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Adriano Motta
14/Setembro/2016
Adriano.h.motta@gmail.com
Adriano.henriques@repsolsinopec.com
Visão Geral Sobre P&D em O&G
Apresentação
 Adriano Motta (44Anos) - Generalista em O&G
 Principal Formação:
 Técnico Mecânica (CEFET CSF RJ)
 Engenheiro Civil (UENF Campos RJ)
 Pós Graduação Engenharia de Petróleo (IBP RJ)
 Conhecimentos Gerais (ou emAndamento):
 Eng. Produção (UENF), Gerenciamento de Projeto (UFRJ) & Management (Bordeaux)
 Subsea & Operações de Produção (Chevron/Shell/FMC/Cameron Onesubsea / GEVetco)
 Cadeia do Petróleo (Donwstream & Upstream) (Texaco/Chevron, Shell, Repsol Sinopec)
 Principais Empresas:
 Repsol Sinopec Brasil (Engenheiro de Árvore de Natal (BM-C-33) & Pesquisador (P&D))
 Shell (Engenheiro de Operações de Produção)
 HRT (Engenheiro de Perfuração de Campo – Drill Site Engineer)
 Cameron (Gerente deVendas – Sistemas de Subsea)
 Chevron (Engenheiro de Subsea de Produção e Engenheiro de Instalações)
 Halliburton (Engenheiro deWellTest em Campos Exploratórios de Óleo Pesado)
 FMC & ABB/VETCO/GE (Engenheiro Subsea Offshore deAssistênciaTécnica)
Objetivos
 Visão geral de Pesquisa & Desenvolvimento para Óleo & Gás no Brasil:
Cenário Atual no
Brasil em P&D
(Potenciais
mudanças e
oportunidades
previstas para os
próximos anos)
P&D no Brasil e no
mundo para O&G
Alguns desafios de P&D
Gestão de Projetos em P&D
Seleção de Projetos
Agenda
 Introdução (Visão da ANP e de Especialistas)
 Panorama de P&D para Óleo & Gás no Brasil
 História da Pesquisa Cientifica no Brasil
 A Industria de Petróleo
 Contexto de P&D em O&G
 Desafios ligados a Gestão de Projeto em P&D para O&G
 Alguns Estudos de Caso (Implementações em outros
países, universidades e empresas)
 Ambiente para P&D no Brasil
 Seleção de Projetos e Priorização de Projetos
 Indicadores de Sucesso
Visão da ANP e de Especialistas
Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação
P, D & I
Investimentos em P,D&I
http://www.anp.gov.br/?pg=78476&m=&t1=&t2=&t3=&t4=&ar=&ps=&1473859296769
Boletim ANP
Edição no. 35 Julho/2016
Professor OsvairVidalTrevisan (UNICAMP)
Debate sobre Futuro do Pré Sal
25/Julho/2016
http://blogdopetroleo.com.br/debate-sobre-o-futuro-do-pre-sal-reuniu-mais-de-300-pessoas-na-coppe/
Panorama de P&D para Óleo e
Gás no Brasil
P&D no Brasil em O&G
Petrobras BRL 10,740,120,004.00 94.77%
Outras BRL 592,998,016.00 5.23%
Total BRL 11,333,118,020.00 100.00%
Áreas de Pesquisa no Brasil
~23%
~10%
RH
~39%
Patentes no Brasil entre 2001 e 2010
Aplicação de Patentes no Brasil entre 2001 e 2010.
Fonte:World Patent Information –Volume 39, December 2014, Pages 58-68
Retirado do Linkedin de Gabriel Marcuzzo do Canto Cavalheiro
Professor adjunto na Universidade Federal Fluminense (Rio de Janeiro).
http://www.sciencedirect.com/science/journal/01722190/39
Distribuição por Estados e
Universidades
~40%
Grande participação do
Rio de Janeiro
e
São Paulo
Forte atuação da UFRJ
Quais as Tendências de O&G no Brasil?
 Abertura de Mercado para o Pré Sal?
 Novos entrantes em Projetos de Concessão?
 Maior equilíbrio entre Petrobras e outros operadores?
 Crescimento da Shell / BG no país? Statoil?Total?
 Chevron voltará a acreditar / investir no país após incidente
de 2011?
 Exxon voltará a Investir no país?Anadarko? ENI? Connoco?
 Teremos maior atuação em novas fronteiras (Sergipe,
Barreirinhas, Solimões, etc. etc.)
 Quais Oportunidades teremos no Brasil num cenário de BBL
em USD 35-50?
 Quais Inovações precisamos? Quanto teremos de
Investimento em P&D?
História da Pesquisa Cientifica
(Introdução)
“Um Bla Bla Bla Necessário”
História da Pesquisa Cientifica no Brasil Segundo Ernesto de Lima Gonçalvez
(http://www.schwartzman.org.br/simon/matrizes.htm)
Barreiras à Pesquisa Cientifica (Brasil)
 A atividade científica no Brasil até o inicio da República pode ser caracterizada por sua
extrema precariedade.
 No passado, não existiam no Brasil setores sociais significativos que atribuíssem à atividade
científica um valor e uma importância que justificassem seu interesse e seu investimento.
Processo de Colonização que
não deu valor a pesquisa como
fonte de desenvolvimento
(Natureza Exploratória)
Universidades Brasileiras
criadas posteriormente às da
Europa, EUA, etc.
Inicio tardio da pesquisa
cientifica no Brasil
Várias crises ao longo da
história do país
Fatores
Históricos
Pesquisa Cientifica
Século XVIII
é o tempo dos
trabalhos dos
naturalistas
Estudo do
magnetismo
Estudo dos
fenômenos de
calor e energia
Classificação de
plantas, animais
e fenômenos
geológicos
Inicio à química
moderna
Estudo da
matéria
Estudo da
eletricidade
• Início da institucionalização da ciência
europeia
• Simbolizada pela Royal Society na
Inglaterra e pela Académie des
Sciences na França.
Século XVII
Influência Alemã no Modelo Brasileiro
Europa
A Europa era o centro de ciência da época.
Alemanha
O grande modelo era a Alemanha. Era ali que havia
sido criado um sistema universitário que unia o ensino
a pesquisa, simbolizado pela química, como grande
atividade científica, universitária e industrial daquele
país.
Brasil
O Brasil teve grande influência do sistema Francês e
do Alemão, tentou recriar aqui o sistema universitário
alemão, combinando de forma tão bem sucedida a
pesquisa acadêmica, a pesquisa industrial e a formação
profissional. Este sistema havia dominado de forma
indiscutível todo o cenário intelectual do século XIX.
Início da Ciência Aplicada no Brasil
Na passagem do período imperial para o período republicano
tivemos a mudança de ênfase de uma pesquisa mais acadêmica para a
pesquisa mais aplicada.
NovasPrioridades:
Preocupação com
Agricultura
Preocupação com
Saúde Pública
Preocupação com
Recursos Minerais
Desafios e Incentivos à Pesquisa no Brasil
Surgiam os
Obstáculos ao
Crescimento
PragasAgrícolas
Doenças de Gado
Endemias,
epidemias e
pestes afetavam a
população e
fechava portos
Falta de Estradas,
Portos, Ferrovias
Deficiências
Energéticas
Saneamento,
Vacinas, Redução
de mortalidade,
Saúde Publica,
etc.
Com as mudanças da última
metade do século XX,
ciência e tecnologia passam
a ser fundamentais para o
desenvolvimento
econômico e social de
qualquer país.
Dentro do possível, o
desenvolvimento da ciência
deveria estar alinhado às
necessidades da indústria,
de forma a maximizar os
benefícios dos
desenvolvimentos
científicos.
A Indústria de Petróleo
Óleo & Gás (O&G)
(Upstream & Downstream)
Segundo “Carlos Eduardo Silva”
(Contabilidade de Petróleo e Gas: USGAAP, IFRS e caso Petrobras / Carlos Eduardo Silva, Adriano Rodrigues.
– São Paulo: Cengage Learning, 2012)
O&G (Industria do Petróleo)
Exploração e
Produção
(E&P)
Refino
Transporte,
distribuição e
estocagem
Downstream Brasil
(Bases de Distribuição e Refinarias)
Refinarias
Upstream
Downstream
Etapas da Fase de E&P de O&G
Exploração
Exploração
da área
exploratória:
• Perfuração de poços exploratórios
(Etapa de risco: 2/3 dos poços
exploratórios nos EUA foram
abandonados em 1998)
Etapas da Fase de E&P de O&G
Avaliação e Completação
Avaliar um poço:
• Após a perfuração de um poço, sofisticadas ferramentas de
medição são inseridas no interior do poço para ajudar a
determinar a natureza, profundidade e produção potencial da
formação rochosa encontrada.
Completação do Poço:
• Se o registro dessas medidas indicarem reservas suficientes de
óleo e gás, então, companhia de petróleo “completará” o poço a
fim de prepará-lo para produzir óleo e/ou gás com segurança.
(são realizadas operações diversas, cimentação é realizada, é
descida coluna de produção e válvulas de segurança, é colocado
packer, poço é canhoneado, etc.)
Etapas da Fase de E&P de O&G
Desenvolvimento e Produção
Desenvolvimento:
• Após identificado que o reservatório é uma acumulação
comercialmente viável (ou conjunto de reservatórios que
podemos chamar de campo), poços adicionais podem ser
perfurados e equipados (completados) para a produção eficiente
e economicamente produtiva de poços e do campo.
Produção:
• É dado início da produção.Ao longo do tempo, com a produção, em geral
há uma redução da pressão interna do reservatório, causada pela redução
do volume de fluidos e gás no reservatório (Depletion). Os custos de
produção são em grande parte fixos, independentes da taxa de produção.
Eventualmente, a taxa de produção de determinado poço declina a um
nível quando a receita já não cobrirá mais os custos, ao que chamamos de
limite econômico do poço (ou do campo, caso isto aconteça para a
combinação de poços de um campo)
Etapas da Fase de E&P de O&G
Abandono & Decommissioning
Abandono:
• Quando um campo alcança seu limite econômico, os poços são
abandonados. Os regulamentos dos diversos países regem os
procedimentos para que os poços sejam tamponados, selados,
equipamentos removidos e área ao redor do poço restaurada.
Decommissioning:
• Eventualmente alguns bens e equipamentos de superfície podem
ser recuperados e usados em outro lugar, enquanto alguns
sistemas e equipamentos precisarão ser desmobilizados. Estes
custos são denominados de abandono. Os custos para
descomissionamento e abandono em poços de mar podem ser
significativos e incluem certa sensibilidade do ponto de vista
ambiental.
Contexto de P&D em Óleo & Gás
(Uma das Referências Utilizadas Aqui foi “Contabilidade de Petróleo e Gas”: USGAAP, IFRS e caso Petrobras /
Carlos Eduardo Silva, Adriano Rodrigues. – São Paulo: Cengage Learning, 2012)
Criação da Petrobras e do CENPES
Cada vez mais a pesquisa e desenvolvimento torna-se parte da indústria de O&G no Brasil e no
mundo. Outras grandes empresas possuem trajetórias similares, mas em outros países.
1953 PETROBRAS
Criação da
Petrobras
O&G tornando-se
estratégico ao
desenvolvimento do
país
1963 CENPES
Criação do
CENPES, Centro de
Pesquisa da
Petrobras
Inicio formal de
P&D em O&G no
País
1968 Poço Marítimo
Descoberto
primeiro poço
marítimo no país
(Sergipe)
1974 Bacia de Campos
Graças a avanços
tecnológicos de
P&D a época, foi
descoberta a Bacia
de Campos
1986 Campo de Urucu /
2007 Pré Sal
Descoberto
petróleo na
Amazônia em 1986
Descoberto Pré Sal
em 2007
Início de P&D em O&G no Brasil
 Devido aos campos marítimos (offshore), enquanto muitos outros
países ainda estavam nas atividades de terra (onshore), o Brasil
iniciava fortemente em atividades de pesquisa para offshore,
buscando Soluções tecnológicas capazes de superar os desafios
necessários à área offshore:
 Tecnologia Offshore,
 Materiais,
 Equipamentos,
 Metodologias deTrabalho, etc.
Universidades ainda era incipientes no Brasil
Conhecimento técnico no Brasil ainda estava em construção
Necessidade de consolidar o conhecimento local e iniciar o desenvolvimento de
tecnologia própria em uma área de conhecimento (O&G) era crítico
Competências para P, D & I em O&G
P&D
em
O&G
Engenharia de
Petróleo
Gestão de
Projetos
Multidisciplinar
(Química, Elétrica,
Eletrônica, Mecânica,
Civil, etc.)
Regulamentação /
Legislação
Financiamentos,
Fundos,
Parcerias
Conhecimento
de Mercado &
Estado da Arte
Propriedade
Intelectual,
Comercialização,
Marketing
Estratégia
Corporativa
Desafios Atuais de P, D & I em Petróleo & Gás
Principais
Temas
Atuais em
P&D
Reduções de
custos
operacionais
Aumento de
segurança
operacional
Minimizar riscos ambientais
Atingir condições
operacionais (ex. pressão e
temperatura) nunca
alcançadas anteriormente
Permitir o escoamento contínuo e
o fluxo em condições complexas e
com fluidos agressivos (ex. CO2,
H2S, etc.)
Aumentar recuperação de óleo e gás de
reservatórios e poços
Atender requisitos legais
mais severos
Reduzir tempos
operacionais
Minimizar exposição humana à
atividades operacionais de risco
Melhorar visibilidade e simulação de
cenários em O&G,i
Melhorar treinamento e
competência técnica na execução de
atividades de O&G,
Melhorar o gerenciamento de dados
e informações na área de O&G
Identificar novas metodologias de
execução e projeto em O&G
Reduzir Incertezas
Reduzir CAPEX
(Investimento)
Melhorar Infra Estrutura e
Automação
Maturidade de um Projeto de P&D
TRL é uma métrica para descrever a maturidade de uma tecnologia e, do ponto de
vista de P&D, consiste de uma escala entre 1 e 9. Cada nível caracteriza o progresso de
desenvolvimento de uma dada tecnologia, desde a ideia (nível 1) até o ponto que o
desenvolvimento (ou produto) está completo e comercialmente desenvolvido (nível 9)
TRL 1
• Pesquisa básica: Princípios básicos são observados e reportados.
TRL 2
• Pesquisa aplicada: Conceito tecnológico e/ou aplicação elaborada
TRL 3
• Funções críticas e prova do conceito estabelecida
TRL 4
• Teste de laboratório dos componentes do protótipo ou processo
TRL 5
• Teste de laboratório do sistema integrado
TRL 6
• Sistema de protótipo verificado e testado
TRL 7
• Sistema Piloto Integrado Demonstrado
TRL 8
• Sistema Incorporado comercialmente
TRL 9
• Sistema preparado para fabricação em larga escala
Cenário de P&D O&G
P&D Brasil
através do
CENPES /
Petrobras
Primeiro
processo de
Abertura de
mercado (final
dos anos 90)
com tímida
participação
de outras
operadoras em
projetos de
O&G Local
LegislaçãoANP
obriga
investimentos
em P&D
Grandes
Projetos de Pré
Sal iniciando no
Brasil com
parceria com
outros
operadores (não
Petrobras) que
começam a ter
obrigação em
P&D devido as
suas respectivas
participações nas
JointVentures
Potencial de
novos campos
de pré sal
(sejam estes
operados por
Petrobras ou
não) que terão
demanda em
P&D não
Petrobras dos
parceiros.
Potenciais Novos Entrantes P&D no Brasil
Os grandes volumes produzidos nos campos de pré-sal são hoje os grandes
impulsionadores para o aumento de investimentos em P&D, assim, potenciais novos
entrantes podem trazer novos investimentos.
Potenciais
Novos
Entrantes
em P&D
Shell/BG
Repsol
Sinopec
Statoil
Petrogal /
Galp
Total
Chinesas
(Libra e
outros),
Indianos, etc.
Outras
(Chevron, BP,
QGOG, Barra
Energia, etc.)
Desafio: Gestão de Projetos de P&D
Universidades e
empresas
voltadas a P&D
passarão a ser
concorrentes
entre si, assim a
capacidade
técnica e a
eficiência em
conduzir
projetos e obter
sucesso nos
mesmos será um
diferencial entre
as mesmas
Ameaças
Necessidade de
Empresas e
Universidades
ligadas a P&D
aprimorem suas
habilidades e
conhecimentos
em Gestão e
Gerência de
Projetos,
aumentando
eficiência e
produtividade
nos mesmos
Oportunidades
Muitos projetos
de pesquisa
estarão se
iniciando devido
ao aumento de
verba disponível
para P&D
(Expansão do
Pré Sal
Brasileiro)
PróximosAnos
Desafios ligados a Gestão de
Projeto em P&D para O&G
Alguns Tópicos Importantes para
Gestão de Projetos em P&D
P&D
O&G
Integração
Escopo
Tempo
Custo
Qualidade
Recursos
Humanos
Comunicação
Riscos
Aquisições
Partes
Interessadas
(Stakeholders)
Monitoramento e
Controle de Fatores de
Sucesso
Integração / Stakeholders / Comunicação
 Um projeto de P&D em O&G envolve
diferentes partes interessadas
(Stakeholders), cada um com habilidades
diferentes (conhecimento técnico &
gestão).
 O ciclo do projeto inclui noções
jurídicas, financeira, gerência de projeto,
conhecimento técnico, entre outros.
 Dentre os integrantes necessários à
execução do projeto, teremos clientes
(stakeholders) internos e externos.
 É de relevante importância ter todos
trabalhando de forma ordenada,
organizada, alinhada e integrada.
 As partes interessadas devem entender
adequadamente o que se espera delas.
Integração
Jurídico
Financeiro
Fiscal
Contratos e
Compras
Técnico
Empresas
Parceiras
Universidades
Parceiras
ANP
IBAMA
Financiamento
(FINEP,
EMBRAPII, etc.)
Outros (Receita
Federal, PF,
ABNT, ISO etc.)
Recursos HumanosP&D em O&G tem caráter multidisciplinar, com projetos em diferentes temas.Assegurar adequada
competência aos profissionais envolvidos, incluir treinamentos e/ou verificação de competência são
necessárias para assegurar que o time do projeto maximizará os resultados e minimizará os riscos e sua
exposição a falhas inerentes a deficiências na organização e/ou na competência do time.
CompetênciasEng. de Reservatório
Eng. de
Produção
Eng. Perfuração,
Completação e Construção
de poços,
Subsea
Topside (Plantas de
Processo, Movimentação de
Carga)
Naval e Marítima
(Plataformas, Navios,
Navegação, etc) Engenharia Civil,
Elétrica, Mecânica,
Eletrônica, etc.
Gestão e
gerência de
projetos
Engenharia
econômica e
financeira
Logística
Legal &
Jurídica
Informática e tecnologia
(banco de dados,
aplicações e softwares,
etc.),
Relações
Governamentais,
HSE e Legislações
Contatos com universidades,
empresas operadoras de petróleo,
prestadoras de serviço e startups
Gerenciamento de
Documentação
Conhecimentos da Empresa
(Mercado, Indústria, negócio da
empresa, operações, lições
aprendidas, desafios globais,
planos futuros da empresa, etc)
Conhecimentos de fontes
financiadoras e legislação
relacionada à fomento e
incentivo à pesquisa.
Riscos Corporativos
Empresas com ação em bolsa tendem a seguir boas praticas de governança, entre elas COSO (ou
similares).A estrutura COSO é composta por 8 elementos inter-relacionados:
COSO
Ambiente
interno
Identificação
de objetivos
Corporativos
Identificação
de Eventos
Avaliação
de Riscos
Resposta
ao Risco
Atividades
de
Controle
Informação e
Comunicação
Monitoramento
Os objetivos corporativos podem ser vistos no contexto de 4 categorias.Assim, os riscos
corporativos devem ser avaliados conforme COSO e dentro destes objetivos:
Objetivos
Corporativos
Estratégico Operacional Report
Conformidade e
Cumprimento Legal
COSO (Committee of Sponsoring Organization of theTreadway Commission)
Fatores de Sucesso de P&D
(Segundo Universidade de Hitotsubashi / Japão)
Alguns aspectos importantes para a obtenção de sucesso dos projetos:
Sucesso em
Projetos
P&D
Pessoa chave para gestão
do projeto
Pessoa com visão de
marketing no time de
pesquisa para tratar da
futura comercialização e
exploração dos direitos
de uso.
Definição de indicadores
de sucesso para guiar,
controlar e monitorar a
seleção e o progresso
Projetos da iniciativa
privada com fundos
públicos devem
conduzir suas pesquisas
de forma a conciliar os
interesses públicos e
privados.
Uma premissa pelo
trabalho no Japão foi
assumir que sucesso é
um projeto de P&D
obter resultados em até
3 anos após o projeto de
P&D foi finalizado.
Pesquisa deve ser
intimamente relacionada
ao negocio da empresa
(core business) e deve
permitir a empresa usar
no futuro este
conhecimento.
Um engenheiro altamente
influente que trabalha de forma
dedicada no projeto como um
membro do mesmo.
Formação de uma
organização que traz
juntamente administradores
nos lados técnicos e
gerenciais.
Esforço para desenvolver canais de
marketing, de comercialização e de uso
futuro para inovação desenvolvida.
Tendências de Marketing foram
entendidas adequadamente e os
detalhes de planejamento foram
revisados.
Estudos de Caso em P&D O&G
John Donnelly em “R&D’s Future” questiona se a indústria de O&G está investindo o suficiente em
P&D num cenário aonde se torna cada vez mais difícil de achar e de se produzir O&G (2007). Indicava
potencial de novas tecnologias como nanotecnologia e produção não convencional (ex. shale gas).
Inúmeras empresas e instituições discutiam em 2007 tópicos necessários para desenvolvimento
tecnológico e para inovações críticas necessárias em P&D de O&G, tais como:
(Agência Internacional de Energia, Instituto Francês de Petróleo, BP, ENI, Siemens, Instituto de Física e Tecnologia de Moscou, Saudi Aramco, Schlumberger,
Halliburton, Chevron, Shell, Total e várias universidades)
John
Dornelly
Inovações de fora da indústria de
petróleo com potencial para
impactar O&G (ex. Laser,
Plasma, etc.).
Pessoal, educação e
treinamentos em O&G
Estratégias para reter
talentos.
Melhorar o gerenciamento do
reservatório e aumentar o fator de
recuperação (ex. sísmica 4D)
Desafios relativos a
produção de óleos
pesados, shale oil e gás
não convencionais.
Desafios ambientais em
O&G.
E&P em ambientes mais
profundos e mais complexos
(Ex. ártico, águas ultra
profundas e estruturas
geológicas ultra profundas).
Atividades autônomas e
outros desafios
tecnológicos.
Canadá - Douglas Bennion
“The Value of Research and Development (R&D)
O Canadá identificou a oportunidade de desenvolver tecnologias comerciais em O&G. Com isto,
devido a localização e aos recursos naturais existentes no país, o Canadá poderia desenvolver
tecnologias a serem aplicáveis em outras partes do mundo. (Ex. pipeline e plantas no ártico; Injeção de
Gás para aumentar recuperação; Óleo pesado e produção de areia betuminosa; Descarte de gases
poluentes; Queima limpa de combustíveis fósseis)
A metodologia utilizada pelo Canadá para o processo de pesquisa no intuito de atingir os objetivos
esperados seguiu os passos abaixo:
Reconhecer um
problema, um
potencial
produto ou
solução;
Estado daArte.
Caso não exista
solução, use a
literatura para
ganhar
conhecimento e
construir uma
solução;
Projetar uma
solução
Desenvolver,
melhorar e
ajustar a
solução;
Testar a solução
desenvolvida
nos possíveis
cenários;
Construir e
Testar
Protótipo.
Continuar
ajustando até
chegar a uma
solução
satisfatória
Saudi Aramco (Arábia Saudita)
Saudi Aramco investe alto em P&D para O&G no intuito de desenvolver inovações para
solucionar dificuldades atuais ou previstas para operações futuras.A empresa visa buscar melhorias
operacionais, redução de custos e soluções para os desafios tecnológicos vivenciados
pela empresa.
Em 2007 SaudiAramco desenvolveu um grupo especifico de projetos de P&D em O&G com foco nas
necessidades operacionais e desenvolveu um modelo genérico consistindo da identificação dos quatro
componentes principais abaixo para gerar soluções:
Saudi
Aramco
1. Necessidades do negócio
2.Valor criado
3. Competências
internas
4. Parceiros /
parcerias
Princípios Gerenciais Saudi Aramco
SaudiAramco desenvolveu e seguiu os seguintes princípios gerenciais ao selecionar e gerenciar
projetos de P&D em O&G, no intuito de maximizar os benefícios à empresa, reduzir
riscos e aumentar retorno aos investimentos (gerenciamento de portfolio,
seleção de projetos e definição de parcerias). Os princípios adotados são:
Saudi
Aramco
Assegurar um claro comprometimento
do time de operações antes de iniciar um
novo projeto;
Verificar o estado da arte da
tecnologia para atuar no
problema identificado;
Evitar tocar projetos de P&D
sozinha quando parceria é
algo possível e compatível
com o interesse da empresa;
Estruturar o projeto em grupos de
atividades com o mesmo interesse
de negocio;
Encorajar o desenvolvimento de
projetos em áreas em que a
empresa acredita que se tornarão
áreas de aplicação importantes
em um futuro próximo;
Uso extensivo do processo de
aprovação por portões de
decisão nos ciclos do projeto
e portfólio de projetos;
Definir as políticas industriais
de uso e de comercialização,
dependendo do projeto;
Priorizar projetos através de
diferentes ferramentas de
análise, incluindo análise de
riscos e análise de benefícios;
Avaliar o valor do projeto em
termos de redução de custos,
valor presente (NPV) e
outros indicadores
econômicos e financeiros do
projeto.
Shell P&D
“Managing EP R&D
in the Shell Group” -
Shell Research B.V. -
J.Van der Burgh,
gerente geral e
diretor no laboratório
de exploração e
produção da Shell
O grupo de empresas Shell investiu USD 800 milhões em 1993 para projetos de pesquisa (13 laboratórios em 8 países
dando suporte as atividades existentes em O&G, química e outras).
Shell conduz suas pesquisas fundamentais no intuito de desenvolver suas inovações tecnológicas de longo prazo.
A geração e transferência de tecnologia para o setor de exploração e produção (E&P) da Shell é caracterizado por
objetivos compartilhados e eficiente comunicação entre as partes interessadas (stakeholders) no processo de P&D.
O time de pesquisa e desenvolvimento (P&D) da Shell atua como um prestador de serviço interno para desenvolver e
conduzir os projetos de P&D em O&G necessários a satisfazer o grupo Shell.
Quando necessário, Shell usa uma variedade de formas de transferir conhecimento, incluindo troca de pessoal entre
unidades ou cedendo pessoal de pesquisa para os times operacionais.
Shell foca também na maturidade dos recursos de P&D que focam nas prioridades do negocio, com forte ligação ao
mundo externo, incluindo universidades e parceiros (Empresas e operadores).
O cliente (time Shell de
operações em E&P) indica as
necessidades tecnológicas.
Daí, o contratado (time de
P&D da Shell) propõe o que
pode ser feito
O contratado estima quanto
custa, quanto tempo vai
demorar para ter a solução
proposta implementada e qual
a chance de sucesso da
solução proposta.
O principio aplicado pela Shell para pesquisa e desenvolvimento é simples e direto:
(Trata-se de um tratamento voltado ao cliente que vem sendo adotado pela Shell desde 1985).
Shell
“Managing EP R&D in the Shell Group” - Shell Research B.V. - J. Van der Burgh
Operações
define
necessidades
• Operações (Shell) inclui às necessidades de inovação e soluções tecnológicas no plano de negocio
anual, assim como de assistência para utilizar alguma inovação já desenvolvida.
Priorização
• Necessidades são analisadas e priorizadas com base no nível de contribuição esperada para o negócio em
relação a cada uma das novas tecnologias / inovações identificadas como necessárias.
Equilíbrio
Longo e
Curto Prazo
• O plano de negocio assegura que tanto os objetivos corporativos de curto prazo, como os de longo prazo
são atendidos balanceando soluções aos desafios imediatos e soluções de longo prazo, minimizando os riscos globais
da carteira de projetos e otimizando retorno do capital investido.
Longo Prazo
• Necessidades de longo prazo são identificadas em uma visão de alto nível somente, sem muitos detalhes.
Identificação antecipada de necessidades futuras permite o time de P&D iniciar previamente a identificar as melhores
“potenciais” soluções técnicas.
Curto Prazo
• As tecnologias tecnológicas de curto prazo são informadas em detalhes.
• Em geral projetos com patrocínio direto são alinhados com objetivos de curto prazo. Orçamentos acordados para o
período de 1 ano (com previsão para o segundo ano) diretamente entre os indivíduos envolvidos(Ops and P&D).
(Pesquisas além dos 2 anos podem ser aprovadas caso sejam entendidas como necessárias e importantes)
Nota1: Sucesso é vista pela Shell basicamente como uma combinação da inovação criada pelo time de P&D com a potencial utilização da mesma por parte de
operações.
Nota2: De uma forma geral, o time de operações busca por soluções que tragam benefícios que tenham dez vezes o valor do investimento realizado.
Nota3: Assegurar que capital aplicado em P&D é bem utilizado, de forma que a empresa enxergue P&D como investimento e não como custo.
 A transferência da tecnologia criada ocorre de várias maneiras, diretamente entre o time de operações
e o de P&D, indiretamente via organização empresarial.
 É fundamental o entendimento por parte do time operacional sobre os benefícios que a inovação pode
trazer para a operação. Shell trabalha fortemente na comunicação entre gerencia, pesquisa e operações.
Divulgação de
Inovação
Breve visita anual do time de
operações no centro de pesquisas
da empresa;
Resumo de alta qualidade das
pesquisas em andamento e
inovações desenvolvidas
(concluídas);
Pequenos resumos de pesquisas em
jornais e noticias internas
e/ou externas para os times de
operação e engenharia de petróleo;
Sumário por área / tema de
trabalho para informar aos
especialistas específicos da
respectiva área no time de
operações sobre os projetos.
Revisão geral do que foi atingido
em relação ao plano de 2 anos para
os projetos patrocinados pelo grupo
de P&D em O&G da empresa.
Implementação de treinamentos,
participação em seminários,
workshops e conferências
apresentando determinada(s)
tecnologia(s).
Retorno formal sobre o uso, por
parte do time de operações, das
tecnologias desenvolvidas pelo time
de P&D.
Benefícios identificados pelos
trabalhos de P&D no grupo Shell
auxiliam na priorização e seleção
dos projetos de P&D futuros.
Comunicação Shell
“Managing EP R&D in the Shell Group” - Shell Research B.V. - J. Van der Burgh
Outras Referências em P&D O&G
Outras referencias trazem publicações descrevendo como alguns países conduziram suas
estratégias relativas à P&D em O&G, desafios relativos às parcerias empresa x
universidades, desafios em patrocínios com verba publica e descrevendo temas
selecionados por universidades, empresas ou países para P&D de O&G.
Temos, por exemplo, alguns tópicos abaixo mencionados por Stephen Rassenfoss :
Desafio de gerenciar eficientemente processos e projetos
imprevisíveis. (20% dos projetos param e outros 20% são solicitados mudar de direção,
alertando sobre a importância de um pensamento mais critico sobre o melhor uso dos
recursos)
Caráter de novidade de uma tecnologia não é ter tecnologias
novas, mas são combinações de fatores (shale gás trata-se de uma
combinação entre faturamento e perfuração horizontal, ambas tecnologias já
existentes)
Ceticismo devido às várias descontinuidades de investimentos
ocasionadas pelas muitas crises
Temas em publicações não comentadas
Temas ainda
não
comentados
Nanotecnologia
EOR
Sistemas de águaTratamento,
injeção e separação
Caracterização de reservatórios e
simulação
Tecnologia de Poços,
(Estabilidade, Fluidos, longo
alcance, controle sólidos, etc)
Captura e Armazenamento de
CO2
Economia do Petróleo
Estimulação e Fratura de
Reservatórios
Emissão Acústica,Testes Não
Destrutivos /Acústicos,
Transmissão de DadosAcústica
Gerenciamento de Dados /
Informações. (tempo real)
Hidráulica de Poço, Limpeza de
poço,“Underbalanced Drilling”
Reservatórios Não Convencionais (Shale), Nano
Migração / Armazenamento de HC no Shale, etc.
Caracterização Geoestatística,
modelagem numérica de fluxo em
Reservatório, Recuperação Melhorada,
Óleo Pesado,Teste de Poço,
Otimização computacional, etc.
Emissões de
Gases Não
Desejáveis
Técnicas Computacionais
e Experimentais para
fluxos complexos
multifásicos (formações
heterogêneas)
Recuperação de Gás em Campos
Não Convencionais;
Análise de ciclo de vida
Reologia de emulsões em óleo pesado
Subsea, ex. Sensores,Veiculos Autonomos Subsea,
Novos Materiais e Compósitos, etc.
Modelagem Sísmica e inversão,Armazenagem
de CO2, Drilling Plasma & laser
Imagem de Sub Superfície em Alta Resolução
Integridade de Poço
Monitoramento constante de
desempenho de poço,Workover,
Automação e robótica
Controle de descarte (meio
ambiente)
Desafios ambientais e sociais
associados com reservatórios não
convencionais
Educação,Treinamentos,
Competência
Precipitação de sólido de HC
fluidos.
Injeção de gás ácido;
Combate a hidratos;
Manipulação Molecular In Situ;
Estudo de Ambiente
para uma Empresa de Petróleo na
Implantação de P&D e
Seleção de Projetos P&D em O&G
Estudo de Ambiente para P&D
Vamos realizar agora uma avaliação do ambiente de uma empresa operadora de
petróleo relativo à realização de atividades de pesquisa e desenvolvimento em
óleo e gás no Brasil.
Estudo de Ambiente para P&D
• Universidades centenárias em países
desenvolvidos, com cursos de engenharia de petróleo
reconhecidos mundialmente dando suporte a atividades
petrolíferas em regiões tais como RegiãoArábica,Texas,
Golfo do México, Mar do Norte, África, entre muitas
outras.
• Algumas Universidades mais novatas ao redor do
mundo estão aproveitando os desafios da
indústria de petróleo para aumentarem suas
participações em estudos, formação de pessoal e
pesquisas ligadas à O&G.
• Atividades em direção a atividades complexas (água
profunda, reservatórios mais complexos, condições
mais severas e recuperação e produção mais difícil e
mais cara).
Mundo
• Inicio mais tardio de Universidades e P&D no país.
• O&G no Brasil coincide com a criação da Petrobras e
P&D em O&G com a criação do CENPES em 1963
• Em 1993 se deu início à graduação em engenharia de
petróleo no país, com a criação da UENF.Antes disto,
engenheiros de petróleo cursavam pós-graduação ou
faziam curso na Universidade Petrobras
• ANP incluiu recentemente obrigações
especificas em relação à investimentos obrigatórios
em P&D à empresas que pagam participação especial.
(empresas não Petrobras foram obrigadas a iniciar
atividades de P&D no país)
• Empresas montam organização e time P&D
(criam parcerias, definem áreas de trabalho, Selecionam
projetos)
Brasil
Fatores Ambientais e Análise de Cenário
Fatores
Econômicos
Queda grande nos preços. empresas mais seletivas.
Brasil adotou política hostil às empresas
operadoras estrangeiras na última década.Assim,
interesse pelo Brasil quando comparado a outras opções
de investimentos globalmente foi reduzido.
Processo de deterioração interna nas relações
políticas e na economia (escândalos, envolvendo
corrupção).
Descontinuidade de oportunidades (politicas
protecionistas) que não trazem às empresas de O&G
uma perspectiva futura de continuidade (não
possibilitando o fator de escala em seus investimentos
no Brasil).
Fatores
Governamentais e
Políticos
Década mais hostil ao investidor externo
e às grandes petroleiras estrangeiras no Brasil.
(Maior intervenção do estado na economia).
Este cenário, junto a operação contra
corrupção no país, levando o Brasil a grande
crise política e econômica.
Escândalos de corrupção surgindo na última
década envolvendo as grandes empresas de
engenharia do país.
Incertezas políticas e econômicas. Processo de
impeachment e possíveis mudanças futuras em
diretrizes governamentais para o setor de O&G.
Considerações Gerais (P&D em O&G)
Eric Denbina em “Strategic Upstream R&D Collaboration”SeleçãodeProjetos
Existência de processos
(metodologia) para
selecionar e gerenciar
projetos de P&D são
fatores de sucesso.
EstadodaArte
Existem oportunidades
que são boas, mas
possuem custos
proibitivos para serem
desenvolvidas e/ou já
possuem soluções no
mercado.
Desenvolvimento de
“Estado da Arte” torna-
se fundamental.
P&DparaViabilizar
Projetos
Eric enfatiza que P&D
é crucial para
possibilitar a redução
dos custos e prolongar
vida operacional de
instalações existentes e
das novas instalações a
serem desenvolvidas.
Competição
Hoje a principal competição é global,
não só entre empresas, mas também
entre universidades em busca de
projetos e principalmente uma
competição entre países. (Custos,
eficiência, qualidade, etc)
Pesquisa
Colaborativa
Empresas devem buscar uma forma de
pesquisa mais colaborativa, em prol de
benefícios para todos e principalmente
para o país aonde a pesquisa está sendo
desenvolvida.
Implementação de P&D O&G no Brasil
Identificar
Necessidades
de P&D no
Brasil
Identificar
Fundos de P&D
e Dimensionar
Atividades de
P&D
Desenvolver
Organização de
P&D
Mapear
Parcerias
(Universidades
e Empresas)
Mapear Projetos,
Programas e
Portfolios de
interesse
Planejar, Selecionar,
Contratar,Acompanhar,
Gerenciar e Finalizar
Projetos de P&D
Inicio
Seleção de Projetos P&D
Estratégia e objetivos do
negócio (desafios vivenciados
por operações, metas de curto,
médio e/ou longo prazo).
Alinhamento com governo
(benefício à sociedade e
competitividade à indústria local)
Identificar e
priorizar ás
áreas para
pesquisas
Definição do
escopo (assegurar
que os projetos
estarão alinhados com
as áreas desejadas e
com a capacidade de
pesquisa local)
Definir lista
com projetos /
programas
Assegurar que
tais projetos
constituem
reais soluções
tecnológicas
para eliminar
desperdícios e
ineficiência,
para amenizar
ameaças e/ou para
impulsionar e
desenvolver
oportunidades
necessárias às áreas
tecnológicas
desejadas
Identificar, Priorizar / Selecionar Projetos
Priorizar e selecionar projetos para o portfolio
conforme áreas tecnológicas selecionadas e que venham
a maximizar o retorno ao negócio e estejam alinhados à
estratégia corporativa e aos interesses operacionais
Projetos
ligados às
necessidades
Regionais
Projetos
ligados à
estratégia
corporativa
Projetos
ligados aos
desafios
tecnolóicos
Modo de Execução
Identificar Modo de Execução 
 Execução Interna (Própria),
 Execução conjunta com uma ou mais
Universidades,
 Execução conjunta com Prestadores de
serviços e/ou Fabricantes,
 Execução em parceria com outra
operadora de petróleo,
 Execução com alguma combinação das
opções anteriores.
Empresa
Universidade
Potenciais
Parcerias na
Iniciativa Privada
Financiamento
Identificar forma de financiamento do projeto
Capital Próprio
ANP (Verba de Pesquisa)
FINEP
EMBRAPII
Rpsea (http://www.rpsea.org/about/)
Parceiros (Outras empresas operadoras e / ou empresas de serviço)
Outros
Indicadores e Métricas
Métricas e
Indicadores
Permite monitorar
Progresso do Projeto
Permite comparar
diferentes projetos com
mesmos parâmetros
Identifica antecipadamente quando um
projeto sai do planejado (Permite
controlar e realizar ajustes de
imediato)
Permite identificar
projetos com melhor
retorno, mais alinhados
com a estratégia, mais
eficientes, etc.
Métricas de Projetos em P&D O&G
• Receita da inovação nos primeiros 3 anos
• Taxa de projeto considerados sucesso
• Percentual de Receita de IP / Patente / Royalties
• Tempo de Retorno do Investimento
Receita e Sucesso da Inovação
• Satisfação do Clientes Internos/Externos com a inovação
• Redução de Custos Obtidas com o Projeto
• Lucro Obtido / Investimento em R&D
Resultado do Projeto
• Tempo entre ideia e conceito
• Tempo entre Conceito e Marketing
• Custo de R&D / Pesquisador
• Receita de R&D / Pesquisador
Produtividade e Eficiência
• Variação média no Custo Planejado
• Variação média no Cronogramas Planejado (em dias)
• Projetos que cumpriram as metas / objetivos planejados
• Número de Mudanças de Escopo /Aditivos
Processo de Seleção, Decisão e
Aprovação
• Proporção de projetos apoiados internamente (ex. por operações)
• NPV (Valor Presente) das inovações (do Portfolio)
• Percentual de Projetos no core business (ou áreas de crescimento)
• Percentual de projetos com parcerias
• Percentual de projetos que atingiram os objetivos
• Percentual de projetos de retorno curto (<5 anos)/ retorno longo
Análise de Portfolio
Métricas de Projetos em P&D O&G
• Percentual de Pesquisadores mestres, doutores, estrangeiros
• Número de projetos por pesquisador
• Áreas de conhecimento por projeto (multifuncional)
• No. Pesquisadores Planejados / No. Pesquisadores Real no projeto
Organização de Pesquisa
• Total de Patentes
• Patente / numero pesquisadores
• Premiações/Papers/Congressos por pesquisador
• Número de direitos a comercialização
Conhecimento e Propriedade
Intelectual
• Quantidade de pontos alinhados com estratégias corporativas
• Variações de Cronograma &Variações de Custo
• NPV
• Tempo para inicio do beneficio do projeto.
• Mudanças solicitadas, Incidentes HSE, Não Conformidades, etc.
Status do Projeto
• Investimento R&D / Receita líquida do projeto
• Percentual de gasto financiado por fundos de apoio à pesquisa
• Percentual de Investimento Externo por parceiro (empr, univ, etc.)
Investimentos e Gastos
• Tempo usado por pesquisador até identificar e aprovar novo projeto
• Percentual de ideias de alto nível em relação ao total
• Percentual de ideias financiadas em relação ao total
• Tempo do pesquisador interagindo c/ parceiros/executores
Preparativos e Fases Iniciais de P&D
Referências
1] Simon Schwartzman: Publicado em Ernesto de Lima Gonçalves, editor, Pesquisa Médica, vol. 1. São Paulo,
Editora Pedagógica Universitária; Brasília, Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico eTecnológico,
1982, p. 137-160. http://www.schwartzman.org.br/simon/matrizes.htm
[2] CNPQ (Site Link)
[3] Silva, Carlos Eduardo. Contabilidade de Petróleo e Gas: USGAAP, IFRS e caso Petrobras / Carlos
Eduardo Silva,Adriano Rodrigues. – São Paulo: Cengage Learning, 2012
[4]TRL Scale - http://www.innovationseeds.eu/virtual_library/knowledge/TRL_scale.kl
[5] Regulamentação ANP para pesquisa (http://www.anp.gov.br/ e
http://www.anp.gov.br/?pg=79819&m=&t1=&t2=&t3=&t4=&ar=&ps=&t1458168148584)
[6] COSO http://www.coso.org/documents/coso_erm_executivesummary_portuguese.pdf
[7] PMBOK 5°. Edição
[8] Russel G - University / Industry / Governmental Interfaces – Joint R&D Projects – Do they work?
Herriot-Watt University, UK
Referências
[9]Yamazaki,Akira; Matsushima, Kazunari; Mizuno, Kenichiro – Study of the Management for
Successful R&D Projects Supported by Public Funds – Institute of Innovation Research Hitotsubashi
UniversityTokyo, Japan Jul, 2012
[10] Donnelly, John; JPT – R&D’s Future
[11] Betz, Jack; JPT – University R&D Around theWorld
[12] Guerillot, Dominique R. et al; SPE – R&D Role for Sustainable Production operations
[13] Burgh, J.Van; Shell Research B.V. – Managing EP R&D in the Shell Group
[14] Rassenfoss, Stephen; JPT – “Connecting R&D with the Goals of E&P”
[15] Braswell, Gentry; JPT – “Developing UpstreamTechnology”
[16] Judzis,Arnis et al; JPT – “R&D is an Astute Investment”
[17] Bennion, Douglas; JCPT – “The value of Research and Development (R&D)”
[18] Spath, Jeff; SPE – “Spotlight on R&D”
[19] Judzis,Arnis et al; SPE – “The Five R&D Grand Challenges Plus One”
Referências
[20] ANP – Legislação de Pesquisa e Desenvolvimento
(http://www.anp.gov.br/?pg=79819&m=&t1=&t2=&t3=&t4=&ar=&ps=&t14581
68148584)
[21] Denbina, Eric; JCPT – “Strategic Upstream R&D Collaboration”
[22] Dudgeon, C.,Vahora, S., & Atie, H. (2013, October 29). Understanding the Full
Extent of the R&D CapabilityWithin Brazilian Universities. OffshoreTechnology
Conference. doi:10.4043/24385-MS
[23] Aplicação de Patentes no Brasil entre 2001 e 2010. Fonte Linkedin de Gabriel
Marcuzzo do Canto Cavalheiro, Professor adjunto na Universidade Federal Fluminense
(Rio de Janeiro).World Patent Information –Volume 39, December 2014, Pages 58-68
[24] INPI (Patentes) http://www.inpi.gov.br/servicos/perguntas-frequentes-paginas-
internas/perguntas-frequentes-patente
[25] Debate sobre Futuro do Pré Sal 25/Julho/2016 na COPPE
http://blogdopetroleo.com.br/debate-sobre-o-futuro-do-pre-sal-reuniu-mais-de-
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R&D - PetroPUC SPE - Arquivo Reduzido - Adriano Motta - 14Set2016 V03

  • 2. Apresentação  Adriano Motta (44Anos) - Generalista em O&G  Principal Formação:  Técnico Mecânica (CEFET CSF RJ)  Engenheiro Civil (UENF Campos RJ)  Pós Graduação Engenharia de Petróleo (IBP RJ)  Conhecimentos Gerais (ou emAndamento):  Eng. Produção (UENF), Gerenciamento de Projeto (UFRJ) & Management (Bordeaux)  Subsea & Operações de Produção (Chevron/Shell/FMC/Cameron Onesubsea / GEVetco)  Cadeia do Petróleo (Donwstream & Upstream) (Texaco/Chevron, Shell, Repsol Sinopec)  Principais Empresas:  Repsol Sinopec Brasil (Engenheiro de Árvore de Natal (BM-C-33) & Pesquisador (P&D))  Shell (Engenheiro de Operações de Produção)  HRT (Engenheiro de Perfuração de Campo – Drill Site Engineer)  Cameron (Gerente deVendas – Sistemas de Subsea)  Chevron (Engenheiro de Subsea de Produção e Engenheiro de Instalações)  Halliburton (Engenheiro deWellTest em Campos Exploratórios de Óleo Pesado)  FMC & ABB/VETCO/GE (Engenheiro Subsea Offshore deAssistênciaTécnica)
  • 3. Objetivos  Visão geral de Pesquisa & Desenvolvimento para Óleo & Gás no Brasil: Cenário Atual no Brasil em P&D (Potenciais mudanças e oportunidades previstas para os próximos anos) P&D no Brasil e no mundo para O&G Alguns desafios de P&D Gestão de Projetos em P&D Seleção de Projetos
  • 4. Agenda  Introdução (Visão da ANP e de Especialistas)  Panorama de P&D para Óleo & Gás no Brasil  História da Pesquisa Cientifica no Brasil  A Industria de Petróleo  Contexto de P&D em O&G  Desafios ligados a Gestão de Projeto em P&D para O&G  Alguns Estudos de Caso (Implementações em outros países, universidades e empresas)  Ambiente para P&D no Brasil  Seleção de Projetos e Priorização de Projetos  Indicadores de Sucesso
  • 5. Visão da ANP e de Especialistas Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação P, D & I
  • 7. Boletim ANP Edição no. 35 Julho/2016 Professor OsvairVidalTrevisan (UNICAMP)
  • 8. Debate sobre Futuro do Pré Sal 25/Julho/2016 http://blogdopetroleo.com.br/debate-sobre-o-futuro-do-pre-sal-reuniu-mais-de-300-pessoas-na-coppe/
  • 9. Panorama de P&D para Óleo e Gás no Brasil
  • 10. P&D no Brasil em O&G Petrobras BRL 10,740,120,004.00 94.77% Outras BRL 592,998,016.00 5.23% Total BRL 11,333,118,020.00 100.00%
  • 11. Áreas de Pesquisa no Brasil ~23% ~10% RH ~39%
  • 12. Patentes no Brasil entre 2001 e 2010 Aplicação de Patentes no Brasil entre 2001 e 2010. Fonte:World Patent Information –Volume 39, December 2014, Pages 58-68 Retirado do Linkedin de Gabriel Marcuzzo do Canto Cavalheiro Professor adjunto na Universidade Federal Fluminense (Rio de Janeiro). http://www.sciencedirect.com/science/journal/01722190/39
  • 13. Distribuição por Estados e Universidades ~40% Grande participação do Rio de Janeiro e São Paulo Forte atuação da UFRJ
  • 14. Quais as Tendências de O&G no Brasil?  Abertura de Mercado para o Pré Sal?  Novos entrantes em Projetos de Concessão?  Maior equilíbrio entre Petrobras e outros operadores?  Crescimento da Shell / BG no país? Statoil?Total?  Chevron voltará a acreditar / investir no país após incidente de 2011?  Exxon voltará a Investir no país?Anadarko? ENI? Connoco?  Teremos maior atuação em novas fronteiras (Sergipe, Barreirinhas, Solimões, etc. etc.)  Quais Oportunidades teremos no Brasil num cenário de BBL em USD 35-50?  Quais Inovações precisamos? Quanto teremos de Investimento em P&D?
  • 15. História da Pesquisa Cientifica (Introdução) “Um Bla Bla Bla Necessário” História da Pesquisa Cientifica no Brasil Segundo Ernesto de Lima Gonçalvez (http://www.schwartzman.org.br/simon/matrizes.htm)
  • 16. Barreiras à Pesquisa Cientifica (Brasil)  A atividade científica no Brasil até o inicio da República pode ser caracterizada por sua extrema precariedade.  No passado, não existiam no Brasil setores sociais significativos que atribuíssem à atividade científica um valor e uma importância que justificassem seu interesse e seu investimento. Processo de Colonização que não deu valor a pesquisa como fonte de desenvolvimento (Natureza Exploratória) Universidades Brasileiras criadas posteriormente às da Europa, EUA, etc. Inicio tardio da pesquisa cientifica no Brasil Várias crises ao longo da história do país Fatores Históricos
  • 17. Pesquisa Cientifica Século XVIII é o tempo dos trabalhos dos naturalistas Estudo do magnetismo Estudo dos fenômenos de calor e energia Classificação de plantas, animais e fenômenos geológicos Inicio à química moderna Estudo da matéria Estudo da eletricidade • Início da institucionalização da ciência europeia • Simbolizada pela Royal Society na Inglaterra e pela Académie des Sciences na França. Século XVII
  • 18. Influência Alemã no Modelo Brasileiro Europa A Europa era o centro de ciência da época. Alemanha O grande modelo era a Alemanha. Era ali que havia sido criado um sistema universitário que unia o ensino a pesquisa, simbolizado pela química, como grande atividade científica, universitária e industrial daquele país. Brasil O Brasil teve grande influência do sistema Francês e do Alemão, tentou recriar aqui o sistema universitário alemão, combinando de forma tão bem sucedida a pesquisa acadêmica, a pesquisa industrial e a formação profissional. Este sistema havia dominado de forma indiscutível todo o cenário intelectual do século XIX.
  • 19. Início da Ciência Aplicada no Brasil Na passagem do período imperial para o período republicano tivemos a mudança de ênfase de uma pesquisa mais acadêmica para a pesquisa mais aplicada. NovasPrioridades: Preocupação com Agricultura Preocupação com Saúde Pública Preocupação com Recursos Minerais
  • 20. Desafios e Incentivos à Pesquisa no Brasil Surgiam os Obstáculos ao Crescimento PragasAgrícolas Doenças de Gado Endemias, epidemias e pestes afetavam a população e fechava portos Falta de Estradas, Portos, Ferrovias Deficiências Energéticas Saneamento, Vacinas, Redução de mortalidade, Saúde Publica, etc. Com as mudanças da última metade do século XX, ciência e tecnologia passam a ser fundamentais para o desenvolvimento econômico e social de qualquer país. Dentro do possível, o desenvolvimento da ciência deveria estar alinhado às necessidades da indústria, de forma a maximizar os benefícios dos desenvolvimentos científicos.
  • 21. A Indústria de Petróleo Óleo & Gás (O&G) (Upstream & Downstream) Segundo “Carlos Eduardo Silva” (Contabilidade de Petróleo e Gas: USGAAP, IFRS e caso Petrobras / Carlos Eduardo Silva, Adriano Rodrigues. – São Paulo: Cengage Learning, 2012)
  • 22. O&G (Industria do Petróleo) Exploração e Produção (E&P) Refino Transporte, distribuição e estocagem
  • 23. Downstream Brasil (Bases de Distribuição e Refinarias) Refinarias Upstream Downstream
  • 24. Etapas da Fase de E&P de O&G Exploração Exploração da área exploratória: • Perfuração de poços exploratórios (Etapa de risco: 2/3 dos poços exploratórios nos EUA foram abandonados em 1998)
  • 25. Etapas da Fase de E&P de O&G Avaliação e Completação Avaliar um poço: • Após a perfuração de um poço, sofisticadas ferramentas de medição são inseridas no interior do poço para ajudar a determinar a natureza, profundidade e produção potencial da formação rochosa encontrada. Completação do Poço: • Se o registro dessas medidas indicarem reservas suficientes de óleo e gás, então, companhia de petróleo “completará” o poço a fim de prepará-lo para produzir óleo e/ou gás com segurança. (são realizadas operações diversas, cimentação é realizada, é descida coluna de produção e válvulas de segurança, é colocado packer, poço é canhoneado, etc.)
  • 26. Etapas da Fase de E&P de O&G Desenvolvimento e Produção Desenvolvimento: • Após identificado que o reservatório é uma acumulação comercialmente viável (ou conjunto de reservatórios que podemos chamar de campo), poços adicionais podem ser perfurados e equipados (completados) para a produção eficiente e economicamente produtiva de poços e do campo. Produção: • É dado início da produção.Ao longo do tempo, com a produção, em geral há uma redução da pressão interna do reservatório, causada pela redução do volume de fluidos e gás no reservatório (Depletion). Os custos de produção são em grande parte fixos, independentes da taxa de produção. Eventualmente, a taxa de produção de determinado poço declina a um nível quando a receita já não cobrirá mais os custos, ao que chamamos de limite econômico do poço (ou do campo, caso isto aconteça para a combinação de poços de um campo)
  • 27. Etapas da Fase de E&P de O&G Abandono & Decommissioning Abandono: • Quando um campo alcança seu limite econômico, os poços são abandonados. Os regulamentos dos diversos países regem os procedimentos para que os poços sejam tamponados, selados, equipamentos removidos e área ao redor do poço restaurada. Decommissioning: • Eventualmente alguns bens e equipamentos de superfície podem ser recuperados e usados em outro lugar, enquanto alguns sistemas e equipamentos precisarão ser desmobilizados. Estes custos são denominados de abandono. Os custos para descomissionamento e abandono em poços de mar podem ser significativos e incluem certa sensibilidade do ponto de vista ambiental.
  • 28. Contexto de P&D em Óleo & Gás (Uma das Referências Utilizadas Aqui foi “Contabilidade de Petróleo e Gas”: USGAAP, IFRS e caso Petrobras / Carlos Eduardo Silva, Adriano Rodrigues. – São Paulo: Cengage Learning, 2012)
  • 29. Criação da Petrobras e do CENPES Cada vez mais a pesquisa e desenvolvimento torna-se parte da indústria de O&G no Brasil e no mundo. Outras grandes empresas possuem trajetórias similares, mas em outros países. 1953 PETROBRAS Criação da Petrobras O&G tornando-se estratégico ao desenvolvimento do país 1963 CENPES Criação do CENPES, Centro de Pesquisa da Petrobras Inicio formal de P&D em O&G no País 1968 Poço Marítimo Descoberto primeiro poço marítimo no país (Sergipe) 1974 Bacia de Campos Graças a avanços tecnológicos de P&D a época, foi descoberta a Bacia de Campos 1986 Campo de Urucu / 2007 Pré Sal Descoberto petróleo na Amazônia em 1986 Descoberto Pré Sal em 2007
  • 30. Início de P&D em O&G no Brasil  Devido aos campos marítimos (offshore), enquanto muitos outros países ainda estavam nas atividades de terra (onshore), o Brasil iniciava fortemente em atividades de pesquisa para offshore, buscando Soluções tecnológicas capazes de superar os desafios necessários à área offshore:  Tecnologia Offshore,  Materiais,  Equipamentos,  Metodologias deTrabalho, etc. Universidades ainda era incipientes no Brasil Conhecimento técnico no Brasil ainda estava em construção Necessidade de consolidar o conhecimento local e iniciar o desenvolvimento de tecnologia própria em uma área de conhecimento (O&G) era crítico
  • 31. Competências para P, D & I em O&G P&D em O&G Engenharia de Petróleo Gestão de Projetos Multidisciplinar (Química, Elétrica, Eletrônica, Mecânica, Civil, etc.) Regulamentação / Legislação Financiamentos, Fundos, Parcerias Conhecimento de Mercado & Estado da Arte Propriedade Intelectual, Comercialização, Marketing Estratégia Corporativa
  • 32. Desafios Atuais de P, D & I em Petróleo & Gás Principais Temas Atuais em P&D Reduções de custos operacionais Aumento de segurança operacional Minimizar riscos ambientais Atingir condições operacionais (ex. pressão e temperatura) nunca alcançadas anteriormente Permitir o escoamento contínuo e o fluxo em condições complexas e com fluidos agressivos (ex. CO2, H2S, etc.) Aumentar recuperação de óleo e gás de reservatórios e poços Atender requisitos legais mais severos Reduzir tempos operacionais Minimizar exposição humana à atividades operacionais de risco Melhorar visibilidade e simulação de cenários em O&G,i Melhorar treinamento e competência técnica na execução de atividades de O&G, Melhorar o gerenciamento de dados e informações na área de O&G Identificar novas metodologias de execução e projeto em O&G Reduzir Incertezas Reduzir CAPEX (Investimento) Melhorar Infra Estrutura e Automação
  • 33. Maturidade de um Projeto de P&D TRL é uma métrica para descrever a maturidade de uma tecnologia e, do ponto de vista de P&D, consiste de uma escala entre 1 e 9. Cada nível caracteriza o progresso de desenvolvimento de uma dada tecnologia, desde a ideia (nível 1) até o ponto que o desenvolvimento (ou produto) está completo e comercialmente desenvolvido (nível 9) TRL 1 • Pesquisa básica: Princípios básicos são observados e reportados. TRL 2 • Pesquisa aplicada: Conceito tecnológico e/ou aplicação elaborada TRL 3 • Funções críticas e prova do conceito estabelecida TRL 4 • Teste de laboratório dos componentes do protótipo ou processo TRL 5 • Teste de laboratório do sistema integrado TRL 6 • Sistema de protótipo verificado e testado TRL 7 • Sistema Piloto Integrado Demonstrado TRL 8 • Sistema Incorporado comercialmente TRL 9 • Sistema preparado para fabricação em larga escala
  • 34. Cenário de P&D O&G P&D Brasil através do CENPES / Petrobras Primeiro processo de Abertura de mercado (final dos anos 90) com tímida participação de outras operadoras em projetos de O&G Local LegislaçãoANP obriga investimentos em P&D Grandes Projetos de Pré Sal iniciando no Brasil com parceria com outros operadores (não Petrobras) que começam a ter obrigação em P&D devido as suas respectivas participações nas JointVentures Potencial de novos campos de pré sal (sejam estes operados por Petrobras ou não) que terão demanda em P&D não Petrobras dos parceiros.
  • 35. Potenciais Novos Entrantes P&D no Brasil Os grandes volumes produzidos nos campos de pré-sal são hoje os grandes impulsionadores para o aumento de investimentos em P&D, assim, potenciais novos entrantes podem trazer novos investimentos. Potenciais Novos Entrantes em P&D Shell/BG Repsol Sinopec Statoil Petrogal / Galp Total Chinesas (Libra e outros), Indianos, etc. Outras (Chevron, BP, QGOG, Barra Energia, etc.)
  • 36. Desafio: Gestão de Projetos de P&D Universidades e empresas voltadas a P&D passarão a ser concorrentes entre si, assim a capacidade técnica e a eficiência em conduzir projetos e obter sucesso nos mesmos será um diferencial entre as mesmas Ameaças Necessidade de Empresas e Universidades ligadas a P&D aprimorem suas habilidades e conhecimentos em Gestão e Gerência de Projetos, aumentando eficiência e produtividade nos mesmos Oportunidades Muitos projetos de pesquisa estarão se iniciando devido ao aumento de verba disponível para P&D (Expansão do Pré Sal Brasileiro) PróximosAnos
  • 37. Desafios ligados a Gestão de Projeto em P&D para O&G
  • 38. Alguns Tópicos Importantes para Gestão de Projetos em P&D P&D O&G Integração Escopo Tempo Custo Qualidade Recursos Humanos Comunicação Riscos Aquisições Partes Interessadas (Stakeholders) Monitoramento e Controle de Fatores de Sucesso
  • 39. Integração / Stakeholders / Comunicação  Um projeto de P&D em O&G envolve diferentes partes interessadas (Stakeholders), cada um com habilidades diferentes (conhecimento técnico & gestão).  O ciclo do projeto inclui noções jurídicas, financeira, gerência de projeto, conhecimento técnico, entre outros.  Dentre os integrantes necessários à execução do projeto, teremos clientes (stakeholders) internos e externos.  É de relevante importância ter todos trabalhando de forma ordenada, organizada, alinhada e integrada.  As partes interessadas devem entender adequadamente o que se espera delas. Integração Jurídico Financeiro Fiscal Contratos e Compras Técnico Empresas Parceiras Universidades Parceiras ANP IBAMA Financiamento (FINEP, EMBRAPII, etc.) Outros (Receita Federal, PF, ABNT, ISO etc.)
  • 40. Recursos HumanosP&D em O&G tem caráter multidisciplinar, com projetos em diferentes temas.Assegurar adequada competência aos profissionais envolvidos, incluir treinamentos e/ou verificação de competência são necessárias para assegurar que o time do projeto maximizará os resultados e minimizará os riscos e sua exposição a falhas inerentes a deficiências na organização e/ou na competência do time. CompetênciasEng. de Reservatório Eng. de Produção Eng. Perfuração, Completação e Construção de poços, Subsea Topside (Plantas de Processo, Movimentação de Carga) Naval e Marítima (Plataformas, Navios, Navegação, etc) Engenharia Civil, Elétrica, Mecânica, Eletrônica, etc. Gestão e gerência de projetos Engenharia econômica e financeira Logística Legal & Jurídica Informática e tecnologia (banco de dados, aplicações e softwares, etc.), Relações Governamentais, HSE e Legislações Contatos com universidades, empresas operadoras de petróleo, prestadoras de serviço e startups Gerenciamento de Documentação Conhecimentos da Empresa (Mercado, Indústria, negócio da empresa, operações, lições aprendidas, desafios globais, planos futuros da empresa, etc) Conhecimentos de fontes financiadoras e legislação relacionada à fomento e incentivo à pesquisa.
  • 41. Riscos Corporativos Empresas com ação em bolsa tendem a seguir boas praticas de governança, entre elas COSO (ou similares).A estrutura COSO é composta por 8 elementos inter-relacionados: COSO Ambiente interno Identificação de objetivos Corporativos Identificação de Eventos Avaliação de Riscos Resposta ao Risco Atividades de Controle Informação e Comunicação Monitoramento Os objetivos corporativos podem ser vistos no contexto de 4 categorias.Assim, os riscos corporativos devem ser avaliados conforme COSO e dentro destes objetivos: Objetivos Corporativos Estratégico Operacional Report Conformidade e Cumprimento Legal COSO (Committee of Sponsoring Organization of theTreadway Commission)
  • 42. Fatores de Sucesso de P&D (Segundo Universidade de Hitotsubashi / Japão) Alguns aspectos importantes para a obtenção de sucesso dos projetos: Sucesso em Projetos P&D Pessoa chave para gestão do projeto Pessoa com visão de marketing no time de pesquisa para tratar da futura comercialização e exploração dos direitos de uso. Definição de indicadores de sucesso para guiar, controlar e monitorar a seleção e o progresso Projetos da iniciativa privada com fundos públicos devem conduzir suas pesquisas de forma a conciliar os interesses públicos e privados. Uma premissa pelo trabalho no Japão foi assumir que sucesso é um projeto de P&D obter resultados em até 3 anos após o projeto de P&D foi finalizado. Pesquisa deve ser intimamente relacionada ao negocio da empresa (core business) e deve permitir a empresa usar no futuro este conhecimento. Um engenheiro altamente influente que trabalha de forma dedicada no projeto como um membro do mesmo. Formação de uma organização que traz juntamente administradores nos lados técnicos e gerenciais. Esforço para desenvolver canais de marketing, de comercialização e de uso futuro para inovação desenvolvida. Tendências de Marketing foram entendidas adequadamente e os detalhes de planejamento foram revisados.
  • 43. Estudos de Caso em P&D O&G John Donnelly em “R&D’s Future” questiona se a indústria de O&G está investindo o suficiente em P&D num cenário aonde se torna cada vez mais difícil de achar e de se produzir O&G (2007). Indicava potencial de novas tecnologias como nanotecnologia e produção não convencional (ex. shale gas). Inúmeras empresas e instituições discutiam em 2007 tópicos necessários para desenvolvimento tecnológico e para inovações críticas necessárias em P&D de O&G, tais como: (Agência Internacional de Energia, Instituto Francês de Petróleo, BP, ENI, Siemens, Instituto de Física e Tecnologia de Moscou, Saudi Aramco, Schlumberger, Halliburton, Chevron, Shell, Total e várias universidades) John Dornelly Inovações de fora da indústria de petróleo com potencial para impactar O&G (ex. Laser, Plasma, etc.). Pessoal, educação e treinamentos em O&G Estratégias para reter talentos. Melhorar o gerenciamento do reservatório e aumentar o fator de recuperação (ex. sísmica 4D) Desafios relativos a produção de óleos pesados, shale oil e gás não convencionais. Desafios ambientais em O&G. E&P em ambientes mais profundos e mais complexos (Ex. ártico, águas ultra profundas e estruturas geológicas ultra profundas). Atividades autônomas e outros desafios tecnológicos.
  • 44. Canadá - Douglas Bennion “The Value of Research and Development (R&D) O Canadá identificou a oportunidade de desenvolver tecnologias comerciais em O&G. Com isto, devido a localização e aos recursos naturais existentes no país, o Canadá poderia desenvolver tecnologias a serem aplicáveis em outras partes do mundo. (Ex. pipeline e plantas no ártico; Injeção de Gás para aumentar recuperação; Óleo pesado e produção de areia betuminosa; Descarte de gases poluentes; Queima limpa de combustíveis fósseis) A metodologia utilizada pelo Canadá para o processo de pesquisa no intuito de atingir os objetivos esperados seguiu os passos abaixo: Reconhecer um problema, um potencial produto ou solução; Estado daArte. Caso não exista solução, use a literatura para ganhar conhecimento e construir uma solução; Projetar uma solução Desenvolver, melhorar e ajustar a solução; Testar a solução desenvolvida nos possíveis cenários; Construir e Testar Protótipo. Continuar ajustando até chegar a uma solução satisfatória
  • 45. Saudi Aramco (Arábia Saudita) Saudi Aramco investe alto em P&D para O&G no intuito de desenvolver inovações para solucionar dificuldades atuais ou previstas para operações futuras.A empresa visa buscar melhorias operacionais, redução de custos e soluções para os desafios tecnológicos vivenciados pela empresa. Em 2007 SaudiAramco desenvolveu um grupo especifico de projetos de P&D em O&G com foco nas necessidades operacionais e desenvolveu um modelo genérico consistindo da identificação dos quatro componentes principais abaixo para gerar soluções: Saudi Aramco 1. Necessidades do negócio 2.Valor criado 3. Competências internas 4. Parceiros / parcerias
  • 46. Princípios Gerenciais Saudi Aramco SaudiAramco desenvolveu e seguiu os seguintes princípios gerenciais ao selecionar e gerenciar projetos de P&D em O&G, no intuito de maximizar os benefícios à empresa, reduzir riscos e aumentar retorno aos investimentos (gerenciamento de portfolio, seleção de projetos e definição de parcerias). Os princípios adotados são: Saudi Aramco Assegurar um claro comprometimento do time de operações antes de iniciar um novo projeto; Verificar o estado da arte da tecnologia para atuar no problema identificado; Evitar tocar projetos de P&D sozinha quando parceria é algo possível e compatível com o interesse da empresa; Estruturar o projeto em grupos de atividades com o mesmo interesse de negocio; Encorajar o desenvolvimento de projetos em áreas em que a empresa acredita que se tornarão áreas de aplicação importantes em um futuro próximo; Uso extensivo do processo de aprovação por portões de decisão nos ciclos do projeto e portfólio de projetos; Definir as políticas industriais de uso e de comercialização, dependendo do projeto; Priorizar projetos através de diferentes ferramentas de análise, incluindo análise de riscos e análise de benefícios; Avaliar o valor do projeto em termos de redução de custos, valor presente (NPV) e outros indicadores econômicos e financeiros do projeto.
  • 47. Shell P&D “Managing EP R&D in the Shell Group” - Shell Research B.V. - J.Van der Burgh, gerente geral e diretor no laboratório de exploração e produção da Shell O grupo de empresas Shell investiu USD 800 milhões em 1993 para projetos de pesquisa (13 laboratórios em 8 países dando suporte as atividades existentes em O&G, química e outras). Shell conduz suas pesquisas fundamentais no intuito de desenvolver suas inovações tecnológicas de longo prazo. A geração e transferência de tecnologia para o setor de exploração e produção (E&P) da Shell é caracterizado por objetivos compartilhados e eficiente comunicação entre as partes interessadas (stakeholders) no processo de P&D. O time de pesquisa e desenvolvimento (P&D) da Shell atua como um prestador de serviço interno para desenvolver e conduzir os projetos de P&D em O&G necessários a satisfazer o grupo Shell. Quando necessário, Shell usa uma variedade de formas de transferir conhecimento, incluindo troca de pessoal entre unidades ou cedendo pessoal de pesquisa para os times operacionais. Shell foca também na maturidade dos recursos de P&D que focam nas prioridades do negocio, com forte ligação ao mundo externo, incluindo universidades e parceiros (Empresas e operadores). O cliente (time Shell de operações em E&P) indica as necessidades tecnológicas. Daí, o contratado (time de P&D da Shell) propõe o que pode ser feito O contratado estima quanto custa, quanto tempo vai demorar para ter a solução proposta implementada e qual a chance de sucesso da solução proposta. O principio aplicado pela Shell para pesquisa e desenvolvimento é simples e direto: (Trata-se de um tratamento voltado ao cliente que vem sendo adotado pela Shell desde 1985).
  • 48. Shell “Managing EP R&D in the Shell Group” - Shell Research B.V. - J. Van der Burgh Operações define necessidades • Operações (Shell) inclui às necessidades de inovação e soluções tecnológicas no plano de negocio anual, assim como de assistência para utilizar alguma inovação já desenvolvida. Priorização • Necessidades são analisadas e priorizadas com base no nível de contribuição esperada para o negócio em relação a cada uma das novas tecnologias / inovações identificadas como necessárias. Equilíbrio Longo e Curto Prazo • O plano de negocio assegura que tanto os objetivos corporativos de curto prazo, como os de longo prazo são atendidos balanceando soluções aos desafios imediatos e soluções de longo prazo, minimizando os riscos globais da carteira de projetos e otimizando retorno do capital investido. Longo Prazo • Necessidades de longo prazo são identificadas em uma visão de alto nível somente, sem muitos detalhes. Identificação antecipada de necessidades futuras permite o time de P&D iniciar previamente a identificar as melhores “potenciais” soluções técnicas. Curto Prazo • As tecnologias tecnológicas de curto prazo são informadas em detalhes. • Em geral projetos com patrocínio direto são alinhados com objetivos de curto prazo. Orçamentos acordados para o período de 1 ano (com previsão para o segundo ano) diretamente entre os indivíduos envolvidos(Ops and P&D). (Pesquisas além dos 2 anos podem ser aprovadas caso sejam entendidas como necessárias e importantes) Nota1: Sucesso é vista pela Shell basicamente como uma combinação da inovação criada pelo time de P&D com a potencial utilização da mesma por parte de operações. Nota2: De uma forma geral, o time de operações busca por soluções que tragam benefícios que tenham dez vezes o valor do investimento realizado. Nota3: Assegurar que capital aplicado em P&D é bem utilizado, de forma que a empresa enxergue P&D como investimento e não como custo.
  • 49.  A transferência da tecnologia criada ocorre de várias maneiras, diretamente entre o time de operações e o de P&D, indiretamente via organização empresarial.  É fundamental o entendimento por parte do time operacional sobre os benefícios que a inovação pode trazer para a operação. Shell trabalha fortemente na comunicação entre gerencia, pesquisa e operações. Divulgação de Inovação Breve visita anual do time de operações no centro de pesquisas da empresa; Resumo de alta qualidade das pesquisas em andamento e inovações desenvolvidas (concluídas); Pequenos resumos de pesquisas em jornais e noticias internas e/ou externas para os times de operação e engenharia de petróleo; Sumário por área / tema de trabalho para informar aos especialistas específicos da respectiva área no time de operações sobre os projetos. Revisão geral do que foi atingido em relação ao plano de 2 anos para os projetos patrocinados pelo grupo de P&D em O&G da empresa. Implementação de treinamentos, participação em seminários, workshops e conferências apresentando determinada(s) tecnologia(s). Retorno formal sobre o uso, por parte do time de operações, das tecnologias desenvolvidas pelo time de P&D. Benefícios identificados pelos trabalhos de P&D no grupo Shell auxiliam na priorização e seleção dos projetos de P&D futuros. Comunicação Shell “Managing EP R&D in the Shell Group” - Shell Research B.V. - J. Van der Burgh
  • 50. Outras Referências em P&D O&G Outras referencias trazem publicações descrevendo como alguns países conduziram suas estratégias relativas à P&D em O&G, desafios relativos às parcerias empresa x universidades, desafios em patrocínios com verba publica e descrevendo temas selecionados por universidades, empresas ou países para P&D de O&G. Temos, por exemplo, alguns tópicos abaixo mencionados por Stephen Rassenfoss : Desafio de gerenciar eficientemente processos e projetos imprevisíveis. (20% dos projetos param e outros 20% são solicitados mudar de direção, alertando sobre a importância de um pensamento mais critico sobre o melhor uso dos recursos) Caráter de novidade de uma tecnologia não é ter tecnologias novas, mas são combinações de fatores (shale gás trata-se de uma combinação entre faturamento e perfuração horizontal, ambas tecnologias já existentes) Ceticismo devido às várias descontinuidades de investimentos ocasionadas pelas muitas crises
  • 51. Temas em publicações não comentadas Temas ainda não comentados Nanotecnologia EOR Sistemas de águaTratamento, injeção e separação Caracterização de reservatórios e simulação Tecnologia de Poços, (Estabilidade, Fluidos, longo alcance, controle sólidos, etc) Captura e Armazenamento de CO2 Economia do Petróleo Estimulação e Fratura de Reservatórios Emissão Acústica,Testes Não Destrutivos /Acústicos, Transmissão de DadosAcústica Gerenciamento de Dados / Informações. (tempo real) Hidráulica de Poço, Limpeza de poço,“Underbalanced Drilling” Reservatórios Não Convencionais (Shale), Nano Migração / Armazenamento de HC no Shale, etc. Caracterização Geoestatística, modelagem numérica de fluxo em Reservatório, Recuperação Melhorada, Óleo Pesado,Teste de Poço, Otimização computacional, etc. Emissões de Gases Não Desejáveis Técnicas Computacionais e Experimentais para fluxos complexos multifásicos (formações heterogêneas) Recuperação de Gás em Campos Não Convencionais; Análise de ciclo de vida Reologia de emulsões em óleo pesado Subsea, ex. Sensores,Veiculos Autonomos Subsea, Novos Materiais e Compósitos, etc. Modelagem Sísmica e inversão,Armazenagem de CO2, Drilling Plasma & laser Imagem de Sub Superfície em Alta Resolução Integridade de Poço Monitoramento constante de desempenho de poço,Workover, Automação e robótica Controle de descarte (meio ambiente) Desafios ambientais e sociais associados com reservatórios não convencionais Educação,Treinamentos, Competência Precipitação de sólido de HC fluidos. Injeção de gás ácido; Combate a hidratos; Manipulação Molecular In Situ;
  • 52. Estudo de Ambiente para uma Empresa de Petróleo na Implantação de P&D e Seleção de Projetos P&D em O&G
  • 53. Estudo de Ambiente para P&D Vamos realizar agora uma avaliação do ambiente de uma empresa operadora de petróleo relativo à realização de atividades de pesquisa e desenvolvimento em óleo e gás no Brasil.
  • 54. Estudo de Ambiente para P&D • Universidades centenárias em países desenvolvidos, com cursos de engenharia de petróleo reconhecidos mundialmente dando suporte a atividades petrolíferas em regiões tais como RegiãoArábica,Texas, Golfo do México, Mar do Norte, África, entre muitas outras. • Algumas Universidades mais novatas ao redor do mundo estão aproveitando os desafios da indústria de petróleo para aumentarem suas participações em estudos, formação de pessoal e pesquisas ligadas à O&G. • Atividades em direção a atividades complexas (água profunda, reservatórios mais complexos, condições mais severas e recuperação e produção mais difícil e mais cara). Mundo • Inicio mais tardio de Universidades e P&D no país. • O&G no Brasil coincide com a criação da Petrobras e P&D em O&G com a criação do CENPES em 1963 • Em 1993 se deu início à graduação em engenharia de petróleo no país, com a criação da UENF.Antes disto, engenheiros de petróleo cursavam pós-graduação ou faziam curso na Universidade Petrobras • ANP incluiu recentemente obrigações especificas em relação à investimentos obrigatórios em P&D à empresas que pagam participação especial. (empresas não Petrobras foram obrigadas a iniciar atividades de P&D no país) • Empresas montam organização e time P&D (criam parcerias, definem áreas de trabalho, Selecionam projetos) Brasil
  • 55. Fatores Ambientais e Análise de Cenário Fatores Econômicos Queda grande nos preços. empresas mais seletivas. Brasil adotou política hostil às empresas operadoras estrangeiras na última década.Assim, interesse pelo Brasil quando comparado a outras opções de investimentos globalmente foi reduzido. Processo de deterioração interna nas relações políticas e na economia (escândalos, envolvendo corrupção). Descontinuidade de oportunidades (politicas protecionistas) que não trazem às empresas de O&G uma perspectiva futura de continuidade (não possibilitando o fator de escala em seus investimentos no Brasil). Fatores Governamentais e Políticos Década mais hostil ao investidor externo e às grandes petroleiras estrangeiras no Brasil. (Maior intervenção do estado na economia). Este cenário, junto a operação contra corrupção no país, levando o Brasil a grande crise política e econômica. Escândalos de corrupção surgindo na última década envolvendo as grandes empresas de engenharia do país. Incertezas políticas e econômicas. Processo de impeachment e possíveis mudanças futuras em diretrizes governamentais para o setor de O&G.
  • 56. Considerações Gerais (P&D em O&G) Eric Denbina em “Strategic Upstream R&D Collaboration”SeleçãodeProjetos Existência de processos (metodologia) para selecionar e gerenciar projetos de P&D são fatores de sucesso. EstadodaArte Existem oportunidades que são boas, mas possuem custos proibitivos para serem desenvolvidas e/ou já possuem soluções no mercado. Desenvolvimento de “Estado da Arte” torna- se fundamental. P&DparaViabilizar Projetos Eric enfatiza que P&D é crucial para possibilitar a redução dos custos e prolongar vida operacional de instalações existentes e das novas instalações a serem desenvolvidas. Competição Hoje a principal competição é global, não só entre empresas, mas também entre universidades em busca de projetos e principalmente uma competição entre países. (Custos, eficiência, qualidade, etc) Pesquisa Colaborativa Empresas devem buscar uma forma de pesquisa mais colaborativa, em prol de benefícios para todos e principalmente para o país aonde a pesquisa está sendo desenvolvida.
  • 57. Implementação de P&D O&G no Brasil Identificar Necessidades de P&D no Brasil Identificar Fundos de P&D e Dimensionar Atividades de P&D Desenvolver Organização de P&D Mapear Parcerias (Universidades e Empresas) Mapear Projetos, Programas e Portfolios de interesse Planejar, Selecionar, Contratar,Acompanhar, Gerenciar e Finalizar Projetos de P&D Inicio
  • 58. Seleção de Projetos P&D Estratégia e objetivos do negócio (desafios vivenciados por operações, metas de curto, médio e/ou longo prazo). Alinhamento com governo (benefício à sociedade e competitividade à indústria local) Identificar e priorizar ás áreas para pesquisas Definição do escopo (assegurar que os projetos estarão alinhados com as áreas desejadas e com a capacidade de pesquisa local) Definir lista com projetos / programas Assegurar que tais projetos constituem reais soluções tecnológicas para eliminar desperdícios e ineficiência, para amenizar ameaças e/ou para impulsionar e desenvolver oportunidades necessárias às áreas tecnológicas desejadas
  • 59. Identificar, Priorizar / Selecionar Projetos Priorizar e selecionar projetos para o portfolio conforme áreas tecnológicas selecionadas e que venham a maximizar o retorno ao negócio e estejam alinhados à estratégia corporativa e aos interesses operacionais Projetos ligados às necessidades Regionais Projetos ligados à estratégia corporativa Projetos ligados aos desafios tecnolóicos
  • 60. Modo de Execução Identificar Modo de Execução   Execução Interna (Própria),  Execução conjunta com uma ou mais Universidades,  Execução conjunta com Prestadores de serviços e/ou Fabricantes,  Execução em parceria com outra operadora de petróleo,  Execução com alguma combinação das opções anteriores. Empresa Universidade Potenciais Parcerias na Iniciativa Privada
  • 61. Financiamento Identificar forma de financiamento do projeto Capital Próprio ANP (Verba de Pesquisa) FINEP EMBRAPII Rpsea (http://www.rpsea.org/about/) Parceiros (Outras empresas operadoras e / ou empresas de serviço) Outros
  • 62. Indicadores e Métricas Métricas e Indicadores Permite monitorar Progresso do Projeto Permite comparar diferentes projetos com mesmos parâmetros Identifica antecipadamente quando um projeto sai do planejado (Permite controlar e realizar ajustes de imediato) Permite identificar projetos com melhor retorno, mais alinhados com a estratégia, mais eficientes, etc.
  • 63. Métricas de Projetos em P&D O&G • Receita da inovação nos primeiros 3 anos • Taxa de projeto considerados sucesso • Percentual de Receita de IP / Patente / Royalties • Tempo de Retorno do Investimento Receita e Sucesso da Inovação • Satisfação do Clientes Internos/Externos com a inovação • Redução de Custos Obtidas com o Projeto • Lucro Obtido / Investimento em R&D Resultado do Projeto • Tempo entre ideia e conceito • Tempo entre Conceito e Marketing • Custo de R&D / Pesquisador • Receita de R&D / Pesquisador Produtividade e Eficiência • Variação média no Custo Planejado • Variação média no Cronogramas Planejado (em dias) • Projetos que cumpriram as metas / objetivos planejados • Número de Mudanças de Escopo /Aditivos Processo de Seleção, Decisão e Aprovação • Proporção de projetos apoiados internamente (ex. por operações) • NPV (Valor Presente) das inovações (do Portfolio) • Percentual de Projetos no core business (ou áreas de crescimento) • Percentual de projetos com parcerias • Percentual de projetos que atingiram os objetivos • Percentual de projetos de retorno curto (<5 anos)/ retorno longo Análise de Portfolio
  • 64. Métricas de Projetos em P&D O&G • Percentual de Pesquisadores mestres, doutores, estrangeiros • Número de projetos por pesquisador • Áreas de conhecimento por projeto (multifuncional) • No. Pesquisadores Planejados / No. Pesquisadores Real no projeto Organização de Pesquisa • Total de Patentes • Patente / numero pesquisadores • Premiações/Papers/Congressos por pesquisador • Número de direitos a comercialização Conhecimento e Propriedade Intelectual • Quantidade de pontos alinhados com estratégias corporativas • Variações de Cronograma &Variações de Custo • NPV • Tempo para inicio do beneficio do projeto. • Mudanças solicitadas, Incidentes HSE, Não Conformidades, etc. Status do Projeto • Investimento R&D / Receita líquida do projeto • Percentual de gasto financiado por fundos de apoio à pesquisa • Percentual de Investimento Externo por parceiro (empr, univ, etc.) Investimentos e Gastos • Tempo usado por pesquisador até identificar e aprovar novo projeto • Percentual de ideias de alto nível em relação ao total • Percentual de ideias financiadas em relação ao total • Tempo do pesquisador interagindo c/ parceiros/executores Preparativos e Fases Iniciais de P&D
  • 65. Referências 1] Simon Schwartzman: Publicado em Ernesto de Lima Gonçalves, editor, Pesquisa Médica, vol. 1. São Paulo, Editora Pedagógica Universitária; Brasília, Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico eTecnológico, 1982, p. 137-160. http://www.schwartzman.org.br/simon/matrizes.htm [2] CNPQ (Site Link) [3] Silva, Carlos Eduardo. Contabilidade de Petróleo e Gas: USGAAP, IFRS e caso Petrobras / Carlos Eduardo Silva,Adriano Rodrigues. – São Paulo: Cengage Learning, 2012 [4]TRL Scale - http://www.innovationseeds.eu/virtual_library/knowledge/TRL_scale.kl [5] Regulamentação ANP para pesquisa (http://www.anp.gov.br/ e http://www.anp.gov.br/?pg=79819&m=&t1=&t2=&t3=&t4=&ar=&ps=&t1458168148584) [6] COSO http://www.coso.org/documents/coso_erm_executivesummary_portuguese.pdf [7] PMBOK 5°. Edição [8] Russel G - University / Industry / Governmental Interfaces – Joint R&D Projects – Do they work? Herriot-Watt University, UK
  • 66. Referências [9]Yamazaki,Akira; Matsushima, Kazunari; Mizuno, Kenichiro – Study of the Management for Successful R&D Projects Supported by Public Funds – Institute of Innovation Research Hitotsubashi UniversityTokyo, Japan Jul, 2012 [10] Donnelly, John; JPT – R&D’s Future [11] Betz, Jack; JPT – University R&D Around theWorld [12] Guerillot, Dominique R. et al; SPE – R&D Role for Sustainable Production operations [13] Burgh, J.Van; Shell Research B.V. – Managing EP R&D in the Shell Group [14] Rassenfoss, Stephen; JPT – “Connecting R&D with the Goals of E&P” [15] Braswell, Gentry; JPT – “Developing UpstreamTechnology” [16] Judzis,Arnis et al; JPT – “R&D is an Astute Investment” [17] Bennion, Douglas; JCPT – “The value of Research and Development (R&D)” [18] Spath, Jeff; SPE – “Spotlight on R&D” [19] Judzis,Arnis et al; SPE – “The Five R&D Grand Challenges Plus One”
  • 67. Referências [20] ANP – Legislação de Pesquisa e Desenvolvimento (http://www.anp.gov.br/?pg=79819&m=&t1=&t2=&t3=&t4=&ar=&ps=&t14581 68148584) [21] Denbina, Eric; JCPT – “Strategic Upstream R&D Collaboration” [22] Dudgeon, C.,Vahora, S., & Atie, H. (2013, October 29). Understanding the Full Extent of the R&D CapabilityWithin Brazilian Universities. OffshoreTechnology Conference. doi:10.4043/24385-MS [23] Aplicação de Patentes no Brasil entre 2001 e 2010. Fonte Linkedin de Gabriel Marcuzzo do Canto Cavalheiro, Professor adjunto na Universidade Federal Fluminense (Rio de Janeiro).World Patent Information –Volume 39, December 2014, Pages 58-68 [24] INPI (Patentes) http://www.inpi.gov.br/servicos/perguntas-frequentes-paginas- internas/perguntas-frequentes-patente [25] Debate sobre Futuro do Pré Sal 25/Julho/2016 na COPPE http://blogdopetroleo.com.br/debate-sobre-o-futuro-do-pre-sal-reuniu-mais-de- 300-pessoas-na-coppe/