2. Autor e diretores
Fernando
meirelles,katia lund
Autor
Paulo Lins
Diretores
Paulo Lins é um escritor brasileiro que
ganhou fama internacional com a publicação,
em 1997, do livro Cidade de Deus, sobre a
vida nas favelas do Rio de Janeiro. Wikipédia
Nascimento: 11 de junho de 1958 (idade
64 anos), Rio de Janeiro, Rio de Janeiro
Prêmios: Bolsa Guggenheim para Artes
Criativas, América Latina e Caribe
Formação: Universidade Federal do Rio de
Janeiro
Cidade De Deus, filme dirigido
por Fernando Meirelles e
codirigido por Kátia Lund,
completou 18 anos em 2020 e
se consolidou como um
verdadeiro marco na história do
cinema nacional.
3. SOBRE O FILME
• O filme retrata o crescimento do crime organizado na Cidade de Deus, uma favela que
começou a ser construída nos anos 1960 e se tornou um dos lugares mais perigosos do
Rio de Janeiro no começo dos anos 1980. Para contar a trajetória deste lugar o filme
narra a vida de diversos personagens e eventos que se entrelaçam no decorrer da trama.
Tudo pelo ponto de vista do Buscapé, o protagonista-narrador que cresceu em um
ambiente muito violento. Porém, encontra subsídios para não ser fisgado pela vida do
crime.
• Cidade de Deus é considerado um dos filmes brasileiros mais importantes de todos os
tempos, sendo enaltecido pela crítica especializada, que, em geral, enfatizou suas
qualidades artísticas e estéticas. O longa representa o marco final no período de
reflorescimento da produção cinematográfica brasileira, conhecido como "cinema da
retomada". Foi lançado no Brasil em 30 de agosto de 2002, acumulando um público
total de 3.307.746 espectadores. Mudou o paradigma do cinema brasileiro ao ser o
único até agora a receber quatro indicações ao Oscar, nas categorias de melhor diretor,
melhor roteiro adaptado, melhor edição e melhor fotografia
Zé pequeno(dadinho)
4. O ASPECTO CULTURAL
• O filme Cidade de Deus baseia se, na vida dura vivida na favela, longe de toda infraestrutura e
pouca qualidade de vida, a violência toma conta e torna se um dos principais aspectos culturais
daquele lugar. Contado a partir dos anos 60, relata a vida de dois principais atores, um que usa da
fotografia para mostrar a vida dura das favelas do Rio de Janeiro, o outro, que tem a marginalidade
como forma de vida escolhida. O narrador é o adolescente de 11 anos Buscapé, um jovem negro
que é muito frágil e tímido para uma vida criminosa. Enquanto o protagonista fugia da violência, os
meninos de sua idade, como Dadinho e Bené, acompanhavam os criminosos da região para
cometer crimes. Dadinho se tornou Zé Pequeno, um bandido perigoso. A violência perseguia
muitos, em especial negros e pobres.
• PALAVRAS-CHAVE: Cultura; Cidade de Deus; Violência; Favela; Negro; Sociedade.
Buscapé
Bené Dadinho
5. CURIOSIDADES
Elenco:Para trazer autenticidade e um elenco majoritariamente negro, Fernando Meirelles optou por escalar jovens moradores de comunidades cariocas
para estrelarem o filme. Após semanas de testes, a produção do longa criou uma oficina de teatro nomeada de Nós do Cinema, em homenagem ao grupo
Nós do Morro, projeto criado por Guti Fraga que integra aulas de teatro, cinema, música e interpretação a jovens moradores do Vidigal. Com elenco
escalado, a produção passou a preparar os selecionados para seus papéis e garantir a formação dessa equipe que, em maioria, faria seu primeiro trabalho
nas telonas.
Quem diria:O ator Leandro Firmino, intérprete do protagonista Zé Pequeno, era morador da Cidade de Deus e não tinha ambições de se tornar ator. Ele foi
ao local do teste apenas para acompanhar um amigo, mas acabou sendo escalado para o elenco e se tornou um verdadeiro sucesso com o seu personagem.
Participação:Na cena em que Mané Galinha, personagem de Seu Jorge, mata alguém pela primeira vez, algumas pessoas que moram na Cidade de Deus se
aproximam e o parabenizam pelo assassinato. A primeira mulher a falar com ele foi interpretada pela mãe do verdadeiro Mané Galinha, traficante que
dominou a comunidade nos anos 1970.
Oscar:Cidade De Deus levou quatro indicações ao Oscar em 2004 - Melhor Diretor (Fernando Meirelles), Melhor Roteiro Adaptado (Bráulio Mantovani),
Melhor Edição (Daniel Rezende) e Melhor Fotografia (César Charlone). Essa foi a primeira vez que um filme brasileiro ganhou mais de duas indicações ao
Oscar e a primeira em todas as categorias mencionadas.