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Técnicas de Codificação de Vídeo
                                                                                    (versão 5.0)




Normalmente você irá criar ou receber vídeos digitais em um formato que é melhor para
edição, mas não necessariamente é o mais adequado para reprodução. O processo de edição
de vídeo funciona melhor com arquivos de baixa taxa de compressão e altas taxas de
transferência (high data rate) de dados. Para exibição, será necessário converter (codificar, ou
encode) os vídeos para um formato mais comprimido, com menor taxa de transferência de
dados (lower data rate). Este procedimento é especialmente crítico se você possui uma rede
com baixa taxa de transmissão de dados ou Players com componentes mais antigos.


Vídeo de origem (source vídeo)
•   Tente conseguir o vídeo original com a maior qualidade possível. Suas características é que
    irão determinar qual a melhor qualidade no processo de codificação;
•   Origem AVI: Sem compressão, MJPEG, MPEG2, MPEG4, DV (Digital Vídeo);
•   Origem QuickTime: Sem compressão, Animation, Sorenson 3, MPEG 2 ou 4;
•   Origem em fita: DigiBeta, BetaCam SP, DV, HDV (High Definition Vídeo)


Pré-processamento
Antes de codificar o vídeo, é recomendado que se ajuste o mesmo, para que seja otimizado
para exibição. O pré-processamento pode tanto reduzir o impacto na utilização do tráfego de
sua rede como no hardware do Player (para exibição de cenas dinâmicas com movimento
suave e melhor qualidade de imagem). Arquivos pré-processados devem ser salvos em um
formato sem compressão (ou com baixa taxa de compressão), para que não apareçam
“artefatos” na imagem.
•   Se o arquivo de origem estiver “entrelaçado” (interlaced), faça o de-interlace (p.ex.
    converta para o modo Progressive Scan)
•   Redimensione o vídeo para acompanhar a resolução e a proporção escolhida de exibição
    (aspect ratio/resolution).
•   Reduza a taxa de bitrate da trilha de áudio (o máximo de 192kbps deve ser suficiente) ou
    remova a trilha completamente, se você não for reproduzir som.
•   Ajuste os níveis de áudio de maneira que todos os vídeos possuam o mesmo volume médio
    (normalização da trilha de áudio).
•   Para materiais produzidos originalmente para difusão em TV convencional, aumente os
    valores de contraste e saturação em torno de 10 a 15%. Vídeos produzidos nos sistemas
    NTSC e PAL possuem níveis de cor mais baixos e aparentam estar opacos quando
    reproduzidos em PC’s.
•   Adicione transições para o preto no início e no fim de cada vídeo (fade-in from black e
    fade-out to black) para obter transições mais limpas entre um vídeo e outro. Independente
    de sua escolha produza materiais com uniformidade.




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Configurações do codificador (encoder)
O próximo passo é converter (encoding) o vídeo para um formato que seja mais adequado
para reprodução na plataforma Scala.
O formato ideal de reprodução é aquele que possui uma boa taxa de compressão de dados
com a menor perda possível de qualidade, reprodução uniforme, e que não cause problemas
de estabilidade no Player. Note que a qualidade e a estabilidade também podem depender de
qual software aplicativo de decodificação (CODEC) está instalado no Player. O mesmo formato
de vídeo pode apresentar resultados extremamente diferentes. A escolha do CODEC mais
adequado é tão importante e crítica quanto a escolha do formato do vídeo.
Grande parte dos programas apresenta uma gama ampla de opções. As características mais
importantes são resolução, taxa de bits (bitrate), tipo de bitrate ou compressão e uma
opção comumente chamada de perfil (profile).


Resolução
Para exibição de sinal de TV (TV broadcast) (sinal composto ou S-Video), utilize as mesmas
configurações que você utilizaria para produzir um DVD: 720x480 NTSC ou 720x576 PAL.
Entretanto há também outras opções, se você souber a proporção (aspect ratio) da tela na
qual este conteúdo será exibido.
Para monitores 4:3 você deve redimensionar o vídeo para a resolução VGA mais próxima
(640x480, 800x600, 1024x768). Note que o formato MPEG 2 exige que o valor da largura do
vídeo e da altura sejam divisíveis por 16 (o que dá um valor de 800x608 pixels). Para o
formato MPEG 1 este valor é 8, e para o formato MPEG 4 o valor é 4.
Para exibição em telas 16:9, você pode gerar um arquivo no formato DVD widescreen
anamorphic (tela wide anamorfótica) – material original a 848x480 pixels, encolhido para
720x480 durante a codificação, com a opção “widescreen” habilitada). Você também pode
utilizar a solução semelhante à adotada para o formato 4:3, ou seja, codificar o material na
resolução compatível com computadores mais próxima (848x480, 1280x768).
Não há benefício ou vantagem alguma em exibir vídeos com resolução maior do que a
suportada pelo dispositivo de reprodução. Por exemplo, se o vídeo original possui a resolução
de 1920x1080 pixels e a tela só consegue exibir conteúdos no máximo a 1280x768, você deve
codificar o vídeo com a resolução máxima suportada pela tela.


Bitrate ou taxa de bits
Apesar das especificações do formato MPEG permitirem um tráfego de até 15megabit/segundo
no modo MP@ML e 80Mbps para MP@HL, a maior parte dos CODEC’s não suporta bitrates tão
altos, sem contar que não é possível garantir que seu Player possa lidar com tamanho volume
de trânsito de dados. Além disso, a exemplo do que ocorre com a resolução, a qualidade extra
conseguida pela utilização de valores muito altos de bitrate podem nem ser notados em sua
tela de exibição.
Devem ser realizados testes para se determinar a menor taxa de bits que ofereça a melhor
qualidade, ou a qualidade desejada. Formatos diferentes de compressão exibem resultados
diferentes para cada valor de bitrate. Por padrão, formatos mais avançados oferecem melhor

Copyright © 2010 – JBtec Digital Signage – Rev. 20100827                              Página 2
resultado visual utilizando bitrates menores. Isto significa arquivos de menor tamanho com
menos artefatos visuais, além de comprometer menos a reprodução, já que o processo de
compressão e descompressão atinge diretamente o processador do Player.


Tipo de bitrate (Bitrate type)
O modo taxa de bits constante (Constant Bit Rate, ou CBR) oferece reprodução mais uniforme
e consistente. O modo taxa de bits variável (Variable Bit Rate ou VBR) oferece uma qualidade
maior, por ajustar a taxa de dados de acordo com a necessidade, mas por outro lado exige um
Player com processador mais potente. O modo de codificação 2-pass encoding também
melhora a qualidade, mas seu impacto recai somente sobre o tempo de codificação, e não na
reprodução do vídeo.


Outras configurações
A maior parte dos codificadores (CODEC’s) permite que se escolha um determinado padrão de
configurações, chamado comumente de perfil (profile). Para arquivos MPEG 2 utilize o “Main
profile, Main Level” para resoluções de vídeo padrão (p.ex. 720x480), e “Main Profile, High
Level” para VGA ou resoluções 16:9 HD (High Definition).
•   Aspecto do pixel: 1:1 (square) – Pixel Aspect Ratio
•   Campos: Escolha progressive fields (não entrelaçado – non-interlaced) – Fields
•   Taxa de Quadros: 30fps NTSC (se a taxa do arquivo original for 29.97, você pode mantê-
    la) Framerate per second.
•   GOP: Escolha a opção Closed GOP, que gera arquivos um pouco maiores, mas que exigem
    menos processamento do decodificador.




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Tecnicas de codificação de video v5.0

  • 1. Técnicas de Codificação de Vídeo (versão 5.0) Normalmente você irá criar ou receber vídeos digitais em um formato que é melhor para edição, mas não necessariamente é o mais adequado para reprodução. O processo de edição de vídeo funciona melhor com arquivos de baixa taxa de compressão e altas taxas de transferência (high data rate) de dados. Para exibição, será necessário converter (codificar, ou encode) os vídeos para um formato mais comprimido, com menor taxa de transferência de dados (lower data rate). Este procedimento é especialmente crítico se você possui uma rede com baixa taxa de transmissão de dados ou Players com componentes mais antigos. Vídeo de origem (source vídeo) • Tente conseguir o vídeo original com a maior qualidade possível. Suas características é que irão determinar qual a melhor qualidade no processo de codificação; • Origem AVI: Sem compressão, MJPEG, MPEG2, MPEG4, DV (Digital Vídeo); • Origem QuickTime: Sem compressão, Animation, Sorenson 3, MPEG 2 ou 4; • Origem em fita: DigiBeta, BetaCam SP, DV, HDV (High Definition Vídeo) Pré-processamento Antes de codificar o vídeo, é recomendado que se ajuste o mesmo, para que seja otimizado para exibição. O pré-processamento pode tanto reduzir o impacto na utilização do tráfego de sua rede como no hardware do Player (para exibição de cenas dinâmicas com movimento suave e melhor qualidade de imagem). Arquivos pré-processados devem ser salvos em um formato sem compressão (ou com baixa taxa de compressão), para que não apareçam “artefatos” na imagem. • Se o arquivo de origem estiver “entrelaçado” (interlaced), faça o de-interlace (p.ex. converta para o modo Progressive Scan) • Redimensione o vídeo para acompanhar a resolução e a proporção escolhida de exibição (aspect ratio/resolution). • Reduza a taxa de bitrate da trilha de áudio (o máximo de 192kbps deve ser suficiente) ou remova a trilha completamente, se você não for reproduzir som. • Ajuste os níveis de áudio de maneira que todos os vídeos possuam o mesmo volume médio (normalização da trilha de áudio). • Para materiais produzidos originalmente para difusão em TV convencional, aumente os valores de contraste e saturação em torno de 10 a 15%. Vídeos produzidos nos sistemas NTSC e PAL possuem níveis de cor mais baixos e aparentam estar opacos quando reproduzidos em PC’s. • Adicione transições para o preto no início e no fim de cada vídeo (fade-in from black e fade-out to black) para obter transições mais limpas entre um vídeo e outro. Independente de sua escolha produza materiais com uniformidade. Copyright © 2010 – JBtec Digital Signage – Rev. 20100827 Página 1
  • 2. Configurações do codificador (encoder) O próximo passo é converter (encoding) o vídeo para um formato que seja mais adequado para reprodução na plataforma Scala. O formato ideal de reprodução é aquele que possui uma boa taxa de compressão de dados com a menor perda possível de qualidade, reprodução uniforme, e que não cause problemas de estabilidade no Player. Note que a qualidade e a estabilidade também podem depender de qual software aplicativo de decodificação (CODEC) está instalado no Player. O mesmo formato de vídeo pode apresentar resultados extremamente diferentes. A escolha do CODEC mais adequado é tão importante e crítica quanto a escolha do formato do vídeo. Grande parte dos programas apresenta uma gama ampla de opções. As características mais importantes são resolução, taxa de bits (bitrate), tipo de bitrate ou compressão e uma opção comumente chamada de perfil (profile). Resolução Para exibição de sinal de TV (TV broadcast) (sinal composto ou S-Video), utilize as mesmas configurações que você utilizaria para produzir um DVD: 720x480 NTSC ou 720x576 PAL. Entretanto há também outras opções, se você souber a proporção (aspect ratio) da tela na qual este conteúdo será exibido. Para monitores 4:3 você deve redimensionar o vídeo para a resolução VGA mais próxima (640x480, 800x600, 1024x768). Note que o formato MPEG 2 exige que o valor da largura do vídeo e da altura sejam divisíveis por 16 (o que dá um valor de 800x608 pixels). Para o formato MPEG 1 este valor é 8, e para o formato MPEG 4 o valor é 4. Para exibição em telas 16:9, você pode gerar um arquivo no formato DVD widescreen anamorphic (tela wide anamorfótica) – material original a 848x480 pixels, encolhido para 720x480 durante a codificação, com a opção “widescreen” habilitada). Você também pode utilizar a solução semelhante à adotada para o formato 4:3, ou seja, codificar o material na resolução compatível com computadores mais próxima (848x480, 1280x768). Não há benefício ou vantagem alguma em exibir vídeos com resolução maior do que a suportada pelo dispositivo de reprodução. Por exemplo, se o vídeo original possui a resolução de 1920x1080 pixels e a tela só consegue exibir conteúdos no máximo a 1280x768, você deve codificar o vídeo com a resolução máxima suportada pela tela. Bitrate ou taxa de bits Apesar das especificações do formato MPEG permitirem um tráfego de até 15megabit/segundo no modo MP@ML e 80Mbps para MP@HL, a maior parte dos CODEC’s não suporta bitrates tão altos, sem contar que não é possível garantir que seu Player possa lidar com tamanho volume de trânsito de dados. Além disso, a exemplo do que ocorre com a resolução, a qualidade extra conseguida pela utilização de valores muito altos de bitrate podem nem ser notados em sua tela de exibição. Devem ser realizados testes para se determinar a menor taxa de bits que ofereça a melhor qualidade, ou a qualidade desejada. Formatos diferentes de compressão exibem resultados diferentes para cada valor de bitrate. Por padrão, formatos mais avançados oferecem melhor Copyright © 2010 – JBtec Digital Signage – Rev. 20100827 Página 2
  • 3. resultado visual utilizando bitrates menores. Isto significa arquivos de menor tamanho com menos artefatos visuais, além de comprometer menos a reprodução, já que o processo de compressão e descompressão atinge diretamente o processador do Player. Tipo de bitrate (Bitrate type) O modo taxa de bits constante (Constant Bit Rate, ou CBR) oferece reprodução mais uniforme e consistente. O modo taxa de bits variável (Variable Bit Rate ou VBR) oferece uma qualidade maior, por ajustar a taxa de dados de acordo com a necessidade, mas por outro lado exige um Player com processador mais potente. O modo de codificação 2-pass encoding também melhora a qualidade, mas seu impacto recai somente sobre o tempo de codificação, e não na reprodução do vídeo. Outras configurações A maior parte dos codificadores (CODEC’s) permite que se escolha um determinado padrão de configurações, chamado comumente de perfil (profile). Para arquivos MPEG 2 utilize o “Main profile, Main Level” para resoluções de vídeo padrão (p.ex. 720x480), e “Main Profile, High Level” para VGA ou resoluções 16:9 HD (High Definition). • Aspecto do pixel: 1:1 (square) – Pixel Aspect Ratio • Campos: Escolha progressive fields (não entrelaçado – non-interlaced) – Fields • Taxa de Quadros: 30fps NTSC (se a taxa do arquivo original for 29.97, você pode mantê- la) Framerate per second. • GOP: Escolha a opção Closed GOP, que gera arquivos um pouco maiores, mas que exigem menos processamento do decodificador. Copyright © 2010 – JBtec Digital Signage – Rev. 20100827 Página 3