O documento discute a proposta de Jesus de vender todos os bens e distribuir aos pobres, comparando com a corrida desenfreada por riquezas na sociedade atual. Também cita Sêneca dizendo que o sábio não rejeita a riqueza se ela permitir o desenvolvimento da virtude. Conclui que é um problema de escolha e discernimento.
Centro Espírita propõe vida eterna através da generosidade
1. Centro Espírita Deus Cristo e Caridade
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Boletim n.º 07 JULHO - 2015
UMA PROPOSTA DE VIDA ETERNA
Vai, vende todos os teus bens, em seguida distribui com os pobres;
depois vem e segue-me.
Jesus
A proposta oferecida pelo Mestre se reveste de grande
significação, que, em princípio, na miopia do homem profano só
pode considerá-la contraproducente por apresentar-se na contramão
do seu entendimento e dos seus interesses materiais, muito justos, e
imediatistas, na qualidade e na quantidade.
O que podemos observar na nossa sociedade hodierna é esta
corrida desenfreada na direção do ter, sem a mínima noção de
análise sobre o necessário e o supérfluo.
No lugar do conhecimento, base de toda ascensão humana,
surgiu um novo requisito: a esperteza.
Noutro trecho do Evangelho, o Mestre retruca: “Louco, hoje
mesmo te pedirão a alma e o que tens guardado para quem será?” –
E o que vemos? Homens economicamente realizados em busca de
tesouros (alheios) sem ter ao menos descendentes para deles
usufruir. E quando têm, muitas vezes vê-los dilapidar tudo o que
eles em vida construíram.
Conhecemos pessoas humildes, carentes do necessário, usando
suas parcas economias na busca de ganhos fáceis nas loterias, que
são verdadeiras armadilhas, que têm provocado estragos
consideráveis.
Mesmo assim nos dizemos Cristãos, sem, contudo, ouvir as
assertivas do Mestre: “Se queres ter um tesouro nos Céus, vai,
vende, tudo o que tens e dá aos pobres”.
Mas, será porventura condenável possuir bens? Vejamos o que nos
diz o escritor e filósofo espanhol Sêneca: “O sábio não é
considerado indigno ao ser agraciado pelos bens da fortuna. Não
ama a riqueza mas a aceita de bom grado. Permite que entre em sua
casa, não a rejeita, desde que ela enseje oportunidades para a
virtude.
Assim não resta dúvida que o homem sábio tem um campo mais
vasto para desenvolver o seu espírito em meio à riqueza do que na
pobreza, posto que na riqueza existe a oportunidade para a
temperança, a generosidade, o discernimento, a organização, e a
magnificência com total liberdade”.
É um problema de escolha e discernimento.
Carlos Alves, 07/2015
"Não amemos de palavra, nem de língua, mas por obras e em
verdade." - João. (I João, 3:18.)
Por norma de fraternidade pura e sincera, recomenda a
Palavra Divina: "Amai-vos uns aos outros."
Não determina seleções.
Não exalta conveniências.
Não impõe condicionais.
Não desfavorece os infelizes.
Não menoscaba os fracos.
Não faz privilégios.
Não pede o afastamento dos maus.
Não desconsidera os filhos do lar alheio.
Não destaca a parentela consangüínea.
Não menospreza os adversários.
E o apóstolo acrescenta: "Não amemos de palavra, mas através das
obras, com todo o fervor do coração."
O Universo é o nosso domicílio.
A Humanidade é a nossa família.
Aproximemo-nos dos piores, para ajudar.
Aproximemo-nos dos melhores, para aprender.
Amarmo-nos, servindo uns aos outros, não de boca, mas de
coração, constitui para nós todos o glorioso caminho de ascensão.
Pílulas do Evangelho
Chico Xavier, pelo espírito de Emmanuel
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EDITOR – Gildineide Marinho
REVERÊNCIA E PIEDADE
"Sirvamos a Deus, alegremente, com reverência e piedade." - Paulo
HEBRELTS 12:28
"Sirvamos a Deus, alegremente" - solicita o apóstolo -, mas não se
esquece de acentuar a maneira pela qual nos compete servi-lo.
Não poderíamos estender a tristeza nas tarefas do bem.
Todos os elementos da Natureza obedecem às leis do Senhor,
revelando alegria.
Brilha a constelação dentro da noite.
O Sol transborda calor e luz.
Cobre-se a Terra de flor e verdura.
Tem a fonte uma cantiga peculiar.
Entoa o pássaro melodias de louvor.
Não seria justo, pois, trazer, ao serviço que o Mestre nos designa, o
pessimismo e a amargura.
O contentamento de ajudar é um dos sinais de nossa fé.
Entretanto, é necessário que a nossa alegria não se desmande em
excessos.
Nem ruído inadequado, nem conceitos impróprios.
Nem palavras menos dignas, nem gargalhadas que poderiam apenas
sugerir sarcasmo e desprezo.
Sirvamos alegremente, com reverência e piedade.
Reverência para com o Senhor e piedade para com o próximo.
Não podes pessoalizar o Todo-Misericordioso para agradá-Lo, mas
podemos servi-Lo diariamente na pessoa dos nossos irmãos de luta.
Conduzamos, assim, o carro de nosso trabalho sobre os trilhos do
respeito e da caridade e encontraremos, em nosso favor, a alegria
que nunca se extingue.
Emmanuel
TUA COTA
O que tens dado, irmão, de todo o lucro
Do tempo que transitas no Planeta
Dos gozos dessa vida nababesca
Cuja nudez se mostra no sepulcro?
Onde está a razão dessa conduta
Que valoriza apenas a matéria
Sem perceber que toda essa miséria
Ao teu redor, exige a tua luta
O tempo espera por teu contributo
E antes que o riso se transforme em luto
Trabalha e oferece tua cota
Porque a vida pede sacrifício
Para vencer em nós próprios vícios
Antes que a morte bata à nossa porta
Carlos Alves, 09/2014
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