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GRUPO DEVRY
FACULDADE RUY BARBOSA
COORDENAÇÃO DE PROJETOS DE PESQUISA ORIENTADOS
O Gerenciamento de Riscos da Faixa de Dutos Itaporanga-
Carmópolis/SE - Controle e Monitoramento de Riscos
Por: Marco Aurélio Amorim Taveira. Trabalho orientado pelo Prof. Alceu Roque Rech, MS.
SALVADOR
2017
O Gerenciamento de Riscos Geológico-Geotécnicos da Faixa de Dutos
Itaporanga-Carmópolis/SE- Controle e Monitoramento de Riscos
1. INTRODUÇÃO
O presente trabalho contém os resultados da avaliação do gerenciamento de risco
geológico-geotécnico, feita durante a Inspeção Sazonal realizada na faixa
Itaporanga-Carmópolis, cuja gestão é realizada pela Petrobras Transportes.
O trabalho foi baseado nas observações feitas durante a inspeção da dutovia,
quando foram pesquisadas evidências que indicassem susceptibilidade às
ocorrências geotécnicas, naturais ou induzidas, com potencial para danificar o duto
acomodado na faixa, com a verificação da sistemática de gestão relacionada à faixa
de dutos.
As ocorrências normalmente analisadas em faixas de dutos são de deslizamentos,
rastejos, corrida de detritos, processos erosivos, queda de blocos e também aqueles
causados por atividades antrópicas.
As atividades de campo constaram de vistorias e inspeções nos trechos da faixa,
visando à obtenção de informações geológicas de superfície, onde também foi
avaliada a o gerenciamento inerente a essas atividades.
A partir da identificação dos pontos de risco geológico-geotécnico existentes na faixa
do duto, foi possível estabelecer uma análise sobre o risco atual, classificados de
Baixo I e II, Moderado III e IV e Alto V e VI.
Todas as ocorrências diagnosticadas foram lançadas em fichas de campo, com suas
informações transpostas para o presente trabalho. Para essas ocorrências foram
propostas soluções mitigadoras, ou ações para estudo de concepção e detalhamento
de solução, que venham preservar a segurança e a integridade ao duto.
A partir do momento em que a faixa de duto é instalada, passa a sofrer influência do
ambiente e também a causar impactos sobre o mesmo. De acordo com estudos
realizados na PUC em 2001, relacionados a dutos da Petrobras, verificou-se uma
menor frequência acidentes causados por ação do meio físico, como eventos de
ordem geotécnica, parte dos acidentes envolvendo vazamento de duto estão
relacionados a falhas operacionais, no entanto, uma parcela significativa é causada
pela ação de terceiros, ou seja, pessoas sem qualquer relação com os dutos, sendo
em grande parte atos de vandalismo.
2. BREVE DESCRIÇÃO DA EMPRESA
A Petrobras Transportes, também chamada de Transpetro, é a maior processadora
brasileira de gás natural. Atua nas operações de importação e exportação de petróleo
e derivados, gás e etanol.
Com mais de 14 mil quilômetros de oleodutos e gasodutos, 49 terminais (21 terrestres
e 28 aquaviários) e 53 navios, a Transpetro tem o desafio de levar aos mais diferentes
pontos do Brasil o combustível que move a economia do País. Suas operações
também abastecem indústrias, termelétricas e refinarias, viabilizando a geração de
milhões de empregos para os brasileiros.[2]
Como subsidiária integral da Petrobras, une as áreas de produção, refino e
distribuição do Sistema Petrobras e presta serviço a diversas distribuidoras e
à indústria petroquímica. A processadora tem atuação nacional, com instalações em
20 das 27 unidades federativas do Brasil.[2]
Atualmente estruturada nas seguintes áreas de negócios: Dutos e Terminais
e Transporte Marítimo. No exterior, atua por intermédio da Transpetro International
BV (TI BV) e colabora com a Petrobras na implantação de projetos internacionais.[2]
Com as perspectivas de aumento da produção de petróleo em função do pré-sal, a
Transpetro lançou, em parceria com o Governo Federal, o Programa de Modernização
e Expansão da Frota (Promef), que já entregou 11 novos navios à companhia.[2]
A Transpetro acumulou, ao longo de sua trajetória, conhecimentos únicos que a
tornaram uma empresa diferenciada de logística. Estes conhecimentos, somados à
renovação da sua frota pelo Promef, a credenciam como a melhor resposta às
necessidades do Sistema Petrobras.[2]
 CEO: Antônio Rubens Silva Silvino (18 de junho de 2015)
 Sede: Rio de Janeiro, Rio de Janeiro
 Fundada em: 1998
 Presidente: Antônio Rubens Silva Silvino
 Empregados: 7750.(2015)
 Tipo: Empresa de capital fechado
 Acionistas: Petrobras (100%)
3. DESCRIÇÃO DO PROBLEMA DA EMPRESA
Considerado como problema as ocorrências de pontos alto risco por conta de varáveis
que aumentam a probabilidade de infortúnio na gestão empresarial. Tais variáveis, no
estudo em questão, podem ser verificadas pelas seguintes ocorrências:
 Erosão Interna de solo (denominada piping)
 Duto exposto
 Duto sem proteção mecânica
 Erosão nas fundações do suporte
 Escorregamento de solo
 Corrida de detritos
 Quedas de blocos de rocha
 Rastejo de solo
 Ação antrópica
 Corrosão interna
 Corrosão externa
 Deformações em dutos
 Ação hidrológicas
 Implantação de projetos imaturos
 Inexistência ou insuficiência de inspeções e monitoramento
4. DELIMITAÇÃO DA ATUAÇÃO NO PROBLEMA
O problema teve seu campo de atuação delimitado no percurso dos dutos da
Transpetro, entre os trechos da cidade de Itaporanga e Carmópolis, ambas situadas
no estado de Sergipe. Nos dutos existentes nesse percurso foram realizadas
inspeções, pesquisa sazonal, aplicada na empresa Petrobras Transportes, voltando-
se para um estudo de casos de uma temática real.
5. OBJETIVOS E METODOLOGIA
O presente estudo constou da análise de procedimentos e normas do Sistema
Petrobras, da estrutura de gerenciamento de risco, das inspeções de campo com
objetivo de avaliar a estabilidade dos terrenos onde estão implantados os dutos e os
pontos susceptíveis a risco geológico-geotécnico. Estas inspeções foram efetuadas
sempre na companhia de técnicos da Transpetro responsáveis pela conservação de
cada um dos trechos da dutovia e dos equipamentos existentes.
Durante os trabalhos de campo, foi percorrida a faixa identificando e cadastrando os
pontos de risco e observando a maneira de atuação da equipe que realizam os
trabalhos sistemáticos. Focaram-se as atenções sobre os locais de interferência,
bem como onde havia indícios da ação de processos naturais e/ou antrópicos.
Reverente às ocorrências identificadas, normalmente são propostas, intervenções de
engenharia e/ou soluções de manutenção de faixa, ou campanhas de
instrumentação e monitoramento de encostas, para minimizar os agentes
causadores do risco em todas essas ocorrências.
Os pontos inspecionados foram localizados no campo, através de GPS cedido pela
Transpetro, com precisão métrica e convertidos em coordenadas UTM com datum
SAD69.
Segundo os autores Bitar, Iyomasa e Cabral (2000), o apoio da Geotecnologia é
fundamental para oferecer às demandas urbanas um levantamento geológico prévio
e adequado do terreno (solo e subsolo).
5.1. Objetivo geral
Avaliar o processo de análise de riscos da faixa de dutos terrestres Itaporanga-
Carmópolis/SE por competência da Petrobras e suas contratadas.
5.1.2 Objetivos Específicos
a) Estudar as etapas para implantação de um duto terrestre;
b) Estudar interfaces técnicas para implantação de um duto terrestre;
c) Avaliar ferramentas do gerenciamento geral de riscos
d) Verificar comparativamente a eficácia da análise de risco em cenários distintos
da construção civil;
5.2 Metodologia empregada na pesquisa
A metodologia do presente relatório quanto aos objetivos se caracteriza por descritiva
e experimental; quanto à coleta de dados se caracteriza por um estudo de casos;
quanto às fontes de informação, a pesquisa é de campo, bibliográfica e também
documental. E quanto à natureza dos dados a pesquisa é qualitativa, através da
utilização de árvores de riscos, planilhas de inspeção, georreferenciamento, planilha
de classificação de riscos. Esta é uma classificação da autora Elisa Pereira
Gonçalves, na obra Escolhendo o percurso metodológico, editora Atlas, ano 2001,
muito utilizada em metodologia de pesquisas.
6. APRESENTAÇÃO DA PROPOSTA DE IMPLANTAÇÃO
Para entendimento da proposta referente a implantação de um gerenciamento de
riscos em uma faixa de duto terrestres é condição sine qua non ter visão holística do
cenário dutoviário, envolvendo estudos, tecnologias, práticas de projeto e de campo.
6.1. Participação dutoviária na matriz nacional
As instalações de refino, e consequentemente os dutos, encontram-se
majoritariamente próximos na zona das costas brasileiras, onde se localizam os portos
e maior concentração populacional, nos grandes centros consumidores e as regiões
onde haja exploração.
A malha dutoviária na matriz nacional encontrasse em expansão e com potencial de
crescimento, tendo em vistas os investimentos em qualificação profissional destinados
a essa área e a consolidação desse modelo no país.
A malha dutoviária da Transpetro integra a malha da Petrobras, no entanto, não
representa sua totalidade, pois outras áreas da Petrobrás e empresas da Holding
possuem dutos, destacando-se dutos da área internacional.
O transporte de cargas dutoviárias iniciou-se no Brasil nos anos 50, evoluiu
gradativamente nos anos 60, tendo apresentado importante incremento na década de
70 e início da década de 80. No entanto, na década de 90 a participação dutoviária
não sofreu variações representativas, atingindo no ano de 2000 uma participação de
4,46%, conforme apresentado na tabela (GEIPOT, 2000).
Quadro 1: Matriz de transporte de cargas no Brasil. Fonte: GEIPOT (2000).
Fonte: Comparativo dos modais viários – Transpetro (ANP, 2008).
A malha dutoviária no Brasil, no ano de 2007, era composta de 526 dutos destinados
à movimentação de petróleo, derivados do petróleo, gás natural, minério e outros
produtos. Esses dutos somaram 16 mil km de extensão, divididos em 10,7 mil km para
transporte e 5,2 mil km para transferência. Com extensão de 8,1 mil km, 87 dutos
destinavam-se à movimentação de gás natural; 372 dutos, com extensão de 5,8 mil
km, à movimentação de derivados de petróleo; 30 dutos, com extensão de 2 mil km,
à movimentação de petróleo; e os 76 km restantes, compostos por 37 dutos,
destinaram-se à movimentação dos demais produtos, tais como álcool, solventes e
outros de menor importância. Esta malha pertence, em sua quase totalidade, à
Petrobras, sendo a maior parte dos seus dutos de transporte e alguns dutos de
transferência geridos pela subsidiária Transpetro (ANP, 2008).
A construção civil voltada à área de engenharia de dutos e terminais apresenta maior
fundamentação com as normas técnicas e legislações nacionais e internacionais
existentes, essa prática contribui para melhores resultados de gerenciamento. O
serviço na área de construção de dutos envolve diversas atividades e disciplinas
técnicas, tais como:
 Projeto Executivo;
 Abertura de Pista;
 Escavação/Abertura de Vala de Vala;
 Projetos Executivos;
 Curvamento de tubos;
 Desfile de tubos;
 Soldagem e END;
 Revestimento de Juntas;
 Abaixamento e Cobertura;
 Teste Hidrostático e Condicionamento;
 Montagem de Instalações Complementares (Scraper’s, Válvulas, City
Gates, Proteção Catódica);
 Recomposição;
 Sinalização de Faixa;
 Apresentação de As Built e Data Books.
Na sequência, são apresentadas algumas imagens obtidas por fotografias, prints de
telas, gráficos e fluxos inerentes à área de engenharia de dutos terrestres.
Imagem 1: Abertura de Pista
Imagem 2: Marcação de diretriz do duto
Imagem 3: Serviço de soldagem
Imagem 4: Ensaio não destrutivo por ultrassom automático (END)
Imagem 5: Curvamento de tubulação
Imagem 6: Vala aberta pronta para abaixamento do duto
Imagem 7: Procedimento de abaixamento de tubulação utilizando sideboons
Imagem 8: Coluna preparada para lançamento em travessia (método de flutuação)
Imagem 9: Panorama final da faixa de dutos com cobertura vegetal e drenagens superficiais.
6.2. GIS - Geographic information system
Essa ferramenta pode ser largamente utilizada para estudos de implantação e
monitoramento de dutos, sendo útil na interação com diversas fases de um projeto.
Através da utilização de imagens de satélite, ortofotos, mapas temáticos e
levantamentos topográficos. O GIS pode ser utilizado para análises, tomadas de
decisão auxiliando os estudos de traçado do duto, mapeando as áreas com
suscetibilidade de riscos geológico-geotécnicos, assim como outras informações
pertinentes previamente cadastradas.
Recomenda-se efetuar o georreferenciado do duto em toda a sua extensão, incluindo
as juntas soldadas, os pontos notáveis, origem, destino, entroncamentos, saídas de
ramais; as coordenadas UTM usadas devem especificar o DATUM definido pelo
projeto.
As atividades de escritório resumem-se a análise do risco e a confecção de materiais
teóricos e posterior armazenamento das informações no Geografic Information
System (GIS) Transpetro.
O GIS é uma peça de gestão fundamental, georeferenciando informações e
gerenciando os ricos. No GIS ou SIG (Sistema de Informação Geográfica) são
cadastrados além dos pontos de risco geológico-geotécnico, dados ambientais e
operacionais, gerando uma visão global da malha dutoviária, bem como das bases
operacionais, terminais terrestres e aquaviários.
Segundo os autores Cerri, Silva e Filho (1995), entre as diferentes técnicas
disponíveis, o SIG, permite o armazenamento, tratamento e análise de diferentes tipos
de dados ambientais de determinada área geográfica (sejam de natureza gráfica ou
alfanumérica), além de sua representação espacial. Os SIG’s assim podem ser
utilizados para a elaboração das próprias cartas, ou ainda como instrumentos para
gerenciamento desses riscos, onde o produto cartográfico corresponde a um dos
módulos do sistema, permitindo o seu cruzamento com outras informações (acidentes
registrados, número de moradias e de pessoas em risco, medidas estruturais e não
estruturais implantadas, condições de acesso, etc). Vale ressaltar que o Google Eath
Professional é uma ferramenta muito utilizada para auxílio do georeferenciamento de
informações.
Imagem 10: Exemplo da interface de imagens de satélite com mapeamento de um duto.
Imagem 11: Exemplo da interface do mapeamento de um duto e informações ambientais.
Outros estudos dos cenários ambientais podem ser realizados através do site do IBGE
(conforme abaixo), bem como podem ser inseridos no ambiente GIS.
Imagem 12: Mapa do Solo, com faixa de dutos em destaque.
Imagem 13: Mapa dos Compartimentos de Relevo, com faixa de dutos em destaque.
Imagem 14: Mapa da Vegetação, com faixa de dutos em destaque.
Imagem 15: Mapa dos Biomas, com faixa de dutos em destaque.
6.3. Análise do cenário da construção civil
Baloi (2003), citado por Cavalcante, Campos, e Vidal (2006), projetos de construção
civil na visão de empreiteiros apresentam um pobre desempenho quanto aos custos,
em pequenas e grandes obras. Verificam-se resultados precários quanto ao custo e
ao tempo de desenvolvimento dos projetos, o que parece ser uma regra e não uma
exceção nesta atividade, principalmente nos países em desenvolvimento, onde
empreiteiros têm pouca familiaridade com a gestão de riscos do projeto.
Percebemos neste estudo que em obras industriais (neste caso obras do Sistema
Petrobras), verifica-se uma grande preocupação com esse aspecto, representando
em melhores resultados gerenciais.
Em obras dutoviárias os profissionais da área demonstram que não se baseiam
somente em sua experiência e julgamentos intuitivos para tomada de decisão, sem
possibilidade de aferição conforme métodos tradicionais. Modelos teóricos para
decisão estatística são utilizados na prática e não demonstra carência de métodos de
controle de riscos, resultando em um desvio padrão reduzido e consequentemente
resultando em projetos mais precisos, ou seja, com menor grau de incertezas. Tais
métodos são indispensáveis e precisam ser complementados para responder a
complexidade técnica das atividades desempenhadas.
Na a Construção Civil predial, por exemplo, percebe-se a existência de lacunas entre
as técnicas de manejo de risco e sua aplicação na prática, apesar do característico
dinamismo e complexidade de atividades no ponto de vista quantitativo (muitas frentes
de serviço em andamento simultaneamente).
A fase conceitual de um projeto de construção é muito importante, e, é onde existe o
maior grau de incertezas sobre o futuro, onde as decisões tomadas inevitavelmente
impactam sobre o custo final. Essas conclusões estão em consonância com as
observações de BALOY (2003), que avalia como importante a minimização dos riscos,
o que é pouco praticado no cenário das obras prediais e muito aplicado nas obras
dutoviárias.
Concernente às tomadas de decisão, elas podem ser determinísticas (conhecidas
com certeza), estocásticas (não conhecidas, passiveis de representação por uma
distribuição de probabilidade) e incertas (dados não conhecidos). Quando uma gestão
é pobremente estruturada, na maioria das vezes recai nas duas últimas categorias,
onde as incertezas são constantes e originam erros, ambiguidade, vagueza,
imprecisão e variabilidade.
Conforme exposto a seguir percebe-se que uma série de estudos, foram realizados
pela gestão do projeto de implantação do gasoduto Itaporanga-Camópolis/SE. Esses
estudos contribuíram significantemente para redução das incertezas e
consequentemente a redução da possibilidade de infortuitos na fase de construção e
montagem, bem como na fase de operação e manutenção.
Os estudos mais importantes identificados foram:
 Estudos da geologia regional
 Estudos geológico-geotécnicos
 Estudos hidrológicos e fluviológicos
 Estudos dos cruzamentos
 Estudos de corrosão interna
 Estudo de travessias
 Estudo de drenagem
 Projeto de sinalização de faixa
 Classificação de locação
 Análise de riscos (através do gerenciamento das diversas
ferramentas de análise)
6.4. Localização da faixa de dutos Itaporanga-Carmópolis/SE
A Faixa Itaporanga – Carmópolis/SE, objeto deste estudo, corresponde à área que
interliga as bases de Itaporanga até Carmópolis em Sergipe, percorrendo 69 km nos
municípios Itapotanga D’Ajuda, São Cristóvão, Nossa Senhora do Socorro,
Riachuelo, Divina Pastora, Maruim, Rosário do Catete e Carmópolis.
Dados
Duto Instalado: Itaporanga-Carmópolis
Diâmetro: 26’’
Extensão: 69 km
Produto: Gás Natural
Imagem 16 – Localização, em destaque, da faixa Itaporanga-Carmópolis e alguns pontos de
referência.
Imagem 17: Gasoduto Itaporanga-Carmópolis cruzando o município de Carmópolis (fonte: Google
Earth).
6.5. Estudos geológicos
Para uma análise geotécnica bem apurada é importante confrontar os dados
geológicos, adquiridos através da consulta de mapas de esboço, a fim de entender
e correlacionar informações que facilitarão no entendimento das formações
geotécnicas existentes. Esses dados geológicos serão cadastrados no SIG e terão
grande utilidade para análises futuras.
No caso da faixa Itaporanga-Carmópolis, a mesma atravessa uma região com
abrangente formação proveniente de superficiais continentais do período Cenozóico.
 Grupo de Barreiras, caracterizado por areias finas as grossas com
níveis argilosos e conglomeráticos.
 Depósitos aluvionares e coluvionares arenosos e argilo-arenosos,
localmente com níveis de cascalho.
 Depósitos de pântanos e mangues atuais. Materiais argilo-siltosos ricos
em matéria orgânica.
Encontram-se também relevantes formações provenientes das Bacias Sedimentares
do período Mesosóico.
 Membro Sapucari, caracterizado por calcilutitos cinzentos, maciços ou
estratificados provenientes do Grupo Sergipe (Formação Continguá).
 Membro Angico, caracterizado por arenitos brancos, finos a
conglomeráticos. Intercalações de sitio, folhelho e calcário provenientes do Grupo
Sergipe (Formação Riachuelo).
 Membro Taquari, caracterizado por Calcilutito e folhelho, cinzentos
interestratificados.
 Calcarenitos e calcirruditos, monolíticos e olíticos provenientes do
Grupo Sergipe (Formação Riachuelo).
 Membro Maruim, caracterizado por recifes algáticos isolados.
Dolomitos com níveis de arenito, siltito e folhelho provenientes do Grupo Sergipe
(Formação Riachuelo).
Encontra-se ainda em menor escala, formações provenientes da Faixa de
Desdobramentos Sergipana do período Mesoproterozóico-Neoproterozóico.
 Formação Lagarto caracterizado por Argilitos, siltitos e arenitos finos
intercalados e localmente conglomerados) do Grupo de Estância.
O duto atravessa uma falha geológica extencional, ao sair de Itaporanga no sentido
da Travessia do Rio Vaza Barris (ponto inspecionado próximo falha), mas adiante na
Travessia do Rio Gramaúba e no Km 61,4 se aproximam de outras falhas
estencionais, porém nestes trechos o duto não as atravessa.
No que diz respeito ao esboço tectono estratigráfico, a faixa percorre uma área de
formações superficiais e parte sob o domínio da Bacia de Sergipe e dentre os
recursos naturais apresentados destaca-se o petróleo e gás em Carmópolis.
Detalhes geológicos referente à faixa podem ser verificados no mapa de esboço
geológico do estado de Sergipe, anexado ao presente trabalho.
6.6. Estudos geotécnicos
O estudo geológico-geotécnico é necessário para subsidiar a realização do projeto e
análise do traçado do duto, bem como a construção e montagem, inspeção,
manutenção e etc.
Além da realização de sondagens, estes estudos contemplam a realização
cadastramento de encostas e taludes, mapeando áreas de instabilidade geotécnica,
com riscos de escorregamento, rastejo, erosão, queda de bloco, corrida de detritos e
ação antrópica (ex.: estudo de tráfego, histórico de aterros e escavações), levantando
a necessidade de obras de contenção e estabilização, subsidiando eventuais projetos
de estabilização, proteção da pista e de áreas circunvizinhas.
Quanto ao trabalho convencional de sondagens para reconhecimento do solo e
detecção de interferências, utilizando ainda o subsídio de levantamentos geofísico
para complementar os estudos de escolha da melhor diretriz para o duto. É
considerado boa prática confirmar os resultados sondagem eletromagnética com a
realização de escavação de poços de inspeção, escavação manual ou utilização de
Jet Probe (haste para medição de profundidade manualmente) em pontos específicos.
Paralelamente são realizados estudos de resistividade do solo para subsidiar o projeto
de proteção catódica.
É necessário o reconhecimento geotécnico da área onde se analisará o risco seja
por sondagem de pontos específicos ou por estudos de levantamentos regionais.
Para este trabalho não foram disponibilizados perfiz de sondagem para análise por
tanto o estudo a seguir foi realizado em função de estudos específicos. Vale ressaltar
que em obras dutoviárias as sondagens à percussão ou mista são utilizadas
normalmente nos pontos de travessias com rios.
Os terrenos que a faixa Itaporanga-Carmópolis/SE exibe alternância entre um solo
Espodossolo Ferrocárbico e Latossolo Amarelo com relevo tipo Tabuleiros Costeiros
em sua grande maioria com pequena parte com Planícies Marinhas, Fluviomarinhas
e/ou Fluviolacustres. A faixa de dutos pertence, portanto a Faixa Sedimentar Costeira
que compreende a quase totalidade da zona úmida costeira do estado, estendendo-
se de norte a sul com largura média de 50 km.
O Latossolo Amarelo é derivado de sedimentos do Grupo de Barreiras e o relevo da
faixa de dutos varia de plano a suave ondulado dos topos dos Tabuleiros, a ondulado
e forte ondulado das encostas e taludes, correspondendo a áreas dos baixos platôs
costeiros. As precipitações pluviométricas anuais da região variam de pouco menos
de 800 mm a 1300 mm, segundo estudo realizado pelo Centro de Pesquisas
Pedológicas EMBRAPA e confirmado com a avaliação de tendência de precipitação
pluviométrica anual do estado de Sergipe.
E a faixa de dutos situa-se numa região de Mata Atlântica e clima Tropical Nordeste
Oriental, onde toda área nas proximidades da faixa já é considerada uma área de
Vegetação Antropizada.
Imagem 18: Diques de contenção para reduzir efeitos da movimentação de solos expansivos e no duto.
6.7. Estudos hidrológicos e fluviológicos
Este assunto exige estudos para obtenção de registros históricos e características
fluviológicas e geométricas das bacias. O estudo subsidia o projeto de drenagem na
definição dos dispositivos para captar e conduzir as águas pluviais e os estudos de
metodologias construtivas nas travessias.
O projeto das travessias relevantes, do ponto de vista social, econômico ou ambiental,
deve considerar os estudos hidrológicos para determinação do regime do rio ou lago,
incluindo: migração das margens nos rios que atravessam planícies de inundação,
perfil de erosão no leito, transporte de sedimentos (volume e composição), área da
bacia de drenagem pluvial, vazão máxima centenária, velocidade, profundidade e
outros. O grau de importância desses estudos é evidenciado em vista da incidência
relevante de exposição de dutos em rios com implantação de duto através de vala
com profundidade mínima de 1,5m.
Convém ressaltar, que apesar de poucos, existem casos de exposição de dutos
implantados através de furo direcional com no mínimo 10m de profundidade.
Para uma análise geotécnica bem apurada é importante confrontar dados
hidrográficos, adquiridos através da consulta de literatura didática e sites específicos
a fim de entender e correlacionar informações que influenciarão nas análises de
interferência do gênero.
Klinger (1975), citado por Cavalcante, Campos, e Vidal (2006), diz que o estado de
Sergipe é drenado por rios que pertencem a duas grandes bacias hidrográficas
brasileiras, a do Rio São Francisco e a do Atlântico Leste, sendo que esta última é
constituída por cinco bacias secundárias Japaratuba, Sergipe, Piauí, Real e Vaza
Barris.
Ainda citando Klinger (1975) Cavalcante, Campos, e Vidal (2006), informam que a
Bacia do Rio São Francisco, que além de servir de divisa entre os estados de Sergipe
e Alagoas drena uma área de 7.184 km² no estado do Sergipe. É limitada ao sul com
bacias do rio Japaratuba e Sergipe. Os rios mais importantes que drenam esta bacia
são todos os afluentes da margem direita do rio São Francisco. Os principais rios
componentes desta bacia no estado de Sergipe são: Xingó, Jacaré, Capivara, Gararú
e o Rio Poxim que será destacado neste trabalho.
Bacia do Rio Vaza Barris, que nasce no estado da Bahia e drena uma área de 3.050
km² no estado de Sergipe e ao sul com a Bacia do Rio Piauí.
6.8. Estudos dos cruzamentos
O projeto do cruzamento deve ser precedido pela obtenção das informações de
sondagens geotécnicas e levantamento cadastral.
Medidas de proteção para o duto devem ser adotadas em áreas com tráfego intenso
e terrenos instáveis. Algumas das medidas de proteção são: uso de tubocamisa,
jaqueta de concreto, aumento da espessura da parede, rebaixamento do duto a uma
maior profundidade, placa de concreto, revestimentos ou sinalização indicando a
presença do duto. Em vista do impacto gerado na rodovia referente à abertura de uma
vala e necessidade de interromper o trânsito de veículos, poderá ser viabilizada
solução através de furo através da aplicação de boring machine.
Para realização de detalhes de projeto de cruzamento convém consultar os as-buits
(conforme construído) das concessionárias e responsáveis por instalações que fazem
interferência com duto. Nos casos que estas informações não forem apresentadas ou
necessitarem de atualização, caberá à parte interessada o levantamento in-loco, a fim
de produzir o as-buit que de fato subsidiará detalhes de projeto de cruzamento,
auxiliando a fase de construção e montagem.
Imagem 19: Método boring machine em cruzamento com rodovia.
6.8.1. Rodovias, ferrovias e estradas.
Realiza-se um estudo das cargas sobre os dutos para dimensionamento a carga
máxima de suportação do mesmo. Porém no caso de ausência de revestimento
convém um fator de segurança mais elevado mediante a perda de cobertura mais
rápida por conta de erosão do solo.
6.8.2. Dutos
Nos cruzamentos de tubulações em aço ou ferro fundido, com diâmetro maior ou igual
a 4” com os dutos, normalmente é exigido o projeto de proteção catódica do duto a
ser implantado para análise e emissão de parecer técnico, além da utilização de
placas separadoras e distanciamentos de segurança entre os dutos. É preciso
antecipar os tais cruzamentos, a fim de agilizar as medidas burocráticas exigidas pelo
responsável do duto (aplicável no caso do cruzamento do gasoduto Itaporanga-
Carmópolis, pertencente à Petrobras).
6.8.3. Cabos elétricos, telefônicos, lógica.
Os cruzamentos de cabos elétricos ou telefônicos, quando subterrâneos, devem estar
envelopados em concreto, devidamente sinalizados, segundo normas próprias da
concessionária ou, na inexistência destas, segundo padrões estabelecidos por órgãos
técnicos oficialmente reconhecidos, ou ainda, conforme orientações da NBR 15280.
6.8.4. Linhas de alta tensão
Cruzamentos e paralelismo com linhas de alta tensão (a depender da potência da
mesma) merecem cuidados especiais quanto ao sistema de proteção catódica devido
à suscetibilidade de corrosão dos dutos.
Nota:
a) Para proteção do duto pode ser especificado jaqueta de concreto associado com
tubo camisa, analisando as premissas de carga.
Imagem 20: Cruzamento com tubos ou cabos (rever número da imagem.
Imagem 21: Rodovia com tubo camisa
Imagem 22: Detalhe tubo camisa
6.9. Estudos das travessias
Antes da definição do método construtivo em travessias deverão ser realizados os
estudos geológico-geotécnico (sondagens nas margens e leito dos corpos d’água),
hidrológico e fluviológico, atentando para as características, porte e condições de cada
corpo d’água.
O efeito da pressão hidrostática externa, durante a instalação ou a operação do duto,
deve ser avaliado no projeto. Em travessias, o duto sob efeito da pressão externa deve
resistir à superposição de outros esforços que, eventualmente, estejam atuando neste
trecho.
O dimensionamento do duto nas travessias deve considerar, carga externa de peso
de terra de cobertura, momentos de flexão decorrentes do curvamento natural,
pressão interna de projeto, diferencial de temperatura (no caso de duto transportando
produto aquecido), sobre espessura para corrosão.
Deve ser especificada a utilização de jaquetas de concreto nas travessias com
espessura mínima de 38 mm, peso específico mínimo do concreto para lastro igual a
22 x 103 N / m³ (2 240 kg / m³), resistência mínima à compressão do concreto igual a
15 Mpa.
Válvulas de bloqueio devem ser instaladas a montante e a jusante das principais
travessias, a válvula de jusante pode ser substituída por uma válvula de retenção, tipo
portinhola. As válvulas de bloqueio devem ser instaladas também nas estações de
bombeamento do duto. Recomenda-se o emprego de válvulas de bloqueio ou válvulas
de retenção (para minimizar o retorno de produto) em outras locações, em função do
perfil do terreno.
Na escolha do método de implantação do duto (furo direcional ou vala) deve ser levada
em consideração a lâmina d’água, a extensão da travessia, a natureza do solo, o
regime do rio, as condições das margens, se houve modificação do leito dos rios, se
realizam dragagem ou extração de areia, (vazão, correnteza, navegabilidade, tráfego
de embarcações, porte de embarcações, perfil de erosão etc.), a disponibilidade de
equipamento, a economicidade e etc.
No caso de travessias aéreas especifica-se o tipo de revestimento externo (pintura,
concreto ou outro tipo), apoios e estrutura de suportação, estruturas de proteção
contra impactos externos (árvores, pedras), sinalização e dispositivos contra
vandalismos e/ou inviolabilidade.
Imagem 23: Travessia em rio com curvamento natural
Imagem 24: Travessia em rio com cavalote
Imagem 25: Travessia em rio com furo direcional
Imagem 26: Equipamento para realização de furo direcional
Imagem 27: Sessão na travessia de rio
Imagem 28: Sessão na travessia de rio com leito rochoso
Imagem 29: Travessia de canal de irrigação com cavalote (Fonte: NBR 15280-1)
6.10. Estudos de corrosão interna
Para previsão dos pontos para monitoramento em projetos de engenharia de dutos
especifica-se um sistema para determinação da taxa de corrosão interna por
provadores de corrosão do tipo cupom de perda de massa e sonda de resistência
elétrica.
Em cada ponto de monitoração devem ser instaladas duas tomadas de acesso, uma
para cupom de corrosão e outra para sonda de resistência elétrica com espaçamento
mínimo de 500 mm.
A utilização de revestimento interno estará diretamente relacionada aplicabilidade do
sistema de monitoramento de corrosão interna, podendo ser eliminado mediante ao
estudo técnico-econômico.
Os pontos para os provadores de corrosão são instaladas em trechos críticos (curvas
e vales), portanto a quantidade e a localização dos pontos de monitoração devem ser
estabelecidas pelos requisitos de integridade das instalações, sempre a jusante do
lançador de pig ou da estação de bombeamento.
Alguns critérios para projeto devem ser atendidos na escolha da localização dos
pontos de monitoração, optando por trechos com baixa espessura, trechos sujeitos à
estagnação ou condensação de água, a jusante de pontos de injeção de inibidores de
corrosão, e até nos locais onde já ocorreu falha por corrosão interna em outros dutos
existentes na mesma faixa.
No caso do salmoroduto a taxa de corrosão de projeto estará diretamente ligada à alta
erosividade (abrasividade) e agressividade do produto.
Para as caixas dos provadores, são previstas as sinalizações, cercas, portões, tampas
e escadas de acesso, equipamentos instalados no duto, impermeabilização, sistemas
de comunicação e alimentação elétrica.
Nota:
a) Os critérios específicos de CORROSÃO INTERNA estão descritos no item 6.9., do
capítulo de mecânica. Aqui foram levantadas as condicionantes para previsão e
locação dos pontos para provadores de corrosão interna.
6.11. Estudos de drenagem
Prever sistema de drenagem superficial e profundo alinhado com os resultados dos
estudos geológico-geotécnicos, hidrológicos e fluviológicos. Atentando para situações
de taludes onde normalmente são necessários maiores cuidados de projeto quanto a
esse aspecto, especificando “espinhas de peixe”, calhas transversais, caneletas
longitudinais, atentando para necessidade preferencial de escoamento de águas
pluviais para as laterais da faixa.
O projeto de drenagem superficial deve estar alinhado com características das áreas
atravessadas, de modo a proporcionar proteção a eventuais taludes formados com a
abertura da pista, proteção da pista propriamente dita, principalmente em encostas
com declividade superior a 5°, e proteção de terrenos de terceiros em função das
eventuais alterações na drenagem natural das áreas ocasionadas pela execução da
obra.
Ao longo da faixa de dutos poderão ser especificados diversos sistemas de drenagem,
tais como calhas convencionais, calhas de crista, canaletas, drenos corrugados e etc.
Estes serão os agentes mitigadores de ocorrências geotécnicas na pista, áreas
terraplenadas, encostas e áreas de descartes.
6.12. Projeto de sinalização de faixa
A sinalização de uma faixa de dutos terá a função de padronização, identificando a
localização dos dutos, limites da faixa de domínio, quilometragens, informando da
existência de dutos enterrados, de válvulas, dos pontos de lançamento e recebimento
de pigs, de produtos inflamáveis, de proprietários, dentre outras situações
consideradas pertinentes.
A sinalização servirá de alerta quanto à proibição de construções, escavações,
aterros, trânsito de veículos, dragagem, fumo, descarte de resíduos e etc.
As sinalizações são representadas essencialmente através de placas e marcos,
conforme exemplos a seguir:
Notas:
a) A altura dos marcos e placas deverá ser maior em caso de vegetação alta, tais
como cana de açúcar, conforme Imagem 30.
b) Convém que os PTE’s sejam instalados em marcos dentro dos padrões de
sinalização para que chamem menos atenção, reduzindo assim riscos de vandalismo.
Imagem 30: Marco quilométrico para vegetações altas
6.13. Classificação de locação
A classe de locação é um critério utilizado para o cálculo da espessura de parede de
dutos mediante ao potencial de consequência de um vazamento. Servirá também para
determinação da pressão de ensaio e a distribuição de válvulas intermediárias.
Esta classificação se baseia na unidade de classe de locação que é numa área que
se entende por 1600m ao longo do eixo do gasoduto e por 200m para cada lado da
tubulação, a partir de sua linha de centro.
A classe e locação são determinadas pelo número de edificações destinadas a
ocupação humana, existentes em unidade de classe de locação.
Com esse estudo poderá ser traduzido o grau de atividade humana capaz de expor o
duto a danos causados pela instalação de infraestrutura e serviços, tais como
drenagem, esgoto sanitário, cabos, trafego rodoviário, ferroviário e etc.
Essas considerações são usadas principalmente por gasodutos, mais as premissas
poderão ser adotadas objetivando a mitigação de riscos e mediante ao estudo de
potencial de consequência de vazamento do salmoroduto. (Detalhes inseridos na NBR
12712).
6.14 Gerenciamento de riscos
O gerenciamento de risco é definido pelo conhecimento de toda equipe e inclui a
identificação, análise e resposta a incertezas durante todo o projeto, procurando
maximizar pontos positivos e minimizar as consequências dos pontos negativos.
O processo de gerenciamento de risco reduz a probabilidade de sua ocorrência ou de
seu impacto sobre o projeto e inclui cinco estágios: a identificação de fontes de risco,
a determinação do impacto dos riscos individuais, a determinação do impacto total
dos riscos, a determinação da possibilidade de redução dos riscos e o controle dos
riscos.
O gerenciamento de riscos é fundamental elemento na gestão do projeto, pois tem o
intuito de controlar o nível do risco e mitigar seus efeitos além de incluir identificação,
análise e resposta. Segundo BALOI (2003), o gerenciamento de risco inclui ainda o
planejamento, a determinação, o monitoramento e a comunicação.
Pender (2001), citado por Cavalcante, Campos, e Vidal (2006), propõe que o
“gerenciamento do conhecimento incompleto” fornece a melhor base teórica para
melhorar essa prática, sendo importante para o planejamento do projeto. Essas
limitações podem mascarar outros aspectos do conhecimento incompleto e dar uma
impressão errada de precisão levando a adoção de decisões incorretas. As interações
humanas são fundamentais para o sucesso do projeto e raramente são de natureza
randômica.
O gerenciamento de risco divide-se em: Planejamento do Gerenciamento de Risco,
Identificação dos Riscos, Análise Qualitativa de Riscos, Análise Quantitativa de
Riscos, Planejamento de Resposta a Risco, Controle e Monitoramento dos Riscos.
6.15 A construção civil e o gerenciamento de riscos
Segundo Elizabete Fernandes Carvalho, Luiz Eduardo Pulitini Campos e Mario Cesar
Rodriguez Vidal (2006), o gerenciamento de riscos é parte fundamental no âmbito de
projetos da Construção Civil, sensivelmente importante para o sucesso dos mesmos,
desígnio associado a insucessos.
Verifica-se que existe uma tendência a preocupações sobre o assunto, onde se
observa uma busca na tomada das decisões. Como o projeto na Indústria da
Construção Civil está associado a um grande número de incertezas e muitas
decisões são baseadas em dados subjetivos relacionados à experiência de seus
líderes.
Através do Gerenciamento de Riscos, propõe-se a aplicação sistemática de
procedimentos e técnicas de identificação de perigos, avaliação de riscos e adoção
de medidas de prevenção e controle de riscos, com objetivo de proteger pessoas,
meio ambiente, propriedades e assegurar a continuidade operacional.
Neste estudo percebeu-se grande preocupação com questões inerentes a este tipo
de gerenciamento, onde foi apresentada complexa estrutura de controle de riscos
com a participação de uma equipe multidisciplinar, bem com o envolvimento de
diversas empresas para efetivação dos serviços.
Esta prática objetiva a redução máxima possível do empirismo no momento da
tomada de decisões, objetivando um processo estruturado e sistematizado através
do qual os resultados das análises de riscos são utilizados para o gerenciamento
desses riscos.
As análises recorrem a uma comparação com critérios de tolerabilidade com técnica
simplificada de análise de riscos utilizada é aquela elaborada em sequência ao uso
de uma técnica qualitativa de identificação de perigos como a Análise Preliminar de
Riscos (APR).
A APR pode ser considerada uma técnica semi quantitativa, pois gera uma estimativa
do risco, sendo seus resultados deliberadamente conservadores. Porém trata-se de
uma técnica com predominante indução estruturada para identificar perigos
decorrentes de falhas de instalações ou erros humanos, bem como suas causas e
consequências.
A Análise Qualitativa de Riscos (AQR) é outro recurso utilizado, porém quantifica os
riscos a partir da combinação de resultados da análise de frequência ou
probabilidade de ocorrência de cada cenário de acidente identificado, com os da
análise de consequências.
Os riscos nas faixas de dutos são levantados através de inspeções sistemáticas,
sazonais e específicas. A tolerabilidade de riscos acontece através do Critério no
qual o risco em um dado contexto é aceito baseado nos valores correntes da
sociedade.
6.16 Análise do risco
Considerada uma indispensável interface do gerenciamento, pois realiza uma
designação genérica da atividade que consiste na aplicação de uma ou mais técnicas
estruturadas, através das quais são identificados os perigos e suas respectivas
causas e consequências sobre pessoas, meio ambiente e instalações e geradas
recomendações de prevenção e mitigação.
6.17 Conceitos de risco
Antes de se proceder a análise, convém estabelecer seus critérios. Para isso são
definidos, os seguintes conceitos:
 Acidente: Fato já ocorrido, onde foram registradas consequências
sociais/econômicas relacionadas diretamente ao fato.
 Evento: Fato já ocorrido, onde não foram registradas consequências sociais
e/ou econômicas relacionadas diretamente ao fato.
 Risco: Possibilidade de registro de um acidente.
 Ocorrência: Manifestação geotécnica que merece acompanhamento ou uma
ação imediata.
Sobre este último termo foi constatado ser necessário a sua maior utilização na
comunicação entre os inspetores de faixa e técnicos de faixa.
A partir destes conceitos, pode-se definir como susceptibilidade, a probabilidade de
ocorrência de um evento, onde o risco será o resultado da combinação entre a
probabilidade de ocorrência de um evento e as consequências sociais ou
econômicas potenciais, ou seja:
S = P R = P x C
Onde:
S = susceptibilidade
P = probabilidade de ocorrência de um evento
R = risco
C = consequências sociais e/ou econômicas
A partir destes conceitos é possível a seguinte definição:
RISCO GEOLÓGICO-GEOTÉCNICO: situação de perigo, perda ou dano, ao
homem e às suas propriedades, em razão da possibilidade de ocorrência de
processo geológico, induzido ou não.
Na observação de cada situação encontrada no campo, analisam-se as
evidências da ocorrência dos processos geotécnicos causadores do risco. Caso
essas evidências sejam claras, facilmente identificáveis e mensuráveis,
classifica-se o risco como instalado, pois seus efeitos já foram deflagrados e
se impõem sobre a faixa. Naquelas situações onde a configuração geológico-
geotécnica é propícia para a ocorrência dos processos causadores do risco,
mas suas evidências ainda não podem ser observadas, ou estão ocultas sob
vegetação densa, classifica-se o risco como potencial.
Vale destacar que as ocorrências de campo coletadas pelos inspetores de faixa,
foram nomeadas como erosões, entretanto cabe aos engenheiros civis
geotécnicos com apoio dos técnicos de faixa a real identificação. Diante disso
não se deve analisar o risco com referência apenas da árvore risco de erosão e
sim da real ocorrência geotécnica identificada.
6.18 Critérios para a identificação do risco de acidentes nos dutos
a) Generalidades
Os critérios determinantes para a avaliação dos riscos de acidentes são a
frequência que ocorrem os processos numa determinada região versus os
danos potenciais ao oleoduto. Estes danos variam numa escala que vai desde
a possibilidade de exposição do duto, danos gerados por movimentações no
terreno ou por impactos decorrentes de atividade antrópica.
Os processos ou agentes causadores do risco atuam com diferentes
intensidades e são regidos por várias condicionantes naturais ou ocasionadas
pela ação do homem, que impedem uma análise puramente quantitativa de
seus efeitos, porém é possível agrupar esses agentes, de forma qualitativa, em
função da intensidade de seus efeitos sobre a faixa dos dutos.
b) Critério Adotado
O critério que permitiu a avaliação das situações de risco encontradas ao longo
do percurso mapeado baseou-se na Tabela de Classificação das Ocorrências e
nas Árvores (Figuras) de Avaliação Riscos e de acordo com a Probabilidade de
Falha de Dutos Terrestres.
O padrão utilizado na elaboração dessa tabela agrupa os processos e agentes
causadores do risco, em três grupos em função da intensidade de seus efeitos,
sendo eles graves, medianos ou tênues, traduzidos em situações de risco
Severo, Moderado ou Baixo, conforme relacionado abaixo:
Os três graus de risco considerados podem ser descritos da seguinte forma:
Risco Severo: situações onde o risco é evidente e deve ser eliminado, com obra de
contenção, de estabilização e/ou intensificação da manutenção de faixa, visando à
imediata eliminação da causa, em alguns casos até com ações emergenciais.
Risco Moderado: situações onde o risco existe, mas ainda não é iminente, ou onde
seus efeitos danosos ainda não se manifestaram com maior intensidade, tornando
difícil uma previsão de quando um acidente poderá ocorrer, caso nenhuma
intervenção de engenharia seja executada. São situações onde ações preventivas
são recomendáveis, conforme cada caso, pois podem evoluir para uma situação de
risco severo.
Risco Baixo: situações onde o risco geotécnico não é muito importante, mas foram
observadas algumas anormalidades ou ocorrências atípicas sobre a faixa e que
merecem a indicação de sua existência para informação e análise de procedimentos
a serem adotados pela TRANSPETRO.
O padrão utilizado através da Árvore de Avaliação de Riscos agrupa os processos e
agentes causadores do risco, divididos pelas ocorrências:
Erosão, Escorregamento, Corrida de Detritos, Queda de Blocos e Detritos, Rastejo e
Ação Antrópica, conforme relacionado no Quadro 2, abaixo:
Quadro 2 – Parâmetros de classificação de riscos
Fonte – Módulo de Engenharia de Dutos - PUC, 2010.
Classificação Ocorrências
Severa (A)
a. exposição do duto em travessia de rios;
b. exposição do duto devido a processos erosivos;
c. exposição do duto em cavidades;
d. corrida de detritos ao longo de talvegues interceptando a faixa;
e. trincas na faixa de servidão associadas a processos de
escorregamento;
f. depósitos de tálus/colúvio com indícios ou histórico de
movimentação próxima à faixa;
g. escorregamentos de taludes laterais à faixa;
h. processos de rastejamento em áreas próximas à faixa;
i. zonas de baixada, sujeitas ao alcance de escorregamentos das
encostas a montante;
j. zonas de baixada, sujeitas a recalques diferenciais;
k. construções/aterros na faixa;
l. escavações na faixa;
m. erosão nos suportes do duto nas travessias aéreas;
Moderada(B)
a. erosão transversal invadindo a faixa;
b. erosão longitudinal à faixa, com sulcos profundos;
c. erosão nas margens de rios/córregos;
d. áreas com blocos soltos a montante de travessias aéreas do duto;
e. aterros próximos à faixa;
f. escavações de grande extensão próximas à faixa;
Baixa (C)
a. escavações localizadas próximas à faixa;
b. erosão transversal próxima à faixa;
c. erosão longitudinal à faixa, com sulcos pouco profundos;
d. construções próximas à faixa;
e. áreas encharcadas;
f. deficiência de drenagem.
Imagem 31: Árvore de análise de risco de erosão.
Imagem 32: Árvore de análise de risco de escorregamento.
Imagem 33: Árvore de análise de risco de corrida de detritos.
Imagem 34: Árvore de análise de risco de queda de blocos.
Imagem 35: Árvore de análise de risco de rastejo.
Imagem 36: Árvore de análise de risco de ação antrópica.
Imagem 37: Árvore de análise de risco de travessias.
c) Ação Antrópica
A análise de grandes acidentes em oleodutos indica que os eventos responsáveis
pelos mesmos podem ser agrupados em cinco tipos principais quanto à origem: falhas
mecânicas; erro operacional; corrosão; riscos naturais; e atividades de terceiros
(Concawe, 2002), citado por. Oliveira, e Filho, 2006. O que ocorre é que os riscos
geotécnicos (que fazem parte dos riscos naturais) muitas vezes são gerados por ação
antrópica (atividades de terceiros) a exemplo de cortes em taludes, plantio de
vegetação de grande porte (agricultura), aterros e etc. Neste estudo as ações
humanas ganham destaque, visto que nas situações em que já na ocupação da
superfície do terreno (obras) foi toda ou quase toda substituída por atividades
humanas que descaracterizaram suas condições originais, as pressões antrópicas se
impõem como agente transformador do ambiente.
De acordo com Vedovello e Mattos (1993), citados por. Oliveira, e Filho, 2006, as
atividades humanas sobre a superfície terrestre diversas vezes apresentam-se
problemáticas, principalmente quando associadas à ocorrência de fenômenos
geodinâmicos, os quais podem ser naturais ou induzidos pelo uso e ocupação.
Partindo do princípio de que cada tipo de atividade humana está associado a um grupo
de ações e processos conhecidos, e que a influência de tais ações e processos nos
componentes ambientais podem ser determinadas, pode-se utilizar a caracterização
do uso e ocupação da terra para avaliar como as atividades humanas estão
interagindo com o meio.
É relevante destacar que independentemente de serem naturais ou induzidos, os
problemas decorrentes da interação entre a ação antrópica e o meio físico são
causados principalmente pela não consideração das limitações e aptidões desse
meio. Neste sentido, Vedovello e Mattos (1993) identificam o mapeamento geotécnico
como um importante mecanismo de análise ambiental o qual objetiva harmonizar o
uso e ocupação da terra pelo homem.
Vale destacar que o mapeamento trata-se de uma importante ferramenta de
gerenciamento e que através dele é possível planejar ações mitigadoras. No caso da
intervenção de terceiros são realizados também, trabalhos de conscientização através
de cartilhas e visitas constantes dos técnicos e inspetores de faixa, a fim de esclarecer
quanto aos cuidados ocupacionais.
Segue fluxograma referente ao tratamento de invasões (ações corretivas e
preventivas):
Imagem 38: Fluxograma de controle de invasões.
d) Comunicação
A utilização de um termo geotécnico inadequadamente pode acarretar numa a série
de erros subsequentes principalmente no que diz respeito a levantamentos
estatísticos e análises de riscos. Por tanto, é indispensável à identificação adequada
das ocorrências apontadas reduzindo ruídos na comunicação técnica e
desdobramentos não conformes.
Durante este estudo constatou-se que as inspeções periódicas à faixa Itaporanga-
Carmópolis/SE, todas as ocorrências foram chamadas de erosões, ao passo que
estas estão divididas em ravinas, abatimentos, deficiência de drenagem,
escorregamentos, turgências de água, atividades antrópicas, contaminações,
escorregamentos, etc.
Recomenda-se que essas ocorrências sejam identificadas e que seja avaliada a
necessidade de uma subsequente avaliação específica por especialistas no assunto.
A sinalização através de marcos e placas são fundamentais para comunicação e
promovem efetiva mitigação de riscos numa faixa de dutos. Vale ressaltar que essas
ações são complementadas com a realização de palestras e teatros que visam
informar e estreitar o relacionamento entre empresa e comunidade.
e) Análise estatística
Gráfico 1 - Por tipo de ocorrência geotécnica
Fonte – Elaboração própria
Gráfico 2 -Por grau de risco geotécnico
Fonte - Elaboração própria
Erosão
Escorregamento
Rastejo
Corrida de Detritos
Queda de Blocos
Ação Antrópica
Baixo I
Baixo II
Moderado III
Moderado IV
Alto V
Alto VI
48%
11% 19%
22%
4%
15%
81%
6.19 Avaliação de maturidade
Com retroalimentação dos indicadores levantados através dos estudos, levantamento
de dados, pode-se aplicar a metodologia FEL – Front-End Loading, que objetiva a
definição detalhada, sequencial e contínua de um projeto com a finalidade de
minimizar as ameaças e maximizar a confiança dos investidores em seu sucesso.
Basicamente consideramos a metodologia dividida em 3 fases:
 FEL 1 – Análise do Negócio (oportunidade)
 FEL 2 – Seleção da Alternativa
 FEL 3 – Planejamento da Construção
Entre cada fase existem Gates de aprovação onde são analisados os Delivarables
(entregáveis), para avaliação do Grau de Maturidade
Convém destacar que não foi evidenciada a utilização da referida metodologia no
estudo de caso em questão, entretanto considera-se FEL como uma ferramenta muito
útil na implantação de projetos de alta complexidade reduzindo os riscos de infortuito.
7. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Apesar dos modelos teóricos existentes para gerenciamento de riscos de projeto,
ocorre elevado grau de insucesso em projetos de construção civil. Entretanto no
cenário de obras dutoviárias, o grau de insucesso é consideravelmente menor,
justamente devido a uma maior preocupação com a gestão dos riscos. Nesta gestão,
mais importante que concluir um projeto é concebê-lo em conformidade e monitorá-lo
permanentemente. Percebe-se que os modelos atuais adotados pela Petrobras são
suficientes e em conformidade com as metodologias propostas pelos modelos
teóricos. Nas diversas atividades inerentes a área de construção civil fica evidente a
complexidade técnica e administrativa além do elevado número de variáveis
envolvidas, gerando rotineiramente um índice elevado de incertezas. Através do uso
de recursos teóricos ligados, estudos práticos de campo e com gerenciamento de
riscos, eleva-se a precisão de um projeto, visto que as decisões não ficam apenas
baseadas nas experiências e em princípios intuitivos. Através do uso dos recursos
teóricos nota-se maior possibilidade do sucesso dos projetos, refletindo inclusive após
conclusão das obras.
No que diz respeito à gestão dos riscos geológicos-geotécnicos contatou-se a
necessidade e importância do Sistema de Informação Geográfica (SIG), onde o
controle das interfaces do gerenciamento é efetivado. Além disso, foi constatada em
campo, a necessidade de monitoramento sistemático atentando para interferências
tais como travessias em rios, cruzamentos com rodovias e estradas, bem como outros
pontos de riscos relevantes. Com relação às ocorrências geotécnicas foi considerada
indispensável identificação correta, apontando qual o tipo de ocorrência (erosão,
rastejo, escorregamento, queda de bloco e corrida de detritos), objetivando a redução
de ruídos na comunicação técnica e posteriores índices e análises inadequadas. Nota-
se também uma carência de profissionais habilitados para exercerem a cadeia
produtiva, onde se destaca a escassez de inspetores e técnicos de faixa
especificamente qualificados para sua área de atuação.
A literatura aponta diversos problemas relativos ao relacionamento entre os
envolvidos na execução do projeto e foi percebido na prática que tais observações
guardam estreita correlação com os princípios de Qualidade de Vida e a necessidade
de conscientização, ficou evidente por tanto que insucessos também são relacionados
a dificuldades de comunicação, relacionamento, falta de conhecimento, entre outros
ligados a Gestão de Pessoas.
Da mesma forma, os projetos que envolvem grande número de incertezas seriam
beneficiados por uma ampliação dos conceitos teóricos propostos no PMBOK como
sugere Pender (2001), citado por Cavalcante, Campos, e Vidal (2006). Incertezas
essas que podem ser minimizadas com metodologias de avaliação de maturidade
como por exemplo a FEL - Front-End Loading
Diante dos assuntos ligados a engenharia de dutos terrestres inseridos neste trabalho,
conclui-se que além da necessidade de aplicação das normas técnicas vigentes sobre
o assunto, poderá ser realizado um aprofundamento dos temas abordados mediante
necessidade e particularidades de cada projeto.
Foi considerado baixo o índice de ocorrências geológico-geotécnicas na faixa de dutos
Itaporanga-Carmópolis/SE, para isso foi fundamental a realização do gerenciamento
dos riscos da faixa através do controle e monitoramento contínuo, aplicando a referida
gestão desde a construção e montagem.
Por tanto tais riscos de um projeto podem ser efetivamente mitigáveis, e a realização
de estudos, inspeções, ensaios, levantamentos, projeções, informações técnicas e
administrativas são necessárias para redução das incertezas, aumentando assim a
precisão do projeto e consequentemente a possibilidade de êxito.
Salvador/BA, agosto de 2017.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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Tendências e Desafios. São Paulo em Perspectiva, vol. 14 nº3. São Paulo:
julho/Setembro 2000.
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César. A Construção Social no Gerenciamento de Riscos do Projeto. Rio de
Janeiro: Campus, 2006.
CERRI, Leandro Eugenio Silva ; DA SILVA, Vera Cristina Rocha ; FILHO, Oswaldo
Augusto. Considerações sobre a representação cartográfica de riscos
geológicos. São Paulo: Atlas, 1995.
CHIAVENATO, Idalberto. Gestão de Pessoas; O Novo Papel dos Recursos Humanos
nas Organizações. 20º tiragem. Rio de Janeiro, Elsevier, 1999.
FERREIRA, Mateus Vidotti. Análise das Pressões do Uso e Ocupação da Terra
Sobre Trecho da Faixa de Dutos Rio – Belo Horizonte. Rio Claro-SP, 2009.
GONÇALVES, Elisa Pereira. Escolhendo o percurso metodológico. São Paulo:
Atlas, 2001.
Módulo de Inspetor de Dutos Terrestres da FBTS - Fundação Brasileira de
Tecnologia de Soldagem, Rio de Janeiro, 2010.
Módulos de Engenharia de Dutos - PUC Rio Janeiro, 2010.
NBR 15280 - Dutos Terrestres (Parte 1: Projeto)
NBR 15280 - Dutos Terrestres (Parte 2: Construção e Montagem)
N-2624 - Implantação de Dutos Terrestres – Norma Petrobras
N-2177 - Projeto de Cruzamento e travessia de Duto Terrestre – Norma
Petrobras
OLIVEIRA, André Silva e FILHO, Oswaldo Augusto. Análise e Aplicação de
Modelos Numéricos de Simulação do Fluxo Da Água Subterrânea e Dispersão
De Contaminantes em Ambiente de Sistema de Informação Geográfica (Sig).
São Carlos, SP. 2006.
PR-E-200 - Implantação Empreendimentos Metodologia FEL Rev. 8 –
Procedimento de Engenharia Vale S.A.
WIKIPÉDIA A Enciclopédia Livre, Disponível em:
https://pt.wikipedia.org/wiki/Transpetro Acesso em: 17 agosto 2017.
APENSOS
1. Planilhas de Campo - Dados e Ocorrências
A inspeção de campo permitiu a identificação de 28 pontos de risco sobre a faixa
inspecionada, refletindo as condições de risco sobre a mesma. Tais pontos
representam uma amostragem dos processos geodinâmicos e antrópicos que
ocorrem ao longo da faixa, e foram analisados segundo os critérios definidos para a
inspeção.
Inspeções são imprescindíveis para o monitoramento de risco e também para o
levantamento de indicadores que irão retroalimentar a gestão de risco contribuindo
para avaliação de maturidade de projetos.
Segue a análise de cada do ponto inspecionado, que deverá ser confrontadas com
as recomendações presentes no final do relatório.
Identificação
Categoria: Erosão - Interferência Hidrográfica
Ponto: Travessia do Rio Xinduba
Coordenadas UTM: 683373, 8782596
Km: 01 + 600
Localidade: Itaporanga D’Ajuda - SE
Origem do ponto: -
Dutos da Transpetro (na faixa): Gasoduto Itaporanga-Carmópolis 26”
Dados da Inspeção
Data: 09/10/2010
Engenheiro Civil: Marco Taveira
Equipe: Técnico de Faixa Gilmar do Carmos
Inspetor de Faixa Erick Chapermann
Ocorrências
Vegetação alta, erosões longitudinal próximo a faixa com sulcos pouco profundos
Classificação de Risco Geotécnico
Mediante medição de cobertura do duto
Recomendações
Capinar vegetação, realizar levantamento topobatimétricos sobre a diretriz do duto para avaliação das
condições de estabilidade do leito (inspeções instrumentadas quando julgado pertinente). Verificar
posição de cobertura dos dutos, através técnica de mapeamento indutivo (Pipe Locator, PCM, GPR,
Trincheiras, Jet Probe). Estes levantamentos devem incluir tanto a porção terrestre (margem) quanto à
calha do rio (lâmina d’água), onde devem ser confrontadas as informações provenientes dos métodos
indiretos e diretos.
Registro Fotográfico
Imagem 39: Panorama da travessia, próximo a talude e placa entre vegetação.
Identificação
Categoria: Erosão - Interferência com Estrada
Ponto: Cruzamento com Estrada próximo à
Ferrovia
Coordenadas UTM: 683403, 8782443
Km: 01 + 700
Localidade: Itaporanga D’Ajuda – SE
Origem do ponto: -
Dutos da Transpetro (na faixa): Gasoduto Itaporanga-Carmópolis 26”
Dados da Inspeção
Data: 09/10/2010
Engenheiro Civil: Marco Taveira
Equipe: Técnico de Faixa Gilmar do Carmos
Inspetor de Faixa Erick Chapermann
Ocorrências
Erosão transversal à faixa, colúvio, drenagem deficiente.
Classificação de Risco Geotécnico
Moderado IV
Recomendações
Realizar construção de calha (drenagem superficial), regularizando os pontos da estrada onde existem
erosões, atentando para as condições estabelecidas na N-2177.
Registro Fotográfico
Imagem 40: Panorama do cruzamento com estrada, com sinais de colúvio e erosão.
Identificação
Categoria: Erosão - Interferência Hidrográfica
Ponto: Travessia do Rio Vaza Barris
Coordenadas UTM: 683518, 8785682
Km: 04 + 900
Localidade: Itaporanga D’Ajuda – SE
Origem do ponto: -
Dutos da Transpetro (na faixa): Gasoduto Itaporanga-Carmópolis 26”
Dados da Inspeção
Data: 09/10/2010
Engenheiro Civil: Marco Taveira
Equipe: Técnico de Faixa Gilmar do Carmos
Inspetor de Faixa Erick Chapermann
Ocorrências
Erosão na margem, assoreamento.
Classificação de Risco
Risco Baixo I
Recomendações
Monitorar periodicamente a travessia principalmente as margens.
Observação
Foi realizado recentemente obra de furo direcional reabilitando a travessia, foram consideradas as
profundidades do duto acima de 10m.
Registro Fotográfico
Imagem 41: Panorama da travessia, com erosão na margem
Identificação
Categoria: Erosão - Ponto de Risco
Ponto: Sem nome
Coordenadas UTM: 683.352, 8.785.868
Km: 5 + 140
Localidade: São Cristóvão
Origem do ponto: -
Dutos da Transpetro (na faixa): Gasoduto Itaporanga-Carmópolis 26”
Dados da Inspeção
Data: 09/10/2010
Engenheiro Civil: Marco Taveira
Equipe: Técnico de Faixa Gilmar do Carmos
Inspetor de Faixa Erick Chapermann
Ocorrências
Erosão longitudinal a faixa, colúvio, abatimentos, drenagem superficial deficiente.
Classificação de Risco
Moderado IV
Recomendações
Realizar aterro de regularização dos sulcos existentes e posterior adequação de revestimento de maneira
que o escoamento ocorra para as laterais da faixa.
Adequação de curvatura de caimentos do talude para as calhas
Realizar construção de calha de drenagem com caimentos para as mesmas (opção de argamassa telada
para substituir calha)
Registro Fotográfico
Imagem 42: Panorama do talude com destaque para drenagem superficial deficiente
Imagem 43: Panorama e detalhe do ponto com colúvio e ravinas
Identificação
Categoria: Erosão - Interferência com Linha de
Transmissão
Ponto: Cruzamento LT 500KV – Jardim Camaçari
(talude)
Coordenadas UTM: 684.624, 8.787.636
Km: 07 + 364
Localidade: São Cristóvão – SE
Origem do ponto: -
Dutos da Transpetro (na faixa): Gasoduto Itaporanga-Carmópolis 26”
Dados da Inspeção
Data: 09/10/2010
Engenheiro Civil: Marco Taveira
Equipe: Técnico de Faixa Gilmar do Carmos
Inspetor de Faixa Erick Chapermann
Ocorrências
Erosão longitudinal e transversal à faixa, deficiências na cobertura vegetal, ravinamento e
colúvio
Classificação de Risco
Moderado IV
Recomendações
Realizar aterro de regularização e posterior adequação de revestimento de maneira que o escoamento
ocorra para as laterais da faixa.
Realizar pavimentação com brita graduada no trecho.
Realizar construção de calha de drenagem com caimentos para as mesmas (opção de argamassa
telada)
Observação
Por se tratar de uma área de tráfego não adianta a realizar a recomposição da cobertura vegetal, por
conta disto indica-se o uso de outro revestimento (ex. brita graduada).
Registro Fotográfico
Identificação
Categoria: Ação Antrópica - Interferência de
Terceiros
Ponto: Ação Antrópica
Coordenadas UTM: 684.966, 8.788.490
Km: 08 + 520
Localidade: São Cristóvão – SE
Origem do ponto: -
Dutos da Transpetro (na faixa): Gasoduto Itaporanga-Carmópolis 26”
Dados da Inspeção
Data: 09/10/2010
Engenheiro Civil: Marco Taveira
Equipe: Técnico de Faixa Gilmar do Carmos
Inspetor de Faixa Erick Chapermann
Ocorrências
Extração mineral, aterros e escavações próximo a faixa
Classificação de Risco
Moderado III
Recomendações
Realizar atividade não recomendada nas proximidades da faixa, necessário regularização da vegetação
arbustiva e/ou gramínea.
Observação
A referida atividade antrópica é expansiva e no caso dos aterros atingirem a faixa (grande possibilidade)
o risco deverá ser considerado alto. No caso de escavações fora da faixa, mas em taludes a jusante o
risco deverá ser considerado alto.
Registro Fotográfico
Imagem 44: Panorama do trecho com extração mineral nas proximidades da faixa.
Imagem 45: Detalhe de contenção com sacos de solo cimento na margem do riacho.
Identificação
Categoria: Erosão - Interferência Hidrográfica
Ponto: Travessia Riacho Pitanga
Coordenadas UTM: 685.682, 8.790.708
Km: 10 + 930
Localidade: São Cristóvão – SE
Origem do ponto: -
Dutos da Transpetro (na faixa): Gasoduto Itaporanga-Carmópolis 26”
Dados da Inspeção
Data: 09/10/2010
Engenheiro Civil: Marco Taveira
Equipe: Técnico de Faixa Gilmar do Carmos
Inspetor de Faixa Erick Chapermann
Ocorrências
Erosão longitudinal a faixa (com sulco profundo s/ duto exposto), revestimento e drenagem
deficientes.
Classificação de Risco
Moderado IV
Recomendações
Realizar aterro controlado e dimensionamento de um sistema de drenagem.
Realizar levantamentos topográficos sobre a diretriz do duto para avaliação das condições de
estabilidade do trecho.
Verificar da posição e da cobertura dos dutos, através de diferentes técnicas de mapeamentos (Pipe
Locator, PCM, GPR, Trincheiras, Jet Probe). Onde devem ser confrontadas as informações provenientes
dos métodos indiretos e diretos.
Observação
Ocorreu uma perda de cobertura de 1,65 m
Registro Fotográfico
Identificação
Categoria: Escorregamento - Interferência Hidrográfica
Ponto: Travessia Rio Pitanga
Coordenadas UTM: 686.004, 8.791.555
Km: 11 + 970
Localidade:
São Francisco – SE
Origem do ponto: -
Dutos da Transpetro (na faixa): Gasoduto Itaporanga-Carmópolis 26”
Dados da Inspeção
Data: 09/10/2010
Engenheiro Civil: Marco Taveira
Equipe: Técnico de Faixa Gilmar do Carmos
Inspetor de Faixa Erick Chapermann
Ocorrências
Acidente Geotécnico, Escorregamento do talude com potencial de nova ocorrência.
Classificação de Risco
Mediante medição de cobertura do duto
Recomendações
Recompor da contenção, utilização de tela para aumentar ponte de aderência do revestimento em
argamassa.
Redimensionar do sistema de contenção por gravidade ou utilização de outro sistema de contenção (ex:
gabião).
Levantar topobatimetria sobre a diretriz do duto para avaliação das condições de estabilidade do leito
(inspeções instrumentadas quando julgado pertinente).
Verificar da posição e da cobertura dos dutos, através de diferentes técnicas de mapeamentos (Pipe
Locator, PCM, GPR, Trincheiras, Jet Probe). Estes levantamentos devem incluir tanto a porção terrestre
(margem) quanto à calha do rio (lâmina d’água), onde devem ser confrontadas as informações
provenientes dos métodos indiretos e diretos.
Registro Fotográfico
Imagem 46: Detalhe de contenção com sacos de solo cimento na margem do rio.
Identificação
Categoria: Erosão - Interferência Hidrográfica
Ponto: Travessia Rio Poxim Mirim
Coordenadas UTM: 689.818, 8.800.267
Km: 22 + 480
Localidade: Nossa Senhora do Socorro – SE
Origem do ponto: -
Dutos da Transpetro (na faixa): Gasoduto Itaporanga-Carmópolis 26”
Dados da Inspeção
Data: 12/08/2010
Engenheiro Civil: Marco Taveira
Equipe: Técnico de Faixa Gilmar do Carmos
Inspetor de Faixa Erick Chapermann
Ocorrências
Área encharcada, erosão com drenagem e revestimentos adequados nas proximidades da
faixa. Vegetação inclinada próximo a faixa, porém por situar-se somente nas margens não foi
considerado rastejo. Convém o monitoramento atentando para a possibilidade de caracterização futura
de tal manifestação geotécnica.
Classificação de Risco
Mediante medição de cobertura do duto
Recomendações
Realizar levantamento topobatimétricos sobre a diretriz do duto para avaliação das condições de
estabilidade do leito (inspeções instrumentadas quando julgado pertinente).
Verificar da posição e da cobertura dos dutos, através de diferentes técnicas de mapeamentos (Pipe
Locator, PCM, GPR, Trincheiras, Jet Probe). Estes levantamentos devem incluir tanto a porção terrestre
(margem) quanto à calha do rio (lâmina d’água), onde devem ser confrontadas as informações
provenientes dos métodos indiretos e diretos.
Registro Fotográfico
Imagem 47: Panorama da travessia.
Identificação
Categoria: Erosão - Interferência com Rodovia
Ponto: Cruzamento com Rodovia de acesso
(prox. SE-430)
Coordenadas UTM: 694.528, 8.809.755
Km: 33 + 700
Localidade: Riachuelo – SE
Origem do ponto: -
Dutos da Transpetro (na faixa): Gasoduto Itaporanga-Carmópolis 26”
Dados da Inspeção
Data: 12/08/2010
Engenheiro Civil: Marco Taveira
Equipe: Técnico de Faixa Gilmar do Carmos
Inspetor de Faixa Erick Chapermann
Ocorrências
Erosão, drenagem deficiente (acúmulo de água na faixa), pavimentação do cruzamento
deficiente
Classificação de Risco
Moderado IV
Recomendações
Recompor de pavimentação
Aterrar corrigindo caimento de forma a favorecer o escoamento natural.
Registro Fotográfico
Imagem 48: Trincas e destacamentos da pavimentação do cruzamento.
Identificação
Categoria: Erosão - Interferência Hidrográfica
Ponto: Travessia Rio Continguá
Coordenadas UTM: 694.774, 8.810.134
Km: 33 + 925
Localidade: Riachuelo – SE
Origem do ponto: -
Dutos da Transpetro (na faixa): Gasoduto Itaporanga-Carmópolis 26”
Dados da Inspeção
Data: 12/08/2010
Engenheiro Civil: Marco Taveira
Equipe: Técnico de Faixa Gilmar do Carmos
Inspetor de Faixa Erick Chapermann
Ocorrências
Erosões na margem (trecho com inclinação de 90º), ação centrifuga nas margens,
capinagem recém realizada.
Classificação de Risco
Mediante medição de cobertura do duto
Recomendações
Estabilizar com Contenção: através de Sacos de solo cimento ou estabilização natural através da
redução da inclinação da margem para 30º.
Realizar levantamentos topobatimétricos sobre a diretriz do duto para avaliação das condições de
estabilidade do leito (inspeções instrumentadas quando julgado pertinente).
Verificar da posição e da cobertura dos dutos, através de diferentes técnicas de mapeamentos (Pipe
Locator, PCM, GPR, Trincheiras, Jet Probe). Estes levantamentos devem incluir tanto a porção terrestre
(margem) quanto à calha do rio (lâmina d’água), onde devem ser confrontadas as informações
provenientes dos métodos indiretos e diretos.
Registro Fotográfico
Imagem 49: Panorama da travessia com erosões nas margens (assoreamento).
Identificação
Categoria: Erosão - Interferência Hidrográfica
Ponto: Travessia de Área Alagada denominada
no GIS como Represa da Fazenda Angico
Coordenadas UTM: 696.776, 8.813.510
Km: 38+080
Localidade: Riachuelo – SE
Origem do ponto: -
Dutos da Transpetro (na faixa): Gasoduto Itaporanga-Carmópolis 26”
Dados da Inspeção
Data: 10/08/2010
Engenheiro Civil: Marco Taveira
Equipe: Técnico de Faixa Gilmar do Carmos
Inspetor de Faixa Erick Chapermann
Ocorrências
Área alagada, erosões nas proximidades da faixa, revestimento vegetal e drenagem
adequada
Classificação de Risco
Baixo I
Recomendações
Monitorar do ponto, atentando para uma possível ocorrência geotécnica relevante. Avaliando posterior
necessidade de criação de um ponto de risco.
Levantar topográfico sobre a diretriz do duto para avaliação das condições de estabilidade do leito
(inspeções instrumentadas quando julgado pertinente).
Verificar da posição e da cobertura dos dutos, através de diferentes técnicas de mapeamentos (Pipe
Locator, PCM, GPR, Trincheiras, Jet Probe). Estes levantamentos devem incluir tanto a porção terrestre
(margem) quanto à calha do rio (lâmina d’água), onde devem ser confrontadas as informações
provenientes dos métodos indiretos e diretos.
Registro Fotográfico
Imagem 50: Panorama da travessia em área alagada
Identificação
Categoria: Erosão - Ponto de Risco
Ponto: Erosão do Km 41 + 356
Coordenadas UTM: 699.297, 8.815.353
Km: 41 + 356
Localidade: Divina Pastora – SE
Origem do ponto: -
Dutos da Transpetro (na faixa): Gasoduto Itaporanga-Carmópolis 26”
Dados da Inspeção
Data: 10/08/2010
Engenheiro Civil: Marco Taveira
Equipe: Técnico de Faixa Gilmar do Carmos
Inspetor de Faixa Erick Chapermann
Ocorrências
Erosão longitudinal, sulcos profundos, revestimento vegetal deficiente, abatimento do solo
Classificação de Risco
Moderado IV
Recomendações
Aterrar e regularizar dos sulcos e posterior recomposição da cobertura vegetal de maneira que o
escoamento ocorra para as laterais da faixa.
Registro Fotográfico
Imagem 51: Panorama de trecho onde existe uma erosão com sulco profundo.
Identificação
Categoria: Erosão - Ponto de Risco
Ponto: Erosão do Km 43 + 627
Coordenadas UTM: 701.226, 8.816.024
Km: 43 + 627
Localidade: Divina Pastora – SE
Origem do ponto: -
Dutos da Transpetro (na faixa): Gasoduto Itaporanga-Carmópolis 26”
Dados da Inspeção
Data: 10/08/2010
Engenheiro Civil: Marco Taveira
Equipe: Técnico de Faixa Gilmar do Carmos
Inspetor de Faixa Erick Chapermann
Ocorrências
Erosão longitudinal, sulcos profundos, revestimento vegetal deficiente, abatimento do solo
Classificação de Risco
Moderado IV
Recomendações
Aterrar de regularizar dos sulcos e posterior recomposição da cobertura vegetal de maneira que o
escoamento ocorra para as laterais da faixa.
Registro Fotográfico
Imagem 52: Panorama e detalhe de erosões e ravinamentos.
Identificação
Categoria: Erosão - Interferência Hidrográfica
Ponto: Travessia do Rio Gramaruba
Coordenadas UTM: 705.305, 8.816.661
Km: 47 + 960
Localidade: Maruim – SE
Origem do ponto: -
Dutos da Transpetro (na faixa): Gasoduto Itaporanga-Carmópolis 26”
Dados da Inspeção
Data: 10/08/2010
Engenheiro Civil: Marco Taveira
Equipe: Técnico de Faixa Gilmar do Carmos
Inspetor de Faixa Erick Chapermann
Ocorrências
Assoreamento e erosão de margem, cobertura vegetal deficiente, trânsito de tratores
Classificação de Risco
Mediante medição de cobertura do duto
Recomendações
Levantar topobatimétricos sobre a diretriz do duto para avaliação das condições de estabilidade do leito
(inspeções instrumentadas quando julgado pertinente).
Verificar da posição e da cobertura dos dutos, através de diferentes técnicas de mapeamentos (Pipe
Locator, PCM, GPR, Trincheiras, Jet Probe). Estes levantamentos devem incluir tanto a porção terrestre
(margem) quanto à calha do rio (lâmina d’água), onde devem ser confrontadas as informações
provenientes dos métodos indiretos e diretos.
Registro Fotográfico
Imagem 53: Travessia com assoreamentos e trafego de veículos
Identificação
Categoria: Ação Antrópica – Ação de Terceiros
Ponto: Ação de Terceiros no Km 48 + 691
Coordenadas UTM: 705.569, 8.817.172
Km: 48 + 691
Localidade: Maruim – SE
Origem do ponto: -
Dutos da Transpetro (na faixa): Gasoduto Itaporanga-Carmópolis 26”
Dados da Inspeção
Data: 10/08/2010
Engenheiro Civil: Marco Taveira
Equipe: Técnico de Faixa Gilmar do Carmos
Inspetor de Faixa Erick Chapermann
Ocorrências
Aterro sobre faixa em solo resistente, cobertura vegetal deficiente, drenagem superficial
deficiente, transito de veículo pesado, serviço inacabado.
Classificação de Risco
Alto V
Recomendações
Remover resíduos existentes sobre a faixa e posterior recomposição de cobertura vegetal de modo que
favoreça o escoamento natural na faixa.
Verificar posição e da cobertura dos dutos, através de diferentes técnicas de mapeamentos (Pipe
Locator, PCM, GPR, Trincheiras, Jet Probe). Onde devem ser confrontadas as informações provenientes
dos métodos indiretos e diretos.
Registro Fotográfico
Imagem 54: Material depositado sobre a faixa e indícios de transito de veículos de grande
porte na mesma. Evidência de necessidade de melhorias de monitoramento
Identificação
Categoria: Erosão - Ponto de Risco
Ponto: Sem numeração
Coordenadas UTM: 707041, 8817618
Km: 50 + 250
Localidade: Divina Pastora – SE
Origem do ponto: -
Dutos da Transpetro (na faixa): Gasoduto Itaporanga-Carmópolis 26”
Dados da Inspeção
Data: 10/08/2010
Engenheiro Civil: Marco Taveira
Equipe: Técnico de Faixa Gilmar do Carmos
Inspetor de Faixa Erick Chapermann
Ocorrências
Erosão longitudinal a faixa, cobertura vegetal degradada, sem drenagem com calhas e
aparentemente sem drenagem tipo espinha de peixe (não foi cedido projeto)
Classificação de Risco
Moderado VI
Recomendações
Aterrar e regularizar dos sulcos existentes e posterior adequação de revestimento de maneira que o
escoamento ocorra para as laterais da faixa.
Adequar de curvatura de caimentos do talude para as calhas
Realizar construção de calha de drenagem com caimentos para as mesmas (opção de argamassa telada
para substituir calha pré-moldada)
Registro Fotográfico
Imagem 55: Panorama do talude com pontos de erosão
Identificação
Categoria: Erosão - Interferência Hidrográfica
Ponto: Travessia do Rio Siriri
Coordenadas UTM: 709.110 , 8.818.540
Km: 52 + 545
Localidade: Rosário do Catete – SE
Origem do ponto: -
Dutos da Transpetro (na faixa): Gasoduto Itaporanga-Carmópolis 26”
Dados da Inspeção
Data: 10/08/2010
Engenheiro Civil: Marco Taveira
Equipe: Técnico de Faixa Gilmar do Carmos
Inspetor de Faixa Erick Chapermann
Ocorrências
Assoreamento e erosão de margem, cobertura vegetal deficiente
Classificação de Risco
Mediante medição de cobertura do duto
Recomendações
Levantar topobatimétricos sobre a diretriz do duto para avaliação das condições de estabilidade do leito
(inspeções instrumentadas quando julgado pertinente).
Verificar da posição e da cobertura dos dutos, através de diferentes técnicas de mapeamentos (Pipe
Locator, PCM, GPR, Trincheiras, Jet Probe). Estes levantamentos devem incluir tanto a porção terrestre
(margem) quanto à calha do rio (lâmina d’água), onde devem ser confrontadas as informações
provenientes dos métodos indiretos e diretos.
Recompor a cobertura vegetal
Registro Fotográfico
Imagem 56: Panorama da Travessia
Identificação
Categoria: Erosão - Interferência Hidrográfica
Ponto: Travessia de Córrego do Canavial
Coordenadas UTM: 710.644, 8.818.952
Km: 54 + 192
Localidade: Rosário do Catete
Origem do ponto: -
Dutos da Transpetro (na faixa): Gasoduto Itaporanga-Carmópolis 26”
Dados da Inspeção
Data: 10/08/2010
Engenheiro Civil: Marco Taveira
Equipe: Técnico de Faixa Gilmar do Carmos
Inspetor de Faixa Erick Chapermann
Ocorrências
Erosões nas margens, pequenos escorregamentos
Classificação de Risco
Mediante medição de cobertura do duto
Recomendações
Levantar topobatimetria sobre a diretriz do duto para avaliação das condições de estabilidade do leito
(inspeções instrumentadas quando julgado pertinente).
Verificar da posição e da cobertura dos dutos, através de diferentes técnicas de mapeamentos (Pipe
Locator, PCM, GPR, Trincheiras, Jet Probe). Estes levantamentos devem incluir tanto a porção terrestre
(margem) quanto à calha do rio (lâmina d’água), onde devem ser confrontadas as informações
provenientes dos métodos indiretos e diretos.
Construção de novo canal manilhado (ampliação de bueiro existente) ou contenção com utilizando
gabião ou sacos de solo-cimento.
Registro Fotográfico
Imagem 57: Panorama da travessia com erosões e escorregamentos nas margens
Identificação
Categoria: Ação Antrópica - Interferência de
Terceiros
Ponto: Ação Antrópica próximo ao Cruzamento
com BR-101
Coordenadas UTM: 715.600, 8.820.320
Km: 59 + 520
Localidade: São Cristóvão – SE
Origem do ponto: -
Dutos da Transpetro (na faixa): Gasoduto Itaporanga-Carmópolis 26”
Dados da Inspeção
Data: 09/10/2010
Engenheiro Civil: Marco Taveira
Equipe: Técnico de Faixa Gilmar do Carmos
Inspetor de Faixa Erick Chapermann
Ocorrências
Aterro de Resíduos Vegetal (parte visível)
Classificação de Risco
Moderado III
Recomendações
Remover resíduos existentes sobre a faixa e posterior verificação de cobertura vegetal
Observação
Conforme N-2775 aterros sobre a faixa são classificados como de risco Alto independente do material ou
resíduo. Vale ressaltar a definição inserida na NBR-6502, onde se descreve aterro como um depósito
artificial de qualquer tipo de solo ou de outros materiais. Ainda assim através da utilização de outros
critérios o risco foi classificado como Moderado.
Registro Fotográfico
Imagem 58: Trecho com depósito de resíduos sobre a faixa (bambu).
Identificação
Categoria: Erosão – Trecho de Tráfego
Ponto: Erosão do km 61 + 400
Coordenadas UTM: 717.083 , 8.821.040
Km: 61 + 400
Localidade: Rosário do Catete – SE
Origem do ponto: -
Dutos da Transpetro (na faixa): Gasoduto Itaporanga-Carmópolis 26”
Dados da Inspeção
Data: 11/08/2010
Engenheiro Civil: Marco Taveira
Equipe: Técnico de Faixa Gilmar do Carmos
Inspetor de Faixa Erick Chapermann
Ocorrências
Área de tráfego de tratores erosão, abatimentos, ravinamentos, colúvio, perda de 0,50m de
cobertura.
Classificação de Risco
Moderado IV
Recomendações
Aterrar de regularização e posterior adequação de revestimento de maneira que o escoamento ocorra
para as laterais da faixa.
Pavimentar com brita graduada no trecho.
Realizar construção de calha de drenagem com caimentos para as mesmas.
Observação
Por se tratar de uma área de tráfego não adianta realizar a recomposição da cobertura vegetal, por conta
disto indica-se o uso de outro revestimento (ex. brita graduada).
Registro Fotográfico
Imagem 59: Panorama da pista com depressões, ravinas e marcas de trânsito de veículos.
Identificação
Categoria: Erosão - Interferência Hidrográfica
Ponto: Travessia do Riacho Riachão
Coordenadas UTM: 717.623 , 8.822.131
Km: 62 + 480
Localidade: Rosário Catete – SE
Origem do ponto: -
Dutos da Transpetro (na faixa): Gasoduto Itaporanga-Carmópolis 26”
Dados da Inspeção
Data: 10/08/2010
Engenheiro Civil: Marco Taveira
Equipe: Técnico de Faixa Gilmar do Carmos
Inspetor de Faixa Erick Chapermann
Ocorrências
Assoreamento e erosão de margem
Classificação de Risco
Mediante medição de cobertura do duto
Recomendações
Levantar topobatimetria sobre a diretriz do duto para avaliação das condições de estabilidade do leito
(inspeções instrumentadas quando julgado pertinente).
Verificar da posição e da cobertura dos dutos, através de diferentes técnicas de mapeamentos (Pipe
Locator, PCM, GPR, Trincheiras, Jet Probe). Estes levantamentos devem incluir tanto a porção terrestre
(margem) quanto à calha do rio (lâmina d’água), onde devem ser confrontadas as informações
provenientes dos métodos indiretos e diretos.
Registro Fotográfico
Imagem 60: Panorama da Travessia
Identificação
Categoria: Ação Antrópica - Interferência de
Terceiros
Ponto: Plantação sobre a faixa - Ação de
Terceiros
Coordenadas UTM: 718.290 , 8.823.446
Km: 63 + 500
Localidade: Carmópolis – SE
Origem do ponto: -
Dutos da Transpetro (na faixa): Gasoduto Itaporanga-Carmópolis 26”
Dados da Inspeção
Data: 12/08/2010
Engenheiro Civil: Marco Taveira
Equipe: Técnico de Faixa Gilmar do Carmos
Inspetor de Faixa Erick Chapermann
Ocorrências
Ocupações e plantações na faixa, tráfego, trecho sem cobertura vegetal
Classificação de Risco
Risco V
Recomendações
Orientar a população quanto ao plantio racional (gramíneas e arbustivas).
Aterrar de regularização e posterior adequação de revestimento de maneira que o escoamento ocorra
para as laterais da faixa.
Pavimentar com brita graduada no trecho.
Realizar construção de calha de drenagem com caimentos para as mesmas.
Por se tratar de uma área de tráfego não adianta realizar a recomposição da cobertura vegetal, por conta
disto indica-se o uso de outro revestimento (ex: brita graduada).
Registro Fotográfico
Imagem 61: Trecho com invasão de terceiros, evidenciando plantio descontrolado.
Identificação
Categoria: Interferência Hidrográfica
Ponto: Ação de Terceiros
Coordenadas UTM: 718.077 , 8.823.254
Km: 63 + 900
Localidade: Japaratuba – SE
Origem do ponto: -
Dutos da Transpetro (na faixa): Gasoduto Itaporanga-Carmópolis 26”
Dados da Inspeção
Data: 12/08/2010
Engenheiro Civil: Marco Taveira
Equipe: Técnico de Faixa Gilmar do Carmos
Inspetor de Faixa Erick Chapermann
Ocorrências
Histórico de erosões, revestimento e drenagens adequados
Classificação de Risco
Mediante medição de cobertura do duto
Recomendações
Monitorar das condições da calha de concreto
Monitorar do ponto, atentando para manifestação de ocorrência geotécnica relevantes.
Registro Fotográfico
Imagem 62: Trecho com invasão de terceiros, evidenciando plantio descontrolado.
Identificação
Categoria: Erosão - Interferência com Rodovia
Ponto: Cruzamento com Rodovia
Coordenadas UTM: 718.815, 8.823.530
Km: 64 + 900
Localidade: Japaratuba – SE
Origem do ponto:
Dutos da Transpetro (na faixa): Gasoduto Itaporanga-Carmópolis 26”
Dados da Inspeção
Data: 11/10/2010
Engenheiro Civil: Marco Taveira
Equipe: Técnico de Faixa Gilmar do Carmos
Inspetor de Faixa Erick Chapermann
Ocorrências
Erosão, ravinamento, acesso improvisado, sem revestimento.
Classificação de Risco
Moderado IV
Aterrar e regularizar e posterior adequação de revestimento de maneira que o escoamento ocorra para
as laterais da faixa.
Pavimentar com brita graduada ou asfáltica do trecho.
Adequar de área de tráfego conforme N-2177
Realizar construção de calha de drenagem com caimentos para as mesmas
Observação
Por se tratar de uma área de tráfego não adianta realizar a recomposição da cobertura
vegetal, por conta disto indica-se o uso de outro revestimento (ex. brita graduada).
Registro Fotográfico
Imagem 63: Detalhe de ravina com tratamento com material asfáltico sem regularização da
superfície (solução paliativa).
Identificação
Categoria: Erosão - Ponto de Risco
Ponto: Erosão do km 65 + 150
Coordenadas UTM: 719.470, 8.823.364
Km: 65 + 150
Localidade: Japaratuba – SE
Origem do ponto:
Dutos da Transpetro (na faixa): Gasoduto Itaporanga-Carmópolis 26”
Dados da Inspeção
Data: 11/10/2010
Engenheiro Civil: Marco Taveira
Equipe: Técnico de Faixa Gilmar do Carmos
Inspetor de Faixa Erick Chapermann
Ocorrências
Erosão, abatimento, cobertura vegetal deficiente, árvore na beira de talude à montante
Classificação de Risco
Moderado VI
Recomendações
Aterrar e adequar a cobertura vegetal, corrigindo caimentos de forma a favorecer o escoamento para
lateral da pista.
Erradicar de árvore em talude lateral com adequação de inclinação do mesmo para 30º
Registro Fotográfico
Imagem 64: Panorama do abatimento no trecho.
Seguem outros pontos inspecionados na faixa (Quadro 3) que, apesar de não
apresentarem ocorrências geotécnicas relevantes (no momento da inspeção),
merecem monitoramento contínuo por se tratar de interferências:
Identificação
Categoria: Erosão - Interferência com Ferrovia
Ponto: Cruzamento com Ferrovia Centro
Atlântica
Coordenadas UTM: 720.976 , 8.824.446
Km: 67 + 072
Localidade: Japaratuba – SE
Origem do ponto: -
Dutos da Transpetro (na faixa): Gasoduto Itaporanga-Carmópolis 26”
Dados da Inspeção
Data: 10/08/2010
Engenheiro Civil: Marco Taveira
Equipe: Técnico de Faixa Gilmar do Carmos
Inspetor de Faixa Erick Chapermann
Ocorrências
Erosão na lateral da faixa
Classificação de Risco
Baixo I
Recomendações
Monitorar atentando para manifestações geotécnicas relevantes
Estudar possível adequação para escoamento para as laterais da pista.
Registro Fotográfico
Imagem 65: Cruzamento com abatimentos e erosões na proximidade (Calha com
necessidade de manutenção).
Quadro 3 – Localização de pontos complementares de inspeção
Ponto km Coordenadas
Cruzamento com Rodovia Federal
BR-101
0
0+697
683.691, 8.781.863
Cruzamento Ferrovia Centro Atlântica 0
1+690
683.373, 8.782.596
Cruzamento com Rodovia SE-265 0
2+623
683.160, 8.783.559
Cruzamento com Estrada municipal
para Itaporanga
0
3+660
683.277, 8.784.547
Cruzamento com Estrada Municipal 1
3+243
686.369, 8.792.698
Cruzamento com da Área de Válvula
N 10
2
5+375
690.470, 8.802.988
Cruzamento com LT 230 KV
Itabaiana Jardim
2
5+685
690.595, 8.803.255
Cruzamento com Rodovia Federal
BR-235
2
6+795
691.131, 8.804.224
Cruzamento com LT 500 KV Xingú-
Jardim
2
7+831
691.773, 8.805.021
Cruzamento com Rodovia Estadual
SE-160
3
3+490
694.534, 8.809.756
Cruzamento com Estrada Municipal
para BR-101
4
7+874
705.266, 8.816.643
Cruzamento com LT de 69 KV Vale
do Rio Doce
5
8+933
715.109, 8.819.993
Cruzamento com Rodovia BR-101 5
9+508
715.589, 8.820.264
Cruzamento com Rodovia SE-228 6
4+600
Sem leitura
Interferência com Etenoduto
Camaçari/Saldema DNE8 (existente)
6
7+768
721.627, 8.824.564
Fonte: Elaboração própria
Segue detalhamento do Cruzamento com Rodovia Federal BR-101 e do Cruzamento
Ferrovia Centro Atlântica, que apesar da necessidade de monitoramento não foi
julgada a necessidade de gerar pontos de risco.
Identificação
Categoria: Interferência com Rodovia
Ponto: Cruzamento com Rodovia Federal BR-
101
Coordenadas UTM: 683691, 8781863
Km: 0+697
Localidade: Itaporanga D’Ajuda – SE
Origem do ponto: -
Dutos da Transpetro (na faixa): Gasoduto Itaporanga-Carmópolis 26”
Dados da Inspeção
Data: 09/10/2010
Engenheiro Civil: Marco Taveira
Equipe: Técnico de Faixa Gilmar do Carmos
Inspetor de Faixa Erick Chapermann
Ocorrências
Erosões próximo a faixa
Classificação de Risco
Não foi considerado necessário criar esse ponto de risco.
Recomendações
Monitorar do ponto, atentando para uma possível ocorrência geotécnica relevante. Avaliando posterior
necessidade de criação de um ponto de risco.
Registro Fotográfico
Imagem 66: Panorama do cruzamento, em boas condições.
Identificação
Categoria: Interferência com Ferrovia
Ponto: Cruzamento Ferrovia Centro Atlântica
Coordenadas UTM: 683.373, 8.782.596
Km: 01 + 690
Localidade: Itaporanga D’Ajuda – SE
Origem do ponto: -
Dutos da Transpetro (na faixa): Gasoduto Itaporanga-Carmópolis 26”
Dados da Inspeção
Data: 09/10/2010
Engenheiro Civil: Marco Taveira
Equipe: Técnico de Faixa Gilmar do Carmos
Inspetor de Faixa Erick Chapermann
Ocorrências
Baixo tráfego sobre faixa, cobertura vegetal deficiente, drenagem natural adequada,
cruzamento conforme N-2177,
Classificação de Risco
Não foi considerado necessário criar esse ponto de risco.
Recomendações
Recompor revestimento vegetal.
Observação
Caso seja considerada uma área de tráfego de veículos pode-se realizar a recomposição com uso de
outro revestimento (ex. brita graduada).
Registro Fotográfico
Imagem 67: Panorama do cruzamento, sem cobertura vegetal
ANEXOS
Imagem 68: Marco Delimitador
Imagem 69: Marco Localizador de Dutos
Imagem 70: Marco Quilométrico
Imagem 71: Marco Referencial (Magneto) para Dutos
Imagem 72: Marco referencial
Imagem 73: Modelo Padrão de Placa de Sinalização TIPO I (Características Gráficas)
Imagem 74: Modelo Padrão de Placa de Sinalização TIPO I (Detalhes de fixação)
Imagem 75: Modelo Padrão de Placa de Sinalização TIPO II (Características Gráficas)
Imagem 76: Modelo Padrão de Placa de Sinalização TIPO II (Detalhes de Fixação).
Imagem 77: Modelo Padrão de Placa de Sinalização TIPO III (Características gráficas).
Imagem 78: Modelo Padrão de Placa de Sinalização TIPO III (detalhes de fixação)
Imagem 79: Modelo Padrão de Modelo Padrão de Placa (PERIGO NÃO FUME)
Imagem 80: Textos diversos para placas

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  • 1. GRUPO DEVRY FACULDADE RUY BARBOSA COORDENAÇÃO DE PROJETOS DE PESQUISA ORIENTADOS O Gerenciamento de Riscos da Faixa de Dutos Itaporanga- Carmópolis/SE - Controle e Monitoramento de Riscos Por: Marco Aurélio Amorim Taveira. Trabalho orientado pelo Prof. Alceu Roque Rech, MS. SALVADOR 2017
  • 2. O Gerenciamento de Riscos Geológico-Geotécnicos da Faixa de Dutos Itaporanga-Carmópolis/SE- Controle e Monitoramento de Riscos 1. INTRODUÇÃO O presente trabalho contém os resultados da avaliação do gerenciamento de risco geológico-geotécnico, feita durante a Inspeção Sazonal realizada na faixa Itaporanga-Carmópolis, cuja gestão é realizada pela Petrobras Transportes. O trabalho foi baseado nas observações feitas durante a inspeção da dutovia, quando foram pesquisadas evidências que indicassem susceptibilidade às ocorrências geotécnicas, naturais ou induzidas, com potencial para danificar o duto acomodado na faixa, com a verificação da sistemática de gestão relacionada à faixa de dutos. As ocorrências normalmente analisadas em faixas de dutos são de deslizamentos, rastejos, corrida de detritos, processos erosivos, queda de blocos e também aqueles causados por atividades antrópicas. As atividades de campo constaram de vistorias e inspeções nos trechos da faixa, visando à obtenção de informações geológicas de superfície, onde também foi avaliada a o gerenciamento inerente a essas atividades. A partir da identificação dos pontos de risco geológico-geotécnico existentes na faixa do duto, foi possível estabelecer uma análise sobre o risco atual, classificados de Baixo I e II, Moderado III e IV e Alto V e VI. Todas as ocorrências diagnosticadas foram lançadas em fichas de campo, com suas informações transpostas para o presente trabalho. Para essas ocorrências foram propostas soluções mitigadoras, ou ações para estudo de concepção e detalhamento de solução, que venham preservar a segurança e a integridade ao duto. A partir do momento em que a faixa de duto é instalada, passa a sofrer influência do ambiente e também a causar impactos sobre o mesmo. De acordo com estudos realizados na PUC em 2001, relacionados a dutos da Petrobras, verificou-se uma menor frequência acidentes causados por ação do meio físico, como eventos de ordem geotécnica, parte dos acidentes envolvendo vazamento de duto estão relacionados a falhas operacionais, no entanto, uma parcela significativa é causada pela ação de terceiros, ou seja, pessoas sem qualquer relação com os dutos, sendo em grande parte atos de vandalismo.
  • 3. 2. BREVE DESCRIÇÃO DA EMPRESA A Petrobras Transportes, também chamada de Transpetro, é a maior processadora brasileira de gás natural. Atua nas operações de importação e exportação de petróleo e derivados, gás e etanol. Com mais de 14 mil quilômetros de oleodutos e gasodutos, 49 terminais (21 terrestres e 28 aquaviários) e 53 navios, a Transpetro tem o desafio de levar aos mais diferentes pontos do Brasil o combustível que move a economia do País. Suas operações também abastecem indústrias, termelétricas e refinarias, viabilizando a geração de milhões de empregos para os brasileiros.[2] Como subsidiária integral da Petrobras, une as áreas de produção, refino e distribuição do Sistema Petrobras e presta serviço a diversas distribuidoras e à indústria petroquímica. A processadora tem atuação nacional, com instalações em 20 das 27 unidades federativas do Brasil.[2] Atualmente estruturada nas seguintes áreas de negócios: Dutos e Terminais e Transporte Marítimo. No exterior, atua por intermédio da Transpetro International BV (TI BV) e colabora com a Petrobras na implantação de projetos internacionais.[2] Com as perspectivas de aumento da produção de petróleo em função do pré-sal, a Transpetro lançou, em parceria com o Governo Federal, o Programa de Modernização e Expansão da Frota (Promef), que já entregou 11 novos navios à companhia.[2] A Transpetro acumulou, ao longo de sua trajetória, conhecimentos únicos que a tornaram uma empresa diferenciada de logística. Estes conhecimentos, somados à renovação da sua frota pelo Promef, a credenciam como a melhor resposta às necessidades do Sistema Petrobras.[2]  CEO: Antônio Rubens Silva Silvino (18 de junho de 2015)  Sede: Rio de Janeiro, Rio de Janeiro  Fundada em: 1998  Presidente: Antônio Rubens Silva Silvino  Empregados: 7750.(2015)  Tipo: Empresa de capital fechado  Acionistas: Petrobras (100%) 3. DESCRIÇÃO DO PROBLEMA DA EMPRESA Considerado como problema as ocorrências de pontos alto risco por conta de varáveis que aumentam a probabilidade de infortúnio na gestão empresarial. Tais variáveis, no estudo em questão, podem ser verificadas pelas seguintes ocorrências:  Erosão Interna de solo (denominada piping)  Duto exposto  Duto sem proteção mecânica
  • 4.  Erosão nas fundações do suporte  Escorregamento de solo  Corrida de detritos  Quedas de blocos de rocha  Rastejo de solo  Ação antrópica  Corrosão interna  Corrosão externa  Deformações em dutos  Ação hidrológicas  Implantação de projetos imaturos  Inexistência ou insuficiência de inspeções e monitoramento 4. DELIMITAÇÃO DA ATUAÇÃO NO PROBLEMA O problema teve seu campo de atuação delimitado no percurso dos dutos da Transpetro, entre os trechos da cidade de Itaporanga e Carmópolis, ambas situadas no estado de Sergipe. Nos dutos existentes nesse percurso foram realizadas inspeções, pesquisa sazonal, aplicada na empresa Petrobras Transportes, voltando- se para um estudo de casos de uma temática real. 5. OBJETIVOS E METODOLOGIA O presente estudo constou da análise de procedimentos e normas do Sistema Petrobras, da estrutura de gerenciamento de risco, das inspeções de campo com objetivo de avaliar a estabilidade dos terrenos onde estão implantados os dutos e os pontos susceptíveis a risco geológico-geotécnico. Estas inspeções foram efetuadas sempre na companhia de técnicos da Transpetro responsáveis pela conservação de cada um dos trechos da dutovia e dos equipamentos existentes. Durante os trabalhos de campo, foi percorrida a faixa identificando e cadastrando os pontos de risco e observando a maneira de atuação da equipe que realizam os trabalhos sistemáticos. Focaram-se as atenções sobre os locais de interferência, bem como onde havia indícios da ação de processos naturais e/ou antrópicos. Reverente às ocorrências identificadas, normalmente são propostas, intervenções de engenharia e/ou soluções de manutenção de faixa, ou campanhas de instrumentação e monitoramento de encostas, para minimizar os agentes causadores do risco em todas essas ocorrências. Os pontos inspecionados foram localizados no campo, através de GPS cedido pela Transpetro, com precisão métrica e convertidos em coordenadas UTM com datum SAD69.
  • 5. Segundo os autores Bitar, Iyomasa e Cabral (2000), o apoio da Geotecnologia é fundamental para oferecer às demandas urbanas um levantamento geológico prévio e adequado do terreno (solo e subsolo). 5.1. Objetivo geral Avaliar o processo de análise de riscos da faixa de dutos terrestres Itaporanga- Carmópolis/SE por competência da Petrobras e suas contratadas. 5.1.2 Objetivos Específicos a) Estudar as etapas para implantação de um duto terrestre; b) Estudar interfaces técnicas para implantação de um duto terrestre; c) Avaliar ferramentas do gerenciamento geral de riscos d) Verificar comparativamente a eficácia da análise de risco em cenários distintos da construção civil; 5.2 Metodologia empregada na pesquisa A metodologia do presente relatório quanto aos objetivos se caracteriza por descritiva e experimental; quanto à coleta de dados se caracteriza por um estudo de casos; quanto às fontes de informação, a pesquisa é de campo, bibliográfica e também documental. E quanto à natureza dos dados a pesquisa é qualitativa, através da utilização de árvores de riscos, planilhas de inspeção, georreferenciamento, planilha de classificação de riscos. Esta é uma classificação da autora Elisa Pereira Gonçalves, na obra Escolhendo o percurso metodológico, editora Atlas, ano 2001, muito utilizada em metodologia de pesquisas. 6. APRESENTAÇÃO DA PROPOSTA DE IMPLANTAÇÃO Para entendimento da proposta referente a implantação de um gerenciamento de riscos em uma faixa de duto terrestres é condição sine qua non ter visão holística do cenário dutoviário, envolvendo estudos, tecnologias, práticas de projeto e de campo. 6.1. Participação dutoviária na matriz nacional As instalações de refino, e consequentemente os dutos, encontram-se majoritariamente próximos na zona das costas brasileiras, onde se localizam os portos e maior concentração populacional, nos grandes centros consumidores e as regiões onde haja exploração. A malha dutoviária na matriz nacional encontrasse em expansão e com potencial de crescimento, tendo em vistas os investimentos em qualificação profissional destinados a essa área e a consolidação desse modelo no país.
  • 6. A malha dutoviária da Transpetro integra a malha da Petrobras, no entanto, não representa sua totalidade, pois outras áreas da Petrobrás e empresas da Holding possuem dutos, destacando-se dutos da área internacional. O transporte de cargas dutoviárias iniciou-se no Brasil nos anos 50, evoluiu gradativamente nos anos 60, tendo apresentado importante incremento na década de 70 e início da década de 80. No entanto, na década de 90 a participação dutoviária não sofreu variações representativas, atingindo no ano de 2000 uma participação de 4,46%, conforme apresentado na tabela (GEIPOT, 2000). Quadro 1: Matriz de transporte de cargas no Brasil. Fonte: GEIPOT (2000). Fonte: Comparativo dos modais viários – Transpetro (ANP, 2008). A malha dutoviária no Brasil, no ano de 2007, era composta de 526 dutos destinados à movimentação de petróleo, derivados do petróleo, gás natural, minério e outros produtos. Esses dutos somaram 16 mil km de extensão, divididos em 10,7 mil km para transporte e 5,2 mil km para transferência. Com extensão de 8,1 mil km, 87 dutos destinavam-se à movimentação de gás natural; 372 dutos, com extensão de 5,8 mil km, à movimentação de derivados de petróleo; 30 dutos, com extensão de 2 mil km, à movimentação de petróleo; e os 76 km restantes, compostos por 37 dutos, destinaram-se à movimentação dos demais produtos, tais como álcool, solventes e outros de menor importância. Esta malha pertence, em sua quase totalidade, à Petrobras, sendo a maior parte dos seus dutos de transporte e alguns dutos de transferência geridos pela subsidiária Transpetro (ANP, 2008). A construção civil voltada à área de engenharia de dutos e terminais apresenta maior fundamentação com as normas técnicas e legislações nacionais e internacionais existentes, essa prática contribui para melhores resultados de gerenciamento. O serviço na área de construção de dutos envolve diversas atividades e disciplinas técnicas, tais como:  Projeto Executivo;  Abertura de Pista;  Escavação/Abertura de Vala de Vala;  Projetos Executivos;  Curvamento de tubos;  Desfile de tubos;  Soldagem e END;  Revestimento de Juntas;
  • 7.  Abaixamento e Cobertura;  Teste Hidrostático e Condicionamento;  Montagem de Instalações Complementares (Scraper’s, Válvulas, City Gates, Proteção Catódica);  Recomposição;  Sinalização de Faixa;  Apresentação de As Built e Data Books. Na sequência, são apresentadas algumas imagens obtidas por fotografias, prints de telas, gráficos e fluxos inerentes à área de engenharia de dutos terrestres. Imagem 1: Abertura de Pista
  • 8. Imagem 2: Marcação de diretriz do duto Imagem 3: Serviço de soldagem
  • 9. Imagem 4: Ensaio não destrutivo por ultrassom automático (END) Imagem 5: Curvamento de tubulação
  • 10. Imagem 6: Vala aberta pronta para abaixamento do duto Imagem 7: Procedimento de abaixamento de tubulação utilizando sideboons
  • 11. Imagem 8: Coluna preparada para lançamento em travessia (método de flutuação) Imagem 9: Panorama final da faixa de dutos com cobertura vegetal e drenagens superficiais.
  • 12. 6.2. GIS - Geographic information system Essa ferramenta pode ser largamente utilizada para estudos de implantação e monitoramento de dutos, sendo útil na interação com diversas fases de um projeto. Através da utilização de imagens de satélite, ortofotos, mapas temáticos e levantamentos topográficos. O GIS pode ser utilizado para análises, tomadas de decisão auxiliando os estudos de traçado do duto, mapeando as áreas com suscetibilidade de riscos geológico-geotécnicos, assim como outras informações pertinentes previamente cadastradas. Recomenda-se efetuar o georreferenciado do duto em toda a sua extensão, incluindo as juntas soldadas, os pontos notáveis, origem, destino, entroncamentos, saídas de ramais; as coordenadas UTM usadas devem especificar o DATUM definido pelo projeto. As atividades de escritório resumem-se a análise do risco e a confecção de materiais teóricos e posterior armazenamento das informações no Geografic Information System (GIS) Transpetro. O GIS é uma peça de gestão fundamental, georeferenciando informações e gerenciando os ricos. No GIS ou SIG (Sistema de Informação Geográfica) são cadastrados além dos pontos de risco geológico-geotécnico, dados ambientais e operacionais, gerando uma visão global da malha dutoviária, bem como das bases operacionais, terminais terrestres e aquaviários. Segundo os autores Cerri, Silva e Filho (1995), entre as diferentes técnicas disponíveis, o SIG, permite o armazenamento, tratamento e análise de diferentes tipos de dados ambientais de determinada área geográfica (sejam de natureza gráfica ou alfanumérica), além de sua representação espacial. Os SIG’s assim podem ser utilizados para a elaboração das próprias cartas, ou ainda como instrumentos para gerenciamento desses riscos, onde o produto cartográfico corresponde a um dos módulos do sistema, permitindo o seu cruzamento com outras informações (acidentes registrados, número de moradias e de pessoas em risco, medidas estruturais e não estruturais implantadas, condições de acesso, etc). Vale ressaltar que o Google Eath Professional é uma ferramenta muito utilizada para auxílio do georeferenciamento de informações.
  • 13. Imagem 10: Exemplo da interface de imagens de satélite com mapeamento de um duto. Imagem 11: Exemplo da interface do mapeamento de um duto e informações ambientais. Outros estudos dos cenários ambientais podem ser realizados através do site do IBGE (conforme abaixo), bem como podem ser inseridos no ambiente GIS.
  • 14. Imagem 12: Mapa do Solo, com faixa de dutos em destaque. Imagem 13: Mapa dos Compartimentos de Relevo, com faixa de dutos em destaque.
  • 15. Imagem 14: Mapa da Vegetação, com faixa de dutos em destaque. Imagem 15: Mapa dos Biomas, com faixa de dutos em destaque. 6.3. Análise do cenário da construção civil Baloi (2003), citado por Cavalcante, Campos, e Vidal (2006), projetos de construção civil na visão de empreiteiros apresentam um pobre desempenho quanto aos custos,
  • 16. em pequenas e grandes obras. Verificam-se resultados precários quanto ao custo e ao tempo de desenvolvimento dos projetos, o que parece ser uma regra e não uma exceção nesta atividade, principalmente nos países em desenvolvimento, onde empreiteiros têm pouca familiaridade com a gestão de riscos do projeto. Percebemos neste estudo que em obras industriais (neste caso obras do Sistema Petrobras), verifica-se uma grande preocupação com esse aspecto, representando em melhores resultados gerenciais. Em obras dutoviárias os profissionais da área demonstram que não se baseiam somente em sua experiência e julgamentos intuitivos para tomada de decisão, sem possibilidade de aferição conforme métodos tradicionais. Modelos teóricos para decisão estatística são utilizados na prática e não demonstra carência de métodos de controle de riscos, resultando em um desvio padrão reduzido e consequentemente resultando em projetos mais precisos, ou seja, com menor grau de incertezas. Tais métodos são indispensáveis e precisam ser complementados para responder a complexidade técnica das atividades desempenhadas. Na a Construção Civil predial, por exemplo, percebe-se a existência de lacunas entre as técnicas de manejo de risco e sua aplicação na prática, apesar do característico dinamismo e complexidade de atividades no ponto de vista quantitativo (muitas frentes de serviço em andamento simultaneamente). A fase conceitual de um projeto de construção é muito importante, e, é onde existe o maior grau de incertezas sobre o futuro, onde as decisões tomadas inevitavelmente impactam sobre o custo final. Essas conclusões estão em consonância com as observações de BALOY (2003), que avalia como importante a minimização dos riscos, o que é pouco praticado no cenário das obras prediais e muito aplicado nas obras dutoviárias. Concernente às tomadas de decisão, elas podem ser determinísticas (conhecidas com certeza), estocásticas (não conhecidas, passiveis de representação por uma distribuição de probabilidade) e incertas (dados não conhecidos). Quando uma gestão é pobremente estruturada, na maioria das vezes recai nas duas últimas categorias, onde as incertezas são constantes e originam erros, ambiguidade, vagueza, imprecisão e variabilidade. Conforme exposto a seguir percebe-se que uma série de estudos, foram realizados pela gestão do projeto de implantação do gasoduto Itaporanga-Camópolis/SE. Esses estudos contribuíram significantemente para redução das incertezas e consequentemente a redução da possibilidade de infortuitos na fase de construção e montagem, bem como na fase de operação e manutenção. Os estudos mais importantes identificados foram:  Estudos da geologia regional  Estudos geológico-geotécnicos  Estudos hidrológicos e fluviológicos
  • 17.  Estudos dos cruzamentos  Estudos de corrosão interna  Estudo de travessias  Estudo de drenagem  Projeto de sinalização de faixa  Classificação de locação  Análise de riscos (através do gerenciamento das diversas ferramentas de análise) 6.4. Localização da faixa de dutos Itaporanga-Carmópolis/SE A Faixa Itaporanga – Carmópolis/SE, objeto deste estudo, corresponde à área que interliga as bases de Itaporanga até Carmópolis em Sergipe, percorrendo 69 km nos municípios Itapotanga D’Ajuda, São Cristóvão, Nossa Senhora do Socorro, Riachuelo, Divina Pastora, Maruim, Rosário do Catete e Carmópolis. Dados Duto Instalado: Itaporanga-Carmópolis Diâmetro: 26’’ Extensão: 69 km Produto: Gás Natural Imagem 16 – Localização, em destaque, da faixa Itaporanga-Carmópolis e alguns pontos de referência.
  • 18. Imagem 17: Gasoduto Itaporanga-Carmópolis cruzando o município de Carmópolis (fonte: Google Earth). 6.5. Estudos geológicos Para uma análise geotécnica bem apurada é importante confrontar os dados geológicos, adquiridos através da consulta de mapas de esboço, a fim de entender e correlacionar informações que facilitarão no entendimento das formações geotécnicas existentes. Esses dados geológicos serão cadastrados no SIG e terão grande utilidade para análises futuras. No caso da faixa Itaporanga-Carmópolis, a mesma atravessa uma região com abrangente formação proveniente de superficiais continentais do período Cenozóico.  Grupo de Barreiras, caracterizado por areias finas as grossas com níveis argilosos e conglomeráticos.  Depósitos aluvionares e coluvionares arenosos e argilo-arenosos, localmente com níveis de cascalho.  Depósitos de pântanos e mangues atuais. Materiais argilo-siltosos ricos em matéria orgânica. Encontram-se também relevantes formações provenientes das Bacias Sedimentares do período Mesosóico.  Membro Sapucari, caracterizado por calcilutitos cinzentos, maciços ou estratificados provenientes do Grupo Sergipe (Formação Continguá).  Membro Angico, caracterizado por arenitos brancos, finos a conglomeráticos. Intercalações de sitio, folhelho e calcário provenientes do Grupo Sergipe (Formação Riachuelo).
  • 19.  Membro Taquari, caracterizado por Calcilutito e folhelho, cinzentos interestratificados.  Calcarenitos e calcirruditos, monolíticos e olíticos provenientes do Grupo Sergipe (Formação Riachuelo).  Membro Maruim, caracterizado por recifes algáticos isolados. Dolomitos com níveis de arenito, siltito e folhelho provenientes do Grupo Sergipe (Formação Riachuelo). Encontra-se ainda em menor escala, formações provenientes da Faixa de Desdobramentos Sergipana do período Mesoproterozóico-Neoproterozóico.  Formação Lagarto caracterizado por Argilitos, siltitos e arenitos finos intercalados e localmente conglomerados) do Grupo de Estância. O duto atravessa uma falha geológica extencional, ao sair de Itaporanga no sentido da Travessia do Rio Vaza Barris (ponto inspecionado próximo falha), mas adiante na Travessia do Rio Gramaúba e no Km 61,4 se aproximam de outras falhas estencionais, porém nestes trechos o duto não as atravessa. No que diz respeito ao esboço tectono estratigráfico, a faixa percorre uma área de formações superficiais e parte sob o domínio da Bacia de Sergipe e dentre os recursos naturais apresentados destaca-se o petróleo e gás em Carmópolis. Detalhes geológicos referente à faixa podem ser verificados no mapa de esboço geológico do estado de Sergipe, anexado ao presente trabalho. 6.6. Estudos geotécnicos O estudo geológico-geotécnico é necessário para subsidiar a realização do projeto e análise do traçado do duto, bem como a construção e montagem, inspeção, manutenção e etc. Além da realização de sondagens, estes estudos contemplam a realização cadastramento de encostas e taludes, mapeando áreas de instabilidade geotécnica, com riscos de escorregamento, rastejo, erosão, queda de bloco, corrida de detritos e ação antrópica (ex.: estudo de tráfego, histórico de aterros e escavações), levantando a necessidade de obras de contenção e estabilização, subsidiando eventuais projetos de estabilização, proteção da pista e de áreas circunvizinhas. Quanto ao trabalho convencional de sondagens para reconhecimento do solo e detecção de interferências, utilizando ainda o subsídio de levantamentos geofísico para complementar os estudos de escolha da melhor diretriz para o duto. É considerado boa prática confirmar os resultados sondagem eletromagnética com a realização de escavação de poços de inspeção, escavação manual ou utilização de Jet Probe (haste para medição de profundidade manualmente) em pontos específicos. Paralelamente são realizados estudos de resistividade do solo para subsidiar o projeto de proteção catódica.
  • 20. É necessário o reconhecimento geotécnico da área onde se analisará o risco seja por sondagem de pontos específicos ou por estudos de levantamentos regionais. Para este trabalho não foram disponibilizados perfiz de sondagem para análise por tanto o estudo a seguir foi realizado em função de estudos específicos. Vale ressaltar que em obras dutoviárias as sondagens à percussão ou mista são utilizadas normalmente nos pontos de travessias com rios. Os terrenos que a faixa Itaporanga-Carmópolis/SE exibe alternância entre um solo Espodossolo Ferrocárbico e Latossolo Amarelo com relevo tipo Tabuleiros Costeiros em sua grande maioria com pequena parte com Planícies Marinhas, Fluviomarinhas e/ou Fluviolacustres. A faixa de dutos pertence, portanto a Faixa Sedimentar Costeira que compreende a quase totalidade da zona úmida costeira do estado, estendendo- se de norte a sul com largura média de 50 km. O Latossolo Amarelo é derivado de sedimentos do Grupo de Barreiras e o relevo da faixa de dutos varia de plano a suave ondulado dos topos dos Tabuleiros, a ondulado e forte ondulado das encostas e taludes, correspondendo a áreas dos baixos platôs costeiros. As precipitações pluviométricas anuais da região variam de pouco menos de 800 mm a 1300 mm, segundo estudo realizado pelo Centro de Pesquisas Pedológicas EMBRAPA e confirmado com a avaliação de tendência de precipitação pluviométrica anual do estado de Sergipe. E a faixa de dutos situa-se numa região de Mata Atlântica e clima Tropical Nordeste Oriental, onde toda área nas proximidades da faixa já é considerada uma área de Vegetação Antropizada. Imagem 18: Diques de contenção para reduzir efeitos da movimentação de solos expansivos e no duto.
  • 21. 6.7. Estudos hidrológicos e fluviológicos Este assunto exige estudos para obtenção de registros históricos e características fluviológicas e geométricas das bacias. O estudo subsidia o projeto de drenagem na definição dos dispositivos para captar e conduzir as águas pluviais e os estudos de metodologias construtivas nas travessias. O projeto das travessias relevantes, do ponto de vista social, econômico ou ambiental, deve considerar os estudos hidrológicos para determinação do regime do rio ou lago, incluindo: migração das margens nos rios que atravessam planícies de inundação, perfil de erosão no leito, transporte de sedimentos (volume e composição), área da bacia de drenagem pluvial, vazão máxima centenária, velocidade, profundidade e outros. O grau de importância desses estudos é evidenciado em vista da incidência relevante de exposição de dutos em rios com implantação de duto através de vala com profundidade mínima de 1,5m. Convém ressaltar, que apesar de poucos, existem casos de exposição de dutos implantados através de furo direcional com no mínimo 10m de profundidade. Para uma análise geotécnica bem apurada é importante confrontar dados hidrográficos, adquiridos através da consulta de literatura didática e sites específicos a fim de entender e correlacionar informações que influenciarão nas análises de interferência do gênero. Klinger (1975), citado por Cavalcante, Campos, e Vidal (2006), diz que o estado de Sergipe é drenado por rios que pertencem a duas grandes bacias hidrográficas brasileiras, a do Rio São Francisco e a do Atlântico Leste, sendo que esta última é constituída por cinco bacias secundárias Japaratuba, Sergipe, Piauí, Real e Vaza Barris. Ainda citando Klinger (1975) Cavalcante, Campos, e Vidal (2006), informam que a Bacia do Rio São Francisco, que além de servir de divisa entre os estados de Sergipe e Alagoas drena uma área de 7.184 km² no estado do Sergipe. É limitada ao sul com bacias do rio Japaratuba e Sergipe. Os rios mais importantes que drenam esta bacia são todos os afluentes da margem direita do rio São Francisco. Os principais rios componentes desta bacia no estado de Sergipe são: Xingó, Jacaré, Capivara, Gararú e o Rio Poxim que será destacado neste trabalho. Bacia do Rio Vaza Barris, que nasce no estado da Bahia e drena uma área de 3.050 km² no estado de Sergipe e ao sul com a Bacia do Rio Piauí. 6.8. Estudos dos cruzamentos O projeto do cruzamento deve ser precedido pela obtenção das informações de sondagens geotécnicas e levantamento cadastral. Medidas de proteção para o duto devem ser adotadas em áreas com tráfego intenso e terrenos instáveis. Algumas das medidas de proteção são: uso de tubocamisa, jaqueta de concreto, aumento da espessura da parede, rebaixamento do duto a uma
  • 22. maior profundidade, placa de concreto, revestimentos ou sinalização indicando a presença do duto. Em vista do impacto gerado na rodovia referente à abertura de uma vala e necessidade de interromper o trânsito de veículos, poderá ser viabilizada solução através de furo através da aplicação de boring machine. Para realização de detalhes de projeto de cruzamento convém consultar os as-buits (conforme construído) das concessionárias e responsáveis por instalações que fazem interferência com duto. Nos casos que estas informações não forem apresentadas ou necessitarem de atualização, caberá à parte interessada o levantamento in-loco, a fim de produzir o as-buit que de fato subsidiará detalhes de projeto de cruzamento, auxiliando a fase de construção e montagem. Imagem 19: Método boring machine em cruzamento com rodovia. 6.8.1. Rodovias, ferrovias e estradas. Realiza-se um estudo das cargas sobre os dutos para dimensionamento a carga máxima de suportação do mesmo. Porém no caso de ausência de revestimento convém um fator de segurança mais elevado mediante a perda de cobertura mais rápida por conta de erosão do solo. 6.8.2. Dutos Nos cruzamentos de tubulações em aço ou ferro fundido, com diâmetro maior ou igual a 4” com os dutos, normalmente é exigido o projeto de proteção catódica do duto a ser implantado para análise e emissão de parecer técnico, além da utilização de placas separadoras e distanciamentos de segurança entre os dutos. É preciso antecipar os tais cruzamentos, a fim de agilizar as medidas burocráticas exigidas pelo responsável do duto (aplicável no caso do cruzamento do gasoduto Itaporanga- Carmópolis, pertencente à Petrobras). 6.8.3. Cabos elétricos, telefônicos, lógica. Os cruzamentos de cabos elétricos ou telefônicos, quando subterrâneos, devem estar envelopados em concreto, devidamente sinalizados, segundo normas próprias da
  • 23. concessionária ou, na inexistência destas, segundo padrões estabelecidos por órgãos técnicos oficialmente reconhecidos, ou ainda, conforme orientações da NBR 15280. 6.8.4. Linhas de alta tensão Cruzamentos e paralelismo com linhas de alta tensão (a depender da potência da mesma) merecem cuidados especiais quanto ao sistema de proteção catódica devido à suscetibilidade de corrosão dos dutos. Nota: a) Para proteção do duto pode ser especificado jaqueta de concreto associado com tubo camisa, analisando as premissas de carga. Imagem 20: Cruzamento com tubos ou cabos (rever número da imagem.
  • 24. Imagem 21: Rodovia com tubo camisa Imagem 22: Detalhe tubo camisa 6.9. Estudos das travessias Antes da definição do método construtivo em travessias deverão ser realizados os estudos geológico-geotécnico (sondagens nas margens e leito dos corpos d’água),
  • 25. hidrológico e fluviológico, atentando para as características, porte e condições de cada corpo d’água. O efeito da pressão hidrostática externa, durante a instalação ou a operação do duto, deve ser avaliado no projeto. Em travessias, o duto sob efeito da pressão externa deve resistir à superposição de outros esforços que, eventualmente, estejam atuando neste trecho. O dimensionamento do duto nas travessias deve considerar, carga externa de peso de terra de cobertura, momentos de flexão decorrentes do curvamento natural, pressão interna de projeto, diferencial de temperatura (no caso de duto transportando produto aquecido), sobre espessura para corrosão. Deve ser especificada a utilização de jaquetas de concreto nas travessias com espessura mínima de 38 mm, peso específico mínimo do concreto para lastro igual a 22 x 103 N / m³ (2 240 kg / m³), resistência mínima à compressão do concreto igual a 15 Mpa. Válvulas de bloqueio devem ser instaladas a montante e a jusante das principais travessias, a válvula de jusante pode ser substituída por uma válvula de retenção, tipo portinhola. As válvulas de bloqueio devem ser instaladas também nas estações de bombeamento do duto. Recomenda-se o emprego de válvulas de bloqueio ou válvulas de retenção (para minimizar o retorno de produto) em outras locações, em função do perfil do terreno. Na escolha do método de implantação do duto (furo direcional ou vala) deve ser levada em consideração a lâmina d’água, a extensão da travessia, a natureza do solo, o regime do rio, as condições das margens, se houve modificação do leito dos rios, se realizam dragagem ou extração de areia, (vazão, correnteza, navegabilidade, tráfego de embarcações, porte de embarcações, perfil de erosão etc.), a disponibilidade de equipamento, a economicidade e etc. No caso de travessias aéreas especifica-se o tipo de revestimento externo (pintura, concreto ou outro tipo), apoios e estrutura de suportação, estruturas de proteção contra impactos externos (árvores, pedras), sinalização e dispositivos contra vandalismos e/ou inviolabilidade.
  • 26. Imagem 23: Travessia em rio com curvamento natural Imagem 24: Travessia em rio com cavalote
  • 27. Imagem 25: Travessia em rio com furo direcional Imagem 26: Equipamento para realização de furo direcional
  • 28. Imagem 27: Sessão na travessia de rio Imagem 28: Sessão na travessia de rio com leito rochoso
  • 29. Imagem 29: Travessia de canal de irrigação com cavalote (Fonte: NBR 15280-1) 6.10. Estudos de corrosão interna Para previsão dos pontos para monitoramento em projetos de engenharia de dutos especifica-se um sistema para determinação da taxa de corrosão interna por provadores de corrosão do tipo cupom de perda de massa e sonda de resistência elétrica. Em cada ponto de monitoração devem ser instaladas duas tomadas de acesso, uma para cupom de corrosão e outra para sonda de resistência elétrica com espaçamento mínimo de 500 mm. A utilização de revestimento interno estará diretamente relacionada aplicabilidade do sistema de monitoramento de corrosão interna, podendo ser eliminado mediante ao estudo técnico-econômico. Os pontos para os provadores de corrosão são instaladas em trechos críticos (curvas e vales), portanto a quantidade e a localização dos pontos de monitoração devem ser estabelecidas pelos requisitos de integridade das instalações, sempre a jusante do lançador de pig ou da estação de bombeamento. Alguns critérios para projeto devem ser atendidos na escolha da localização dos pontos de monitoração, optando por trechos com baixa espessura, trechos sujeitos à estagnação ou condensação de água, a jusante de pontos de injeção de inibidores de corrosão, e até nos locais onde já ocorreu falha por corrosão interna em outros dutos existentes na mesma faixa.
  • 30. No caso do salmoroduto a taxa de corrosão de projeto estará diretamente ligada à alta erosividade (abrasividade) e agressividade do produto. Para as caixas dos provadores, são previstas as sinalizações, cercas, portões, tampas e escadas de acesso, equipamentos instalados no duto, impermeabilização, sistemas de comunicação e alimentação elétrica. Nota: a) Os critérios específicos de CORROSÃO INTERNA estão descritos no item 6.9., do capítulo de mecânica. Aqui foram levantadas as condicionantes para previsão e locação dos pontos para provadores de corrosão interna. 6.11. Estudos de drenagem Prever sistema de drenagem superficial e profundo alinhado com os resultados dos estudos geológico-geotécnicos, hidrológicos e fluviológicos. Atentando para situações de taludes onde normalmente são necessários maiores cuidados de projeto quanto a esse aspecto, especificando “espinhas de peixe”, calhas transversais, caneletas longitudinais, atentando para necessidade preferencial de escoamento de águas pluviais para as laterais da faixa. O projeto de drenagem superficial deve estar alinhado com características das áreas atravessadas, de modo a proporcionar proteção a eventuais taludes formados com a abertura da pista, proteção da pista propriamente dita, principalmente em encostas com declividade superior a 5°, e proteção de terrenos de terceiros em função das eventuais alterações na drenagem natural das áreas ocasionadas pela execução da obra. Ao longo da faixa de dutos poderão ser especificados diversos sistemas de drenagem, tais como calhas convencionais, calhas de crista, canaletas, drenos corrugados e etc. Estes serão os agentes mitigadores de ocorrências geotécnicas na pista, áreas terraplenadas, encostas e áreas de descartes. 6.12. Projeto de sinalização de faixa A sinalização de uma faixa de dutos terá a função de padronização, identificando a localização dos dutos, limites da faixa de domínio, quilometragens, informando da existência de dutos enterrados, de válvulas, dos pontos de lançamento e recebimento de pigs, de produtos inflamáveis, de proprietários, dentre outras situações consideradas pertinentes. A sinalização servirá de alerta quanto à proibição de construções, escavações, aterros, trânsito de veículos, dragagem, fumo, descarte de resíduos e etc. As sinalizações são representadas essencialmente através de placas e marcos, conforme exemplos a seguir: Notas: a) A altura dos marcos e placas deverá ser maior em caso de vegetação alta, tais como cana de açúcar, conforme Imagem 30.
  • 31. b) Convém que os PTE’s sejam instalados em marcos dentro dos padrões de sinalização para que chamem menos atenção, reduzindo assim riscos de vandalismo. Imagem 30: Marco quilométrico para vegetações altas 6.13. Classificação de locação A classe de locação é um critério utilizado para o cálculo da espessura de parede de dutos mediante ao potencial de consequência de um vazamento. Servirá também para determinação da pressão de ensaio e a distribuição de válvulas intermediárias. Esta classificação se baseia na unidade de classe de locação que é numa área que se entende por 1600m ao longo do eixo do gasoduto e por 200m para cada lado da tubulação, a partir de sua linha de centro. A classe e locação são determinadas pelo número de edificações destinadas a ocupação humana, existentes em unidade de classe de locação. Com esse estudo poderá ser traduzido o grau de atividade humana capaz de expor o duto a danos causados pela instalação de infraestrutura e serviços, tais como drenagem, esgoto sanitário, cabos, trafego rodoviário, ferroviário e etc. Essas considerações são usadas principalmente por gasodutos, mais as premissas poderão ser adotadas objetivando a mitigação de riscos e mediante ao estudo de potencial de consequência de vazamento do salmoroduto. (Detalhes inseridos na NBR 12712).
  • 32. 6.14 Gerenciamento de riscos O gerenciamento de risco é definido pelo conhecimento de toda equipe e inclui a identificação, análise e resposta a incertezas durante todo o projeto, procurando maximizar pontos positivos e minimizar as consequências dos pontos negativos. O processo de gerenciamento de risco reduz a probabilidade de sua ocorrência ou de seu impacto sobre o projeto e inclui cinco estágios: a identificação de fontes de risco, a determinação do impacto dos riscos individuais, a determinação do impacto total dos riscos, a determinação da possibilidade de redução dos riscos e o controle dos riscos. O gerenciamento de riscos é fundamental elemento na gestão do projeto, pois tem o intuito de controlar o nível do risco e mitigar seus efeitos além de incluir identificação, análise e resposta. Segundo BALOI (2003), o gerenciamento de risco inclui ainda o planejamento, a determinação, o monitoramento e a comunicação. Pender (2001), citado por Cavalcante, Campos, e Vidal (2006), propõe que o “gerenciamento do conhecimento incompleto” fornece a melhor base teórica para melhorar essa prática, sendo importante para o planejamento do projeto. Essas limitações podem mascarar outros aspectos do conhecimento incompleto e dar uma impressão errada de precisão levando a adoção de decisões incorretas. As interações humanas são fundamentais para o sucesso do projeto e raramente são de natureza randômica. O gerenciamento de risco divide-se em: Planejamento do Gerenciamento de Risco, Identificação dos Riscos, Análise Qualitativa de Riscos, Análise Quantitativa de Riscos, Planejamento de Resposta a Risco, Controle e Monitoramento dos Riscos. 6.15 A construção civil e o gerenciamento de riscos Segundo Elizabete Fernandes Carvalho, Luiz Eduardo Pulitini Campos e Mario Cesar Rodriguez Vidal (2006), o gerenciamento de riscos é parte fundamental no âmbito de projetos da Construção Civil, sensivelmente importante para o sucesso dos mesmos, desígnio associado a insucessos. Verifica-se que existe uma tendência a preocupações sobre o assunto, onde se observa uma busca na tomada das decisões. Como o projeto na Indústria da Construção Civil está associado a um grande número de incertezas e muitas decisões são baseadas em dados subjetivos relacionados à experiência de seus líderes. Através do Gerenciamento de Riscos, propõe-se a aplicação sistemática de procedimentos e técnicas de identificação de perigos, avaliação de riscos e adoção de medidas de prevenção e controle de riscos, com objetivo de proteger pessoas, meio ambiente, propriedades e assegurar a continuidade operacional. Neste estudo percebeu-se grande preocupação com questões inerentes a este tipo de gerenciamento, onde foi apresentada complexa estrutura de controle de riscos
  • 33. com a participação de uma equipe multidisciplinar, bem com o envolvimento de diversas empresas para efetivação dos serviços. Esta prática objetiva a redução máxima possível do empirismo no momento da tomada de decisões, objetivando um processo estruturado e sistematizado através do qual os resultados das análises de riscos são utilizados para o gerenciamento desses riscos. As análises recorrem a uma comparação com critérios de tolerabilidade com técnica simplificada de análise de riscos utilizada é aquela elaborada em sequência ao uso de uma técnica qualitativa de identificação de perigos como a Análise Preliminar de Riscos (APR). A APR pode ser considerada uma técnica semi quantitativa, pois gera uma estimativa do risco, sendo seus resultados deliberadamente conservadores. Porém trata-se de uma técnica com predominante indução estruturada para identificar perigos decorrentes de falhas de instalações ou erros humanos, bem como suas causas e consequências. A Análise Qualitativa de Riscos (AQR) é outro recurso utilizado, porém quantifica os riscos a partir da combinação de resultados da análise de frequência ou probabilidade de ocorrência de cada cenário de acidente identificado, com os da análise de consequências. Os riscos nas faixas de dutos são levantados através de inspeções sistemáticas, sazonais e específicas. A tolerabilidade de riscos acontece através do Critério no qual o risco em um dado contexto é aceito baseado nos valores correntes da sociedade. 6.16 Análise do risco Considerada uma indispensável interface do gerenciamento, pois realiza uma designação genérica da atividade que consiste na aplicação de uma ou mais técnicas estruturadas, através das quais são identificados os perigos e suas respectivas causas e consequências sobre pessoas, meio ambiente e instalações e geradas recomendações de prevenção e mitigação. 6.17 Conceitos de risco Antes de se proceder a análise, convém estabelecer seus critérios. Para isso são definidos, os seguintes conceitos:  Acidente: Fato já ocorrido, onde foram registradas consequências sociais/econômicas relacionadas diretamente ao fato.  Evento: Fato já ocorrido, onde não foram registradas consequências sociais e/ou econômicas relacionadas diretamente ao fato.
  • 34.  Risco: Possibilidade de registro de um acidente.  Ocorrência: Manifestação geotécnica que merece acompanhamento ou uma ação imediata. Sobre este último termo foi constatado ser necessário a sua maior utilização na comunicação entre os inspetores de faixa e técnicos de faixa. A partir destes conceitos, pode-se definir como susceptibilidade, a probabilidade de ocorrência de um evento, onde o risco será o resultado da combinação entre a probabilidade de ocorrência de um evento e as consequências sociais ou econômicas potenciais, ou seja: S = P R = P x C Onde: S = susceptibilidade P = probabilidade de ocorrência de um evento R = risco C = consequências sociais e/ou econômicas A partir destes conceitos é possível a seguinte definição: RISCO GEOLÓGICO-GEOTÉCNICO: situação de perigo, perda ou dano, ao homem e às suas propriedades, em razão da possibilidade de ocorrência de processo geológico, induzido ou não. Na observação de cada situação encontrada no campo, analisam-se as evidências da ocorrência dos processos geotécnicos causadores do risco. Caso essas evidências sejam claras, facilmente identificáveis e mensuráveis, classifica-se o risco como instalado, pois seus efeitos já foram deflagrados e se impõem sobre a faixa. Naquelas situações onde a configuração geológico- geotécnica é propícia para a ocorrência dos processos causadores do risco, mas suas evidências ainda não podem ser observadas, ou estão ocultas sob vegetação densa, classifica-se o risco como potencial. Vale destacar que as ocorrências de campo coletadas pelos inspetores de faixa, foram nomeadas como erosões, entretanto cabe aos engenheiros civis geotécnicos com apoio dos técnicos de faixa a real identificação. Diante disso não se deve analisar o risco com referência apenas da árvore risco de erosão e sim da real ocorrência geotécnica identificada. 6.18 Critérios para a identificação do risco de acidentes nos dutos a) Generalidades Os critérios determinantes para a avaliação dos riscos de acidentes são a frequência que ocorrem os processos numa determinada região versus os danos potenciais ao oleoduto. Estes danos variam numa escala que vai desde
  • 35. a possibilidade de exposição do duto, danos gerados por movimentações no terreno ou por impactos decorrentes de atividade antrópica. Os processos ou agentes causadores do risco atuam com diferentes intensidades e são regidos por várias condicionantes naturais ou ocasionadas pela ação do homem, que impedem uma análise puramente quantitativa de seus efeitos, porém é possível agrupar esses agentes, de forma qualitativa, em função da intensidade de seus efeitos sobre a faixa dos dutos. b) Critério Adotado O critério que permitiu a avaliação das situações de risco encontradas ao longo do percurso mapeado baseou-se na Tabela de Classificação das Ocorrências e nas Árvores (Figuras) de Avaliação Riscos e de acordo com a Probabilidade de Falha de Dutos Terrestres. O padrão utilizado na elaboração dessa tabela agrupa os processos e agentes causadores do risco, em três grupos em função da intensidade de seus efeitos, sendo eles graves, medianos ou tênues, traduzidos em situações de risco Severo, Moderado ou Baixo, conforme relacionado abaixo: Os três graus de risco considerados podem ser descritos da seguinte forma: Risco Severo: situações onde o risco é evidente e deve ser eliminado, com obra de contenção, de estabilização e/ou intensificação da manutenção de faixa, visando à imediata eliminação da causa, em alguns casos até com ações emergenciais. Risco Moderado: situações onde o risco existe, mas ainda não é iminente, ou onde seus efeitos danosos ainda não se manifestaram com maior intensidade, tornando difícil uma previsão de quando um acidente poderá ocorrer, caso nenhuma intervenção de engenharia seja executada. São situações onde ações preventivas são recomendáveis, conforme cada caso, pois podem evoluir para uma situação de risco severo. Risco Baixo: situações onde o risco geotécnico não é muito importante, mas foram observadas algumas anormalidades ou ocorrências atípicas sobre a faixa e que merecem a indicação de sua existência para informação e análise de procedimentos a serem adotados pela TRANSPETRO. O padrão utilizado através da Árvore de Avaliação de Riscos agrupa os processos e agentes causadores do risco, divididos pelas ocorrências: Erosão, Escorregamento, Corrida de Detritos, Queda de Blocos e Detritos, Rastejo e Ação Antrópica, conforme relacionado no Quadro 2, abaixo:
  • 36. Quadro 2 – Parâmetros de classificação de riscos Fonte – Módulo de Engenharia de Dutos - PUC, 2010. Classificação Ocorrências Severa (A) a. exposição do duto em travessia de rios; b. exposição do duto devido a processos erosivos; c. exposição do duto em cavidades; d. corrida de detritos ao longo de talvegues interceptando a faixa; e. trincas na faixa de servidão associadas a processos de escorregamento; f. depósitos de tálus/colúvio com indícios ou histórico de movimentação próxima à faixa; g. escorregamentos de taludes laterais à faixa; h. processos de rastejamento em áreas próximas à faixa; i. zonas de baixada, sujeitas ao alcance de escorregamentos das encostas a montante; j. zonas de baixada, sujeitas a recalques diferenciais; k. construções/aterros na faixa; l. escavações na faixa; m. erosão nos suportes do duto nas travessias aéreas; Moderada(B) a. erosão transversal invadindo a faixa; b. erosão longitudinal à faixa, com sulcos profundos; c. erosão nas margens de rios/córregos; d. áreas com blocos soltos a montante de travessias aéreas do duto; e. aterros próximos à faixa; f. escavações de grande extensão próximas à faixa; Baixa (C) a. escavações localizadas próximas à faixa; b. erosão transversal próxima à faixa; c. erosão longitudinal à faixa, com sulcos pouco profundos; d. construções próximas à faixa; e. áreas encharcadas; f. deficiência de drenagem.
  • 37. Imagem 31: Árvore de análise de risco de erosão.
  • 38. Imagem 32: Árvore de análise de risco de escorregamento. Imagem 33: Árvore de análise de risco de corrida de detritos.
  • 39. Imagem 34: Árvore de análise de risco de queda de blocos. Imagem 35: Árvore de análise de risco de rastejo.
  • 40. Imagem 36: Árvore de análise de risco de ação antrópica. Imagem 37: Árvore de análise de risco de travessias.
  • 41. c) Ação Antrópica A análise de grandes acidentes em oleodutos indica que os eventos responsáveis pelos mesmos podem ser agrupados em cinco tipos principais quanto à origem: falhas mecânicas; erro operacional; corrosão; riscos naturais; e atividades de terceiros (Concawe, 2002), citado por. Oliveira, e Filho, 2006. O que ocorre é que os riscos geotécnicos (que fazem parte dos riscos naturais) muitas vezes são gerados por ação antrópica (atividades de terceiros) a exemplo de cortes em taludes, plantio de vegetação de grande porte (agricultura), aterros e etc. Neste estudo as ações humanas ganham destaque, visto que nas situações em que já na ocupação da superfície do terreno (obras) foi toda ou quase toda substituída por atividades humanas que descaracterizaram suas condições originais, as pressões antrópicas se impõem como agente transformador do ambiente. De acordo com Vedovello e Mattos (1993), citados por. Oliveira, e Filho, 2006, as atividades humanas sobre a superfície terrestre diversas vezes apresentam-se problemáticas, principalmente quando associadas à ocorrência de fenômenos geodinâmicos, os quais podem ser naturais ou induzidos pelo uso e ocupação. Partindo do princípio de que cada tipo de atividade humana está associado a um grupo de ações e processos conhecidos, e que a influência de tais ações e processos nos componentes ambientais podem ser determinadas, pode-se utilizar a caracterização do uso e ocupação da terra para avaliar como as atividades humanas estão interagindo com o meio. É relevante destacar que independentemente de serem naturais ou induzidos, os problemas decorrentes da interação entre a ação antrópica e o meio físico são causados principalmente pela não consideração das limitações e aptidões desse meio. Neste sentido, Vedovello e Mattos (1993) identificam o mapeamento geotécnico como um importante mecanismo de análise ambiental o qual objetiva harmonizar o uso e ocupação da terra pelo homem. Vale destacar que o mapeamento trata-se de uma importante ferramenta de gerenciamento e que através dele é possível planejar ações mitigadoras. No caso da intervenção de terceiros são realizados também, trabalhos de conscientização através de cartilhas e visitas constantes dos técnicos e inspetores de faixa, a fim de esclarecer quanto aos cuidados ocupacionais. Segue fluxograma referente ao tratamento de invasões (ações corretivas e preventivas):
  • 42. Imagem 38: Fluxograma de controle de invasões. d) Comunicação A utilização de um termo geotécnico inadequadamente pode acarretar numa a série de erros subsequentes principalmente no que diz respeito a levantamentos estatísticos e análises de riscos. Por tanto, é indispensável à identificação adequada das ocorrências apontadas reduzindo ruídos na comunicação técnica e desdobramentos não conformes. Durante este estudo constatou-se que as inspeções periódicas à faixa Itaporanga- Carmópolis/SE, todas as ocorrências foram chamadas de erosões, ao passo que estas estão divididas em ravinas, abatimentos, deficiência de drenagem, escorregamentos, turgências de água, atividades antrópicas, contaminações, escorregamentos, etc. Recomenda-se que essas ocorrências sejam identificadas e que seja avaliada a necessidade de uma subsequente avaliação específica por especialistas no assunto.
  • 43. A sinalização através de marcos e placas são fundamentais para comunicação e promovem efetiva mitigação de riscos numa faixa de dutos. Vale ressaltar que essas ações são complementadas com a realização de palestras e teatros que visam informar e estreitar o relacionamento entre empresa e comunidade. e) Análise estatística Gráfico 1 - Por tipo de ocorrência geotécnica Fonte – Elaboração própria Gráfico 2 -Por grau de risco geotécnico Fonte - Elaboração própria Erosão Escorregamento Rastejo Corrida de Detritos Queda de Blocos Ação Antrópica Baixo I Baixo II Moderado III Moderado IV Alto V Alto VI 48% 11% 19% 22% 4% 15% 81%
  • 44. 6.19 Avaliação de maturidade Com retroalimentação dos indicadores levantados através dos estudos, levantamento de dados, pode-se aplicar a metodologia FEL – Front-End Loading, que objetiva a definição detalhada, sequencial e contínua de um projeto com a finalidade de minimizar as ameaças e maximizar a confiança dos investidores em seu sucesso. Basicamente consideramos a metodologia dividida em 3 fases:  FEL 1 – Análise do Negócio (oportunidade)  FEL 2 – Seleção da Alternativa  FEL 3 – Planejamento da Construção Entre cada fase existem Gates de aprovação onde são analisados os Delivarables (entregáveis), para avaliação do Grau de Maturidade Convém destacar que não foi evidenciada a utilização da referida metodologia no estudo de caso em questão, entretanto considera-se FEL como uma ferramenta muito útil na implantação de projetos de alta complexidade reduzindo os riscos de infortuito. 7. CONSIDERAÇÕES FINAIS Apesar dos modelos teóricos existentes para gerenciamento de riscos de projeto, ocorre elevado grau de insucesso em projetos de construção civil. Entretanto no cenário de obras dutoviárias, o grau de insucesso é consideravelmente menor, justamente devido a uma maior preocupação com a gestão dos riscos. Nesta gestão, mais importante que concluir um projeto é concebê-lo em conformidade e monitorá-lo permanentemente. Percebe-se que os modelos atuais adotados pela Petrobras são suficientes e em conformidade com as metodologias propostas pelos modelos teóricos. Nas diversas atividades inerentes a área de construção civil fica evidente a complexidade técnica e administrativa além do elevado número de variáveis envolvidas, gerando rotineiramente um índice elevado de incertezas. Através do uso de recursos teóricos ligados, estudos práticos de campo e com gerenciamento de riscos, eleva-se a precisão de um projeto, visto que as decisões não ficam apenas baseadas nas experiências e em princípios intuitivos. Através do uso dos recursos teóricos nota-se maior possibilidade do sucesso dos projetos, refletindo inclusive após conclusão das obras. No que diz respeito à gestão dos riscos geológicos-geotécnicos contatou-se a necessidade e importância do Sistema de Informação Geográfica (SIG), onde o controle das interfaces do gerenciamento é efetivado. Além disso, foi constatada em campo, a necessidade de monitoramento sistemático atentando para interferências tais como travessias em rios, cruzamentos com rodovias e estradas, bem como outros pontos de riscos relevantes. Com relação às ocorrências geotécnicas foi considerada indispensável identificação correta, apontando qual o tipo de ocorrência (erosão, rastejo, escorregamento, queda de bloco e corrida de detritos), objetivando a redução de ruídos na comunicação técnica e posteriores índices e análises inadequadas. Nota- se também uma carência de profissionais habilitados para exercerem a cadeia
  • 45. produtiva, onde se destaca a escassez de inspetores e técnicos de faixa especificamente qualificados para sua área de atuação. A literatura aponta diversos problemas relativos ao relacionamento entre os envolvidos na execução do projeto e foi percebido na prática que tais observações guardam estreita correlação com os princípios de Qualidade de Vida e a necessidade de conscientização, ficou evidente por tanto que insucessos também são relacionados a dificuldades de comunicação, relacionamento, falta de conhecimento, entre outros ligados a Gestão de Pessoas. Da mesma forma, os projetos que envolvem grande número de incertezas seriam beneficiados por uma ampliação dos conceitos teóricos propostos no PMBOK como sugere Pender (2001), citado por Cavalcante, Campos, e Vidal (2006). Incertezas essas que podem ser minimizadas com metodologias de avaliação de maturidade como por exemplo a FEL - Front-End Loading Diante dos assuntos ligados a engenharia de dutos terrestres inseridos neste trabalho, conclui-se que além da necessidade de aplicação das normas técnicas vigentes sobre o assunto, poderá ser realizado um aprofundamento dos temas abordados mediante necessidade e particularidades de cada projeto. Foi considerado baixo o índice de ocorrências geológico-geotécnicas na faixa de dutos Itaporanga-Carmópolis/SE, para isso foi fundamental a realização do gerenciamento dos riscos da faixa através do controle e monitoramento contínuo, aplicando a referida gestão desde a construção e montagem. Por tanto tais riscos de um projeto podem ser efetivamente mitigáveis, e a realização de estudos, inspeções, ensaios, levantamentos, projeções, informações técnicas e administrativas são necessárias para redução das incertezas, aumentando assim a precisão do projeto e consequentemente a possibilidade de êxito. Salvador/BA, agosto de 2017.
  • 46. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BITAR, Omar Yazbek ; IYOMASA, Wilson Shoji ; CABRAL Jr. Geotecnologia Tendências e Desafios. São Paulo em Perspectiva, vol. 14 nº3. São Paulo: julho/Setembro 2000. CAVALCANTE, Elizabete Fernandes ; CAMPOS, Luiz Eduardo ; VIDAL, Mário César. A Construção Social no Gerenciamento de Riscos do Projeto. Rio de Janeiro: Campus, 2006. CERRI, Leandro Eugenio Silva ; DA SILVA, Vera Cristina Rocha ; FILHO, Oswaldo Augusto. Considerações sobre a representação cartográfica de riscos geológicos. São Paulo: Atlas, 1995. CHIAVENATO, Idalberto. Gestão de Pessoas; O Novo Papel dos Recursos Humanos nas Organizações. 20º tiragem. Rio de Janeiro, Elsevier, 1999. FERREIRA, Mateus Vidotti. Análise das Pressões do Uso e Ocupação da Terra Sobre Trecho da Faixa de Dutos Rio – Belo Horizonte. Rio Claro-SP, 2009. GONÇALVES, Elisa Pereira. Escolhendo o percurso metodológico. São Paulo: Atlas, 2001. Módulo de Inspetor de Dutos Terrestres da FBTS - Fundação Brasileira de Tecnologia de Soldagem, Rio de Janeiro, 2010. Módulos de Engenharia de Dutos - PUC Rio Janeiro, 2010. NBR 15280 - Dutos Terrestres (Parte 1: Projeto) NBR 15280 - Dutos Terrestres (Parte 2: Construção e Montagem) N-2624 - Implantação de Dutos Terrestres – Norma Petrobras N-2177 - Projeto de Cruzamento e travessia de Duto Terrestre – Norma Petrobras OLIVEIRA, André Silva e FILHO, Oswaldo Augusto. Análise e Aplicação de Modelos Numéricos de Simulação do Fluxo Da Água Subterrânea e Dispersão De Contaminantes em Ambiente de Sistema de Informação Geográfica (Sig). São Carlos, SP. 2006. PR-E-200 - Implantação Empreendimentos Metodologia FEL Rev. 8 – Procedimento de Engenharia Vale S.A. WIKIPÉDIA A Enciclopédia Livre, Disponível em: https://pt.wikipedia.org/wiki/Transpetro Acesso em: 17 agosto 2017.
  • 47. APENSOS 1. Planilhas de Campo - Dados e Ocorrências A inspeção de campo permitiu a identificação de 28 pontos de risco sobre a faixa inspecionada, refletindo as condições de risco sobre a mesma. Tais pontos representam uma amostragem dos processos geodinâmicos e antrópicos que ocorrem ao longo da faixa, e foram analisados segundo os critérios definidos para a inspeção. Inspeções são imprescindíveis para o monitoramento de risco e também para o levantamento de indicadores que irão retroalimentar a gestão de risco contribuindo para avaliação de maturidade de projetos. Segue a análise de cada do ponto inspecionado, que deverá ser confrontadas com as recomendações presentes no final do relatório.
  • 48. Identificação Categoria: Erosão - Interferência Hidrográfica Ponto: Travessia do Rio Xinduba Coordenadas UTM: 683373, 8782596 Km: 01 + 600 Localidade: Itaporanga D’Ajuda - SE Origem do ponto: - Dutos da Transpetro (na faixa): Gasoduto Itaporanga-Carmópolis 26” Dados da Inspeção Data: 09/10/2010 Engenheiro Civil: Marco Taveira Equipe: Técnico de Faixa Gilmar do Carmos Inspetor de Faixa Erick Chapermann Ocorrências Vegetação alta, erosões longitudinal próximo a faixa com sulcos pouco profundos Classificação de Risco Geotécnico Mediante medição de cobertura do duto Recomendações Capinar vegetação, realizar levantamento topobatimétricos sobre a diretriz do duto para avaliação das condições de estabilidade do leito (inspeções instrumentadas quando julgado pertinente). Verificar posição de cobertura dos dutos, através técnica de mapeamento indutivo (Pipe Locator, PCM, GPR, Trincheiras, Jet Probe). Estes levantamentos devem incluir tanto a porção terrestre (margem) quanto à calha do rio (lâmina d’água), onde devem ser confrontadas as informações provenientes dos métodos indiretos e diretos. Registro Fotográfico Imagem 39: Panorama da travessia, próximo a talude e placa entre vegetação.
  • 49. Identificação Categoria: Erosão - Interferência com Estrada Ponto: Cruzamento com Estrada próximo à Ferrovia Coordenadas UTM: 683403, 8782443 Km: 01 + 700 Localidade: Itaporanga D’Ajuda – SE Origem do ponto: - Dutos da Transpetro (na faixa): Gasoduto Itaporanga-Carmópolis 26” Dados da Inspeção Data: 09/10/2010 Engenheiro Civil: Marco Taveira Equipe: Técnico de Faixa Gilmar do Carmos Inspetor de Faixa Erick Chapermann Ocorrências Erosão transversal à faixa, colúvio, drenagem deficiente. Classificação de Risco Geotécnico Moderado IV Recomendações Realizar construção de calha (drenagem superficial), regularizando os pontos da estrada onde existem erosões, atentando para as condições estabelecidas na N-2177. Registro Fotográfico Imagem 40: Panorama do cruzamento com estrada, com sinais de colúvio e erosão.
  • 50. Identificação Categoria: Erosão - Interferência Hidrográfica Ponto: Travessia do Rio Vaza Barris Coordenadas UTM: 683518, 8785682 Km: 04 + 900 Localidade: Itaporanga D’Ajuda – SE Origem do ponto: - Dutos da Transpetro (na faixa): Gasoduto Itaporanga-Carmópolis 26” Dados da Inspeção Data: 09/10/2010 Engenheiro Civil: Marco Taveira Equipe: Técnico de Faixa Gilmar do Carmos Inspetor de Faixa Erick Chapermann Ocorrências Erosão na margem, assoreamento. Classificação de Risco Risco Baixo I Recomendações Monitorar periodicamente a travessia principalmente as margens. Observação Foi realizado recentemente obra de furo direcional reabilitando a travessia, foram consideradas as profundidades do duto acima de 10m. Registro Fotográfico Imagem 41: Panorama da travessia, com erosão na margem
  • 51. Identificação Categoria: Erosão - Ponto de Risco Ponto: Sem nome Coordenadas UTM: 683.352, 8.785.868 Km: 5 + 140 Localidade: São Cristóvão Origem do ponto: - Dutos da Transpetro (na faixa): Gasoduto Itaporanga-Carmópolis 26” Dados da Inspeção Data: 09/10/2010 Engenheiro Civil: Marco Taveira Equipe: Técnico de Faixa Gilmar do Carmos Inspetor de Faixa Erick Chapermann Ocorrências Erosão longitudinal a faixa, colúvio, abatimentos, drenagem superficial deficiente. Classificação de Risco Moderado IV Recomendações Realizar aterro de regularização dos sulcos existentes e posterior adequação de revestimento de maneira que o escoamento ocorra para as laterais da faixa. Adequação de curvatura de caimentos do talude para as calhas Realizar construção de calha de drenagem com caimentos para as mesmas (opção de argamassa telada para substituir calha) Registro Fotográfico Imagem 42: Panorama do talude com destaque para drenagem superficial deficiente
  • 52. Imagem 43: Panorama e detalhe do ponto com colúvio e ravinas Identificação Categoria: Erosão - Interferência com Linha de Transmissão Ponto: Cruzamento LT 500KV – Jardim Camaçari (talude) Coordenadas UTM: 684.624, 8.787.636 Km: 07 + 364 Localidade: São Cristóvão – SE Origem do ponto: - Dutos da Transpetro (na faixa): Gasoduto Itaporanga-Carmópolis 26” Dados da Inspeção Data: 09/10/2010 Engenheiro Civil: Marco Taveira Equipe: Técnico de Faixa Gilmar do Carmos Inspetor de Faixa Erick Chapermann Ocorrências Erosão longitudinal e transversal à faixa, deficiências na cobertura vegetal, ravinamento e colúvio Classificação de Risco Moderado IV Recomendações Realizar aterro de regularização e posterior adequação de revestimento de maneira que o escoamento ocorra para as laterais da faixa. Realizar pavimentação com brita graduada no trecho. Realizar construção de calha de drenagem com caimentos para as mesmas (opção de argamassa telada) Observação Por se tratar de uma área de tráfego não adianta a realizar a recomposição da cobertura vegetal, por conta disto indica-se o uso de outro revestimento (ex. brita graduada). Registro Fotográfico
  • 53. Identificação Categoria: Ação Antrópica - Interferência de Terceiros Ponto: Ação Antrópica Coordenadas UTM: 684.966, 8.788.490 Km: 08 + 520 Localidade: São Cristóvão – SE Origem do ponto: - Dutos da Transpetro (na faixa): Gasoduto Itaporanga-Carmópolis 26” Dados da Inspeção Data: 09/10/2010 Engenheiro Civil: Marco Taveira Equipe: Técnico de Faixa Gilmar do Carmos Inspetor de Faixa Erick Chapermann Ocorrências Extração mineral, aterros e escavações próximo a faixa Classificação de Risco Moderado III Recomendações Realizar atividade não recomendada nas proximidades da faixa, necessário regularização da vegetação arbustiva e/ou gramínea. Observação A referida atividade antrópica é expansiva e no caso dos aterros atingirem a faixa (grande possibilidade) o risco deverá ser considerado alto. No caso de escavações fora da faixa, mas em taludes a jusante o risco deverá ser considerado alto. Registro Fotográfico Imagem 44: Panorama do trecho com extração mineral nas proximidades da faixa.
  • 54. Imagem 45: Detalhe de contenção com sacos de solo cimento na margem do riacho. Identificação Categoria: Erosão - Interferência Hidrográfica Ponto: Travessia Riacho Pitanga Coordenadas UTM: 685.682, 8.790.708 Km: 10 + 930 Localidade: São Cristóvão – SE Origem do ponto: - Dutos da Transpetro (na faixa): Gasoduto Itaporanga-Carmópolis 26” Dados da Inspeção Data: 09/10/2010 Engenheiro Civil: Marco Taveira Equipe: Técnico de Faixa Gilmar do Carmos Inspetor de Faixa Erick Chapermann Ocorrências Erosão longitudinal a faixa (com sulco profundo s/ duto exposto), revestimento e drenagem deficientes. Classificação de Risco Moderado IV Recomendações Realizar aterro controlado e dimensionamento de um sistema de drenagem. Realizar levantamentos topográficos sobre a diretriz do duto para avaliação das condições de estabilidade do trecho. Verificar da posição e da cobertura dos dutos, através de diferentes técnicas de mapeamentos (Pipe Locator, PCM, GPR, Trincheiras, Jet Probe). Onde devem ser confrontadas as informações provenientes dos métodos indiretos e diretos. Observação Ocorreu uma perda de cobertura de 1,65 m Registro Fotográfico
  • 55. Identificação Categoria: Escorregamento - Interferência Hidrográfica Ponto: Travessia Rio Pitanga Coordenadas UTM: 686.004, 8.791.555 Km: 11 + 970 Localidade: São Francisco – SE Origem do ponto: - Dutos da Transpetro (na faixa): Gasoduto Itaporanga-Carmópolis 26” Dados da Inspeção Data: 09/10/2010 Engenheiro Civil: Marco Taveira Equipe: Técnico de Faixa Gilmar do Carmos Inspetor de Faixa Erick Chapermann Ocorrências Acidente Geotécnico, Escorregamento do talude com potencial de nova ocorrência. Classificação de Risco Mediante medição de cobertura do duto Recomendações Recompor da contenção, utilização de tela para aumentar ponte de aderência do revestimento em argamassa. Redimensionar do sistema de contenção por gravidade ou utilização de outro sistema de contenção (ex: gabião). Levantar topobatimetria sobre a diretriz do duto para avaliação das condições de estabilidade do leito (inspeções instrumentadas quando julgado pertinente). Verificar da posição e da cobertura dos dutos, através de diferentes técnicas de mapeamentos (Pipe Locator, PCM, GPR, Trincheiras, Jet Probe). Estes levantamentos devem incluir tanto a porção terrestre (margem) quanto à calha do rio (lâmina d’água), onde devem ser confrontadas as informações provenientes dos métodos indiretos e diretos. Registro Fotográfico Imagem 46: Detalhe de contenção com sacos de solo cimento na margem do rio.
  • 56. Identificação Categoria: Erosão - Interferência Hidrográfica Ponto: Travessia Rio Poxim Mirim Coordenadas UTM: 689.818, 8.800.267 Km: 22 + 480 Localidade: Nossa Senhora do Socorro – SE Origem do ponto: - Dutos da Transpetro (na faixa): Gasoduto Itaporanga-Carmópolis 26” Dados da Inspeção Data: 12/08/2010 Engenheiro Civil: Marco Taveira Equipe: Técnico de Faixa Gilmar do Carmos Inspetor de Faixa Erick Chapermann Ocorrências Área encharcada, erosão com drenagem e revestimentos adequados nas proximidades da faixa. Vegetação inclinada próximo a faixa, porém por situar-se somente nas margens não foi considerado rastejo. Convém o monitoramento atentando para a possibilidade de caracterização futura de tal manifestação geotécnica. Classificação de Risco Mediante medição de cobertura do duto Recomendações Realizar levantamento topobatimétricos sobre a diretriz do duto para avaliação das condições de estabilidade do leito (inspeções instrumentadas quando julgado pertinente). Verificar da posição e da cobertura dos dutos, através de diferentes técnicas de mapeamentos (Pipe Locator, PCM, GPR, Trincheiras, Jet Probe). Estes levantamentos devem incluir tanto a porção terrestre (margem) quanto à calha do rio (lâmina d’água), onde devem ser confrontadas as informações provenientes dos métodos indiretos e diretos. Registro Fotográfico Imagem 47: Panorama da travessia.
  • 57. Identificação Categoria: Erosão - Interferência com Rodovia Ponto: Cruzamento com Rodovia de acesso (prox. SE-430) Coordenadas UTM: 694.528, 8.809.755 Km: 33 + 700 Localidade: Riachuelo – SE Origem do ponto: - Dutos da Transpetro (na faixa): Gasoduto Itaporanga-Carmópolis 26” Dados da Inspeção Data: 12/08/2010 Engenheiro Civil: Marco Taveira Equipe: Técnico de Faixa Gilmar do Carmos Inspetor de Faixa Erick Chapermann Ocorrências Erosão, drenagem deficiente (acúmulo de água na faixa), pavimentação do cruzamento deficiente Classificação de Risco Moderado IV Recomendações Recompor de pavimentação Aterrar corrigindo caimento de forma a favorecer o escoamento natural. Registro Fotográfico Imagem 48: Trincas e destacamentos da pavimentação do cruzamento.
  • 58. Identificação Categoria: Erosão - Interferência Hidrográfica Ponto: Travessia Rio Continguá Coordenadas UTM: 694.774, 8.810.134 Km: 33 + 925 Localidade: Riachuelo – SE Origem do ponto: - Dutos da Transpetro (na faixa): Gasoduto Itaporanga-Carmópolis 26” Dados da Inspeção Data: 12/08/2010 Engenheiro Civil: Marco Taveira Equipe: Técnico de Faixa Gilmar do Carmos Inspetor de Faixa Erick Chapermann Ocorrências Erosões na margem (trecho com inclinação de 90º), ação centrifuga nas margens, capinagem recém realizada. Classificação de Risco Mediante medição de cobertura do duto Recomendações Estabilizar com Contenção: através de Sacos de solo cimento ou estabilização natural através da redução da inclinação da margem para 30º. Realizar levantamentos topobatimétricos sobre a diretriz do duto para avaliação das condições de estabilidade do leito (inspeções instrumentadas quando julgado pertinente). Verificar da posição e da cobertura dos dutos, através de diferentes técnicas de mapeamentos (Pipe Locator, PCM, GPR, Trincheiras, Jet Probe). Estes levantamentos devem incluir tanto a porção terrestre (margem) quanto à calha do rio (lâmina d’água), onde devem ser confrontadas as informações provenientes dos métodos indiretos e diretos. Registro Fotográfico Imagem 49: Panorama da travessia com erosões nas margens (assoreamento).
  • 59. Identificação Categoria: Erosão - Interferência Hidrográfica Ponto: Travessia de Área Alagada denominada no GIS como Represa da Fazenda Angico Coordenadas UTM: 696.776, 8.813.510 Km: 38+080 Localidade: Riachuelo – SE Origem do ponto: - Dutos da Transpetro (na faixa): Gasoduto Itaporanga-Carmópolis 26” Dados da Inspeção Data: 10/08/2010 Engenheiro Civil: Marco Taveira Equipe: Técnico de Faixa Gilmar do Carmos Inspetor de Faixa Erick Chapermann Ocorrências Área alagada, erosões nas proximidades da faixa, revestimento vegetal e drenagem adequada Classificação de Risco Baixo I Recomendações Monitorar do ponto, atentando para uma possível ocorrência geotécnica relevante. Avaliando posterior necessidade de criação de um ponto de risco. Levantar topográfico sobre a diretriz do duto para avaliação das condições de estabilidade do leito (inspeções instrumentadas quando julgado pertinente). Verificar da posição e da cobertura dos dutos, através de diferentes técnicas de mapeamentos (Pipe Locator, PCM, GPR, Trincheiras, Jet Probe). Estes levantamentos devem incluir tanto a porção terrestre (margem) quanto à calha do rio (lâmina d’água), onde devem ser confrontadas as informações provenientes dos métodos indiretos e diretos. Registro Fotográfico Imagem 50: Panorama da travessia em área alagada
  • 60. Identificação Categoria: Erosão - Ponto de Risco Ponto: Erosão do Km 41 + 356 Coordenadas UTM: 699.297, 8.815.353 Km: 41 + 356 Localidade: Divina Pastora – SE Origem do ponto: - Dutos da Transpetro (na faixa): Gasoduto Itaporanga-Carmópolis 26” Dados da Inspeção Data: 10/08/2010 Engenheiro Civil: Marco Taveira Equipe: Técnico de Faixa Gilmar do Carmos Inspetor de Faixa Erick Chapermann Ocorrências Erosão longitudinal, sulcos profundos, revestimento vegetal deficiente, abatimento do solo Classificação de Risco Moderado IV Recomendações Aterrar e regularizar dos sulcos e posterior recomposição da cobertura vegetal de maneira que o escoamento ocorra para as laterais da faixa. Registro Fotográfico Imagem 51: Panorama de trecho onde existe uma erosão com sulco profundo.
  • 61. Identificação Categoria: Erosão - Ponto de Risco Ponto: Erosão do Km 43 + 627 Coordenadas UTM: 701.226, 8.816.024 Km: 43 + 627 Localidade: Divina Pastora – SE Origem do ponto: - Dutos da Transpetro (na faixa): Gasoduto Itaporanga-Carmópolis 26” Dados da Inspeção Data: 10/08/2010 Engenheiro Civil: Marco Taveira Equipe: Técnico de Faixa Gilmar do Carmos Inspetor de Faixa Erick Chapermann Ocorrências Erosão longitudinal, sulcos profundos, revestimento vegetal deficiente, abatimento do solo Classificação de Risco Moderado IV Recomendações Aterrar de regularizar dos sulcos e posterior recomposição da cobertura vegetal de maneira que o escoamento ocorra para as laterais da faixa. Registro Fotográfico Imagem 52: Panorama e detalhe de erosões e ravinamentos.
  • 62. Identificação Categoria: Erosão - Interferência Hidrográfica Ponto: Travessia do Rio Gramaruba Coordenadas UTM: 705.305, 8.816.661 Km: 47 + 960 Localidade: Maruim – SE Origem do ponto: - Dutos da Transpetro (na faixa): Gasoduto Itaporanga-Carmópolis 26” Dados da Inspeção Data: 10/08/2010 Engenheiro Civil: Marco Taveira Equipe: Técnico de Faixa Gilmar do Carmos Inspetor de Faixa Erick Chapermann Ocorrências Assoreamento e erosão de margem, cobertura vegetal deficiente, trânsito de tratores Classificação de Risco Mediante medição de cobertura do duto Recomendações Levantar topobatimétricos sobre a diretriz do duto para avaliação das condições de estabilidade do leito (inspeções instrumentadas quando julgado pertinente). Verificar da posição e da cobertura dos dutos, através de diferentes técnicas de mapeamentos (Pipe Locator, PCM, GPR, Trincheiras, Jet Probe). Estes levantamentos devem incluir tanto a porção terrestre (margem) quanto à calha do rio (lâmina d’água), onde devem ser confrontadas as informações provenientes dos métodos indiretos e diretos. Registro Fotográfico Imagem 53: Travessia com assoreamentos e trafego de veículos
  • 63. Identificação Categoria: Ação Antrópica – Ação de Terceiros Ponto: Ação de Terceiros no Km 48 + 691 Coordenadas UTM: 705.569, 8.817.172 Km: 48 + 691 Localidade: Maruim – SE Origem do ponto: - Dutos da Transpetro (na faixa): Gasoduto Itaporanga-Carmópolis 26” Dados da Inspeção Data: 10/08/2010 Engenheiro Civil: Marco Taveira Equipe: Técnico de Faixa Gilmar do Carmos Inspetor de Faixa Erick Chapermann Ocorrências Aterro sobre faixa em solo resistente, cobertura vegetal deficiente, drenagem superficial deficiente, transito de veículo pesado, serviço inacabado. Classificação de Risco Alto V Recomendações Remover resíduos existentes sobre a faixa e posterior recomposição de cobertura vegetal de modo que favoreça o escoamento natural na faixa. Verificar posição e da cobertura dos dutos, através de diferentes técnicas de mapeamentos (Pipe Locator, PCM, GPR, Trincheiras, Jet Probe). Onde devem ser confrontadas as informações provenientes dos métodos indiretos e diretos. Registro Fotográfico Imagem 54: Material depositado sobre a faixa e indícios de transito de veículos de grande porte na mesma. Evidência de necessidade de melhorias de monitoramento
  • 64. Identificação Categoria: Erosão - Ponto de Risco Ponto: Sem numeração Coordenadas UTM: 707041, 8817618 Km: 50 + 250 Localidade: Divina Pastora – SE Origem do ponto: - Dutos da Transpetro (na faixa): Gasoduto Itaporanga-Carmópolis 26” Dados da Inspeção Data: 10/08/2010 Engenheiro Civil: Marco Taveira Equipe: Técnico de Faixa Gilmar do Carmos Inspetor de Faixa Erick Chapermann Ocorrências Erosão longitudinal a faixa, cobertura vegetal degradada, sem drenagem com calhas e aparentemente sem drenagem tipo espinha de peixe (não foi cedido projeto) Classificação de Risco Moderado VI Recomendações Aterrar e regularizar dos sulcos existentes e posterior adequação de revestimento de maneira que o escoamento ocorra para as laterais da faixa. Adequar de curvatura de caimentos do talude para as calhas Realizar construção de calha de drenagem com caimentos para as mesmas (opção de argamassa telada para substituir calha pré-moldada) Registro Fotográfico Imagem 55: Panorama do talude com pontos de erosão
  • 65. Identificação Categoria: Erosão - Interferência Hidrográfica Ponto: Travessia do Rio Siriri Coordenadas UTM: 709.110 , 8.818.540 Km: 52 + 545 Localidade: Rosário do Catete – SE Origem do ponto: - Dutos da Transpetro (na faixa): Gasoduto Itaporanga-Carmópolis 26” Dados da Inspeção Data: 10/08/2010 Engenheiro Civil: Marco Taveira Equipe: Técnico de Faixa Gilmar do Carmos Inspetor de Faixa Erick Chapermann Ocorrências Assoreamento e erosão de margem, cobertura vegetal deficiente Classificação de Risco Mediante medição de cobertura do duto Recomendações Levantar topobatimétricos sobre a diretriz do duto para avaliação das condições de estabilidade do leito (inspeções instrumentadas quando julgado pertinente). Verificar da posição e da cobertura dos dutos, através de diferentes técnicas de mapeamentos (Pipe Locator, PCM, GPR, Trincheiras, Jet Probe). Estes levantamentos devem incluir tanto a porção terrestre (margem) quanto à calha do rio (lâmina d’água), onde devem ser confrontadas as informações provenientes dos métodos indiretos e diretos. Recompor a cobertura vegetal Registro Fotográfico Imagem 56: Panorama da Travessia
  • 66. Identificação Categoria: Erosão - Interferência Hidrográfica Ponto: Travessia de Córrego do Canavial Coordenadas UTM: 710.644, 8.818.952 Km: 54 + 192 Localidade: Rosário do Catete Origem do ponto: - Dutos da Transpetro (na faixa): Gasoduto Itaporanga-Carmópolis 26” Dados da Inspeção Data: 10/08/2010 Engenheiro Civil: Marco Taveira Equipe: Técnico de Faixa Gilmar do Carmos Inspetor de Faixa Erick Chapermann Ocorrências Erosões nas margens, pequenos escorregamentos Classificação de Risco Mediante medição de cobertura do duto Recomendações Levantar topobatimetria sobre a diretriz do duto para avaliação das condições de estabilidade do leito (inspeções instrumentadas quando julgado pertinente). Verificar da posição e da cobertura dos dutos, através de diferentes técnicas de mapeamentos (Pipe Locator, PCM, GPR, Trincheiras, Jet Probe). Estes levantamentos devem incluir tanto a porção terrestre (margem) quanto à calha do rio (lâmina d’água), onde devem ser confrontadas as informações provenientes dos métodos indiretos e diretos. Construção de novo canal manilhado (ampliação de bueiro existente) ou contenção com utilizando gabião ou sacos de solo-cimento. Registro Fotográfico Imagem 57: Panorama da travessia com erosões e escorregamentos nas margens
  • 67. Identificação Categoria: Ação Antrópica - Interferência de Terceiros Ponto: Ação Antrópica próximo ao Cruzamento com BR-101 Coordenadas UTM: 715.600, 8.820.320 Km: 59 + 520 Localidade: São Cristóvão – SE Origem do ponto: - Dutos da Transpetro (na faixa): Gasoduto Itaporanga-Carmópolis 26” Dados da Inspeção Data: 09/10/2010 Engenheiro Civil: Marco Taveira Equipe: Técnico de Faixa Gilmar do Carmos Inspetor de Faixa Erick Chapermann Ocorrências Aterro de Resíduos Vegetal (parte visível) Classificação de Risco Moderado III Recomendações Remover resíduos existentes sobre a faixa e posterior verificação de cobertura vegetal Observação Conforme N-2775 aterros sobre a faixa são classificados como de risco Alto independente do material ou resíduo. Vale ressaltar a definição inserida na NBR-6502, onde se descreve aterro como um depósito artificial de qualquer tipo de solo ou de outros materiais. Ainda assim através da utilização de outros critérios o risco foi classificado como Moderado. Registro Fotográfico Imagem 58: Trecho com depósito de resíduos sobre a faixa (bambu).
  • 68. Identificação Categoria: Erosão – Trecho de Tráfego Ponto: Erosão do km 61 + 400 Coordenadas UTM: 717.083 , 8.821.040 Km: 61 + 400 Localidade: Rosário do Catete – SE Origem do ponto: - Dutos da Transpetro (na faixa): Gasoduto Itaporanga-Carmópolis 26” Dados da Inspeção Data: 11/08/2010 Engenheiro Civil: Marco Taveira Equipe: Técnico de Faixa Gilmar do Carmos Inspetor de Faixa Erick Chapermann Ocorrências Área de tráfego de tratores erosão, abatimentos, ravinamentos, colúvio, perda de 0,50m de cobertura. Classificação de Risco Moderado IV Recomendações Aterrar de regularização e posterior adequação de revestimento de maneira que o escoamento ocorra para as laterais da faixa. Pavimentar com brita graduada no trecho. Realizar construção de calha de drenagem com caimentos para as mesmas. Observação Por se tratar de uma área de tráfego não adianta realizar a recomposição da cobertura vegetal, por conta disto indica-se o uso de outro revestimento (ex. brita graduada). Registro Fotográfico Imagem 59: Panorama da pista com depressões, ravinas e marcas de trânsito de veículos.
  • 69. Identificação Categoria: Erosão - Interferência Hidrográfica Ponto: Travessia do Riacho Riachão Coordenadas UTM: 717.623 , 8.822.131 Km: 62 + 480 Localidade: Rosário Catete – SE Origem do ponto: - Dutos da Transpetro (na faixa): Gasoduto Itaporanga-Carmópolis 26” Dados da Inspeção Data: 10/08/2010 Engenheiro Civil: Marco Taveira Equipe: Técnico de Faixa Gilmar do Carmos Inspetor de Faixa Erick Chapermann Ocorrências Assoreamento e erosão de margem Classificação de Risco Mediante medição de cobertura do duto Recomendações Levantar topobatimetria sobre a diretriz do duto para avaliação das condições de estabilidade do leito (inspeções instrumentadas quando julgado pertinente). Verificar da posição e da cobertura dos dutos, através de diferentes técnicas de mapeamentos (Pipe Locator, PCM, GPR, Trincheiras, Jet Probe). Estes levantamentos devem incluir tanto a porção terrestre (margem) quanto à calha do rio (lâmina d’água), onde devem ser confrontadas as informações provenientes dos métodos indiretos e diretos. Registro Fotográfico Imagem 60: Panorama da Travessia
  • 70. Identificação Categoria: Ação Antrópica - Interferência de Terceiros Ponto: Plantação sobre a faixa - Ação de Terceiros Coordenadas UTM: 718.290 , 8.823.446 Km: 63 + 500 Localidade: Carmópolis – SE Origem do ponto: - Dutos da Transpetro (na faixa): Gasoduto Itaporanga-Carmópolis 26” Dados da Inspeção Data: 12/08/2010 Engenheiro Civil: Marco Taveira Equipe: Técnico de Faixa Gilmar do Carmos Inspetor de Faixa Erick Chapermann Ocorrências Ocupações e plantações na faixa, tráfego, trecho sem cobertura vegetal Classificação de Risco Risco V Recomendações Orientar a população quanto ao plantio racional (gramíneas e arbustivas). Aterrar de regularização e posterior adequação de revestimento de maneira que o escoamento ocorra para as laterais da faixa. Pavimentar com brita graduada no trecho. Realizar construção de calha de drenagem com caimentos para as mesmas. Por se tratar de uma área de tráfego não adianta realizar a recomposição da cobertura vegetal, por conta disto indica-se o uso de outro revestimento (ex: brita graduada). Registro Fotográfico Imagem 61: Trecho com invasão de terceiros, evidenciando plantio descontrolado.
  • 71. Identificação Categoria: Interferência Hidrográfica Ponto: Ação de Terceiros Coordenadas UTM: 718.077 , 8.823.254 Km: 63 + 900 Localidade: Japaratuba – SE Origem do ponto: - Dutos da Transpetro (na faixa): Gasoduto Itaporanga-Carmópolis 26” Dados da Inspeção Data: 12/08/2010 Engenheiro Civil: Marco Taveira Equipe: Técnico de Faixa Gilmar do Carmos Inspetor de Faixa Erick Chapermann Ocorrências Histórico de erosões, revestimento e drenagens adequados Classificação de Risco Mediante medição de cobertura do duto Recomendações Monitorar das condições da calha de concreto Monitorar do ponto, atentando para manifestação de ocorrência geotécnica relevantes. Registro Fotográfico Imagem 62: Trecho com invasão de terceiros, evidenciando plantio descontrolado.
  • 72. Identificação Categoria: Erosão - Interferência com Rodovia Ponto: Cruzamento com Rodovia Coordenadas UTM: 718.815, 8.823.530 Km: 64 + 900 Localidade: Japaratuba – SE Origem do ponto: Dutos da Transpetro (na faixa): Gasoduto Itaporanga-Carmópolis 26” Dados da Inspeção Data: 11/10/2010 Engenheiro Civil: Marco Taveira Equipe: Técnico de Faixa Gilmar do Carmos Inspetor de Faixa Erick Chapermann Ocorrências Erosão, ravinamento, acesso improvisado, sem revestimento. Classificação de Risco Moderado IV Aterrar e regularizar e posterior adequação de revestimento de maneira que o escoamento ocorra para as laterais da faixa. Pavimentar com brita graduada ou asfáltica do trecho. Adequar de área de tráfego conforme N-2177 Realizar construção de calha de drenagem com caimentos para as mesmas Observação Por se tratar de uma área de tráfego não adianta realizar a recomposição da cobertura vegetal, por conta disto indica-se o uso de outro revestimento (ex. brita graduada). Registro Fotográfico Imagem 63: Detalhe de ravina com tratamento com material asfáltico sem regularização da superfície (solução paliativa).
  • 73. Identificação Categoria: Erosão - Ponto de Risco Ponto: Erosão do km 65 + 150 Coordenadas UTM: 719.470, 8.823.364 Km: 65 + 150 Localidade: Japaratuba – SE Origem do ponto: Dutos da Transpetro (na faixa): Gasoduto Itaporanga-Carmópolis 26” Dados da Inspeção Data: 11/10/2010 Engenheiro Civil: Marco Taveira Equipe: Técnico de Faixa Gilmar do Carmos Inspetor de Faixa Erick Chapermann Ocorrências Erosão, abatimento, cobertura vegetal deficiente, árvore na beira de talude à montante Classificação de Risco Moderado VI Recomendações Aterrar e adequar a cobertura vegetal, corrigindo caimentos de forma a favorecer o escoamento para lateral da pista. Erradicar de árvore em talude lateral com adequação de inclinação do mesmo para 30º Registro Fotográfico Imagem 64: Panorama do abatimento no trecho.
  • 74. Seguem outros pontos inspecionados na faixa (Quadro 3) que, apesar de não apresentarem ocorrências geotécnicas relevantes (no momento da inspeção), merecem monitoramento contínuo por se tratar de interferências: Identificação Categoria: Erosão - Interferência com Ferrovia Ponto: Cruzamento com Ferrovia Centro Atlântica Coordenadas UTM: 720.976 , 8.824.446 Km: 67 + 072 Localidade: Japaratuba – SE Origem do ponto: - Dutos da Transpetro (na faixa): Gasoduto Itaporanga-Carmópolis 26” Dados da Inspeção Data: 10/08/2010 Engenheiro Civil: Marco Taveira Equipe: Técnico de Faixa Gilmar do Carmos Inspetor de Faixa Erick Chapermann Ocorrências Erosão na lateral da faixa Classificação de Risco Baixo I Recomendações Monitorar atentando para manifestações geotécnicas relevantes Estudar possível adequação para escoamento para as laterais da pista. Registro Fotográfico Imagem 65: Cruzamento com abatimentos e erosões na proximidade (Calha com necessidade de manutenção).
  • 75. Quadro 3 – Localização de pontos complementares de inspeção Ponto km Coordenadas Cruzamento com Rodovia Federal BR-101 0 0+697 683.691, 8.781.863 Cruzamento Ferrovia Centro Atlântica 0 1+690 683.373, 8.782.596 Cruzamento com Rodovia SE-265 0 2+623 683.160, 8.783.559 Cruzamento com Estrada municipal para Itaporanga 0 3+660 683.277, 8.784.547 Cruzamento com Estrada Municipal 1 3+243 686.369, 8.792.698 Cruzamento com da Área de Válvula N 10 2 5+375 690.470, 8.802.988 Cruzamento com LT 230 KV Itabaiana Jardim 2 5+685 690.595, 8.803.255 Cruzamento com Rodovia Federal BR-235 2 6+795 691.131, 8.804.224 Cruzamento com LT 500 KV Xingú- Jardim 2 7+831 691.773, 8.805.021 Cruzamento com Rodovia Estadual SE-160 3 3+490 694.534, 8.809.756 Cruzamento com Estrada Municipal para BR-101 4 7+874 705.266, 8.816.643 Cruzamento com LT de 69 KV Vale do Rio Doce 5 8+933 715.109, 8.819.993 Cruzamento com Rodovia BR-101 5 9+508 715.589, 8.820.264 Cruzamento com Rodovia SE-228 6 4+600 Sem leitura Interferência com Etenoduto Camaçari/Saldema DNE8 (existente) 6 7+768 721.627, 8.824.564 Fonte: Elaboração própria Segue detalhamento do Cruzamento com Rodovia Federal BR-101 e do Cruzamento Ferrovia Centro Atlântica, que apesar da necessidade de monitoramento não foi julgada a necessidade de gerar pontos de risco.
  • 76. Identificação Categoria: Interferência com Rodovia Ponto: Cruzamento com Rodovia Federal BR- 101 Coordenadas UTM: 683691, 8781863 Km: 0+697 Localidade: Itaporanga D’Ajuda – SE Origem do ponto: - Dutos da Transpetro (na faixa): Gasoduto Itaporanga-Carmópolis 26” Dados da Inspeção Data: 09/10/2010 Engenheiro Civil: Marco Taveira Equipe: Técnico de Faixa Gilmar do Carmos Inspetor de Faixa Erick Chapermann Ocorrências Erosões próximo a faixa Classificação de Risco Não foi considerado necessário criar esse ponto de risco. Recomendações Monitorar do ponto, atentando para uma possível ocorrência geotécnica relevante. Avaliando posterior necessidade de criação de um ponto de risco. Registro Fotográfico Imagem 66: Panorama do cruzamento, em boas condições.
  • 77. Identificação Categoria: Interferência com Ferrovia Ponto: Cruzamento Ferrovia Centro Atlântica Coordenadas UTM: 683.373, 8.782.596 Km: 01 + 690 Localidade: Itaporanga D’Ajuda – SE Origem do ponto: - Dutos da Transpetro (na faixa): Gasoduto Itaporanga-Carmópolis 26” Dados da Inspeção Data: 09/10/2010 Engenheiro Civil: Marco Taveira Equipe: Técnico de Faixa Gilmar do Carmos Inspetor de Faixa Erick Chapermann Ocorrências Baixo tráfego sobre faixa, cobertura vegetal deficiente, drenagem natural adequada, cruzamento conforme N-2177, Classificação de Risco Não foi considerado necessário criar esse ponto de risco. Recomendações Recompor revestimento vegetal. Observação Caso seja considerada uma área de tráfego de veículos pode-se realizar a recomposição com uso de outro revestimento (ex. brita graduada). Registro Fotográfico Imagem 67: Panorama do cruzamento, sem cobertura vegetal
  • 78. ANEXOS Imagem 68: Marco Delimitador
  • 79. Imagem 69: Marco Localizador de Dutos
  • 80. Imagem 70: Marco Quilométrico
  • 81. Imagem 71: Marco Referencial (Magneto) para Dutos
  • 82. Imagem 72: Marco referencial
  • 83. Imagem 73: Modelo Padrão de Placa de Sinalização TIPO I (Características Gráficas)
  • 84. Imagem 74: Modelo Padrão de Placa de Sinalização TIPO I (Detalhes de fixação)
  • 85. Imagem 75: Modelo Padrão de Placa de Sinalização TIPO II (Características Gráficas)
  • 86. Imagem 76: Modelo Padrão de Placa de Sinalização TIPO II (Detalhes de Fixação).
  • 87. Imagem 77: Modelo Padrão de Placa de Sinalização TIPO III (Características gráficas).
  • 88. Imagem 78: Modelo Padrão de Placa de Sinalização TIPO III (detalhes de fixação)
  • 89. Imagem 79: Modelo Padrão de Modelo Padrão de Placa (PERIGO NÃO FUME) Imagem 80: Textos diversos para placas