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1 de 33
Aula 4 de 2
0
S
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n
t
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– Tapajós – Brasil
27 de Agosto de 2012
Fernando Monteiro D’Andrea
Aula Anterior
Gestão da Qualidade - Fernando Monteiro
D’Andrea
Segunda-feira, 27/08/2012 2
 Tema: Foco no Cliente – Busca de Resultados
 Data: 20 de Agosto de 2012
 Principais pontos:
 Cliente como razão de ser das organizações;
 Clientes Internos e Externos;
 Decisor x Usuário;
 Necessidade;
 Visão Sistêmica das organizações;
 Influência das Pessoas nas Organizações;
 Introdução ao estudo da Qualidade;
 Foco no Cliente - a busca de Resultados;
 Organização de processos: uso racional de recursos;
 Gerenciamento da Qualidade: fazer certo da primeira vez;
 Housekeeping – 5s;
 Sistema da Qualidade nas empresas;
 Resolução estruturada de problemas;
 Dominando o processo;
 As normas da Qualidade;
 A Qualidade de Vida no Trabalho – contexto histórico;
 Conceitos e modelos de QVT;
 A Excelência na gestão das empresas;
Estudaremos
Gestão da Qualidade - Fernando Monteiro
D’Andrea
Segunda-feira, 27/08/2012 3
Aula de hoje
Gestão da Qualidade - Fernando Monteiro
D’Andrea
Segunda-feira, 27/08/2012 4
Organização de Processos – U
s
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R
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lde Recursos
 A Gestão da Qualidade é um processo e como tal tem s
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n
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s(em geral os Gerentes de Qualidade), não se
deve, porém, restringir a responsabilidade sobre a
Qualidade
sobreestes personagens;
 Portanto para se trabalhar com Gestão da Qualidade d
e
v
e
-
s
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n
t
e
n
d
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,primeiramente, o que é um Processo e como este está
relacionadocom a Organização;
 Processos são “Horizontais” e agem nas organizações de f
o
r
m
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c
o
n
f
l
i
t
a
n
t
ecom a hierarquia “Vertical” departamentalizada
(Marketing, Vendas, Administração, Financeiro, etc;) que se
observa normalmente;
 A mesma lógica é seguida por Informações e sub-produtos d
e
n
t
r
o
d
a
sOrganizações, todos fluem horizontalmente;
 É importante ressaltar que processos provenientes de d
e
c
i
s
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s
t
o
m
a
d
a
sem um departamento afetarão a organização como um
todo, em seus outros departamentos inclusive;
Gestão da Qualidade - Fernando Monteiro
D’Andrea
Segunda-feira, 27/08/2012 5
Processos (1)
 Baseado nesta realidade tem-se que é necessário
observara Organização não como um conjunto de
departamentos,mas como uma máquina de realizar
processos de maneira horizontal;
 Agindo assim torna-se mais simples buscar a
otimizaçãodos processos pela união de forças de todas
as funções ou departamentos relacionados;
 Um produto/serviço que satisfaça é o objetivo;
 A visão processual contrasta com a visão tradicional
(vertical)na qual atividades de áreas técnicas afins são
agrupadasnuma mesma unidade administrativa
(departamento, setor, etc.);
Gestão da Qualidade - Fernando Monteiro
D’Andrea
Segunda-feira, 27/08/2012 6
Processos (2)
Gestão da Qualidade - Fernando Monteiro
D’Andrea
Satisfação do
Cliente
 Em geral produz uma visão errônea da organização, pois:
 Não apresenta os clientes (para quem);
 Não apresenta produtos/serviços fornecidos aos clientes (o que) e;
 Não dá idéia do fluxo de trabalho através do qual são
desenvolvidos,produzidos e entregues o produto/serviço (como
produz) aos clientes;
 Desta forma a organização é gerenciada de maneira vertical e
f
u
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c
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n
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;
 Criam-se ilhas ou “silos verticais” que em geral impedem q
u
e
a
s
s
u
n
t
o
sinter-departamentais sejam solucionados por
funcionários de menor escalão o que aumenta a burocracia ao
exigir a presença dos responsáveis;
Empresa / Organização
Processos (3): Visão Tradicional
7
Segunda-feira, 27/08/2012 Dpt. A Dpt. B Dpt. C
Necessidade
doCliente
 O fluxo de trabalho passa de um departamento para
outro,sem que haja, por definição, uma sinergia em suas
metase medidas;
 Problemas decorrentes:
 Lentidão nas soluções causando filas que aumentam o l
e
a
d
t
i
m
e
;
 Falhas na comunicação e consequentes falhas nos produtos;
 Eventuais erros em atividades anteriores, fazem com que seja
necessário voltar ao departamento que executou-a e modificá-la;
 Altos custos pois não necessariamente todas as t
a
r
e
f
a
s
p
r
e
c
i
s
a
mpercorrer todas as etapas do procedimento;
 Cada departamento tem suas regras e controles próprios e
g
e
r
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l
m
e
n
t
e
não relacionados a satisfação do cliente (externo
ou interno);
Gestão da Qualidade - Fernando Monteiro
D’Andrea
Segunda-feira, 27/08/2012 8
Processos (4): Visão Tradicional
 Vantagens para a organização:
 Máximo desenvolvimento e utilização de habilidades especializadas;
 Divisão efetiva do trabalho em termos de custos;
 Economia de escala em instalações e equipamentos;
 Controle e coordenação centralizados;
 Carreira bem definida para os especialistas funcionais;
 Em virtude da complexidade do ambiente, porém, esta visão t
o
r
n
a
-
s
e
m
u
i
t
oarriscada;
 Assim surge a necessidade de gerenciar de forma diferente, incluindo
cliente, produto/serviço e o fluxo do trabalho;
 A visão por processos ou horizontal de uma organização se e
n
c
a
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x
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n
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s
s
enovo cenário;
 Ver a organização como um conjunto unitário permite um maior i
n
t
e
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r
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n
a
m
e
n
t
o
da cadeia de valor, por meio do conceito de processo;
Gestão da Qualidade - Fernando Monteiro
D’Andrea
Segunda-feira, 27/08/2012 9
Processos (5): Visão Tradicional
 Harrington define processo como “Qualquer atividade que recebe u
m
a
e
n
t
r
a
d
a(input), agrega-lhe valor e gera uma saída (output) para um
cliente interno ou externo. Os processos fazem uso dos recursos da
organização para gerar resultados concretos”.;
 E divide-os em:
 Processo produtivo: “qualquer processo que entra em contato físico com o
p
r
o
d
u
t
o
ou serviço que será fornecido a um cliente externo, até o ponto em
que o produto é embalado. Não inclui os processos de transporte e
distribuição.”
 Processos Empresarial “todo processo que gera serviço e/ou que dá apoio
aosprocessos produtivos (por exemplo, processos de atendimento de
pedidos, de mudança de engenharia, de folha de pagamento, planejamento
de processo de manufatura, etc.). Consiste num grupo de tarefas
interligadas logicamente, que fazem uso dos recursos da organização, para
gerar resultados definidos, em apoio aos objetivos da organização.”;
 Conceber a organização como um conjunto de processos é uma maneira útil d
e
c
o
m
p
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n
d
ê
-
l
a
,ao agir desta forma a organização trabalhará com as dimensões
complexas do seu negócio e empregará, não mais de forma isolada, seus
esforços para adquirir as vantagens competitivas;
Gestão da Qualidade - Fernando Monteiro
D’Andrea
Segunda-feira, 27/08/2012 10
Processos (5)
Gestão da Qualidade - Fernando Monteiro
D’Andrea
 Vantagens da visão por Processos:
 Foco no cliente através do foco no processo;
 Melhor coordenação e integração do trabalho;
 Tempos de respostas mais rápidos;
 Facilita a antecipação e controle de mudanças;
 Facilita a efetivação, mais veloz, de mudanças complexas;
 Auxilia no gerenciamento de inter-relacionamentos organizacionais;
 Provê uma visão sistêmica das atividades;
 Previne a ocorrência de falhas;
 Auxilia numa melhor compreensão da cadeia de valor;
 Desenvolve um sistema de avaliação complexo para as áreas de negócio;
 Maior satisfação com o trabalho por parte dos funcionários;
Empresa / Organização
Processos (6)
11
Segunda-feira, 27/08/2012
Dpt. A Dpt. C
Necessidade
doCliente
(Inputs)
Processo 1 Satisfação d
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C
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(
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)
Processo 2
Dpt. B
Fluxo de Geração e Agregação de Valor
 Deve-se tomar cuidado com a eliminação dos departamentos;
 Organizações estritamente funcionais podem vir a se tornar tuneis d
e
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t
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v
i
d
a
d
e
srecriando o problema que estava presente nos “silos”;
 “As maiores oportunidades de melhorias no desempenho estão nas interfaces
funcionais, aqueles pontos em que o bastão é passado de um departamento
paraoutro”(Rummler & Brache, 1994);
 Características básicas dos processos:
 Fluxo de Valor;
 Eficácia: atender as expectativas. Ser eficaz é fazer o que o cliente quer;
 Eficiência: grau de aproveitamento dos recursos para gerar uma saída. Ser eficiente é
fazer o que o cliente quer da melhor forma para a empresa (otimizando o processo);
 Tempo de ciclo ou lead-time produtivo: tempo necessário para transformar u
m
a
e
n
t
r
a
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anuma saída, em geral quanto menor, melhor;
 Custo: recursos despendidos no processo;
 O conhecimento destas características é importante para:
 Identificar as áreas com oportunidades de melhoria;
 Fornecer o conjunto de dados para a tomada de decisão;
 Fornecer a base para definir metas de aperfeiçoamento e avaliar resultados.
Gestão da Qualidade - Fernando Monteiro
D’Andrea
Segunda-feira, 27/08/2012 12
Processos (7)
 Pode-se classificar os processos de uma organização segundo s
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s
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,assim:
 Macroprocesso: geralmente envolve mais de uma função d
a
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,e cuja operação tem impacto significativo nas demais
funções. Dependendo da complexidade do processo este é dividido
em subprocessos;
 Subprocesso: divisões do anterior com objetivos específicos, s
u
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o
está dentro dos departamentos, inputs e outputs são
intradepartamentais;
 Atividades: componentes dos subprocessos;
 Tarefas: que compõe as atividades;
Processos (8): Hierarquia
Dpt. B Dpt. N
Dpt. A
MacroProcesso
InPut OutPut
Subprocesso 1
...
...
Subprocesso 2
Subprocesso n
Subprocesso 1
Atividade
Gestão da Qualidade - Fernando Monteiro
D’Andrea
Segunda-feira, 27/08/2012 13
Tarefa
MacroProcessos
MacroProcessos de Apoio
 Outra maneira de se apresentar um processo incluindo aí clientes e
f
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é a seguinte:
Processos (9): Hierarquia
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:
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eExpectativas
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- Prazer
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Produto/
Serviço
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Recursos Humanos
Financeiro
Jurídico
Manutenção
....
Um grande problema p
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t
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c
a
ra estrutura
hierárquica dos processos é
a fragmentação, ela dificulta
a determinação de inicio e
fim dos macroprocessos.
Ao trabalhar com
macroprocessosdeve-se
estabelecer claramente suas
fronteiras e sua importância
relativa. É importante
salientar que esta é uma
atividade interativa, pois a
seleção poderá ser mudada e
Gestão da Qualidade - Fernando Monteiro
D’Andrea
negociada.
Segunda-feira, 27/08/2012 14
 Processos, como vimos, devem ser organizados, de preferência numa estrutura
que os faça ser responsabilidade da organização como um todo;
 Processos respondem à uma necessidade de transformação, eles existem p
a
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r“A”em “B” através da agregação de valor;
 Os processos porém, devem ser orientados por um objetivo, a missão d
a
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m
p
r
e
s
a
,o que ela pretende levar ao mercado;
 Assim, os objetivos derivam das necessidades e vontades expressas por um t
i
p
o
d
epúblico muito específico ao qual a organização pretende servir, quem são?
 Os clientes respondem pelo início do processo, é obrigação da o
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e
ras necessidades dos clientes com produtos e serviços;
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Fluxo de Informação e d
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Gestão da Qualidade - Fernando Monteiro
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(
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)
OutPuts
Mercado (Clientes e
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)
Transformação
Segunda-feira, 27/08/2012 D’Andrea 15
 Também chamado de organograma funcional, procura d
a
r
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idéia geral da missão de cada órgão da empresa;
 É uma variação do organograma com o acréscimo d
e
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s
sobre a atribuição dos órgãos.
 Somente através do funcionograma se criam condições d
e
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ro processo de análise funcional;
 Indica como as várias funções de empresa se
agrupam, subordinam e coordenam. Uma área organizacional
podeagrupar uma ou mais funções;
 Diz, por exemplo, se a função atendimento a clientes se
subordina à Diretoria Comercial ou a uma área de
operações, mas não diz quantas gerências de a
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r
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o
;
 O funcionograma amplia (zoom) as partes setoriais de um
organograma, e auxilia a tornar claras as atividades que o
justificam, possibilitando conhecer as interdependências;
 Os funcionogramas devem ser incluídos no Manual de
Segunda-feira, 27/08/2012 D’Andrea 16
Organização;
Mapeamento de Processos (
1
)
:
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m
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Gestão da Qualidade - Fernando Monteiro
 Tem por objetivos:
 Possibilitar um conhecimento mais íntimo da organização;
 Fornecer detalhes do órgão em estudo;
 Tornarevidentes as funções que justificam os órgãos (missão);
 Observar se alguma atribuição não é desempenhada na prática;
 Detectar se há mais de um órgão com as mesmas atribuições;
 Observar a falta de algo essencial para o órgão em seu quadro d
e
a
t
r
i
b
u
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e
s
;
 Verificar o desequilíbrio entre os órgãos com alguns
sobrecarregados e outros com poucas atribuições.
 Através da análise do funcionograma pode-se reformular a
d
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s
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o
das atribuições entre os órgãos;
 Deve-se ainda atentar para que na definição dos funcionários a
s
a
t
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b
u
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ç
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e
s sejam as efetivamente compreendidas e vistas como
objeto pelos responsáveis pelo órgão e funcionários;
Gestão da Qualidade - Fernando Monteiro
D’Andrea
Segunda-feira, 27/08/2012 17
Mapeamento de Processos (
2
)
:
F
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Mapeamento de Processos (
3
)
:
F
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Gestão da Qualidade - Fernando Monteiro
D’Andrea
Segunda-feira, 27/08/2012 18
Mapeamento de Processos (
4
)
:
F
u
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c
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n
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a
m
a
Gestão da Qualidade - Fernando Monteiro
D’Andrea
Segunda-feira, 27/08/2012 19
 Vimos que conhecer o processo é fundamental para poder melhor geri-lo, d
e
m
e
l
h
o
r
á
-
l
o
;
 Ao mesmo tempo os funcionogramas nos apresentam quais processos são
responsabilidades de quais órgãos;
 Assim surge a possibilidade aliada à necessidade de analisar os diversos
processospresentes em uma organização, em especial o de maior impacto na
geração de valor;
 Alguns indicadores explícitos de problemas nos processos:
 Formação de filas de atendimento;
 Lentidão na resolução de problemas aparentemente simples;
 Artifícios diversos para não mudar o processo;
 Reclamação recorrente dos clientes quanto à qualidade do produto/serviço;
 Dentre outros;
 A análise dos processos leva às seguintes consequências:
 Identificação da utilidade de cada etapa do processo;
 Verificação das vantagens em alterar a seqüência das operações;
 Busca da adequação das operações (passos) às pessoas que as executam;
 Identificação da necessidade de treinamento;
Gestão da Qualidade - Fernando Monteiro
D’Andrea
Segunda-feira, 27/08/2012 20
Análise de Processos (1)
 Estratégia para analisar processos:
 Escolher o processo a ser analisado;
 E se o processo não tiver os limites estabelecidos?
 Observação para coleta dos passos;
 Representação gráfica baseada na observação;
 Análise dos métodos empregados no processamento atual (o que s
e
f
a
z
?Onde? Quando? Eventuais mudanças afetarão a organização
informal? Etc.);
 Criar várias alternativas viáveis e observar seus pontos positivos e
negativos, como irão influenciar globalmente?;
 Decidir sobre eventuais modificações no processo se p
o
s
s
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u
v
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d
oo pessoal envolvido diretamente nas mudanças:
 Decidir pela melhor alternativa;
 Transformação do “novo” processo em algo explicito, r
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t
eo processo e fazer com que a representação seja
exposta para os interessados;
Gestão da Qualidade - Fernando Monteiro
D’Andrea
Segunda-feira, 27/08/2012 21
Análise de Processos (2)
 Existem diversas técnicas para análise gráfica de processos;
 Em geral usam símbolos e breves descrições para facilitar a
l
e
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t
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;
 Existem alguns padrões diferentes, portanto, sempre ao s
e
d
e
s
e
n
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a
rum processo, deve-se incluir uma legenda para os
símbolos utilizados;
 Alguns exemplos de técnicas para desenho de processos
são:
 Fluxograma sintético;
 Fluxograma de blocos;
 Fluxograma esqueleto;
 Fluxograma de procedimentos;
 Fluxograma Vertical e Horizontal;
Análise de Processos (3)
Gestão da Qualidade - Fernando Monteiro
D’Andrea
Segunda-feira, 27/08/2012 22
 Analisar corretamente um processo, portanto:
 Assegura a fluidez (o trabalho continuará a s
e
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x
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c
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o
de forma correta mesmo sem uma
supervisão intensiva);
 Estabelece limites decisórios para cada uma d
a
s
p
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s
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ç
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e
shierárquicas;
 Facilita a eficácia e a efetividade já que todos s
a
b
e
m
oque fazer e quais recursos estão disponíveis para
caraprocesso a ser realizado;
 Por fim uma organização que atua por processos e
t
e
m
destes uma análise coerente tenderá a evitar
problemas como...
Gestão da Qualidade - Fernando Monteiro
D’Andrea
Segunda-feira, 27/08/2012 23
Análise de Processos (4)
Análise de Processos (5)
Gestão da Qualidade - Fernando Monteiro
Segunda-feira, 27/08/2012 D’Andrea 24
Como o Cliente
Explicou
Como o líder do
projeto entendeu
Como o analista
projetou
Como o programador
construiu
Como o Consultor
descreveu
Como o projeto foi
documentado
Funcionalidades
queforam instadas
Como o cliente f
o
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c
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b
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d
o
Como foi mantido O que o cliente
queria
 Após a elaboração do funcionograma, da análise dos processos d
e
c
a
d
aum dos órgãos e do ajuste destes processos à formas ideais
deve-se elaborar Procedimentos Padrão, no jargão da Gestão e da
Qualidadeditos POP (Procedimentos Operacionais Padrão);
 Procedimento Operacional Padrão ou Standard O
p
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:
 Documentos escritos e disponíveis para os responsáveis p
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s
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s
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t
a
d
o
s
;
 Estabelece e define os passos, as etapas, o “modus operandis” de
uma determinada atividade ou tarefa;
 Passos e etapas devem seguir uma ordem lógica;
 Escrever um POP apenas para descrever a relação de e
q
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m
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t
o
s
u
s
a
d
o
snuma oficina não tem sentido, deve-se mostrar como eles
devem ser guardados pelo profissional, num determinado lugar
após os usos específicos, segundo uma lógica ou critério. isso vale
para quaisquer outras tarefas;
Gestão da Qualidade - Fernando Monteiro
D’Andrea
Segunda-feira, 27/08/2012 25
Elaboração de Procedimentos (1)
 Segundo Colenghi-1997 POP “é a descrição detalhada de todas a
s
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p
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e
snecessárias para a realização de um determinado
procedimento, ou seja, é um roteiro padronizado para realizar uma
atividade;
 É importante pois visa garantir, mediante padronização d
o
s
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c
e
s
s
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s
,os resultados esperados das tarefas executadas;
 O POP é uma ferramenta de gestão da qualidade que busca a excelência
naoperação, procurando eliminar erros nas ações rotineiras;
 É uma ferramenta dinâmica, que deve evoluir constantemente e b
u
s
c
a
p
r
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f
u
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d
a
stransformações culturais na instituição tanto nos aspectos
técnicos quanto naqueles político-institucionais;
 Quando se unem vários POP’s forma-se o chamado “Manual d
e
P
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t
o
s
;
 O Manual deve estar completo, atualizado e deve ser frequentemente
revisado por profissionais capacitados;
 O POP, seja técnico ou gerencial, é a base para garantia da
padronizaçãodas tarefas para que os produtos ofertados estejam livres
de variações indesejáveis na sua qualidade final;
Gestão da Qualidade - Fernando Monteiro
D’Andrea
Segunda-feira, 27/08/2012 26
Elaboração de Procedimentos (2)
 Princípios Básicos para elaboração de POP:
 Segurança física manter-se vivo, são e salvo;
 Segurança jurídica: legalidade;
 Simplicidade: fácil entendimento, todos podem fazer;
 Objetividade: saber o que, como e quando fazer;
 Níveis de qualificação do POP:
 Nível 1: Técnico: pessoa diretamente envolvida na
implantação e organização do POP;
 Nível 2: Multiplicador: pessoa formada p
e
l
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c
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s
/
i
n
s
t
r
u
t
o
r
e
spara difundir o POP em suas
Unidades;
 Nível 3: Executor: Pessoa formada pelos multiplicadores
emsuas Unidades e que exercem a atividade fim
diuturnamente;
Gestão da Qualidade - Fernando Monteiro
D’Andrea
Segunda-feira, 27/08/2012 27
Elaboração de Procedimentos (2)
 Outros Princípios para elaboração de POP:
 Capacitação do Pessoal
 Elaborar primeiramente um plano objetivando regular as atividades de ensino e
f
o
r
m
a
ç
ã
ode Multiplicadores e Executaores dos POP na organização, com objetivos de
operacionais,táticos e estratégicos;
 Dotar os alunos de conhecimentos relacionados ao POP, tornando-os aptos a e
n
f
r
e
n
t
a
r
s
i
t
u
a
ç
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e
sde complexidade inerentes a sua área de atuação;
 Formar multiplicadores e executores da doutrina do POP com capacidade d
e
d
i
s
s
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m
i
n
a
re aplicar o conhecimento no âmbito da empresa;
 Aprimorar o desempenho das atividades prestadas pelos colaboradores, p
r
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sà busca pela excelência profissional;
 Para ensinar deve-se usar os mais variados métodos
 Exposição oral;
 Debate;
 Estudo dirigido;
 Estudo de caso;
 Estágio (operacional supervisionado);
 Demonstração;
 Palestra.
 Trabalho em grupo;
 Dentre outros;
Gestão da Qualidade - Fernando Monteiro
D’Andrea
Segunda-feira, 27/08/2012 28
Elaboração de Procedimentos (3)
 Definição, pelo gerente do projeto, do corpo técnico do POP;
 Convocação do Corpo Técnico do POP;
 Elaboração dos Processos que constituirão o POP;
 Distribuição dos Processos aos Técnicos para desenvolvimento;
 Desenvolvimento do processo pelo Técnico responsável;
 Apresentação do processo pelo técnico responsável aos demais técnico
s
doPOP;
 Revisão e Homologação do processo do POP apresentado;
 Formatação em Mídia do Manual do POP;
 Apresentação do Manual do POP a direção da empresa;
 Realização do “Seminário para Aperfeiçoamento da Ferramenta POP”;
 Revisão Ortográfica do Manual do POP;
 Revisão de Formatação do Manual do POP;
 Impressão do Manual do POP;
 Cursos de Qualificação dos Colaboradores Para Aplicação Pratica d
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Gestão da Qualidade - Fernando Monteiro
D’Andrea
Segunda-feira, 27/08/2012 29
Elaboração de Procedimentos (
4
)
:
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oBásico
 Ao elaborar um POP não se pode esquecer de mencionar:
 Nome;
 Objetivo (a quê ele se destina, qual a razão da sua existência e importância);
 Documentos de referência (Quais documentos poderão ser usados ou c
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oalguém for usar ou seguir o POP? Podem ser Manuais, outros POP’s,
Códigos, etc.)
 Local de aplicação (Aonde se aplica aquele POP?)
 Siglas (devem ser todas explicadas, quando usadas
 Descrição das etapas da tarefa com os executantes e responsáveis. Executante e
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lsão coisas diferentes e podem ser pessoas diferentes.
Responsável por ele.Gestão da Qualidade - Fernando Monteiro

Segunda-feira, 27/08/2012 D’Andrea 30
 Se existir algum fluxograma relativo a essa tarefa, como um todo, ele ode ser a
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aetapa;
 Informar o local onde o documento deve ficar guardado e o responsável pela guarda e
atualização e os meios (eletrônico, em rede ou em papel)
 Informar freqüência de atualização (Digamos, de 12 em 12 meses)
 Gestor do POP (Quem o elaborou)
Elaboração de Procedimentos (
5
)
:
R
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oBásico
Etapas do POP Executante Responsável Local de Execução
Etapa N Paulo Jadir Laboratório
Próxima Aula: 5 de 20
Dia 03 de Setembro de 2
0
1
2
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Cap. 4 Gerenciamento da
Qualidade:fazer certo da primeira
vez.
Bibliografia
 Livros
 CARPINETTI, MIGUEL, GEROLAMO. Gestão d
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Q
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e - ISSO 9001:2008. São Paulo: Atlas, 2010.
 PALADINI, Edson Pacheco. Gestão da Qualidade. 2
ª
e
d
.
,São Paulo: Atlas, 2011.
 NOCI, GIULIANNO. Notas de Aula. Como, 2007.
 D’ANDREA, FERNANDO A. M. C. Notas d
e
A
u
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a
,Santarém, 2011.
Bibliografia
 Websites
 http://www.inf.ufpr.br/wagner/so/processos+threads.4pp.pdf
 www.lgti.ufsc.br/O&m/aulas/Aula4/aula%20quatro%20oem.doc
 http://www.rcgg.ufrgs.br/cap14.htm
 http://br.search.yahoo.com/r/_ylt=A0oGkmsSbDtQFhIAlBWjIRh.;_ylu=X3oDMTByamR1NnFoBHNlYw
NzcgRwb3MDNgRjb2xvA3NrMQR2dGlkAw--
/SIG=13g2i49f8/EXP=1346100370/**http%3a//meusite.mackenzie.com.br/mvllatas/PO/PO-05%2520-
%2520Analise%2520de%2520Processos.ppt
 http://br.search.yahoo.com/search;_ylt=A0oGkmaHaTtQ8VwAe.qjIRh.?p=funcionograma&fr2=sb-
top&fr=moz35&rd=r1
 http://br.search.yahoo.com/r/_ylt=A0oGkmffajtQCwkASUmjIRh.;_ylu=X3oDMTBzaGswbTNrBHNlYw
NzcgRwb3MDMjAEY29sbwNzazEEdnRpZAM-
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t
 http://www.lgti.ufsc.br/O&m/quatro1.htm
 http://www.ebah.com.br/content/ABAAAAGFoAI/funcionograma
 http://www.mgerhardt-consultorias.com.br/material/0810/G9%20-
%20Orientacao%20para%20a%20Elaboracao%20de%20Procedimento%20Operacional.do
 http://www.artigonal.com/negocios-admin-artigos/procedimento-operacional-padrao-pop-1416353.html
 http://www.webartigos.com/artigos/procedimento-operacional-padrao/27500/

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  • 1. Aula 4 de 2 0 S a n t a r é m – Tapajós – Brasil 27 de Agosto de 2012 Fernando Monteiro D’Andrea
  • 2. Aula Anterior Gestão da Qualidade - Fernando Monteiro D’Andrea Segunda-feira, 27/08/2012 2  Tema: Foco no Cliente – Busca de Resultados  Data: 20 de Agosto de 2012  Principais pontos:  Cliente como razão de ser das organizações;  Clientes Internos e Externos;  Decisor x Usuário;  Necessidade;  Visão Sistêmica das organizações;  Influência das Pessoas nas Organizações;
  • 3.  Introdução ao estudo da Qualidade;  Foco no Cliente - a busca de Resultados;  Organização de processos: uso racional de recursos;  Gerenciamento da Qualidade: fazer certo da primeira vez;  Housekeeping – 5s;  Sistema da Qualidade nas empresas;  Resolução estruturada de problemas;  Dominando o processo;  As normas da Qualidade;  A Qualidade de Vida no Trabalho – contexto histórico;  Conceitos e modelos de QVT;  A Excelência na gestão das empresas; Estudaremos Gestão da Qualidade - Fernando Monteiro D’Andrea Segunda-feira, 27/08/2012 3
  • 4. Aula de hoje Gestão da Qualidade - Fernando Monteiro D’Andrea Segunda-feira, 27/08/2012 4 Organização de Processos – U s o R a c i o n a lde Recursos
  • 5.  A Gestão da Qualidade é um processo e como tal tem s e u s r e s p o n s á v e i s(em geral os Gerentes de Qualidade), não se deve, porém, restringir a responsabilidade sobre a Qualidade sobreestes personagens;  Portanto para se trabalhar com Gestão da Qualidade d e v e - s e r e n t e n d e r ,primeiramente, o que é um Processo e como este está relacionadocom a Organização;  Processos são “Horizontais” e agem nas organizações de f o r m a c o n f l i t a n t ecom a hierarquia “Vertical” departamentalizada (Marketing, Vendas, Administração, Financeiro, etc;) que se observa normalmente;  A mesma lógica é seguida por Informações e sub-produtos d e n t r o d a sOrganizações, todos fluem horizontalmente;  É importante ressaltar que processos provenientes de d e c i s õ e s t o m a d a sem um departamento afetarão a organização como um todo, em seus outros departamentos inclusive; Gestão da Qualidade - Fernando Monteiro D’Andrea Segunda-feira, 27/08/2012 5 Processos (1)
  • 6.  Baseado nesta realidade tem-se que é necessário observara Organização não como um conjunto de departamentos,mas como uma máquina de realizar processos de maneira horizontal;  Agindo assim torna-se mais simples buscar a otimizaçãodos processos pela união de forças de todas as funções ou departamentos relacionados;  Um produto/serviço que satisfaça é o objetivo;  A visão processual contrasta com a visão tradicional (vertical)na qual atividades de áreas técnicas afins são agrupadasnuma mesma unidade administrativa (departamento, setor, etc.); Gestão da Qualidade - Fernando Monteiro D’Andrea Segunda-feira, 27/08/2012 6 Processos (2)
  • 7. Gestão da Qualidade - Fernando Monteiro D’Andrea Satisfação do Cliente  Em geral produz uma visão errônea da organização, pois:  Não apresenta os clientes (para quem);  Não apresenta produtos/serviços fornecidos aos clientes (o que) e;  Não dá idéia do fluxo de trabalho através do qual são desenvolvidos,produzidos e entregues o produto/serviço (como produz) aos clientes;  Desta forma a organização é gerenciada de maneira vertical e f u n c i o n a l ;  Criam-se ilhas ou “silos verticais” que em geral impedem q u e a s s u n t o sinter-departamentais sejam solucionados por funcionários de menor escalão o que aumenta a burocracia ao exigir a presença dos responsáveis; Empresa / Organização Processos (3): Visão Tradicional 7 Segunda-feira, 27/08/2012 Dpt. A Dpt. B Dpt. C Necessidade doCliente
  • 8.  O fluxo de trabalho passa de um departamento para outro,sem que haja, por definição, uma sinergia em suas metase medidas;  Problemas decorrentes:  Lentidão nas soluções causando filas que aumentam o l e a d t i m e ;  Falhas na comunicação e consequentes falhas nos produtos;  Eventuais erros em atividades anteriores, fazem com que seja necessário voltar ao departamento que executou-a e modificá-la;  Altos custos pois não necessariamente todas as t a r e f a s p r e c i s a mpercorrer todas as etapas do procedimento;  Cada departamento tem suas regras e controles próprios e g e r a l m e n t e não relacionados a satisfação do cliente (externo ou interno); Gestão da Qualidade - Fernando Monteiro D’Andrea Segunda-feira, 27/08/2012 8 Processos (4): Visão Tradicional
  • 9.  Vantagens para a organização:  Máximo desenvolvimento e utilização de habilidades especializadas;  Divisão efetiva do trabalho em termos de custos;  Economia de escala em instalações e equipamentos;  Controle e coordenação centralizados;  Carreira bem definida para os especialistas funcionais;  Em virtude da complexidade do ambiente, porém, esta visão t o r n a - s e m u i t oarriscada;  Assim surge a necessidade de gerenciar de forma diferente, incluindo cliente, produto/serviço e o fluxo do trabalho;  A visão por processos ou horizontal de uma organização se e n c a i x a n e s s enovo cenário;  Ver a organização como um conjunto unitário permite um maior i n t e r - r e l a c i o n a m e n t o da cadeia de valor, por meio do conceito de processo; Gestão da Qualidade - Fernando Monteiro D’Andrea Segunda-feira, 27/08/2012 9 Processos (5): Visão Tradicional
  • 10.  Harrington define processo como “Qualquer atividade que recebe u m a e n t r a d a(input), agrega-lhe valor e gera uma saída (output) para um cliente interno ou externo. Os processos fazem uso dos recursos da organização para gerar resultados concretos”.;  E divide-os em:  Processo produtivo: “qualquer processo que entra em contato físico com o p r o d u t o ou serviço que será fornecido a um cliente externo, até o ponto em que o produto é embalado. Não inclui os processos de transporte e distribuição.”  Processos Empresarial “todo processo que gera serviço e/ou que dá apoio aosprocessos produtivos (por exemplo, processos de atendimento de pedidos, de mudança de engenharia, de folha de pagamento, planejamento de processo de manufatura, etc.). Consiste num grupo de tarefas interligadas logicamente, que fazem uso dos recursos da organização, para gerar resultados definidos, em apoio aos objetivos da organização.”;  Conceber a organização como um conjunto de processos é uma maneira útil d e c o m p r e e n d ê - l a ,ao agir desta forma a organização trabalhará com as dimensões complexas do seu negócio e empregará, não mais de forma isolada, seus esforços para adquirir as vantagens competitivas; Gestão da Qualidade - Fernando Monteiro D’Andrea Segunda-feira, 27/08/2012 10 Processos (5)
  • 11. Gestão da Qualidade - Fernando Monteiro D’Andrea  Vantagens da visão por Processos:  Foco no cliente através do foco no processo;  Melhor coordenação e integração do trabalho;  Tempos de respostas mais rápidos;  Facilita a antecipação e controle de mudanças;  Facilita a efetivação, mais veloz, de mudanças complexas;  Auxilia no gerenciamento de inter-relacionamentos organizacionais;  Provê uma visão sistêmica das atividades;  Previne a ocorrência de falhas;  Auxilia numa melhor compreensão da cadeia de valor;  Desenvolve um sistema de avaliação complexo para as áreas de negócio;  Maior satisfação com o trabalho por parte dos funcionários; Empresa / Organização Processos (6) 11 Segunda-feira, 27/08/2012 Dpt. A Dpt. C Necessidade doCliente (Inputs) Processo 1 Satisfação d o C l i e n t e ( O u t p u t s ) Processo 2 Dpt. B Fluxo de Geração e Agregação de Valor
  • 12.  Deve-se tomar cuidado com a eliminação dos departamentos;  Organizações estritamente funcionais podem vir a se tornar tuneis d e a t i v i d a d e srecriando o problema que estava presente nos “silos”;  “As maiores oportunidades de melhorias no desempenho estão nas interfaces funcionais, aqueles pontos em que o bastão é passado de um departamento paraoutro”(Rummler & Brache, 1994);  Características básicas dos processos:  Fluxo de Valor;  Eficácia: atender as expectativas. Ser eficaz é fazer o que o cliente quer;  Eficiência: grau de aproveitamento dos recursos para gerar uma saída. Ser eficiente é fazer o que o cliente quer da melhor forma para a empresa (otimizando o processo);  Tempo de ciclo ou lead-time produtivo: tempo necessário para transformar u m a e n t r a d anuma saída, em geral quanto menor, melhor;  Custo: recursos despendidos no processo;  O conhecimento destas características é importante para:  Identificar as áreas com oportunidades de melhoria;  Fornecer o conjunto de dados para a tomada de decisão;  Fornecer a base para definir metas de aperfeiçoamento e avaliar resultados. Gestão da Qualidade - Fernando Monteiro D’Andrea Segunda-feira, 27/08/2012 12 Processos (7)
  • 13.  Pode-se classificar os processos de uma organização segundo s u a d i m e n s ã o ,assim:  Macroprocesso: geralmente envolve mais de uma função d a o r g a n i z a ç ã o ,e cuja operação tem impacto significativo nas demais funções. Dependendo da complexidade do processo este é dividido em subprocessos;  Subprocesso: divisões do anterior com objetivos específicos, s u a o r g a n i z a ç ã o está dentro dos departamentos, inputs e outputs são intradepartamentais;  Atividades: componentes dos subprocessos;  Tarefas: que compõe as atividades; Processos (8): Hierarquia Dpt. B Dpt. N Dpt. A MacroProcesso InPut OutPut Subprocesso 1 ... ... Subprocesso 2 Subprocesso n Subprocesso 1 Atividade Gestão da Qualidade - Fernando Monteiro D’Andrea Segunda-feira, 27/08/2012 13 Tarefa
  • 14. MacroProcessos MacroProcessos de Apoio  Outra maneira de se apresentar um processo incluindo aí clientes e f o r n e c e d o r e s é a seguinte: Processos (9): Hierarquia C l i e n t e s : N e c e s s i d a d e s eExpectativas C l i e n t e : S a t i s f a ç ã o - Prazer D e s e n v o l v i m e n t odo Produto/ Serviço G e r a ç ã o d o P e d i d o P r o c e s s a m e n t o d o P e d i d o A t e n d i m e n t o a o C l i e n t e Recursos Humanos Financeiro Jurídico Manutenção .... Um grande problema p a r a i d e n t i f i c a ra estrutura hierárquica dos processos é a fragmentação, ela dificulta a determinação de inicio e fim dos macroprocessos. Ao trabalhar com macroprocessosdeve-se estabelecer claramente suas fronteiras e sua importância relativa. É importante salientar que esta é uma atividade interativa, pois a seleção poderá ser mudada e Gestão da Qualidade - Fernando Monteiro D’Andrea negociada. Segunda-feira, 27/08/2012 14
  • 15.  Processos, como vimos, devem ser organizados, de preferência numa estrutura que os faça ser responsabilidade da organização como um todo;  Processos respondem à uma necessidade de transformação, eles existem p a r a t r a n s f o r m a r“A”em “B” através da agregação de valor;  Os processos porém, devem ser orientados por um objetivo, a missão d a e m p r e s a ,o que ela pretende levar ao mercado;  Assim, os objetivos derivam das necessidades e vontades expressas por um t i p o d epúblico muito específico ao qual a organização pretende servir, quem são?  Os clientes respondem pelo início do processo, é obrigação da o r g a n i z a ç ã o a t e n d e ras necessidades dos clientes com produtos e serviços;  Portanto... Fluxo de Informação e d e T r a n s f o r m a ç ã o Gestão da Qualidade - Fernando Monteiro I n P u t s ( R e c u r s o s ) OutPuts Mercado (Clientes e o u t r o s ) Transformação Segunda-feira, 27/08/2012 D’Andrea 15
  • 16.  Também chamado de organograma funcional, procura d a r u m a idéia geral da missão de cada órgão da empresa;  É uma variação do organograma com o acréscimo d e i n f o r m a ç õ e s sobre a atribuição dos órgãos.  Somente através do funcionograma se criam condições d e i n i c i a ro processo de análise funcional;  Indica como as várias funções de empresa se agrupam, subordinam e coordenam. Uma área organizacional podeagrupar uma ou mais funções;  Diz, por exemplo, se a função atendimento a clientes se subordina à Diretoria Comercial ou a uma área de operações, mas não diz quantas gerências de a t e n d i m e n t o e x i s t i r ã o ;  O funcionograma amplia (zoom) as partes setoriais de um organograma, e auxilia a tornar claras as atividades que o justificam, possibilitando conhecer as interdependências;  Os funcionogramas devem ser incluídos no Manual de Segunda-feira, 27/08/2012 D’Andrea 16 Organização; Mapeamento de Processos ( 1 ) : F u n c i o n o g r a m a Gestão da Qualidade - Fernando Monteiro
  • 17.  Tem por objetivos:  Possibilitar um conhecimento mais íntimo da organização;  Fornecer detalhes do órgão em estudo;  Tornarevidentes as funções que justificam os órgãos (missão);  Observar se alguma atribuição não é desempenhada na prática;  Detectar se há mais de um órgão com as mesmas atribuições;  Observar a falta de algo essencial para o órgão em seu quadro d e a t r i b u i ç õ e s ;  Verificar o desequilíbrio entre os órgãos com alguns sobrecarregados e outros com poucas atribuições.  Através da análise do funcionograma pode-se reformular a d i s t r i b u i ç ã o das atribuições entre os órgãos;  Deve-se ainda atentar para que na definição dos funcionários a s a t r i b u i ç õ e s sejam as efetivamente compreendidas e vistas como objeto pelos responsáveis pelo órgão e funcionários; Gestão da Qualidade - Fernando Monteiro D’Andrea Segunda-feira, 27/08/2012 17 Mapeamento de Processos ( 2 ) : F u n c i o n o g r a m a
  • 18. Mapeamento de Processos ( 3 ) : F u n c i o n o g r a m a Gestão da Qualidade - Fernando Monteiro D’Andrea Segunda-feira, 27/08/2012 18
  • 19. Mapeamento de Processos ( 4 ) : F u n c i o n o g r a m a Gestão da Qualidade - Fernando Monteiro D’Andrea Segunda-feira, 27/08/2012 19
  • 20.  Vimos que conhecer o processo é fundamental para poder melhor geri-lo, d e m e l h o r á - l o ;  Ao mesmo tempo os funcionogramas nos apresentam quais processos são responsabilidades de quais órgãos;  Assim surge a possibilidade aliada à necessidade de analisar os diversos processospresentes em uma organização, em especial o de maior impacto na geração de valor;  Alguns indicadores explícitos de problemas nos processos:  Formação de filas de atendimento;  Lentidão na resolução de problemas aparentemente simples;  Artifícios diversos para não mudar o processo;  Reclamação recorrente dos clientes quanto à qualidade do produto/serviço;  Dentre outros;  A análise dos processos leva às seguintes consequências:  Identificação da utilidade de cada etapa do processo;  Verificação das vantagens em alterar a seqüência das operações;  Busca da adequação das operações (passos) às pessoas que as executam;  Identificação da necessidade de treinamento; Gestão da Qualidade - Fernando Monteiro D’Andrea Segunda-feira, 27/08/2012 20 Análise de Processos (1)
  • 21.  Estratégia para analisar processos:  Escolher o processo a ser analisado;  E se o processo não tiver os limites estabelecidos?  Observação para coleta dos passos;  Representação gráfica baseada na observação;  Análise dos métodos empregados no processamento atual (o que s e f a z ?Onde? Quando? Eventuais mudanças afetarão a organização informal? Etc.);  Criar várias alternativas viáveis e observar seus pontos positivos e negativos, como irão influenciar globalmente?;  Decidir sobre eventuais modificações no processo se p o s s í v e l o u v i n d oo pessoal envolvido diretamente nas mudanças:  Decidir pela melhor alternativa;  Transformação do “novo” processo em algo explicito, r e p r e s e n t a r g r a f i c a m e n t eo processo e fazer com que a representação seja exposta para os interessados; Gestão da Qualidade - Fernando Monteiro D’Andrea Segunda-feira, 27/08/2012 21 Análise de Processos (2)
  • 22.  Existem diversas técnicas para análise gráfica de processos;  Em geral usam símbolos e breves descrições para facilitar a l e i t u r a ;  Existem alguns padrões diferentes, portanto, sempre ao s e d e s e n h a rum processo, deve-se incluir uma legenda para os símbolos utilizados;  Alguns exemplos de técnicas para desenho de processos são:  Fluxograma sintético;  Fluxograma de blocos;  Fluxograma esqueleto;  Fluxograma de procedimentos;  Fluxograma Vertical e Horizontal; Análise de Processos (3) Gestão da Qualidade - Fernando Monteiro D’Andrea Segunda-feira, 27/08/2012 22
  • 23.  Analisar corretamente um processo, portanto:  Assegura a fluidez (o trabalho continuará a s e r e x e c u t a d o de forma correta mesmo sem uma supervisão intensiva);  Estabelece limites decisórios para cada uma d a s p o s i ç õ e shierárquicas;  Facilita a eficácia e a efetividade já que todos s a b e m oque fazer e quais recursos estão disponíveis para caraprocesso a ser realizado;  Por fim uma organização que atua por processos e t e m destes uma análise coerente tenderá a evitar problemas como... Gestão da Qualidade - Fernando Monteiro D’Andrea Segunda-feira, 27/08/2012 23 Análise de Processos (4)
  • 24. Análise de Processos (5) Gestão da Qualidade - Fernando Monteiro Segunda-feira, 27/08/2012 D’Andrea 24 Como o Cliente Explicou Como o líder do projeto entendeu Como o analista projetou Como o programador construiu Como o Consultor descreveu Como o projeto foi documentado Funcionalidades queforam instadas Como o cliente f o i c o b r a d o Como foi mantido O que o cliente queria
  • 25.  Após a elaboração do funcionograma, da análise dos processos d e c a d aum dos órgãos e do ajuste destes processos à formas ideais deve-se elaborar Procedimentos Padrão, no jargão da Gestão e da Qualidadeditos POP (Procedimentos Operacionais Padrão);  Procedimento Operacional Padrão ou Standard O p e r a t i n g P r o c e d u r e :  Documentos escritos e disponíveis para os responsáveis p e l o s r e s u l t a d o s ;  Estabelece e define os passos, as etapas, o “modus operandis” de uma determinada atividade ou tarefa;  Passos e etapas devem seguir uma ordem lógica;  Escrever um POP apenas para descrever a relação de e q u i p a m e n t o s u s a d o snuma oficina não tem sentido, deve-se mostrar como eles devem ser guardados pelo profissional, num determinado lugar após os usos específicos, segundo uma lógica ou critério. isso vale para quaisquer outras tarefas; Gestão da Qualidade - Fernando Monteiro D’Andrea Segunda-feira, 27/08/2012 25 Elaboração de Procedimentos (1)
  • 26.  Segundo Colenghi-1997 POP “é a descrição detalhada de todas a s o p e r a ç õ e snecessárias para a realização de um determinado procedimento, ou seja, é um roteiro padronizado para realizar uma atividade;  É importante pois visa garantir, mediante padronização d o s p r o c e s s o s ,os resultados esperados das tarefas executadas;  O POP é uma ferramenta de gestão da qualidade que busca a excelência naoperação, procurando eliminar erros nas ações rotineiras;  É uma ferramenta dinâmica, que deve evoluir constantemente e b u s c a p r o f u n d a stransformações culturais na instituição tanto nos aspectos técnicos quanto naqueles político-institucionais;  Quando se unem vários POP’s forma-se o chamado “Manual d e P r o c e d i m e n t o s ;  O Manual deve estar completo, atualizado e deve ser frequentemente revisado por profissionais capacitados;  O POP, seja técnico ou gerencial, é a base para garantia da padronizaçãodas tarefas para que os produtos ofertados estejam livres de variações indesejáveis na sua qualidade final; Gestão da Qualidade - Fernando Monteiro D’Andrea Segunda-feira, 27/08/2012 26 Elaboração de Procedimentos (2)
  • 27.  Princípios Básicos para elaboração de POP:  Segurança física manter-se vivo, são e salvo;  Segurança jurídica: legalidade;  Simplicidade: fácil entendimento, todos podem fazer;  Objetividade: saber o que, como e quando fazer;  Níveis de qualificação do POP:  Nível 1: Técnico: pessoa diretamente envolvida na implantação e organização do POP;  Nível 2: Multiplicador: pessoa formada p e l o s t é c n i c o s / i n s t r u t o r e spara difundir o POP em suas Unidades;  Nível 3: Executor: Pessoa formada pelos multiplicadores emsuas Unidades e que exercem a atividade fim diuturnamente; Gestão da Qualidade - Fernando Monteiro D’Andrea Segunda-feira, 27/08/2012 27 Elaboração de Procedimentos (2)
  • 28.  Outros Princípios para elaboração de POP:  Capacitação do Pessoal  Elaborar primeiramente um plano objetivando regular as atividades de ensino e f o r m a ç ã ode Multiplicadores e Executaores dos POP na organização, com objetivos de operacionais,táticos e estratégicos;  Dotar os alunos de conhecimentos relacionados ao POP, tornando-os aptos a e n f r e n t a r s i t u a ç õ e sde complexidade inerentes a sua área de atuação;  Formar multiplicadores e executores da doutrina do POP com capacidade d e d i s s e m i n a re aplicar o conhecimento no âmbito da empresa;  Aprimorar o desempenho das atividades prestadas pelos colaboradores, p r i n c i p a l m e n t e l e v a n d o - o sà busca pela excelência profissional;  Para ensinar deve-se usar os mais variados métodos  Exposição oral;  Debate;  Estudo dirigido;  Estudo de caso;  Estágio (operacional supervisionado);  Demonstração;  Palestra.  Trabalho em grupo;  Dentre outros; Gestão da Qualidade - Fernando Monteiro D’Andrea Segunda-feira, 27/08/2012 28 Elaboração de Procedimentos (3)
  • 29.  Definição, pelo gerente do projeto, do corpo técnico do POP;  Convocação do Corpo Técnico do POP;  Elaboração dos Processos que constituirão o POP;  Distribuição dos Processos aos Técnicos para desenvolvimento;  Desenvolvimento do processo pelo Técnico responsável;  Apresentação do processo pelo técnico responsável aos demais técnico s doPOP;  Revisão e Homologação do processo do POP apresentado;  Formatação em Mídia do Manual do POP;  Apresentação do Manual do POP a direção da empresa;  Realização do “Seminário para Aperfeiçoamento da Ferramenta POP”;  Revisão Ortográfica do Manual do POP;  Revisão de Formatação do Manual do POP;  Impressão do Manual do POP;  Cursos de Qualificação dos Colaboradores Para Aplicação Pratica d o P r o j e t o ; Gestão da Qualidade - Fernando Monteiro D’Andrea Segunda-feira, 27/08/2012 29 Elaboração de Procedimentos ( 4 ) : R o t e i r oBásico
  • 30.  Ao elaborar um POP não se pode esquecer de mencionar:  Nome;  Objetivo (a quê ele se destina, qual a razão da sua existência e importância);  Documentos de referência (Quais documentos poderão ser usados ou c o n s u l t a d o s q u a n d oalguém for usar ou seguir o POP? Podem ser Manuais, outros POP’s, Códigos, etc.)  Local de aplicação (Aonde se aplica aquele POP?)  Siglas (devem ser todas explicadas, quando usadas  Descrição das etapas da tarefa com os executantes e responsáveis. Executante e r e s p o n s á v e lsão coisas diferentes e podem ser pessoas diferentes. Responsável por ele.Gestão da Qualidade - Fernando Monteiro  Segunda-feira, 27/08/2012 D’Andrea 30  Se existir algum fluxograma relativo a essa tarefa, como um todo, ele ode ser a g r e g a d o n e s s aetapa;  Informar o local onde o documento deve ficar guardado e o responsável pela guarda e atualização e os meios (eletrônico, em rede ou em papel)  Informar freqüência de atualização (Digamos, de 12 em 12 meses)  Gestor do POP (Quem o elaborou) Elaboração de Procedimentos ( 5 ) : R o t e i r oBásico Etapas do POP Executante Responsável Local de Execução Etapa N Paulo Jadir Laboratório
  • 31. Próxima Aula: 5 de 20 Dia 03 de Setembro de 2 0 1 2 , S e g u n d a Cap. 4 Gerenciamento da Qualidade:fazer certo da primeira vez.
  • 32. Bibliografia  Livros  CARPINETTI, MIGUEL, GEROLAMO. Gestão d a Q u a l i d a d e - ISSO 9001:2008. São Paulo: Atlas, 2010.  PALADINI, Edson Pacheco. Gestão da Qualidade. 2 ª e d . ,São Paulo: Atlas, 2011.  NOCI, GIULIANNO. Notas de Aula. Como, 2007.  D’ANDREA, FERNANDO A. M. C. Notas d e A u l a ,Santarém, 2011.
  • 33. Bibliografia  Websites  http://www.inf.ufpr.br/wagner/so/processos+threads.4pp.pdf  www.lgti.ufsc.br/O&m/aulas/Aula4/aula%20quatro%20oem.doc  http://www.rcgg.ufrgs.br/cap14.htm  http://br.search.yahoo.com/r/_ylt=A0oGkmsSbDtQFhIAlBWjIRh.;_ylu=X3oDMTByamR1NnFoBHNlYw NzcgRwb3MDNgRjb2xvA3NrMQR2dGlkAw-- /SIG=13g2i49f8/EXP=1346100370/**http%3a//meusite.mackenzie.com.br/mvllatas/PO/PO-05%2520- %2520Analise%2520de%2520Processos.ppt  http://br.search.yahoo.com/search;_ylt=A0oGkmaHaTtQ8VwAe.qjIRh.?p=funcionograma&fr2=sb- top&fr=moz35&rd=r1  http://br.search.yahoo.com/r/_ylt=A0oGkmffajtQCwkASUmjIRh.;_ylu=X3oDMTBzaGswbTNrBHNlYw NzcgRwb3MDMjAEY29sbwNzazEEdnRpZAM- /S I G =1 4 6 j e f g 7k /E X P = 1 346 100 06 3 /* * h ttp % 3a //ww w.un i ub e .br /un i ub e/cur s os /gra dua c ao /ad min i s tra c ao / v i t o r /d o w nlo ad /pr of /O SM % 2 52 0Un % 25 20 .2 % 2 52 0pro fe s sor .pp t  http://www.lgti.ufsc.br/O&m/quatro1.htm  http://www.ebah.com.br/content/ABAAAAGFoAI/funcionograma  http://www.mgerhardt-consultorias.com.br/material/0810/G9%20- %20Orientacao%20para%20a%20Elaboracao%20de%20Procedimento%20Operacional.do  http://www.artigonal.com/negocios-admin-artigos/procedimento-operacional-padrao-pop-1416353.html  http://www.webartigos.com/artigos/procedimento-operacional-padrao/27500/