SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 67
Baixar para ler offline
Auxílio: Mariáh Daminani da Silva
Professora: Dra. Ilíada Rainha de Souza
Genética I
A MOLÉCULA DE DNA:
ESTRUTURA E REPLICAÇÃO
Laboratório de Polimorfismos Genéticos, BEG - CCB
Professora: Dra. Ilíada Rainha de Souza
BEG7200 – Introdução à Genética Humana
A MOLÉCULA DE DNA:
REPLICAÇÃO
Aula 3 -
Por que e quando
ocorre?
✓ Associação das duas fitas com proteínas - histonas
Estrutura Terciária do DNA
Relembrando...
DIVISÃO CELULAR
MITOSE Manutenção no número de cromossomos
intérfase prófase final da prófase
prometáfase metáfase anáfase
telófase intérfase
final da anáfase
CROMATINA
CROMOSSOMOS
CROMATINA
DIVISÃO CELULAR
MITOSE Manutenção no número de cromossomos
intérfase prófase final da prófase
prometáfase metáfase anáfase
telófase intérfase
final da anáfase
 REPLICAÇÃO DE DNA: Processo que precede a divisão celular e
através do qual são geradas cópias idênticas das moléculas de
DNA presentes na célula-mãe, a seguir herdadas pelas duas
células-filhas.
Ciclo Celular G0
Replicação do
DNA
(INTÉRFASE)
MITOSE
Duas
células 2n
célula 2n
Mitose
https://lh3.googleusercontent.com/-G8KlSURSuFM/UvSjvRtV-
AI/AAAAAAAABwo/s8wAaNgcIww/w426-h320/insta.gif
Cromossomo
duplo
DNA
cromatina
 Fase S da intérfase
É a única molécula capaz de sofrer
autorreplicação !
DNA
Como acontece a
Autorreplicação do DNA?
Autorreplicação do
DNA
Replicação
semiconservativa
Matthew Meselson
e Frank Stahl
Fonte: www.scienceworld.wolfram.com/ biography
1958 – Replicação semi-conservativa do DNA
QUAL A ORIGEM DA
REPLICAÇÃO?
Sítios específicos nos quais o DNA é desenrolado e o início
da replicação ocorre
QUAL A ORIGEM DA
REPLICAÇÃO?
Dependendo do organismo, podem existir de uma a milhares
origens por cromossomo (tamanho do genoma)
eucariotos
Replicação se inicia no DNA
em regiões ricas em A-T
Unidade do DNA onde está
ocorrendo um evento de replicação
• Ativados apenas uma única vez em cada
ciclo celular
O que é o Replicon?
• A velocidade da forquilha de replicação bacteriana é
50.000 pb/min (~830 pb/s)
• Uma única origem de replicação em E.coli (OriC, 245 pb)
O genoma bacteriano circular
constitui um único replicon
FORQUILHA
O genoma eucariótico possui vários replicons
• A velocidade da forquilha de replicação eucariótica é 2.000 pb/min (~33,5 pb/s);
• Os replicons eucarióticos tem 40-100 kb e são iniciados em tempos diferentes,
mas apenas uma única vez em cada ciclo celular
• Fase S demora ~ 6h em uma célula somática
 Tem início em uma origem e depois procede
bidirecionalmente
Replicação é bidirecional
 Região do DNA onde ocorre a transição do DNA parental fita
dupla recém-separado e o dúplex de DNA não-replicado
Forquilha de replicação
 A forquilha de replicação se desloca continuamente
em direção à região do dúplex de DNA não-replicado,
deixando em seu trajeto dois moldes de ssDNA, que
coordenam a formação de dois dúplexes de DNA filhos
dois moldes
de ssDNA
DNA é sintetizado
por
DNA polimerases
Síntese da cadeia de DNA envolve a
formação de ligações covalentes
Fosfodiéster !
A síntese de DNA é feita na direção 5´→ 3´
primers
Nucleotídeos adicionados continuamente
no sentido 5’ → 3’ = fita leading
Nucleotídeos adicionados formando fragmentos → fita lagging
 É semi-descontínua
A síntese de DNA é feita na direção 5´→ 3´
primers
Nucleotídeos adicionados continuamente
no sentido 5’ → 3’ = fita leading
Nucleotídeos adicionados formando fragmentos → fita lagging
 A natureza antiparalela do DNA fornece uma dificuldade à
replicação simultânea dos 2 moldes expostos pela forquilha de
replicação
A síntese de DNA é feita na direção 5´→ 3´
 Como o DNA é sintetizado apenas pelo elongamento da extremidade 3’ ,
apenas 1 dos 2 moldes expostos pode ser replicado de forma contínua, à
medida que a forquilha se movimenta FITA LÍDER (leading strand)
A síntese de DNA é feita na direção 5´→ 3´
 A síntese da nova fita de DNA coordenada pelo outro molde faz com que a
DNApolimerase se desloque na direção oposta à forquilha de replicação →
FITA TARDIA (lagging strand)
A síntese de DNA é feita na direção 5´→ 3´
 Os pequenos fragmentos de DNA recém-sintetizados, formados na
fita tardia são chamados de fragmentos de OKAZAKI ;
e são, logo após a sua síntese, covalentemente ligados produzindo
uma nova fita de DNA contínua e intacta
 Os pequenos fragmentos de DNA recém-sintetizados, formados na
fita tardia são chamados de fragmentos de OKAZAKI ;
e são, logo após a sua síntese, covalentemente ligados produzindo
uma nova fita de DNA contínua e intacta
 Os pequenos fragmentos de DNA recém-sintetizados, formados na
fita tardia são chamados de fragmentos de OKAZAKI ;
e são, logo após a sua síntese, covalentemente ligados produzindo
uma nova fita de DNA contínua e intacta
Origem de replicação é bidirecional
A síntese de DNA é feita na direção 5´→ 3´
primers
Nucleotídeos adicionados continuamente
no sentido 5’ → 3’ = fita leading
Nucleotídeos adicionados formando fragmentos → fita lagging
A síntese de DNA é feita na direção 5´→ 3´
primers
Nucleotídeos adicionados continuamente
no sentido 5’ → 3’ = fita leading
Nucleotídeos adicionados formando fragmentos → fita lagging
PRINCIPAIS ENZIMAS ENVOLVIDAS
(SISTEMA DE REPLICAÇÃO DO DNA)
DNA Polimerases
Helicases
Topoisomerases (DNA girase)
Primases
Ligases
Telomerases
 Os pareamentos entre as bases A-T e C-G são ditos
obrigatórios.
 Eventualmente, outros tipos de pareamentos
podem se formar, por exemplo, pares G-T, G-A ou
U-G .
 Esses pares são bem menos estáveis, mas que se
não fossem detectados como “erros” de
pareamento causariam grandes alterações na
informação genética transmitida de uma célula
para outra.
 A DNA polimerase tem atividade revisora, ou seja,
é capaz de verificar se os nucleotídeos da fita nova
estão corretamente pareados com a fita molde.
PRINCIPAIS ENZIMAS ENVOLVIDAS
(SISTEMA DE REPLICAÇÃO DO DNA)
DNA Polimerases: podem desempenhar até 3 funções:
Polimerização: catalisa o crescimento da cadeia polinucleotídica
(polímero) no sentido 5’ para 3’.
Exonuclease 3’ para 5’: remove sucessivos resíduos individuais da
extremidade da molécula, eliminando mononucleotídeos. Atua em uma
única fita de ácido nucleico, prosseguindo em uma direção específica.
Exonuclease 5’ para 3’: degrada nucleotídeos de uma das fitas,
desmanchando a dupla hélice (remove oligonucleotídeos iniciadores).
(Polimerase I)
Helicases
Topoisomerases (DNA girase)
Primases
Telomerases
(revisora)
(remove
primer)
 A atividade revisora (proofreading) permite que antes de
realizar adição de um novo nucleotídeo, a DNA polimerase
verifique se o último nucleotídeo que foi ligado a fita de DNA
nascente está corretamente pareado com a fita molde
 Se o pareamento estiver incorreto, a DNA polimerase desfaz
a ligação fosfodiéster e o nucleotídeo mal pareado é
desligado da cadeia de DNA em formação
 A capacidade de remover nucleotídeos da extremidade da
fita de DNA nascente corresponde à atividade de nuclease da
DNA polimerase
Degradam o DNA, clivando-o em pedaços menores
1. EXONUCLEASES: clivam o DNA a partir do final da
molécula (5’ → 3’ e/ou 3’ → 5’)
2. ENDONUCLEASES: clivam em qualquer local da
molécula
NUCLEASES
Atividade revisora (atividade exonuclease 3’ → 5’)
garante a fidelidade da replicação
ESTÁGIOS DA REPLICAÇÃO
1. INICIAÇÃO
2. ALONGAMENTO
3. TERMINAÇÃO
INICIAÇÃO
1º estágio da replicação em E.coli
• A origem de replicação OriC é extremamente conservada
• Sequências repetidas com 9 e 13 bases, ricas em A-T são
reconhecidas por mais de 9 enzimas diferentes
• Reconhecida na sequência palindrômica GATC, alvo de
metilação enzimática na adenina
Estrutura da origem de replicação bacteriana oriC- 245 pb
ALONGAMENTO ou Elongação
2º estágio da replicação
 HELICASES (ou DNA B): separação da dupla fita (hidrólise de ATP)
 SSB = ssDNA-binding proteins: mantém as fitas separadas e estabilizadas
impedindo o reanelamento das mesmas
 PRIMASES (ou DNA G): sintetiza pequenas moléculas de RNA utilizadas
como iniciadores para replicação - fornecendo extremidade 3’ OH para a
DNA polimerase.
 POLIMERASES I : realiza a remoção de iniciadores de RNA (Atividade 5’ →
3’ exonuclease)
 LIGASES: conectam fragmentos de fitas menores.
 TOPOISOMERASES (DNA girase): responsáveis por aliviar a torção na parte
da fita que não está sendo replicada.
OUTRAS ENZIMAS (Proteínas)
Terminação
3º e último estágio da replicação
 Procariotos: DNA circular, quando as duas forquilhas de
replicação se encontram ela termina
 Eucariotos: sequências de nucleotídeos específicas
repetitivas no final dos cromossomos, sempre são
incorporadas a telômeros, pela enzima TELOMERASE.
 https://www.youtube.com/watch?v=AJNoTmWsE0s (telomerase)
 https://www.youtube.com/watch?v=vtXrehpCPEE
 https://www.youtube.com/watch?v=i6nE6gUp2cw
 https://www.youtube.com/watch?v=FhcZLqvs5yg - replicação de plasmídeo (bactéria)
Sequências de Telomêros:
• H. sapiens: 3’TTAGGG5’ (humano)
• Tripanosoma sp: 3’TTAGGG5’ (protozoário)
• Arabidopsis thaliana: 3’AGGGTTT5’ (planta
herbácea, tipo de couve, mostarda, usada como organismo modelo
em pesquisa científica).
TELÔMEROS
Telômeros: extremidades de cromossomos
que contém milhares de repetições em
tandem; em humanos são sequências de
seis nucleotídeos.
TELOMERASE
• Os cromossomos de eucariotos são lineares e apresentam
sequências repetitivas em suas extremidades denominadas
telômeros.
• A síntese da fita “leading” continua até o término da fita
molde de DNA, no entanto, no telômero a extremidade feita
pela primase na fita “lagging” não é digerida.
• Como o iniciador (primer) de “nucleotídeos de RNA” é
instável, ele se degrada com o tempo diminuindo, assim, o
tamanho do cromossomo.
• Telomerase age evitando a perda do fim do cromossomo.
TELÔMEROS
Rico e TG
TELOMERASE
TELOMERASE
➢Estende extremidade 3’
➢Não precisa de molde
➢RNA = molde
➢Inúmeras repetições
TELOMERASE
TELOMERASE
TELOMERASE
TELOMERASE
➢Maquinaria de replicação estende a fita telomérica 5’
TELOMERASE
TELOMERASE
• Replicação do DNA é semi-conservativa
• Replicação é bi-direcional
• Cromossomos bacterianos possuem apenas 1 replicon, cromossomos eucariotos
possuem vários amplicons
• O DNA é sintetizado por DNA polimerases, enzimas multiméricas
• A síntese ocorre sempre no sentido 5´ - 3’, com atividade revisora 3´- 5´
• A síntese é contínua em uma das fitas e descontínua na fita oposta
• Um complexo de mais 9 enzimas está envolvido na iniciação, elongação e terminação
da replicação
A replicação garante a duplicação fiel do material genético de uma célula e a sua
perpetuação pela passagem para as células-filhas
Replicação do DNA - Resumo
Outros Sites: www.youtube.com/watch?v=qn-JW-M89fo
www.youtube.com/watch?v=4jtmOZaIvS0
www.youtube.com/watch?v=5VefaI0LrgE&feature=related
http://www.youtube.com/watch?v=O7BjyogZ_3k&feature=fvst
Aula: https://www.youtube.com/watch?v=dKubyIRiN84
1. GRIFFITHS, A.J.; Wessler, S.R.; Lewotin, R.C.; Carrol,
S.B. Introdução à Genética. 9ª ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan. 2009. 712p.
2. WATSON,J.D; BAKER,TA.; BELL,SP.; GAN,A;
LEVINE,M; LOSICK,R. Biologia Molecular do Gene.
Editora Artmed, 5ª edição, 2006.
3. ALBERTS,Bruce; Alexander Johnson; Julian Lewis;
Martin Raff; Keith Roberts; Peter Walter. Biologia
Molecular da Célula. Editora Artmed, 5ª edição,
2010.

Mais conteúdo relacionado

Semelhante a A replicação do DNA: estrutura, enzimas e mecanismos

Os ácidos nucleicos e o controle do metabolismo celular
Os ácidos nucleicos e o controle do metabolismo celularOs ácidos nucleicos e o controle do metabolismo celular
Os ácidos nucleicos e o controle do metabolismo celularAlpha Colégio e Vestibulares
 
Aula5 dna duplicação
Aula5  dna duplicaçãoAula5  dna duplicação
Aula5 dna duplicaçãoAdila Trubat
 
Replicação dna marília
Replicação dna   maríliaReplicação dna   marília
Replicação dna maríliaIaraChaves12345
 
Replicação do dna
Replicação do dnaReplicação do dna
Replicação do dnaDiogo Costa
 
aula Acidos Nucleicos - Duplicacao do DNA e Sintese Proteica.ppt
aula Acidos Nucleicos - Duplicacao do DNA e Sintese Proteica.pptaula Acidos Nucleicos - Duplicacao do DNA e Sintese Proteica.ppt
aula Acidos Nucleicos - Duplicacao do DNA e Sintese Proteica.pptJoseAugustoAragao
 
aula Acidos Nucleicos - Duplicacao do DNA e Sintese Proteica.ppt
aula Acidos Nucleicos - Duplicacao do DNA e Sintese Proteica.pptaula Acidos Nucleicos - Duplicacao do DNA e Sintese Proteica.ppt
aula Acidos Nucleicos - Duplicacao do DNA e Sintese Proteica.pptJoseAugustoAragao
 
Aula estrutura e_replicacao_do_dna_christian
Aula estrutura e_replicacao_do_dna_christianAula estrutura e_replicacao_do_dna_christian
Aula estrutura e_replicacao_do_dna_christianAndressa Souza
 
DNA e síntese proteica.pptx
DNA e síntese proteica.pptxDNA e síntese proteica.pptx
DNA e síntese proteica.pptxFilipeRaivelAESA
 
Recombinação genetica
Recombinação geneticaRecombinação genetica
Recombinação geneticaUERGS
 
A multiplicação dos fragmentos de dna
A multiplicação dos fragmentos de dnaA multiplicação dos fragmentos de dna
A multiplicação dos fragmentos de dnaSilvana Dias
 
Aula3 Replicacao
Aula3  ReplicacaoAula3  Replicacao
Aula3 Replicacaosarabr
 
Resumos Biologia Geologia (BIOLOGIA) 11º Ano
Resumos Biologia Geologia (BIOLOGIA) 11º AnoResumos Biologia Geologia (BIOLOGIA) 11º Ano
Resumos Biologia Geologia (BIOLOGIA) 11º AnoVitor Perfeito
 

Semelhante a A replicação do DNA: estrutura, enzimas e mecanismos (20)

Os ácidos nucleicos e o controle do metabolismo celular
Os ácidos nucleicos e o controle do metabolismo celularOs ácidos nucleicos e o controle do metabolismo celular
Os ácidos nucleicos e o controle do metabolismo celular
 
Replicação do DNA
Replicação do DNAReplicação do DNA
Replicação do DNA
 
Aula5 dna duplicação
Aula5  dna duplicaçãoAula5  dna duplicação
Aula5 dna duplicação
 
Replicação dna marília
Replicação dna   maríliaReplicação dna   marília
Replicação dna marília
 
Replicação do dna
Replicação do dnaReplicação do dna
Replicação do dna
 
aula Acidos Nucleicos - Duplicacao do DNA e Sintese Proteica.ppt
aula Acidos Nucleicos - Duplicacao do DNA e Sintese Proteica.pptaula Acidos Nucleicos - Duplicacao do DNA e Sintese Proteica.ppt
aula Acidos Nucleicos - Duplicacao do DNA e Sintese Proteica.ppt
 
aula Acidos Nucleicos - Duplicacao do DNA e Sintese Proteica.ppt
aula Acidos Nucleicos - Duplicacao do DNA e Sintese Proteica.pptaula Acidos Nucleicos - Duplicacao do DNA e Sintese Proteica.ppt
aula Acidos Nucleicos - Duplicacao do DNA e Sintese Proteica.ppt
 
DNA
DNADNA
DNA
 
Aula estrutura e_replicacao_do_dna_christian
Aula estrutura e_replicacao_do_dna_christianAula estrutura e_replicacao_do_dna_christian
Aula estrutura e_replicacao_do_dna_christian
 
ácidos nucleicos
ácidos nucleicosácidos nucleicos
ácidos nucleicos
 
Biologia aula 04 ácidos nucleicos
Biologia aula 04   ácidos nucleicosBiologia aula 04   ácidos nucleicos
Biologia aula 04 ácidos nucleicos
 
1 s äcidos nucleicos_maio
1 s äcidos nucleicos_maio1 s äcidos nucleicos_maio
1 s äcidos nucleicos_maio
 
ácidos nucleicos 1
ácidos nucleicos 1ácidos nucleicos 1
ácidos nucleicos 1
 
áCidos nucleicos.1
áCidos nucleicos.1áCidos nucleicos.1
áCidos nucleicos.1
 
DNA e síntese proteica.pptx
DNA e síntese proteica.pptxDNA e síntese proteica.pptx
DNA e síntese proteica.pptx
 
Recombinação genetica
Recombinação geneticaRecombinação genetica
Recombinação genetica
 
A multiplicação dos fragmentos de dna
A multiplicação dos fragmentos de dnaA multiplicação dos fragmentos de dna
A multiplicação dos fragmentos de dna
 
duplicação do dna e rna
duplicação do dna  e rnaduplicação do dna  e rna
duplicação do dna e rna
 
Aula3 Replicacao
Aula3  ReplicacaoAula3  Replicacao
Aula3 Replicacao
 
Resumos Biologia Geologia (BIOLOGIA) 11º Ano
Resumos Biologia Geologia (BIOLOGIA) 11º AnoResumos Biologia Geologia (BIOLOGIA) 11º Ano
Resumos Biologia Geologia (BIOLOGIA) 11º Ano
 

Mais de NataliaVelasquez34

potencialesdemembranaypotencialesdeacion-120101124236-phpapp02(1)_p.1-55.pdf
potencialesdemembranaypotencialesdeacion-120101124236-phpapp02(1)_p.1-55.pdfpotencialesdemembranaypotencialesdeacion-120101124236-phpapp02(1)_p.1-55.pdf
potencialesdemembranaypotencialesdeacion-120101124236-phpapp02(1)_p.1-55.pdfNataliaVelasquez34
 
Presentación Historia del Rock Collage Blanco y Negro.pdf
Presentación Historia del Rock Collage Blanco y Negro.pdfPresentación Historia del Rock Collage Blanco y Negro.pdf
Presentación Historia del Rock Collage Blanco y Negro.pdfNataliaVelasquez34
 
Comparación frecuencia enfermedad (1).pptx
Comparación frecuencia enfermedad (1).pptxComparación frecuencia enfermedad (1).pptx
Comparación frecuencia enfermedad (1).pptxNataliaVelasquez34
 
Control local del flujo sanguìneo por los tejidos.pptx
Control local del flujo sanguìneo por los tejidos.pptxControl local del flujo sanguìneo por los tejidos.pptx
Control local del flujo sanguìneo por los tejidos.pptxNataliaVelasquez34
 
Insectos y roedores. hito 4 (1).pptx
Insectos y roedores.  hito 4 (1).pptxInsectos y roedores.  hito 4 (1).pptx
Insectos y roedores. hito 4 (1).pptxNataliaVelasquez34
 
EVALUACION PRIMARIA RCFT77VFD7 II.pptx
EVALUACION PRIMARIA RCFT77VFD7 II.pptxEVALUACION PRIMARIA RCFT77VFD7 II.pptx
EVALUACION PRIMARIA RCFT77VFD7 II.pptxNataliaVelasquez34
 
EVALUACION PRIMARIA RCFT77VFD7 SII.pptx
EVALUACION PRIMARIA RCFT77VFD7 SII.pptxEVALUACION PRIMARIA RCFT77VFD7 SII.pptx
EVALUACION PRIMARIA RCFT77VFD7 SII.pptxNataliaVelasquez34
 
VESÍCULA Y VÍAS BILIARES_20230926_143238_0000.pptx
VESÍCULA Y VÍAS BILIARES_20230926_143238_0000.pptxVESÍCULA Y VÍAS BILIARES_20230926_143238_0000.pptx
VESÍCULA Y VÍAS BILIARES_20230926_143238_0000.pptxNataliaVelasquez34
 
RADIOGRAFIA DEL INTESTINO DELGADO.pdf
RADIOGRAFIA DEL INTESTINO DELGADO.pdfRADIOGRAFIA DEL INTESTINO DELGADO.pdf
RADIOGRAFIA DEL INTESTINO DELGADO.pdfNataliaVelasquez34
 
ANALISIS DE LOS RESULTADOS-PARTE III.pptx
ANALISIS DE LOS RESULTADOS-PARTE III.pptxANALISIS DE LOS RESULTADOS-PARTE III.pptx
ANALISIS DE LOS RESULTADOS-PARTE III.pptxNataliaVelasquez34
 
DISCUSION ,CONCLUSION , RECOMENDACIONES Y ANEXOS.pptx
DISCUSION ,CONCLUSION , RECOMENDACIONES Y ANEXOS.pptxDISCUSION ,CONCLUSION , RECOMENDACIONES Y ANEXOS.pptx
DISCUSION ,CONCLUSION , RECOMENDACIONES Y ANEXOS.pptxNataliaVelasquez34
 
MATERIALES ,METODOS, PLAN DE ANALISIS.pptx
MATERIALES ,METODOS, PLAN DE ANALISIS.pptxMATERIALES ,METODOS, PLAN DE ANALISIS.pptx
MATERIALES ,METODOS, PLAN DE ANALISIS.pptxNataliaVelasquez34
 
RECOLECCION DE DATOS , TECNICAS , VALIDACION.pptx
RECOLECCION DE DATOS , TECNICAS , VALIDACION.pptxRECOLECCION DE DATOS , TECNICAS , VALIDACION.pptx
RECOLECCION DE DATOS , TECNICAS , VALIDACION.pptxNataliaVelasquez34
 
recoleccion y analisis de datos- PARTE I.pptx
recoleccion y analisis  de datos- PARTE I.pptxrecoleccion y analisis  de datos- PARTE I.pptx
recoleccion y analisis de datos- PARTE I.pptxNataliaVelasquez34
 
practica- 3ra semana desarrollo embrionario.pptx
practica- 3ra semana desarrollo embrionario.pptxpractica- 3ra semana desarrollo embrionario.pptx
practica- 3ra semana desarrollo embrionario.pptxNataliaVelasquez34
 

Mais de NataliaVelasquez34 (20)

potencialesdemembranaypotencialesdeacion-120101124236-phpapp02(1)_p.1-55.pdf
potencialesdemembranaypotencialesdeacion-120101124236-phpapp02(1)_p.1-55.pdfpotencialesdemembranaypotencialesdeacion-120101124236-phpapp02(1)_p.1-55.pdf
potencialesdemembranaypotencialesdeacion-120101124236-phpapp02(1)_p.1-55.pdf
 
Presentación Historia del Rock Collage Blanco y Negro.pdf
Presentación Historia del Rock Collage Blanco y Negro.pdfPresentación Historia del Rock Collage Blanco y Negro.pdf
Presentación Historia del Rock Collage Blanco y Negro.pdf
 
Comparación frecuencia enfermedad (1).pptx
Comparación frecuencia enfermedad (1).pptxComparación frecuencia enfermedad (1).pptx
Comparación frecuencia enfermedad (1).pptx
 
Control local del flujo sanguìneo por los tejidos.pptx
Control local del flujo sanguìneo por los tejidos.pptxControl local del flujo sanguìneo por los tejidos.pptx
Control local del flujo sanguìneo por los tejidos.pptx
 
Insectos y roedores. hito 4 (1).pptx
Insectos y roedores.  hito 4 (1).pptxInsectos y roedores.  hito 4 (1).pptx
Insectos y roedores. hito 4 (1).pptx
 
Enzimas_aula.ppt
Enzimas_aula.pptEnzimas_aula.ppt
Enzimas_aula.ppt
 
EVALUACION PRIMARIA RCFT77VFD7 II.pptx
EVALUACION PRIMARIA RCFT77VFD7 II.pptxEVALUACION PRIMARIA RCFT77VFD7 II.pptx
EVALUACION PRIMARIA RCFT77VFD7 II.pptx
 
EVALUACION PRIMARIA RCFT77VFD7 SII.pptx
EVALUACION PRIMARIA RCFT77VFD7 SII.pptxEVALUACION PRIMARIA RCFT77VFD7 SII.pptx
EVALUACION PRIMARIA RCFT77VFD7 SII.pptx
 
CLASES PULMONES.pptx
CLASES PULMONES.pptxCLASES PULMONES.pptx
CLASES PULMONES.pptx
 
Anatomia del Corazón.pptx
Anatomia del Corazón.pptxAnatomia del Corazón.pptx
Anatomia del Corazón.pptx
 
VESÍCULA Y VÍAS BILIARES_20230926_143238_0000.pptx
VESÍCULA Y VÍAS BILIARES_20230926_143238_0000.pptxVESÍCULA Y VÍAS BILIARES_20230926_143238_0000.pptx
VESÍCULA Y VÍAS BILIARES_20230926_143238_0000.pptx
 
RADIOGRAFIA DEL INTESTINO DELGADO.pdf
RADIOGRAFIA DEL INTESTINO DELGADO.pdfRADIOGRAFIA DEL INTESTINO DELGADO.pdf
RADIOGRAFIA DEL INTESTINO DELGADO.pdf
 
ANALISIS DE LOS RESULTADOS-PARTE III.pptx
ANALISIS DE LOS RESULTADOS-PARTE III.pptxANALISIS DE LOS RESULTADOS-PARTE III.pptx
ANALISIS DE LOS RESULTADOS-PARTE III.pptx
 
DISCUSION ,CONCLUSION , RECOMENDACIONES Y ANEXOS.pptx
DISCUSION ,CONCLUSION , RECOMENDACIONES Y ANEXOS.pptxDISCUSION ,CONCLUSION , RECOMENDACIONES Y ANEXOS.pptx
DISCUSION ,CONCLUSION , RECOMENDACIONES Y ANEXOS.pptx
 
MATERIALES ,METODOS, PLAN DE ANALISIS.pptx
MATERIALES ,METODOS, PLAN DE ANALISIS.pptxMATERIALES ,METODOS, PLAN DE ANALISIS.pptx
MATERIALES ,METODOS, PLAN DE ANALISIS.pptx
 
RECOLECCION DE DATOS , TECNICAS , VALIDACION.pptx
RECOLECCION DE DATOS , TECNICAS , VALIDACION.pptxRECOLECCION DE DATOS , TECNICAS , VALIDACION.pptx
RECOLECCION DE DATOS , TECNICAS , VALIDACION.pptx
 
recoleccion y analisis de datos- PARTE I.pptx
recoleccion y analisis  de datos- PARTE I.pptxrecoleccion y analisis  de datos- PARTE I.pptx
recoleccion y analisis de datos- PARTE I.pptx
 
DorCronico.pptx
DorCronico.pptxDorCronico.pptx
DorCronico.pptx
 
embriologia.pptx
embriologia.pptxembriologia.pptx
embriologia.pptx
 
practica- 3ra semana desarrollo embrionario.pptx
practica- 3ra semana desarrollo embrionario.pptxpractica- 3ra semana desarrollo embrionario.pptx
practica- 3ra semana desarrollo embrionario.pptx
 

Último

INTRODUÇÃO A DTM/DOF-DRLucasValente.pptx
INTRODUÇÃO A DTM/DOF-DRLucasValente.pptxINTRODUÇÃO A DTM/DOF-DRLucasValente.pptx
INTRODUÇÃO A DTM/DOF-DRLucasValente.pptxssuser4ba5b7
 
AULA SOBRE SAMU, CONCEITOS E CARACTERICAS
AULA SOBRE SAMU, CONCEITOS E CARACTERICASAULA SOBRE SAMU, CONCEITOS E CARACTERICAS
AULA SOBRE SAMU, CONCEITOS E CARACTERICASArtthurPereira2
 
TRABALHO SOBRE A ERISIPELA BOLHOSA.pptx.
TRABALHO SOBRE A ERISIPELA BOLHOSA.pptx.TRABALHO SOBRE A ERISIPELA BOLHOSA.pptx.
TRABALHO SOBRE A ERISIPELA BOLHOSA.pptx.ColorNet
 
Sistema endocrino anatomia humana slide.pdf
Sistema endocrino anatomia humana slide.pdfSistema endocrino anatomia humana slide.pdf
Sistema endocrino anatomia humana slide.pdfGustavoWallaceAlvesd
 
Modelo de apresentação de TCC em power point
Modelo de apresentação de TCC em power pointModelo de apresentação de TCC em power point
Modelo de apresentação de TCC em power pointwylliamthe
 
Plantas-medicinais-nativas-do-Bioma-Pampa.pdf
Plantas-medicinais-nativas-do-Bioma-Pampa.pdfPlantas-medicinais-nativas-do-Bioma-Pampa.pdf
Plantas-medicinais-nativas-do-Bioma-Pampa.pdfDaianaBittencourt
 

Último (7)

INTRODUÇÃO A DTM/DOF-DRLucasValente.pptx
INTRODUÇÃO A DTM/DOF-DRLucasValente.pptxINTRODUÇÃO A DTM/DOF-DRLucasValente.pptx
INTRODUÇÃO A DTM/DOF-DRLucasValente.pptx
 
AULA SOBRE SAMU, CONCEITOS E CARACTERICAS
AULA SOBRE SAMU, CONCEITOS E CARACTERICASAULA SOBRE SAMU, CONCEITOS E CARACTERICAS
AULA SOBRE SAMU, CONCEITOS E CARACTERICAS
 
TRABALHO SOBRE A ERISIPELA BOLHOSA.pptx.
TRABALHO SOBRE A ERISIPELA BOLHOSA.pptx.TRABALHO SOBRE A ERISIPELA BOLHOSA.pptx.
TRABALHO SOBRE A ERISIPELA BOLHOSA.pptx.
 
Aplicativo aleitamento: apoio na palma das mãos
Aplicativo aleitamento: apoio na palma das mãosAplicativo aleitamento: apoio na palma das mãos
Aplicativo aleitamento: apoio na palma das mãos
 
Sistema endocrino anatomia humana slide.pdf
Sistema endocrino anatomia humana slide.pdfSistema endocrino anatomia humana slide.pdf
Sistema endocrino anatomia humana slide.pdf
 
Modelo de apresentação de TCC em power point
Modelo de apresentação de TCC em power pointModelo de apresentação de TCC em power point
Modelo de apresentação de TCC em power point
 
Plantas-medicinais-nativas-do-Bioma-Pampa.pdf
Plantas-medicinais-nativas-do-Bioma-Pampa.pdfPlantas-medicinais-nativas-do-Bioma-Pampa.pdf
Plantas-medicinais-nativas-do-Bioma-Pampa.pdf
 

A replicação do DNA: estrutura, enzimas e mecanismos

  • 1. Auxílio: Mariáh Daminani da Silva Professora: Dra. Ilíada Rainha de Souza Genética I A MOLÉCULA DE DNA: ESTRUTURA E REPLICAÇÃO Laboratório de Polimorfismos Genéticos, BEG - CCB Professora: Dra. Ilíada Rainha de Souza BEG7200 – Introdução à Genética Humana
  • 2. A MOLÉCULA DE DNA: REPLICAÇÃO Aula 3 - Por que e quando ocorre?
  • 3. ✓ Associação das duas fitas com proteínas - histonas Estrutura Terciária do DNA Relembrando...
  • 4. DIVISÃO CELULAR MITOSE Manutenção no número de cromossomos intérfase prófase final da prófase prometáfase metáfase anáfase telófase intérfase final da anáfase CROMATINA CROMOSSOMOS CROMATINA
  • 5. DIVISÃO CELULAR MITOSE Manutenção no número de cromossomos intérfase prófase final da prófase prometáfase metáfase anáfase telófase intérfase final da anáfase  REPLICAÇÃO DE DNA: Processo que precede a divisão celular e através do qual são geradas cópias idênticas das moléculas de DNA presentes na célula-mãe, a seguir herdadas pelas duas células-filhas.
  • 6. Ciclo Celular G0 Replicação do DNA (INTÉRFASE) MITOSE Duas células 2n célula 2n Mitose https://lh3.googleusercontent.com/-G8KlSURSuFM/UvSjvRtV- AI/AAAAAAAABwo/s8wAaNgcIww/w426-h320/insta.gif
  • 8.  Fase S da intérfase É a única molécula capaz de sofrer autorreplicação ! DNA
  • 11. Matthew Meselson e Frank Stahl Fonte: www.scienceworld.wolfram.com/ biography 1958 – Replicação semi-conservativa do DNA
  • 12. QUAL A ORIGEM DA REPLICAÇÃO? Sítios específicos nos quais o DNA é desenrolado e o início da replicação ocorre
  • 13. QUAL A ORIGEM DA REPLICAÇÃO? Dependendo do organismo, podem existir de uma a milhares origens por cromossomo (tamanho do genoma) eucariotos
  • 14. Replicação se inicia no DNA em regiões ricas em A-T
  • 15. Unidade do DNA onde está ocorrendo um evento de replicação • Ativados apenas uma única vez em cada ciclo celular O que é o Replicon?
  • 16. • A velocidade da forquilha de replicação bacteriana é 50.000 pb/min (~830 pb/s) • Uma única origem de replicação em E.coli (OriC, 245 pb) O genoma bacteriano circular constitui um único replicon FORQUILHA
  • 17. O genoma eucariótico possui vários replicons • A velocidade da forquilha de replicação eucariótica é 2.000 pb/min (~33,5 pb/s); • Os replicons eucarióticos tem 40-100 kb e são iniciados em tempos diferentes, mas apenas uma única vez em cada ciclo celular • Fase S demora ~ 6h em uma célula somática
  • 18.
  • 19.  Tem início em uma origem e depois procede bidirecionalmente Replicação é bidirecional
  • 20.  Região do DNA onde ocorre a transição do DNA parental fita dupla recém-separado e o dúplex de DNA não-replicado Forquilha de replicação
  • 21.  A forquilha de replicação se desloca continuamente em direção à região do dúplex de DNA não-replicado, deixando em seu trajeto dois moldes de ssDNA, que coordenam a formação de dois dúplexes de DNA filhos dois moldes de ssDNA
  • 23.
  • 24. Síntese da cadeia de DNA envolve a formação de ligações covalentes Fosfodiéster !
  • 25. A síntese de DNA é feita na direção 5´→ 3´ primers Nucleotídeos adicionados continuamente no sentido 5’ → 3’ = fita leading Nucleotídeos adicionados formando fragmentos → fita lagging
  • 26.  É semi-descontínua A síntese de DNA é feita na direção 5´→ 3´ primers Nucleotídeos adicionados continuamente no sentido 5’ → 3’ = fita leading Nucleotídeos adicionados formando fragmentos → fita lagging
  • 27.  A natureza antiparalela do DNA fornece uma dificuldade à replicação simultânea dos 2 moldes expostos pela forquilha de replicação A síntese de DNA é feita na direção 5´→ 3´
  • 28.  Como o DNA é sintetizado apenas pelo elongamento da extremidade 3’ , apenas 1 dos 2 moldes expostos pode ser replicado de forma contínua, à medida que a forquilha se movimenta FITA LÍDER (leading strand) A síntese de DNA é feita na direção 5´→ 3´
  • 29.  A síntese da nova fita de DNA coordenada pelo outro molde faz com que a DNApolimerase se desloque na direção oposta à forquilha de replicação → FITA TARDIA (lagging strand) A síntese de DNA é feita na direção 5´→ 3´
  • 30.  Os pequenos fragmentos de DNA recém-sintetizados, formados na fita tardia são chamados de fragmentos de OKAZAKI ; e são, logo após a sua síntese, covalentemente ligados produzindo uma nova fita de DNA contínua e intacta
  • 31.  Os pequenos fragmentos de DNA recém-sintetizados, formados na fita tardia são chamados de fragmentos de OKAZAKI ; e são, logo após a sua síntese, covalentemente ligados produzindo uma nova fita de DNA contínua e intacta
  • 32.  Os pequenos fragmentos de DNA recém-sintetizados, formados na fita tardia são chamados de fragmentos de OKAZAKI ; e são, logo após a sua síntese, covalentemente ligados produzindo uma nova fita de DNA contínua e intacta
  • 33. Origem de replicação é bidirecional
  • 34. A síntese de DNA é feita na direção 5´→ 3´ primers Nucleotídeos adicionados continuamente no sentido 5’ → 3’ = fita leading Nucleotídeos adicionados formando fragmentos → fita lagging
  • 35. A síntese de DNA é feita na direção 5´→ 3´ primers Nucleotídeos adicionados continuamente no sentido 5’ → 3’ = fita leading Nucleotídeos adicionados formando fragmentos → fita lagging
  • 36.
  • 37. PRINCIPAIS ENZIMAS ENVOLVIDAS (SISTEMA DE REPLICAÇÃO DO DNA) DNA Polimerases Helicases Topoisomerases (DNA girase) Primases Ligases Telomerases
  • 38.  Os pareamentos entre as bases A-T e C-G são ditos obrigatórios.  Eventualmente, outros tipos de pareamentos podem se formar, por exemplo, pares G-T, G-A ou U-G .  Esses pares são bem menos estáveis, mas que se não fossem detectados como “erros” de pareamento causariam grandes alterações na informação genética transmitida de uma célula para outra.  A DNA polimerase tem atividade revisora, ou seja, é capaz de verificar se os nucleotídeos da fita nova estão corretamente pareados com a fita molde.
  • 39. PRINCIPAIS ENZIMAS ENVOLVIDAS (SISTEMA DE REPLICAÇÃO DO DNA) DNA Polimerases: podem desempenhar até 3 funções: Polimerização: catalisa o crescimento da cadeia polinucleotídica (polímero) no sentido 5’ para 3’. Exonuclease 3’ para 5’: remove sucessivos resíduos individuais da extremidade da molécula, eliminando mononucleotídeos. Atua em uma única fita de ácido nucleico, prosseguindo em uma direção específica. Exonuclease 5’ para 3’: degrada nucleotídeos de uma das fitas, desmanchando a dupla hélice (remove oligonucleotídeos iniciadores). (Polimerase I) Helicases Topoisomerases (DNA girase) Primases Telomerases
  • 41.  A atividade revisora (proofreading) permite que antes de realizar adição de um novo nucleotídeo, a DNA polimerase verifique se o último nucleotídeo que foi ligado a fita de DNA nascente está corretamente pareado com a fita molde  Se o pareamento estiver incorreto, a DNA polimerase desfaz a ligação fosfodiéster e o nucleotídeo mal pareado é desligado da cadeia de DNA em formação  A capacidade de remover nucleotídeos da extremidade da fita de DNA nascente corresponde à atividade de nuclease da DNA polimerase
  • 42. Degradam o DNA, clivando-o em pedaços menores 1. EXONUCLEASES: clivam o DNA a partir do final da molécula (5’ → 3’ e/ou 3’ → 5’) 2. ENDONUCLEASES: clivam em qualquer local da molécula NUCLEASES
  • 43. Atividade revisora (atividade exonuclease 3’ → 5’) garante a fidelidade da replicação
  • 44. ESTÁGIOS DA REPLICAÇÃO 1. INICIAÇÃO 2. ALONGAMENTO 3. TERMINAÇÃO
  • 45. INICIAÇÃO 1º estágio da replicação em E.coli • A origem de replicação OriC é extremamente conservada • Sequências repetidas com 9 e 13 bases, ricas em A-T são reconhecidas por mais de 9 enzimas diferentes • Reconhecida na sequência palindrômica GATC, alvo de metilação enzimática na adenina Estrutura da origem de replicação bacteriana oriC- 245 pb
  • 46. ALONGAMENTO ou Elongação 2º estágio da replicação
  • 47.  HELICASES (ou DNA B): separação da dupla fita (hidrólise de ATP)  SSB = ssDNA-binding proteins: mantém as fitas separadas e estabilizadas impedindo o reanelamento das mesmas  PRIMASES (ou DNA G): sintetiza pequenas moléculas de RNA utilizadas como iniciadores para replicação - fornecendo extremidade 3’ OH para a DNA polimerase.  POLIMERASES I : realiza a remoção de iniciadores de RNA (Atividade 5’ → 3’ exonuclease)  LIGASES: conectam fragmentos de fitas menores.  TOPOISOMERASES (DNA girase): responsáveis por aliviar a torção na parte da fita que não está sendo replicada. OUTRAS ENZIMAS (Proteínas)
  • 48.
  • 49. Terminação 3º e último estágio da replicação  Procariotos: DNA circular, quando as duas forquilhas de replicação se encontram ela termina  Eucariotos: sequências de nucleotídeos específicas repetitivas no final dos cromossomos, sempre são incorporadas a telômeros, pela enzima TELOMERASE.  https://www.youtube.com/watch?v=AJNoTmWsE0s (telomerase)  https://www.youtube.com/watch?v=vtXrehpCPEE  https://www.youtube.com/watch?v=i6nE6gUp2cw  https://www.youtube.com/watch?v=FhcZLqvs5yg - replicação de plasmídeo (bactéria)
  • 50. Sequências de Telomêros: • H. sapiens: 3’TTAGGG5’ (humano) • Tripanosoma sp: 3’TTAGGG5’ (protozoário) • Arabidopsis thaliana: 3’AGGGTTT5’ (planta herbácea, tipo de couve, mostarda, usada como organismo modelo em pesquisa científica). TELÔMEROS Telômeros: extremidades de cromossomos que contém milhares de repetições em tandem; em humanos são sequências de seis nucleotídeos.
  • 51. TELOMERASE • Os cromossomos de eucariotos são lineares e apresentam sequências repetitivas em suas extremidades denominadas telômeros. • A síntese da fita “leading” continua até o término da fita molde de DNA, no entanto, no telômero a extremidade feita pela primase na fita “lagging” não é digerida. • Como o iniciador (primer) de “nucleotídeos de RNA” é instável, ele se degrada com o tempo diminuindo, assim, o tamanho do cromossomo. • Telomerase age evitando a perda do fim do cromossomo.
  • 55. ➢Estende extremidade 3’ ➢Não precisa de molde ➢RNA = molde ➢Inúmeras repetições TELOMERASE
  • 59. ➢Maquinaria de replicação estende a fita telomérica 5’ TELOMERASE
  • 61.
  • 62.
  • 63.
  • 64. • Replicação do DNA é semi-conservativa • Replicação é bi-direcional • Cromossomos bacterianos possuem apenas 1 replicon, cromossomos eucariotos possuem vários amplicons • O DNA é sintetizado por DNA polimerases, enzimas multiméricas • A síntese ocorre sempre no sentido 5´ - 3’, com atividade revisora 3´- 5´ • A síntese é contínua em uma das fitas e descontínua na fita oposta • Um complexo de mais 9 enzimas está envolvido na iniciação, elongação e terminação da replicação A replicação garante a duplicação fiel do material genético de uma célula e a sua perpetuação pela passagem para as células-filhas Replicação do DNA - Resumo
  • 66.
  • 67. 1. GRIFFITHS, A.J.; Wessler, S.R.; Lewotin, R.C.; Carrol, S.B. Introdução à Genética. 9ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan. 2009. 712p. 2. WATSON,J.D; BAKER,TA.; BELL,SP.; GAN,A; LEVINE,M; LOSICK,R. Biologia Molecular do Gene. Editora Artmed, 5ª edição, 2006. 3. ALBERTS,Bruce; Alexander Johnson; Julian Lewis; Martin Raff; Keith Roberts; Peter Walter. Biologia Molecular da Célula. Editora Artmed, 5ª edição, 2010.