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SERMAO DOMINGO 08/05/22 MBN
Um dos escritos de Madame Guyon (sec. 17), se chama “Experimentando as profundezas de Jesus Cristo”. Ela pode
escrever sobre este assunto, porque ela conhecia o caminho da cruz. Ela orou ao Senhor pedindo que tratasse com
a sua vaidade. Ela era uma dama muito bonita.
Sabe o que é que aconteceu daí alguns meses? Ela foi acometida de varíola. Talvez a beleza externa, a vaidade dessa
irmã, fosse um deus, com “d” maiúsculo. Então o Espírito Santo com a sua mão de amor sabia que no caso dela, para
lidar com ela esse seria o caminho e foi assim que Ele agiu.
Nosso Senhor não fez diferente com o jovem rico. Quando Ele olhou para aquele jovem rico disse: ‘Vai e vende tudo
o que tens. Dá aos pobres, depois vem e me segue’. Duro não é? Mas o trato do Senhor depende do tamanho do
Deus do nosso coração. E sabe qual o resultado final?
Porção dobrada, porque a causa dos nossos cansaços somos nós mesmos. A causa do nosso descanso é Ele. É
conhecê-lo, é viver Nele. Então Ele lida conosco para que nós sejamos mudados de cativeiro, assim como Jó 42:19.
“Mudou o Senhor o cativeiro de Jó”. E não a sorte.
Ele não era alguém azarado que se tornou sortudo. Mas ele era cativo dele mesmo, e agora ele se tornou cativo do
Senhor, do seu amor. Irmãos é isso que Ele quer fazer conosco, nós somos cativos de nós, e por isso vivemos uma
vida tão triste, tão frustrada tantas vezes. O Senhor diz que quando nós tomamos o jugo dele, que fala do trabalho
da cruz, nós aprendemos Dele que é manso e humilde de coração. Resultado: nós encontramos descanso para as
nossas almas. Esse é o resultado do trabalho da cruz.
Em primeiro lugar a cruz fala da centralidade da pessoa e obra de Cristo. Em segundo lugar do nosso altar pessoal,
a nossa devoção pessoal, nosso viver para Ele, atitude de Maria de Betânia. Em terceiro lugar o trabalho da cruz em
nós para que a igreja seja edificada, porque ela não pode ser edificada com o que eu sou, e nem com o que você é.
Ela só pode ser edificada com o que Cristo é. Então Cristo tem que ser formado em nós e como que Cristo é formado
em nós? Pelo trabalho da cruz. Compreende?
Mateus 10:34-35 Não penseis que vim trazer paz à terra; não vim trazer paz, mas espada. Pois vim causar divisão
entre o homem e seu pai; entre a filha e sua mãe e entre a nora e sua sogra.
Lembra Hebreus 12 que diz: a palavra de Deus é viva e eficaz, e mais cortante que qualquer espada de dois gumes.
Porque a palavra falada é igual à palavra viva, que é o próprio Cristo. A palavra falada ou a palavra escrita é um reflexo
Dele mesmo: as minhas palavras são espírito e são vida (João 6:63) e aqui Ele está falando sobre Ele mesmo. Ele é a
palavra, com “P”maiúsculo. Então Ele veio causar divisão porque Ele é espada, como está bem claro aí no final do
verso 34. 35 Pois vim causar divisão entre o homem e seu pai; entre a filha e sua mãe e entre a nora e sua sogra.
36 -38 Assim, os inimigos do homem serão os da sua própria casa. Quem ama seu pai ou sua mãe mais do que a mim
não é digno de mim; quem ama seu filho ou sua filha mais do que a mim não é digno de mim; e quem não toma a sua
cruz e vem após mim não é digno de mim.
Não está falando da cruz Dele. Ele está falando de nós tomarmos a cruz. Eu quero lhe dar uma chave que esta no v.
39 Quem acha a sua vida perdê-la-á; quem, todavia, perde a vida por minha causa achá-la-á. Ou seja, uma troca de
vida. Os irmãos já sabem que a palavra no original são psquê e zoé. Psiquê se refere à nossa vida, vida natural,
humana. Zoé, se refere à vida incriada, que não tem começo e não tem fim, vida que só um ser possui nesse universo:
Deus. Vida divina, vida eterna, vida que só Ele possui. Isso só é possível Pelo trabalho da cruz.
A Cruz nos liberta de nossas Afeições naturais. O Senhor não pode obter testemunho de glória na sua casa se na sua
casa nós não formos separados de afeições naturais. Vamos tentar explicar isso para que você não fique confuso?
A palavra de Deus nos ordena a honrarmos o nosso pai e a nossa mãe. Aqui não está dizendo para você odiar seu pai.
A palavra no original é amar menos. Ele está requisitando a primazia do amor para Ele, acima de qualquer outra
relação humana, como está bem claro aí.
Quem ama o seu pai ou sua mãe, m a i s do que a mim, não é digno de mim.
Quando a relação com Ele é colocada em um lugar central da nossa vida as outras relações assumem o seu devido
lugar.
As relações da sua vida podem assumir um devido lugar se Cristo for o centro das suas afeições. porque o único agir,
trabalhar que pode mudar a personalidade humana, é uma ação que tenha cunho espiritual, porque ali está o cerne
da vida humana, e não na mente, na alma, na psique, mas sim no espírito.
Entenda que ação do Espirito e da Palavra não é apenas mudar nosso comportamento (ainda que mude), mas, formar
Cristo em nós e não formar um cidadão melhor, porque a igreja não é uma entidade filantrópica, mas é a casa de
Deus, coluna e baluarte da verdade, sermos conformados como Cristo é o chamado de Deus.
2 Coríntios 5:14 – 17 LER
Sabe o que viver em função das afeições naturais (ligação afetiva; sentimento amoroso em relação a; afeto,
afeiçoamento, inclinação, pendor para algo)? É viver para si mesmo. Quando nós acalentamos as afeições naturais,
vivemos em função delas, permitimos que nos governem, determinem a nossa jornada com o Senhor, determinem
a nossa convivência na vida da igreja, aí a vida da igreja se torna um ambiente social, onde você vai porque gosta,
porque se dá bem, porque as pessoas lá são legais, porque tem o seu mesmo nível social, ou seja lá que bobagem
for, porque essa, não é a casa de Deus.
A casa de Deus é algo espiritual, onde afeição natural não entra. Nós somos membros uns dos outros. Em Cristo não
há grego nem judeu, nem escravo nem livre. Mas nós somos um em Cristo Jesus.
O amor de Cristo nos constrange. Ele morreu para que? O que é que diz o verso 15? Para que não vivamos para nós.
Aí o verso 16 diz: 16 ¶ Assim que, nós, daqui por diante,
Olhe que expressão irmão. A ninguém conhecemos segundo a carne.
Nós podemos ter comunhão no espírito, podemos nos exortar no espírito e aí não entra pai e mãe. Eu sou filho e
posso exortar meu pai, com todo esse respeito da ordem de Deus na criação. Posso fazer isso para ajudá-lo. Ou a
minha mãe. Por que? Porque nós somos um em Cristo.
A relação que prevalece não é a relação da carne e sangue, mas é a relação em Cristo. Compreende isso irmão?
Quanto que afeições naturais interferem para impedir que casais avancem no seu relacionamento conjugal. O casal
não consegue se relacionar adequadamente por vínculos não rompidos, por afeições naturais com outros.
Quando Ele assume o centro das nossas afeições, todas as outras afeições entram no seu devido lugar. Nós não
teremos preferência, por exemplo, no corpo de Cristo. Nós não nos comportaremos como os Corintos (1 Coríntios
1:12): eu sou de Paulo, eu prefiro o Apolo, eu prefiro Cefas, e aqueles outros diziam assim: eu prefiro Cristo. Isso é
tão espiritual, não é?
Se eles entendessem o corpo de Cristo, o que eles deveriam dizer era: não irmãos, não irmãos. Não irmãos. Nós
somos de Cristo. E não eu sou de Cristo. Percebeu a diferença?
HOJE a fala é NÃO É QUESTÃO DE PLACA DE IGREJA É O REINO...o princípio é o mesmo se é REINO ele se manifesta
onde estou.
Se a cruz não trabalhar em nós vamos ter nossos cuidados, nossos melindres, nossas delicadezas, nossas preferências
e etc, tudo aquilo que não condiz com o avanço da obra do Senhor.
Mateus cap. 16. Não vamos ler nada, para que nós avancemos um pouco mais, o tempo está ficando muito alongado.
Vou só citar o texto de Mateus 16:22 quando o Senhor fala da cruz para Pedro e o que é que ele fala? Senhor, não
suceda isso contigo. Você consegue ler aquele versículo melhor do que isso, não consegue? Aquele versículo está
escrito, na verdade, assim: Senhor, tem piedade de nós. Não suceda isso conosco.
Sabe por que? Onde o mestre fosse, eles estariam atrás. Eles tinham deixado barco, pai, rede, tudo e tinham
seguido a Ele. E o destino Dele, seriam o destino deles. Então quando Pedro falou: Senhor, tem compaixão de Ti,
ele está dizendo:
Senhor, tem compaixão de nós. Se o seu mestre ia para cruz, para onde eles iriam? E o Senhor deixou bem claro
depois que Ele falou da cruz, não é? Se alguém quer vir após mim, a si mesmo se negue e tome a sua cruz e siga-me.
A cruz quer nos separar, quer nos livrar, auto compaixão. Irmãos, nós temos muito mais auto compaixão do que
nós imaginamos. Se nós fôssemos honestos, nós queríamos fazer um círculo ao redor de nós de consoladores. Igual
Jó teve aqueles amigos quando ele estava sofrendo. Nós temos uma terrível auto compaixão.
Sabe qual um outro resultado dela? Quando nós começamos a sofrer, nós questionamos tudo, até Deus. ‘Deus não
é justo comigo. Por que eu estou passando isso? Deus não me trata de maneira justa’.
Sabe o que mais quando questionamos quando sofremos? Amor de Deus. O autor de Hebreus no cap. 12 ele vai
dizer: vocês sabem por que é que estão sofrendo? Porque Deus disciplina e açoita a todos os que recebe por filho. É
prova de que vocês não são bastardos, filhos ilegítimos, mas vocês são filhos. Ele açoita e disciplina a quantos ama.
Sabe qual o propósito? Para que sejais participantes da sua santidade.
Olhe novamente a chave de Mt 10 agora está aqui no verso 25.
Olhe que é repetida aquela expressão. Quem quiser salvar a sua vida, perdê-la-á. Quem perder a vida por minha
causa, achá-la-á. Está vendo que o assunto é o mesmo. Em Mateus 10, afeições naturais. Mateus 16, auto piedade,
auto compaixão. Agora em Lucas 17:33, vai aparecer de novo a chave. Quem quiser preservar a sua vida, perdê-la-á
e quem a perder, de fato a salvará.
Olhando o contexto, começando no verso 26. Você vai ver o Senhor dizendo que como foi nos dias de Noé, seria nos
dias do filho do homem.
Ele vai dizer assim: nos dias de Noé, casavam-se e davam-se em casamento. O que mais que eles faziam nos dias de
Noé? Comiam e bebiam. Tem alguma coisa ilícita nisso? Não. Depois ele vai citar o exemplo de Ló, verso 29. Também
nos dias de Ló, o que ele diz nos dias de Ló? Comiam, bebiam, compravam, vendiam, plantavam e edificavam. Tem
alguma coisa ilícita aqui? Não.
Mas lembram do que Paulo disse em 1ª Coríntios 10:16, ele diz assim. Todas as coisas me são lícitas, mas nem todas
me convém. E logo em seguida, Todas as coisas me são lícitas, mas eu não me deixarei dominar por nenhuma delas.
Sabe do que o trabalho da cruz vai nos separar se nós formos submissos? Em uma palavra irmão: do amor ao mundo.
De que amor ao mundo venha nos dominar. O Senhor usou essa expressão na parábola do semeador quando Ele
falou dos espinhos, dos cuidados do mundo e a fascinação das riquezas. Sufocam a palavra e ela fica infrutífera.
V.26 você vai ver que Noé entra e Ló sai. Observou isso com cuidado? Noé entra e Ló sai. Nós sabemos que arca é
uma figura de Cristo, interpretado lá em 1Pedro 3. Pedro diz que a arca tipificava Cristo na qual foram salvas oito
pessoas.
Na medida em que a cruz vai trabalhando em nós, nós vamos rumando à plenitude de Cristo, tipificado pela arca e a
contraparte, nós vamos nos distanciando das raízes do mundo. Trigo. Quanto mais o trigo cresce, mais a sua espiga
fica cheia, seus grãos amadurecem, a espiga dobra e as suas raízes se destacam do solo. Essa é a natureza do trigo.
Ele cresce para Deus e crescer para Deus é se desarraigar do solo e dobrar a sua cabeça. Isso é crescer para Deus.
Como que o joio cresce. Quanto mais cresce, mais ereto e mais soberbo e mais as suas raízes entram no solo. Por
isso o Senhor disse que ele separaria o trigo do joio e então, quando o assunto do amor ao mundo é tratado aqui em
Lucas 17, fica muito evidente. Irmãos, aqui nós não temos apenas dois personagens.
Temos três e o terceiro é a TROMBETA DE DEUS. O primeiro é Noé, o segundo é Ló. Então Noé entrando, no que
tipologicamente seria a plenitude de Cristo, e Ló saindo, no que se refere às amarras do mundo, mas tem o terceiro
personagem aí, que está lá no verso 32.
A TROMBETA de Deus. Lembrai-vos da mulher de Ló. Por que que ela é a trombeta nesse versículo? Porque ela
demonstrou o seu amor ao que deixou para trás, quando ela então, lá naquela colina, vira os seus olhos para trás, e
se torna uma estátua de sal, porque de alguma maneira o seu coração estava focado naquilo que o Senhor abominava
em Sodoma e em Gomorra. Então ela se tornou aquela estátua como testemunho. Essa é a exortação usada aqui
pelo próprio Senhor Jesus.
Então, só o trabalho da cruz pode nos separar do amor ao mundo. Essa é a cruz. Você toma a cruz, através da palavra
de Deus, do Espírito de Deus e das circunstâncias e o trabalho da cruz, vai te separar do amor ao mundo, porque vai
te mostrar que o mundo sim, é desejável, mas que Cristo é muito melhor.
João cap. 12 e aqui nós vamos terminar. A chave, de novo, está no verso 25. Quem ama a sua vida a perde, mas
aquele que odeia a sua vida neste mundo preservá-la-á para a vida eterna. Qual o contexto dessa chave? O contexto
agora é maior.
Em João 11, o Senhor havia ressuscitado a Lázaro. A palavra diz no cap. 12 que muitos judeus iam visitar Lázaro
ressuscitado e voltavam crendo em Jesus. Jesus entrou em Jerusalém aclamado: Hosana! ao que vem em nome do
Senhor. Bendito o rei de Israel. Ele entra aclamado como rei. Glorioso. Imagine o coração dos discípulos. Todos com
taquicardia.
Tem um último ponto.
Então os gregos, chegam para Felipe e dizem: queremos ver Jesus. Felipe fica empolgado e vai procurar André. Agora
eles vão ver o que é sabedoria com S maiúsculo. O filho de Deus. Agora eles vão ver que Sócrates era senão um tolo.
Platão era também um tolo. Eles vão ver quem é a sabedoria. Isso é o que deve ter passado no coração deles. Eles
vão comunicar para Jesus, aquela dupla, Felipe e André.
João 12:23. Respondeu-lhes Jesus. É chegada a hora de ser glorificado o filho do homem. Esse foi o enfarte final. Não
tinha mais nada para acontecer. Vai ser glorificado o Filho do homem. Mas logo em seguida no verso 24, em realidade
eu vos digo. Se o grão de trigo caindo na terra não... Ah! Agora a esperança morreu.
Que maravilha meus irmãos. O nosso Senhor está dizendo: se Eu assentar nesse trono de Jerusalém, se Eu assentar
nesse trono dos gregos, mostrar que a minha sabedoria é “a” Sabedoria, com “S” maiúsculo, eles vão ficar
impressionados comigo, vou ser um rei e tanto, vou ensinar para eles o que é a verdadeira sabedoria e na hora em
que eles morrerem eles vão todos para o inferno.
Eu não vim para assentar em trono nenhum. Vim para morrer, porque se eu não morrer eu fico só. Se eu morrer,
muito fruto.
Graças a Deus e o Senhor tinha isso tão claro diante Dele e então Ele apresentou na frente dos seus discípulos e sabe
então qual é a lição central aí? O trabalho da CRUZ.
Somente o trabalho da cruz pode nos separar do amor à glória pessoal. Amor à glória pessoal. Irmãos, tudo o que
nós buscamos de nós mesmos é trono, evidência.
Provérbios diz que o homem é provado pelos louvores que recebe. Nós temos um desejo insano no nosso coração
que já tem seis mil anos, que vem lá do Éden: desejo de ser Deus, desejo de receber glória. Quem primeiro teve esse
desejo foi Lúcifer e foi julgado com mais um terço de anjos que queria assumir uma posição que tocava ao Criador,
sendo criatura.
Sabe o que é que a cruz deseja fazer em nós? Despojar a carne. Despojar o ego.
Se o trabalho da cruz não for fundo em nós, nós não adoramos Deus no Espírito. Adoramos a nós e coisas. Nós não
nos gloriamos em Cristo; gloriamos em nós e no que somos, no que fazemos e somos aqueles que confiam em si
mesmos, confiam na carne.
Resultado: o Senhor não pode obter nenhum lucro. Primeiro lugar nenhum prazer nas nossas vidas. Em segundo
lugar, nenhum lucro, em que concerne a nos usar como cooperadores. Somos inúteis, a não ser que toda a carne seja
silenciada diante do Senhor.

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EUBIOSOFIA - MEMÓRIAS DA SOCIEDADE TEOSÓFICA BRASILEIRA
 

Centralidade da Cruz.docx

  • 1. SERMAO DOMINGO 08/05/22 MBN Um dos escritos de Madame Guyon (sec. 17), se chama “Experimentando as profundezas de Jesus Cristo”. Ela pode escrever sobre este assunto, porque ela conhecia o caminho da cruz. Ela orou ao Senhor pedindo que tratasse com a sua vaidade. Ela era uma dama muito bonita. Sabe o que é que aconteceu daí alguns meses? Ela foi acometida de varíola. Talvez a beleza externa, a vaidade dessa irmã, fosse um deus, com “d” maiúsculo. Então o Espírito Santo com a sua mão de amor sabia que no caso dela, para lidar com ela esse seria o caminho e foi assim que Ele agiu. Nosso Senhor não fez diferente com o jovem rico. Quando Ele olhou para aquele jovem rico disse: ‘Vai e vende tudo o que tens. Dá aos pobres, depois vem e me segue’. Duro não é? Mas o trato do Senhor depende do tamanho do Deus do nosso coração. E sabe qual o resultado final? Porção dobrada, porque a causa dos nossos cansaços somos nós mesmos. A causa do nosso descanso é Ele. É conhecê-lo, é viver Nele. Então Ele lida conosco para que nós sejamos mudados de cativeiro, assim como Jó 42:19. “Mudou o Senhor o cativeiro de Jó”. E não a sorte. Ele não era alguém azarado que se tornou sortudo. Mas ele era cativo dele mesmo, e agora ele se tornou cativo do Senhor, do seu amor. Irmãos é isso que Ele quer fazer conosco, nós somos cativos de nós, e por isso vivemos uma vida tão triste, tão frustrada tantas vezes. O Senhor diz que quando nós tomamos o jugo dele, que fala do trabalho da cruz, nós aprendemos Dele que é manso e humilde de coração. Resultado: nós encontramos descanso para as nossas almas. Esse é o resultado do trabalho da cruz. Em primeiro lugar a cruz fala da centralidade da pessoa e obra de Cristo. Em segundo lugar do nosso altar pessoal, a nossa devoção pessoal, nosso viver para Ele, atitude de Maria de Betânia. Em terceiro lugar o trabalho da cruz em nós para que a igreja seja edificada, porque ela não pode ser edificada com o que eu sou, e nem com o que você é. Ela só pode ser edificada com o que Cristo é. Então Cristo tem que ser formado em nós e como que Cristo é formado em nós? Pelo trabalho da cruz. Compreende? Mateus 10:34-35 Não penseis que vim trazer paz à terra; não vim trazer paz, mas espada. Pois vim causar divisão entre o homem e seu pai; entre a filha e sua mãe e entre a nora e sua sogra. Lembra Hebreus 12 que diz: a palavra de Deus é viva e eficaz, e mais cortante que qualquer espada de dois gumes. Porque a palavra falada é igual à palavra viva, que é o próprio Cristo. A palavra falada ou a palavra escrita é um reflexo Dele mesmo: as minhas palavras são espírito e são vida (João 6:63) e aqui Ele está falando sobre Ele mesmo. Ele é a palavra, com “P”maiúsculo. Então Ele veio causar divisão porque Ele é espada, como está bem claro aí no final do verso 34. 35 Pois vim causar divisão entre o homem e seu pai; entre a filha e sua mãe e entre a nora e sua sogra. 36 -38 Assim, os inimigos do homem serão os da sua própria casa. Quem ama seu pai ou sua mãe mais do que a mim não é digno de mim; quem ama seu filho ou sua filha mais do que a mim não é digno de mim; e quem não toma a sua cruz e vem após mim não é digno de mim. Não está falando da cruz Dele. Ele está falando de nós tomarmos a cruz. Eu quero lhe dar uma chave que esta no v. 39 Quem acha a sua vida perdê-la-á; quem, todavia, perde a vida por minha causa achá-la-á. Ou seja, uma troca de vida. Os irmãos já sabem que a palavra no original são psquê e zoé. Psiquê se refere à nossa vida, vida natural, humana. Zoé, se refere à vida incriada, que não tem começo e não tem fim, vida que só um ser possui nesse universo: Deus. Vida divina, vida eterna, vida que só Ele possui. Isso só é possível Pelo trabalho da cruz. A Cruz nos liberta de nossas Afeições naturais. O Senhor não pode obter testemunho de glória na sua casa se na sua casa nós não formos separados de afeições naturais. Vamos tentar explicar isso para que você não fique confuso? A palavra de Deus nos ordena a honrarmos o nosso pai e a nossa mãe. Aqui não está dizendo para você odiar seu pai. A palavra no original é amar menos. Ele está requisitando a primazia do amor para Ele, acima de qualquer outra relação humana, como está bem claro aí. Quem ama o seu pai ou sua mãe, m a i s do que a mim, não é digno de mim. Quando a relação com Ele é colocada em um lugar central da nossa vida as outras relações assumem o seu devido lugar.
  • 2. As relações da sua vida podem assumir um devido lugar se Cristo for o centro das suas afeições. porque o único agir, trabalhar que pode mudar a personalidade humana, é uma ação que tenha cunho espiritual, porque ali está o cerne da vida humana, e não na mente, na alma, na psique, mas sim no espírito. Entenda que ação do Espirito e da Palavra não é apenas mudar nosso comportamento (ainda que mude), mas, formar Cristo em nós e não formar um cidadão melhor, porque a igreja não é uma entidade filantrópica, mas é a casa de Deus, coluna e baluarte da verdade, sermos conformados como Cristo é o chamado de Deus. 2 Coríntios 5:14 – 17 LER Sabe o que viver em função das afeições naturais (ligação afetiva; sentimento amoroso em relação a; afeto, afeiçoamento, inclinação, pendor para algo)? É viver para si mesmo. Quando nós acalentamos as afeições naturais, vivemos em função delas, permitimos que nos governem, determinem a nossa jornada com o Senhor, determinem a nossa convivência na vida da igreja, aí a vida da igreja se torna um ambiente social, onde você vai porque gosta, porque se dá bem, porque as pessoas lá são legais, porque tem o seu mesmo nível social, ou seja lá que bobagem for, porque essa, não é a casa de Deus. A casa de Deus é algo espiritual, onde afeição natural não entra. Nós somos membros uns dos outros. Em Cristo não há grego nem judeu, nem escravo nem livre. Mas nós somos um em Cristo Jesus. O amor de Cristo nos constrange. Ele morreu para que? O que é que diz o verso 15? Para que não vivamos para nós. Aí o verso 16 diz: 16 ¶ Assim que, nós, daqui por diante, Olhe que expressão irmão. A ninguém conhecemos segundo a carne. Nós podemos ter comunhão no espírito, podemos nos exortar no espírito e aí não entra pai e mãe. Eu sou filho e posso exortar meu pai, com todo esse respeito da ordem de Deus na criação. Posso fazer isso para ajudá-lo. Ou a minha mãe. Por que? Porque nós somos um em Cristo. A relação que prevalece não é a relação da carne e sangue, mas é a relação em Cristo. Compreende isso irmão? Quanto que afeições naturais interferem para impedir que casais avancem no seu relacionamento conjugal. O casal não consegue se relacionar adequadamente por vínculos não rompidos, por afeições naturais com outros. Quando Ele assume o centro das nossas afeições, todas as outras afeições entram no seu devido lugar. Nós não teremos preferência, por exemplo, no corpo de Cristo. Nós não nos comportaremos como os Corintos (1 Coríntios 1:12): eu sou de Paulo, eu prefiro o Apolo, eu prefiro Cefas, e aqueles outros diziam assim: eu prefiro Cristo. Isso é tão espiritual, não é? Se eles entendessem o corpo de Cristo, o que eles deveriam dizer era: não irmãos, não irmãos. Não irmãos. Nós somos de Cristo. E não eu sou de Cristo. Percebeu a diferença? HOJE a fala é NÃO É QUESTÃO DE PLACA DE IGREJA É O REINO...o princípio é o mesmo se é REINO ele se manifesta onde estou. Se a cruz não trabalhar em nós vamos ter nossos cuidados, nossos melindres, nossas delicadezas, nossas preferências e etc, tudo aquilo que não condiz com o avanço da obra do Senhor. Mateus cap. 16. Não vamos ler nada, para que nós avancemos um pouco mais, o tempo está ficando muito alongado. Vou só citar o texto de Mateus 16:22 quando o Senhor fala da cruz para Pedro e o que é que ele fala? Senhor, não suceda isso contigo. Você consegue ler aquele versículo melhor do que isso, não consegue? Aquele versículo está escrito, na verdade, assim: Senhor, tem piedade de nós. Não suceda isso conosco. Sabe por que? Onde o mestre fosse, eles estariam atrás. Eles tinham deixado barco, pai, rede, tudo e tinham seguido a Ele. E o destino Dele, seriam o destino deles. Então quando Pedro falou: Senhor, tem compaixão de Ti, ele está dizendo: Senhor, tem compaixão de nós. Se o seu mestre ia para cruz, para onde eles iriam? E o Senhor deixou bem claro depois que Ele falou da cruz, não é? Se alguém quer vir após mim, a si mesmo se negue e tome a sua cruz e siga-me. A cruz quer nos separar, quer nos livrar, auto compaixão. Irmãos, nós temos muito mais auto compaixão do que nós imaginamos. Se nós fôssemos honestos, nós queríamos fazer um círculo ao redor de nós de consoladores. Igual Jó teve aqueles amigos quando ele estava sofrendo. Nós temos uma terrível auto compaixão.
  • 3. Sabe qual um outro resultado dela? Quando nós começamos a sofrer, nós questionamos tudo, até Deus. ‘Deus não é justo comigo. Por que eu estou passando isso? Deus não me trata de maneira justa’. Sabe o que mais quando questionamos quando sofremos? Amor de Deus. O autor de Hebreus no cap. 12 ele vai dizer: vocês sabem por que é que estão sofrendo? Porque Deus disciplina e açoita a todos os que recebe por filho. É prova de que vocês não são bastardos, filhos ilegítimos, mas vocês são filhos. Ele açoita e disciplina a quantos ama. Sabe qual o propósito? Para que sejais participantes da sua santidade. Olhe novamente a chave de Mt 10 agora está aqui no verso 25. Olhe que é repetida aquela expressão. Quem quiser salvar a sua vida, perdê-la-á. Quem perder a vida por minha causa, achá-la-á. Está vendo que o assunto é o mesmo. Em Mateus 10, afeições naturais. Mateus 16, auto piedade, auto compaixão. Agora em Lucas 17:33, vai aparecer de novo a chave. Quem quiser preservar a sua vida, perdê-la-á e quem a perder, de fato a salvará. Olhando o contexto, começando no verso 26. Você vai ver o Senhor dizendo que como foi nos dias de Noé, seria nos dias do filho do homem. Ele vai dizer assim: nos dias de Noé, casavam-se e davam-se em casamento. O que mais que eles faziam nos dias de Noé? Comiam e bebiam. Tem alguma coisa ilícita nisso? Não. Depois ele vai citar o exemplo de Ló, verso 29. Também nos dias de Ló, o que ele diz nos dias de Ló? Comiam, bebiam, compravam, vendiam, plantavam e edificavam. Tem alguma coisa ilícita aqui? Não. Mas lembram do que Paulo disse em 1ª Coríntios 10:16, ele diz assim. Todas as coisas me são lícitas, mas nem todas me convém. E logo em seguida, Todas as coisas me são lícitas, mas eu não me deixarei dominar por nenhuma delas. Sabe do que o trabalho da cruz vai nos separar se nós formos submissos? Em uma palavra irmão: do amor ao mundo. De que amor ao mundo venha nos dominar. O Senhor usou essa expressão na parábola do semeador quando Ele falou dos espinhos, dos cuidados do mundo e a fascinação das riquezas. Sufocam a palavra e ela fica infrutífera. V.26 você vai ver que Noé entra e Ló sai. Observou isso com cuidado? Noé entra e Ló sai. Nós sabemos que arca é uma figura de Cristo, interpretado lá em 1Pedro 3. Pedro diz que a arca tipificava Cristo na qual foram salvas oito pessoas. Na medida em que a cruz vai trabalhando em nós, nós vamos rumando à plenitude de Cristo, tipificado pela arca e a contraparte, nós vamos nos distanciando das raízes do mundo. Trigo. Quanto mais o trigo cresce, mais a sua espiga fica cheia, seus grãos amadurecem, a espiga dobra e as suas raízes se destacam do solo. Essa é a natureza do trigo. Ele cresce para Deus e crescer para Deus é se desarraigar do solo e dobrar a sua cabeça. Isso é crescer para Deus. Como que o joio cresce. Quanto mais cresce, mais ereto e mais soberbo e mais as suas raízes entram no solo. Por isso o Senhor disse que ele separaria o trigo do joio e então, quando o assunto do amor ao mundo é tratado aqui em Lucas 17, fica muito evidente. Irmãos, aqui nós não temos apenas dois personagens. Temos três e o terceiro é a TROMBETA DE DEUS. O primeiro é Noé, o segundo é Ló. Então Noé entrando, no que tipologicamente seria a plenitude de Cristo, e Ló saindo, no que se refere às amarras do mundo, mas tem o terceiro personagem aí, que está lá no verso 32. A TROMBETA de Deus. Lembrai-vos da mulher de Ló. Por que que ela é a trombeta nesse versículo? Porque ela demonstrou o seu amor ao que deixou para trás, quando ela então, lá naquela colina, vira os seus olhos para trás, e se torna uma estátua de sal, porque de alguma maneira o seu coração estava focado naquilo que o Senhor abominava em Sodoma e em Gomorra. Então ela se tornou aquela estátua como testemunho. Essa é a exortação usada aqui pelo próprio Senhor Jesus. Então, só o trabalho da cruz pode nos separar do amor ao mundo. Essa é a cruz. Você toma a cruz, através da palavra de Deus, do Espírito de Deus e das circunstâncias e o trabalho da cruz, vai te separar do amor ao mundo, porque vai te mostrar que o mundo sim, é desejável, mas que Cristo é muito melhor. João cap. 12 e aqui nós vamos terminar. A chave, de novo, está no verso 25. Quem ama a sua vida a perde, mas aquele que odeia a sua vida neste mundo preservá-la-á para a vida eterna. Qual o contexto dessa chave? O contexto agora é maior.
  • 4. Em João 11, o Senhor havia ressuscitado a Lázaro. A palavra diz no cap. 12 que muitos judeus iam visitar Lázaro ressuscitado e voltavam crendo em Jesus. Jesus entrou em Jerusalém aclamado: Hosana! ao que vem em nome do Senhor. Bendito o rei de Israel. Ele entra aclamado como rei. Glorioso. Imagine o coração dos discípulos. Todos com taquicardia. Tem um último ponto. Então os gregos, chegam para Felipe e dizem: queremos ver Jesus. Felipe fica empolgado e vai procurar André. Agora eles vão ver o que é sabedoria com S maiúsculo. O filho de Deus. Agora eles vão ver que Sócrates era senão um tolo. Platão era também um tolo. Eles vão ver quem é a sabedoria. Isso é o que deve ter passado no coração deles. Eles vão comunicar para Jesus, aquela dupla, Felipe e André. João 12:23. Respondeu-lhes Jesus. É chegada a hora de ser glorificado o filho do homem. Esse foi o enfarte final. Não tinha mais nada para acontecer. Vai ser glorificado o Filho do homem. Mas logo em seguida no verso 24, em realidade eu vos digo. Se o grão de trigo caindo na terra não... Ah! Agora a esperança morreu. Que maravilha meus irmãos. O nosso Senhor está dizendo: se Eu assentar nesse trono de Jerusalém, se Eu assentar nesse trono dos gregos, mostrar que a minha sabedoria é “a” Sabedoria, com “S” maiúsculo, eles vão ficar impressionados comigo, vou ser um rei e tanto, vou ensinar para eles o que é a verdadeira sabedoria e na hora em que eles morrerem eles vão todos para o inferno. Eu não vim para assentar em trono nenhum. Vim para morrer, porque se eu não morrer eu fico só. Se eu morrer, muito fruto. Graças a Deus e o Senhor tinha isso tão claro diante Dele e então Ele apresentou na frente dos seus discípulos e sabe então qual é a lição central aí? O trabalho da CRUZ. Somente o trabalho da cruz pode nos separar do amor à glória pessoal. Amor à glória pessoal. Irmãos, tudo o que nós buscamos de nós mesmos é trono, evidência. Provérbios diz que o homem é provado pelos louvores que recebe. Nós temos um desejo insano no nosso coração que já tem seis mil anos, que vem lá do Éden: desejo de ser Deus, desejo de receber glória. Quem primeiro teve esse desejo foi Lúcifer e foi julgado com mais um terço de anjos que queria assumir uma posição que tocava ao Criador, sendo criatura. Sabe o que é que a cruz deseja fazer em nós? Despojar a carne. Despojar o ego. Se o trabalho da cruz não for fundo em nós, nós não adoramos Deus no Espírito. Adoramos a nós e coisas. Nós não nos gloriamos em Cristo; gloriamos em nós e no que somos, no que fazemos e somos aqueles que confiam em si mesmos, confiam na carne. Resultado: o Senhor não pode obter nenhum lucro. Primeiro lugar nenhum prazer nas nossas vidas. Em segundo lugar, nenhum lucro, em que concerne a nos usar como cooperadores. Somos inúteis, a não ser que toda a carne seja silenciada diante do Senhor.