Estêvão defende-se contra as acusações do sumo sacerdote, citando a história de Abraão e como Deus o chamou para sair de sua terra e parentela. Ele diz que os judeus sempre resistiram ao Espírito Santo, perseguindo os profetas, e agora traíram e mataram Jesus, o Justo.
1. 62 PARENTELA
“E disse-lhe: Sai de tua terra e dentre a tua
parentela e dirige-te à terra que eu te mostrar.” —
(ATOS, capítulo 7, versículo 3.)
2. O discurso de Estêvão perante o conselho
1 Então o sumo sacerdote perguntou a Estêvão:
"São verdadeiras estas acusações?"
2 A isso ele respondeu: "Irmãos e pais, ouçam-me! O Deus
glorioso apareceu a Abraão, nosso pai, estando ele ainda na
Mesopotâmia, antes de morar em Harã, e lhe disse:
3 'Saia da sua terra e do meio dos seus parentes e vá para a
terra que eu lhe mostrarei'.
3. 4 "Então ele saiu da terra dos caldeus e se estabeleceu em Harã. Depois
da morte de seu pai, Deus o trouxe a esta terra, onde vocês agora vivem.
5 Deus não lhe deu nenhuma herança aqui, nem mesmo o espaço de um
pé. Mas lhe prometeu que ele e, depois dele, seus descendentes,
possuiriam a terra, embora, naquele tempo, Abraão não tivesse filhos.
6 Deus lhe falou desta forma: 'Seus descendentes serão peregrinos numa
terra estrangeira, e serão escravizados e maltratados por quatrocentos
anos.
4. 51 "Povo rebelde, obstinado de coração e de ouvidos! Vocês são
iguais aos seus antepassados: sempre resistem ao Espírito
Santo!
52 Qual dos profetas os seus antepassados não perseguiram?
Eles mataram aqueles que prediziam a vinda do Justo, de
quem agora vocês se tornaram traidores e assassinos –
53 vocês, que receberam a Lei por intermédio de anjos, mas não
lhe obedeceram".
5. Nos círculos da fé, vários candidatos à
posição de discípulos de Jesus queixam-se da
sistemática oposição dos parentes, com
respeito aos princípios que esposaram para as
aquisições de ordem religiosa.
6. Nem sempre os laços de sangue reúnem as
almas essencialmente afins. Freqüentemente,
pelas imposições da consangüinidade,
grandes inimigos são obrigados ao abraço
diuturno, sob o mesmo teto.
8. O primeiro constituiria o símbolo dos
laços eternos do amor, o segundo
significaria o cadinho de lutas, por
vezes acerbas, em que devemos diluir as
imperfeições dos sentimentos, fundindo-os
na liga divina do amor para a eternidade.
9.
10.
11. A família não seria a parentela,
mas a parentela converter-se-ia, mais
tarde, nas santas expressões da família.
Recordamos tais conceitos, a fim
de acordar a vigilância dos
companheiros menos avisados.
13. A caminho de Jesus, será útil abandonar a
esfera de maledicências e incompreensões da
parentela e pautar os atos na execução do
dever mais sublime, sem esmorecer na
exemplificação, porqüanto, assim, o aprendiz fiel
estará exortando-a, sem palavras, a
participar dos direitos da família maior, que é a de
Jesus-Cristo.