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UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA
Eng. 119 – Estruturas de Concreto Armado II
Autor: Paulo Braga
I I I U N I D A D E – F U N D A Ç Õ E S
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




Tubulões
Estacas
1 - Fundações:
Bibliografia:
 Traité du Beton Arme - A. Guerrin - Vol. 3
 Design of Concrete Structures - G. Winter
 Estruturas de Fundações - Marcelo da Cunha Moraes
 Exercícios de Fundações - Urbano Rodriguez Alonso
 Construções de Concreto - Fritz Leonhardt - Vol. 4
 Fundações em Concreto Armado - Brian J. Bell
 Pontes em Concreto Armado - Walter Pfeil
 Dimensionamento de Concreto Armado - Adolpho Polillo - Vol. 4
2 - Definição:
As fundações são elementos estruturais cuja finalidade é
transmitir as cargas provenientes da supra estrutura ao solo.
3 - Classificação:
3.1 - Fundações Rasas ou Diretas.
Transferem as cargas ao solo pela
área da base, são elas:
3.2 - Fundações Profundas ou Indiretas.
Transferem as cargas ao solo pela
área da base e pelo atrito lateral
são elas:
4 - Blocos de Concreto Simples ou Ciclópico (uso de
matacão):
Os blocos de concreto ciclópico, são fundações rígidas
executadas com concreto simples (portanto não-armados),
normalmente quadrados, e usados para cargas baixas
(inferiores a 500 kN) e solos pouco compressíveis (rígidos).
O dimensionamento é feito de modo que as tensões de tração
que surgem na direção transversal (ou seja, perpendicular às
isostáticas de compressão) sejam absorvidas pelo próprio
concreto dispensando o uso de armaduras.





Radiers
Sapatas
simplesconcretodeBlocos
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O dimensionamento pela teoria da elasticidade, ver figuras
4.1 e 4.2.
Planta baixa
Ly
Lx
By
Bx
Figura 4.1
Elevação
B
b
h
N
Figura 4.2
4.1 - Definindo a geometria do bloco.
Calculando a área do bloco 
p
N
A
.1,1
 .
onde:
A = área do bloco
N = carga do pilar
p = pressão admissível do solo
Lx = menor dimensão em planta do bloco
Ly = maior dimensão em planta do bloco
Bx = menor dimensão em planta do pilar
By = maior dimensão em planta do pilar
H = altura do bloco
Critérios para determinação da altura do bloco considerando
pilar e bloco quadrados:
Critério de Rigidez
 h  0,70 (L-B)
Critério das Tensões
 tgβ
2
BL
h x


4.2 - Verificação da Tensão Máxima de Tração.
Temos como objetivo fazer com que as tensões de tração
atuantes sejam inferiores ao que o concreto seja capaz de
resistir.
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Modelo para distribuição das tensões
(B-b)/2
Figura 4.3
A
N
p 
radianosemβ
1
β
βt
p
=σ
g
t 

Onde
P = pressão no solo
t = tensão de tração atuante
 = ângulo
Condição de segurança  a resistência à tração do concreto
são estabelecidos no item 24.5.2.1 da
NBR 6118:2003 como mostrado a seguir:
Condição de segurança é:
ctdtf f.85,0.   sendo 68,14,1x2,1ondeinf,
 c
c
ctk
ctd
f
f 

O valor de inf,ctkf está definido no item 8.2.5 como
3/2
inf, .3,0.7,0 ckctmctmctk ffff 
4.3 - Roteiro para Dimensionamento:
a) Determinação da Área:
p
pseja
Nx1,1
A:Temos
fundaçãodaáreaA
solodoadmissívelpressão
pilaresdosverticalcargaN









Observações:
 O valor de (1,1) majora as cargas verticais em 10%
para levar em consideração o peso próprio do bloco.
 O valor da carga vertical não é majorado por f (1,4)
porque na determinação da pressão admissível do solo,
nas expressões de Terzaghi, já foi considerado um
coeficiente de segurança cujo valor está entre 3 e 4,
o qual majora indiretamente o valor da carga vertical.

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b) Determinando a altura do bloco temos:
Para controlarmos as tensões fazemos   60o
= 1,05 radianos.
Critério de Rigidez  ).(70,0h BL 
Critério das Tensões  βt.
2
BL
h g


c) Verificando as tensões de tração no concreto.
Seja
A
N
p   radianosemβ
1
β
βt
p
=σ
g
t 

3/2
.1063,0.85,0σ. ckctdtf ffγ 
d) Verificando a tensão no solo.
Calcula-se o peso próprio do bloco  Pp = Lx . Ly . H . 24
Pressão no solo (p) =
yx
p
LL
NP
.

e o limite é:  pp 
5 - Sapatas:
As sapatas podem ser:


















ssd x AAcorridas
(divisas)equilíbriodevigacom
associadas
isoladas
2,0
5.1 - Sapatas Isoladas:
Devem ser usadas sempre que possível por serem as mais
econômicas e simples de executar.
Planta Elevação

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Lx
Ly
c
Bx
By
c
Figura 5.1
cc
hminc1
H
Figura 5.2
Onde:
Lx = menor lado da sapata
Ly = maior lado da sapata
Bx = menor lado do pilar
By = maior lado do pilar
C = colar, ou seja, distância nivelada no topo da
sapata para facilitar a colocação da forma do pilar
Hmin = altura do trecho retangular da sapata  20 cm
H = altura total da sapata
 = ângulo de inclinação do tronco de pirâmide que deve
ser inferior ou igual a 300
, com a finalidade de
diminuir o volume de concreto sem a necessidade de
utilização de forma
C1 = altura da camada de concreto magro para
regularização do terreno
Para garantir uma distribuição mais uniforme de pressão no
solo sob a sapata devemos obedecer a relação dos lados da
sapata indicada abaixo.
Lx  Ly  1,5 Lx
5.2 - Sapatas Associadas:
Devemos enrijecer a sapata colocando uma viga unindo os dois
ou mais pilares de modo a permitir que a sapata trabalhe com
tensão constante p. Essa viga tem o nome de viga de rigidez.
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Planta
Figura 5.3
Corte A-B
Figura 5.4
O centro de gravidade da sapata deve coincidir com o centro
de aplicação das resultantes de carga dos pilares.
A área da sapata é dada por:
p
A

Nx1,1
O cálculo da sapata é feito como se fosse uma laje em balanço
engastada na face da viga de equilíbrio.
Seja:














al)transvers(direção
2
Lxp
M
p
A
N
p
p
A
Nx1,1
2
OBS: O centro de gravidade da sapata associada deve coincidir
com o centro de carga da mesma.
Viga de Rigidez:
Figura 5.5
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5.3 - Sapata de Divisa:
Neste caso, para evitar que a fundação fique submetida a um
momento fletor, o qual pode causar rotação da sapata, usamos
a viga de equilíbrio para absorver este momento.
Figura 5.6
5.4 - Classificação das Sapatas quanto à Rigidez:
Esta classificação é em função de d.
a) Sapatas Flexíveis
b) Sapatas Rígidas
Figura 5.7
3
B b
H

 H  0,70(B-b)
S A P A T A S
F L E X Í V E I S
S A P A T A S
R Í G I D A S
B L O C O S
R Í G I D O S
5.5 - Sapatas Flexíveis: H  (B-b)/3
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Comportamento idealizado como uma laje em balanço e deve ser
dimensionada pela teoria da elasticidade determinando e
dimensionando o momento fletor e esforço cortante. Alem disso
a norma manda verificar a punção e não recomenda a sua
utilização.
Planta
L2
L1
p
p
Figura 5.8
Corte A-B
L1
p
N
Figura 5.9
22
2
2
2
11
2
1
1
yx
LxpVe
2
Lxp
M
LxpVe
2
Lxp
M
LxLA
A
N
p
:devaloresosCom



E de posse das características da peça (Bw, d) e conhecendo-
se os materiais (concreto e aço) podemos dimensionar
determinando a área de aço (As cm2
/m) necessária para resistir
aos esforços.
5.6 - Sapatas Rígidas: (B-b)/3  H  0,7(B-b)
Comportamento idealizado como uma treliça espacial, sendo os
banzos comprimidos constituídos por bielas de concreto e a
armadura funcionando como tirantes na base desta treliça. O
dimensionamento é feito pela mecanismo de biela-tirante.
MODELO IDEALIZADO SISTEMA DE FORÇAS
bielanaCompressãoC
pilardoCargaN
:Onde


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H
<30
d
>20
TIRANTE
COMPRIMIDOS
BANZOS
N
Figura 5.10
N
T
C C
Figura 5.11
O chanfro à 30 é para economizar concreto sem necessidade de
utilizar forma.
5.7 - Distribuição de Pressão no Solo.
Essa distribuição de pressão é função de:
a) do próprio solo
b) da rigidez da fundação
c) da profundidade da fundação
NESTA ANÁLIZE VAMOS CONSIDERAR AS FUNDAÇÕES IMPLANTADAS NA
SUPERFÍCIE DO TERRENO
N
Z=0
Figura 5.12
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TIPO DE
FUNDAÇÃO
TIPO DE SOLOS
SOLO NÃO COESIVO SOLO COESIVO
SAPATA
RÍGIDA N
Z=0
Figura 5.13
N
Z=0
Figura 5.14
SAPATA
FLEXÍVEL N
Z=0
Figura 5.15
N
Z=0
Figura 5.16
Conclusão:
 As sapatas flexíveis só podem ser usadas em solos
coesivos.
 As sapatas rígidas podem ser usadas tanto em solos
coesivos como em solos não coesivos.
5.8 - Sapatas Flexíveis: H  (B-b)/3
onde Pp  peso próprio
P  N/A
Reção no terreno = P+Pp
Figura 5.17
A
N
p
.05,1

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1,05 - Majoração de 5% no valor da carga, para incluir o
peso próprio da fundação.
OBS: Notar que a parcela de Pp não entra no cálculo de
momento fletor, pois, tanto a ação como a reação
são distribuídas ao longo da sapata (ou seja não
provoca flexão da mesma).
a) Avaliação dos Momentos e Dimensionamento.
Figura 5.18
2
p.L
M
.
Seja
2

A
N
p
com Mk, bw = 100 e d = h - 3,5  As/metro.
Número de Barras = (B/S)  1 ou N = (As/Asb)  1
b) Verificação da Tração Diagonal (Esforço Cortante).
Figura 5.19
A norma estabelece que as tensões de cisalhamento sejam
verificadas a uma distância d da face do pilar.
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5.9 - Sapatas Rígidas.
a) Modelo idealizado para o cálculo da armação:
MODELO IDEALIZADO
x/4x/4x/4x/4
N/2
Lx/4 Lx/4Lx/4
N/2
N
Z=0,8d
Lx/4
Figura 5.20
SISTEMA DE FORÇAS
N
T
C C
Figura 5.21
Relações entre triângulos
Forças envolvidas
N/2
Tx
C
Figura 5.22
Geometria do sistema
Z=0.8xd
(Lx/4 - x/4)
Figura 5.23
Da geometria do sistema temos:
dx0,8
4
x
4
Lx







gt
Do triângulo de forças temos:
 
dx6,4
xLN
dx0,8
4
xL
x
2
N
Tx
tx
2
N
T
2
N
T
x
x
x
x







 

  ggt
Assim podemos calcular as armaduras em cada direção como
mostrado abaixo:
 Armadura total na direção “X”, que deve ser distribuída
ao longo do lado “Ly”.
tirantenoTraçãoT
bielanaCompressãoC
pilardoCargaN
:Onde



 
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)/mcm(
L
A
)(cm
f
T.
A 2
y
sx2
yd
x
sx 
f

 Armadura total na direção “Y”, que deve ser distribuída
ao longo do lado “Lx”.
)/mcm(
L
A
)(cm
f
T.
A 2
x
sx2
yd
y
sy 
f

Observação: Considerar 1,33 x Tx ou 1,33 x Ty quando a
sapata for apoiada em rocha ou em concreto.
b) Rigidez:
A norma NBR 6118:2003 no item 22.4.1 define como sapata
rígida aquela em que a altura H  (B-b)/3
onde:
H é a altura da sapata;
B é a dimensão da sapata em uma determinada direção;
b é a dimensão do pilar na mesma direção.
c) Verificação da compressão diagonal:
A norma NBR 6118:2003 no item 22.4.2.2.b estabelece que a
compressão diagonal deve ser verificada conforme recomenda
o item 19.5.3.1, e elimina a possibilidade física de
punção.
Conforme o item 19.5.3.1 a verificação da tensão
resistente de compressão diagonal do concreto deve ser
verificada na superfície crítica “C” (que é o contorno do
pilar) devendo atender a seguinte condição:
cdv2 fxx27,0   Rdsd
Onde:
),
250
1( ckf
v com fck em MPa
sendo que
d é a altura útil da laje ao longo do contorno crítico C;
dx e dy as alturas úteis nas duas direções ortogonais;
u0 é o perímetro do contorno crítico C;
uo.d é a área da superfície crítica;
2.
yx
o
sd
dd
d
du
Fsd 

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FSd é a força ou a reação concentrada, de cálculo
d) Detalhamento:
A norma NBR 6118:2003 no item 22.4.4.1.1 estabelece que:
A armadura de flexão deve ser uniformemente distribuída ao
longo da largura da sapata, estendendo-se integralmente de
face a face da mesma e terminando em gancho nas duas
extremidades.
Para barras com   20 mm devem ser usados ganchos de 135º
ou 180º. Para barras com   25mm deve ser verificado o
fendilhamento em plano horizontal, uma vez que pode
ocorrer o destacamento de toda a malha da armadura.
No item 22.4.4.1.2 a norma estabelece que a sapata deve
ter altura suficiente para permitir a ancoragem da
armadura de arranque. Nessa ancoragem pode ser considerado
o efeito favorável da compressão transversal às barras
decorrente da flexão da sapata (ver seção 9).
e) Ancoragem:
Deve-se ancorar as armaduras da sapata a partir do ponto
onde a tensão começa a diminuir, a L/4 da extremidade da
sapata (utiliza-se gancho).
O comprimento de ancoragem deve ser determinado conforme
as recomendações dos itens 9.3.2.1, 9.4.2.4 e 9.4.2.5.
9.3.2.1 A resistência de aderência de cálculo entre
armadura e concreto na ancoragem de armaduras
passivas deve ser obtida pela seguinte expressão:
fbd = 1 x 2 x 3 x fctd
sendo:
fctd = fctk,inf/c (ver 8.2.5)
fctk,inf = 0,7 x 0,3 x fck
2/3
fctd = 0,15 x fck
2/3
1 = 1,0 para barras lisas
1 = 1,4 para barras dentadas
1 = 2,25 para barras nervuradas
2 = 1,0 para situações de boa aderência (ver
item 9.3.1)
2 = 0,7 para situações de má aderência (ver item
9.3.1)
3 = 1,0 para  < 32 mm
3 = (132-)/100 , para  > 32 mm,
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 é o diâmetro da barra, em milímetros.
9.4.2.4 Comprimento de ancoragem básico.
Define-se comprimento de ancoragem básico como o
comprimento reto de uma barra de armadura passiva
necessário para ancorar a força limite Asfyd nessa
barra, admitindo, ao longo desse comprimento,
resistência de aderência uniforme e igual a fbd,
conforme item 9.3.2.1.
O comprimento de ancoragem básico é dado por:
bd
yd
b
f
f
l x
4


9.4.2.5 Comprimento de ancoragem necessário.
efs
calcs
bbnec
A
A
ll
,
,
xx1  comparar lbnec com o espaço
disponível que é 5
4

L
  1,0 para barras sem gancho;
  0,7 para barras tracionadas com gancho, com
cobrimento no plano normal ao do gancho ≥ 3  ;
  0,7 quando houver barras transversais soldadas
conforme 9.4.2.2;
  0,5 quando houver barras transversais soldadas
conforme 9.4.2.2 e gancho, com cobrimento no plano
normal ao do gancho ≥ 3  ;
b
l é calculado conforme 9.4.2.4;
,minb
l é o maior valor entre 0,3 b
l , 10  e 100mm.
Permite-se, em casos especiais, considerar outros
fatores redutores de comprimento de ancoragem
necessário.
6 - Sapatas solicitadas a carga normal e momento fletor
agindo num dos eixos
principais de inércia.
Caracteriza-se por suportar um
carregamento, cujo ponto de
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aplicação da resultante não coincide com seu centro
geométrico, porém está aplicado sobre um de seus eixos
principais ortogonais.
Ex: Pórtico sujeito à ação do vento, figura 6.1.
Figura 6.1
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6.1 - Distribuição de Pressão no Solo:
Devido à ação combinada do momento fletor e a carga normal, a
pressão no solo não é mais uniforme, sendo possível três
condições.
a) Quando a pressão devido ao momento fletor é pequena em
relação com a pressão proveniente da carga axial.
Figura 6.2
Seja
.
1,05.
M H h
e
N

 e 6 6
yx
x y
LL
e ou e 
max min
1,05. 6. 1,05. 6.
, 1 1
. .x y y x x y x y
N e N e
Então
L L L ou L L L L ou L

   
       
      
b) Quando a pressão devido ao momento fletor nas bordas da
sapata é igual à pressão devido à carga axial.
ex = Lx/6 ou ey = Ly/6
Figura 6.3
c) Quando a pressão devido ao momento fletor é maior do que a
pressão devido carga axial e ocorrem tensões de tração
numa determinada zona da sapata.
ơmin
ơmax
ơmin=0
ơmax
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Como o solo não é ca-paz de
fornecer tensões de tração,
logo o ponto de aplicação da
resultante N deve coincidir com
a resultante de pressão do solo
(ou seja, deve estar a uma
distância
“c = L/2 - e”.
Para que não haja tensões de de
tração.
Lx/6  ex  Lx/3, ou
Ly/6  ey  Ly/3
Ponto de aplicação da resultante C = Ly/2 - ey
Pelo equilíbrio das forças temos 1,05.N = 0,5.3.c.Lx.máx
daí temos
)2(
.05,1
.
3
4
.
.05,1
.
3
2
maxmax
yyxx eLL
N
ou
LC
N

 
OBS: Para que não ocorra deslizamento devido ao esforço
horizontal é necessário que:
Seja  = ângulo de atrito interno do solo.
1 = ângulo de atrito entre o solo e sapata
 > 1
5,1
..05,1 1TgN
H 
d) Devemos ter no mínimo metade da seção comprimida, ou seja:
ey = Ly/3 ou ex = Lx/3
6.2 - Roteiro para o Projeto.
6.2.1 - Determinação da Excentricidade  e
M H h
N

 .
, .105
Para garantir que pelo menos metade da seção esteja
comprimida temos.
e  Lx/3 ou e  Ly/3
6.2.2 - Verificação da Tensão no Solo. (t)
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a) Se
























y
y
yx
máx
y
y
x
x
yx
máx
x
x
L
e
LL
NL
e
ou
L
e
LL
NL
e
6
1
.
.05,1
6
0
.6
1
.
.05,1
6
0


máx  1,3.adm
b) Se













2
;
..3
.05,1.2
36
2
;
..3
.05,1.2
36
ymax
max
e
L
Conde
LC
NL
e
L
ou
e
L
onde
LC
NL
e
L
y
x
y
y
y
x
y
x
x
x

 C
máx  1,3. adm
6.2.3 - Armação:
a) Sapata Flexível
b) Sapata Rígida
d
xLN
T x
.8
).( 

máxANonde .,  (À favor da segurança)
6.2.4 - Verificação quanto ao deslizamento horizontal.
5,1
..05,1 1TgN
H 
7 - Sapatas submetidas à carga normal e momentos
fletores agindo perpendicular ao plano da sapata em
duas direções ortogonais.
Estas sapatas ocorrem comumente nos pilares de canto.
Precisamos determinar a posição da linha neutra e verificar
as tensões a que o solo está solicitado.
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Eng. 119 – Estruturas de Concreto Armado II
Autor: Paulo Braga
I I I U N I D A D E – F U N D A Ç Õ E S
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Figura 7.1
Carregamento: 1,05.N; Hx; Hy; Mx+Hx.h e My+Hy.h
N
hHyMy
e
N
hHxMx
eo yx
.05,1
.
e
.05,1
.
log




Podemos caracterizar algumas zonas onde atua a resultante das
cargas.
a) Zona I- A resultante das cargas está no núcleo central de
inércia e todas as tensões são de compressão. (Toda a
seção está comprimida)
Condição:
1
0
6
yx
x y
ee
L L
  
max
66.1,05.
1
.
yx
x y x y
eeN
L L L L

 
    
 
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b) Zona II- O centro de gravidade da sapata está na zona
tracionada, devendo a sapata ser redimencionada.
c) Zona III- A zona comprimida tem a forma de um
quadrilátero.
2
. 12
12
x x x
x x
L L L
m
e e
 
       
 
23
.
2
y y
x
L e
tg
m e




max 2 2
212.1,05.
.
. 12
x
x x
L mN
L tg L m





d) Zona IV- A zona compirmida também é um quadrilétero.
2
. 12
12
y y y
y y
L L L
m
e e
 
       
   
23
.
2
x x
y
L e
tg
m e




max 2 2
212.1,05.
.
. 12
y
y y
L mN
L tg L m





e) Zona V- A zona comprimida tem a forma de um pentágono.
Consideramos as excentricidades como positivas e
calculamos a tensão máxima de forma aproximada dada por:
yx
x y
ee
L L
  
   max
1,05.
. 12 3,9. 6. 1 1 2. 2,3 2
.x y
N
L L
         
f) Podemos usar também os gráficos de Plock Foundation
Engeneering Hand Book para determinarmos as tensões no
solo quando a resultante estar no núcleo central de
inércia, ou seja:
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1
6
yx
x y
ee
L L
 
OBS: Devemos ter no mínimo metade da seção comprimda.
Uso dos Gráficos
d""ec""devaloresostrocamoscontráriocasodc
L
e
de
L
e
c
LBlogo
LL
LB
e
y
y
x
x
y
x








 yx LLSeja
S → Sapatas Quadradas
S’→ Sapatas Retangulares
'
. .x
y
LB
s s s
L L
    
              
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9 - Fundações Indiretas (profundas):
9.1 - Cálculo das solicitações nas estacas – processo simplificado.
9.1.1 - Hipótese de cálculo:
a) As estacas são admitidas rotuladas nas suas extremidades,
ou seja, rotuladas nos blocos e rotuladas nas extremidades
em contato com o solo.
b) Supõe-se que todas as estacas tem o mesmo comprimento, ou
seja, atingem a mesma profundidade.
c) Despreza-se as pressões de apoio do bloco no terreno.
d) Em geral admite-se o bloco como sendo infinitamente
rígido.
9.1.2 - Método gráfico de Culmann para determinar esforços nas estacas.
9.1.3 - Estaqueamento plano com estacas paralelas.
Esses estaqueamentos só absorvem esforços de direção paralela
às estacas. Quando existem esforços transversais aos eixos
das estacas e esse forem pequenos, eles podem ser absorvidos
pelas pressões laterais do terreno sobre as estacas, caso
contrário, temos que usar estacas inclinadas.

 22
..
i
iY
i
ix
i
y
yM
x
xM
n
N
F
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Onde:
Fi = Força em cada estaca
N = Carga normal do pilar
N = Número de estacas no bloco
ix e iy = Distâncias das estacas do centro de gravidade das
estacas
Com os momentos fletores dados por:
yyyxxx eNMMeNMM .e. 11 
9.1.4 - Estaqueamento com estacas inclinadas.
a)
Semelhança de triângulos
2
2
2
21
2
2 1
m
m
mm
m
V
F 


Logo: VF 2
21
2
21
mm
m


Mas :
21
2
22
2
2
222
2
2
2
2
1
.
1 mm
m
V
mm
m
F
m
FF
F
F VV
V






Analogamente:
21
2
11
mm
m
VFi


 e
21
1
1
mm
m
VF
V


b)
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Por semelhança de triângulos:
21
2
21
2
2
2
21
1
2
1
1
1
mm
mm
H
m
mm
m
H
F
F






Mas: 2 22 1 2
222 2
2 1 22 21 1
V
V m mF m m
HF F
F m mm m

   
 
e 1 2
1
1 2
V m m
HF
m m

  

Sejam: m= inclinação da estaca e n= número de estacas
F=
2
1
1V
F
m

c) mmm  21
2
1,2
2 2
V mV
HF   
Obs: Quando existir mais de uma estaca nas direções 1 e 2,
dividimos a força F
V
2,1
por n , para acharmos a força em
cada estaca.
d)
1 1 2
1
1 2 1 2
V m mm
V HF
m mm m

 
 
2 1 2
2
1 2 1 2
V m mm
V HF
m mm m

 
 
e) 11 .V H mF 
12 .V V H mF  
f)
1,2
2
V M
F
a
 
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g)
1,2
4 4
V m M
F H
a
  
3
2 2
V V m
F H 
h) idem ao item g com 1 2 3m m m m  
1 3
1,2
1 3 1 2
.
2( ) 2( )
V m mm M
F V H
m m m m a
  
 
1 32
3
1 3 1 3
.V m mm
F V H
m m m m
 
 
OBS: Nos itens g, h, i se 1 2 3m m m  devemos fazer 1 2
V
m m
e 1 2
H
m m e
3
3
V
F
m o valor de 4
m
também.
i)
1 2m m m  1,2
2
V m M
F H
a
 
3m   3 .V
F V H m 
j)
1,4
4
V M
F
a
 
2,3
4 2
V V m
F H 
Para 1 2m m temos:
1,4
1.
V M
F
n a n
 

2,3
22.
V V m
F H
n n
 

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e

 

p

 

9.2 - Geometria:
Onde:
p= penetração da estaca no
bloco
c= distância entre a face
da estaca e a face do
bloco
W= distância entre estacas
D= diâmetro da estaca
e= distância entre eixos das
estacas
u= distância entre eixo da
e estaca e a face do
bloco
c1= cobrimento da armadura
OBS.: O centro de gravidade das estacas de coincidir com o
ponto de aplicação da resultante das cargas.
9.3 - Recomendações práticas:
a) Valores mínimos
u
1
15
2
R c
D cm
 
 

c1 = recobrimento da armadura = 5cm
C= 15 a 20 cm).
R = raio de dobramento da armadura
 = diâmetro da armadura
2,5.D para estacas pré-moldadas.
3,0.D para estacas moldadas no local ou metálicas.
20 a 30cm para estacas metálicas.
10cm para estacas de concreto.
Se w>3.h devemos colocar uma armadura entre as estacas,
porém, é necessário colocar no banzo uma armadura de
suspensão, como no caso de apoio direto. Esta armadura
deve ser dimensionada para uma força total(soma das
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estacas) igual aproximadamente a
1,5
P
n
onde n= número de
estacas ( 3) .
9.4 - Classificação:
a) Quanto à rigidez: os blocos devem ser semi-rígidos, para
isso d e
b) Quanto à quantidade de estacas:
- Blocos com uma estaca
- Blocos com duas estacas
- Blocos com três estacas
- Blocos com quatro estacas
9.5 - Blocos sobre uma estaca
Solução pouco recomendada, porém muito usada. É um elemento
de ligação entre a estaca e o pilar.
Os blocos sobre
uma estaca devem
ser travados nas
duas direções com
vigas de trava-
mento apoiadas em
blocos adjacentes.
As armaduras são
compostas por
estribos hori-
zontais e verticais. Os estribos verticais são calculados
como se o bloco fosse um pilar submetido à compressão axial e
os estribos horizontais para absorver tensões de tração
horizontais.
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
9.5.1 - Geometria do bloco de uma estaca.
xCDB 2
Rigidez
0,7( )
0,7( )
B D
d
B b

 

9.5.2 - Mecanismo idealizado.
2 ( )
.
4 4 2
B b B b
tg
d d

 
   
 
2
N
T tg 
d
bBN
d
bBN
T
)(25,0
4
)( 



Recomendação do C.E.B 
0,3 ( )N B b
T
d
  

Obs.: Quando d>B substituir B por d.

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9.5.3 - Armaduras.
Estribo horizontal:
yd
sh
f
Tf
A



Ash  Área de aço total. Dividir por dois para estribos de 2
ramos.
Estribo vertical (área total).
sd
cd
sv
f
AcfNf
A


85,0
e realcsv AA %5,0min 
9.6 – Blocos sobre duas estacas
9.6.1 - Recomendações de Blèvot.
Rigidez
45º 0,5
2
55º 0,7
2
b
d e
b
d e


 
    
 
 
    
 
9.6.2 - Mecanismo idealizado.
d
be
d
be
tg
4
)2(1
42








(2 ) (2 )
. .
2 2 4 8
N N e b n e b
T tg
d d

 
  
d
beN
d
beN
tg
N
T
.8
).2.(
.4
).2(
.
2
.
2



 
 
 
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9.6.3 - Armaduras.
Armadura principal 
yd
s
f
Tf
A



Estribo Vertical  1210800 ckNN 
1010800 ckNN 
Estribo Horizontal 
8
s
sh
A
A  (Por face)
(Usar estribos de dois ramos)
Armadura superior 
5
´ s
s
A
A 
Aumenta a rigidez dos blocos à torção.
Obs.: Quando atuar momento fletor no bloco 
d
M
d
beN
T
.2.8
).2(



Segundo M.Frémy  








 2
2
3
1
4 e
b
d
eN
T
9.7 – Blocos sobre três estacas
9.7.1 - Recomendações de Blèvot.
Rigidez:














2
.825,055
2
.58,045
0
0
b
ed
b
ed


9.7.2 - Mecanismo idealizado.
1
3
2
e
h 
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Método das bielas segundo as medianas.
 
3
3 3 0,90,3
3
d d
tg
e e bb
  
   
 
 3 3 0,9
9
N
N
tg T e b
T d
    
Segundo os lados (armadura em laços) – M. Frêmy
(2 )
9
N
T e b
d
 
Segundo as diagonais (armadura em laços) – M. Frêmy
 3 2 2 3 2
3 6.
3 3 8
e a P e aP P
T tg
d d


  
9.7.3 - Armaduras.
Armadura principal 
yd
s
f
Tf
A



Estribo Vertical  Não existe
Estribo Horizontal 
8
s
sh
A
A  (Por face)
(Usar estribos de dois ramos)
Malha superior e inferior 
5
´ s
s
A
A 
9.7.4 - Verificação das tensões nas bielas comprimidas.
 
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Tensão máxima de compressão no concreto:
a) Junto ao pilar
pilardoáreaonde.60,0
. 2
 p
p
Afck
senA
N

b) Junto a estaca
estacadaáreaonde.60,0
..2 2
 e
e
Afck
senA
N

9.8 – Blocos sobre quatro estacas
9.8.1 - Recomendações de Blèvot.
Rigidez:














2
55
2
.71,045
0
0
b
ed
b
ed


9.8.2 - Mecanismo idealizado.

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pg. 34 de 34
Método das bielas segundo os lados.
d
b
eN
d
b
e
N
T
T
N
tg
b
e
e
b
e
d
be
d
be
d
tg
.8
2
.
.2
2
.
4
1
.
4
2
.2
2
.2
.4
4
.2
42





































 











9.8.3 - Armaduras.
Armadura principal 
yd
s
f
Tf
A



Estribo Vertical  Não existe
Estribo Horizontal 
8
s
sh
A
A  (Por face)
(Usar estribos de dois ramos)
Malha superior e inferior 
5
´ s
s
A
A 
9.8.4 - Verificação das tensões nas bielas comprimidas.
Tensão máxima de compressão no concreto:
c) Junto ao pilar
pilardoáreaonde.90,0
. 2
 p
p
Afck
senA
N

d) Junto a estaca
estacadaáreaonde.90,0
..4 2
 e
e
Afck
senA
N


 

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Fundações em concreto armado

  • 1. UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA Eng. 119 – Estruturas de Concreto Armado II Autor: Paulo Braga I I I U N I D A D E – F U N D A Ç Õ E S pg. 1 de 34      Tubulões Estacas 1 - Fundações: Bibliografia:  Traité du Beton Arme - A. Guerrin - Vol. 3  Design of Concrete Structures - G. Winter  Estruturas de Fundações - Marcelo da Cunha Moraes  Exercícios de Fundações - Urbano Rodriguez Alonso  Construções de Concreto - Fritz Leonhardt - Vol. 4  Fundações em Concreto Armado - Brian J. Bell  Pontes em Concreto Armado - Walter Pfeil  Dimensionamento de Concreto Armado - Adolpho Polillo - Vol. 4 2 - Definição: As fundações são elementos estruturais cuja finalidade é transmitir as cargas provenientes da supra estrutura ao solo. 3 - Classificação: 3.1 - Fundações Rasas ou Diretas. Transferem as cargas ao solo pela área da base, são elas: 3.2 - Fundações Profundas ou Indiretas. Transferem as cargas ao solo pela área da base e pelo atrito lateral são elas: 4 - Blocos de Concreto Simples ou Ciclópico (uso de matacão): Os blocos de concreto ciclópico, são fundações rígidas executadas com concreto simples (portanto não-armados), normalmente quadrados, e usados para cargas baixas (inferiores a 500 kN) e solos pouco compressíveis (rígidos). O dimensionamento é feito de modo que as tensões de tração que surgem na direção transversal (ou seja, perpendicular às isostáticas de compressão) sejam absorvidas pelo próprio concreto dispensando o uso de armaduras.      Radiers Sapatas simplesconcretodeBlocos
  • 2. UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA Eng. 119 – Estruturas de Concreto Armado II Autor: Paulo Braga I I I U N I D A D E – F U N D A Ç Õ E S pg. 2 de 34 O dimensionamento pela teoria da elasticidade, ver figuras 4.1 e 4.2. Planta baixa Ly Lx By Bx Figura 4.1 Elevação B b h N Figura 4.2 4.1 - Definindo a geometria do bloco. Calculando a área do bloco  p N A .1,1  . onde: A = área do bloco N = carga do pilar p = pressão admissível do solo Lx = menor dimensão em planta do bloco Ly = maior dimensão em planta do bloco Bx = menor dimensão em planta do pilar By = maior dimensão em planta do pilar H = altura do bloco Critérios para determinação da altura do bloco considerando pilar e bloco quadrados: Critério de Rigidez  h  0,70 (L-B) Critério das Tensões  tgβ 2 BL h x   4.2 - Verificação da Tensão Máxima de Tração. Temos como objetivo fazer com que as tensões de tração atuantes sejam inferiores ao que o concreto seja capaz de resistir.
  • 3. UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA Eng. 119 – Estruturas de Concreto Armado II Autor: Paulo Braga I I I U N I D A D E – F U N D A Ç Õ E S pg. 3 de 34 Modelo para distribuição das tensões (B-b)/2 Figura 4.3 A N p  radianosemβ 1 β βt p =σ g t   Onde P = pressão no solo t = tensão de tração atuante  = ângulo Condição de segurança  a resistência à tração do concreto são estabelecidos no item 24.5.2.1 da NBR 6118:2003 como mostrado a seguir: Condição de segurança é: ctdtf f.85,0.   sendo 68,14,1x2,1ondeinf,  c c ctk ctd f f   O valor de inf,ctkf está definido no item 8.2.5 como 3/2 inf, .3,0.7,0 ckctmctmctk ffff  4.3 - Roteiro para Dimensionamento: a) Determinação da Área: p pseja Nx1,1 A:Temos fundaçãodaáreaA solodoadmissívelpressão pilaresdosverticalcargaN          Observações:  O valor de (1,1) majora as cargas verticais em 10% para levar em consideração o peso próprio do bloco.  O valor da carga vertical não é majorado por f (1,4) porque na determinação da pressão admissível do solo, nas expressões de Terzaghi, já foi considerado um coeficiente de segurança cujo valor está entre 3 e 4, o qual majora indiretamente o valor da carga vertical. 
  • 4. UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA Eng. 119 – Estruturas de Concreto Armado II Autor: Paulo Braga I I I U N I D A D E – F U N D A Ç Õ E S pg. 4 de 34 b) Determinando a altura do bloco temos: Para controlarmos as tensões fazemos   60o = 1,05 radianos. Critério de Rigidez  ).(70,0h BL  Critério das Tensões  βt. 2 BL h g   c) Verificando as tensões de tração no concreto. Seja A N p   radianosemβ 1 β βt p =σ g t   3/2 .1063,0.85,0σ. ckctdtf ffγ  d) Verificando a tensão no solo. Calcula-se o peso próprio do bloco  Pp = Lx . Ly . H . 24 Pressão no solo (p) = yx p LL NP .  e o limite é:  pp  5 - Sapatas: As sapatas podem ser:                   ssd x AAcorridas (divisas)equilíbriodevigacom associadas isoladas 2,0 5.1 - Sapatas Isoladas: Devem ser usadas sempre que possível por serem as mais econômicas e simples de executar. Planta Elevação 
  • 5. UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA Eng. 119 – Estruturas de Concreto Armado II Autor: Paulo Braga I I I U N I D A D E – F U N D A Ç Õ E S pg. 5 de 34 Lx Ly c Bx By c Figura 5.1 cc hminc1 H Figura 5.2 Onde: Lx = menor lado da sapata Ly = maior lado da sapata Bx = menor lado do pilar By = maior lado do pilar C = colar, ou seja, distância nivelada no topo da sapata para facilitar a colocação da forma do pilar Hmin = altura do trecho retangular da sapata  20 cm H = altura total da sapata  = ângulo de inclinação do tronco de pirâmide que deve ser inferior ou igual a 300 , com a finalidade de diminuir o volume de concreto sem a necessidade de utilização de forma C1 = altura da camada de concreto magro para regularização do terreno Para garantir uma distribuição mais uniforme de pressão no solo sob a sapata devemos obedecer a relação dos lados da sapata indicada abaixo. Lx  Ly  1,5 Lx 5.2 - Sapatas Associadas: Devemos enrijecer a sapata colocando uma viga unindo os dois ou mais pilares de modo a permitir que a sapata trabalhe com tensão constante p. Essa viga tem o nome de viga de rigidez.
  • 6. UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA Eng. 119 – Estruturas de Concreto Armado II Autor: Paulo Braga I I I U N I D A D E – F U N D A Ç Õ E S pg. 6 de 34 Planta Figura 5.3 Corte A-B Figura 5.4 O centro de gravidade da sapata deve coincidir com o centro de aplicação das resultantes de carga dos pilares. A área da sapata é dada por: p A  Nx1,1 O cálculo da sapata é feito como se fosse uma laje em balanço engastada na face da viga de equilíbrio. Seja:               al)transvers(direção 2 Lxp M p A N p p A Nx1,1 2 OBS: O centro de gravidade da sapata associada deve coincidir com o centro de carga da mesma. Viga de Rigidez: Figura 5.5
  • 7. UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA Eng. 119 – Estruturas de Concreto Armado II Autor: Paulo Braga I I I U N I D A D E – F U N D A Ç Õ E S pg. 7 de 34 5.3 - Sapata de Divisa: Neste caso, para evitar que a fundação fique submetida a um momento fletor, o qual pode causar rotação da sapata, usamos a viga de equilíbrio para absorver este momento. Figura 5.6 5.4 - Classificação das Sapatas quanto à Rigidez: Esta classificação é em função de d. a) Sapatas Flexíveis b) Sapatas Rígidas Figura 5.7 3 B b H   H  0,70(B-b) S A P A T A S F L E X Í V E I S S A P A T A S R Í G I D A S B L O C O S R Í G I D O S 5.5 - Sapatas Flexíveis: H  (B-b)/3
  • 8. UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA Eng. 119 – Estruturas de Concreto Armado II Autor: Paulo Braga I I I U N I D A D E – F U N D A Ç Õ E S pg. 8 de 34 Comportamento idealizado como uma laje em balanço e deve ser dimensionada pela teoria da elasticidade determinando e dimensionando o momento fletor e esforço cortante. Alem disso a norma manda verificar a punção e não recomenda a sua utilização. Planta L2 L1 p p Figura 5.8 Corte A-B L1 p N Figura 5.9 22 2 2 2 11 2 1 1 yx LxpVe 2 Lxp M LxpVe 2 Lxp M LxLA A N p :devaloresosCom    E de posse das características da peça (Bw, d) e conhecendo- se os materiais (concreto e aço) podemos dimensionar determinando a área de aço (As cm2 /m) necessária para resistir aos esforços. 5.6 - Sapatas Rígidas: (B-b)/3  H  0,7(B-b) Comportamento idealizado como uma treliça espacial, sendo os banzos comprimidos constituídos por bielas de concreto e a armadura funcionando como tirantes na base desta treliça. O dimensionamento é feito pela mecanismo de biela-tirante. MODELO IDEALIZADO SISTEMA DE FORÇAS bielanaCompressãoC pilardoCargaN :Onde  
  • 9. UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA Eng. 119 – Estruturas de Concreto Armado II Autor: Paulo Braga I I I U N I D A D E – F U N D A Ç Õ E S pg. 9 de 34 H <30 d >20 TIRANTE COMPRIMIDOS BANZOS N Figura 5.10 N T C C Figura 5.11 O chanfro à 30 é para economizar concreto sem necessidade de utilizar forma. 5.7 - Distribuição de Pressão no Solo. Essa distribuição de pressão é função de: a) do próprio solo b) da rigidez da fundação c) da profundidade da fundação NESTA ANÁLIZE VAMOS CONSIDERAR AS FUNDAÇÕES IMPLANTADAS NA SUPERFÍCIE DO TERRENO N Z=0 Figura 5.12
  • 10. UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA Eng. 119 – Estruturas de Concreto Armado II Autor: Paulo Braga I I I U N I D A D E – F U N D A Ç Õ E S pg. 10 de 34 TIPO DE FUNDAÇÃO TIPO DE SOLOS SOLO NÃO COESIVO SOLO COESIVO SAPATA RÍGIDA N Z=0 Figura 5.13 N Z=0 Figura 5.14 SAPATA FLEXÍVEL N Z=0 Figura 5.15 N Z=0 Figura 5.16 Conclusão:  As sapatas flexíveis só podem ser usadas em solos coesivos.  As sapatas rígidas podem ser usadas tanto em solos coesivos como em solos não coesivos. 5.8 - Sapatas Flexíveis: H  (B-b)/3 onde Pp  peso próprio P  N/A Reção no terreno = P+Pp Figura 5.17 A N p .05,1 
  • 11. UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA Eng. 119 – Estruturas de Concreto Armado II Autor: Paulo Braga I I I U N I D A D E – F U N D A Ç Õ E S pg. 11 de 34 1,05 - Majoração de 5% no valor da carga, para incluir o peso próprio da fundação. OBS: Notar que a parcela de Pp não entra no cálculo de momento fletor, pois, tanto a ação como a reação são distribuídas ao longo da sapata (ou seja não provoca flexão da mesma). a) Avaliação dos Momentos e Dimensionamento. Figura 5.18 2 p.L M . Seja 2  A N p com Mk, bw = 100 e d = h - 3,5  As/metro. Número de Barras = (B/S)  1 ou N = (As/Asb)  1 b) Verificação da Tração Diagonal (Esforço Cortante). Figura 5.19 A norma estabelece que as tensões de cisalhamento sejam verificadas a uma distância d da face do pilar.
  • 12. UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA Eng. 119 – Estruturas de Concreto Armado II Autor: Paulo Braga I I I U N I D A D E – F U N D A Ç Õ E S pg. 12 de 34 5.9 - Sapatas Rígidas. a) Modelo idealizado para o cálculo da armação: MODELO IDEALIZADO x/4x/4x/4x/4 N/2 Lx/4 Lx/4Lx/4 N/2 N Z=0,8d Lx/4 Figura 5.20 SISTEMA DE FORÇAS N T C C Figura 5.21 Relações entre triângulos Forças envolvidas N/2 Tx C Figura 5.22 Geometria do sistema Z=0.8xd (Lx/4 - x/4) Figura 5.23 Da geometria do sistema temos: dx0,8 4 x 4 Lx        gt Do triângulo de forças temos:   dx6,4 xLN dx0,8 4 xL x 2 N Tx tx 2 N T 2 N T x x x x             ggt Assim podemos calcular as armaduras em cada direção como mostrado abaixo:  Armadura total na direção “X”, que deve ser distribuída ao longo do lado “Ly”. tirantenoTraçãoT bielanaCompressãoC pilardoCargaN :Onde     
  • 13. UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA Eng. 119 – Estruturas de Concreto Armado II Autor: Paulo Braga I I I U N I D A D E – F U N D A Ç Õ E S pg. 13 de 34 )/mcm( L A )(cm f T. A 2 y sx2 yd x sx  f   Armadura total na direção “Y”, que deve ser distribuída ao longo do lado “Lx”. )/mcm( L A )(cm f T. A 2 x sx2 yd y sy  f  Observação: Considerar 1,33 x Tx ou 1,33 x Ty quando a sapata for apoiada em rocha ou em concreto. b) Rigidez: A norma NBR 6118:2003 no item 22.4.1 define como sapata rígida aquela em que a altura H  (B-b)/3 onde: H é a altura da sapata; B é a dimensão da sapata em uma determinada direção; b é a dimensão do pilar na mesma direção. c) Verificação da compressão diagonal: A norma NBR 6118:2003 no item 22.4.2.2.b estabelece que a compressão diagonal deve ser verificada conforme recomenda o item 19.5.3.1, e elimina a possibilidade física de punção. Conforme o item 19.5.3.1 a verificação da tensão resistente de compressão diagonal do concreto deve ser verificada na superfície crítica “C” (que é o contorno do pilar) devendo atender a seguinte condição: cdv2 fxx27,0   Rdsd Onde: ), 250 1( ckf v com fck em MPa sendo que d é a altura útil da laje ao longo do contorno crítico C; dx e dy as alturas úteis nas duas direções ortogonais; u0 é o perímetro do contorno crítico C; uo.d é a área da superfície crítica; 2. yx o sd dd d du Fsd  
  • 14. UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA Eng. 119 – Estruturas de Concreto Armado II Autor: Paulo Braga I I I U N I D A D E – F U N D A Ç Õ E S pg. 14 de 34 FSd é a força ou a reação concentrada, de cálculo d) Detalhamento: A norma NBR 6118:2003 no item 22.4.4.1.1 estabelece que: A armadura de flexão deve ser uniformemente distribuída ao longo da largura da sapata, estendendo-se integralmente de face a face da mesma e terminando em gancho nas duas extremidades. Para barras com   20 mm devem ser usados ganchos de 135º ou 180º. Para barras com   25mm deve ser verificado o fendilhamento em plano horizontal, uma vez que pode ocorrer o destacamento de toda a malha da armadura. No item 22.4.4.1.2 a norma estabelece que a sapata deve ter altura suficiente para permitir a ancoragem da armadura de arranque. Nessa ancoragem pode ser considerado o efeito favorável da compressão transversal às barras decorrente da flexão da sapata (ver seção 9). e) Ancoragem: Deve-se ancorar as armaduras da sapata a partir do ponto onde a tensão começa a diminuir, a L/4 da extremidade da sapata (utiliza-se gancho). O comprimento de ancoragem deve ser determinado conforme as recomendações dos itens 9.3.2.1, 9.4.2.4 e 9.4.2.5. 9.3.2.1 A resistência de aderência de cálculo entre armadura e concreto na ancoragem de armaduras passivas deve ser obtida pela seguinte expressão: fbd = 1 x 2 x 3 x fctd sendo: fctd = fctk,inf/c (ver 8.2.5) fctk,inf = 0,7 x 0,3 x fck 2/3 fctd = 0,15 x fck 2/3 1 = 1,0 para barras lisas 1 = 1,4 para barras dentadas 1 = 2,25 para barras nervuradas 2 = 1,0 para situações de boa aderência (ver item 9.3.1) 2 = 0,7 para situações de má aderência (ver item 9.3.1) 3 = 1,0 para  < 32 mm 3 = (132-)/100 , para  > 32 mm,
  • 15. UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA Eng. 119 – Estruturas de Concreto Armado II Autor: Paulo Braga I I I U N I D A D E – F U N D A Ç Õ E S pg. 15 de 34  é o diâmetro da barra, em milímetros. 9.4.2.4 Comprimento de ancoragem básico. Define-se comprimento de ancoragem básico como o comprimento reto de uma barra de armadura passiva necessário para ancorar a força limite Asfyd nessa barra, admitindo, ao longo desse comprimento, resistência de aderência uniforme e igual a fbd, conforme item 9.3.2.1. O comprimento de ancoragem básico é dado por: bd yd b f f l x 4   9.4.2.5 Comprimento de ancoragem necessário. efs calcs bbnec A A ll , , xx1  comparar lbnec com o espaço disponível que é 5 4  L   1,0 para barras sem gancho;   0,7 para barras tracionadas com gancho, com cobrimento no plano normal ao do gancho ≥ 3  ;   0,7 quando houver barras transversais soldadas conforme 9.4.2.2;   0,5 quando houver barras transversais soldadas conforme 9.4.2.2 e gancho, com cobrimento no plano normal ao do gancho ≥ 3  ; b l é calculado conforme 9.4.2.4; ,minb l é o maior valor entre 0,3 b l , 10  e 100mm. Permite-se, em casos especiais, considerar outros fatores redutores de comprimento de ancoragem necessário. 6 - Sapatas solicitadas a carga normal e momento fletor agindo num dos eixos principais de inércia. Caracteriza-se por suportar um carregamento, cujo ponto de
  • 16. UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA Eng. 119 – Estruturas de Concreto Armado II Autor: Paulo Braga I I I U N I D A D E – F U N D A Ç Õ E S pg. 16 de 34 aplicação da resultante não coincide com seu centro geométrico, porém está aplicado sobre um de seus eixos principais ortogonais. Ex: Pórtico sujeito à ação do vento, figura 6.1. Figura 6.1
  • 17. UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA Eng. 119 – Estruturas de Concreto Armado II Autor: Paulo Braga I I I U N I D A D E – F U N D A Ç Õ E S pg. 17 de 34 6.1 - Distribuição de Pressão no Solo: Devido à ação combinada do momento fletor e a carga normal, a pressão no solo não é mais uniforme, sendo possível três condições. a) Quando a pressão devido ao momento fletor é pequena em relação com a pressão proveniente da carga axial. Figura 6.2 Seja . 1,05. M H h e N   e 6 6 yx x y LL e ou e  max min 1,05. 6. 1,05. 6. , 1 1 . .x y y x x y x y N e N e Então L L L ou L L L L ou L                     b) Quando a pressão devido ao momento fletor nas bordas da sapata é igual à pressão devido à carga axial. ex = Lx/6 ou ey = Ly/6 Figura 6.3 c) Quando a pressão devido ao momento fletor é maior do que a pressão devido carga axial e ocorrem tensões de tração numa determinada zona da sapata. ơmin ơmax ơmin=0 ơmax
  • 18. UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA Eng. 119 – Estruturas de Concreto Armado II Autor: Paulo Braga I I I U N I D A D E – F U N D A Ç Õ E S pg. 18 de 34 Como o solo não é ca-paz de fornecer tensões de tração, logo o ponto de aplicação da resultante N deve coincidir com a resultante de pressão do solo (ou seja, deve estar a uma distância “c = L/2 - e”. Para que não haja tensões de de tração. Lx/6  ex  Lx/3, ou Ly/6  ey  Ly/3 Ponto de aplicação da resultante C = Ly/2 - ey Pelo equilíbrio das forças temos 1,05.N = 0,5.3.c.Lx.máx daí temos )2( .05,1 . 3 4 . .05,1 . 3 2 maxmax yyxx eLL N ou LC N    OBS: Para que não ocorra deslizamento devido ao esforço horizontal é necessário que: Seja  = ângulo de atrito interno do solo. 1 = ângulo de atrito entre o solo e sapata  > 1 5,1 ..05,1 1TgN H  d) Devemos ter no mínimo metade da seção comprimida, ou seja: ey = Ly/3 ou ex = Lx/3 6.2 - Roteiro para o Projeto. 6.2.1 - Determinação da Excentricidade  e M H h N   . , .105 Para garantir que pelo menos metade da seção esteja comprimida temos. e  Lx/3 ou e  Ly/3 6.2.2 - Verificação da Tensão no Solo. (t)
  • 19. UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA Eng. 119 – Estruturas de Concreto Armado II Autor: Paulo Braga I I I U N I D A D E – F U N D A Ç Õ E S pg. 19 de 34 a) Se                         y y yx máx y y x x yx máx x x L e LL NL e ou L e LL NL e 6 1 . .05,1 6 0 .6 1 . .05,1 6 0   máx  1,3.adm b) Se              2 ; ..3 .05,1.2 36 2 ; ..3 .05,1.2 36 ymax max e L Conde LC NL e L ou e L onde LC NL e L y x y y y x y x x x   C máx  1,3. adm 6.2.3 - Armação: a) Sapata Flexível b) Sapata Rígida d xLN T x .8 ).(   máxANonde .,  (À favor da segurança) 6.2.4 - Verificação quanto ao deslizamento horizontal. 5,1 ..05,1 1TgN H  7 - Sapatas submetidas à carga normal e momentos fletores agindo perpendicular ao plano da sapata em duas direções ortogonais. Estas sapatas ocorrem comumente nos pilares de canto. Precisamos determinar a posição da linha neutra e verificar as tensões a que o solo está solicitado.
  • 20. UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA Eng. 119 – Estruturas de Concreto Armado II Autor: Paulo Braga I I I U N I D A D E – F U N D A Ç Õ E S pg. 20 de 34 Figura 7.1 Carregamento: 1,05.N; Hx; Hy; Mx+Hx.h e My+Hy.h N hHyMy e N hHxMx eo yx .05,1 . e .05,1 . log     Podemos caracterizar algumas zonas onde atua a resultante das cargas. a) Zona I- A resultante das cargas está no núcleo central de inércia e todas as tensões são de compressão. (Toda a seção está comprimida) Condição: 1 0 6 yx x y ee L L    max 66.1,05. 1 . yx x y x y eeN L L L L          
  • 21. UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA Eng. 119 – Estruturas de Concreto Armado II Autor: Paulo Braga I I I U N I D A D E – F U N D A Ç Õ E S pg. 21 de 34 b) Zona II- O centro de gravidade da sapata está na zona tracionada, devendo a sapata ser redimencionada. c) Zona III- A zona comprimida tem a forma de um quadrilátero. 2 . 12 12 x x x x x L L L m e e             23 . 2 y y x L e tg m e     max 2 2 212.1,05. . . 12 x x x L mN L tg L m      d) Zona IV- A zona compirmida também é um quadrilétero. 2 . 12 12 y y y y y L L L m e e               23 . 2 x x y L e tg m e     max 2 2 212.1,05. . . 12 y y y L mN L tg L m      e) Zona V- A zona comprimida tem a forma de um pentágono. Consideramos as excentricidades como positivas e calculamos a tensão máxima de forma aproximada dada por: yx x y ee L L       max 1,05. . 12 3,9. 6. 1 1 2. 2,3 2 .x y N L L           f) Podemos usar também os gráficos de Plock Foundation Engeneering Hand Book para determinarmos as tensões no solo quando a resultante estar no núcleo central de inércia, ou seja:
  • 22. UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA Eng. 119 – Estruturas de Concreto Armado II Autor: Paulo Braga I I I U N I D A D E – F U N D A Ç Õ E S pg. 22 de 34 1 6 yx x y ee L L   OBS: Devemos ter no mínimo metade da seção comprimda. Uso dos Gráficos d""ec""devaloresostrocamoscontráriocasodc L e de L e c LBlogo LL LB e y y x x y x          yx LLSeja S → Sapatas Quadradas S’→ Sapatas Retangulares ' . .x y LB s s s L L                    
  • 23. UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA Eng. 119 – Estruturas de Concreto Armado II Autor: Paulo Braga I I I U N I D A D E – F U N D A Ç Õ E S pg. 23 de 34 9 - Fundações Indiretas (profundas): 9.1 - Cálculo das solicitações nas estacas – processo simplificado. 9.1.1 - Hipótese de cálculo: a) As estacas são admitidas rotuladas nas suas extremidades, ou seja, rotuladas nos blocos e rotuladas nas extremidades em contato com o solo. b) Supõe-se que todas as estacas tem o mesmo comprimento, ou seja, atingem a mesma profundidade. c) Despreza-se as pressões de apoio do bloco no terreno. d) Em geral admite-se o bloco como sendo infinitamente rígido. 9.1.2 - Método gráfico de Culmann para determinar esforços nas estacas. 9.1.3 - Estaqueamento plano com estacas paralelas. Esses estaqueamentos só absorvem esforços de direção paralela às estacas. Quando existem esforços transversais aos eixos das estacas e esse forem pequenos, eles podem ser absorvidos pelas pressões laterais do terreno sobre as estacas, caso contrário, temos que usar estacas inclinadas.   22 .. i iY i ix i y yM x xM n N F
  • 24. UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA Eng. 119 – Estruturas de Concreto Armado II Autor: Paulo Braga I I I U N I D A D E – F U N D A Ç Õ E S pg. 24 de 34 Onde: Fi = Força em cada estaca N = Carga normal do pilar N = Número de estacas no bloco ix e iy = Distâncias das estacas do centro de gravidade das estacas Com os momentos fletores dados por: yyyxxx eNMMeNMM .e. 11  9.1.4 - Estaqueamento com estacas inclinadas. a) Semelhança de triângulos 2 2 2 21 2 2 1 m m mm m V F    Logo: VF 2 21 2 21 mm m   Mas : 21 2 22 2 2 222 2 2 2 2 1 . 1 mm m V mm m F m FF F F VV V       Analogamente: 21 2 11 mm m VFi    e 21 1 1 mm m VF V   b)
  • 25. UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA Eng. 119 – Estruturas de Concreto Armado II Autor: Paulo Braga I I I U N I D A D E – F U N D A Ç Õ E S pg. 25 de 34 Por semelhança de triângulos: 21 2 21 2 2 2 21 1 2 1 1 1 mm mm H m mm m H F F       Mas: 2 22 1 2 222 2 2 1 22 21 1 V V m mF m m HF F F m mm m        e 1 2 1 1 2 V m m HF m m      Sejam: m= inclinação da estaca e n= número de estacas F= 2 1 1V F m  c) mmm  21 2 1,2 2 2 V mV HF    Obs: Quando existir mais de uma estaca nas direções 1 e 2, dividimos a força F V 2,1 por n , para acharmos a força em cada estaca. d) 1 1 2 1 1 2 1 2 V m mm V HF m mm m      2 1 2 2 1 2 1 2 V m mm V HF m mm m      e) 11 .V H mF  12 .V V H mF   f) 1,2 2 V M F a  
  • 26. UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA Eng. 119 – Estruturas de Concreto Armado II Autor: Paulo Braga I I I U N I D A D E – F U N D A Ç Õ E S pg. 26 de 34 g) 1,2 4 4 V m M F H a    3 2 2 V V m F H  h) idem ao item g com 1 2 3m m m m   1 3 1,2 1 3 1 2 . 2( ) 2( ) V m mm M F V H m m m m a      1 32 3 1 3 1 3 .V m mm F V H m m m m     OBS: Nos itens g, h, i se 1 2 3m m m  devemos fazer 1 2 V m m e 1 2 H m m e 3 3 V F m o valor de 4 m também. i) 1 2m m m  1,2 2 V m M F H a   3m   3 .V F V H m  j) 1,4 4 V M F a   2,3 4 2 V V m F H  Para 1 2m m temos: 1,4 1. V M F n a n    2,3 22. V V m F H n n   
  • 27. UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA Eng. 119 – Estruturas de Concreto Armado II Autor: Paulo Braga I I I U N I D A D E – F U N D A Ç Õ E S pg. 27 de 34 e     p     9.2 - Geometria: Onde: p= penetração da estaca no bloco c= distância entre a face da estaca e a face do bloco W= distância entre estacas D= diâmetro da estaca e= distância entre eixos das estacas u= distância entre eixo da e estaca e a face do bloco c1= cobrimento da armadura OBS.: O centro de gravidade das estacas de coincidir com o ponto de aplicação da resultante das cargas. 9.3 - Recomendações práticas: a) Valores mínimos u 1 15 2 R c D cm      c1 = recobrimento da armadura = 5cm C= 15 a 20 cm). R = raio de dobramento da armadura  = diâmetro da armadura 2,5.D para estacas pré-moldadas. 3,0.D para estacas moldadas no local ou metálicas. 20 a 30cm para estacas metálicas. 10cm para estacas de concreto. Se w>3.h devemos colocar uma armadura entre as estacas, porém, é necessário colocar no banzo uma armadura de suspensão, como no caso de apoio direto. Esta armadura deve ser dimensionada para uma força total(soma das
  • 28. UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA Eng. 119 – Estruturas de Concreto Armado II Autor: Paulo Braga I I I U N I D A D E – F U N D A Ç Õ E S pg. 28 de 34 estacas) igual aproximadamente a 1,5 P n onde n= número de estacas ( 3) . 9.4 - Classificação: a) Quanto à rigidez: os blocos devem ser semi-rígidos, para isso d e b) Quanto à quantidade de estacas: - Blocos com uma estaca - Blocos com duas estacas - Blocos com três estacas - Blocos com quatro estacas 9.5 - Blocos sobre uma estaca Solução pouco recomendada, porém muito usada. É um elemento de ligação entre a estaca e o pilar. Os blocos sobre uma estaca devem ser travados nas duas direções com vigas de trava- mento apoiadas em blocos adjacentes. As armaduras são compostas por estribos hori- zontais e verticais. Os estribos verticais são calculados como se o bloco fosse um pilar submetido à compressão axial e os estribos horizontais para absorver tensões de tração horizontais.
  • 29. UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA Eng. 119 – Estruturas de Concreto Armado II Autor: Paulo Braga I I I U N I D A D E – F U N D A Ç Õ E S pg. 29 de 34  9.5.1 - Geometria do bloco de uma estaca. xCDB 2 Rigidez 0,7( ) 0,7( ) B D d B b     9.5.2 - Mecanismo idealizado. 2 ( ) . 4 4 2 B b B b tg d d          2 N T tg  d bBN d bBN T )(25,0 4 )(     Recomendação do C.E.B  0,3 ( )N B b T d     Obs.: Quando d>B substituir B por d. 
  • 30. UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA Eng. 119 – Estruturas de Concreto Armado II Autor: Paulo Braga I I I U N I D A D E – F U N D A Ç Õ E S pg. 30 de 34 9.5.3 - Armaduras. Estribo horizontal: yd sh f Tf A    Ash  Área de aço total. Dividir por dois para estribos de 2 ramos. Estribo vertical (área total). sd cd sv f AcfNf A   85,0 e realcsv AA %5,0min  9.6 – Blocos sobre duas estacas 9.6.1 - Recomendações de Blèvot. Rigidez 45º 0,5 2 55º 0,7 2 b d e b d e                     9.6.2 - Mecanismo idealizado. d be d be tg 4 )2(1 42         (2 ) (2 ) . . 2 2 4 8 N N e b n e b T tg d d       d beN d beN tg N T .8 ).2.( .4 ).2( . 2 . 2         
  • 31. UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA Eng. 119 – Estruturas de Concreto Armado II Autor: Paulo Braga I I I U N I D A D E – F U N D A Ç Õ E S pg. 31 de 34 9.6.3 - Armaduras. Armadura principal  yd s f Tf A    Estribo Vertical  1210800 ckNN  1010800 ckNN  Estribo Horizontal  8 s sh A A  (Por face) (Usar estribos de dois ramos) Armadura superior  5 ´ s s A A  Aumenta a rigidez dos blocos à torção. Obs.: Quando atuar momento fletor no bloco  d M d beN T .2.8 ).2(    Segundo M.Frémy            2 2 3 1 4 e b d eN T 9.7 – Blocos sobre três estacas 9.7.1 - Recomendações de Blèvot. Rigidez:               2 .825,055 2 .58,045 0 0 b ed b ed   9.7.2 - Mecanismo idealizado. 1 3 2 e h 
  • 32. UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA Eng. 119 – Estruturas de Concreto Armado II Autor: Paulo Braga I I I U N I D A D E – F U N D A Ç Õ E S pg. 32 de 34 Método das bielas segundo as medianas.   3 3 3 0,90,3 3 d d tg e e bb           3 3 0,9 9 N N tg T e b T d      Segundo os lados (armadura em laços) – M. Frêmy (2 ) 9 N T e b d   Segundo as diagonais (armadura em laços) – M. Frêmy  3 2 2 3 2 3 6. 3 3 8 e a P e aP P T tg d d      9.7.3 - Armaduras. Armadura principal  yd s f Tf A    Estribo Vertical  Não existe Estribo Horizontal  8 s sh A A  (Por face) (Usar estribos de dois ramos) Malha superior e inferior  5 ´ s s A A  9.7.4 - Verificação das tensões nas bielas comprimidas.  
  • 33. UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA Eng. 119 – Estruturas de Concreto Armado II Autor: Paulo Braga I I I U N I D A D E – F U N D A Ç Õ E S pg. 33 de 34 Tensão máxima de compressão no concreto: a) Junto ao pilar pilardoáreaonde.60,0 . 2  p p Afck senA N  b) Junto a estaca estacadaáreaonde.60,0 ..2 2  e e Afck senA N  9.8 – Blocos sobre quatro estacas 9.8.1 - Recomendações de Blèvot. Rigidez:               2 55 2 .71,045 0 0 b ed b ed   9.8.2 - Mecanismo idealizado. 
  • 34. UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA Eng. 119 – Estruturas de Concreto Armado II Autor: Paulo Braga I I I U N I D A D E – F U N D A Ç Õ E S pg. 34 de 34 Método das bielas segundo os lados. d b eN d b e N T T N tg b e e b e d be d be d tg .8 2 . .2 2 . 4 1 . 4 2 .2 2 .2 .4 4 .2 42                                                   9.8.3 - Armaduras. Armadura principal  yd s f Tf A    Estribo Vertical  Não existe Estribo Horizontal  8 s sh A A  (Por face) (Usar estribos de dois ramos) Malha superior e inferior  5 ´ s s A A  9.8.4 - Verificação das tensões nas bielas comprimidas. Tensão máxima de compressão no concreto: c) Junto ao pilar pilardoáreaonde.90,0 . 2  p p Afck senA N  d) Junto a estaca estacadaáreaonde.90,0 ..4 2  e e Afck senA N    