbano foi dividido entre diversas operadoras;
2002 - Geração 2,5, implantada no Brasil pela operadora Oi. Com a demanda
de agregar outros serviços à comunicação móvel um grupo de países buscou
um sistema universal, o qual foi chamado de GSM, Padrão celular digital
desenvolvido pelo ETSI (European Telecommunications Standards Institute).
Um sistema aberto e multivendor que agregasse também transmissão de
dados a altas velocidades. Em paralelo foi desenvolvido o CDMA2000,
evolução do CDMA one;
11
2006 – Ativação o serviço 3G no Brasil. Em1989 a UIT divulgou um documento
com as características do sistema que chamou de 3G. A estes requisitos deu-
se o nome de IMT-2000 (International Móbile Telephone) e as empresas e
órgãos reguladores iniciaram o desenvolvimento de soluções. Este sistema
deveria agregar além de transmissão de dados em altas velocidades e voz,
vídeo e um aumento nos serviços disponibilizados por uma rede de telefonia
móvel.
12
INTRODUÇÃO ÀS REDES DE TELECOMUNICAÇÕES
Chamamos de redes de telecomunicações o conjunto de recursos necessários
ao transporte de informações entre origem e destino. Estes recursos podem ser
físicos (interfaces, equipamentos) ou estruturais (protocolos, padrões) os quais
dão o suporte a este serviço.
O profissional que atua em telecomunicações prevê, identifica, projeta e
desenvolve soluções técnicas relacionadas à fabricação, instalação, teste,
suporte, otimização e manutenção de sistemas de transmissão, comutação e
redes de computadores, realiza manutenção preventiva e corretiva em enlaces
físicos e lógicos, efetuando as correções necessárias, prestando assistência
técnica, operando e supervisionando processos e serviços de
telecomunicações, de acordo com padrões especificados, projetos e normas
técnicas, em condições de qualidade, segurança e preservação ambiental.
As redes de telecomunicações envolvem: Sistema Telefonia Fixo Comutado,
(STFC), cabeamento estruturado, TV a cabo, rede óptica G-PON (Gigabit-
capable Passive Optical Network), metálica ou de RF.
As redes de telecomunicações podem ser classificadas quanto aos serviços
que oferecem como:
• Redes de voz (ex: telefonia, radiodifusão)
Fig.5 – Redes de Voz; Telefonia Fixa e Móvel
13
• Redes de Dados ( ex.: transmissão de dados, redes de computadores)
• Redes Multiserviços (englobando voz, dados, imagem, áudio, texto e
vídeo)
Classificação das redes:
Classificamos também as redes:
Quanto ao seu alcance, ou abrangência:
• Rede Local (LAN) – atende uma área restrita como uma empresa,
corporação.
• Metropolitana (MAN) – regiões metropolitanas
• Longas Distâncias (WAN) – redes nacionais ou até mundiais.
Quanto à mobilidade - estas redes podem ser:
• fixa (também chamadas de redes estacionárias) ou
• móvel.
Como exemplo nós temos as redes de telefonia fixa e móvel celular,
respectivamente.
Quanto ao acesso pode ser:
• Com fios
• Sem fios.
Fig. 6 – Rede de computadores
Rede
Convergente
Pacote de
Serviços
Voz (Fixa &
Móvel)
Vídeo
Dados
Fig. 7 – Rede multiserviços
14
Quanto à topologia as redes podem ser:
• Ponto a ponto (links de dados entre matriz e filial)
• Ponto - multiponto (Emissoras de TV e rádio)
• Multiponto – multiponto (internet, vídeos-conferências)
Quanto à forma de utilização podem ser diferenciadas e se apresentar
como:
• Estatística – quando um mesmo meio pode ser utilizado por vários
usuários sob demanda, ou seja, paga pelo tráfego utilizado.
• Determinística – quando a rede é utilizada por um único cliente.
Neste caso, a cobrança é pelo meio de transmissão, estando ou não
sendo utilizado.
Exemplos de Redes de Telecomunicações:
Telefonia fixa Telefonia Fixa sem fios (Wireless)
Telefonia Móvel Wimax
Rede de Computares Wi-fi
Quanto ao regime jurídico de sua prestação, os serviços de
telecomunicações classificam-se em:
• Públicas
• Privadas.
As redes públicas - são as oferecidas pelas operadoras de telefonia, como Oi,
GVT, TIM, CLARO, Vivo.
As redes privadas - são os sistemas de telefonia interno de uma
empresa/indústria/comércio, onde encontramos os ramais de comunicação
entre os setores. Estes sistemas são chamados de CPCT (Centrais Privadas
de Comutação Telefônica), DDR (Discagem direta a ramais), PABX.
Fig. 8 - Elementos de uma Rede de voz e dados
15
ELEMENTOS DA REDE DE TELECOMUNICAÇÕES
Aos recursos físicos chamamos de Elementos de Redes (NE – Network
Element, conforme ITU-T). Cada elemento da rede (NE) é responsável por uma
funcionalidade específica que definirá o tipo de serviço, sua abrangência e
formas de utilização.
Uma rede de telecomunicações pode ser dividida pelas suas camadas
funcionais:
Camada de acesso – trata de como
o usuário chegará ao uso dos
serviços, ou seja, a interface entre o
usuário e a rede de
telecomunicações. Podemos citar
como exemplo o aparelho telefônico (móvel ou fixo) a rede de cabos (metálicos
ou óticos) ou rádio frequência da operadora na rede de telefonia. Numa rede de
transmissão de dados os computadores e impressoras
Camada de Transporte ou de
Distribuição - responsável pelo
gerenciamento e estabelecimento da
conexão. São elementos da camada
de transporte os sistemas de
transmissão, as centrais de comutação e os switchs.
Camada Inteligente ou Núcleo (Core)
– é a parte que possui a inteligência
da rede e é responsável pelo
processamento dos dados e serviços
oferecidos pela rede. Nesta camada encontramos as plataformas de serviços
(tarifação), autenticação e roteadores e switchs de altas capacidades.
CAMADA DE ACESSO
Aparelho telefônico, computador,
cabos ópticos, espaço aéreo
CAMADA DE TRANSPORTE
Switchs, Centrais de comutação,
SDH, PDH
CAMADA DE INTELIGENTE
Plataformas de serviços (Rede
inteligente), roteadores
16
REDES DE TELEFONIA FIXA
A rede de telefonia é composta por áreas de atuação, a saber:
1. Comutação
2. Transmissão: Via cabo e via RF (Rádio Frequência)
3. Redes de acesso.
Estas áreas possuem como suporte de infraestrutura as áreas de Energia
(também chamada de Força, operadas por técnicos em Eletrotécnica) e área
de Climatização (operadas por técnicos em Refrigeração)
Comutação
Comutar (tradução do switch, do inglês) significa transferir, ou
chavear de uma origem a um destino. A criação da central de
comutação telefônica surgiu da necessidade de se criar
condições para que um aparelho telefônico pudesse entrar em
contato com vários outros, a sua livre escolha, e reciprocamente,
que esse terminal pudesse receber chamadas de qualquer
assinante.
Fig. 9 – Rede de telefonia fixa
17
As primeiras estações comutadoras eram manuais, operadas por telefonistas,
que recebiam sinal luminoso de determinado usuário, então conectava seu
fone para saber com quem ele gostaria de se comunicar. Uma vez identificado,
interligava via cabos as duas linhas numa mesa comutadora. Os grandes
problemas foram a falta de sigilo (podemos dizer que a telefonista era a pessoa
mais bem informada da cidade) e a grande quantidade de fios que eram
necessários, aumentando cada vez mais com a expansão dos serviços de
telefonia.
Neste contexto, surgiram as primeiras centrais automáticas, com seletores
eletromecânicos, como exemplo temos o passo-a-passo e o seletor de
elevação e giro (dispositivos com 10 passos na vertical e outros 10 em cada
nível horizontal, onde as saídas eram situadas em um arco semicilíndrico e a
entrada era ligada a uma saída através de um seletor que fazia movimentos de
elevação e giro) e os seletores com relés, crossbar (Ericsson ARF) e crosspoint
(Siemens ESK200).
Com o advento da eletrônica, os comandos passaram a ser controlados
eletronicamente surgindo as centrais semi-eletrônicas e eletrônicas. Os
comandos tinham a função de controlar todo o processo de encaminhamento
de uma chamada telefônica, realizando funções semelhantes àquelas
desempenhadas pela operadora na telefonia manual.
Hoje as centrais são digitais e utilizam-se de recursos da eletrônica digital,
como microprocessadores e memórias para o processamento e conexão das
chamadas.
As centrais de comutação digitais, também chamadas de Centrais de
Programas Armazenados (CPA) são os elementos da rede de telefonia
responsáveis pelo estabelecimento da conexão entre a origem e o destino.
Fig. 10 - Cartão postal francês do final do século XIX
18
Na central de comutação encontramos:
• Módulos de Terminais
• Modulo de Comutação
• Módulos de Operação
Módulo Terminal – Composto por todas as placas de circuitos que fazem a
interface da central telefônica com o meio externo. Encontramos neste módulo
as placas de controle do assinante ou telefones públicos, as placas dos
circuitos (juntores ou troncos) que interligam a central a outras centrais fixas,
móveis ou privadas, e outros circuitos auxiliares.
Módulo de Comutação – responsável pelo estabelecimento da chamada,
analisando as informações recebidas do número de origem e destino, e
realizando as sinalizações e conexões.
Módulo de Operação – responsável pela interface entre os operadores e a
central. É através do módulo de operação que os técnicos realizam as
configurações doa assinantes, dos entroncamentos e serviços da central
telefônica.
Fig. 11 – Central de programa armazenado
MÓDULO DE
COMUTAÇÃO
MÓDULO DE
OPERAÇÃO
T
E
R
M
I
N
A
L
M
Ó
D
U
L
O
19
Classificação das Centrais:
As centrais telefônicas, quanto a sua hierarquia são classificadas como:
• Central Internacional - são as centrais que têm a função de interligar
entre um país e outro;
• Central Trânsito Classe I - é a central trânsito ligada à internacional
através de uma seção de comutação;
• Central de Trânsito Classe II - idem, duas seções de comutação,
subordinada a uma seção de trânsito classe I;
• Central de Trânsito Classe III - Idem, três seções de comutação,
subordinada a uma seção de trânsito classe II;
• Central de Trânsito Classe IV - Idem, quatro seções de comutação,
subordinada a uma seção de trânsito classe III.
Quanto à funcionalidade denominam-se de:
• Central Local – são as centrais que possuem os assinantes de
uma determinada área local ou região metropolitana;
• Central Tandem - São as centrais que fazem a comutação de troncos
entre centrais locais em uma área local ou região metropolitana.
Empregada para otimizar o encaminhamento do tráfego em
uma região com grande número de centrais locais;
Trânsito internacional
Trânsito interestadual
Classe I
Trânsito intraestadual
Classe I I
Trânsito intermunicipal
Classe III
Trânsito local
Classe IV
Central local
Fig. 12 – Hierarquia das centrais telefônicas
20
• Central Interurbana - Central tandem que concentra o tráfego
de uma determinada área, encaminhando chamadas de e para
outras áreas.
• Central Trânsito - Central Telefônica que concentra o tráfego de entrada e
saída oriundo de outras centrais de uma mesma
região para outras regiões. Funcionalmente é
uma central tandem com um status especial na
hierarquia das redes telefônicas.
Com a digitalização das centrais podemos ter atualmente um mesmo
equipamento com todas as funcionalidades, o que chamamos de Central Mista,
uma central que atenda uma área local, interligue com outras centrais locais
(função tandem) e seja trânsito interurbano e nacional. Como exemplo citamos
em Pernambuco, as centrais da Oi fixa da Boa Vista, Boa Viagem, Casa
Caiada e Encruzilhada.
Planos Fundamentais - Planos Fundamentais são regras e procedimentos
fundamentais que servem de base à implantação, desenvolvimento, expansão
e dimensionamento de uma rede telefônica.
Os Planos Fundamentais são:
• Plano de Numeração,
• Plano de Tarifação,
• Plano de Encaminhamento,
• Plano de Sinalização
Plano de Numeração - É o conjunto de requisitos relativos à estrutura,
formato, organização e significado dos Recursos de Numeração e de
procedimentos de Marcação necessários ao estabelecimento de um dado
serviço de telecomunicações;
Premissas:
(ANEXO À RESOLUÇÃO Nº 86, DE 30 DE DEZEMBRO DE 1998
REGULAMENTO DE NUMERAÇÃO DO SERVIÇO TELEFÔNICO FIXO
COMUTADO - TÍTULO I - DAS DISPOSIÇÕES GERAIS - CAPÍTULO II , DAS
DEFINIÇÕES – INCISO XIII)
Art. 7o Na estruturação do Plano de Numeração do STFC, são premissas
básicas:
I – o comprimento uniforme e padronizado, em âmbito nacional, dos Recursos
de Numeração utilizados nas modalidades Local e Longa Distância Nacional;
21
II – o procedimento de Marcação uniforme e padronizado, em todo o território
nacional, para chamadas locais, nacionais e internacionais;
III – a capacidade para que o usuário possa selecionar, a cada chamada, a
prestadora do serviço nas modalidades Longa Distância Nacional ou Longa
Distância Internacional;
IV – o uso de Códigos Nacionais identificando áreas geográficas específicas do
território nacional;
V – o uso de códigos específicos e padronizados, em todo o território nacional,
para serviços de utilidade pública, incluindo os de emergência;
VI – o uso de códigos específicos e padronizados, em todo o território nacional,
para aplicações independentes da localização geográfica;
VII – o uso de prefixos específicos para identificar uma modali-dade de serviço
ou uma facilidade associada à comunicação; e
VIII – a capacidade para introdução da Portabilidade de Códigos de Acesso .
Art. 10. Os Recursos de Numeração para o STFC são organizados por meio de
um conjunto de prefixos e códigos conforme estabelecido no Regulamento de
Numeração
Número Nacional
N10N9 N8 N7N6N5 N4N3N2N1
Tipo de
serviço
Prefixo da
Central
MCDU do
assinante
Código
Nacional
Nº de Assinante
Nº Nacional
Tabela 1 – Numeração Nacional
Marcação - Na modalidade local:
Direto
N8 N7N6N5 N4N3N2N1
Tipo de
serviço
Prefixo da
Central
MCDU do
assinante
Código de acesso ao usuário
Tabela 2 – Direto
22
A cobrar
90 90 N8 N7N6N5 N4N3N2N1
Prefixo
chamada a
cobrar
Código
chamada local
a cobrar
Tipo de
serviço
Prefixo da
Central
MCDU do
assinante
Código de acesso ao usuário
Tabela 3 – A cobrar
Na modalidade Longa Distância Nacional:
Direto
0 XX N10N9 N8 N7N6N5 N4N3N2N1
Tipo de
serviço
Prefixo da
Central
MCDU do
assinantePrefixo
Nacional
Código de
Seleção de
Prestadora
Código
Nacional
Código de acesso ao usuário
Tabela 4 – Direto
A cobrar
90 XX N10N9 N8 N7N6N5 N4N3N2N1
Tipo de
serviço
Prefixo da
Central
MCDU do
assinante
Prefixo
chamada a
cobrar
Código de
Seleção de
Prestadora
Código
Nacional
Código de acesso ao usuário
Tabela 5 – A cobrar
Na modalidade Longa Distância Internacional:
00 XX YY N10N9 N8 N7N6N5 N4N3N2N1
Tipo de
serviço
Prefixo
da
Central
MCDU do
assinante
Prefixo
Internacional
Código de
Seleção de
Prestadora
Código
do país
Código
Nacional (se
houver)
Código de acesso ao usuário
Tabela 6 – Direto
Para acesso a Serviço
N3 N2 N1
Onde N3 = 1 discrimina os serviços especiais, que são aqueles destinados ao
público e, segundo recomendação da UIT (União Internacional de
Telecomunicações – órgão filiado a ONU, que é o fórum internacional máximo
das telecomunicações), devem ter série iniciada sempre por 1 e ser composto
de três algarismos, designando números curtos de fácil memorização, pois
englobam serviços de emergência; podendo ser gratuitos e/ou outros tarifados.
23
Para acesso Códigos Não Geográficos:
0X00 N7N6N5 N4N3N2N1
CNG prestador Acesso ao serviço
Onde X= 3,5 ou 8
Art. 11. A estrutura do Plano de Numeração do STFC utiliza os seguintes
elementos:
I – o Código de Acesso de Usuário que identifica de forma unívoca um
assinante ou terminal de uso público e o serviço ao qual está vinculado;
II – o Código de Acesso a Serviços de Utilidade Pública, que identifica de forma
unívoca e em todo o território nacional o respectivo serviço de utilidade pública;
III – o Código Nacional que identifica uma área geográfica especifica do
território nacional;
IV – o Código de Seleção de Prestadora que identifica a prestadora do STFC,
nas modalidades Longa Distância Nacional e Longa Distância Internacional;
V – o Código Não Geográfico que identifica de forma unívoca, em todo o
território nacional, uma dada Terminação de Rede utilizada para provimento do
STFC sob condições específicas;
VI – o Prefixo Nacional que identifica chamada de longa distância nacional,
representado pelo dígito “0”; e
VII – o Prefixo Internacional que identifica chamada de longa distância
Internacional, representado pelos dígitos “00”.
Plano de Tarifação - Define os processos de como tarifar, ou seja, medir a
utilização dos serviços e conseqüentemente, cobrar pelas chamadas ou
serviços. Os critérios de tarifação são regulamentados pela ANATEL, através
da Resolução 424, entre os quais podemos citar:
ANEXO À RESOLUÇÃO N.º 424, DE 6 DE DEZEMBRO DE 2005.
REGULAMENTO DE TARIFAÇÃO DO SERVIÇO TELEFÔNICO FIXO
COMUTADO DESTINADO AO USO DO PÚBLICO EM GERAL - STFC
PRESTADO NO REGIME PÚBLICO
Com a emissão da Resolução acima, os critérios de tarifação para chamadas
locais foram alterados e desde 01 de agosto de 2007 todas as chamadas
passaram a ser tarifadas por minuto, utilizando o processo de Bilhetagem
automática, similar as das chamadas de longa distância e ao formato já
utilizado pelas operadoras de telefonia móvel.
Os tipos regulamentados de tarifação são:
Tarifação por Tempo de Utilização, sendo a unidade de tarifação o décimo de
minuto (seis segundos), admitido arredondamento para o décimo de minuto
24
imediatamente superior e havendo um Tempo de Tarifação Mínima (TTM) de
30 (trinta) segundos.
b) Tarifação por Chamada Atendida, onde a cobrança é feita a partir da
aplicação de um Valor por Chamada Atendida (VCA).
c) Franquia mensal, não cumulativa e diferenciada por classe de assinante, nos
termos da regulamentação.
d) A realização de uma chamada nos horários de tarifação por chamada
atendida implicará o abatimento de 2 (dois) minutos da franquia disponível.
e) Não faturamento de chamadas com duração menor ou igual a 3 (três)
segundos, ressalvadas as exceções previstas na regulamentação.
Obs. Uma chamada só é tarifada a partir do atendimento, ou seja, telefone fora
do gancho, não gera tarifa.
Dias e Horários -- Método de Tarifação
De Segunda a Sexta-feira das 06:00h às 24:00 h -- Tempo de Utilização
De Segunda a Sexta-feira das 00:00h às 06:00 h -- Chamada Atendida
Sábados das 06:00 h às 14:00 h -- Tempo de Utilização
Sábados das 00:00 h às 06:00 h e das 14:00 h às 24:00 h -- Chamada
Atendida
Domingos e Feriados das 00:00 às 24:00 horas -- Chamada Atendida
Métodos de tarifação - Os métodos de tarifação existentes são:
• Multimedição (contador de pulsos do terminal) – são cadências de pulsos
enviados aos TUP (Telefones de uso Público) para o consumo do crédito
dos cartões telefônicos. A cadência depende do tipo de chamada, se local,
ou longa distância (Nacional/Internacional). No caso das chamadas
interurbanas a distância define o degrau tarifário, onde as localidades são
agrupadas.
VALORES EM R$ POR MINUTO
HORÁRIO DE TARIFA
Degrau
Característica
ou Distância
Geodésica Diferenciada Normal Reduzida
Super-
Reduzida
D1 Até 50 Km 65,0 32,5 130,0 260,1
D2
De 50 até
100 Km
D3
De 100 até
300 Km
D4
Acima de
300 Km
Tabela 7 – Degrau tarifário
25
Bilhetagem automática - (armazena dados da chamada como local, horário,
duração, degrau tarifário, etc.) para a cobrança por minuto/ por chamada.
Tarifação por Tempo de Utilização – nos horários normais
Tarifação por Chamada Atendida – nos horários reduzidos
Plano de Encaminhamento - É o plano responsável pelo endereçamento das
chamadas. Neste plano são tomadas as decisões de por onde a chamada vai
seguir (por quais centrais vai passar) para atingir o seu destino final.
No plano de encaminhamento, são definidas todas as rotas e destinos
existentes. A partir da marcação do número digitado a central irá analisar quais
circuitos serão reservados para a chamada.
Para o encaminhamento das chamadas podemos ter rotas Diretas ou Rotas
Alternativas.
Quando há um forte interesse de tráfego entre centrais (grande quantidade de
chamadas) instala-se ROTAS DIRETAS (3251-3471), neste caso a rota entre
elas, via Tandem, passa a ser uma ROTA ALTERNATIVA. As ROTAS
ALTERNATIVAS servem, não só para segurança, como também para
transbordo de tráfego em situação de congestionamento.
J
E
D
C
B
A
Trânsito Intraestadual
Classe II
Trânsito Local
Classe IV
Trânsito Intermunicipal
Classe III
Trânsito Interestadual
Classe I
Central Local
I
F
G
H
Fig. 13 – Central Trânsito Local
26
A Chamada Internacional é a comunicação telefônica entre dois assinantes
pertencentes a países distintos.
Plano de Sinalização - Esse plano consiste no estabelecimento do tipo de
"linguagem" codificada ou não, a ser utilizada entre os equipamentos do
sistema telefônico, para estabelecimento das conexões, desconexões e
supervisões referentes aos diversos tipos de ligações telefônicas. É
classificado normalmente como: sinalização acústica, sinalização de registro e
sinalização de linha.
A finalidade da sinalização acústica é a de informar aos usuários do sistema
telefônico as condições de estabelecimento de chamadas, ou seja, fornece
informações referentes aos estados da conexão, constituindo-se, normalmente,
de tons cadenciados ou não, ou ainda as mensagens.
Sinalização de registro é aquela que se estabelece entre os processadores
de controle das centrais que trocam informações relativas a números e tipos de
assinantes chamador e chamado, assim como os estados de assinantes.
Sinalização de linha é a sinalização que supervisiona a linha de junção e os
estágios da conexão, é trocada entre os juntores de duas centrais interligadas,
ou seja, é o conjunto de sinais destinados a efetuar a troca de informações
entre JS e JE no que se refere à ocupação, liberação, atendimento de
chamada, possibilitando, opcionalmente, o envio dos sinais de tarifação.
A sinalização utilizada na rede telefônica pode ser por canal associado ou por
canal comum.
Transmissão
Via cabo e via RF (Rádio Frequência)
A principal finalidade de um plano de transmissão é garantir condições para
uma boa reprodução da voz no sistema telefônico, de forma que a maior
Fig. 14 – Chamada Internacional
27
proporção possível de ligações seja considerada pelos usuários como de “boa
qualidade”. Além disso, mesmo aquelas ligações que os usuários classificam
como de “má qualidade” devem ter um padrão mínimo de inteligibilidade.
Quanto às transmissões de dados, devemos ter garantia quanto a QoS
(Qualidade de Serviço) para garantia de alta velocidade, assim como garantia
de relação sinal/ruído, sendo reduzido o grau de interferências dos principais
padrões de canalização utilizados em sistemas de transmissão digitais
multiplexados no tempo (TDM - Time Division Multiplex) tais como PDH, SDH e
SONET.
Os meios de transmissão utilizados são apresentados nas figuras abaixo:
Para que os sinais de voz, vídeo ou dados, sejam transmitidos, os mesmos são
convertidos para sinais, elétricos, ópticos ou eletromagnéticos e então
modulados ou codificados.
• Modulação – Consiste em adicionar ao sinal a ser transmitido um sinal
portador, com características pré-definidas e de fácil processamento de envio
e recepção. A modulação pode ser no tempo, na fase ou na frequência.
Como exemplo de modulação em frequência, temos as estações de rádio e
Fig.15 – Par metálico
Fig. 16 – Cabo coaxial
Fig. 17 – Fibra ótica Fig. 18 - Interface aérea (Radio Frequência - RF)
28
de televisão. O equipamento que realiza a modulação é chamado de
MODEM.
• Codificação - Esse processo consiste na reconfiguração do sinal digital
(informação que se quer transmitir) em um sinal melhor adaptado às
condições de transmissão. Como exemplo, podemos citar a transmissão de
dados entre dois computadores em rede.
• Multiplexação – É a forma de se transmitir diversos sinais, através de um
único meio físico, evitando termos um meio para cada conexão.
Deverá ser analisado a relação custo benefício para se determinar o meio mais
adequado, se cabos metálicos, Fibra Ótica ou Rádio Frequência
(MICROONDAS).
Rede de Acesso - É chamado de rede de acesso todo o meio utilizado entre o
usuário e o elemento da rede que realiza o serviço. A rede de acesso pode ser
Externa ou Interna.
Rede Externa é composta pelos cabos, postes, torres, tubulações utilizadas
para que o serviço chegue até o usuário. Esta rede é de responsabilidade do
provedor do serviço.
Fig. 19 – Hierarquia digital plesiócrona - PDH
Fig. 20 – Redes externas sem fio e cabeada
29
Rede Interna – Conjunto de meios físicos (cabos, blocos terminais, fios, etc)
necessários para prover a ligação de qualquer equipamento terminal de
telecomunicações dentro de um edifício à rede de telecomunicações externa.
O projeto de uma rede interna deve ser de acordo com as normas da ABNT.
Os projetos devem contemplar telefonia, rede de computadores e de TV a
cabo.
A estes projetos dá-se o nome de Cabeamento Estruturado.
Fig. 21 – Projeto de rede interna
30
REDES DE COMPUTADORES – INTERNET
Até a década de 60 as informações eram armazenadas em cartões perfurados
e devido ao crescente número de informações para serem transferidos de um
computador a outro, surgiu a necessidade de interconectá-los para que as
informações fossem transmitidas automaticamente.
Em 1969 foi criada a ARPANET que interligou através de links de 50 Kbps 4
computadores, um em cada uma de quatro universidades americanas.
Em 1773 já estavam interconectados 30 nós, entre universidades, empresas e
instituições militares.
Hoje temos as redes de computadores corporativas, publicas, privadas e e a
grande rede mundial chamada de INTERNET. Como vimos no capítulo III as
redes são classificadas, de acordo com sua abrangência como:
• LAN (Local Area Network) Rede de comunicação de dados em uma área
pequena que normalmente se restringe a um prédio ou conjunto de prédios
em um raio máximo de 1 a 2 Km.
• MAN (Metropolitan Area Network) é qualquer rede que atue dentro de
uma área metropolitana. Em geral tem uma cobertura de 2 a 100 Km.
• WAN (Wide Area Network) são redes de áreas de longas distâncias,
maior que 100 Km inclusive de abrangência internacional.
Fig. 22 – Rede local de computadores - LAN
Fig. 23 – Redes de áreas de longas distâncias - WAN
31
Componentes de uma rede de computadores:
• Protocolos – São as regras de transferência de informações, onde são
definidos os tipos de mensagem, tamanho, sequências e meios. Como
exemplo mais conhecido, temos hoje o protocolo de internet, ou seja, o IP.
Uma maneira prática de entender o protocolo, é lembrarmos como mandamos
uma carta:
1º Primeiro temos que ter papel e caneta;
2º Depois escrevemos, podemos desenhar, colar algumas fotos, figuras;
3º Colocamos dentro de um envelope e o fechamos;
4º Escrevemos o remetente, do lado que está colado o envelope para fechar;
5º Escrevemos o destinatário do lado onde colamos o selo. No destinatário
deve conter o CEP, o nome da rua, o nome da pessoa para quem mandamos a
carta, o endereço completo;
6º Devemos colocar a carta numa caixa de correios ou levar a uma agência;
7º De acordo com o destino, pode ser levada de moto, caminhão, avião... .
Nas telecomunicações os sistemas são distribuídos em camadas de
implementação, padronizadas por camadas.
Os protocolos podem ser de:
• Aplicação – que tratam de qual forma as informações serão transferidas,
definindo o conteúdo e o formato das requisições e respostas. Ex o http
(Hypertext Transfer Protocol)
• Transporte – gerencia a troca de informações, ou seja o diálogo entre
origem e destino. O tempo para solicitar, o tempo de resposta. Ex o TCP
(Transmission Control Protocol)
Fig. 24 – Símbolos dos elementos de redes de computadores
32
• Rede – responsável por envelopar e colocar os endereços de origem e
destino das mensagens. Define o tamanho de cada mensagem, dividindo-a
se tiver um tamanho maior que o padronizado. Ex o IP (internet Protocol)
• Rede de acesso – controla os meios de transmissão assim como as
mensagens que são conduzidas por este meio.
33
REDES SEM FIO
As redes sem fio foram necessária a medida que as distâncias aumentavam e
a impossibilidade de implantação de cabeamento entre pontos de recepção e
transmissão.
As redes sem fios ( Wireless) podem ser fixas ou móveis.
Uma rede sem fio é fixa quando a recepção do sinal esta associada a uma
única estação de rádio base (ERB), ou seja, uma única antena de recepção.
A rede sem fio móvel é definida quando a rede permite uma mobilidade do
aparelho receptor quando em deslocamento sai da abrangência de uma ERB
para outra, sem a queda da comunicação.
As redes sem fios mais conhecidas são as redes de telefonia móvel celular e
as redes WI-FI ou WI-MAX.
As redes celulares são classificadas por geração. Cada nova geração é
resultado de uma evolução na tecnologia e serviços implementados.
Temos hoje em funcionamento as Geração 2,5G e 3G.
No GSM temos redes independentes de voz e dados. Nesta tecnologia temos a
transferência de dados nos protocolos GPRS e EDGE (WCDMA).
Para o 3G tivemos o UMTS utilizando o WCDMA como evolução do GSM e o
CDMA2000 como evolução do CDMA.
Na terceira geração, 3G, temos transmissão de dados em banda larga, além
de serviços de vídeos chamadas. Os protocolos que permitiram altas
velocidades de transmissão de dados são HSDPA e HSPA no WCDMA. e
EvDO no CDMA2000.
34
As Redes de computadores sem fio são especificadas através de padrões
documentados pelo IEEE. Os principais padrões são:
IEEE802.11a – Redes Wi-Fi (54 Mbps a 5 GHz)
IEEE802.11b – Redes Wi-Fi (11 Mbps a 2,4 GHz)
IEEE802.11g – Redes Wi-Fi (54 Mbps a 2,4 GHz)
IEEE802.11n – Redes Mimo (250 Mbps a 2,4 GHz)
IEEE802.11s – Redes Mesh
IEEE802.15.1- bluethooth
IEEE802.15.2 UWB
IEEE802.15.4 ZIGBEE
IEEE802.16 WI-MAX
IEEE802.11 INFRA VERMELHO Ir DA
UE
Uu
INTERNET
IP/ATM
Backbone
Outras Redes
Móveis
A
ANode B RNC
SGSN
MGW
MSS
Fig. 25 – Arquitetura da rede 3 G
Fig. 26 - Bluethooth
Fig. 27 – Roteador Wi Fi Fig. 28-Placa Wi Fi
35
Fig. 29 – Topologia de uma rede wimax
36
REDES DE TV
As redes de TV podem ser abertas ou por assinatura.
As TV’s abertas são classificadas como serviço de radiodifusão e é definido
como o serviço de comunicação eletrônica de massa, público gratuito, prestado
diretamente pelo Estado ou por sua delegação pela iniciativa privada, com
finalidade educativa, cultural, recreativa e informativa, é considerado serviço de
interesse nacional, sendo permitido somente para exploração comercial, na
medida em que não venha a ferir esse interesse e aquela finalidade. A
concessão da frequência para a radiofusão é realizada diretamente pela
presidência do Brasil
No Brasil, a TV aberta passa por um processo de digitalização.O prazo definido
pelo governo para a total migração é 2016. Foi especificado o padrão ISDB-T
de TV Digital nipo-brasileiro que vem enfrentando um lento crescimento em
termos de usuários, devido ao preço do conversor, a programação, qualidade
da cobertura e a pouca interatividade. O sistema de transmissão adotado é o
HDTV (High Definition Television) com resolução visual de 1080 linhas (full HD)
Os serviços de TV por assinatura foram classificados como serviços de
telecomunicações desde a vigência do Código Brasileiro de Telecomunicações
- Lei nº 4.117/62 e enquadram-se entre os serviços de telecomunicações
prestados no regime privado.
Os sistemas de distribuição de sinal das TV’s por assinatura adotados no Brasil
são a Cabo, MMDS e DTH.
Quanto ao sistema a cabo, compõe-se de três partes:
• Central multisserviços CMS,anteriormente denominada head-end;
• Planta de distribuição;
• Unidade de assinante (top-box)
37
Rede integralmente em cabos coaxiais ou mista de cabos ópticos e cabos
coaxiais que operam na faixa 5 – 750MHz,sendo a faixa de 5 – 42MHz usada
para o canal de retorno e a faixa 54 – 750 para a transmissão de centenas de
canais de TV . No Recife temos a Cabo Mais.
O MMDS (Multichannel Multipoint Distribution System), serviço de distribuição
multiponto e multicanal consiste da transmissão de um bloco de 10 a 20 canais
adjacentes, na faixa de micro-ondas (2.44 a 2.5 GHz). Os receptores operam
em visada direta com a antena transmissora, efetuam uma conversão de
frequências em bloco, transladando os canais para a faixa de 240 a 300 MHz.
Estes canais, ocupando espaço acima do canal 13 de VHF, são combinados
com sinais locais e disponibilizados ao receptor de TV. Em Recife, temos
utilizado o MMDS e operadora NET Recife.
Fig. 30 – Topologia do sistema de TV a cabo
Fig. 31 – Topologia de um sistema MMDS
38
No sistema DTH (Direct to Home) temos a transmissão por satélite onde o
assinante recebe o sinal diretamente dele. Os enlaces espaço-terra operam em
duas faixas:
Banda C (3,7 – 4,7 GHz).São sistemas denominados DBS (Direct Broadcast
Satellite);
Banda Ku (10,95 – 12,75 GHz). São sistemas denominados DTH (Direct To
Home).
Fig. 32 – Topologia do sistema DTH
39
REDES CONVERGENTES
Na Convergência de redes um usuário de voz da rede pode trabalhar da
mesma maneira como trabalha na rede de dados. Isto é possível devido aos
novos terminais telefônicos inteligentes, bem como de “gateways” baseados
em IP, e os protocolos SIP (“Session Initiation Protocol”) e MGCP (“Media
Gateway Control Protocol”).
Através de um ponto de rede o usuário poderá ter acesso a telefonia de voz
(VoIP), transmissão de dados, multimídias, assistir TV digital (IPTV),
Mensagens unificadas: Integração de correio eletrônico, fax, e correio de voz
em um único sistema de mensagem baseado em UNIX e IP, Aplicações
baseadas em “Web” e “Palm”, bem como em “plug-ins” de “e-mails”, para
gerenciamento das conexões, mensagens, e tarifação, pelo próprio usuário.
VoIP (Voz sobre IP) é uma tecnologia que permite utilizarmos uma rede de
comunicação de dados, baseada no Protocolo da Internet (IP) para o tráfego da
voz. Foi desenvolvida em 1995 por dois Israelenses, Lior Haramaty e Alon
Cohen.
Pode-se utilizar como plataforma de transporte as seguintes redes:
• Redes ADSL.
• Redes IP.
• Redes Frame Relay.
• Redes Determinísticas .
A NGN proporciona a habilidade de interação entre os usuários da rede e suas
necessidades de telecomunicações, uma vez que os usuários poderão contar
com ferramentas para desenvolverem suas próprias funções e serviços,
utilizando a web, PDAs (“Personal Digital Assistants”), e outras interfaces sem
fio.
40
CONCLUSÃO
Ao final deste estudo, esperamos ter contribuído e proporcionado uma maior
compreensão quanto ao tema telecomunicações, sua importância, mercado e
abrangência, bem como, a possibilidade de ajudar na sua escolha de
especialização em uma de suas áreas de atuação.
Certamente você deverá entendê-lo como uma etapa apenas e buscar o
aperfeiçoamento contínuo na área para, efetivamente, torna-se apto ao
mercado de trabalho e suas perspectivas pessoais.
41
REFERÊNCIAS
• LIMA JUNIOR, ALMIR WIRTH Convergência Das Redes De
telecomunicações S474 SENAI. CE. CFP. WDS. Matemática básica.
Fortaleza, 2006. 43p.
• LOBATO, Simone. Centrais telefônicas Públicas e Privadas, SENAI,
2005
• http://pt.wikipedia.org/wiki/plesi%C3%B3crono”Categoria:telecomunicações
Da ABNT
• NBR 13300 - 1995 - Redes telefônicas internas em prédios -
Terminologia.
• NBR 13301 - 1995 - Redes telefônicas internas em prédios - Simbologia.
• NBR 13726 - 1996 - Redes telefônicas internas em prédios - Tubulação
de entrada telefônica- Projeto.
• NBR 13727 - 1996 - Redes telefônicas internas em prédios -
Plantas/Partes componentes do projeto de tubulação telefônica.
• NBR 13822 - 1997 - Redes telefônicas em edificações com ate cinco
pontos telefônicos — Projeto.
• NBR 14306 - 1999 – Proteção elétrica e compatibilidade eletromagnética
em redes internas de telecomunicações em edificações – Projeto.
• NBR 14565 – 2006 – Cabeamento de telecomunicações para edifícios
comerciais
DA TELEBRÁS / ANATEL
• 235-510-614 - Procedimento de Projeto de Tubulações Telefônicas em
Edifícios – Ago/76.
• 235-510-615 - Procedimento de Projeto de Tubulação Telefônica em
Unidades – Nov/77.
• 235-510-600 - Projetos de Redes Telefônicas em Edifícios – Ago/78.
• Lei nº 9.472/97- Lei Geral das Telecomunicações
• http://www.anatel.gov.br
CRÉDITOS
Elaboração
• Marcos Graciano Santos - ETS Areias
Revisão Técnica
• Simone Rocha - ETS Areias
• Juliana Leite - ETS Areias
Revisão Pedagógica / Gramatical
• Jaciline Gomes Buarque Lustosa da Silveira - DET
Diagramação
• Lindalva Maria da Silva - DET
Editoração
• Divisão de Educação Profissional e Tecnológica – DET.

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Telecomunicações

  • 2. Federação das Indústrias do Estado de Pernambuco Presidente Jorge Wicks Côrte Real Departamento Regional do SENAI de Pernambuco Diretor Regional Antônio Carlos Maranhão de Aguiar Diretor Técnico Uaci Edvaldo Matias Diretor Administrativo e Financeiro Heinz Dieter Loges Ficha Catalográfica SENAI – DR/PE. TELECOMUNICAÇÃO.384 S474t cdd Recife, SENAI/DITEC/DET, 2010. 1 TELECOMUNICAÇÕES - REDES 2 REDES I. Título Direitos autorais de propriedade exclusiva do SENAI. Proibida a reprodução parcial ou total, fora do Sistema, sem a expressa autorização do seu Departamento Regional. SENAI – Departamento Regional de Pernambuco Rua Frei Cassimiro, 88 – Santo Amaro 50100-260 – Recife – PE Tel.: (81) 3202-9300 Fax: (81) 3222-3837
  • 3. SUMÁRIO INTRODUÇÃO ............................................................................................... 5 HISTÓRICO E EVOLUÇÃO DAS TELECOMUNICAÇÕES .......................... 6 INTRODUÇÃO ÀS REDES DE TELECOMUNICAÇÕES .............................. 12 • Classificação das Redes ...................................................................... 13 ELEMENTOS DE REDES DE TELECOMUNICAÇÕES ................................ 15 • Camadas funcionais-Acesso, Transporte e Inteligente......................... 15 REDES DE TELEFONIA FIXA ....................................................................... 16 REDES DE COMPUTADORES-INTERNET .................................................. 30 • LAN ...................................................................................................... 30 • MAN ..................................................................................................... 30 • WAN .................................................................................................... 30 REDES SEM FIO ........................................................................................... 33 REDES DE TV ............................................................................................... 36 REDES CONVERGENTES ........................................................................... 39 CONCLUSÃO ................................................................................................ 40 REFERÊNCIAS ............................................................................................. 41
  • 4. SENAI-PE 5 INTRODUÇÃO Não existe uma vida em sociedade sem comunicação. Com a expansão do comércio, sentiu-se a necessidade de comunicação entre povos distantes, de forma segura, inteligível e rápida. Neste contexto, surgem as Telecomunicações. Hoje, devido à complexidade das redes, o mercado de trabalho exige profissionais capacitados nas diversas áreas de telecomunicações. Nesta apostila, buscamos esclarecer o que são as telecomunicações e todas as suas áreas de abrangência. Para isso, no primeiro capítulo, apresentamos um histórico com a evolução das telecomunicações, desde o telégrafo até as redes convergentes, onde temos som, imagem, TV e transmissão de dados a altas velocidades, em um único acesso. No segundo capítulo, apresentamos os diversos tipos de redes caracterizando suas áreas e classificações. Em seguida, no capítulo terceiro, os equipamentos que os compõem, os quais chamamos de elementos de redes. Partimos então a apresentar as diversas redes de telecomunicações nos capítulos seguintes: • Redes de Telefonia fixa; • Redes sem fio; • Redes de computadores-Internet; • Redes de televisão (abertas e por assinatura); • Redes convergentes, que agregam todas as redes anteriormente definidas. Os temas aqui abordados não devem ser vistos com visão terminal e sim como início de um aprendizado que deve ser aprofundado através de consulta dos livros especializados, principalmente os citados nas referências, sites, revistas especializadas no assunto e treinamentos específicos.
  • 5. 6 HISTÓRICO E EVOLUÇÃO DAS TELECOMUNICAÇÕES Telecomunicação é a transmissão, emissão ou recepção, por fio, radioeletricidade, meios ópticos ou qualquer outro processo eletromagnético, de símbolos, caracteres, sinais, escritos, imagens, sons ou informações de qualquer natureza. ($1º, art 60 da Lei Geral de Telecomunicações, LEI Nº 9.472, DE 16 DE JULHO DE 1997). TELE + COMMUNICATIO TELECOMUNICAÇÕES Radical Grego = Distância Do latin = Comunicação Comunicação à distância Comunicar-se sempre foi uma necessidade da humanidade. Conta a tradição que os conhecimentos eram passados de gerações em gerações através das palavras e posteriormente da escrita. Ao longo da história da humanidade, vários foram os sistemas de comunicação utilizados: a mensagem gritada e repetida em morros intermediários por repetidores humanos, os sinais visuais com bandeirolas, os sinais de fumaça, os sinais de tambores, mensagens transportadas por cavaleiros, faróis, pombos-correio e outras tantas formas de transportar a informação da fonte ao destinatário. ORIGEM TRANSMISSOR DE SINAL MEIO RECEPTOR DE SINAL DESTINO RUIDO Com o passar do tempo as formas de comunicação foram substituídas pelos sistemas de comunicação elétricos, surgindo então, as Telecomunicações. Fig. 1 – Sistema de comunicação
  • 6. 7 Um breve histórico... 1844 - Samuel Finley Breese Morse - patenteou o telégrafo, neste processo cada letra é codificada por uma combinação de sinais longos e breves (Código Morse), o que possibilitava o uso de linhas elétricas simples. Mais de 30 anos se passaram em que a telegrafia fora o único meio de telecomunicação. 1873 - J. C Maxwell – Desenvolve a teoria do Eletromagnetismo 10 de março de 1876 - Alexander Graham Bell pronunciou a primeira mensagem telefônica entre o térreo e o sótão da oficina de Graham Bell: “Senhor Watson, venha cá. Preciso falar-lhe”.. Durante as comemorações do Centenário da Independência norte-americana, na Filadélfia houve uma exposição de várias novas invenções. O inventor do telefone, Alexander Graham Bell, estava lá para demonstrar a sua invenção, mas o stand dele era no final da feira e o calor era tanto que as pessoas passavam direto. No dia 25 de junho de 1876 o Imperador do Brasil D. Pedro II esteve lá, acompanhado de uma grande comitiva. D. Pedro II olhava todas as invenções e reconheceu Graham Bell, pois, os dois já haviam se encontrado antes, quando D. Pedro assistiu uma aula sua para surdos-mudos. Graham Bell explicou como era o princípio do telefone, e se propôs a fazer uma demonstração para o monarca, a seguir Graham Bell foi para um canto do salão segurando um dos aparelhos e D. Pedro ficou escutando no outro. E Graham Bell disse: "To be or not to be, that is the question", espantado, D. Pedro II pronunciou a célebre frase: "Meu Deus, isto fala!". A partir daí, Graham Bell não teve mais problemas para divulgar seu invento. As mesmas pessoas que o ignoravam antes passaram a ser seus admiradores. 1877 - Um ano depois deste evento já estava organizada em Boston a primeira empresa telefônica do mundo, a Bell Telephone Company, com 800 terminais telefônicos. D. Pedro voltou para o Brasil e já no ano seguinte instalava o primeiro telefone no seu palácio, que tinha uma linha direta com o então Ministério da Guerra e também linhas para outras partes do palácio. Em 15 de novembro de 1879 ocorreu a primeira concessão para estabelecimento de uma rede telefônica no Brasil e foi dada a Charles Paul Fig. 2 - Telégrafo Fig. 3-Graham Bell
  • 7. 8 Mackie. Em 1883 foi concluída a primeira linha interurbana, ligando o Rio de Janeiro à Petrópolis. 1880 - Hertz - O primeiro registro que temos de comunicação móvel 1885 - já existiam no Rio de Janeiro sete centrais com 3335 assinantes. Em 1922 o Rio de Janeiro contava com 30.000 telefones para uma população de 1.000.000 de habitantes e, em 1923, foi constituída a Companhia Telefônica Brasileira (CTB). 1893 - o Padre Roberto Landell de Moura faz as primeiras transmissões de sinais telegráficos e da voz humana em telefonia sem fio do mundo, em São Paulo entre a Av. Paulista e o Alto do Santana. Realizou a primeira patente do transmissor das ondas eletromagnéticas, porém como não teve recursos para atender todos os requisitos americanos e não teve apoio do governo brasileiro perdeu a patente para a Bell Americana, sendo a invenção do rádio atribuída para Marconi. 1897 - Marconi apresentou em público o funcionamento do rádio, a partir daí iniciou-se o interesse de evolução nas comunicações à distância sem fio para receptores móveis; 1900 - o rádio móvel foi utilizado na comunicação com navios; 1901 - Primeira transmissão transatlântica; 1921 - devido à necessidade de manter comunicação durante o deslocamento de um ponto a outro, inventou-se a telefonia móvel. O ponto inicial da telefonia móvel teve origem, com o Departamento de Polícia de Detroit (USA), com o objetivo de transmitir mensagens para suas viaturas. 1932 - a Polícia de Nova Iorque utiliza a comunicação móvel via rádio; 1935 - Como o acesso aos telefones particulares não era possível para toda a população, surgiu o telefone público. No Brasil, o mesmo teve origem através de um posto público instalado na antiga Galeria Cruzeiro, hoje Edifício Avenida Central. Mais tarde foram instalados telefones públicos em bares, farmácias e mercearias; Fig. 4 – Pe Landell
  • 8. 9 1940 a 1947 - Os sistemas móveis tiveram um desenvolvimento considerável durante a 2a Guerra Mundial; 1946 - foi implementado o primeiro serviço de telefonia móvel pública (manual) nos Estados Unidos, fruto de aplicações militares desenvolvidas nos laboratórios da Bell e da Western Eletric; 1962 - foi promulgada a base da legislação atual sobre comunicações, foram criados o Conselho Nacional de Telecomunicações (CONTEL), que elaborou o Plano Nacional de Telecomunicações; 1965 - foi criada a Empresa Brasileira de Telecomunicações (EMBRATEL), para implantar e explorar os serviços e o Fundo Nacional de Telecomunicações (FNT); 1967 - foi criado o Ministério das Telecomunicações, surgindo logo em seguida a Telecomunicações Brasileiras (TELEBRÁS) e as empresas Pólos. 1970 - AT&T propôs a construção do primeiro sistema telefônico celular de alta capacidade, que ficou conhecido pela sigla AMPS (Advanced Mobile Phone Service). Este sistema foi instalado experimentalmente em Chicago em 1978 e pela primeira vez houve a interconexão do sistema fixo com o móvel. Devido a problemas de regulamentação, a exploração comercial do AMPS teve início em 13 de outubro de 1983; 1972 - A telefonia móvel foi introduzida no Brasil, através de um sistema de baixa capacidade, com a telefonia IMTS (Improved Mobile Telephone System), instalado em Brasília; 1972 - As cabines telefônicas (orelhão), que funcionavam com fichas telefônicas, começaram a ser instaladas; 1979 - O primeiro sistema celular entrou em operação comercial na cidade de Tóquio, no Japão, com a NTT (Nippon Telephone & Telegraph), com um sistema semelhante ao AMPS, o MCS (Mobile Communication System);
  • 9. 10 1988 – em 30 de outubro ativada a primeira central Digital do tipo CPA em Pernambuco, em Prazeres, Jaboatão dos Guararapes. Uma central TROPICO R, desenvolvida delo CPqD; 1989 - Devido ao aumento da demanda, o sistema analógico atingiu o limite de sua capacidade nas grandes áreas metropolitanas, e com isso foi necessário dar início ao desenvolvimento de sistemas digitais, o que caracteriza a segunda geração da telefonia celular; 1990 - em novembro, no Rio de Janeiro o primeiro sistema de telefonia celular (AMPS) foi implantado, de. Em 1991 em Brasília. Em 1992 o número de cidades passou a ser cinco e em 1993 eram 17 cidades; 1992 - o telefone público a cartão foi lançado e, com esse advento, as fichas telefônicas foram extintas em 1996; 1996 - No Brasil, a segunda geração da telefonia celular começou em com a privatização do Sistema TELEBRÁS e a criação da banda B. Logo em seguida a banda A passou a operar também com o sistema digital. As operadoras de telefonia celular iniciaram a migração do sistema analógico para o digital, que além da transmissão de voz, possibilitou outros serviços com o de envio de mensagens de texto e serviços suplementares como identificador de chamadas, desvio de chamadas e conferência, através do IS-136. No Brasil foram implantados os sistemas de acesso TDMA em quase todo o território e o CDMA, pela operadora em São Paulo, Minas e Salvador; 1997 - foi instalada a ANATEL, com a função de regulamentar o setor de telecomunicações; 29 de julho de 1998 - foi privatizada a TELEBRÁS e o sistema telefônico local e interurbano foi dividido entre diversas operadoras; 2002 - Geração 2,5, implantada no Brasil pela operadora Oi. Com a demanda de agregar outros serviços à comunicação móvel um grupo de países buscou um sistema universal, o qual foi chamado de GSM, Padrão celular digital desenvolvido pelo ETSI (European Telecommunications Standards Institute). Um sistema aberto e multivendor que agregasse também transmissão de dados a altas velocidades. Em paralelo foi desenvolvido o CDMA2000, evolução do CDMA one;
  • 10. 11 2006 – Ativação o serviço 3G no Brasil. Em1989 a UIT divulgou um documento com as características do sistema que chamou de 3G. A estes requisitos deu- se o nome de IMT-2000 (International Móbile Telephone) e as empresas e órgãos reguladores iniciaram o desenvolvimento de soluções. Este sistema deveria agregar além de transmissão de dados em altas velocidades e voz, vídeo e um aumento nos serviços disponibilizados por uma rede de telefonia móvel.
  • 11. 12 INTRODUÇÃO ÀS REDES DE TELECOMUNICAÇÕES Chamamos de redes de telecomunicações o conjunto de recursos necessários ao transporte de informações entre origem e destino. Estes recursos podem ser físicos (interfaces, equipamentos) ou estruturais (protocolos, padrões) os quais dão o suporte a este serviço. O profissional que atua em telecomunicações prevê, identifica, projeta e desenvolve soluções técnicas relacionadas à fabricação, instalação, teste, suporte, otimização e manutenção de sistemas de transmissão, comutação e redes de computadores, realiza manutenção preventiva e corretiva em enlaces físicos e lógicos, efetuando as correções necessárias, prestando assistência técnica, operando e supervisionando processos e serviços de telecomunicações, de acordo com padrões especificados, projetos e normas técnicas, em condições de qualidade, segurança e preservação ambiental. As redes de telecomunicações envolvem: Sistema Telefonia Fixo Comutado, (STFC), cabeamento estruturado, TV a cabo, rede óptica G-PON (Gigabit- capable Passive Optical Network), metálica ou de RF. As redes de telecomunicações podem ser classificadas quanto aos serviços que oferecem como: • Redes de voz (ex: telefonia, radiodifusão) Fig.5 – Redes de Voz; Telefonia Fixa e Móvel
  • 12. 13 • Redes de Dados ( ex.: transmissão de dados, redes de computadores) • Redes Multiserviços (englobando voz, dados, imagem, áudio, texto e vídeo) Classificação das redes: Classificamos também as redes: Quanto ao seu alcance, ou abrangência: • Rede Local (LAN) – atende uma área restrita como uma empresa, corporação. • Metropolitana (MAN) – regiões metropolitanas • Longas Distâncias (WAN) – redes nacionais ou até mundiais. Quanto à mobilidade - estas redes podem ser: • fixa (também chamadas de redes estacionárias) ou • móvel. Como exemplo nós temos as redes de telefonia fixa e móvel celular, respectivamente. Quanto ao acesso pode ser: • Com fios • Sem fios. Fig. 6 – Rede de computadores Rede Convergente Pacote de Serviços Voz (Fixa & Móvel) Vídeo Dados Fig. 7 – Rede multiserviços
  • 13. 14 Quanto à topologia as redes podem ser: • Ponto a ponto (links de dados entre matriz e filial) • Ponto - multiponto (Emissoras de TV e rádio) • Multiponto – multiponto (internet, vídeos-conferências) Quanto à forma de utilização podem ser diferenciadas e se apresentar como: • Estatística – quando um mesmo meio pode ser utilizado por vários usuários sob demanda, ou seja, paga pelo tráfego utilizado. • Determinística – quando a rede é utilizada por um único cliente. Neste caso, a cobrança é pelo meio de transmissão, estando ou não sendo utilizado. Exemplos de Redes de Telecomunicações: Telefonia fixa Telefonia Fixa sem fios (Wireless) Telefonia Móvel Wimax Rede de Computares Wi-fi Quanto ao regime jurídico de sua prestação, os serviços de telecomunicações classificam-se em: • Públicas • Privadas. As redes públicas - são as oferecidas pelas operadoras de telefonia, como Oi, GVT, TIM, CLARO, Vivo. As redes privadas - são os sistemas de telefonia interno de uma empresa/indústria/comércio, onde encontramos os ramais de comunicação entre os setores. Estes sistemas são chamados de CPCT (Centrais Privadas de Comutação Telefônica), DDR (Discagem direta a ramais), PABX. Fig. 8 - Elementos de uma Rede de voz e dados
  • 14. 15 ELEMENTOS DA REDE DE TELECOMUNICAÇÕES Aos recursos físicos chamamos de Elementos de Redes (NE – Network Element, conforme ITU-T). Cada elemento da rede (NE) é responsável por uma funcionalidade específica que definirá o tipo de serviço, sua abrangência e formas de utilização. Uma rede de telecomunicações pode ser dividida pelas suas camadas funcionais: Camada de acesso – trata de como o usuário chegará ao uso dos serviços, ou seja, a interface entre o usuário e a rede de telecomunicações. Podemos citar como exemplo o aparelho telefônico (móvel ou fixo) a rede de cabos (metálicos ou óticos) ou rádio frequência da operadora na rede de telefonia. Numa rede de transmissão de dados os computadores e impressoras Camada de Transporte ou de Distribuição - responsável pelo gerenciamento e estabelecimento da conexão. São elementos da camada de transporte os sistemas de transmissão, as centrais de comutação e os switchs. Camada Inteligente ou Núcleo (Core) – é a parte que possui a inteligência da rede e é responsável pelo processamento dos dados e serviços oferecidos pela rede. Nesta camada encontramos as plataformas de serviços (tarifação), autenticação e roteadores e switchs de altas capacidades. CAMADA DE ACESSO Aparelho telefônico, computador, cabos ópticos, espaço aéreo CAMADA DE TRANSPORTE Switchs, Centrais de comutação, SDH, PDH CAMADA DE INTELIGENTE Plataformas de serviços (Rede inteligente), roteadores
  • 15. 16 REDES DE TELEFONIA FIXA A rede de telefonia é composta por áreas de atuação, a saber: 1. Comutação 2. Transmissão: Via cabo e via RF (Rádio Frequência) 3. Redes de acesso. Estas áreas possuem como suporte de infraestrutura as áreas de Energia (também chamada de Força, operadas por técnicos em Eletrotécnica) e área de Climatização (operadas por técnicos em Refrigeração) Comutação Comutar (tradução do switch, do inglês) significa transferir, ou chavear de uma origem a um destino. A criação da central de comutação telefônica surgiu da necessidade de se criar condições para que um aparelho telefônico pudesse entrar em contato com vários outros, a sua livre escolha, e reciprocamente, que esse terminal pudesse receber chamadas de qualquer assinante. Fig. 9 – Rede de telefonia fixa
  • 16. 17 As primeiras estações comutadoras eram manuais, operadas por telefonistas, que recebiam sinal luminoso de determinado usuário, então conectava seu fone para saber com quem ele gostaria de se comunicar. Uma vez identificado, interligava via cabos as duas linhas numa mesa comutadora. Os grandes problemas foram a falta de sigilo (podemos dizer que a telefonista era a pessoa mais bem informada da cidade) e a grande quantidade de fios que eram necessários, aumentando cada vez mais com a expansão dos serviços de telefonia. Neste contexto, surgiram as primeiras centrais automáticas, com seletores eletromecânicos, como exemplo temos o passo-a-passo e o seletor de elevação e giro (dispositivos com 10 passos na vertical e outros 10 em cada nível horizontal, onde as saídas eram situadas em um arco semicilíndrico e a entrada era ligada a uma saída através de um seletor que fazia movimentos de elevação e giro) e os seletores com relés, crossbar (Ericsson ARF) e crosspoint (Siemens ESK200). Com o advento da eletrônica, os comandos passaram a ser controlados eletronicamente surgindo as centrais semi-eletrônicas e eletrônicas. Os comandos tinham a função de controlar todo o processo de encaminhamento de uma chamada telefônica, realizando funções semelhantes àquelas desempenhadas pela operadora na telefonia manual. Hoje as centrais são digitais e utilizam-se de recursos da eletrônica digital, como microprocessadores e memórias para o processamento e conexão das chamadas. As centrais de comutação digitais, também chamadas de Centrais de Programas Armazenados (CPA) são os elementos da rede de telefonia responsáveis pelo estabelecimento da conexão entre a origem e o destino. Fig. 10 - Cartão postal francês do final do século XIX
  • 17. 18 Na central de comutação encontramos: • Módulos de Terminais • Modulo de Comutação • Módulos de Operação Módulo Terminal – Composto por todas as placas de circuitos que fazem a interface da central telefônica com o meio externo. Encontramos neste módulo as placas de controle do assinante ou telefones públicos, as placas dos circuitos (juntores ou troncos) que interligam a central a outras centrais fixas, móveis ou privadas, e outros circuitos auxiliares. Módulo de Comutação – responsável pelo estabelecimento da chamada, analisando as informações recebidas do número de origem e destino, e realizando as sinalizações e conexões. Módulo de Operação – responsável pela interface entre os operadores e a central. É através do módulo de operação que os técnicos realizam as configurações doa assinantes, dos entroncamentos e serviços da central telefônica. Fig. 11 – Central de programa armazenado MÓDULO DE COMUTAÇÃO MÓDULO DE OPERAÇÃO T E R M I N A L M Ó D U L O
  • 18. 19 Classificação das Centrais: As centrais telefônicas, quanto a sua hierarquia são classificadas como: • Central Internacional - são as centrais que têm a função de interligar entre um país e outro; • Central Trânsito Classe I - é a central trânsito ligada à internacional através de uma seção de comutação; • Central de Trânsito Classe II - idem, duas seções de comutação, subordinada a uma seção de trânsito classe I; • Central de Trânsito Classe III - Idem, três seções de comutação, subordinada a uma seção de trânsito classe II; • Central de Trânsito Classe IV - Idem, quatro seções de comutação, subordinada a uma seção de trânsito classe III. Quanto à funcionalidade denominam-se de: • Central Local – são as centrais que possuem os assinantes de uma determinada área local ou região metropolitana; • Central Tandem - São as centrais que fazem a comutação de troncos entre centrais locais em uma área local ou região metropolitana. Empregada para otimizar o encaminhamento do tráfego em uma região com grande número de centrais locais; Trânsito internacional Trânsito interestadual Classe I Trânsito intraestadual Classe I I Trânsito intermunicipal Classe III Trânsito local Classe IV Central local Fig. 12 – Hierarquia das centrais telefônicas
  • 19. 20 • Central Interurbana - Central tandem que concentra o tráfego de uma determinada área, encaminhando chamadas de e para outras áreas. • Central Trânsito - Central Telefônica que concentra o tráfego de entrada e saída oriundo de outras centrais de uma mesma região para outras regiões. Funcionalmente é uma central tandem com um status especial na hierarquia das redes telefônicas. Com a digitalização das centrais podemos ter atualmente um mesmo equipamento com todas as funcionalidades, o que chamamos de Central Mista, uma central que atenda uma área local, interligue com outras centrais locais (função tandem) e seja trânsito interurbano e nacional. Como exemplo citamos em Pernambuco, as centrais da Oi fixa da Boa Vista, Boa Viagem, Casa Caiada e Encruzilhada. Planos Fundamentais - Planos Fundamentais são regras e procedimentos fundamentais que servem de base à implantação, desenvolvimento, expansão e dimensionamento de uma rede telefônica. Os Planos Fundamentais são: • Plano de Numeração, • Plano de Tarifação, • Plano de Encaminhamento, • Plano de Sinalização Plano de Numeração - É o conjunto de requisitos relativos à estrutura, formato, organização e significado dos Recursos de Numeração e de procedimentos de Marcação necessários ao estabelecimento de um dado serviço de telecomunicações; Premissas: (ANEXO À RESOLUÇÃO Nº 86, DE 30 DE DEZEMBRO DE 1998 REGULAMENTO DE NUMERAÇÃO DO SERVIÇO TELEFÔNICO FIXO COMUTADO - TÍTULO I - DAS DISPOSIÇÕES GERAIS - CAPÍTULO II , DAS DEFINIÇÕES – INCISO XIII) Art. 7o Na estruturação do Plano de Numeração do STFC, são premissas básicas: I – o comprimento uniforme e padronizado, em âmbito nacional, dos Recursos de Numeração utilizados nas modalidades Local e Longa Distância Nacional;
  • 20. 21 II – o procedimento de Marcação uniforme e padronizado, em todo o território nacional, para chamadas locais, nacionais e internacionais; III – a capacidade para que o usuário possa selecionar, a cada chamada, a prestadora do serviço nas modalidades Longa Distância Nacional ou Longa Distância Internacional; IV – o uso de Códigos Nacionais identificando áreas geográficas específicas do território nacional; V – o uso de códigos específicos e padronizados, em todo o território nacional, para serviços de utilidade pública, incluindo os de emergência; VI – o uso de códigos específicos e padronizados, em todo o território nacional, para aplicações independentes da localização geográfica; VII – o uso de prefixos específicos para identificar uma modali-dade de serviço ou uma facilidade associada à comunicação; e VIII – a capacidade para introdução da Portabilidade de Códigos de Acesso . Art. 10. Os Recursos de Numeração para o STFC são organizados por meio de um conjunto de prefixos e códigos conforme estabelecido no Regulamento de Numeração Número Nacional N10N9 N8 N7N6N5 N4N3N2N1 Tipo de serviço Prefixo da Central MCDU do assinante Código Nacional Nº de Assinante Nº Nacional Tabela 1 – Numeração Nacional Marcação - Na modalidade local: Direto N8 N7N6N5 N4N3N2N1 Tipo de serviço Prefixo da Central MCDU do assinante Código de acesso ao usuário Tabela 2 – Direto
  • 21. 22 A cobrar 90 90 N8 N7N6N5 N4N3N2N1 Prefixo chamada a cobrar Código chamada local a cobrar Tipo de serviço Prefixo da Central MCDU do assinante Código de acesso ao usuário Tabela 3 – A cobrar Na modalidade Longa Distância Nacional: Direto 0 XX N10N9 N8 N7N6N5 N4N3N2N1 Tipo de serviço Prefixo da Central MCDU do assinantePrefixo Nacional Código de Seleção de Prestadora Código Nacional Código de acesso ao usuário Tabela 4 – Direto A cobrar 90 XX N10N9 N8 N7N6N5 N4N3N2N1 Tipo de serviço Prefixo da Central MCDU do assinante Prefixo chamada a cobrar Código de Seleção de Prestadora Código Nacional Código de acesso ao usuário Tabela 5 – A cobrar Na modalidade Longa Distância Internacional: 00 XX YY N10N9 N8 N7N6N5 N4N3N2N1 Tipo de serviço Prefixo da Central MCDU do assinante Prefixo Internacional Código de Seleção de Prestadora Código do país Código Nacional (se houver) Código de acesso ao usuário Tabela 6 – Direto Para acesso a Serviço N3 N2 N1 Onde N3 = 1 discrimina os serviços especiais, que são aqueles destinados ao público e, segundo recomendação da UIT (União Internacional de Telecomunicações – órgão filiado a ONU, que é o fórum internacional máximo das telecomunicações), devem ter série iniciada sempre por 1 e ser composto de três algarismos, designando números curtos de fácil memorização, pois englobam serviços de emergência; podendo ser gratuitos e/ou outros tarifados.
  • 22. 23 Para acesso Códigos Não Geográficos: 0X00 N7N6N5 N4N3N2N1 CNG prestador Acesso ao serviço Onde X= 3,5 ou 8 Art. 11. A estrutura do Plano de Numeração do STFC utiliza os seguintes elementos: I – o Código de Acesso de Usuário que identifica de forma unívoca um assinante ou terminal de uso público e o serviço ao qual está vinculado; II – o Código de Acesso a Serviços de Utilidade Pública, que identifica de forma unívoca e em todo o território nacional o respectivo serviço de utilidade pública; III – o Código Nacional que identifica uma área geográfica especifica do território nacional; IV – o Código de Seleção de Prestadora que identifica a prestadora do STFC, nas modalidades Longa Distância Nacional e Longa Distância Internacional; V – o Código Não Geográfico que identifica de forma unívoca, em todo o território nacional, uma dada Terminação de Rede utilizada para provimento do STFC sob condições específicas; VI – o Prefixo Nacional que identifica chamada de longa distância nacional, representado pelo dígito “0”; e VII – o Prefixo Internacional que identifica chamada de longa distância Internacional, representado pelos dígitos “00”. Plano de Tarifação - Define os processos de como tarifar, ou seja, medir a utilização dos serviços e conseqüentemente, cobrar pelas chamadas ou serviços. Os critérios de tarifação são regulamentados pela ANATEL, através da Resolução 424, entre os quais podemos citar: ANEXO À RESOLUÇÃO N.º 424, DE 6 DE DEZEMBRO DE 2005. REGULAMENTO DE TARIFAÇÃO DO SERVIÇO TELEFÔNICO FIXO COMUTADO DESTINADO AO USO DO PÚBLICO EM GERAL - STFC PRESTADO NO REGIME PÚBLICO Com a emissão da Resolução acima, os critérios de tarifação para chamadas locais foram alterados e desde 01 de agosto de 2007 todas as chamadas passaram a ser tarifadas por minuto, utilizando o processo de Bilhetagem automática, similar as das chamadas de longa distância e ao formato já utilizado pelas operadoras de telefonia móvel. Os tipos regulamentados de tarifação são: Tarifação por Tempo de Utilização, sendo a unidade de tarifação o décimo de minuto (seis segundos), admitido arredondamento para o décimo de minuto
  • 23. 24 imediatamente superior e havendo um Tempo de Tarifação Mínima (TTM) de 30 (trinta) segundos. b) Tarifação por Chamada Atendida, onde a cobrança é feita a partir da aplicação de um Valor por Chamada Atendida (VCA). c) Franquia mensal, não cumulativa e diferenciada por classe de assinante, nos termos da regulamentação. d) A realização de uma chamada nos horários de tarifação por chamada atendida implicará o abatimento de 2 (dois) minutos da franquia disponível. e) Não faturamento de chamadas com duração menor ou igual a 3 (três) segundos, ressalvadas as exceções previstas na regulamentação. Obs. Uma chamada só é tarifada a partir do atendimento, ou seja, telefone fora do gancho, não gera tarifa. Dias e Horários -- Método de Tarifação De Segunda a Sexta-feira das 06:00h às 24:00 h -- Tempo de Utilização De Segunda a Sexta-feira das 00:00h às 06:00 h -- Chamada Atendida Sábados das 06:00 h às 14:00 h -- Tempo de Utilização Sábados das 00:00 h às 06:00 h e das 14:00 h às 24:00 h -- Chamada Atendida Domingos e Feriados das 00:00 às 24:00 horas -- Chamada Atendida Métodos de tarifação - Os métodos de tarifação existentes são: • Multimedição (contador de pulsos do terminal) – são cadências de pulsos enviados aos TUP (Telefones de uso Público) para o consumo do crédito dos cartões telefônicos. A cadência depende do tipo de chamada, se local, ou longa distância (Nacional/Internacional). No caso das chamadas interurbanas a distância define o degrau tarifário, onde as localidades são agrupadas. VALORES EM R$ POR MINUTO HORÁRIO DE TARIFA Degrau Característica ou Distância Geodésica Diferenciada Normal Reduzida Super- Reduzida D1 Até 50 Km 65,0 32,5 130,0 260,1 D2 De 50 até 100 Km D3 De 100 até 300 Km D4 Acima de 300 Km Tabela 7 – Degrau tarifário
  • 24. 25 Bilhetagem automática - (armazena dados da chamada como local, horário, duração, degrau tarifário, etc.) para a cobrança por minuto/ por chamada. Tarifação por Tempo de Utilização – nos horários normais Tarifação por Chamada Atendida – nos horários reduzidos Plano de Encaminhamento - É o plano responsável pelo endereçamento das chamadas. Neste plano são tomadas as decisões de por onde a chamada vai seguir (por quais centrais vai passar) para atingir o seu destino final. No plano de encaminhamento, são definidas todas as rotas e destinos existentes. A partir da marcação do número digitado a central irá analisar quais circuitos serão reservados para a chamada. Para o encaminhamento das chamadas podemos ter rotas Diretas ou Rotas Alternativas. Quando há um forte interesse de tráfego entre centrais (grande quantidade de chamadas) instala-se ROTAS DIRETAS (3251-3471), neste caso a rota entre elas, via Tandem, passa a ser uma ROTA ALTERNATIVA. As ROTAS ALTERNATIVAS servem, não só para segurança, como também para transbordo de tráfego em situação de congestionamento. J E D C B A Trânsito Intraestadual Classe II Trânsito Local Classe IV Trânsito Intermunicipal Classe III Trânsito Interestadual Classe I Central Local I F G H Fig. 13 – Central Trânsito Local
  • 25. 26 A Chamada Internacional é a comunicação telefônica entre dois assinantes pertencentes a países distintos. Plano de Sinalização - Esse plano consiste no estabelecimento do tipo de "linguagem" codificada ou não, a ser utilizada entre os equipamentos do sistema telefônico, para estabelecimento das conexões, desconexões e supervisões referentes aos diversos tipos de ligações telefônicas. É classificado normalmente como: sinalização acústica, sinalização de registro e sinalização de linha. A finalidade da sinalização acústica é a de informar aos usuários do sistema telefônico as condições de estabelecimento de chamadas, ou seja, fornece informações referentes aos estados da conexão, constituindo-se, normalmente, de tons cadenciados ou não, ou ainda as mensagens. Sinalização de registro é aquela que se estabelece entre os processadores de controle das centrais que trocam informações relativas a números e tipos de assinantes chamador e chamado, assim como os estados de assinantes. Sinalização de linha é a sinalização que supervisiona a linha de junção e os estágios da conexão, é trocada entre os juntores de duas centrais interligadas, ou seja, é o conjunto de sinais destinados a efetuar a troca de informações entre JS e JE no que se refere à ocupação, liberação, atendimento de chamada, possibilitando, opcionalmente, o envio dos sinais de tarifação. A sinalização utilizada na rede telefônica pode ser por canal associado ou por canal comum. Transmissão Via cabo e via RF (Rádio Frequência) A principal finalidade de um plano de transmissão é garantir condições para uma boa reprodução da voz no sistema telefônico, de forma que a maior Fig. 14 – Chamada Internacional
  • 26. 27 proporção possível de ligações seja considerada pelos usuários como de “boa qualidade”. Além disso, mesmo aquelas ligações que os usuários classificam como de “má qualidade” devem ter um padrão mínimo de inteligibilidade. Quanto às transmissões de dados, devemos ter garantia quanto a QoS (Qualidade de Serviço) para garantia de alta velocidade, assim como garantia de relação sinal/ruído, sendo reduzido o grau de interferências dos principais padrões de canalização utilizados em sistemas de transmissão digitais multiplexados no tempo (TDM - Time Division Multiplex) tais como PDH, SDH e SONET. Os meios de transmissão utilizados são apresentados nas figuras abaixo: Para que os sinais de voz, vídeo ou dados, sejam transmitidos, os mesmos são convertidos para sinais, elétricos, ópticos ou eletromagnéticos e então modulados ou codificados. • Modulação – Consiste em adicionar ao sinal a ser transmitido um sinal portador, com características pré-definidas e de fácil processamento de envio e recepção. A modulação pode ser no tempo, na fase ou na frequência. Como exemplo de modulação em frequência, temos as estações de rádio e Fig.15 – Par metálico Fig. 16 – Cabo coaxial Fig. 17 – Fibra ótica Fig. 18 - Interface aérea (Radio Frequência - RF)
  • 27. 28 de televisão. O equipamento que realiza a modulação é chamado de MODEM. • Codificação - Esse processo consiste na reconfiguração do sinal digital (informação que se quer transmitir) em um sinal melhor adaptado às condições de transmissão. Como exemplo, podemos citar a transmissão de dados entre dois computadores em rede. • Multiplexação – É a forma de se transmitir diversos sinais, através de um único meio físico, evitando termos um meio para cada conexão. Deverá ser analisado a relação custo benefício para se determinar o meio mais adequado, se cabos metálicos, Fibra Ótica ou Rádio Frequência (MICROONDAS). Rede de Acesso - É chamado de rede de acesso todo o meio utilizado entre o usuário e o elemento da rede que realiza o serviço. A rede de acesso pode ser Externa ou Interna. Rede Externa é composta pelos cabos, postes, torres, tubulações utilizadas para que o serviço chegue até o usuário. Esta rede é de responsabilidade do provedor do serviço. Fig. 19 – Hierarquia digital plesiócrona - PDH Fig. 20 – Redes externas sem fio e cabeada
  • 28. 29 Rede Interna – Conjunto de meios físicos (cabos, blocos terminais, fios, etc) necessários para prover a ligação de qualquer equipamento terminal de telecomunicações dentro de um edifício à rede de telecomunicações externa. O projeto de uma rede interna deve ser de acordo com as normas da ABNT. Os projetos devem contemplar telefonia, rede de computadores e de TV a cabo. A estes projetos dá-se o nome de Cabeamento Estruturado. Fig. 21 – Projeto de rede interna
  • 29. 30 REDES DE COMPUTADORES – INTERNET Até a década de 60 as informações eram armazenadas em cartões perfurados e devido ao crescente número de informações para serem transferidos de um computador a outro, surgiu a necessidade de interconectá-los para que as informações fossem transmitidas automaticamente. Em 1969 foi criada a ARPANET que interligou através de links de 50 Kbps 4 computadores, um em cada uma de quatro universidades americanas. Em 1773 já estavam interconectados 30 nós, entre universidades, empresas e instituições militares. Hoje temos as redes de computadores corporativas, publicas, privadas e e a grande rede mundial chamada de INTERNET. Como vimos no capítulo III as redes são classificadas, de acordo com sua abrangência como: • LAN (Local Area Network) Rede de comunicação de dados em uma área pequena que normalmente se restringe a um prédio ou conjunto de prédios em um raio máximo de 1 a 2 Km. • MAN (Metropolitan Area Network) é qualquer rede que atue dentro de uma área metropolitana. Em geral tem uma cobertura de 2 a 100 Km. • WAN (Wide Area Network) são redes de áreas de longas distâncias, maior que 100 Km inclusive de abrangência internacional. Fig. 22 – Rede local de computadores - LAN Fig. 23 – Redes de áreas de longas distâncias - WAN
  • 30. 31 Componentes de uma rede de computadores: • Protocolos – São as regras de transferência de informações, onde são definidos os tipos de mensagem, tamanho, sequências e meios. Como exemplo mais conhecido, temos hoje o protocolo de internet, ou seja, o IP. Uma maneira prática de entender o protocolo, é lembrarmos como mandamos uma carta: 1º Primeiro temos que ter papel e caneta; 2º Depois escrevemos, podemos desenhar, colar algumas fotos, figuras; 3º Colocamos dentro de um envelope e o fechamos; 4º Escrevemos o remetente, do lado que está colado o envelope para fechar; 5º Escrevemos o destinatário do lado onde colamos o selo. No destinatário deve conter o CEP, o nome da rua, o nome da pessoa para quem mandamos a carta, o endereço completo; 6º Devemos colocar a carta numa caixa de correios ou levar a uma agência; 7º De acordo com o destino, pode ser levada de moto, caminhão, avião... . Nas telecomunicações os sistemas são distribuídos em camadas de implementação, padronizadas por camadas. Os protocolos podem ser de: • Aplicação – que tratam de qual forma as informações serão transferidas, definindo o conteúdo e o formato das requisições e respostas. Ex o http (Hypertext Transfer Protocol) • Transporte – gerencia a troca de informações, ou seja o diálogo entre origem e destino. O tempo para solicitar, o tempo de resposta. Ex o TCP (Transmission Control Protocol) Fig. 24 – Símbolos dos elementos de redes de computadores
  • 31. 32 • Rede – responsável por envelopar e colocar os endereços de origem e destino das mensagens. Define o tamanho de cada mensagem, dividindo-a se tiver um tamanho maior que o padronizado. Ex o IP (internet Protocol) • Rede de acesso – controla os meios de transmissão assim como as mensagens que são conduzidas por este meio.
  • 32. 33 REDES SEM FIO As redes sem fio foram necessária a medida que as distâncias aumentavam e a impossibilidade de implantação de cabeamento entre pontos de recepção e transmissão. As redes sem fios ( Wireless) podem ser fixas ou móveis. Uma rede sem fio é fixa quando a recepção do sinal esta associada a uma única estação de rádio base (ERB), ou seja, uma única antena de recepção. A rede sem fio móvel é definida quando a rede permite uma mobilidade do aparelho receptor quando em deslocamento sai da abrangência de uma ERB para outra, sem a queda da comunicação. As redes sem fios mais conhecidas são as redes de telefonia móvel celular e as redes WI-FI ou WI-MAX. As redes celulares são classificadas por geração. Cada nova geração é resultado de uma evolução na tecnologia e serviços implementados. Temos hoje em funcionamento as Geração 2,5G e 3G. No GSM temos redes independentes de voz e dados. Nesta tecnologia temos a transferência de dados nos protocolos GPRS e EDGE (WCDMA). Para o 3G tivemos o UMTS utilizando o WCDMA como evolução do GSM e o CDMA2000 como evolução do CDMA. Na terceira geração, 3G, temos transmissão de dados em banda larga, além de serviços de vídeos chamadas. Os protocolos que permitiram altas velocidades de transmissão de dados são HSDPA e HSPA no WCDMA. e EvDO no CDMA2000.
  • 33. 34 As Redes de computadores sem fio são especificadas através de padrões documentados pelo IEEE. Os principais padrões são: IEEE802.11a – Redes Wi-Fi (54 Mbps a 5 GHz) IEEE802.11b – Redes Wi-Fi (11 Mbps a 2,4 GHz) IEEE802.11g – Redes Wi-Fi (54 Mbps a 2,4 GHz) IEEE802.11n – Redes Mimo (250 Mbps a 2,4 GHz) IEEE802.11s – Redes Mesh IEEE802.15.1- bluethooth IEEE802.15.2 UWB IEEE802.15.4 ZIGBEE IEEE802.16 WI-MAX IEEE802.11 INFRA VERMELHO Ir DA UE Uu INTERNET IP/ATM Backbone Outras Redes Móveis A ANode B RNC SGSN MGW MSS Fig. 25 – Arquitetura da rede 3 G Fig. 26 - Bluethooth Fig. 27 – Roteador Wi Fi Fig. 28-Placa Wi Fi
  • 34. 35 Fig. 29 – Topologia de uma rede wimax
  • 35. 36 REDES DE TV As redes de TV podem ser abertas ou por assinatura. As TV’s abertas são classificadas como serviço de radiodifusão e é definido como o serviço de comunicação eletrônica de massa, público gratuito, prestado diretamente pelo Estado ou por sua delegação pela iniciativa privada, com finalidade educativa, cultural, recreativa e informativa, é considerado serviço de interesse nacional, sendo permitido somente para exploração comercial, na medida em que não venha a ferir esse interesse e aquela finalidade. A concessão da frequência para a radiofusão é realizada diretamente pela presidência do Brasil No Brasil, a TV aberta passa por um processo de digitalização.O prazo definido pelo governo para a total migração é 2016. Foi especificado o padrão ISDB-T de TV Digital nipo-brasileiro que vem enfrentando um lento crescimento em termos de usuários, devido ao preço do conversor, a programação, qualidade da cobertura e a pouca interatividade. O sistema de transmissão adotado é o HDTV (High Definition Television) com resolução visual de 1080 linhas (full HD) Os serviços de TV por assinatura foram classificados como serviços de telecomunicações desde a vigência do Código Brasileiro de Telecomunicações - Lei nº 4.117/62 e enquadram-se entre os serviços de telecomunicações prestados no regime privado. Os sistemas de distribuição de sinal das TV’s por assinatura adotados no Brasil são a Cabo, MMDS e DTH. Quanto ao sistema a cabo, compõe-se de três partes: • Central multisserviços CMS,anteriormente denominada head-end; • Planta de distribuição; • Unidade de assinante (top-box)
  • 36. 37 Rede integralmente em cabos coaxiais ou mista de cabos ópticos e cabos coaxiais que operam na faixa 5 – 750MHz,sendo a faixa de 5 – 42MHz usada para o canal de retorno e a faixa 54 – 750 para a transmissão de centenas de canais de TV . No Recife temos a Cabo Mais. O MMDS (Multichannel Multipoint Distribution System), serviço de distribuição multiponto e multicanal consiste da transmissão de um bloco de 10 a 20 canais adjacentes, na faixa de micro-ondas (2.44 a 2.5 GHz). Os receptores operam em visada direta com a antena transmissora, efetuam uma conversão de frequências em bloco, transladando os canais para a faixa de 240 a 300 MHz. Estes canais, ocupando espaço acima do canal 13 de VHF, são combinados com sinais locais e disponibilizados ao receptor de TV. Em Recife, temos utilizado o MMDS e operadora NET Recife. Fig. 30 – Topologia do sistema de TV a cabo Fig. 31 – Topologia de um sistema MMDS
  • 37. 38 No sistema DTH (Direct to Home) temos a transmissão por satélite onde o assinante recebe o sinal diretamente dele. Os enlaces espaço-terra operam em duas faixas: Banda C (3,7 – 4,7 GHz).São sistemas denominados DBS (Direct Broadcast Satellite); Banda Ku (10,95 – 12,75 GHz). São sistemas denominados DTH (Direct To Home). Fig. 32 – Topologia do sistema DTH
  • 38. 39 REDES CONVERGENTES Na Convergência de redes um usuário de voz da rede pode trabalhar da mesma maneira como trabalha na rede de dados. Isto é possível devido aos novos terminais telefônicos inteligentes, bem como de “gateways” baseados em IP, e os protocolos SIP (“Session Initiation Protocol”) e MGCP (“Media Gateway Control Protocol”). Através de um ponto de rede o usuário poderá ter acesso a telefonia de voz (VoIP), transmissão de dados, multimídias, assistir TV digital (IPTV), Mensagens unificadas: Integração de correio eletrônico, fax, e correio de voz em um único sistema de mensagem baseado em UNIX e IP, Aplicações baseadas em “Web” e “Palm”, bem como em “plug-ins” de “e-mails”, para gerenciamento das conexões, mensagens, e tarifação, pelo próprio usuário. VoIP (Voz sobre IP) é uma tecnologia que permite utilizarmos uma rede de comunicação de dados, baseada no Protocolo da Internet (IP) para o tráfego da voz. Foi desenvolvida em 1995 por dois Israelenses, Lior Haramaty e Alon Cohen. Pode-se utilizar como plataforma de transporte as seguintes redes: • Redes ADSL. • Redes IP. • Redes Frame Relay. • Redes Determinísticas . A NGN proporciona a habilidade de interação entre os usuários da rede e suas necessidades de telecomunicações, uma vez que os usuários poderão contar com ferramentas para desenvolverem suas próprias funções e serviços, utilizando a web, PDAs (“Personal Digital Assistants”), e outras interfaces sem fio.
  • 39. 40 CONCLUSÃO Ao final deste estudo, esperamos ter contribuído e proporcionado uma maior compreensão quanto ao tema telecomunicações, sua importância, mercado e abrangência, bem como, a possibilidade de ajudar na sua escolha de especialização em uma de suas áreas de atuação. Certamente você deverá entendê-lo como uma etapa apenas e buscar o aperfeiçoamento contínuo na área para, efetivamente, torna-se apto ao mercado de trabalho e suas perspectivas pessoais.
  • 40. 41 REFERÊNCIAS • LIMA JUNIOR, ALMIR WIRTH Convergência Das Redes De telecomunicações S474 SENAI. CE. CFP. WDS. Matemática básica. Fortaleza, 2006. 43p. • LOBATO, Simone. Centrais telefônicas Públicas e Privadas, SENAI, 2005 • http://pt.wikipedia.org/wiki/plesi%C3%B3crono”Categoria:telecomunicações Da ABNT • NBR 13300 - 1995 - Redes telefônicas internas em prédios - Terminologia. • NBR 13301 - 1995 - Redes telefônicas internas em prédios - Simbologia. • NBR 13726 - 1996 - Redes telefônicas internas em prédios - Tubulação de entrada telefônica- Projeto. • NBR 13727 - 1996 - Redes telefônicas internas em prédios - Plantas/Partes componentes do projeto de tubulação telefônica. • NBR 13822 - 1997 - Redes telefônicas em edificações com ate cinco pontos telefônicos — Projeto. • NBR 14306 - 1999 – Proteção elétrica e compatibilidade eletromagnética em redes internas de telecomunicações em edificações – Projeto. • NBR 14565 – 2006 – Cabeamento de telecomunicações para edifícios comerciais DA TELEBRÁS / ANATEL • 235-510-614 - Procedimento de Projeto de Tubulações Telefônicas em Edifícios – Ago/76. • 235-510-615 - Procedimento de Projeto de Tubulação Telefônica em Unidades – Nov/77. • 235-510-600 - Projetos de Redes Telefônicas em Edifícios – Ago/78. • Lei nº 9.472/97- Lei Geral das Telecomunicações • http://www.anatel.gov.br
  • 41. CRÉDITOS Elaboração • Marcos Graciano Santos - ETS Areias Revisão Técnica • Simone Rocha - ETS Areias • Juliana Leite - ETS Areias Revisão Pedagógica / Gramatical • Jaciline Gomes Buarque Lustosa da Silveira - DET Diagramação • Lindalva Maria da Silva - DET Editoração • Divisão de Educação Profissional e Tecnológica – DET.