SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 22
Baixar para ler offline
COENCOM0047 - REDES DE
COMPUTADORES I - T01
Professor: Dr. Manoel Ribeiro
Assunto: Redes multimídia
REDES MULTIMIDIA
CARACTERÍSTICAS DE APLICAÇÃO DE
REDE MULTIMIDEA
• Alta taxa de bits (vídeo > áudio)
• Alta compactação de bits (áudio e vídeo)
• Redundância temporal (em vídeo)
• Múltiplas versões (áudio e vídeo)
PROPRIEDADES DO AÚDIO DIGITAL
• modulação por codificação de pulso (pulse code modulation
— PCM).
• Taxa de amostragem, definida em frequência
• Quantização - escala de representação da intensidade definida em bits
• Exemplo: O disco compacto de áudio (CD) usa PCM, com
taxa de amostragem de 44.100 amostras por segundo e 16
bits por amostra; isso dá um fluxo de 705,6 kbits/s para mono e
1,411 Mbits/s para estéreo.
• MPEG 1 layer 3, compactação do PCM estéreo para
aproximadamente 128 kbits/s
ÁUDIO E VÍDEO DE FLUXO CONTÍNUO
ARMAZENADOS
• Fluxo contínuo, vídeo ou áudio é executado ao mesmo
tempo que próximos quadros vão chegando pela rede, fluxo
contínuo (streaming)
• Interatividade, como a mídia é pré-gravada, o usuário pode
interromper, reposicionar para a frente, reposicionar para trás,
avançar rapidamente, e assim por diante, pelo conteúdo do
vídeo.
• Reprodução contínua, assim que se inicia a reprodução do
vídeo, ela deve prosseguir de acordo com a temporização
original da gravação. A rede deve ter o tempo de resposta
de acordo com a demanda da mídia.
VOZ E VÍDEO SOBRE IP INTERATIVOS
• Voz-sobre-IP (VoIP — Voice-Over-IP)
• Sensíveis ao atraso
• Tolerantes à perda
ÁUDIO E VÍDEO DE FLUXO CONTÍNUO
AO VIVO
• Semelhante a transmissão tradicional de rádio e TV porém o
meio de transmissão é internet
ÁUDIO E VÍDEO DE FLUXO CONTÍNUO
ARMAZENADOS
• Protocolos:
• UDP de fluxo contínuo
• HTTP de fluxo contínuo
• HTTP de fluxo contínuo
adaptativo
• Buffer de cliente
• Atenua efeitos de atraso
na execução da mídia no
cliente
UDP DE FLUXO CONTÍNUO
• o servidor encapsula os trechos de vídeo dentro de pacotes
de transporte projetados especialmente para transportar
áudio e vídeo, usando protocolo de aplicação o Real-Time
Transport Protocol (RTP) ou Real-Time Streaming Protocol
(RTSP)
• Desvantagens
• Como trabalham com taxas de transmissões fixas o cliente pode perder
partes significativas da mídia
• Exige um servidor de controle de mídia (RTSP)
• Muitas empresa restringem os pacotes UDB
HTTP DE FLUXO CONTÍNUO
• O vídeo é solicitado pelo protocolo
HTTP através de um GET numa URL, os
pacotes que vão chagando são
armazenados num buffer e a
execução inicia
• Desvantagens
• Os mecanismos de retransmissão
do TCP pode provocar atrasos na
reprodução
• Função de pausa é problemática
• Todos os clientes recebem a
mesma versão da mídia
• Vantagens
• Usa servidor Web comum
• Consegue passar pelo firewall das
empresas
FLUXO CONTÍNUO ADAPTATIVO E
DASH
• Fluxo Contínuo Adaptativo Dinamicamente sobre HTTP (DASH)
• Pelo DASH, o vídeo é codificado em muitas versões diferentes, cada
qual com uma taxa de bits e um diferente nível de qualidade.
• O cliente requisita dinamicamente, dessas diferentes versões, trechos de
alguns segundos de segmentos do vídeo.
• Quando a quantidade de largura de banda disponível é alta, o cliente
em geral seleciona trechos de uma versão que possui uma taxa alta; e
quando a largura de banda disponível é baixa, ele naturalmente
seleciona de uma versão cuja taxa é baixa. O cliente seleciona
diferentes trechos um de cada vez com mensagens de requisição HTTP
GET
• Vantagens
• Clientes podem adaptar a versão a largura de banda
REDES DE DISTRIBUIÇÃO DE
CONTEÚDO - CDN
• Uma CDN gerencia servidores em múltiplas localidades
distribuídas geograficamente, armazena cópias dos vídeos (e
outros tipos de conteúdos da rede, incluindo documentos,
imagens e áudio) em seus servidores, e tenta direcionar cada
requisição do usuário para uma localidade CDN que
proporcionará a melhor experiência para o usuário.
• Estratégias de distribuição de um CDN
• Enter Deep – extremamente distribuída
• Brig home – concentrada em pontos chaves
• Inserido no DNS do CDN tem uma estratégia de seleção de
cluster que direciona o cliente para o melhor hospedeiro da
mídia
ESTUDO DE CASO NETFLIX
• Utiliza protocolo MPEG-DASH
• Utiliza CDN de terceiros, tem pouca infraestrutura própria
• Faz o processamento do vídeo antes de distribuir aos CDNs
• Matem a atualização do manifesto dos vídeo com a
localização da copias
ESTUDO DE CASO YOUTUBE
• Utiliza protocolo Dynamic Adaptive Streaming over HTTP
• Todos os CDNs são próprios
• Faz o processamento do vídeo antes de distribuir aos CDNs
• Matem a atualização do manifesto dos vídeo com a
localização da copias
• Processa e disponibiliza diversas versões da mídia
VOICE-OVER-IP
• Utiliza preferencialmente protocolo
UDP para transmitir voz
• A eventual perda de pacotes pode
ser recuperada pelo mecanismo
de correção de erros de repasse
(forward error correction — FEC)
• Atraso fim a fim, o atraso de cada
pacote na rede pode variar
dificultando a reprodução no
tempo certo (variação de atraso)
• Atrasar a reprodução, técnica
empregada para reduzir efeito da
variação do atraso
RECUPERAÇÃO DE PERDA DE PACOTES -
FORWARD ERROR CORRECTION (FEC)
• A ideia básica da FEC é
adicionar informações
redundantes ao fluxo de
pacotes original. Ao custo de
aumentar marginalmente a
taxa de transmissão do áudio
de fluxo, a informação
redundante pode ser usada
para reconstruir aproximações
ou versões exatas de alguns
pacotes perdidos.
ESTUDO DE CASO: VOIP COM SKYPE
• Protocolo do Skype é proprietário, e todos os controles e
pacotes do Skype são criptografados
• O Skype padronizou o uso de UDP para o envio de pacotes
de áudio e vídeo. No entanto, os pacotes de controle são
enviados via TCP, e pacotes de mídia são também enviados
via TCP quando os firewalls bloqueiam fluxo contínuo de UDP
• O Skype usa FEC para recuperação de perdas de fluxo
contínuo tanto de voz quanto de vídeo
• Utiliza nó de repasse quando nó chamado e nó chamado
não estão visíveis pela rede (NAT)
PROTOCOLOS PARA APLICAÇÕES
INTERATIVAS EM TEMPO REAL
• Protocolo de tempo real (RTP)
• O RTP comumente roda sobre UDP. O lado remetente encapsula uma parte de mídia
dentro de um pacote RTP, em seguida encapsula o pacote em um segmento UDP, e
então passa o segmento para o IP. O lado receptor, faz o contrário
• O cabeçalho RTP defini a classe do conteúdo que varia de acordo com o formato
do áudio ou vídeo
• Protocolo de Inicialização de Sessão (Session Initiation Protocol — SIP)
• Implementa uma rede telefônica sobre uma rede IP.
• Provê mecanismos para estabelecer chamadas entre dois interlocutores por uma
rede IP.
• Permite que quem chama avise ao que é chamado que quer iniciar uma chamada.
• Permite que os participantes concordem com a codificação da mídia.
• E também permite que encerrem as chamadas
• Cada usuário recebe um endereço SIP no formato <usuário>@<ip>
SUPORTE DE REDE PARA MULTIMÍDIA
• Dimensionamento da rede
• Serviço diferenciado da rede por priorização dos pacotes
• Garantias de qualidade de serviço (QoS) por conexão
Realização

Mais conteúdo relacionado

Semelhante a RI-8.pdf

Arquivos e extensão de vídeo
Arquivos e extensão de vídeoArquivos e extensão de vídeo
Arquivos e extensão de vídeoCarlos Henrique
 
Broadcast day-2010-newtec-sspi
Broadcast day-2010-newtec-sspiBroadcast day-2010-newtec-sspi
Broadcast day-2010-newtec-sspiSSPI Brasil
 
Conversao formatos codecs_
Conversao formatos codecs_Conversao formatos codecs_
Conversao formatos codecs_grupolv
 
Video conferecia,
Video conferecia, Video conferecia,
Video conferecia, silvioCossa
 
PABX IP utilizando Asterisk
PABX IP utilizando AsteriskPABX IP utilizando Asterisk
PABX IP utilizando AsteriskHelio Loureiro
 
Paula rodrigues - tv gazeta
Paula rodrigues - tv gazetaPaula rodrigues - tv gazeta
Paula rodrigues - tv gazetaFIAT/IFTA
 
Explicações Sobre os Termos Usados em Transcodificação de Vídeo
Explicações Sobre os Termos Usados em Transcodificação de VídeoExplicações Sobre os Termos Usados em Transcodificação de Vídeo
Explicações Sobre os Termos Usados em Transcodificação de Vídeonerodude
 
Protocolos de Transporte RTSP
Protocolos de Transporte RTSPProtocolos de Transporte RTSP
Protocolos de Transporte RTSPnelsonalm
 
Tecnicas de codificação de video v5.0
Tecnicas de codificação de video v5.0Tecnicas de codificação de video v5.0
Tecnicas de codificação de video v5.0JNR
 
Protocolo DHCP - Noções básicas - Bóson Treinamentos
Protocolo DHCP - Noções básicas - Bóson TreinamentosProtocolo DHCP - Noções básicas - Bóson Treinamentos
Protocolo DHCP - Noções básicas - Bóson TreinamentosFábio dos Reis
 
Codec de áudio e vídeo, transcoders e containers multimídia
Codec de áudio e vídeo, transcoders e containers multimídiaCodec de áudio e vídeo, transcoders e containers multimídia
Codec de áudio e vídeo, transcoders e containers multimídiaLeandro Curioso
 

Semelhante a RI-8.pdf (20)

Arquivos e extensão de vídeo
Arquivos e extensão de vídeoArquivos e extensão de vídeo
Arquivos e extensão de vídeo
 
Broadcast day-2010-newtec-sspi
Broadcast day-2010-newtec-sspiBroadcast day-2010-newtec-sspi
Broadcast day-2010-newtec-sspi
 
Palestra TV Digital
Palestra TV Digital Palestra TV Digital
Palestra TV Digital
 
Vod - Video on Demand
Vod - Video on DemandVod - Video on Demand
Vod - Video on Demand
 
Conversao formatos codecs_
Conversao formatos codecs_Conversao formatos codecs_
Conversao formatos codecs_
 
Web m
Web mWeb m
Web m
 
Streaming de áudio
Streaming de áudioStreaming de áudio
Streaming de áudio
 
Video conferecia,
Video conferecia, Video conferecia,
Video conferecia,
 
Manual Video
Manual VideoManual Video
Manual Video
 
PABX IP utilizando Asterisk
PABX IP utilizando AsteriskPABX IP utilizando Asterisk
PABX IP utilizando Asterisk
 
Parte2b
Parte2bParte2b
Parte2b
 
Modelo tcpip
Modelo tcpipModelo tcpip
Modelo tcpip
 
Paula rodrigues - tv gazeta
Paula rodrigues - tv gazetaPaula rodrigues - tv gazeta
Paula rodrigues - tv gazeta
 
Explicações Sobre os Termos Usados em Transcodificação de Vídeo
Explicações Sobre os Termos Usados em Transcodificação de VídeoExplicações Sobre os Termos Usados em Transcodificação de Vídeo
Explicações Sobre os Termos Usados em Transcodificação de Vídeo
 
TV DIGITAL MÓVEL
TV DIGITAL MÓVELTV DIGITAL MÓVEL
TV DIGITAL MÓVEL
 
Protocolos de Transporte RTSP
Protocolos de Transporte RTSPProtocolos de Transporte RTSP
Protocolos de Transporte RTSP
 
Vídeo digital ass
Vídeo digital  assVídeo digital  ass
Vídeo digital ass
 
Tecnicas de codificação de video v5.0
Tecnicas de codificação de video v5.0Tecnicas de codificação de video v5.0
Tecnicas de codificação de video v5.0
 
Protocolo DHCP - Noções básicas - Bóson Treinamentos
Protocolo DHCP - Noções básicas - Bóson TreinamentosProtocolo DHCP - Noções básicas - Bóson Treinamentos
Protocolo DHCP - Noções básicas - Bóson Treinamentos
 
Codec de áudio e vídeo, transcoders e containers multimídia
Codec de áudio e vídeo, transcoders e containers multimídiaCodec de áudio e vídeo, transcoders e containers multimídia
Codec de áudio e vídeo, transcoders e containers multimídia
 

Mais de Manoel Ribeiro

7.Troca de mensagem (Message Parsing).pdf
7.Troca de mensagem (Message Parsing).pdf7.Troca de mensagem (Message Parsing).pdf
7.Troca de mensagem (Message Parsing).pdfManoel Ribeiro
 
Criação de Videoaulas - aula #1.pptx
Criação de Videoaulas - aula #1.pptxCriação de Videoaulas - aula #1.pptx
Criação de Videoaulas - aula #1.pptxManoel Ribeiro
 
9.-dados e processamento distribuido-hadoop.pdf
9.-dados e processamento distribuido-hadoop.pdf9.-dados e processamento distribuido-hadoop.pdf
9.-dados e processamento distribuido-hadoop.pdfManoel Ribeiro
 

Mais de Manoel Ribeiro (6)

7.Troca de mensagem (Message Parsing).pdf
7.Troca de mensagem (Message Parsing).pdf7.Troca de mensagem (Message Parsing).pdf
7.Troca de mensagem (Message Parsing).pdf
 
RedesI-aula1.pdf
RedesI-aula1.pdfRedesI-aula1.pdf
RedesI-aula1.pdf
 
Criação de Videoaulas - aula #1.pptx
Criação de Videoaulas - aula #1.pptxCriação de Videoaulas - aula #1.pptx
Criação de Videoaulas - aula #1.pptx
 
6-RMI.pdf
6-RMI.pdf6-RMI.pdf
6-RMI.pdf
 
9.-dados e processamento distribuido-hadoop.pdf
9.-dados e processamento distribuido-hadoop.pdf9.-dados e processamento distribuido-hadoop.pdf
9.-dados e processamento distribuido-hadoop.pdf
 
BANCO DE DADOS.pptx
BANCO DE DADOS.pptxBANCO DE DADOS.pptx
BANCO DE DADOS.pptx
 

Último

Slides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptxSlides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
D9 RECONHECER GENERO DISCURSIVO SPA.pptx
D9 RECONHECER GENERO DISCURSIVO SPA.pptxD9 RECONHECER GENERO DISCURSIVO SPA.pptx
D9 RECONHECER GENERO DISCURSIVO SPA.pptxRonys4
 
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptx
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptxATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptx
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptxOsnilReis1
 
E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?
E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?
E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?Rosalina Simão Nunes
 
Bullying - Texto e cruzadinha
Bullying        -     Texto e cruzadinhaBullying        -     Texto e cruzadinha
Bullying - Texto e cruzadinhaMary Alvarenga
 
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicas
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicasCenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicas
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicasRosalina Simão Nunes
 
Gerenciando a Aprendizagem Organizacional
Gerenciando a Aprendizagem OrganizacionalGerenciando a Aprendizagem Organizacional
Gerenciando a Aprendizagem OrganizacionalJacqueline Cerqueira
 
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptx
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptxSlides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptx
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -Aline Santana
 
Livro O QUE É LUGAR DE FALA - Autora Djamila Ribeiro
Livro O QUE É LUGAR DE FALA  - Autora Djamila RibeiroLivro O QUE É LUGAR DE FALA  - Autora Djamila Ribeiro
Livro O QUE É LUGAR DE FALA - Autora Djamila RibeiroMarcele Ravasio
 
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptxSlides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envioManual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envioManuais Formação
 
Slide língua portuguesa português 8 ano.pptx
Slide língua portuguesa português 8 ano.pptxSlide língua portuguesa português 8 ano.pptx
Slide língua portuguesa português 8 ano.pptxssuserf54fa01
 
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...licinioBorges
 
activIDADES CUENTO lobo esta CUENTO CUARTO GRADO
activIDADES CUENTO  lobo esta  CUENTO CUARTO GRADOactivIDADES CUENTO  lobo esta  CUENTO CUARTO GRADO
activIDADES CUENTO lobo esta CUENTO CUARTO GRADOcarolinacespedes23
 
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.silves15
 
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e Tani
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e TaniModelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e Tani
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e TaniCassio Meira Jr.
 

Último (20)

Slides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptxSlides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptx
 
D9 RECONHECER GENERO DISCURSIVO SPA.pptx
D9 RECONHECER GENERO DISCURSIVO SPA.pptxD9 RECONHECER GENERO DISCURSIVO SPA.pptx
D9 RECONHECER GENERO DISCURSIVO SPA.pptx
 
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptx
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptxATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptx
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptx
 
Bullying, sai pra lá
Bullying,  sai pra láBullying,  sai pra lá
Bullying, sai pra lá
 
E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?
E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?
E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?
 
Bullying - Texto e cruzadinha
Bullying        -     Texto e cruzadinhaBullying        -     Texto e cruzadinha
Bullying - Texto e cruzadinha
 
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicas
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicasCenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicas
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicas
 
Gerenciando a Aprendizagem Organizacional
Gerenciando a Aprendizagem OrganizacionalGerenciando a Aprendizagem Organizacional
Gerenciando a Aprendizagem Organizacional
 
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptx
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptxSlides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptx
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptx
 
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
 
Livro O QUE É LUGAR DE FALA - Autora Djamila Ribeiro
Livro O QUE É LUGAR DE FALA  - Autora Djamila RibeiroLivro O QUE É LUGAR DE FALA  - Autora Djamila Ribeiro
Livro O QUE É LUGAR DE FALA - Autora Djamila Ribeiro
 
Orientação Técnico-Pedagógica EMBcae Nº 001, de 16 de abril de 2024
Orientação Técnico-Pedagógica EMBcae Nº 001, de 16 de abril de 2024Orientação Técnico-Pedagógica EMBcae Nº 001, de 16 de abril de 2024
Orientação Técnico-Pedagógica EMBcae Nº 001, de 16 de abril de 2024
 
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptxSlides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
 
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envioManual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
 
Slide língua portuguesa português 8 ano.pptx
Slide língua portuguesa português 8 ano.pptxSlide língua portuguesa português 8 ano.pptx
Slide língua portuguesa português 8 ano.pptx
 
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...
 
Em tempo de Quaresma .
Em tempo de Quaresma                            .Em tempo de Quaresma                            .
Em tempo de Quaresma .
 
activIDADES CUENTO lobo esta CUENTO CUARTO GRADO
activIDADES CUENTO  lobo esta  CUENTO CUARTO GRADOactivIDADES CUENTO  lobo esta  CUENTO CUARTO GRADO
activIDADES CUENTO lobo esta CUENTO CUARTO GRADO
 
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.
 
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e Tani
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e TaniModelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e Tani
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e Tani
 

RI-8.pdf

  • 1.
  • 2. COENCOM0047 - REDES DE COMPUTADORES I - T01 Professor: Dr. Manoel Ribeiro Assunto: Redes multimídia
  • 4. CARACTERÍSTICAS DE APLICAÇÃO DE REDE MULTIMIDEA • Alta taxa de bits (vídeo > áudio) • Alta compactação de bits (áudio e vídeo) • Redundância temporal (em vídeo) • Múltiplas versões (áudio e vídeo)
  • 5. PROPRIEDADES DO AÚDIO DIGITAL • modulação por codificação de pulso (pulse code modulation — PCM). • Taxa de amostragem, definida em frequência • Quantização - escala de representação da intensidade definida em bits • Exemplo: O disco compacto de áudio (CD) usa PCM, com taxa de amostragem de 44.100 amostras por segundo e 16 bits por amostra; isso dá um fluxo de 705,6 kbits/s para mono e 1,411 Mbits/s para estéreo. • MPEG 1 layer 3, compactação do PCM estéreo para aproximadamente 128 kbits/s
  • 6. ÁUDIO E VÍDEO DE FLUXO CONTÍNUO ARMAZENADOS • Fluxo contínuo, vídeo ou áudio é executado ao mesmo tempo que próximos quadros vão chegando pela rede, fluxo contínuo (streaming) • Interatividade, como a mídia é pré-gravada, o usuário pode interromper, reposicionar para a frente, reposicionar para trás, avançar rapidamente, e assim por diante, pelo conteúdo do vídeo. • Reprodução contínua, assim que se inicia a reprodução do vídeo, ela deve prosseguir de acordo com a temporização original da gravação. A rede deve ter o tempo de resposta de acordo com a demanda da mídia.
  • 7. VOZ E VÍDEO SOBRE IP INTERATIVOS • Voz-sobre-IP (VoIP — Voice-Over-IP) • Sensíveis ao atraso • Tolerantes à perda
  • 8. ÁUDIO E VÍDEO DE FLUXO CONTÍNUO AO VIVO • Semelhante a transmissão tradicional de rádio e TV porém o meio de transmissão é internet
  • 9. ÁUDIO E VÍDEO DE FLUXO CONTÍNUO ARMAZENADOS • Protocolos: • UDP de fluxo contínuo • HTTP de fluxo contínuo • HTTP de fluxo contínuo adaptativo • Buffer de cliente • Atenua efeitos de atraso na execução da mídia no cliente
  • 10. UDP DE FLUXO CONTÍNUO • o servidor encapsula os trechos de vídeo dentro de pacotes de transporte projetados especialmente para transportar áudio e vídeo, usando protocolo de aplicação o Real-Time Transport Protocol (RTP) ou Real-Time Streaming Protocol (RTSP) • Desvantagens • Como trabalham com taxas de transmissões fixas o cliente pode perder partes significativas da mídia • Exige um servidor de controle de mídia (RTSP) • Muitas empresa restringem os pacotes UDB
  • 11. HTTP DE FLUXO CONTÍNUO • O vídeo é solicitado pelo protocolo HTTP através de um GET numa URL, os pacotes que vão chagando são armazenados num buffer e a execução inicia • Desvantagens • Os mecanismos de retransmissão do TCP pode provocar atrasos na reprodução • Função de pausa é problemática • Todos os clientes recebem a mesma versão da mídia • Vantagens • Usa servidor Web comum • Consegue passar pelo firewall das empresas
  • 12. FLUXO CONTÍNUO ADAPTATIVO E DASH • Fluxo Contínuo Adaptativo Dinamicamente sobre HTTP (DASH) • Pelo DASH, o vídeo é codificado em muitas versões diferentes, cada qual com uma taxa de bits e um diferente nível de qualidade. • O cliente requisita dinamicamente, dessas diferentes versões, trechos de alguns segundos de segmentos do vídeo. • Quando a quantidade de largura de banda disponível é alta, o cliente em geral seleciona trechos de uma versão que possui uma taxa alta; e quando a largura de banda disponível é baixa, ele naturalmente seleciona de uma versão cuja taxa é baixa. O cliente seleciona diferentes trechos um de cada vez com mensagens de requisição HTTP GET • Vantagens • Clientes podem adaptar a versão a largura de banda
  • 13. REDES DE DISTRIBUIÇÃO DE CONTEÚDO - CDN • Uma CDN gerencia servidores em múltiplas localidades distribuídas geograficamente, armazena cópias dos vídeos (e outros tipos de conteúdos da rede, incluindo documentos, imagens e áudio) em seus servidores, e tenta direcionar cada requisição do usuário para uma localidade CDN que proporcionará a melhor experiência para o usuário. • Estratégias de distribuição de um CDN • Enter Deep – extremamente distribuída • Brig home – concentrada em pontos chaves • Inserido no DNS do CDN tem uma estratégia de seleção de cluster que direciona o cliente para o melhor hospedeiro da mídia
  • 14. ESTUDO DE CASO NETFLIX • Utiliza protocolo MPEG-DASH • Utiliza CDN de terceiros, tem pouca infraestrutura própria • Faz o processamento do vídeo antes de distribuir aos CDNs • Matem a atualização do manifesto dos vídeo com a localização da copias
  • 15. ESTUDO DE CASO YOUTUBE • Utiliza protocolo Dynamic Adaptive Streaming over HTTP • Todos os CDNs são próprios • Faz o processamento do vídeo antes de distribuir aos CDNs • Matem a atualização do manifesto dos vídeo com a localização da copias • Processa e disponibiliza diversas versões da mídia
  • 16. VOICE-OVER-IP • Utiliza preferencialmente protocolo UDP para transmitir voz • A eventual perda de pacotes pode ser recuperada pelo mecanismo de correção de erros de repasse (forward error correction — FEC) • Atraso fim a fim, o atraso de cada pacote na rede pode variar dificultando a reprodução no tempo certo (variação de atraso) • Atrasar a reprodução, técnica empregada para reduzir efeito da variação do atraso
  • 17. RECUPERAÇÃO DE PERDA DE PACOTES - FORWARD ERROR CORRECTION (FEC) • A ideia básica da FEC é adicionar informações redundantes ao fluxo de pacotes original. Ao custo de aumentar marginalmente a taxa de transmissão do áudio de fluxo, a informação redundante pode ser usada para reconstruir aproximações ou versões exatas de alguns pacotes perdidos.
  • 18. ESTUDO DE CASO: VOIP COM SKYPE • Protocolo do Skype é proprietário, e todos os controles e pacotes do Skype são criptografados • O Skype padronizou o uso de UDP para o envio de pacotes de áudio e vídeo. No entanto, os pacotes de controle são enviados via TCP, e pacotes de mídia são também enviados via TCP quando os firewalls bloqueiam fluxo contínuo de UDP • O Skype usa FEC para recuperação de perdas de fluxo contínuo tanto de voz quanto de vídeo • Utiliza nó de repasse quando nó chamado e nó chamado não estão visíveis pela rede (NAT)
  • 19. PROTOCOLOS PARA APLICAÇÕES INTERATIVAS EM TEMPO REAL • Protocolo de tempo real (RTP) • O RTP comumente roda sobre UDP. O lado remetente encapsula uma parte de mídia dentro de um pacote RTP, em seguida encapsula o pacote em um segmento UDP, e então passa o segmento para o IP. O lado receptor, faz o contrário • O cabeçalho RTP defini a classe do conteúdo que varia de acordo com o formato do áudio ou vídeo • Protocolo de Inicialização de Sessão (Session Initiation Protocol — SIP) • Implementa uma rede telefônica sobre uma rede IP. • Provê mecanismos para estabelecer chamadas entre dois interlocutores por uma rede IP. • Permite que quem chama avise ao que é chamado que quer iniciar uma chamada. • Permite que os participantes concordem com a codificação da mídia. • E também permite que encerrem as chamadas • Cada usuário recebe um endereço SIP no formato <usuário>@<ip>
  • 20. SUPORTE DE REDE PARA MULTIMÍDIA • Dimensionamento da rede • Serviço diferenciado da rede por priorização dos pacotes • Garantias de qualidade de serviço (QoS) por conexão
  • 21.