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1936
OOMPANHIA mtTORA CIO AI
S. PAULO
F.STA OBRA FAZ PARTE DA COLLECQÃO
DE LIVROS PR1l4ARI08 DA P'JRloiA
SALLES OLIVEIRA 8t CIA . LTDA.
TYP OGRAPHIA SIQUEIRA
- - - - sAo PAUL.O
EDITADOS PEL-'
COMPANHIA EDITORA NACIONAL
S ÃO PAULO
J. P I NTO E SILVA
MEUS DEVERES
EDUCAÇÃO CI'V ICA E MORAL
xo
f)fR PPl! 1 !l  f ~·) >PT0~ I ELOS fõ<I"EUN -I fi I f 'ITADO F
~ÃO PH I 11t ns &<T~D< ,.. E PO!t ESCOL-~ PARTtC I Rt..l"
12.0
EDICAO
1936
C'omf.tufu. Editor.! x.ICIOilfl.l
SÃO P,l LO
LIVROS ESCOLARES
para CURSO PR I MARIO editados pela
C OMPANHI A E D ITOR A N ACI ON AL- S. Paulo
J, Pl!loTO E <011Ar
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PJUULITO I (l"'ltura l&ra 1 o anuo)
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AL 'UflAilA Loltur t•nra :l annn) ,
SbA I!A I'ATIOII"IIOA (l,eatura Jlllra 4 • annol
Al'IIII,IIJ loCI'l I.A
Ml'l:llAI> LII,'Ot !" L tlura purn 2 annoJ
00~1 o Es 111 AR F."' I 1 ura 111r anuo)
f; l'ALI.(l f '> A~ OI!A"l>l Z.AN r.~aur~ pr.ra 4 o aono)
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A I:STIIVC'Ç'ÃO
 ELIJÇ'0 I O 0'1 l
A MODf:ISTIA
 BODAT>L
O CO~GHESSO
A OH TillÃU
A C' I n D,IJE
A LEI
A VJ.;RDADE
A Ir  J~.J A
HEI'ii' I~l'l'O AS J.g[i'
A CAI,l ~1 !IA
o 01110
 I'OI,IDF.Z
os ENPlmMOS
OS MOH'l'OS
O "0LP DO
01-i lN'VALIDOS
A I~TUI.gRAr>;l'I~
 H l'DEIR .
 I t f H[])AJlE
 H' I'OCRISIA
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A JC;:,TlÇA
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A A ~.A RI:ZA
A ECONOMI
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A fnmiliu
Respeito nos pncs
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n"'et·e, filines
Tlt' t'l'l frn t crnnes
O !!Overno
Ht .-.p•tto 'L velluí' •
11, P.rl'ndoo
A R{'pnblicn .
1) trabalho
.. iu"trucção
A t·lciçiio c o voto
. modcstin
. bondnde
() n ngt•po,;: o
J grntitliio
A cnl'itlntlc
A lei •
A Yr.rdndc
A imcju
Hespl'ito á lei
A cnlumnia
O odio
A polidez
O enfermo
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A FA:1IL1A
Bom dia., rueul'l amiguinhos I
Sei que uio lllt' tonhr.c·em.
Pois hem, vou dizcr-IIH'S quem sou.
O meu nome é
Carlos. Em cosn, porém.
tmtam-ml' de ('urlito.
Como os meus anri-
guinhos, já frequento a
Pscola.
t4ou um meuino mui-
tu feliz.
Vão ::~u.bcr por que.
Tenho um pue ex-
tremoso. Mnmãe me
adora.
Ah ! mas eu llie.s
pago na mesma moeda!
Amo-os de todo o co-
mção.
E meu~ irmãozi-
uhos '? C'omo ~ão lindo:-;!
-
12 ~IEUS DEVERE::>
Brittco c·om <'lie:-;. Tomo cuidudo pura qu<' niio
~P rmtC'huqu<•rn. .grado-o~ 4ll31ldo cht •I"Hlll.
Ainda tenho mais parentes: avós. tio:-:. primo~ r
outros.
Süo todos amigos. Auxiliam-:.;e mutunnH'Jifl'.
Todos ellcf! me estimtun mtúto.
Eu tamhcm os ef'timo. (' muito. 1:R, c•on1o ~~
meus pucs, isto nunca! Papne c"' nwJn:e Hiiu o rrwu
ihc~ouro, ;;;fio o meu encanto, o:-: IIH'l:4 amot·rs.
Respeito-os profunduttH·nte. ~ou-lhe:- oi J!'dicntc
r1n tu<lo. Procuro, erufim. ser bom fillto c• t.llnlwlll
Lom iruuio e bom estudante.
Por i~::>o, Yejo-o:-. sempre <·untentPs.
Ei::; por· que me ::Ünto feliz. m:ls muito fl'liz !
J{g;o:;PEITO AO~ P.g""
lbrinn <' Lucio est.avum lllUi atit'Jt.o-;.
Onvi:un 'i13 m~tr> lt..r a rwguintc hiHturiu :
Hoberto cr:1 mu
PXcl'lll'nt<.' rnpuzito.
Era tiio bom, que
lhe ch:unavam
J[enino de ourn.
Todos qut• o co-
nlw<'Ínlll Ihe 'ota-
':1111 :--Ílt<'Pra ~> ·tima."
1': Hoherto lwm o
))l('l'('l'ltl.
;'ito hnvin, filho
lllai~ I'C~}WÍt.oRO que
I'Jif'.
~ io <'xistia cl'ean-
':a ma 1s obediente
IIC'lll IIIUlS UOCil.
JCXPCUÜI'tl <l~ or-
dell~ dos paes com
prurnptidão e alegria.
14
b~ o-.: conselhos do papae ou da tnnrnãc '! Ah !
c>ram tllll!l roi-.;a -:n~rada para Rolwrto. Jlavin dt•
-..eguil-o-.., 1'hta''" o qtH' cu:-:ta:;:'P.
Em a.-..sim 'tllf' t•;;;:-:c bom nwniuo honrava ~ n•-..-
pPÍI ;t V:I 0:0: pac-...
B1'lll Uw r:lhiH, poi-., o bonito uppdlido dP
Jf, nino ti(' (Jil/'u.
gj~ a historia qtH' D. Eugeni·t ll'll p:tra o:-; filho:-;.
EIIP:-< n repct imm. ('O!li 1od:1 " t'l:t r<':t.:t.
( > Jll'qucnn Lueio aprPctou-a I unto, qw• di=--st· :
OllH•, mami'ie, Lucio ha dt· ~Pr hnrnzinho
I'<Hllo '' Holn~rlo.
~ l:triua :tt'Cl'l':-.l'l'Htou :
b -.:ua qw•rida filhinha.
rna111fte '!
Wll ui H'llt. OuYiu,
n. Eugeui:.L -.orriu dt~Ct'lllCiltt'. Eru -.pguida :thra-
t;ou e brijou n dll:t!- intl'rt'!-:o.:tllft•:o;
; PATHIA
Ei~ aqui D Ji'la"Ío.
E' lllll IIH'JJÍilo applieadi-;simo. l~st:í se111pn• al-
tt•nt.o <'Tll l'la..;::w.
Dahi a razão por qul' faz progno...;:--., uu;-, Plitudo::..
O nwst n· o I'Ousidcra 111uito.
~"ll' I'Oil<'ga..-.: lhe têm 'Crdudeim :uuizadt>.
A nwlhor prn,·a p-..<'ripta dL• hojl' foi u dP Ji'lado.
O prof<'""OI' dl·u-llw um affeetuo-.o almu;o. D<·-
poi!' mandou-o lt·r a prova.
"Bra~it !
E' o nome da terra em que nnsr.t.
E
1
u norne da minha pntria que1·ida.
Brasil ! Como és vasto, rico <' formoso !
Que c:eu puro c azul é o teu !
Qw· floresta:-: espes..:;â:S c 'en.lcj:mtPs !
QlH' enmpiuas Pxtensa~ e florida"!
Qur. rios c:mdalo~os e profundo:; !
Que florp-. c:xqui-:itas c p<>rfumo,..as !
Qm· p:ls:-mriuhos eucantadon"'!
Oh ! <·otllo tudo aqui é (:!.l'and<', helio <' mnjt•,..to-:o!
l~tll' olo ft·rtil ! Produz tudo, 1udo.
Lan<;ae -.obre elle unut "enwnte. E111 hre'P t.t·r<•i-.
ahundant<''"' fm~to..:.
l~tH'Ill não te amará. torr·io IJPtndito ·>
Formo :.1 terra. a minha tf'J"ra 1
Grande patria. u tn1nlw palria !
ColJPgu~ : nnH'nJul-:t. E~tudPIIH'"· t mh:11lwrno-.
por Plln !"
I
FILIAl'~~
~lnriua " Lut~io, outra 'í'Z.
Cl lliL'Ili 1111 (·~lá n.iud:t ndo sua m:i<•.
TPrn Ir:t~ 111aoúnh:t!o; llllta lll<'ada dl' l:!t1.
~l:u inn t•n-.mnu-a a ~oltar o f10.
l~ com que hahilidadP <·liP o d<':-iJII' •wil• t
}). J•:ugPHia V:ll• furlllalldo Ulll ll(l'eJo
1 )
Dcpoi · ella fará doi.-. brllo... pan.'s dP nw1a.-.. r·lll
...prá pnra :larina ; outro, para Lueto.
O menino e,...t:í contl•nti "imo.
•Jâ '<'i :tjudar minlw m:unãc, di:4 Pll<·. sorrindo.
.ilarina ajudou-a ha..stantl•. hoj •. Pol :~ rncsu
para o alm()(;o. .Jém de ·t<•. fpz outros s<>rvu;os.
Pel:t nwnhan o pue cs1f''(' um potH·o adot>ntado.
Cons<•rvou-sc no leito.
A menina foi, então, Je,·ar-lhe n cn ft~.
Como Pile fi<'on ~ati..;fpito ! J)pu-lltf> dois lwijos,
urn t•rn cada fact'.
Luc·io ,. ~l:.J r·iuu ='~'11 t<'Jn praz<'l' em ajudar os paes.
~ubeu1 que :t'..,Wl dt•v<·rn pror.f>d('r o:-. buus filho.·.
:::;ahcm tarulwm auml-os e n•..,pPitui-11..., eorno o
lflf!11Úl•J d( oaro, de quPm jú. fah'iruo.....
DEYEHE~ FRATEHNAg~
VPnha d, IIH.'U amor..ht o culcci, j:.í o ' •sli.
H.r.sta-IIH' agom ap:trnr-llll~ :ts llllltfls. I~ não é <tue
cllu" cstíio mc-:mo <·n•-.cidinha-.. '! .
ih-..im fnlava a
galante .Jenny ao 1
irmüozinho (),:;car.
Jc>Huy conta ape-
na · oito annos de
educlt•.
lluito creança
ainda, não :tch:un '?
Poi:; ollwrn: já
l"abc cuidar pcrf<•itn-
BH'n t(' hem do Os-
<:urziuhu.
Tem por ellc
de!'v<•lo~ duma boa
mile. Trai-o sl'll•pr'
a 't'ado. Invcnt~-Jhc
bonit(J~ brinquedo~.
Cnnt·1. bclla:.-. cantiga·, para fnzel-o :Hlomwcer.
:lO ~fEUS DEVERES
E (I 'Clhaqucte ;i..; 'ezes custa para dormir. Põe-se
u papaguear c a rir ; nada de querer cerrar os olhos.
fi'ica, cmfim. a caçoar com a irmnn.
Mas .Jenny nüo ::;e impucicnta com o querido
truquinu..;. Continua a cantar, a cantar, uté vel-o
adurmedJo.
E wssim procede sempre a cxcl'llmlte menina.
E' urna irmn.n dedicada c carinhosa.
Ttio nova ainda e jn tão njuiznda !
Comprt>hcnde hem que os irmiws Ül'''m amar-se.
~abe que O::> mais veUto::; têm o dever <lc auxiliar c
protl'~Pr os menore::;. E' uma bon irrnan, crnfim.
Que alegria para seu~ pne~ 1
O GOVERNO
F~rius ! fórial:' !
Como e"tá alegr<' o :Iauro !
Ellc foi pa~~ur quinze dias num:1 fazenda.
O pnc lm·ou-o, como premio á ~ua applicaçjio.
:Iauro pPrcorrcu verrle~ campos e .vnll<>s. Brin-
cou á beira dl' fre..;co::; re~at(•"'· Vi iton extensa~
planta~õl's. Andou. emfim. pela faz<'nda t.oda.
Tudo o que viu, cau:-:ou-Jh,, grande prazer. :la::-
o que f'lll' mais apreciou foi a ordem alli obs<>rvnda.
22 ~tEUS DEYERES
A fazenda era ,·astis:-;ima. :-:icu:-> colonos forma
nuu uma numero:'ia populuc:üo. Entretullto, era nmito
hPill {}ntocrnada. P~1ra i:-:so tinha um bom l'f(J1tlamento,
<' c:-stC' Na c·tilllprido á ri-.ca.
D~tle o administrador até ao mais huuúlde
cnqll·t'gatlu, todos obse.rn1vam o regulamento.
Cadu qual cxecuta,'a o Jrabalho que lhe competiu.
Tudo em feito á hora c a tempo.
Desse tnoclo reinava nlli complckt ordem. E a
fazenda prosperava cada vez m:IÍ~.
O pae (k :.Iatu·o di'>sP-lhe :
- .Meu filho, os puize.:; tmnlwm possuc'mum r<'~u­
lanwnto. E' por e:-;te que cHPs se p;tweruam. E· ·e
n•gul:uneutu forma, pois. o seu gouenw.
~ Todo o cidadão precisa obedecer no go,·crno
para que seu puiz progrida.
He~pcitemos, portanto, o governo dt• no::;sa putria.
g :t ortlcm, e a paz, e a prosprridadc reinarão
~cmpre no nosso caro Brasil.
REsPEITO ~~· VELIIICB
Sempre n.lcgre, o bom .Joãozinho !
llojt·, poré111, veio du <'::><•uln zn11gttdo l
Que lht• succetleu '? twrgunlott-lhe n mãe.
- Eu e o .Julio Yolta-
Ymnos das uulns, quandQ
cmcontd.mo.::; pelo camiuho
um 'elhiuho, que mal
podia andar. CnmiuhaYa
apoiado n duas grossas
bcugalas. Tinha o pa;,"So
nrrastado e as rniios tre-
mulas.
Oh' que penu tÍE'
c>u dclle l
Imnos segu.itH.lo o
pobre homem.
De rGpcnte, .Julio afastou-:.;e d<> mirn..proximon-
!:'e do Yclho e poz-:-3e a nrremedal-o.
O bom do Y<'lhinho parou e fitou, lwm firme. o
Íll:-;ult•nte nwnino. Depoi::; sorriu, com nr tristP. e
continuou o ~eu (•aminho.
Ah, fiquei indiguudo ! Fugi do .Julio l' jurl'i uno
nndar moi~ rorn C'l)P.
24 MEUS JH~'EHES
:O.la.;..., e:;cute, meu filho. Tulvez es....e menmo
I • dnão ouhe.•:i:·;e o mal que c=-tnnL prnhcan o...
- :::;abia. !"Ím, mamtlc. Pois ainda hontem o
profp........or no di........e : "H.f·:--peitem u Yelh.ice ; é uru
dP'<'1' :::.agrado. ~luem zomba do~ veUw · {· um
covardP. Amparrm-n'os, protejam-n'os sempre. LPru-
hr<'llH"P' de ~cus paes. quando forem vdhos. (Jue
dôr lllio seria u de você~~ se nlgumn ou~n:-;sc zombar
d('II(•s l'' .
·ejo que você tem r:tzão, querido filhinho.
E~:;c 111uu ,Julio n:lo merPcc mesmo a ~uu companhh.
Fuja dellc.
O..., CHEADOS
. I
(~uc formosa meruna .
Chnma-..;e Ignez.
E' umn crennça doei! (• t~mn ve!.
Vive sempre sati~feita.
:-:icus pacs são
ricos.
gm sua casa ha
muito-: crcados.
Não hn um só,
,•utrctnnto, que não
a estime.
Por que scr:.l ?
Pela swt bon-
dacll• pam c·on1 to-
dos elle::;.
E' vordaJe que
olia não o.· trata de
egual pam egual. E'
preciso mc~mo ser
a: ,..im. Do contrario
elles não a respeita~
riam como devem.
26 MEUR IH~VERES
Todavia I~nez os trata com doçura. i:1o é nrro-
gantl' 111'111 o:-; dP,...prC'za.
~ Ih ... dá urna ordcm, não o faz ao grito;-;.
Qnnndo algum delles commetlc uma faltn, rcpre-
lwncic-o com delicadeza.
:'alll' que o~ cre:1elu~ iio lmmildc..-,, .Ia não
igncmt tnrnbcm flUe cll(•s '-rntclll 03 mnu~ tmto.....
Por Ludo is~o ellcs procurnm adivinhar-lhe os
JH'n~umc•nto~. Cacb qunl quer :-cr ct pritHPiro a
sprvil-n. ];~ o fazem c·otll a tll:tior ~u ti~fac<"-to.. .
Iloutcm lgnez completou JIIIVC Ulmn~.
( 'omo ellc.-s ~tavam ulcgn·;:; ! J>crnm-Jhc lindas
florP".
A bondo,a nwuina foi depô!-. no l'('gaço de ~ua
rnfio.
•dorm·el creant,"H n l~uezinhH !
A fiEPFHLH'A
O F'lavio eontinua a :-;er e~tudio~o.
.gora {• p]lp n primeiro da r.lassp.
Ft>r. outro I'Xccllcnte trabalho.
DP:-lt n Y<'Z ganhou um bonito pn'IIIÍo.
Lc>ia111 o t mhalho delle :
"() meu qw•rido Br~il é uma Ht!publico. Jt,.-ta 0
go,·emadu por um presidente.
() pr~idente r eleito pelo povo.
DC'poi:s dr quatro anuo;-;, elle dcix11 o ~O"('I'Iln•
l~nt:1o {> Cf'c·olhido outro prE'~-:idcnt<•.
E assim :--uc-
c·t'de, de quRtro mn
q natro annoH.
A Repuhlica
foi proclamadn no
dia 15 ele novem-
bro cl~ 188H.
Quem a pro-
clamou foi o
illustr<· hra..-;ilciro
:lanorl D<'odoro
da Fonseca.
28
Foi elle o ...eu prinJPiro pre.sidc>nü.~. .J:i é fallecido.
O ftctu:d pr ~jdent(• dn HPpuhlir·a r~ o Dr. Getulio
'argn .
o~ outros foram : F1oônno Prixoto, Prudeute dr·
iIonw., Unrnpo~ snJJc~,.. ffoJ~>-o Pt•una, R.l,drigues
Jlve::;, Xilo PP~·anJw. llPl'IJit•s dn FousPt'lt, Vence-slau
Braz, Epitudo Pe"""· Jlrtlnl!' llt·nmrdc•, c• Washing-ton Luiz.
De~l!'s, qua~i todo~ j:í f:JIIuddrJ.. Pri'!SI:n·a111 l>ous
scrvir;os :í p~1tria.
Hourc•mo.. poi::;, a lllPillMia dellf• .
O lerrilrw-io da RepubJicn C..">frí di'idido em v-inte
pnrt ·. P.JStn;; J>tilif's c charwun 8stm/o.....
C'nda E,...tado tem talllbcm urn pn• idt•rJIP.
lénJ do prPsidcnte d:1 HPpui,Jica. lw outro-.
mr::mbro · do J!overno. :-iio o~ scnadorr iil, (h rleJml~~t/u.o;f> o rninistr,m".
.Jqui Flavio tr>J lllÍJIOIJ a ~ua C'OIIlpo.-.ir;:io.
o TRAB LI!O
Hr·p:tl'l'lll llt'Sill lllt 11111:1.
" •tttl'n(,'fioC>b:-:PI''Pilt r·ont qn • ellu 1rnlntllw.
I·~ n:1o Jll'll"'f'lll C(tH ,t n • '• , l'ic 'l chamou.
Cc•c·ilia 'Pir, 11':1-
halhar por ua ('s-
punt.anea  ontade.
!Wa faz sPJII-
pn• a ,.,jm
c:o...tn imn,c•n:s.t-
lllcntP do I J'•t ba
lho.
•Jíi :-;nl w fH r.c•r
di'('1'''08 s {'J' l(,'IIS
rlorue:--t ic·o~.
J~!iÜÍ -:rr11prc>
ajudando ~~ ma-
ruiiP, 111'11 11llll,t
cni a, ora noutra.
Agora apreud • a fuzL•r
Elllquanto aprende, a
mcm.s.
mü~ lhr diz :
~fin.
_ Yocê :1m.1 0 trabalho
"t'r IDllito ff'liz. minh·' filha.
.,nfío (> rn~ mo ·
30 :lEU:-, DE'ERE:,
O trabalho f. um gruude bem.
Elle nos torna alep;rc:-.. F:t z-no e.:-;qnecer o:-.
pesare.-:;.
Tambem uo · torn:t sadios. Qm·tH se P-ntrega á
ociosidnclc, não go~a sauue.
..quclle que não trabalha, viw dus outros. E',
portanto, tun ente inutil.
Todos tleYemo!-4 tmualha.r.
O t mhalho é irrn:1o dn pt'ORprridnd<' ; a preguiça
é <'<>rnpanheiru c:la mis<'rin.
Bravo, ( 'ecilia ! .:luito lH'tll, 111inha fillúnha !
A l~::)TRUCÇÀO
.J:i briudrnos bastante, Arthur. Vamos ngora
preparar no~:-.~1s lições? pergtmtou Luizito n.o ü·1uüo.
N:io, niio quero, Luizito.
Mas, por que'?
- Oru, por que ! Porque n:lo gosto de cstuc:lar,
uhi estâ !
N:1o diga. L-:so, .rthur. E' Uln dc·cr a gente
in~tmir-:::;r..
:[a~, pnra que scrn~ :t insf rucç."io, Luizito?
- Pura que serve '? ! Oru, escute : nii.o t• ver-
dade que você ama a tua patria ?
- Sim. Amo, adoro o meu querido Brasil.
- Xão quer servil-o. algum dia?
- Oh, sim, de todo o coraçüo !
- Pois, então, c::;tudc ; iu~truu.-sc, Arthur Niu-
gucm póde servir melhor n patria. do que o h01uem
instruido.
- Você tem razão, Luizito. A instrucçüo é um
deYE'r, é uma necessidndc. Vumos estudar?
- Vmnos, sim.
E os dois irmãos foram preparar sua lições.
Desde então Arthur tomou grande gosto pelo
estudo.
•gorn é sempre ellc o primeiro a dizer : "Vamos
estudar, Luizito ?"
A ELEIÇÃO E O VOTO
l•:ra num grupo-escolar.
Um professor dizia aos almnnoR :
Amanhan f! o Dia da bandeim.
Todas ns classes deverão reunir-se. IIan~râ poe-
• t s etc A nossa querida bandeira serás1a, can o., .
cobertn de flores.
Cada classe dará um alumno para ~nudal-a.
Qual ~crá o menino desta classe?
- Eu, cu, responderam todo:s.
- --~
34 MEUS DE'ERI~S
- l!as, isso n:lo é po:-:si'el, meus filho~. Ha
de :-;cr um só. Ora, façamos o seguinte:
Pense cada qual num collcga para fazer a ::,auda-
çiio. E~creva, em seguida. o nome desse collcga
num pedaço de papel.
Os alumnos fizeram o que o mestre ordenou.
- Prornpto? perguntou o professor.
- Prompto, responderam os menino:-;.
- Muito bem. Agom, l'l!colhn o.· papei.;;, Adolplto.
Recolhidos os pap(•is, o prof<>~sor leu todos e
tornou urnas notas.
- Aqui estüo trinta c dois papcizinho:, di~:::e
ellc. Em trinta dclles vem o nome de Octnvio. Foi.
portanto. este menino o escolhido. Ell,, furá a :::nu-
dação. Nüo é verdade, Octavio?
- - Com todo o pmzer, profe:-sor.
- Você.-. acabaram de rr~dizur uma eleição, meus
alumnos. E que bonita cleic;iio! Eh•gcrarn um co1-
lcga muito digno e muito cnp~z.
Quando escreveram, deram o seu voto.
E' por meio da eleição que o po,·o c~colhn os
homem~ do governo.
Algum dia você, scr:lo r.leitorc.~.
Votem sempre nos ciua.di'io mai digno~ e nwt'
illustr<>~.
Dêem seu voto ::ómente áquellc::. que puderem
bem governar e engrandecer a patrin.
A~im, 'Ocês cumprirão nobremente o dever de
bons cidadãos.
<luPill conhPC·<> a hon .:Iimi, n:1o p6dr. clei:'nr de
rstimal-:1.
A:s..-:illl é 1111 Pscob. TodH~ as cnll{•gas u c:-tÍmam.
Xtio lta lllll; J ,.;(, que não d<·s<·JP ~cr antiga clelln.
Vtto s:~ her por c1ue.
:iirui f~ rica, mas não
tPnt :1 menor vaidade.
Trajn-.::.e <>orn t.odn ~lln­
pli<>idudl'.
~·:· lllHitn nnl:lvt•l para
rnn1 as C'ollcg:ts. Trata-~ts
com do~·u rn " d(•ljeadeza .
l~ll:t c~ :J JlrÍlncirn du
<•l:t..,sc>.
Ht>:-;ponde sempn· bem
a~ fH'rguntn' da professora .
:'r11s t m hnlhos são muito
limpo.' e bem fl<'..:lbados.
}~utrPt.llllo, a mestra
nunca a elogia.
Por cluc cni ?
'
Ah! ella ~ahP. que limi se incommoclu hastall-
1P com <'logios. Comec;a n fi<'n r ''ermelht1, v<>rnrelh:r .
. d' I '(~uusi chora, a c01ta 111 1:1 •
f-:so j:t SUCCedeu por dh·CI'!'US YCZP".
Oh, como .:Iinú {> mod~ta !
E' por <'~ta mzão, principalnwntc•, qu<> <>1Ia é
quc•ridu
Fi!'l por que u: meninas lhe dedicam sincf'J'O affE•cto.
1imi tambern quer hC'm a todu.-;.
Tudo o que clla sabe ensina tis collcguinha.....;.
E·-tá sempre prompta a ajudai-as.
Qtw c.,-;tar:i fazendo a~ora a boa ~Iimi?
. BO:'DAI >E
l•;stc•s dois mpazitos são muito l>oudosc"'.
Têm a nwsrna Pd:tdc> 110'<' a11no.'.
.miam scmpn• junto...;,
E como s:io
anúgo:s!
{ r lll s<· C'lw ma
Fl'nneisC'o. ou-
1ro. Fuhw.
Xúo pódC'rn
' ('r um collcga
trist('. Tnmheru
ficatu t ri~t<-..;.
Procuram logo
ronsolal-o.
A 's "PZCs, 11o
n•creio, alp;unr
p<'qtwno CaP.
Francisco l'
Fabio correm
ÍIJIIHcdialultlcnte.•.juduru u collcguiulra a Jc,·au!Ht'-st ·
J)ppni-.: litnp:un-111(' :• roupu !' o ''~1'111iu nt .
I
38
Out rus vezc:-. é urn p••q ucrnwho que:> chora, ).Jor-
quc perdeu f{ualqucr ''1)i-.a.
Wle:; procuram o ohjcc•to pPrdido. ;-:;<' niio ''
acham, tratam de :tn:mjar outro.
lia J><>Ucos din:-. 11111 peqtH.'llU do pritru•iro urur11
pl•rdeu o lanche. na rua.
( 'omo chorant. o roitadinho! P:tr(•c·ia ter fome.
1Ias logo fieou al(•grf'. Frunei:-.c•o 1· F'al1io dh·i-
dirnnl o ~('U lunche COIJI Pile. DPntin-llu• dtw..- fatia!-<
de p:1o com manteiga.
~ào a ·sim e..;.;:es doi" muiguiuhos.
E' pos..-;ivel havN mcuino. bou::- <·onro l'll~....
.ilt'lhorc." é quc não Jw.
E são bondosos turub('ru pnra c•om os auimues.
H.eparcm como elks aeariei:uu o ~atiuho.
~Tiulw cdn!'sc tem um jogo intprc·ss:uttl'.
idh· tmnatn parti' tudns o:- altmmo::. Vinte•
forrnm11 o partúlo bronco. Outros  ' ÍIIt.P, o partido uzul.
Jln pouco:-- rlia.s d('U-s<' unr erm. durante• o hrin-
qurdo.
NingtH'tn :;abia o qu<> fazer.
O prof<•s...;or, que e....tanl pre:PntP, di...~c· :
- Ji}-colha (I partidu lm11wo cinr.,, jog;n.rlorc,.;,
E~t c~ ~erão o" rcpn scnlmdo; do ~nu partido.
Faça o mesmo o partido azul.
Reunam-:-;e o~ dez reprc.scntantes P ~tudem ru;
re~ra.:; do jugo. FinalnwntP, faç:tm ttlll regulamento
c•om e~a~ rt'grw..
Depois, cumpram todo.... o r<'gul:mwnto. Yenio
que não hnYert1 mais erro no jo~o.
Agora, ouçam outra eoisa, ntc•u nhunno:-: :
(~OntO já RUbem, é O J)0'0 ([11<' t•lrgC' OS :'<'tiS I'C-
prr.smttnnt('R.
E ·tes repre~entantc•..; são os dt'JWirtdos <' o~ scnn-
dorrs.
() · deputados formam a Crtmarrt do.~ rJ, pular/os.
():-; :-;enador~ formam o 'enado.
O ::3C'nncio c a Camarn f'onstitu<•m o Cunyres.so
 arional.
E' n ( 'ongresso :arional qu<' faz a" lei~ pura
dirigirem a Republira.
Cada Estado hrasill'iro rt'lll o sc•u ( 'ongresso.
W o Conym"iso Est((dunl.
Os ('ongrcs.-;o-; e..,t:aduael'i organizam lc>is para
os Bstndo'4.
 GR:TI DÃO
I,. utro •·olll meuÍliO Este se chtLllln Alfn>do.i.JlH um o u ·
Um dia voltavn elk d:t cscolu.
Ao ntrave.':!Sar uma ruu. soffreu uma quéda.
'c~-;c momento nproxima-
,·a-st> um automovel. Vinha com
bu--tuntc velocidade·
gru qua ·i certo um desastre.
Qup horror! O pobre do ra-
puzito ia talvez ficar esmagad~ !
Felizmente tal desgraça nao
succedeu.
Proximo do Jogar nchnva-s('
um C'ollt'gu de Alfredo. Era o ~li­
nio, qut• c~t.n.vu :i por1 a d~u loJa.
Veudo 0 p<'rigo, Pliruo dctt
um grito dC' espanto. In" ntio
vaeillon.
Com incrível rapidez, qua-
~i dum salto, aproximou-se d<'
Alfredo. t
Em eguida o corajoso menino ag:urnu o col t'~a
c• o ana:-:ton do <':tminho.
42
por
.Jn nra tempo. O automm•t>l aeahava ri•~ p;t,·sa.r
aquPlle logar.
Alfredo t•-..tava attnuito. X~>m ~ahi:~ t'ntno agrn-
d{•ccr no seu salvador.
Entn•t:11lto: ninguetn mai:; gr11to do que elle.
:mu·a se e:;queceu do hctH•ficio rccl•bitlo.
Adora o Plinio. E' o -.eu mdhur :uuigo.
llojP, Plinio completou cl<•z :utr1n~.
Alfr<'do vae dar-lhe nrtl graud.<· ahnu;o. Lcva-
llu· um punhado de .flun.:•s, unt livro dt· fi~ura.._ ,. uma
cui.xiuha dP confeitos.
1•~11<• diz sempre :
- Ah ! ·e cu me ~queC'e:; ~;; do Pliniu. ="·ria uu1
ingmt~.>. Tcrin, então, 'Cr~mrhn dP mim tue..;mo.
A CARIDADE
r·H:an era n fructa que Roberto mui:; apreciava.
(lue n!Pgria, quando gauhavn. uma I
:O::ua mfic em pobre. ::unca podin. dar-lhe cs..::e
prazer.
. Certo din. porP.m. clla.
rcc bcu dn:.ls maçans. Foi
pr~ ente duma 'izinha, sua
mmga.
gram duas magnificns
fruct.a.s, vermelhas, chei-
ver quem batia.
Era uma pequena mendiga, que lhe pediu
uma. esmola.
Tenho fome, dL~e clla.
14
tEU~ DEVERES
Roberto ·abia que :sua mãe uào tinha dinheiro
para dar.
Em ca..,a tumbcm não havia lltnis pão naquelle
dia.
Condoído da menina, deu-lhe n fructa que tinba
~anho.
E o carido.·o rapazito entrou, com o corac;üoziuho
11 bat<'r de sati:;;facção.
Oh ! você já comeu n mnçan? p<-rguntou-
lhc a müc.
- lão, mamãe.
E Roberto contou-lhe o surccdido.
Tão comrnoyidn fic(lu a uaic, cme dua.-; lagrima
Ihc> rolaram pelu' faces.
Deu n outra maçan a Roberto.
Elle. porém, não a quiz comer, ~ern Jli'Hnetro
rPp•trtil-n co1u sua mamãe.
A 1g1
Sempre que Fernando c lega1 da e"cola, o p:te
iho fnz cli er;-;a~ perguntas.
ll te'<' :tttcnto, . e ,.;c portouQul'r snber :-;e l' e ~ '
hem, etc.
Uma tarde o pue lhe perguntou : . .,
Então, aprendeu hoje algurnn CO!. n 110'3 •
.. e O profe~;;;nr nnc.: t>:l'lhr.ou 11 que:"'1m, pnpa .
'llll'l' di:r.cr le-1.
46 :lEU:-; VE'F.HES
- E Yocê ficou :::abendo o qur- ·eu mestre· en~inou?
- Penso que sim, papac.
- llc::Eponda-me, eutêlo : que entende por lei ?
-- Lei é uma e.specie dP regul:unento dos paizc.s, é...
- DrnYo, Fern:mdo I ::ia~. pnm que .{·n·e esse
rt•gulnmcnto ?
- 1-'erve para o pO'O dirigir-se por clle. Es:1e
rep;ulnmC'nto mnrca os direitos c os dt'vcres dos c•ilhdiios.
- E quem é que organiza noss:ts lei'·?
- ~üo os depulados c oR 5l'nadorcs, papuc.
E' o Congresso.
- .:Iuito bem, Fernando. E que mai:-; voe·(> .:-;abe?
- •'ci que devemos respeitar a lei. Di,..,o de-
pende a gmndeza, a felicidude da patria.
O pae de Fernando apreciou muito ns r&;postn ·
do filho.
ua innanzinha mais velh:t t:unbcm gost<m.
Elln estava muito nttentn. Comprchendcu tudo
quanto o irmão disse.
A VERDADE
lldcnn é docil e obediente. ~Ia.s, dt> 'l'7. mu
1 1() faz snus travc::;suraúnha
qum c , ' • 'l Pl•gou
Um din ella Pntrou na sala dl' VI 1 n:-..
no nlhnm de retratos e paz-se a folheai-o.
·~ I
~
Logo na segunda pagina deu com o seu r~tratinho.
Qniz cxnminn.l-o. Puxou-o do lognr em que cl1e
cst.aYa encaixado.
1'
Ao retirar a photogmphia, o encaixe se r~gou.
Tratou de concertai-o, porém ainda mni• o e...;-
tragou.
Helena ficou muito aborrecida : não quiz mais
continuar u Yer o nlbum.
Pus..,ou algum tempo.
Certo dia .·ua mãe fni collocar um novo retrato
uo ulhum. Dando rom aquclln pagina. rasgada, di. sp:
Isso, com certeza, é artP du filha da crcada.
Ah, nquella trn,·cssa nwnina !
Helena, que e.c::taYa prc..;entc. imnwdiatamente
d~·,e:
~Iamãezinhn. u euhor;t me dr-..,culpe ..
De~culpal-a '? E por que, minha filha?
- Porque fui eu quem c.-;tragou o alhmn.
E Hcknn. rontou como o caso !-:t' pus,ara.
- Você fez mal. tornou-lhe a miie. Brm me-
r<'cin ngora um púin/111, In.-, j:1 que di sr. a ,·erclade,
Pm Y<'Z clnm pztinhu, to111c ll um bPijinho. E não
cnin nwis noutra, om·iu?
Rim, mamãe. Daqui por dc:mt<> ,·ou tornar-
lllP uma menina muito ajuizada.
.. I~ Y E J .
Rctilu vt>mlo que formo:-.:t mcninn '?
Qut> <'tt rinha alegre, u ...tul !
Pois fiquem ~nbendo : Lennor nt1o em n ·..:im.
lia tt>mJ>O", v1na "ent-
prc <':lrranr.uda.
Em nada ·e 1l'tl'Pf't 1
com a rm·nina de hoje.
:no ria. nem go--ta,·:~
de brincar.
Tudo para Leonor
motivo de desgo::.to.
era
Aborrecia-se ao ver
wnn menina mais bem tra-
jadn do que ella.
zangavn-se quando on-r·,'·····~
tm upp:uccia com um brin- •
quedo noyo,
Irritava-~e bastante ·e
alguma collcga dava uma lição m<>lllor do qtH' a. sua.
Emfim, elb Íll'ejavu tudo.
Por i ·so dvia sempre triste e de curu amurrudu.
~In..;:, actnalmente. T.<>onor é outra.
50 IDl S DJ..:'EHES
o.., bo11s consellto... dt> :ma m:1e a corngu-um.
Fma ·ó coi:Sa ellu inveja agora : é ser tão boa
como us melhores meninru;.
E tonwu-. e me..:mo muito bonzinha.
Ante.;:, as collcgas ntlo n. apreciavam. Hoje,
toda· 11 estimam.
F:eus pae5 P.-,tií.o mui coutentes, pois Leonor não
é mui~ Íll'cjo..:a.
E clla '? Oh, como 'Í'P feliz !
A Íll'ejn fugiu-lhr do eoraç11ozinho. ~<'lle r<'I-
nam :t•~om H paz e a alegria.
RB::-!PEITO A'~ LEI:,
Doi<:; mnitos, "· ReJt.·tto c• :-..;,'·•1·.·ttlor, voltnvmn da
C:icola.
1 D. 'tn 'J.rmn uma turtaAo pus.;.,urem po a run lfl'l ",
cahida ao lado da cnl~·ada.
Bemun.lo apanhou-u t> leu o -.obrescdpto :
/limo. .Sr. Fnrluwtlo de f)/w<.tra. (AWI]JÚWi:i.
'amo..: !el-a'? perguntou ao irmão.
Voe~ •:-,tá doido. Bernardo '!!
. I l "Doido '? • . • I·~ por que, sa vac or ·
Eutào, você n~io saiJl' cpw a lc·i prnhilw '·iohtr
as <:urtus ?
Eu não ~abiu. J~í quC:' é a ·sim, rcspt•itc•mo:-. <I
)('i, lIn..,, então, que faremos de ta carta?
Xadu mais fucil. IA~,·emoi-a ao Corrt'io.
Xisto, aproximou-~e wnu senhora. Parecia pro-
curar· qualquer coisa P<'lo chão.
Os menino acercumm-~<' della c nm tlf'll<•s per-
guntou-lhe:
A senhora perdt>u ulgurnu coisa '?
:-;im, m<'u. mC'nino-:. Acabo de Jlt'rder unw
c·atta. Eru endere~ada :to ~r. Fortunp to U<' Oli-
,.etra, em Campinas.
Aqui e ·tá ella, disse Bcrnurdo, Pntrt>gundo-
llu.! a cartn. Iamo!' lend-a no Correio.
A ~enhora ficou muito agradc~c·iclu.. <1uiz dar
uma moedu ~~ cadu nwnino.
Elles, porém, recusaram acccitar.
Jâ. e.."'tnvam b<'m pngos. Tinham cumprido sru
<h•ver.
~ "ALrINI 
. d [) lz•tb<•l foi ao nwrcado.Era ainda nnuto cr o. · " · d r nindo
~tHlli filhinhtt.'-i .ngcln c Alzira flr.u ram o r .
.ntes de snhir,
D. Izabel disse 1i
c•reada:
.Joannn, V<t
aC'ordar a.' mcm-
uas, :i~ sc•tp horas.
A' hora marca-
da, .Joannn tratou
dC' c·umprir n or-
dem ree<'hida.
Angelu, a tnai:s
,·elha das irman~. •
le'antou-se logo. j'
.Izil'll, por~m'
ficou contm.riadis-
siuw. quanc{o :1 ('l'l':tda :l dtt,tWrto1.
• muito Ctt:4o deixou a l':un:t.
I>nlli u puueu a:-; unsd IIH'Ilill:t:-; pas~rm':llll no
jardimzinhu da tasa.
~IEUS 1>1<~ LRI~.;;
A.lzira uontintla'a :Jborrccicln.
Que lern 'CH'P ') pPrgtJIJtriiJ !lu 11 trrnan.
Estou furiosa <'OIIl a <TPada ""fío ~~ qnt' Pila
n1io me <.lei:'l:ou dormir? :Ias .Jo:L.u,d lllP pagar;i.
ffpj d<' dizer a uwnJiil' qm• Pila 11w bntPu.
t"e fizer Ü:,..;o. 'orio é umn ln<'ninn ru:L Jnw·ntar
nwntir."'s contra o... outros, c~ umn c•tllumnia
ltnngiuc que lll:tuJãP :JCJ'('ditl' em suas palavrus.
E' capaz de <.lcspPdir :t boa .lonrllla.
.: <""(' rnso, 'Qc·ê não terin rcmor:-o:- ~
.ilzil·t~ almixou n c•abec:a, muito Pll'.'('l'goniJUda.
Prmuetteu nuncn m:ti t<'r urnn id1ía t~io 1n:í.
Angela ubraçou-.t, cummo'idn.
o ()f))()
Venl~tl ct1, .Julid.ll. ::;oulu• que
com ll Luizinha . ·
E' v<•niudc, mnmilt>.
:o<'<' brigou
~ .Ma.-;, como foi i~o, minha filha'? 'ocê Pru
. 'ta:-,, amign daquclla llH'IlllW •
- Elln mio quiz empr(':ol ur-Jut n .·ua boneca.
Oh, como lh<' trnl0 odir,!
,)(j
Escute. .}ulieta : Odinr :l llllla peS!)Il:l é nw-•rer-
lhe mul. · 1
~6 . ,
' os rua~:, e que odeiam :1 seus semelhantes.
Deus me livre de ter uma: filha assim !
De,-emoí' perdoar aos que no:-: offendem.
fnz ..s.sim
flm as pessoas de bons :-:;entirncnto......
Rntào, v~cê nilo quer s<>r uma boa rnl"nina ?
- Oh r Slm, ntamàe.
. Vá, pois. Ü1zer 3$ pnzcs c·om RLlêl nmiguiuha.
DemaiS, ella n<Jo a offenJen.
,J~u~ieta úmuecliatamellt!' olwdPc•cu.
ftm procurar Luizinhu. P(•<lL.tt-111"" l I..,.- ( <'SCU pa:-; C
tomou-se, outra vez, sua amigu.
, . Como a ~nãe de .J ulieta fic·ou a.legrf', quancto 'i.u
tl!-1 ctum:; memna.~ juntas !
~ Eu bem sabia. di:...,E• cllu. que minha filha
niio tinha oclio a ninguem.
Ella é tão boazinha !
A POLIDEZ
Este sympathico rapazito 6 o ( ~craldo.
Que menino amavel, delicado t' rcspf'itoso !
Em todn u. partE' se mostra muito bem eduC'ndo.
Em ca~a. não dá incommodo algum aos pac:;.
E' meigo para. com o
irmãos, bondoso pnm com
o:-o c·reados.
A' me~a, colllc deva-
gar e a pequrno~ bocados.
Ninguem o ,.ê mastigar
com ruido, cortnr o pão
áH dentadas, soprar a so-
pa,, etc.
Emfim, não commett.e
dessas fultnl:' proprias do:::
meninos mal educados.
E' muito cortez para
com as visitas que vão a
sm1 crusa.
Trata a todos com o maximo respeito c> delicadeza.
Attenciol"o parn com o~ collegas, j111nais rusga
ou discute com elles.
58
~nrrua, ...p "'f' em~ontrn flOlll uma :-;embora, ciá-lhP
.;:pmprc o lado da pare<lf'. n rnP nw faz rom o-: 'Clho~.
1rto t0m o defeito d.. f•nclti,·l.:u 011 de murmurar
dos outro~.
m~ue1rr ainda o viu interromper urna conversa.
TPm ~rmpre no::- l:tbio=' phr:lsr..; roJno c..c;ta :faça
11 favor, CUIII licença. rlc•scNIJUHnc, Pt f'
Gc·raJdo (>, emfim, 11m lllPIIÍno vordadrir:unente
polido c• de csnwraJn <'duea~·iio.
X:io ha, poi.... 'l'H'm r~:io o cstinl!'.
OS ENrER~lO::::
· unw viuvnNão longe da caRa dr .ntonu'ta 11101'11
muito pobre. 1. • P·1 s·t
lhr.r cxtrcmamellh! lauorw a. ' , '
h' unw ntu . , '"·• rara...., '('zes,. .r· toclo 'L lavar e f>ngomrn.u. 1,,.oquasl o um ''
tnmbem tmba-
lhu parte da
noite.
Tem uma fi-
lhinha d(• ape-
nas tre::; annos,
chamada IB!izn.
Apc..·mr<lo ru-
d<' t rahalho a
que ·c dedic:1.,
a boamulherjn·
mai" esmorece.
Go ou ..:em-
pre :;aude. Pó-
de asssim gn.-
nhar o suffi-
. ra sua querida mlizn.
ciente para ..,1
c pa • . . 1· de cama.
lia quatro a ' 'di S Porém a vmva c.t nu
(j()
.ntonictu tem ido ,.i.,.ital-:t <>111 I'OUlpanhia rle :-;ualll:iP..
LPnt-lht- renJPdio~ f' :tlimento:,. Trata da P~"qucna
Elizu, rorn todo (, '':triulto. Anim:t a t'JÚcrma com a
sun. pre~ença e sua~ palavr:e:; bondo:a~.
Olt, como a pobre viuva lhe fiea ugrad<'cirla !
A mne de Antonieta :->t'utc-sc feliz por t<'l' un1a
filhinha tão hoa.
Lli vem a cxcellente rncu.inn., de volta da sna visita.
<'orn,' vem contente l
o~ ~10RT0:4
Emilia c:-tavu ú janell:t.
A pequcun 11
J.t' !>OI' aqtú !a"tlte de luto f>U"'"'II oQuanta "'~
dizia ella. . , ·r~ em
Todo~ cauun 1 ·. Iam "ilcnclU:-lamcnte. t'lll llo :- -
hlautP um :tr de re<·olhi-
rneuto e de tri..;tcza.
T n-: lt•,·mu flores. Ou-
s cru-t ros conduzem coroa ,
ze:-:. etc.
los
Ah! ... já sei.
Hoje é o Düt dos lfor-
2 cl<' No,·cmbm.
I~s:·ms pessoas vão ao
remitf'rio.
L:í <'ntrari'io1 de cabe-
':a dt:.scobt•J't:t ' em piedo:-o
re.-:;pt•.ito.
('ohririio df' florP." t~s
:sepultura::. do... :;eus quen-
dos morto;:,
G2
•i, quantas lugrimas d<' dôr c de ·audade I
Oh, como dcn'mo..; rospPitar c. ·e grande dia !
Rc•spcito ú paz uns 1110rtos. respeito ú dôr do:s vivos.
Irei taml eru ao cc•mitcrio. Estou certa de que
runmãc me ncompauhuni.
E' n•nladc que lá IHio tenho ncnhwu parente
:-;epultado. Jli jaz, porém, a minha amiguinha Rosa.
Coitada! ::Iurreu o anuo pa ·:;ado. Qu<' ":ttuladc·~ della I
IIc•i de cobrir-lhe ele rosus fre..;rn~ o JlC'f]ueno
lumulo. 1!-ram a~ flores de que ella ruais gu;o,tava !
Orarei por clla.
Pubr<• Hosinhn ! T~io formosa e tão boa !
() ;o-;()LJ).rJ)()
J·:· o IIH'll lh('-.ottro ' dizia (I 'r. Hilwiro refc·l'in-
do-~<' a ...cu filho .J c,....é.
h. liulta l'llZ:io, pois o lll<'IIÍilo o..:(, da :1 pru.;r.c•r·
ao' paP . . .
?o dia quatm dl• nwro..]11...1' t'Olll-
}llt·tou spf f' :mnos.
H('('I' JCil 111111 li" ti : '.'I 't llt't ·) c• lwiJ.o...
do papaP l' du IIJ:tlll<il·.
<~tiC' :dt>gri:t :t dPil(' !
I)ppoi~, 0 :-;r. HiiH'il'o peq.wnt ott-IIH•:
<211(' clt•sf'j:t '!H'<"; d<• J>l'l''t'JJII',
11oj<•, llll'll filho?
.h ! ...p fl:lfllll' 111(' de.-. (' Ulll l:llll-
IHIJ'I.illlto, P1 l>riu<'nria de :-<,ld:.tdo.
• Eut:io, 'tl('ê gosiH IIIIIÍto do
n!dado" '!
() ...cultor n:io lllP di-....<' <pll' 1'11<•..
I 'I~no tiJr:-, hon;-; llllll<'lts •
Eu nilo 1111' <'"fjllt•c·J do qut· p:tpat· di... " :
··o oldadu!) nos prestam exceUeute:s 'lt'n'Íços.
<•Unrdnm uo.....::,a Clt..'ll • Policüuu U.') cidodt•$. Soccor-
1'lll a · 'ictimus de desastres, nas ruas. São,
erufi111, t·idaduos muito ntC'is."
E' ,·erdade, meu
filho. E. ulém disso, é o
-.oldado que vne para a
guerra, defender u. patriu.
DcvemoH-lhc o maximo
respeito.
.1o~é Pra todo mn·i-
do.-. ú~ palavra~ do JUH'.
A' l:mlc• ganhou o
lHillhOI'.
Olht'lll c·orno l'llt· e~tú.
t·orrteute.
· Hataplnn, plan. pll:lll!
Rataplun, plan, phm!
(Jw· pmzt·r!
O~ ll'YALIDO:-::
Onrl~ irá a H!'nricptfta, roJHltt;.:inrlo 11111:1 ':1"ilh3
tlío pesada '?
VaC' á fonte prox11na, husc·a r :tJ.!Illl.
Todo:' o~ dias clla
faz es~c trabalho.
I·~' llll1 SCl''Íc:n Jll'l''>-
tado a urna 'C'Ihinlw
do bairro.
J•:~s:1 nmlhN fôra.
nnlignrJlCUtC', a prof<'..,-
. ora do logar.
Hoje não lrr·rLOna
rnaiR. EHM muito rdo-
Ftt c• cansada.
Coibclinha ! Em·c·-
Jhecen trabalhnndo
empre pela5 creança-..
Hcnri q ueta tem
Imúta penu tlolla.
Ante... de ir pura a escola. não dt>1:-..:a dP vi:-.ual-a.
Ajuda-a nos ~eus trnhalho~ domPStÍc>n-..
(j(j
.~. ht•lulo..:a IIH'liÍltll rno-.tr:r, :t"l~ÍUt, ':tiH'I' l'P:-opPil;~r
,. pr. ''"'gf'J' o.' inndido-..
• '<'Iha Iricst r:~ adorn a :-oua j>P.(!IH'na prot..>rtnra.
.r,> 11" t'hant;t c·arirlho-.aJII<'IIft•: minl11t 7Hiinlw.
t).uaudo Jh•uriqueta C'!w"w. f'lia diz, ''""' do~·ma :
n"m dia, ,,n.nfta /1{ Ho/111 .'
IIJJill.
n,,lll dia, fl/'tJZ//1/,of 1'1'.-,)lOltdt•-IJH> :1 llWÍg;tl lliC•- A I~TOLERANCIA
Hora ele I'( creio ntlllHl P~eoln.
Todos i>riJH'<llll alcgremC'nl<>.
P1•lo~ flfC'... JH'rp l''fl um llp;rada'Pl som. I~' a Yoz
sua'e d:ts jm·iae..:
Cf<'llllÇ:lS.
Ent retamo, ha
:tilj 11111 IIH'lllllll
que• 111io torn~t
J')HI'IC' llHqllf'Jip:;;
Íll!IOCC'IIIt•-: foJ-
gtl<'do:-;.
YivP i:-;olndo
cJo:-; OU ( I'O~.
C'oitaclo! ~l:t-:
a. culpa (> dr.llP,
rxelu~ivnrncn tC'
df'IIP.
Por qu<' w •·I ()  .l."lOI' <}P C'Oiltl'ul'illl' st'lllpre O"
u~ rollcgn-: '?
Por que ha ele querer que todo:-. pt·nsem torno
cllc '?
68 1EU~ DEYERE~
Para Yict.or, tudo o que o~ r.o1l<'gas fnzem ou di-
zem é errado.
Entend<' que só é Yerdadc o que c>llc> nffinna, só
é bem feito o que ellc faz.
E 1ulo admitte ob1-;crynçõc ·. ~() ello quer falar, e
zomba dos que erram.
E', cmf.im, um menino intoleraut<•.
~'cu:s cornpnnh('iros can~armn de atur~ll-o. .gora
ninguem mais o procura.
E para que ?
"ictor offcnde a toclo~ com ~ua illl-;Upporta,·e]
intolcrancia.
Ha dias o profc.ç;sor deu-lhe muito1-; con~elhos.
E1le est. urrependido. Com certeza vac currigir-:-;e.
Fnrá muito bem, porque o intolerante 6 uma crea-
tma dctestav(•l.
A BA~DEIRA
L<•mbram-~e do Octavio, aquello lJlcnino que falou
no Dia da Hwuh im t
Uw;arn o que e1le di.'~O :
":linha bandeira ! Como l~ li11da ~
•zuJ, n'rde l' umun•lla !
.zul é ,, puro ccu de minha ll•rra.
70 ,IEl :, IHJ  b lU.:-
 t•rdc:-., se111pn• n·nlt•s, :-:io as ~IPn,;a~ r:uupinn~
th· IllPU pa1z.
 erd •·. P.ternamentc n·rde:, 'lio :1 · "Uu-.. altaueiru"
uaontanh:t!;.
E as ~tu1~ mattas 'irgPn:-:, l' s"us fcrtPi.-; Yallcs ?
Tudo (> coberto de esuwruldirw roupagem.
Am·trello é o ouro de suas aniuas. Amurello é c&le
Ill<>smo ouro, em que se <'onvcrt<•Jtz as l'Í<!Ucza~ desta
tenu fecunda.
}t'ormo::;a bandPira. r Conto tum; <'ên·cs nos fnla.m!
E'~ o retrato firl do meu Bra:--il.
Leio ua tua atlibdn. e::.phera as pal:nTas
r progrc:.;so. Ordem
Esta.s pala'l'a · nos diz<'lll : - l•~studeut. crean~u.".
Trabnlhc•nJ, para alguiU dia :-.<'1'!'111 ut<'i:; :í putri~.
ElJu., ainda nos fal:ti!J : ;-;ej:tJu bou::- <.:idadàos.
E :.1 paz f' a pro::-pciidadP rrinfmio JW st•n grande paiz.
Oh, que bellas coisa" a b·t~~dPira no~ diz !
( 'ompanhciros, dc:-;<.:ulmtm-s<• quandu a vireUJ
t n•Jnulnndo ao '('llto, !los di:t:o~ de fl•stu naeional.
He:-;peitcn1-nu SPmpre>. ,llH'Jll c•oJll f<'rvur o ::.ym-
bolo da patl'iu !
.A :--1:.-CEH!DADE
r) menino quP Pst;í dP pé. <i l><'ii'U elo rio, {o o At>ario.
T•:ll<' tinh:l llll amig:uinhn d<' P~WII)n r,hmnaclo
II('nriquc>.
lTJll clia ..;c•u amigo llu· c)j,.,s(':
Yorê n~io ima!!;ina c·omo C'll ~slou Cllllt~nt<'.
Ac•acio ...
Por quc ? F 1 11
Ora ~n t<'nhc um honPro ~altador. ;a t.a- H',
· · 11 ·ó puln quando collor.f)pon"m urna JH'H.•ssun. e c .... ' bolinha
um'l b~llinhu ele> paprl no lo~ar cin pc<;a. :i(• a
c':H', <'11<' nilo pnln mfli<::.
---=------
72
- Xão comprehendo, ent.'io, a ~11:1 ~IPgrio, Hen-
riqup !
-- EscutP, Aracio : vou trocai-o com o Pedrinho,
por um pifio noYo, dC' metal. .Xão fat;to hPm ?
- Você faz muito llJttl.  Hc enganar um collega.
- Ahl 'ocê entüo me Cf'll!'ura ? XPrn parE-ce
meu mnigo I
-- Tnnto parcr,o. qur ~ou ~inccro. Digo-Ih<' o
(JtH' sinto e o que penRo, cmborn 'ocê fiqtJP ahon·prido.
E, ~c é um bom menino, romo cu juJ~n. mcf. n~'lo dcvp
realizar n fl·oca.
Henrique achou ju:-.t~t::; us pnJn,·,·a!' <lcJ :tmigo, e
.,eguiu-Jhe o conselho.
Graças á sinceridade <lo bo1u .cacio, Pile Hãu
praticou Ullhl acção má.
A HYPOCRI~IA
Emquanto fazem rouput Hl.!-i. 1 • i>aru ~uus bonecas,
1,ucia <.: rcu:-a. co ·C n'Cf:5Uil
O c•ue ella::; dizem :uc:am u '1.
. . m estes n-stidinho". Creu::a.
- Acabemo:::; logo co 1"1.. Quer ir comnúgo ?
· 1 · á. casa de •, ' na.Prcci'o ame n. lf
74
X:1o, Lucia. Eu n:io qw·ro :unizud1·~ c·out Eh-ira.
- lfas, por que ?
- Or:t, clla é uma lllcnirw fiugida.
l·.u niio go.·to d<' g<•ul<' a:-;..;ifu.
Ainda h<Hlt"m lllo ·tn•i-IIH' 11111 t·<·t rutu des<'llhad,,
por lllllll.
Ella, <'ntüu, tlle ui..;sc : "'Honi to t'l'll'atu ! } f uito
lwu1 feito !"
PoL~ sabe o que· Eh int f<·z. lltlltlllds dt>pois ?
(Jw· f<>z ella ?
- Foi dizer á no...;sa antiA:t .I<'I'<'l'dt•-: qnc• uuncêl
'HJ c·an•ta mui,;; fPiu C)tH' o IIH'II dc•s<•uho, quco rHrnc:t
' tll trahallto tão ma I lH":t hndo.
Oh. <tue cois:-t honi'PI, ( 'n'usa !
liorrín~l TIJPsruo. E...sp fing-inH•ut~J cJp Eh·im
<'harna-~c h_vpocri"'üt. E I'li dc>t(',.;f o "<'1111'1hunlt• sc•uti-
111<'111 o.
Tem razão, tuinha amiguinlta.
() h.) ponita é Ulll:l C'l'eutm·a fabu. d<• CfliCllJ Ueve-
IIJOS d<·:scunfiar e tPttter.
.J:Í, l Uto irei lllllll:i CÍ, l':ISH d<· J~h·il'lt.
Fi<•at·ci fazendo cornpanhi:t a  c.C'G.
E as dua:, rn<·niuas C'otttinu:tnlln a <·o:sturat· P a
<'OII'er~w· sobre outras coi..;as.
'I ,"1111 • , "~ta:-: r·n·aru,.....(ltta:-:i toda-; :Js tan l'"  ('l'lll-.'
n·dot• dr• :-lili li ú. .
 ho:t v<•lhirdtH lhe:-. t·unt~t IHIIlll ~s 1',"0": :
f'llt J)rnl undo "'rl•·nt '"·()..: rwtinho-. :t IIU"<'tll,
c.uilhel'llll' {•
" ru•to nwi... '«'-
Ih''·
E 11" gosta
11111iIo dl' f:t Z('J'-
Ihl' IWI'J!,Illll:t ·•
Ainda lwj<·
liH· JlNJ!.lllll ()lJ'
'm·úzi-
llh:t. Jlfll' l(lH'
, 1.rú qut• titio
Luiz tl'lll falt :1
.,
duuw P<'l'lla • • n  dt 'lhi PIIP
]> I L lt't U'll"IT"l ( •lltllH•nnP. •"' •<'r. l't -a • -. • •
. i I
anda de muletn..., ('oll:t< '' . . 1 -
' I) .,(' <·r tlllltt t•(,j...a hottJ t', uao. AIIPIT:I • I '
, .,'11'()
76
Situ, UJeu ueto.
Nu guerra os homeus c U1atan1, un ao outros.
Q,. r.atupo:-- ficuru deva tndns ; a~ cidades, arra-4fadns.
Por todu a parte reina u morte, a dôr, a miseria.
.A~ paLre::; crcan~·u:::; pcrc!Pm seus paes.
Ernfilll, a guerra traz os maiore · mu.Jc::;.
Al1, SE' eu -;oubes:·w, exclamou Guilherrne,
nurJC•a t1•ria briucado de guena.
Jlas, dC' hoje em diu11tc, m1o brincarei mail.
E vou dizer ;Jos Ul<·us conlp:tnlwiros que t:.uubem
rulo brinquem.
'Inito b<m, rneu qut·rido, tornou-lhe a avó.
lllgHP!ll rlen~ :tpref'iar u ~ucrr:t, nem mesmo
pur bnnquedu.
A COH.UEJI
1>'1111 t•-.;t'l' :1 trnhalkmdo.. · ,, . h ras que , •IIavJU .Já ouafi o ·
I~to foi hontcm. I I dttdo pt·lo pro-
. " f"SOh·er Ulll pro I C'lll;lProcurn' ,t "'"'
fCS::>(ll'.
Estava cu ·-
tando a ac<•t·-
tnl-o.
~lns Raul ufw
se levantou Clll-
q u u n t o sua
con1 a n:io fic•ou
rerta.
E 11 r nunc·a
desanima.
(!uando tem
de fazer qual-
flUCr trabalho,
ha de fnzel-o
mesmo. . . 1ifficuldade.... C'n<•ontm• mtu~Quanto maJ:; < Plll
I•'' nmfim nm menino de ('()f:~ •:..J ! '"- '
hwttt.
is
I>..z 'f>7.1'..: PIIP c•nrm r• prohlmua. J)l'7. w•ze.... co-
111! ~·ou--o de no, 11•
•fi11:d, tW dr•r•itlta prirrH•Ír:t 'C'Z 't'JH'c·u; :tc·ertou.
(~11<' uiPgri t ! que pr:tZl'l'!
I fojp !'IJr> :tprl';-;<'ntou "<'ti t t·ahalho :to IIH'"tre.
J•~<.:lf' n m~mdo11 ao qu:ulro-negto.
O lltc•nitul f<·z :tlli !(Ido~ u~ <·:tlr.ulo:-;, rnuitn C'P1'1oK.
Hr:n·n, R·nd ! dis <' o proff',:-oor. O prol,lt>ma
1'1';1 diffic·il. (~tmrtto I<'IIIJitl IC''1111 Jl:tl':l n•soh·PI-n ?
l>ua hw·:~.. <' nuin.
h Lào d<•...nnitnou '!
X:io, "<'l11t(lr. T:tnlt• tml,:tlhPi, 1:111t<• lrahalll<'i.
(JIH• firt •iftJlf'Jifp ('IJII PJ.WÍ :1(' '1"1 :tf-o.
Hr:l·j,.....j/110 lllf'll r:tpaz! C'rmt Íllltl' :-l'lltpn• a"'"~'t'IJI'<IJ 0"11•
. r•ot'llA<'IIt IH)' fortall'r'l', Elb no... f:tz  'IH'f>t' a...-
cliffir•ul ladt•... " upp •J·t:u IJ ...;Jfft'ÍIIW/1 In...
 !l<>~ H I> E~
. I 1· 1 • f rl'.. filltinhnl'llt holtH'Ill lllllltu pu ll'l' 111 lt •
I I ·ic·' f•Jz••ndc•Jl'tl.FI''I <'lllJ>I'P~?;:tl ll I 11111 1 I • . . ' h,. f)"
, • llf' Ju•d I)Odta . 11:-~tt 11 •nanha'll tii.u pnw·o 'l .
rilho:-.
:'Pu patr[to l'l'a 11111
l'ru di :t ~
q 11 ('"'ti OI! li ti
r·ont outro f:J-
7.<'1HIpj1'11, 'l'll
vizillho.
('onln 1'1'11
lll:tll, qur· f!•z
PIIC' •.•
C'lwrnuu n
('lllpl'C'j.Wdo
di...-.1•-llw :
'n1·ci niio
dP-.PJ·aria gn- il n;is,
.....rlltliiW. """' quinlwllto..: lll11 hai' 11111;1 boa
I .,
por t'Xt..'tllp o • . ·. , fortuna pur:t llltltl !
Oh. sl'flhor. "'"'I ....{'11,1 11111.1 . .,
ll.·tr:~ oi"('!' tanto dinhPu·o'I· .. cttlf' dP' o "" f:,zPt .• ,I •
so
·oC'ê irâ c:-ta noite :í fa~nrla 'Ízinha. Lnnt;ará
fngo P roc,"J de milho e . .. prompto.
'mH·a. patrin! Sun pt·opo. ta é indigua! Eu
n~io lllP 'Pndo por diulwiro algum.. 'ou pobm, ma.c;
homaclo.•Jamai..; far0i n•al nos nH.•us , rmcllwntP~.
J~ o bom homem rPtirou-s<' da fnz<>nda, para nào
mais alli Yoltar.
FrliwtP.nte, no lllPsJIJn dia, enrontrou ~r.rviço na
nutra fa;wnda.
O ncn·o patrão c>r:t 11111 c•xr.cllente home1u.
l·11, di:t ..;oubr da helln :tcç~1o dn ;-,cu cmpr('gado.
Fic·ou t:io "'ÜÍsfeito, que augmentou o~ s:darios
do !tomado trahctlhador.
Dcu-IIH ainda Ullt:t l:;n...inha para dh• Illorm· com
o..: iilhinhos
O digno hnlll('ll1 ,.j,. · laojto ttaui folgadnJilf'lltP <'0111
:t, t t·p, C'l'P,a nc:a....
O 1:.lPOSTO
••tlUlllllO Jnuis velho du clussc•. Tc•tllRicardo é o
ll"('Z(> UllllOS de ('UUdC h
1. 1 · l>r"ttttlo um on-• 11" t ."})]) lC;H l) ('. S() " IE' mtP IgPn <'.
do~ rnpuz.
~~ uulu." iam começar. .
" ' . d 1mfc:·sur e dL"se :Elle uprox1muu-se o J •
Rogo-lhe di~pensar-IIH'. hoje, mtus cedo.
ciso u pugnr tun impoP-to.
Pre-
•)
(>h ! tonwu '' lltP...fn·. ( 'nlll qtu•, t'nt~io. ,.,w,~
J.l J1:tgtt Ílllf>IJSto ~ !
Não; eu 011 pag:tt' <l lltaudadu dt• pap:u·.
Js.,.o ..irn. E 'O<·(i 'flht> 'lll<' CJIItT diz•·r· Ínlpo..to,
Hi,·ardo ~
,..,ir11. profr- "OI'. Papal'' ltt 'o •u-.inotr•
•Iuito h1·m. 'ot'l~ ':t~•, l'llf:io, n·p<•fir a ~<'lh
<'OIIq!,as o qtll' :tpn·ndl'll. {JtiPI' :'
( 'o11, gratHli' praz r.
( )~ ahurmo" ficar'alll rlttll :d lt>lllo..... I•;)I(',; Kosl:l':tlll
d1· :IJm••ul<'r C'oi...;a · IIO w.:.
() irupost(J, C:Oillt'1111 Hir•·mlo. ,~ lilua <'C'I'I:t
qututi·t CJUP (1.... I'Ída•lúo-. pagar11 an Jt:..,t:tdo.
.'ptru,·iautes, iudw-ttÜP.... prupriNurio-., todo-., c·ru-
fi•n, ..,:tl' obrigado-. a pagnr irnpnslo.
<'o111 o clinhPiru do... Ílllpo...tos " govt•r"" rnant(,llt
~~ l''CIIfa....., o a....ylo:--, :t poli<'i:t ,. tnil outr:1..; <·oi~:t"
11( l'f•-. 'lfl:t....
( ), ÜIIJHI ,,,., l'•"'l'rtt>rrt. pois, <'111 ''"llt•fil·io dl' todl),.;,
Br:t' o 1
di.;;."<' 11 ltH•..;frt•.
 'iv;t o uo:-;..,o pmft•s..;or·~inho! t'XI·IaliJrtll 11111
ah11111111.
·;,a ! n p1•tiraru "" Olllt'll".
O .I()(;()
(>lh"lll
Bonito
Par«'l'<'
t.., do LlH·i-t1111.0 traquJtH
lllCJI j110 !
c:-.l:lr bl'lll zung:tdinlto.
(~llt'lll ,..HIJt• st• e'tti dw•ul"
(lual ! ~ada dis-
St} !
() '!lH' PJlt• f>...t(t é
rnuitu tri-.t ·, o c· ll-
tadinlto !
TPm d(• ficar pl'<'-
:so durante
longas hom.s.
:-.a<'l'ifieio !
dua...
que
Foi 0 proprio pac
que lhl' irupot tal
JH'Ilél.
E 1'11111 lJllf' dêJr
l'll<' uão c·n.: ti~ou ()
filhinho !
:Ia...-;1
as....un l'nt
J>f'<'l'l~O.
.,
-·-- ---
8-1
Iruaginem que o pae de Luciano o encontrou
lornuudo parte nurn joguinho de botões COlU um outro
mcnmo.
Até ahi nada ha,·ia dP mal.
A questão era que o travesso cstant jogando a
dinheiro, a tostão cada pm·tida.
( > pae jlí lhe tiuh:~ dito :
leu filho, ' oef. póde jogar o joguiuho do:-;
lmtiJ~•s. Xuncu, porém, jogue a dinheiro. O homem
s6 dP"(' ganhar dinJwiJ'o pdo tr·ubalho. Aqurlle f]Ue
'Í't• do jogo nüo 11 um individuo honesto.
Foi, pois, bem merecido o ca~tigo de Luciano.
Com Cf'rteza cllc :::oe corrigirâ.
Iln de· f'J' a" iru. Luciauo é tt·u,·e...;.·w. rnus muito
buruzinJw.
O ALf'OOL
. l . , e "IH"I 0 r<•rrt•Írn WlT 1 (}~ cl1.·ts hem C<'< 0• .1" ... '()( os ,., ' '
nffi<·in·t. . 1 t
1I ··tdiO c l"ll >lb ( .
Frn um 1<'lll Clll :-, c,'ntnr. '-'<'IIIJn·c.. , I lte -<Pmpn• uTrahalhavn a egrentct .
a cnntnr. Pnr j.....,
0
'i'Üt
1 ll rendi-t-Jhe ha.-...t~tHtt·.
O tra Hl w . f'IJ
n Ilher " dois I lO
fnlgudnnwnt · C'l'm u
1 1
· r•oftH'~ou ~1(: lmr rnalt~ <.t!tll~o...,LC·udo, por ·m.
frN1ucntnr !I'
tn,·crna.;.
0 nlcuol foi-
lhr minn ndo H
snuclc. T'ornou·o
frar.n f> dnrn-
tio.
A alegria fu-
giu-lhe do cora-
rão. A coragem.
abaudnnou-o,
P. dlc tornou-
:-(' um ocioso.
A nu-.crw. então. cnhiu-llw ent c>nsa. Tudo ahi
f:d tn nt.
('t•rto dia  'Íll um dos filhinhos c·hor:lildo.
(Jn<' tem, mru filho ?
T<'nho fome, pnp:w.
.h, P"'ita~ pal::n-rat> c•ori.nrattt-1ht• o C'orac;ào !
O ferreiro cnhiu em si. Lugrinw~ dr dôr r rle
:ltTPprndimrnfo rorrrrwn-IIH' pC'ln~ f:H'f'H.
Fugiu dn·· tnn•n1as c• niio ntniH hrhru.
. sau<le, a alegria c n ~orap;em 'oltarnm a ser
:-;lJn-.; r•omp:mhrira".
 prospeJ•idaclc e·nt rou-lhe dr 110'o no lar.
Eii-o outra ''c•z. na offiri11:1, a t"'' halhnr. r.:mtancln
aIt•gn·nH•t1tr.
A EBCOL.
l .• tlirig~IIJ p:tra :I
ÜK L}OÍH pt>qUl'l'l'UC lOS se 1 . 1'' l'lll'"'.
I 1•.1 1nuit.o agrntla '<' p.t 'E' umu. tu • .
r. mo vilo .sornndo.
RPparE'lll
0
1
. lto prc•t·i.::ull :
. l ha" tuc I) q u.nL~Ynm na:, )o .
l . hpis Ptc.cu< crno:s, • · 1
>..ada t•squerem.
llont('Jll, rm ea-
r 1111 a:4sa j<1 prc•p;trn t
li<:ê><'"·
Fi:t.t•rn.m :...'4 co-
• • <)Fl clc>sl."llhos, asJllüS, .
l  . <' t.udo nuut.o('()Jl I ~
bPnt feito.
E' as~im qm' t•l-
l<•s pro<'rdem lodos os
dias.
· - l)Ufà.J ulllals 'ao
a e~culu sem os traba-
lho~ qul' a profe--~ura
Jetcrminou.
liwo~"'
tEu~ rn;n.:r1g."
SutJca 'uo r 1O <' • um lCiu t.le:;as eados.01
po, 0 'C.-;tuario
limpcJ. u,_ cabello ' o cai~·Mlo, tudo nelles é
dentes, polidos • pentC'ndo ; a Ullha~ e o:s
Portam-se J_ •
. - · tl(uJura'C'hueute 1 , ,
·tttla u.to CIJil'C" Jetu. I!.rn hor··ts de. , Ul)J JlClll .• I' t •
!•'i · . t <Is racm.
. • · por que }lureello . R ·
amda, i:l pussaram J>· • egma, tiio pequeninos
1•'11<' t... .ua tl st•eundu cl·t~""'' 1:; ('111 1 ' ..,._..
na !'sc·o ll um gr•tndc•
Haht,UJ J>OI' útw ·> • lltlmcJ·o d(• :trnigos.
p. .
• UI que tratanr seus collC'g•t
t• dPhcudeza. • com todo o respeito
A ARVORES
Eugr.nio eRtavn pa~sando aH fC>rias tw ro(,'rL
Em a C'l'ltaç:io do calor.
Num dia muito quente. rllc foi S('ntnr-:-:c ;1 -.umbra
duma grande figueira.
- Oh ! que fre..c;cor ! dizi:l Eugenio.
Que sombra agra.daYel nos dá . hella atTore !
Sob a tua verde ramagem o vinjnnte Y~m repou<:nr.
!)(1
C):-; ftllÍill:H'~ lf• Jll"rJC•tu·wrr, fugiudo do.; nhrasadore ·
l':tiw; do sol.
;-oJ,rc o..: feu...: r:tlllos JlOII"'llll fl;enti,; pns....;:trinJJo:.:,
r'ar11:11rdo t~l<'grt.'tnentt'.
!ri tc>('<'lll elles seu" !Jilf'llf<', ninho" protE>gidos
Jlr>)n 111a folhagetu. Ahi se :Jbl'iJ.wm dos '<'ntos c rla.c;
r·llll'as.
Iri <'ncontrmn fnrf'tos ele (Jilf' :.:C' aiimr.11t.nm.
Oh ! romo ~s bo;t <' util. tanto pnra o homem,
r·nllrn n:rt·:r o:-- :rJtÍm;w,!
•':in :1~ :lf'OTP._ C)IIP tnJ"IJalll s:lltd:J'f•J O ar f[Ue
l"t'-;pÍJ'flll!lho,
hml,ellr•~,nm no.....-.as ru.t.-. !' pnu;:t--.
I >.io-no-. cxc·e11Pme-. madPirfu5 para construcçãn
dr> r"t.':-t...., lllorei~ <' tanta~ l'oi~.... Htr>i....
(luern nfio 'C-. prote!!f'ní, hoa:;; <trvore-. :'
Cltl«'IH nüo 'O-. :unur:í ?
;--,·~ IIH''Illo 11111 ll]{'nino lll:lll podt•rh nt:drrat;rr-,·os!
l I( dl' janl;lr.r 'I' p·h'"' ae:r HIIH ,
 :tlllt 1:1 ::-. • • a "'lllln 111
.,.," qtll' ;r()(lilon rN·u~ou() pPqlif'!lO
rll •
•-
11
, 1111
, off<>rPtE'nl. .
1
. li!' .I:'i f'stnu
lll:llllât'. l ,......,. l •,. luit11 :q~mdPeHlu. . .
. I" ., (' ll~ll d! ' (. COill('l' tll:ll ....~~tis <'I 11 •
Fa;>; hl'lll, lll<'ll , 11 ))ph dP-filho. (ltH'Ill Collll n
(
1
-.tt·.•li'Ya a -.aud<'. .lllat..... ,..
- E' ,·crdade. rrmfll:mr ll
leu... filho-.. 'l!.!.RlllI'Olltillll01 :
-.eu irmft11.
11 pac ll•' 1ldilon. 1•
t'IIIJ>li" O !'X('rtl)l)•) U'
Ohsf'tTP-m a temperftnç:t, lltrll~> no r.om~r nomo no
hüher.
Ohscrn•m-na tamhem em todo:-: os eu actos.
Tudo quanto é feito cru dPn1:~:-ia (> rontr:t a tem-
JWran~·a c 110:5 prejudica.
Por b~o. vocês dc,·em !"Pr c·on11nedido· no:-. dh·erti-
llWntos, uru:; com·c~ac;õc:-;, no II'Hbnlho, 1111 rr>pou~o,
Pm tudo, emfim.
A intcmpcrnnça no. c·ouduz ao ln:-.:n, t1 nlidude e
no dr.sprrdicio.
Oru, tudo i ·so só no:; pôde• c·ausar mal.
Qurm m1o é tempernntC', nüo snhC' conter o eu
~f'llio. Póde, c•nülo, ~cr dontinndo JlC'b <·oJpr·n e c >m-
TIH't r<'r m:i, acçücs.
~ojmu. pois. terupPrHrttl'' crn tudo.
As c·rt ança:- toda.... fizem m prnpo.-;ito firrne rlP
<;<'guir os r.on. ·elhos do pae.
i ·eu filhot~a,:;:;eant u cum ::-;O sr. Augu~Sto c:')tu.n~. ~"
Thomaz. . dim du praça da Rcpubliea.Entruram no bcllo Jar
Ahi uma l'Ol ·a
chamou logo a
atlt•nc;ão du meni-
no.
Em uma l'n-
luuma dt> pt•dra·
simpll•s, tua. bC'lll
trabalhada.
:"J0 ultu de!la
da-:-~e um bul'.lto de
bronze.'.
- Que é i~u '?
perguntou Thomaz
ao pac.
_ g• UllllllUilll-
llH'nto, meu filho. hrn t
1
... grund(•-.
Os monurnento..,; re<'ort '
fullccidos.
Ul U:t. I>E r..ltt :-
l..(•rnlmuu t:unhr•m n.... d:tl~ts glmill-.u::. du IJi,.,tori:t
do-. prl·o..:. Dlr:-. 110~ dizt>tu : n:iu "t' p-.que~·am
daqu('IIP~ que honral"allt a pati'Ía. Imitr 111 o t''C'lllplcJ
dP. "" ill11"1 n'" eicbdãus.
() lllflllHineuto-. p6dc•tu "l'l" Psltt(llrt..., :-ing; •);~:-. c·omo
l'-.la ou, Put.ão. majP.-.to. c,.... "difir·io.....
( 'ntll•> o do Ypiraug:t, u;io, p:q>lll' ~
:'irn, Thoma7.. n HlOIIIIJJIPilto do Ypii'Hilf!a
pPrpPiua umn ÍtnponwJtt• d:nu :t lwleJu ucknf'ia Jo
Urw·;i/. Lt•utf,r:J tnrrdH•m 11-. ~r:•ndl's ll!·a...ilt•iros IJIIP
I t•ul,:tl!JaJ':tru (1!11' c·--ta dat~t.
( 'lllltprP Hl'ttlpre !'C"J>PÍ tar o.., IIH lllllllll'll tos.
1>l'.,dr• {'-.~<' dia Tlwrnaz dPSI'•Jhria-st•, l't' t'l'l'lIP,
'pt:uulo P•>l' <'!Ir•:- j)lli"S:t' a.
A HE~E'OLENCIA
OlltPrn n gnu.•wsu .Juanuitu, u queridn de todtts as
r·olll·gu · da e~cola.
Tl"l!l :-cu1pn' unt IJum ·uni u a illwuiunr-lhe o
ru to gentil.
:--e NHlb • ·...:em quanto t>lla é bondu...a.! ...
Spu cur:tr;<1ozi-
nho é um l'Ofrt•
l'h(•io dr• Jli"Pcio:-;o...:
don ·.
iIa~, a prin<'i-
pal qualidudc dP
.J0!1111 ti ta é a IH'lll'-
'oh•rH·ia.
g...:t:i
di~po:-;l.fl
spmpre
11 julgar
ht•m do~ outro~.
(lunndo :dgu-
mu culll'ga cnuund-
tc uma falta. clla
n:1o a cvn-.uru a......pt>-
r:uuente.
96
Pelo contrario, falu-lhe tom brundura.
Foi ru:;.-;im que ella procedeu com mna collegui-
nha muito mentiro<::u. Era u pequena Georgina.
QltUJI()o as outru$ mctúnn-. ccnsuravnm Georgina,
.Joannita lhes dizia :
~ão a julguem mnl. Voe{>" nüo vêem que ella
ainda (:. muito creança '? FiCl_ucm t'l'l'tfis de que Geor-
ginu ~c corrigirá.
Por outro lado, viviu daudo con::wlhos á colle-
guinha.
Ao cabo de pouco tempo <:corgjna ~e emendou.
Tinha verdadeiro horror á meiJtiru.
A b<'nc·olencia de .Jon.nnita fel-a corrigir-se.
Digam-me agora se :t meiga .Joumúta mo é
nw •mo bundo~a ?
A DÔR ALHEIA
Tão boa eomo a Joannita, r esta outra meninn.
Chama-s<' :Jnri<'tu.
!o dia dP :cus nnnos, muita. ami~uinha."i for:un
ctnnprim<'ntal-a.
A toda~ l'li:t
a~rad<·cia smc<·-
mmcntP a" fPli-
cit ac;ôc;-;.
Marietn l'l'tl
habitual111cntc
alcgr<" e~xpnnsi,·n.
Naqu<'llc din,
porém, linha um
nr de trbtezn.
Quando nmn rla. menina!=' pr<>:-.r.ntc.:: propoz um
brinquedo qualquer, ~larieta rlissc :
- !linhas amiguinha , hoje não dcvr.mos brin-
car ...
- ~Ias, por que ? perguntou tunu da menina.....
, irn, por que ? dis.;e outra. Hoje, (• o din do
seu anniversario ! IIoje, um dia tãn alrgrP parn nóR ! ..
98
- Ouçam, minha~ c:.nn.::: :'lmigno:: :
A ,·iJ:inha está com um filho muito doente.
A pobre mãe
quasi morre de afflic-
c;no. .Niio é justo,
pois, que re..:lwitP-
mo:-; a sun grunde
dôr?
-Apoiado, di~­
:-:c•ram ns meninas
quasJ ao IIH''mu
1empo. Re:-peite-
mos a dôr alhPia.
E, n ""C dia, a:: bondo ·u meninns m1o brincaram.
Apcna" palestraram um pouco, c depoi~ ·c de..,-
pediram da sua querirla ~IariPta.
C>~ PAS:-A HO~
Vrnlw111, venhatll, p;enti~ :t111iguinho~!
Tra~o-lll('s, hoje, um :->aboru:--o peti-.c": ,; pã 1 d1• li,,
muito fllltC'Ío, nnúto fre.-quinht>.
<'omaru, furt 111-::-e!
Oh, como o:; c•...timo, furrno oo:::: p: annho" !
!"ão tiín h m,, t iio amjgo..: do homem 1
Limpam-lhe a horta-.. das 'ül':tZP lag111 tH~.
Li'ram-lltc os pomare." do... insc•c•t.o~ dnmninhn-.
100
E ainda n alegrnm 1'11111 o..: -.eu-. dot>e... gorgeio....
•h, r> hnn'r rre:mr;ns m:í-.., que o... prendcru Pm
forI"' gaiola=' !
E imaginar Cflll' ouI r:t-.. IJt,.... muh:~nt oc; qtwrirln-.
filhiuho' !
C'rw·i:-- que> ;-.:i.o !
Oh ! . .. PU nunca IIH•:-- f:m•i 111ul.
';iq r·antar ~1 l>c•ira do..: sf'll::-; ninho:'.
Y:lo. ·orm. Yoem. IIIIIO('I'IItC's a·<·zinha:-. !
. POLI( '1.
Todo..: os dias, ~ís -;e{t• l' llll'i·t. o:- in11:lm; .dulpho
t,' Eml•sto :-;a('III p:trn u C.'-'l'olu.
A l's ·a hont eneontrum semJH'I' tttn do' gunrda-.-
Cl ,•.,._ du rua l'm qUP moram.
Bout dia ! tlizem-llw.
Bn111 diu ! l!leus tnerlino:-. n·-.-
pond •o guarda anwvelruente. E f•nu-
tinua a ('UIIlinhar. compa.o.;sadatuPntP,
"('lll[H'P attPnl<l c vigilantt•.
Qunudo os mpazitos 'ult:uu da
<•:--c•ola. já {'JH'Oiltrum outro guarda.
:-luudum-11u tamlw11t, llo qu<· s~io
('I)J'I't•spot)(lid<)s.
.Adulphu (' Et·nC':--to sallC'nt n•....
Jwilur o: poli<'iac:-;.
Es!l's holltCll · stlo lllC'-Jllo diguo..:
dl' Ioda a consid<•raçtlo.
Pn•4am t''('ellcutcs setYi<;o"' :to
povo.
·t·btu pl'la tranquillidadc tio~
outro-. hcum•us.
I 02
1:.. quanta~ occn~ifw, n:"to "'t expôPrtJ Pile!' :t :-;~rios
JWI'ÍK<"' '!
P~'lllll longa.. ltol'lt" 110 :'t'll JHrsto, :1 ~ veze tto
sul e :1 chuvn.
t~uanta Yezc"' niw sãu t>lJe.., aggredido..., au n.cul-
rtwn·rn uwa llesurderu .,
FazeJrr muito heru o,, dois inuii.ot~ Clll ~stirnaretn
o" gltardas eÍ is.
A H ..li J.1 >I >1·.
(:itda <'  clriuna -;ào chw:- nllliguinha-. in epar ., Pl
Pll'·:snrn .i11nt:t'j qua:--i o cli:1 Iodo.
la e:•wola ~Pntam-sp 1111 lllt'"IIIO bnnro.
(2lll' P s t a r :"1 o
C )} :1 "" f [I Z I' 11 d 0
ngor:t ?
Uilda tPm n (':t-
bP•:a huixa n n phy-
innolllia tri,...te.
Aclrinn:t pHrr-
•·e t•..;tar [I ngr:tdHr-
lhP.
(luP ha,·pri:t
•ntC'crdidn ')
V:io 't•r.
llonll'lll (,iJcla
e-.qlH'CCII 11 lupi-. Plll
A' hom do de.....enlw. TH'diu : amie:a ltllf' lhe ~"I! '
pre.:;tH•;....p lllll bpis.
J)p...~ulpr-ll!P, dj....,p.llu• dmmn. ·n, poHsn
nttPnd.-1-a, pois t ruuxt' ap<'nn-: 11111.
101
.fpntirn ! tornou-lhr Uilda. 'ocf- 6 umn mc-
mnn mn.
E,.;t~,.... p:tlaTa.. t·1n dura-., t:io inj"'"''a-.. off<'ndt>ram
11111Ítn n .drian .• cnit<tdinha fic·ou f:1o srntidn, (}IIP
qtr:t~i r.horou.
t:ild:r anc•pt>rHlr.u-:-.c• ha:'l:tlllf' do qll<' di..;~c·ra nunr
rnonH•nto de• zauga.
Agom <"4:1 prctindo d<•-.c·ttlpns a .driann.
r~;'>tf' sr.u U<'l o de IHIIIJÍ)d:td~ fot muito npreciado.
dri:lllêl :tiii·Hc;vu-a, ri..:onha c r.ommm·ida.
 .IALEUI< L:l'l.
';u 1':-col:t U<' D. _.mdia llf'lllnuna :dttlllll:l :-,E· da':t
l'lllll su.t C'UllPgu B('lnura. .
Todas l'"Íta'alll u contpanhh th•sta llll'lllll!l.
Fuj;!;iam de Belm.iru. por :-c·rPlln muilotn~tlt·dic·eut<·.
;a '<·t·cl:t<iP ellu ' i-
vw a fala r rnal d~l" ou-
tras llt<'llÍHa-...
Entrctauto, Ht•ltni-
ra não linha mau <'l)l'a-
(,':io.
l•:da'a lllUI do pro-
ximo, simph•snu•ntc pnr
falar. an tinhn iuten-
t;i1o :tlgurua de pn·.iudi-
c·:u· u al~uem.
( 111 diu YÍn--.r> dt-..-
prPzuda p<•)a-. C'oll<'g~.
l'icou, l'llt~o. 111111 .
trist(  ('S('ola já urw lht- offcn•cia " llll'lllll' alI nt('ll'll.
'a-.; horu..s d1• l'l'Cl'l'ÍO, IIÜO tilllta t'Ulll <Jtlt'lll
hl'irwur. Fic:t'a :-;6zinha. tod:t l'lltn•guc· :i ~na tri-.ti'ZtL
I>. Arneliu :-üubt• du qtH· :-t• ptL.'~ vn.
Muitio pt:!nalizttdn, C'hamott BPirnint e dPu-lht"
ternos r·onselho:::-.
A menin:l r.orrigiu-sc. ~urwn mui:- uhriu a uocca
pal'll llllll'll1U1'3f dP :ti(!UPrn.
'I'ornou-,.;c me:-;mo urnu das lllt'lJJores altttnllli".
J•.nu·o a pouC'o foi <·ouqui:-;t:tllclo :t confÜ.Lil~·a dws
t'Olllp:tnhcir·ns.
I•inalmeute, hoj<' l'll:t tPJr llllHI :mrig~1 em c·ad~1et ,!J! ga.
 olton-llw u ul<•gritt. rin satisfcit~ e go!':)ta du
e t•tdn.
. FR:TER~I DADE
Elzu. c::;tá rudinntc de alegria. Praticou _hoje uma
IH'llissilllll. act;i'í.o.
Our;:mr :
;'um paiz. muito longe do nosso, hou'C um forte
ll'l'lllOr dr' tcrm.
Diver:-;a:-. ca.sa:- se
nhatcram.
liuitos habitan-
t~ :-UCClllllbimlll.
(>utro'{ ficaram ar-
minados, ~t'JIJ te-
cto <' seHJ p:lo.
Foi uma  crda-
deira enlumidade !
Oh, quantas crc-
an<·inhas não per-
deram "t'llq pnc....;; !
Quanla.o; lngrim:l.':) não derramaram tantos olhos
iunoecutcs!
 tr~,te noticia chegou ao Bm-.iL
DL' todo· o~ pontos do nosso paiz partiu um grito
de dflr.
108
Pobres e rico traturum de ~occorrer ns victimas
elo terremoto.
Cadn qual queria 'er o primeiro a concorrer con1
o spu obolo.
Elzn foi uma da· primcirw . Deu tudo o dinheiro
que tinha no seu cofrczinho.
E deu-o de todo o corn~üo.
Eis por que a menina está contenti..,simu.
Ellu jú conhece o bello scHtimento de fraternidade.
g' a fraternidade que fnz o:-; ho111cus se amarem
uns llOS outros.
l:.'J. 11
r c a que une os (JO'os, tunto nns horas de
prazer. como Iuts hora!:> d(• ~offrimt>nto.
r
OR A~LLES
A gentil 1lanon pos~uc um lindo cord<>irinho.
Ellc <' ·tá quasi ~empre junto da mcnuw.
.I hora da escola, .1Iarion preci'la ~nhir n~ C:'iCOil-
didn ' .
Do contrario. o animalzinho a :-;cguc infallh·el-
m<'nte.
Dun~ yezes já. ellc a acompanhou at6 á escola.
O cordeirinho tem-lhe muita Rff<>ic;io. Ella o trata
rarinhnsnnwntl'.
110
E a::;sim procedP a honclo~n mc>nina pnrn rnnt
todo:- o~ nnimae..;;. ?ão o=- mnltrM:t nt•m ~on~f'nt(' C'JIIf"
ninguem o faça.
Em c:ua casa ha c:1c , p.ato:-., gallinha.-., l'tc.
Todos clles a conhccNn c mn...tr:ttn-:-e ulC>gn•s,
quando ~~ vêem.
.llurion gosta muito dr. tr:rtnr dc•llc•s
Assim todas as crranças fo~!-IP!ll hon!-; pnrn o"'
anirnaf':-;, como a galaute llnrion !
o C'.flA< ''IT~H
('britn l'f' ·oi'<'U d:n· dnns holns dr hnrr.H·hn á sun
ami~Hinh:l .Arwsia.
In, muito ~:mti..;fpit:-1, c·onduzindo n:-- honita~ 1':-:-
plwm .
2'o f'amin!to cu-
c·ontrou- • com Bcr-
1ha «llt tra sua
fllllll?;:l.
Estn 'Ínhn c-rtrre-
p::mdo uma formo-
c;n hnnPL~l.
Oue lincl:t-- ho-
"
b.;! dis f' BPt'lll:t :r
< 'l:ll'Í tn. Q1wr tro-
CJ:tl-n prla t11inha
hotH' <':t ''
Om. C'larit.u dc-
(•ja'n muito po~­
suir uma boneca.
Bem 'ontndc, poi~. teve de fnzE'r n tro<'n.
Lembrou-se, porem. .' cl"' CJll!' a~ holw... J':i 11iln llw
prriPtwiam mai'.
l I:?
Ficou muito triste, a coitnrl.iuhn. r respondeu :
RPrtha. ~into immen~auwnt•• n:i.o poder arrei-
tar n sua propo:-:ta. .J:i pronwt ti a~ holns para Anf>":ia,
I' 'OH h.''ar-]h·a.....
HNt ha Jnl--htiu. in='i."t i11, 111as nadn pôdP conf;E'guir.
1~.' que C'larita Pra tnn:t menina dE' bnm caracter.
~~ra muito rorrP<ltn no :-;c•n modo rl~ proeerler.
A 'AIDADE
Quem hu. um anuo <'Ollht'I'PII ( 'al'llll'll, udrnira-:-t•
:to vel-a hoje.
g• outru menina :
~imple::; noq
modos. uu1u't•l
110 trato, (: t•ru-
fiJII uma cxrel-
h'utc nll·nina.
Antigalllentc
t'ra uma creau-
~;a iutulcruvel.
Vuido~a, não
havia outru
cguul.
Perdia lum.t...-;
<' horas diante
do c..-:pclho, a
mirur-s •.
e::-.tá cnmplct:lllll'llh' llllld!lll:t.
.'ó tratu,·a tle enfeitar-si.'.
.Julgavu-s<> :-;uperiur a toda.. ~1:-- colkga....
Desprcza·a <' rnaltrutanL a:-. rm·uiua..; p••lll,~.
114
Elll hre'C1 pon~111, ,.. ·nt iu a... c,Qn equ~ucia- dú un
l"UUcJ·hin.
 in n::. amigas lhe fugirem, umu a uma.
Notou que 11 profe~,.:;om a olhnYn com certo ar
dt• j u"t:1 cen:stll':t.
Ob"PJ'OU q ut• cus paes auduvam desgo~to~o::.
('lllll ..nu.
AJTcpend~u- l' " tratou d1• l>l"OC't•der dt• uutrn
IIIOUO.
.<.·t Halmt•nt<•, Canncn é o que =-'<' Yê: Ullltt
llll'llina modestu e trabalhadora.
"i'c muito ....ati..fcita. H.l'COllltui tou :t ~ mpu-
t hia clas umigu,.,, H aff<-'i~;o du 111e'tra c o carinho do-.
JlUl'".
. ·ii.n hu quem nio a c.,....time hoje.
A PRUD IG~< 'lA
~auto Dc•tt::-! L: ::-;p foi o querido ,.u....o da
lll:tlll:l(' !
.s:-im t•xdfl lltUU .J U'Cllal. pondo "" lllllo:- :.Í C':thC(,'tl.
. Jll'qliPIIÜit 01-
ga, l'slu llPlll podiu
falar. de tanto que
C'!JOI'ttYa.
( oitadinho...,! ('o-
mo l'"ta '<Hll :1ffli-
<·W~!
N(':-;....e mom<.•nto
ct(•gou a. lllÜ<' c deu
<·om :HtUPlla :lCena.
li'i<•ou bashJlte
~·o11trurinda, 'cndo
•nt cu<·os o ·cn nro
va~o dP purccllauu.
~ltt". olhando pa-
ra o:-- filho~. tt•vc P('-
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Pobrezinho~! Tn•tnÜtm d<· 'll"to c de;apontmncntu.
t 'utnprehcll<lt>utlo o quanto a:, cr<•unc;u:-: ~offriam,
u boa mil<' :q)(·nas lhes dis.;p :
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''Íuda.
·aleu-lhe uma nota
Qur ~":ttisfacçào para
Ei" o seu trabalho :
nplimo.
Ji'rPdcrico !
"II:n·i:t um velho 1:1o ric·o, qu:io uw:--qllinltO.
fl11hituva um ~asPhrí' " nnda·a roh,.rlo de an-
dmjos.
Alittwntava-sc tüo mal, que lllltit:ts WZ<'" pad('ri;~
fonw.
firu U·"P<'C'to rausava d6, nr:t:-:, no JIJ~,!ó;rnn tempo,
t'C'pugnnnria.
Era, emfim, um houwm dt• txlrcnw a·aroz:•.
:-:ó vh·ia purn ar.cumular f' nr.rumul:lr dinheiro.
.Jamnis ulguem o YÍll cl:ir uma P uwla. Coit:tdc,.
lllliH"t ~<'ntiu cs.....c prazer.
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Xtio trn~ uma creut ur:t dP l)pu... <]li<' 11 fo.......p
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sf'n iu".
Pr>it!
Hoje 6 o anni•rrsurio da maml'll', du tninlw quc-
rid m·lmae.
sil neio !
fi 1 lh dignm nada.
Qu('ro fazer-lhe uma .-.urpre...,,. .
'Oh, que prazer.
('orno foi bom
. I
f'U tt•r frito cconomm·
Qun i t odru Hi'
moeda que me d:l-
Ynm, ru n in gunr-
drmdo.
nt(.1-hontc·m n-
hri 111eu eofre <' c·on-
tei-w.
1h, que porção!
I craJn para tu-
do: para e te ,.c,..fl-
rlinho de cmnponeza
(' parn o ta lindn
flore.
•
12..J
P:5it !
~ó a creada Laurinda ti quP ....alw. Foi clla quem
nu· comprou o VP....ficln P a-. flon•s.
Oh, como ,~ lHun u J..wnll· ser Pccmomira!
~t' eu tin's. P gasto tndo o meu dinheiro, n:lo
l<•ria hoje lnnln nll•g;ria.
E marmle ') Conto vac fic~ar rontentP a minha
nwm~kúnha !
Quando <•tt llw d<'r r.;-;t :t..., flor<•s, contar-lhe-f'i
tudo.
E. a...:sim falando, a g;<•nttl 7or·t foi cumprimPnt.ar
'11:1 lll:il'.
Esta fi(·ou muit,o -.ati-..ft ita. li'oi r.om a maior
tl·mnra que cobriu d<• heij.,s as fa('l'-. dc~ma boa filhinha.
•
•
c::ca..e~ E IN,.,.U80 MA
TVP. SIQUEIRA
5AUDI OLIVEIRA • Co.• LTDA ,
RUA LIBPO aADARÓ, 1• C
SlO PAULO • BRASIL
-
Collecção 11
CAETANO DE CAMPOS"
P~RA PRIM&IRO AN~O
'l'l1'llLO DA OBIU All'I'OR
c..nm•• lalaalll Gomu Cardim
CU111ha da Lu J. Pinto • SUra
Cartllloa ra<ll Claudlna de Jlarro1
''~'• IJ·uo 1.• Tloeudoro dt Jfortu•
Mlabao LlçiN lod o. Orlnruli
Pula E..olar lool O. Urla11di
.No•u LRitare• 1.• M. OlíL"tira • IJordGI
O Aalaa ola lahada • SIAU4 lJrandl
PA R A S K C U N U O Al'l:'fO
"............. BttJlrU Lturrdo
Mo• Lhn 2.• Tllt..!Ato d• Jlltf'au
lf-.. u-- s.• I. Plntr~ t .'iUra
Mlaha Patrla 2.• I . l'~nto t Silva
Mlalou Llçiu , d.pngio fJOrlllll/4
~.... ............... 11. Olo•rlro·llordol
PARA T&RCEIRO ANNO
Mialoa Patrta 1.•
ar••• u...... s.•
R-.!açiea
Ne'f&l Lelt•ru :t.•
CoDlVt E.eellru
Corati• Or..U•I"•.
I' A R A
I. PU.Io • Silra
I . P1r.to • Si/ra
Era.tu 4• Tolrrlo
11. nt••.•.,•• JJor.t•l
Apríp•o Gunz<Apa
r. l'uroil'. N•lto
QUARTO ANNO
v-eado Bruto 4• Tol•diJ
S.ara Patrtollco .lrolO'IÍO dt l'11ritJ
S. ••••• ...... c.......... d.pripoo a.,.%4f1G
illltH"Ida.. Jl. lluvra ~'cnlr»
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  • 2. F.STA OBRA FAZ PARTE DA COLLECQÃO DE LIVROS PR1l4ARI08 DA P'JRloiA SALLES OLIVEIRA 8t CIA . LTDA. TYP OGRAPHIA SIQUEIRA - - - - sAo PAUL.O EDITADOS PEL-' COMPANHIA EDITORA NACIONAL S ÃO PAULO J. P I NTO E SILVA MEUS DEVERES EDUCAÇÃO CI'V ICA E MORAL xo f)fR PPl! 1 !l f ~·) >PT0~ I ELOS fõ<I"EUN -I fi I f 'ITADO F ~ÃO PH I 11t ns &<T~D< ,.. E PO!t ESCOL-~ PARTtC I Rt..l" 12.0 EDICAO 1936 C'omf.tufu. Editor.! x.ICIOilfl.l SÃO P,l LO
  • 3. LIVROS ESCOLARES para CURSO PR I MARIO editados pela C OMPANHI A E D ITOR A N ACI ON AL- S. Paulo J, Pl!loTO E <011Ar liEOii lH VF.RE!; (1.,. tura para 2o0 anno) .l!Et S UF. EfH.S (~ tura para 8o0 anno) Ml~ liA PATI IA (I.., tura para 2 o ann Ml ~UA P TlllA 1:.... tara para B• ar n •) M , OIJ"llllA o n. IIIIRfiALr 1'0'AS LP.lT HA ~ liO''At! L f lTl HAS li NO~ AS LEITl RAS 111 TIIEODI•IIU lrF. alllltAl~r (pau 1" 11 no) (parn 2 ° ar DO) ((lnu li.• anno) AI} l J,J VRO Cartilha) o • o l !F,l 1,1 Ro (L..itnro rara 2 ° ann o) Rl'.l t.t:u llo"<turn lnterm•dlarla) IJF.l I.ER (l,olllra para~ 0 alllu) o o St.l J,t R L IUrA l'&ra U0 4o• annos) TII Al.ES ll AlliiiAIIf J,F.R llfUlOA~'l>O (Cr.rlilhn) • • VI !IA NA U01.;A (L r ra pora "2 • anuo) E f'EI,IIO 1 hura ara ~ 0 •nno , 'l'RAIIAI.HO L ora para I! anuo) AUilAI>P. (Leaura para Bo" e 4o• an oa) r. FARIA i'ol I'IOo PJUULITO I (l"'ltura l&ra 1 o anuo) PirULITO ll (t...tuu p ra 2 o n) COHACAO DRA I L~I 'lO t...r ura J-Ar& 8 o anuo) lf, IOliiA "A'TOS ·~·... O l't tJt E~O t SI OI.AR I (1..., I O PF.CJI't'NO " OLAK li (Le t li•Jllll IJE I tur para 4 a ORUM1t1 U "lll:." 111.: IliR 1':" S..ri" ra para O• a n ) ra para 4 o acuo) DO} llt'I:HA" fllRTOltiETAS (t...llura para lo• anno) 0°U111RIAN l~lA~TIS (para 2 ° auno) Lt:ITl FIA SU.!l'LE (Iara 8 o aono) OAIITJI.IIA PIU. I A o , l!l~IIA LEirL R.A!'l (puo 4 o anuo) J O~h~ 11 11111 A:O.lll MJ:o;JJA lolÇOP:!'I (L<-hura para I an o I'AMTA f. bC'OJ••o11 ,Lruura parA I. auno l A:"'~ll :' 1 11 fAII I At AL 'UflAilA Loltur t•nra :l annn) , SbA I!A I'ATIOII"IIOA (l,eatura Jlllra 4 • annol Al'IIII,IIJ loCI'l I.A Ml'l:llAI> LII,'Ot !" L tlura purn 2 annoJ 00~1 o Es 111 AR F."' I 1 ura 111r anuo) f; l'ALI.(l f '> A~ OI!A"l>l Z.AN r.~aur~ pr.ra 4 o aono) IDIA!>f(l liF" 1 "'' nn nECORJJAl'OES 'v .. ,,.A. AI~~~ li• I' 'IUit CAitTILllA DE (Lt' tura para 8 acuo) 11 ra 4 an liYGI"ENE 4 aaaoa A (Lea• C0 aurn) OEQlU'TitlA E OEsFSJIO (,JSEAR 4 • ~ 5TLU.A ~RA!IIT 111: C11 L U n, 0 Al!JI,() DA 11fi'ANOIA (CArUlha POI' Cl.AI Ill A IIA IIHII~ 1 O.UlTILIIA PAOIL 1 baciol DtOOO l!$[100 asooo 11$500 ll$000 saooo 8$ ~00 a•ooo su oo 8$000 8$!.100 • s ~oo 2f500 ar oo 8f 00 BUOO ~000 8$(100 li$ 00 1:1$:10(1 suoo 4tOOO BU o 8$000 8$000 uooo 2$~00 ~ $ 50 0 2$000 8$ ou BfllOO H$ 500 8$00!1 8$:001) St~oo suoo J t .> lltOOO 4f o 5$000 :1$500 atooo lt1011 ADVERTENCIA " amwa• df l~tct.coa e 1 '" u o• •• lAuolra ru como "" O At
  • 4. • ASSUMPTOS TRATADOS NO PRESENTE LIVRO A F .MHJIA IIES.PJ:ITO 0~ PAf~ I'A'l'R l + J• lW J: ru.:-; l•'IL I HJ:-; o 00'F.RXO I! J,I•ii'El'I'O ' EI,JIII'f~ o~ '•HE Ul()l:-1 ·, m.1 t m.JC O '1'11BAJ.H() A I:STIIVC'Ç'ÃO ELIJÇ'0 I O 0'1 l A MODf:ISTIA BODAT>L O CO~GHESSO A OH TillÃU A C' I n D,IJE A LEI A VJ.;RDADE A Ir J~.J A HEI'ii' I~l'l'O AS J.g[i' A CAI,l ~1 !IA o 01110 I'OI,IDF.Z os ENPlmMOS OS MOH'l'OS O "0LP DO 01-i lN'VALIDOS A I~TUI.gRAr>;l'I~ H l'DEIR . I t f H[])AJlE H' I'OCRISIA tH'i' m' (OH 111;~) IJU' h JJEZ O n.IJ O TO o o .o O L( 001. EHf I ' ~){o Jo'"- TEMPBRANÇ'A Q!o; 10 'MFXTO,... BF~fOLF~CI. A liOR ALHEIA O P S"i IWfl A 1'01,f'IA l ll'~II J, J) OE A M~Lgni CE!CIA I' H TfiH ~ID Ull~ OS ANIMAES o ('.R C I'LU A VAIDADE l'nt llE:-íCIA A JC;:,TlÇA ('QN CIEXCIA A A ~.A RI:ZA A ECONOMI
  • 5. ' A fnmiliu Respeito nos pncs patrin n"'et·e, filines Tlt' t'l'l frn t crnnes O !!Overno Ht .-.p•tto 'L velluí' • 11, P.rl'ndoo A R{'pnblicn . 1) trabalho .. iu"trucção A t·lciçiio c o voto . modcstin . bondnde () n ngt•po,;: o J grntitliio A cnl'itlntlc A lei • A Yr.rdndc A imcju Hespl'ito á lei A cnlumnia O odio A polidez O enfermo Os morto O <wldndo INDICE PAGS. .: 11 1~ 15 17 19 21 2~ 2) 27 29 :n :~~ 35 :n 39 41 43 45 47 49 :'1 53 55 rli ó9 Gl 1)3
  • 6. 10 Os invalidas . .. iutolernncia A bandPira . sinceritlntle ~ hypol'ri"'in .A )!11Crt'll A (ot·ngem . hOlii'IHle1. o imposto o jngo () ulc·nol .. <··cola . As arvore::: A temperauça Os monnnH'IltO:s .A Uellt>YOICllCÍU .A dôr alheia 0.:: p:1S:>.'lro9 • .. policia ~1 lnuuiltlath• Al tna!Pclirt>llr:ia A t'mlernidnclt' Os animncs () c•arul!tPI' A vaidadt> -~ pn1tlew::ia . justic;a A eon,.,denctn .. avnrezn A f'COilOlllia • L"DICE P.OS 65 67 09 71 73 /.i 77 7) 81 s:~ 85 87 89 91 fia 9:1 97 9!) 101 10~ 105 107 109 111 u:~ 115 117 119 121 123 A FA:1IL1A Bom dia., rueul'l amiguinhos I Sei que uio lllt' tonhr.c·em. Pois hem, vou dizcr-IIH'S quem sou. O meu nome é Carlos. Em cosn, porém. tmtam-ml' de ('urlito. Como os meus anri- guinhos, já frequento a Pscola. t4ou um meuino mui- tu feliz. Vão ::~u.bcr por que. Tenho um pue ex- tremoso. Mnmãe me adora. Ah ! mas eu llie.s pago na mesma moeda! Amo-os de todo o co- mção. E meu~ irmãozi- uhos '? C'omo ~ão lindo:-;! -
  • 7. 12 ~IEUS DEVERE::> Brittco c·om <'lie:-;. Tomo cuidudo pura qu<' niio ~P rmtC'huqu<•rn. .grado-o~ 4ll31ldo cht •I"Hlll. Ainda tenho mais parentes: avós. tio:-:. primo~ r outros. Süo todos amigos. Auxiliam-:.;e mutunnH'Jifl'. Todos ellcf! me estimtun mtúto. Eu tamhcm os ef'timo. (' muito. 1:R, c•on1o ~~ meus pucs, isto nunca! Papne c"' nwJn:e Hiiu o rrwu ihc~ouro, ;;;fio o meu encanto, o:-: IIH'l:4 amot·rs. Respeito-os profunduttH·nte. ~ou-lhe:- oi J!'dicntc r1n tu<lo. Procuro, erufim. ser bom fillto c• t.llnlwlll Lom iruuio e bom estudante. Por i~::>o, Yejo-o:-. sempre <·untentPs. Ei::; por· que me ::Ünto feliz. m:ls muito fl'liz ! J{g;o:;PEITO AO~ P.g"" lbrinn <' Lucio est.avum lllUi atit'Jt.o-;. Onvi:un 'i13 m~tr> lt..r a rwguintc hiHturiu : Hoberto cr:1 mu PXcl'lll'nt<.' rnpuzito. Era tiio bom, que lhe ch:unavam J[enino de ourn. Todos qut• o co- nlw<'Ínlll Ihe 'ota- ':1111 :--Ílt<'Pra ~> ·tima." 1': Hoherto lwm o ))l('l'('l'ltl. ;'ito hnvin, filho lllai~ I'C~}WÍt.oRO que I'Jif'. ~ io <'xistia cl'ean- ':a ma 1s obediente IIC'lll IIIUlS UOCil. JCXPCUÜI'tl <l~ or- dell~ dos paes com prurnptidão e alegria.
  • 8. 14 b~ o-.: conselhos do papae ou da tnnrnãc '! Ah ! c>ram tllll!l roi-.;a -:n~rada para Rolwrto. Jlavin dt• -..eguil-o-.., 1'hta''" o qtH' cu:-:ta:;:'P. Em a.-..sim 'tllf' t•;;;:-:c bom nwniuo honrava ~ n•-..- pPÍI ;t V:I 0:0: pac-... B1'lll Uw r:lhiH, poi-., o bonito uppdlido dP Jf, nino ti(' (Jil/'u. gj~ a historia qtH' D. Eugeni·t ll'll p:tra o:-; filho:-;. EIIP:-< n repct imm. ('O!li 1od:1 " t'l:t r<':t.:t. ( > Jll'qucnn Lueio aprPctou-a I unto, qw• di=--st· : OllH•, mami'ie, Lucio ha dt· ~Pr hnrnzinho I'<Hllo '' Holn~rlo. ~ l:triua :tt'Cl'l':-.l'l'Htou : b -.:ua qw•rida filhinha. rna111fte '! Wll ui H'llt. OuYiu, n. Eugeui:.L -.orriu dt~Ct'lllCiltt'. Eru -.pguida :thra- t;ou e brijou n dll:t!- intl'rt'!-:o.:tllft•:o; ; PATHIA Ei~ aqui D Ji'la"Ío. E' lllll IIH'JJÍilo applieadi-;simo. l~st:í se111pn• al- tt•nt.o <'Tll l'la..;::w. Dahi a razão por qul' faz progno...;:--., uu;-, Plitudo::.. O nwst n· o I'Ousidcra 111uito. ~"ll' I'Oil<'ga..-.: lhe têm 'Crdudeim :uuizadt>. A nwlhor prn,·a p-..<'ripta dL• hojl' foi u dP Ji'lado. O prof<'""OI' dl·u-llw um affeetuo-.o almu;o. D<·- poi!' mandou-o lt·r a prova. "Bra~it ! E' o nome da terra em que nnsr.t. E 1 u norne da minha pntria que1·ida. Brasil ! Como és vasto, rico <' formoso ! Que c:eu puro c azul é o teu ! Qw· floresta:-: espes..:;â:S c 'en.lcj:mtPs ! QlH' enmpiuas Pxtensa~ e florida"! Qur. rios c:mdalo~os e profundo:; ! Que florp-. c:xqui-:itas c p<>rfumo,..as ! Qm· p:ls:-mriuhos eucantadon"'! Oh ! <·otllo tudo aqui é (:!.l'and<', helio <' mnjt•,..to-:o! l~tll' olo ft·rtil ! Produz tudo, 1udo.
  • 9. Lan<;ae -.obre elle unut "enwnte. E111 hre'P t.t·r<•i-. ahundant<''"' fm~to..:. l~tH'Ill não te amará. torr·io IJPtndito ·> Formo :.1 terra. a minha tf'J"ra 1 Grande patria. u tn1nlw palria ! ColJPgu~ : nnH'nJul-:t. E~tudPIIH'"· t mh:11lwrno-. por Plln !" I FILIAl'~~ ~lnriua " Lut~io, outra 'í'Z. Cl lliL'Ili 1111 (·~lá n.iud:t ndo sua m:i<•. TPrn Ir:t~ 111aoúnh:t!o; llllta lll<'ada dl' l:!t1. ~l:u inn t•n-.mnu-a a ~oltar o f10. l~ com que hahilidadP <·liP o d<':-iJII' •wil• t }). J•:ugPHia V:ll• furlllalldo Ulll ll(l'eJo
  • 10. 1 ) Dcpoi · ella fará doi.-. brllo... pan.'s dP nw1a.-.. r·lll ...prá pnra :larina ; outro, para Lueto. O menino e,...t:í contl•nti "imo. •Jâ '<'i :tjudar minlw m:unãc, di:4 Pll<·. sorrindo. .ilarina ajudou-a ha..stantl•. hoj •. Pol :~ rncsu para o alm()(;o. .Jém de ·t<•. fpz outros s<>rvu;os. Pel:t nwnhan o pue cs1f''(' um potH·o adot>ntado. Cons<•rvou-sc no leito. A menina foi, então, Je,·ar-lhe n cn ft~. Como Pile fi<'on ~ati..;fpito ! J)pu-lltf> dois lwijos, urn t•rn cada fact'. Luc·io ,. ~l:.J r·iuu ='~'11 t<'Jn praz<'l' em ajudar os paes. ~ubeu1 que :t'..,Wl dt•v<·rn pror.f>d('r o:-. buus filho.·. :::;ahcm tarulwm auml-os e n•..,pPitui-11..., eorno o lflf!11Úl•J d( oaro, de quPm jú. fah'iruo..... DEYEHE~ FRATEHNAg~ VPnha d, IIH.'U amor..ht o culcci, j:.í o ' •sli. H.r.sta-IIH' agom ap:trnr-llll~ :ts llllltfls. I~ não é <tue cllu" cstíio mc-:mo <·n•-.cidinha-.. '! . ih-..im fnlava a galante .Jenny ao 1 irmüozinho (),:;car. Jc>Huy conta ape- na · oito annos de educlt•. lluito creança ainda, não :tch:un '? Poi:; ollwrn: já l"abc cuidar pcrf<•itn- BH'n t(' hem do Os- <:urziuhu. Tem por ellc de!'v<•lo~ duma boa mile. Trai-o sl'll•pr' a 't'ado. Invcnt~-Jhc bonit(J~ brinquedo~. Cnnt·1. bclla:.-. cantiga·, para fnzel-o :Hlomwcer.
  • 11. :lO ~fEUS DEVERES E (I 'Clhaqucte ;i..; 'ezes custa para dormir. Põe-se u papaguear c a rir ; nada de querer cerrar os olhos. fi'ica, cmfim. a caçoar com a irmnn. Mas .Jenny nüo ::;e impucicnta com o querido truquinu..;. Continua a cantar, a cantar, uté vel-o adurmedJo. E wssim procede sempre a cxcl'llmlte menina. E' urna irmn.n dedicada c carinhosa. Ttio nova ainda e jn tão njuiznda ! Comprt>hcnde hem que os irmiws Ül'''m amar-se. ~abe que O::> mais veUto::; têm o dever <lc auxiliar c protl'~Pr os menore::;. E' uma bon irrnan, crnfim. Que alegria para seu~ pne~ 1 O GOVERNO F~rius ! fórial:' ! Como e"tá alegr<' o :Iauro ! Ellc foi pa~~ur quinze dias num:1 fazenda. O pnc lm·ou-o, como premio á ~ua applicaçjio. :Iauro pPrcorrcu verrle~ campos e .vnll<>s. Brin- cou á beira dl' fre..;co::; re~at(•"'· Vi iton extensa~ planta~õl's. Andou. emfim. pela faz<'nda t.oda. Tudo o que viu, cau:-:ou-Jh,, grande prazer. :la::- o que f'lll' mais apreciou foi a ordem alli obs<>rvnda.
  • 12. 22 ~tEUS DEYERES A fazenda era ,·astis:-;ima. :-:icu:-> colonos forma nuu uma numero:'ia populuc:üo. Entretullto, era nmito hPill {}ntocrnada. P~1ra i:-:so tinha um bom l'f(J1tlamento, <' c:-stC' Na c·tilllprido á ri-.ca. D~tle o administrador até ao mais huuúlde cnqll·t'gatlu, todos obse.rn1vam o regulamento. Cadu qual cxecuta,'a o Jrabalho que lhe competiu. Tudo em feito á hora c a tempo. Desse tnoclo reinava nlli complckt ordem. E a fazenda prosperava cada vez m:IÍ~. O pae (k :.Iatu·o di'>sP-lhe : - .Meu filho, os puize.:; tmnlwm possuc'mum r<'~u­ lanwnto. E' por e:-;te que cHPs se p;tweruam. E· ·e n•gul:uneutu forma, pois. o seu gouenw. ~ Todo o cidadão precisa obedecer no go,·crno para que seu puiz progrida. He~pcitemos, portanto, o governo dt• no::;sa putria. g :t ortlcm, e a paz, e a prosprridadc reinarão ~cmpre no nosso caro Brasil. REsPEITO ~~· VELIIICB Sempre n.lcgre, o bom .Joãozinho ! llojt·, poré111, veio du <'::><•uln zn11gttdo l Que lht• succetleu '? twrgunlott-lhe n mãe. - Eu e o .Julio Yolta- Ymnos das uulns, quandQ cmcontd.mo.::; pelo camiuho um 'elhiuho, que mal podia andar. CnmiuhaYa apoiado n duas grossas bcugalas. Tinha o pa;,"So nrrastado e as rniios tre- mulas. Oh' que penu tÍE' c>u dclle l Imnos segu.itH.lo o pobre homem. De rGpcnte, .Julio afastou-:.;e d<> mirn..proximon- !:'e do Yclho e poz-:-3e a nrremedal-o. O bom do Y<'lhinho parou e fitou, lwm firme. o Íll:-;ult•nte nwnino. Depoi::; sorriu, com nr tristP. e continuou o ~eu (•aminho. Ah, fiquei indiguudo ! Fugi do .Julio l' jurl'i uno nndar moi~ rorn C'l)P.
  • 13. 24 MEUS JH~'EHES :O.la.;..., e:;cute, meu filho. Tulvez es....e menmo I • dnão ouhe.•:i:·;e o mal que c=-tnnL prnhcan o... - :::;abia. !"Ím, mamtlc. Pois ainda hontem o profp........or no di........e : "H.f·:--peitem u Yelh.ice ; é uru dP'<'1' :::.agrado. ~luem zomba do~ veUw · {· um covardP. Amparrm-n'os, protejam-n'os sempre. LPru- hr<'llH"P' de ~cus paes. quando forem vdhos. (Jue dôr lllio seria u de você~~ se nlgumn ou~n:-;sc zombar d('II(•s l'' . ·ejo que você tem r:tzão, querido filhinho. E~:;c 111uu ,Julio n:lo merPcc mesmo a ~uu companhh. Fuja dellc. O..., CHEADOS . I (~uc formosa meruna . Chnma-..;e Ignez. E' umn crennça doei! (• t~mn ve!. Vive sempre sati~feita. :-:icus pacs são ricos. gm sua casa ha muito-: crcados. Não hn um só, ,•utrctnnto, que não a estime. Por que scr:.l ? Pela swt bon- dacll• pam c·on1 to- dos elle::;. E' vordaJe que olia não o.· trata de egual pam egual. E' preciso mc~mo ser a: ,..im. Do contrario elles não a respeita~ riam como devem.
  • 14. 26 MEUR IH~VERES Todavia I~nez os trata com doçura. i:1o é nrro- gantl' 111'111 o:-; dP,...prC'za. ~ Ih ... dá urna ordcm, não o faz ao grito;-;. Qnnndo algum delles commetlc uma faltn, rcpre- lwncic-o com delicadeza. :'alll' que o~ cre:1elu~ iio lmmildc..-,, .Ia não igncmt tnrnbcm flUe cll(•s '-rntclll 03 mnu~ tmto..... Por Ludo is~o ellcs procurnm adivinhar-lhe os JH'n~umc•nto~. Cacb qunl quer :-cr ct pritHPiro a sprvil-n. ];~ o fazem c·otll a tll:tior ~u ti~fac<"-to.. . Iloutcm lgnez completou JIIIVC Ulmn~. ( 'omo ellc.-s ~tavam ulcgn·;:; ! J>crnm-Jhc lindas florP". A bondo,a nwuina foi depô!-. no l'('gaço de ~ua rnfio. •dorm·el creant,"H n l~uezinhH ! A fiEPFHLH'A O F'lavio eontinua a :-;er e~tudio~o. .gora {• p]lp n primeiro da r.lassp. Ft>r. outro I'Xccllcnte trabalho. DP:-lt n Y<'Z ganhou um bonito pn'IIIÍo. Lc>ia111 o t mhalho delle : "() meu qw•rido Br~il é uma Ht!publico. Jt,.-ta 0 go,·emadu por um presidente. () pr~idente r eleito pelo povo. DC'poi:s dr quatro anuo;-;, elle dcix11 o ~O"('I'Iln• l~nt:1o {> Cf'c·olhido outro prE'~-:idcnt<•. E assim :--uc- c·t'de, de quRtro mn q natro annoH. A Repuhlica foi proclamadn no dia 15 ele novem- bro cl~ 188H. Quem a pro- clamou foi o illustr<· hra..-;ilciro :lanorl D<'odoro da Fonseca.
  • 15. 28 Foi elle o ...eu prinJPiro pre.sidc>nü.~. .J:i é fallecido. O ftctu:d pr ~jdent(• dn HPpuhlir·a r~ o Dr. Getulio 'argn . o~ outros foram : F1oônno Prixoto, Prudeute dr· iIonw., Unrnpo~ snJJc~,.. ffoJ~>-o Pt•una, R.l,drigues Jlve::;, Xilo PP~·anJw. llPl'IJit•s dn FousPt'lt, Vence-slau Braz, Epitudo Pe"""· Jlrtlnl!' llt·nmrdc•, c• Washing-ton Luiz. De~l!'s, qua~i todo~ j:í f:JIIuddrJ.. Pri'!SI:n·a111 l>ous scrvir;os :í p~1tria. Hourc•mo.. poi::;, a lllPillMia dellf• . O lerrilrw-io da RepubJicn C..">frí di'idido em v-inte pnrt ·. P.JStn;; J>tilif's c charwun 8stm/o..... C'nda E,...tado tem talllbcm urn pn• idt•rJIP. lénJ do prPsidcnte d:1 HPpui,Jica. lw outro-. mr::mbro · do J!overno. :-iio o~ scnadorr iil, (h rleJml~~t/u.o;f> o rninistr,m". .Jqui Flavio tr>J lllÍJIOIJ a ~ua C'OIIlpo.-.ir;:io. o TRAB LI!O Hr·p:tl'l'lll llt'Sill lllt 11111:1. " •tttl'n(,'fioC>b:-:PI''Pilt r·ont qn • ellu 1rnlntllw. I·~ n:1o Jll'll"'f'lll C(tH ,t n • '• , l'ic 'l chamou. Cc•c·ilia 'Pir, 11':1- halhar por ua ('s- punt.anea ontade. !Wa faz sPJII- pn• a ,.,jm c:o...tn imn,c•n:s.t- lllcntP do I J'•t ba lho. •Jíi :-;nl w fH r.c•r di'('1'''08 s {'J' l(,'IIS rlorue:--t ic·o~. J~!iÜÍ -:rr11prc> ajudando ~~ ma- ruiiP, 111'11 11llll,t cni a, ora noutra. Agora apreud • a fuzL•r Elllquanto aprende, a mcm.s. mü~ lhr diz : ~fin. _ Yocê :1m.1 0 trabalho "t'r IDllito ff'liz. minh·' filha. .,nfío (> rn~ mo ·
  • 16. 30 :lEU:-, DE'ERE:, O trabalho f. um gruude bem. Elle nos torna alep;rc:-.. F:t z-no e.:-;qnecer o:-. pesare.-:;. Tambem uo · torn:t sadios. Qm·tH se P-ntrega á ociosidnclc, não go~a sauue. ..quclle que não trabalha, viw dus outros. E', portanto, tun ente inutil. Todos tleYemo!-4 tmualha.r. O t mhalho é irrn:1o dn pt'ORprridnd<' ; a preguiça é <'<>rnpanheiru c:la mis<'rin. Bravo, ( 'ecilia ! .:luito lH'tll, 111inha fillúnha ! A l~::)TRUCÇÀO .J:i briudrnos bastante, Arthur. Vamos ngora preparar no~:-.~1s lições? pergtmtou Luizito n.o ü·1uüo. N:io, niio quero, Luizito. Mas, por que'? - Oru, por que ! Porque n:lo gosto de cstuc:lar, uhi estâ ! N:1o diga. L-:so, .rthur. E' Uln dc·cr a gente in~tmir-:::;r.. :[a~, pnra que scrn~ :t insf rucç."io, Luizito?
  • 17. - Pura que serve '? ! Oru, escute : nii.o t• ver- dade que você ama a tua patria ? - Sim. Amo, adoro o meu querido Brasil. - Xão quer servil-o. algum dia? - Oh, sim, de todo o coraçüo ! - Pois, então, c::;tudc ; iu~truu.-sc, Arthur Niu- gucm póde servir melhor n patria. do que o h01uem instruido. - Você tem razão, Luizito. A instrucçüo é um deYE'r, é uma necessidndc. Vumos estudar? - Vmnos, sim. E os dois irmãos foram preparar sua lições. Desde então Arthur tomou grande gosto pelo estudo. •gorn é sempre ellc o primeiro a dizer : "Vamos estudar, Luizito ?" A ELEIÇÃO E O VOTO l•:ra num grupo-escolar. Um professor dizia aos almnnoR : Amanhan f! o Dia da bandeim. Todas ns classes deverão reunir-se. IIan~râ poe- • t s etc A nossa querida bandeira serás1a, can o., . cobertn de flores. Cada classe dará um alumno para ~nudal-a. Qual ~crá o menino desta classe? - Eu, cu, responderam todo:s.
  • 18. - --~ 34 MEUS DE'ERI~S - l!as, isso n:lo é po:-:si'el, meus filho~. Ha de :-;cr um só. Ora, façamos o seguinte: Pense cada qual num collcga para fazer a ::,auda- çiio. E~creva, em seguida. o nome desse collcga num pedaço de papel. Os alumnos fizeram o que o mestre ordenou. - Prornpto? perguntou o professor. - Prompto, responderam os menino:-;. - Muito bem. Agom, l'l!colhn o.· papei.;;, Adolplto. Recolhidos os pap(•is, o prof<>~sor leu todos e tornou urnas notas. - Aqui estüo trinta c dois papcizinho:, di~:::e ellc. Em trinta dclles vem o nome de Octnvio. Foi. portanto. este menino o escolhido. Ell,, furá a :::nu- dação. Nüo é verdade, Octavio? - - Com todo o pmzer, profe:-sor. - Você.-. acabaram de rr~dizur uma eleição, meus alumnos. E que bonita cleic;iio! Eh•gcrarn um co1- lcga muito digno e muito cnp~z. Quando escreveram, deram o seu voto. E' por meio da eleição que o po,·o c~colhn os homem~ do governo. Algum dia você, scr:lo r.leitorc.~. Votem sempre nos ciua.di'io mai digno~ e nwt' illustr<>~. Dêem seu voto ::ómente áquellc::. que puderem bem governar e engrandecer a patrin. A~im, 'Ocês cumprirão nobremente o dever de bons cidadãos. <luPill conhPC·<> a hon .:Iimi, n:1o p6dr. clei:'nr de rstimal-:1. A:s..-:illl é 1111 Pscob. TodH~ as cnll{•gas u c:-tÍmam. Xtio lta lllll; J ,.;(, que não d<·s<·JP ~cr antiga clelln. Vtto s:~ her por c1ue. :iirui f~ rica, mas não tPnt :1 menor vaidade. Trajn-.::.e <>orn t.odn ~lln­ pli<>idudl'. ~·:· lllHitn nnl:lvt•l para rnn1 as C'ollcg:ts. Trata-~ts com do~·u rn " d(•ljeadeza . l~ll:t c~ :J JlrÍlncirn du <•l:t..,sc>. Ht>:-;ponde sempn· bem a~ fH'rguntn' da professora . :'r11s t m hnlhos são muito limpo.' e bem fl<'..:lbados. }~utrPt.llllo, a mestra nunca a elogia. Por cluc cni ?
  • 19. ' Ah! ella ~ahP. que limi se incommoclu hastall- 1P com <'logios. Comec;a n fi<'n r ''ermelht1, v<>rnrelh:r . . d' I '(~uusi chora, a c01ta 111 1:1 • f-:so j:t SUCCedeu por dh·CI'!'US YCZP". Oh, como .:Iinú {> mod~ta ! E' por <'~ta mzão, principalnwntc•, qu<> <>1Ia é quc•ridu Fi!'l por que u: meninas lhe dedicam sincf'J'O affE•cto. 1imi tambern quer hC'm a todu.-;. Tudo o que clla sabe ensina tis collcguinha.....;. E·-tá sempre prompta a ajudai-as. Qtw c.,-;tar:i fazendo a~ora a boa ~Iimi? . BO:'DAI >E l•;stc•s dois mpazitos são muito l>oudosc"'. Têm a nwsrna Pd:tdc> 110'<' a11no.'. .miam scmpn• junto...;, E como s:io anúgo:s! { r lll s<· C'lw ma Fl'nneisC'o. ou- 1ro. Fuhw. Xúo pódC'rn ' ('r um collcga trist('. Tnmheru ficatu t ri~t<-..;. Procuram logo ronsolal-o. A 's "PZCs, 11o n•creio, alp;unr p<'qtwno CaP. Francisco l' Fabio correm ÍIJIIHcdialultlcnte.•.juduru u collcguiulra a Jc,·au!Ht'-st · J)ppni-.: litnp:un-111(' :• roupu !' o ''~1'111iu nt .
  • 20. I 38 Out rus vezc:-. é urn p••q ucrnwho que:> chora, ).Jor- quc perdeu f{ualqucr ''1)i-.a. Wle:; procuram o ohjcc•to pPrdido. ;-:;<' niio '' acham, tratam de :tn:mjar outro. lia J><>Ucos din:-. 11111 peqtH.'llU do pritru•iro urur11 pl•rdeu o lanche. na rua. ( 'omo chorant. o roitadinho! P:tr(•c·ia ter fome. 1Ias logo fieou al(•grf'. Frunei:-.c•o 1· F'al1io dh·i- dirnnl o ~('U lunche COIJI Pile. DPntin-llu• dtw..- fatia!-< de p:1o com manteiga. ~ào a ·sim e..;.;:es doi" muiguiuhos. E' pos..-;ivel havN mcuino. bou::- <·onro l'll~.... .ilt'lhorc." é quc não Jw. E são bondosos turub('ru pnra c•om os auimues. H.eparcm como elks aeariei:uu o ~atiuho. ~Tiulw cdn!'sc tem um jogo intprc·ss:uttl'. idh· tmnatn parti' tudns o:- altmmo::. Vinte• forrnm11 o partúlo bronco. Outros ' ÍIIt.P, o partido uzul. Jln pouco:-- rlia.s d('U-s<' unr erm. durante• o hrin- qurdo. NingtH'tn :;abia o qu<> fazer. O prof<•s...;or, que e....tanl pre:PntP, di...~c· : - Ji}-colha (I partidu lm11wo cinr.,, jog;n.rlorc,.;, E~t c~ ~erão o" rcpn scnlmdo; do ~nu partido.
  • 21. Faça o mesmo o partido azul. Reunam-:-;e o~ dez reprc.scntantes P ~tudem ru; re~ra.:; do jugo. FinalnwntP, faç:tm ttlll regulamento c•om e~a~ rt'grw.. Depois, cumpram todo.... o r<'gul:mwnto. Yenio que não hnYert1 mais erro no jo~o. Agora, ouçam outra eoisa, ntc•u nhunno:-: : (~OntO já RUbem, é O J)0'0 ([11<' t•lrgC' OS :'<'tiS I'C- prr.smttnnt('R. E ·tes repre~entantc•..; são os dt'JWirtdos <' o~ scnn- dorrs. () · deputados formam a Crtmarrt do.~ rJ, pular/os. ():-; :-;enador~ formam o 'enado. O ::3C'nncio c a Camarn f'onstitu<•m o Cunyres.so arional. E' n ( 'ongresso :arional qu<' faz a" lei~ pura dirigirem a Republira. Cada Estado hrasill'iro rt'lll o sc•u ( 'ongresso. W o Conym"iso Est((dunl. Os ('ongrcs.-;o-; e..,t:aduael'i organizam lc>is para os Bstndo'4. GR:TI DÃO I,. utro •·olll meuÍliO Este se chtLllln Alfn>do.i.JlH um o u · Um dia voltavn elk d:t cscolu. Ao ntrave.':!Sar uma ruu. soffreu uma quéda. 'c~-;c momento nproxima- ,·a-st> um automovel. Vinha com bu--tuntc velocidade· gru qua ·i certo um desastre. Qup horror! O pobre do ra- puzito ia talvez ficar esmagad~ ! Felizmente tal desgraça nao succedeu. Proximo do Jogar nchnva-s(' um C'ollt'gu de Alfredo. Era o ~li­ nio, qut• c~t.n.vu :i por1 a d~u loJa. Veudo 0 p<'rigo, Pliruo dctt um grito dC' espanto. In" ntio vaeillon. Com incrível rapidez, qua- ~i dum salto, aproximou-se d<' Alfredo. t Em eguida o corajoso menino ag:urnu o col t'~a c• o ana:-:ton do <':tminho.
  • 22. 42 por .Jn nra tempo. O automm•t>l aeahava ri•~ p;t,·sa.r aquPlle logar. Alfredo t•-..tava attnuito. X~>m ~ahi:~ t'ntno agrn- d{•ccr no seu salvador. Entn•t:11lto: ninguetn mai:; gr11to do que elle. :mu·a se e:;queceu do hctH•ficio rccl•bitlo. Adora o Plinio. E' o -.eu mdhur :uuigo. llojP, Plinio completou cl<•z :utr1n~. Alfr<'do vae dar-lhe nrtl graud.<· ahnu;o. Lcva- llu· um punhado de .flun.:•s, unt livro dt· fi~ura.._ ,. uma cui.xiuha dP confeitos. 1•~11<• diz sempre : - Ah ! ·e cu me ~queC'e:; ~;; do Pliniu. ="·ria uu1 ingmt~.>. Tcrin, então, 'Cr~mrhn dP mim tue..;mo. A CARIDADE r·H:an era n fructa que Roberto mui:; apreciava. (lue n!Pgria, quando gauhavn. uma I :O::ua mfic em pobre. ::unca podin. dar-lhe cs..::e prazer. . Certo din. porP.m. clla. rcc bcu dn:.ls maçans. Foi pr~ ente duma 'izinha, sua mmga. gram duas magnificns fruct.a.s, vermelhas, chei- ver quem batia. Era uma pequena mendiga, que lhe pediu uma. esmola. Tenho fome, dL~e clla.
  • 23. 14 tEU~ DEVERES Roberto ·abia que :sua mãe uào tinha dinheiro para dar. Em ca..,a tumbcm não havia lltnis pão naquelle dia. Condoído da menina, deu-lhe n fructa que tinba ~anho. E o carido.·o rapazito entrou, com o corac;üoziuho 11 bat<'r de sati:;;facção. Oh ! você já comeu n mnçan? p<-rguntou- lhc a müc. - lão, mamãe. E Roberto contou-lhe o surccdido. Tão comrnoyidn fic(lu a uaic, cme dua.-; lagrima Ihc> rolaram pelu' faces. Deu n outra maçan a Roberto. Elle. porém, não a quiz comer, ~ern Jli'Hnetro rPp•trtil-n co1u sua mamãe. A 1g1 Sempre que Fernando c lega1 da e"cola, o p:te iho fnz cli er;-;a~ perguntas. ll te'<' :tttcnto, . e ,.;c portouQul'r snber :-;e l' e ~ ' hem, etc. Uma tarde o pue lhe perguntou : . ., Então, aprendeu hoje algurnn CO!. n 110'3 • .. e O profe~;;;nr nnc.: t>:l'lhr.ou 11 que:"'1m, pnpa . 'llll'l' di:r.cr le-1.
  • 24. 46 :lEU:-; VE'F.HES - E Yocê ficou :::abendo o qur- ·eu mestre· en~inou? - Penso que sim, papac. - llc::Eponda-me, eutêlo : que entende por lei ? -- Lei é uma e.specie dP regul:unento dos paizc.s, é... - DrnYo, Fern:mdo I ::ia~. pnm que .{·n·e esse rt•gulnmcnto ? - 1-'erve para o pO'O dirigir-se por clle. Es:1e rep;ulnmC'nto mnrca os direitos c os dt'vcres dos c•ilhdiios. - E quem é que organiza noss:ts lei'·? - ~üo os depulados c oR 5l'nadorcs, papuc. E' o Congresso. - .:Iuito bem, Fernando. E que mai:-; voe·(> .:-;abe? - •'ci que devemos respeitar a lei. Di,..,o de- pende a gmndeza, a felicidude da patria. O pae de Fernando apreciou muito ns r&;postn · do filho. ua innanzinha mais velh:t t:unbcm gost<m. Elln estava muito nttentn. Comprchendcu tudo quanto o irmão disse. A VERDADE lldcnn é docil e obediente. ~Ia.s, dt> 'l'7. mu 1 1() faz snus travc::;suraúnha qum c , ' • 'l Pl•gou Um din ella Pntrou na sala dl' VI 1 n:-.. no nlhnm de retratos e paz-se a folheai-o. ·~ I ~ Logo na segunda pagina deu com o seu r~tratinho. Qniz cxnminn.l-o. Puxou-o do lognr em que cl1e cst.aYa encaixado.
  • 25. 1' Ao retirar a photogmphia, o encaixe se r~gou. Tratou de concertai-o, porém ainda mni• o e...;- tragou. Helena ficou muito aborrecida : não quiz mais continuar u Yer o nlbum. Pus..,ou algum tempo. Certo dia .·ua mãe fni collocar um novo retrato uo ulhum. Dando rom aquclln pagina. rasgada, di. sp: Isso, com certeza, é artP du filha da crcada. Ah, nquella trn,·cssa nwnina ! Helena, que e.c::taYa prc..;entc. imnwdiatamente d~·,e: ~Iamãezinhn. u euhor;t me dr-..,culpe .. De~culpal-a '? E por que, minha filha? - Porque fui eu quem c.-;tragou o alhmn. E Hcknn. rontou como o caso !-:t' pus,ara. - Você fez mal. tornou-lhe a miie. Brm me- r<'cin ngora um púin/111, In.-, j:1 que di sr. a ,·erclade, Pm Y<'Z clnm pztinhu, to111c ll um bPijinho. E não cnin nwis noutra, om·iu? Rim, mamãe. Daqui por dc:mt<> ,·ou tornar- lllP uma menina muito ajuizada. .. I~ Y E J . Rctilu vt>mlo que formo:-.:t mcninn '? Qut> <'tt rinha alegre, u ...tul ! Pois fiquem ~nbendo : Lennor nt1o em n ·..:im. lia tt>mJ>O", v1na "ent- prc <':lrranr.uda. Em nada ·e 1l'tl'Pf't 1 com a rm·nina de hoje. :no ria. nem go--ta,·:~ de brincar. Tudo para Leonor motivo de desgo::.to. era Aborrecia-se ao ver wnn menina mais bem tra- jadn do que ella. zangavn-se quando on-r·,'·····~ tm upp:uccia com um brin- • quedo noyo, Irritava-~e bastante ·e alguma collcga dava uma lição m<>lllor do qtH' a. sua. Emfim, elb Íll'ejavu tudo. Por i ·so dvia sempre triste e de curu amurrudu. ~In..;:, actnalmente. T.<>onor é outra.
  • 26. 50 IDl S DJ..:'EHES o.., bo11s consellto... dt> :ma m:1e a corngu-um. Fma ·ó coi:Sa ellu inveja agora : é ser tão boa como us melhores meninru;. E tonwu-. e me..:mo muito bonzinha. Ante.;:, as collcgas ntlo n. apreciavam. Hoje, toda· 11 estimam. F:eus pae5 P.-,tií.o mui coutentes, pois Leonor não é mui~ Íll'cjo..:a. E clla '? Oh, como 'Í'P feliz ! A Íll'ejn fugiu-lhr do eoraç11ozinho. ~<'lle r<'I- nam :t•~om H paz e a alegria. RB::-!PEITO A'~ LEI:, Doi<:; mnitos, "· ReJt.·tto c• :-..;,'·•1·.·ttlor, voltnvmn da C:icola. 1 D. 'tn 'J.rmn uma turtaAo pus.;.,urem po a run lfl'l ", cahida ao lado da cnl~·ada. Bemun.lo apanhou-u t> leu o -.obrescdpto : /limo. .Sr. Fnrluwtlo de f)/w<.tra. (AWI]JÚWi:i. 'amo..: !el-a'? perguntou ao irmão. Voe~ •:-,tá doido. Bernardo '!! . I l "Doido '? • . • I·~ por que, sa vac or ·
  • 27. Eutào, você n~io saiJl' cpw a lc·i prnhilw '·iohtr as <:urtus ? Eu não ~abiu. J~í quC:' é a ·sim, rcspt•itc•mo:-. <I )('i, lIn..,, então, que faremos de ta carta? Xadu mais fucil. IA~,·emoi-a ao Corrt'io. Xisto, aproximou-~e wnu senhora. Parecia pro- curar· qualquer coisa P<'lo chão. Os menino acercumm-~<' della c nm tlf'll<•s per- guntou-lhe: A senhora perdt>u ulgurnu coisa '? :-;im, m<'u. mC'nino-:. Acabo de Jlt'rder unw c·atta. Eru endere~ada :to ~r. Fortunp to U<' Oli- ,.etra, em Campinas. Aqui e ·tá ella, disse Bcrnurdo, Pntrt>gundo- llu.! a cartn. Iamo!' lend-a no Correio. A ~enhora ficou muito agradc~c·iclu.. <1uiz dar uma moedu ~~ cadu nwnino. Elles, porém, recusaram acccitar. Jâ. e.."'tnvam b<'m pngos. Tinham cumprido sru <h•ver. ~ "ALrINI . d [) lz•tb<•l foi ao nwrcado.Era ainda nnuto cr o. · " · d r nindo ~tHlli filhinhtt.'-i .ngcln c Alzira flr.u ram o r . .ntes de snhir, D. Izabel disse 1i c•reada: .Joannn, V<t aC'ordar a.' mcm- uas, :i~ sc•tp horas. A' hora marca- da, .Joannn tratou dC' c·umprir n or- dem ree<'hida. Angelu, a tnai:s ,·elha das irman~. • le'antou-se logo. j' .Izil'll, por~m' ficou contm.riadis- siuw. quanc{o :1 ('l'l':tda :l dtt,tWrto1. • muito Ctt:4o deixou a l':un:t. I>nlli u puueu a:-; unsd IIH'Ilill:t:-; pas~rm':llll no jardimzinhu da tasa.
  • 28. ~IEUS 1>1<~ LRI~.;; A.lzira uontintla'a :Jborrccicln. Que lern 'CH'P ') pPrgtJIJtriiJ !lu 11 trrnan. Estou furiosa <'OIIl a <TPada ""fío ~~ qnt' Pila n1io me <.lei:'l:ou dormir? :Ias .Jo:L.u,d lllP pagar;i. ffpj d<' dizer a uwnJiil' qm• Pila 11w bntPu. t"e fizer Ü:,..;o. 'orio é umn ln<'ninn ru:L Jnw·ntar nwntir."'s contra o... outros, c~ umn c•tllumnia ltnngiuc que lll:tuJãP :JCJ'('ditl' em suas palavrus. E' capaz de <.lcspPdir :t boa .lonrllla. .: <""(' rnso, 'Qc·ê não terin rcmor:-o:- ~ .ilzil·t~ almixou n c•abec:a, muito Pll'.'('l'goniJUda. Prmuetteu nuncn m:ti t<'r urnn id1ía t~io 1n:í. Angela ubraçou-.t, cummo'idn. o ()f))() Venl~tl ct1, .Julid.ll. ::;oulu• que com ll Luizinha . · E' v<•niudc, mnmilt>. :o<'<' brigou ~ .Ma.-;, como foi i~o, minha filha'? 'ocê Pru . 'ta:-,, amign daquclla llH'IlllW • - Elln mio quiz empr(':ol ur-Jut n .·ua boneca. Oh, como lh<' trnl0 odir,!
  • 29. ,)(j Escute. .}ulieta : Odinr :l llllla peS!)Il:l é nw-•rer- lhe mul. · 1 ~6 . , ' os rua~:, e que odeiam :1 seus semelhantes. Deus me livre de ter uma: filha assim ! De,-emoí' perdoar aos que no:-: offendem. fnz ..s.sim flm as pessoas de bons :-:;entirncnto...... Rntào, v~cê nilo quer s<>r uma boa rnl"nina ? - Oh r Slm, ntamàe. . Vá, pois. Ü1zer 3$ pnzcs c·om RLlêl nmiguiuha. DemaiS, ella n<Jo a offenJen. ,J~u~ieta úmuecliatamellt!' olwdPc•cu. ftm procurar Luizinhu. P(•<lL.tt-111"" l I..,.- ( <'SCU pa:-; C tomou-se, outra vez, sua amigu. , . Como a ~nãe de .J ulieta fic·ou a.legrf', quancto 'i.u tl!-1 ctum:; memna.~ juntas ! ~ Eu bem sabia. di:...,E• cllu. que minha filha niio tinha oclio a ninguem. Ella é tão boazinha ! A POLIDEZ Este sympathico rapazito 6 o ( ~craldo. Que menino amavel, delicado t' rcspf'itoso ! Em todn u. partE' se mostra muito bem eduC'ndo. Em ca~a. não dá incommodo algum aos pac:;. E' meigo para. com o irmãos, bondoso pnm com o:-o c·reados. A' me~a, colllc deva- gar e a pequrno~ bocados. Ninguem o ,.ê mastigar com ruido, cortnr o pão áH dentadas, soprar a so- pa,, etc. Emfim, não commett.e dessas fultnl:' proprias do::: meninos mal educados. E' muito cortez para com as visitas que vão a sm1 crusa. Trata a todos com o maximo respeito c> delicadeza. Attenciol"o parn com o~ collegas, j111nais rusga ou discute com elles.
  • 30. 58 ~nrrua, ...p "'f' em~ontrn flOlll uma :-;embora, ciá-lhP .;:pmprc o lado da pare<lf'. n rnP nw faz rom o-: 'Clho~. 1rto t0m o defeito d.. f•nclti,·l.:u 011 de murmurar dos outro~. m~ue1rr ainda o viu interromper urna conversa. TPm ~rmpre no::- l:tbio=' phr:lsr..; roJno c..c;ta :faça 11 favor, CUIII licença. rlc•scNIJUHnc, Pt f' Gc·raJdo (>, emfim, 11m lllPIIÍno vordadrir:unente polido c• de csnwraJn <'duea~·iio. X:io ha, poi.... 'l'H'm r~:io o cstinl!'. OS ENrER~lO:::: · unw viuvnNão longe da caRa dr .ntonu'ta 11101'11 muito pobre. 1. • P·1 s·t lhr.r cxtrcmamellh! lauorw a. ' , ' h' unw ntu . , '"·• rara...., '('zes,. .r· toclo 'L lavar e f>ngomrn.u. 1,,.oquasl o um '' tnmbem tmba- lhu parte da noite. Tem uma fi- lhinha d(• ape- nas tre::; annos, chamada IB!izn. Apc..·mr<lo ru- d<' t rahalho a que ·c dedic:1., a boamulherjn· mai" esmorece. Go ou ..:em- pre :;aude. Pó- de asssim gn.- nhar o suffi- . ra sua querida mlizn. ciente para ..,1 c pa • . . 1· de cama. lia quatro a ' 'di S Porém a vmva c.t nu
  • 31. (j() .ntonictu tem ido ,.i.,.ital-:t <>111 I'OUlpanhia rle :-;ualll:iP.. LPnt-lht- renJPdio~ f' :tlimento:,. Trata da P~"qucna Elizu, rorn todo (, '':triulto. Anim:t a t'JÚcrma com a sun. pre~ença e sua~ palavr:e:; bondo:a~. Olt, como a pobre viuva lhe fiea ugrad<'cirla ! A mne de Antonieta :->t'utc-sc feliz por t<'l' un1a filhinha tão hoa. Lli vem a cxcellente rncu.inn., de volta da sna visita. <'orn,' vem contente l o~ ~10RT0:4 Emilia c:-tavu ú janell:t. A pequcun 11 J.t' !>OI' aqtú !a"tlte de luto f>U"'"'II oQuanta "'~ dizia ella. . , ·r~ em Todo~ cauun 1 ·. Iam "ilcnclU:-lamcnte. t'lll llo :- - hlautP um :tr de re<·olhi- rneuto e de tri..;tcza. T n-: lt•,·mu flores. Ou- s cru-t ros conduzem coroa , ze:-:. etc. los Ah! ... já sei. Hoje é o Düt dos lfor- 2 cl<' No,·cmbm. I~s:·ms pessoas vão ao remitf'rio. L:í <'ntrari'io1 de cabe- ':a dt:.scobt•J't:t ' em piedo:-o re.-:;pt•.ito. ('ohririio df' florP." t~s :sepultura::. do... :;eus quen- dos morto;:,
  • 32. G2 •i, quantas lugrimas d<' dôr c de ·audade I Oh, como dcn'mo..; rospPitar c. ·e grande dia ! Rc•spcito ú paz uns 1110rtos. respeito ú dôr do:s vivos. Irei taml eru ao cc•mitcrio. Estou certa de que runmãc me ncompauhuni. E' n•nladc que lá IHio tenho ncnhwu parente :-;epultado. Jli jaz, porém, a minha amiguinha Rosa. Coitada! ::Iurreu o anuo pa ·:;ado. Qu<' ":ttuladc·~ della I IIc•i de cobrir-lhe ele rosus fre..;rn~ o JlC'f]ueno lumulo. 1!-ram a~ flores de que ella ruais gu;o,tava ! Orarei por clla. Pubr<• Hosinhn ! T~io formosa e tão boa ! () ;o-;()LJ).rJ)() J·:· o IIH'll lh('-.ottro ' dizia (I 'r. Hilwiro refc·l'in- do-~<' a ...cu filho .J c,....é. h. liulta l'llZ:io, pois o lll<'IIÍilo o..:(, da :1 pru.;r.c•r· ao' paP . . . ?o dia quatm dl• nwro..]11...1' t'Olll- }llt·tou spf f' :mnos. H('('I' JCil 111111 li" ti : '.'I 't llt't ·) c• lwiJ.o... do papaP l' du IIJ:tlll<il·. <~tiC' :dt>gri:t :t dPil(' ! I)ppoi~, 0 :-;r. HiiH'il'o peq.wnt ott-IIH•: <211(' clt•sf'j:t '!H'<"; d<• J>l'l''t'JJII', 11oj<•, llll'll filho? .h ! ...p fl:lfllll' 111(' de.-. (' Ulll l:llll- IHIJ'I.illlto, P1 l>riu<'nria de :-<,ld:.tdo. • Eut:io, 'tl('ê gosiH IIIIIÍto do n!dado" '! () ...cultor n:io lllP di-....<' <pll' 1'11<•.. I 'I~no tiJr:-, hon;-; llllll<'lts • Eu nilo 1111' <'"fjllt•c·J do qut· p:tpat· di... " :
  • 33. ··o oldadu!) nos prestam exceUeute:s 'lt'n'Íços. <•Unrdnm uo.....::,a Clt..'ll • Policüuu U.') cidodt•$. Soccor- 1'lll a · 'ictimus de desastres, nas ruas. São, erufi111, t·idaduos muito ntC'is." E' ,·erdade, meu filho. E. ulém disso, é o -.oldado que vne para a guerra, defender u. patriu. DcvemoH-lhc o maximo respeito. .1o~é Pra todo mn·i- do.-. ú~ palavra~ do JUH'. A' l:mlc• ganhou o lHillhOI'. Olht'lll c·orno l'llt· e~tú. t·orrteute. · Hataplnn, plan. pll:lll! Rataplun, plan, phm! (Jw· pmzt·r! O~ ll'YALIDO:-:: Onrl~ irá a H!'nricptfta, roJHltt;.:inrlo 11111:1 ':1"ilh3 tlío pesada '? VaC' á fonte prox11na, husc·a r :tJ.!Illl. Todo:' o~ dias clla faz es~c trabalho. I·~' llll1 SCl''Íc:n Jll'l''>- tado a urna 'C'Ihinlw do bairro. J•:~s:1 nmlhN fôra. nnlignrJlCUtC', a prof<'..,- . ora do logar. Hoje não lrr·rLOna rnaiR. EHM muito rdo- Ftt c• cansada. Coibclinha ! Em·c·- Jhecen trabalhnndo empre pela5 creança-.. Hcnri q ueta tem Imúta penu tlolla. Ante... de ir pura a escola. não dt>1:-..:a dP vi:-.ual-a. Ajuda-a nos ~eus trnhalho~ domPStÍc>n-..
  • 34. (j(j .~. ht•lulo..:a IIH'liÍltll rno-.tr:r, :t"l~ÍUt, ':tiH'I' l'P:-opPil;~r ,. pr. ''"'gf'J' o.' inndido-.. • '<'Iha Iricst r:~ adorn a :-oua j>P.(!IH'na prot..>rtnra. .r,> 11" t'hant;t c·arirlho-.aJII<'IIft•: minl11t 7Hiinlw. t).uaudo Jh•uriqueta C'!w"w. f'lia diz, ''""' do~·ma : n"m dia, ,,n.nfta /1{ Ho/111 .' IIJJill. n,,lll dia, fl/'tJZ//1/,of 1'1'.-,)lOltdt•-IJH> :1 llWÍg;tl lliC•- A I~TOLERANCIA Hora ele I'( creio ntlllHl P~eoln. Todos i>riJH'<llll alcgremC'nl<>. P1•lo~ flfC'... JH'rp l''fl um llp;rada'Pl som. I~' a Yoz sua'e d:ts jm·iae..: Cf<'llllÇ:lS. Ent retamo, ha :tilj 11111 IIH'lllllll que• 111io torn~t J')HI'IC' llHqllf'Jip:;; Íll!IOCC'IIIt•-: foJ- gtl<'do:-;. YivP i:-;olndo cJo:-; OU ( I'O~. C'oitaclo! ~l:t-: a. culpa (> dr.llP, rxelu~ivnrncn tC' df'IIP. Por qu<' w •·I () .l."lOI' <}P C'Oiltl'ul'illl' st'lllpre O" u~ rollcgn-: '? Por que ha ele querer que todo:-. pt·nsem torno cllc '?
  • 35. 68 1EU~ DEYERE~ Para Yict.or, tudo o que o~ r.o1l<'gas fnzem ou di- zem é errado. Entend<' que só é Yerdadc o que c>llc> nffinna, só é bem feito o que ellc faz. E 1ulo admitte ob1-;crynçõc ·. ~() ello quer falar, e zomba dos que erram. E', cmf.im, um menino intoleraut<•. ~'cu:s cornpnnh('iros can~armn de atur~ll-o. .gora ninguem mais o procura. E para que ? "ictor offcnde a toclo~ com ~ua illl-;Upporta,·e] intolcrancia. Ha dias o profc.ç;sor deu-lhe muito1-; con~elhos. E1le est. urrependido. Com certeza vac currigir-:-;e. Fnrá muito bem, porque o intolerante 6 uma crea- tma dctestav(•l. A BA~DEIRA L<•mbram-~e do Octavio, aquello lJlcnino que falou no Dia da Hwuh im t Uw;arn o que e1le di.'~O : ":linha bandeira ! Como l~ li11da ~ •zuJ, n'rde l' umun•lla ! .zul é ,, puro ccu de minha ll•rra.
  • 36. 70 ,IEl :, IHJ b lU.:- t•rdc:-., se111pn• n·nlt•s, :-:io as ~IPn,;a~ r:uupinn~ th· IllPU pa1z. erd •·. P.ternamentc n·rde:, 'lio :1 · "Uu-.. altaueiru" uaontanh:t!;. E as ~tu1~ mattas 'irgPn:-:, l' s"us fcrtPi.-; Yallcs ? Tudo (> coberto de esuwruldirw roupagem. Am·trello é o ouro de suas aniuas. Amurello é c&le Ill<>smo ouro, em que se <'onvcrt<•Jtz as l'Í<!Ucza~ desta tenu fecunda. }t'ormo::;a bandPira. r Conto tum; <'ên·cs nos fnla.m! E'~ o retrato firl do meu Bra:--il. Leio ua tua atlibdn. e::.phera as pal:nTas r progrc:.;so. Ordem Esta.s pala'l'a · nos diz<'lll : - l•~studeut. crean~u.". Trabnlhc•nJ, para alguiU dia :-.<'1'!'111 ut<'i:; :í putri~. ElJu., ainda nos fal:ti!J : ;-;ej:tJu bou::- <.:idadàos. E :.1 paz f' a pro::-pciidadP rrinfmio JW st•n grande paiz. Oh, que bellas coisa" a b·t~~dPira no~ diz ! ( 'ompanhciros, dc:-;<.:ulmtm-s<• quandu a vireUJ t n•Jnulnndo ao '('llto, !los di:t:o~ de fl•stu naeional. He:-;peitcn1-nu SPmpre>. ,llH'Jll c•oJll f<'rvur o ::.ym- bolo da patl'iu ! .A :--1:.-CEH!DADE r) menino quP Pst;í dP pé. <i l><'ii'U elo rio, {o o At>ario. T•:ll<' tinh:l llll amig:uinhn d<' P~WII)n r,hmnaclo II('nriquc>. lTJll clia ..;c•u amigo llu· c)j,.,s(': Yorê n~io ima!!;ina c·omo C'll ~slou Cllllt~nt<'. Ac•acio ... Por quc ? F 1 11 Ora ~n t<'nhc um honPro ~altador. ;a t.a- H', · · 11 ·ó puln quando collor.f)pon"m urna JH'H.•ssun. e c .... ' bolinha um'l b~llinhu ele> paprl no lo~ar cin pc<;a. :i(• a c':H', <'11<' nilo pnln mfli<::.
  • 37. ---=------ 72 - Xão comprehendo, ent.'io, a ~11:1 ~IPgrio, Hen- riqup ! -- EscutP, Aracio : vou trocai-o com o Pedrinho, por um pifio noYo, dC' metal. .Xão fat;to hPm ? - Você faz muito llJttl. Hc enganar um collega. - Ahl 'ocê entüo me Cf'll!'ura ? XPrn parE-ce meu mnigo I -- Tnnto parcr,o. qur ~ou ~inccro. Digo-Ih<' o (JtH' sinto e o que penRo, cmborn 'ocê fiqtJP ahon·prido. E, ~c é um bom menino, romo cu juJ~n. mcf. n~'lo dcvp realizar n fl·oca. Henrique achou ju:-.t~t::; us pnJn,·,·a!' <lcJ :tmigo, e .,eguiu-Jhe o conselho. Graças á sinceridade <lo bo1u .cacio, Pile Hãu praticou Ullhl acção má. A HYPOCRI~IA Emquanto fazem rouput Hl.!-i. 1 • i>aru ~uus bonecas, 1,ucia <.: rcu:-a. co ·C n'Cf:5Uil O c•ue ella::; dizem :uc:am u '1. . . m estes n-stidinho". Creu::a. - Acabemo:::; logo co 1"1.. Quer ir comnúgo ? · 1 · á. casa de •, ' na.Prcci'o ame n. lf
  • 38. 74 X:1o, Lucia. Eu n:io qw·ro :unizud1·~ c·out Eh-ira. - lfas, por que ? - Or:t, clla é uma lllcnirw fiugida. l·.u niio go.·to d<' g<•ul<' a:-;..;ifu. Ainda h<Hlt"m lllo ·tn•i-IIH' 11111 t·<·t rutu des<'llhad,, por lllllll. Ella, <'ntüu, tlle ui..;sc : "'Honi to t'l'll'atu ! } f uito lwu1 feito !" PoL~ sabe o que· Eh int f<·z. lltlltlllds dt>pois ? (Jw· f<>z ella ? - Foi dizer á no...;sa antiA:t .I<'I'<'l'dt•-: qnc• uuncêl 'HJ c·an•ta mui,;; fPiu C)tH' o IIH'II dc•s<•uho, quco rHrnc:t ' tll trahallto tão ma I lH":t hndo. Oh. <tue cois:-t honi'PI, ( 'n'usa ! liorrín~l TIJPsruo. E...sp fing-inH•ut~J cJp Eh·im <'harna-~c h_vpocri"'üt. E I'li dc>t(',.;f o "<'1111'1hunlt• sc•uti- 111<'111 o. Tem razão, tuinha amiguinlta. () h.) ponita é Ulll:l C'l'eutm·a fabu. d<• CfliCllJ Ueve- IIJOS d<·:scunfiar e tPttter. .J:Í, l Uto irei lllllll:i CÍ, l':ISH d<· J~h·il'lt. Fi<•at·ci fazendo cornpanhi:t a c.C'G. E as dua:, rn<·niuas C'otttinu:tnlln a <·o:sturat· P a <'OII'er~w· sobre outras coi..;as. 'I ,"1111 • , "~ta:-: r·n·aru,.....(ltta:-:i toda-; :Js tan l'" ('l'lll-.' n·dot• dr• :-lili li ú. . ho:t v<•lhirdtH lhe:-. t·unt~t IHIIlll ~s 1',"0": : f'llt J)rnl undo "'rl•·nt '"·()..: rwtinho-. :t IIU"<'tll, c.uilhel'llll' {• " ru•to nwi... '«'- Ih''· E 11" gosta 11111iIo dl' f:t Z('J'- Ihl' IWI'J!,Illll:t ·• Ainda lwj<· liH· JlNJ!.lllll ()lJ' 'm·úzi- llh:t. Jlfll' l(lH' , 1.rú qut• titio Luiz tl'lll falt :1 ., duuw P<'l'lla • • n dt 'lhi PIIP ]> I L lt't U'll"IT"l ( •lltllH•nnP. •"' •<'r. l't -a • -. • • . i I anda de muletn..., ('oll:t< '' . . 1 - ' I) .,(' <·r tlllltt t•(,j...a hottJ t', uao. AIIPIT:I • I ' , .,'11'()
  • 39. 76 Situ, UJeu ueto. Nu guerra os homeus c U1atan1, un ao outros. Q,. r.atupo:-- ficuru deva tndns ; a~ cidades, arra-4fadns. Por todu a parte reina u morte, a dôr, a miseria. .A~ paLre::; crcan~·u:::; pcrc!Pm seus paes. Ernfilll, a guerra traz os maiore · mu.Jc::;. Al1, SE' eu -;oubes:·w, exclamou Guilherrne, nurJC•a t1•ria briucado de guena. Jlas, dC' hoje em diu11tc, m1o brincarei mail. E vou dizer ;Jos Ul<·us conlp:tnlwiros que t:.uubem rulo brinquem. 'Inito b<m, rneu qut·rido, tornou-lhe a avó. lllgHP!ll rlen~ :tpref'iar u ~ucrr:t, nem mesmo pur bnnquedu. A COH.UEJI 1>'1111 t•-.;t'l' :1 trnhalkmdo.. · ,, . h ras que , •IIavJU .Já ouafi o · I~to foi hontcm. I I dttdo pt·lo pro- . " f"SOh·er Ulll pro I C'lll;lProcurn' ,t "'"' fCS::>(ll'. Estava cu ·- tando a ac<•t·- tnl-o. ~lns Raul ufw se levantou Clll- q u u n t o sua con1 a n:io fic•ou rerta. E 11 r nunc·a desanima. (!uando tem de fazer qual- flUCr trabalho, ha de fnzel-o mesmo. . . 1ifficuldade.... C'n<•ontm• mtu~Quanto maJ:; < Plll I•'' nmfim nm menino de ('()f:~ •:..J ! '"- ' hwttt.
  • 40. is I>..z 'f>7.1'..: PIIP c•nrm r• prohlmua. J)l'7. w•ze.... co- 111! ~·ou--o de no, 11• •fi11:d, tW dr•r•itlta prirrH•Ír:t 'C'Z 't'JH'c·u; :tc·ertou. (~11<' uiPgri t ! que pr:tZl'l'! I fojp !'IJr> :tprl';-;<'ntou "<'ti t t·ahalho :to IIH'"tre. J•~<.:lf' n m~mdo11 ao qu:ulro-negto. O lltc•nitul f<·z :tlli !(Ido~ u~ <·:tlr.ulo:-;, rnuitn C'P1'1oK. Hr:n·n, R·nd ! dis <' o proff',:-oor. O prol,lt>ma 1'1';1 diffic·il. (~tmrtto I<'IIIJitl IC''1111 Jl:tl':l n•soh·PI-n ? l>ua hw·:~.. <' nuin. h Lào d<•...nnitnou '! X:io, "<'l11t(lr. T:tnlt• tml,:tlhPi, 1:111t<• lrahalll<'i. (JIH• firt •iftJlf'Jifp ('IJII PJ.WÍ :1(' '1"1 :tf-o. Hr:l·j,.....j/110 lllf'll r:tpaz! C'rmt Íllltl' :-l'lltpn• a"'"~'t'IJI'<IJ 0"11• . r•ot'llA<'IIt IH)' fortall'r'l', Elb no... f:tz 'IH'f>t' a...- cliffir•ul ladt•... " upp •J·t:u IJ ...;Jfft'ÍIIW/1 In... !l<>~ H I> E~ . I 1· 1 • f rl'.. filltinhnl'llt holtH'Ill lllllltu pu ll'l' 111 lt • I I ·ic·' f•Jz••ndc•Jl'tl.FI''I <'lllJ>I'P~?;:tl ll I 11111 1 I • . . ' h,. f)" , • llf' Ju•d I)Odta . 11:-~tt 11 •nanha'll tii.u pnw·o 'l . rilho:-. :'Pu patr[to l'l'a 11111 l'ru di :t ~ q 11 ('"'ti OI! li ti r·ont outro f:J- 7.<'1HIpj1'11, 'l'll vizillho. ('onln 1'1'11 lll:tll, qur· f!•z PIIC' •.• C'lwrnuu n ('lllpl'C'j.Wdo di...-.1•-llw : 'n1·ci niio dP-.PJ·aria gn- il n;is, .....rlltliiW. """' quinlwllto..: lll11 hai' 11111;1 boa I ., por t'Xt..'tllp o • . ·. , fortuna pur:t llltltl ! Oh. sl'flhor. "'"'I ....{'11,1 11111.1 . ., ll.·tr:~ oi"('!' tanto dinhPu·o'I· .. cttlf' dP' o "" f:,zPt .• ,I •
  • 41. so ·oC'ê irâ c:-ta noite :í fa~nrla 'Ízinha. Lnnt;ará fngo P roc,"J de milho e . .. prompto. 'mH·a. patrin! Sun pt·opo. ta é indigua! Eu n~io lllP 'Pndo por diulwiro algum.. 'ou pobm, ma.c; homaclo.•Jamai..; far0i n•al nos nH.•us , rmcllwntP~. J~ o bom homem rPtirou-s<' da fnz<>nda, para nào mais alli Yoltar. FrliwtP.nte, no lllPsJIJn dia, enrontrou ~r.rviço na nutra fa;wnda. O ncn·o patrão c>r:t 11111 c•xr.cllente home1u. l·11, di:t ..;oubr da helln :tcç~1o dn ;-,cu cmpr('gado. Fic·ou t:io "'ÜÍsfeito, que augmentou o~ s:darios do !tomado trahctlhador. Dcu-IIH ainda Ullt:t l:;n...inha para dh• Illorm· com o..: iilhinhos O digno hnlll('ll1 ,.j,. · laojto ttaui folgadnJilf'lltP <'0111 :t, t t·p, C'l'P,a nc:a.... O 1:.lPOSTO ••tlUlllllO Jnuis velho du clussc•. Tc•tllRicardo é o ll"('Z(> UllllOS de ('UUdC h 1. 1 · l>r"ttttlo um on-• 11" t ."})]) lC;H l) ('. S() " IE' mtP IgPn <'. do~ rnpuz. ~~ uulu." iam começar. . " ' . d 1mfc:·sur e dL"se :Elle uprox1muu-se o J • Rogo-lhe di~pensar-IIH'. hoje, mtus cedo. ciso u pugnr tun impoP-to. Pre-
  • 42. •) (>h ! tonwu '' lltP...fn·. ( 'nlll qtu•, t'nt~io. ,.,w,~ J.l J1:tgtt Ílllf>IJSto ~ ! Não; eu 011 pag:tt' <l lltaudadu dt• pap:u·. Js.,.o ..irn. E 'O<·(i 'flht> 'lll<' CJIItT diz•·r· Ínlpo..to, Hi,·ardo ~ ,..,ir11. profr- "OI'. Papal'' ltt 'o •u-.inotr• •Iuito h1·m. 'ot'l~ ':t~•, l'llf:io, n·p<•fir a ~<'lh <'OIIq!,as o qtll' :tpn·ndl'll. {JtiPI' :' ( 'o11, gratHli' praz r. ( )~ ahurmo" ficar'alll rlttll :d lt>lllo..... I•;)I(',; Kosl:l':tlll d1· :IJm••ul<'r C'oi...;a · IIO w.:. () irupost(J, C:Oillt'1111 Hir•·mlo. ,~ lilua <'C'I'I:t qututi·t CJUP (1.... I'Ída•lúo-. pagar11 an Jt:..,t:tdo. .'ptru,·iautes, iudw-ttÜP.... prupriNurio-., todo-., c·ru- fi•n, ..,:tl' obrigado-. a pagnr irnpnslo. <'o111 o clinhPiru do... Ílllpo...tos " govt•r"" rnant(,llt ~~ l''CIIfa....., o a....ylo:--, :t poli<'i:t ,. tnil outr:1..; <·oi~:t" 11( l'f•-. 'lfl:t.... ( ), ÜIIJHI ,,,., l'•"'l'rtt>rrt. pois, <'111 ''"llt•fil·io dl' todl),.;, Br:t' o 1 di.;;."<' 11 ltH•..;frt•. 'iv;t o uo:-;..,o pmft•s..;or·~inho! t'XI·IaliJrtll 11111 ah11111111. ·;,a ! n p1•tiraru "" Olllt'll". O .I()(;() (>lh"lll Bonito Par«'l'<' t.., do LlH·i-t1111.0 traquJtH lllCJI j110 ! c:-.l:lr bl'lll zung:tdinlto. (~llt'lll ,..HIJt• st• e'tti dw•ul" (lual ! ~ada dis- St} ! () '!lH' PJlt• f>...t(t é rnuitu tri-.t ·, o c· ll- tadinlto ! TPm d(• ficar pl'<'- :so durante longas hom.s. :-.a<'l'ifieio ! dua... que Foi 0 proprio pac que lhl' irupot tal JH'Ilél. E 1'11111 lJllf' dêJr l'll<' uão c·n.: ti~ou () filhinho ! :Ia...-;1 as....un l'nt J>f'<'l'l~O. .,
  • 43. -·-- --- 8-1 Iruaginem que o pae de Luciano o encontrou lornuudo parte nurn joguinho de botões COlU um outro mcnmo. Até ahi nada ha,·ia dP mal. A questão era que o travesso cstant jogando a dinheiro, a tostão cada pm·tida. ( > pae jlí lhe tiuh:~ dito : leu filho, ' oef. póde jogar o joguiuho do:-; lmtiJ~•s. Xuncu, porém, jogue a dinheiro. O homem s6 dP"(' ganhar dinJwiJ'o pdo tr·ubalho. Aqurlle f]Ue 'Í't• do jogo nüo 11 um individuo honesto. Foi, pois, bem merecido o ca~tigo de Luciano. Com Cf'rteza cllc :::oe corrigirâ. Iln de· f'J' a" iru. Luciauo é tt·u,·e...;.·w. rnus muito buruzinJw. O ALf'OOL . l . , e "IH"I 0 r<•rrt•Írn WlT 1 (}~ cl1.·ts hem C<'< 0• .1" ... '()( os ,., ' ' nffi<·in·t. . 1 t 1I ··tdiO c l"ll >lb ( . Frn um 1<'lll Clll :-, c,'ntnr. '-'<'IIIJn·c.. , I lte -<Pmpn• uTrahalhavn a egrentct . a cnntnr. Pnr j....., 0 'i'Üt 1 ll rendi-t-Jhe ha.-...t~tHtt·. O tra Hl w . f'IJ n Ilher " dois I lO fnlgudnnwnt · C'l'm u 1 1 · r•oftH'~ou ~1(: lmr rnalt~ <.t!tll~o...,LC·udo, por ·m. frN1ucntnr !I' tn,·crna.;. 0 nlcuol foi- lhr minn ndo H snuclc. T'ornou·o frar.n f> dnrn- tio. A alegria fu- giu-lhe do cora- rão. A coragem. abaudnnou-o, P. dlc tornou- :-(' um ocioso.
  • 44. A nu-.crw. então. cnhiu-llw ent c>nsa. Tudo ahi f:d tn nt. ('t•rto dia 'Íll um dos filhinhos c·hor:lildo. (Jn<' tem, mru filho ? T<'nho fome, pnp:w. .h, P"'ita~ pal::n-rat> c•ori.nrattt-1ht• o C'orac;ào ! O ferreiro cnhiu em si. Lugrinw~ dr dôr r rle :ltTPprndimrnfo rorrrrwn-IIH' pC'ln~ f:H'f'H. Fugiu dn·· tnn•n1as c• niio ntniH hrhru. . sau<le, a alegria c n ~orap;em 'oltarnm a ser :-;lJn-.; r•omp:mhrira". prospeJ•idaclc e·nt rou-lhe dr 110'o no lar. Eii-o outra ''c•z. na offiri11:1, a t"'' halhnr. r.:mtancln aIt•gn·nH•t1tr. A EBCOL. l .• tlirig~IIJ p:tra :I ÜK L}OÍH pt>qUl'l'l'UC lOS se 1 . 1'' l'lll'"'. I 1•.1 1nuit.o agrntla '<' p.t 'E' umu. tu • . r. mo vilo .sornndo. RPparE'lll 0 1 . lto prc•t·i.::ull : . l ha" tuc I) q u.nL~Ynm na:, )o . l . hpis Ptc.cu< crno:s, • · 1 >..ada t•squerem. llont('Jll, rm ea- r 1111 a:4sa j<1 prc•p;trn t li<:ê><'"· Fi:t.t•rn.m :...'4 co- • • <)Fl clc>sl."llhos, asJllüS, . l . <' t.udo nuut.o('()Jl I ~ bPnt feito. E' as~im qm' t•l- l<•s pro<'rdem lodos os dias. · - l)Ufà.J ulllals 'ao a e~culu sem os traba- lho~ qul' a profe--~ura Jetcrminou. liwo~"'
  • 45. tEu~ rn;n.:r1g." SutJca 'uo r 1O <' • um lCiu t.le:;as eados.01 po, 0 'C.-;tuario limpcJ. u,_ cabello ' o cai~·Mlo, tudo nelles é dentes, polidos • pentC'ndo ; a Ullha~ e o:s Portam-se J_ • . - · tl(uJura'C'hueute 1 , , ·tttla u.to CIJil'C" Jetu. I!.rn hor··ts de. , Ul)J JlClll .• I' t • !•'i · . t <Is racm. . • · por que }lureello . R · amda, i:l pussaram J>· • egma, tiio pequeninos 1•'11<' t... .ua tl st•eundu cl·t~""'' 1:; ('111 1 ' ..,._.. na !'sc·o ll um gr•tndc• Haht,UJ J>OI' útw ·> • lltlmcJ·o d(• :trnigos. p. . • UI que tratanr seus collC'g•t t• dPhcudeza. • com todo o respeito A ARVORES Eugr.nio eRtavn pa~sando aH fC>rias tw ro(,'rL Em a C'l'ltaç:io do calor. Num dia muito quente. rllc foi S('ntnr-:-:c ;1 -.umbra duma grande figueira. - Oh ! que fre..c;cor ! dizi:l Eugenio. Que sombra agra.daYel nos dá . hella atTore ! Sob a tua verde ramagem o vinjnnte Y~m repou<:nr.
  • 46. !)(1 C):-; ftllÍill:H'~ lf• Jll"rJC•tu·wrr, fugiudo do.; nhrasadore · l':tiw; do sol. ;-oJ,rc o..: feu...: r:tlllos JlOII"'llll fl;enti,; pns....;:trinJJo:.:, r'ar11:11rdo t~l<'grt.'tnentt'. !ri tc>('<'lll elles seu" !Jilf'llf<', ninho" protE>gidos Jlr>)n 111a folhagetu. Ahi se :Jbl'iJ.wm dos '<'ntos c rla.c; r·llll'as. Iri <'ncontrmn fnrf'tos ele (Jilf' :.:C' aiimr.11t.nm. Oh ! romo ~s bo;t <' util. tanto pnra o homem, r·nllrn n:rt·:r o:-- :rJtÍm;w,! •':in :1~ :lf'OTP._ C)IIP tnJ"IJalll s:lltd:J'f•J O ar f[Ue l"t'-;pÍJ'flll!lho, hml,ellr•~,nm no.....-.as ru.t.-. !' pnu;:t--. I >.io-no-. cxc·e11Pme-. madPirfu5 para construcçãn dr> r"t.':-t...., lllorei~ <' tanta~ l'oi~.... Htr>i.... (luern nfio 'C-. prote!!f'ní, hoa:;; <trvore-. :' Cltl«'IH nüo 'O-. :unur:í ? ;--,·~ IIH''Illo 11111 ll]{'nino lll:lll podt•rh nt:drrat;rr-,·os! l I( dl' janl;lr.r 'I' p·h'"' ae:r HIIH , :tlllt 1:1 ::-. • • a "'lllln 111 .,.," qtll' ;r()(lilon rN·u~ou() pPqlif'!lO rll • •- 11 , 1111 , off<>rPtE'nl. . 1 . li!' .I:'i f'stnu lll:llllât'. l ,......,. l •,. luit11 :q~mdPeHlu. . . . I" ., (' ll~ll d! ' (. COill('l' tll:ll ....~~tis <'I 11 • Fa;>; hl'lll, lll<'ll , 11 ))ph dP-filho. (ltH'Ill Collll n ( 1 -.tt·.•li'Ya a -.aud<'. .lllat..... ,.. - E' ,·crdade. rrmfll:mr ll leu... filho-.. 'l!.!.RlllI'Olltillll01 : -.eu irmft11. 11 pac ll•' 1ldilon. 1• t'IIIJ>li" O !'X('rtl)l)•) U'
  • 47. Ohsf'tTP-m a temperftnç:t, lltrll~> no r.om~r nomo no hüher. Ohscrn•m-na tamhem em todo:-: os eu actos. Tudo quanto é feito cru dPn1:~:-ia (> rontr:t a tem- JWran~·a c 110:5 prejudica. Por b~o. vocês dc,·em !"Pr c·on11nedido· no:-. dh·erti- llWntos, uru:; com·c~ac;õc:-;, no II'Hbnlho, 1111 rr>pou~o, Pm tudo, emfim. A intcmpcrnnça no. c·ouduz ao ln:-.:n, t1 nlidude e no dr.sprrdicio. Oru, tudo i ·so só no:; pôde• c·ausar mal. Qurm m1o é tempernntC', nüo snhC' conter o eu ~f'llio. Póde, c•nülo, ~cr dontinndo JlC'b <·oJpr·n e c >m- TIH't r<'r m:i, acçücs. ~ojmu. pois. terupPrHrttl'' crn tudo. As c·rt ança:- toda.... fizem m prnpo.-;ito firrne rlP <;<'guir os r.on. ·elhos do pae. i ·eu filhot~a,:;:;eant u cum ::-;O sr. Augu~Sto c:')tu.n~. ~" Thomaz. . dim du praça da Rcpubliea.Entruram no bcllo Jar Ahi uma l'Ol ·a chamou logo a atlt•nc;ão du meni- no. Em uma l'n- luuma dt> pt•dra· simpll•s, tua. bC'lll trabalhada. :"J0 ultu de!la da-:-~e um bul'.lto de bronze.'. - Que é i~u '? perguntou Thomaz ao pac. _ g• UllllllUilll- llH'nto, meu filho. hrn t 1 ... grund(•-. Os monurnento..,; re<'ort ' fullccidos.
  • 48. Ul U:t. I>E r..ltt :- l..(•rnlmuu t:unhr•m n.... d:tl~ts glmill-.u::. du IJi,.,tori:t do-. prl·o..:. Dlr:-. 110~ dizt>tu : n:iu "t' p-.que~·am daqu('IIP~ que honral"allt a pati'Ía. Imitr 111 o t''C'lllplcJ dP. "" ill11"1 n'" eicbdãus. () lllflllHineuto-. p6dc•tu "l'l" Psltt(llrt..., :-ing; •);~:-. c·omo l'-.la ou, Put.ão. majP.-.to. c,.... "difir·io..... ( 'ntll•> o do Ypiraug:t, u;io, p:q>lll' ~ :'irn, Thoma7.. n HlOIIIIJJIPilto do Ypii'Hilf!a pPrpPiua umn ÍtnponwJtt• d:nu :t lwleJu ucknf'ia Jo Urw·;i/. Lt•utf,r:J tnrrdH•m 11-. ~r:•ndl's ll!·a...ilt•iros IJIIP I t•ul,:tl!JaJ':tru (1!11' c·--ta dat~t. ( 'lllltprP Hl'ttlpre !'C"J>PÍ tar o.., IIH lllllllll'll tos. 1>l'.,dr• {'-.~<' dia Tlwrnaz dPSI'•Jhria-st•, l't' t'l'l'lIP, 'pt:uulo P•>l' <'!Ir•:- j)lli"S:t' a. A HE~E'OLENCIA OlltPrn n gnu.•wsu .Juanuitu, u queridn de todtts as r·olll·gu · da e~cola. Tl"l!l :-cu1pn' unt IJum ·uni u a illwuiunr-lhe o ru to gentil. :--e NHlb • ·...:em quanto t>lla é bondu...a.! ... Spu cur:tr;<1ozi- nho é um l'Ofrt• l'h(•io dr• Jli"Pcio:-;o...: don ·. iIa~, a prin<'i- pal qualidudc dP .J0!1111 ti ta é a IH'lll'- 'oh•rH·ia. g...:t:i di~po:-;l.fl spmpre 11 julgar ht•m do~ outro~. (lunndo :dgu- mu culll'ga cnuund- tc uma falta. clla n:1o a cvn-.uru a......pt>- r:uuente.
  • 49. 96 Pelo contrario, falu-lhe tom brundura. Foi ru:;.-;im que ella procedeu com mna collegui- nha muito mentiro<::u. Era u pequena Georgina. QltUJI()o as outru$ mctúnn-. ccnsuravnm Georgina, .Joannita lhes dizia : ~ão a julguem mnl. Voe{>" nüo vêem que ella ainda (:. muito creança '? FiCl_ucm t'l'l'tfis de que Geor- ginu ~c corrigirá. Por outro lado, viviu daudo con::wlhos á colle- guinha. Ao cabo de pouco tempo <:corgjna ~e emendou. Tinha verdadeiro horror á meiJtiru. A b<'nc·olencia de .Jon.nnita fel-a corrigir-se. Digam-me agora se :t meiga .Joumúta mo é nw •mo bundo~a ? A DÔR ALHEIA Tão boa eomo a Joannita, r esta outra meninn. Chama-s<' :Jnri<'tu. !o dia dP :cus nnnos, muita. ami~uinha."i for:un ctnnprim<'ntal-a. A toda~ l'li:t a~rad<·cia smc<·- mmcntP a" fPli- cit ac;ôc;-;. Marietn l'l'tl habitual111cntc alcgr<" e~xpnnsi,·n. Naqu<'llc din, porém, linha um nr de trbtezn. Quando nmn rla. menina!=' pr<>:-.r.ntc.:: propoz um brinquedo qualquer, ~larieta rlissc : - !linhas amiguinha , hoje não dcvr.mos brin- car ... - ~Ias, por que ? perguntou tunu da menina..... , irn, por que ? dis.;e outra. Hoje, (• o din do seu anniversario ! IIoje, um dia tãn alrgrP parn nóR ! ..
  • 50. 98 - Ouçam, minha~ c:.nn.::: :'lmigno:: : A ,·iJ:inha está com um filho muito doente. A pobre mãe quasi morre de afflic- c;no. .Niio é justo, pois, que re..:lwitP- mo:-; a sun grunde dôr? -Apoiado, di~­ :-:c•ram ns meninas quasJ ao IIH''mu 1empo. Re:-peite- mos a dôr alhPia. E, n ""C dia, a:: bondo ·u meninns m1o brincaram. Apcna" palestraram um pouco, c depoi~ ·c de..,- pediram da sua querirla ~IariPta. C>~ PAS:-A HO~ Vrnlw111, venhatll, p;enti~ :t111iguinho~! Tra~o-lll('s, hoje, um :->aboru:--o peti-.c": ,; pã 1 d1• li,, muito fllltC'Ío, nnúto fre.-quinht>. <'omaru, furt 111-::-e! Oh, como o:; c•...timo, furrno oo:::: p: annho" ! !"ão tiín h m,, t iio amjgo..: do homem 1 Limpam-lhe a horta-.. das 'ül':tZP lag111 tH~. Li'ram-lltc os pomare." do... insc•c•t.o~ dnmninhn-.
  • 51. 100 E ainda n alegrnm 1'11111 o..: -.eu-. dot>e... gorgeio.... •h, r> hnn'r rre:mr;ns m:í-.., que o... prendcru Pm forI"' gaiola=' ! E imaginar Cflll' ouI r:t-.. IJt,.... muh:~nt oc; qtwrirln-. filhiuho' ! C'rw·i:-- que> ;-.:i.o ! Oh ! . .. PU nunca IIH•:-- f:m•i 111ul. ';iq r·antar ~1 l>c•ira do..: sf'll::-; ninho:'. Y:lo. ·orm. Yoem. IIIIIO('I'IItC's a·<·zinha:-. ! . POLI( '1. Todo..: os dias, ~ís -;e{t• l' llll'i·t. o:- in11:lm; .dulpho t,' Eml•sto :-;a('III p:trn u C.'-'l'olu. A l's ·a hont eneontrum semJH'I' tttn do' gunrda-.- Cl ,•.,._ du rua l'm qUP moram. Bout dia ! tlizem-llw. Bn111 diu ! l!leus tnerlino:-. n·-.- pond •o guarda anwvelruente. E f•nu- tinua a ('UIIlinhar. compa.o.;sadatuPntP, "('lll[H'P attPnl<l c vigilantt•. Qunudo os mpazitos 'ult:uu da <•:--c•ola. já {'JH'Oiltrum outro guarda. :-luudum-11u tamlw11t, llo qu<· s~io ('I)J'I't•spot)(lid<)s. .Adulphu (' Et·nC':--to sallC'nt n•.... Jwilur o: poli<'iac:-;. Es!l's holltCll · stlo lllC'-Jllo diguo..: dl' Ioda a consid<•raçtlo. Pn•4am t''('ellcutcs setYi<;o"' :to povo. ·t·btu pl'la tranquillidadc tio~ outro-. hcum•us.
  • 52. I 02 1:.. quanta~ occn~ifw, n:"to "'t expôPrtJ Pile!' :t :-;~rios JWI'ÍK<"' '! P~'lllll longa.. ltol'lt" 110 :'t'll JHrsto, :1 ~ veze tto sul e :1 chuvn. t~uanta Yezc"' niw sãu t>lJe.., aggredido..., au n.cul- rtwn·rn uwa llesurderu ., FazeJrr muito heru o,, dois inuii.ot~ Clll ~stirnaretn o" gltardas eÍ is. A H ..li J.1 >I >1·. (:itda <' clriuna -;ào chw:- nllliguinha-. in epar ., Pl Pll'·:snrn .i11nt:t'j qua:--i o cli:1 Iodo. la e:•wola ~Pntam-sp 1111 lllt'"IIIO bnnro. (2lll' P s t a r :"1 o C )} :1 "" f [I Z I' 11 d 0 ngor:t ? Uilda tPm n (':t- bP•:a huixa n n phy- innolllia tri,...te. Aclrinn:t pHrr- •·e t•..;tar [I ngr:tdHr- lhP. (luP ha,·pri:t •ntC'crdidn ') V:io 't•r. llonll'lll (,iJcla e-.qlH'CCII 11 lupi-. Plll A' hom do de.....enlw. TH'diu : amie:a ltllf' lhe ~"I! ' pre.:;tH•;....p lllll bpis. J)p...~ulpr-ll!P, dj....,p.llu• dmmn. ·n, poHsn nttPnd.-1-a, pois t ruuxt' ap<'nn-: 11111.
  • 53. 101 .fpntirn ! tornou-lhr Uilda. 'ocf- 6 umn mc- mnn mn. E,.;t~,.... p:tlaTa.. t·1n dura-., t:io inj"'"''a-.. off<'ndt>ram 11111Ítn n .drian .• cnit<tdinha fic·ou f:1o srntidn, (}IIP qtr:t~i r.horou. t:ild:r anc•pt>rHlr.u-:-.c• ha:'l:tlllf' do qll<' di..;~c·ra nunr rnonH•nto de• zauga. Agom <"4:1 prctindo d<•-.c·ttlpns a .driann. r~;'>tf' sr.u U<'l o de IHIIIJÍ)d:td~ fot muito npreciado. dri:lllêl :tiii·Hc;vu-a, ri..:onha c r.ommm·ida. .IALEUI< L:l'l. ';u 1':-col:t U<' D. _.mdia llf'lllnuna :dttlllll:l :-,E· da':t l'lllll su.t C'UllPgu B('lnura. . Todas l'"Íta'alll u contpanhh th•sta llll'lllll!l. Fuj;!;iam de Belm.iru. por :-c·rPlln muilotn~tlt·dic·eut<·. ;a '<·t·cl:t<iP ellu ' i- vw a fala r rnal d~l" ou- tras llt<'llÍHa-... Entrctauto, Ht•ltni- ra não linha mau <'l)l'a- (,':io. l•:da'a lllUI do pro- ximo, simph•snu•ntc pnr falar. an tinhn iuten- t;i1o :tlgurua de pn·.iudi- c·:u· u al~uem. ( 111 diu YÍn--.r> dt-..- prPzuda p<•)a-. C'oll<'g~. l'icou, l'llt~o. 111111 . trist( ('S('ola já urw lht- offcn•cia " llll'lllll' alI nt('ll'll. 'a-.; horu..s d1• l'l'Cl'l'ÍO, IIÜO tilllta t'Ulll <Jtlt'lll hl'irwur. Fic:t'a :-;6zinha. tod:t l'lltn•guc· :i ~na tri-.ti'ZtL
  • 54. I>. Arneliu :-üubt• du qtH· :-t• ptL.'~ vn. Muitio pt:!nalizttdn, C'hamott BPirnint e dPu-lht" ternos r·onselho:::-. A menin:l r.orrigiu-sc. ~urwn mui:- uhriu a uocca pal'll llllll'll1U1'3f dP :ti(!UPrn. 'I'ornou-,.;c me:-;mo urnu das lllt'lJJores altttnllli". J•.nu·o a pouC'o foi <·ouqui:-;t:tllclo :t confÜ.Lil~·a dws t'Olllp:tnhcir·ns. I•inalmeute, hoj<' l'll:t tPJr llllHI :mrig~1 em c·ad~1et ,!J! ga. olton-llw u ul<•gritt. rin satisfcit~ e go!':)ta du e t•tdn. . FR:TER~I DADE Elzu. c::;tá rudinntc de alegria. Praticou _hoje uma IH'llissilllll. act;i'í.o. Our;:mr : ;'um paiz. muito longe do nosso, hou'C um forte ll'l'lllOr dr' tcrm. Diver:-;a:-. ca.sa:- se nhatcram. liuitos habitan- t~ :-UCClllllbimlll. (>utro'{ ficaram ar- minados, ~t'JIJ te- cto <' seHJ p:lo. Foi uma crda- deira enlumidade ! Oh, quantas crc- an<·inhas não per- deram "t'llq pnc....;; ! Quanla.o; lngrim:l.':) não derramaram tantos olhos iunoecutcs! tr~,te noticia chegou ao Bm-.iL DL' todo· o~ pontos do nosso paiz partiu um grito de dflr.
  • 55. 108 Pobres e rico traturum de ~occorrer ns victimas elo terremoto. Cadn qual queria 'er o primeiro a concorrer con1 o spu obolo. Elzn foi uma da· primcirw . Deu tudo o dinheiro que tinha no seu cofrczinho. E deu-o de todo o corn~üo. Eis por que a menina está contenti..,simu. Ellu jú conhece o bello scHtimento de fraternidade. g' a fraternidade que fnz o:-; ho111cus se amarem uns llOS outros. l:.'J. 11 r c a que une os (JO'os, tunto nns horas de prazer. como Iuts hora!:> d(• ~offrimt>nto. r OR A~LLES A gentil 1lanon pos~uc um lindo cord<>irinho. Ellc <' ·tá quasi ~empre junto da mcnuw. .I hora da escola, .1Iarion preci'la ~nhir n~ C:'iCOil- didn ' . Do contrario. o animalzinho a :-;cguc infallh·el- m<'nte. Dun~ yezes já. ellc a acompanhou at6 á escola. O cordeirinho tem-lhe muita Rff<>ic;io. Ella o trata rarinhnsnnwntl'.
  • 56. 110 E a::;sim procedP a honclo~n mc>nina pnrn rnnt todo:- o~ nnimae..;;. ?ão o=- mnltrM:t nt•m ~on~f'nt(' C'JIIf" ninguem o faça. Em c:ua casa ha c:1c , p.ato:-., gallinha.-., l'tc. Todos clles a conhccNn c mn...tr:ttn-:-e ulC>gn•s, quando ~~ vêem. .llurion gosta muito dr. tr:rtnr dc•llc•s Assim todas as crranças fo~!-IP!ll hon!-; pnrn o"' anirnaf':-;, como a galaute llnrion ! o C'.flA< ''IT~H ('britn l'f' ·oi'<'U d:n· dnns holns dr hnrr.H·hn á sun ami~Hinh:l .Arwsia. In, muito ~:mti..;fpit:-1, c·onduzindo n:-- honita~ 1':-:- plwm . 2'o f'amin!to cu- c·ontrou- • com Bcr- 1ha «llt tra sua fllllll?;:l. Estn 'Ínhn c-rtrre- p::mdo uma formo- c;n hnnPL~l. Oue lincl:t-- ho- " b.;! dis f' BPt'lll:t :r < 'l:ll'Í tn. Q1wr tro- CJ:tl-n prla t11inha hotH' <':t '' Om. C'larit.u dc- (•ja'n muito po~­ suir uma boneca. Bem 'ontndc, poi~. teve de fnzE'r n tro<'n. Lembrou-se, porem. .' cl"' CJll!' a~ holw... J':i 11iln llw prriPtwiam mai'.
  • 57. l I:? Ficou muito triste, a coitnrl.iuhn. r respondeu : RPrtha. ~into immen~auwnt•• n:i.o poder arrei- tar n sua propo:-:ta. .J:i pronwt ti a~ holns para Anf>":ia, I' 'OH h.''ar-]h·a..... HNt ha Jnl--htiu. in='i."t i11, 111as nadn pôdP conf;E'guir. 1~.' que C'larita Pra tnn:t menina dE' bnm caracter. ~~ra muito rorrP<ltn no :-;c•n modo rl~ proeerler. A 'AIDADE Quem hu. um anuo <'Ollht'I'PII ( 'al'llll'll, udrnira-:-t• :to vel-a hoje. g• outru menina : ~imple::; noq modos. uu1u't•l 110 trato, (: t•ru- fiJII uma cxrel- h'utc nll·nina. Antigalllentc t'ra uma creau- ~;a iutulcruvel. Vuido~a, não havia outru cguul. Perdia lum.t...-; <' horas diante do c..-:pclho, a mirur-s •. e::-.tá cnmplct:lllll'llh' llllld!lll:t. .'ó tratu,·a tle enfeitar-si.'. .Julgavu-s<> :-;uperiur a toda.. ~1:-- colkga.... Desprcza·a <' rnaltrutanL a:-. rm·uiua..; p••lll,~.
  • 58. 114 Elll hre'C1 pon~111, ,.. ·nt iu a... c,Qn equ~ucia- dú un l"UUcJ·hin. in n::. amigas lhe fugirem, umu a uma. Notou que 11 profe~,.:;om a olhnYn com certo ar dt• j u"t:1 cen:stll':t. Ob"PJ'OU q ut• cus paes auduvam desgo~to~o::. ('lllll ..nu. AJTcpend~u- l' " tratou d1• l>l"OC't•der dt• uutrn IIIOUO. .<.·t Halmt•nt<•, Canncn é o que =-'<' Yê: Ullltt llll'llina modestu e trabalhadora. "i'c muito ....ati..fcita. H.l'COllltui tou :t ~ mpu- t hia clas umigu,.,, H aff<-'i~;o du 111e'tra c o carinho do-. JlUl'". . ·ii.n hu quem nio a c.,....time hoje. A PRUD IG~< 'lA ~auto Dc•tt::-! L: ::-;p foi o querido ,.u....o da lll:tlll:l(' ! .s:-im t•xdfl lltUU .J U'Cllal. pondo "" lllllo:- :.Í C':thC(,'tl. . Jll'qliPIIÜit 01- ga, l'slu llPlll podiu falar. de tanto que C'!JOI'ttYa. ( oitadinho...,! ('o- mo l'"ta '<Hll :1ffli- <·W~! N(':-;....e mom<.•nto ct(•gou a. lllÜ<' c deu <·om :HtUPlla :lCena. li'i<•ou bashJlte ~·o11trurinda, 'cndo •nt cu<·os o ·cn nro va~o dP purccllauu. ~ltt". olhando pa- ra o:-- filho~. tt•vc P('- ua dl'llc.s. Pobrezinho~! Tn•tnÜtm d<· 'll"to c de;apontmncntu. t 'utnprehcll<lt>utlo o quanto a:, cr<•unc;u:-: ~offriam, u boa mil<' :q)(·nas lhes dis.;p :
  • 59. I 1ti ::leu:. filho-.. ....e oef•.... u:1o uuda-.:i •tu Cllrl'CIIdn df'utro dt' ca~a. n~1u tPria :tc•otlll'<'Ído i.......d . f)p hojl' t' lll dc:tntt• dl''1'111 st•r mai-. prttdPII Lt•:-.. Pt·lt....Pill prinwiro. antt•... dt• fuzPI' qualqttl'l' t'OL'U. <lue111 niio tem prudc!H·h ...offre muitos di-.-.:d~tm•..... ( >:-- doi"' traquinns <'rtH'Ildanun-st•. .~ora. =- ·~uPUI á risra o ... t·ou-.t·lJw.... du hu11du,;u JllalliÜt'. . .Tr~TI<. () seguinl t• t·asn pns"'l•l--.1' lllllll:l ,•-.t•ni:L A' hora do n•t·n•in Pnulo t• .lustinn r•omt'(,'tlr:1111 li qiiP:-t ion:u. Jll}l' 1•:nt:.a dnm piiio. J)p r<'p .111,. <,.., doi... ,,. t•ngulfinharum. { 'onlllll'l tPnt 111, portanto, 11111:1 fnlt:t grn' t•. () prnfl•:-....or, depoi... dP IPI-n-. rr•tH'!'ItE>IIdidn ·:tllWIIII', I'Olll'ltllll :
  • 60. .J,!orn. 'fio fica r !'li p~>n"o' d:1 C'colr~ por oitrtJ dia". Xp,.,fp ..c>ntido YOII esr.ren•r a ... u... JHlf'.... Prof •-..snr, pódc dar-me lic<'n~·a pam tuna P•~la­ 'l'lt ·> di:''P P:rulo. li':dC', replicou o 111 "''trt•. Hogo-IJH' qu<' o rn,ti~o n•<·aia ;-;orn<•ntc· ~obn• mnn. .Ju;-;tino r;-;t:i ÍlliHrrc>ntc•. Fui eu qnPm o prm:o- COII. l,~nt di...to, d<'i-lhP 11111 tapa. 1•:11<· defc·rHlen-sc 1'0111() pÍ>d('. . <':·dn:- pahn·ra:-;. u profl'ssor :-<orr-iu, c·omrno,·ido. Paulo, di ·~e cllf•.. o :-.<'1 nc·to ck probidade (' de justi~·:t 1'- t:ic, helio, t:lo diguo, qw· <' ti o p<'rdoo..Jcí lllio "<'nio ca,.,tigndn . lll'lll Vl.c·{· JI('JIJ .lu:-tinn. Fu~·am ap:ora n:-. pazr...;, meu:s t r,t "~'"' t>-.., Os ruPniuo... ahrar:ur:tllt-'C afl<'<'lttthallH'lrlt·. A <'0:: ~( IEN ' l. I) I 'z regrc:-;,.,u"lllt dn e:-.eolu.tlvaro L' )ca 1'1 • • ' I dt> uez Xu <·allliHho :t rneniua. achutt uuw <'PUU a mil r~i~. • Oh, qut· bom! di "'l' .h·aro á innau. (luuutn <·oi-..a poder<'- tllo:-o <'1111prn r Hl!;ol'~t ! ~fío {o a.......im t•omo ' o c·f jl('ll-..a' IllP1 inuiw. :w pod!'nto:- di-.pot d<•:;te uinhciro. J•:ll<· nio nos pPrtt'nC<'. ( 'umu a.-.::::im, ....., Beatriz '!! Pois voei~ n:iu o achou '? .Aelt<'i-o....im. 11111• t>llc 1wrtl'IICI' a · ,· untu at•ç;ãoI ~ tl o .!!u--tarl pratH·an·qtwtn o pen f'U . • c> P .• muito rmL 1 · algu111a ( >ru, Beatriz ! ~ ing;m 111 "'31><.' l c :ot-..a ' 'o••(' ~inguc•Jit n :tt'l'Us:tnt.:1 niio !'c>r eu l .... • •
  • 61. 1:.?0 X:io ha llll dd:t, .h·aro.•Ias, ...,. nillglH'Ilt :,U h<• ~l'i·o <'11. Ke ningul·tu pfld<' ~tcc·u:-;ur-nw, <'U lll<'~tna lllt' ;l('('ll'lll'l-i. l"mu 'OZ interior :t C011 clfJI/cla, llll' dir;.i: 'O('(· ft·z rn:d, DPatriz. pratil'oll 11111:1 ac·~·liP muho fc•ia. Eutüo. CJIIC' 'U<' fazer do... d<·z tnil n~i...., lrl'i ent reg.1l-os :t pnpa{'. EIIP s:d,c•r:í dnr-ll11•-; o d<':-.tilln C'OlJ 't'llÍP!ltP. luito b<'m, minha Íl'lllllll f ":ttJHJS, poi...:. 'ttnto~. •Ivaro. A .Y.RI-"l Fn•d<'I'ÍI'o <'XN'Iltou Fe" 11 l'<'produr,;:"tu far.ilttH'lll<' " "1'11 tr:lh·tlho. dlllll:l hi-.torÍ:t I'IJllt:llb JWIII profe-.:--,or. , l·lTU... dn nu•::.t n• l•....tP'l' tnuit• ai tJ•tJto ,... pa. - "'tl"''rltrou a lllt'Hor diffic·uldadP p:tr~lPor i -.o 11:111 .: '· c-..c·n·n•t . • f • it~ apn·- 'n dia -.('~IÍOtP, :--lla ('JIIlJ>O...H,'liU OI lllU I ''Íuda.
  • 62. ·aleu-lhe uma nota Qur ~":ttisfacçào para Ei" o seu trabalho : nplimo. Ji'rPdcrico ! "II:n·i:t um velho 1:1o ric·o, qu:io uw:--qllinltO. fl11hituva um ~asPhrí' " nnda·a roh,.rlo de an- dmjos. Alittwntava-sc tüo mal, que lllltit:ts WZ<'" pad('ri;~ fonw. firu U·"P<'C'to rausava d6, nr:t:-:, no JIJ~,!ó;rnn tempo, t'C'pugnnnria. Era, emfim, um houwm dt• txlrcnw a·aroz:•. :-:ó vh·ia purn ar.cumular f' nr.rumul:lr dinheiro. .Jamnis ulguem o YÍll cl:ir uma P uwla. Coit:tdc,. lllliH"t ~<'ntiu cs.....c prazer. l 'm dia o infeliz 111or·r<'u. In... fHllcrPu de.....ml- parwlo dC' todo.... Xtio trn~ uma creut ur:t dP l)pu... <]li<' 11 fo.......p soerotTr'r nos seuc:; ultimo.. moment o~. Por que ? Porqur sempre df•srn~tfiou dr todo..;, Xum·a trn• um amigo. O out·o, que tantn aclornv:t, parn nndu lhe sf'n iu". Pr>it! Hoje 6 o anni•rrsurio da maml'll', du tninlw quc- rid m·lmae. sil neio ! fi 1 lh dignm nada. Qu('ro fazer-lhe uma .-.urpre...,,. . 'Oh, que prazer. ('orno foi bom . I f'U tt•r frito cconomm· Qun i t odru Hi' moeda que me d:l- Ynm, ru n in gunr- drmdo. nt(.1-hontc·m n- hri 111eu eofre <' c·on- tei-w. 1h, que porção! I craJn para tu- do: para e te ,.c,..fl- rlinho de cmnponeza (' parn o ta lindn flore.
  • 63. • 12..J P:5it ! ~ó a creada Laurinda ti quP ....alw. Foi clla quem nu· comprou o VP....ficln P a-. flon•s. Oh, como ,~ lHun u J..wnll· ser Pccmomira! ~t' eu tin's. P gasto tndo o meu dinheiro, n:lo l<•ria hoje lnnln nll•g;ria. E marmle ') Conto vac fic~ar rontentP a minha nwm~kúnha ! Quando <•tt llw d<'r r.;-;t :t..., flor<•s, contar-lhe-f'i tudo. E. a...:sim falando, a g;<•nttl 7or·t foi cumprimPnt.ar '11:1 lll:il'. Esta fi(·ou muit,o -.ati-..ft ita. li'oi r.om a maior tl·mnra que cobriu d<• heij.,s as fa('l'-. dc~ma boa filhinha. • • c::ca..e~ E IN,.,.U80 MA TVP. SIQUEIRA 5AUDI OLIVEIRA • Co.• LTDA , RUA LIBPO aADARÓ, 1• C SlO PAULO • BRASIL
  • 64. - Collecção 11 CAETANO DE CAMPOS" P~RA PRIM&IRO AN~O 'l'l1'llLO DA OBIU All'I'OR c..nm•• lalaalll Gomu Cardim CU111ha da Lu J. Pinto • SUra Cartllloa ra<ll Claudlna de Jlarro1 ''~'• IJ·uo 1.• Tloeudoro dt Jfortu• Mlabao LlçiN lod o. Orlnruli Pula E..olar lool O. Urla11di .No•u LRitare• 1.• M. OlíL"tira • IJordGI O Aalaa ola lahada • SIAU4 lJrandl PA R A S K C U N U O Al'l:'fO "............. BttJlrU Lturrdo Mo• Lhn 2.• Tllt..!Ato d• Jlltf'au lf-.. u-- s.• I. Plntr~ t .'iUra Mlaha Patrla 2.• I . l'~nto t Silva Mlalou Llçiu , d.pngio fJOrlllll/4 ~.... ............... 11. Olo•rlro·llordol PARA T&RCEIRO ANNO Mialoa Patrta 1.• ar••• u...... s.• R-.!açiea Ne'f&l Lelt•ru :t.• CoDlVt E.eellru Corati• Or..U•I"•. I' A R A I. PU.Io • Silra I . P1r.to • Si/ra Era.tu 4• Tolrrlo 11. nt••.•.,•• JJor.t•l Apríp•o Gunz<Apa r. l'uroil'. N•lto QUARTO ANNO v-eado Bruto 4• Tol•diJ S.ara Patrtollco .lrolO'IÍO dt l'11ritJ S. ••••• ...... c.......... d.pripoo a.,.%4f1G illltH"Ida.. Jl. lluvra ~'cnlr» I'I:IÇ(It uooo IIIUOO nooo llfO<KI 2eooo seouo aeooo !11(101) lltooo auoo aeooo ·~!11(10(1 UU<>O usoo atsno aesou :sest"' ~•sou aesuo SI:ti"' 315110 11•~1() llf!õ<NI