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Dança do ventre: Da fantasia ao Tantra da sensualidade.
Origens Houve uma época que as mulheres eram consideradas representantes terrenas das deusas e mensageiras que carregavam o mistério da vida dentro de ventre. Vivendo em comunhão com a natureza, elas possuíam compreensão atenta em particular das mudanças em seus corpos. Sabiam exatamente quando ovulavam e reconheciam os sinais que antecediam suas fases reprodutivas.
Em todos os aspectos suas vidas eram norteadas pela sensação de conexão como universo, pela composição natural que as cercavam; céu, terra, água e ar, estações do ano e o respeito ao ritmo divino. Tudo isso porque era uma cultura em que a conexão entre sexualidade, menstruação e nascimento era parte do conhecimento diário.
Declínio As antigas religiões femininas declinaram por volta de 3000 A.C em muitas culturas o matriarcado foi substituído pelo patriarcado. As deusas lunares foram relegadas completamente para a zona da escuridão e da magia e a era da mitologia solar começou e, com ela, a dominação da consciência masculina.
Com o declínio do prestígio espiritual feminino as mulheres pararam de executar os ritos religiosos. A mãe não era mais o eixo da família; o pai se tornou o centro de tudo. As mulheres se tornaram parte da família masculina, e, portanto, sua propriedade. A poligamia foi estabelecida como parte importante do sistema econômico no qual um homem precisava de muitas mãos para manter sua subsistência.
A história de Adão e Eva aparece no Judaísmo como demonstração de que a mulher é pecadora e seu pecado é o sexo. A história afirma a separação do corpo e da alma, a qual o Cristianismo abraçou e exagerou por representar Cristo como um homem sagrado, nascido de uma mulher que havia concebido assexuadamente. Cristo era tão casto que foi desprovido das mulheres e da expressão sexual.
No século XIII Tomás de Aquino e Alberto Magno haviam promulgado sua crença de que mulheres eram capazes de travar relações com satã. Nessas bases, a Inquisição identificou e condenou certas mulheres a serem queimadas vivas. A submissão espiritual feminina foi então consumada e agora  era completa. Homens, por outro lado, permitiram a si mesmos completa liberdade sexual sob o sistema patriarcal. A prostituição cresceu rapidamente, e grande parte da renda da Igreja Católica vinda dos bordéis; a reforma de Martinho Lutero foi de certa forma uma tentativa de acabar com esta hipocrisia.
O retorno Toda a essência da mulher foi literalmente deletada era preciso reencontrar o passado. Depois de décadas,  com a revolução feminista iniciou-se  o retorno, dos sutiãs queimados em praça pública à ocupação de espaços considerados masculinos, décadas de uma  guerra social surda e cruel se passaram.
Passado o furor gerado pela revolução feminista, nós, mulheres pós-modernas já não temos “tanta”preocupação com a inclusão social, o que preocupa é a angústia existencial. Nós, mulheres, parimos tarde, passamos a fumar muito, beber exageradamente e a sofrer do coração. Assimilamos as piores características masculinas e nos tornamos liberais, esquecendo de nossas antigas raízes.
A dança do ventre é uma das formas de recuperar o rito feminino de consagração com o corpo, alma e espírito; encontrando a sua “Deusa” interior as mulheres encontram a si mesmas e esse auto-conhecimento nos leva de encontro com a nossas raízes, com nossa sensualidade e sexualidade trazendo de volta o direito da mulher em ser sensual e sexual.
O tantra da sensualidade, da dança está no mistério que a envolve, os movimentos sinuosos, as roupas, os véus, a maquiagem, a música, as velas, o queimar do incenso, o movimentos dos quadris, o olhar, gestos delicados e sensuais trazem uma explosão de sensações. Tudo isso mexe com a libido das mulheres e dos homens.
Seus benefícios, tanto físicos como psicológicos, são comprovados. Ativa a circulação sangüínea, melhora o funcionamento do aparelho digestivo, dos rins e dos órgãos sexuais. Proporciona a redescoberta do feminino, com todo o sensualismo que lhe é peculiar. A movimentação específica valoriza o corpo feminino e desenvolve muito a coordenação motora. Com isso a mulher adquire maior consciência corporal e desenvolve a sensibilidade para observar que seu corpo pode lhe proporcionar mais prazer.
Cada mulher precisa saber manifestar sua sexualidade e sensualidade de sua própria maneira e consciência; “A jornada do herói trata de viver o próprio destino e não aquele que a sociedade define.” Vivenciar a dança é o reencontrar a verdadeira essência da mulher, a serpente tem uma simbologia muito interessante, ela vive trocando de pele, quando está se movendo está continuamente mudando sua forma e a cada ondulação ela troca sua imagem; uma cobra é um animal com mil formas e ainda assim é uma cobra, isso é vivenciar a dança, a deusa, a sensualidade. Temos que estar sempre criando, mantendo e destruindo nossos pensamentos, nossos movimentos, nossa energia feminina, a energia da grande mãe e com isso transformando nossa dança do ventre em dança da deusa-mulher, do amor, da sensualidade, da sexualidade, da terra, da vida.
Al JawharaDanças Orientais Domadoras de cobras, encantadoras de ritmos, ventres dançantes ligados as diferentes culturas, representando uma história, vivênciando as Deusas, são elas as bailarinas.Aprenda a dançar com o ventre...  www.aljawhara.com.br

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Dança do ventre: Da fantasia ao Tantra da sensualidade.

  • 1. Dança do ventre: Da fantasia ao Tantra da sensualidade.
  • 2. Origens Houve uma época que as mulheres eram consideradas representantes terrenas das deusas e mensageiras que carregavam o mistério da vida dentro de ventre. Vivendo em comunhão com a natureza, elas possuíam compreensão atenta em particular das mudanças em seus corpos. Sabiam exatamente quando ovulavam e reconheciam os sinais que antecediam suas fases reprodutivas.
  • 3. Em todos os aspectos suas vidas eram norteadas pela sensação de conexão como universo, pela composição natural que as cercavam; céu, terra, água e ar, estações do ano e o respeito ao ritmo divino. Tudo isso porque era uma cultura em que a conexão entre sexualidade, menstruação e nascimento era parte do conhecimento diário.
  • 4. Declínio As antigas religiões femininas declinaram por volta de 3000 A.C em muitas culturas o matriarcado foi substituído pelo patriarcado. As deusas lunares foram relegadas completamente para a zona da escuridão e da magia e a era da mitologia solar começou e, com ela, a dominação da consciência masculina.
  • 5. Com o declínio do prestígio espiritual feminino as mulheres pararam de executar os ritos religiosos. A mãe não era mais o eixo da família; o pai se tornou o centro de tudo. As mulheres se tornaram parte da família masculina, e, portanto, sua propriedade. A poligamia foi estabelecida como parte importante do sistema econômico no qual um homem precisava de muitas mãos para manter sua subsistência.
  • 6. A história de Adão e Eva aparece no Judaísmo como demonstração de que a mulher é pecadora e seu pecado é o sexo. A história afirma a separação do corpo e da alma, a qual o Cristianismo abraçou e exagerou por representar Cristo como um homem sagrado, nascido de uma mulher que havia concebido assexuadamente. Cristo era tão casto que foi desprovido das mulheres e da expressão sexual.
  • 7. No século XIII Tomás de Aquino e Alberto Magno haviam promulgado sua crença de que mulheres eram capazes de travar relações com satã. Nessas bases, a Inquisição identificou e condenou certas mulheres a serem queimadas vivas. A submissão espiritual feminina foi então consumada e agora era completa. Homens, por outro lado, permitiram a si mesmos completa liberdade sexual sob o sistema patriarcal. A prostituição cresceu rapidamente, e grande parte da renda da Igreja Católica vinda dos bordéis; a reforma de Martinho Lutero foi de certa forma uma tentativa de acabar com esta hipocrisia.
  • 8. O retorno Toda a essência da mulher foi literalmente deletada era preciso reencontrar o passado. Depois de décadas, com a revolução feminista iniciou-se o retorno, dos sutiãs queimados em praça pública à ocupação de espaços considerados masculinos, décadas de uma guerra social surda e cruel se passaram.
  • 9. Passado o furor gerado pela revolução feminista, nós, mulheres pós-modernas já não temos “tanta”preocupação com a inclusão social, o que preocupa é a angústia existencial. Nós, mulheres, parimos tarde, passamos a fumar muito, beber exageradamente e a sofrer do coração. Assimilamos as piores características masculinas e nos tornamos liberais, esquecendo de nossas antigas raízes.
  • 10. A dança do ventre é uma das formas de recuperar o rito feminino de consagração com o corpo, alma e espírito; encontrando a sua “Deusa” interior as mulheres encontram a si mesmas e esse auto-conhecimento nos leva de encontro com a nossas raízes, com nossa sensualidade e sexualidade trazendo de volta o direito da mulher em ser sensual e sexual.
  • 11. O tantra da sensualidade, da dança está no mistério que a envolve, os movimentos sinuosos, as roupas, os véus, a maquiagem, a música, as velas, o queimar do incenso, o movimentos dos quadris, o olhar, gestos delicados e sensuais trazem uma explosão de sensações. Tudo isso mexe com a libido das mulheres e dos homens.
  • 12. Seus benefícios, tanto físicos como psicológicos, são comprovados. Ativa a circulação sangüínea, melhora o funcionamento do aparelho digestivo, dos rins e dos órgãos sexuais. Proporciona a redescoberta do feminino, com todo o sensualismo que lhe é peculiar. A movimentação específica valoriza o corpo feminino e desenvolve muito a coordenação motora. Com isso a mulher adquire maior consciência corporal e desenvolve a sensibilidade para observar que seu corpo pode lhe proporcionar mais prazer.
  • 13. Cada mulher precisa saber manifestar sua sexualidade e sensualidade de sua própria maneira e consciência; “A jornada do herói trata de viver o próprio destino e não aquele que a sociedade define.” Vivenciar a dança é o reencontrar a verdadeira essência da mulher, a serpente tem uma simbologia muito interessante, ela vive trocando de pele, quando está se movendo está continuamente mudando sua forma e a cada ondulação ela troca sua imagem; uma cobra é um animal com mil formas e ainda assim é uma cobra, isso é vivenciar a dança, a deusa, a sensualidade. Temos que estar sempre criando, mantendo e destruindo nossos pensamentos, nossos movimentos, nossa energia feminina, a energia da grande mãe e com isso transformando nossa dança do ventre em dança da deusa-mulher, do amor, da sensualidade, da sexualidade, da terra, da vida.
  • 14. Al JawharaDanças Orientais Domadoras de cobras, encantadoras de ritmos, ventres dançantes ligados as diferentes culturas, representando uma história, vivênciando as Deusas, são elas as bailarinas.Aprenda a dançar com o ventre... www.aljawhara.com.br