Os consumidores estão mais atentos aos ingredientes dos produtos e suas origens. Há demanda por opções livres de lactose, glúten e ingredientes químicos, assim como por produtos veganos e sustentáveis. As marcas podem explorar essas tendências lançando novos produtos free-from e campanhas de educação, além de ajudar a reduzir impactos ambientais.
4. Os consumidores estão se tornando
mais desconfiados e mais
informados sobre os produtos. Eles
estão prestando mais atenção aos
ingredientes, de onde os produtos
vêm, como são produzidos e como
impactam na sua saúde.
Os consumidores de hoje não
aceitam qualquer informação e de
acordo com pesquisa Mintel, mais
de um em dez, (12%),
consumidores não acreditam em
produtos que alegam conter
ingredientes naturais.
5.
6. Ao mesmo tempo em que os brasileiros se
esforçam para equilibrar suas vidas, eles
procuram evitar ingredientes, práticas nocivas e
não sustentáveis.
E se voltam para opções alternativas e free-from
para usufruírem do prazer sem sofrimento.
7.
8. alegam que gostariam de ver disponíveis
uma maior gama de produtos saudáveis,
não apenas‘light’ ou ‘orgânicos’, mas também
‘sem glúten’, ‘sem lactose’, com colágeno.
30%dos brasileiros
9. Enquanto o interesse por produtos sem glúten se
expande para além dos consumidores alérgicos,
as exigências dos “sem glúten” se tornarão mais
importantes para os fabricantes no lançamento
de novos produtos.
A Forno de Minas lançou em abril/2016, uma nova
linha de pão de queijo congelado, que é integral,
sem lactose e sem glúten, além de ser fonte de
proteína, fibra e cálcio.
10. Citando outros exemplos, a
marca de barra de cereal
brasileira Trio lançou uma nova
linha chamada de “Activios”.
Contendo probióticos e livre de
lactose e glúten.
11. Embora algumas marcas estejam lançando versões free-from de seus produtos tradicionais, outras já
desenvolvem linhas inteiras de novos produtos. Por exemplo, a Roots to Go apresenta salgadinhos sem
glúten e gordura trans, feitos de bata-doce amarela e roxa, mandioca, beterraba e outras raízes brasileiras
12. A marca Q/Snack apresentou um salgado para crianças e adultos feito
100% de quinoa, que é livre de lactose, açúcar, conservantes e corantes.
13.
14. O Brasil se tornou o primeiro
país da América Latina a ter
um armazém vegano, a
VegAninha, especializada em
“carne vegetal”, que abriu
uma loja física em Curitiba em
julho de 2016.
15. Além disso, em outubro de 2016 foi inaugurada em SP na Vila Mariana a Salad Days.
Uma lanchonete que tem como objetivo tornar o Veganismo mais fácil e acessível.
16. Em 2017, nós veremos essa tendência se
tornar mais relevante e crescer em
outros setores como beleza, higiene
pessoal e produtos de limpeza.
Quando se trata da indústria da beleza
e higiene pessoal, os consumidores
brasileiros começam a questionar os
ingredientes químicos nas fórmulas de
xampu (como sulfato) e o dano que eles
causam à hidratação do cabelo e couro
cabeludo.
De acordo com a Mintel, 40% dos
brasileiros têm interesse em
condicionadores de limpeza que
equilibrem e refresquem os cabelos sem
retirar ou esgotar os óleos e nutrientes,
como acontece com muitos xampus.
17. Algumas marcas estão explorando tanto o mercado de beleza quanto o de alimentos.
A Veggie Box, um serviço de assinatura “livre de crueldade” e que oferece caixas de
produtos de beleza, lançou um conceito de caixas de salgadinhos para dietas
específicas, como para as veganas, intolerantes a lactose e as sem glúten.
18.
19. Também é imperativo que as marcas
sejam ativamente envolvidas em
ajudar a aliviar os problemas sociais
e ambientais.
acreditam que os mercados varejistas deveriam
ter uma participação maior em reciclagem
(ex.: programas de reciclagem como o RE-CICLO
do Carrefour).
35% dos brasileiros
20. A educação também é uma área em que as
marcas estão investindo, numa tentativa de
fazer a diferença. Um exemplo disso, são
as marcas de frios que procuram educar os
consumidores sobre alimentação saudável.
21. A Sadia se juntou ao chef celebridade
Jamie Oliver para disseminar a educação
alimentar nas escolas do Brasil, num
projeto parecido com o trabalho que ele
fez no Reino Unido e nos Estados Unidos.
22. Algumas marcas também estão se
unindo a outros players para
expandirem suas ofertas e se
estenderem em novas áreas.
A Adidas por exemplo, se juntou
com a marca de sucos Do Bem e
lançou uma água de coco.
É a primeira vez que a marca
esportiva apareceu numa
embalagem de bebida no Brasil e
a primeira vez que a Do Bem
colaborou com outra marca.
23. É uma jogada inteligente para
ambos os lados, já que a água
de coco é associada com estilo
de vida saudável beneficiando
a Adidas, enquanto que a Do
Bem fica associada a uma
marca esportiva reconhecida
globalmente.
24. O Pão de Açúcar e a
Multiplan se juntaram
à BMW para oferecer
pontos de recarga
gratuitos nos
estacionamentos para
a linha de carros
elétricos e híbridos da
BMM (e outros
veículos compatíveis).
Desde junho de 2016 a
parceria conta com 19
estações.
25. Essa iniciativa teve
como objetivo
explorar o crescente
interesse do
consumidor em
buscar ações mais
ecológicas.
28. Oportunidades:
Os consumidores ficarão cada vez mais atentos ao que entra em seus produtos.
Porém estão confusos sobre ingredientes e alergênicos, existindo uma grande
demanda para o lançamento de campanhas educacionais sobre produtos free-
from e das necessidades de dietas.
29. Oportunidades:
As marcas podem ajudar as pessoas a interpretarem rótulos e a usarem novas
tecnologias, como os rótulos inteligentes para não apenas se comunicarem
mais efetivamente com os consumidores, mas também para criar produtos
ambientalmente mais eficientes e que usem as menores quantidades
possíveis de recursos.