O texto descreve um projeto de recapeamento asfáltico em Ilhéus financiado pelo governo da Bahia no valor de 3,38 milhões de reais. As obras começaram bem, mas pararam antes de concluir todas as vias listadas na placa do projeto, deixando ruas como a Rua Linha sem asfalto. O autor questiona os motivos para a paralisação das obras e pede esclarecimentos ao governo sobre a conclusão do projeto.

1. ILHÉUS – PAROU POR QUÊ?
Na Praça Cairu no centro da cidade, foi colocada uma grande placa do governo do Estado da Bahia, dando conhecimento à população, não só os nomes das principais ruas e avenidas, como também o valor da obra, (3,38 milhões de reais), para recapeamento asfáltico naqueles logradouros, além de outros logradouros não citados na devida placa.
Acompanhamos o início das obras num ritmo muito bom, com um serviço de boa qualidade, pois percebemos que além da lama asfáltica a mistura continha britas e isto dá uma maior durabilidade à pista de rolamento.
Mas, deixou a desejar no que se referem as “tampas” de ferro ou cimento, das empresas de água, luz e telefonia, que não foram elevadas para o novo nível da pista, causando com isso transtornos aos condutores de veículos de todo porte, além do perigo de acidente, quando numa manobra mais rápida para desviarmos dos tais afundamentos destas “tampas”.
O que nos chama atenção também, é que não vimos mais a continuação deste serviço, tomando como base o que está escrito na tal placa na Praça Cairu.
Então vejamos as concluídas: Av. Ubaitaba, Av. Paulista, Praça Santa Rita, Eixo Principal do São Miguel. Já a Av. Canavieiras, Trecho Ponte Lomanto Júnior a Praça Cairu, Av. Princesa Isabel, Subida do Pacheco, Rua Eustáquio Bastos (Pontal), Rua Benjamim Constant (Pontal), um pequeno trecho da Brigadeiro Eduardo Gomes (Pontal), trevo da Estação Rodoviária e o Eixo principal do Teotônio Vilela também concluídas e que devem se enquadrar nos tais outros logradouros.

2. Os logradouros: Rua Linha, Rua do Batalhão de Polícia, Savóia, Rua 13 de Maio, Av. Nossa Senhora Aparecida, que constam na listagem da placa, não viram nem a cor do asfalto. No caso da zona sul não se justifica a não recuperação asfaltica, devido às obras que virão do saneamento básico, pois se assim o fosse, não deveriam recapear as ruas do Pontal citadas à cima (Rua Eustáquio Bastos, Rua Benjamin Constant e o pequeno trecho da Av. Brig. Gomes), e que por sinal estavam todas em bom estado de conservação.
É bom lembrar, que entre a aprovação e a execução da obra de saneamento da zona sul, vai-se levar ainda muito tempo.
Nós cidadãos precisamos saber, o que realmente aconteceu, se foi uma parada temporária, ou se os serviços ainda vão continuar para contemplar aquelas mencionadas na placa.
De qualquer forma, foi muito bem vindo este recapeamento, é pena que ficassem ainda muitas ruas e avenidas com eternos buracos, que precisam urgentemente de pelo menos um “tapa buraco”.
Também nos chama a atenção que a vizinha cidade de Itabuna também foi contemplada com este recapeamento pelo governo do Estado da Bahia, e o que vimos por lá, é que toda cidade foi beneficiada, com avenidas bem mais extensas e duplicada que as nossas.
José Rezende Mendonça.