SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 81
Baixar para ler offline
Como Jesus pode ser plenamente Deus e plenamente
homem, e ainda assim uma pessoa?
A Doutrina de Cristo–
Perguntas Normativas
Por que era necessário que Jesus fosse plenamente
humano?
Por que é necessária a divindade de Jesus?
TEO. SISTEMÁTICA - Cristologia
CONCEPÇÕES INADEQUADAS SOBRE A DIVINDADE
DE CRISTO NA HISTÓRIA DA TEOLOGIA
TEO. SISTEMÁTICA - Cristologia
OS OFÍCIOS DE CRISTO
Rei
Profeta
Sacerdote
TEO. SISTEMÁTICA - Cristologia
TEO. SISTEMÁTICA - Cristologia
AS NATUREZAS
DIVINA & HUMANA
DO REDENTOR
TEO. SISTEMÁTICA - Cristologia
“Com respeito a seu Filho, o qual, segundo a carne,
veio da descendência de Davi,
e foi designado Filho de Deus com poder,
segundo o espírito de santidade, pela ressurreição dos
mortos,
a saber, Jesus Cristo, nosso Senhor...”
Rm 1.3-4 -
A REALIDADE DAS DUAS NATUREZAS
“deles [judeus] são os patriarcas
e também deles descende o Cristo, segundo a carne,
o qual é sobre todos, Deus bendito para todo o
sempre. Amém.”
Rm 9.5
TEO. SISTEMÁTICA - Cristologia
“(31) Eis que conceberás e darás à luz um filho a quem
chamarás pelo nome de Jesus. (32) Este será grande e
será chamado Filho do Altíssimo; Deus, o Senhor, lhe
dará o trono de Davi, seu pai; (33) ele reinará para
sempre sobre a casa de Jacó, e o seu reinado não terá
fim. (34) Então disse Maria ao anjo: Como será isto, pois
não tenho relação com homem algum? (35) Respondeu-
lhe o anjo: Descerá sobre ti o Espírito Santo e o poder do
Altíssimo te envolverá com a sua sombra; por isso
também o ente santo que há de nascer, será chamado
Filho de Deus.”
Lucas 1.31-35
A REALIDADE DAS DUAS NATUREZAS
TEO. SISTEMÁTICA - Cristologia
 O Ser que haveria de nascer de Maria era uma
Pessoa, chamada Jesus.
 Essa mesma Pessoa, haveria de ser chamada, ao
mesmo tempo, de Filho do Altíssimo e filho de Davi.
 Essa Pessoa com as suas duas naturezas, haveria de
reinar eternamente.
 Essa Pessoa teria duas naturezas unidas numa
geração misteriosa.
 As duas naturezas dessa Pessoa seriam unidas por
uma ação sobrenatural.
 A ação sobrenatural sobre Maria tornaria a Pessoa
com as duas naturezas santas.
A REALIDADE DAS DUAS NATUREZAS
Humana
Divina
AS DUAS NATUREZAS DE CRISTO
TEO. SISTEMÁTICA - Cristologia
TEO. SISTEMÁTICA - Cristologia
A PROCEDÊNCIA DAS DUAS NATUREZAS
 A Natureza Divina procede do Pai
 Gl 4.4 – “Vindo, porém, a plenitude do tempo,
Deus enviou o seu Filho, nascido de mulher,
nascido sob a lei.”
 A Natureza Humana procede de Maria
 Gl 4.4 – “Vindo, porém, a plenitude do tempo,
Deus enviou o seu Filho, nascido de mulher,
nascido sob a lei.”
Humana
Divina
A PROCEDÊNCIA DE AMBAS AS NATUREZAS
DE CRISTO
TEO. SISTEMÁTICA - Cristologia
Procede
do PAI
Procede
de Maria
TEO. SISTEMÁTICA - Cristologia
A NECESSIDADE DAS DUAS NATUREZAS
 A Necessidade da Natureza Humana
 A Necessidade da Natureza Divina
 A Necessidade das Duas Naturezas
TEO. SISTEMÁTICA - Cristologia
A NECESSIDADE DAS DUAS NATUREZAS
 A Necessidade da Natureza Humana
 O Redentor tinha que ser um verdadeiro homem
para poder substituir homens
 O Redentor tinha que ser um homem ideal, não
simplesmente um homem real
 O Redentor tinha que ser tentável, mas não
poderia pecar
TEO. SISTEMÁTICA - Cristologia
A NECESSIDADE DAS DUAS NATUREZAS
 A Necessidade da Natureza Divina
 O Redentor tinha que ser verdadeiro Deus para
ser um Poderoso Salvador
 O Redentor tinha que ser também divino para
apresentar um sacrifício de valor infinito
 O Redentor tinha que ser também divino para
que pudesse suportar a ira divina
 O Redentor tinha que ser também divino para
que pudesse salvar
 O Redentor tinha que ser também divino para
que pudesse aplicar toda a sua obra ao seu povo
TEO. SISTEMÁTICA - Cristologia
A NECESSIDADE DAS DUAS NATUREZAS
 A Necessidade das Duas Naturezas Unidas
 Para que pudesse ser representante de
pecadores
 Para que pudesse ser Mediador entre Deus e os
homens
 Para que pudesse cumprir o propósito original
de governar a criação
 Para que pudesse ser o nosso padrão de
comportamento
 Para que pudesse ser o padrão da totalidade de
nossa natureza humana
TEO. SISTEMÁTICA - Cristologia
DE ACORDO COM A SUA
NATUREZA DIVINA
O REDENTOR ERA
DE ACORDO COM A SUA
NATUREZA HUMANA
O REDENTOR ERA
Infinito Finito
Independente Dependente
Imutável Mutável
Não sujeito ao Espaço Sujeito ao Espaço
Não sujeito ao Tempo Sujeito ao Tempo
Não passível de tentação Passível de tentação
Todo-Poderoso Todo-Fraqueza
Conhecimento Ilimitado Conhecimento Limitado
O CONTRASTE ENTRE AS DUAS NATUREZAS
TEO. SISTEMÁTICA - Cristologia
APLICAÇÃO
 Observe a importância de se conhecer sobre as
naturezas de jesus cristo
 Observe que ele vai ser para sempre divino-
humano, e é assim que você vai vê-lo
 Observe que você vai vê-lo como ele é e que você
será como ele é
TEO. SISTEMÁTICA - Cristologia
EVIDÊNCIAS DIRETAS DA ESCRITURA
SOBRE A DIVINDADE DO REDENTOR
 A Consciência dos Escritores do AT Sobre a
Divindade de Cristo
 A Consciência dos Escritores do NT Sobre a
Divindade de Cristo
 A Consciência de Cristo Sobre Sua Divindade
SINAIS DE QUE JESUS POSSUÍA
ATRIBUTOS DA DIVINDADE
Onipotência
Mt 8.26-27
Onisciência
Mc 2.8
Onipresença
Mt 28.20
Imortalidade
Jo 2.19
TEO. SISTEMÁTICA - Cristologia
Eternidade
Infinitude
TEO. SISTEMÁTICA - Cristologia
EVIDÊNCIAS DIRETAS DA ESCRITURA
SOBRE A DIVINDADE DO REDENTOR
 A Consciência dos Escritores do AT Sobre a
Divindade de Cristo
 Conceberam um Messias divino
Sl 110.1 – “Disse o Senhor ao meu Senhor:
Assenta-te à minha direita, até que eu ponha os
teus inimigos debaixo dos teus pés.” Is 9.6 –
“Porque um menino nos nasceu, um filho se nos
deu: o governo está sobre os seus ombros; e o
seu nome será Maravilhoso Conselheiro, Deus
Forte, Pai da Eternidade e Príncipe da Paz.”
TEO. SISTEMÁTICA - Cristologia
EVIDÊNCIAS DIRETAS DA ESCRITURA
SOBRE A DIVINDADE DO REDENTOR
 A Consciência dos Escritores do AT Sobre a
Divindade de Cristo
 Conceberam um Messias divino
Mq 5.2 – “E tu, Belém Efrata, pequena demais
para figurar como grupo de milhares de Judá, de
ti me sairá o que há de reinar em Israel, e cujas
origens são desde os tempos antigos, desde os
dias da eternidade.”
TEO. SISTEMÁTICA - Cristologia
EVIDÊNCIAS DIRETAS DA ESCRITURA
SOBRE A DIVINDADE DO REDENTOR
 A Consciência dos Escritores do AT Sobre a Divindade
de Cristo
 Chamaram o Messias de Jeová
• Davi O identificou com Jeová
Sl 23.1 – “O Senhor (Jehovah) é o meu pastor,
nada me faltará.”
TEO. SISTEMÁTICA - Cristologia
EVIDÊNCIAS DIRETAS DA ESCRITURA
SOBRE A DIVINDADE DO REDENTOR
 A Consciência dos Escritores do AT Sobre a Divindade
de Cristo
 Chamaram o Messias de Jeová
• Isaías O identificou com Jeová – cap. 6
João interpreta alguns textos do profeta
Isaías, para mostrar que há identidade
essencial entre Jeová e aquele que conhecemos
como Filho de Deus, Jesus Cristo, afirmando
que Jesus Cristo pode ser chamado
Jeová como seu Pai. Em João 12.38-41, ele cita
Isaías duas vezes, em lugares diferentes.
TEO. SISTEMÁTICA - Cristologia
EVIDÊNCIAS DIRETAS DA ESCRITURA
SOBRE A DIVINDADE DO REDENTOR
 A Consciência dos Escritores do AT Sobre a Divindade
de Cristo
 Chamaram o Messias de Jeová
• Jeremias O identificou com Jeová
Jr. 23.5-6 – Eis que vêm dias, diz o Senhor
(Jehovah), em que levantarei a Davi um Renovo
justo; e, rei que é, reinará, e agirá sabiamente, e
executará o juízo e a justiça na terra. No seus
dias Judá será salvo, e Israel habitará seguro; será
este o seu nome, com que será chamado: Senhor
(Jehovah) Justiça Nossa”.
TEO. SISTEMÁTICA - Cristologia
EVIDÊNCIAS DIRETAS DA ESCRITURA
SOBRE A DIVINDADE DO REDENTOR
 A Consciência dos Escritores do AT Sobre a Divindade
de Cristo
 Chamaram o Messias de Jeová
• Joel O identificou com Jeová
Jl 2.32 – “E acontecerá que todo aquele que
invocar o nome do Senhor (Jehovah) será
salvo; porque no monte Sião e em Jerusalém
estarão os que forem salvos, assim como o
Senhor (Jehovah) prometeu, e entre os
sobreviventes, aqueles que o Senhor (Jehovah)
chamar.”
TEO. SISTEMÁTICA - Cristologia
EVIDÊNCIAS DIRETAS DA ESCRITURA
SOBRE A DIVINDADE DO REDENTOR
 A Consciência dos Escritores do AT Sobre a
Divindade de Cristo
 Atribuíram ao Messias títulos exclusivos da
Divindade
TEO. SISTEMÁTICA - Cristologia
EVIDÊNCIAS DIRETAS DA ESCRITURA
SOBRE A DIVINDADE DO REDENTOR
 A Consciência dos Escritores do NT Sobre a Divindade
de Cristo
Mt 14.33 – “E os que estavam no barco o adoraram, dizendo:
Verdadeiramente és Filho de Deus!”
 As declarações de Mateus
Mt 1.23 – “Eis que a virgem conceberá e dará à luz
um filho, e ele será chamado pelo nome de Emanuel (que
quer dizer: Deus conosco).”
 As declarações de João
Jo 1.1, 18 – “No princípio era o Verbo, e o Verbo
estava com Deus, e o Verbo era Deus... Ninguém jamais viu a
Deus: o Deus unigênito, que está no seio do Pai, é
quem o revelou.”
TEO. SISTEMÁTICA - Cristologia
EVIDÊNCIAS DIRETAS DA ESCRITURA
SOBRE A DIVINDADE DO REDENTOR
 A Consciência dos Escritores do NT Sobre a
Divindade de Cristo
Mt 14.33 – “E os que estavam no barco o adoraram,
dizendo: Verdadeiramente és Filho de Deus!”
 As declarações de João
1 Jo 5.20 – “Também sabemos que o Filho
de Deus é vindo, e nos tem dado
entendimento para reconhecermos o
verdadeiro; e estamos no verdadeiro, em
seu Filho Jesus Cristo. Este é o verdadeiro
Deus e a vida eterna.”
TEO. SISTEMÁTICA - Cristologia
EVIDÊNCIAS DIRETAS DA ESCRITURA
SOBRE A DIVINDADE DO REDENTOR
 A Consciência dos Escritores do NT Sobre a Divindade de
Cristo
Mt 14.33 – “E os que estavam no barco o adoraram, dizendo:
Verdadeiramente és Filho de Deus!”
 A declaração de Tomé
Jo 20.28 – “Respondeu-lhe Tomé: Senhor meu e
Deus meu!”
 As declarações de Paulo
At 20.28 – “Atendei por vós e por todo o rebanho
sobre o qual o Espírito Santo vos constituiu bispos,
para pastoreardes a igreja de Deus, a qual ele comprou
com seu próprio sangue.”
TEO. SISTEMÁTICA - Cristologia
EVIDÊNCIAS DIRETAS DA ESCRITURA
SOBRE A DIVINDADE DO REDENTOR
 A Consciência dos Escritores do NT Sobre a Divindade
de Cristo
Mt 14.33 – “E os que estavam no barco o adoraram, dizendo:
Verdadeiramente és Filho de Deus!”
 As declarações de Paulo
Rm 9.4 – “Deles são os patriarcas e também deles
descende o Cristo, segundo a carne, o qual é sobre
todos, Deus bendito para todo o sempre. Amém.”
Fp 2.6 – “Pois ele [Cristo Jesus] subsistindo em forma
de Deus não julgou como usurpação o ser igual a
Deus”
Cl 1.15 – “Ele é a imagem do Deus invisível, o
primogênito de toda a criação.”
TEO. SISTEMÁTICA - Cristologia
EVIDÊNCIAS DIRETAS DA ESCRITURA
SOBRE A DIVINDADE DO REDENTOR
 A Consciência dos Escritores do NT Sobre a
Divindade de Cristo
Mt 14.33 – “E os que estavam no barco o adoraram, dizendo:
Verdadeiramente és Filho de Deus!”
 As declarações de Paulo
Cl 1.19; 2.9 – “Porque aprouve a Deus que nele residisse
toda a plenitude, ... porquanto nele habita
corporalmente toda a plenitude da Divindade.”
Tt 2.13 – “Aguardando a bendita esperança e a
manifestação da glória do nosso grande Deus e Salvador
Jesus Cristo.”
TEO. SISTEMÁTICA - Cristologia
EVIDÊNCIAS DIRETAS DA ESCRITURA
SOBRE A DIVINDADE DO REDENTOR
 A Consciência dos Escritores do NT Sobre a
Divindade de Cristo
Mt 14.33 – “E os que estavam no barco o adoraram, dizendo:
Verdadeiramente és Filho de Deus!”
 As declarações de Pedro
2 Pe 1.1 – “Simão Pedro, servo e apóstolo de Jesus Cristo,
aos que conosco obtiveram fé igualmente preciosa na
justiça do nosso Deus e Salvador Jesus Cristo.
 As declarações do autor da epístola aos Hebreus
Hb 1.8 - “mas, acerca do Filho: O teu trono, ó Deus, é para
todo o sempre, e: Cetro de eqüidade é o cetro do seu
reino.”
TEO. SISTEMÁTICA - Cristologia
EVIDÊNCIAS DIRETAS DA ESCRITURA
SOBRE A DIVINDADE DO REDENTOR
 A Consciência de Cristo Sobre a Sua Própria
Divindade
 Demonstrada em Sua relação com o Pai
João 14.23 – “Se alguém me ama, guardará a minha
palavra; e meu Pai o amará, e viremos para ele e faremos
nele morada.”
 Demonstrada em Suas declarações da Filiação Divina
Jo 5.18 – “Por isso, pois, os judeus ainda mais procuravam
matá-lo porque não somente violava o Sábado, mas
também dizia que Deus era seu próprio Pai, fazendo-se
igual a Deus” (cf. v.17).
 Demonstrada no Seu senso de identidade com o Pai
 Demonstrada em Suas afirmações: “Eu Sou...”
TEO. SISTEMÁTICA - Cristologia
EVIDÊNCIAS DIRETAS DA ESCRITURA
SOBRE A DIVINDADE DO REDENTOR
 A Consciência de Cristo Sobre a Sua Própria
Divindade
 Demonstrada no Seu senso de identidade com o Pai
Jo 10.30-33 – “Eu e o Pai somos um. Novamente pegaram
os judeus pedras para lhe atirar.... Não é por obra boa que
te apedrejamos, e, sim, por causa da blasfêmia, pois sendo
tu homem, te fazes Deus a ti mesmo.”
 Demonstrada em Suas afirmações: “Eu Sou...”
• A luz do mundo – Jo. 8.12
• A Ressurreição e a Vida – Jo. 11.25
• O Caminho, a Verdade e a Vida – Jo. 14.6
• O Bom Pastor – Jo. 10.11
• A Videira – Jo. 15.1
• O Pão da Vida – Jo. 6.35
TEO. SISTEMÁTICA - Cristologia
EVIDÊNCIAS DIRETAS DA ESCRITURA
SOBRE A DIVINDADE DO REDENTOR
NOMES DIVINOS
 Deus (Jo.1:1; Jo.1:18(ARA); Jo.20:28; Rm.9:5; Tt.2:13;
Hb.1:8).
 Filho de Deus (Mt.8:29;16:16;27:40; Mc.14:61,62;
Jo.5:25;10:36;
 Alfa e Ômega (Ap.1:8,17;22:13; Is.44:6).
 O Santo (At.3:14; Is.41:14; Os.11:9).
 Pai da Eternidade e Maravilhoso (Is.9:6; Jz.13:18).
 Deus Forte (Is.9:6; Is.10:21).
 Senhor da Glória (ICo.2:8; Tg.1:21; Sl.24:8-10).
TEO. SISTEMÁTICA - Cristologia
EVIDÊNCIAS DIRETAS DA ESCRITURA
SOBRE A DIVINDADE DO REDENTOR
NOMES DIVINOS
 Senhor (At.9:17;16:31; Lc.2:11; Rm.10:9; Fp.2:11).
 O termo "Senhor" em grego é Kúrios, e significa Chefe
superior, Mestre, e como tal era empregado à pessoas
humanas, aos imperadores de Roma.
 Entretanto eles eram considerados deuses, e somente à
eles era permitido aplicar este título, no sentido de
divindade (At.2:36; IICo.4:5; Ef.4:5; IIPe.2:1; Ap.19:16).
TEO. SISTEMÁTICA - Cristologia
EVIDÊNCIAS DIRETAS DA ESCRITURA
SOBRE A DIVINDADE DO REDENTOR
PELO CULTO DIVINO QUE LHE É ATRIBUÍDO
 Somente Deus pode ser adorado (Mt.4:10).
 Jesus aceitou e não impediu Sua adoração (Mt.14:33;
Lc.5:8;24:52).
 O Pai deseja que o Filho seja adorado (Hb.1:6;
Jo.5:22,23; compare Is.45:21-23 com Fp.2:10,11).
 A Igreja primitiva o adorou e orava Ele (At.7:59, 60;
IICo.12:8-10).
TEO. SISTEMÁTICA - Cristologia
EVIDÊNCIAS DIRETAS DA ESCRITURA
SOBRE A DIVINDADE DO REDENTOR
PELOS OFÍCIOS DIVINOS QUE LHE FORAM ATRIBUÍDOS
 Criador (Jo.1:3; Hb.1:8-10; Cl.1:16).
 Preservador (Cl.1:17).
 Perdoador de pecados (Mc.2:5,7,11; Lc.7:49).
 Jesus é Jeová Encarnado (Compare Is.40:3,4 com
Jo.1:23; Is.8:13,14 com IPe.2:7,8 e At.4:11; IPe.2:6 com
Is.28:16 e Sl.118:22; Nm.21:6,7 com ICo.10:9 (ARA =
Senhor; ARC = Cristo; no grego = Criston); Sl.102:22-27
com Hb.1:10-12; Is.60:19 com Lc.2:32; Zc.3:1,2).
TEO. SISTEMÁTICA - Cristologia
EVIDÊNCIAS DIRETAS DA ESCRITURA
SOBRE A DIVINDADE DO REDENTOR
PELA ASSOCIAÇÃO DE JESUS, O FILHO, COM O NOME DE
DEUS PAI (IICo.13:14; ICo.12:4-6; ITs.3:11; Rm.1:7; Tg.1:1;
IIPe.1:1; Ap.7:10; Cl.2:2; Jo.17:3; Mt.28:19).
 Atributos divinos Lhe são atribuídos:
 Atributos Naturais:
 Onisciência (Jo.1:47-51;4:16-19,29;6:64;16:30;8:55;
Jo.10:15;21:6,17; Mt.11:27; 12:25; 17:27; Cl.2:3).
 Onipresença (Jo.3:13;14:23 Mt.18:20;28:20; Ef.1:23).
 Onipotência (Mt.8:26,27;28:28; Hb.1:3; Ap.1:8).
 Eternidade (Jo.8:58;17:5,24; Cl.1:17; Hb.1:8;13:8;
Ap.1:8; Is.9:6; Mq.5:2).
TEO. SISTEMÁTICA - Cristologia
EVIDÊNCIAS DIRETAS DA ESCRITURA
SOBRE A DIVINDADE DO REDENTOR
PELA ASSOCIAÇÃO DE JESUS, O FILHO, COM O NOME DE
DEUS PAI (IICo.13:14; ICo.12:4-6; ITs.3:11; Rm.1:7; Tg.1:1;
IIPe.1:1; Ap.7:10; Cl.2:2; Jo.17:3; Mt.28:19).
 Vida (Jo.10:17,18;11:25;14:6).
 Imutabilidade (Hb.1:11;13:8; Sl.102:26,27).
 Auto-Existência (Jo.1:1,2)
 Espiritualidade (IICo.3:17,18).
TEO. SISTEMÁTICA - Cristologia
EVIDÊNCIAS DIRETAS DA ESCRITURA
SOBRE A DIVINDADE DO REDENTOR
PELA ASSOCIAÇÃO DE JESUS, O FILHO, COM O NOME DE
DEUS PAI
 Atributos Morais:
 Santidade (At.3:14;4:27Jo.8:12; Lc.1:35; Hb.7:26;
IJo.1:5; Ap.3:7;15:4; Dn.9:24).
 Bondade (Jo.10:11,14; IPe.2:3; IICo.10:1).
 Verdade (Mt.22:16; Jo.1:14;14:6; Ap.19:11;3:7;
IJo.5:20).
TEO. SISTEMÁTICA - Cristologia
EVIDÊNCIAS DIRETAS DA ESCRITURA
SOBRE A DIVINDADE DO REDENTOR
TÍTULOS DADOS IGUALMENTE A DEUS PAI E A JESUS
CRISTO
 Deus: Deus Pai (Dt.4:39; IISm.7:22; IRs.8:60; IIRs.19:15;
ICr.17:20; Sl.86:10; Is.45:6;46:9; Mc.12:32), Jesus Cristo
(Compare Is.40:3 com Jo.1:23 e 3:28; Sl.45:6,7 com
Hb.1:8,9; Jo.1:1; Rm.9:5; Tt.2:13; IJo.5:20).
 Único Deus Verdadeiro: Deus Pai (Jo.17:3), Jesus Cristo
(IJo.5:20).
 Deus Forte: Deus Pai (Ne.9:32), Jesus Cristo (Is.9:6).
 Deus Salvador: Deus Pai (Is.45:15,21; Lc.1:47: Tt.3:4),
Jesus Cristo (IIPe.1:1; Tt.2:13; Jd.25).
TEO. SISTEMÁTICA - Cristologia
EVIDÊNCIAS DIRETAS DA ESCRITURA
SOBRE A DIVINDADE DO REDENTOR
TÍTULOS DADOS IGUALMENTE A DEUS PAI E A JESUS
CRISTO
 Jeová: Deus Pai (Ex.3:15), Jesus Cristo (Compare Is.40:3
com Mt.3:3 e Jo.1:23).
 Jeová dos Exércitos: (ICr.17:24; Sl.84:3; Is.51:15;
Jr.32:18;46:18), Jesus Cristo (Compare Sl.24:10 e Is.6:1-5
com Jo.12:41; Is.54:5).
 Senhor: Deus Pai (Mt.11:25;21:9;22:37; Mc.11:9;12:29;
Rm.10:12; Ap.11:15), Jesus Cristo (Lc.2:11; Jo.20:28;
At.10:36; ICo.2:8;8:6;12:3,5; Fp.2:11; Ef.4:5).
TEO. SISTEMÁTICA - Cristologia
EVIDÊNCIAS DIRETAS DA ESCRITURA
SOBRE A DIVINDADE DO REDENTOR
TÍTULOS DADOS IGUALMENTE A DEUS PAI E A JESUS
CRISTO
 Único Senhor: Deus Pai (Mc.12:29; Dt.6:4), Jesus Cristo
(ICo.8:6; Ef.4:5).
 Jeová e Salvador, Senhor e Salvador: Deus Pai
(Is.43:11;60:16; Os.13:4), Jesus Cristo
(IIPe.1:11;2:20;3:18).
 Salvador: Deus Pai (Is.43:3,11;60:16; ITm.1:1;2:3;
Tt.1:3;2:10;3:4; Jd.25), Jesus Cristo (Lc.1:69;2:11;
At.5:31; Ef.5:23; Fp.3:20; IITm.1:10; Tt.1:4;3:6).
TEO. SISTEMÁTICA - Cristologia
EVIDÊNCIAS DIRETAS DA ESCRITURA
SOBRE A DIVINDADE DO REDENTOR
TÍTULOS DADOS IGUALMENTE A DEUS PAI E A JESUS
CRISTO
 Único Salvador: Deus Pai (Is.43:11; Os.13:4), Jesus Cristo
(At.4:12; ITm.2:5,6).
 Salvador de todos os homens e do mundo: Deus Pai
(ITm.4:10), Jesus Cristo (IJo.4:14).
 O Santo de Israel: Deus Pai (Sl.71:22;89:18; Is.1:4;
Is.45:11), Jesus Cristo (Is.41:14;43:3;47:4;54:5).
 Rei dos reis, Senhor dos senhores: Deus Pai (Dt.10:17;
ITm.6:15,16), Jesus Cristo (Ap.17:14;19:16).
 Eu Sou: Deus Pai (Ex.3:14), Jesus Cristo (Jo.8:58).
TEO. SISTEMÁTICA - Cristologia
EVIDÊNCIAS DIRETAS DA ESCRITURA
SOBRE A DIVINDADE DO REDENTOR
TÍTULOS DADOS IGUALMENTE A DEUS PAI E A JESUS
CRISTO
 O Primeiro e O Último: Deus Pai (Is.41:4;44:6;48:12)
Jesus Cristo (Ap.1:11,17;2:8;22:13).
 O Esposo de Israel e da Igreja: Deus Pai (Is.54:5;62:5;
Jr.3:14; Os.2:16), Jesus Cristo (Jo.3:9; IICo.11:2;;
Ap.19:7;21:9).
 O Pastor: Deus Pai (Sl.23:1), Jesus Cristo (Jo.10:11,14;
Hb.13:20).
TEO. SISTEMÁTICA - Cristologia
EVIDÊNCIAS DIRETAS DA ESCRITURA
SOBRE A DIVINDADE DO REDENTOR
OBRAS ATRIBUÍDAS IGUALMENTE A DEUS E A JESUS
CRISTO
 Criou o mundo e todas as coisas: deus pai (ne.9:6;
sl.146:6; is.44:24; jr.27:5; at.14:15;17:24), Jesus Cristo
(sl.33:6; jo.1:3,10; ico.8:6; ef.3:9; cl.1:16; hb.1:2,10).
 Sustenta e preserva todas as coisas: Deus Pai (sl.104:5-
9; jr.5:22;31:35), Jesus Cristo (cl.1:17; hb.1:3; jd.1)
 Ressuscitou Cristo: Deus Pai (at.2:24; ef.1:20), Jesus
Cristo (jo.2:19;10:18).
TEO. SISTEMÁTICA - Cristologia
EVIDÊNCIAS DIRETAS DA ESCRITURA
SOBRE A DIVINDADE DO REDENTOR
OBRAS ATRIBUÍDAS IGUALMENTE A DEUS E A JESUS
CRISTO
 Ressuscitou mortos: Deus Pai (rm.4:17; ICo.6:14; II
Co.1:9;4:14), Jesus Cristo
(jo.5:21,28,29;6:39,40,44,54;11:25; fp.3:20,21).
 É o autor da regeneração: Deus Pai (IJo.5:18), Jesus
Cristo (IJo.2:29).
DISTANCIAMENTOS HISTÓRICOS DA CRENÇA NA
DIVINDADE DE CRISTO
TEO. SISTEMÁTICA - Cristologia
EBIONISMO
 Ensino de um antigo grupo de seitas judeu-cristãs
comprometidas com o ASCETISMO ou com um estilo de
vida de pobreza (do heb. Ebonim = pobres).
 Entendiam Jesus como aquele que foi ungido por Deus
no batismo por causa de sua perfeita obediência à lei
mosaica.
 Embora o ebionismo não tenha sido oficialmente
condenado pela Igreja, nunca adquiriu ampla aceitação.
DISTANCIAMENTOS HISTÓRICOS DA CRENÇA NA
DIVINDADE DE CRISTO
TEO. SISTEMÁTICA - Cristologia
ARIANISMO
 Ensino herético primitivo a respeito da identidade de
Jesus Cristo. O arianismo baseava-se primordialmente
nos ensinos de Ário (m.335/336).
 A principal característica do pensamento ariano era
que, em virtude de Deus ser um, Jesus não podia
também ser verdadeiramente Deus.
DISTANCIAMENTOS HISTÓRICOS DA CRENÇA NA
DIVINDADE DE CRISTO
TEO. SISTEMÁTICA - Cristologia
ARIANISMO
 Para lidar com o testemunho bíblico a favor da condição
elevada de Cristo, Ário e seus seguidores propuseram
que Jesus era o mais elevado dos seres criados por
Deus. Assim, embora fosse plenamente humano, Cristo
não era plenamente divino.
 O ensino de Ário foi condenado como herético no
Primeiro Concílio Ecumênico (de Nicéia), em 325 d.C.
TEO. SISTEMÁTICA - Cristologia
ADOCIONISMO
 Teoria segundo a qual Deus adotou Jesus de Nazaré
como Filho. Em outras palavras, Jesus nasceu humano,
mas em determinado momento da vida se tornou Filho
de Deus.
 Essa teoria é contrária a textos bíblicos que dão conta
de um relacionamento eterno entre Jesus e o Pai (Jo.
17:5).
DISTANCIAMENTOS HISTÓRICOS DA CRENÇA NA
DIVINDADE DE CRISTO
Concepções Inadequadas sobre a Divindade de
Cristo na História da Teologia
Apolinarismo
Idéia de que a pessoa de Cristo possuía
um corpo humano, mas não uma mente
ou um espírito humano, e que a mente e
o espírito de Cristo provinham da
natureza divina do Filho de Deus.
Nestorianismo
Doutrina de que havia duas pessoas
distintas em Cristo, uma pessoa humana
e outra divina.
Monofisismo
(Eutiquianismo)
Idéia de que Cristo possuía só uma
natureza.
“Fiéis aos Santos Pais, todos nós, perfeitamente unânimes, ensinamos que se
deve confessar um só e mesmo Filho, nosso Senhor Jesus Cristo, perfeito
quanto à divindade, e perfeito quanto à humanidade; verdadeiramente Deus e
verdadeiramente homem, constando de alma racional e de corpo,
consubstancial com o Pai, segundo a divindade, e consubstancial a nós,
segundo a humanidade; em tudo semelhante a nós, excetuando o pecado;
gerado segundo a divindade pelo Pai antes de todos os séculos, e nestes
últimos dias, segundo a humanidade, por nós e para nossa salvação, nascido
da Virgem Maria, mãe de Deus; um e só mesmo Cristo, Filho, Senhor,
Unigênito, que se deve confessar, em duas naturezas, inconfundíveis,
imutáveis, indivisíveis, inseparáveis; a distinção de naturezas de modo algum é
anulada pela união, antes é preservada a propriedade de cada natureza,
concorrendo para formar uma só pessoa e em uma subsistência; não separado
nem dividido em duas pessoas, mas um só e o mesmo Filho, o Unigênito, Verbo
de Deus, o Senhor Jesus Cristo, conforme os profetas desde o princípio acerca
dele testemunharam, e o mesmo Senhor Jesus nos ensinou, e o Credo dos
Santos Pais nos transmitiu”.
A Definição de Calcedônia
451 d.C.
A Cristologia de Calcedônia: Hypostasis
Natureza humana
sem pecado
Natureza
plenamente divina
Uma natureza não anula a outra
O nascimento
virginal.
Mt 1.18-20;
Lc 1.35; Gn 3.15; Gl
4.4-5
Jesus possuía um
corpo humano.
Lc 2.7-52; Jo 4.6;
Mt 4.2; Lc 23.46; Lc
24.42; Jo 20.17, Jo
20, 27; 21.9, 13
Jesus possuía uma
mente humana.
Lc 2.52;
Hb 5.8; Mc 13.32
EVIDÊNCIAS DIRETAS DA ESCRITURA
SOBRE A HUMANIDADE DO REDENTOR
A Humanidade de Cristo - Características
Jesus possuía alma
humana e emoções
humanas.
Jo 12.27; Jo 13.21;
Mt 26.38; Hb 5.7;
Tg 1.13.
As pessoas
próximas de Jesus
consideravam-no
apenas humano.
Mt 4.23-25; Mt
13.53-58; Mc
6.3; Jo 7.5
Impecabilidade.
Lc 2.40; Jo 8.46; At
2.27; 3.14; 4.30; At
7.52; 13.35; 2Co
5.21; Hb 4.15
Por que era necessário que Jesus fosse plenamente humano?
I
Possibilitar uma obediência representativa.
II
Ser um sacrifício substitutivo.
A Doutrina de Cristo – Perguntas Normativas
Por que era necessário que Jesus fosse plenamente humano?
III
Ser o único mediador entre Deus e os homens.
IV
Cumprir o propósito original do homem de dominar a criação.
V
Ser nosso exemplo e padrão na vida.
A Doutrina de Cristo – Perguntas Normativas
Jesus Cristo: O Deus Homem
Jesus será um homem para
sempre.
Jo 20.25-27; Lc 24.39-42; At
1.11; 1Co 9.1; 15.8; Ap
1.13; Mt 26.29
ENSINAMENTOS FALSOS SOBRE A DUPLA
NATUREZA DE CRISTO
GNÓSTICOS
E provável que o gnosticismo tenha surgido como um
segmento cristão, no Egito, entre o fim do século I e o
inicio do século II. Muitos escritos do gnosticismo do
segundo século foram encontrados, incluindo o
chamado Evangelho Segundo Tome.
OS GNÓSTICOS FORMULARAM TRÊS CONCEITOS
DIFERENTES
1) Negavam a realidade do “corpo humano” de Cristo. Ensinavam
que Cristo apareceu na pessoa de Jesus, mas que este nunca foi
realmente um ser humano. Tal “Cristologia” e conhecida por
docetismo (gr. dokeo, “aparecer” ou “parecer”). Para eles, Jesus
apenas se parecia com o homem. Toda a sua existência na terra
teria sido uma farsa; Ele teria fingido ser carne e sangue, visando
ao bem dos discípulos.
2) Afirmavam que Cristo tinha um “corpo real”, mas negavam que
fosse material.
3) Ensinavam uma “Cristologia” dualista, pela qual “Cristo” teria
entrado em “Jesus” no batismo e o abandonado pouco antes de
sua morte. “Cristo” teria, por exemplo, usado as cordas vocais de
“Jesus” para ensinar os discípulos, porem nunca foi realmente um
ser humano. Afirmava, portanto, que “Jesus” e “Cristo” eram duas
TEO. SISTEMÁTICA - Cristologia
DISTANCIAMENTOS HISTÓRICOS DA CRENÇA NA
HUMANIDADE DE CRISTO
O DOCETISMO
 Esse pensamento é predominante no final do primeiro
século, apareceu no ano 70 da era cristã, e até o ano 170
ainda tinha proponentes.Vemos em Basílides o grande
defensor do docetismo.
 O docetismo, como podemos ver, têm uma grande
ligação com o gnosticismo que já havia aparecido desde a
época apostólica.
TEO. SISTEMÁTICA - Cristologia
DISTANCIAMENTOS HISTÓRICOS DA CRENÇA NA
HUMANIDADE DE CRISTO
O DOCETISMO
 Essa referência grega, dizia respeito ao corpo aprisionado
pelo aeon (poder angelical), em que esse corpo é um
fantasma ou uma sombra, não um corpo verdadeiro e real
como de um ser humano qualquer.
 Leva esse nome por causa do verbo grego “dokeo” que
significa “parecer, passar por”.
 Sua tese central era que Jesus só parecia ser homem. Deus
não poderia tornar-Se realmente material, já que toda
matéria é má, enquanto Ele é puro e santo. Sendo impassível
e imutável, Deus não poderia passar por modificações em Sua
natureza, coisa que necessariamente teria ocorrido no caso
de uma encarnação genuína.
TEO. SISTEMÁTICA - Cristologia
DISTANCIAMENTOS HISTÓRICOS DA CRENÇA NA
HUMANIDADE DE CRISTO
O APOLINARISMO
 Ensino de Apolinário (310-391), bispo de Laodicéia no
séc. IV, segundo quem Cristo, em sua encarnação,
assumiu corpo e alma humanos, mas não mente ou
espírito humano (gr. Nous).
 Apolinário sustentava que ter espírito humano significa
ter livre-arbítrio. Quando, porém, há liberdade de
escolha, há também pecado.
 Portanto, ele concluiu que Cristo operava
exclusivamente com base na mente ou nous divino.
 A igreja rejeitou oficialmente o apolinarismo no
Segundo Concílio Ecumênico de Constantinopla, em 381
d.C.
TEO. SISTEMÁTICA - Cristologia
ASCENDÊNCIA HUMANA
Feito de Mulher (Gl.4:4; Mt.1:8).
Feito da Semente (esperma) de Davi:
a) Sem (Gn.9:27).
b) Abraão (Gn.12:1-3).
c) Isaque (Gn.26:2-5).
d) Jacó (Gn.28:13-15).
e) Judá (Gn.49:10).
f) Davi (IISm.7:12-16).
EVIDÊNCIAS DIRETAS DA ESCRITURA
SOBRE A HUMANIDADE DO REDENTOR
TEO. SISTEMÁTICA - Cristologia
EVIDÊNCIAS DIRETAS DA ESCRITURA
SOBRE A HUMANIDADE DO REDENTOR
CRESCIMENTO E DESENVOLVIMENTO NATURAIS:
1) Vigor Físico (Lc.2:52).
2) Faculdades Mentais (Lc.2:40).
C) APARÊNCIA PESSOAL (JO.4:9).
D) Natureza Humana Completa:
1) Corpo (Mt.26:12).
2) Alma (Mt.26:38).
3) Espirito (Lc.23:46).
TEO. SISTEMÁTICA - Cristologia
EVIDÊNCIAS DIRETAS DA ESCRITURA
SOBRE A HUMANIDADE DO REDENTOR
LIMITAÇÕES HUMANAS
Limitações Físicas:
a) Fadiga (Jo.4:6; Is.40:28).
b) Sono (Mt.8:24; Sl.121:4,5).
c) Fome (Mt.21:18).
d) Sede (Jo.19:28).
e) Sofrimento e Dor (Lc.22:44).
f) Sujeição à Morte (ICo.15:3).
2) Limitações Intelectuais:
a) Precisava Crescer em Conhecimento (Lc.2:52).
b) Precisava Adquirir Conhecimento pela Observação
TEO. SISTEMÁTICA - Cristologia
EVIDÊNCIAS DIRETAS DA ESCRITURA
SOBRE A HUMANIDADE DO REDENTOR
NOMES HUMANOS
1) Jesus (Mt.1:21).
2) Filho do Homem (Lc.19:10).
3) O Nazareno (At.2:22).
4) O Profeta (Mt.21:11).
5) O Carpinteiro (Mc.6:3).
6) O Homem (Jo.19:5; ITm.2:5).
A P E S S O A D E C R I S T O
AS LIMITAÇÕES E
FRAQUEZAS DE CRISTO
SEGUNDO A SUA HUMANIDADE
As Limitações de Cristo
Segundo a Sua Humanidade
Se cansava –
Tinha sede –
Tinha fome –
Era limitado pelo espaço –
Era limitado pelo tempo –
Precisava ser servido –
TS. III – A Pessoa de Cristo
O Redentor teve dores
O Redentor teve angústias
O Redentor teve temores
O Redentor teve tristezas
As Fraquezas do Redentor por ter
Assumido a Nossa Humanidade Caída
O Redentor teve ira
O Redentor teve Indignação
Algumas Manifestações Humanas de
Cristo por Viver num Mundo Ainda de
Pecado e Miséria
TS. III – A Pessoa de Cristo
“Permanecendo o que era, tornou-se o que não era.”
Em outras palavras, enquanto Jesus “permanecia” o que
era (ou seja, plenamente divino), ele também se tornou o
que não fora antes (ou seja, também plenamente
humano). Jesus não deixou nada de sua divindade quando
se tornou homem, mas assumiu a humanidade que antes
não lhe pertencia.
Wayne Grudem
Resumo Sobre a Divindade e Humanidade de
Cristo
A Obra Perfeita
Da natureza divina para a
natureza humana
Ainda que a natureza humana
de Jesus não tenha mudado
em seu caráter essencial,
porque ela foi unida à
natureza divina na pessoa
única de Cristo, a natureza
humana de Jesus obteve:
Dignidade para ser
cultuada.
Incapacidade de
pecar.
A Obra Perfeita
A natureza humana para a
natureza divina
A natureza humana de Jesus
lhe deu:
A capacidade de
experimentar o
sofrimento e a
morte.
A capacidade de ser
nosso sacrifício
substitutivo.
A P E S S O A D E C R I S T O
NATUREZA DIVINA NATUREZA HUMANA UNIÃO DAS DUAS
NATUREZAS
ATRIBUTOS DIVINOS
é eterno Jo.1:1
onipresente Mt. 28:20
onisciente Jo. 16:30
onipotente Jo. 5:19
imutável Hb. 1:12
OFÍCIOS DIVINOS
Criador Jo. 1:3
Sustentador Cl. 1:17
PRERROGATIVAS DIVINAS
perdoa pecados Mt. 9:2
ressuscita mortos Jo. 5:25
executa julgamento Jo. 5:22
COMO JAVÉ NO AT
“Eu Sou” Jo. 8:58
POSSUI NOMES DIVINOS
alfa e ômega – Emanuel – Senhor
- Deus
ACEITA ADORAÇÃO Mt.
14:33
REIVINDICA SER DEUS Jo.
8:58
UM NASC. HUMANO
nasceu de uma virgem
UM DESENVOLVIMENTO
HUMANO Lc. 2: 50, 52
ELEMENTOS DA NAT. HUM.
corpo humano
razão-vontade
NOMES HUMANOS
Jesus – Filho do Homem –
Filho de Abraão
LIMITAÇÕES DA NAT. HUM
Ficou cansado Jo. 4:6
Sentiu fome e sede Mt.4:2
foi tentado
MUITAS VEZES CHAMADO
DE HOMEM Jo. 1:30; 4:9;
10:38
TEANTRÓPICA
Cristo possui duas naturezas
em uma só pessoa
PESSOAL
União Hipostática: uma só
substância pessoal; duas
naturezas, uma pessoa
QUALIDADES E ATOS
HUMANOS E DIVINOS
Suas qualidades e atos
divinos quanto humanos podem
ser atribuídos a Jesus Cristo
sob qualquer uma de suas
naturezas
PRESENÇA CONSTANTE DA
HUMANIDADE E
DIVINDADE
suas naturezas não podem
ser separadas
A P E S S O A D E C R I S T O
UNIÃO DAS DUAS NATUREZAS
Cristo possui duas naturezas em uma só pessoa
Teantrópica
União Hipostática: uma só substância pessoal;
Duas naturezas, uma pessoa
Pessoal
TS. III – A Pessoa de Cristo
Qualidades e Atos Humanos e Divinos
Suas qualidades e atos divinos quanto humanos
podem ser atribuídos a Jesus Cristo sob qualquer
uma de suas naturezas
Suas naturezas não podem ser
separadas
Presença Constante da Humanidade
e Divindade
TS. III – A Pessoa de Cristo
A UNIDADE DA PESSOA DE CRISTO
A P E S S O A D E C R I S T O
O Nestorianismo
O Eutiquianismo
O Adocionismo
A Doutrina da Kenosis
TS. III – A Pessoa de Cristo
H D
Afirmou a Natureza Humana, mas
Dividiu a Pessoa de Cristo
N E S T O R I A N I S M O
5º Século
O humano era controlado pelo Divino
Sínodo de Éfeso, 431 d.C.
TS. III – A Pessoa de Cristo
Suas duas naturezas (humana e divina) existiam
lado a lado e assim era separáveis.
Unidade da Pessoa
H D
Reduziu as Duas Naturezas
EUTIQUIANISMO
MONOFISISMO
5º Século
Monofisismo: a natureza humana foi absorvida
Concílio de Calcedônia, 451 d.C.
Distinção das naturezas
TS. III – A Pessoa de Cristo
Trata-se mais de um homem tornando-se
Deus, que de Deus tornando-Se homem.
O A d o c i o n i s m o
Jesus foi um mero homem durante os
primeiros anos de vida.
Em algum ponto, entretanto, provavelmente
no batismo (ou talvez em sua ressurreição),
Deus o “adotou” como Filho.
A UNIÃO DA DIVINDADE E DA
HUMANIDADE NA PESSOA DO FILHO
Natureza Humana
Pessoa do
Filho
Pessoa do
Espírito
Santo
Pessoa do
Pai Natureza Divina
Ele Age por Meio de Qualque
uma das Naturezas
Não Dividindo a Pessoa
Nem Confundindo as
Naturezas
Localizada
Aprende
Onipotente
Onisciente
Onipresente
Limitada
TS. III – A Pessoa de Cristo

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados (20)

Teontologia - AULA 01
Teontologia - AULA 01Teontologia - AULA 01
Teontologia - AULA 01
 
Lição 4 - Ética Cristã e o Aborto
Lição 4 - Ética Cristã e o AbortoLição 4 - Ética Cristã e o Aborto
Lição 4 - Ética Cristã e o Aborto
 
Doutrina do homem
Doutrina do homemDoutrina do homem
Doutrina do homem
 
Cristologia
CristologiaCristologia
Cristologia
 
As 7 igrejas da asia 2
As 7 igrejas da asia 2As 7 igrejas da asia 2
As 7 igrejas da asia 2
 
Doutrina do Pecado
Doutrina do Pecado Doutrina do Pecado
Doutrina do Pecado
 
Doutrina da Criação
Doutrina da CriaçãoDoutrina da Criação
Doutrina da Criação
 
Antropologia Bíblica.pptx
Antropologia Bíblica.pptxAntropologia Bíblica.pptx
Antropologia Bíblica.pptx
 
Epístolas Gerais - I e II Pedro, I II e III João, Judas.
Epístolas Gerais - I e II Pedro, I II e III João, Judas.Epístolas Gerais - I e II Pedro, I II e III João, Judas.
Epístolas Gerais - I e II Pedro, I II e III João, Judas.
 
Aula02 cristologia
Aula02 cristologiaAula02 cristologia
Aula02 cristologia
 
Cristologia
CristologiaCristologia
Cristologia
 
Apocalipse
ApocalipseApocalipse
Apocalipse
 
5. O Evangelho de Lucas
5. O Evangelho de Lucas5. O Evangelho de Lucas
5. O Evangelho de Lucas
 
Lição 02 - Doutrina dos Anjos
Lição 02 - Doutrina dos AnjosLição 02 - Doutrina dos Anjos
Lição 02 - Doutrina dos Anjos
 
O tribunal de cristo e os galardões
O tribunal de cristo e os galardõesO tribunal de cristo e os galardões
O tribunal de cristo e os galardões
 
Doutrinas Bíblicas - Soteriologia
Doutrinas Bíblicas - SoteriologiaDoutrinas Bíblicas - Soteriologia
Doutrinas Bíblicas - Soteriologia
 
38. O Profeta Jonas
38. O Profeta Jonas38. O Profeta Jonas
38. O Profeta Jonas
 
1 Coríntios (1º Estudo)
1 Coríntios (1º Estudo)1 Coríntios (1º Estudo)
1 Coríntios (1º Estudo)
 
A doutrina do pecado
A doutrina do pecadoA doutrina do pecado
A doutrina do pecado
 
Estudo biblico 22
Estudo biblico 22Estudo biblico 22
Estudo biblico 22
 

Semelhante a Teo 3 - Cristologia - slides.pdf

Lição 9 - A Singularidade de Jesus Cristo
Lição 9 - A Singularidade de Jesus CristoLição 9 - A Singularidade de Jesus Cristo
Lição 9 - A Singularidade de Jesus CristoÉder Tomé
 
Jesus the Christ in PORTUGUESE
Jesus the Christ in PORTUGUESEJesus the Christ in PORTUGUESE
Jesus the Christ in PORTUGUESEdearl1
 
Lição 2 - A Humanidade de Jesus Cristo e a Sua Deidade
Lição 2 - A Humanidade de Jesus Cristo e a Sua DeidadeLição 2 - A Humanidade de Jesus Cristo e a Sua Deidade
Lição 2 - A Humanidade de Jesus Cristo e a Sua DeidadeÉder Tomé
 
❉ Respostas_122016_Filho de Davi_GGR
❉ Respostas_122016_Filho de Davi_GGR❉ Respostas_122016_Filho de Davi_GGR
❉ Respostas_122016_Filho de Davi_GGRGerson G. Ramos
 
Cristologia - a Doutrina de Cristo Deus Filho.pptx
Cristologia - a Doutrina de Cristo Deus Filho.pptxCristologia - a Doutrina de Cristo Deus Filho.pptx
Cristologia - a Doutrina de Cristo Deus Filho.pptxbpclaudio11
 
2016 3 TRI LIÇÃO 10 - O MESSIAS DAVÍDICO E SEU REINO
2016 3 TRI LIÇÃO 10 - O MESSIAS DAVÍDICO E SEU REINO2016 3 TRI LIÇÃO 10 - O MESSIAS DAVÍDICO E SEU REINO
2016 3 TRI LIÇÃO 10 - O MESSIAS DAVÍDICO E SEU REINONatalino das Neves Neves
 
Meu Reino não é deste mundo (Palestra Espírita)
Meu Reino não é deste mundo (Palestra Espírita)Meu Reino não é deste mundo (Palestra Espírita)
Meu Reino não é deste mundo (Palestra Espírita)Marcos Antônio Alves
 
Airton evangelista da_costa_-_150_perguntas_e_respostas
Airton evangelista da_costa_-_150_perguntas_e_respostasAirton evangelista da_costa_-_150_perguntas_e_respostas
Airton evangelista da_costa_-_150_perguntas_e_respostasINOVAR CLUB
 
Lição 4 - O Senhor e Salvador Jesus Cristo
Lição 4 - O Senhor e Salvador Jesus CristoLição 4 - O Senhor e Salvador Jesus Cristo
Lição 4 - O Senhor e Salvador Jesus CristoÉder Tomé
 
Lição 02 Eu Creio em Deus Filho- jovens - CPAD 2015
Lição 02 Eu Creio em Deus Filho- jovens - CPAD 2015Lição 02 Eu Creio em Deus Filho- jovens - CPAD 2015
Lição 02 Eu Creio em Deus Filho- jovens - CPAD 2015João Paulo Silva Mendes
 
Lição 13 - Jesus Cristo, o Modelo Supremo de caráter
Lição 13 - Jesus Cristo, o Modelo Supremo de caráterLição 13 - Jesus Cristo, o Modelo Supremo de caráter
Lição 13 - Jesus Cristo, o Modelo Supremo de caráterÉder Tomé
 
05. corpo
05. corpo05. corpo
05. corpopohlos
 
A Divindade de Cristo.pptx
A Divindade de Cristo.pptxA Divindade de Cristo.pptx
A Divindade de Cristo.pptxDavidMacedo36
 
Aula 2 história do cristianismo
Aula 2 história do cristianismoAula 2 história do cristianismo
Aula 2 história do cristianismoKeiler Vasconcelos
 
2016 3 tri lição 10 o messias davídico e seu reino
2016 3 tri lição 10   o messias davídico e seu reino2016 3 tri lição 10   o messias davídico e seu reino
2016 3 tri lição 10 o messias davídico e seu reinoboasnovassena
 
4- A igreja primitiva.pptx
4- A igreja primitiva.pptx4- A igreja primitiva.pptx
4- A igreja primitiva.pptxPIB Penha - SP
 

Semelhante a Teo 3 - Cristologia - slides.pdf (20)

Jesus é Deus cr brasil
Jesus é Deus   cr brasilJesus é Deus   cr brasil
Jesus é Deus cr brasil
 
Lição 9 - A Singularidade de Jesus Cristo
Lição 9 - A Singularidade de Jesus CristoLição 9 - A Singularidade de Jesus Cristo
Lição 9 - A Singularidade de Jesus Cristo
 
Jesus the Christ in PORTUGUESE
Jesus the Christ in PORTUGUESEJesus the Christ in PORTUGUESE
Jesus the Christ in PORTUGUESE
 
Lição 2 - A Humanidade de Jesus Cristo e a Sua Deidade
Lição 2 - A Humanidade de Jesus Cristo e a Sua DeidadeLição 2 - A Humanidade de Jesus Cristo e a Sua Deidade
Lição 2 - A Humanidade de Jesus Cristo e a Sua Deidade
 
❉ Respostas_122016_Filho de Davi_GGR
❉ Respostas_122016_Filho de Davi_GGR❉ Respostas_122016_Filho de Davi_GGR
❉ Respostas_122016_Filho de Davi_GGR
 
Cristologia - a Doutrina de Cristo Deus Filho.pptx
Cristologia - a Doutrina de Cristo Deus Filho.pptxCristologia - a Doutrina de Cristo Deus Filho.pptx
Cristologia - a Doutrina de Cristo Deus Filho.pptx
 
Cristologia_slides.pptx
Cristologia_slides.pptxCristologia_slides.pptx
Cristologia_slides.pptx
 
2016 3 TRI LIÇÃO 10 - O MESSIAS DAVÍDICO E SEU REINO
2016 3 TRI LIÇÃO 10 - O MESSIAS DAVÍDICO E SEU REINO2016 3 TRI LIÇÃO 10 - O MESSIAS DAVÍDICO E SEU REINO
2016 3 TRI LIÇÃO 10 - O MESSIAS DAVÍDICO E SEU REINO
 
Deus: o Filho
Deus: o Filho Deus: o Filho
Deus: o Filho
 
Meu Reino não é deste mundo (Palestra Espírita)
Meu Reino não é deste mundo (Palestra Espírita)Meu Reino não é deste mundo (Palestra Espírita)
Meu Reino não é deste mundo (Palestra Espírita)
 
Airton evangelista da_costa_-_150_perguntas_e_respostas
Airton evangelista da_costa_-_150_perguntas_e_respostasAirton evangelista da_costa_-_150_perguntas_e_respostas
Airton evangelista da_costa_-_150_perguntas_e_respostas
 
Lição 4 - O Senhor e Salvador Jesus Cristo
Lição 4 - O Senhor e Salvador Jesus CristoLição 4 - O Senhor e Salvador Jesus Cristo
Lição 4 - O Senhor e Salvador Jesus Cristo
 
Lição 02 Eu Creio em Deus Filho- jovens - CPAD 2015
Lição 02 Eu Creio em Deus Filho- jovens - CPAD 2015Lição 02 Eu Creio em Deus Filho- jovens - CPAD 2015
Lição 02 Eu Creio em Deus Filho- jovens - CPAD 2015
 
Lição 13 - Jesus Cristo, o Modelo Supremo de caráter
Lição 13 - Jesus Cristo, o Modelo Supremo de caráterLição 13 - Jesus Cristo, o Modelo Supremo de caráter
Lição 13 - Jesus Cristo, o Modelo Supremo de caráter
 
05. corpo
05. corpo05. corpo
05. corpo
 
Lição 02: A visão do Cristo Glorificado (IEAD-Cacimba do Povo)
Lição 02: A visão do Cristo Glorificado (IEAD-Cacimba do Povo)Lição 02: A visão do Cristo Glorificado (IEAD-Cacimba do Povo)
Lição 02: A visão do Cristo Glorificado (IEAD-Cacimba do Povo)
 
A Divindade de Cristo.pptx
A Divindade de Cristo.pptxA Divindade de Cristo.pptx
A Divindade de Cristo.pptx
 
Aula 2 história do cristianismo
Aula 2 história do cristianismoAula 2 história do cristianismo
Aula 2 história do cristianismo
 
2016 3 tri lição 10 o messias davídico e seu reino
2016 3 tri lição 10   o messias davídico e seu reino2016 3 tri lição 10   o messias davídico e seu reino
2016 3 tri lição 10 o messias davídico e seu reino
 
4- A igreja primitiva.pptx
4- A igreja primitiva.pptx4- A igreja primitiva.pptx
4- A igreja primitiva.pptx
 

Teo 3 - Cristologia - slides.pdf

  • 1. Como Jesus pode ser plenamente Deus e plenamente homem, e ainda assim uma pessoa? A Doutrina de Cristo– Perguntas Normativas Por que era necessário que Jesus fosse plenamente humano? Por que é necessária a divindade de Jesus? TEO. SISTEMÁTICA - Cristologia
  • 2. CONCEPÇÕES INADEQUADAS SOBRE A DIVINDADE DE CRISTO NA HISTÓRIA DA TEOLOGIA TEO. SISTEMÁTICA - Cristologia
  • 3. OS OFÍCIOS DE CRISTO Rei Profeta Sacerdote TEO. SISTEMÁTICA - Cristologia
  • 4. TEO. SISTEMÁTICA - Cristologia AS NATUREZAS DIVINA & HUMANA DO REDENTOR
  • 5. TEO. SISTEMÁTICA - Cristologia “Com respeito a seu Filho, o qual, segundo a carne, veio da descendência de Davi, e foi designado Filho de Deus com poder, segundo o espírito de santidade, pela ressurreição dos mortos, a saber, Jesus Cristo, nosso Senhor...” Rm 1.3-4 - A REALIDADE DAS DUAS NATUREZAS “deles [judeus] são os patriarcas e também deles descende o Cristo, segundo a carne, o qual é sobre todos, Deus bendito para todo o sempre. Amém.” Rm 9.5
  • 6. TEO. SISTEMÁTICA - Cristologia “(31) Eis que conceberás e darás à luz um filho a quem chamarás pelo nome de Jesus. (32) Este será grande e será chamado Filho do Altíssimo; Deus, o Senhor, lhe dará o trono de Davi, seu pai; (33) ele reinará para sempre sobre a casa de Jacó, e o seu reinado não terá fim. (34) Então disse Maria ao anjo: Como será isto, pois não tenho relação com homem algum? (35) Respondeu- lhe o anjo: Descerá sobre ti o Espírito Santo e o poder do Altíssimo te envolverá com a sua sombra; por isso também o ente santo que há de nascer, será chamado Filho de Deus.” Lucas 1.31-35 A REALIDADE DAS DUAS NATUREZAS
  • 7. TEO. SISTEMÁTICA - Cristologia  O Ser que haveria de nascer de Maria era uma Pessoa, chamada Jesus.  Essa mesma Pessoa, haveria de ser chamada, ao mesmo tempo, de Filho do Altíssimo e filho de Davi.  Essa Pessoa com as suas duas naturezas, haveria de reinar eternamente.  Essa Pessoa teria duas naturezas unidas numa geração misteriosa.  As duas naturezas dessa Pessoa seriam unidas por uma ação sobrenatural.  A ação sobrenatural sobre Maria tornaria a Pessoa com as duas naturezas santas. A REALIDADE DAS DUAS NATUREZAS
  • 8. Humana Divina AS DUAS NATUREZAS DE CRISTO TEO. SISTEMÁTICA - Cristologia
  • 9. TEO. SISTEMÁTICA - Cristologia A PROCEDÊNCIA DAS DUAS NATUREZAS  A Natureza Divina procede do Pai  Gl 4.4 – “Vindo, porém, a plenitude do tempo, Deus enviou o seu Filho, nascido de mulher, nascido sob a lei.”  A Natureza Humana procede de Maria  Gl 4.4 – “Vindo, porém, a plenitude do tempo, Deus enviou o seu Filho, nascido de mulher, nascido sob a lei.”
  • 10. Humana Divina A PROCEDÊNCIA DE AMBAS AS NATUREZAS DE CRISTO TEO. SISTEMÁTICA - Cristologia Procede do PAI Procede de Maria
  • 11. TEO. SISTEMÁTICA - Cristologia A NECESSIDADE DAS DUAS NATUREZAS  A Necessidade da Natureza Humana  A Necessidade da Natureza Divina  A Necessidade das Duas Naturezas
  • 12. TEO. SISTEMÁTICA - Cristologia A NECESSIDADE DAS DUAS NATUREZAS  A Necessidade da Natureza Humana  O Redentor tinha que ser um verdadeiro homem para poder substituir homens  O Redentor tinha que ser um homem ideal, não simplesmente um homem real  O Redentor tinha que ser tentável, mas não poderia pecar
  • 13. TEO. SISTEMÁTICA - Cristologia A NECESSIDADE DAS DUAS NATUREZAS  A Necessidade da Natureza Divina  O Redentor tinha que ser verdadeiro Deus para ser um Poderoso Salvador  O Redentor tinha que ser também divino para apresentar um sacrifício de valor infinito  O Redentor tinha que ser também divino para que pudesse suportar a ira divina  O Redentor tinha que ser também divino para que pudesse salvar  O Redentor tinha que ser também divino para que pudesse aplicar toda a sua obra ao seu povo
  • 14. TEO. SISTEMÁTICA - Cristologia A NECESSIDADE DAS DUAS NATUREZAS  A Necessidade das Duas Naturezas Unidas  Para que pudesse ser representante de pecadores  Para que pudesse ser Mediador entre Deus e os homens  Para que pudesse cumprir o propósito original de governar a criação  Para que pudesse ser o nosso padrão de comportamento  Para que pudesse ser o padrão da totalidade de nossa natureza humana
  • 15. TEO. SISTEMÁTICA - Cristologia DE ACORDO COM A SUA NATUREZA DIVINA O REDENTOR ERA DE ACORDO COM A SUA NATUREZA HUMANA O REDENTOR ERA Infinito Finito Independente Dependente Imutável Mutável Não sujeito ao Espaço Sujeito ao Espaço Não sujeito ao Tempo Sujeito ao Tempo Não passível de tentação Passível de tentação Todo-Poderoso Todo-Fraqueza Conhecimento Ilimitado Conhecimento Limitado O CONTRASTE ENTRE AS DUAS NATUREZAS
  • 16. TEO. SISTEMÁTICA - Cristologia APLICAÇÃO  Observe a importância de se conhecer sobre as naturezas de jesus cristo  Observe que ele vai ser para sempre divino- humano, e é assim que você vai vê-lo  Observe que você vai vê-lo como ele é e que você será como ele é
  • 17. TEO. SISTEMÁTICA - Cristologia EVIDÊNCIAS DIRETAS DA ESCRITURA SOBRE A DIVINDADE DO REDENTOR  A Consciência dos Escritores do AT Sobre a Divindade de Cristo  A Consciência dos Escritores do NT Sobre a Divindade de Cristo  A Consciência de Cristo Sobre Sua Divindade
  • 18. SINAIS DE QUE JESUS POSSUÍA ATRIBUTOS DA DIVINDADE Onipotência Mt 8.26-27 Onisciência Mc 2.8 Onipresença Mt 28.20 Imortalidade Jo 2.19 TEO. SISTEMÁTICA - Cristologia Eternidade Infinitude
  • 19. TEO. SISTEMÁTICA - Cristologia EVIDÊNCIAS DIRETAS DA ESCRITURA SOBRE A DIVINDADE DO REDENTOR  A Consciência dos Escritores do AT Sobre a Divindade de Cristo  Conceberam um Messias divino Sl 110.1 – “Disse o Senhor ao meu Senhor: Assenta-te à minha direita, até que eu ponha os teus inimigos debaixo dos teus pés.” Is 9.6 – “Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu: o governo está sobre os seus ombros; e o seu nome será Maravilhoso Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade e Príncipe da Paz.”
  • 20. TEO. SISTEMÁTICA - Cristologia EVIDÊNCIAS DIRETAS DA ESCRITURA SOBRE A DIVINDADE DO REDENTOR  A Consciência dos Escritores do AT Sobre a Divindade de Cristo  Conceberam um Messias divino Mq 5.2 – “E tu, Belém Efrata, pequena demais para figurar como grupo de milhares de Judá, de ti me sairá o que há de reinar em Israel, e cujas origens são desde os tempos antigos, desde os dias da eternidade.”
  • 21. TEO. SISTEMÁTICA - Cristologia EVIDÊNCIAS DIRETAS DA ESCRITURA SOBRE A DIVINDADE DO REDENTOR  A Consciência dos Escritores do AT Sobre a Divindade de Cristo  Chamaram o Messias de Jeová • Davi O identificou com Jeová Sl 23.1 – “O Senhor (Jehovah) é o meu pastor, nada me faltará.”
  • 22. TEO. SISTEMÁTICA - Cristologia EVIDÊNCIAS DIRETAS DA ESCRITURA SOBRE A DIVINDADE DO REDENTOR  A Consciência dos Escritores do AT Sobre a Divindade de Cristo  Chamaram o Messias de Jeová • Isaías O identificou com Jeová – cap. 6 João interpreta alguns textos do profeta Isaías, para mostrar que há identidade essencial entre Jeová e aquele que conhecemos como Filho de Deus, Jesus Cristo, afirmando que Jesus Cristo pode ser chamado Jeová como seu Pai. Em João 12.38-41, ele cita Isaías duas vezes, em lugares diferentes.
  • 23. TEO. SISTEMÁTICA - Cristologia EVIDÊNCIAS DIRETAS DA ESCRITURA SOBRE A DIVINDADE DO REDENTOR  A Consciência dos Escritores do AT Sobre a Divindade de Cristo  Chamaram o Messias de Jeová • Jeremias O identificou com Jeová Jr. 23.5-6 – Eis que vêm dias, diz o Senhor (Jehovah), em que levantarei a Davi um Renovo justo; e, rei que é, reinará, e agirá sabiamente, e executará o juízo e a justiça na terra. No seus dias Judá será salvo, e Israel habitará seguro; será este o seu nome, com que será chamado: Senhor (Jehovah) Justiça Nossa”.
  • 24. TEO. SISTEMÁTICA - Cristologia EVIDÊNCIAS DIRETAS DA ESCRITURA SOBRE A DIVINDADE DO REDENTOR  A Consciência dos Escritores do AT Sobre a Divindade de Cristo  Chamaram o Messias de Jeová • Joel O identificou com Jeová Jl 2.32 – “E acontecerá que todo aquele que invocar o nome do Senhor (Jehovah) será salvo; porque no monte Sião e em Jerusalém estarão os que forem salvos, assim como o Senhor (Jehovah) prometeu, e entre os sobreviventes, aqueles que o Senhor (Jehovah) chamar.”
  • 25. TEO. SISTEMÁTICA - Cristologia EVIDÊNCIAS DIRETAS DA ESCRITURA SOBRE A DIVINDADE DO REDENTOR  A Consciência dos Escritores do AT Sobre a Divindade de Cristo  Atribuíram ao Messias títulos exclusivos da Divindade
  • 26. TEO. SISTEMÁTICA - Cristologia EVIDÊNCIAS DIRETAS DA ESCRITURA SOBRE A DIVINDADE DO REDENTOR  A Consciência dos Escritores do NT Sobre a Divindade de Cristo Mt 14.33 – “E os que estavam no barco o adoraram, dizendo: Verdadeiramente és Filho de Deus!”  As declarações de Mateus Mt 1.23 – “Eis que a virgem conceberá e dará à luz um filho, e ele será chamado pelo nome de Emanuel (que quer dizer: Deus conosco).”  As declarações de João Jo 1.1, 18 – “No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus... Ninguém jamais viu a Deus: o Deus unigênito, que está no seio do Pai, é quem o revelou.”
  • 27. TEO. SISTEMÁTICA - Cristologia EVIDÊNCIAS DIRETAS DA ESCRITURA SOBRE A DIVINDADE DO REDENTOR  A Consciência dos Escritores do NT Sobre a Divindade de Cristo Mt 14.33 – “E os que estavam no barco o adoraram, dizendo: Verdadeiramente és Filho de Deus!”  As declarações de João 1 Jo 5.20 – “Também sabemos que o Filho de Deus é vindo, e nos tem dado entendimento para reconhecermos o verdadeiro; e estamos no verdadeiro, em seu Filho Jesus Cristo. Este é o verdadeiro Deus e a vida eterna.”
  • 28. TEO. SISTEMÁTICA - Cristologia EVIDÊNCIAS DIRETAS DA ESCRITURA SOBRE A DIVINDADE DO REDENTOR  A Consciência dos Escritores do NT Sobre a Divindade de Cristo Mt 14.33 – “E os que estavam no barco o adoraram, dizendo: Verdadeiramente és Filho de Deus!”  A declaração de Tomé Jo 20.28 – “Respondeu-lhe Tomé: Senhor meu e Deus meu!”  As declarações de Paulo At 20.28 – “Atendei por vós e por todo o rebanho sobre o qual o Espírito Santo vos constituiu bispos, para pastoreardes a igreja de Deus, a qual ele comprou com seu próprio sangue.”
  • 29. TEO. SISTEMÁTICA - Cristologia EVIDÊNCIAS DIRETAS DA ESCRITURA SOBRE A DIVINDADE DO REDENTOR  A Consciência dos Escritores do NT Sobre a Divindade de Cristo Mt 14.33 – “E os que estavam no barco o adoraram, dizendo: Verdadeiramente és Filho de Deus!”  As declarações de Paulo Rm 9.4 – “Deles são os patriarcas e também deles descende o Cristo, segundo a carne, o qual é sobre todos, Deus bendito para todo o sempre. Amém.” Fp 2.6 – “Pois ele [Cristo Jesus] subsistindo em forma de Deus não julgou como usurpação o ser igual a Deus” Cl 1.15 – “Ele é a imagem do Deus invisível, o primogênito de toda a criação.”
  • 30. TEO. SISTEMÁTICA - Cristologia EVIDÊNCIAS DIRETAS DA ESCRITURA SOBRE A DIVINDADE DO REDENTOR  A Consciência dos Escritores do NT Sobre a Divindade de Cristo Mt 14.33 – “E os que estavam no barco o adoraram, dizendo: Verdadeiramente és Filho de Deus!”  As declarações de Paulo Cl 1.19; 2.9 – “Porque aprouve a Deus que nele residisse toda a plenitude, ... porquanto nele habita corporalmente toda a plenitude da Divindade.” Tt 2.13 – “Aguardando a bendita esperança e a manifestação da glória do nosso grande Deus e Salvador Jesus Cristo.”
  • 31. TEO. SISTEMÁTICA - Cristologia EVIDÊNCIAS DIRETAS DA ESCRITURA SOBRE A DIVINDADE DO REDENTOR  A Consciência dos Escritores do NT Sobre a Divindade de Cristo Mt 14.33 – “E os que estavam no barco o adoraram, dizendo: Verdadeiramente és Filho de Deus!”  As declarações de Pedro 2 Pe 1.1 – “Simão Pedro, servo e apóstolo de Jesus Cristo, aos que conosco obtiveram fé igualmente preciosa na justiça do nosso Deus e Salvador Jesus Cristo.  As declarações do autor da epístola aos Hebreus Hb 1.8 - “mas, acerca do Filho: O teu trono, ó Deus, é para todo o sempre, e: Cetro de eqüidade é o cetro do seu reino.”
  • 32. TEO. SISTEMÁTICA - Cristologia EVIDÊNCIAS DIRETAS DA ESCRITURA SOBRE A DIVINDADE DO REDENTOR  A Consciência de Cristo Sobre a Sua Própria Divindade  Demonstrada em Sua relação com o Pai João 14.23 – “Se alguém me ama, guardará a minha palavra; e meu Pai o amará, e viremos para ele e faremos nele morada.”  Demonstrada em Suas declarações da Filiação Divina Jo 5.18 – “Por isso, pois, os judeus ainda mais procuravam matá-lo porque não somente violava o Sábado, mas também dizia que Deus era seu próprio Pai, fazendo-se igual a Deus” (cf. v.17).  Demonstrada no Seu senso de identidade com o Pai  Demonstrada em Suas afirmações: “Eu Sou...”
  • 33. TEO. SISTEMÁTICA - Cristologia EVIDÊNCIAS DIRETAS DA ESCRITURA SOBRE A DIVINDADE DO REDENTOR  A Consciência de Cristo Sobre a Sua Própria Divindade  Demonstrada no Seu senso de identidade com o Pai Jo 10.30-33 – “Eu e o Pai somos um. Novamente pegaram os judeus pedras para lhe atirar.... Não é por obra boa que te apedrejamos, e, sim, por causa da blasfêmia, pois sendo tu homem, te fazes Deus a ti mesmo.”  Demonstrada em Suas afirmações: “Eu Sou...” • A luz do mundo – Jo. 8.12 • A Ressurreição e a Vida – Jo. 11.25 • O Caminho, a Verdade e a Vida – Jo. 14.6 • O Bom Pastor – Jo. 10.11 • A Videira – Jo. 15.1 • O Pão da Vida – Jo. 6.35
  • 34. TEO. SISTEMÁTICA - Cristologia EVIDÊNCIAS DIRETAS DA ESCRITURA SOBRE A DIVINDADE DO REDENTOR NOMES DIVINOS  Deus (Jo.1:1; Jo.1:18(ARA); Jo.20:28; Rm.9:5; Tt.2:13; Hb.1:8).  Filho de Deus (Mt.8:29;16:16;27:40; Mc.14:61,62; Jo.5:25;10:36;  Alfa e Ômega (Ap.1:8,17;22:13; Is.44:6).  O Santo (At.3:14; Is.41:14; Os.11:9).  Pai da Eternidade e Maravilhoso (Is.9:6; Jz.13:18).  Deus Forte (Is.9:6; Is.10:21).  Senhor da Glória (ICo.2:8; Tg.1:21; Sl.24:8-10).
  • 35. TEO. SISTEMÁTICA - Cristologia EVIDÊNCIAS DIRETAS DA ESCRITURA SOBRE A DIVINDADE DO REDENTOR NOMES DIVINOS  Senhor (At.9:17;16:31; Lc.2:11; Rm.10:9; Fp.2:11).  O termo "Senhor" em grego é Kúrios, e significa Chefe superior, Mestre, e como tal era empregado à pessoas humanas, aos imperadores de Roma.  Entretanto eles eram considerados deuses, e somente à eles era permitido aplicar este título, no sentido de divindade (At.2:36; IICo.4:5; Ef.4:5; IIPe.2:1; Ap.19:16).
  • 36. TEO. SISTEMÁTICA - Cristologia EVIDÊNCIAS DIRETAS DA ESCRITURA SOBRE A DIVINDADE DO REDENTOR PELO CULTO DIVINO QUE LHE É ATRIBUÍDO  Somente Deus pode ser adorado (Mt.4:10).  Jesus aceitou e não impediu Sua adoração (Mt.14:33; Lc.5:8;24:52).  O Pai deseja que o Filho seja adorado (Hb.1:6; Jo.5:22,23; compare Is.45:21-23 com Fp.2:10,11).  A Igreja primitiva o adorou e orava Ele (At.7:59, 60; IICo.12:8-10).
  • 37. TEO. SISTEMÁTICA - Cristologia EVIDÊNCIAS DIRETAS DA ESCRITURA SOBRE A DIVINDADE DO REDENTOR PELOS OFÍCIOS DIVINOS QUE LHE FORAM ATRIBUÍDOS  Criador (Jo.1:3; Hb.1:8-10; Cl.1:16).  Preservador (Cl.1:17).  Perdoador de pecados (Mc.2:5,7,11; Lc.7:49).  Jesus é Jeová Encarnado (Compare Is.40:3,4 com Jo.1:23; Is.8:13,14 com IPe.2:7,8 e At.4:11; IPe.2:6 com Is.28:16 e Sl.118:22; Nm.21:6,7 com ICo.10:9 (ARA = Senhor; ARC = Cristo; no grego = Criston); Sl.102:22-27 com Hb.1:10-12; Is.60:19 com Lc.2:32; Zc.3:1,2).
  • 38. TEO. SISTEMÁTICA - Cristologia EVIDÊNCIAS DIRETAS DA ESCRITURA SOBRE A DIVINDADE DO REDENTOR PELA ASSOCIAÇÃO DE JESUS, O FILHO, COM O NOME DE DEUS PAI (IICo.13:14; ICo.12:4-6; ITs.3:11; Rm.1:7; Tg.1:1; IIPe.1:1; Ap.7:10; Cl.2:2; Jo.17:3; Mt.28:19).  Atributos divinos Lhe são atribuídos:  Atributos Naturais:  Onisciência (Jo.1:47-51;4:16-19,29;6:64;16:30;8:55; Jo.10:15;21:6,17; Mt.11:27; 12:25; 17:27; Cl.2:3).  Onipresença (Jo.3:13;14:23 Mt.18:20;28:20; Ef.1:23).  Onipotência (Mt.8:26,27;28:28; Hb.1:3; Ap.1:8).  Eternidade (Jo.8:58;17:5,24; Cl.1:17; Hb.1:8;13:8; Ap.1:8; Is.9:6; Mq.5:2).
  • 39. TEO. SISTEMÁTICA - Cristologia EVIDÊNCIAS DIRETAS DA ESCRITURA SOBRE A DIVINDADE DO REDENTOR PELA ASSOCIAÇÃO DE JESUS, O FILHO, COM O NOME DE DEUS PAI (IICo.13:14; ICo.12:4-6; ITs.3:11; Rm.1:7; Tg.1:1; IIPe.1:1; Ap.7:10; Cl.2:2; Jo.17:3; Mt.28:19).  Vida (Jo.10:17,18;11:25;14:6).  Imutabilidade (Hb.1:11;13:8; Sl.102:26,27).  Auto-Existência (Jo.1:1,2)  Espiritualidade (IICo.3:17,18).
  • 40. TEO. SISTEMÁTICA - Cristologia EVIDÊNCIAS DIRETAS DA ESCRITURA SOBRE A DIVINDADE DO REDENTOR PELA ASSOCIAÇÃO DE JESUS, O FILHO, COM O NOME DE DEUS PAI  Atributos Morais:  Santidade (At.3:14;4:27Jo.8:12; Lc.1:35; Hb.7:26; IJo.1:5; Ap.3:7;15:4; Dn.9:24).  Bondade (Jo.10:11,14; IPe.2:3; IICo.10:1).  Verdade (Mt.22:16; Jo.1:14;14:6; Ap.19:11;3:7; IJo.5:20).
  • 41. TEO. SISTEMÁTICA - Cristologia EVIDÊNCIAS DIRETAS DA ESCRITURA SOBRE A DIVINDADE DO REDENTOR TÍTULOS DADOS IGUALMENTE A DEUS PAI E A JESUS CRISTO  Deus: Deus Pai (Dt.4:39; IISm.7:22; IRs.8:60; IIRs.19:15; ICr.17:20; Sl.86:10; Is.45:6;46:9; Mc.12:32), Jesus Cristo (Compare Is.40:3 com Jo.1:23 e 3:28; Sl.45:6,7 com Hb.1:8,9; Jo.1:1; Rm.9:5; Tt.2:13; IJo.5:20).  Único Deus Verdadeiro: Deus Pai (Jo.17:3), Jesus Cristo (IJo.5:20).  Deus Forte: Deus Pai (Ne.9:32), Jesus Cristo (Is.9:6).  Deus Salvador: Deus Pai (Is.45:15,21; Lc.1:47: Tt.3:4), Jesus Cristo (IIPe.1:1; Tt.2:13; Jd.25).
  • 42. TEO. SISTEMÁTICA - Cristologia EVIDÊNCIAS DIRETAS DA ESCRITURA SOBRE A DIVINDADE DO REDENTOR TÍTULOS DADOS IGUALMENTE A DEUS PAI E A JESUS CRISTO  Jeová: Deus Pai (Ex.3:15), Jesus Cristo (Compare Is.40:3 com Mt.3:3 e Jo.1:23).  Jeová dos Exércitos: (ICr.17:24; Sl.84:3; Is.51:15; Jr.32:18;46:18), Jesus Cristo (Compare Sl.24:10 e Is.6:1-5 com Jo.12:41; Is.54:5).  Senhor: Deus Pai (Mt.11:25;21:9;22:37; Mc.11:9;12:29; Rm.10:12; Ap.11:15), Jesus Cristo (Lc.2:11; Jo.20:28; At.10:36; ICo.2:8;8:6;12:3,5; Fp.2:11; Ef.4:5).
  • 43. TEO. SISTEMÁTICA - Cristologia EVIDÊNCIAS DIRETAS DA ESCRITURA SOBRE A DIVINDADE DO REDENTOR TÍTULOS DADOS IGUALMENTE A DEUS PAI E A JESUS CRISTO  Único Senhor: Deus Pai (Mc.12:29; Dt.6:4), Jesus Cristo (ICo.8:6; Ef.4:5).  Jeová e Salvador, Senhor e Salvador: Deus Pai (Is.43:11;60:16; Os.13:4), Jesus Cristo (IIPe.1:11;2:20;3:18).  Salvador: Deus Pai (Is.43:3,11;60:16; ITm.1:1;2:3; Tt.1:3;2:10;3:4; Jd.25), Jesus Cristo (Lc.1:69;2:11; At.5:31; Ef.5:23; Fp.3:20; IITm.1:10; Tt.1:4;3:6).
  • 44. TEO. SISTEMÁTICA - Cristologia EVIDÊNCIAS DIRETAS DA ESCRITURA SOBRE A DIVINDADE DO REDENTOR TÍTULOS DADOS IGUALMENTE A DEUS PAI E A JESUS CRISTO  Único Salvador: Deus Pai (Is.43:11; Os.13:4), Jesus Cristo (At.4:12; ITm.2:5,6).  Salvador de todos os homens e do mundo: Deus Pai (ITm.4:10), Jesus Cristo (IJo.4:14).  O Santo de Israel: Deus Pai (Sl.71:22;89:18; Is.1:4; Is.45:11), Jesus Cristo (Is.41:14;43:3;47:4;54:5).  Rei dos reis, Senhor dos senhores: Deus Pai (Dt.10:17; ITm.6:15,16), Jesus Cristo (Ap.17:14;19:16).  Eu Sou: Deus Pai (Ex.3:14), Jesus Cristo (Jo.8:58).
  • 45. TEO. SISTEMÁTICA - Cristologia EVIDÊNCIAS DIRETAS DA ESCRITURA SOBRE A DIVINDADE DO REDENTOR TÍTULOS DADOS IGUALMENTE A DEUS PAI E A JESUS CRISTO  O Primeiro e O Último: Deus Pai (Is.41:4;44:6;48:12) Jesus Cristo (Ap.1:11,17;2:8;22:13).  O Esposo de Israel e da Igreja: Deus Pai (Is.54:5;62:5; Jr.3:14; Os.2:16), Jesus Cristo (Jo.3:9; IICo.11:2;; Ap.19:7;21:9).  O Pastor: Deus Pai (Sl.23:1), Jesus Cristo (Jo.10:11,14; Hb.13:20).
  • 46. TEO. SISTEMÁTICA - Cristologia EVIDÊNCIAS DIRETAS DA ESCRITURA SOBRE A DIVINDADE DO REDENTOR OBRAS ATRIBUÍDAS IGUALMENTE A DEUS E A JESUS CRISTO  Criou o mundo e todas as coisas: deus pai (ne.9:6; sl.146:6; is.44:24; jr.27:5; at.14:15;17:24), Jesus Cristo (sl.33:6; jo.1:3,10; ico.8:6; ef.3:9; cl.1:16; hb.1:2,10).  Sustenta e preserva todas as coisas: Deus Pai (sl.104:5- 9; jr.5:22;31:35), Jesus Cristo (cl.1:17; hb.1:3; jd.1)  Ressuscitou Cristo: Deus Pai (at.2:24; ef.1:20), Jesus Cristo (jo.2:19;10:18).
  • 47. TEO. SISTEMÁTICA - Cristologia EVIDÊNCIAS DIRETAS DA ESCRITURA SOBRE A DIVINDADE DO REDENTOR OBRAS ATRIBUÍDAS IGUALMENTE A DEUS E A JESUS CRISTO  Ressuscitou mortos: Deus Pai (rm.4:17; ICo.6:14; II Co.1:9;4:14), Jesus Cristo (jo.5:21,28,29;6:39,40,44,54;11:25; fp.3:20,21).  É o autor da regeneração: Deus Pai (IJo.5:18), Jesus Cristo (IJo.2:29).
  • 48. DISTANCIAMENTOS HISTÓRICOS DA CRENÇA NA DIVINDADE DE CRISTO TEO. SISTEMÁTICA - Cristologia EBIONISMO  Ensino de um antigo grupo de seitas judeu-cristãs comprometidas com o ASCETISMO ou com um estilo de vida de pobreza (do heb. Ebonim = pobres).  Entendiam Jesus como aquele que foi ungido por Deus no batismo por causa de sua perfeita obediência à lei mosaica.  Embora o ebionismo não tenha sido oficialmente condenado pela Igreja, nunca adquiriu ampla aceitação.
  • 49. DISTANCIAMENTOS HISTÓRICOS DA CRENÇA NA DIVINDADE DE CRISTO TEO. SISTEMÁTICA - Cristologia ARIANISMO  Ensino herético primitivo a respeito da identidade de Jesus Cristo. O arianismo baseava-se primordialmente nos ensinos de Ário (m.335/336).  A principal característica do pensamento ariano era que, em virtude de Deus ser um, Jesus não podia também ser verdadeiramente Deus.
  • 50. DISTANCIAMENTOS HISTÓRICOS DA CRENÇA NA DIVINDADE DE CRISTO TEO. SISTEMÁTICA - Cristologia ARIANISMO  Para lidar com o testemunho bíblico a favor da condição elevada de Cristo, Ário e seus seguidores propuseram que Jesus era o mais elevado dos seres criados por Deus. Assim, embora fosse plenamente humano, Cristo não era plenamente divino.  O ensino de Ário foi condenado como herético no Primeiro Concílio Ecumênico (de Nicéia), em 325 d.C.
  • 51. TEO. SISTEMÁTICA - Cristologia ADOCIONISMO  Teoria segundo a qual Deus adotou Jesus de Nazaré como Filho. Em outras palavras, Jesus nasceu humano, mas em determinado momento da vida se tornou Filho de Deus.  Essa teoria é contrária a textos bíblicos que dão conta de um relacionamento eterno entre Jesus e o Pai (Jo. 17:5). DISTANCIAMENTOS HISTÓRICOS DA CRENÇA NA DIVINDADE DE CRISTO
  • 52. Concepções Inadequadas sobre a Divindade de Cristo na História da Teologia Apolinarismo Idéia de que a pessoa de Cristo possuía um corpo humano, mas não uma mente ou um espírito humano, e que a mente e o espírito de Cristo provinham da natureza divina do Filho de Deus. Nestorianismo Doutrina de que havia duas pessoas distintas em Cristo, uma pessoa humana e outra divina. Monofisismo (Eutiquianismo) Idéia de que Cristo possuía só uma natureza.
  • 53. “Fiéis aos Santos Pais, todos nós, perfeitamente unânimes, ensinamos que se deve confessar um só e mesmo Filho, nosso Senhor Jesus Cristo, perfeito quanto à divindade, e perfeito quanto à humanidade; verdadeiramente Deus e verdadeiramente homem, constando de alma racional e de corpo, consubstancial com o Pai, segundo a divindade, e consubstancial a nós, segundo a humanidade; em tudo semelhante a nós, excetuando o pecado; gerado segundo a divindade pelo Pai antes de todos os séculos, e nestes últimos dias, segundo a humanidade, por nós e para nossa salvação, nascido da Virgem Maria, mãe de Deus; um e só mesmo Cristo, Filho, Senhor, Unigênito, que se deve confessar, em duas naturezas, inconfundíveis, imutáveis, indivisíveis, inseparáveis; a distinção de naturezas de modo algum é anulada pela união, antes é preservada a propriedade de cada natureza, concorrendo para formar uma só pessoa e em uma subsistência; não separado nem dividido em duas pessoas, mas um só e o mesmo Filho, o Unigênito, Verbo de Deus, o Senhor Jesus Cristo, conforme os profetas desde o princípio acerca dele testemunharam, e o mesmo Senhor Jesus nos ensinou, e o Credo dos Santos Pais nos transmitiu”. A Definição de Calcedônia 451 d.C.
  • 54. A Cristologia de Calcedônia: Hypostasis Natureza humana sem pecado Natureza plenamente divina Uma natureza não anula a outra
  • 55. O nascimento virginal. Mt 1.18-20; Lc 1.35; Gn 3.15; Gl 4.4-5 Jesus possuía um corpo humano. Lc 2.7-52; Jo 4.6; Mt 4.2; Lc 23.46; Lc 24.42; Jo 20.17, Jo 20, 27; 21.9, 13 Jesus possuía uma mente humana. Lc 2.52; Hb 5.8; Mc 13.32 EVIDÊNCIAS DIRETAS DA ESCRITURA SOBRE A HUMANIDADE DO REDENTOR
  • 56. A Humanidade de Cristo - Características Jesus possuía alma humana e emoções humanas. Jo 12.27; Jo 13.21; Mt 26.38; Hb 5.7; Tg 1.13. As pessoas próximas de Jesus consideravam-no apenas humano. Mt 4.23-25; Mt 13.53-58; Mc 6.3; Jo 7.5 Impecabilidade. Lc 2.40; Jo 8.46; At 2.27; 3.14; 4.30; At 7.52; 13.35; 2Co 5.21; Hb 4.15
  • 57. Por que era necessário que Jesus fosse plenamente humano? I Possibilitar uma obediência representativa. II Ser um sacrifício substitutivo. A Doutrina de Cristo – Perguntas Normativas
  • 58. Por que era necessário que Jesus fosse plenamente humano? III Ser o único mediador entre Deus e os homens. IV Cumprir o propósito original do homem de dominar a criação. V Ser nosso exemplo e padrão na vida. A Doutrina de Cristo – Perguntas Normativas
  • 59. Jesus Cristo: O Deus Homem Jesus será um homem para sempre. Jo 20.25-27; Lc 24.39-42; At 1.11; 1Co 9.1; 15.8; Ap 1.13; Mt 26.29
  • 60. ENSINAMENTOS FALSOS SOBRE A DUPLA NATUREZA DE CRISTO GNÓSTICOS E provável que o gnosticismo tenha surgido como um segmento cristão, no Egito, entre o fim do século I e o inicio do século II. Muitos escritos do gnosticismo do segundo século foram encontrados, incluindo o chamado Evangelho Segundo Tome.
  • 61. OS GNÓSTICOS FORMULARAM TRÊS CONCEITOS DIFERENTES 1) Negavam a realidade do “corpo humano” de Cristo. Ensinavam que Cristo apareceu na pessoa de Jesus, mas que este nunca foi realmente um ser humano. Tal “Cristologia” e conhecida por docetismo (gr. dokeo, “aparecer” ou “parecer”). Para eles, Jesus apenas se parecia com o homem. Toda a sua existência na terra teria sido uma farsa; Ele teria fingido ser carne e sangue, visando ao bem dos discípulos. 2) Afirmavam que Cristo tinha um “corpo real”, mas negavam que fosse material. 3) Ensinavam uma “Cristologia” dualista, pela qual “Cristo” teria entrado em “Jesus” no batismo e o abandonado pouco antes de sua morte. “Cristo” teria, por exemplo, usado as cordas vocais de “Jesus” para ensinar os discípulos, porem nunca foi realmente um ser humano. Afirmava, portanto, que “Jesus” e “Cristo” eram duas
  • 62. TEO. SISTEMÁTICA - Cristologia DISTANCIAMENTOS HISTÓRICOS DA CRENÇA NA HUMANIDADE DE CRISTO O DOCETISMO  Esse pensamento é predominante no final do primeiro século, apareceu no ano 70 da era cristã, e até o ano 170 ainda tinha proponentes.Vemos em Basílides o grande defensor do docetismo.  O docetismo, como podemos ver, têm uma grande ligação com o gnosticismo que já havia aparecido desde a época apostólica.
  • 63. TEO. SISTEMÁTICA - Cristologia DISTANCIAMENTOS HISTÓRICOS DA CRENÇA NA HUMANIDADE DE CRISTO O DOCETISMO  Essa referência grega, dizia respeito ao corpo aprisionado pelo aeon (poder angelical), em que esse corpo é um fantasma ou uma sombra, não um corpo verdadeiro e real como de um ser humano qualquer.  Leva esse nome por causa do verbo grego “dokeo” que significa “parecer, passar por”.  Sua tese central era que Jesus só parecia ser homem. Deus não poderia tornar-Se realmente material, já que toda matéria é má, enquanto Ele é puro e santo. Sendo impassível e imutável, Deus não poderia passar por modificações em Sua natureza, coisa que necessariamente teria ocorrido no caso de uma encarnação genuína.
  • 64. TEO. SISTEMÁTICA - Cristologia DISTANCIAMENTOS HISTÓRICOS DA CRENÇA NA HUMANIDADE DE CRISTO O APOLINARISMO  Ensino de Apolinário (310-391), bispo de Laodicéia no séc. IV, segundo quem Cristo, em sua encarnação, assumiu corpo e alma humanos, mas não mente ou espírito humano (gr. Nous).  Apolinário sustentava que ter espírito humano significa ter livre-arbítrio. Quando, porém, há liberdade de escolha, há também pecado.  Portanto, ele concluiu que Cristo operava exclusivamente com base na mente ou nous divino.  A igreja rejeitou oficialmente o apolinarismo no Segundo Concílio Ecumênico de Constantinopla, em 381 d.C.
  • 65. TEO. SISTEMÁTICA - Cristologia ASCENDÊNCIA HUMANA Feito de Mulher (Gl.4:4; Mt.1:8). Feito da Semente (esperma) de Davi: a) Sem (Gn.9:27). b) Abraão (Gn.12:1-3). c) Isaque (Gn.26:2-5). d) Jacó (Gn.28:13-15). e) Judá (Gn.49:10). f) Davi (IISm.7:12-16). EVIDÊNCIAS DIRETAS DA ESCRITURA SOBRE A HUMANIDADE DO REDENTOR
  • 66. TEO. SISTEMÁTICA - Cristologia EVIDÊNCIAS DIRETAS DA ESCRITURA SOBRE A HUMANIDADE DO REDENTOR CRESCIMENTO E DESENVOLVIMENTO NATURAIS: 1) Vigor Físico (Lc.2:52). 2) Faculdades Mentais (Lc.2:40). C) APARÊNCIA PESSOAL (JO.4:9). D) Natureza Humana Completa: 1) Corpo (Mt.26:12). 2) Alma (Mt.26:38). 3) Espirito (Lc.23:46).
  • 67. TEO. SISTEMÁTICA - Cristologia EVIDÊNCIAS DIRETAS DA ESCRITURA SOBRE A HUMANIDADE DO REDENTOR LIMITAÇÕES HUMANAS Limitações Físicas: a) Fadiga (Jo.4:6; Is.40:28). b) Sono (Mt.8:24; Sl.121:4,5). c) Fome (Mt.21:18). d) Sede (Jo.19:28). e) Sofrimento e Dor (Lc.22:44). f) Sujeição à Morte (ICo.15:3). 2) Limitações Intelectuais: a) Precisava Crescer em Conhecimento (Lc.2:52). b) Precisava Adquirir Conhecimento pela Observação
  • 68. TEO. SISTEMÁTICA - Cristologia EVIDÊNCIAS DIRETAS DA ESCRITURA SOBRE A HUMANIDADE DO REDENTOR NOMES HUMANOS 1) Jesus (Mt.1:21). 2) Filho do Homem (Lc.19:10). 3) O Nazareno (At.2:22). 4) O Profeta (Mt.21:11). 5) O Carpinteiro (Mc.6:3). 6) O Homem (Jo.19:5; ITm.2:5).
  • 69. A P E S S O A D E C R I S T O AS LIMITAÇÕES E FRAQUEZAS DE CRISTO SEGUNDO A SUA HUMANIDADE As Limitações de Cristo Segundo a Sua Humanidade Se cansava – Tinha sede – Tinha fome – Era limitado pelo espaço – Era limitado pelo tempo – Precisava ser servido – TS. III – A Pessoa de Cristo
  • 70. O Redentor teve dores O Redentor teve angústias O Redentor teve temores O Redentor teve tristezas As Fraquezas do Redentor por ter Assumido a Nossa Humanidade Caída O Redentor teve ira O Redentor teve Indignação Algumas Manifestações Humanas de Cristo por Viver num Mundo Ainda de Pecado e Miséria TS. III – A Pessoa de Cristo
  • 71. “Permanecendo o que era, tornou-se o que não era.” Em outras palavras, enquanto Jesus “permanecia” o que era (ou seja, plenamente divino), ele também se tornou o que não fora antes (ou seja, também plenamente humano). Jesus não deixou nada de sua divindade quando se tornou homem, mas assumiu a humanidade que antes não lhe pertencia. Wayne Grudem Resumo Sobre a Divindade e Humanidade de Cristo
  • 72. A Obra Perfeita Da natureza divina para a natureza humana Ainda que a natureza humana de Jesus não tenha mudado em seu caráter essencial, porque ela foi unida à natureza divina na pessoa única de Cristo, a natureza humana de Jesus obteve: Dignidade para ser cultuada. Incapacidade de pecar.
  • 73. A Obra Perfeita A natureza humana para a natureza divina A natureza humana de Jesus lhe deu: A capacidade de experimentar o sofrimento e a morte. A capacidade de ser nosso sacrifício substitutivo.
  • 74. A P E S S O A D E C R I S T O NATUREZA DIVINA NATUREZA HUMANA UNIÃO DAS DUAS NATUREZAS ATRIBUTOS DIVINOS é eterno Jo.1:1 onipresente Mt. 28:20 onisciente Jo. 16:30 onipotente Jo. 5:19 imutável Hb. 1:12 OFÍCIOS DIVINOS Criador Jo. 1:3 Sustentador Cl. 1:17 PRERROGATIVAS DIVINAS perdoa pecados Mt. 9:2 ressuscita mortos Jo. 5:25 executa julgamento Jo. 5:22 COMO JAVÉ NO AT “Eu Sou” Jo. 8:58 POSSUI NOMES DIVINOS alfa e ômega – Emanuel – Senhor - Deus ACEITA ADORAÇÃO Mt. 14:33 REIVINDICA SER DEUS Jo. 8:58 UM NASC. HUMANO nasceu de uma virgem UM DESENVOLVIMENTO HUMANO Lc. 2: 50, 52 ELEMENTOS DA NAT. HUM. corpo humano razão-vontade NOMES HUMANOS Jesus – Filho do Homem – Filho de Abraão LIMITAÇÕES DA NAT. HUM Ficou cansado Jo. 4:6 Sentiu fome e sede Mt.4:2 foi tentado MUITAS VEZES CHAMADO DE HOMEM Jo. 1:30; 4:9; 10:38 TEANTRÓPICA Cristo possui duas naturezas em uma só pessoa PESSOAL União Hipostática: uma só substância pessoal; duas naturezas, uma pessoa QUALIDADES E ATOS HUMANOS E DIVINOS Suas qualidades e atos divinos quanto humanos podem ser atribuídos a Jesus Cristo sob qualquer uma de suas naturezas PRESENÇA CONSTANTE DA HUMANIDADE E DIVINDADE suas naturezas não podem ser separadas
  • 75. A P E S S O A D E C R I S T O UNIÃO DAS DUAS NATUREZAS Cristo possui duas naturezas em uma só pessoa Teantrópica União Hipostática: uma só substância pessoal; Duas naturezas, uma pessoa Pessoal TS. III – A Pessoa de Cristo
  • 76. Qualidades e Atos Humanos e Divinos Suas qualidades e atos divinos quanto humanos podem ser atribuídos a Jesus Cristo sob qualquer uma de suas naturezas Suas naturezas não podem ser separadas Presença Constante da Humanidade e Divindade TS. III – A Pessoa de Cristo
  • 77. A UNIDADE DA PESSOA DE CRISTO A P E S S O A D E C R I S T O O Nestorianismo O Eutiquianismo O Adocionismo A Doutrina da Kenosis TS. III – A Pessoa de Cristo
  • 78. H D Afirmou a Natureza Humana, mas Dividiu a Pessoa de Cristo N E S T O R I A N I S M O 5º Século O humano era controlado pelo Divino Sínodo de Éfeso, 431 d.C. TS. III – A Pessoa de Cristo Suas duas naturezas (humana e divina) existiam lado a lado e assim era separáveis. Unidade da Pessoa
  • 79. H D Reduziu as Duas Naturezas EUTIQUIANISMO MONOFISISMO 5º Século Monofisismo: a natureza humana foi absorvida Concílio de Calcedônia, 451 d.C. Distinção das naturezas TS. III – A Pessoa de Cristo
  • 80. Trata-se mais de um homem tornando-se Deus, que de Deus tornando-Se homem. O A d o c i o n i s m o Jesus foi um mero homem durante os primeiros anos de vida. Em algum ponto, entretanto, provavelmente no batismo (ou talvez em sua ressurreição), Deus o “adotou” como Filho.
  • 81. A UNIÃO DA DIVINDADE E DA HUMANIDADE NA PESSOA DO FILHO Natureza Humana Pessoa do Filho Pessoa do Espírito Santo Pessoa do Pai Natureza Divina Ele Age por Meio de Qualque uma das Naturezas Não Dividindo a Pessoa Nem Confundindo as Naturezas Localizada Aprende Onipotente Onisciente Onipresente Limitada TS. III – A Pessoa de Cristo