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Islamismo
IMAGENS
Concentração Mundial
Muçulmanos
Nações onde o Islã é religião
Oficial
Estatísticas
Islã no Brasil
 O Islã no Brasil conta com 27.239 seguidores,
segundo dados do censo demográfico
de 2000 do Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística (IBGE).
 Porém, algumas instituições islâmicas
brasileiras consideram que o número de
seguidores é muito superior a isso. A
Federação Islâmica Brasileira defende que há
cerca de 1,5 milhão de fiéis do Islã no país e
estima que 50 mesquitas e mais de 80 centros
islâmicos estão espalhados pelo Brasil.
FUNDAMENTOS DA FÉ
NATUREZA DE DEUS CRIAÇÃO
Os muçulmanos creem que só existe
uma divindade. Alá (“o Deus”, em
árabe). Alá é indivisível, não tem
iguais, é o criador de tudo e falou à
humanidade por muitos profetas,
dentre os quais Maomé é o
derradeiro.
Deus é o criador. Ele simplesmente
diz: “Que seja”, e todas as coisas
passam a existir. Deus conduz sua
criação e tem um propósito para
todas as formas de vida que nela há.
FUNDAMENTOS DA FÉ
TEMPO VIDA APÓS A MORTE
O tempo é linear. No fim dos tempos,
Deus anunciará o juízo final, e o
mundo acabará. Neste dia, todos
serão julgados.
Só temos uma vida. Após a morte, o
indivíduo fica aguardando o Juízo
Final, quando todos seremos
ressuscitados e julgados. O Paraíso
espera aqueles que viveram segundo
a vontade de Deus; já aqueles que
não o fizeram não podem entrar lá.
FUNDAMENTOS DA FÉ
LITERATURA SAGRADA FUNDADORES E PROFETAS
O Corão , ditado a Maomé pelo anjo
Gabriel na primeira metade do século
7º. Os muçulmanos creem que o
Corão tenha sido escrito por Deus
antes do início dos tempos.
Islã significa “estar submisso a Deus”.
Houve numerosos profetas que
vieram lembrar as pessoas da
vontade divina, caso de Abraão,
Moisés e Jesus. Acredita-se que o
derradeiro profeta foi Maomé, que
viveu nos séculos 6-7.
FUNDAMENTOS DA FÉ
RITOS DE NASCIMENTO E MORTE FESTIVIDADES
No nascimento, sussurra-se ao
ouvido do bebê o chamado para a
oração. Após sete dias, a criança
recebe um nome e tem o cabelo
raspado (se menino é circuncidado).
Na morte, o corpo é lavado, como se
pronto para a oração, e depois
enterrado o mais depressa possível. A
cremação é proibida.
O calendário muçulmano é lunar e
tem 11 dias a menos que o ocidental,
solar. Os meses dados aqui,
correspondem a 2007. O Ramadã é o
mês do jejum (set); o Eid ul-Fitr marca
o fim do Ramadã e a revelação do
Corão a Maomé (out); o Eid al-Adha é
a época do Hajj (a peregrinação a
Meca) e comemora a obediência do
profeta Abraão (dez).
Corão - Paraíso
 Aqueles que praticarem o bem, sejam homens ou
mulheres, e forem fiéis, entrarão no Paraíso e não
serão defraudados, no mínimo que seja (An Nissá (As
mulheres) – 124)
 Eis aqui uma descrição do Paraíso, que foi prometido
aos tementes: Lá há rios de água impoluível; rios de
leite de sabor inalterável; rios de vinho deleitante para
os que o bebem; e rios de mel purificado; ali terão
toda a classe de frutos, com a indulgência do seu
Senhor. (Mohamad 15)
 Ó servos Meus, hoje não serei presas do temor, nem
vos atribulareis! São aqueles que creram em Nossos
versículos e foram muçulmanos. Entrai, jubilosos, no
Paraíso, juntamente com as vossas esposas! (AZ
ZÚKHURUF – os ornamentos – 68-70)
Corão – Trindade (Al Maída – A
mesa Servida 70-73)
 Havíamos aceito o compromisso dos israelitas, e lhes enviamos os
mensageiros. Mas, cada vez que um mensageiro lhes anunciava
algo que não satisfazia os seus interesses, desmentiam uns e
assassinavam outros.
 Pressupunham que nenhuma sedição recairia sobre eles; e, então,
tornaram-se deliberadamente cegos e surdos. Não obstante Deus
tê-los absolvido, muitos deles voltaram à cegueira e à surdez; mas
Deus bem vê tudo quanto fazem.
 São blasfemos aqueles que dizem: Deus é o Messias, filho de
Maria, ainda quando o mesmo Messias disse(388): Ó israelitas,
adorai a Deus, Que é meu Senhor e vosso. A quem atribuir
parceiros a Deus, ser-lhe-á vedada a entrada no Paraíso e sua
morada será o fogo infernal! Os iníquos jamais terão socorredores.
 São blasfemos aqueles que dizem: Deus é um da Trindade!,
portanto não existe divindade alguma além do Deus Único. Se não
desistirem de tudo quanto afirmam, um doloroso castigo açoitará os
incrédulos entre eles.
Alcorão - Jesus
 Recorda-te de quando instituímos o pacto com
os profetas: contigo, com Noé, com Abraão,
com Moisés, com Jesus, filho de Maria, e
obtivemos deles um solene compromisso.(AL
AHZAB (os partidos) – 7)
Divisões do Islã
ISLAMISMO
 O termo Islamismo provem do árabe Al-
Islamismom, religião que tem sua nascente no
personagem bíblico Abraão.
 Trata-se de uma religião monoteísta, cuja
confissão de Fé está firmada no livro O
ALCORAO.
 São denominados seguidores de Allah e
seguem o profeta Maomé, que é considerado,
para eles, o último profeta de Deus. O
seguidor do Islamismo também é chamado de
mulçumano.
Islamismo
 A palavra Islamismom tem sua etimologia na
raiz “Slm” mais “Aslama” e significa
submissão.
 Essa palavra possui relação, na etimologia
com outras palavras, como Salaam ou
Shalam, de onde provem a palavra paz.
 Já a palavra muçulmano deriva de muslim, um
particípio ativo do verbo aslama, com o
sentido de aquele que se submete.
Revelação Divina
 Os adeptos da fé islâmica acreditam que as
mensagens anteriores ao ALCORAO foram
alteradas ou corrompidas ao longo da historia,
contudo, somente ele é uma versão fidedigna
da revelação final de Deus.
 Para o mulçumano, Deus é único e o
propósito da existência é o adorar.
Revelação Islâmica
 A crença islâmica é a de que sua religião é
universal, revelada em épocas e lugares
anteriores por meio de vários homens, como,
por exemplo, Abraão, Moises e Jesus,
considerado por eles como profetas.
 Os muçulmanos acreditam que Maomé foi um
homem leal, como todos os profetas, e que
estes são incapazes de ações erradas ou
mesmo de testemunhar ações erradas, sem
falar contra elas, por vontade de Alá.
Propósito da vida no Islã
 O nosso propósito, então, é servir a Deus. Nós recebemos
essa mensagem dos profetas, e também das escrituras, mas
em nenhum outro lugar está mais claro do que no Alcorão, o
livro sagrado do Islã:
 “E Eu [Deus] não criei os jinns e a humanidade exceto para Me
adorarem.” (Alcorão 51:56)
 Um gênio (português brasileiro) ou génio (português
europeu) (do latim genìus) é uma espécie de espírito que
rege o destino de alguém ou de um lugar. O termo em grego
para o mesmo conceito é daimon e pode ser empregado
como um equivalente em português ao árabe "jinn uma
vez que na mitologia árabe pré-islâmica e no Islã, um jinn
(também "djinn", "djin" ou "djim") é um membro dos jinni (or
"djinni"), uma raça de criaturas sobrenaturais.
Jesus para o Islã
Fonte: islamreligiom.com
 A visão islâmica de Jesus reside entre dois
extremos. Os judeus, que rejeitaram Jesus como
um profeta, o chamaram de impostor, enquanto
os cristãos, por outro lado, o consideraram o filho
de Deus e o adoram como tal.
 O Islã considera Jesus um dos maiores e mais
pacientes e tolerantes dos profetas, em adição a
Noé, Abraão, Moisés e Muhammad.
 Como os cristãos, os muçulmanos acreditam que
Maria, ou Mariam como ela é chamada em árabe,
era uma mulher casta, virgem, que
milagrosamente deu à luz a Jesus. (Alcorão 19:
16-21)
Jesus para o Islã
Fonte: islamreligiom.com
 Esse fato, entretanto, não significa que Jesus é divino
em essência ou espírito, nem ele é merecedor de
adoração, porque a existência de Adão foi mais
milagrosa que a de Jesus.
 Se seu nascimento milagroso foi uma prova de que
Jesus era Deus encarnado ou Seu filho, então Adão
teria mais direito a essa divindade do que ele.
 Ao contrário, ambos são profetas que foram
inspirados com revelação de Deus Todo-Poderoso, e
ambos foram servos Dele vivendo de acordo com
Seus mandamentos.
 “De fato, a semelhança de Jesus perante Deus é
como a de Adão. Ele o criou do pó, e em seguida
disse-lhe: „Sê!‟ e ele foi.‟” (Alcorão 3:59)
Divindade de Jesus
Mesma Fonte
 Os muçulmanos acreditam na Unicidade Absoluta
de Deus, Que é um Ser Supremo livre de
limitações, necessidades e desejos humanos.
 Ele não tem parceiros em Sua Divindade. Ele é o
Criador de tudo e é completamente separado de
Sua criação, e toda adoração deve ser
direcionada a Ele somente.
 Ele nunca clamou quaisquer qualidades de
divindade, nem clamou que merecia ser
adorado. Ele não disse que era o “filho” de Deus
ou parte da “Trindade”, mas ao contrário que ele
era apenas um servo de Deus.
Divindade de Jesus
Mesma Fonte
 “De fato descrêem os que dizem, „Deus é o
terceiro de três.‟ (Ao contrário) não existe
ninguém merecedor de adoração exceto o
Deus Único. E se não se abstiverem do que
dizem, certamente um doloroso castigo
afligirá os descrentes entre eles. Então não se
voltam, arrependidos, para Deus e imploram
Seu perdão? E Deus é Perdoador e
Misericordioso. O Messias (Jesus), filho de
Maria, não é mais que um Mensageiro; antes
dele muitos mensageiros passaram. E sua
mãe aderiu totalmente à verdade, e ambos se
alimentavam (como outros mortais). Vê como
tornamos evidentes para eles Nossos sinais; e
vê como se distanciam!" (Alcorão 5:73-75)
Crucificação de Jesus
Mesma Fonte
 Deus esclareceu no Alcorão que Jesus não foi crucificado; ao contrário, foi
feito com que assim parecesse aos judeus, e Deus o elevou aos Céus. O
Alcorão não explica, entretanto, quem foi a pessoa crucificada no lugar de
Jesus, que Deus o exalte.
 “Eles não o mataram nem o crucificaram, mas isso lhes foi simulado.”
(Alcorão 4:157)
 “Deus o ascendeu até Ele. Deus é Todo-Poderoso, Sábio.” (Alcorão
4:158)
 Dessa forma, o Islã nega que Jesus veio a essa terra com o propósito de
se sacrificar pelo pecado de Adão, Eva e o resto da humanidade, livrando-
os desse encargo. O Islã rejeita estritamente a noção de que qualquer
pessoa carregue o pecado de outra.
 O Islã também enfatiza a noção de que Deus é capaz de perdoar todos os
pecados, se uma pessoa verdadeiramente se arrepende e então se
abstém de repeti-lo. Deus não precisa de qualquer sacrifício de sangue
para isso, quanto mais Ele próprio descer na forma de homem e morrer
pelos pecados de cada homem.
Os cinco pilares da fé
islâmica
1. A Profissão de Fé: Ala, como único Deus, e Maomé,
como seu profeta.
2. O Salat: a oração, em particular ou em publico, deve
ser feita cinco vezes ao dia.
3. Doação de esmolas: A quantia corresponde a 2,5%
do valor dos bens em dinheiro, ouro e prata.
4. O Jejum de Ramadan: O adulto homem tem a
obrigação de se abster de comida, bebida e
atividade sexual desde o amanhecer ate o por-do-
sol; fazer orações especiais e leitura de trechos de
O ALCORAO.
5. Peregrinação (Hajj) a Meca: Todo homem adulto
(com condições para isso) deve ir pelo menos uma
vez na vida a Meca.
Crenças
 O Islão ensina seis crenças principais:
1. a crença em Alá (Allah), único Deus existente;
2. a crença nos anjos, seres criados por Alá;
3. a crença nos livros sagrados, entre os quais se encontram
a Torá, os Salmos e o Evangelho. O Alcorão é o principal e
mais completo livro sagrado, constituindo a coletânea dos
ensinamentos revelados por Alá ao profeta Maomé;
4. a crença em vários profetas enviados à humanidade, dos
quais Maomé é o último;
5. a crença no dia do Julgamento Final, no qual as ações de
cada pessoa serão avaliadas;
6. a crença na predestinação: Alá tudo sabe e possui o poder
de decidir sobre o que acontece a cada pessoa.
Deus
 A pedra basilar da fé islâmica é a crença estrita
no monoteísmo. Deus é considerado único e sem igual.
Cada capítulo do Alcorão (com a exceção de um) começa
com a frase "Em nome de Deus, o beneficente, o
misericordioso". Uma das passagens do Alcorão
frequentemente usadas para ilustrar os atributos de Deus é a
que se encontra no capítulo (sura) 59:
 "Ele é Deus e não há outro deus senão Ele, que conhece o
invisível e o visível. Ele é o Clemente, o Misericordioso!
 Ele é Deus e não há outro deus senão Ele. Ele é o Soberano,
o Santo, a Paz, o Fiel, o Vigilante, o Poderoso, o Forte, o
Grande! Que Deus seja louvado acima dos que os homens
lhe associam!
 Ele é Deus, o Criador, o Inovador, o Formador! Para ele os
epítetos mais belos" (59, 22-24).
Os anjos
 A doutrina dos anjos na fé islâmica está
firmada na crença de que Alá criou os anjos a
partir da luz.
 Eles não tem livre arbítrio e sua função é
apenas obedecer e adorar Ala.
 Os anjos atuam em revelar a vontade divina
aos profetas, além de protegerem os homens
e registrarem suas ações na terra.
 Gabriel é o anjo mais conhecido, por ter feito a
intermediação entre Ala e Maomé.
Os espíritos
 A fé islâmica também crê na existência de
espíritos (Jinnis), que habitam o mundo e tem
poder para influenciar os acontecimentos.
 Os espíritos tem vontade própria e, dentre
eles, alguns são bons, mas, em sua maioria,
são maus.
 Iblis é o nome dado a Satanás, que também é
um espírito jinn.
 Semelhante ao que crê o Judaísmo e o
Cristianismo, esse anjo se rebelou contra
Deus e sua missão é praticar o mal.
O dia do Julgamento Final
 Segundo as crenças islâmicas, o dia do Julgamento
Final (Yaum al-Qiyamah) é o momento em que cada ser
humano será ressuscitado e julgado na presença de Deus
pelas ações que praticou.
 Os seres humanos livres de pecado serão enviados
diretamente para o Paraíso, enquanto que os pecadores
devem permanecer algum tempo no Inferno, antes de
poderem também entrar no Paraíso.
 As únicas pessoas que permanecerão para sempre no
Inferno são os hipócritas religiosos, isto é, aqueles que se
diziam muçulmanos, mas de fato nunca o foram.
 Segundo a mesma crença, a chegada do Julgamento Final
será antecedida por vários sinais, como o nascimento do Sol
no poente, o som de uma trombeta e o aparecimento de uma
besta. De acordo com o Alcorão, o mundo não acabará
verdadeiramente, mas sofrerá antes uma alteração profunda.
O Alcorão
 Os ensinamentos de Alá estão contidos
no Alcorão (Qur'an, "recitação").
 Os muçulmanos acreditam que Maomé recebeu
esses ensinamentos de Alá por intermédio
do anjo Gabriel, através de revelações que ocorreram
entre 610 e 632 d.C..
 Maomé recitou essas revelações aos seus
companheiros, muitos dos quais se diz terem
memorizado e escrito no material que tinham à
disposição (omoplatas de camelo, folhas de palmeira,
pedras…).
 As revelações a Maomé foram mais tarde reunidas
em forma de livro. Considera-se que a estruturação
do Alcorão como livro ocorreu entre 650 e 656,
durante o califado de Otman.
O Alcorão
 O Alcorão está estruturado em 114 capítulos chamados suras.
 Cada sura está por sua vez subdividida em versículos
chamados ayat.
 Considera-se que 92 capítulos foram revelados em Meca e 22
em Medina. As suras são identificadas por um nome, que é em
geral uma palavra distintiva surgida no começo do capítulo ("A
Vaca", "A Abelha", "O Figo").
 Uma vez que os muçulmanos acreditam que Maomé foi o último de
uma longa linha de profetas, eles tomam a sua mensagem como
um depósito sagrado e tomam muito cuidado com ela, assegurando
que a mensagem tenha sido recolhida e transmitida de uma
maneira a não trair esse legado.
 Essa é a principal razão pela qual as traduções do Alcorão para as
línguas vernáculas são desencorajadas, preferindo-se ler e recitar o
Alcorão em árabe. Muitos muçulmanos memorizam uma porção do
Alcorão na sua língua original e aqueles que memorizaram o
Alcorão por inteiro são conhecidos como hafiz (literalmente
"guardião").
Autoridade Religiosa
 Não há uma autoridade oficial que decide se uma
pessoa é aceita ou excluída da comunidade de
crentes.
 O Islão é aberto a todos, independentemente de raça,
idade, gênero ou crenças prévias.
 É suficiente acreditar na doutrina central do
islamismo, até formalizado pela recitação
da chahada, o enunciado de crença do Islão, sem o
qual uma pessoa não pode ser considerada um
muçulmano.
 Embora não exista no islamismo uma
estrutura clerical semelhante à existente
nas denominações cristãs, existe contudo um grupo
de pessoas reconhecidas pelo seu conhecimento da
religião e da lei islâmica, denominadas ulemás.
Ramificações do Islamismo
 Após a morte de Maomé no ano 632 d.C., não
ficou estabelecido quem seria seu sucessor na
comunidade mulçumana. Abu Bakr, um dos
primeiros adeptos da religião, era amigo do
profeta e foi nomeado Kalifa (representante).
 Depois de sua morte, sucederam o profeta Omar
e Otman. Após a morte deste ultimo, houve
disputa em torno de quem seria o novo Kalifa.
 Houve divisão na preferência entre o primo de
Maomé, Ali, e o primo de Otman, Muawiah. Ali foi
eleito em 656, sob contestação de Muawiyah; a
partir de então haveria uma guerra civil entre as
duas facções.
Ramificações do Islamismo
 Essas lutas estão na origem dos dois
principais ramos em que atualmente se divide
o Islamismo: Xiitas e Sunitas.
Sunitas
 O islamismo sunita compreende atualmente
cerca de 83% de todos os muçulmanos.
Divide-se em quatro escolas
de jurisprudência (madhabs), que interpretam
a lei islâmica de forma diferente.
Xiitas
 Os muçulmanos xiitas acreditam que o líder
da comunidade muçulmana, o imã (aquele
que guia ou aquele que esta adiante) deva ser
um descendente de Ali.
 O Islamismo xiita pode, por sua vez, ser
subdividido em três ramos principais: xiitas
duodecimanos, ismailitas e zaiditas.
Comemorações
 O calendário islâmico também é conhecido como
Hegirico por remontar ao período da Hegira, ou
migração dos primeiros mulçumanos de Meca
para Medina no ano de 622 a.C.
 As duas principais comemorações islâmicas são
o Eid ul–Fitr, que celebra o fim do jejum do
Ramada, e o Eid ul-Adha, que marca o fim da
peregrinação a Meca.
 Outra comemoração importante e o Mawlid, que
comemora o aniversario de Maomé (12 do mes
de Rabi al-Awwal – terceiro mês do calendário
mulçumano).
Outras Comemorações
 A Noite da Ascensão, Laylat al-Micra,
celebrada no dia 27 de Rajab, e quando se
recorda o dia em que Maomé ascendeu ao
céu para dialogar com Deus.
 Na noite do 26 para 27 do mês setembro do
Ramadã, que marca o aniversario da primeira
revelação do ALCORAO e durante a qual
muitos muçulmanos acreditam ser a ocasião
em que Deus decide o que acontecerá
durante o ano.
Fundamentalismo islâmico
 O termo fundamentalismo é usado para definir a
ideologia política e religiosa, não apenas uma
religião, mas um sistema de governo com todos
os imperativos políticos, econômicos, culturais e
sociais de estado, fazendo com que este deixe de
ser laico.
 O Islamismo é visto no ocidente como uma
religião que busca a tomada do controle do
estado e busca um governo através da Charia, o
seu código de leis, de forma que abrigue e
coordene todos os aspectos sociais de uma
sociedade, não fazendo separação entre a
religião e o direito.
Extremismo
 Correntes radicais do islamismo frequentemente são
acusadas de atos terroristas, como os atentados às Torres
Gêmeas, protagonizados nos ataques de 11 de setembro de
2001 pela Al Qaeda.
 A defesa intolerante da extinção do Estado
de Israel defendida pelos grupos terroristas Hamas e Fatah.
Em sua carta de fundação, por exemplo, o Hamas é claro na
defesa da destruição do Estado Sionista, sendo apoiado pela
maioria do povo palestino.
 Fundamentalistas também defendem a submissão da
mulher, a perseguição a cristãos e o assassinato de
dissidentes em países islâmicos.
 Estima-se que aproximadamente quatro milhões de
cristãos libaneses emigraram de seu país em consequência
das pressões impostas pelos muçulmanos.
Extremismo
 A condição de vida das mulheres também é
precária em países fundamentalistas islâmicos,
como a Arábia Saudita: "Para o pensamento
ortodoxo muçulmano, a mulher vale menos do
que o homem, “.
 Assim sendo, violências físicas e tratamentos
desumanos, como o apedrejamento, são
constantes entre os países fundamentalistas:
"Segundo a lei islâmica
denominada Sharia (Shari'ah ou Charia), uma
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O Islã e seus principais ensinamentos

  • 3.
  • 4.
  • 5.
  • 7. Nações onde o Islã é religião Oficial
  • 9. Islã no Brasil  O Islã no Brasil conta com 27.239 seguidores, segundo dados do censo demográfico de 2000 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).  Porém, algumas instituições islâmicas brasileiras consideram que o número de seguidores é muito superior a isso. A Federação Islâmica Brasileira defende que há cerca de 1,5 milhão de fiéis do Islã no país e estima que 50 mesquitas e mais de 80 centros islâmicos estão espalhados pelo Brasil.
  • 10. FUNDAMENTOS DA FÉ NATUREZA DE DEUS CRIAÇÃO Os muçulmanos creem que só existe uma divindade. Alá (“o Deus”, em árabe). Alá é indivisível, não tem iguais, é o criador de tudo e falou à humanidade por muitos profetas, dentre os quais Maomé é o derradeiro. Deus é o criador. Ele simplesmente diz: “Que seja”, e todas as coisas passam a existir. Deus conduz sua criação e tem um propósito para todas as formas de vida que nela há.
  • 11. FUNDAMENTOS DA FÉ TEMPO VIDA APÓS A MORTE O tempo é linear. No fim dos tempos, Deus anunciará o juízo final, e o mundo acabará. Neste dia, todos serão julgados. Só temos uma vida. Após a morte, o indivíduo fica aguardando o Juízo Final, quando todos seremos ressuscitados e julgados. O Paraíso espera aqueles que viveram segundo a vontade de Deus; já aqueles que não o fizeram não podem entrar lá.
  • 12. FUNDAMENTOS DA FÉ LITERATURA SAGRADA FUNDADORES E PROFETAS O Corão , ditado a Maomé pelo anjo Gabriel na primeira metade do século 7º. Os muçulmanos creem que o Corão tenha sido escrito por Deus antes do início dos tempos. Islã significa “estar submisso a Deus”. Houve numerosos profetas que vieram lembrar as pessoas da vontade divina, caso de Abraão, Moisés e Jesus. Acredita-se que o derradeiro profeta foi Maomé, que viveu nos séculos 6-7.
  • 13. FUNDAMENTOS DA FÉ RITOS DE NASCIMENTO E MORTE FESTIVIDADES No nascimento, sussurra-se ao ouvido do bebê o chamado para a oração. Após sete dias, a criança recebe um nome e tem o cabelo raspado (se menino é circuncidado). Na morte, o corpo é lavado, como se pronto para a oração, e depois enterrado o mais depressa possível. A cremação é proibida. O calendário muçulmano é lunar e tem 11 dias a menos que o ocidental, solar. Os meses dados aqui, correspondem a 2007. O Ramadã é o mês do jejum (set); o Eid ul-Fitr marca o fim do Ramadã e a revelação do Corão a Maomé (out); o Eid al-Adha é a época do Hajj (a peregrinação a Meca) e comemora a obediência do profeta Abraão (dez).
  • 14. Corão - Paraíso  Aqueles que praticarem o bem, sejam homens ou mulheres, e forem fiéis, entrarão no Paraíso e não serão defraudados, no mínimo que seja (An Nissá (As mulheres) – 124)  Eis aqui uma descrição do Paraíso, que foi prometido aos tementes: Lá há rios de água impoluível; rios de leite de sabor inalterável; rios de vinho deleitante para os que o bebem; e rios de mel purificado; ali terão toda a classe de frutos, com a indulgência do seu Senhor. (Mohamad 15)  Ó servos Meus, hoje não serei presas do temor, nem vos atribulareis! São aqueles que creram em Nossos versículos e foram muçulmanos. Entrai, jubilosos, no Paraíso, juntamente com as vossas esposas! (AZ ZÚKHURUF – os ornamentos – 68-70)
  • 15. Corão – Trindade (Al Maída – A mesa Servida 70-73)  Havíamos aceito o compromisso dos israelitas, e lhes enviamos os mensageiros. Mas, cada vez que um mensageiro lhes anunciava algo que não satisfazia os seus interesses, desmentiam uns e assassinavam outros.  Pressupunham que nenhuma sedição recairia sobre eles; e, então, tornaram-se deliberadamente cegos e surdos. Não obstante Deus tê-los absolvido, muitos deles voltaram à cegueira e à surdez; mas Deus bem vê tudo quanto fazem.  São blasfemos aqueles que dizem: Deus é o Messias, filho de Maria, ainda quando o mesmo Messias disse(388): Ó israelitas, adorai a Deus, Que é meu Senhor e vosso. A quem atribuir parceiros a Deus, ser-lhe-á vedada a entrada no Paraíso e sua morada será o fogo infernal! Os iníquos jamais terão socorredores.  São blasfemos aqueles que dizem: Deus é um da Trindade!, portanto não existe divindade alguma além do Deus Único. Se não desistirem de tudo quanto afirmam, um doloroso castigo açoitará os incrédulos entre eles.
  • 16. Alcorão - Jesus  Recorda-te de quando instituímos o pacto com os profetas: contigo, com Noé, com Abraão, com Moisés, com Jesus, filho de Maria, e obtivemos deles um solene compromisso.(AL AHZAB (os partidos) – 7)
  • 18. ISLAMISMO  O termo Islamismo provem do árabe Al- Islamismom, religião que tem sua nascente no personagem bíblico Abraão.  Trata-se de uma religião monoteísta, cuja confissão de Fé está firmada no livro O ALCORAO.  São denominados seguidores de Allah e seguem o profeta Maomé, que é considerado, para eles, o último profeta de Deus. O seguidor do Islamismo também é chamado de mulçumano.
  • 19. Islamismo  A palavra Islamismom tem sua etimologia na raiz “Slm” mais “Aslama” e significa submissão.  Essa palavra possui relação, na etimologia com outras palavras, como Salaam ou Shalam, de onde provem a palavra paz.  Já a palavra muçulmano deriva de muslim, um particípio ativo do verbo aslama, com o sentido de aquele que se submete.
  • 20. Revelação Divina  Os adeptos da fé islâmica acreditam que as mensagens anteriores ao ALCORAO foram alteradas ou corrompidas ao longo da historia, contudo, somente ele é uma versão fidedigna da revelação final de Deus.  Para o mulçumano, Deus é único e o propósito da existência é o adorar.
  • 21. Revelação Islâmica  A crença islâmica é a de que sua religião é universal, revelada em épocas e lugares anteriores por meio de vários homens, como, por exemplo, Abraão, Moises e Jesus, considerado por eles como profetas.  Os muçulmanos acreditam que Maomé foi um homem leal, como todos os profetas, e que estes são incapazes de ações erradas ou mesmo de testemunhar ações erradas, sem falar contra elas, por vontade de Alá.
  • 22. Propósito da vida no Islã  O nosso propósito, então, é servir a Deus. Nós recebemos essa mensagem dos profetas, e também das escrituras, mas em nenhum outro lugar está mais claro do que no Alcorão, o livro sagrado do Islã:  “E Eu [Deus] não criei os jinns e a humanidade exceto para Me adorarem.” (Alcorão 51:56)  Um gênio (português brasileiro) ou génio (português europeu) (do latim genìus) é uma espécie de espírito que rege o destino de alguém ou de um lugar. O termo em grego para o mesmo conceito é daimon e pode ser empregado como um equivalente em português ao árabe "jinn uma vez que na mitologia árabe pré-islâmica e no Islã, um jinn (também "djinn", "djin" ou "djim") é um membro dos jinni (or "djinni"), uma raça de criaturas sobrenaturais.
  • 23. Jesus para o Islã Fonte: islamreligiom.com  A visão islâmica de Jesus reside entre dois extremos. Os judeus, que rejeitaram Jesus como um profeta, o chamaram de impostor, enquanto os cristãos, por outro lado, o consideraram o filho de Deus e o adoram como tal.  O Islã considera Jesus um dos maiores e mais pacientes e tolerantes dos profetas, em adição a Noé, Abraão, Moisés e Muhammad.  Como os cristãos, os muçulmanos acreditam que Maria, ou Mariam como ela é chamada em árabe, era uma mulher casta, virgem, que milagrosamente deu à luz a Jesus. (Alcorão 19: 16-21)
  • 24. Jesus para o Islã Fonte: islamreligiom.com  Esse fato, entretanto, não significa que Jesus é divino em essência ou espírito, nem ele é merecedor de adoração, porque a existência de Adão foi mais milagrosa que a de Jesus.  Se seu nascimento milagroso foi uma prova de que Jesus era Deus encarnado ou Seu filho, então Adão teria mais direito a essa divindade do que ele.  Ao contrário, ambos são profetas que foram inspirados com revelação de Deus Todo-Poderoso, e ambos foram servos Dele vivendo de acordo com Seus mandamentos.  “De fato, a semelhança de Jesus perante Deus é como a de Adão. Ele o criou do pó, e em seguida disse-lhe: „Sê!‟ e ele foi.‟” (Alcorão 3:59)
  • 25. Divindade de Jesus Mesma Fonte  Os muçulmanos acreditam na Unicidade Absoluta de Deus, Que é um Ser Supremo livre de limitações, necessidades e desejos humanos.  Ele não tem parceiros em Sua Divindade. Ele é o Criador de tudo e é completamente separado de Sua criação, e toda adoração deve ser direcionada a Ele somente.  Ele nunca clamou quaisquer qualidades de divindade, nem clamou que merecia ser adorado. Ele não disse que era o “filho” de Deus ou parte da “Trindade”, mas ao contrário que ele era apenas um servo de Deus.
  • 26. Divindade de Jesus Mesma Fonte  “De fato descrêem os que dizem, „Deus é o terceiro de três.‟ (Ao contrário) não existe ninguém merecedor de adoração exceto o Deus Único. E se não se abstiverem do que dizem, certamente um doloroso castigo afligirá os descrentes entre eles. Então não se voltam, arrependidos, para Deus e imploram Seu perdão? E Deus é Perdoador e Misericordioso. O Messias (Jesus), filho de Maria, não é mais que um Mensageiro; antes dele muitos mensageiros passaram. E sua mãe aderiu totalmente à verdade, e ambos se alimentavam (como outros mortais). Vê como tornamos evidentes para eles Nossos sinais; e vê como se distanciam!" (Alcorão 5:73-75)
  • 27. Crucificação de Jesus Mesma Fonte  Deus esclareceu no Alcorão que Jesus não foi crucificado; ao contrário, foi feito com que assim parecesse aos judeus, e Deus o elevou aos Céus. O Alcorão não explica, entretanto, quem foi a pessoa crucificada no lugar de Jesus, que Deus o exalte.  “Eles não o mataram nem o crucificaram, mas isso lhes foi simulado.” (Alcorão 4:157)  “Deus o ascendeu até Ele. Deus é Todo-Poderoso, Sábio.” (Alcorão 4:158)  Dessa forma, o Islã nega que Jesus veio a essa terra com o propósito de se sacrificar pelo pecado de Adão, Eva e o resto da humanidade, livrando- os desse encargo. O Islã rejeita estritamente a noção de que qualquer pessoa carregue o pecado de outra.  O Islã também enfatiza a noção de que Deus é capaz de perdoar todos os pecados, se uma pessoa verdadeiramente se arrepende e então se abstém de repeti-lo. Deus não precisa de qualquer sacrifício de sangue para isso, quanto mais Ele próprio descer na forma de homem e morrer pelos pecados de cada homem.
  • 28. Os cinco pilares da fé islâmica 1. A Profissão de Fé: Ala, como único Deus, e Maomé, como seu profeta. 2. O Salat: a oração, em particular ou em publico, deve ser feita cinco vezes ao dia. 3. Doação de esmolas: A quantia corresponde a 2,5% do valor dos bens em dinheiro, ouro e prata. 4. O Jejum de Ramadan: O adulto homem tem a obrigação de se abster de comida, bebida e atividade sexual desde o amanhecer ate o por-do- sol; fazer orações especiais e leitura de trechos de O ALCORAO. 5. Peregrinação (Hajj) a Meca: Todo homem adulto (com condições para isso) deve ir pelo menos uma vez na vida a Meca.
  • 29. Crenças  O Islão ensina seis crenças principais: 1. a crença em Alá (Allah), único Deus existente; 2. a crença nos anjos, seres criados por Alá; 3. a crença nos livros sagrados, entre os quais se encontram a Torá, os Salmos e o Evangelho. O Alcorão é o principal e mais completo livro sagrado, constituindo a coletânea dos ensinamentos revelados por Alá ao profeta Maomé; 4. a crença em vários profetas enviados à humanidade, dos quais Maomé é o último; 5. a crença no dia do Julgamento Final, no qual as ações de cada pessoa serão avaliadas; 6. a crença na predestinação: Alá tudo sabe e possui o poder de decidir sobre o que acontece a cada pessoa.
  • 30. Deus  A pedra basilar da fé islâmica é a crença estrita no monoteísmo. Deus é considerado único e sem igual. Cada capítulo do Alcorão (com a exceção de um) começa com a frase "Em nome de Deus, o beneficente, o misericordioso". Uma das passagens do Alcorão frequentemente usadas para ilustrar os atributos de Deus é a que se encontra no capítulo (sura) 59:  "Ele é Deus e não há outro deus senão Ele, que conhece o invisível e o visível. Ele é o Clemente, o Misericordioso!  Ele é Deus e não há outro deus senão Ele. Ele é o Soberano, o Santo, a Paz, o Fiel, o Vigilante, o Poderoso, o Forte, o Grande! Que Deus seja louvado acima dos que os homens lhe associam!  Ele é Deus, o Criador, o Inovador, o Formador! Para ele os epítetos mais belos" (59, 22-24).
  • 31. Os anjos  A doutrina dos anjos na fé islâmica está firmada na crença de que Alá criou os anjos a partir da luz.  Eles não tem livre arbítrio e sua função é apenas obedecer e adorar Ala.  Os anjos atuam em revelar a vontade divina aos profetas, além de protegerem os homens e registrarem suas ações na terra.  Gabriel é o anjo mais conhecido, por ter feito a intermediação entre Ala e Maomé.
  • 32. Os espíritos  A fé islâmica também crê na existência de espíritos (Jinnis), que habitam o mundo e tem poder para influenciar os acontecimentos.  Os espíritos tem vontade própria e, dentre eles, alguns são bons, mas, em sua maioria, são maus.  Iblis é o nome dado a Satanás, que também é um espírito jinn.  Semelhante ao que crê o Judaísmo e o Cristianismo, esse anjo se rebelou contra Deus e sua missão é praticar o mal.
  • 33. O dia do Julgamento Final  Segundo as crenças islâmicas, o dia do Julgamento Final (Yaum al-Qiyamah) é o momento em que cada ser humano será ressuscitado e julgado na presença de Deus pelas ações que praticou.  Os seres humanos livres de pecado serão enviados diretamente para o Paraíso, enquanto que os pecadores devem permanecer algum tempo no Inferno, antes de poderem também entrar no Paraíso.  As únicas pessoas que permanecerão para sempre no Inferno são os hipócritas religiosos, isto é, aqueles que se diziam muçulmanos, mas de fato nunca o foram.  Segundo a mesma crença, a chegada do Julgamento Final será antecedida por vários sinais, como o nascimento do Sol no poente, o som de uma trombeta e o aparecimento de uma besta. De acordo com o Alcorão, o mundo não acabará verdadeiramente, mas sofrerá antes uma alteração profunda.
  • 34. O Alcorão  Os ensinamentos de Alá estão contidos no Alcorão (Qur'an, "recitação").  Os muçulmanos acreditam que Maomé recebeu esses ensinamentos de Alá por intermédio do anjo Gabriel, através de revelações que ocorreram entre 610 e 632 d.C..  Maomé recitou essas revelações aos seus companheiros, muitos dos quais se diz terem memorizado e escrito no material que tinham à disposição (omoplatas de camelo, folhas de palmeira, pedras…).  As revelações a Maomé foram mais tarde reunidas em forma de livro. Considera-se que a estruturação do Alcorão como livro ocorreu entre 650 e 656, durante o califado de Otman.
  • 35. O Alcorão  O Alcorão está estruturado em 114 capítulos chamados suras.  Cada sura está por sua vez subdividida em versículos chamados ayat.  Considera-se que 92 capítulos foram revelados em Meca e 22 em Medina. As suras são identificadas por um nome, que é em geral uma palavra distintiva surgida no começo do capítulo ("A Vaca", "A Abelha", "O Figo").  Uma vez que os muçulmanos acreditam que Maomé foi o último de uma longa linha de profetas, eles tomam a sua mensagem como um depósito sagrado e tomam muito cuidado com ela, assegurando que a mensagem tenha sido recolhida e transmitida de uma maneira a não trair esse legado.  Essa é a principal razão pela qual as traduções do Alcorão para as línguas vernáculas são desencorajadas, preferindo-se ler e recitar o Alcorão em árabe. Muitos muçulmanos memorizam uma porção do Alcorão na sua língua original e aqueles que memorizaram o Alcorão por inteiro são conhecidos como hafiz (literalmente "guardião").
  • 36. Autoridade Religiosa  Não há uma autoridade oficial que decide se uma pessoa é aceita ou excluída da comunidade de crentes.  O Islão é aberto a todos, independentemente de raça, idade, gênero ou crenças prévias.  É suficiente acreditar na doutrina central do islamismo, até formalizado pela recitação da chahada, o enunciado de crença do Islão, sem o qual uma pessoa não pode ser considerada um muçulmano.  Embora não exista no islamismo uma estrutura clerical semelhante à existente nas denominações cristãs, existe contudo um grupo de pessoas reconhecidas pelo seu conhecimento da religião e da lei islâmica, denominadas ulemás.
  • 37. Ramificações do Islamismo  Após a morte de Maomé no ano 632 d.C., não ficou estabelecido quem seria seu sucessor na comunidade mulçumana. Abu Bakr, um dos primeiros adeptos da religião, era amigo do profeta e foi nomeado Kalifa (representante).  Depois de sua morte, sucederam o profeta Omar e Otman. Após a morte deste ultimo, houve disputa em torno de quem seria o novo Kalifa.  Houve divisão na preferência entre o primo de Maomé, Ali, e o primo de Otman, Muawiah. Ali foi eleito em 656, sob contestação de Muawiyah; a partir de então haveria uma guerra civil entre as duas facções.
  • 38. Ramificações do Islamismo  Essas lutas estão na origem dos dois principais ramos em que atualmente se divide o Islamismo: Xiitas e Sunitas.
  • 39. Sunitas  O islamismo sunita compreende atualmente cerca de 83% de todos os muçulmanos. Divide-se em quatro escolas de jurisprudência (madhabs), que interpretam a lei islâmica de forma diferente.
  • 40. Xiitas  Os muçulmanos xiitas acreditam que o líder da comunidade muçulmana, o imã (aquele que guia ou aquele que esta adiante) deva ser um descendente de Ali.  O Islamismo xiita pode, por sua vez, ser subdividido em três ramos principais: xiitas duodecimanos, ismailitas e zaiditas.
  • 41. Comemorações  O calendário islâmico também é conhecido como Hegirico por remontar ao período da Hegira, ou migração dos primeiros mulçumanos de Meca para Medina no ano de 622 a.C.  As duas principais comemorações islâmicas são o Eid ul–Fitr, que celebra o fim do jejum do Ramada, e o Eid ul-Adha, que marca o fim da peregrinação a Meca.  Outra comemoração importante e o Mawlid, que comemora o aniversario de Maomé (12 do mes de Rabi al-Awwal – terceiro mês do calendário mulçumano).
  • 42. Outras Comemorações  A Noite da Ascensão, Laylat al-Micra, celebrada no dia 27 de Rajab, e quando se recorda o dia em que Maomé ascendeu ao céu para dialogar com Deus.  Na noite do 26 para 27 do mês setembro do Ramadã, que marca o aniversario da primeira revelação do ALCORAO e durante a qual muitos muçulmanos acreditam ser a ocasião em que Deus decide o que acontecerá durante o ano.
  • 43. Fundamentalismo islâmico  O termo fundamentalismo é usado para definir a ideologia política e religiosa, não apenas uma religião, mas um sistema de governo com todos os imperativos políticos, econômicos, culturais e sociais de estado, fazendo com que este deixe de ser laico.  O Islamismo é visto no ocidente como uma religião que busca a tomada do controle do estado e busca um governo através da Charia, o seu código de leis, de forma que abrigue e coordene todos os aspectos sociais de uma sociedade, não fazendo separação entre a religião e o direito.
  • 44. Extremismo  Correntes radicais do islamismo frequentemente são acusadas de atos terroristas, como os atentados às Torres Gêmeas, protagonizados nos ataques de 11 de setembro de 2001 pela Al Qaeda.  A defesa intolerante da extinção do Estado de Israel defendida pelos grupos terroristas Hamas e Fatah. Em sua carta de fundação, por exemplo, o Hamas é claro na defesa da destruição do Estado Sionista, sendo apoiado pela maioria do povo palestino.  Fundamentalistas também defendem a submissão da mulher, a perseguição a cristãos e o assassinato de dissidentes em países islâmicos.  Estima-se que aproximadamente quatro milhões de cristãos libaneses emigraram de seu país em consequência das pressões impostas pelos muçulmanos.
  • 45. Extremismo  A condição de vida das mulheres também é precária em países fundamentalistas islâmicos, como a Arábia Saudita: "Para o pensamento ortodoxo muçulmano, a mulher vale menos do que o homem, “.  Assim sendo, violências físicas e tratamentos desumanos, como o apedrejamento, são constantes entre os países fundamentalistas: "Segundo a lei islâmica denominada Sharia (Shari'ah ou Charia), uma mulher considerada adúltera deve ser enterrada até o pescoço (ou as axilas) e apedrejada até a