O documento discute a natureza de Jesus Cristo como sendo plenamente Deus e plenamente homem. Apresenta os conceitos de que Jesus precisava ser humano para ser nosso representante e redentor, e precisava ser divino para ser um poderoso salvador e oferecer um sacrifício de valor infinito. Discutem-se as duas naturezas de Cristo - divina e humana - e como elas se unem em uma só pessoa.
1. Como Jesus pode ser plenamente Deus e plenamente
homem, e ainda assim uma pessoa?
A Doutrina de Cristo–
Perguntas Normativas
Por que era necessário que Jesus fosse plenamente
humano?
Por que é necessária a divindade de Jesus?
TEO. SISTEMÁTICA - Cristologia
5. TEO. SISTEMÁTICA - Cristologia
“Com respeito a seu Filho, o qual, segundo a carne,
veio da descendência de Davi,
e foi designado Filho de Deus com poder,
segundo o espírito de santidade, pela ressurreição dos
mortos,
a saber, Jesus Cristo, nosso Senhor...”
Rm 1.3-4 -
A REALIDADE DAS DUAS NATUREZAS
“deles [judeus] são os patriarcas
e também deles descende o Cristo, segundo a carne,
o qual é sobre todos, Deus bendito para todo o
sempre. Amém.”
Rm 9.5
6. TEO. SISTEMÁTICA - Cristologia
“(31) Eis que conceberás e darás à luz um filho a quem
chamarás pelo nome de Jesus. (32) Este será grande e
será chamado Filho do Altíssimo; Deus, o Senhor, lhe
dará o trono de Davi, seu pai; (33) ele reinará para
sempre sobre a casa de Jacó, e o seu reinado não terá
fim. (34) Então disse Maria ao anjo: Como será isto, pois
não tenho relação com homem algum? (35) Respondeu-
lhe o anjo: Descerá sobre ti o Espírito Santo e o poder do
Altíssimo te envolverá com a sua sombra; por isso
também o ente santo que há de nascer, será chamado
Filho de Deus.”
Lucas 1.31-35
A REALIDADE DAS DUAS NATUREZAS
7. TEO. SISTEMÁTICA - Cristologia
O Ser que haveria de nascer de Maria era uma
Pessoa, chamada Jesus.
Essa mesma Pessoa, haveria de ser chamada, ao
mesmo tempo, de Filho do Altíssimo e filho de Davi.
Essa Pessoa com as suas duas naturezas, haveria de
reinar eternamente.
Essa Pessoa teria duas naturezas unidas numa
geração misteriosa.
As duas naturezas dessa Pessoa seriam unidas por
uma ação sobrenatural.
A ação sobrenatural sobre Maria tornaria a Pessoa
com as duas naturezas santas.
A REALIDADE DAS DUAS NATUREZAS
9. TEO. SISTEMÁTICA - Cristologia
A PROCEDÊNCIA DAS DUAS NATUREZAS
A Natureza Divina procede do Pai
Gl 4.4 – “Vindo, porém, a plenitude do tempo,
Deus enviou o seu Filho, nascido de mulher,
nascido sob a lei.”
A Natureza Humana procede de Maria
Gl 4.4 – “Vindo, porém, a plenitude do tempo,
Deus enviou o seu Filho, nascido de mulher,
nascido sob a lei.”
10. Humana
Divina
A PROCEDÊNCIA DE AMBAS AS NATUREZAS
DE CRISTO
TEO. SISTEMÁTICA - Cristologia
Procede
do PAI
Procede
de Maria
11. TEO. SISTEMÁTICA - Cristologia
A NECESSIDADE DAS DUAS NATUREZAS
A Necessidade da Natureza Humana
A Necessidade da Natureza Divina
A Necessidade das Duas Naturezas
12. TEO. SISTEMÁTICA - Cristologia
A NECESSIDADE DAS DUAS NATUREZAS
A Necessidade da Natureza Humana
O Redentor tinha que ser um verdadeiro homem
para poder substituir homens
O Redentor tinha que ser um homem ideal, não
simplesmente um homem real
O Redentor tinha que ser tentável, mas não
poderia pecar
13. TEO. SISTEMÁTICA - Cristologia
A NECESSIDADE DAS DUAS NATUREZAS
A Necessidade da Natureza Divina
O Redentor tinha que ser verdadeiro Deus para
ser um Poderoso Salvador
O Redentor tinha que ser também divino para
apresentar um sacrifício de valor infinito
O Redentor tinha que ser também divino para
que pudesse suportar a ira divina
O Redentor tinha que ser também divino para
que pudesse salvar
O Redentor tinha que ser também divino para
que pudesse aplicar toda a sua obra ao seu povo
14. TEO. SISTEMÁTICA - Cristologia
A NECESSIDADE DAS DUAS NATUREZAS
A Necessidade das Duas Naturezas Unidas
Para que pudesse ser representante de
pecadores
Para que pudesse ser Mediador entre Deus e os
homens
Para que pudesse cumprir o propósito original
de governar a criação
Para que pudesse ser o nosso padrão de
comportamento
Para que pudesse ser o padrão da totalidade de
nossa natureza humana
15. TEO. SISTEMÁTICA - Cristologia
DE ACORDO COM A SUA
NATUREZA DIVINA
O REDENTOR ERA
DE ACORDO COM A SUA
NATUREZA HUMANA
O REDENTOR ERA
Infinito Finito
Independente Dependente
Imutável Mutável
Não sujeito ao Espaço Sujeito ao Espaço
Não sujeito ao Tempo Sujeito ao Tempo
Não passível de tentação Passível de tentação
Todo-Poderoso Todo-Fraqueza
Conhecimento Ilimitado Conhecimento Limitado
O CONTRASTE ENTRE AS DUAS NATUREZAS
16. TEO. SISTEMÁTICA - Cristologia
APLICAÇÃO
Observe a importância de se conhecer sobre as
naturezas de jesus cristo
Observe que ele vai ser para sempre divino-
humano, e é assim que você vai vê-lo
Observe que você vai vê-lo como ele é e que você
será como ele é
17. TEO. SISTEMÁTICA - Cristologia
EVIDÊNCIAS DIRETAS DA ESCRITURA
SOBRE A DIVINDADE DO REDENTOR
A Consciência dos Escritores do AT Sobre a
Divindade de Cristo
A Consciência dos Escritores do NT Sobre a
Divindade de Cristo
A Consciência de Cristo Sobre Sua Divindade
18. SINAIS DE QUE JESUS POSSUÍA
ATRIBUTOS DA DIVINDADE
Onipotência
Mt 8.26-27
Onisciência
Mc 2.8
Onipresença
Mt 28.20
Imortalidade
Jo 2.19
TEO. SISTEMÁTICA - Cristologia
Eternidade
Infinitude
19. TEO. SISTEMÁTICA - Cristologia
EVIDÊNCIAS DIRETAS DA ESCRITURA
SOBRE A DIVINDADE DO REDENTOR
A Consciência dos Escritores do AT Sobre a
Divindade de Cristo
Conceberam um Messias divino
Sl 110.1 – “Disse o Senhor ao meu Senhor:
Assenta-te à minha direita, até que eu ponha os
teus inimigos debaixo dos teus pés.” Is 9.6 –
“Porque um menino nos nasceu, um filho se nos
deu: o governo está sobre os seus ombros; e o
seu nome será Maravilhoso Conselheiro, Deus
Forte, Pai da Eternidade e Príncipe da Paz.”
20. TEO. SISTEMÁTICA - Cristologia
EVIDÊNCIAS DIRETAS DA ESCRITURA
SOBRE A DIVINDADE DO REDENTOR
A Consciência dos Escritores do AT Sobre a
Divindade de Cristo
Conceberam um Messias divino
Mq 5.2 – “E tu, Belém Efrata, pequena demais
para figurar como grupo de milhares de Judá, de
ti me sairá o que há de reinar em Israel, e cujas
origens são desde os tempos antigos, desde os
dias da eternidade.”
21. TEO. SISTEMÁTICA - Cristologia
EVIDÊNCIAS DIRETAS DA ESCRITURA
SOBRE A DIVINDADE DO REDENTOR
A Consciência dos Escritores do AT Sobre a Divindade
de Cristo
Chamaram o Messias de Jeová
• Davi O identificou com Jeová
Sl 23.1 – “O Senhor (Jehovah) é o meu pastor,
nada me faltará.”
22. TEO. SISTEMÁTICA - Cristologia
EVIDÊNCIAS DIRETAS DA ESCRITURA
SOBRE A DIVINDADE DO REDENTOR
A Consciência dos Escritores do AT Sobre a Divindade
de Cristo
Chamaram o Messias de Jeová
• Isaías O identificou com Jeová – cap. 6
João interpreta alguns textos do profeta
Isaías, para mostrar que há identidade
essencial entre Jeová e aquele que conhecemos
como Filho de Deus, Jesus Cristo, afirmando
que Jesus Cristo pode ser chamado
Jeová como seu Pai. Em João 12.38-41, ele cita
Isaías duas vezes, em lugares diferentes.
23. TEO. SISTEMÁTICA - Cristologia
EVIDÊNCIAS DIRETAS DA ESCRITURA
SOBRE A DIVINDADE DO REDENTOR
A Consciência dos Escritores do AT Sobre a Divindade
de Cristo
Chamaram o Messias de Jeová
• Jeremias O identificou com Jeová
Jr. 23.5-6 – Eis que vêm dias, diz o Senhor
(Jehovah), em que levantarei a Davi um Renovo
justo; e, rei que é, reinará, e agirá sabiamente, e
executará o juízo e a justiça na terra. No seus
dias Judá será salvo, e Israel habitará seguro; será
este o seu nome, com que será chamado: Senhor
(Jehovah) Justiça Nossa”.
24. TEO. SISTEMÁTICA - Cristologia
EVIDÊNCIAS DIRETAS DA ESCRITURA
SOBRE A DIVINDADE DO REDENTOR
A Consciência dos Escritores do AT Sobre a Divindade
de Cristo
Chamaram o Messias de Jeová
• Joel O identificou com Jeová
Jl 2.32 – “E acontecerá que todo aquele que
invocar o nome do Senhor (Jehovah) será
salvo; porque no monte Sião e em Jerusalém
estarão os que forem salvos, assim como o
Senhor (Jehovah) prometeu, e entre os
sobreviventes, aqueles que o Senhor (Jehovah)
chamar.”
25. TEO. SISTEMÁTICA - Cristologia
EVIDÊNCIAS DIRETAS DA ESCRITURA
SOBRE A DIVINDADE DO REDENTOR
A Consciência dos Escritores do AT Sobre a
Divindade de Cristo
Atribuíram ao Messias títulos exclusivos da
Divindade
26. TEO. SISTEMÁTICA - Cristologia
EVIDÊNCIAS DIRETAS DA ESCRITURA
SOBRE A DIVINDADE DO REDENTOR
A Consciência dos Escritores do NT Sobre a Divindade
de Cristo
Mt 14.33 – “E os que estavam no barco o adoraram, dizendo:
Verdadeiramente és Filho de Deus!”
As declarações de Mateus
Mt 1.23 – “Eis que a virgem conceberá e dará à luz
um filho, e ele será chamado pelo nome de Emanuel (que
quer dizer: Deus conosco).”
As declarações de João
Jo 1.1, 18 – “No princípio era o Verbo, e o Verbo
estava com Deus, e o Verbo era Deus... Ninguém jamais viu a
Deus: o Deus unigênito, que está no seio do Pai, é
quem o revelou.”
27. TEO. SISTEMÁTICA - Cristologia
EVIDÊNCIAS DIRETAS DA ESCRITURA
SOBRE A DIVINDADE DO REDENTOR
A Consciência dos Escritores do NT Sobre a
Divindade de Cristo
Mt 14.33 – “E os que estavam no barco o adoraram,
dizendo: Verdadeiramente és Filho de Deus!”
As declarações de João
1 Jo 5.20 – “Também sabemos que o Filho
de Deus é vindo, e nos tem dado
entendimento para reconhecermos o
verdadeiro; e estamos no verdadeiro, em
seu Filho Jesus Cristo. Este é o verdadeiro
Deus e a vida eterna.”
28. TEO. SISTEMÁTICA - Cristologia
EVIDÊNCIAS DIRETAS DA ESCRITURA
SOBRE A DIVINDADE DO REDENTOR
A Consciência dos Escritores do NT Sobre a Divindade de
Cristo
Mt 14.33 – “E os que estavam no barco o adoraram, dizendo:
Verdadeiramente és Filho de Deus!”
A declaração de Tomé
Jo 20.28 – “Respondeu-lhe Tomé: Senhor meu e
Deus meu!”
As declarações de Paulo
At 20.28 – “Atendei por vós e por todo o rebanho
sobre o qual o Espírito Santo vos constituiu bispos,
para pastoreardes a igreja de Deus, a qual ele comprou
com seu próprio sangue.”
29. TEO. SISTEMÁTICA - Cristologia
EVIDÊNCIAS DIRETAS DA ESCRITURA
SOBRE A DIVINDADE DO REDENTOR
A Consciência dos Escritores do NT Sobre a Divindade
de Cristo
Mt 14.33 – “E os que estavam no barco o adoraram, dizendo:
Verdadeiramente és Filho de Deus!”
As declarações de Paulo
Rm 9.4 – “Deles são os patriarcas e também deles
descende o Cristo, segundo a carne, o qual é sobre
todos, Deus bendito para todo o sempre. Amém.”
Fp 2.6 – “Pois ele [Cristo Jesus] subsistindo em forma
de Deus não julgou como usurpação o ser igual a
Deus”
Cl 1.15 – “Ele é a imagem do Deus invisível, o
primogênito de toda a criação.”
30. TEO. SISTEMÁTICA - Cristologia
EVIDÊNCIAS DIRETAS DA ESCRITURA
SOBRE A DIVINDADE DO REDENTOR
A Consciência dos Escritores do NT Sobre a
Divindade de Cristo
Mt 14.33 – “E os que estavam no barco o adoraram, dizendo:
Verdadeiramente és Filho de Deus!”
As declarações de Paulo
Cl 1.19; 2.9 – “Porque aprouve a Deus que nele residisse
toda a plenitude, ... porquanto nele habita
corporalmente toda a plenitude da Divindade.”
Tt 2.13 – “Aguardando a bendita esperança e a
manifestação da glória do nosso grande Deus e Salvador
Jesus Cristo.”
31. TEO. SISTEMÁTICA - Cristologia
EVIDÊNCIAS DIRETAS DA ESCRITURA
SOBRE A DIVINDADE DO REDENTOR
A Consciência dos Escritores do NT Sobre a
Divindade de Cristo
Mt 14.33 – “E os que estavam no barco o adoraram, dizendo:
Verdadeiramente és Filho de Deus!”
As declarações de Pedro
2 Pe 1.1 – “Simão Pedro, servo e apóstolo de Jesus Cristo,
aos que conosco obtiveram fé igualmente preciosa na
justiça do nosso Deus e Salvador Jesus Cristo.
As declarações do autor da epístola aos Hebreus
Hb 1.8 - “mas, acerca do Filho: O teu trono, ó Deus, é para
todo o sempre, e: Cetro de eqüidade é o cetro do seu
reino.”
32. TEO. SISTEMÁTICA - Cristologia
EVIDÊNCIAS DIRETAS DA ESCRITURA
SOBRE A DIVINDADE DO REDENTOR
A Consciência de Cristo Sobre a Sua Própria
Divindade
Demonstrada em Sua relação com o Pai
João 14.23 – “Se alguém me ama, guardará a minha
palavra; e meu Pai o amará, e viremos para ele e faremos
nele morada.”
Demonstrada em Suas declarações da Filiação Divina
Jo 5.18 – “Por isso, pois, os judeus ainda mais procuravam
matá-lo porque não somente violava o Sábado, mas
também dizia que Deus era seu próprio Pai, fazendo-se
igual a Deus” (cf. v.17).
Demonstrada no Seu senso de identidade com o Pai
Demonstrada em Suas afirmações: “Eu Sou...”
33. TEO. SISTEMÁTICA - Cristologia
EVIDÊNCIAS DIRETAS DA ESCRITURA
SOBRE A DIVINDADE DO REDENTOR
A Consciência de Cristo Sobre a Sua Própria
Divindade
Demonstrada no Seu senso de identidade com o Pai
Jo 10.30-33 – “Eu e o Pai somos um. Novamente pegaram
os judeus pedras para lhe atirar.... Não é por obra boa que
te apedrejamos, e, sim, por causa da blasfêmia, pois sendo
tu homem, te fazes Deus a ti mesmo.”
Demonstrada em Suas afirmações: “Eu Sou...”
• A luz do mundo – Jo. 8.12
• A Ressurreição e a Vida – Jo. 11.25
• O Caminho, a Verdade e a Vida – Jo. 14.6
• O Bom Pastor – Jo. 10.11
• A Videira – Jo. 15.1
• O Pão da Vida – Jo. 6.35
34. TEO. SISTEMÁTICA - Cristologia
EVIDÊNCIAS DIRETAS DA ESCRITURA
SOBRE A DIVINDADE DO REDENTOR
NOMES DIVINOS
Deus (Jo.1:1; Jo.1:18(ARA); Jo.20:28; Rm.9:5; Tt.2:13;
Hb.1:8).
Filho de Deus (Mt.8:29;16:16;27:40; Mc.14:61,62;
Jo.5:25;10:36;
Alfa e Ômega (Ap.1:8,17;22:13; Is.44:6).
O Santo (At.3:14; Is.41:14; Os.11:9).
Pai da Eternidade e Maravilhoso (Is.9:6; Jz.13:18).
Deus Forte (Is.9:6; Is.10:21).
Senhor da Glória (ICo.2:8; Tg.1:21; Sl.24:8-10).
35. TEO. SISTEMÁTICA - Cristologia
EVIDÊNCIAS DIRETAS DA ESCRITURA
SOBRE A DIVINDADE DO REDENTOR
NOMES DIVINOS
Senhor (At.9:17;16:31; Lc.2:11; Rm.10:9; Fp.2:11).
O termo "Senhor" em grego é Kúrios, e significa Chefe
superior, Mestre, e como tal era empregado à pessoas
humanas, aos imperadores de Roma.
Entretanto eles eram considerados deuses, e somente à
eles era permitido aplicar este título, no sentido de
divindade (At.2:36; IICo.4:5; Ef.4:5; IIPe.2:1; Ap.19:16).
36. TEO. SISTEMÁTICA - Cristologia
EVIDÊNCIAS DIRETAS DA ESCRITURA
SOBRE A DIVINDADE DO REDENTOR
PELO CULTO DIVINO QUE LHE É ATRIBUÍDO
Somente Deus pode ser adorado (Mt.4:10).
Jesus aceitou e não impediu Sua adoração (Mt.14:33;
Lc.5:8;24:52).
O Pai deseja que o Filho seja adorado (Hb.1:6;
Jo.5:22,23; compare Is.45:21-23 com Fp.2:10,11).
A Igreja primitiva o adorou e orava Ele (At.7:59, 60;
IICo.12:8-10).
37. TEO. SISTEMÁTICA - Cristologia
EVIDÊNCIAS DIRETAS DA ESCRITURA
SOBRE A DIVINDADE DO REDENTOR
PELOS OFÍCIOS DIVINOS QUE LHE FORAM ATRIBUÍDOS
Criador (Jo.1:3; Hb.1:8-10; Cl.1:16).
Preservador (Cl.1:17).
Perdoador de pecados (Mc.2:5,7,11; Lc.7:49).
Jesus é Jeová Encarnado (Compare Is.40:3,4 com
Jo.1:23; Is.8:13,14 com IPe.2:7,8 e At.4:11; IPe.2:6 com
Is.28:16 e Sl.118:22; Nm.21:6,7 com ICo.10:9 (ARA =
Senhor; ARC = Cristo; no grego = Criston); Sl.102:22-27
com Hb.1:10-12; Is.60:19 com Lc.2:32; Zc.3:1,2).
38. TEO. SISTEMÁTICA - Cristologia
EVIDÊNCIAS DIRETAS DA ESCRITURA
SOBRE A DIVINDADE DO REDENTOR
PELA ASSOCIAÇÃO DE JESUS, O FILHO, COM O NOME DE
DEUS PAI (IICo.13:14; ICo.12:4-6; ITs.3:11; Rm.1:7; Tg.1:1;
IIPe.1:1; Ap.7:10; Cl.2:2; Jo.17:3; Mt.28:19).
Atributos divinos Lhe são atribuídos:
Atributos Naturais:
Onisciência (Jo.1:47-51;4:16-19,29;6:64;16:30;8:55;
Jo.10:15;21:6,17; Mt.11:27; 12:25; 17:27; Cl.2:3).
Onipresença (Jo.3:13;14:23 Mt.18:20;28:20; Ef.1:23).
Onipotência (Mt.8:26,27;28:28; Hb.1:3; Ap.1:8).
Eternidade (Jo.8:58;17:5,24; Cl.1:17; Hb.1:8;13:8;
Ap.1:8; Is.9:6; Mq.5:2).
39. TEO. SISTEMÁTICA - Cristologia
EVIDÊNCIAS DIRETAS DA ESCRITURA
SOBRE A DIVINDADE DO REDENTOR
PELA ASSOCIAÇÃO DE JESUS, O FILHO, COM O NOME DE
DEUS PAI (IICo.13:14; ICo.12:4-6; ITs.3:11; Rm.1:7; Tg.1:1;
IIPe.1:1; Ap.7:10; Cl.2:2; Jo.17:3; Mt.28:19).
Vida (Jo.10:17,18;11:25;14:6).
Imutabilidade (Hb.1:11;13:8; Sl.102:26,27).
Auto-Existência (Jo.1:1,2)
Espiritualidade (IICo.3:17,18).
40. TEO. SISTEMÁTICA - Cristologia
EVIDÊNCIAS DIRETAS DA ESCRITURA
SOBRE A DIVINDADE DO REDENTOR
PELA ASSOCIAÇÃO DE JESUS, O FILHO, COM O NOME DE
DEUS PAI
Atributos Morais:
Santidade (At.3:14;4:27Jo.8:12; Lc.1:35; Hb.7:26;
IJo.1:5; Ap.3:7;15:4; Dn.9:24).
Bondade (Jo.10:11,14; IPe.2:3; IICo.10:1).
Verdade (Mt.22:16; Jo.1:14;14:6; Ap.19:11;3:7;
IJo.5:20).
41. TEO. SISTEMÁTICA - Cristologia
EVIDÊNCIAS DIRETAS DA ESCRITURA
SOBRE A DIVINDADE DO REDENTOR
TÍTULOS DADOS IGUALMENTE A DEUS PAI E A JESUS
CRISTO
Deus: Deus Pai (Dt.4:39; IISm.7:22; IRs.8:60; IIRs.19:15;
ICr.17:20; Sl.86:10; Is.45:6;46:9; Mc.12:32), Jesus Cristo
(Compare Is.40:3 com Jo.1:23 e 3:28; Sl.45:6,7 com
Hb.1:8,9; Jo.1:1; Rm.9:5; Tt.2:13; IJo.5:20).
Único Deus Verdadeiro: Deus Pai (Jo.17:3), Jesus Cristo
(IJo.5:20).
Deus Forte: Deus Pai (Ne.9:32), Jesus Cristo (Is.9:6).
Deus Salvador: Deus Pai (Is.45:15,21; Lc.1:47: Tt.3:4),
Jesus Cristo (IIPe.1:1; Tt.2:13; Jd.25).
42. TEO. SISTEMÁTICA - Cristologia
EVIDÊNCIAS DIRETAS DA ESCRITURA
SOBRE A DIVINDADE DO REDENTOR
TÍTULOS DADOS IGUALMENTE A DEUS PAI E A JESUS
CRISTO
Jeová: Deus Pai (Ex.3:15), Jesus Cristo (Compare Is.40:3
com Mt.3:3 e Jo.1:23).
Jeová dos Exércitos: (ICr.17:24; Sl.84:3; Is.51:15;
Jr.32:18;46:18), Jesus Cristo (Compare Sl.24:10 e Is.6:1-5
com Jo.12:41; Is.54:5).
Senhor: Deus Pai (Mt.11:25;21:9;22:37; Mc.11:9;12:29;
Rm.10:12; Ap.11:15), Jesus Cristo (Lc.2:11; Jo.20:28;
At.10:36; ICo.2:8;8:6;12:3,5; Fp.2:11; Ef.4:5).
43. TEO. SISTEMÁTICA - Cristologia
EVIDÊNCIAS DIRETAS DA ESCRITURA
SOBRE A DIVINDADE DO REDENTOR
TÍTULOS DADOS IGUALMENTE A DEUS PAI E A JESUS
CRISTO
Único Senhor: Deus Pai (Mc.12:29; Dt.6:4), Jesus Cristo
(ICo.8:6; Ef.4:5).
Jeová e Salvador, Senhor e Salvador: Deus Pai
(Is.43:11;60:16; Os.13:4), Jesus Cristo
(IIPe.1:11;2:20;3:18).
Salvador: Deus Pai (Is.43:3,11;60:16; ITm.1:1;2:3;
Tt.1:3;2:10;3:4; Jd.25), Jesus Cristo (Lc.1:69;2:11;
At.5:31; Ef.5:23; Fp.3:20; IITm.1:10; Tt.1:4;3:6).
44. TEO. SISTEMÁTICA - Cristologia
EVIDÊNCIAS DIRETAS DA ESCRITURA
SOBRE A DIVINDADE DO REDENTOR
TÍTULOS DADOS IGUALMENTE A DEUS PAI E A JESUS
CRISTO
Único Salvador: Deus Pai (Is.43:11; Os.13:4), Jesus Cristo
(At.4:12; ITm.2:5,6).
Salvador de todos os homens e do mundo: Deus Pai
(ITm.4:10), Jesus Cristo (IJo.4:14).
O Santo de Israel: Deus Pai (Sl.71:22;89:18; Is.1:4;
Is.45:11), Jesus Cristo (Is.41:14;43:3;47:4;54:5).
Rei dos reis, Senhor dos senhores: Deus Pai (Dt.10:17;
ITm.6:15,16), Jesus Cristo (Ap.17:14;19:16).
Eu Sou: Deus Pai (Ex.3:14), Jesus Cristo (Jo.8:58).
45. TEO. SISTEMÁTICA - Cristologia
EVIDÊNCIAS DIRETAS DA ESCRITURA
SOBRE A DIVINDADE DO REDENTOR
TÍTULOS DADOS IGUALMENTE A DEUS PAI E A JESUS
CRISTO
O Primeiro e O Último: Deus Pai (Is.41:4;44:6;48:12)
Jesus Cristo (Ap.1:11,17;2:8;22:13).
O Esposo de Israel e da Igreja: Deus Pai (Is.54:5;62:5;
Jr.3:14; Os.2:16), Jesus Cristo (Jo.3:9; IICo.11:2;;
Ap.19:7;21:9).
O Pastor: Deus Pai (Sl.23:1), Jesus Cristo (Jo.10:11,14;
Hb.13:20).
46. TEO. SISTEMÁTICA - Cristologia
EVIDÊNCIAS DIRETAS DA ESCRITURA
SOBRE A DIVINDADE DO REDENTOR
OBRAS ATRIBUÍDAS IGUALMENTE A DEUS E A JESUS
CRISTO
Criou o mundo e todas as coisas: deus pai (ne.9:6;
sl.146:6; is.44:24; jr.27:5; at.14:15;17:24), Jesus Cristo
(sl.33:6; jo.1:3,10; ico.8:6; ef.3:9; cl.1:16; hb.1:2,10).
Sustenta e preserva todas as coisas: Deus Pai (sl.104:5-
9; jr.5:22;31:35), Jesus Cristo (cl.1:17; hb.1:3; jd.1)
Ressuscitou Cristo: Deus Pai (at.2:24; ef.1:20), Jesus
Cristo (jo.2:19;10:18).
47. TEO. SISTEMÁTICA - Cristologia
EVIDÊNCIAS DIRETAS DA ESCRITURA
SOBRE A DIVINDADE DO REDENTOR
OBRAS ATRIBUÍDAS IGUALMENTE A DEUS E A JESUS
CRISTO
Ressuscitou mortos: Deus Pai (rm.4:17; ICo.6:14; II
Co.1:9;4:14), Jesus Cristo
(jo.5:21,28,29;6:39,40,44,54;11:25; fp.3:20,21).
É o autor da regeneração: Deus Pai (IJo.5:18), Jesus
Cristo (IJo.2:29).
48. DISTANCIAMENTOS HISTÓRICOS DA CRENÇA NA
DIVINDADE DE CRISTO
TEO. SISTEMÁTICA - Cristologia
EBIONISMO
Ensino de um antigo grupo de seitas judeu-cristãs
comprometidas com o ASCETISMO ou com um estilo de
vida de pobreza (do heb. Ebonim = pobres).
Entendiam Jesus como aquele que foi ungido por Deus
no batismo por causa de sua perfeita obediência à lei
mosaica.
Embora o ebionismo não tenha sido oficialmente
condenado pela Igreja, nunca adquiriu ampla aceitação.
49. DISTANCIAMENTOS HISTÓRICOS DA CRENÇA NA
DIVINDADE DE CRISTO
TEO. SISTEMÁTICA - Cristologia
ARIANISMO
Ensino herético primitivo a respeito da identidade de
Jesus Cristo. O arianismo baseava-se primordialmente
nos ensinos de Ário (m.335/336).
A principal característica do pensamento ariano era
que, em virtude de Deus ser um, Jesus não podia
também ser verdadeiramente Deus.
50. DISTANCIAMENTOS HISTÓRICOS DA CRENÇA NA
DIVINDADE DE CRISTO
TEO. SISTEMÁTICA - Cristologia
ARIANISMO
Para lidar com o testemunho bíblico a favor da condição
elevada de Cristo, Ário e seus seguidores propuseram
que Jesus era o mais elevado dos seres criados por
Deus. Assim, embora fosse plenamente humano, Cristo
não era plenamente divino.
O ensino de Ário foi condenado como herético no
Primeiro Concílio Ecumênico (de Nicéia), em 325 d.C.
51. TEO. SISTEMÁTICA - Cristologia
ADOCIONISMO
Teoria segundo a qual Deus adotou Jesus de Nazaré
como Filho. Em outras palavras, Jesus nasceu humano,
mas em determinado momento da vida se tornou Filho
de Deus.
Essa teoria é contrária a textos bíblicos que dão conta
de um relacionamento eterno entre Jesus e o Pai (Jo.
17:5).
DISTANCIAMENTOS HISTÓRICOS DA CRENÇA NA
DIVINDADE DE CRISTO
52. Concepções Inadequadas sobre a Divindade de
Cristo na História da Teologia
Apolinarismo
Idéia de que a pessoa de Cristo possuía
um corpo humano, mas não uma mente
ou um espírito humano, e que a mente e
o espírito de Cristo provinham da
natureza divina do Filho de Deus.
Nestorianismo
Doutrina de que havia duas pessoas
distintas em Cristo, uma pessoa humana
e outra divina.
Monofisismo
(Eutiquianismo)
Idéia de que Cristo possuía só uma
natureza.
53. “Fiéis aos Santos Pais, todos nós, perfeitamente unânimes, ensinamos que se
deve confessar um só e mesmo Filho, nosso Senhor Jesus Cristo, perfeito
quanto à divindade, e perfeito quanto à humanidade; verdadeiramente Deus e
verdadeiramente homem, constando de alma racional e de corpo,
consubstancial com o Pai, segundo a divindade, e consubstancial a nós,
segundo a humanidade; em tudo semelhante a nós, excetuando o pecado;
gerado segundo a divindade pelo Pai antes de todos os séculos, e nestes
últimos dias, segundo a humanidade, por nós e para nossa salvação, nascido
da Virgem Maria, mãe de Deus; um e só mesmo Cristo, Filho, Senhor,
Unigênito, que se deve confessar, em duas naturezas, inconfundíveis,
imutáveis, indivisíveis, inseparáveis; a distinção de naturezas de modo algum é
anulada pela união, antes é preservada a propriedade de cada natureza,
concorrendo para formar uma só pessoa e em uma subsistência; não separado
nem dividido em duas pessoas, mas um só e o mesmo Filho, o Unigênito, Verbo
de Deus, o Senhor Jesus Cristo, conforme os profetas desde o princípio acerca
dele testemunharam, e o mesmo Senhor Jesus nos ensinou, e o Credo dos
Santos Pais nos transmitiu”.
A Definição de Calcedônia
451 d.C.
54. A Cristologia de Calcedônia: Hypostasis
Natureza humana
sem pecado
Natureza
plenamente divina
Uma natureza não anula a outra
55. O nascimento
virginal.
Mt 1.18-20;
Lc 1.35; Gn 3.15; Gl
4.4-5
Jesus possuía um
corpo humano.
Lc 2.7-52; Jo 4.6;
Mt 4.2; Lc 23.46; Lc
24.42; Jo 20.17, Jo
20, 27; 21.9, 13
Jesus possuía uma
mente humana.
Lc 2.52;
Hb 5.8; Mc 13.32
EVIDÊNCIAS DIRETAS DA ESCRITURA
SOBRE A HUMANIDADE DO REDENTOR
56. A Humanidade de Cristo - Características
Jesus possuía alma
humana e emoções
humanas.
Jo 12.27; Jo 13.21;
Mt 26.38; Hb 5.7;
Tg 1.13.
As pessoas
próximas de Jesus
consideravam-no
apenas humano.
Mt 4.23-25; Mt
13.53-58; Mc
6.3; Jo 7.5
Impecabilidade.
Lc 2.40; Jo 8.46; At
2.27; 3.14; 4.30; At
7.52; 13.35; 2Co
5.21; Hb 4.15
57. Por que era necessário que Jesus fosse plenamente humano?
I
Possibilitar uma obediência representativa.
II
Ser um sacrifício substitutivo.
A Doutrina de Cristo – Perguntas Normativas
58. Por que era necessário que Jesus fosse plenamente humano?
III
Ser o único mediador entre Deus e os homens.
IV
Cumprir o propósito original do homem de dominar a criação.
V
Ser nosso exemplo e padrão na vida.
A Doutrina de Cristo – Perguntas Normativas
59. Jesus Cristo: O Deus Homem
Jesus será um homem para
sempre.
Jo 20.25-27; Lc 24.39-42; At
1.11; 1Co 9.1; 15.8; Ap
1.13; Mt 26.29
60. ENSINAMENTOS FALSOS SOBRE A DUPLA
NATUREZA DE CRISTO
GNÓSTICOS
E provável que o gnosticismo tenha surgido como um
segmento cristão, no Egito, entre o fim do século I e o
inicio do século II. Muitos escritos do gnosticismo do
segundo século foram encontrados, incluindo o
chamado Evangelho Segundo Tome.
61. OS GNÓSTICOS FORMULARAM TRÊS CONCEITOS
DIFERENTES
1) Negavam a realidade do “corpo humano” de Cristo. Ensinavam
que Cristo apareceu na pessoa de Jesus, mas que este nunca foi
realmente um ser humano. Tal “Cristologia” e conhecida por
docetismo (gr. dokeo, “aparecer” ou “parecer”). Para eles, Jesus
apenas se parecia com o homem. Toda a sua existência na terra
teria sido uma farsa; Ele teria fingido ser carne e sangue, visando
ao bem dos discípulos.
2) Afirmavam que Cristo tinha um “corpo real”, mas negavam que
fosse material.
3) Ensinavam uma “Cristologia” dualista, pela qual “Cristo” teria
entrado em “Jesus” no batismo e o abandonado pouco antes de
sua morte. “Cristo” teria, por exemplo, usado as cordas vocais de
“Jesus” para ensinar os discípulos, porem nunca foi realmente um
ser humano. Afirmava, portanto, que “Jesus” e “Cristo” eram duas
62. TEO. SISTEMÁTICA - Cristologia
DISTANCIAMENTOS HISTÓRICOS DA CRENÇA NA
HUMANIDADE DE CRISTO
O DOCETISMO
Esse pensamento é predominante no final do primeiro
século, apareceu no ano 70 da era cristã, e até o ano 170
ainda tinha proponentes.Vemos em Basílides o grande
defensor do docetismo.
O docetismo, como podemos ver, têm uma grande
ligação com o gnosticismo que já havia aparecido desde a
época apostólica.
63. TEO. SISTEMÁTICA - Cristologia
DISTANCIAMENTOS HISTÓRICOS DA CRENÇA NA
HUMANIDADE DE CRISTO
O DOCETISMO
Essa referência grega, dizia respeito ao corpo aprisionado
pelo aeon (poder angelical), em que esse corpo é um
fantasma ou uma sombra, não um corpo verdadeiro e real
como de um ser humano qualquer.
Leva esse nome por causa do verbo grego “dokeo” que
significa “parecer, passar por”.
Sua tese central era que Jesus só parecia ser homem. Deus
não poderia tornar-Se realmente material, já que toda
matéria é má, enquanto Ele é puro e santo. Sendo impassível
e imutável, Deus não poderia passar por modificações em Sua
natureza, coisa que necessariamente teria ocorrido no caso
de uma encarnação genuína.
64. TEO. SISTEMÁTICA - Cristologia
DISTANCIAMENTOS HISTÓRICOS DA CRENÇA NA
HUMANIDADE DE CRISTO
O APOLINARISMO
Ensino de Apolinário (310-391), bispo de Laodicéia no
séc. IV, segundo quem Cristo, em sua encarnação,
assumiu corpo e alma humanos, mas não mente ou
espírito humano (gr. Nous).
Apolinário sustentava que ter espírito humano significa
ter livre-arbítrio. Quando, porém, há liberdade de
escolha, há também pecado.
Portanto, ele concluiu que Cristo operava
exclusivamente com base na mente ou nous divino.
A igreja rejeitou oficialmente o apolinarismo no
Segundo Concílio Ecumênico de Constantinopla, em 381
d.C.
65. TEO. SISTEMÁTICA - Cristologia
ASCENDÊNCIA HUMANA
Feito de Mulher (Gl.4:4; Mt.1:8).
Feito da Semente (esperma) de Davi:
a) Sem (Gn.9:27).
b) Abraão (Gn.12:1-3).
c) Isaque (Gn.26:2-5).
d) Jacó (Gn.28:13-15).
e) Judá (Gn.49:10).
f) Davi (IISm.7:12-16).
EVIDÊNCIAS DIRETAS DA ESCRITURA
SOBRE A HUMANIDADE DO REDENTOR
66. TEO. SISTEMÁTICA - Cristologia
EVIDÊNCIAS DIRETAS DA ESCRITURA
SOBRE A HUMANIDADE DO REDENTOR
CRESCIMENTO E DESENVOLVIMENTO NATURAIS:
1) Vigor Físico (Lc.2:52).
2) Faculdades Mentais (Lc.2:40).
C) APARÊNCIA PESSOAL (JO.4:9).
D) Natureza Humana Completa:
1) Corpo (Mt.26:12).
2) Alma (Mt.26:38).
3) Espirito (Lc.23:46).
67. TEO. SISTEMÁTICA - Cristologia
EVIDÊNCIAS DIRETAS DA ESCRITURA
SOBRE A HUMANIDADE DO REDENTOR
LIMITAÇÕES HUMANAS
Limitações Físicas:
a) Fadiga (Jo.4:6; Is.40:28).
b) Sono (Mt.8:24; Sl.121:4,5).
c) Fome (Mt.21:18).
d) Sede (Jo.19:28).
e) Sofrimento e Dor (Lc.22:44).
f) Sujeição à Morte (ICo.15:3).
2) Limitações Intelectuais:
a) Precisava Crescer em Conhecimento (Lc.2:52).
b) Precisava Adquirir Conhecimento pela Observação
68. TEO. SISTEMÁTICA - Cristologia
EVIDÊNCIAS DIRETAS DA ESCRITURA
SOBRE A HUMANIDADE DO REDENTOR
NOMES HUMANOS
1) Jesus (Mt.1:21).
2) Filho do Homem (Lc.19:10).
3) O Nazareno (At.2:22).
4) O Profeta (Mt.21:11).
5) O Carpinteiro (Mc.6:3).
6) O Homem (Jo.19:5; ITm.2:5).
69. A P E S S O A D E C R I S T O
AS LIMITAÇÕES E
FRAQUEZAS DE CRISTO
SEGUNDO A SUA HUMANIDADE
As Limitações de Cristo
Segundo a Sua Humanidade
Se cansava –
Tinha sede –
Tinha fome –
Era limitado pelo espaço –
Era limitado pelo tempo –
Precisava ser servido –
TS. III – A Pessoa de Cristo
70. O Redentor teve dores
O Redentor teve angústias
O Redentor teve temores
O Redentor teve tristezas
As Fraquezas do Redentor por ter
Assumido a Nossa Humanidade Caída
O Redentor teve ira
O Redentor teve Indignação
Algumas Manifestações Humanas de
Cristo por Viver num Mundo Ainda de
Pecado e Miséria
TS. III – A Pessoa de Cristo
71. “Permanecendo o que era, tornou-se o que não era.”
Em outras palavras, enquanto Jesus “permanecia” o que
era (ou seja, plenamente divino), ele também se tornou o
que não fora antes (ou seja, também plenamente
humano). Jesus não deixou nada de sua divindade quando
se tornou homem, mas assumiu a humanidade que antes
não lhe pertencia.
Wayne Grudem
Resumo Sobre a Divindade e Humanidade de
Cristo
72. A Obra Perfeita
Da natureza divina para a
natureza humana
Ainda que a natureza humana
de Jesus não tenha mudado
em seu caráter essencial,
porque ela foi unida à
natureza divina na pessoa
única de Cristo, a natureza
humana de Jesus obteve:
Dignidade para ser
cultuada.
Incapacidade de
pecar.
73. A Obra Perfeita
A natureza humana para a
natureza divina
A natureza humana de Jesus
lhe deu:
A capacidade de
experimentar o
sofrimento e a
morte.
A capacidade de ser
nosso sacrifício
substitutivo.
74. A P E S S O A D E C R I S T O
NATUREZA DIVINA NATUREZA HUMANA UNIÃO DAS DUAS
NATUREZAS
ATRIBUTOS DIVINOS
é eterno Jo.1:1
onipresente Mt. 28:20
onisciente Jo. 16:30
onipotente Jo. 5:19
imutável Hb. 1:12
OFÍCIOS DIVINOS
Criador Jo. 1:3
Sustentador Cl. 1:17
PRERROGATIVAS DIVINAS
perdoa pecados Mt. 9:2
ressuscita mortos Jo. 5:25
executa julgamento Jo. 5:22
COMO JAVÉ NO AT
“Eu Sou” Jo. 8:58
POSSUI NOMES DIVINOS
alfa e ômega – Emanuel – Senhor
- Deus
ACEITA ADORAÇÃO Mt.
14:33
REIVINDICA SER DEUS Jo.
8:58
UM NASC. HUMANO
nasceu de uma virgem
UM DESENVOLVIMENTO
HUMANO Lc. 2: 50, 52
ELEMENTOS DA NAT. HUM.
corpo humano
razão-vontade
NOMES HUMANOS
Jesus – Filho do Homem –
Filho de Abraão
LIMITAÇÕES DA NAT. HUM
Ficou cansado Jo. 4:6
Sentiu fome e sede Mt.4:2
foi tentado
MUITAS VEZES CHAMADO
DE HOMEM Jo. 1:30; 4:9;
10:38
TEANTRÓPICA
Cristo possui duas naturezas
em uma só pessoa
PESSOAL
União Hipostática: uma só
substância pessoal; duas
naturezas, uma pessoa
QUALIDADES E ATOS
HUMANOS E DIVINOS
Suas qualidades e atos
divinos quanto humanos podem
ser atribuídos a Jesus Cristo
sob qualquer uma de suas
naturezas
PRESENÇA CONSTANTE DA
HUMANIDADE E
DIVINDADE
suas naturezas não podem
ser separadas
75. A P E S S O A D E C R I S T O
UNIÃO DAS DUAS NATUREZAS
Cristo possui duas naturezas em uma só pessoa
Teantrópica
União Hipostática: uma só substância pessoal;
Duas naturezas, uma pessoa
Pessoal
TS. III – A Pessoa de Cristo
76. Qualidades e Atos Humanos e Divinos
Suas qualidades e atos divinos quanto humanos
podem ser atribuídos a Jesus Cristo sob qualquer
uma de suas naturezas
Suas naturezas não podem ser
separadas
Presença Constante da Humanidade
e Divindade
TS. III – A Pessoa de Cristo
77. A UNIDADE DA PESSOA DE CRISTO
A P E S S O A D E C R I S T O
O Nestorianismo
O Eutiquianismo
O Adocionismo
A Doutrina da Kenosis
TS. III – A Pessoa de Cristo
78. H D
Afirmou a Natureza Humana, mas
Dividiu a Pessoa de Cristo
N E S T O R I A N I S M O
5º Século
O humano era controlado pelo Divino
Sínodo de Éfeso, 431 d.C.
TS. III – A Pessoa de Cristo
Suas duas naturezas (humana e divina) existiam
lado a lado e assim era separáveis.
Unidade da Pessoa
79. H D
Reduziu as Duas Naturezas
EUTIQUIANISMO
MONOFISISMO
5º Século
Monofisismo: a natureza humana foi absorvida
Concílio de Calcedônia, 451 d.C.
Distinção das naturezas
TS. III – A Pessoa de Cristo
80. Trata-se mais de um homem tornando-se
Deus, que de Deus tornando-Se homem.
O A d o c i o n i s m o
Jesus foi um mero homem durante os
primeiros anos de vida.
Em algum ponto, entretanto, provavelmente
no batismo (ou talvez em sua ressurreição),
Deus o “adotou” como Filho.
81. A UNIÃO DA DIVINDADE E DA
HUMANIDADE NA PESSOA DO FILHO
Natureza Humana
Pessoa do
Filho
Pessoa do
Espírito
Santo
Pessoa do
Pai Natureza Divina
Ele Age por Meio de Qualque
uma das Naturezas
Não Dividindo a Pessoa
Nem Confundindo as
Naturezas
Localizada
Aprende
Onipotente
Onisciente
Onipresente
Limitada
TS. III – A Pessoa de Cristo