O documento discute doenças cardíacas como cardiomegalia, acidente vascular cerebral isquêmico e hemorrágico, e infarto agudo do miocárdio. Ele também descreve os sintomas, diagnóstico e tratamento destas condições, além de fatores de risco e como prevenir problemas cardíacos. Por fim, discute o impacto da Covid-19 em pacientes com doenças cardíacas pré-existentes.
6. Cardiomegalia
A cardiomegalia, popularmente
conhecida como Coração grande.
Normalmente é consequência de
algumas doenças, como Doença
de Chagas, hipertensão arterial
sistêmica, alteração das válvulas
cardíacas, insuficiência cardíaca e
má circulação, além de também
poder acontecer devido ao
alcoolismo
7. Diagnóstico da Cardiomegalia
O diagnóstico da cardiomegalia é feito com base na
história clínica da pessoa e através de exames
como raio-x e do eletrocardiograma, que identifica o
grau de insuficiência cardíaca apresentado pelo
coração. Além disso, podem ser solicitados exames
laboratoriais para avaliar o funcionamento do
coração.
8. Sintomas de Cardiomegalia
O aumento do coração faz com que o sangue fique
acumulado em seu interior, nas veias e nos pulmões,
levando ao surgimento de sintomas, sendo os
principais:
● Falta de ar, que piora ao longo do tempo;
● Fraqueza e cansaço ao realizar pequenos esforços;
● Tonturas e desmaios;
● Palpitações cardíacas;
● Aumento da pressão arterial;
● Diminuição da quantidade de urina produzida por
dia.
9. ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL
Acidente vascular cerebral isquêmico
É causado pela obstrução ou redução brusca do fluxo
sanguíneo em uma artéria do cérebro, o que causa a
falta de circulação vascular na região. O acidente
vascular isquêmico é responsável por 85% dos casos
de acidente vascular cerebral.
10. ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL
Acidente vascular cerebral hemorrágico
Acontece quando um vaso se rompe espontaneamente
e há extravasamento de sangue para o interior do
cérebro. Este tipo de AVC está mais ligado a quadros
de hipertensão arterial.
11. SINAIS E SINTOMAS DE ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL
É importante prestar atenção aos sintomas para saber identificar um
AVC e procurar ajuda médica o mais rápido possível. Quanto mais
cedo forem tratados, melhores são os prognósticos do paciente. Fique
atento se você ou alguém próximo apresentar algum dos seguintes
sinais sintomas:
● Fraqueza de um lado do corpo;
● Dificuldade para falar;
● Perda de visão;
● Perda da sensibilidade de um lado do corpo;
● Alterações motoras;
● Paralisia de um lado do corpo;
● Distúrbio de linguagem;
● Distúrbio sensitivo
● Alteração no nível de consciência.
12. COMO DIMINUIR O RISCO DE TER UM ACIDENTE VASCULAR
CEREBRAL
Em alguns casos, o AVC pode ser prevenido. Mas, para
isso, é importante conhecer os fatores de risco que
aumentam as chances de o paciente sofrer um acidente
vascular cerebral.
Estilo de vida - sedentarismo, má alimentação,
sobrepeso, obesidade, tabagismo, uso de drogas e
excesso de bebidas alcoólicas.
Problemas de saúde - entre eles, é possível citar as
altas taxas de colesterol no sangue, diabetes, pressão
alta e doenças cardíacas.
13. Todos os hábitos de vida que aumentam os riscos de
acontecer um acidente vascular cerebral podem ser
mudados. Mas, nem todos os problemas de saúde que
aumentam os riscos podem ser evitados. Por outro
lado, maus hábitos de vida também podem levar ao
desenvolvimento de problemas de saúde que têm
potencial de desencadear um AVC. Então, veja o que
fazer para diminuir o risco de ter um acidente vascular
cerebral:
14. ● Controle o colesterol - é imprescindível reduzir a
quantidade de alimentos ricos em gordura ruim,
aquela que se deposita nos vasos sanguíneos,
conhecida como LDL. Em alguns casos, a dieta não
é o bastante para reduzir os níveis dessas
substâncias, sendo necessário o uso de
medicamentos.
15. ● Controle o peso - mantenha o peso saudável para a
sua idade, altura e biotipo e evite o acúmulo de
excesso de gordura no corpo. Procure um médico
para saber qual é o seu peso ideal e o que fazer
para eliminar o excesso de gordura de forma que
não prejudique a sua saúde.
16. ● Controle a pressão arterial - além da dieta, uma
boa forma de reduzir a pressão arterial é adotando a
prática de exercícios físicos. Mas, antes de começar,
faça uma avaliação médica. Também é importante
evitar bebidas alcoólicas e o consumo exagerado de
sódio.
● Não fume - diversos estudos mostram que o tabaco
aumenta consideravelmente as chances de um
acidente vascular cerebral.
● Não use drogas - drogas ilícitas, como a cocaína,
alteram drasticamente o fluxo sanguíneo no
organismo, o que pode provocar um AVC.
17. Atenção
Alguns tratamentos anticoncepcionais podem favorecer
o surgimento de AVC, principalmente em mulheres
fumantes, com hipertensão arterial, ou que sofram de
enxaqueca. Por isso, é importante consultar um médico
para que ele avalie o caso e discuta com a paciente o
melhor método para não engravidar.
18. Infarto Agudo do Miocárdio
Popularmente conhecido como
ataque cardíaco, é um processo de
morte do tecido (necrose) de parte
do músculo cardíaco por falta de
oxigênio, devido à obstrução da
artéria coronária. A obstrução
ocorre em geral, pela formação de
um coágulo sobre uma área
previamente comprometida por
aterosclerose (placa de gordura),
causando estreitamentos dos vasos
sanguíneos do coração.
19. Sintomas do Infarto
Sintomas comuns
• Dor ou desconforto intenso no
peito
• Aperto
• Opressão
• Peso
• Queimação
Sintomas acompanhados
por:
• Tontura
• Falta de ar
• Aumento da frequência cardíaca
• Náusea e vômito
• Sudorese
• Palidez
• Mal-estar súbito e sensação de
morte
22. FATORES DE RISCO E PREVENÇÃO DO INFARTO
Não há dúvida de que a melhor maneira de evitar o
infarto é reduzir a exposição aos fatores de risco:
● fumo
● obesidade
● diabetes
● hipertensão
● níveis altos de colesterol
● estresse
● vida sedentária e/ou
histórico pessoal ou
familiar de doenças
cardíacas.
23. O impacto da covid-19 em portadores de doenças cardíacas
A covid-19 é uma infecção viral que pode ocasionar
uma série de reações responsáveis por desequilibrar
doenças cardiovasculares que antes estavam
compensadas.
24. O impacto da covid-19 em portadores de doenças cardíacas
Pacientes com doenças prévias no coração, as
alterações no sistema imunológico podem acontecer de
forma mais rápida e intensa, evoluindo para piora do
quadro de covid-19, afirma o cardiologista Sérgio Luiz
Zimmermann. “O risco de agravamento pela doença
atinge pacientes crônicos que já tiveram alguma
doença cardíaca como infarto do miocárdio, que
tenham insuficiência cardíaca, hipertensão arterial
severa ou arritmias complexas.
25. O impacto da covid-19 em portadores de doenças cardíacas
O coração é afetado quando os tecidos inflamam e
são liberadas citocinas, que chegam ao órgão através
da corrente sanguínea, podendo afetar também o
miocárdio e as artérias coronárias. Existe o risco de
instabilização de placas de ateroma, provocando
isquemia ou infarto do miocárdio. Além disso, quadros
inflamatórios pulmonares podem levar à piora da
oxigenação, fazendo o coração trabalhar de forma
forçada, para bombear o sangue mais rapidamente e
auxiliar na compensação. Esse estresse é um dos
fatores que contribuem para danificar este órgão.