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1. Organismos que emitem normas internacionais
2. Normas internacionais da IASB (concepção e estrutura)
3. Comparação das normas internacionais da IASB e o PGC
4. Breve resumo das IAS/IFRS
2
ORGANISMOS EMISSORES DAS
NORMAS INTERNACIONAIS
Necessidade da existência destes organismos
No mundo que temos hoje, onde temos um acentuada
globalização das actividades económicas, em que cada
dia temos uma maior interdependência das economias
mundiais, já pensaram como seria se cada país tivesse
uma forma diferente de apresentar os seus relatos
financeiros?
Para
Reflectir
3
ORGANISMOS EMISSORES DAS
NORMAS INTERNACIONAIS
Necessidade da existência destes organismos
 Globalização das actividades económicas internacional;
 Dimensão dos mercados mobiliários e transferência de
capital;
 Transferência de tecnologia;
 Deslocalização das forças produtivas
Alguns
Factores
4
ORGANISMOS EMISSORES DAS
NORMAS INTERNACIONAIS
Vantagens da existência destes organismos
 Aumento do grau de transparência da informação;
 Facilita as transacções internacionais;
 Facilita a circulação de capitais;
 Maior comparabilidade das demonstrações
financeiras;
 Reduções de custos administrativos e sistemas.
Fonte: Almeida e Barros (2009)
5
ORGANISMOS EMISSORES DAS
NORMAS INTERNACIONAIS
International Accounting Standards Board (IASB)
Financial Accounting Standards Board (FASB)
6
ORGANISMOS EMISSORES DAS
NORMAS INTERNACIONAIS
International Accounting Standards Board (IASB)
 Origem (Junho de 1973 - IASC) – 16 organismos de 10 países.
 Etapas do seu Desenvolvimento:
• O período Descritivo (1 ª Etapa) – 1973 / 1988: Descrição de práticas contabilísticas;
• O período Normativo (2 ª Etapa) – 1988 / 1995: Definição de uma Estrutura
conceptual e projecto de comparabilidade;
• O acordo IASB – IOSCO (3ª Etapa) – 1995 / 1999: adoção das normas do IASB para
as empresas cotadas na bolsa;
• Reestruturação em 2001: Focalização no reporting.
Fonte: Almeida e Barros (2009)
7
Fonte: Almeida e Barros (2009)
9 – 15 MESES
Documento de
discussão
Análise de
comentário
Projecto
de norma
Consultas
National
Standard
Setter
Outros
Análise de
comentário
Norma
Internacional
Provisória
Norma Efectiva
Normas internacionais do IASB
(concepção e estrutura)
9 – 15 MESES
Processo de elaboração das normas internacionais
6
–
8
MESES
Normas internacionais do IASB
(concepção e estrutura)
Normas do IASB
 Normas internacionais de contabilidade
IAS –International Accounting Standard (28)
IFRS – International Financial Reporting Standards (13)
 Normas interpretativas
SIC – Standards Interpretations Commitee (19)
IFRIC – International Financial Reporting Interpretations
Commitee (8)
9
Normas internacionais do IASB
(concepção e estrutura)
International Accounting Standard (IAS)
IAS 1 Apresentação de Demonstrações Financeiras
IAS 2 Inventários
IAS 7 Demonstrações dos Fluxos de Caixa
IAS 8 Políticas Contabilísticas,Alterações nas Estimativas Contabilísticas e Erros
IAS 10 Acontecimentos após a Data do Balanço
IAS 11 Contratos de Construção
IAS 12 Impostos sobre o Rendimento
IAS 16 Activos FixosTangíveis
IAS 17 Locações
IAS 18 Rédito
IAS 19 Benefícios dos Empregados
IAS 20 Contabilização dos Subsídios Governamentais e Divulgação de Apoios Governamentais
IAS 21 Os Efeitos de Alterações emTaxas de Câmbio
IAS 23 Custos de Empréstimos Obtidos
IAS 24 Divulgações de Partes Relacionadas
IAS 26 Contabilização e Relato dos Planos de Benefícios de Reforma
IAS 27 Demonstrações Financeiras Separadas
IAS 28 Investimentos em Associadas
IAS 29 Relato Financeiro em Economias Hiperinflacionárias
IAS 32 Instrumentos Financeiros:Apresentação
IAS 33 Resultados por Acção
IAS 34 Relato Financeiro Intercalar
IAS 36 Imparidade de Activos
IAS 37 Provisões,Passivos Contingentes e Activos Contingentes
IAS 38 Activos Intangíveis
IAS 39 Instrumentos Financeiros:Reconhecimento e Mensuração
IAS 40 Propriedades de Investimento
IAS 41 Agricultura
28 IAS
10
Normas internacionais do IASB
(concepção e estrutura)
International Financial Reporting Standard (IFRS)
IFRS 1 Adopção pela PrimeiraVez das Normas Internacionais de Relato Financeiro
IFRS 2 Pagamento com Base em Acções
IFRS 3 Concentrações de Actividades Empresariais
IFRS 4
IFRS 5
Contratos de Seguro
Activos Não Correntes Detidos paraVenda e Unidades Operacionais
Descontinuadas
IFRS 6 Exploração e Avaliação de Recursos Minerais
IFRS 7 Instrumentos Financeiros: Divulgações
IFRS 8 Segmentos Operacionais
IFRS 9
IFRS 10
Instrumentos Financeiros
Demonstrações Financeiras Consolidadas
IFRS 11 Empreendimentos Conjuntos
IFRS 12 Divulgações de Interesses em Outras Entidades
IFRS 13 Mensuração do JustoValor
IFRS 15 Rédito de contratos com clientes
IFRS 16 Locações
15 IFRS
11
Normas internacionais do IASB
(concepção e estrutura)
IFRIC
IFRIC 1 Alterações em Passivos por Descomissionamento, Restauro e Outros
Semelhantes
IFRIC 2 Acções dos Membros em Entidades Cooperativas e Instrumentos
Semelhantes
IFRIC 4 Determinar se um Acordo contém uma Locação
IFRIC 5 Direitos a Interesses resultantes de Fundos de Descomissionamento, Restauro
e Reabilitação Ambiental
IFRIC 6 Passivos decorrentes da Participação em Mercados Específicos — Resíduos de
Equipamento Elétrico e Eletrónico
IFRIC 7 Aplicar a Abordagem da Reexpressão Prevista na IAS 29
IFRIC 10 Relato Financeiro Intercalar e Imparidade
IFRIC 12 Acordos de Concessão de Ser viços
IFRIC 13
IFRIC 14
Programas de Fidelização de Clientes
Pré-pagamento de um Requisito de Financiamento Mínimo
IFRIC 15 Acordos para a Construção de Imóveis
IFRIC 16 Coberturas de um Investimento Líquido numa Unidade Operacional
Estrangeira
IFRIC 17
IFRIC 18
Distribuições aos Proprietários de Activos que Não São Caixa
Transferências de Activos Provenientes de Clientes
IFRIC 19 Extinção de Passivos Financeiros Através de Instrumentos de Capital Próprio
IFRIC 20 Custos de Descobertura na Fase de Produção de uma Mina a Céu Aber to
IFRIC 21 Taxas
IFRIC 22 Transações em moeda estrangeira e retribuição antecipada
IFRIC 23 Incerteza quanto aos tratamentos do imposto sobre o rendimento
19 IFRIC
12
Normas internacionais do IASB
(concepção e estrutura)
SIC
SIC -7 Introdução do Euro
SIC -10
SIC -15
Apoios Governamentais — Sem Relação Específica com Actividades
Operacionais
Locações Operacionais — Incentivos
SIC -25 Impostos sobre o Rendimento – Alterações na Situação Fiscal de uma
Entidade ou de Accionistas
SIC -27 Avaliação da Substância de Transacções que Envolvam a Forma Legal de uma
Locação
SIC -29 Divulgação — Acordos de Concessão de Ser viços
SIC -31
SIC -32
Rédito — Transacções de Troca Directa Envolvendo Ser viços de Publicidade
Activos Intangíveis — Custos com Web Sites
8 SIC
13
Normas internacionais do IASB
(concepção e estrutura)
Notas:
 A IFRS 9 substitui a IAS 39 (a IAS 39 ainda é utilizada
pelas companhias seguradoras ate janeiro de 2021,
entrada da IFRS 17);
 A IFRS 15 substitui a IAS 18, IAS 11, IFRIC 13, IFRIC 15,
IFRIC 18, SIC 31;
 A IFRS 16 substitui a IAS 17;
 As normas interpretativas vão sendo integradas nas
normas de contabilidade.
14
15
Normas internacionais do IASB
(concepção e estrutura)
Estrutura das normas internacionais
1. Objectivo - Finalidade da norma.
2. Âmbito - Os aspectos abrangidos e os não abrangidos pela norma.
3. Definições - Principais termos e expressões utilizados no texto.
4. Reconhecimento – Critérios para reconhecer se um determinado facto se
enquadra ou não no âmbito da norma.
5. Mensuração -Medir (quantificar) o valor pelo qual se fará um registo
contabilístico ou uma nota anexa.
6. Divulgação - O que deve ser divulgado, onde e quando.
7. Data de entrada em Vigor
16
Comparação das normas
internacionais do IASB e o PGC
Está o PGCA estruturado
de acordo com as normas
internacionais?
MAIS OU MENOS
2001 (+ próximo)
2020 (+ distante)
17
43
IAS+IFRS
8 25
Comparação das normas internacionais do IASB
e o PGC
SIM
NÃO
MAIS OU MENOS
10
IAS 1
IAS 2
IAS 7
IAS 8
IAS 10
IAS 16
IAS 18
IAS 20
IAS 12
IAS 17
IAS 19
IAS 26
IAS 27
IAS 28
IAS 29
IAS 33
IAS 34
IAS 39
IAS 41
IAS 11
IAS 21
IAS 23
IAS 24
IAS 32
IAS 36
IAS 37
IAS 38
IAS 40
IFRS 5
IFRS1
IFRS 2
IFRS 3
IFRS 4
IFRS 6
IFRS 7
IFRS 8
IFRS 9
IFRS 10
IFRS 11
IFRS 12
IFRS 13
IFRS 15
IFRS 16
18
43
IAS+IFRS
8 25
Comparação das normas internacionais do IASB
e o PGCA
SIM
NÃO MAIS OU MENOS
10
Relato em situações especiais.
Ex. relato por segmentos, relato intercalar
Contabilização de situações especiais.
Ex. Locações, impostos diferidos
Normas sobre a Concentração da
actividade Empresarial, a Consolidação
Normas sobre determinadas actividades
como a agricultura, contratos de seguro
19
Comparação das normas internacionais do IASB
e o PGCA
Está o PGC estruturado de acordo com o normativo Internacional?
Tem ainda várias omissões (temas
não tratados)
Em alguns casos tem opções
diferentes das normas
internacionais
Em alguns casos o conteúdo do
PGC para ser entendido em toda a
sua plenitude necessita de analise
da norma que lhe deu origem
Não tem normas interpretativas
Supletivamente recorrer à normas
omissas?
No caso de se ter de reportar para
local que utilize as IFRS terá de se
converter
A solução será estudar as normas
IFRS’s
Sempre que a norma interpretativa
não esteja em contradição com o
PGC deve ser considerada.
Solução: Estudar as normas
interpretativas
20
Comparação das normas internacionais do IASB
e o PGCA
Está o RELATO Financeiro produzido em Angola preparado para a
informação Financeira Globalizada? NÃO
No caso de se ter de reportar para local que
utilize as IFRS terá de se converter
Com o renascer do desenvolvimento económico do País e com a crescente
internacionalização dos mercados de bens e serviços, o País não pode deixar
de acompanhar a evolução contabilística registada a nível internacional sob
pena de perda de oportunidade e competitividade. (PGC Introdução)
21
Breve resumo das IAS/IFRS
IAS 1 - APRESENTAÇÃO DE DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
PGC – Demonstrações Financeiras
Objectivo
Prescrever a base para a apresentação de demonstrações
financeiras, por forma a assegurar a comparabilidade quer
com as demonstrações financeiras de períodos anteriores
da entidade quer com as demonstrações financeiras de
outras entidades
Desenvolve requisitos globais para a apresentação de
demonstrações financeiras, directrizes para a sua estrutura
e requisitos mínimos para o respectivo conteúdo.
22
Breve resumo das IAS/IFRS
IAS 1 - APRESENTAÇÃO DE DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
(a) um balanço;
(b) uma demonstração dos resultados;
(c) uma demonstração de alterações no capital próprio que mostre ou:
(i) todas as alterações no capital próprio; ou
(ii) as alterações no capital próprio que não sejam as provenientes de
transacções com detentores de capital próprio agindo na sua capacidade de
detentores de capital próprio;
(d) uma demonstração de fluxos de caixa; e
(e) notas, compreendendo um resumo das políticas contabilísticas significativas e
outras notas explicativas.
PGC – Demonstrações Financeiras
Um conjunto completo de demonstrações financeiras inclui:
23
Breve resumo das IAS/IFRS
IAS 2 - INVENTÁRIOS
PGC – Demonstrações Financeiras, 6.2.4 e Notas explicativas, 6.
Objectivo Prescrever o tratamento contabilístico para os inventários.
Proporciona orientação na determinação do
custo do inventário e no seu subsequente
reconhecimento como um gasto, incluindo
qualquer redução para o valor realizável líquido.
Proporciona orientação
sobre os métodos de
custeio que sejam
usadas para atribuir
custos aos inventários.
Sobre os métodos de custeio, a IAS 2
não preconiza o método LIFO que
está no PGC.
No entanto
24
Breve resumo das IAS/IFRS
IAS 7 – DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA
PGC – Notas explicativas ponto 21
Objectivo
Exigir o fornecimento de informação acerca das alterações históricas
de caixa e seus equivalentes de uma entidade por meio de uma
demonstração dos fluxos de caixa que classifique os fluxos de caixa
durante o período proveniente das actividades operacionais, de
investimento e de financiamento.
 A informação acerca dos fluxos de caixa de uma entidade é útil
ao proporcionar aos utentes das demonstrações financeiras uma
base para determinar a capacidade da entidade para gerar
dinheiro e equivalentes e determinar as necessidades da
entidade de utilizar esses fluxos de caixa.
 As decisões económicas que sejam tomadas pelos utentes
exigem uma avaliação da capacidade de uma entidade de gerar
dinheiro e seus equivalentes
25
Breve resumo das IAS/IFRS
IAS 8 - POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS, ALTERAÇÕES NAS ESTIMATIVAS
CONTABILÍSTICAS E ERROS
PGC – Políticas Contabilísticas, ponto 6.4.5
Objectivo Prescrever os critérios para a selecção e a alteração de políticas
contabilísticas, juntamente com o tratamento contabilístico e a
divulgação de alterações nas políticas contabilísticas, alterações
nas estimativas contabilísticas e correcções de erros.
Destina-se a melhorar a relevância e a fiabilidade das
demonstrações financeiras de uma entidade, e a
comparabilidade dessas demonstrações financeiras ao longo do
tempo com as demonstrações financeiras de outras entidades.
26
Breve resumo das IAS/IFRS
IAS 8 - POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS, ALTERAÇÕES NAS ESTIMATIVAS
CONTABILÍSTICAS E ERROS
PGC – Políticas Contabilísticas, ponto 6.4.5
Alteração da política contabilística Tratamento Retrospectivo
Alteração de uma estimativa
contabilística
Correcção de um erro
Tratamento Prospectivo
Tratamento Retrospectivo
27
Breve resumo das IAS/IFRS
IAS 10 ACONTECIMENTO APÓS A DATA DE BALANÇO
PGC – Notas explicativas, ponto 18
Objectivo
Estabelecer:
(a) Quando uma entidade deve ajustar as suas demonstrações
financeiras quanto a acontecimentos após a data do balanço; e
(b) As divulgações que uma entidade deve fornecer:
Exige que uma entidade não deve preparar as suas demonstrações
financeiras numa base de continuidade se os acontecimentos após a
data do balanço indicarem que o pressuposto da continuidade não é
apropriado.
28
Breve resumo das IAS/IFRS
IAS 10 ACONTECIMENTO APÓS A DATA DE BALANÇO
.
PGC – Notas explicativas, ponto 18
Podem ser identificados dois tipos de acontecimentos:
aqueles que proporcionem prova de
condições que existiam à
data da demonstração da
posição financeira
aqueles que sejam indicativos de
condições que surgiram após a
data da demonstração da
posição financeira
. … deve ajustar as
quantias reconhecidas nas
suas D.F.
. … não deve ajustar as
quantias reconhecidas nas suas
D.F.
29
Breve resumo das IAS/IFRS
IAS 11 – CONTRATOS DE CONSTRUÇÃO
PGC – Notas explicativas, ponto 6.1
Objectivo
Prescrever o tratamento dos réditos e os custos associados a
contratos de construção, tendo em conta a necessidade de
imputar o rédito e os custos dos contratos aos períodos
contabilísticos a que os trabalhos de construção se referem.
Assim consegue-se apurar os resultados das obras em cada
período. Regra geral, os contratos de construções têm início num
exercício contabilístico diferente daquele em que terminam.
Aplica-se nos contratos de construção mas apenas nas
demonstrações financeiras das entidades construtoras
Mais ou
menos
30
Breve resumo das IAS/IFRS
IAS 11 – CONTRATOS DE CONSTRUÇÃO
Mais ou
menos
IAS 11
 Método da percentagem de acabamento
 Método do lucro nulo
PGC
 Método da percentagem de acabamento
 Método do contrato completado
Métodos
31
Breve resumo das IAS/IFRS
IAS 12 – IMPOSTOS SOBRE O RENDIMENTO
NÃO CONTEMPLADA PGC
Objectivo
Prescrever o tratamento contabilístico dos impostos sobre o rendimento,
abordando em especial a contabilização dos impostos correntes e futuros
consequentes de:
 Recuperação futura da quantia escriturada de activos que sejam
reconhecidos no balanço de uma entidade;
 Liquidação futura da quantia escriturada de passivos que sejam
reconhecidos no balanço de uma entidade;
Activos por
impostos diferidos
Passivos por
impostos diferidos
32
Breve resumo das IAS/IFRS
IAS 16 - ACTIVOS FIXOS TANGÍVEIS
.
PGC - Notas explicativas, ponto 3 e Políticas
Contabilísticas, 7.2.2
Objectivo
Prescrever o tratamento contabilístico para activos fixos
tangíveis, de forma a que os utentes das demonstrações
financeiras possam discernir a informação acerca do
investimento de uma entidade nos seus activos fixos tangíveis,
bem como as alterações nesse investimento.
Os principais aspectos:
 reconhecimento dos activos fixos tangíveis,
 determinação das quantias escrituradas
 depreciação e
 perdas por imparidade
33
Breve resumo das IAS/IFRS
IAS 17 – LOCAÇÕES
NÃO CONTEMPLADA PGC
Objectivo
Prescrever, para locatários e locadores, as políticas
contabilísticas e divulgações apropriadas a aplicar em relação a
locações.
Locação Financeira Locação Operacional
Todos os riscos e
vantagens inerentes à
propriedade para o
locatário
Transfere
substancialmente
Não Transfere
substancialmente
34
Breve resumo das IAS/IFRS
IAS 18 – RÉDITO
PGC – Notas explicativas, ponto 10 e 11
Objectivo
Prescrever a contabilização dos rendimentos gerados por certo tipo
de transacções. O rédito é o influxo bruto, durante o período
contabilístico, de benefícios económicos obtidos no decurso das
actividades ordinárias de uma entidade, quando esses influxos
resultem em aumentos de capital próprio, que não sejam
contribuições dos proprietários
Aplicada na contabilização do rédito proveniente das transacções e
acontecimentos seguintes:
(a) venda de bens;
(b) prestação de serviços; e
(c) juros, royalties e dividendos.
35
Breve resumo das IAS/IFRS
IAS 19 – BENEFÍCIOS DOS EMPREGADOS
.
A norma requer que uma entidade reconheça:
 Um passivo quando um empregado tiver prestado serviços em
troca de benefícios de empregados a serem pagos no futuro;
 Um gasto quando a entidade consumir o benefício económico
proveniente do serviço proporcionado por um empregado em
troca dos benefícios dos empregados.
NÃO CONTEMPLADA PGC
Objectivo Prescrever a contabilização e a divulgação dos benefícios dos
empregados.
36
Breve resumo das IAS/IFRS
IAS 20 - CONTABILIZAÇÃO DOS SUBSÍDIOS DO GOVERNO E DIVULGAÇÃO
DE APOIOS DO GOVERNO
PGC – Notas explicativas, pontos 19 e 13.2
Objectivo Prescrever os procedimentos que uma entidade deve aplicar na
contabilização e divulgação de subsídios e apoios do Governo.
Os subsídios do Governo devem ser reconhecidos
como lucros ou perdas numa base sistemática
durante os períodos nos quais a entidade reconhece
como gastos os custos relativos, que os subsídios
visam compensar
Divulgar
37
Breve resumo das IAS/IFRS
IAS 21 – OS EFEITOS DAS ALTERAÇÕES NAS TAXAS DE CÂMBIO
Relato de transacções em moeda
estrangeira na moeda funcional
Transposição das
demonstrações
financeiras para a moeda
de apresentação
PGC – Notas explicativas, 2 e
Políticas contabilísticas 7.2.1
NÃO CONTEMPLADA PGC
38
Breve resumo das IAS/IFRS
IAS 21 – OS EFEITOS DAS ALTERAÇÕES NAS TAXAS DE CÂMBIO
Transacção em moeda estrangeira deve ser registada na moeda
funcional, pela aplicação à quantia de moeda estrangeira da taxa
de câmbio entre a moeda funcional e a moeda estrangeira à data
da transação.
PGC – Notas explicativas, ponto 2 e Políticas
contabilísticas 7.2.1
Reconhecimento
inicial
Reconhecimento
em datas
subsequentes à
do balanço
Itens monetários em moeda
estrangeira
Itens não monetários reconhecidos
ao justo valor
Itens não monetários em moeda
estrangeira reconhecidos ao custo
histórico
taxa de fecho
taxa de câmbio à
data da transacção
taxas de câmbio que
existiam quando os
justos valores foram
estabelecidos
39
Breve resumo das IAS/IFRS
IAS 23 – CUSTOS DOS EMPRÉSTIMOS OBTIDOS
PGC – Critérios para reconhecimento das classes das
DF, ponto 6.5.3
Mais ou
menos
Objectivo Prescrever o tratamento dos custos de empréstimos obtidos:
Geralmente os custos de
empréstimos devem ser
considerados gastos dos
períodos a que respeitam
Exceptua-se os relativos à
aquisição / construção de activos
que se qualifica, caso em que é
permitida a capitalização
40
Breve resumo das IAS/IFRS
IAS 24 - DIVULGAÇÕES DE PARTES RELACIONADAS
PGC – Notas explicativas, ponto 20
Objectivo Assegurar que as demonstrações financeiras de uma entidade
contenham as divulgações necessárias para chamar a atenção para a
possibilidade de que a sua posição financeira e lucros ou prejuízos
possam ter sido afectados pela existência de partes relacionadas e por
transacções e saldos pendentes com tais partes.
Mais ou
menos
41
Breve resumo das IAS/IFRS
IAS 26 - CONTABILIZAÇÃO E RELATO DOS PLANOS DE BENEFÍCIOS
DE REFORMA
NÃO CONTEMPLADA PGC
Objectivo
Contabilização e relato dos planos de benefícios de
reforma para todos os participantes como um grupo. Não
trata de relatórios para participantes individuais acerca
dos seus direitos de benefícios de reforma.
Aplicada nas demonstrações financeiras dos planos de
benefícios de reforma sempre que tais demonstrações
financeiras forem preparadas
42
Breve resumo das IAS/IFRS
IAS 27 – DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS SEPARADAS
.
NÃO CONTEMPLADA PGC
Objectivo
Demonstrações financeiras separadas são as que são
apresentadas por uma empresa-mãe (ou seja, um investidor que
exerce controlo sobre uma subsidiária) ou por um investidor que
exerce o controlo conjunto ou uma influência significativa sobre
uma investida, em que os investimentos são contabilizados pelo
custo ou em conformidade com a IFRS 9 Instrumentos
Financeiros.
Prescrever os requisitos de contabilização e divulgação aplicáveis aos
investimentos em subsidiárias, empreendimentos conjuntos ou
associadas quando uma entidade prepara demonstrações financeiras
separadas.
43
Breve resumo das IAS/IFRS
IAS 28 - INVESTIMENTOS EM ASSOCIADAS E EMPREENDIMENTOS
CONJUNTOS
NÃO CONTEMPLADA PGC
Objectivo
Contabilização de investimentos em associadas e de interesses em
empreendimentos conjuntos e no relato dos activos, passivos,
rendimentos e gastos de empreendimentos conjuntos nas
demonstrações financeiras de empreendedores.
Associada é uma entidade sobre a qual o investidor tenha influência
significativa e que não seja nem subsidiária nem um interesse num
empreendimento conjunto.
Um empreendimento conjunto é um acordo conjunto pelo qual as
partes que detêm o controlo conjunto do acordo têm direitos sobre
os ativos líquidos do acordo.
44
Breve resumo das IAS/IFRS
IAS 29 – RELATO FINANCEIRO EM ECONOMIAS HIPERINFLACIONÁRIAS
Surge para suprir as dificuldades de consolidação e análise de
contas em países com hiperinflação.
NÃO CONTEMPLADA PGC
Objectivo
Deve ser aplicada às demonstrações financeiras principais, incluindo as
demonstrações financeiras consolidadas de qualquer empresa que relata
na moeda de uma economia hiperinflacionária.
Preferência pelo método do poder de compra
geral da moeda.
45
Breve resumo das IAS/IFRS
IAS 29 – RELATO FINANCEIRO EM ECONOMIAS HIPERINFLACIONÁRIAS
Características de uma economia hiperinflacionária:
 A população em geral prefere guardar a sua riqueza em activos não
monetários ou em moeda estrangeira relativamente estável. As
quantias da moeda local detidas são imediatamente investidas para
manter o poder de compra;
 A população em geral vê as quantias monetárias não em termos de
moeda local mas em termos de uma moeda estrangeira estável. Os
preços podem ser cotados nessa moeda;
 As vendas e compras a credito têm lugar a preços que compensem a
perda esperada de poder de compra;
 As taxas de juros, salários e preços estão ligados a um índice de
preços; e
 A taxa acumulada de inflação durante três anos se aproxime de, ou
exceda, 100%.
NÃO CONTEMPLADA PGC
46
Breve resumo das IAS/IFRS
IAS 32 – INSTRUMENTOS FINANCEIROS – APRESENTAÇÃO
PGC não aborda de uma forma integrada
os instrumentos financeiros e nem atribue
a eles o nome de instrumentos financeiros
(Ex. dinheiro, dividas a receber e a pagar,
investimentos financeiros, entre outros)
Objectivo
Estabelecer princípios para a apresentação de instrumentos financeiros.
Aplica-se à classificação de instrumentos financeiros, do ponto de vista
do emitente, em activos financeiros, passivos financeiros e instrumentos
de capital próprio.
Mais ou
menos
47
Breve resumo das IAS/IFRS
IAS 33 - RESULTADOS POR ACÇÃO
NÃO CONTEMPLADA PGC
Objectivo
Prescrever princípios para a determinação e a apresentação de
resultados por acção, com vista a melhorar as comparações de
desempenho entre diferentes entidades no mesmo período de
relato e entre períodos de relato diferentes para a mesma
entidade.
Mesmo que os dados dos resultados por acção tenham limitações
por causa das diferentes políticas contabilísticas que podem ser
usadas para determinar «resultados», um denominador
determinado consistentemente melhora o relato financeiro. O foco
desta Norma está no denominador do cálculo
48
Breve resumo das IAS/IFRS
IAS 34 – RELATO FINANCEIRO INTERCALAR
NÃO CONTEMPLADA PGC
Objectivo
Estabelecer as normas para elaboração e divulgação de demonstrações
financeiras em períodos intermediários, definidos como “períodos de
divulgação financeira mais curtos que um ano”.
A divulgação de demonstrações intermediarias, não é obrigatória mas se a
empresa divulga voluntariamente ou por exigência de órgãos reguladores,
deve elaborá-la conforme o IAS 34. É obrigatório para entidades com
valores mobiliários negociados em Bolsa e para as que se preparem para o
processo de admissão dos seus valores mobiliários à negociação em
bolsas….
49
Breve resumo das IAS/IFRS
IAS 36 - IMPARIDADE
Para além de não existir uma concentraçao desta materia
no PGC e de a nomeclatura ser diferente (estando no PGC
como provisão), o PGC não abarca alguns pormenores
importantes da norma.
Objectivo
Contabilização dos activos de modo a garantir que sejam reconhecidos
por uma quantia que não exceda (igual ou inferior) ao seu Valor
Recuperável (VR).
Assegurar que os ativos não sejam registados (carrying amount) por um
valor superior ao seu valor recuperável e definir uma adequada
metodologia de fixação do valor recuperável (Impairment Test).
Uma perda por imparidade é a quantia pela qual a quantia escriturada de
um activo excede a sua quantia recuperável.
Mais ou
menos PGC
50
Breve resumo das IAS/IFRS
IAS 37 - PROVISÕES, PASSIVOS CONTINGENTES E ACTIVOS
CONTINGENTES
O
Objectivo Assegurar que sejam aplicados critérios de reconhecimento e bases
de mensuração apropriados a provisões, passivos contingentes e
activos contingentes e que seja divulgada informação suficiente nas
notas de modo a permitir aos utentes compreender a sua natureza,
tempestividade e quantia.
PGC – Notas explicativas, ponto 17
Mais ou
menos PGC
51
Breve resumo das IAS/IFRS
IAS 37 - PROVISÕES, PASSIVOS CONTINGENTES E ACTIVOS CONTINGENTES
Árvore de Decisão
Começo
Obrigação presente
como consequência de um
acontecimento que
cria obrigações
Exfluxo PROVÁVEL?
Estimativa fiável?
Reconhecer
(Provisão)
Obrigação possível?
Remoto?
Divulgar
passivo
contingente
Não
fazer nada
Não
Sim
Sim
Sim
Não
Não (raro)
Não
Sim
Não
Sim
PGC – Notas explicativas, ponto 17
Mais ou
menos PGC
52
Breve resumo das IAS/IFRS
IAS 38 - ACTIVOS INTANGÍVEIS
Por exemplo, as despesas de constituiçao
no PGC são activos intangiveis mas na IAS
38 são custos.
Objectivo Prescrever o tratamento contabilístico de activos intangíveis que não
sejam especificamente tratados noutras Normas.
Um activo intangível é um activo não monetário identificável sem
substância física..
Mais ou
menos PGC
53
Breve resumo das IAS/IFRS
IAS 39 - INSTRUMENTOS FINANCEIROS: RECONHECIMENTO E
MENSURAÇÃO
NÃO CONTEMPLADA PGC
Objectivo
Estabelecer princípios para reconhecer e mensurar activos
financeiros, passivos financeiros e alguns contratos de compra ou
venda de itens não financeiros.
54
Breve resumo das IAS/IFRS
IAS 40 PROPRIEDADES DE INVESTIMENTO
Apesar do PGC também separar as
propriedade de investimento dos restantes
imobilizados corpóreos, os critérios de
mensuração são diferentes.
Objectivo
Prescrever o tratamento contabilístico de propriedades de investimento e
respectivos requisitos de divulgação.
Propriedade de investimento é a propriedade (terreno ou um edifício -
ou parte de um edifício - ou ambos) detida (pelo proprietário ou pelo
locatário numa locação financeira) para:
 obter rendas ou para valorização do capital ou para ambas,
 e não para: (a) uso na produção ou fornecimento de bens ou serviços
ou para finalidades administrativas; ou (b) venda no curso ordinário
do negócio.
Mais ou
menos PGC
55
Breve resumo das IAS/IFRS
IAS 41 – AGRICULTURA
NÃO CONTEMPLADA PGC
Objectivo Estabelecer o tratamento contabilístico, a apresentação de
demonstrações financeiras e divulgações relativas á actividade
agrícola.
Por exemplo, criação de gado, silvicultura, safra anual ou perene,
plantações, floricultura e aquacultura (incluindo criação de
peixes).
56
Breve resumo das IAS/IFRS
IFRS 1 - ADOPÇÃO PELA PRIMEIRA VEZ DAS NORMAS INTERNACIONAIS DE
RELATO FINANCEIRO
NÃO CONTEMPLADA PGC
Objectivo
Assegurar que as primeiras demonstrações financeiras de uma entidade
de acordo com as IFRS, e os seus relatórios financeiros intercalares
correspondentes a uma parte do período abrangido por essas
demonstrações financeiras, contenham informação de elevada
qualidade que:
a) seja transparente para os utentes e comparável em todos os
períodos apresentados;
b) proporcione um ponto de partida conveniente para a contabilização
segundo as Normas Internacionais de Relato Financeiro(IFRS); e
c) possa ser gerada a um custo que não exceda os benefícios para os
utentes.
57
Breve resumo das IAS/IFRS
IFRS 2 - PAGAMENTO COM BASE EM ACÇÕES
NÃO CONTEMPLADA PGC
Objectivo
Especificar o relato financeiro por parte de uma entidade quando
esta empreende uma transacção de pagamento com base em
acções.
Em particular, ela exige que uma entidade reflicta nos seus lucros ou
prejuízos e posição financeira os efeitos das transacções de
pagamento com base em acções, incluindo os gastos associados a
transacções em que opções sobre acções são concedidas aos
empregados.
58
Breve resumo das IAS/IFRS
IFRS 3 - CONCENTRAÇÕES DE ACTIVIDADES EMPRESARIAIS
NÃO CONTEMPLADA PGC
Objectivo Especificar o relato financeiro por parte de uma entidade quando esta
empreende uma concentração de actividades empresariais.
Em particular, a norma especifica que todas as concentrações de
actividades empresariais devem ser contabilizadas pela aplicação do
método de compra.
A adquirente reconhece os activos, passivos e passivos contingentes
identificáveis da adquirida pelos seus justos valores à data de aquisição,
e reconhece também o goodwill, que é posteriormente testado quanto
a imparidade em vez de ser amortizado
59
Breve resumo das IAS/IFRS
IFRS 4 - CONTRATOS DE SEGURO
NÃO CONTEMPLADA PGC
Objectivo Especificar o relato financeiro para contratos de seguro por parte de
uma entidade que emita esses contratos (descrita nesta IFRS como
seguradora) até que o Conselho termine a segunda fase do seu
projectos sobre contratos de seguro.
60
Breve resumo das IAS/IFRS
IFRS 5 – ACTIVOS NÃO CORRENTES DETIDOS PARA VENDA E UNIDADES
OPERACIONAIS DESCONTINUADAS (ANCDV)
PGC, Notas explicativas 3.2 aborda num
parágrafo esta questão deixando fora questões
importantes como a classificação e a cessacão
das amortizações dos ANCDV.
Objectivo Prescrever a contabilização de activos detidos para venda e a
apresentação e divulgação de unidades operacionais descontinuadas
Exige que os activos que satisfaçam os critérios de classificação como detidos
para venda:
 Sejam mensurados pelo menor valor de entre a quantia escriturada e o
justo valor menos os custos de vender, devendo a sua depreciação cessar; e
 Sejam apresentados separadamente na face do balanço, sendo os
resultados das unidades operacionais descontinuadas apresentados
separadamente na demonstração dos resultados.
Mais ou
menos PGC
61
Breve resumo das IAS/IFRS
IFRS 6 - EXPLORAÇÃO E AVALIAÇÃO DE RECURSOS MINERAIS
.
NÃO CONTEMPLADA PGC
Especificar o relato financeiro da exploração e avaliação
de recursos minerais
62
Breve resumo das IAS/IFRS
IFRS 7 - INSTRUMENTOS FINANCEIROS: DIVULGAÇÕES
NÃO CONTEMPLADA PGC
Exigir às entidades que forneçam divulgações nas suas
demonstrações financeiras que permitam que os utentes avaliem:
a) o significado dos instrumentos financeiros para a posição e o
desempenho financeiros da entidade; e
b) a natureza e a extensão dos riscos decorrentes de instrumentos
financeiros aos quais a entidade está exposta durante o período e na
data de relato, assim como a forma como entidade gere esses riscos
63
Breve resumo das IAS/IFRS
IFRS 8 - SEGMENTOS OPERACIONAIS
.
NÃO CONTEMPLADA PGC
Divulgar informações que permitam aos utentes das suas
demonstrações financeiras avaliar a natureza e os efeitos financeiros
das actividades de negócio em que está envolvida, assim como os
ambientes económicos em que opera.
Para ultrapassar as limitações da informação contabilística global e no
sentido de proporcionar informação que responda às preocupações
expressas no parágrafo anterior, tem vindo a ser divulgada a
necessidade das empresas, ou grupo de empresas, divulgarem a sua
informação financeira por segmentos.
Princípio
Fundamental
64
Breve resumo das IAS/IFRS
IFRS 9 - INSTRUMENTOS FINANCEIROS
.
NÃO CONTEMPLADA PGC
Estabelecer princípios aplicáveis ao relato financeiro de ativos
financeiros e passivos financeiros que constituam informações
pertinentes e úteis para os utentes das demonstrações financeiras
com vista à sua avaliação das quantias, dos momentos de ocorrência
e do grau de incerteza dos fluxos de caixa futuros de uma entidade.
65
Breve resumo das IAS/IFRS
IFRS 9 - INSTRUMENTOS FINANCEIROS
.
NÃO CONTEMPLADA PGC
As grandes mudanças que em relação a IAS 39 prende com:
 à classificação e mensuração dos ativos financeiros, introduzindo
uma simplificação na classificação com base no modelo de negócio
definido pela gestão;
 ao reconhecimento da componente de “own credit risk” na
mensuração voluntária de passivos ao justo valor;
 ao reconhecimento de imparidade sobre créditos a receber, com
base no modelo de perdas estimadas em substituição do modelo de
perdas incorridas; e
 às regras da contabilidade de cobertura, que se pretende que
estejam mais alinhadas com o racional económico da cobertura de
riscos definido pela Gestão.
66
Breve resumo das IAS/IFRS
IFRS 10 - DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS
.
NÃO CONTEMPLADA PGC
Estabelecer princípios para a apresentação e preparação de
demonstrações financeiras consolidadas quando uma entidade
controla uma ou várias outras entidades.
 Exige que uma entidade (a empresa-mãe) que controla uma ou
várias outras entidades (subsidiárias) apresente demonstrações
financeiras consolidadas
 Estabelece os requisitos contabilísticos para a preparação de
demonstrações financeiras consolidadas
67
Breve resumo das IAS/IFRS
IFRS 11 – ACORDOS CONJUNTOS
.
NÃO CONTEMPLADA PGC
Consiste em estabelecer princípios para o relato financeiro por
parte das entidades com interesses em acordos controlados
conjuntamente (ou seja, acordos conjuntos)
Um acordo conjunto é um acordo sobre o qual duas ou mais
partes têm o controlo conjunto.
68
Breve resumo das IAS/IFRS
IFRS 12 - DIVULGAÇÃO DE INTERESSES NOUTRAS ENTIDADES
.
NÃO CONTEMPLADA PGC
Exigir que uma entidade divulgue informação nas suas
demonstrações financeiras que permita que os utentes avaliem:
(a) a natureza e os riscos associados aos seus interesses noutras
entidades; e
(b) os efeitos desses interesses na sua posição financeira,
desempenho financeiro e fluxos de caixa
69
Breve resumo das IAS/IFRS
IFRS 13 - MENSURAÇÃO PELO JUSTO VALOR
.
NÃO CONTEMPLADA PGC
Esta Norma:
(a) define justo valor;
(b) estabelece numa única IFRS um quadro para a mensuração pelo
justo valor; e
(c) exige a divulgação das mensurações pelo justo valor.
Justo Valor é o preço que seria recebido pela venda de um activo ou
pago para transferir um passivo numa transacção ordenada entre
participantes no mercado à data da mensuração.
70
Breve resumo das IAS/IFRS
IFRS 15 - RÉDITO DE CONTRATOS COM CLIENTES
.
NÃO CONTEMPLADA PGC
Consiste em estabelecer os princípios que uma entidade deve aplicar
para o relato de informações úteis aos utentes de demonstrações
financeiras sobre a natureza, a quantia, a calendarização e a incerteza
inerentes ao rédito e aos fluxos de caixa decorrentes de um contrato
com um cliente.
71
Breve resumo das IAS/IFRS
IFRS 15 - RÉDITO DE CONTRATOS COM CLIENTES
.
Exige que a entidade reconheça o rédito quando a obrigação
contatual de entregar ativos ou prestar serviços é satisfeita e pelo
montante que reflete a contraprestação a que a entidade tem direito,
conforme previsto na “metodologia das 5 etapas” composto pelas
seguintes etapas:
i) identificação do(s) contrato(s) com um cliente;
ii) identificação das obrigações contratuais;
iii) determinação do preço da transação;
iv) alocação do preço de transação às obrigações contratuais; e
v) reconhecimento do rédito quando (ou na medida em que) a
entidade satisfaça determinada obrigação contratual
72
Breve resumo das IAS/IFRS
IFRS 16 - Locações
.
NÃO CONTEMPLADA PGC
Estabelece os princípios aplicáveis ao reconhecimento, à mensuração,
à apresentação e à divulgação de locações. O objetivo é garantir que
os locatários e os locadores fornecem informações pertinentes de
uma forma que represente fielmente essas transações.
Principal alteração:
 O reconhecimento das locações anteriormente designadas como
operacionais no balanço do locatário passa a ser efetuado como
um activo, referente ao direito de uso do item locado, e como um
passivo, pela obrigação de pagamento dos encargos à locadora.
Muito Obrigada

73

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  • 1.
  • 2. 1. Organismos que emitem normas internacionais 2. Normas internacionais da IASB (concepção e estrutura) 3. Comparação das normas internacionais da IASB e o PGC 4. Breve resumo das IAS/IFRS 2
  • 3. ORGANISMOS EMISSORES DAS NORMAS INTERNACIONAIS Necessidade da existência destes organismos No mundo que temos hoje, onde temos um acentuada globalização das actividades económicas, em que cada dia temos uma maior interdependência das economias mundiais, já pensaram como seria se cada país tivesse uma forma diferente de apresentar os seus relatos financeiros? Para Reflectir 3
  • 4. ORGANISMOS EMISSORES DAS NORMAS INTERNACIONAIS Necessidade da existência destes organismos  Globalização das actividades económicas internacional;  Dimensão dos mercados mobiliários e transferência de capital;  Transferência de tecnologia;  Deslocalização das forças produtivas Alguns Factores 4
  • 5. ORGANISMOS EMISSORES DAS NORMAS INTERNACIONAIS Vantagens da existência destes organismos  Aumento do grau de transparência da informação;  Facilita as transacções internacionais;  Facilita a circulação de capitais;  Maior comparabilidade das demonstrações financeiras;  Reduções de custos administrativos e sistemas. Fonte: Almeida e Barros (2009) 5
  • 6. ORGANISMOS EMISSORES DAS NORMAS INTERNACIONAIS International Accounting Standards Board (IASB) Financial Accounting Standards Board (FASB) 6
  • 7. ORGANISMOS EMISSORES DAS NORMAS INTERNACIONAIS International Accounting Standards Board (IASB)  Origem (Junho de 1973 - IASC) – 16 organismos de 10 países.  Etapas do seu Desenvolvimento: • O período Descritivo (1 ª Etapa) – 1973 / 1988: Descrição de práticas contabilísticas; • O período Normativo (2 ª Etapa) – 1988 / 1995: Definição de uma Estrutura conceptual e projecto de comparabilidade; • O acordo IASB – IOSCO (3ª Etapa) – 1995 / 1999: adoção das normas do IASB para as empresas cotadas na bolsa; • Reestruturação em 2001: Focalização no reporting. Fonte: Almeida e Barros (2009) 7
  • 8. Fonte: Almeida e Barros (2009) 9 – 15 MESES Documento de discussão Análise de comentário Projecto de norma Consultas National Standard Setter Outros Análise de comentário Norma Internacional Provisória Norma Efectiva Normas internacionais do IASB (concepção e estrutura) 9 – 15 MESES Processo de elaboração das normas internacionais 6 – 8 MESES
  • 9. Normas internacionais do IASB (concepção e estrutura) Normas do IASB  Normas internacionais de contabilidade IAS –International Accounting Standard (28) IFRS – International Financial Reporting Standards (13)  Normas interpretativas SIC – Standards Interpretations Commitee (19) IFRIC – International Financial Reporting Interpretations Commitee (8) 9
  • 10. Normas internacionais do IASB (concepção e estrutura) International Accounting Standard (IAS) IAS 1 Apresentação de Demonstrações Financeiras IAS 2 Inventários IAS 7 Demonstrações dos Fluxos de Caixa IAS 8 Políticas Contabilísticas,Alterações nas Estimativas Contabilísticas e Erros IAS 10 Acontecimentos após a Data do Balanço IAS 11 Contratos de Construção IAS 12 Impostos sobre o Rendimento IAS 16 Activos FixosTangíveis IAS 17 Locações IAS 18 Rédito IAS 19 Benefícios dos Empregados IAS 20 Contabilização dos Subsídios Governamentais e Divulgação de Apoios Governamentais IAS 21 Os Efeitos de Alterações emTaxas de Câmbio IAS 23 Custos de Empréstimos Obtidos IAS 24 Divulgações de Partes Relacionadas IAS 26 Contabilização e Relato dos Planos de Benefícios de Reforma IAS 27 Demonstrações Financeiras Separadas IAS 28 Investimentos em Associadas IAS 29 Relato Financeiro em Economias Hiperinflacionárias IAS 32 Instrumentos Financeiros:Apresentação IAS 33 Resultados por Acção IAS 34 Relato Financeiro Intercalar IAS 36 Imparidade de Activos IAS 37 Provisões,Passivos Contingentes e Activos Contingentes IAS 38 Activos Intangíveis IAS 39 Instrumentos Financeiros:Reconhecimento e Mensuração IAS 40 Propriedades de Investimento IAS 41 Agricultura 28 IAS 10
  • 11. Normas internacionais do IASB (concepção e estrutura) International Financial Reporting Standard (IFRS) IFRS 1 Adopção pela PrimeiraVez das Normas Internacionais de Relato Financeiro IFRS 2 Pagamento com Base em Acções IFRS 3 Concentrações de Actividades Empresariais IFRS 4 IFRS 5 Contratos de Seguro Activos Não Correntes Detidos paraVenda e Unidades Operacionais Descontinuadas IFRS 6 Exploração e Avaliação de Recursos Minerais IFRS 7 Instrumentos Financeiros: Divulgações IFRS 8 Segmentos Operacionais IFRS 9 IFRS 10 Instrumentos Financeiros Demonstrações Financeiras Consolidadas IFRS 11 Empreendimentos Conjuntos IFRS 12 Divulgações de Interesses em Outras Entidades IFRS 13 Mensuração do JustoValor IFRS 15 Rédito de contratos com clientes IFRS 16 Locações 15 IFRS 11
  • 12. Normas internacionais do IASB (concepção e estrutura) IFRIC IFRIC 1 Alterações em Passivos por Descomissionamento, Restauro e Outros Semelhantes IFRIC 2 Acções dos Membros em Entidades Cooperativas e Instrumentos Semelhantes IFRIC 4 Determinar se um Acordo contém uma Locação IFRIC 5 Direitos a Interesses resultantes de Fundos de Descomissionamento, Restauro e Reabilitação Ambiental IFRIC 6 Passivos decorrentes da Participação em Mercados Específicos — Resíduos de Equipamento Elétrico e Eletrónico IFRIC 7 Aplicar a Abordagem da Reexpressão Prevista na IAS 29 IFRIC 10 Relato Financeiro Intercalar e Imparidade IFRIC 12 Acordos de Concessão de Ser viços IFRIC 13 IFRIC 14 Programas de Fidelização de Clientes Pré-pagamento de um Requisito de Financiamento Mínimo IFRIC 15 Acordos para a Construção de Imóveis IFRIC 16 Coberturas de um Investimento Líquido numa Unidade Operacional Estrangeira IFRIC 17 IFRIC 18 Distribuições aos Proprietários de Activos que Não São Caixa Transferências de Activos Provenientes de Clientes IFRIC 19 Extinção de Passivos Financeiros Através de Instrumentos de Capital Próprio IFRIC 20 Custos de Descobertura na Fase de Produção de uma Mina a Céu Aber to IFRIC 21 Taxas IFRIC 22 Transações em moeda estrangeira e retribuição antecipada IFRIC 23 Incerteza quanto aos tratamentos do imposto sobre o rendimento 19 IFRIC 12
  • 13. Normas internacionais do IASB (concepção e estrutura) SIC SIC -7 Introdução do Euro SIC -10 SIC -15 Apoios Governamentais — Sem Relação Específica com Actividades Operacionais Locações Operacionais — Incentivos SIC -25 Impostos sobre o Rendimento – Alterações na Situação Fiscal de uma Entidade ou de Accionistas SIC -27 Avaliação da Substância de Transacções que Envolvam a Forma Legal de uma Locação SIC -29 Divulgação — Acordos de Concessão de Ser viços SIC -31 SIC -32 Rédito — Transacções de Troca Directa Envolvendo Ser viços de Publicidade Activos Intangíveis — Custos com Web Sites 8 SIC 13
  • 14. Normas internacionais do IASB (concepção e estrutura) Notas:  A IFRS 9 substitui a IAS 39 (a IAS 39 ainda é utilizada pelas companhias seguradoras ate janeiro de 2021, entrada da IFRS 17);  A IFRS 15 substitui a IAS 18, IAS 11, IFRIC 13, IFRIC 15, IFRIC 18, SIC 31;  A IFRS 16 substitui a IAS 17;  As normas interpretativas vão sendo integradas nas normas de contabilidade. 14
  • 15. 15 Normas internacionais do IASB (concepção e estrutura) Estrutura das normas internacionais 1. Objectivo - Finalidade da norma. 2. Âmbito - Os aspectos abrangidos e os não abrangidos pela norma. 3. Definições - Principais termos e expressões utilizados no texto. 4. Reconhecimento – Critérios para reconhecer se um determinado facto se enquadra ou não no âmbito da norma. 5. Mensuração -Medir (quantificar) o valor pelo qual se fará um registo contabilístico ou uma nota anexa. 6. Divulgação - O que deve ser divulgado, onde e quando. 7. Data de entrada em Vigor
  • 16. 16 Comparação das normas internacionais do IASB e o PGC Está o PGCA estruturado de acordo com as normas internacionais? MAIS OU MENOS 2001 (+ próximo) 2020 (+ distante)
  • 17. 17 43 IAS+IFRS 8 25 Comparação das normas internacionais do IASB e o PGC SIM NÃO MAIS OU MENOS 10 IAS 1 IAS 2 IAS 7 IAS 8 IAS 10 IAS 16 IAS 18 IAS 20 IAS 12 IAS 17 IAS 19 IAS 26 IAS 27 IAS 28 IAS 29 IAS 33 IAS 34 IAS 39 IAS 41 IAS 11 IAS 21 IAS 23 IAS 24 IAS 32 IAS 36 IAS 37 IAS 38 IAS 40 IFRS 5 IFRS1 IFRS 2 IFRS 3 IFRS 4 IFRS 6 IFRS 7 IFRS 8 IFRS 9 IFRS 10 IFRS 11 IFRS 12 IFRS 13 IFRS 15 IFRS 16
  • 18. 18 43 IAS+IFRS 8 25 Comparação das normas internacionais do IASB e o PGCA SIM NÃO MAIS OU MENOS 10 Relato em situações especiais. Ex. relato por segmentos, relato intercalar Contabilização de situações especiais. Ex. Locações, impostos diferidos Normas sobre a Concentração da actividade Empresarial, a Consolidação Normas sobre determinadas actividades como a agricultura, contratos de seguro
  • 19. 19 Comparação das normas internacionais do IASB e o PGCA Está o PGC estruturado de acordo com o normativo Internacional? Tem ainda várias omissões (temas não tratados) Em alguns casos tem opções diferentes das normas internacionais Em alguns casos o conteúdo do PGC para ser entendido em toda a sua plenitude necessita de analise da norma que lhe deu origem Não tem normas interpretativas Supletivamente recorrer à normas omissas? No caso de se ter de reportar para local que utilize as IFRS terá de se converter A solução será estudar as normas IFRS’s Sempre que a norma interpretativa não esteja em contradição com o PGC deve ser considerada. Solução: Estudar as normas interpretativas
  • 20. 20 Comparação das normas internacionais do IASB e o PGCA Está o RELATO Financeiro produzido em Angola preparado para a informação Financeira Globalizada? NÃO No caso de se ter de reportar para local que utilize as IFRS terá de se converter Com o renascer do desenvolvimento económico do País e com a crescente internacionalização dos mercados de bens e serviços, o País não pode deixar de acompanhar a evolução contabilística registada a nível internacional sob pena de perda de oportunidade e competitividade. (PGC Introdução)
  • 21. 21 Breve resumo das IAS/IFRS IAS 1 - APRESENTAÇÃO DE DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS PGC – Demonstrações Financeiras Objectivo Prescrever a base para a apresentação de demonstrações financeiras, por forma a assegurar a comparabilidade quer com as demonstrações financeiras de períodos anteriores da entidade quer com as demonstrações financeiras de outras entidades Desenvolve requisitos globais para a apresentação de demonstrações financeiras, directrizes para a sua estrutura e requisitos mínimos para o respectivo conteúdo.
  • 22. 22 Breve resumo das IAS/IFRS IAS 1 - APRESENTAÇÃO DE DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS (a) um balanço; (b) uma demonstração dos resultados; (c) uma demonstração de alterações no capital próprio que mostre ou: (i) todas as alterações no capital próprio; ou (ii) as alterações no capital próprio que não sejam as provenientes de transacções com detentores de capital próprio agindo na sua capacidade de detentores de capital próprio; (d) uma demonstração de fluxos de caixa; e (e) notas, compreendendo um resumo das políticas contabilísticas significativas e outras notas explicativas. PGC – Demonstrações Financeiras Um conjunto completo de demonstrações financeiras inclui:
  • 23. 23 Breve resumo das IAS/IFRS IAS 2 - INVENTÁRIOS PGC – Demonstrações Financeiras, 6.2.4 e Notas explicativas, 6. Objectivo Prescrever o tratamento contabilístico para os inventários. Proporciona orientação na determinação do custo do inventário e no seu subsequente reconhecimento como um gasto, incluindo qualquer redução para o valor realizável líquido. Proporciona orientação sobre os métodos de custeio que sejam usadas para atribuir custos aos inventários. Sobre os métodos de custeio, a IAS 2 não preconiza o método LIFO que está no PGC. No entanto
  • 24. 24 Breve resumo das IAS/IFRS IAS 7 – DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA PGC – Notas explicativas ponto 21 Objectivo Exigir o fornecimento de informação acerca das alterações históricas de caixa e seus equivalentes de uma entidade por meio de uma demonstração dos fluxos de caixa que classifique os fluxos de caixa durante o período proveniente das actividades operacionais, de investimento e de financiamento.  A informação acerca dos fluxos de caixa de uma entidade é útil ao proporcionar aos utentes das demonstrações financeiras uma base para determinar a capacidade da entidade para gerar dinheiro e equivalentes e determinar as necessidades da entidade de utilizar esses fluxos de caixa.  As decisões económicas que sejam tomadas pelos utentes exigem uma avaliação da capacidade de uma entidade de gerar dinheiro e seus equivalentes
  • 25. 25 Breve resumo das IAS/IFRS IAS 8 - POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS, ALTERAÇÕES NAS ESTIMATIVAS CONTABILÍSTICAS E ERROS PGC – Políticas Contabilísticas, ponto 6.4.5 Objectivo Prescrever os critérios para a selecção e a alteração de políticas contabilísticas, juntamente com o tratamento contabilístico e a divulgação de alterações nas políticas contabilísticas, alterações nas estimativas contabilísticas e correcções de erros. Destina-se a melhorar a relevância e a fiabilidade das demonstrações financeiras de uma entidade, e a comparabilidade dessas demonstrações financeiras ao longo do tempo com as demonstrações financeiras de outras entidades.
  • 26. 26 Breve resumo das IAS/IFRS IAS 8 - POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS, ALTERAÇÕES NAS ESTIMATIVAS CONTABILÍSTICAS E ERROS PGC – Políticas Contabilísticas, ponto 6.4.5 Alteração da política contabilística Tratamento Retrospectivo Alteração de uma estimativa contabilística Correcção de um erro Tratamento Prospectivo Tratamento Retrospectivo
  • 27. 27 Breve resumo das IAS/IFRS IAS 10 ACONTECIMENTO APÓS A DATA DE BALANÇO PGC – Notas explicativas, ponto 18 Objectivo Estabelecer: (a) Quando uma entidade deve ajustar as suas demonstrações financeiras quanto a acontecimentos após a data do balanço; e (b) As divulgações que uma entidade deve fornecer: Exige que uma entidade não deve preparar as suas demonstrações financeiras numa base de continuidade se os acontecimentos após a data do balanço indicarem que o pressuposto da continuidade não é apropriado.
  • 28. 28 Breve resumo das IAS/IFRS IAS 10 ACONTECIMENTO APÓS A DATA DE BALANÇO . PGC – Notas explicativas, ponto 18 Podem ser identificados dois tipos de acontecimentos: aqueles que proporcionem prova de condições que existiam à data da demonstração da posição financeira aqueles que sejam indicativos de condições que surgiram após a data da demonstração da posição financeira . … deve ajustar as quantias reconhecidas nas suas D.F. . … não deve ajustar as quantias reconhecidas nas suas D.F.
  • 29. 29 Breve resumo das IAS/IFRS IAS 11 – CONTRATOS DE CONSTRUÇÃO PGC – Notas explicativas, ponto 6.1 Objectivo Prescrever o tratamento dos réditos e os custos associados a contratos de construção, tendo em conta a necessidade de imputar o rédito e os custos dos contratos aos períodos contabilísticos a que os trabalhos de construção se referem. Assim consegue-se apurar os resultados das obras em cada período. Regra geral, os contratos de construções têm início num exercício contabilístico diferente daquele em que terminam. Aplica-se nos contratos de construção mas apenas nas demonstrações financeiras das entidades construtoras Mais ou menos
  • 30. 30 Breve resumo das IAS/IFRS IAS 11 – CONTRATOS DE CONSTRUÇÃO Mais ou menos IAS 11  Método da percentagem de acabamento  Método do lucro nulo PGC  Método da percentagem de acabamento  Método do contrato completado Métodos
  • 31. 31 Breve resumo das IAS/IFRS IAS 12 – IMPOSTOS SOBRE O RENDIMENTO NÃO CONTEMPLADA PGC Objectivo Prescrever o tratamento contabilístico dos impostos sobre o rendimento, abordando em especial a contabilização dos impostos correntes e futuros consequentes de:  Recuperação futura da quantia escriturada de activos que sejam reconhecidos no balanço de uma entidade;  Liquidação futura da quantia escriturada de passivos que sejam reconhecidos no balanço de uma entidade; Activos por impostos diferidos Passivos por impostos diferidos
  • 32. 32 Breve resumo das IAS/IFRS IAS 16 - ACTIVOS FIXOS TANGÍVEIS . PGC - Notas explicativas, ponto 3 e Políticas Contabilísticas, 7.2.2 Objectivo Prescrever o tratamento contabilístico para activos fixos tangíveis, de forma a que os utentes das demonstrações financeiras possam discernir a informação acerca do investimento de uma entidade nos seus activos fixos tangíveis, bem como as alterações nesse investimento. Os principais aspectos:  reconhecimento dos activos fixos tangíveis,  determinação das quantias escrituradas  depreciação e  perdas por imparidade
  • 33. 33 Breve resumo das IAS/IFRS IAS 17 – LOCAÇÕES NÃO CONTEMPLADA PGC Objectivo Prescrever, para locatários e locadores, as políticas contabilísticas e divulgações apropriadas a aplicar em relação a locações. Locação Financeira Locação Operacional Todos os riscos e vantagens inerentes à propriedade para o locatário Transfere substancialmente Não Transfere substancialmente
  • 34. 34 Breve resumo das IAS/IFRS IAS 18 – RÉDITO PGC – Notas explicativas, ponto 10 e 11 Objectivo Prescrever a contabilização dos rendimentos gerados por certo tipo de transacções. O rédito é o influxo bruto, durante o período contabilístico, de benefícios económicos obtidos no decurso das actividades ordinárias de uma entidade, quando esses influxos resultem em aumentos de capital próprio, que não sejam contribuições dos proprietários Aplicada na contabilização do rédito proveniente das transacções e acontecimentos seguintes: (a) venda de bens; (b) prestação de serviços; e (c) juros, royalties e dividendos.
  • 35. 35 Breve resumo das IAS/IFRS IAS 19 – BENEFÍCIOS DOS EMPREGADOS . A norma requer que uma entidade reconheça:  Um passivo quando um empregado tiver prestado serviços em troca de benefícios de empregados a serem pagos no futuro;  Um gasto quando a entidade consumir o benefício económico proveniente do serviço proporcionado por um empregado em troca dos benefícios dos empregados. NÃO CONTEMPLADA PGC Objectivo Prescrever a contabilização e a divulgação dos benefícios dos empregados.
  • 36. 36 Breve resumo das IAS/IFRS IAS 20 - CONTABILIZAÇÃO DOS SUBSÍDIOS DO GOVERNO E DIVULGAÇÃO DE APOIOS DO GOVERNO PGC – Notas explicativas, pontos 19 e 13.2 Objectivo Prescrever os procedimentos que uma entidade deve aplicar na contabilização e divulgação de subsídios e apoios do Governo. Os subsídios do Governo devem ser reconhecidos como lucros ou perdas numa base sistemática durante os períodos nos quais a entidade reconhece como gastos os custos relativos, que os subsídios visam compensar Divulgar
  • 37. 37 Breve resumo das IAS/IFRS IAS 21 – OS EFEITOS DAS ALTERAÇÕES NAS TAXAS DE CÂMBIO Relato de transacções em moeda estrangeira na moeda funcional Transposição das demonstrações financeiras para a moeda de apresentação PGC – Notas explicativas, 2 e Políticas contabilísticas 7.2.1 NÃO CONTEMPLADA PGC
  • 38. 38 Breve resumo das IAS/IFRS IAS 21 – OS EFEITOS DAS ALTERAÇÕES NAS TAXAS DE CÂMBIO Transacção em moeda estrangeira deve ser registada na moeda funcional, pela aplicação à quantia de moeda estrangeira da taxa de câmbio entre a moeda funcional e a moeda estrangeira à data da transação. PGC – Notas explicativas, ponto 2 e Políticas contabilísticas 7.2.1 Reconhecimento inicial Reconhecimento em datas subsequentes à do balanço Itens monetários em moeda estrangeira Itens não monetários reconhecidos ao justo valor Itens não monetários em moeda estrangeira reconhecidos ao custo histórico taxa de fecho taxa de câmbio à data da transacção taxas de câmbio que existiam quando os justos valores foram estabelecidos
  • 39. 39 Breve resumo das IAS/IFRS IAS 23 – CUSTOS DOS EMPRÉSTIMOS OBTIDOS PGC – Critérios para reconhecimento das classes das DF, ponto 6.5.3 Mais ou menos Objectivo Prescrever o tratamento dos custos de empréstimos obtidos: Geralmente os custos de empréstimos devem ser considerados gastos dos períodos a que respeitam Exceptua-se os relativos à aquisição / construção de activos que se qualifica, caso em que é permitida a capitalização
  • 40. 40 Breve resumo das IAS/IFRS IAS 24 - DIVULGAÇÕES DE PARTES RELACIONADAS PGC – Notas explicativas, ponto 20 Objectivo Assegurar que as demonstrações financeiras de uma entidade contenham as divulgações necessárias para chamar a atenção para a possibilidade de que a sua posição financeira e lucros ou prejuízos possam ter sido afectados pela existência de partes relacionadas e por transacções e saldos pendentes com tais partes. Mais ou menos
  • 41. 41 Breve resumo das IAS/IFRS IAS 26 - CONTABILIZAÇÃO E RELATO DOS PLANOS DE BENEFÍCIOS DE REFORMA NÃO CONTEMPLADA PGC Objectivo Contabilização e relato dos planos de benefícios de reforma para todos os participantes como um grupo. Não trata de relatórios para participantes individuais acerca dos seus direitos de benefícios de reforma. Aplicada nas demonstrações financeiras dos planos de benefícios de reforma sempre que tais demonstrações financeiras forem preparadas
  • 42. 42 Breve resumo das IAS/IFRS IAS 27 – DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS SEPARADAS . NÃO CONTEMPLADA PGC Objectivo Demonstrações financeiras separadas são as que são apresentadas por uma empresa-mãe (ou seja, um investidor que exerce controlo sobre uma subsidiária) ou por um investidor que exerce o controlo conjunto ou uma influência significativa sobre uma investida, em que os investimentos são contabilizados pelo custo ou em conformidade com a IFRS 9 Instrumentos Financeiros. Prescrever os requisitos de contabilização e divulgação aplicáveis aos investimentos em subsidiárias, empreendimentos conjuntos ou associadas quando uma entidade prepara demonstrações financeiras separadas.
  • 43. 43 Breve resumo das IAS/IFRS IAS 28 - INVESTIMENTOS EM ASSOCIADAS E EMPREENDIMENTOS CONJUNTOS NÃO CONTEMPLADA PGC Objectivo Contabilização de investimentos em associadas e de interesses em empreendimentos conjuntos e no relato dos activos, passivos, rendimentos e gastos de empreendimentos conjuntos nas demonstrações financeiras de empreendedores. Associada é uma entidade sobre a qual o investidor tenha influência significativa e que não seja nem subsidiária nem um interesse num empreendimento conjunto. Um empreendimento conjunto é um acordo conjunto pelo qual as partes que detêm o controlo conjunto do acordo têm direitos sobre os ativos líquidos do acordo.
  • 44. 44 Breve resumo das IAS/IFRS IAS 29 – RELATO FINANCEIRO EM ECONOMIAS HIPERINFLACIONÁRIAS Surge para suprir as dificuldades de consolidação e análise de contas em países com hiperinflação. NÃO CONTEMPLADA PGC Objectivo Deve ser aplicada às demonstrações financeiras principais, incluindo as demonstrações financeiras consolidadas de qualquer empresa que relata na moeda de uma economia hiperinflacionária. Preferência pelo método do poder de compra geral da moeda.
  • 45. 45 Breve resumo das IAS/IFRS IAS 29 – RELATO FINANCEIRO EM ECONOMIAS HIPERINFLACIONÁRIAS Características de uma economia hiperinflacionária:  A população em geral prefere guardar a sua riqueza em activos não monetários ou em moeda estrangeira relativamente estável. As quantias da moeda local detidas são imediatamente investidas para manter o poder de compra;  A população em geral vê as quantias monetárias não em termos de moeda local mas em termos de uma moeda estrangeira estável. Os preços podem ser cotados nessa moeda;  As vendas e compras a credito têm lugar a preços que compensem a perda esperada de poder de compra;  As taxas de juros, salários e preços estão ligados a um índice de preços; e  A taxa acumulada de inflação durante três anos se aproxime de, ou exceda, 100%. NÃO CONTEMPLADA PGC
  • 46. 46 Breve resumo das IAS/IFRS IAS 32 – INSTRUMENTOS FINANCEIROS – APRESENTAÇÃO PGC não aborda de uma forma integrada os instrumentos financeiros e nem atribue a eles o nome de instrumentos financeiros (Ex. dinheiro, dividas a receber e a pagar, investimentos financeiros, entre outros) Objectivo Estabelecer princípios para a apresentação de instrumentos financeiros. Aplica-se à classificação de instrumentos financeiros, do ponto de vista do emitente, em activos financeiros, passivos financeiros e instrumentos de capital próprio. Mais ou menos
  • 47. 47 Breve resumo das IAS/IFRS IAS 33 - RESULTADOS POR ACÇÃO NÃO CONTEMPLADA PGC Objectivo Prescrever princípios para a determinação e a apresentação de resultados por acção, com vista a melhorar as comparações de desempenho entre diferentes entidades no mesmo período de relato e entre períodos de relato diferentes para a mesma entidade. Mesmo que os dados dos resultados por acção tenham limitações por causa das diferentes políticas contabilísticas que podem ser usadas para determinar «resultados», um denominador determinado consistentemente melhora o relato financeiro. O foco desta Norma está no denominador do cálculo
  • 48. 48 Breve resumo das IAS/IFRS IAS 34 – RELATO FINANCEIRO INTERCALAR NÃO CONTEMPLADA PGC Objectivo Estabelecer as normas para elaboração e divulgação de demonstrações financeiras em períodos intermediários, definidos como “períodos de divulgação financeira mais curtos que um ano”. A divulgação de demonstrações intermediarias, não é obrigatória mas se a empresa divulga voluntariamente ou por exigência de órgãos reguladores, deve elaborá-la conforme o IAS 34. É obrigatório para entidades com valores mobiliários negociados em Bolsa e para as que se preparem para o processo de admissão dos seus valores mobiliários à negociação em bolsas….
  • 49. 49 Breve resumo das IAS/IFRS IAS 36 - IMPARIDADE Para além de não existir uma concentraçao desta materia no PGC e de a nomeclatura ser diferente (estando no PGC como provisão), o PGC não abarca alguns pormenores importantes da norma. Objectivo Contabilização dos activos de modo a garantir que sejam reconhecidos por uma quantia que não exceda (igual ou inferior) ao seu Valor Recuperável (VR). Assegurar que os ativos não sejam registados (carrying amount) por um valor superior ao seu valor recuperável e definir uma adequada metodologia de fixação do valor recuperável (Impairment Test). Uma perda por imparidade é a quantia pela qual a quantia escriturada de um activo excede a sua quantia recuperável. Mais ou menos PGC
  • 50. 50 Breve resumo das IAS/IFRS IAS 37 - PROVISÕES, PASSIVOS CONTINGENTES E ACTIVOS CONTINGENTES O Objectivo Assegurar que sejam aplicados critérios de reconhecimento e bases de mensuração apropriados a provisões, passivos contingentes e activos contingentes e que seja divulgada informação suficiente nas notas de modo a permitir aos utentes compreender a sua natureza, tempestividade e quantia. PGC – Notas explicativas, ponto 17 Mais ou menos PGC
  • 51. 51 Breve resumo das IAS/IFRS IAS 37 - PROVISÕES, PASSIVOS CONTINGENTES E ACTIVOS CONTINGENTES Árvore de Decisão Começo Obrigação presente como consequência de um acontecimento que cria obrigações Exfluxo PROVÁVEL? Estimativa fiável? Reconhecer (Provisão) Obrigação possível? Remoto? Divulgar passivo contingente Não fazer nada Não Sim Sim Sim Não Não (raro) Não Sim Não Sim PGC – Notas explicativas, ponto 17 Mais ou menos PGC
  • 52. 52 Breve resumo das IAS/IFRS IAS 38 - ACTIVOS INTANGÍVEIS Por exemplo, as despesas de constituiçao no PGC são activos intangiveis mas na IAS 38 são custos. Objectivo Prescrever o tratamento contabilístico de activos intangíveis que não sejam especificamente tratados noutras Normas. Um activo intangível é um activo não monetário identificável sem substância física.. Mais ou menos PGC
  • 53. 53 Breve resumo das IAS/IFRS IAS 39 - INSTRUMENTOS FINANCEIROS: RECONHECIMENTO E MENSURAÇÃO NÃO CONTEMPLADA PGC Objectivo Estabelecer princípios para reconhecer e mensurar activos financeiros, passivos financeiros e alguns contratos de compra ou venda de itens não financeiros.
  • 54. 54 Breve resumo das IAS/IFRS IAS 40 PROPRIEDADES DE INVESTIMENTO Apesar do PGC também separar as propriedade de investimento dos restantes imobilizados corpóreos, os critérios de mensuração são diferentes. Objectivo Prescrever o tratamento contabilístico de propriedades de investimento e respectivos requisitos de divulgação. Propriedade de investimento é a propriedade (terreno ou um edifício - ou parte de um edifício - ou ambos) detida (pelo proprietário ou pelo locatário numa locação financeira) para:  obter rendas ou para valorização do capital ou para ambas,  e não para: (a) uso na produção ou fornecimento de bens ou serviços ou para finalidades administrativas; ou (b) venda no curso ordinário do negócio. Mais ou menos PGC
  • 55. 55 Breve resumo das IAS/IFRS IAS 41 – AGRICULTURA NÃO CONTEMPLADA PGC Objectivo Estabelecer o tratamento contabilístico, a apresentação de demonstrações financeiras e divulgações relativas á actividade agrícola. Por exemplo, criação de gado, silvicultura, safra anual ou perene, plantações, floricultura e aquacultura (incluindo criação de peixes).
  • 56. 56 Breve resumo das IAS/IFRS IFRS 1 - ADOPÇÃO PELA PRIMEIRA VEZ DAS NORMAS INTERNACIONAIS DE RELATO FINANCEIRO NÃO CONTEMPLADA PGC Objectivo Assegurar que as primeiras demonstrações financeiras de uma entidade de acordo com as IFRS, e os seus relatórios financeiros intercalares correspondentes a uma parte do período abrangido por essas demonstrações financeiras, contenham informação de elevada qualidade que: a) seja transparente para os utentes e comparável em todos os períodos apresentados; b) proporcione um ponto de partida conveniente para a contabilização segundo as Normas Internacionais de Relato Financeiro(IFRS); e c) possa ser gerada a um custo que não exceda os benefícios para os utentes.
  • 57. 57 Breve resumo das IAS/IFRS IFRS 2 - PAGAMENTO COM BASE EM ACÇÕES NÃO CONTEMPLADA PGC Objectivo Especificar o relato financeiro por parte de uma entidade quando esta empreende uma transacção de pagamento com base em acções. Em particular, ela exige que uma entidade reflicta nos seus lucros ou prejuízos e posição financeira os efeitos das transacções de pagamento com base em acções, incluindo os gastos associados a transacções em que opções sobre acções são concedidas aos empregados.
  • 58. 58 Breve resumo das IAS/IFRS IFRS 3 - CONCENTRAÇÕES DE ACTIVIDADES EMPRESARIAIS NÃO CONTEMPLADA PGC Objectivo Especificar o relato financeiro por parte de uma entidade quando esta empreende uma concentração de actividades empresariais. Em particular, a norma especifica que todas as concentrações de actividades empresariais devem ser contabilizadas pela aplicação do método de compra. A adquirente reconhece os activos, passivos e passivos contingentes identificáveis da adquirida pelos seus justos valores à data de aquisição, e reconhece também o goodwill, que é posteriormente testado quanto a imparidade em vez de ser amortizado
  • 59. 59 Breve resumo das IAS/IFRS IFRS 4 - CONTRATOS DE SEGURO NÃO CONTEMPLADA PGC Objectivo Especificar o relato financeiro para contratos de seguro por parte de uma entidade que emita esses contratos (descrita nesta IFRS como seguradora) até que o Conselho termine a segunda fase do seu projectos sobre contratos de seguro.
  • 60. 60 Breve resumo das IAS/IFRS IFRS 5 – ACTIVOS NÃO CORRENTES DETIDOS PARA VENDA E UNIDADES OPERACIONAIS DESCONTINUADAS (ANCDV) PGC, Notas explicativas 3.2 aborda num parágrafo esta questão deixando fora questões importantes como a classificação e a cessacão das amortizações dos ANCDV. Objectivo Prescrever a contabilização de activos detidos para venda e a apresentação e divulgação de unidades operacionais descontinuadas Exige que os activos que satisfaçam os critérios de classificação como detidos para venda:  Sejam mensurados pelo menor valor de entre a quantia escriturada e o justo valor menos os custos de vender, devendo a sua depreciação cessar; e  Sejam apresentados separadamente na face do balanço, sendo os resultados das unidades operacionais descontinuadas apresentados separadamente na demonstração dos resultados. Mais ou menos PGC
  • 61. 61 Breve resumo das IAS/IFRS IFRS 6 - EXPLORAÇÃO E AVALIAÇÃO DE RECURSOS MINERAIS . NÃO CONTEMPLADA PGC Especificar o relato financeiro da exploração e avaliação de recursos minerais
  • 62. 62 Breve resumo das IAS/IFRS IFRS 7 - INSTRUMENTOS FINANCEIROS: DIVULGAÇÕES NÃO CONTEMPLADA PGC Exigir às entidades que forneçam divulgações nas suas demonstrações financeiras que permitam que os utentes avaliem: a) o significado dos instrumentos financeiros para a posição e o desempenho financeiros da entidade; e b) a natureza e a extensão dos riscos decorrentes de instrumentos financeiros aos quais a entidade está exposta durante o período e na data de relato, assim como a forma como entidade gere esses riscos
  • 63. 63 Breve resumo das IAS/IFRS IFRS 8 - SEGMENTOS OPERACIONAIS . NÃO CONTEMPLADA PGC Divulgar informações que permitam aos utentes das suas demonstrações financeiras avaliar a natureza e os efeitos financeiros das actividades de negócio em que está envolvida, assim como os ambientes económicos em que opera. Para ultrapassar as limitações da informação contabilística global e no sentido de proporcionar informação que responda às preocupações expressas no parágrafo anterior, tem vindo a ser divulgada a necessidade das empresas, ou grupo de empresas, divulgarem a sua informação financeira por segmentos. Princípio Fundamental
  • 64. 64 Breve resumo das IAS/IFRS IFRS 9 - INSTRUMENTOS FINANCEIROS . NÃO CONTEMPLADA PGC Estabelecer princípios aplicáveis ao relato financeiro de ativos financeiros e passivos financeiros que constituam informações pertinentes e úteis para os utentes das demonstrações financeiras com vista à sua avaliação das quantias, dos momentos de ocorrência e do grau de incerteza dos fluxos de caixa futuros de uma entidade.
  • 65. 65 Breve resumo das IAS/IFRS IFRS 9 - INSTRUMENTOS FINANCEIROS . NÃO CONTEMPLADA PGC As grandes mudanças que em relação a IAS 39 prende com:  à classificação e mensuração dos ativos financeiros, introduzindo uma simplificação na classificação com base no modelo de negócio definido pela gestão;  ao reconhecimento da componente de “own credit risk” na mensuração voluntária de passivos ao justo valor;  ao reconhecimento de imparidade sobre créditos a receber, com base no modelo de perdas estimadas em substituição do modelo de perdas incorridas; e  às regras da contabilidade de cobertura, que se pretende que estejam mais alinhadas com o racional económico da cobertura de riscos definido pela Gestão.
  • 66. 66 Breve resumo das IAS/IFRS IFRS 10 - DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS . NÃO CONTEMPLADA PGC Estabelecer princípios para a apresentação e preparação de demonstrações financeiras consolidadas quando uma entidade controla uma ou várias outras entidades.  Exige que uma entidade (a empresa-mãe) que controla uma ou várias outras entidades (subsidiárias) apresente demonstrações financeiras consolidadas  Estabelece os requisitos contabilísticos para a preparação de demonstrações financeiras consolidadas
  • 67. 67 Breve resumo das IAS/IFRS IFRS 11 – ACORDOS CONJUNTOS . NÃO CONTEMPLADA PGC Consiste em estabelecer princípios para o relato financeiro por parte das entidades com interesses em acordos controlados conjuntamente (ou seja, acordos conjuntos) Um acordo conjunto é um acordo sobre o qual duas ou mais partes têm o controlo conjunto.
  • 68. 68 Breve resumo das IAS/IFRS IFRS 12 - DIVULGAÇÃO DE INTERESSES NOUTRAS ENTIDADES . NÃO CONTEMPLADA PGC Exigir que uma entidade divulgue informação nas suas demonstrações financeiras que permita que os utentes avaliem: (a) a natureza e os riscos associados aos seus interesses noutras entidades; e (b) os efeitos desses interesses na sua posição financeira, desempenho financeiro e fluxos de caixa
  • 69. 69 Breve resumo das IAS/IFRS IFRS 13 - MENSURAÇÃO PELO JUSTO VALOR . NÃO CONTEMPLADA PGC Esta Norma: (a) define justo valor; (b) estabelece numa única IFRS um quadro para a mensuração pelo justo valor; e (c) exige a divulgação das mensurações pelo justo valor. Justo Valor é o preço que seria recebido pela venda de um activo ou pago para transferir um passivo numa transacção ordenada entre participantes no mercado à data da mensuração.
  • 70. 70 Breve resumo das IAS/IFRS IFRS 15 - RÉDITO DE CONTRATOS COM CLIENTES . NÃO CONTEMPLADA PGC Consiste em estabelecer os princípios que uma entidade deve aplicar para o relato de informações úteis aos utentes de demonstrações financeiras sobre a natureza, a quantia, a calendarização e a incerteza inerentes ao rédito e aos fluxos de caixa decorrentes de um contrato com um cliente.
  • 71. 71 Breve resumo das IAS/IFRS IFRS 15 - RÉDITO DE CONTRATOS COM CLIENTES . Exige que a entidade reconheça o rédito quando a obrigação contatual de entregar ativos ou prestar serviços é satisfeita e pelo montante que reflete a contraprestação a que a entidade tem direito, conforme previsto na “metodologia das 5 etapas” composto pelas seguintes etapas: i) identificação do(s) contrato(s) com um cliente; ii) identificação das obrigações contratuais; iii) determinação do preço da transação; iv) alocação do preço de transação às obrigações contratuais; e v) reconhecimento do rédito quando (ou na medida em que) a entidade satisfaça determinada obrigação contratual
  • 72. 72 Breve resumo das IAS/IFRS IFRS 16 - Locações . NÃO CONTEMPLADA PGC Estabelece os princípios aplicáveis ao reconhecimento, à mensuração, à apresentação e à divulgação de locações. O objetivo é garantir que os locatários e os locadores fornecem informações pertinentes de uma forma que represente fielmente essas transações. Principal alteração:  O reconhecimento das locações anteriormente designadas como operacionais no balanço do locatário passa a ser efetuado como um activo, referente ao direito de uso do item locado, e como um passivo, pela obrigação de pagamento dos encargos à locadora.