2. ATÉ QUE A SORTE NOS
SEPARE É UM FILME
BRASILEIRO DIRIGIDO POR
ROBERTO SANTUCCI, E
ESTRELADO POR LEANDRO
HASSUM E DANIELLE
WINITS. O LONGA É
INSPIRADO NO BEST SELLER
CASAIS INTELIGENTES
ENRIQUECEM JUNTOS, DE
GUSTAVO CERBASI
3. Enredo:
Tino (Leandro Hassum) é um personal trainer e pai de família, namorado de
Jane (Danielle Winits). Ganham 100 milhões na Mega-Sena e vivem uma vida
luxuosa com o dinheiro da loteria. Depois de 16 anos, casados e com três
filhos, sem terem investido ou guardado o dinheiro, eles passam por
dificuldades financeiras.[1] Seu vizinho, o Sr. Amauri (Kiko Mascarenhas)
escritor do livro 5 Regras da Riqueza, é um consultor de finanças burocrático
que enfrenta uma crise no casamento com Laura (Rita Elmôr) que aceita
ajudar o casal.[1] Para não ter que aceitar a situação com sua esposa, Tino
pede ao seu amigo Vander (Rodrigo Sant' Anna) que vá a sua casa assaltar as
joias de Jane que estão no cofre de seu quarto para serem vendidas e
arrecadar dinheiro, visto que não ocorreu do jeito que Tino planejou. Quando
Jane engravida do terceiro filho, Tino é avisado pelo médico que ela não deve
receber nenhuma notícia ruim.[1] Para a compra de novos objetos para o
quarto de seu novo filho, ela vai a uma loja fazer compras, para que sua
esposa não faça mais despesas ele recomenda um design para arrumar o
quarto do filho, seu amigo Adelson (Aílton Graça). A não ter escapatória ele
conta para seus filhos a situação em que se encontra.[7] Tino vai a mando de
Amauri a Olavo (Maurício Sherman), tio de Jane para pedir dinheiro
emprestado, que é um bilionário famoso, dono de uma rede de lojas. Ao
voltar para casa sua mulher descobre que estão "pobres" e não perdoa seu
marido por não saber quem ela era após 16 anos. Nisto ela sai de casa, se
mudando para a antiga casa de sua mãe, que mora em Miami em uma casa
comprada por Tino. Ao descobrir que Jane e seus filhos irão para o
aeroporto, Tino vai ao local se encontrando com sua mulher, que ganha de
seu tio uma loja. Dois meses depois, Jane tem seu terceiro filho, e após
Amauri voltar com Laura descobre que ela será mãe de trigêmeos.
O enredo parece ser amplamente copiado de uma web-series chamada Secret
Millionaires de 2010, e de uma serie de TV americana de 2011.
4. ELENCO:
Leandro Hassum como Faustino “Tino” Araújo Peixoto
Danielle Winits como Janine “Jane” Mendes Peixoto
Kiko Mascarenhas como Amauri Ferreira Alves Pinho
Rita Elmôr como Laura Ferreira Alves Pinho
Aílton Graça como Adelson / Jaques
Rodrigo Sant' Anna como Vander
5. LEANDRO HASSUM
Leandro Hassum Moreira (Niterói, 26 de setembro de
1973) é um ator, humorista, escritor, produtor,
comediante e dublador brasileiro.
É muito conhecido por ter interpretado o divertido e
azarado gordo Jorginho nos humorísticos Zorra
Total e Os Caras de Pau.
Em 2012 estrelou a franquia Até que a Sorte nos
Separe que alcançou 320 mil espectadores em seu
primeiro fim de semana de exibição e se tornou a
melhor abertura de um filme nacional daquele ano
ganhando mais duas continuações.
Nascido em Niterói e criado na Ilha do Governador,
Leandro Hassum começou a fazer teatro com
dezesseis anos. Meses depois, convidado a viajar
para o Ceará com a peça "A Aurora da Minha Vida",
de Naum Alves de Souza, participou de oito
festivais, recebendo sete prêmios. Matriculou-se no
Teatro O Tablado e, em 1995, atuou na última peça
dirigida pela dramaturga Maria Clara Machado,
"Pluft, o Fantasminha".
6. DANIELLE WINITS
Danielle Winitskowski de Azevedo (Rio de
Janeiro, 5 de dezembro de 1973), mais
conhecida como Danielle Winits, é uma atriz
brasileira.
Nascida e criada no Rio, Danielle é filha de
Nadja Winitskowski, que é casada com o
ator Delano Avelar, 18 anos mais novo.
Danielle tem um irmão 30 anos mais novo, a
quem considera seu filho. Seu avô, Rubens
Vieira Winitskowski, foi membro do 1º Grupo
de Aviação de Caça da Força Aérea
Brasileira, enviado para combater na Itália
na Segunda Guerra Mundial como terceiro-
sargento, fazendo parte da equipe de apoio
em terra. Sempre interessada em vida
artística, Danielle fez cursos de balé, artes e
interpretação, tornando-se uma atriz de
teatro, cinema e televisão. No teatro sempre
preferiu musicais, onde se destacou como
bailarina e cantora.
7. ATORES CONVIDADOS
Julia Dalavia como Stefani “Teté” Araújo Peixoto
Henry Fiuka como Faustino “Juninho” Araújo Peixoto Junior
Vitor Mayer como Bruno Ferreira Alves Pinho
Marcelo Saback como Nelsinho
Carlos Bonow como Rickson
Julio Braga como Guilherme
8. ELENCO SECUNDÁRIO
Bruna Pietronave como Débora (Debinha)
Marcos Pitombo como Tino (jovem)
Luana De Nigro como Jane (jovem)
Bruna Di Tullio como Amiga da Laura
Antônio Fragoso como Médico
Vanessa Bueno como Mulher na Academia
Tamara Taxman como Mãe da Novela
Mário Hermeto como Leiloeiro
9. Desenvolvimento
No papel de Jane a Danielle Winits vive sua primeira
protagonista no cinema, ela disse sobre o seu
personagem: É concebida especialmente para ela pelo
roteirista, se enquadra no estereótipo do novo rico, mas
vai além: "O personagem só teria valor se fosse
humanizado, porque se ficasse só no estereótipo da loira,
que vai na clínica estética, que malha, não seria singular.
E a Jane pra mim é singular pelo todo que ela representa.
Ela tem este interior de mãe de família, de guerreira, que
dá a volta por cima, de aparentemente ser uma coisa e na
verdade não ser. O externo não invalida o que a Jane é
por dentro”.
10. FILMAGENS
As filmagens deram inicio em Janeiro e foram até
Fevereiro de 2012, foram filmados em vários pontos na
zona sul do Rio de Janeiro.[10][11] O diretor Roberto
Santucci repetiu no novo trabalho alguns componentes
da fórmula de sucesso de De Pernas pro Ar. Por outro
lado, também por causa de Leandro Hassum, Santucci
inovou em sua maneira de filmar, para extrair o máximo
possível de um dos principais talentos do comediante: a
improvisação em cena. “Para trabalhar com o Leandro
neste filme eu mudei a filmagem mesmo. Trabalhamos
com três câmeras ao mesmo tempo para dar liberdade a
ele de criar e improvisar na hora. Segundo Roberto
Santucci "A improvisação tem um frescor, Não dá pra
ficar repetindo improvisação. Os primeiros takes são
sempre os que valem mais”, conta o diretor.
11. BILHETERIA
O longa-metragem alcançou 320 mil
espectadores em seu primeiro fim de semana
de exibição e se tornou a melhor abertura de
um filme nacional em 2012.[14][15] Em 15 de
outubro de 2012, foram registrados mais de 1
milhão de ingressos vendidos em 405 salas em
todo o Brasil, levando 1.665.519 pessoas aos
cinemas desde o seu lançamento, em 5 de
outubro
12. CRÍTICA
O filme recebeu críticas negativas. O crítico Bruno Carmelo do site
AdoroCinema.com deu 1 de 5 estrelas para o filme, ele disse: É
mais um filme sintomático do modo Globo Filmes de produção, ele
representa um certo tipo de humor burlesco e televisivo que é
frequentemente associado às crianças", e comparou com "Os Três
Trapalhões", disse também que: "Se o único problema fosse o
roteiro esquemático o filme poderia até ser divertido Mas a parte
técnica e as atuações beiram as piores esquetes de Zorra Total". Já
no final de sua critica Carmelo diz que "Perdoa os filmes
amadores".[12]
Já o crítico Renato Marafon do website: CinePOP, disse que o filme:
"É diversão instantânea, daquelas que te faz rir por alguns
segundos e já pode descartada de seu cérebro", o critico disse
mais ainda: "Nem o talento do comediante Leandro Hassum
consegue salvar a produção".[13]
O colunista da Reuters, Alysson Oliveira, disse que ao filme
faltaram piadas e que o protagonista, Leandro Hassum usou "de
caras, bocas e berros".
13. SEQUÊNCIAS
Até Que a Sorte nos Separe, teve a melhor
estreia de um filme brasileiro em 2012, com
mais 322 mil ingressos vendidos em seu
primeiro fim de semana. Em 10 de outubro de
2012, a Paris Filmes anunciou duas sequências
para o longa-metragem. Ambas tiveram apenas
uma mudança no elenco, Camila Morgado
assumindo o papel de Jane. A primeira
continuação, Até que a Sorte nos Separe 2, foi
lançada em 2013, e a terceira parte, Até que a
Sorte nos Separe 3: A Falência Final, chegou
aos cinemas em 2015.
14. CRITICA DO ADORO CINEMA:
Até que a Sorte nos Separe é um filme sintomático. Mais do que ilustrar o modo Globo Filmes de produção, ele representa um certo tipo de
humor burlesco e televisivo, frequentemente associado às crianças (Os Trapalhões vêm à mente), mas cada vez mais vendido ao público
adulto. Trata-se do humor da caricatura, que exagera os mais famosos estereótipos sociais: gordos, nerds, gays, mulheres fáceis, femmes
fatales etc.
Foto - FILM : 204056Este tipo de humor encontra a representação perfeita na imagem de Leandro Hassum, ator preso ao físico igualmente
caricatural. Não por acaso, sua barriga saliente aparece no filme antes do seu rosto: Hassum não tem um físico, ele é este físico. Sua veia
cômica se manifesta sempre nas formas do ator, e não nas possíveis formas de seus personagens. Assim, que ele esteja presente em Os
Caras de Pau, em programas infantis ou em qualquer outra história, Leandro Hassum interpreta sempre Leandro Hassum.
No caso, ele faz o sujeito que ganha na loteria, gasta todo o dinheiro mas precisa esconder a nova situação financeira, já que sua esposa
está convenientemente passando por uma gravidez de risco. Está instaurada a farsa, e sua simples mecânica de opostos: os personagens
são ricos ou pobres, gordos ou magros, frígidos ou loucos de tesão. Logicamente, como este é o mundo mágico de Globo Filmes, o estado
de "pobreza extrema" em que se encontram os personagens é representado pelo trabalho em uma loja já bem instalada e lucrativa,
recebida como presente de um tio bilionário. Santa miséria.
Se o roteiro esquemático fosse o único problema de Até que a Sorte nos Separe, esta ainda poderia ser uma comédia tolamente divertida.
Mas a parte técnica e as atuações beiram as piores esquetes de Zorra Total. A cena de abertura é tão precariamente montada, com uma
iluminação tão ruim, que fica a nítida impressão de que Roberto Santucci tocou o projeto no piloto automático, com o mínimo esforço
possível.
Foto - FILM : 204056Santucci, operário-padrão do cinema popular, que pode se dar ao luxo de lançar dois filmes em um ano só (De Pernas
pro Ar 2 vem aí), mostra uma preocupação ínfima com a qualidade do seu produto, deixando as equipes técnicas comporem estéticas que
não se completam, e liberando os atores a performances descontroladas, como é o caso novamente de Hassum. São tantas caras e bocas,
gritos e chiliques, que cenas como a reação do marido à gravidez inesperada de sua esposa (Danielle Winits, esforçada) beiram o
insuportável.
A questão não é atacar os filmes da indústria, que são essenciais à sustentação da cinematografia brasileira, nem as adaptações de
modelos televisivos, que já renderam crônicas sociais mais inteligentes. O problema é ver este cinema feito em esteira de produção, com
cada trabalhador montando a peça de um produto sem conhecer o resultado final, sem a menor coesão ou coerência.
Por fim, perdoa-se filmes amadores por terem técnicas amadoras, mas Até que a Sorte nos Separe captou milhões de reais do Governo
Federal para entregar uma obra constrangedora, uma espécie de fast food em busca do lucro fácil, e que ainda tem a cara de pau de
terminar com uma mensagem idealista do tipo "dinheiro não importa, o importante mesmo é ser amado". Haja paciência
15. ATÉ QUE A SORTE NOS SEPARE
Até que a Sorte nos Separe, Brasil, 2012
Comédia, 104 minutos
De Roberto Santucci
Com Leandro Hassum, Danielle Winits, Kiko Mascarenhas,
Rita Elmôr, Ailton Graça, Julia Dalavia, Henry Fiuka, Marcelo
Saback, Carlos Bonow, Julio Braga, Maurício Sherman, Vitor
Mayer, Arlete Salles, Rodrigo Sant’Anna
Sinopse: Conta a história de Tino, um pai de família que tem
sua rotina transformada ao ganhar na loteria. Em dez anos, o
fanfarrão gasta todo o dinheiro com uma vida de ostentação
ao lado da mulher, Jane. Ao descobrir que está falido, Tino,
contrariado, é obrigado a aceitar a ajuda de Amauri, seu
vizinho, um consultor financeiro nada divertido e
extremamente econômico que, ao mesmo tempo, enfrenta
uma crise no casamento com Laura. Quando Jane engravida
do terceiro filho, Tino faz de tudo para esconder da esposa
que estão na lona – a recomendação médica é que a grávida
evite fortes emoções. Nessa missão, ele vai contar com ajuda
de Adelson, seu melhor amigo, e dos filhos, em uma comédia
de erros com situações hilárias.
Número de Espectadores: 3.432.161
Nota IMDb: 5,3
Nota Adoro Cinema: 2/10
Nota Papo de Cinema: 3/10
O que nós achamos: “O filme empilha piada sobre piada, sem
empolgar” Confira na íntegra a crítica de Willian Silveira
16. ATÉ QUE A SORTE NOS SEPARE 2
Até que a Sorte nos Separe 2, Brasil, 2013
Comédia, 102 minutos
De Roberto Santucci
Com Leandro Hassum, Camila Morgado, Kiko
Mascarenhas, Rita Êlmor, Arlete Salles, Berta
Loran, Julia Dalavia, Henry Fiuka, Henri Pagnocelli,
Rodrigo Sant’Anna, Anderson Silva, Charles
Paraventi, Jerry Lewis
Sinopse: Tino e Jane são salvos da falência pela
inesperada herança do Tio Olavinho. O problema é
que o testamento traz um pedido incomum: o
ricaço deseja que suas cinzas sejam lançadas no
Grand Canyon. Aproveitando a viagem, o casal
resolve dar uma esticadinha em Las Vegas, a terra
dos cassinos, uma tentação para o perdulário Tino.
Número de Espectadores: 3.933.448
Nota IMDb: 4,9
Nota Adoro Cinema: 2/10
Nota Papo de Cinema: 2/10
O que nós achamos: “Se alguém não gostou do
primeiro filme (que já não era grandes coisas),
pode fugir o mais rápido possível desta precária
continuação.” Confira na íntegra a crítica de
Matheus Bonez
17. ATÉ QUE A SORTE NOS SEPARE 3
Até Que a Sorte nos Separe 3: A Falência Final, Brasil,
2015
Comédia, 100 minutos
De Roberto Santucci, Marcelo Antunez
Com Leandro Hassum, Camila Morgado, Bruno Gissoni,
Kiko Mascarenhas, Ailton Graça, Julia Dalavia, Henry
Fiuka, Leonardo Franco, Emanuelle Araújo, Ana Julia
Freitas, Daniel Filho, Luciano Huck, André Marques
Sinopse: Depois de perder a herança da família em Las
Vegas, Tino se vira como pode para ganhar uns trocados.
Porém, sua sorte muda uma vez mais quando é
atropelado pelo herdeiro do homem mais rico do Brasil e
descobre que sua filha Teté e o rapaz se apaixonaram.
Número de Espectadores: 3.320.911
Premiações: Indicado ao prêmio de Melhor Montagem da
Associação Brasileira de Cinematografia
Nota IMDb: 5,6
Nota Adoro Cinema: 4/10
Nota Papo de Cinema: 3/10
O que nós achamos: “Ao invés de esticar uma única
piada por todo o filme (como nos dois longas anteriores),
dessa vez se tenta, ao menos, elaborar uma história. E
isso tem consequências tanto boas quanto ruins.”
Confira na íntegra a crítica de Robledo Milani