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28.12.2008
Cronologia do Universo
Esta cronológia visa relacionar os principais eventos ocorridos na Terra, na concepção do autor, desde sua formação até os dias
atuais.
Éon geológico (00)
Éon é a maior subdivisão de tempo na escala de tempo geológico. Apesar da proposta de 1957, de definir aeon como uma unidade de
tempo igual a um bilhão de anos (1 Ga - mil milhões de anos), a idéia não foi aceita como sendo uma unidade de medida cientíca e é
raramente usada para especificar um período exato de tempo. Em português éon é oriundo do Grego aion, e significa "era" ou "força vital".
Termo similar em Latim é "aevum" que significa "era" e está presente na construção de palavras como "longevidade" e "medieval".
Convenções atuais
A Comissão Internacional sobre Estratigrafia da União Internacional de Ciências Geológicas – CIEUICG, reconhece em seu Quadro
Estratigráfico Internacional – QEI, três éons: Arqueano, Proterozóico, Fanerozóico
Nota : O conjunto dos éons anteriores ao Fanerozóico é chamado de Pré-Cambriano (uma denominação obsoleta, contudo).
HADEANO (01)
Na escala de tempo geológico, é o éon mais antigo, que começou cerca de 4,57 bilhões de anos, com o processo de formação dos
planetas do Sistema Solar, e terminou, na Terra, há aproximadamente 3,85 bilhões de anos, quando surgiram as primeiras rochas, marcando o
início do éon Arqueano. Único éon que não se divide em eras.
O nome vem do grego Hades, que significa "inferno", e foi cunhado pelo geólogo Preston Cloud para o período sobre o qual se tem
pouca ou nenhuma informação geológica. Não é reconhecido pela CIEUICG no seu QEI, por não haver rochas tão antigas, mas é um
conceito amplamente aceito por outras fontes.
ARQUEANO ou ARCAICO (antes Arqueozóico)
Compreendido entre 3,85 bilhões de anos e 2,5 bilhões de anos atrás, aproximadamente. Sucede o Hadeano e precede o Proterozóico.
Divide-se nas eras Eoarqueana, Paleoarqueana, Mesoarqueana e Neoarqueana.
No começo do Arqueano, o fluxo de calor da Terra era aproximadamente três vezes maior que é hoje, e era ainda duas vezes o nível
corrente no começo do Proterozóico.
Apesar de poucos grãos minerais conhecidos serem mais antigos, as mais velhas formações rochosas expostas na superfície da Terra
são arqueanas, provenientes da Groenlândia, do Escudo Canadense, Austrália ocidental e África meridional. Mesmo considerando a erosão e
destruição de formações passadas, a evidência sugere que apenas 5-40% da crosta continental atual formou-se durante o Arqueano.
A maioria das rochas arqueanas que existem são metamórficas e ígneas, o grosso das últimas intrusivas, marcada pela atividade
vulcânica era maior que hoje, com numerosos pontos quentes e vales de rachadura, e erupção de lavas incomuns como as comatitas.
Em contraste com o Proterozóico, as rochas arqueanas são com freqüência sedimentos de água profunda pesadamente
metamorfizados, tais como grauvacas, lamitos, sedimentos vulcânicos e formações de ferro em bandas. Rochas carbonadas são raras,
indicando que os oceanos eram mais ácidos do que durante o Proterozóico, devido ao dióxido de carbono dissolvido. Cintos de pedra verde
são típicos das formações arqueanas, consistindo de rochas metamórficas alternadamente de alto e baixo grau. As rochas de alto grau eram
derivadas de arcos de ilhas vulcânicas, enquanto as de baixo representam sedimentos do fundo do mar erodidos de arcos de ilhas vizinhas e
depositados numa bacia adjacente.
Não houve grandes continentes até tarde no Arqueano; pequenos protocontinentes eram a norma, impedidos de coalescer em
unidades maiores pela alta taxa de atividade geológica.
As temperaturas parecem ter sido próximas dos níveis modernos, com água líquida presente, devido à presença de rochas
sedimentares dentro de certos gneisses altamente deformados. Astrônomos pensam que o sol era cerca de um terço menos quente, o que
contribuiria para baixar as temperaturas globais em relação ao que de outra forma seria esperado. Pensa-se que esse efeito era
contrabalançado por quantidades de gases de efeito estufa maiores do que as verificadas mais tarde na história da Terra. A ausência de
grandes continentes impediria o consumo elevado de dióxido de carbono, através do intemperismo das rochas. A falta de organismos
clorofilados evitaria o consumo de dióxido de carbono. A atmosfera era então rica desse gás, e praticamente sem oxigênio.
A vida deve ter sido limitada a simples organismos unicelulares não nucleados, chamados procariontes, pois não há fósseis de
eucariotos tão antigos, apesar de que eles podem ter evoluído durante o Arqueano e simplesmente não ter deixado quaisquer fósseis. Fósseis
de tapetes de cianobactérias (estromatólitos) são encontrados por todo o Arqueano, tornando-se especialmente comum mais tarde no éon,
enquanto uns poucos fósseis prováveis de bactérias são conhecidos de certos depósitos de chert. Em adição ao domínio Bacteria,
microfósseis de extremófilos do domínio Arqueano também têm sido identificados.
Eoarqueano
Era compreendida entre 3 bilhões e 850 milhões e 3 bilhões e 600 milhões de anos atrás, aproximadamente. Não se divide em
períodos. Uma explicação para a escassez de rochas é a quantidade de detritos presentes no sistema solar inicial. Mesmo depois da formação
planetária, consideráveis volumes de grandes asteróides e meteoritos ainda existiam, e bombardearam a Terra inicial até aproximadamente
3,8 Ga. A mais antiga formação rochosa na Terra é o cinto de pedra verde Isua, na Groenlândia, datado do início do Eoarqueano.
Paleoarqueano
Compreendida entre 3 bilhões e 600 milhões e 3 bilhões e 200 milhões de anos atrás, aproximadamente. Não se divide em períodos.
Durante ela, surgiram os primeiros continentes, possivelmente devido a colisões entre arcos de ilhas, que se amalgamaram formando
pequenas massas continentais. Mais para o final desta era, pode ter se formado um supercontinente, chamado Vaalbara.
Se a atividade tectônica de placas existia ou não no Arqueano é uma área ativa na pesquisa geocientífica moderna. Alguns cientistas
pensam que no Paleoarqueano não existia uma litosfera completamente rígida, e por isso não operaria ainda a Tectônica de Placas. Outros
acham que, por causa da Terra ser mais quente, a atividade tectônica de placas seria mais vigorosa que hoje, resultando numa taxa muito
maior de reciclagem de material da crosta. Isso poderia ter evitado a cratonização e a formação de continentes até que o manto esfriou e a
convecção diminuiu. Outros argumentam que o manto litosférico subcontinental era flutuante demais para subduzir e que a falta de rochas
paleoarqueanas é em função da erosão por eventos tectônicos subseqüentes.
A mais antiga evidência de vida – fósseis bem preservados de bactérias datadas em 3,46 bilhões de anos achadas na Austrália
Ocidental – são desta era.
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Mesoarqueano
Compreendida entre 3 bilhões e 200 milhões e 2 bilhões e 800 milhões de anos atrás, aproximadamente. Não se divide em períodos.
O supercontinente Vaalbara começou a se partir no final desta era. Fósseis encontrados na Austrália indicam que os estromatólitos
proliferavam na Terra desde esse período.
Neoarqueano
Compreendida entre 2 bilhões e 800 milhões e 2 bilhões e 500 milhões de anos atrás, aproximadamente. Sucede a era Mesoarqueana
de seu éon e precede a era Paleoproterozóica do éon Proterozóico. Não se divide em períodos.
Nessa era, a atividade tectônica de placas pode ter sido bastante similar à da Terra moderna. Há bacias sedimentares bem preservadas
e evidência de arcos vulcânicos, rachaduras intracontinentais, colisões entre continentes e eventos orogênicos de âmbito global bem
disseminados, sugerindo a montagem e destruição de um e talvez vários supercontinentes. A água líquida era prevalecente, e bacias
oceânicas profundas são conhecidas pela presença de formações de ferro em bandas, depósitos de chert, sedimentos químicos e basaltos de
travesseiro. A fotossíntese oxigênica evoluiu primeiro nesta era, e foi responsável pela grande proliferação de estromatólitos nos litorais do
mundo.
PROTEROZÓICO
Do latim "primeira vida". É o éon compreendido entre 2,5 bilhões e 542 milhões de anos, aproximadamente. Sucede o éon Arqueano
e precede o éon Fanerozóico. Divide-se nas eras Paleoproterozóica, Mesoproterozóica e Neoproterozóica.
Em algumas obras encontra-se o termo Algônquico que entrou em desuso e fazia referência à região algonquina do Canadá, onde esta
divisão estratigráfica é composta por uma série sedimentar com calcário, xisto, grés, quartzito, conglomerados e rochas diabásicas. Remonta
a esta época o Grand Canyon. Em Portugal já foram assim classificados os chamados xistos das Beiras, posteriormente classificados como
infracâmbricos ou câmbricos.
Fase de transição da Terra, na qual o oxigênio se acumulou primeiramente na litosfera (formando os óxidos, principalmente de silício
e ferro, presentes nos minerais), depois na atmosfera (na forma de oxigênio gasoso). Somente depois que os elementos ávidos de oxigênio
nas rochas se oxidaram foi possível um acúmulo do gás na atmosfera. A deposição das camadas de óxido de ferro se deu em torno de 2,5 a 2
Ga.
Acredita-se que as algas azuis tenham sido as principais responsáveis pelo acumulo de oxigênio, pois nos oceanos apareceram formas
de vida eucarionte. Em torno de um bilhão de anos atrás outros tipos de algas começaram a aparecer no registro de fósseis, incluindo as algas
verdes e vermelhas.
Durante o Proterozóico que se formaram os continentes e iniciaram os movimentos da tectônica de placas. Por volta de 900 Ma as
massas continentais pareciam estar reunidas no supercontinente Rodinia que irá sofrer uma fragmentação no final do Proterozóico, a qual
dará origem aos paleocontinentes da Laurêntia (América do Norte, Escócia, Irlanda do Norte, Groenlândia), Báltica (parte centro-norte da
Europa), Sibéria unida ao Cazaquistão e Gonduana (América do Sul, África, Austrália, Antártida, Índia, Península Ibéria - sul da França).
Paleoproterozóico
Era do éon Proterozóico compreendida entre 2 bilhões e 500 milhões e 1 bilhão e 600 milhões de anos atrás, aproximadamente.
Sucede a era Neoarqueana do éon Arqueano e precede a era Mesoproterozóica de seu éon. Divide-se nos períodos Sideriano, Rhyaciano,
Orosiriano e Statheriano. Durante este período, surgiram os primeiros seres eucariontes.
Sideriano
Período compreendido entre 2 bilhões e 500 milhões e 2 bilhões e 300 milhões de anos atrás, aproximadamente. Sucede a era
Neoarqueana do éon Arqueano e precede o período Rhyaciano de sua era. Não se divide em épocas.
Rhyaciano
Compreendido entre 2 bilhões e 300 milhões e 2 bilhões e 50 milhões de anos atrás, aproximadamente. Não se divide em épocas.
Orosiriano
Compreendido entre 2 bilhões e 50 milhões e 1 bilhão e 800 milhões de anos atrás, aproximadamente. Não se divide em épocas.
Statheriano
Compreendido entre 1 bilhão e 800 milhões e 1 bilhão e 600 milhões de anos atrás, aproximadamente. Sucede o período Orosiriano
de sua era e precede o período Calymmiano da era Mesoproterozóica de seu éon. Não se divide em épocas.
Mesoproterozóico
Era compreendida entre 1 bilhão e 600 milhões e 1 bilhão de anos atrás, aproximadamente. Sucede a Paleoproterozóica e precede a
Neoproterozóica, ambas de seu éon. Divide-se nos períodos Calymmiano, Ectasiano e Steniano. Os principais eventos desta era foram a
formação do supercontinente de Rodínia e a evolução da reprodução sexual.
Calymmiano
Período da era Mesoproterozóica compreendido entre 1 bilhão e 600 milhões e 1 bilhão e 400 milhões de anos atrás,
aproximadamente. Sucede o período Statheriano da era Paleoproterozóica de seu éon e precede o período Ectasiano de sua era. Não se divide
em épocas.
Ectasiano
Compreendido entre 1 bilhão e 400 milhões e 1 bilhão e 200 milhões de anos atrás, aproximadamente. Não se divide em épocas.
Steniano
Compreendido entre 1 bilhão e 200 milhões e 1 bilhão de anos atrás, aproximadamente. Sucede o período Ectasiano de sua era e
precede o período Toniano da era Neoproterozóica de seu éon. Não se divide em épocas.
Neoproterozóico
Era compreendida entre 1 bilhão e 542 milhões de anos atrás, aproximadamente. Sucede a era Mesoproterozóica de seu éon e precede
a era Paleozóica do éon Fanerozóico. Divide-se nos períodos Toniano, Criogeniano e Ediacarano.
Toniano
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Período da era Neoproterozóica do éon Proterozóico compreendido entre 1 bilhão e 850 milhões de anos atrás, aproximadamente.
Sucede o período Steniano da era Mesoproterozóica de seu éon e precede o período Criogeniano de sua era. Não se divide em épocas.
Criogeniano
Compreendido entre 850 milhões e 630 milhões de anos atrás, aproximadamente. Não se divide em épocas.
Ediacarano
Compreendido entre 630 milhões e 542 milhões de anos atrás, aproximadamente. Sucede o período Criogeniano de sua era e precede
o período Cambriano da era Paleozóica do éon Fanerozóico. Não se divide em épocas.
O nome antigo era Vendiano, proposto por Sokolov em 1952, com base em observações na plataforma siberiana que revelaram
espectaculares achados fósseis, então chamados de Fauna Vendiana. No entanto, a CIEUICG preferiu renomeá-lo recentemente para
Ediacarano, que provém das Colinas Ediacara, no sul da Austrália – onde também foram encontrados fósseis similares, que constituem a
Biota Ediacarana.
FANEROZÓICO
Do Grego: phaneros=visível; oikos=vida, é o mais recente éon, que se inicia há cerca de 542 milhões de anos e se estende até o
presente. Divide-se nas eras Paleozóica, Mesozóica e Cenozóica. Durou cerca de 550 milhões de anos e abrange o período de tempo em que
animais com cascos duros que se fossilizariam eram abundantes.
Paleozóico
Era do éon Fanerozóico compreendida entre 542 milhões e 251 milhões de anos atrás, aproximadamente. Sucede a era
Neoproterozóica do éon Proterozóico e precede a era Mesozóica de seu éon. Divide-se nos períodos Cambriano, Ordoviciano, Siluriano,
Devoniano, Carbonífero e Permiano.
Durante esta era haviam seis massas continentais principais, com montanhas enormes ao longo de suas margens, e incursões e recuos
dos mares rasos através de seus interiores, como mares continentais.
Em seu começo houve grande diversificação evolutiva dos animais, a explosão cambriana, em que quase todos os filos animais atuais
e vários outros extintos apareceram. No extremo oposto do Paleozóico ocorreu a extinção maciça de aproximadamente 90% das espécies
animais marinhas. As causas de ambos eventos não são bem conhecidas. Também chamada de Era Primária. Embora a vida se achasse
presente na Era Proterozóica, é nos terrenos mais antigos da Era Paleozóica que os vestígios de organismos se mostram mais abundantes.
Divide-se nos períodos : Cambriano, Ordoviciano, Siluriano, Devoniano, Carbonífero e Permiano.
De acordo com dados paleontológicos, achavam-se presentes todos os grandes grupos de invertebrados. As formas ancestrais da
fauna cambriana são desconhecidas ou porque o elevado metamorfismo e os dobramentos a que foram sujeitas as rochas da Era Proterozóica
as destruíram, ou a erosão apagou grande parte dessa documentação antes da deposição dos sedimentos cambrianos. Os animais do início
dessa era viveram dominantemente em ambiente marinho: graptólitos, trilobites, moluscos, briozoários, braquiópodes, equinodermos, corais,
etc. Os peixes surgiram no Ordoviciano, nas águas doces. As plantas mais antigas datam do Siluriano (Austrália). No Carbonífero e no
Permiano constituíram grandes florestas das quais se originaram carvões em várias partes do mundo. Daí a designação Antracolítico dada
nesses dois períodos. Curiosas foram as Pteridospermae, conhecidas como "fetos com sementes". Os insetos e anfíbios surgiram no
Devoniano e os répteis no Carbonífero. Angiospermas, aves e mamíferos apareceram na Era Mesozóica.
A paleogeografia dessa Era é controvérsa. As similaridades entre a geologia da parte meridional da América do Sul, África do Sul,
Índia e Austrália- flora fóssil comum, designada flora de Glossopteris, vestígios de glaciação tipo inlandsis, aparentemente da mesma idade,
levaria, segundo certos autores, à aceitação de um antigo continente, o Gonduana, reunindo tais regiões, ou, segundo outros, à suposição de
que elas estiveram diretamente unidas até o fim da Era Mesozóica (teoria de Wegener). Dois ciclos orogenéticos importantes ocorreram
nessa Era: dobramentos coledonianos do Siluriano e hercinianos do Carbonífero. Vários grupos de animais e plantas foram privativos dessa
Era: Psilophytales, vegetais que desapareceram no Devoniano; trilobites, euripterídeos, granptólitos, corais dos grupos tetracorais e
tabulados; briozoários dos grupos Trepostomados e Criptostomados; foraminíferos da família dos Fusulinídeos; equinodermos dos grupos
cistóides, blastóides e heterostelados; peixes dos grupos Ostracodermas e Placodermas. Os trilobitas foram animais típicos dessa Era, mas
acabaram por desaparacer na grande extinção permiana.
Cambriano ou Câmbrico
Período da era Paleozóica compreendido entre 542 milhões e 488 milhões e 300 mil anos atrás, aproximadamente. Sucede o período
Ediacarano da era Neoproterozóica do éon Proterozóico e precede o período Ordoviciano de sua era. Divide-se nas épocas Cambriana
Inferior (Reconstrução da terra), Média e Superior.
Marca um ponto importante na história da vida na Terra, pois a maioria dos grupos principais de animais apareceram no registro do
fóssil e mostraram uma diversificação da vida durante este período, chamado às vezes de "a explosão cambriana", por causa do tempo curto
em que esta diversidade de espécies aparece. Hoje sabe-se que os fósseis mais antigos são do vendiano. O maior registro de grupos animais
ocorreu durante os estágios Tomotiano (subdivisão do Cambriano superior) e de Atdabaniano do Cambriano superior, um período de tempo
que pode ter sido tão curto quanto cinco milhões de anos. Os animais encontrados em todo o mundo são os anelídeos, artrópodes,
braquiópodes, equinodermos, moluscos, onychophorídeos, esponjas, e priapulideos. Os graptólitos dendróides surgem no Câmbrico superior.
Os arqueociatos surgem no inferior e extinguem-se no médio.
Nomeado por exposições da rocha na Sibéria, o Tomotiano viu a primeira radiação principal dos animais, incluindo a primeira
aparência de um grande taxa de animais mineralizados como braquiopodes, trilobitas, archaeocyatideos, equinodermos.
Os climas eram suaves; não havia glaciação. A maior parte da América do Norte se colocava nas latitudes tropicais e temperadas do
sul, que suportaram o crescimento de recifes extensivos do archaeocyathideos de água-rasa no Cambriano inferior.
Ordoviciano ou Ordovícico
Compreendido entre 488 milhões e 300 mil e 443 milhões e 700 mil anos atrás, aproximadamente. Divide-se nas épocas Ordoviciana
Inferior, Média e Superior.
Os graptólitos graptolóides surgem no Ordovícico inferior.
Neste período, o norte dos trópicos era quase inteiramente oceano, e a maior parte terrestre do mundo foi confinada ao sul, o
Gondwana, que foi deslocado para o pólo sul e muito dele ficou debaixo d'água.
Presença dominante de animais invertebrados marinhos diversos, incluindo graptozoários planctônicos, trilobitas e braquiopodes.
Uma comunidade marinha típica conviveu com estes animais, algas vermelhas e verdes, peixes primitivos, cefalópodes, corais, crinóides, e
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gastrópodes. Mais recentemente, houve a evidência de esporos trietes similares àqueles de plantas primitivas terrestres, sugerindo que elas
invadiram a terra neste período.
Clima suave com temperaturas médias e atmosfera muito úmida. Quando o Gondwana se estabeleceu finalmente no pólo sul as
geleiras maciças tomaram forma. Isto causou provavelmente extinções maciças que caracterizam o fim do Ordoviciano, em que 60% de
todos os gêneros e 25% dos invertebrados marinhos de todas as famílias foram extintos.
As rochas são geralmente os argilitos escuros, orgânico que carregam os restos dos graptolitos e podem ter sulfeto de ferro.
Continentes desérticos, rebaixados por epirogênese e invadidos por extensos mares rasos. Orogênese Taconiana. Os graptozoários
comuns nesse período são ótimos fósseis guias, pois delimitam zonas bioestrátigráficas.
Na vida animal ocorre a primeira experiência em gigantismo : artropodes marinhos com 2 metros aparecem os lamelibrânquios. A
evolução dos protocordados desenvolveram os primeiros peixes sem mandíbulas.
Na vida vegetal aparecem os primeiros sinais de plantas terrestres como plantas primitivas que dariam origem as plantas vasculares.
Siluriano ou Silúrico
Compreendido entre 443 milhões e 700 mil e 416 milhões de anos atrás, aproximadamente. Divide-se nas épocas Llandovery,
Wenlock, Ludlow e Pridoli, entretanto, alguns esquemas acrescentam as épocas: Llandovery recente, Wenlock médio e Ludlow e Pridoli
tardio.
Foi primeiro identificado por Sir Roderick Murchison, que estava examinando um estrato sedimentar rochoso fóssil ao sul do País de
Gales no inicio de 1830. O nome originou-se de uma tribo Celtica do País de Gales, os Siluares, estendendo a convenção que seu amigo
Adam Sedgwick tinha estabelecido para o Cambriano. Em 1835 os dois amigos apresentaram um trabalho conjunto, sob o titulo "On the
Silurian and Cambrian Systems, Exhibiting the Order in which the Older Sedimentary Strata Succeed each other in England and Wales", o
qual foi o germe da escala geológica moderna. Inicialmente, o período se sobrepunha ao Cambriano, provocando um furioso
desentendimento que terminou com a amizade. Charles Lapworth eventualmente resolveu o conflito pela criação do período Ordoviciano.
Surgem as primeiras plantas terrestres e as amonites. Estes estágios de fauna são caracterizados por seus fósseis característicos, novas
espécies de colônias marinhas de graptólitos que aparecem nesta época. Períodos de tempos correspondes a estas series de rochas, dos
estágios mais recentes para os antigos, são:
Época Pridoli – nenhum estágio definido (Siluriano tardio)
Época Ludlowa divida em: Ludfordiana (Ludlowa tardio - Siluriano tardio), Gorstiana (Ludlow recente - Siluriano tardio)
Época Wenlock divida em : Homeriana (Wenlock tardia - Siluriano recente ou médio), Sheinwoodiana (Wenlock tardia - Siluriano
recente ou médio)
Época Llandoveria divida em : Telychiano (Llandoveria tardia- Siluriano recente), Aeroniana (Llandoveria média- Siluriano recente),
Rhuddaniana (Llandoveria recente- Siluriano recente)
Devoniano ou Devónico
Compreendido entre 416 milhões e 359 milhões de anos atrás, aproximadamente. Divide-se nas épocas Devoniana Inferior
(Reconstrução da terra), Média e Superior. Aparecem os primeiros anfíbios, licopsídeos e pró-gimnospermas. Os amonites foram moluscos
que surgiram durante o devoniano, mas acabaram extintos durante a grande extinção K-T. Os graptólitos graptolóides extinguem-se no
Devónico inferior.
Carbonífero ou Carbónico
Compreendido entre 359 milhões e 200 mil e 299 milhões de anos atrás, aproximadamente. Divide-se nas épocas Mississippiana e
Pennsylvaniana. Os graptólitos dendróides extinguem-se no Carbónico inferior - o grupo desaparace.
Permiano ou Pérmico
Compreendido entre 299 milhões e 245 milhões de anos atrás, aproximadamente. Sucede o período Carbonífero de sua era e precede
o período Triássico da era Mesozóica de seu éon. Divide-se nas épocas Cisuraliana, Guadalupiana e Lopingiana. Deve o seu nome à cidade e
região de Perm, na Rússia.
Fauna e flora desta Era não muito diversificadas, mas existiram mais animais marinhos que terrestres. Ainda não existiam
lissanfíbios, mamíferos, tartarugas, lepidossauros, pterossauros e nem dinossauros, mas os ancestrais de todos estes grupos já existiam,
prontos para evoluir e lhes dar origem durante o triássico. A fauna terrestre foi dominada por insetos semelhantes a baratas e animais que não
eram nem répteis nem mamíferos e pertenciam ao grupo dos synapsida. Nas águas doces havia anfíbios gigantes e no mar, tubarões
primitivos, moluscos cefalópodes, braquiópodes, trilobitas e artrópodes gigantescos conhecidos como eurypterida ou escorpiões do mar eram
os animais dominantes. As únicas criaturas voadoras do período eram parentes gigantes das libélulas.
A flora é caracterizada pelas suas glossopteris. O fóssil mais antigo encontrado até hoje, do período Permiano, é de glossopteris.
Final do período marcado por extinção em massa de proporções nunca vistas, onde 95% da vida na Terra desapareceu, evento
conhecido como Extinção Permiana.
No Brasil, a Formação Irati pertence a este período. No Sudoeste do geoparque da Paleorrota há uma área com fósseis do Permiano
que datam a 270 milhões de anos.
==========================================================
====== PLACAS TECTONICAS E FORMAÇÃO DOS CONTINENTES ======
==========================================================
Pangéia (02)
Durante as eras Pré-Cambriana e Paleozóica (290 milhões de anos), os continentes estavam unidos e faziam parte de uma grande
massa de terra, formando um único e gigante continente, chamado Pangéia, que, segundo a teoria da Deriva continental, existiu até 200
milhões de anos, durante a era Mesozóica e começou a se separar. A palavra origina-se do fato dos continentes estarem juntos (Do grego Pan
= toda) formando um único bloco de terra (Geia ou geo). O movimento das placas tectônicas, a Pangéia, dividiu-se inicialmente em duas
partes (217 milhões): Gondwana (corresponde a América do Sul, África, Austrália e India) e Laurásia (o resto do continente, onde estava a
América do Norte, Asia e Ártico). O mar que os envolvia se denomina Pantalassa. A idéia foi complementada na época por Alexander Du
Toit, professor sul-africano de geologia. Posteriormente, devido a tremores de terra, maremotos e outros fenômenos naturais, estas camadas
de terra foram se deslocando e se separando. Estas duas massas teriam se fragmentado em unidades menores e constituído os continentes
atuais (1 milhão) : América, África, Ásia, Oceania, Europa e Antártica. Se repararem no mapa mundi, as curvas e contornos parecem
realmente se encaixarem, como um quebra-cabeças.
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Deriva continental
A idéia surgiu pela primeira vez no ano de 1596, com o trabalho do cartógrafo Abraham Ortelius, Thesaurus Geographicus, onde
sugeriu que os continentes estivessem unidos no passado, devido a similaridade geométrica das costas da Europa e África com as da América
do Norte e do Sul; mesmo para os mapas relativamente imperfeitos da época, ficava evidente este encaixe, mas não passou de curiosidade e
não produziu conseqüências. Em 1858, o geógrafo, Antonio Snider-Pellegrini, utilizou o método de Ortelius para desenhar seu mapa com os
continentes encaixados. Como nenhuma prova adicional fosse apresentada, além da consideração geométrica, a idéia foi novamente
esquecida. Proposta novamente em 1912, pelo meteorologista alemão Alfred Lothar Wegener (1 de Novembro de 1880, Berlin - 2 de
Novembro de 1930, Gronelandia), com base nas formas dos continentes de cada lado do Oceano Atlântico, que pareciam se encaixar. A
hipótese da deriva tornou-se parte de uma teoria maior, a da tectônica de placas.
Evidências da deriva continental
As evidências apresentadas por Wegener, além da já óbvia geometria das terras que marginam o oceano Atlântico, foram geológicas e
paleontológicas. Embora apresentasse provas extremamente fortes, falhava na explicação do mecanismo que seria responsável pela separação
dos continentes, pois postulou que as massas continentais teriam se arrastado sobre o assoalho oceânico, separando-se umas das outras,
movidas por forças gravitacionais produzidas pela saliência equatorial. Considerações formuladas por Harold Jeffreys, importante geofísico
inglês contemporâneo de Wegener, provaram que tal processo seria impossível: primeiro porque as forças alegadas seriam muitas ordens de
grandeza mais fracas do que as que seriam necessárias para produzir tal efeito e, segundo, porque o arrasto da base dos continentes sobre o
fundo oceânico produziria a sua ruptura geral. Esta fraqueza do raciocínio, fez com que os geólogos e o mundo acadêmico, pusessem de
lado, provisoriamente, sua teoria.
Em primeiro lugar haveria coincidência das estruturas geológicas nos locais dos possíveis encaixes entre os continentes, tais como a
presença de formações geológicas de clima frio nos locais onde hoje imperam climas tropicais ou semi-tropicais. Estas formações, que
apresentam muitas similaridades, foram encontradas em localizações tão distantes como a América do Sul, África e Índia.
Evidências e similaridade entre os fósseis também são bastante fortes, tanto vegetais como animais, encontrados em diferentes
continentes, bem como entre formações geológicas, também levou alguns geólogos do hemisfério Sul a acreditar que todos os continentes já
estiveram unidos. A flora Glossopteris aparece em quase todas as regiões do hemisfério sul, América do Sul, África, Índia, Austrália e
Antartica. O Cinognatus, réptil extinto do Triássico, aparece na América do Sul e na África e o Lystrosaurus, na África, Índia e Antártica. O
mesmo acontece com outros répteis de água doce que, não teriam nadado entre os continentes. Se estes fósseis existem em vários continentes
que hoje estão separados por milhares de quilômetros de oceano, os continentes deveriam estar unidos, pelo menos durante o período
Triássico.
A Teoria de Wegener
No final da década de 1950, o conhecimento do mundo submarino começou a trazer evidências da topografia submarina e,
principalmente, de certas características do comportamento magnético das rochas do assoalho submarino, o que ressucitou a teoria de
Wegener. Desta vez, porém, os mecanismos de deriva continental já estavam melhor estabelecidos pelo trabalho de vários pesquisadores,
entre os quais, o geólogo inglês Arthur Holmes. As forças geradas pelas correntes de convecção do manto terrestre são fortes o suficiente
para deslocar placas, constituídas pela crosta submarina e continental. Segundo a teoria da deriva, a crosta terrestre é formada por uma série
de blocos ou "placas" que "flutuam" numa camada de material rochoso fundido ou magma, que por possuir consistência fluída, possibilita o
deslizamento dos continentes. As junções das placas (falhas) podem ser visíveis em certas partes do mundo, ou estar submersas no oceano.
Quando as placas se movem ao encontro das outras, o resultado do atrito é geralmente sentido sob a forma de um tremor de terra (exemplo a
falha de Santo André na Califórnia).
As placas além de se moverem, "deslizam" umas sob as outras - em certos lugares da Terra, o material que existe na crosta terrestre é
absorvido e funde-se quando chega às camadas "quentes" sobre as quais as placas flutuam. Se este processo existisse só neste sentido,
haveriam "buracos" na crosta terrestre, o que não acontece. O que se passa de fato é que, entre outras placas, material da zona de fusão sobe
para a zona da crosta para ocupar os espaços criados (exemplo, a "cordilheira" submersa no Oceano Atlântico).
Os continentes que são os topos destas placas flutuam - ou derivam - no processo. Os continentes continuam seu movimento até hoje.
A teoria da Tectônica de Placas, que aperfeiçoou a Teoria da Deriva Continental, é, atualmente, a forma mais aceita de se explicar a
formação dos continentes.
A formação dos continentes (03)
A divisão do mundo em continentes parece uma situação estática. Porém, se nos basearmos em um referencial de milhões de anos não
é bem assim. Existe um movimento, ainda que imperceptível dentro de nossa vivência de tempo, que faz com que os continentes se
desloquem lentamente. Werner observou o recorte da costa leste da América do Sul e o comparou com o da costa oeste da África e notou
algumas semelhanças, como se os dois lados tivesse um dia estado juntos.
Entretanto, Wegener morreu sem conseguir comprovar sua teoria. Isso só foi possível com a criação de novas tecnologias, em meados do
século XX. Com a utilização de aparelhos que puderam comprovar o "crescimento dos oceanos", os cientistas elaboraram a Teoria das Placas
Tectônicas que explica como os continentes chegaram à atual posição.
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Mesozóico
Era do éon Fanerozóico compreendida entre 251 milhões e 65 milhões e 500 mil anos atrás, aproximadamente. Divide-se nos
períodos Triássico, Jurássico e Cretáceo.
Nome de origem grega e refere-se a 'meio animal' sendo também interpretado como "a idade medieval da vida". Esta era é
especialmente conhecida pelo aparecimento, domínio e desaparecimento polémico dos dinossauros.
No início desta era, a superfície terrestre se concentrava num único continente chamado Pangéia (ou Pangea). Com o tempo começou
a fragmentar-se em dois continentes: a Laurásia para o Hemisfério Norte e o Gondwana para o Sul.
Nesta era dominaram répteis como os dinossauros, pterossauros e plesiossauros. Durante ela, estes animais conquistaram a Terra e
desapareceram mais tarde de forma misteriosa, sendo a causa mais provável a colisão da terra com meteorito, sendo estimada como a
segunda maior extinção em massa da terra. (A maior já estudada foi no final do pérmico, estima-se que tenha extinto 90% de todas as
espécies que viviam na Terra.)
Os primeiros mamíferos se desenvolveram, apesar de não serem maiores que ratos. As primeiras aves apareceram durante o Jurássico,
embora sua descendência seja motivo de grande discussão entre os cientistas, grande parte aceita que tenham origem nos dinossauros. As
primeiras flores (Angiospérmicas) apareceram durante o período Cretáceo.
Também chamada de Era Secundária. Penúltima das eras em que se divide a história da Terra. Conhecida como a Idade dos Répteis
ou Idade dos Amonides, pela importância que esses dois grupos atingiram durante os 140 milhões de anos da sua duração. O nome vem do
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grego mesos que significa meio, e zoé que indica vida, isto é, vida intermediária. Dos répteis mesozóicos os dinossauros são os mais
conhecidos. Atingiram tamanhos gigantescos e se extinguiram no fim da Era Mesozóica. Alguns répteis adaptaram-se à vida terrestre e
outros à vida aquática. Nos mares, proliferaram cefalópodes do grupo dos Amonites, que igualmente se extinguiram no ocaso desta era.
Surgiram os peixes teleósteos, as primeiras aves (criaturas exóticas dotadas, no início, de dentes e de cauda), os primeiros mamíferos, as
primeiras plantas do grupo dos angiospermas. A Era Mesozóica recebeu também o nome de Idade das Cicadófitas, graças à importância que
tal grupo de vegetais alcançou nesta era. Divide-se nos períodos: Triásico, Jurásico e Cretáceo. Movimentos orogenéticos importantes
afetaram durante a Era Mesozóica a região andina e a região das Montanhas Rochosas. Mas as presentes cadeias são devidas inteiramente a
movimentos subseqüentes. No Brasil, os terrenos mesozóicos cobrem vastas áreas do interior do país, ocorrendo ainda na orla marítima no
nordeste. No sul, no início da Era Mesozóica, o clima foi árido, originando-se vasto deserto com deposição abundante de áreas eólicas, que
foi entremeada de intenso vulcanismo, responsável por derrames de lava de grande extensão. Seguiu-se a deposição no Período Cretáceo, de
areias que mais tarde foram consolidadas por cimento calcário e que encerraram restos de dinossauros e de outros répteis. Nos terrenos
cretáceos do nordeste, boa parte dos quais marinhos, ocorrem importantes jazidas de calcário, fosforita e petróleo.
Triássico
Período da era Mesozóica do éon Fanerozóico compreendido entre 251 milhões e 199 milhões e 600 mil anos atrás,
aproximadamente. Sucede o período Permiano da era Paleozóica de seu éon e precede o período Jurássico de sua era. Divide-se nas épocas
Triássica Inferior (Reconstrução da terra), Média e Superior. Surgem os primeiros dinossauros, bem como mamíferos ovíparos.
A Paleorrota é um caminho situado no centro do estado do Rio Grande do Sul, Brasil cujo percurso contém diversos fósseis do
triássico. No tempo em que havia apenas o continente Pangéia. O caminho está situado dentro de uma grande área que pertence ao período
triássico e que datam de 230 milhões de anos atrás. A região possui vários sítios paleontológicos, que pertence às camadas geológicas
Formação Santa Maria e Formação Caturrita, onde são encontrados os fósseis de antigos animais vertebrados como : Rincossauros,
exaeretodons, Estauricossauro, Guaibassauro, Saturnalia tupiniquim, Sacissauro, Unayssauro e muitos outros.
Jurássico
Compreendido entre 199 milhões e 600 mil e 145 milhões e 500 mil anos atrás, aproximadamente. Divide-se nas épocas Jurássica
Inferior (Reconstrução da terra), Média e Superior. Formas de vida "Maiores" que viveram nos mares foram os peixes e répteis marítimos. O
último grupo inclui os ictiossauros, plesiossauros e crocodilos marítimos, das famílias Teleosauridae e Metriorhynchidae.
Na terra, os grandes répteis arcossauros permaneceram dominantes. Foi a idade de ouro dos grandes saurópodes: Apatosaurus,
Diplodocus, entre outros. Foram alimento para grandes terópodes (Ceratossauros, Megalossauros, e Alossauros). Pertencem ao grupo
Saurischia. Surgem mamíferos marsupiais e multituberculados. Os primeiros pássaros desenvolveram-se de pequenos dinossauros como o
Compsognato. Os dinossauros Onrnistísquios foram menos predominantes que os saurisquianos, embora alguns estegossauros e pequenos
ornitópodes desempenhou papéis aos dinossauros herbívoros. No ar, os pterossauros foram comuns; governaram os céus, com papéis
ecológicos agora dos pássaros. Surgem as plantas com flores.
Cretáceo ou Cretácico
Compreendido entre 145 milhões e 500 mil e 65 milhões e 500 mil anos atrás, aproximadamente. Sucede o período Jurássico de sua
era e precede o período Paleogeno da era Cenozóica de seu éon. Divide-se nas épocas Cretáceo Inferior e Cretáceo Superior (Reconstrução
da terra).
Compreendido entre 145,5 milhões e 99,6 milhões anos atrás, aproximadamente, a época Cretácea Inferior sucede a época Jurássica
Superior do período Jurássico de sua era e precede a época Cretácea Superior de seu período. Divide-se nas idades Berriasiana, Valanginiana,
Hauteriviana, Barremiana, Aptiana e Albiana.
Compreendido entre 99,6 milhões e 65,5 milhões anos atrás, aproximadamente, a época Cretácea Superior sucede a época Cretácea
Inferior de seu período e precede a época Paleocena do período Paleogeno da era Cenozóica de seu éon. Divide-se nas idades Cenomaniana,
Turoniana, Coniaciana, Santoniana, Campaniana e Maastrichtiana.
Durante o Cretáceo, os dinossauros alcançam seu ápice, mas ao fim do período acaba ocorrendo a extinção em massa desses grandes
répteis e dos animais da Terra (cerca de 60% deles foi extinto). A teoria mais aceita é a de que a queda de um meteorito na Península de
Yucatán, no México, levantou muita poeira que cobriu a Terra evitando a passagem do Sol, causando um resfriamento da terra que levou à
Era Glacial. Então os seres fotossintetizantes não puderam realizar a fotossíntese e acabaram morrendo. Com isso, houve quebra da cadeia
alimentar e desequilíbrio ecológico. No mesmo período surgem os mamíferos placentários primitivos e plantas com flores. Os continentes
começaram a se formar a caminho do que são hoje. Após a queda dos dinossauros, houve e diversificação de mamíferos (alguns tornaram-se
enormes), e o auge das aves.
Ligações externas - Mapa mostra Brasil cercado por água há 80 milhões de anos
Cenozóico (19)
Era do éon Fanerozóico que se inicia cerca de 65 milhões e 500 mil anos atrás e se estende até o presente. Sucede a era Mesozóica de
seu éon. Divide-se nos períodos Paleogeno e Neogeno.
Marca a abertura do capítulo mais recente da história da Terra. O nome provém do grego e significa "vida recente". Durante esta Era,
a Terra assumiu sua forma atual. Houve muita atividade vulcânica e formaram-se os grandes maciços montanhosos do mundo, como os
Andes, os Alpes e o Himalaia. A vida animal transformou-se lentamente no que é hoje.
Tem sido um período de resfriamento a longo prazo. Em seu princípio, as partículas ejetadas pelo impacto do evento geológico K/T
bloquearam a radiação solar, ocorrido no final do Cretáceo e teve importantes consequências na alteração das condições naturais do planeta.
Depois da criação tectônica da Passagem de Drake, quando a Austrália se separou completamente da Antártida durante o Oligoceno, o clima
se resfriou consideravelmente devido a aparição da Corrente Circumpolar Antártica que produziu um grande resfriamento do oceano
Antártico.
No Mioceno se produziu um ligeiro aquecimento devido a liberação dos hidratos que desprenderam do dióxido de carbono. Quando o
continente Sul-americano se uniu ao Norte-americano pela criação do Istmo do Panamá, a região do Ártico também se resfriou devido ao
fortalecimento das correntes de Humboldt e do Golfo e o fim da circulação de correntes marinhas primitivas de águas quentes que
atravessavam o planeta de leste a oeste, levando ao último máximo glacial. O Evento Azolla, ao lado do Ciclo de Milankovitch, contribuiu
para as variações climáticas ocorridas durante o Cenozóico.
Marcada pelo aparecimento de 28 ordens de mamíferos, 16 ainda vivem. No paleoceno e no Eoceno viveram mamíferos de tipo
arcaico que no fim do Eoceno e no Oligoceno foram substituídos, exceto na América do Sul, pelos ancestrais dos mamíferos modernos. No
decorrer de milhões de anos deu-se a modernização das faunas que culminou na produção de mamíferos adiantados, especializados, do
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mundo moderno. Os processos que conduziram à elaboração das faunas modernas datam do Pleistoceno e do pós-Pleistoceno. Distingue-se
a fauna atual da do Pleistoceno, pelo empobrecimento, advindo da extinção de várias formas.
A América do Sul achava-se unida à do Norte no início da Era Cenozóica; tal união manteve-se interrompida durante grande parte
dessa era, voltando a se restabelecer no fim do Paleógeno. Isso explica peculiaridades faunísticas do nosso continente. Por outro lado, a
América do Norte manteve ligação com a Ásia através da região de Beríngia (hoje interrompida pelo Estreito de Bering) durante grande parte
da Era Cenozóica, o que explica a homogeneidade faunística da América do Norte, Ásia Setentrional e Europa.
As peculiaridades faunística da Austrália, são devidas ao isolamento que manteve desde o Cretáceo em relação à Ásia. A forma
ancestral do cavalo data do Eoceno e recebeu o nome de Eohippus; viveu no hemisfério norte. O Equus, cavalo propriamente dito, surgiu na
América do Norte bem mais tarde, donde migrou para a Ásia, no Pleistoceno. sao maxados
No Pleistoceno, também chamado época Glacial ou Idade do Gelo, ocorreu vasta glaciação no hemisfério norte e em menores
proporções no hemisfério sul. Datam deste período os mais antigos restos do homem (cerca de 450.000 anos). Acredita-se que o mais antigo
deles seja o Homo heidelbergensis. Há controvérsia sobre a idade do Homo sapiens; segundo alguns seu aparecimento deu-se há cerca de
250.000 anos, antes mesmo do Homo neanderthalensis. No Pleistoceno inferior vivem hominídeos vários: Australopithecus, da África do
Sul; Pithecanthropus erectus ou homem de Java; Sinanthropus pekinensis ou homem de Pequim. Inúmeras localidades brasileiras forneceram
ossadas de mamíferos pleistocênicos. Os achados mais famosos são das grutas de Minas Gerais, pacientemente pesquisados por Peter Lund
no século passado. Em Águas do Araxá, também em Minas Gerais, onde parte do material obtido acha-se exposta e foram descobertos cerca
de 30 indivíduos de mastodontes fósseis (Haplomastodon waringi). Megatérios, gliptodontes, tigres dentes-de-sabre (Smilodon) e toxodontes
figuram entre os mamíferos pleistocênos mais comuns.
A ligação entre as duas Américas no Pleistoceno trouxe como conseqüência uma imigração de carnívoros que não existiam por aqui,
os chamados tigres dente-de-sabre.
A antigüidade do homem no Brasil é matéria de controvérsia. Não foi ainda cabalmente provada a Idade Pleistoceno do Homem de
Lagoa Santa, cujos ossos aparecem nas mesmas grutas em que ocorrem animais extintos.
Referências bibliográficas
SALGADO-LABORIOU, M. História Ecológica da Terra.
M.B. ALLEN y H.A. ARMSTRONGA (2007) Arabia–Eurasia collision and the forcing of mid-Cenozoic global cooling, Palaeogeography,
Palaeoclimatology, Palaeoecology, Volume 265, Issues 1-2, Pages 52-58, doi:10.1016/j.palaeo.2008.04.021.
ZACHOS, J.C.; KUMP, L.R. (2005). "Carbon cycle feedbacks and the initiation of Antarctic glaciation in the earliest Oligocene". Global
and Planetary Change 47 (1): 51-66.
Paleogeno ou Paleogénico
Período da era Cenozóica do éon Fanerozóico compreendido entre 65 milhões e 500 mil e 23 milhões e 30 mil anos atrás,
aproximadamente. O período Paleogeno sucede o período Cretáceo da era Mesozóica de seu éon e precede o período Neogeno de sua era.
Divide-se nas épocas Paleocena, Eocena (Reconstrução da terra) e Oligocena.
Neogeno ou Neogénico
Se inicia cerca de 23 milhões e 30 mil anos atrás e se estende até o presente. Divide-se nas épocas Miocena (Reconstrução da terra),
Pliocena, Pleistocena e Holocena. Ocorreu a expansão dos mamiferos de grande porte e o aparecimento dos hominideos.
05.02.2009
Mioceno ou Miocénico
Reconstrução da terra na época Miocena.
Época do período Neogeno da era Cenozóica do éon Fanerozóico compreendida entre 23 milhões e 30 mil e 5 milhões e 332 mil anos
atrás, aproximadamente. Sucede a Oligocena do período Paleogeno de sua era e precede a Pliocena de seu período. Divide-se nas idades
Aquitaniana, Burdigaliana, Langhiana, Serravalliana, Tortoniana e Messiniana.
A ordem de peixes Scorpaeniformes diverge dos Perciformes (15 Ma). A ordem de peixes Pleuronectiformes diverge dos
Tetraodontiformes (15 Ma). Surge, no Quênia, a ordem Tubulidentata. Surge,na África, o gênero Acinonix, da qual o Guepardo faz parte
Plioceno ou Pliocénico
Época do Neogeno compreendida entre 5 milhões e 332 mil e 1 milhão e 806 mil anos atrás, aproximadamente. Sucede a época
Miocena e precede a Pleistocena, ambas de seu período. Divide-se nas idades Zancleana, Piacenziana e Gelasiana.
Pleistoceno ou Plistocénico
Época do Neogeno compreendida entre 1 milhão e 806 mil e 11 mil e 500 anos atrás, aproximadamente. Sucede a Pliocena e precede
a Holocena, ambas de seu período. Divide-se nas idades Pleistocena Inferior, Pleistocena Média e Pleistocena Superior.
Ocorreram as glaciações mais recentes. Clima e temperaturas mudaram drasticamente, e é hoje estudado por paleontólogos na
tentativa de compreender os climas da Terra no passado.
Os fósseis são abundantes, bem preservados, e a datação é precisa. Entre eles, os foraminíferos, diatomáceas e pólen de plantas são
muito informativos sobre os paleoclimas. Os paleontólogos estudam atualmente, a partir destes registros, a influência das mudanças
climáticas sobre as biotas.
Muitos dos gêneros e mesmo espécies que vivem hoje surgiram então. Houve um bom número de animais de grande porte hoje
extintos, como o mastodonte, o tigre-dente-de-sabre, o bisão-de-chifres-longos. Camelos e cavalos nativos existiam na América do Norte.
Um dos maiores animais, cujas biotas eram muito semelhantes às atuais, foi o mamute.
Ocorreu a extinção dos grandes mamíferos e a evolução dos humanos modernos. Uma das teorias sobre essa extinção a atribui em
parte à caça pela espécie Homo sapiens.
Holoceno ou Holocénico
Época do período Quaternário que se iniciou há cerca de 11.500 anos e se estende até o presente. Sucede a Pleistocena de seu
período. Diferente das outras épocas de sua era, não se divide em idades.
Inicia-se com o fim da última era glacial principal ou Idade do Gelo. Informalmente chamada Antropogeno, por abranger todo o
período de civilizações, embora essa denominação não seja reconhecida pela CIEUICG.
05.02.2009
Paleolítico médio (12)
Conceito que compreende espaço temporal, cultural e geográfico mais restrito que os Paleolíticos que o antecedem e precedem.
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Homem de Neanderthal (13)
O homem de neandertal, sua distribuição geográfica (Europa), técnicas de talhe (indústrias mustierenses) e cronologia (200.000 a
30.000 anos b.p.), características que definem este período da pré-história antiga. O homem abandonou o uso dos machados de mão e passou
a utilizar as lascas de pedras em outras armas, como as flexas.
Pré-história - Período Paleolítico Superior
Por volta de 300 mil anos - Glaciação Riss
Por volta de 150 mil anos - Glaciação Würm
Por volta de 100 mil anos - Surge o Homo sapiens sapiens
Por volta de 50 mil anos - desenvolvimento da linguagem humana
23.12.2008
Cronologia da Humanidade
5.000.000 a.C. – Na África suboriental, surge o Australopithecus, o primeiro homídio de posição ereta.
2.500.000 a.C. – Na África suboriental, surge o Homo Habilis. Construção de instrumentos líticos.
1.500.000 a.C. – Na África suboriental, surge o Homo Erectus. Colonização das zonas temperadas da Eurásia e Europa.
Antes de 500.000 a.C. – Na Ásia Oriental e Austrália – Homo Erectus em Java e na China.
500.000 a.C. – África – Descoberta do fogo.
500.000 a.C. – Surge o homem de Pequim. Grutas e abrigos rupestres.
500.000 a 250.000 a.C. – Na Ásia Oriental e Austrália – Sinanthropus Pekinensis. China setentrional.
150.000 a.C. – Na Ásia Oriental e Austrália – Homo Sapiens Neanderthalensis.
120.000 a 35.000 a.C. – Europa - Homo Sapiens Neanderthalensis.
100.000 a 40.000 a.C. – África – Aparecimento do homem moderno (Homo Sapiens Sapiens)
50.000 a.C. – África – Grupos humanos ocupam o Japão e a Austrália.
45.000 a 30.000 a.C. – América – Populações siberinas chegam à América através do estreito de Bering.
40.000 a.C. – Europa – Homem de Cromagnon (possuia de 1,8 a 2 metros de altura)
35.000 a.C. – Europa – Aparecimento do Homo Sapiens
30.000 a.C. – Europa – Fim do Neandertal. Cultura de Aurignac. Outras regioões – povoamento da Austrália e América do Norte.
30.000 a 6.000 a.C. – América – Homem caçador e coletor.
16.000 a.C. – América – Homem. Ocupada a América do norte, penetra na América do Sul.
10.000 a.C. – América – Colonização da América do Sul : assentamentos humanos até a Patagônia.
10.000 a 3.000 a.C. – Na Ásia Oriental e Austrália – Japão : cultura mesolítica Jômon.
9.000 a 6.000 a.C. – Europa – Cultura mesolítica.
8.500 a.C. – África – Cultura mesolítica do Saara.
6.500 a 4.500 a.C. – Europa – Cultura neolítica. Grupos humanos sedentários.
6.000 a 4.000 a.C. – Egito – Cultura pré-dinástica da Bacia do Nilo. El-badari e Naqada.
Após 5.000 a.C. – Mesopotâmia – Sumérios.
Antes de 4.500 a.C. – Índia – Primeiras comunidades agrícolas no Beluchistão.
4.500 a.C. – Índia – Aldeias agrícolas nas planícies do Ganges.
4.500 a.C. – Na Ásia Oriental e Austrália – China. Cultura Yangshao. Bacia média do rio Amarelo.
3.500 a.C. – Mesopotâmia – Introdução da roda.
3.000 a.C. – Egito – Rei Menes-Narmor unifica o alto e baixo Egito.
2.700 a 2.250 a.C. – Egito – Império antigo (Dinastia III-VI). Capitão Menfis.
2.600 a.C. – Índia – Civilização urbana do Indo (Harappa e Mohenjo-daro)
2.500 a 1.800 a.C. – China – Período de Longshan.
2.500 a.C. – América – Costa peruana. Sociedades estratificadoras bastante complexas.
2.300 a 1.570 a.C. – Europa – Minóico médio. Apogeu das cidades-estados cretenses.
2.150 a 1.955 a.C. – Egito – Primeiro período do intermédio (Dinastia VII-X). Feudalização.
2.050 a.C. – Egito – Império médio (Dinastia XI – XIII). Reunificação do Egito. Anexação da Nóbia.
2.000 a.C. – Índia – Seu desenvolvimento e retorno a culturas mais atrasadas.
1.800 a 1.500 a.C. – Índia – Invasões de populações arianas.
1.785 a.C. – Egito – Invasão dos hicsos. Anarquia.
Hominidae - (Símios Antropóides; Hominídeos; Hominins; Homo) - Família da subordem haplorhini (Anthropoidea) que abrange os
mamíferos primatas bípedes. Inclui o homem moderno (Homo Sapiens), os gorilas (gorilla gorilla), os chimpanzés (pan paniscus e pan
troglodytes), e orangotangos (pongo pygmaeus). (05)
Homo é o género que inclui o homem moderno e seus parentes próximos. Estima-se que tenha entre 1,5 e 2,5 milhões de anos de
existência. Todas as espécies, à excepção do Homo sapiens estão extintas; o último sobrevivente, o Homo neanderthalensis, desapareceu há
cerca de 30.000 anos, embora provas recentes sugiram que o Homo floresiensis ainda existisse há 12.000 anos. (06)
Os Primeiros Seres Humanos
Num aspecto geral, a humanidade é denotada como o resultado da evolução de uma raiz de primatas. Em certo momento, a raiz se
dividiu em dois grupos, os Pongidae e os Hominidae. O Pongidae deu origem aos macacos modernos: Chimpanzé, gorila, orangotango e
gibão. Já o Hominidae, evoluiu-se em dois gêneros: o Australopithecus e o Homo. A partir de cada um, originaram-se diversas espécies,
como o Australopithecus afarensis, o Homo erectus e o Homo sapiens. Dessas, apenas a do homo sapiens moderno, sobrevive. Fósseis dos
Australopithecus foram encontrados na África. Pesquisas recentes revelam que os primeiros hominídeos viveram entre 7 e 1,2 milhões de
anos atrás. Homo erectus é o primeiro hominídeo do gênero que se tem conhecimento. Estudos apontam que viveu cerca de 2,5 milhões de
anos. Alimentavam-se não só de raiz e sementes, mas também de carne. Foi o primeiro hominídeo a povoar a Europa e a Ásia. (07)
Na teoria de antropólogos e arqueólogos, a primeira onda colonizadora iniciou em 4.000 a.C. Tendo a idéia de que o homem surgiu
no sul da África e na China (ou da África migrou para a China) o fato é que eles não existiam em todos os lugares, e só ocuparam toda a
terra, pois migravam com muita freqüência.
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Nos vales dos grandes rios, onde tinham água, frutas e caça em grande quantidade, acabaram por se fixar mais e desenvolveram a
agricultura. Com isso a população aumentou tanto que em 4.000 a.C. começaram a entrar na Europa, em geral, pelo rio Danúbio, pelas beiras
do rio iam fundando pequenos vilarejos.
Pode ser teoria, mas desta migração os celtas surgiram. (08)
Cientistas da Universidade de Manchester, na Inglaterra, reconstituíram, utilizando resina qual teria sido a provável face do crânio
fóssil mais antigo das américas, encontrado na região de Lagoa Santa em Minas Gerais por uma expedição franco-brasileira em 1975.
Apelidado pelos pesquisadores de Lazia, ela representa um possível elo para o entendimento da povoação e ocupação humana no continente
americano. A partir daí perceberam traços semelhantes aos povos negróides e australianos, derrubando a teoria que os primeiros
assentamentos humanos no continente teriam sido dos povos de natureza mongolóide (semelhantes aos asiáticos), esses teriam vindo
posteriormente e, substituído com o passar dos anos, as populações que já viviam aqui.
Hoje existe forte tendência a se rever as teorias migratórias, que levaram a ocupação do globo após o surgimento do homem moderno
há aproximadamente 120.000 anos. Alguns pesquisadores defendem que teria chegado à América entre 20.000 e 15.000 anos atrás, ao
contrário do aceito atualmente, 12.000 anos atrás. Com o surgimento de novos sítios arqueológicos no norte do Brasil e na região da bacia
amazônica, esperamos outra grande descoberta que lance uma luz na história do homem nas américas. (09)
Décimo milénio a.C. – De 10.000 a 9.001
De 10 a 6 mil anos a.C. da nossa era ocorre o período pré-histórico neolítico ou idade da pedra polida. A população mundial seria
inferior a 5 milhões, em comunidades de caçadores-coletores em todos os continentes, exceto a Antártida, e teve início a migração para as
ilhas do Pacífico. A cerâmica e provavelmente a culinária foram desenvolvidas no Norte da África e no Japão. Iniciou-se a agricultura no
Crescente Fértil, mas demoraria ainda cerca de 2 milénios para se divulgar. Terminou a glaciação Wurm, permitindo a colonização das áreas
do norte.
10.000 a.C. - Pinturas em cavernas de Serranópolis-GO, e Pedra Furada-PI.
9.500 a.C. - Fóssil humano mais antigo da América, apelidado de Luzia, encontrado numa caverna no município de Lagoa Santa-MG. O cão
é domesticado. Pérsia - A cabra é domesticada.
Alterações climáticas
O Homo floresiensis, o último parente próximo do Homem, é extinto. O nível do mar sobe bruscamente e ocorrem inundações devido
ao descongelamento dos glaciares. A ponte terrestre de Bering unindo a Sibéria à América do Norte fica coberta por água. Extintos na
América do Norte : o lobo-pré-histórico, o smilodon, o castor-gigante, o preguiça-gigante, o mamute e o leão-americano.
Nono milénio a.C. - De 9.000 a 8.001
9.000 a 8.000 a.C. - criação de animais domésticos e cultivo de trigo e cevada no Oriente Médio.
9.000 a.C. - caçadores migram em direção ao sul pelas Américas.
Oitavo milénio a.C. – De 8.000 a 7.001
Estende-se a prática da agricultura no Crescente fértil e Anatólia. A cerâmica difunde-se, com desenvolvimento isolado na América Central e
a domesticação de animais de pastoreio estende-se para África e Eurásia. A população mundial é de aproximadamente 5 milhões.
8.000 a.C. - Fim da Idade do Gelo. Descoberta da agricultura no Oriente Médio.
8.000 a 7.350 a.C. - Teria ocorrido a fundação da cidade de Jericó, considerada a primeira cidade murada do mundo.
7.083 a.C. - Sambaqui de Maratuá, SP, o mais antigo encontrado no Brasil.
Sétimo milénio a.C. – De 7.000 a 6.001
7.000 a.C. - Cultivo da abóbora e da pimenta no México.
6.250 a 6.000 a.C. - desenvolvimento de Çatal Hüyük, cidade colméia da Anatólia.
Sexto milénio a.C. – De 6.000 a 5.001
6.000 a.C. - Civilização indígena na serra de Carajás, PA. Ocupação da ilha de Creta por povos neolíticos. Cultivo de arroz na Tailândia.
5.760 a.C. — Erupção do vulcão Puy-de-Dôme na França.
Quinto milénio a.C. – De 5.000 a 4.001
5.000 a.C. - Cultivo da mandioca nos vales da Colômbia e de milho e feijão no México. Estende-se à Idade dos Metais. Formam-se, na
Mesopotâmia, variados povoados agrícolas, como Sealk (na região da Pérsia), Jericó (na Palestina), Mersin (na Cicília) e Hassuna
(região da Assíria).
O afresco de Michelangelo no teto da Capela Sistina mostra a criação das estrelas e planetas como descrito no primeiro capítulo do
Gênesis. Mitologicamente, o Século XL a.C. relata o surgimento da civilização humana. Na Bíblia ele é mencionado como "o mundo que
então existia". Evidências indicam que o surgimento da civilização humana se deu durante o Paleolítico Médio. As civilizações se
desenvolveram na região da Mesopotâmia/Crescente Fértil (no que é hoje o Iraque).
Ficção e mitologia - De acordo com o Venerável Beda, o mundo foi criado criado em 18 de março de 3952 a.C. Jardim do Éden (mitologia
judaica)
Pessoas importantes - Adão (mitologia judaica). Noé (mitologia judaica)
Quarto milénio a.C. – De 4.000 a 3.001
Do Século XL a.C. ao XXXI a.C.
Século XL a.C. – De 4.000 a.C. a 3.901 a.C.
c. 4.000 a.C. - Fabricação de cerâmica na Bacia Amazônica, nos territórios das atuais Colômbia, Equador e Guiana Francesa. Data
tradicionalmente atribuída para o surgimento da escrita, marco inicial da contagem da história. Fundição do bronze na Ásia.
3.952 a.C. - De acordo com o Venerável Beda, o mundo foi criado no dia 18 de março dessa data.
Século XXXVIII a.C. – De 3.800 a.C. a 3.701 a.C.
Utilização do prego na Mesopotâmia.
c. 3.800 a.C. - Construção do Sweet Track, na Inglaterra, a mais antiga estrada conhecida.
3.761 a.C. - Na tradição judaica, o dia 6 de setembro desse ano teria sido o dia da Criação. A data dá início à contagem do tempo no
calendário hebraico.
10
Século XXXVI a.C. – De 3.600 a.C. a 3.501 a.C.
c. 3.600 a.C. - Indícios da fabricação de pipoca no atual estado do Novo México (Estados Unidos).
Século XXXV a.C. – De 3.500 a.C. a 3.401 a.C. (15)
Inscrições sumerianas num monumento estilo arcádio, do século XXIV a.C..Exemplo da escrita cuneiforme 3.500 a.C.-2.340 a.C. -
Suméria.
c. 3.500 a.C. - Invenção da roda e do arado na Mesopotâmia. Embarcações a vela surgem no rio Nilo. Ainda nessa região, aparecem as
mastabas, precursoras das piramides egípcias.
c. 3.500-3.000 a.C. – Egito. Culturas Naqada II e III : Naqada II (c. 3.500-3.200) - caracterizada pela introdução da metalurgia. Surgem
cidades-estado fortificadas, aumenta-se o comércio com a Palestina e a Mesopotâmia e incrementa-se a estrutura social e técnicas de
produção. Sinais pictográficos encontrados em potes indicam o que seriam precursores da escrita.
3.450 a.C. (?) — Segundo estágio da cultura Naqada no Egito.
? — O Deserto do Saara começa a se formar da savana semi-árida, através da desertificação.
Pessoas significantes - Kenã, filho de Enos, (3.435 a.C.–2.525 a.C.) de acordo com o calendário hebreu
Invenções, descobertas e introduções - Início da irrigação no Antigo Egito. Primeiras cidades no Egito. Primeiro uso da escrita cuneiforme
Século XXXIII a.C. – De 3.300 a.C. a 3.201 a.C.
Terceiro século do Terceiro Milênio a.C.. Desenvolvimento da Civilização do Vale do Indo.
c. 3.300 a.C. - Morto Ötzi, múmia encontrada nos Alpes italianos. Os faraós do Baixo Egito: Tiu, Tesh, Hsekiu e Wazner. Os faraós do Alto
Egito, conhecidos como Dinastia 0: Ro, Ka, Serket e Narmer.
Século XXXII a.C. – De 3.200 a.C. a 3.101 a.C.
c. 3.200-3.000 (Naqada III) - surge a escrita propriamente dita, na forma de hieróglifos. Pela primeira vez, os mortos são enterrados com seus
bens.
c. 3.200 a.C. - Construção do observatório de Newgrange, na Escócia.
c. 3.200-2.900 a.C. - Narmer unifica o Alto e o Baixo Egito, fundando a I dinastia egípcia.
3.114 a.C. - Marco inicial da atual era na Contagem Longa do Calendário Maia (ano da criação da Terra, ocorrida no dia 11 ou 13 de agosto).
3.102 a.C. - Para o hinduísmo, essa data marca a morte corpórea de Krishna e o início do Kali Yuga.
Século XXXI a.C. – De 3.100 a.C a 3.001 a.C
Último século do Quarto Milênio a.C.. São criados os ideogramas chineses. Sistemas de canais, irrigação e barragens são utilizadas na
Suméria, Egito e Índia. Desenvolvimento da escrita pictográfica dos Sumérios.
c. 3.100 a.C. - Construção de Mênfis, primeira capital do Estado egípcio. O assentamento neolítico de Skara Bae, nas Ilhas Orcadas, começa
a ser ocupado. Primeiro estágio da construção do Stonehenge, no sul da Inglaterra.
c. 3.000 a.C. - Começa o reinado de Djer, segundo faraó. Começa a construção de Caral, no Peru, a cidade mais antiga da América. Na ilha
de Creta, inicia-se a civilização minóica.
Terceiro milénio a.C. – De 3.000 a 2.001
Pessoas - Ur-Nammu. Sargão (2.334 a.C. - 2.279 a.C. aproximadamente). Enheduana (2.300 a.C.). Antef III (m. 2.049 a.C.).
Século XXX a.C. – De 3.000 a 2901 a.C.
Primeiro século do Terceiro Milênio a.C.. Desenvolvimento de civilizações primitivas no Mar Egeu.
3.000 a.C. - Os Semitas habitam a região da Mesopotâmia. Desenvolvimento da cerâmica nas Américas. Data provável dos megalitos do
Stonehenge, na Inglaterra. Época em que a civilização "Norte Chico", descendente dos Incas se estabeleceu ao norte de Lima, capital
do Peru, onde teriam vivido por quase 1.200 anos até sua queda
Século XXIX a.C. – 2.900 a 2.801
Segundo século do Terceiro Milênio a.C.. Terceira dinastia do Egito
Século XXVIII a.C. – 2.800 a 2.701
Começo da formação das cidades sumerianas, como Kish, Lagash, Shurupak, Uma, Ur, Uruk e Eridu, além da civilização Harapa, na
Índia. Desenvolvimento de cidades sumerianas como Quish, Lagash, Mari, Shurupak, Uruk, Ur, Eridu e Uma.
Século XXVII a.C. – 2.700 a 2.601
Começa a construção das pirâmides de Gizé, no Egito.
2.686 a.C. - Fundação da terceira dinastia egípcia pelo faraó Djoser, com a transferência da capital para Mênfis, iniciando-se assim o Império
Menfita.
Século XXVI a.C. – 2.600 a 2.501 (16)
Desenvolve-se na região da Mesopotâmia o Império dos Sumérios.
2.600 a.C. - Ano estimado da construção da cidade da extinta Civilização harappeana cujas ruínas são chamadas de Mohenjo-daro.
Cerca de 2.590 a.C. - Quéops constrói a grande pirâmide em Gizé
Século XXV a.C. – 2.500 a 2.401
Chineses se desenvolvem no vale do Rio Amarelo
2.500 a.C. - Urnanshe chega ao poder em Lagash, uma das cidades semitas. Os Egípicios descobrem o papiro e a tinta para a escrita e
constroem as primeiras bibliotecas. Objetos de ferro são confeccionados no antigo Oriente Próximo.
Século XXIV a.C. – 2.400 a 2.301 (17)
2.400 a.C. - Os Egípicios importam ouro de outras partes da África.
2.340 a.C.: Início do primeiro Império mesopotâmico, fundado por Sargão I.
2.331 a.C. - Fundação do primeiro Império mesopotâmico, por Sargão I.
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Século XXIII a.C. – 2.300 a 2.201
2.300 a.C. - Cavalos são domesticados no Egito. Galinhas são domesticadas na Babilônia. Arcos e flechas usados em guerras.
2.240 a.C. - Unificação do Egito Meridional
2.220 a.C. - Elamitas de Larsa derrubam a terceira dinastia de Ur
Século XXII a.C. – 2.200 a 2.101 (18)
Chineses no vale do Rio Amarelo
2.190 a.C. - Invasão e destruição das cidades mesopotâmicas, que são atravessadas de norte a sul, pelos gútios, povos pastores nômades.
Inicia-se um período conturbado sobre o qual os historiadores dispõem de poucas informações.
2.181 a.C.: Início do Primeiro Período Intermediário no Egito.
2.116 a.C. - Nasce Abraão um dos patriarcas Bíblicos.
Século XXI a.C. – 2.100 a 2.001
Ur-Nammu. Rama, o sétimo avatar de Vishnu (Rama ou Ramachandra significa a fonte do todo o prazer, que é comparado a Chandra,
a lua encantadora, ou aquele que brilha na Terra), fundador da terceira dinastia de Ur 2112-2095 a.C. "pai de Amurru". Por volta de 2100
a.C., expulsou os gútios e reunificou a região da Mesopotâmia que estava sob o controle dos acadianos. Foi rei enérgico, que construiu os
famosos zigurates e promoveu a compilação das leis do direito sumeriano.
2.100 a.C. - Os mesopotâmios fabricam vidro e constroem zigurates (como a torre de Babel).
2.091 a.C. - Abraão entra em Canaã.
2.066 a.C. - Nasce Isaque patriarca Bíblico.
2.050 a.C. - Fundação da terceira dinastia de Ur pelo rei Ur-Nammu.
2.049 a.C. - Sobe ao trono da Babilônia o rei Sumuabi.
2.018 a.C. - Nascimento de Abraão, um dos precursores dos hebreus ou judeus (Gênesis 11:26, 32; 12:4).
2.008 a.C. - Nascimento de Sara, esposa de Abraão (Gênesis 17:17; 23:1).
2.006 a.C. - Nascem Jacó e Esaú.
Segundo milénio a.C. – De 2.000 a 1.001 - Século XX a.C. ao XI a.C.
Século XX a.C. – De 2.000 a 1.901
Os Aqueus invadem a Grécia. Desenvolvimento do Império Hitita.
2.000 a.C. - Trabalhos de metal no Peru. Gregos habitam região do Mar Egeu. Civilização Minóica se desenvolve na ilha de Creta. Evolução
do Império Hitita. Inventada pelos chineses, a bússola.
1.943 a.C. - De acordo com a tradição hebraica, Abraão cruza o Eufrates a caminho de Canaã; início da contagem de anos para os judeus.
1.932 a.C. - Nascimento de Ismael, filho de Abraão com Agar, serva de Sara (Gên. 16:15, 16).
1.919 a.C. - Feito o pacto da circuncisão para com Abraão e seus descendentes (Gênesis 17:10, 24).
1.918 a.C. - Nascimento de Isaque, filho de Abraão com Sara (Gên. 21:2, 5).
Século XIX a.C. – De 1.900 a 1.801
Século XVIII a.C. - De 1.800 a 1.701
Apogeu da civilização minóica em Creta.
Século XVII a.C. - De 1.700 a 1.601
Desenvolvimento do alfabeto semítico setentrional, base de todos os alfabetos atuais.
1.700 a.C. - Por volta deste período surgiu o alfabeto semítico setentrional, base de todos os alfabetos atuais.
1.697 a.C. - Governo de Samsi Adad III, na Assíria (até 1683 a.C.).
Século XVI a.C. - De 1.600 a 1.501
Desenvolvimento da cultura Shang na China.
1600 a.C - Cultura Shang se desenvolve na China. Primórdios da civilização micênica.
Século XV a.C. - De 1.500 a 1.401
Composição dos Vedas, um dos escritos sagrados dos hindus.
Crê-se que c. de 1.500 a.C. nasceu Moisés ou Mósis, em egípcio, significa "filho". Para os judeus, significa "retirado" das àguas. Da
Família dos Coatitas, da Tribo de Levi. Era filho de Anrão (filho de Coate, 2.º filho de Levi) e de Joquebede, Tia de Arnão. Seus irmãos eram
Miriã / Aron (Aron ou Aarão). Casou com Ziporá,ou Seforá(em hebraico tzipora), filha de Jetro, e teve : Gersom / ElMoisés (em hebraico,
Moshe, ‫)השמ‬, profeta israelita da Bíblia Hebraica (conhecida entre os cristãos como Antigo Testamento), da Tribo de Levi. Sobrinhos:
Nadabe / Abíu / Eleazar / Itamar. Viveu 120 anos. Não há relatos específicos da morte, mas foi no Monte Nebo, Planíce de Moabe.
c. 1.478 a.C.: Hatshepsut (18ª dinastia) começou a governar no Egito antigo. Ela é filha de Tutmés I. Casada com seu meio irmão Tutmés II.
c. 1.478 a.C. – 1.458 a.C.: Feita uma esfinge de Hatshepsut em Deir el-Bahri. Pode ser encontrada agora no Metropolitan Museum of Art,
Nova Iorque.
1.450 a.C. - Por volta deste ano os Vedas, escritos sagrados dos hindus foram compostos. Provável data da destruição da civilização
micênica, em Creta.
1.425 a.C. - Final do reinado do faraó Tutmés III no Egito com a sua morte. As datas para o reinado de Tutmés III variam segundo os
autores. Para Edward Frank Wente terá reinado entre 1504 e 1450 a.C., enquanto que Nicholas Grimal, Jürgen von Beckerath,
Jaromir Málek ou Ian Shaw situam entre 1479 e 1425 a.C.. Tutmés III era filho do faraó Tutmés II e de uma concubina chamada Ísis
(ou Iset). A esposa principal de Tutmés II (ou "Grande Esposa Real" de acordo com o título da época) era a sua meia-irmã
Hatchepsut. Tutmés casou com uma filha de Hatchepsut, Neferuré, que faleceu no décimo primeiro ano do reinado de Hatchepsut.
Tutmés teve também como esposas Hatchepsut II Meritré e Satiah. Da primeira, que alguns consideram ser uma filha de Hatchepsut,
nasceram a princesa Meritamon, Amenhotep (seu sucessor), o princípe Menkheperré, a princesa Ísis, outra princesa chamada
Meritamon e a princesa Nebetiunet. Sitiah, filha de uma enfermeira real, ostentou os títulos de "Grande Esposa Real" e "Esposa do
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Deus"; desta rainha não se conhecem filhos. Para além disso, teve várias esposas estrangeiras que serviram como "alianças"
internacionais com príncipes sírios e palestinos.
Século XIV a.C. - De 1.400 a 1.301
Início do Império Hitita
Cerca de 1.370 a.C. - Akhenaton implanta no Egito um culto monoteísta ao Sol
Século XIII a.C. - De 1.300 a 1.201
Fim da civilização micênica, vitimada por invasões estrangeiras. O fato também causa o deslocamento de grande contingente
populacional, a Primeira Diáspora Grega. Início da Civilização Olmeca, no México, primeira grande civilização da América. Invasão da
anatólia oriental pelos chamados povos do mar. Fim da Idade do Bronze.
1.250 a.C. - Guerra de Tróia. Por volta deste ano os fenícios constroem as cidade de Tiro e Sídon. Cultura olmeca se desenvolve no México.
1.206 a.C. - Falece Tukulti-Ninurta I (1.442a. C.-1.206a. C.), líder dos Assírios.
Século XII a.C. - De 1.200 a 1.101
Início do calendário discordiano.
1.184 a.C. - 24 de Abril - Esta é a data tradicional da entrada dos gregos em Tróia usando o Cavalo de Tróia.
1.166 a.C. ou 1.153 – Faleceu Ramsés III, último grande faraó do Egito
1.159 a.C. Evento global de aneis de tronco (período de ausência de crescimento) que durou 18 anos, iniciado pela erupção do vulcão Ekla.
1.154 a.C. Morte do rei Menelau de Esparta (data estimada). Suicídio de Helena de Tróia em Rodes (data estimada)
1.150 a.C. Início da dinastia Chou, na China.
1.114 a.C. Início do reinado de 'Tiglath-pileser I ou Tiglatfalasar I, que teria liderado os Assírios até o ano de 1.076 a.C.
Século XI a.C. - De 1.100 a 1.001
David é rei dos judeus durante quarenta anos (sensivelmente de 1.005 a.C. a 965 a.C.)
1.100 a.C. - Por volta deste ano surge o alfabeto fenício, o primeiro com 22 letras.
1.027 a.C. - Por volta deste ano a Dinastia Shang é destronada pela Dinastia Zhou, na China.
1.021 a.C. - Ano em que o Reino de Israel é fundado.
1.005 ou 1.004 a.C. - Um dos prováveis anos de fundação da cidade de Jerusalém.
1.004 a.C.: David conquista a cidade de Jerusalém e faz dela a capital de Israel. Segunda metade do século - desenvolvimento da cultura
Chavin no Peru
Primeiro milénio a.C. – De 1.000 a 1
Construções de aquedutos. Estabelecimento do primeiro zôo. Aperfeiçoamento do relógio solar.
Século X a.C. - De 1.000 a 901
990 a.C. - provável época da fundação histórica de Roma pelos latinos (a data lendária, mas não comprovada, é 753 a.C.).
975 a.C. (?) - Salomão, sucede o rei David e é rei dos judeus durante cerca de 40 anos.
Por volta de 930 a.C. - Celtas habitam a região da Gália.
Século IX a.C. - De 900 a 801
878 a.C. - Fenícios fundam Cartago
Por volta de 850 a.C. - Etruscos dominam a região da Itália.
822 a.C. - Guerra entre os chineses e os hunos
Século VIII a.C. - De 800 a 701
Personagens importantes - Jeroboão II, rei de Israel. Sargão II, rei da Assíria. Rómulo
800 a.C. - Composição dos poemas épicos de Homero, a Ilíada e a Odisseia.
cerca de 800 a.C. - Fundação do Castro de Terroso. O profeta hebreu Elias condenou o rei Acab por adorar o deus Baal.
4 de junho de 780 a.C. - Um eclipse solar foi recordado na China.
783 a.C. - Jerobão II é rei de Israel até 748 a.C., inaugurando-se um período de prosperidade.
782 a.C. - É fundada a cidade de Erevan, atual capital da Armênia.
776 a.C. - Primeira realização, com data confirmada, para os Jogos Olímpicos da Grécia.
770 a.C. - Fundação da dinastia Chou Oriental, na China (até 258 a.C.). Transferência da capital da dinastia Chou para Loyang. Nuraghi
(castelos de pedra) na Sardenha.
http://pt.wikipedia.org/wiki/En%C3%A9ias
753 a.C. - O ano de 753 a.C. é um ano do Século VIII a.C.. Data tradicional da fundação da cidade de Roma, por Rómulo (descendente do
troiano Eneias e da deusa Vénus), a 21 de Abril. A contagem dos anos pelos romanos passou a ser feita a.U.c. (isto é, ab Urbe
condita, «desde a fundação da Cidade [de Roma]»). musa. 21 de Abril - Data tradicional da fundação de Roma por Rômulo,
descendente do troiano Enéias e da deusa Vênus. A contagem dos anos pelos romanos passou a ser feita a.U.c.(ab Urbe condita),
desde a fundação de Roma.
750 a.C. - é tido como o início (convencionado) do Período Arcaico Grego. Apogeu da cultura Cuchita no Sudão. As epopéias Ilíada e
Odisséia (tidas como de autoria do poeta grego Homero de Meônia) adquirem sua forma moderna final. Os babilônicos estudam
eclipses e planetas. Os núbios conquistam o Egito. Uso de arcos nas construções.
748 a.C. - Jerobão II de Israel morre.
745 a.C. - Provável início da XXIII dinastia do Egito
743 a.C. - Esparta inicia a primeira guerra contra a Messénia, que termina em 716 a.C.
738 a.C. - Provável data do início do governo de Joatão na tribo de Judá, dos Hebreus
734 a.C. - Fundação de Siracusa
732 a.C. - Os exércitos assírios destroem a cidade estado de Damasco.
730 a.C. - Primeiros versos hexâmetros na cerâmica grega.
13
725 a.C. - Nascimentos - Homero (Esmirna). Falecimentos - Bali de Orissa, crucificado em 725 a.C.. Indra do Tibete, crucificado em 725
a.C.
722 a.C. - Sargão II da Assíria toma a Samaria e acaba com o reino de Israel. O reino de Judá, também dos hebreus, continua resistindo. Os
reis da Etiópia dominam o Egipto (até 682 a.C.) dando origem à XXV dinastia.
720 a.C. - Nascimentos - Bakenrenef, m. 715 a.C. foi um faraó do Egipto da XXIV dinastia egípcia, Império Tardio (Egipto)
716 a.C. - Fim da primeira guerra entre Esparta e a Messénia.
715 a.C. - Daiacos unifica a Pérsia. Falecimentos - Bakenrenef, n. 720 a.C. foi um faraó do Egipto da XXIV dinastia egípcia, Império Tardio
(Egipto).
714 a.C. - Numa Pompílio, sucede o lendário rei Rômulo, e se torna o segundo governante da Roma monárquica.
712 a.C. - Provável início da XXV dinastia do Egito
710 a.C. - Os Assírios destroem o reino da Caldeia.
705 a.C. - Senaquerib é rei da Assíria.
701 a.C. - Senaquerib estabelece a sua capital em Nínive.
Século VII a.C. - De 700 a 601
Personagens importantes - Assurbanipal, rei da Assíria
689 a.C. - Os Assírios destroem a Babilónia
683 a.C. - Termina em Atenas o dominio do reis hereditários, substituídos por nove archons escolhidos todos os anos entre os nobres.
682 a.C. - A Judéia rende-se à Assíria
680 a.C. - Nascimentos - Arquíloco, poeta grego
676 a.C. - Os Jogos Olímpicos se tornaram pan-helênicos[1]. Referências –
www.frb.br/ciente/Textos%20CienteFico%202003.1/Psicologia/Epistemologia/Autores/Ant%C3%ADgona/Ant%C3%ADgona.pdf
668 a.C. - Início do reinado de Assurbanipal na Assíria
667 a.C. - Fundação de Bizâncio por colonos de Mégara, liderados pelo personagem mitológico Bizas.
666 a.C. - 31/12/666 - Exterminio em massa dos aldeães locais. (Mitologia Nórdica). Falecimento - 11/9/666 - do Deus Nórdico Odin.
(Mitologia Nórdica)
663 a.C. - O Egito é dominado pelos Assírios.
660 a.C. - Fundação de Bizâncio, que mais tarde se chamaria Constantinopla, hoje, Istambul, cidade da Turquia. Por volta desse ano teria
governado Jimmu o primerio imperador lendário do Japão
657 a.C. - fundação da colônia de Bizâncio por gregos de Mégara
Decada de 650 a.C. - Meroe torna-se a capital do reino de Kush, na Núbia (actual Sudão). Os gregos fundam a cidade de Marselha
648 a.C. - Início do reinado de Anco Márcio, terceiro rei da Roma monárquica
645 a.C. - Falecimentos - Arquíloco, poeta grego
640 a.C. - Provavelmente a partir deste ano Josias passa a liderar o povo hebreu
632 a.C. - Nabopalassar, caldeu, destrona Assurbanipal, rei da Assíria, e domina a Babilônia
627 a.C. - Falecimentos - Assurbanipal, rei da Assíria
625 a.C. - Tales de Mileto nasceu por volta deste ano.
621 a.C. - Drácon torna-se arconte epónimo em Esparta e promulga as leis draconianas. Construção da primeira ponte romana conhecida, no
Tibre, chamada Pons Sublicius ("ponte das Estacas") (Ver secção história em ponte)
616 a.C. - Tarquínio Prisco se torna o 5o. rei de Roma.
610 a.C. - Nascimentos - Anaximandro de Mileto (c. 610 a.C. - c. 546 a.C.), filósofo pré-socrático.
609 a.C. - Necao se torna faraó do Egito
607 a.C. - Segundo as Testemunhas de Jeová, este foi o ano em que Nabucodonosor II, da Babilónia, conquistou a cidade de Jerusalém,
pondo fim ao reino de Judá, o qual foi integrado no Império Neo-babilónico.
Segundo a sua perspectiva cronológica, crêem que foi neste ano que Jerusalém e o Templo de Salomão foram destruídos, resultando
no desaparecimento da Arca da Aliança e da deportação em massa dos judeus para Babilónia. Crêem assim que se iniciou neste ano um
período literal de "setenta anos" de Exílio judaico em Babilónia. Os seus cálculos baseiam-se essencialmente na historicidade da data de 539
a.C., ano em que os medos e persas, sob o comando de Ciro, o Grande, conquistaram Babilónia. Esta última data para a conquista de
Babilónia pelo Império Persa é aceite tanto pelos historiadores como pelas Testemunhas de Jeová.
O decreto que autorizou o retorno dos judeus à sua pátria ocorreu, segundo a Bíblia, no "primeiro ano de Ciro", isto é, na Primavera
do ano 538/537 a.C.. No Outono de 537 a.C., os judeus exilados já haviam retornado a Jerusalém. O período profético dos "setenta anos"
referido no livro bíblico de Jeremias (25:11; 29:10), é tomado literalmente pelas Testemunhas como a duração total do Exílio Babilónico
que, tendo terminado em 587 a.C. teria tido o seu início em 607 a.C.. Esta interpretação não é aceite pelos historiadores por contrariar todas
as evidências históricas conhecidas, que situam a destruição de Jerusalém e seu Templo numa data vinte anos posterior, ou seja, em 587
a.C./586 a.C.. As Testemunhas de Jeová dão bastante importância ao ano de 607 a.C. visto que o fixam como ponto de partida para a sua
interpretação de outra profecia bíblica que, segundo afirmam, teria o seu cumprimento em 1914, já no Século XX. Consulte também:
Cronologia das Testemunhas de Jeová sobre o ano 539 AEC e 607 AEC
605 a.C. - Nascimentos - Lao Tsé, filósofo da China (morreu em 520 a.C.).
Século VI a.C. - De 600 a 501
597 a.C. - Invasão de Jerusalém por Nabucodonosor.
595 a.C. - No Egipto, sobe ao trono Psamético II, quarto faraó da XXVI dinastia. Faleceu Necau II, faraó egípcio da XXVI dinastia.
594 a.C. - Sólon torna-se arconte em Atenas.
589 a.C. - No Egipto, sobe ao trono Apriés, quinto faraó da XXVI dinastia. Falecimento de Psamético II, faraó egípcio da XXVI dinastia.
587 a.C. - Nabucodonosor II, conquista a cidade de Jerusalém no seu 19.º ano de reinado. É destruída a cidade e seu Templo, pondo assim
fim ao Reino de Judá. Os judeus são deportados em massa para Babilónia. Gedalias, Governador de Judá, é assassinado em Mispá.
Um pequeno restante dos judeus fogem para o Egipto, deixando a terra de Judá sem habitantes. Esta data é rejeitada pela religião
Testemunhas de Jeová, contrariando todas as evidências históricas disponíveis, que afirma que os eventos descritos teriam ocorrido
cerca de 20 anos mais cedo, em 607 a.C.. (argumentação em Cronologia das Testemunhas de Jeová).
586 a.C. - Primeira destruição de Jerusalém pelos babilónios.
585 a.C. - Tales de Mileto prevê um eclipse
14
582 a.C. - Data tradicional da fundação dos Jogos Píticos, em Delfos. Nasce Pitágoras, filósofo e matemático grego (nascido em Samos),
mais conhecido pelo célebre teorema que ostententa o seu nome.
580 a.C. - Data tradicional da instituição dos Jogos Ístmicos, em Corinto. Data provável da morte de Ciro I da Pérsia, sucedido por
Cambisses I.
579 a.C. — Sérvio Túlio sucede a Lúcio Tarquínio Prisco, assassinado, como o sexto rei de Roma (data tradicional).
578 a.C. - Provável ano em que Sérvio Túlio, o 6o. rei de Roma, iniciou o seu governo.
c. 576 a.C. — Nasce Ciro, o Grande, futuro rei de Anshan e principal arquiteto do Império Persa.
575 a.C. — A Porta de Ishtar e os murais da sala do trono, na cidade da Babilônia (no atual Iraque) são feitos. Versão modificada se encontra
nos Museus Estatais de Berlim, no Preussischer Kulturbesitz, e no Vorderasiatisches Museum.
575 a.C. — Batalha de Yanling, na China; o exército da nação Jin derrota as forças do estado de Chu, na antiga província de Henan.
575 a.C.–550 a.C. — Templos e edifícios públicos começam a adornar Roma; o principal templo dedicado ao deus Jupiter Optimus Maximus
("Júpiter Melhor e Maior") é construído.
575 a.C. - Os latinos foram subjugados pelos Etruscos do Norte, devido ao poderio militar destes, tendo conseguindo dominar Roma durante
2 séculos.
573 a.C. — Os Jogos Nemeus são inaugurados, em Neméia (data tradicional).
572 a.C. — Morre Zhou Jian Wang, rei da dinastia Zhou, da China.
571 a.C. — Zhou Ling Wang torna-se rei da dinastia Zhou, da China. Fim do ministério profético de Ezequiel.
570 a.C. — Amásis II sucede a Apries como rei do Egito. No Egito, sobe ao trono Amásis II, sexto faraó da XXVI dinastia. Nasce Pitágoras,
matemático grego (data aproximada). Xenófanes de Cólofon, filósofo (data aproximada) Falece Apriés, faraó egípcio da XXVI
dinastia.
c. 570 a.C. — Nasce Xenófanes de Cólofon, filósofo grego, célebre por escrever apenas em versos. O Vaso de François, célebre krater
ilustrada com desenhos negros, é feita pelo artesão Ergótimos e pelo pintor Clício; está exposto atualmente no Museo Archeologico
Nazionale, em Florença, na Itália.
570 a.C a 560 a.C — A kore de Berlim, encontrada num cemitério em Keratea, próximo a Atenas, é feita; atualmente se encontra nos
Staatlische Museen zu Berlin, Preussischer Kulturbesitz, Antikensammlung.
568 a.C. - Psamétrico III governa o Egito.
563 a.C. - Nascimentos - Sidarta Gautama, o Buda, filósofo, precursor do budismo. Anacreonte, poeta lírico grego.
562 a.C. - Nabônides sucede Nabucodonosor II no governo da Babilônia. Data provável da morte de Nabucodonosor II, rei caldeu de
Babilónia.
560 a.C. - Data provável da construção de uma parte do templo de Afaia, em Egina.
558 a.C. - Zoroastro (Zaratustra), inicia sua obra profética
556 a.C. - Falecimentos - Tales de Mileto
551 a.C. - Nascimentos - Confúcio, filósofo da China (morreu em 479 a.C.).
550 a.C. - O zoroastrismo se torna a religião oficial da Pérsia. Falecimento de dj
549 a.C. - Nascimentos - Dario I da Pérsia
546 a.C. - Falecimentos - Anaximandro de Mileto (c. 610 a.C. - c. 546 a.C.), filósofo pré-socrático.
544 a.C. - Grande peste no império bizantino (comandado por Justiniano), que resultou em grande parte no abalo da economia. Nasce Sun
Tzu (Sūn Zǐ), general e escritor chinês.
543 a.C. - Falecimentos - Tales de Mileto, filósofo, astrónomo e geómetra grego, e um dos Sete Sábios da Grécia.
540 a.C. - Primeiros choques entre gregos e persas irão futuramente defraglar as chamadas Guerras Médicas
539 a.C. - Ciro II, o Grande, da Pérsia, conquista a cidade de Babilónia e integra-a no seu império.
534 a.C. - Início do reinado de Tarquínio, o soberbo, o último dos sete reis de Roma.
530 a.C. - Na Pérsia, sobe ao trono Cambises II. Nascimentos - Parmênides, filósofo (m. 460 a.C., datas aproximadas). Pitágoras, filósofo e
matemático grego (m. 496 a.C.). Falece Ciro II, rei persa da dinastia aquemênida.
528 a.C. - Falecimentos - Pisístrato, tirano de Atenas. Anaxímenes de Mileto, filósofo (data aprox.)
526 a.C. - No Egito, sobe ao trono Psamético III, último faraó da XXVI dinastia. Falece Amásis II, faraó egípcio da XXVI dinastia.
525 a.C. - Cambisses II da Pérsia conquista o Egito, depois de derrotar o faraó Amés na Batalha de Pelúsia. Nasc Ésquilo, dramaturgo grego
(morreu em 456 a.C.)
524 a.C. - Fracassam as duas expedições enviadas por Cambises II, resi da Pérsia e faraó do Egipto, contra o oásis de Amón e contra a Núbia.
Milcíades é eleito arconte de Atenas. Fundação da cidade de Cápua, no centro de Itália. Nasce Amílcar de Giscão, general cartaginês
522 a.C. - Dario I assume o governo da Pérsia. Nasce Píndaro, poeta grego.
521 a.C. - Na Pérsia, sobe ao trono Dario I. Falece (ou 522) Cambises II, rei persa da Dinastia Aqueménida.
520 a.C. - Reconstrução do Templo de Jerusalém. O profeta Ageu fala da parte de Deus a Zorobabel ( governador de Isarael) e para Josué (
sumo sacerdote). A primeira profecia foi dada, após o exilio babilonicono,a 29 de Agosto do ano 520 a.c., 2º ano do rei Persa, Dário I.
Motivados pelas palavras do profeta Ageu o povo reinicia a reconstrução do Templo em Jerusalém que já estava parada à 15 anos.
Deus prometeu que a glória deste templo seria maior do que a do templo de Salomão e que os materiais para essa reconstrução não
acabariam ainda que o povo não era tão prospero como no tempo de grande Salomão. Por uma intriga do governador da Siria, que se
encontra narrada no livro de Esdras, o rei Dario decreta que; dos tesouros do rei seja dado o material necessário para a reconstrução,
assim como os animais para o serviço sacerdotal, cumprindo assim a promessa de Deus de que nenhum material faltaria para a
reconstrução do templo. O templo é concluido no ano 516 a.c. (Fonte. BIBLIA SAGRADA Autor: Paulo Chaveiro). Provável ano em
que morreu Lao Tsé, fundador do Taoísmo
518 a.C. - Dario I, da Pérsia, conquista o Egito. Nasce Píndaro, poeta grego (m. 438 a.C.)
515 a.C. - 12 de março - É concluída a construção do Templo de Jerusalém.
509 a.C. - Com o fim do reinado de Tarquínio, o soberbo, este é o provável ano em que se iniciou ou instituiu a República em Roma
508 a.C. - Clístenes torna-se arconte em Atenas e põe em prática as reformas que hão-de criar a democracia ateniense.
Século V a.C. - De 500 a 401
500 a.C. - Esta data é considerada pelos historiadores como o ínicio da Idade do ferro. Nasce Anaxágoras de Clazômenas, filósofo (data
aproximada)
499 a.C. - Início das Guerras Médicas, entre os gregos e os persas (fim em 449 a.C.)
496 a.C. - Nasce Sófocles, político, poeta e dramaturgo ateniense (m. 406 a.C.). Falece Pitágoras, matemático e filósofo grego (n. cerca de
530 a.C.).
15
495 a.C. - Nascimentos - Péricles, político ateniense. Zenão de Eléia, filósofo (data aproximada)
494 a.C. - Criado na Roma republicana o Tribunato da Plebe
490 a.C. - Batalha de Maratona, entre Persas e Gregos, favorável aos últimos.
486 a.C. - Falecimentos - Sidarta Gautama, o Buda
485 a.C. - Xerxes I sobe ao trono da Pérsia. Nascimentos - Heródoto de Halicarnasso (m. 429 a.C.). Eurípedes, poeta trágico (m. 406 a.C.).
Falece Dario I, rei da Pérsia.
483 a.C. - Nascimentos - Empédocles, filósofo (data aproximada)
481 a.C. - Ínicio do período dos Estados Combatentes (China)
480 a.C. - Batalha das Termópilas, opondo 300 espartanos ao exército persa. Batalha de Salamina, opondo a frota ateniense à persa.
Nascimentos - Eurípides, dramaturgo ateniense, segundo a tradição, no mesmo dia da Batalha de Salamina, na ilha desse mesmo
nome (m. 406 a.C.). Protágoras de Abdera, filósofo (m. 410 a.C., datas aproximadas). Górgias de Leontini, filósofo (data
aproximada). Falece Leónidas, rei de Esparta, e os seus trezentos espartanos (mortos nas Termópilas).
479 a.C. - Batalha de Plateias, entre Gregos e Persas. Falece Confúcio, filósofo chinês (n. 551 a.C.)
478 a.C. - Falecimentos - Anacreonte, poeta lírico grego.
472 a.C. - Primeira representação de «Os Persas», de Ésquilo.
471 a.C. - O ateniense Temístocles é votado ao ostracismo.
470 a.C. - O navegador cartaginês Hanão desce as costas de África até aos Camarões. Nasce Sócrates - filósofo ateniense e um dos mais
importantes ícones da tradição filosófica ocidental e um dos fundadores da atual Filosofia Ocidental. Falece Heráclito de Éfeso,
filósofo (data aproximada)
469 a.C. - Nascimentos - Sócrates, filósofo grego (m. 399 a.C.).
467 a.C. - Na China termina o periodo da Primavera e do Outono. Inicia o governo de Cimon em Atenas que terminará em 462 a.C..
Confederação de Delian derrota a Pérsia na batalha do rio Eurymedon.
465 a.C. - Ocidente -Revolta da ilha de Tassos contra a Liga de Delos. Ásia Ocidental - Artaxerxes I torna-se soberano da Pérsia (até 424).
Falece Xerxes I, rei da Pérsia (assassinado).
464 a.C. - Grande terremoto em Esparta. Revolta dos hilotas contra Esparta.
463 a.C. - Rendição de Thasos.
462 a.C. - Termina o governo de Cimon em Atenas que havia se iniciado em 467 a.C..
461 a.C. - Exílio de Címon de Atenas.
460 a.C. - Em Atenas surge a Idade de Péricles (até 429 a.C.). Primeira Guerra do Peloponeso entre Atenas e Esparta (até 451 a.C.). Os
Egípcios revoltam-se contra a dominação Persa. Nascimentos - Demócrito, filósofo grego. Hipócrates de Cós, médico grego.
Tucídides, historiador grego. Xenófanes de Cólofon, filósofo (data aproximada). Falecimentos - Parmênides de Eléia, filósofo (n. 530
a.C., datas aproximadas). Xenófanes de Cólofon, filósofo (data aproximada)
459 a.C. - Atenas vence Mégara.
458 a.C. - Conclusão da trilogia «Oresteia» (Agamémnon, Coéforas e Euménides), de Ésquilo, uma das mais pungentes histórias da
mitologia grega, que iria influenciar toda a literatura ocidental. Minucius e seu exercito são pegos em uma cilada de Aequi nos
Montes Algidus.
457 a.C. - Reconstrução dos muros de Jerusalém. Na batalha de Tanagra os Athenianos conquistam a ilha de Aegina.
456 a.C. - Lex Icilia de Aventino reparte terras para os plebeus em Aventine. Falece Ésquilo, tragediógrafo grego.
454 a.C. - O tesouro da Liga de Delos é movido da ilha de Delos para a Acrópole de Atenas.
452 a.C. - Trinta anos de paz entre Argos e Lacedaemon. Cinco anos de trégua entre Atenas e Peloponeso.
451 a.C. - Lei das XII Tábuas, primeira codificação do Direito Romano, por ordem dos decênviros.
450 a.C. - Ocidente - Surgem as Doze Tábuas, placas de madeira onde foram inscritas as leis de Roma. África e outras regiões - Heródoto,
considerado o primeiro historiador, visita o Egito. Cartago começa a desenvolver novos centros comerciais ao longo da costa norte e
ocidental de África.
449 a.C. - Ocidente - Guerra sagrada entre Esparta e Atenas pelo controlo do oráculo de Delfos (até 448).
448 a.C. - Péricles inicia o projeto de construção da acrópoles. É estabelecida a paz entre Gregos e Persas.
447 a.C. - Ocidente - Os atenienses começam a construir o Partenon; Atenas perde Mégara. Questores são eleitos pelo povo pela primeira
vez.
446 a.C. - Ocidente - Atenas e Esparta concluem a Paz dos Trinta Anos.
445 a.C. - Neemias, o Profeta, reconstrói as muralhas de Jerusalém. A Lex Canuleia passa a permitir o casamento entre patrícios e plebeus.
444 a.C. - É assinado um tratado entre Roma e Ardea.
443 a.C. - É criada a censura.
440 a.C. - Ocidente - Os plebeus de Roma ganham o direito de casarem com patrícias. Inicia-se a Revolta de Samos.
439 a.C. - Falecimentos - Cincinato - general, cônsul e ditador romano
438 a.C. - Falecimentos - Píndaro, poeta grego (n. 518 a.C.)
435 a.C. - Vitória Marítima de Corfu sobre Corinto.
433 a.C. - Revolta de Potidea. Criação do Templo de Apolo.
432 a.C. - Início da guerra do Peloponeso. Corinto e Corfu iniciam um conflito, a batalha de Potidaea.
431 a.C. - Tem início a Segunda Guerra do Peloponeso (até 421 a.C.). Os Romanos derrotam os Aequi no Monte Algidus.
430 a.C. - Surge a peste em Atenas. Falecimentos - Empédocles, filósofo (data aproximada). Zenão de Eléia, filósofo (data aproximada)
429 a.C. - Completa-se a construção da Acrópole. Falece Péricles (495 a.C. — 429 a.C.), morto pela peste.
428 a.C. – Nasce Platão, filósofo grego (m. 348 a.C.) Falece Anaxágoras de Clazômenas, filósofo (datas aproximadas).
427 a.C. - Criação do Livro Édipo Rei por Sófocles. Nasce Platão - Filósofo grego
425 a.C. - Falece Herodoto - famoso historiador Grego (data aproximada)
424 a.C. - Dario II sobe ao trono da Pérsia (até 404 a.C.). Tucídides, é exilado de Atenas por falhar na defesa de Amphipolis do general
Espartano Brasidas. Falece Xerxes II da Pérsia, assassinado.
421 a.C. - Termina a Segunda Guerra do Peloponeso entre Esparta e Atenas, com a Paz de Nícias. É criada uma aliança com objetivos
defensivos entre Atenas e Esparta.
419 a.C. - Aliança entre Atenas e Argos.
418 a.C. - Ocorre a Batalha de Mantinea. Argos alia-se com Esparta.
417 a.C. - É decretado o exílio de Hyperbolus.
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  • 1. 1 28.12.2008 Cronologia do Universo Esta cronológia visa relacionar os principais eventos ocorridos na Terra, na concepção do autor, desde sua formação até os dias atuais. Éon geológico (00) Éon é a maior subdivisão de tempo na escala de tempo geológico. Apesar da proposta de 1957, de definir aeon como uma unidade de tempo igual a um bilhão de anos (1 Ga - mil milhões de anos), a idéia não foi aceita como sendo uma unidade de medida cientíca e é raramente usada para especificar um período exato de tempo. Em português éon é oriundo do Grego aion, e significa "era" ou "força vital". Termo similar em Latim é "aevum" que significa "era" e está presente na construção de palavras como "longevidade" e "medieval". Convenções atuais A Comissão Internacional sobre Estratigrafia da União Internacional de Ciências Geológicas – CIEUICG, reconhece em seu Quadro Estratigráfico Internacional – QEI, três éons: Arqueano, Proterozóico, Fanerozóico Nota : O conjunto dos éons anteriores ao Fanerozóico é chamado de Pré-Cambriano (uma denominação obsoleta, contudo). HADEANO (01) Na escala de tempo geológico, é o éon mais antigo, que começou cerca de 4,57 bilhões de anos, com o processo de formação dos planetas do Sistema Solar, e terminou, na Terra, há aproximadamente 3,85 bilhões de anos, quando surgiram as primeiras rochas, marcando o início do éon Arqueano. Único éon que não se divide em eras. O nome vem do grego Hades, que significa "inferno", e foi cunhado pelo geólogo Preston Cloud para o período sobre o qual se tem pouca ou nenhuma informação geológica. Não é reconhecido pela CIEUICG no seu QEI, por não haver rochas tão antigas, mas é um conceito amplamente aceito por outras fontes. ARQUEANO ou ARCAICO (antes Arqueozóico) Compreendido entre 3,85 bilhões de anos e 2,5 bilhões de anos atrás, aproximadamente. Sucede o Hadeano e precede o Proterozóico. Divide-se nas eras Eoarqueana, Paleoarqueana, Mesoarqueana e Neoarqueana. No começo do Arqueano, o fluxo de calor da Terra era aproximadamente três vezes maior que é hoje, e era ainda duas vezes o nível corrente no começo do Proterozóico. Apesar de poucos grãos minerais conhecidos serem mais antigos, as mais velhas formações rochosas expostas na superfície da Terra são arqueanas, provenientes da Groenlândia, do Escudo Canadense, Austrália ocidental e África meridional. Mesmo considerando a erosão e destruição de formações passadas, a evidência sugere que apenas 5-40% da crosta continental atual formou-se durante o Arqueano. A maioria das rochas arqueanas que existem são metamórficas e ígneas, o grosso das últimas intrusivas, marcada pela atividade vulcânica era maior que hoje, com numerosos pontos quentes e vales de rachadura, e erupção de lavas incomuns como as comatitas. Em contraste com o Proterozóico, as rochas arqueanas são com freqüência sedimentos de água profunda pesadamente metamorfizados, tais como grauvacas, lamitos, sedimentos vulcânicos e formações de ferro em bandas. Rochas carbonadas são raras, indicando que os oceanos eram mais ácidos do que durante o Proterozóico, devido ao dióxido de carbono dissolvido. Cintos de pedra verde são típicos das formações arqueanas, consistindo de rochas metamórficas alternadamente de alto e baixo grau. As rochas de alto grau eram derivadas de arcos de ilhas vulcânicas, enquanto as de baixo representam sedimentos do fundo do mar erodidos de arcos de ilhas vizinhas e depositados numa bacia adjacente. Não houve grandes continentes até tarde no Arqueano; pequenos protocontinentes eram a norma, impedidos de coalescer em unidades maiores pela alta taxa de atividade geológica. As temperaturas parecem ter sido próximas dos níveis modernos, com água líquida presente, devido à presença de rochas sedimentares dentro de certos gneisses altamente deformados. Astrônomos pensam que o sol era cerca de um terço menos quente, o que contribuiria para baixar as temperaturas globais em relação ao que de outra forma seria esperado. Pensa-se que esse efeito era contrabalançado por quantidades de gases de efeito estufa maiores do que as verificadas mais tarde na história da Terra. A ausência de grandes continentes impediria o consumo elevado de dióxido de carbono, através do intemperismo das rochas. A falta de organismos clorofilados evitaria o consumo de dióxido de carbono. A atmosfera era então rica desse gás, e praticamente sem oxigênio. A vida deve ter sido limitada a simples organismos unicelulares não nucleados, chamados procariontes, pois não há fósseis de eucariotos tão antigos, apesar de que eles podem ter evoluído durante o Arqueano e simplesmente não ter deixado quaisquer fósseis. Fósseis de tapetes de cianobactérias (estromatólitos) são encontrados por todo o Arqueano, tornando-se especialmente comum mais tarde no éon, enquanto uns poucos fósseis prováveis de bactérias são conhecidos de certos depósitos de chert. Em adição ao domínio Bacteria, microfósseis de extremófilos do domínio Arqueano também têm sido identificados. Eoarqueano Era compreendida entre 3 bilhões e 850 milhões e 3 bilhões e 600 milhões de anos atrás, aproximadamente. Não se divide em períodos. Uma explicação para a escassez de rochas é a quantidade de detritos presentes no sistema solar inicial. Mesmo depois da formação planetária, consideráveis volumes de grandes asteróides e meteoritos ainda existiam, e bombardearam a Terra inicial até aproximadamente 3,8 Ga. A mais antiga formação rochosa na Terra é o cinto de pedra verde Isua, na Groenlândia, datado do início do Eoarqueano. Paleoarqueano Compreendida entre 3 bilhões e 600 milhões e 3 bilhões e 200 milhões de anos atrás, aproximadamente. Não se divide em períodos. Durante ela, surgiram os primeiros continentes, possivelmente devido a colisões entre arcos de ilhas, que se amalgamaram formando pequenas massas continentais. Mais para o final desta era, pode ter se formado um supercontinente, chamado Vaalbara. Se a atividade tectônica de placas existia ou não no Arqueano é uma área ativa na pesquisa geocientífica moderna. Alguns cientistas pensam que no Paleoarqueano não existia uma litosfera completamente rígida, e por isso não operaria ainda a Tectônica de Placas. Outros acham que, por causa da Terra ser mais quente, a atividade tectônica de placas seria mais vigorosa que hoje, resultando numa taxa muito maior de reciclagem de material da crosta. Isso poderia ter evitado a cratonização e a formação de continentes até que o manto esfriou e a convecção diminuiu. Outros argumentam que o manto litosférico subcontinental era flutuante demais para subduzir e que a falta de rochas paleoarqueanas é em função da erosão por eventos tectônicos subseqüentes. A mais antiga evidência de vida – fósseis bem preservados de bactérias datadas em 3,46 bilhões de anos achadas na Austrália Ocidental – são desta era.
  • 2. 2 Mesoarqueano Compreendida entre 3 bilhões e 200 milhões e 2 bilhões e 800 milhões de anos atrás, aproximadamente. Não se divide em períodos. O supercontinente Vaalbara começou a se partir no final desta era. Fósseis encontrados na Austrália indicam que os estromatólitos proliferavam na Terra desde esse período. Neoarqueano Compreendida entre 2 bilhões e 800 milhões e 2 bilhões e 500 milhões de anos atrás, aproximadamente. Sucede a era Mesoarqueana de seu éon e precede a era Paleoproterozóica do éon Proterozóico. Não se divide em períodos. Nessa era, a atividade tectônica de placas pode ter sido bastante similar à da Terra moderna. Há bacias sedimentares bem preservadas e evidência de arcos vulcânicos, rachaduras intracontinentais, colisões entre continentes e eventos orogênicos de âmbito global bem disseminados, sugerindo a montagem e destruição de um e talvez vários supercontinentes. A água líquida era prevalecente, e bacias oceânicas profundas são conhecidas pela presença de formações de ferro em bandas, depósitos de chert, sedimentos químicos e basaltos de travesseiro. A fotossíntese oxigênica evoluiu primeiro nesta era, e foi responsável pela grande proliferação de estromatólitos nos litorais do mundo. PROTEROZÓICO Do latim "primeira vida". É o éon compreendido entre 2,5 bilhões e 542 milhões de anos, aproximadamente. Sucede o éon Arqueano e precede o éon Fanerozóico. Divide-se nas eras Paleoproterozóica, Mesoproterozóica e Neoproterozóica. Em algumas obras encontra-se o termo Algônquico que entrou em desuso e fazia referência à região algonquina do Canadá, onde esta divisão estratigráfica é composta por uma série sedimentar com calcário, xisto, grés, quartzito, conglomerados e rochas diabásicas. Remonta a esta época o Grand Canyon. Em Portugal já foram assim classificados os chamados xistos das Beiras, posteriormente classificados como infracâmbricos ou câmbricos. Fase de transição da Terra, na qual o oxigênio se acumulou primeiramente na litosfera (formando os óxidos, principalmente de silício e ferro, presentes nos minerais), depois na atmosfera (na forma de oxigênio gasoso). Somente depois que os elementos ávidos de oxigênio nas rochas se oxidaram foi possível um acúmulo do gás na atmosfera. A deposição das camadas de óxido de ferro se deu em torno de 2,5 a 2 Ga. Acredita-se que as algas azuis tenham sido as principais responsáveis pelo acumulo de oxigênio, pois nos oceanos apareceram formas de vida eucarionte. Em torno de um bilhão de anos atrás outros tipos de algas começaram a aparecer no registro de fósseis, incluindo as algas verdes e vermelhas. Durante o Proterozóico que se formaram os continentes e iniciaram os movimentos da tectônica de placas. Por volta de 900 Ma as massas continentais pareciam estar reunidas no supercontinente Rodinia que irá sofrer uma fragmentação no final do Proterozóico, a qual dará origem aos paleocontinentes da Laurêntia (América do Norte, Escócia, Irlanda do Norte, Groenlândia), Báltica (parte centro-norte da Europa), Sibéria unida ao Cazaquistão e Gonduana (América do Sul, África, Austrália, Antártida, Índia, Península Ibéria - sul da França). Paleoproterozóico Era do éon Proterozóico compreendida entre 2 bilhões e 500 milhões e 1 bilhão e 600 milhões de anos atrás, aproximadamente. Sucede a era Neoarqueana do éon Arqueano e precede a era Mesoproterozóica de seu éon. Divide-se nos períodos Sideriano, Rhyaciano, Orosiriano e Statheriano. Durante este período, surgiram os primeiros seres eucariontes. Sideriano Período compreendido entre 2 bilhões e 500 milhões e 2 bilhões e 300 milhões de anos atrás, aproximadamente. Sucede a era Neoarqueana do éon Arqueano e precede o período Rhyaciano de sua era. Não se divide em épocas. Rhyaciano Compreendido entre 2 bilhões e 300 milhões e 2 bilhões e 50 milhões de anos atrás, aproximadamente. Não se divide em épocas. Orosiriano Compreendido entre 2 bilhões e 50 milhões e 1 bilhão e 800 milhões de anos atrás, aproximadamente. Não se divide em épocas. Statheriano Compreendido entre 1 bilhão e 800 milhões e 1 bilhão e 600 milhões de anos atrás, aproximadamente. Sucede o período Orosiriano de sua era e precede o período Calymmiano da era Mesoproterozóica de seu éon. Não se divide em épocas. Mesoproterozóico Era compreendida entre 1 bilhão e 600 milhões e 1 bilhão de anos atrás, aproximadamente. Sucede a Paleoproterozóica e precede a Neoproterozóica, ambas de seu éon. Divide-se nos períodos Calymmiano, Ectasiano e Steniano. Os principais eventos desta era foram a formação do supercontinente de Rodínia e a evolução da reprodução sexual. Calymmiano Período da era Mesoproterozóica compreendido entre 1 bilhão e 600 milhões e 1 bilhão e 400 milhões de anos atrás, aproximadamente. Sucede o período Statheriano da era Paleoproterozóica de seu éon e precede o período Ectasiano de sua era. Não se divide em épocas. Ectasiano Compreendido entre 1 bilhão e 400 milhões e 1 bilhão e 200 milhões de anos atrás, aproximadamente. Não se divide em épocas. Steniano Compreendido entre 1 bilhão e 200 milhões e 1 bilhão de anos atrás, aproximadamente. Sucede o período Ectasiano de sua era e precede o período Toniano da era Neoproterozóica de seu éon. Não se divide em épocas. Neoproterozóico Era compreendida entre 1 bilhão e 542 milhões de anos atrás, aproximadamente. Sucede a era Mesoproterozóica de seu éon e precede a era Paleozóica do éon Fanerozóico. Divide-se nos períodos Toniano, Criogeniano e Ediacarano. Toniano
  • 3. 3 Período da era Neoproterozóica do éon Proterozóico compreendido entre 1 bilhão e 850 milhões de anos atrás, aproximadamente. Sucede o período Steniano da era Mesoproterozóica de seu éon e precede o período Criogeniano de sua era. Não se divide em épocas. Criogeniano Compreendido entre 850 milhões e 630 milhões de anos atrás, aproximadamente. Não se divide em épocas. Ediacarano Compreendido entre 630 milhões e 542 milhões de anos atrás, aproximadamente. Sucede o período Criogeniano de sua era e precede o período Cambriano da era Paleozóica do éon Fanerozóico. Não se divide em épocas. O nome antigo era Vendiano, proposto por Sokolov em 1952, com base em observações na plataforma siberiana que revelaram espectaculares achados fósseis, então chamados de Fauna Vendiana. No entanto, a CIEUICG preferiu renomeá-lo recentemente para Ediacarano, que provém das Colinas Ediacara, no sul da Austrália – onde também foram encontrados fósseis similares, que constituem a Biota Ediacarana. FANEROZÓICO Do Grego: phaneros=visível; oikos=vida, é o mais recente éon, que se inicia há cerca de 542 milhões de anos e se estende até o presente. Divide-se nas eras Paleozóica, Mesozóica e Cenozóica. Durou cerca de 550 milhões de anos e abrange o período de tempo em que animais com cascos duros que se fossilizariam eram abundantes. Paleozóico Era do éon Fanerozóico compreendida entre 542 milhões e 251 milhões de anos atrás, aproximadamente. Sucede a era Neoproterozóica do éon Proterozóico e precede a era Mesozóica de seu éon. Divide-se nos períodos Cambriano, Ordoviciano, Siluriano, Devoniano, Carbonífero e Permiano. Durante esta era haviam seis massas continentais principais, com montanhas enormes ao longo de suas margens, e incursões e recuos dos mares rasos através de seus interiores, como mares continentais. Em seu começo houve grande diversificação evolutiva dos animais, a explosão cambriana, em que quase todos os filos animais atuais e vários outros extintos apareceram. No extremo oposto do Paleozóico ocorreu a extinção maciça de aproximadamente 90% das espécies animais marinhas. As causas de ambos eventos não são bem conhecidas. Também chamada de Era Primária. Embora a vida se achasse presente na Era Proterozóica, é nos terrenos mais antigos da Era Paleozóica que os vestígios de organismos se mostram mais abundantes. Divide-se nos períodos : Cambriano, Ordoviciano, Siluriano, Devoniano, Carbonífero e Permiano. De acordo com dados paleontológicos, achavam-se presentes todos os grandes grupos de invertebrados. As formas ancestrais da fauna cambriana são desconhecidas ou porque o elevado metamorfismo e os dobramentos a que foram sujeitas as rochas da Era Proterozóica as destruíram, ou a erosão apagou grande parte dessa documentação antes da deposição dos sedimentos cambrianos. Os animais do início dessa era viveram dominantemente em ambiente marinho: graptólitos, trilobites, moluscos, briozoários, braquiópodes, equinodermos, corais, etc. Os peixes surgiram no Ordoviciano, nas águas doces. As plantas mais antigas datam do Siluriano (Austrália). No Carbonífero e no Permiano constituíram grandes florestas das quais se originaram carvões em várias partes do mundo. Daí a designação Antracolítico dada nesses dois períodos. Curiosas foram as Pteridospermae, conhecidas como "fetos com sementes". Os insetos e anfíbios surgiram no Devoniano e os répteis no Carbonífero. Angiospermas, aves e mamíferos apareceram na Era Mesozóica. A paleogeografia dessa Era é controvérsa. As similaridades entre a geologia da parte meridional da América do Sul, África do Sul, Índia e Austrália- flora fóssil comum, designada flora de Glossopteris, vestígios de glaciação tipo inlandsis, aparentemente da mesma idade, levaria, segundo certos autores, à aceitação de um antigo continente, o Gonduana, reunindo tais regiões, ou, segundo outros, à suposição de que elas estiveram diretamente unidas até o fim da Era Mesozóica (teoria de Wegener). Dois ciclos orogenéticos importantes ocorreram nessa Era: dobramentos coledonianos do Siluriano e hercinianos do Carbonífero. Vários grupos de animais e plantas foram privativos dessa Era: Psilophytales, vegetais que desapareceram no Devoniano; trilobites, euripterídeos, granptólitos, corais dos grupos tetracorais e tabulados; briozoários dos grupos Trepostomados e Criptostomados; foraminíferos da família dos Fusulinídeos; equinodermos dos grupos cistóides, blastóides e heterostelados; peixes dos grupos Ostracodermas e Placodermas. Os trilobitas foram animais típicos dessa Era, mas acabaram por desaparacer na grande extinção permiana. Cambriano ou Câmbrico Período da era Paleozóica compreendido entre 542 milhões e 488 milhões e 300 mil anos atrás, aproximadamente. Sucede o período Ediacarano da era Neoproterozóica do éon Proterozóico e precede o período Ordoviciano de sua era. Divide-se nas épocas Cambriana Inferior (Reconstrução da terra), Média e Superior. Marca um ponto importante na história da vida na Terra, pois a maioria dos grupos principais de animais apareceram no registro do fóssil e mostraram uma diversificação da vida durante este período, chamado às vezes de "a explosão cambriana", por causa do tempo curto em que esta diversidade de espécies aparece. Hoje sabe-se que os fósseis mais antigos são do vendiano. O maior registro de grupos animais ocorreu durante os estágios Tomotiano (subdivisão do Cambriano superior) e de Atdabaniano do Cambriano superior, um período de tempo que pode ter sido tão curto quanto cinco milhões de anos. Os animais encontrados em todo o mundo são os anelídeos, artrópodes, braquiópodes, equinodermos, moluscos, onychophorídeos, esponjas, e priapulideos. Os graptólitos dendróides surgem no Câmbrico superior. Os arqueociatos surgem no inferior e extinguem-se no médio. Nomeado por exposições da rocha na Sibéria, o Tomotiano viu a primeira radiação principal dos animais, incluindo a primeira aparência de um grande taxa de animais mineralizados como braquiopodes, trilobitas, archaeocyatideos, equinodermos. Os climas eram suaves; não havia glaciação. A maior parte da América do Norte se colocava nas latitudes tropicais e temperadas do sul, que suportaram o crescimento de recifes extensivos do archaeocyathideos de água-rasa no Cambriano inferior. Ordoviciano ou Ordovícico Compreendido entre 488 milhões e 300 mil e 443 milhões e 700 mil anos atrás, aproximadamente. Divide-se nas épocas Ordoviciana Inferior, Média e Superior. Os graptólitos graptolóides surgem no Ordovícico inferior. Neste período, o norte dos trópicos era quase inteiramente oceano, e a maior parte terrestre do mundo foi confinada ao sul, o Gondwana, que foi deslocado para o pólo sul e muito dele ficou debaixo d'água. Presença dominante de animais invertebrados marinhos diversos, incluindo graptozoários planctônicos, trilobitas e braquiopodes. Uma comunidade marinha típica conviveu com estes animais, algas vermelhas e verdes, peixes primitivos, cefalópodes, corais, crinóides, e
  • 4. 4 gastrópodes. Mais recentemente, houve a evidência de esporos trietes similares àqueles de plantas primitivas terrestres, sugerindo que elas invadiram a terra neste período. Clima suave com temperaturas médias e atmosfera muito úmida. Quando o Gondwana se estabeleceu finalmente no pólo sul as geleiras maciças tomaram forma. Isto causou provavelmente extinções maciças que caracterizam o fim do Ordoviciano, em que 60% de todos os gêneros e 25% dos invertebrados marinhos de todas as famílias foram extintos. As rochas são geralmente os argilitos escuros, orgânico que carregam os restos dos graptolitos e podem ter sulfeto de ferro. Continentes desérticos, rebaixados por epirogênese e invadidos por extensos mares rasos. Orogênese Taconiana. Os graptozoários comuns nesse período são ótimos fósseis guias, pois delimitam zonas bioestrátigráficas. Na vida animal ocorre a primeira experiência em gigantismo : artropodes marinhos com 2 metros aparecem os lamelibrânquios. A evolução dos protocordados desenvolveram os primeiros peixes sem mandíbulas. Na vida vegetal aparecem os primeiros sinais de plantas terrestres como plantas primitivas que dariam origem as plantas vasculares. Siluriano ou Silúrico Compreendido entre 443 milhões e 700 mil e 416 milhões de anos atrás, aproximadamente. Divide-se nas épocas Llandovery, Wenlock, Ludlow e Pridoli, entretanto, alguns esquemas acrescentam as épocas: Llandovery recente, Wenlock médio e Ludlow e Pridoli tardio. Foi primeiro identificado por Sir Roderick Murchison, que estava examinando um estrato sedimentar rochoso fóssil ao sul do País de Gales no inicio de 1830. O nome originou-se de uma tribo Celtica do País de Gales, os Siluares, estendendo a convenção que seu amigo Adam Sedgwick tinha estabelecido para o Cambriano. Em 1835 os dois amigos apresentaram um trabalho conjunto, sob o titulo "On the Silurian and Cambrian Systems, Exhibiting the Order in which the Older Sedimentary Strata Succeed each other in England and Wales", o qual foi o germe da escala geológica moderna. Inicialmente, o período se sobrepunha ao Cambriano, provocando um furioso desentendimento que terminou com a amizade. Charles Lapworth eventualmente resolveu o conflito pela criação do período Ordoviciano. Surgem as primeiras plantas terrestres e as amonites. Estes estágios de fauna são caracterizados por seus fósseis característicos, novas espécies de colônias marinhas de graptólitos que aparecem nesta época. Períodos de tempos correspondes a estas series de rochas, dos estágios mais recentes para os antigos, são: Época Pridoli – nenhum estágio definido (Siluriano tardio) Época Ludlowa divida em: Ludfordiana (Ludlowa tardio - Siluriano tardio), Gorstiana (Ludlow recente - Siluriano tardio) Época Wenlock divida em : Homeriana (Wenlock tardia - Siluriano recente ou médio), Sheinwoodiana (Wenlock tardia - Siluriano recente ou médio) Época Llandoveria divida em : Telychiano (Llandoveria tardia- Siluriano recente), Aeroniana (Llandoveria média- Siluriano recente), Rhuddaniana (Llandoveria recente- Siluriano recente) Devoniano ou Devónico Compreendido entre 416 milhões e 359 milhões de anos atrás, aproximadamente. Divide-se nas épocas Devoniana Inferior (Reconstrução da terra), Média e Superior. Aparecem os primeiros anfíbios, licopsídeos e pró-gimnospermas. Os amonites foram moluscos que surgiram durante o devoniano, mas acabaram extintos durante a grande extinção K-T. Os graptólitos graptolóides extinguem-se no Devónico inferior. Carbonífero ou Carbónico Compreendido entre 359 milhões e 200 mil e 299 milhões de anos atrás, aproximadamente. Divide-se nas épocas Mississippiana e Pennsylvaniana. Os graptólitos dendróides extinguem-se no Carbónico inferior - o grupo desaparace. Permiano ou Pérmico Compreendido entre 299 milhões e 245 milhões de anos atrás, aproximadamente. Sucede o período Carbonífero de sua era e precede o período Triássico da era Mesozóica de seu éon. Divide-se nas épocas Cisuraliana, Guadalupiana e Lopingiana. Deve o seu nome à cidade e região de Perm, na Rússia. Fauna e flora desta Era não muito diversificadas, mas existiram mais animais marinhos que terrestres. Ainda não existiam lissanfíbios, mamíferos, tartarugas, lepidossauros, pterossauros e nem dinossauros, mas os ancestrais de todos estes grupos já existiam, prontos para evoluir e lhes dar origem durante o triássico. A fauna terrestre foi dominada por insetos semelhantes a baratas e animais que não eram nem répteis nem mamíferos e pertenciam ao grupo dos synapsida. Nas águas doces havia anfíbios gigantes e no mar, tubarões primitivos, moluscos cefalópodes, braquiópodes, trilobitas e artrópodes gigantescos conhecidos como eurypterida ou escorpiões do mar eram os animais dominantes. As únicas criaturas voadoras do período eram parentes gigantes das libélulas. A flora é caracterizada pelas suas glossopteris. O fóssil mais antigo encontrado até hoje, do período Permiano, é de glossopteris. Final do período marcado por extinção em massa de proporções nunca vistas, onde 95% da vida na Terra desapareceu, evento conhecido como Extinção Permiana. No Brasil, a Formação Irati pertence a este período. No Sudoeste do geoparque da Paleorrota há uma área com fósseis do Permiano que datam a 270 milhões de anos. ========================================================== ====== PLACAS TECTONICAS E FORMAÇÃO DOS CONTINENTES ====== ========================================================== Pangéia (02) Durante as eras Pré-Cambriana e Paleozóica (290 milhões de anos), os continentes estavam unidos e faziam parte de uma grande massa de terra, formando um único e gigante continente, chamado Pangéia, que, segundo a teoria da Deriva continental, existiu até 200 milhões de anos, durante a era Mesozóica e começou a se separar. A palavra origina-se do fato dos continentes estarem juntos (Do grego Pan = toda) formando um único bloco de terra (Geia ou geo). O movimento das placas tectônicas, a Pangéia, dividiu-se inicialmente em duas partes (217 milhões): Gondwana (corresponde a América do Sul, África, Austrália e India) e Laurásia (o resto do continente, onde estava a América do Norte, Asia e Ártico). O mar que os envolvia se denomina Pantalassa. A idéia foi complementada na época por Alexander Du Toit, professor sul-africano de geologia. Posteriormente, devido a tremores de terra, maremotos e outros fenômenos naturais, estas camadas de terra foram se deslocando e se separando. Estas duas massas teriam se fragmentado em unidades menores e constituído os continentes atuais (1 milhão) : América, África, Ásia, Oceania, Europa e Antártica. Se repararem no mapa mundi, as curvas e contornos parecem realmente se encaixarem, como um quebra-cabeças.
  • 5. 5 Deriva continental A idéia surgiu pela primeira vez no ano de 1596, com o trabalho do cartógrafo Abraham Ortelius, Thesaurus Geographicus, onde sugeriu que os continentes estivessem unidos no passado, devido a similaridade geométrica das costas da Europa e África com as da América do Norte e do Sul; mesmo para os mapas relativamente imperfeitos da época, ficava evidente este encaixe, mas não passou de curiosidade e não produziu conseqüências. Em 1858, o geógrafo, Antonio Snider-Pellegrini, utilizou o método de Ortelius para desenhar seu mapa com os continentes encaixados. Como nenhuma prova adicional fosse apresentada, além da consideração geométrica, a idéia foi novamente esquecida. Proposta novamente em 1912, pelo meteorologista alemão Alfred Lothar Wegener (1 de Novembro de 1880, Berlin - 2 de Novembro de 1930, Gronelandia), com base nas formas dos continentes de cada lado do Oceano Atlântico, que pareciam se encaixar. A hipótese da deriva tornou-se parte de uma teoria maior, a da tectônica de placas. Evidências da deriva continental As evidências apresentadas por Wegener, além da já óbvia geometria das terras que marginam o oceano Atlântico, foram geológicas e paleontológicas. Embora apresentasse provas extremamente fortes, falhava na explicação do mecanismo que seria responsável pela separação dos continentes, pois postulou que as massas continentais teriam se arrastado sobre o assoalho oceânico, separando-se umas das outras, movidas por forças gravitacionais produzidas pela saliência equatorial. Considerações formuladas por Harold Jeffreys, importante geofísico inglês contemporâneo de Wegener, provaram que tal processo seria impossível: primeiro porque as forças alegadas seriam muitas ordens de grandeza mais fracas do que as que seriam necessárias para produzir tal efeito e, segundo, porque o arrasto da base dos continentes sobre o fundo oceânico produziria a sua ruptura geral. Esta fraqueza do raciocínio, fez com que os geólogos e o mundo acadêmico, pusessem de lado, provisoriamente, sua teoria. Em primeiro lugar haveria coincidência das estruturas geológicas nos locais dos possíveis encaixes entre os continentes, tais como a presença de formações geológicas de clima frio nos locais onde hoje imperam climas tropicais ou semi-tropicais. Estas formações, que apresentam muitas similaridades, foram encontradas em localizações tão distantes como a América do Sul, África e Índia. Evidências e similaridade entre os fósseis também são bastante fortes, tanto vegetais como animais, encontrados em diferentes continentes, bem como entre formações geológicas, também levou alguns geólogos do hemisfério Sul a acreditar que todos os continentes já estiveram unidos. A flora Glossopteris aparece em quase todas as regiões do hemisfério sul, América do Sul, África, Índia, Austrália e Antartica. O Cinognatus, réptil extinto do Triássico, aparece na América do Sul e na África e o Lystrosaurus, na África, Índia e Antártica. O mesmo acontece com outros répteis de água doce que, não teriam nadado entre os continentes. Se estes fósseis existem em vários continentes que hoje estão separados por milhares de quilômetros de oceano, os continentes deveriam estar unidos, pelo menos durante o período Triássico. A Teoria de Wegener No final da década de 1950, o conhecimento do mundo submarino começou a trazer evidências da topografia submarina e, principalmente, de certas características do comportamento magnético das rochas do assoalho submarino, o que ressucitou a teoria de Wegener. Desta vez, porém, os mecanismos de deriva continental já estavam melhor estabelecidos pelo trabalho de vários pesquisadores, entre os quais, o geólogo inglês Arthur Holmes. As forças geradas pelas correntes de convecção do manto terrestre são fortes o suficiente para deslocar placas, constituídas pela crosta submarina e continental. Segundo a teoria da deriva, a crosta terrestre é formada por uma série de blocos ou "placas" que "flutuam" numa camada de material rochoso fundido ou magma, que por possuir consistência fluída, possibilita o deslizamento dos continentes. As junções das placas (falhas) podem ser visíveis em certas partes do mundo, ou estar submersas no oceano. Quando as placas se movem ao encontro das outras, o resultado do atrito é geralmente sentido sob a forma de um tremor de terra (exemplo a falha de Santo André na Califórnia). As placas além de se moverem, "deslizam" umas sob as outras - em certos lugares da Terra, o material que existe na crosta terrestre é absorvido e funde-se quando chega às camadas "quentes" sobre as quais as placas flutuam. Se este processo existisse só neste sentido, haveriam "buracos" na crosta terrestre, o que não acontece. O que se passa de fato é que, entre outras placas, material da zona de fusão sobe para a zona da crosta para ocupar os espaços criados (exemplo, a "cordilheira" submersa no Oceano Atlântico). Os continentes que são os topos destas placas flutuam - ou derivam - no processo. Os continentes continuam seu movimento até hoje. A teoria da Tectônica de Placas, que aperfeiçoou a Teoria da Deriva Continental, é, atualmente, a forma mais aceita de se explicar a formação dos continentes. A formação dos continentes (03) A divisão do mundo em continentes parece uma situação estática. Porém, se nos basearmos em um referencial de milhões de anos não é bem assim. Existe um movimento, ainda que imperceptível dentro de nossa vivência de tempo, que faz com que os continentes se desloquem lentamente. Werner observou o recorte da costa leste da América do Sul e o comparou com o da costa oeste da África e notou algumas semelhanças, como se os dois lados tivesse um dia estado juntos. Entretanto, Wegener morreu sem conseguir comprovar sua teoria. Isso só foi possível com a criação de novas tecnologias, em meados do século XX. Com a utilização de aparelhos que puderam comprovar o "crescimento dos oceanos", os cientistas elaboraram a Teoria das Placas Tectônicas que explica como os continentes chegaram à atual posição. ======================================================================== Mesozóico Era do éon Fanerozóico compreendida entre 251 milhões e 65 milhões e 500 mil anos atrás, aproximadamente. Divide-se nos períodos Triássico, Jurássico e Cretáceo. Nome de origem grega e refere-se a 'meio animal' sendo também interpretado como "a idade medieval da vida". Esta era é especialmente conhecida pelo aparecimento, domínio e desaparecimento polémico dos dinossauros. No início desta era, a superfície terrestre se concentrava num único continente chamado Pangéia (ou Pangea). Com o tempo começou a fragmentar-se em dois continentes: a Laurásia para o Hemisfério Norte e o Gondwana para o Sul. Nesta era dominaram répteis como os dinossauros, pterossauros e plesiossauros. Durante ela, estes animais conquistaram a Terra e desapareceram mais tarde de forma misteriosa, sendo a causa mais provável a colisão da terra com meteorito, sendo estimada como a segunda maior extinção em massa da terra. (A maior já estudada foi no final do pérmico, estima-se que tenha extinto 90% de todas as espécies que viviam na Terra.) Os primeiros mamíferos se desenvolveram, apesar de não serem maiores que ratos. As primeiras aves apareceram durante o Jurássico, embora sua descendência seja motivo de grande discussão entre os cientistas, grande parte aceita que tenham origem nos dinossauros. As primeiras flores (Angiospérmicas) apareceram durante o período Cretáceo. Também chamada de Era Secundária. Penúltima das eras em que se divide a história da Terra. Conhecida como a Idade dos Répteis ou Idade dos Amonides, pela importância que esses dois grupos atingiram durante os 140 milhões de anos da sua duração. O nome vem do
  • 6. 6 grego mesos que significa meio, e zoé que indica vida, isto é, vida intermediária. Dos répteis mesozóicos os dinossauros são os mais conhecidos. Atingiram tamanhos gigantescos e se extinguiram no fim da Era Mesozóica. Alguns répteis adaptaram-se à vida terrestre e outros à vida aquática. Nos mares, proliferaram cefalópodes do grupo dos Amonites, que igualmente se extinguiram no ocaso desta era. Surgiram os peixes teleósteos, as primeiras aves (criaturas exóticas dotadas, no início, de dentes e de cauda), os primeiros mamíferos, as primeiras plantas do grupo dos angiospermas. A Era Mesozóica recebeu também o nome de Idade das Cicadófitas, graças à importância que tal grupo de vegetais alcançou nesta era. Divide-se nos períodos: Triásico, Jurásico e Cretáceo. Movimentos orogenéticos importantes afetaram durante a Era Mesozóica a região andina e a região das Montanhas Rochosas. Mas as presentes cadeias são devidas inteiramente a movimentos subseqüentes. No Brasil, os terrenos mesozóicos cobrem vastas áreas do interior do país, ocorrendo ainda na orla marítima no nordeste. No sul, no início da Era Mesozóica, o clima foi árido, originando-se vasto deserto com deposição abundante de áreas eólicas, que foi entremeada de intenso vulcanismo, responsável por derrames de lava de grande extensão. Seguiu-se a deposição no Período Cretáceo, de areias que mais tarde foram consolidadas por cimento calcário e que encerraram restos de dinossauros e de outros répteis. Nos terrenos cretáceos do nordeste, boa parte dos quais marinhos, ocorrem importantes jazidas de calcário, fosforita e petróleo. Triássico Período da era Mesozóica do éon Fanerozóico compreendido entre 251 milhões e 199 milhões e 600 mil anos atrás, aproximadamente. Sucede o período Permiano da era Paleozóica de seu éon e precede o período Jurássico de sua era. Divide-se nas épocas Triássica Inferior (Reconstrução da terra), Média e Superior. Surgem os primeiros dinossauros, bem como mamíferos ovíparos. A Paleorrota é um caminho situado no centro do estado do Rio Grande do Sul, Brasil cujo percurso contém diversos fósseis do triássico. No tempo em que havia apenas o continente Pangéia. O caminho está situado dentro de uma grande área que pertence ao período triássico e que datam de 230 milhões de anos atrás. A região possui vários sítios paleontológicos, que pertence às camadas geológicas Formação Santa Maria e Formação Caturrita, onde são encontrados os fósseis de antigos animais vertebrados como : Rincossauros, exaeretodons, Estauricossauro, Guaibassauro, Saturnalia tupiniquim, Sacissauro, Unayssauro e muitos outros. Jurássico Compreendido entre 199 milhões e 600 mil e 145 milhões e 500 mil anos atrás, aproximadamente. Divide-se nas épocas Jurássica Inferior (Reconstrução da terra), Média e Superior. Formas de vida "Maiores" que viveram nos mares foram os peixes e répteis marítimos. O último grupo inclui os ictiossauros, plesiossauros e crocodilos marítimos, das famílias Teleosauridae e Metriorhynchidae. Na terra, os grandes répteis arcossauros permaneceram dominantes. Foi a idade de ouro dos grandes saurópodes: Apatosaurus, Diplodocus, entre outros. Foram alimento para grandes terópodes (Ceratossauros, Megalossauros, e Alossauros). Pertencem ao grupo Saurischia. Surgem mamíferos marsupiais e multituberculados. Os primeiros pássaros desenvolveram-se de pequenos dinossauros como o Compsognato. Os dinossauros Onrnistísquios foram menos predominantes que os saurisquianos, embora alguns estegossauros e pequenos ornitópodes desempenhou papéis aos dinossauros herbívoros. No ar, os pterossauros foram comuns; governaram os céus, com papéis ecológicos agora dos pássaros. Surgem as plantas com flores. Cretáceo ou Cretácico Compreendido entre 145 milhões e 500 mil e 65 milhões e 500 mil anos atrás, aproximadamente. Sucede o período Jurássico de sua era e precede o período Paleogeno da era Cenozóica de seu éon. Divide-se nas épocas Cretáceo Inferior e Cretáceo Superior (Reconstrução da terra). Compreendido entre 145,5 milhões e 99,6 milhões anos atrás, aproximadamente, a época Cretácea Inferior sucede a época Jurássica Superior do período Jurássico de sua era e precede a época Cretácea Superior de seu período. Divide-se nas idades Berriasiana, Valanginiana, Hauteriviana, Barremiana, Aptiana e Albiana. Compreendido entre 99,6 milhões e 65,5 milhões anos atrás, aproximadamente, a época Cretácea Superior sucede a época Cretácea Inferior de seu período e precede a época Paleocena do período Paleogeno da era Cenozóica de seu éon. Divide-se nas idades Cenomaniana, Turoniana, Coniaciana, Santoniana, Campaniana e Maastrichtiana. Durante o Cretáceo, os dinossauros alcançam seu ápice, mas ao fim do período acaba ocorrendo a extinção em massa desses grandes répteis e dos animais da Terra (cerca de 60% deles foi extinto). A teoria mais aceita é a de que a queda de um meteorito na Península de Yucatán, no México, levantou muita poeira que cobriu a Terra evitando a passagem do Sol, causando um resfriamento da terra que levou à Era Glacial. Então os seres fotossintetizantes não puderam realizar a fotossíntese e acabaram morrendo. Com isso, houve quebra da cadeia alimentar e desequilíbrio ecológico. No mesmo período surgem os mamíferos placentários primitivos e plantas com flores. Os continentes começaram a se formar a caminho do que são hoje. Após a queda dos dinossauros, houve e diversificação de mamíferos (alguns tornaram-se enormes), e o auge das aves. Ligações externas - Mapa mostra Brasil cercado por água há 80 milhões de anos Cenozóico (19) Era do éon Fanerozóico que se inicia cerca de 65 milhões e 500 mil anos atrás e se estende até o presente. Sucede a era Mesozóica de seu éon. Divide-se nos períodos Paleogeno e Neogeno. Marca a abertura do capítulo mais recente da história da Terra. O nome provém do grego e significa "vida recente". Durante esta Era, a Terra assumiu sua forma atual. Houve muita atividade vulcânica e formaram-se os grandes maciços montanhosos do mundo, como os Andes, os Alpes e o Himalaia. A vida animal transformou-se lentamente no que é hoje. Tem sido um período de resfriamento a longo prazo. Em seu princípio, as partículas ejetadas pelo impacto do evento geológico K/T bloquearam a radiação solar, ocorrido no final do Cretáceo e teve importantes consequências na alteração das condições naturais do planeta. Depois da criação tectônica da Passagem de Drake, quando a Austrália se separou completamente da Antártida durante o Oligoceno, o clima se resfriou consideravelmente devido a aparição da Corrente Circumpolar Antártica que produziu um grande resfriamento do oceano Antártico. No Mioceno se produziu um ligeiro aquecimento devido a liberação dos hidratos que desprenderam do dióxido de carbono. Quando o continente Sul-americano se uniu ao Norte-americano pela criação do Istmo do Panamá, a região do Ártico também se resfriou devido ao fortalecimento das correntes de Humboldt e do Golfo e o fim da circulação de correntes marinhas primitivas de águas quentes que atravessavam o planeta de leste a oeste, levando ao último máximo glacial. O Evento Azolla, ao lado do Ciclo de Milankovitch, contribuiu para as variações climáticas ocorridas durante o Cenozóico. Marcada pelo aparecimento de 28 ordens de mamíferos, 16 ainda vivem. No paleoceno e no Eoceno viveram mamíferos de tipo arcaico que no fim do Eoceno e no Oligoceno foram substituídos, exceto na América do Sul, pelos ancestrais dos mamíferos modernos. No decorrer de milhões de anos deu-se a modernização das faunas que culminou na produção de mamíferos adiantados, especializados, do
  • 7. 7 mundo moderno. Os processos que conduziram à elaboração das faunas modernas datam do Pleistoceno e do pós-Pleistoceno. Distingue-se a fauna atual da do Pleistoceno, pelo empobrecimento, advindo da extinção de várias formas. A América do Sul achava-se unida à do Norte no início da Era Cenozóica; tal união manteve-se interrompida durante grande parte dessa era, voltando a se restabelecer no fim do Paleógeno. Isso explica peculiaridades faunísticas do nosso continente. Por outro lado, a América do Norte manteve ligação com a Ásia através da região de Beríngia (hoje interrompida pelo Estreito de Bering) durante grande parte da Era Cenozóica, o que explica a homogeneidade faunística da América do Norte, Ásia Setentrional e Europa. As peculiaridades faunística da Austrália, são devidas ao isolamento que manteve desde o Cretáceo em relação à Ásia. A forma ancestral do cavalo data do Eoceno e recebeu o nome de Eohippus; viveu no hemisfério norte. O Equus, cavalo propriamente dito, surgiu na América do Norte bem mais tarde, donde migrou para a Ásia, no Pleistoceno. sao maxados No Pleistoceno, também chamado época Glacial ou Idade do Gelo, ocorreu vasta glaciação no hemisfério norte e em menores proporções no hemisfério sul. Datam deste período os mais antigos restos do homem (cerca de 450.000 anos). Acredita-se que o mais antigo deles seja o Homo heidelbergensis. Há controvérsia sobre a idade do Homo sapiens; segundo alguns seu aparecimento deu-se há cerca de 250.000 anos, antes mesmo do Homo neanderthalensis. No Pleistoceno inferior vivem hominídeos vários: Australopithecus, da África do Sul; Pithecanthropus erectus ou homem de Java; Sinanthropus pekinensis ou homem de Pequim. Inúmeras localidades brasileiras forneceram ossadas de mamíferos pleistocênicos. Os achados mais famosos são das grutas de Minas Gerais, pacientemente pesquisados por Peter Lund no século passado. Em Águas do Araxá, também em Minas Gerais, onde parte do material obtido acha-se exposta e foram descobertos cerca de 30 indivíduos de mastodontes fósseis (Haplomastodon waringi). Megatérios, gliptodontes, tigres dentes-de-sabre (Smilodon) e toxodontes figuram entre os mamíferos pleistocênos mais comuns. A ligação entre as duas Américas no Pleistoceno trouxe como conseqüência uma imigração de carnívoros que não existiam por aqui, os chamados tigres dente-de-sabre. A antigüidade do homem no Brasil é matéria de controvérsia. Não foi ainda cabalmente provada a Idade Pleistoceno do Homem de Lagoa Santa, cujos ossos aparecem nas mesmas grutas em que ocorrem animais extintos. Referências bibliográficas SALGADO-LABORIOU, M. História Ecológica da Terra. M.B. ALLEN y H.A. ARMSTRONGA (2007) Arabia–Eurasia collision and the forcing of mid-Cenozoic global cooling, Palaeogeography, Palaeoclimatology, Palaeoecology, Volume 265, Issues 1-2, Pages 52-58, doi:10.1016/j.palaeo.2008.04.021. ZACHOS, J.C.; KUMP, L.R. (2005). "Carbon cycle feedbacks and the initiation of Antarctic glaciation in the earliest Oligocene". Global and Planetary Change 47 (1): 51-66. Paleogeno ou Paleogénico Período da era Cenozóica do éon Fanerozóico compreendido entre 65 milhões e 500 mil e 23 milhões e 30 mil anos atrás, aproximadamente. O período Paleogeno sucede o período Cretáceo da era Mesozóica de seu éon e precede o período Neogeno de sua era. Divide-se nas épocas Paleocena, Eocena (Reconstrução da terra) e Oligocena. Neogeno ou Neogénico Se inicia cerca de 23 milhões e 30 mil anos atrás e se estende até o presente. Divide-se nas épocas Miocena (Reconstrução da terra), Pliocena, Pleistocena e Holocena. Ocorreu a expansão dos mamiferos de grande porte e o aparecimento dos hominideos. 05.02.2009 Mioceno ou Miocénico Reconstrução da terra na época Miocena. Época do período Neogeno da era Cenozóica do éon Fanerozóico compreendida entre 23 milhões e 30 mil e 5 milhões e 332 mil anos atrás, aproximadamente. Sucede a Oligocena do período Paleogeno de sua era e precede a Pliocena de seu período. Divide-se nas idades Aquitaniana, Burdigaliana, Langhiana, Serravalliana, Tortoniana e Messiniana. A ordem de peixes Scorpaeniformes diverge dos Perciformes (15 Ma). A ordem de peixes Pleuronectiformes diverge dos Tetraodontiformes (15 Ma). Surge, no Quênia, a ordem Tubulidentata. Surge,na África, o gênero Acinonix, da qual o Guepardo faz parte Plioceno ou Pliocénico Época do Neogeno compreendida entre 5 milhões e 332 mil e 1 milhão e 806 mil anos atrás, aproximadamente. Sucede a época Miocena e precede a Pleistocena, ambas de seu período. Divide-se nas idades Zancleana, Piacenziana e Gelasiana. Pleistoceno ou Plistocénico Época do Neogeno compreendida entre 1 milhão e 806 mil e 11 mil e 500 anos atrás, aproximadamente. Sucede a Pliocena e precede a Holocena, ambas de seu período. Divide-se nas idades Pleistocena Inferior, Pleistocena Média e Pleistocena Superior. Ocorreram as glaciações mais recentes. Clima e temperaturas mudaram drasticamente, e é hoje estudado por paleontólogos na tentativa de compreender os climas da Terra no passado. Os fósseis são abundantes, bem preservados, e a datação é precisa. Entre eles, os foraminíferos, diatomáceas e pólen de plantas são muito informativos sobre os paleoclimas. Os paleontólogos estudam atualmente, a partir destes registros, a influência das mudanças climáticas sobre as biotas. Muitos dos gêneros e mesmo espécies que vivem hoje surgiram então. Houve um bom número de animais de grande porte hoje extintos, como o mastodonte, o tigre-dente-de-sabre, o bisão-de-chifres-longos. Camelos e cavalos nativos existiam na América do Norte. Um dos maiores animais, cujas biotas eram muito semelhantes às atuais, foi o mamute. Ocorreu a extinção dos grandes mamíferos e a evolução dos humanos modernos. Uma das teorias sobre essa extinção a atribui em parte à caça pela espécie Homo sapiens. Holoceno ou Holocénico Época do período Quaternário que se iniciou há cerca de 11.500 anos e se estende até o presente. Sucede a Pleistocena de seu período. Diferente das outras épocas de sua era, não se divide em idades. Inicia-se com o fim da última era glacial principal ou Idade do Gelo. Informalmente chamada Antropogeno, por abranger todo o período de civilizações, embora essa denominação não seja reconhecida pela CIEUICG. 05.02.2009 Paleolítico médio (12) Conceito que compreende espaço temporal, cultural e geográfico mais restrito que os Paleolíticos que o antecedem e precedem.
  • 8. 8 Homem de Neanderthal (13) O homem de neandertal, sua distribuição geográfica (Europa), técnicas de talhe (indústrias mustierenses) e cronologia (200.000 a 30.000 anos b.p.), características que definem este período da pré-história antiga. O homem abandonou o uso dos machados de mão e passou a utilizar as lascas de pedras em outras armas, como as flexas. Pré-história - Período Paleolítico Superior Por volta de 300 mil anos - Glaciação Riss Por volta de 150 mil anos - Glaciação Würm Por volta de 100 mil anos - Surge o Homo sapiens sapiens Por volta de 50 mil anos - desenvolvimento da linguagem humana 23.12.2008 Cronologia da Humanidade 5.000.000 a.C. – Na África suboriental, surge o Australopithecus, o primeiro homídio de posição ereta. 2.500.000 a.C. – Na África suboriental, surge o Homo Habilis. Construção de instrumentos líticos. 1.500.000 a.C. – Na África suboriental, surge o Homo Erectus. Colonização das zonas temperadas da Eurásia e Europa. Antes de 500.000 a.C. – Na Ásia Oriental e Austrália – Homo Erectus em Java e na China. 500.000 a.C. – África – Descoberta do fogo. 500.000 a.C. – Surge o homem de Pequim. Grutas e abrigos rupestres. 500.000 a 250.000 a.C. – Na Ásia Oriental e Austrália – Sinanthropus Pekinensis. China setentrional. 150.000 a.C. – Na Ásia Oriental e Austrália – Homo Sapiens Neanderthalensis. 120.000 a 35.000 a.C. – Europa - Homo Sapiens Neanderthalensis. 100.000 a 40.000 a.C. – África – Aparecimento do homem moderno (Homo Sapiens Sapiens) 50.000 a.C. – África – Grupos humanos ocupam o Japão e a Austrália. 45.000 a 30.000 a.C. – América – Populações siberinas chegam à América através do estreito de Bering. 40.000 a.C. – Europa – Homem de Cromagnon (possuia de 1,8 a 2 metros de altura) 35.000 a.C. – Europa – Aparecimento do Homo Sapiens 30.000 a.C. – Europa – Fim do Neandertal. Cultura de Aurignac. Outras regioões – povoamento da Austrália e América do Norte. 30.000 a 6.000 a.C. – América – Homem caçador e coletor. 16.000 a.C. – América – Homem. Ocupada a América do norte, penetra na América do Sul. 10.000 a.C. – América – Colonização da América do Sul : assentamentos humanos até a Patagônia. 10.000 a 3.000 a.C. – Na Ásia Oriental e Austrália – Japão : cultura mesolítica Jômon. 9.000 a 6.000 a.C. – Europa – Cultura mesolítica. 8.500 a.C. – África – Cultura mesolítica do Saara. 6.500 a 4.500 a.C. – Europa – Cultura neolítica. Grupos humanos sedentários. 6.000 a 4.000 a.C. – Egito – Cultura pré-dinástica da Bacia do Nilo. El-badari e Naqada. Após 5.000 a.C. – Mesopotâmia – Sumérios. Antes de 4.500 a.C. – Índia – Primeiras comunidades agrícolas no Beluchistão. 4.500 a.C. – Índia – Aldeias agrícolas nas planícies do Ganges. 4.500 a.C. – Na Ásia Oriental e Austrália – China. Cultura Yangshao. Bacia média do rio Amarelo. 3.500 a.C. – Mesopotâmia – Introdução da roda. 3.000 a.C. – Egito – Rei Menes-Narmor unifica o alto e baixo Egito. 2.700 a 2.250 a.C. – Egito – Império antigo (Dinastia III-VI). Capitão Menfis. 2.600 a.C. – Índia – Civilização urbana do Indo (Harappa e Mohenjo-daro) 2.500 a 1.800 a.C. – China – Período de Longshan. 2.500 a.C. – América – Costa peruana. Sociedades estratificadoras bastante complexas. 2.300 a 1.570 a.C. – Europa – Minóico médio. Apogeu das cidades-estados cretenses. 2.150 a 1.955 a.C. – Egito – Primeiro período do intermédio (Dinastia VII-X). Feudalização. 2.050 a.C. – Egito – Império médio (Dinastia XI – XIII). Reunificação do Egito. Anexação da Nóbia. 2.000 a.C. – Índia – Seu desenvolvimento e retorno a culturas mais atrasadas. 1.800 a 1.500 a.C. – Índia – Invasões de populações arianas. 1.785 a.C. – Egito – Invasão dos hicsos. Anarquia. Hominidae - (Símios Antropóides; Hominídeos; Hominins; Homo) - Família da subordem haplorhini (Anthropoidea) que abrange os mamíferos primatas bípedes. Inclui o homem moderno (Homo Sapiens), os gorilas (gorilla gorilla), os chimpanzés (pan paniscus e pan troglodytes), e orangotangos (pongo pygmaeus). (05) Homo é o género que inclui o homem moderno e seus parentes próximos. Estima-se que tenha entre 1,5 e 2,5 milhões de anos de existência. Todas as espécies, à excepção do Homo sapiens estão extintas; o último sobrevivente, o Homo neanderthalensis, desapareceu há cerca de 30.000 anos, embora provas recentes sugiram que o Homo floresiensis ainda existisse há 12.000 anos. (06) Os Primeiros Seres Humanos Num aspecto geral, a humanidade é denotada como o resultado da evolução de uma raiz de primatas. Em certo momento, a raiz se dividiu em dois grupos, os Pongidae e os Hominidae. O Pongidae deu origem aos macacos modernos: Chimpanzé, gorila, orangotango e gibão. Já o Hominidae, evoluiu-se em dois gêneros: o Australopithecus e o Homo. A partir de cada um, originaram-se diversas espécies, como o Australopithecus afarensis, o Homo erectus e o Homo sapiens. Dessas, apenas a do homo sapiens moderno, sobrevive. Fósseis dos Australopithecus foram encontrados na África. Pesquisas recentes revelam que os primeiros hominídeos viveram entre 7 e 1,2 milhões de anos atrás. Homo erectus é o primeiro hominídeo do gênero que se tem conhecimento. Estudos apontam que viveu cerca de 2,5 milhões de anos. Alimentavam-se não só de raiz e sementes, mas também de carne. Foi o primeiro hominídeo a povoar a Europa e a Ásia. (07) Na teoria de antropólogos e arqueólogos, a primeira onda colonizadora iniciou em 4.000 a.C. Tendo a idéia de que o homem surgiu no sul da África e na China (ou da África migrou para a China) o fato é que eles não existiam em todos os lugares, e só ocuparam toda a terra, pois migravam com muita freqüência.
  • 9. 9 Nos vales dos grandes rios, onde tinham água, frutas e caça em grande quantidade, acabaram por se fixar mais e desenvolveram a agricultura. Com isso a população aumentou tanto que em 4.000 a.C. começaram a entrar na Europa, em geral, pelo rio Danúbio, pelas beiras do rio iam fundando pequenos vilarejos. Pode ser teoria, mas desta migração os celtas surgiram. (08) Cientistas da Universidade de Manchester, na Inglaterra, reconstituíram, utilizando resina qual teria sido a provável face do crânio fóssil mais antigo das américas, encontrado na região de Lagoa Santa em Minas Gerais por uma expedição franco-brasileira em 1975. Apelidado pelos pesquisadores de Lazia, ela representa um possível elo para o entendimento da povoação e ocupação humana no continente americano. A partir daí perceberam traços semelhantes aos povos negróides e australianos, derrubando a teoria que os primeiros assentamentos humanos no continente teriam sido dos povos de natureza mongolóide (semelhantes aos asiáticos), esses teriam vindo posteriormente e, substituído com o passar dos anos, as populações que já viviam aqui. Hoje existe forte tendência a se rever as teorias migratórias, que levaram a ocupação do globo após o surgimento do homem moderno há aproximadamente 120.000 anos. Alguns pesquisadores defendem que teria chegado à América entre 20.000 e 15.000 anos atrás, ao contrário do aceito atualmente, 12.000 anos atrás. Com o surgimento de novos sítios arqueológicos no norte do Brasil e na região da bacia amazônica, esperamos outra grande descoberta que lance uma luz na história do homem nas américas. (09) Décimo milénio a.C. – De 10.000 a 9.001 De 10 a 6 mil anos a.C. da nossa era ocorre o período pré-histórico neolítico ou idade da pedra polida. A população mundial seria inferior a 5 milhões, em comunidades de caçadores-coletores em todos os continentes, exceto a Antártida, e teve início a migração para as ilhas do Pacífico. A cerâmica e provavelmente a culinária foram desenvolvidas no Norte da África e no Japão. Iniciou-se a agricultura no Crescente Fértil, mas demoraria ainda cerca de 2 milénios para se divulgar. Terminou a glaciação Wurm, permitindo a colonização das áreas do norte. 10.000 a.C. - Pinturas em cavernas de Serranópolis-GO, e Pedra Furada-PI. 9.500 a.C. - Fóssil humano mais antigo da América, apelidado de Luzia, encontrado numa caverna no município de Lagoa Santa-MG. O cão é domesticado. Pérsia - A cabra é domesticada. Alterações climáticas O Homo floresiensis, o último parente próximo do Homem, é extinto. O nível do mar sobe bruscamente e ocorrem inundações devido ao descongelamento dos glaciares. A ponte terrestre de Bering unindo a Sibéria à América do Norte fica coberta por água. Extintos na América do Norte : o lobo-pré-histórico, o smilodon, o castor-gigante, o preguiça-gigante, o mamute e o leão-americano. Nono milénio a.C. - De 9.000 a 8.001 9.000 a 8.000 a.C. - criação de animais domésticos e cultivo de trigo e cevada no Oriente Médio. 9.000 a.C. - caçadores migram em direção ao sul pelas Américas. Oitavo milénio a.C. – De 8.000 a 7.001 Estende-se a prática da agricultura no Crescente fértil e Anatólia. A cerâmica difunde-se, com desenvolvimento isolado na América Central e a domesticação de animais de pastoreio estende-se para África e Eurásia. A população mundial é de aproximadamente 5 milhões. 8.000 a.C. - Fim da Idade do Gelo. Descoberta da agricultura no Oriente Médio. 8.000 a 7.350 a.C. - Teria ocorrido a fundação da cidade de Jericó, considerada a primeira cidade murada do mundo. 7.083 a.C. - Sambaqui de Maratuá, SP, o mais antigo encontrado no Brasil. Sétimo milénio a.C. – De 7.000 a 6.001 7.000 a.C. - Cultivo da abóbora e da pimenta no México. 6.250 a 6.000 a.C. - desenvolvimento de Çatal Hüyük, cidade colméia da Anatólia. Sexto milénio a.C. – De 6.000 a 5.001 6.000 a.C. - Civilização indígena na serra de Carajás, PA. Ocupação da ilha de Creta por povos neolíticos. Cultivo de arroz na Tailândia. 5.760 a.C. — Erupção do vulcão Puy-de-Dôme na França. Quinto milénio a.C. – De 5.000 a 4.001 5.000 a.C. - Cultivo da mandioca nos vales da Colômbia e de milho e feijão no México. Estende-se à Idade dos Metais. Formam-se, na Mesopotâmia, variados povoados agrícolas, como Sealk (na região da Pérsia), Jericó (na Palestina), Mersin (na Cicília) e Hassuna (região da Assíria). O afresco de Michelangelo no teto da Capela Sistina mostra a criação das estrelas e planetas como descrito no primeiro capítulo do Gênesis. Mitologicamente, o Século XL a.C. relata o surgimento da civilização humana. Na Bíblia ele é mencionado como "o mundo que então existia". Evidências indicam que o surgimento da civilização humana se deu durante o Paleolítico Médio. As civilizações se desenvolveram na região da Mesopotâmia/Crescente Fértil (no que é hoje o Iraque). Ficção e mitologia - De acordo com o Venerável Beda, o mundo foi criado criado em 18 de março de 3952 a.C. Jardim do Éden (mitologia judaica) Pessoas importantes - Adão (mitologia judaica). Noé (mitologia judaica) Quarto milénio a.C. – De 4.000 a 3.001 Do Século XL a.C. ao XXXI a.C. Século XL a.C. – De 4.000 a.C. a 3.901 a.C. c. 4.000 a.C. - Fabricação de cerâmica na Bacia Amazônica, nos territórios das atuais Colômbia, Equador e Guiana Francesa. Data tradicionalmente atribuída para o surgimento da escrita, marco inicial da contagem da história. Fundição do bronze na Ásia. 3.952 a.C. - De acordo com o Venerável Beda, o mundo foi criado no dia 18 de março dessa data. Século XXXVIII a.C. – De 3.800 a.C. a 3.701 a.C. Utilização do prego na Mesopotâmia. c. 3.800 a.C. - Construção do Sweet Track, na Inglaterra, a mais antiga estrada conhecida. 3.761 a.C. - Na tradição judaica, o dia 6 de setembro desse ano teria sido o dia da Criação. A data dá início à contagem do tempo no calendário hebraico.
  • 10. 10 Século XXXVI a.C. – De 3.600 a.C. a 3.501 a.C. c. 3.600 a.C. - Indícios da fabricação de pipoca no atual estado do Novo México (Estados Unidos). Século XXXV a.C. – De 3.500 a.C. a 3.401 a.C. (15) Inscrições sumerianas num monumento estilo arcádio, do século XXIV a.C..Exemplo da escrita cuneiforme 3.500 a.C.-2.340 a.C. - Suméria. c. 3.500 a.C. - Invenção da roda e do arado na Mesopotâmia. Embarcações a vela surgem no rio Nilo. Ainda nessa região, aparecem as mastabas, precursoras das piramides egípcias. c. 3.500-3.000 a.C. – Egito. Culturas Naqada II e III : Naqada II (c. 3.500-3.200) - caracterizada pela introdução da metalurgia. Surgem cidades-estado fortificadas, aumenta-se o comércio com a Palestina e a Mesopotâmia e incrementa-se a estrutura social e técnicas de produção. Sinais pictográficos encontrados em potes indicam o que seriam precursores da escrita. 3.450 a.C. (?) — Segundo estágio da cultura Naqada no Egito. ? — O Deserto do Saara começa a se formar da savana semi-árida, através da desertificação. Pessoas significantes - Kenã, filho de Enos, (3.435 a.C.–2.525 a.C.) de acordo com o calendário hebreu Invenções, descobertas e introduções - Início da irrigação no Antigo Egito. Primeiras cidades no Egito. Primeiro uso da escrita cuneiforme Século XXXIII a.C. – De 3.300 a.C. a 3.201 a.C. Terceiro século do Terceiro Milênio a.C.. Desenvolvimento da Civilização do Vale do Indo. c. 3.300 a.C. - Morto Ötzi, múmia encontrada nos Alpes italianos. Os faraós do Baixo Egito: Tiu, Tesh, Hsekiu e Wazner. Os faraós do Alto Egito, conhecidos como Dinastia 0: Ro, Ka, Serket e Narmer. Século XXXII a.C. – De 3.200 a.C. a 3.101 a.C. c. 3.200-3.000 (Naqada III) - surge a escrita propriamente dita, na forma de hieróglifos. Pela primeira vez, os mortos são enterrados com seus bens. c. 3.200 a.C. - Construção do observatório de Newgrange, na Escócia. c. 3.200-2.900 a.C. - Narmer unifica o Alto e o Baixo Egito, fundando a I dinastia egípcia. 3.114 a.C. - Marco inicial da atual era na Contagem Longa do Calendário Maia (ano da criação da Terra, ocorrida no dia 11 ou 13 de agosto). 3.102 a.C. - Para o hinduísmo, essa data marca a morte corpórea de Krishna e o início do Kali Yuga. Século XXXI a.C. – De 3.100 a.C a 3.001 a.C Último século do Quarto Milênio a.C.. São criados os ideogramas chineses. Sistemas de canais, irrigação e barragens são utilizadas na Suméria, Egito e Índia. Desenvolvimento da escrita pictográfica dos Sumérios. c. 3.100 a.C. - Construção de Mênfis, primeira capital do Estado egípcio. O assentamento neolítico de Skara Bae, nas Ilhas Orcadas, começa a ser ocupado. Primeiro estágio da construção do Stonehenge, no sul da Inglaterra. c. 3.000 a.C. - Começa o reinado de Djer, segundo faraó. Começa a construção de Caral, no Peru, a cidade mais antiga da América. Na ilha de Creta, inicia-se a civilização minóica. Terceiro milénio a.C. – De 3.000 a 2.001 Pessoas - Ur-Nammu. Sargão (2.334 a.C. - 2.279 a.C. aproximadamente). Enheduana (2.300 a.C.). Antef III (m. 2.049 a.C.). Século XXX a.C. – De 3.000 a 2901 a.C. Primeiro século do Terceiro Milênio a.C.. Desenvolvimento de civilizações primitivas no Mar Egeu. 3.000 a.C. - Os Semitas habitam a região da Mesopotâmia. Desenvolvimento da cerâmica nas Américas. Data provável dos megalitos do Stonehenge, na Inglaterra. Época em que a civilização "Norte Chico", descendente dos Incas se estabeleceu ao norte de Lima, capital do Peru, onde teriam vivido por quase 1.200 anos até sua queda Século XXIX a.C. – 2.900 a 2.801 Segundo século do Terceiro Milênio a.C.. Terceira dinastia do Egito Século XXVIII a.C. – 2.800 a 2.701 Começo da formação das cidades sumerianas, como Kish, Lagash, Shurupak, Uma, Ur, Uruk e Eridu, além da civilização Harapa, na Índia. Desenvolvimento de cidades sumerianas como Quish, Lagash, Mari, Shurupak, Uruk, Ur, Eridu e Uma. Século XXVII a.C. – 2.700 a 2.601 Começa a construção das pirâmides de Gizé, no Egito. 2.686 a.C. - Fundação da terceira dinastia egípcia pelo faraó Djoser, com a transferência da capital para Mênfis, iniciando-se assim o Império Menfita. Século XXVI a.C. – 2.600 a 2.501 (16) Desenvolve-se na região da Mesopotâmia o Império dos Sumérios. 2.600 a.C. - Ano estimado da construção da cidade da extinta Civilização harappeana cujas ruínas são chamadas de Mohenjo-daro. Cerca de 2.590 a.C. - Quéops constrói a grande pirâmide em Gizé Século XXV a.C. – 2.500 a 2.401 Chineses se desenvolvem no vale do Rio Amarelo 2.500 a.C. - Urnanshe chega ao poder em Lagash, uma das cidades semitas. Os Egípicios descobrem o papiro e a tinta para a escrita e constroem as primeiras bibliotecas. Objetos de ferro são confeccionados no antigo Oriente Próximo. Século XXIV a.C. – 2.400 a 2.301 (17) 2.400 a.C. - Os Egípicios importam ouro de outras partes da África. 2.340 a.C.: Início do primeiro Império mesopotâmico, fundado por Sargão I. 2.331 a.C. - Fundação do primeiro Império mesopotâmico, por Sargão I.
  • 11. 11 Século XXIII a.C. – 2.300 a 2.201 2.300 a.C. - Cavalos são domesticados no Egito. Galinhas são domesticadas na Babilônia. Arcos e flechas usados em guerras. 2.240 a.C. - Unificação do Egito Meridional 2.220 a.C. - Elamitas de Larsa derrubam a terceira dinastia de Ur Século XXII a.C. – 2.200 a 2.101 (18) Chineses no vale do Rio Amarelo 2.190 a.C. - Invasão e destruição das cidades mesopotâmicas, que são atravessadas de norte a sul, pelos gútios, povos pastores nômades. Inicia-se um período conturbado sobre o qual os historiadores dispõem de poucas informações. 2.181 a.C.: Início do Primeiro Período Intermediário no Egito. 2.116 a.C. - Nasce Abraão um dos patriarcas Bíblicos. Século XXI a.C. – 2.100 a 2.001 Ur-Nammu. Rama, o sétimo avatar de Vishnu (Rama ou Ramachandra significa a fonte do todo o prazer, que é comparado a Chandra, a lua encantadora, ou aquele que brilha na Terra), fundador da terceira dinastia de Ur 2112-2095 a.C. "pai de Amurru". Por volta de 2100 a.C., expulsou os gútios e reunificou a região da Mesopotâmia que estava sob o controle dos acadianos. Foi rei enérgico, que construiu os famosos zigurates e promoveu a compilação das leis do direito sumeriano. 2.100 a.C. - Os mesopotâmios fabricam vidro e constroem zigurates (como a torre de Babel). 2.091 a.C. - Abraão entra em Canaã. 2.066 a.C. - Nasce Isaque patriarca Bíblico. 2.050 a.C. - Fundação da terceira dinastia de Ur pelo rei Ur-Nammu. 2.049 a.C. - Sobe ao trono da Babilônia o rei Sumuabi. 2.018 a.C. - Nascimento de Abraão, um dos precursores dos hebreus ou judeus (Gênesis 11:26, 32; 12:4). 2.008 a.C. - Nascimento de Sara, esposa de Abraão (Gênesis 17:17; 23:1). 2.006 a.C. - Nascem Jacó e Esaú. Segundo milénio a.C. – De 2.000 a 1.001 - Século XX a.C. ao XI a.C. Século XX a.C. – De 2.000 a 1.901 Os Aqueus invadem a Grécia. Desenvolvimento do Império Hitita. 2.000 a.C. - Trabalhos de metal no Peru. Gregos habitam região do Mar Egeu. Civilização Minóica se desenvolve na ilha de Creta. Evolução do Império Hitita. Inventada pelos chineses, a bússola. 1.943 a.C. - De acordo com a tradição hebraica, Abraão cruza o Eufrates a caminho de Canaã; início da contagem de anos para os judeus. 1.932 a.C. - Nascimento de Ismael, filho de Abraão com Agar, serva de Sara (Gên. 16:15, 16). 1.919 a.C. - Feito o pacto da circuncisão para com Abraão e seus descendentes (Gênesis 17:10, 24). 1.918 a.C. - Nascimento de Isaque, filho de Abraão com Sara (Gên. 21:2, 5). Século XIX a.C. – De 1.900 a 1.801 Século XVIII a.C. - De 1.800 a 1.701 Apogeu da civilização minóica em Creta. Século XVII a.C. - De 1.700 a 1.601 Desenvolvimento do alfabeto semítico setentrional, base de todos os alfabetos atuais. 1.700 a.C. - Por volta deste período surgiu o alfabeto semítico setentrional, base de todos os alfabetos atuais. 1.697 a.C. - Governo de Samsi Adad III, na Assíria (até 1683 a.C.). Século XVI a.C. - De 1.600 a 1.501 Desenvolvimento da cultura Shang na China. 1600 a.C - Cultura Shang se desenvolve na China. Primórdios da civilização micênica. Século XV a.C. - De 1.500 a 1.401 Composição dos Vedas, um dos escritos sagrados dos hindus. Crê-se que c. de 1.500 a.C. nasceu Moisés ou Mósis, em egípcio, significa "filho". Para os judeus, significa "retirado" das àguas. Da Família dos Coatitas, da Tribo de Levi. Era filho de Anrão (filho de Coate, 2.º filho de Levi) e de Joquebede, Tia de Arnão. Seus irmãos eram Miriã / Aron (Aron ou Aarão). Casou com Ziporá,ou Seforá(em hebraico tzipora), filha de Jetro, e teve : Gersom / ElMoisés (em hebraico, Moshe, ‫)השמ‬, profeta israelita da Bíblia Hebraica (conhecida entre os cristãos como Antigo Testamento), da Tribo de Levi. Sobrinhos: Nadabe / Abíu / Eleazar / Itamar. Viveu 120 anos. Não há relatos específicos da morte, mas foi no Monte Nebo, Planíce de Moabe. c. 1.478 a.C.: Hatshepsut (18ª dinastia) começou a governar no Egito antigo. Ela é filha de Tutmés I. Casada com seu meio irmão Tutmés II. c. 1.478 a.C. – 1.458 a.C.: Feita uma esfinge de Hatshepsut em Deir el-Bahri. Pode ser encontrada agora no Metropolitan Museum of Art, Nova Iorque. 1.450 a.C. - Por volta deste ano os Vedas, escritos sagrados dos hindus foram compostos. Provável data da destruição da civilização micênica, em Creta. 1.425 a.C. - Final do reinado do faraó Tutmés III no Egito com a sua morte. As datas para o reinado de Tutmés III variam segundo os autores. Para Edward Frank Wente terá reinado entre 1504 e 1450 a.C., enquanto que Nicholas Grimal, Jürgen von Beckerath, Jaromir Málek ou Ian Shaw situam entre 1479 e 1425 a.C.. Tutmés III era filho do faraó Tutmés II e de uma concubina chamada Ísis (ou Iset). A esposa principal de Tutmés II (ou "Grande Esposa Real" de acordo com o título da época) era a sua meia-irmã Hatchepsut. Tutmés casou com uma filha de Hatchepsut, Neferuré, que faleceu no décimo primeiro ano do reinado de Hatchepsut. Tutmés teve também como esposas Hatchepsut II Meritré e Satiah. Da primeira, que alguns consideram ser uma filha de Hatchepsut, nasceram a princesa Meritamon, Amenhotep (seu sucessor), o princípe Menkheperré, a princesa Ísis, outra princesa chamada Meritamon e a princesa Nebetiunet. Sitiah, filha de uma enfermeira real, ostentou os títulos de "Grande Esposa Real" e "Esposa do
  • 12. 12 Deus"; desta rainha não se conhecem filhos. Para além disso, teve várias esposas estrangeiras que serviram como "alianças" internacionais com príncipes sírios e palestinos. Século XIV a.C. - De 1.400 a 1.301 Início do Império Hitita Cerca de 1.370 a.C. - Akhenaton implanta no Egito um culto monoteísta ao Sol Século XIII a.C. - De 1.300 a 1.201 Fim da civilização micênica, vitimada por invasões estrangeiras. O fato também causa o deslocamento de grande contingente populacional, a Primeira Diáspora Grega. Início da Civilização Olmeca, no México, primeira grande civilização da América. Invasão da anatólia oriental pelos chamados povos do mar. Fim da Idade do Bronze. 1.250 a.C. - Guerra de Tróia. Por volta deste ano os fenícios constroem as cidade de Tiro e Sídon. Cultura olmeca se desenvolve no México. 1.206 a.C. - Falece Tukulti-Ninurta I (1.442a. C.-1.206a. C.), líder dos Assírios. Século XII a.C. - De 1.200 a 1.101 Início do calendário discordiano. 1.184 a.C. - 24 de Abril - Esta é a data tradicional da entrada dos gregos em Tróia usando o Cavalo de Tróia. 1.166 a.C. ou 1.153 – Faleceu Ramsés III, último grande faraó do Egito 1.159 a.C. Evento global de aneis de tronco (período de ausência de crescimento) que durou 18 anos, iniciado pela erupção do vulcão Ekla. 1.154 a.C. Morte do rei Menelau de Esparta (data estimada). Suicídio de Helena de Tróia em Rodes (data estimada) 1.150 a.C. Início da dinastia Chou, na China. 1.114 a.C. Início do reinado de 'Tiglath-pileser I ou Tiglatfalasar I, que teria liderado os Assírios até o ano de 1.076 a.C. Século XI a.C. - De 1.100 a 1.001 David é rei dos judeus durante quarenta anos (sensivelmente de 1.005 a.C. a 965 a.C.) 1.100 a.C. - Por volta deste ano surge o alfabeto fenício, o primeiro com 22 letras. 1.027 a.C. - Por volta deste ano a Dinastia Shang é destronada pela Dinastia Zhou, na China. 1.021 a.C. - Ano em que o Reino de Israel é fundado. 1.005 ou 1.004 a.C. - Um dos prováveis anos de fundação da cidade de Jerusalém. 1.004 a.C.: David conquista a cidade de Jerusalém e faz dela a capital de Israel. Segunda metade do século - desenvolvimento da cultura Chavin no Peru Primeiro milénio a.C. – De 1.000 a 1 Construções de aquedutos. Estabelecimento do primeiro zôo. Aperfeiçoamento do relógio solar. Século X a.C. - De 1.000 a 901 990 a.C. - provável época da fundação histórica de Roma pelos latinos (a data lendária, mas não comprovada, é 753 a.C.). 975 a.C. (?) - Salomão, sucede o rei David e é rei dos judeus durante cerca de 40 anos. Por volta de 930 a.C. - Celtas habitam a região da Gália. Século IX a.C. - De 900 a 801 878 a.C. - Fenícios fundam Cartago Por volta de 850 a.C. - Etruscos dominam a região da Itália. 822 a.C. - Guerra entre os chineses e os hunos Século VIII a.C. - De 800 a 701 Personagens importantes - Jeroboão II, rei de Israel. Sargão II, rei da Assíria. Rómulo 800 a.C. - Composição dos poemas épicos de Homero, a Ilíada e a Odisseia. cerca de 800 a.C. - Fundação do Castro de Terroso. O profeta hebreu Elias condenou o rei Acab por adorar o deus Baal. 4 de junho de 780 a.C. - Um eclipse solar foi recordado na China. 783 a.C. - Jerobão II é rei de Israel até 748 a.C., inaugurando-se um período de prosperidade. 782 a.C. - É fundada a cidade de Erevan, atual capital da Armênia. 776 a.C. - Primeira realização, com data confirmada, para os Jogos Olímpicos da Grécia. 770 a.C. - Fundação da dinastia Chou Oriental, na China (até 258 a.C.). Transferência da capital da dinastia Chou para Loyang. Nuraghi (castelos de pedra) na Sardenha. http://pt.wikipedia.org/wiki/En%C3%A9ias 753 a.C. - O ano de 753 a.C. é um ano do Século VIII a.C.. Data tradicional da fundação da cidade de Roma, por Rómulo (descendente do troiano Eneias e da deusa Vénus), a 21 de Abril. A contagem dos anos pelos romanos passou a ser feita a.U.c. (isto é, ab Urbe condita, «desde a fundação da Cidade [de Roma]»). musa. 21 de Abril - Data tradicional da fundação de Roma por Rômulo, descendente do troiano Enéias e da deusa Vênus. A contagem dos anos pelos romanos passou a ser feita a.U.c.(ab Urbe condita), desde a fundação de Roma. 750 a.C. - é tido como o início (convencionado) do Período Arcaico Grego. Apogeu da cultura Cuchita no Sudão. As epopéias Ilíada e Odisséia (tidas como de autoria do poeta grego Homero de Meônia) adquirem sua forma moderna final. Os babilônicos estudam eclipses e planetas. Os núbios conquistam o Egito. Uso de arcos nas construções. 748 a.C. - Jerobão II de Israel morre. 745 a.C. - Provável início da XXIII dinastia do Egito 743 a.C. - Esparta inicia a primeira guerra contra a Messénia, que termina em 716 a.C. 738 a.C. - Provável data do início do governo de Joatão na tribo de Judá, dos Hebreus 734 a.C. - Fundação de Siracusa 732 a.C. - Os exércitos assírios destroem a cidade estado de Damasco. 730 a.C. - Primeiros versos hexâmetros na cerâmica grega.
  • 13. 13 725 a.C. - Nascimentos - Homero (Esmirna). Falecimentos - Bali de Orissa, crucificado em 725 a.C.. Indra do Tibete, crucificado em 725 a.C. 722 a.C. - Sargão II da Assíria toma a Samaria e acaba com o reino de Israel. O reino de Judá, também dos hebreus, continua resistindo. Os reis da Etiópia dominam o Egipto (até 682 a.C.) dando origem à XXV dinastia. 720 a.C. - Nascimentos - Bakenrenef, m. 715 a.C. foi um faraó do Egipto da XXIV dinastia egípcia, Império Tardio (Egipto) 716 a.C. - Fim da primeira guerra entre Esparta e a Messénia. 715 a.C. - Daiacos unifica a Pérsia. Falecimentos - Bakenrenef, n. 720 a.C. foi um faraó do Egipto da XXIV dinastia egípcia, Império Tardio (Egipto). 714 a.C. - Numa Pompílio, sucede o lendário rei Rômulo, e se torna o segundo governante da Roma monárquica. 712 a.C. - Provável início da XXV dinastia do Egito 710 a.C. - Os Assírios destroem o reino da Caldeia. 705 a.C. - Senaquerib é rei da Assíria. 701 a.C. - Senaquerib estabelece a sua capital em Nínive. Século VII a.C. - De 700 a 601 Personagens importantes - Assurbanipal, rei da Assíria 689 a.C. - Os Assírios destroem a Babilónia 683 a.C. - Termina em Atenas o dominio do reis hereditários, substituídos por nove archons escolhidos todos os anos entre os nobres. 682 a.C. - A Judéia rende-se à Assíria 680 a.C. - Nascimentos - Arquíloco, poeta grego 676 a.C. - Os Jogos Olímpicos se tornaram pan-helênicos[1]. Referências – www.frb.br/ciente/Textos%20CienteFico%202003.1/Psicologia/Epistemologia/Autores/Ant%C3%ADgona/Ant%C3%ADgona.pdf 668 a.C. - Início do reinado de Assurbanipal na Assíria 667 a.C. - Fundação de Bizâncio por colonos de Mégara, liderados pelo personagem mitológico Bizas. 666 a.C. - 31/12/666 - Exterminio em massa dos aldeães locais. (Mitologia Nórdica). Falecimento - 11/9/666 - do Deus Nórdico Odin. (Mitologia Nórdica) 663 a.C. - O Egito é dominado pelos Assírios. 660 a.C. - Fundação de Bizâncio, que mais tarde se chamaria Constantinopla, hoje, Istambul, cidade da Turquia. Por volta desse ano teria governado Jimmu o primerio imperador lendário do Japão 657 a.C. - fundação da colônia de Bizâncio por gregos de Mégara Decada de 650 a.C. - Meroe torna-se a capital do reino de Kush, na Núbia (actual Sudão). Os gregos fundam a cidade de Marselha 648 a.C. - Início do reinado de Anco Márcio, terceiro rei da Roma monárquica 645 a.C. - Falecimentos - Arquíloco, poeta grego 640 a.C. - Provavelmente a partir deste ano Josias passa a liderar o povo hebreu 632 a.C. - Nabopalassar, caldeu, destrona Assurbanipal, rei da Assíria, e domina a Babilônia 627 a.C. - Falecimentos - Assurbanipal, rei da Assíria 625 a.C. - Tales de Mileto nasceu por volta deste ano. 621 a.C. - Drácon torna-se arconte epónimo em Esparta e promulga as leis draconianas. Construção da primeira ponte romana conhecida, no Tibre, chamada Pons Sublicius ("ponte das Estacas") (Ver secção história em ponte) 616 a.C. - Tarquínio Prisco se torna o 5o. rei de Roma. 610 a.C. - Nascimentos - Anaximandro de Mileto (c. 610 a.C. - c. 546 a.C.), filósofo pré-socrático. 609 a.C. - Necao se torna faraó do Egito 607 a.C. - Segundo as Testemunhas de Jeová, este foi o ano em que Nabucodonosor II, da Babilónia, conquistou a cidade de Jerusalém, pondo fim ao reino de Judá, o qual foi integrado no Império Neo-babilónico. Segundo a sua perspectiva cronológica, crêem que foi neste ano que Jerusalém e o Templo de Salomão foram destruídos, resultando no desaparecimento da Arca da Aliança e da deportação em massa dos judeus para Babilónia. Crêem assim que se iniciou neste ano um período literal de "setenta anos" de Exílio judaico em Babilónia. Os seus cálculos baseiam-se essencialmente na historicidade da data de 539 a.C., ano em que os medos e persas, sob o comando de Ciro, o Grande, conquistaram Babilónia. Esta última data para a conquista de Babilónia pelo Império Persa é aceite tanto pelos historiadores como pelas Testemunhas de Jeová. O decreto que autorizou o retorno dos judeus à sua pátria ocorreu, segundo a Bíblia, no "primeiro ano de Ciro", isto é, na Primavera do ano 538/537 a.C.. No Outono de 537 a.C., os judeus exilados já haviam retornado a Jerusalém. O período profético dos "setenta anos" referido no livro bíblico de Jeremias (25:11; 29:10), é tomado literalmente pelas Testemunhas como a duração total do Exílio Babilónico que, tendo terminado em 587 a.C. teria tido o seu início em 607 a.C.. Esta interpretação não é aceite pelos historiadores por contrariar todas as evidências históricas conhecidas, que situam a destruição de Jerusalém e seu Templo numa data vinte anos posterior, ou seja, em 587 a.C./586 a.C.. As Testemunhas de Jeová dão bastante importância ao ano de 607 a.C. visto que o fixam como ponto de partida para a sua interpretação de outra profecia bíblica que, segundo afirmam, teria o seu cumprimento em 1914, já no Século XX. Consulte também: Cronologia das Testemunhas de Jeová sobre o ano 539 AEC e 607 AEC 605 a.C. - Nascimentos - Lao Tsé, filósofo da China (morreu em 520 a.C.). Século VI a.C. - De 600 a 501 597 a.C. - Invasão de Jerusalém por Nabucodonosor. 595 a.C. - No Egipto, sobe ao trono Psamético II, quarto faraó da XXVI dinastia. Faleceu Necau II, faraó egípcio da XXVI dinastia. 594 a.C. - Sólon torna-se arconte em Atenas. 589 a.C. - No Egipto, sobe ao trono Apriés, quinto faraó da XXVI dinastia. Falecimento de Psamético II, faraó egípcio da XXVI dinastia. 587 a.C. - Nabucodonosor II, conquista a cidade de Jerusalém no seu 19.º ano de reinado. É destruída a cidade e seu Templo, pondo assim fim ao Reino de Judá. Os judeus são deportados em massa para Babilónia. Gedalias, Governador de Judá, é assassinado em Mispá. Um pequeno restante dos judeus fogem para o Egipto, deixando a terra de Judá sem habitantes. Esta data é rejeitada pela religião Testemunhas de Jeová, contrariando todas as evidências históricas disponíveis, que afirma que os eventos descritos teriam ocorrido cerca de 20 anos mais cedo, em 607 a.C.. (argumentação em Cronologia das Testemunhas de Jeová). 586 a.C. - Primeira destruição de Jerusalém pelos babilónios. 585 a.C. - Tales de Mileto prevê um eclipse
  • 14. 14 582 a.C. - Data tradicional da fundação dos Jogos Píticos, em Delfos. Nasce Pitágoras, filósofo e matemático grego (nascido em Samos), mais conhecido pelo célebre teorema que ostententa o seu nome. 580 a.C. - Data tradicional da instituição dos Jogos Ístmicos, em Corinto. Data provável da morte de Ciro I da Pérsia, sucedido por Cambisses I. 579 a.C. — Sérvio Túlio sucede a Lúcio Tarquínio Prisco, assassinado, como o sexto rei de Roma (data tradicional). 578 a.C. - Provável ano em que Sérvio Túlio, o 6o. rei de Roma, iniciou o seu governo. c. 576 a.C. — Nasce Ciro, o Grande, futuro rei de Anshan e principal arquiteto do Império Persa. 575 a.C. — A Porta de Ishtar e os murais da sala do trono, na cidade da Babilônia (no atual Iraque) são feitos. Versão modificada se encontra nos Museus Estatais de Berlim, no Preussischer Kulturbesitz, e no Vorderasiatisches Museum. 575 a.C. — Batalha de Yanling, na China; o exército da nação Jin derrota as forças do estado de Chu, na antiga província de Henan. 575 a.C.–550 a.C. — Templos e edifícios públicos começam a adornar Roma; o principal templo dedicado ao deus Jupiter Optimus Maximus ("Júpiter Melhor e Maior") é construído. 575 a.C. - Os latinos foram subjugados pelos Etruscos do Norte, devido ao poderio militar destes, tendo conseguindo dominar Roma durante 2 séculos. 573 a.C. — Os Jogos Nemeus são inaugurados, em Neméia (data tradicional). 572 a.C. — Morre Zhou Jian Wang, rei da dinastia Zhou, da China. 571 a.C. — Zhou Ling Wang torna-se rei da dinastia Zhou, da China. Fim do ministério profético de Ezequiel. 570 a.C. — Amásis II sucede a Apries como rei do Egito. No Egito, sobe ao trono Amásis II, sexto faraó da XXVI dinastia. Nasce Pitágoras, matemático grego (data aproximada). Xenófanes de Cólofon, filósofo (data aproximada) Falece Apriés, faraó egípcio da XXVI dinastia. c. 570 a.C. — Nasce Xenófanes de Cólofon, filósofo grego, célebre por escrever apenas em versos. O Vaso de François, célebre krater ilustrada com desenhos negros, é feita pelo artesão Ergótimos e pelo pintor Clício; está exposto atualmente no Museo Archeologico Nazionale, em Florença, na Itália. 570 a.C a 560 a.C — A kore de Berlim, encontrada num cemitério em Keratea, próximo a Atenas, é feita; atualmente se encontra nos Staatlische Museen zu Berlin, Preussischer Kulturbesitz, Antikensammlung. 568 a.C. - Psamétrico III governa o Egito. 563 a.C. - Nascimentos - Sidarta Gautama, o Buda, filósofo, precursor do budismo. Anacreonte, poeta lírico grego. 562 a.C. - Nabônides sucede Nabucodonosor II no governo da Babilônia. Data provável da morte de Nabucodonosor II, rei caldeu de Babilónia. 560 a.C. - Data provável da construção de uma parte do templo de Afaia, em Egina. 558 a.C. - Zoroastro (Zaratustra), inicia sua obra profética 556 a.C. - Falecimentos - Tales de Mileto 551 a.C. - Nascimentos - Confúcio, filósofo da China (morreu em 479 a.C.). 550 a.C. - O zoroastrismo se torna a religião oficial da Pérsia. Falecimento de dj 549 a.C. - Nascimentos - Dario I da Pérsia 546 a.C. - Falecimentos - Anaximandro de Mileto (c. 610 a.C. - c. 546 a.C.), filósofo pré-socrático. 544 a.C. - Grande peste no império bizantino (comandado por Justiniano), que resultou em grande parte no abalo da economia. Nasce Sun Tzu (Sūn Zǐ), general e escritor chinês. 543 a.C. - Falecimentos - Tales de Mileto, filósofo, astrónomo e geómetra grego, e um dos Sete Sábios da Grécia. 540 a.C. - Primeiros choques entre gregos e persas irão futuramente defraglar as chamadas Guerras Médicas 539 a.C. - Ciro II, o Grande, da Pérsia, conquista a cidade de Babilónia e integra-a no seu império. 534 a.C. - Início do reinado de Tarquínio, o soberbo, o último dos sete reis de Roma. 530 a.C. - Na Pérsia, sobe ao trono Cambises II. Nascimentos - Parmênides, filósofo (m. 460 a.C., datas aproximadas). Pitágoras, filósofo e matemático grego (m. 496 a.C.). Falece Ciro II, rei persa da dinastia aquemênida. 528 a.C. - Falecimentos - Pisístrato, tirano de Atenas. Anaxímenes de Mileto, filósofo (data aprox.) 526 a.C. - No Egito, sobe ao trono Psamético III, último faraó da XXVI dinastia. Falece Amásis II, faraó egípcio da XXVI dinastia. 525 a.C. - Cambisses II da Pérsia conquista o Egito, depois de derrotar o faraó Amés na Batalha de Pelúsia. Nasc Ésquilo, dramaturgo grego (morreu em 456 a.C.) 524 a.C. - Fracassam as duas expedições enviadas por Cambises II, resi da Pérsia e faraó do Egipto, contra o oásis de Amón e contra a Núbia. Milcíades é eleito arconte de Atenas. Fundação da cidade de Cápua, no centro de Itália. Nasce Amílcar de Giscão, general cartaginês 522 a.C. - Dario I assume o governo da Pérsia. Nasce Píndaro, poeta grego. 521 a.C. - Na Pérsia, sobe ao trono Dario I. Falece (ou 522) Cambises II, rei persa da Dinastia Aqueménida. 520 a.C. - Reconstrução do Templo de Jerusalém. O profeta Ageu fala da parte de Deus a Zorobabel ( governador de Isarael) e para Josué ( sumo sacerdote). A primeira profecia foi dada, após o exilio babilonicono,a 29 de Agosto do ano 520 a.c., 2º ano do rei Persa, Dário I. Motivados pelas palavras do profeta Ageu o povo reinicia a reconstrução do Templo em Jerusalém que já estava parada à 15 anos. Deus prometeu que a glória deste templo seria maior do que a do templo de Salomão e que os materiais para essa reconstrução não acabariam ainda que o povo não era tão prospero como no tempo de grande Salomão. Por uma intriga do governador da Siria, que se encontra narrada no livro de Esdras, o rei Dario decreta que; dos tesouros do rei seja dado o material necessário para a reconstrução, assim como os animais para o serviço sacerdotal, cumprindo assim a promessa de Deus de que nenhum material faltaria para a reconstrução do templo. O templo é concluido no ano 516 a.c. (Fonte. BIBLIA SAGRADA Autor: Paulo Chaveiro). Provável ano em que morreu Lao Tsé, fundador do Taoísmo 518 a.C. - Dario I, da Pérsia, conquista o Egito. Nasce Píndaro, poeta grego (m. 438 a.C.) 515 a.C. - 12 de março - É concluída a construção do Templo de Jerusalém. 509 a.C. - Com o fim do reinado de Tarquínio, o soberbo, este é o provável ano em que se iniciou ou instituiu a República em Roma 508 a.C. - Clístenes torna-se arconte em Atenas e põe em prática as reformas que hão-de criar a democracia ateniense. Século V a.C. - De 500 a 401 500 a.C. - Esta data é considerada pelos historiadores como o ínicio da Idade do ferro. Nasce Anaxágoras de Clazômenas, filósofo (data aproximada) 499 a.C. - Início das Guerras Médicas, entre os gregos e os persas (fim em 449 a.C.) 496 a.C. - Nasce Sófocles, político, poeta e dramaturgo ateniense (m. 406 a.C.). Falece Pitágoras, matemático e filósofo grego (n. cerca de 530 a.C.).
  • 15. 15 495 a.C. - Nascimentos - Péricles, político ateniense. Zenão de Eléia, filósofo (data aproximada) 494 a.C. - Criado na Roma republicana o Tribunato da Plebe 490 a.C. - Batalha de Maratona, entre Persas e Gregos, favorável aos últimos. 486 a.C. - Falecimentos - Sidarta Gautama, o Buda 485 a.C. - Xerxes I sobe ao trono da Pérsia. Nascimentos - Heródoto de Halicarnasso (m. 429 a.C.). Eurípedes, poeta trágico (m. 406 a.C.). Falece Dario I, rei da Pérsia. 483 a.C. - Nascimentos - Empédocles, filósofo (data aproximada) 481 a.C. - Ínicio do período dos Estados Combatentes (China) 480 a.C. - Batalha das Termópilas, opondo 300 espartanos ao exército persa. Batalha de Salamina, opondo a frota ateniense à persa. Nascimentos - Eurípides, dramaturgo ateniense, segundo a tradição, no mesmo dia da Batalha de Salamina, na ilha desse mesmo nome (m. 406 a.C.). Protágoras de Abdera, filósofo (m. 410 a.C., datas aproximadas). Górgias de Leontini, filósofo (data aproximada). Falece Leónidas, rei de Esparta, e os seus trezentos espartanos (mortos nas Termópilas). 479 a.C. - Batalha de Plateias, entre Gregos e Persas. Falece Confúcio, filósofo chinês (n. 551 a.C.) 478 a.C. - Falecimentos - Anacreonte, poeta lírico grego. 472 a.C. - Primeira representação de «Os Persas», de Ésquilo. 471 a.C. - O ateniense Temístocles é votado ao ostracismo. 470 a.C. - O navegador cartaginês Hanão desce as costas de África até aos Camarões. Nasce Sócrates - filósofo ateniense e um dos mais importantes ícones da tradição filosófica ocidental e um dos fundadores da atual Filosofia Ocidental. Falece Heráclito de Éfeso, filósofo (data aproximada) 469 a.C. - Nascimentos - Sócrates, filósofo grego (m. 399 a.C.). 467 a.C. - Na China termina o periodo da Primavera e do Outono. Inicia o governo de Cimon em Atenas que terminará em 462 a.C.. Confederação de Delian derrota a Pérsia na batalha do rio Eurymedon. 465 a.C. - Ocidente -Revolta da ilha de Tassos contra a Liga de Delos. Ásia Ocidental - Artaxerxes I torna-se soberano da Pérsia (até 424). Falece Xerxes I, rei da Pérsia (assassinado). 464 a.C. - Grande terremoto em Esparta. Revolta dos hilotas contra Esparta. 463 a.C. - Rendição de Thasos. 462 a.C. - Termina o governo de Cimon em Atenas que havia se iniciado em 467 a.C.. 461 a.C. - Exílio de Címon de Atenas. 460 a.C. - Em Atenas surge a Idade de Péricles (até 429 a.C.). Primeira Guerra do Peloponeso entre Atenas e Esparta (até 451 a.C.). Os Egípcios revoltam-se contra a dominação Persa. Nascimentos - Demócrito, filósofo grego. Hipócrates de Cós, médico grego. Tucídides, historiador grego. Xenófanes de Cólofon, filósofo (data aproximada). Falecimentos - Parmênides de Eléia, filósofo (n. 530 a.C., datas aproximadas). Xenófanes de Cólofon, filósofo (data aproximada) 459 a.C. - Atenas vence Mégara. 458 a.C. - Conclusão da trilogia «Oresteia» (Agamémnon, Coéforas e Euménides), de Ésquilo, uma das mais pungentes histórias da mitologia grega, que iria influenciar toda a literatura ocidental. Minucius e seu exercito são pegos em uma cilada de Aequi nos Montes Algidus. 457 a.C. - Reconstrução dos muros de Jerusalém. Na batalha de Tanagra os Athenianos conquistam a ilha de Aegina. 456 a.C. - Lex Icilia de Aventino reparte terras para os plebeus em Aventine. Falece Ésquilo, tragediógrafo grego. 454 a.C. - O tesouro da Liga de Delos é movido da ilha de Delos para a Acrópole de Atenas. 452 a.C. - Trinta anos de paz entre Argos e Lacedaemon. Cinco anos de trégua entre Atenas e Peloponeso. 451 a.C. - Lei das XII Tábuas, primeira codificação do Direito Romano, por ordem dos decênviros. 450 a.C. - Ocidente - Surgem as Doze Tábuas, placas de madeira onde foram inscritas as leis de Roma. África e outras regiões - Heródoto, considerado o primeiro historiador, visita o Egito. Cartago começa a desenvolver novos centros comerciais ao longo da costa norte e ocidental de África. 449 a.C. - Ocidente - Guerra sagrada entre Esparta e Atenas pelo controlo do oráculo de Delfos (até 448). 448 a.C. - Péricles inicia o projeto de construção da acrópoles. É estabelecida a paz entre Gregos e Persas. 447 a.C. - Ocidente - Os atenienses começam a construir o Partenon; Atenas perde Mégara. Questores são eleitos pelo povo pela primeira vez. 446 a.C. - Ocidente - Atenas e Esparta concluem a Paz dos Trinta Anos. 445 a.C. - Neemias, o Profeta, reconstrói as muralhas de Jerusalém. A Lex Canuleia passa a permitir o casamento entre patrícios e plebeus. 444 a.C. - É assinado um tratado entre Roma e Ardea. 443 a.C. - É criada a censura. 440 a.C. - Ocidente - Os plebeus de Roma ganham o direito de casarem com patrícias. Inicia-se a Revolta de Samos. 439 a.C. - Falecimentos - Cincinato - general, cônsul e ditador romano 438 a.C. - Falecimentos - Píndaro, poeta grego (n. 518 a.C.) 435 a.C. - Vitória Marítima de Corfu sobre Corinto. 433 a.C. - Revolta de Potidea. Criação do Templo de Apolo. 432 a.C. - Início da guerra do Peloponeso. Corinto e Corfu iniciam um conflito, a batalha de Potidaea. 431 a.C. - Tem início a Segunda Guerra do Peloponeso (até 421 a.C.). Os Romanos derrotam os Aequi no Monte Algidus. 430 a.C. - Surge a peste em Atenas. Falecimentos - Empédocles, filósofo (data aproximada). Zenão de Eléia, filósofo (data aproximada) 429 a.C. - Completa-se a construção da Acrópole. Falece Péricles (495 a.C. — 429 a.C.), morto pela peste. 428 a.C. – Nasce Platão, filósofo grego (m. 348 a.C.) Falece Anaxágoras de Clazômenas, filósofo (datas aproximadas). 427 a.C. - Criação do Livro Édipo Rei por Sófocles. Nasce Platão - Filósofo grego 425 a.C. - Falece Herodoto - famoso historiador Grego (data aproximada) 424 a.C. - Dario II sobe ao trono da Pérsia (até 404 a.C.). Tucídides, é exilado de Atenas por falhar na defesa de Amphipolis do general Espartano Brasidas. Falece Xerxes II da Pérsia, assassinado. 421 a.C. - Termina a Segunda Guerra do Peloponeso entre Esparta e Atenas, com a Paz de Nícias. É criada uma aliança com objetivos defensivos entre Atenas e Esparta. 419 a.C. - Aliança entre Atenas e Argos. 418 a.C. - Ocorre a Batalha de Mantinea. Argos alia-se com Esparta. 417 a.C. - É decretado o exílio de Hyperbolus.