Este poema enfatiza a importância de nunca desistir e de continuar lutando após os erros, fracassos e momentos difíceis. Recomenda aplicar autoamor, perdão próprio e buscar misericórdia divina para depois refletir sobre vitórias, esforços e retomar o trabalho honesto para seguir em frente.
2. Nenhum de nós sentirá bem
ante as faltas que podíamos ter evitado.
No entanto, nesses momentos infelizes,
recorramos ao amor
que devemos a nós mesmos.
3. A intolerância e a culpa,
a tristeza e a vergonha
são efeitos da nossa incapacidade
de aplicar o auto-amor!
4. A cobrança e a severidade
são os frutos amargos da sementeira
que realizamos nos descaminhos
da irresponsabilidade.
5. O tempo presente, porém,
chama–nos para a lucidez moral.
Compete–nos o perdão incondicional
ante os dissabores com nossas atitudes.
6. Nesses momentos de pessimismo
e tormenta interior,
pacifiquemos–nos para começar de novo.
Começa indagando se algo te impede,
definitivamente, de retomar a luta.
8. Muitos erros da caminhada
servem para sentirmos
quanto ainda somos suscetíveis à queda,
e para reconhecermos com mais exatidão
a extensão de nossa fragilidade.
9. Em seguida, faça um inventário
de tuas vitórias e esforços.
Perceberás o valor
de continuar a batalha sem tréguas.
Após esses passos,
retomemos o trabalho honesto
e o tempo se encarregará do restante.
10. Não existe ascensão espiritual
sem tropeços e descuidos.
Façamos o melhor que pudermos,
mas na hora sombria
e dilacerante do fracasso...
Pensemos em Deus!
11. ... E adotemos como norma:
jamais desistir de lutar e buscar ser feliz,
trabalhando dia após dia pelo reerguimento
e pela reparação em favor da nossa paz.