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Prof. Edílson Alfredo da Silva 1
Controlador Lógico Programável
Prof. Edílson Alfredo da Silva 2
Controlador lógico programável
Sistema 1500 de Micrologix
O MicroLogix 1500 é o membro o mais poderoso da família de MicroLogix. No fato,
pode segurar muitas aplicações que se chamaram tradicional para controladores
maiores, mais caros. Com seu processador removível, unidades baixas com fonte
encaixada do I/O e da alimentação - e expansão através de I/O 1769 de Compact - o
MicroLogix 1500 embala todas as melhores características de um sistema modular
em uma pegada low-cost, pequena.
Prof. Edílson Alfredo da Silva 3
Sumario
Sumario....................................................................................................................................3
Introdução..............................................................................................................................6
Instruções do Tipo Relé .................................................................................................24
Examinar se Energizado – XIC..................................................................................................24
Examinar se Desenergizado – XIO ............................................................................................24
Energizar / Desenergizar Saída – OTE......................................................................................25
Temporizador Retentivo – RTO..................................................................................................30
Instruções de Comparação.........................................................................................................30
Considerações Especiais de Matemática de 32 Bits..................................................................35
ADD [Adição] ............................................................................................................................36
SUB [Subtração]........................................................................................................................37
MUL [Multiplicar] .....................................................................................................................38
DIV [Dividir]..............................................................................................................................39
DDV [Dupla Divisão] ................................................................................................................39
NEG [Negação]..........................................................................................................................40
CLR [Limpar].............................................................................................................................40
TOD [Converter para BCD]......................................................................................................41
SQR [Raiz quadrada].................................................................................................................42
MOV [Mover].............................................................................................................................45
MVM [Mover com Máscara] .....................................................................................................45
AND [Operação Lógica AND]...................................................................................................46
OR [Operação OU Inclusivo]....................................................................................................47
XOR [Operação OU Exclusivo].................................................................................................48
NOT [Operação Lógica Não] ....................................................................................................48
JMP [Saltar para Rótulo] ..........................................................................................................50
LBL [Rótulo] ..............................................................................................................................50
JSR [Saltar para Subrotina] ......................................................................................................51
SBR [Subrotina].........................................................................................................................52
RET [Retorno da Subrotina]......................................................................................................52
MCR [Reiniciar Controle Mestre] .............................................................................................53
TND [Final Temporário] ...........................................................................................................54
SUS [Suspender]........................................................................................................................55
Prof. Edílson Alfredo da Silva 4
INT [Subrotina de Interrupção].................................................................................................55
Ramificações Aninhadas ............................................................................................................56
Ramificações Paralelas..............................................................................................................57
Restrições de Ramificação .........................................................................................................57
Exercício 1) Acender uma lâmpada com um interruptor simples..............................................59
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Propósito do treinamento:
Este treinamento tem como propósito oferecer as habilidades necessárias
para escrever, inserir, testar e documentar programas no MicroLogix 1500. O
participante aprenderá a usar as instruções básicas e a configurar a comunicação
utilizando o software RSLogix500. O professor irá demonstrar detalhadamente o uso
das instruções, e em seguida, irá propor situações reais que permitem que o
participante pratique o uso destas instruções e técnicas. Os exercícios práticos
serão realizados em estações de trabalho com o MicroLogix 1500.
Objetivo do treinamento:
Após o término do treinamento, o participante será capaz de fazer programas
no Micrologix 1500 usando o software RSLogix500, realizando as seguintes
Escrever, inserir e testar instruções de programação configurar a comunicação em
um sistema Micrologix 1500.
Publico alvo:
Devem participar deste treinamento as pessoas que precisam programar
instruções da lógica ladder ou configurar a comunicação de um sistema Micrologix
1500.
Pré-requisito:
Conhecimento prático dos princípios elétricos e controles básicos, Experiência
em ambiente Windows 95, para programação RSLogix500.
Estratégias Pedagógicas
Aulas expositivas e práticas
Recursos Didáticos
Apostilas, ferramentas multimídias e Hardware CLP.
Benefícios Esperados:
Capacitar os alunos em programação básica de CLP, possibilitando dessa
forma que realizem manutenções básicas nos sistemas de automação que possuam
esse equipamento e subsidiar a participação em futura especialização.
Prof. Edílson Alfredo da Silva 6
Introdução.
Este material foi desenvolvido para servir de suporte instrucional em um
dos treinamentos sobre Controladores Lógicos Programáveis (CLPs), para os cursos
de aprendizagem, qualificação, cursos técnicos ou cursos para suprimentos de
demanda de profissionais da industria. Aborda conceitos, recursos, aplicações,
procedimentos e aspectos operacionais relacionados com a arquitetura e
programação de CLPs.
O tema, por si só, já é vastíssimo e, além disso, do ponto de vista prático, o
mercado oferece muitas opções em termos de equipamentos e recursos.
Graças ao surgimento da eletrônica, foi possível pensar em equipamentos de
controle menores e com recurso de programação de suas funções. Surgiu então o
CLP, ou controlador Lógico Programável, este passou a controlar toda a lógica
através de um programa, enquanto à parte de potência continuou a ser acionada por
contatores, os quais são acionados pelas saídas do CLP. As tais conhecidas chaves
limite, em muitos casos, foram substituídas por sensores que são ligados às
entradas do CLP.
Com o progresso da microeletrônica e informática, o CLP ganhou grande
capacidade de processamento de informações, além de um imenso incremento na
capacidade de controle de equipamentos.
Hoje, o CLP vai alem do controle de um simples intertravamento de máquina,
é capaz de ser ligado em rede, possibilitando o controle de um processo inteiro,
gerando até mesmo o diagnostico de problemas no equipamento controlado.
Histórico do CLP.
O Controlador Lógico Programável (CLP), ou simplesmente PLC
(Programmable Logic Controller), pode ser definido como um dispositivo de
estado sólido, um computador industrial, capaz de armazenar instruções
para implementação de funções de controle (seqüência lógica,
temporizaçao e contagem, por exemplo), alem de realizar operações
lógicas e aritméticas, manipulação de dados e comunicação em rede,
sendo utilizado no controle de sistemas automatizados. O desenvolvimento
dos CLP’s começou em 1968, em resposta a uma requisição da Divisão Hidramática
da General Motors. Naquela época, a GM freqüentemente passava dias ou semanas
alterando sistemas de controle baseados em relés, sempre que mudava um modelo
de carro ou introduzia modificações na linha de montagem.
Para reduzir o alto custo de instalação decorrente dessas alterações, a
especificação de controles da GM necessitava de um sistema de estado sólido, com
flexibilidade de um computador, mas que pudesse ser programado e mantido pelos
engenheiros e técnicos na fábrica.
Prof. Edílson Alfredo da Silva 7
Os principais blocos que compõem um CLP são:
 CPU (Central Processing Unit – Unidade Central de Processamento):
compreende o processador (microprocessador, microcontrolador ou
processador dedicado), o sistema de memória (ROM e RAM), e os circuitos
auxiliares de controle, circuitos dos módulos de I/O ( Input, Output – Entradas
e saídas): podem ser discretos (sinais digitais: 24 Vdc, 127 Vac, contatos
normalmente abertos (NA), contatos normalmente fechados (NF) ou sinais
analógicos (sinais analógicos : 4 - 20mA, 0 – 10Vdc, termopar, PT100.
 Fonte de alimentação: responsável pela tensão de alimentação fornecida à
CPU, os módulos de I/O, e em alguns caso, proporciona saída auxiliar (baixa
corrente).
 Base ou rack: proporciona conexão mecânica e elétrica entre a CPU,
ou módulos de I/O e a fonte de alimentação, contem o barramento de
comunicação entre eles, no qual os sinais de dados, endereço, controle
e tensão de alimentação estão presentes.
 Pode ainda ser composto por circuitos/módulos especiais tais
como: contador rápido de vários KHz, interrupção por hardware,
controlador de temperatura, controlador PID, co – processadores
(transmissão via radio, posicionamento de eixos, comunicação em rede,
etc).
Operação básica do CLP.
A CPU executa a leitura do status (condições, estados) dos dispositivos de
entrada meio dos circuitos/módulos de I/O, o status é armazenado na memória
(RAM) para serem processados pelo programa de aplicação, desenvolvido pelo
usuário e armazenado em memória RAM, EPROM ou EEPROM no CLP. Após a
execução do programa de aplicação, o processador atualiza os status dos
dispositivos de saída por meio dos circuitos/módulos de I/O, realizando a lógica de
controle.
A programação do CLP é feita por meio de uma ferramenta de programação
que pode ser um programador manual, terminal de programação, (handheld
programmer), ou um PC com software de programação especifico (ambiente DOS
ou Windows). A linguagem ladder (RLL – relay ladder logic, lógica de contatos de
rele), muito popular entre os usuários dos antigos sistemas de controle a relés, é a
mais utilizada, por ser uma linguagem que mais se aproxima do diagrama de
comando elétrico. Esta linguagem é a representação lógica da seqüência elétrica de
operação, como representado nas figuras a seguir.
Prof. Edílson Alfredo da Silva 8
A lógica implementada pelo CLP é muito semelhante à convencional, sendo
que os dispositivos de entrada (elementos B0 e B1), são conectados ao
circuito/modulo de entrada e o dispositivo de saída (elemento K1), ao circuito/modulo
de saída. O programa de aplicação determina o acionamento da saída em função
das entradas (B0, B1=K1). Qualquer alteração desejada nesta lógica é realizada por
meio de alterações no programa, permanecendo as mesmas ligações (conexões)
nos circuitos/módulos de I/O.
Diagramas em bloco:
O CLP é constituído de basicamente três partes: entrada, CPU e saída.
 ENTRADAS: Trata-se da parte do sistema responsável pela aquisição dos
sinais provenientes dos sensores, limites, botoeiras, etc. Os módulos ou
cartões de entrada compatibilizam as tensões de comando disponíveis no
campo (24Vcc, 110Vca, etc) com níveis digitais utilizados pela CPU. Estes
módulos promovem ainda uma isolação – geralmente óptica – entre a
alimentação de comando e os sinais internos do sistema, de forma a evitar
danos causados por problemas provenientes do campo. Em geral, os
módulos de entrada são elementos simples, com uma eletrônica não muito
inteligente, que na memória dos casos trata os sinais digitais, isto é, sinais do
tipo ligado e desligado. Cada sinal deste tipo é conectado a um ponto de
entrada.
 SAÍDAS: São elementos responsáveis pela atuação do sistema no processo
controlado. Em geral são módulos simples, que entendem os sinais lógicos da
CPU transformando-os em sinais compatíveis com o campo (24Vcc, 110Vca,
etc). Nesta conversão de níveis, costuma-se encontrar também a isolação –
geralmente óptica – para preservar a CPU. Assim como os módulos de
entrada, os módulos de saída costumam apresentar uma eletrônica não muito
inteligente, tratando somente de sinais digitais do tipo ligado/desligado.
 CPU: É o centro do sistema. Dentro da CPU está armazenado o programa
aplicativo e as configurações básicas, isto é, toda inteligência necessária ao
sistema. A CPU é responsável pela leitura das entradas, comparação com o
programa aplicativo, e escrita nas saídas. A grande maioria dos sistemas
executa este processo continuamente enquanto estiver no modo operação.
Atualmente as CPU’s são compostas por microprocessadores, mecanismos
para comunicação com os dispositivos de entrada e saída, além de todo o
suporte para conexão com os terminais de programação. Os programas são
armazenados na memória RAM da CPU que é mantida por bateria ou
capacitor no caso da queda de energia. Em muitos casos a CPU pode
acondicionar chips de memória EEPROM para backup de memória. É comum
também encontrar indicadores de diagnósticos (led’s) no painel frontal da
CPU, informando o estado geral do equipamento.
Alguns CPU’s são verdadeiros centros de processamento de informações com
conexões diretas para redes de comunicação, chegando até a “conversar” com
várias delas ao mesmo tempo.
Desta maneira, além do controle de processo, as CPU’s podem informar todas as
condições operacionais a um eventual sistema de supervisão.
Prof. Edílson Alfredo da Silva 9
A CPU executa todas as suas tarefas durante o ciclo de operação, conhecido
como varredura. A varredura é feita em três etapas:
Varredura das Entradas: Durante a varredura das entradas, o CLP examina os
dispositivos externos de entrada quanto à presença ou ausência de tensão, isto é,
um estado energizado ou desernegizado. O estado das entradas é armazenado
temporariamente em uma região de memória denominada tabela imagem de
entrada.
Varredura do Programa: Durante a varredura do programa, o CLP examina as
instruções no programa ladder, usa o estado das entradas armazenado na tabela
imagem de entrada e determina se uma saída será ou não energizada. O estado
resultante das saídas é armazenado em uma região da memória denominada tabela
imagem da saída.
Varredura das Saídas: Baseado nos dados da tabela imagem de saída, o CLP
energiza ou desernegiza seus circuitos de saída que exercem controle sobre
dispositivos externos.
Podemos então entender que um CLP é composto por entradas, saídas e
CPU. Porém, para que o sistema se torne operacional, devemos montar esses
componentes em uma estrutura que permita a comunicação entre eles e uma
fixação mecânica adequada. Por esse motivo são disponíveis racks ou bastidores
para acondicionamento de módulos.
Obviamente toda eletrônica deve ser corretamente alimentada para um bom
funcionamento, logo torna-se necessária de uma FONTE de alimentação confiável
para suprir o sistema. Em geral, cada rack necessita de uma fonte de alimentação
própria.
Para programar o CLP e/ou monitorar seu funcionamento, torna-se
necessário um TERMINAL DE PROGRAMAÇÃO. Este terminal pode ser dedicado
somente a programação do CLP, ou então um microcomputador comum com o
software editor de programação para CLP.
Arquitetura Básica de Hardware do Controlador Lógico
Programável
MicroLogix 1500
O micrologix 1500 controlador lógico programável é composto de uma
unidade de base, que contém uma fonte de alimentação, circuitos de entrada e
saída e um processador.
O CLP está disponível com 24 ou 28 pontos de entrada/saída internos, pontos
adicionais podem ser utilizados utilizando-se cartões específicos da família
compacta.
Prof. Edílson Alfredo da Silva 10
Descrição do Equipamento: Controlador
Programável MicroLogix 1500 (Allen
Bradley) A família dos CLPs MicroLogix
da Allen-Bradley tem característica
modular, e a versão do controlador
disponível no laboratório é constituída
por: chassi, fonte, módulo processador
(CPU), módulo de entradas digitais,
módulo de saídas digitais.
A disposição física dos principais componentes do equipamento. Caso o usuário
deseje mais pontos de entrada, saída ou até mesmo funcionalidades de rede de
comunicação de dados, este poderá adquirir cartões específicos que permitirão
aumentar os recursos do equipamento.
Os cartões devem ser instalados em trilhos padrão DIN fisicamente conectados aos
outros cartões ou ao corpo do CLP (respeitando-se as limitações do controlador
empregado).
Prof. Edílson Alfredo da Silva 11
A tabela - mostra os principais componentes físicos do CLP MicroLogix 1500.
A tabela abaixo indica os possíveis estados dos LEDs do CLP MicroLogix 1500 e
seus Respectivos significados.
Componentes Descrição Componentes Descrição
1 terminal removível do bloco 7 Modulo de Memória/Relógio
De tempo real
2 Interface para expansão de
I/O, barreira removível
8 Bateria sobressalente
3 Leds de entradas 9 Bateria
4 Leds de saídas 10 Tampas dos terminais e
etiquetas
5 Porta de comunicação 11 Ferramenta de acesso de
dados
6 Leds de status 12 Chaves para troca de modo
LED Quando Indica que
LED Quando Indica que
RAM para o módulo de memória
RUN
ON (constante) O controlador está no modo RUN
Piscando
O controlador está transferindo
um programa da memória RAM
para o módulo de memória
OFF O controlador está em outro
modo que não RUN
FLT
Piscando ao ligar O controlador não esta
configurado
Piscando em operação. O processador detectou erro no
chassi de expansão ou na
memória.
On Há falha grave (sem
comunicação)
Off Não existem erros
Force
Piscando Entradas ou saídas foram
forçadas para on ou off sem que
isto tenha sido habilitado.
On Pontos forçados foram
habilitados.
Off Pontos forçados inexistentes.
Batt On Bateria baixa, ou jumper
inexistentes, ou bateria e jumper
não conectados.
Off Bateria Ok ou jumper presentes.
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Existem três posições que definem o modo do CLP:
 Posição RUN
Esta posição habilita o CLP ao modo de operação (Run). O CLP varre/executa o
programa ladder, monitora dispositivos de entrada, energiza dispositivos de saída e
ativa pontos forçados de E/S habilitados. O modo do CLP pode ser alterado somente
por meio da chave seletora. Não é possível desenvolver a edição do programa on-line.
 Posição PROG
Esta posição habilita o CLP ao modo de programação (Program). O controlador não
varre/executa o programa ladder e as saídas são desligadas. É possível desenvolver a
edição do programa on-line. O modo do CLP pode ser alterado somente por meio da
posição da chave seletora.
 Posição REM
Esta posição habilita o CLP ao modo remoto (Remote): modos REMote Run,
REMote Program ou REMote Test. O modo do controlador pode ser alterado por meio
da posição da chave seletora ou mudando o modo por meio de uma interface de
programação/operação. É possível desenvolver a edição de programa on-line nessa
posição.
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Software de Programação de CLPs RSLogix
O software utilizado para fazer a programação do CLP SLC 500 da Rockwell é o
RsLogix da Rockwell Software. Uma poderosa ferramenta de edição e configuração que
permite, dentre outras coisas:
Configurar a CPU do SLC 500, micrologix (modelo, porta de comunicação, etc.);
Configurar a distribuição de entradas e saídas;
Criar, editar e modificar programas para o CLP SLC 500, micrologix;
Criar, editar e modificar a disposição de memória (endereçamento);
Monitoração on-line do programa do CLP;
Monitorar o estado do processador do CLP;
Etc.
O RsLogix é especialmente desenvolvido para o sistema operacional Windows
98, NT ou 2000, tratando-se da evolução da maleta de programação (primeira geração
de software de programação), dos programas APS (segunda geração de software de
programação versão para DOS) e A.I. Series (a terceira e ultima geração de software
de programação versão para DOS). A seguir a janela do RSlogix.
Barra On-line
Status do Programa /
Processador
Barra de Ícones Padrão
(Barra de Ferramentas
Principal)
Árvore do Projeto
Barra de Ferramentas
de Instruções com
Abas
Janela de Contatos
Prof. Edílson Alfredo da Silva 14
O software RSLogix é um programa desenvolvido com o objetivo de configurar,
programar, monitorar e comandar os CLPs da série MicroLogix e SLC-500 da Allen
Bradley. A comunicação do PC com o CLP Micrologix (Ou família SLC-500) se faz
fisicamente por meio de um cabo de comunicação que atenda o padrão RS-232, e
virtualmente por meio do software RSLinx. Por meio deste software, pode-se configurar
o CLP, transferir programas elaborados no RSLogix para o CLP (Download), transferir
programas existentes no CLP para o RSLogix (Upload), e ainda monitorar e comandar
o CLP, em tempo real. Apresenta um exemplo de tela de configuração do Linx.
Tela do Rslinx
Configuração de Driver
Primeiramente, deve-se criar um driver para comunicação do CLP com o PC. No
software RSLinx, clique em Communications / Configure Drivers. Em Available Driver
Types,selecione o driver desejado e configure-o. Neste caso o driver RS-232 DF1
device deve ser selecionado. Em Comm Port, selecione a porta de comunicação
utilizada e em Device, selecione SLC-CH0/Micro/PannelView. As outras informações
necessárias para configuração do driver podem ser obtidas por meio do Auto-Configure.
A Figura abaixo apresenta um exemplo de tela de configuração do Driver serial Linx.
Prof. Edílson Alfredo da Silva 15
Barra de Ícones Padrão (Barra de Ferramentas Principal):
Clique Ver > Padrão para exibir a barra de ferramentas padrão no alto da janela do
RSLogix . Desmarque Ver > Padrão para esconder a barra de ferramentas.
O que há na Barra de Ferramentas Padrão?
Clique uma figura na barra de ferramentas padrão abaixo para ver uma breve
explicação da sua função.
Prof. Edílson Alfredo da Silva 16
A Barra de Ícones Padrão contém várias funções que você usará repetidamente
durante a criação e teste do seu programa de lógica. Se você desejar saber o que
representa qualquer um dos ícones, o RSLogix poderá informá-lo. Simplesmente mova
o cursor até o ícone; aparecerá uma janela flutuante de dica de ferramenta contendo
uma explicação da função do ícone.
A versão do RSLogix 500 não permite a personalização da barra de ícones com o
acréscimo ou eliminação de ícones. Este recurso está planejado para RSLogix 5000.
Barra de Ferramentas de Instruções com Abas:
Marque Exibir > Instrução para exibir a barra de ferramentas de instruções
diretamente abaixo da barra de ferramentas padrão na exibição do RSLogix.
Desmarque Ver > Instrução para ocultá-la.
Esta tela mostra as instruções configuradas como categorias com abas. Quando se
clica uma aba de categoria, a barra de ferramentas de instruções logo acima dela se
transforma para revelar aquela categoria de instruções. A figura acima mostra as
categorias de Usuário selecionadas e as instruções designadas àquela categoria.
Se houver uma quantidade de instruções contidas em uma categoria com aba maior do
que pode ser exibido convenientemente no espaço fornecido, é possível clicar os
botões de rolagem ilustrados acima para rolar para a esquerda ou para a direita para
visualizar as instruções disponíveis.
Se houver uma quantidade de categorias de instruções maior do que pode ser exibido
convenientemente no espaço fornecido, é possível clicar os botões de rolagem
ilustrados acima para rolar para a esquerda e para a direita pelas categorias de
instruções visualizáveis.
Barra Online - Status do Programa/Processador:
Marque Exibir > Barra On-line para exibir a barra on-line do lado esquerdo da barra de
ferramentas de instrução com abas. Desmarque Exibir > Barra On-line para ocultar a
barra on-line.
Prof. Edílson Alfredo da Silva 17
Transferência do Programa do PC para o CLP (Download)
No seu aplicativo, é possível que você veja diferente conteúdo conforme o estado do
seu programa aplicativo.
Modo Operacional - Esta caixa de lista suspensa indica se você está off-line ou on-
line, e se o modo on-line permite a seleção do estado operacional do processador.
Também permite decidir fazer uploading ou downloading do projeto. O estado atual é
sempre visível neste campo. A ilustração acima mostra Execução Remota.
Se você estiver on-line e se o processador tiver falhado, a seleção Ir Para Erro
aparecerá na lista. Selecione esta opção para interrogar o arquivo de status quando da
falha do processador para determinar a causa do erro.
Campo Edições - Este campo informa sobre a existência ou não de edições no
programa de contatos on-line. Este campo de somente leitura poderá indicar Nenhuma
Edição ou Edições Existentes. A ilustração acima mostra Nenhuma Edição.
Campo Forças - Este campo informa sobre a existência ou não de forças no programa
de contatos on-line. Este campo de somente leitura poderá indicar Nenhuma Força ou
Forças Existentes. A ilustração acima mostra Nenhuma Força.
Campo Forças Desativadas/Ativadas - Este campo informa se as forças existentes no
programa de contatos on-line estão ativadas ou desativadas. (A ativação da tabela de
forças de entrada afeta a tabela de forças de entrada, o arquivo de dados de entrada,
assim como a lógica do programa. A ativação da tabela de forças de saída só afeta o
circuito de saída; não afeta o arquivo de dados de saída nem a lógica do programa.)
Driver - Aqui aparecem as informações sobre o driver atual. Na ilustração acima,
aparece AB_DF1-1.
Nó - Este é o número do nó do controlador. Pode aparecer em octal ou em decimal. Se
for octal, o número será seguido de "o" minúsculo. Se for decimal, o número será
seguido de "d" minúsculo. Na ilustração acima aparece Nó: 1d.
Além dos campos mencionados acima, existe um ícone gráfico de um globo. Enquanto
estiver on-line, o globo estará girando. Quando estiver off-line o globo estará
estacionário. Este ícone pode também poderá exibir um conector quebrado se perder
as comunicações enquanto on-line.
Prof. Edílson Alfredo da Silva 18
Árvore do Projeto
A árvore do projeto (exibição do projeto) é uma representação visual
de todos os arquivos no projeto.
Consiste em pastas e arquivos que contêm todas as informações
sobre os programas e dados no projeto nomeado na barra de título.
Na frente de cada pasta há um ícone que contém um sinal + ou um
sinal -. O sinal + significa que a pasta está fechada. Clique nele para
expandir a visualização do projeto e para exibir seus arquivos. O
sinal - significa que a pasta já está aberta e que os arquivos estão
visíveis.
Clique no botão direito do mouse nas Pastas e Arquivos na árvore
do projeto para revelar um menu de funções. Esta é freqüentemente
a maneira mais rápida de acessar funções disponíveis na barra de
menus do aplicativo.
Clique duas vezes nos Arquivos na árvore do projeto para revelar um diálogo de
funções onde é possível digitar parâmetros e realizar tarefas.
É possível fechar o projeto inteiro, inclusive os arquivos de contatos abertos, ao clicar
no X no canto superior direito da árvore do projeto.
Também é possível usar as funções maximizar/minimizar.
Após finalizar um programa no software RSLogix, é necessário que o mesmo seja
transferido para o CLP; isto é denominado Download. Para efetuar o Download, deve-
se seguir os seguintes passos: Inicialmente, gire a chave seletora de modo do CLP
para REM. No menu Online do RSLogix, mudar a opção Offline para Download, por
meio da escolha de opções.
Transferindo o programa.
Para todas as janelas que aparecem, deve-se escolher a opção Sim.
Ao final, o programa entra no modo REMOTE PROG, permitindo a edição do programa
Transferido. Mude para a opção Run (modo REMOTE RUN). Isso torna possível a
monitoração das variações dos estados dos bits do programa, em tempo real,
juntamente com a execução do processo e do controle. Para voltar a programar, basta
escolher a opção Offline ou Program (modo REMOTE PROG).
Prof. Edílson Alfredo da Silva 19
Desenvolvimento de um novo programa
Para criar um novo arquivo no RSLogix, siga os seguintes passos: No RSLogix,
ao selecionar o menu File – New, surgira uma lista com os processadores possíveis;
Escolha o processador de acordo com o seu, e clicar em OK; No menu à esquerda,
selecione IO Configuration, fazendo surgir a tela de configuração de entradas e saídas,
onde é feita a configuração dos módulos que compõem as gavetas. Após observar que
o módulo do processador (CPU) já está configurado, selecionar para cada gaveta o
código de cada módulo instalado no CLP. Os códigos podem ser encontrados no verso
das “tampas” de cada módulo. Terminadas as escolhas dos módulos, feche a janela de
configuração de entradas e saídas. No menu Comm, clicar em System Comms; isso
abre o RSLinx e a janela Communications, semelhante à da Figura . Procurar a estação
correspondente ao CLP em uso, no canal DF-1. Caso exista um “X” vermelho no ícone
do CLP, está ocorrendo uma falha na comunicação.
Endereçamento do Rslogix
O endereçamento permite que se identifique um bit, elemento ou arquivo. O formato do
endereço é apresentado a seguir:
- # X f : e . s / b
X Identificador do tipo do arquivo.
. delimitador
f Número do tipo do arquivo
s número do sub-elemento
/mnemônico
: Delimitador / delimitador de bit
e Número do elemento
b número do bit
X - Tipo de arquivo:
O = Saída, R = Controle, I = Entrada, N = Número Inteiro, S = Estado
F = Ponto Flutuante, B = Bit, D = BCD*, T = Temporizador, A = ASCII*, C = Contador
*apenas para visualização.
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Opções dos símbolos de endereçamento
Com os controladores MicroLogix existem oito arquivos de dados padrão
conforme a definição a seguir. Não há arquivos de dados definidos pelo usuário.
Arquivo #
Tipo de
Arquivo
Descrição do Arquivo Use com estes
controladores
O0
Saída
Este arquivo armazena o estado dos terminais
de saída para o controlador.
SLC e MicroLogix
I1
Entrada
Este arquivo armazena o estado dos terminais
de entrada para o controlador.
SLC e MicroLogix
S2
Status
Este arquiva armazena informações sobre a
operação do controlador úteis na depuração
das operações do controlador e do programa.
SLC e MicroLogix
B3
Bit
Este arquivo armazena a lógica interna de relés. SLC e MicroLogix
T4
Temporizador
Este arquivo armazena o acumulador do
temporizador e valores predeterminados e bits
de status.
SLC e MicroLogix
C5
Contador
Este arquivo armazena o acumulador do
contador e valores predeterminados e bits de
status.
SLC e MicroLogix
R6
Controle
Este arquivo armazena o comprimento,
posições de ponteiro, e bits de status para
instruções específicas tais como registradores
de deslocamento e seqüenciadores.
SLC e MicroLogix
N7
Inteiro
Este arquivo é usado para armazenar valores
numéricos ou informações de bits.
SLC e MicroLogix
F8
Ponto Flutuante
Este arquivo armazena um numero dentro da
faixa de 1.1754944e-38 a 3.40282347e+38.
SLC 5/03 OS301,
OS302 e SLC
5/04 OS400,
OS401
F8
Definido pelo
Usuário
Estes são arquivos criados por você e podem
ser definidos como armazenamento de dados
de bits, temporizador, contador, controle e
inteiro.
Fixo, SLC 5/01, e
SLC 5/02
9-255
Definido pelo
Usuário
Estes são arquivos criados por você e podem
ser definidos como armazenamento de dados
de bits, temporizador, contador, controle e
inteiro.
Todos os SLC
9-255
Definido pelo
Usuário Cadeia
ou ASCII
Estes são arquivos criados e definidos por você
como armazenamento de dados de Cadeia (ST)
ou ASCII (A).
SLC 5/03 OS301,
OS302 e SLC
5/04 OS400,
OS401
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f - Número do tipo do arquivo
0 = Saída**
1 = Entrada**
2 = Estado
3 = Bit
4 = Temporizador
5 = Contador
6 = Controle
7 = Número Inteiro
8 = Ponto Flutuante
9-255 = para armazenamento de outros arquivos
**Para arquivos de Entrada e Saída, pode ser omitido o número do tipo do arquivo.
. Delimitador que separa o número do tipo de arquivo e o número do elemento.
e - Número do elemento:
Para arquivos de E/S (Entrada / Saída), o número do elemento corresponde ao
número da gaveta (hardware) onde se encontra cada módulo. O número da gaveta é o
número que indica o local de encaixe dos módulos no chassi, da esquerda para a
direita. Por exemplo: a gaveta 0 (zero) é sempre utilizada pelo módulo da CPU. Este
número pode ser de 0 até o número de gavetas disponíveis no chassi. Para outros
arquivos, ele pode ser de 0 a 255. Delimitador utilizado com mnemônico de sub-
elemento em arquivo de Controle, Contador e Temporizador ou com indicador de
palavra.
s - Mnemônico de sub-elemento.
É utilizado com o arquivo de temporizador, contador ou controle. Quando representado
com números, indica uma palavra (byte). Delimitador que separa o número de bit do
número de elemento ou sub-elemento.
b - Número de bit
Nos módulos de E/S, o número de bit corresponde ao número do terminal encontrado
no módulo. O número de bits disponíveis é igual ao número de terminais disponíveis no
módulo.
Por exemplo: Um módulo de Entrada de 16 terminais terá correspondentes bits de 0 a
15. Exemplos: Endereçamento de entrada e de saída: I:1/1 e O:2/0
I:1/1 = Entrada na gaveta 01, bit referente ao terminal 01
O:2/0 = Saída na gaveta 02, bit referente ao terminal 00
Endereçamento de bits de armazenamento: B3:0/1 ou B3/1
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Inserção de arquivos de programas:
Visão Geral:
Os arquivos de programa contêm informações sobre o controlador, sobre o
programa principal de contatos, e sobre programas de sub-rotinas. Com os
controladores SLC é permitido ter até 256 arquivos de programa. Com o controlador
MicroLogix é possível ter até 16 arquivos de programa. O propósito de cada arquivo de
programa está descrito abaixo:
Descrição Controlador SLC
Arquivo Numero
MicroLogix
Arquivo Num.
Programa do Sistema – contém informações
relacionadas ao sistema e informações
fornecidas por você, tais como: tipo de
processador, configuração de E/S, nome do
arquivo do processador e senhas.
0 0
Reservado 1 1
Programa Principal de Contatos – contém
instruções de operação para a lógica principal
de contatos.
2 2
Rotina de Falha de Erros do Usuário – um
arquivo criado por você e executado por
ocasião da ocorrência de uma falha
recuperável.
Use qualquer
arquivo de sub-rotina
(3-255)
3
Interrupção de Contador de Alta Velocidade
- um arquivo criado por você e que se executa
quando da ocorrência de uma interrupção do
HSC. Se não houver HSC, use como sub-
rotina.
Use qualquer
arquivo de sub-rotina
(3-255)
4
Interrupção Temporizada Regulável – um
arquivo criado por você e que se executa
quando da ocorrência de uma STI. Se não
houver STI, utilize como sub-rotina.
Use qualquer
arquivo de sub-rotina
(3-255)
5
Programa de Contatos de Sub-rotina -
arquivos criados por você e que se executam
de acordo com instruções de sub-rotinas.
Use qualquer
arquivo de sub-rotina
(3-255)
6-15
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Programação do Micrologix
Os CLPs da família MicroLogix, são programados por meio de uma combinação
entre a linguagem ladder com blocos de função. As instruções podem ser inseridas no
programa por meio de linhas de instruções. Para isto, basta dar um duplo-clique na
linha desejada e em seguida digitar a instrução e o endereço correspondente como é
exemplificado a seguir.
Pode-se também programar por objetos gráficos, por meio da técnica de
arrasta-e-solta dos símbolos do menu de instruções. É necessário que se faça o
endereçamento da instrução após a colocação da figura na posição desejada.
Menu de instruções
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Programação por objeto.
Após a programação de todo ladder estar finalizada, é recomendado fazer uma
verificação lógica do programa, por meio do botão . Havendo erros, eles serão
enumerados e indicados na tela. A seguir são apresentadas as instruções do RSLogix
essenciais para a execução das tarefas. Elas podem ser divididas em vários tipos,
enumerados a seguir:
Instruções do Tipo Relé
Estas instruções são utilizadas para monitorar o estado dos terminais de entrada/saída
ou bit da tabela de dados do CLP.
Examinar se Energizado – XIC
Esta instrução verifica o estado do bit endereçado da memória, procurando
condição de energizado. A instrução será verdadeira quando o dispositivo de
entrada/saída ou bit da tabela de dados estiver energizado; e será falso, caso contrário.
A aparência dessa instrução é mostrada a seguir.
Examina o bit da tabela de dados I:1/0, o qual corresponde ao terminal 0 de um
módulo de entrada localizado no cartão E/S 1. Se este bit da tabela de dados
estiver energizado (1), a instrução é verdadeira.
Examinar se Desenergizado – XIO
De modo contrário à instrução XIC, a instrução será verdadeira quando o
dispositivo de entrada/saída ou bit da tabela de dados correspondente à instrução
estiver desenergizado; e será falso, caso contrário. A aparência dessa instrução é
mostrada a seguir.
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Examina o bit da tabela de dados I:1/1, o qual corresponde ao terminal 1 de
um módulo de entrada localizado no cartão E/S 1. Se este bit da tabela de dados
estiver desenergizado (0), a instrução é verdadeira.
Energizar / Desenergizar Saída – OTE
Esta instrução é utilizada para energizar um dispositivo de saída ou um bit da
tabela de dados caso as instruções da linha sejam verdadeiras. Caso forem falsas, o bit
endereçado da memória pela instrução não será energizado. A aparência dessa
instrução é mostrada a seguir.
Se as instruções de entrada que antecedem esta instrução de saída na
mesma linha passam a verdadeira, o bit 0:2/0 é energizado, o qual corresponde ao
terminal 0 de um módulo de saída localizado no cartão E/S 2.
Energizar / Desenergizar Saída com Retenção – OTL
A instrução OTL , quando habilitada, energiza o dispositivo de saída ou bit da
tabela de dados correspondente com retenção, isto é, uma vez energizado, apenas
uma instrução de desenergização pode modificar o seu estado. Logo, mesmo que a
condição lógica da linha onde se encontra a instrução OTL se modifique de verdadeira
para falsa, o terminal correspondente de saída não será desligado.
Se as condições de entrada anteriores a esta instrução de saída na mesma linha
passam a verdadeira, o bit 0:2/12 é energizado, o qual corresponde ao terminal
12 de um módulo de saída.
Energizar / Desenergizar Saída com Retenção – OTU
A instrução OTU desliga o dispositivo de saída ou bit da tabela de dados com
retenção. Portanto, uma vez que o terminal de saída correspondente seja desligado,
seu estado não se modifica com a mudança de condição lógica da linha; isto apenas
acontece com a aplicação de uma instrução de energização ao mesmo endereço.
Se as condições de entrada anteriores a esta instrução de saída na mesma
linha passam a verdadeira, o bit 0:2/9 é desenergizado, o qual corresponde ao
terminal 9 de um módulo de saída localizado no cartão E/S 2. Isto é necessário
para desenergizar um bit que foi energizado com retenção (OTL).
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Instruções de Ramificação
Normalmente os CLPs permitem que sejam elaboradas lógicas de controle
ramificando-se as instruções. A aparência dessa ramificação é mostrada a seguir.
Ramificação de Entrada
Para instruções de entrada, pode-se utilizar ramificações em paralelo
(condições lógicas OU) e também ramificações em série (condições lógicas E).
Ambas ramificações podem ser utilizadas em conjunto.
Ramificação de Saída
Para instruções de saída, só é possível o uso de ramificações em paralelo.
No exemplo da figura observa-se que existe ainda a possibilidade de ramificações
Combinadas com instruções de entrada e saída.
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Instruções de Temporizadores.
Os temporizadores contam intervalos de tempo transcorridos na base de tempo
selecionada e armazenam essa contagem em sua palavra de valor acumulado.
Existem três tipos de temporizador, que diferem na maneira pela qual energizam e
Desenergizam os bits de estado.
Os temporizadores possuem 3 parâmetros a serem definidos:
 Timer Base: É a unidade na qual será feito o incremento da contagem de tempo,
em segundos. (ex: 1s, 0.1 s, 0.001s...)
 Preset: Número de intervalos a serem temporizados.
 Acum: Número de intervalos temporizados que transcorreram até o momento.
Temporizador na Energização (TON)
A instrução de Temporizador na Energização pode ser utilizada para energizar
ou desenergizar um dispositivo quando tiver decorrido um intervalo de tempo
predeterminado. Enquanto as condicionantes da linha do Temporizador na energização
forem verdadeiras, o temporizador conta intervalos de tempo (incrementa o valor
acumulado) até o valor do Preset. Caso as condicionantes forem falsas, o valor
acumulado é zerado. Se a condição de entrada se toma verdadeira, o temporizador
começa a incrementar em intervalos selecionados (Time Base). Quando o valor
acumulado (ACC) é maior ou igual ao valor pré-selecionado (Preset), o
temporizador pára e energiza o bit de executado do temporizador (DN).
Um exemplo de diagrama de tempo com o exemplo de funcionamento do Temporizador
na Energização:
Temporizador: T4:0; Time Base: 1; Preset: 120; Acum.: 0
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As saídas do temporizador são as seguintes:
 DN: Quando um valor acumulado é igual ou maior que o valor pré-selecionado
(evento d até e), o temporizador pára de incrementar seu valor acumulado e
energiza o bit de executado – DN. O bit DN é desenergizado sempre que as
condições se tornem falsas (evento e).
 TT: Quando as condições de linha são verdadeiras e o valor acumulado é menor
que o pré-definido (eventos a até b e c até d), o bit temporizando – TT – é
energizado. Quando o bit DN é energizado, o bit TT é desenergizado (evento d).
 EN: O bit habilitação – EN – é energizado quando as condições de linha são
verdadeiras (eventos a e c) e desenergizado quando as condições são falsas
(eventos b e e). Sempre que as condições de linha se tornam falsas, a contagem
pára e o valor acumulado é zerado.
Temporizador na Desenergização (TOF)
A instrução Temporizador na Desenergização (TOF) possui função semelhante à
Instrução Temporizador na Energização (TON), mas com as seguintes diferenças:
 A Instrução TOF começa a temporizar um intervalo de tempo assim que as
condições da linha se tornam falsas (evento a e c).
 O bit de executado – DN – é energizado quando as condições de linhas são
verdadeiras (eventos b e d). Quando as condições de linha se tornam falsas, o
bit DN permanece energizado, até que o valor acumulado se iguale ao valor pré-
definido (evento d). Neste momento o bit DN é desenergizado.
 O valor acumulado é zerado quando as condições de linha se tornam
verdadeiras (eventos b e e ).
 O bit de habilitação – EN – é energizado quando as condições de linha são
verdadeiras (eventos b e d) e desenergizado quando as condições são falsas
(eventos a e c).
 O bit temporizando – TT – é energizado quando as condições de linha são falsas
e o valor acumulado é menor que o valor pré-definido (eventos a até b e c até d).
Quando o valor acumulado se torna maior ou igual ao valor pré-definido, a
contagem pára e o bit TT é desenergizado (evento d).
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Se a condição de entrada é falsa, o temporizador começa a incrementar em
intervalos selecionados (Time Base). Quando o valor acumulado (ACC) é maior ou
igual ao valor pré-selecionado (Preset), o temporizador pára e energiza o bit
de executado do temporizador (DN).
A instrução Temporizador na Desenergização (TOF) possui função semelhante à
Instrução Temporizador na Energização (TON), mas com as seguintes diferenças:
 A Instrução TOF começa a temporizar um intervalo de tempo assim que as
condições da linha se tornam falsas (evento a e c).
 O bit de executado – DN – é energizado quando as condições de linhas são
verdadeiras (eventos b e d). Quando as condições de linha se tornam falsas, o
bit DN permanece energizado, até que o valor acumulado se iguale ao valor pré-
definido (evento d). Neste momento o bit DN é desenergizado.
 O valor acumulado é zerado quando as condições de linha se tornam
verdadeiras (eventos b e e ).
 O bit de habilitação – EN – é energizado quando as condições de linha são
verdadeiras (eventos b e d) e desenergizado quando as condições são falsas
(eventos a e c).
 O bit temporizando – TT – é energizado quando as condições de linha são falsas
e o valor acumulado é menor que o valor pré-definido (eventos a até b e c até d).
Quando o valor acumulado se torna maior ou igual ao valor pré-definido, a
contagem pára e o bit TT é desenergizado (evento d).
Prof. Edílson Alfredo da Silva 30
Temporizador Retentivo – RTO
A instrução de Temporizador Retentivo, de maneira semelhante à instrução TON,
é utilizada para energizar ou desenergizar um dispositivo, assim que for alcançado o
Preset. A instrução de Temporizador Retentivo retém o seu valor acumulado quando
ocorrer qualquer uma das condições a seguir:
As condicionantes da linha passarem a falsas;
A chave seletora de modo for colocada na posição PROG;
Ocorrer falta de energia desde que seja mantida a energia de back-up da memória
RAM. Para zerar o temporizador, deve-se utilizar a instrução de rearme RTR.
Se a condição de entrada se toma verdadeira, o temporizador começa a
incrementar em intervalos selecionados (Time Base). Quando a linha passa a falsa,
o temporizador pausa a temporização e retorna somente quando a linha for
verdadeira. Quando o valor acumulado (ACC) é maior ou igual ao valor pré-
selecionado (Preset), o temporizador pára e energiza o bit de executado do
temporizador (DN). Nos temporizadores existem os bit EN, DN e TT, o bit EN é
verdadeiro quando a linha for verdadeira, o bit DN é verdadeiro quando o valor
acumulado for igual ao pré-selecionado e o bit TT é verdadeiro durante a contagem de
tempo. Quando for necessário usar o valor acumulado durante o programa deve se
usar o seu endereço, como por exemplo: T4:0.ACC
Instruções de Comparação
As instruções de comparação são instruções de entrada que testam a relação entre
dois valores, Origem A e Origem B:
Origem A é um endereço de palavra.
Origem B é um endereço de palavra ou uma constante.
Instruções de comparação Igual a (EQU)
Se o valor em Source A é igual ao valor em Source B, esta instrução é verdadeira.
Prof. Edílson Alfredo da Silva 31
Maior ou Igual a (GEQ)
Se o valor em Source A é maior ou igual ao valor em Source B, esta instrução é
verdadeira.
Maior que (GRT)
Se o valor em Source A é maior ao valor em Source B, esta instrução é verdadeira.
Menor ou Igual (LEQ)
Se o valor em Source A é menor ou igual ao valor em Source B, esta instrução é
verdadeira.
Menor que (LES)
Se o valor em Source A é menor ao valor em Source B, esta instrução é verdadeira.
Prof. Edílson Alfredo da Silva 32
Diferente (NEQ)
Se o valor em Source A é diferente valor em Source B, esta instrução é
Verdadeira.
Instruções para contadores
Contador Crescente (CTU)
Se a condição de entrada se toma verdadeira, o contador inicia a contagem
incrementando em 1 sempre que a linha passa de falsa para verdadeira. Quando o
valor acumulado é maior ou igual ao valor pré-selecionado (Preset), o contador
energiza o bit de executado (DN).
Contador Decrescente (CTD)
Se a condição de entrada se toma verdadeira, o contador inicia a contagem
decrementando em 1 sempre que a linha passa de falsa para verdadeira. Quando o
valor acumulado é maior ou igual ao valor pré-selecionado (Preset), o contador
energiza o bit de executado (DN).
Rearme do Temporizador ou Contador (RES)
Se a condição de entrada se toma verdadeira, o valor acumulado (ACC) do
temporizador ou contador é ressetado (=0).
Prof. Edílson Alfredo da Silva 33
Nos contadores existem os bit CU, CD e DN, os bits CU e CD são verdadeiros
quando a linha for verdadeira, o bit DN é verdadeiro quando o valor acumulado for
maior ou igual ao pré-selecionado no contador. Quando for necessário usar o valor
acumulado durante o programa deve se usar o seu endereço, como por exemplo:
C5:0.ACC.
Para se obter um contador crescente e decrescente (UP-DOW) usa-se dois contadores,
um UP e um DOW, com o mesmo endereço.
Seleção de linha.
Selecione a linha no programa que exige edição e depois selecione Editar >
Iniciar Edição de Linhas no menu principal ou escolha Iniciar Edição de Linhas no menu
do botão direito do mouse. Uma duplicata da linha selecionada (precedida pelo
marcador de zona de edição e) aparece no programa. Esta é a linha sobre a qual todas
as edições serão aplicadas. A linha original (a linha a ser substituída) aparece
precedida pelo marcador de zona de edição r. Veja o exemplo abaixo.
Faça as edições à linha. Neste exemplo, uma instrução XIO (B3/0) substitui XIC B3/0
na linha. As marcas de edição minúsculas não mudam, já que representam alterações
que só existem na memória do computador; estas alterações ainda não fazem parte do
programa on-line. Veja o exemplo abaixo. (Neste ponto, você poderá clicar em Editar >
Cancelar Edições de Linha para cancelar as edições já feitas na linha.)
Prof. Edílson Alfredo da Silva 34
Selecione Editar > Aceitar Linha. Isto altera os marcadores de zona de edição. Veja
abaixo. O I maiúsculo representa a linha que foi inserida no programa on-line. O R
maiúsculo representa a linha on-line que será substituída. Neste momento a linha R
ainda está operacional no programa.
Selecione Editar > Testar Edições. Isto força a precedência da linha marcada com I . O
programa operará com a linha inserida, e a linha marcada com R será ignorada. (Como
alternativa é possível clicar em Editar > Cancelar Edições para cancelar a linha aceita e
marcada com I e reter a linha originalmente programada e marcada com R.)
Selecione Editar > Montar Edições. Todos os marcadores de zona de edição
desaparecem e as edições são incorporadas no programa on-line. Não existe uma
opção Desfazer depois que as edições on-line tenham sido montadas.
Obs.: As linhas marcadas para exclusão durante a edição on-line são antecedidas pela
letra D.
Instruções de conversão e matemáticas:
Use essas instruções de saída para executar a computação usando uma
expressão ou uma instrução aritmética específica.
Em instruções matemáticas, se utilizar um processador 5/02, 5/03, 5/04 ou
MicroLogix, você pode usar endereços indexados como parâmetros de origem ou
destino. Se estiver usando um processador 5/03 OS302 ou 5/04 OS401, você pode
usar endereços indiretos para os parâmetros de origem ou destino.
Se Você Deseja: Use essa Instrução: Ilustração da instrução:
Adicionar dois valores ADD
Subtrair dois valores SUB
Prof. Edílson Alfredo da Silva 35
Multiplicar um valor por outro MUL
Dividir um valor por outro DIV
Executar uma divisão dupla DDV
Alterar o sinal do valor da origem
e colocá-lo no destino
NEG
Zerar todos os bits de uma
palavra
CLR
Converter um valor inteiro para
BCD
TOD
Converter um valor BCD para
um valor inteiro
FRD
Determinar a raiz quadrada de
um valor
SQR (Não disponível
com SLC 5/01 ou
Fixo)
Considerações Especiais de Matemática de 32 Bits
Se utilizar um processador 5/02 Série C ou posterior, ou um 5/03, 5/04 ou
MicroLogix (capaz de adição e subtração de 32 bits), você pode ativar o bit de estouro
matemático (S:2/14) no o arquivo de status. Isso faz com que os 16 bits menos
significativos, sem sinal, truncados, permaneçam no destino.
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Se esse bit não é ativado e ocorre uma condição de estouro negativo ou estouro,
a operação será a mesma que com um processador Série B. O endereço de destino irá
conter um 32767 (se o resultado for positivo) ou -32768 (se o resultado for negativo).
Bits de Status Aritmético
Após uma instrução ser executada, os bits de status aritméticos no arquivo de
status são atualizados. Os bits de status aritméticos estão na palavra 0, bits 0-3, no
arquivo de status (S2) do processador.
Esse bit: Descrição:
S:0/0 Transporte (C)
S:0/1 Estouro (O)
S:0/2 Zero (Z)
S:0/3 Sinal (S)
Outros Bits de Status/Palavras Que Você Pode Desejar Monitorar:
S:5/0 Bit Interceptar Estouro (Bit de Erro Menor) Se esse bit for ativado durante a
execução de uma instrução END, TND, ou REF, um erro principal (0020) é declarado.
S:13 Registrador Matemático (Palavra menos significativa do valor de 32 bits)
S:14 Registrador Matemático (Palavra mais significativa do valor de 32 bits)
As instruções de conversão e matemáticas encontram-se na barra de instruções
na aba Calcular/Matemática, como podemos verificar na figura abaixo:
ADD [Adição]
Use com processadores: Exemplo de Instrução:
SLC 5/01, Fixo
SLC 5/02
SLC 5/03
SLC 5/04
MicroLogix
(Os parâmetros mostrados são apenas exemplos, seus
dados irão variar.)
Descrição
Quando as condições da linha são verdadeiras, essa instrução de saída adiciona
Origem A à Origem B e armazena o resultado no endereço de destino. Origem A e
Origem B podem ser valores ou endereços que contém valores, mas Origem A e
Origem B não podem ser ambos constantes.
Se estiver usando um processador 5/02, 5/03, 5/04 ou MicroLogix, você pode usar
endereços indexados para os parâmetros de origem ou destino. Se estiver usando um
processador 5/03 OS302 ou 5/04 OS401, você pode usar endereços indiretos para os
parâmetros de origem ou destino.
Prof. Edílson Alfredo da Silva 37
AVISO!
Se o bit de destino recebe um valor menor que -32,768 ou maior que +32,767
(um número que requer mais de 16 bits para ser representado), o processador ativa
S:0/1 (bit de estouro) e S:5/0 (bit de interceptação de estouro, erro principal 0020).
Monitore o bit S:5/0 em seu programa para evitar essa situação potencialmente
perigosa.
Se você está usando um processador 5/02 Série C ou posterior, ou um 5/03, 5/04, ou
MicroLogix, você pode evitar essa situação ativando um bit de status. Veja abaixo.
Adição de 32 Bits
Se você está usando um processador 5/02 Série C ou posterior, ou um 5/03,
5/04 ou MicroLogix (capaz de adição e subtração de 32 bits), você pode ativar o bit de
estouro matemático (S:2/14) no arquivo de status. Isso faz com que os 16 bits menos
significativos, sem sinal, truncados, permaneçam no destino.
Se esse bit não é ativado e ocorre uma condição de estouro negativo ou estouro, a
operação será a mesma que com um processador Série B 5/02. O endereço de destino
irá conter um 32767 (se o resultado for positivo) ou -32768 (se o resultado for negativo).
SUB [Subtração]
Use com processadores: Exemplo de Instrução:
SLC 5/01, Fixo
SLC 5/02
SLC 5/03
SLC 5/04
MicroLogix
(Os parâmetros mostrados são apenas exemplos, seus
dados irão variar.)
Descrição
Quando as condições da linha são verdadeiras, a instrução SUB de saída subtrai
Origem B de Origem A e armazena o resultado no destino. Origem A e Origem B
podem ser valores ou endereços que contém valores, mas Origem A e Origem B não
podem ser ambos constantes.
Se estiver usando um processador 5/02, 5/03, 5/04 ou MicroLogix, você pode usar
endereços indexados para os parâmetros de origem ou destino. Se estiver usando um
processador 5/03 OS302 ou 5/04 OS401, você pode usar endereços indiretos para os
parâmetros de origem ou destino.
AVISO!
Se o bit de destino recebe um valor menor que -32,768 ou maior que +32,767
(um número que requer mais de 16 bits para ser representado), o processador ativa
S:0/1 (bit de estouro) e S:5/0 (bit de interceptação de estouro, erro principal 0020).
Prof. Edílson Alfredo da Silva 38
Monitore o bit S:5/0 em seu programa para evitar essa situação potencialmente
perigosa.
Se você está usando um processador 5/02 Série C ou posterior, ou um 5/03, 5/04, ou
MicroLogix, você pode evitar essa situação ativando um bit de status. Veja abaixo.
Subtração de 32 bits.
Se você está usando um processador 5/02 Série C ou posterior, ou um 5/03,
5/04 ou MicroLogix (capaz de adição e subtração de 32 bits), você pode ativar o bit de
estouro matemático (S:2/14) no arquivo de status. Isso faz com que os 16 bits menos
significativos, sem sinal, truncados, permaneçam no destino.
Se esse bit não é ativado e ocorre uma condição de estouro negativo ou estouro, a
operação será a mesma que com um processador Série B. O endereço de destino irá
conter um 32767 (se o resultado for positivo) ou -32768 (se o resultado for negativo).
MUL [Multiplicar]
Use com processadores: Exemplo de Instrução:
SLC 5/01, Fixo
SLC 5/02
SLC 5/03
SLC 5/04
MicroLogix
(Os parâmetros mostrados são apenas exemplos, seus
dados irão variar.)
Descrição
Use a instrução MUL para multiplicar um valor (origem A) por outro (origem B) e
colocar o resultado no destino. Origem A e Origem B podem ser valores constantes ou
endereços que contém valores, mas Origem A e Origem B não podem ambas ser
constantes.
Se utilizar um processador 5/02, 5/03, 5/04 ou Micrologix, você pode usar
endereços indexados como parâmetros de origem ou destino. Se estiver usando um
processador 5/03 OS302 ou 5/04 OS401, você pode usar endereços indiretos para os
parâmetros de origem ou destino.
Se um valor maior que +32.767 é retornado, um sinalizador de erro menor é ativado, e
o valor 32.767 é colocado no destino. Se utilizar a Série C ou posterior do processador
5/02 ou 5/03, 5/04 ou Micrologix e tiver S:2/14 (bit de seleção de estouro matemático)
ativado, então os 16 bits sem sinal, truncados, menos significativos do valor de estouro
permanecem no destino.
O registrador matemático contém o resultado inteiro com sinal de 32 bits da operação
de multiplicar. Esse resultado é válido no estouro.
Prof. Edílson Alfredo da Silva 39
DIV [Dividir]
Use com processadores: Exemplo de Instrução:
SLC 5/01, Fixo
SLC 5/02
SLC 5/03
SLC 5/04
MicroLogix
(Os parâmetros mostrados são apenas exemplos, seus
dados irão variar.)
Descrição
Quando as condições da linha são verdadeiras, essa instrução de saída divide a
Origem A pela Origem B e armazena o resultado no destino e no registrador
matemático. O valor armazenado no destino é arredondado. O valor armazenado no
registrador matemático consiste de um quociente não arredondado (colocado na
palavra mais significativa) e o resto (colocado na palavra menos significativa).
Origem A e Origem B podem ser ou valores constantes ou endereços que contém
valores, mas Origem A e Origem B não podem ambas ser constantes.
Se estiver usando um processador 5/02, 5/03, 5/04 ou Micrologix, você pode usar
endereços indexados para os parâmetros de origem ou destino. Se estiver usando um
processador 5/03 OS302 ou 5/04 OS401, você pode usar endereços indiretos para os
parâmetros de origem ou destino.
Se um valor maior que +32.767 é retornado, um sinalizador de erro menor é ativado, e
o valor 32.767 é colocado no destino. Mas se estiver usando um processador 5/02 ou
5/03, 5/04 Série C ou posterior ou um MicroLogix e tiver o bit S:2/14 (bit de seleção de
estouro matemático) ativado, então os 16 bits sem sinal, truncados, menos
significativos do estouro, permanecem no destino.
Se o resto for 0,5 ou maior, o destino é arredondado para cima. O quociente não
arredondado é colocado na palavra mais significativa do registrador matemático; o resto
é colocado na palavra menos significativa.
DDV [Dupla Divisão]
Use com processadores: Exemplo de Instrução:
SLC 5/01, Fixo
SLC 5/02
SLC 5/03
SLC 5/04
MicroLogix (Os parâmetros mostrados são apenas exemplos, seus
dados irão variar.)
Prof. Edílson Alfredo da Silva 40
Descrição
Quando as condições da linha são verdadeiras, essa instrução de saída divide o
conteúdo do registrador matemático (S:13 e S:14), contendo 32 bits de dados, pela
origem (16 bits de dados) e armazena o resultado no destino e no registrador
matemático. O valor armazenado no destino é arredondado. O valor armazenado no
registrador matemático consiste de um quociente não arredondado (colocado na
palavra mais significativa) e o resto (colocado na palavra menos significativa ).
Se estiver usando um processador 5/02, 5/03, 5/04 ou MicroLogix, você pode usar
endereços indexados para o parâmetro destino. Se estiver usando um processador
5/03 OS302 ou 5/04 OS401, você pode usar endereços indiretos para os parâmetros de
origem ou destino.
Se um valor maior que +32.767 é retornado, um sinalizador de erro menor é ativado, e
o valor 32.767 é colocado no destino. Se o resto for 0,5 ou maior, o destino é
arredondado para cima.
Operação
O registrador matemático inicialmente contém o dividendo da operação DDV.
Após a execução, o quociente não arredondado é colocado na palavra mais
significativa do registrador matemático. O resto é colocado na palavra menos
significativa do registrador matemático.
NEG [Negação]
Use com processadores: Exemplo de Instrução:
SLC 5/01, Fixo
SLC 5/02
SLC 5/03
SLC 5/04
MicroLogix
(Os parâmetros mostrados são apenas exemplos, seus
dados irão variar.)
Descrição
Quando as condições da linha são verdadeiras, a instrução NEG altera o sinal da
origem e o coloca no destino. Os parâmetros de origem e destino devem ser endereços
de palavra.
Se utilizar um processador 5/02, 5/03, 5/04 ou MicroLogix, você pode usar endereços
de palavra indexada como parâmetros de origem ou destino. Se estiver usando um
processador 5/03 OS302 ou 5/04 OS401, você pode usar endereços indiretos para os
parâmetros de origem ou destino.
CLR [Limpar]
Use com processadores: Exemplo de Instrução:
SLC 5/01, Fixo
SLC 5/02
SLC 5/03
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SLC 5/04
MicroLogix
(Os parâmetros mostrados são apenas exemplos, seus
dados irão variar.)
Descrição
Quando condições da linha são verdadeiras, essa instrução de saída zera todos
os bits na palavra. O destino deve ser um endereço de palavra.
Se estiver usando um processador 5/02, 5/03, 5/04 ou MicroLogix, você pode usar um
endereço indexado para o parâmetro destino. Se estiver usando um processador 5/03
OS302 ou um 5/04 OS401, você pode usar um endereço indireto para o parâmetro
destino. Após a execução dessa instrução, todos os bits de status aritméticos são
desativados.
TOD [Converter para BCD]
Use com processadores: Considerações especiais: Exemplo de Instrução:
SLC 5/01, Fixo O destino só pode ser o
registrador matemático.
(Os parâmetros mostrados são
apenas exemplos, seus dados
irão variar.)
SLC 5/02
SLC 5/03
SLC 5/04 e
MicroLogix
O destino pode ser um
endereço de palavra ou o
registrador matemático.
Descrição
Quando as condições da linha são verdadeiras, essa instrução de saída converte
um valor de origem inteira de 16 bits para BCD armazena-o no registrador matemático
ou no destino.
Se o valor inteiro fornecido for negativo, o sinal é ignorado e a conversão ocorre como
se o número fosse positivo. (Em outras palavras, é usado o valor absoluto do número
para a conversão.)
Se estiver usando um processador 5/02, 5/03, 5/04 ou MicroLogix, você pode usar
endereços indexados para os parâmetros de origem ou destino. Se estiver usando um
processador 5/03 OS302 ou 5/04 OS401, você pode usar endereços indiretos para os
parâmetros de origem ou destino.
AVISO!
Se o registrador matemático (S:13 e S:14) for usado como destino, o máximo
valor BCD possível é 32767. Para valores BCD acima de 9999, o bit de estouro é
ativado, e o bit de erro menor S:5/0 também é ativado. Se isso ocorrer, use sua lógica
de contatos para liberar S:5/0 antes do final da varredura, para evitar um erro principal
0020.
FRD [Converter de BCD para Inteiro]
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Use com processadores: Considerações especiais: Exemplo de Instrução:
SLC 5/01, Fixo O destino só pode ser o
registrador matemático.
(Os parâmetros mostrados são
apenas exemplos, seus dados
irão variar.)
SLC 5/02
SLC 5/03
SLC 5/04 e
MicroLogix
O destino pode ser um
endereço de palavra ou o
registrador matemático.
Descrição
Quando as condições da linha são verdadeiras, essa instrução de saída converte
um valor BCD no registrador matemático ou a origem para um inteiro e armazena-o no
destino.
Você deve converter um valor BCD para inteiro antes de manipular esses valores
no programa de contatos porque o processador trata valores BCD como números
inteiro. De outra forma, o BCD real pode ser perdido ou distorcido.
Se estiver usando um processador 5/02, 5/03, 5/04 ou MicroLogix, você pode usar
endereços indexados para os parâmetros de origem ou destino. Se estiver usando um
processador 5/03 OS302 ou 5/04 OS401, você pode usar endereços indiretos para os
parâmetros de origem ou destino.
Forneça sempre uma filtragem por lógica de contatos de todos os dispositivos de
entrada BCD antes de executar a instrução FRD. A menor diferença de retardo no filtro
de entrara ponto-a-ponto pode fazer com que a instrução FRD estoure devido à
conversão de um dígito não-BCD.
AVISO!
Se o registrador matemático (S:13 e S:14) é usado como a origem, e o valor
BCD não exceder 4 dígitos, certifique-se de apagar a palavra S:14 antes de executar a
instrução FRD. Se S:14 não for apagada e um valor de outra instrução matemática
ainda estiver nessa palavra, será colocado um valor incorreto na palavra de destino.
SQR [Raiz quadrada]
Use com processadores: Exemplo de Instrução:
SLC 5/02
SLC 5/03
SLC 5/04
MicroLogix
(Os parâmetros mostrados são apenas exemplos, seus
dados irão variar.)
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Descrição
Quando as condições da linha são verdadeiras, essa instrução de saída calcula a
raiz quadrada do valor absoluto da origem e coloca o resultado arredondado no destino.
Você pode usar endereçamento indexado ou indireto nessa instrução.
Essa instrução calcula a raiz quadrada de um número negativo sem estouro nem
falhas. Em aplicações onde o valor da origem pode ser negativo, use a instrução de
comparação para avaliar o valor da origem para determinar se o destino pode ser
inválido.
Instruções de movimentação e lógicas:
Essas instruções de saída permitem executar operações mover e lógicas em
palavras individuais.
Com instruções mover e lógicas, se utilizar um processador 5/02, 5/03, 5/04 ou
MicroLogix, você pode usar endereços indexados como parâmetros da instrução para
especificar endereços de palavra. Se utilizar um processador 5/03 OS302 ou um 5/04
OS401, você pode usar endereços indiretos nos parâmetros.
Se Você Deseja: Use essa Instrução: Ilustração da instrução:
Mover o valor da origem para o
destino
MOV
Mover dados de um local de
origem para uma parte
selecionada do destino
MVM
Executar uma operação AND
("E" Lógico)
AND
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Executar uma operação OU
Inclusivo
OR
Executar uma operação OU
Exclusivo
XOR
Executar uma operação NOT NOT
Usando Bits de Status Aritméticos
Após uma instrução ser executada, os bits de status aritméticos no arquivo de status
são atualizados. Os bits de status aritméticos estão na palavra 0, bits 0-3, no arquivo de
status (S2) do processador.
Esse bit Descrição
S:0/0 Transporte (C)
S:0/1 Estouro (O)
S:0/2 Zero (Z)
S:0/3 Sinal (S)
Outro bit que você pode monitorar no seu programa é o bit de interceptar estouro. Se
esse bit vier a ser ativado na execução de uma instrução END, TND ou REF, será
declarado um erro principal (0020).
S:5/0 Bit de Interceptar Estouro (Bit de Erro Menor)
Instruções mover e lógicas não afetam o registrador
matemático.
As instruções de movimentação e lógicas encontram-se na barra de instruções na aba
Mover/Lógico, como podemos verificar na figura abaixo:
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MOV [Mover]
Use com processadores: Exemplo de Instrução:
SLC 5/01, Fixo
SLC 5/02
SLC 5/03
SLC 5/04
MicroLogix
(Os parâmetros mostrados são apenas exemplos, seus
dados irão variar.)
Descrição
Quando as condições de linha precedendo essa instrução são verdadeiras, a
instrução MOV move uma cópia da origem para o destino, a cada varredura. O valor
original permanece intacto e inalterado em seu local de origem.
Se estiver usando um processador 5/02, 5/03, 5/04 ou MicroLogix, você pode usar
endereços indexados para os parâmetros de origem ou destino. Se estiver usando um
processador 5/03 OS302 ou 5/04 OS401, você pode usar endereços indiretos para os
parâmetros de origem ou destino.
Origem - Esse é o endereço dos dados que você deseja mover. A origem pode ser
uma constante.
Destino - Esse é o endereço que identifica para onde os dados serão movidos.
Obs.: Se você desejar mover uma palavra de dados sem afetar os sinalizadores
matemáticos, use uma instrução Copiar (COP) com um comprimento de 1 palavra em
vez de uma instrução MOV.
MVM [Mover com Máscara]
Use com processadores: Exemplo de Instrução:
SLC 5/01, Fixo
SLC 5/02
SLC 5/03
SLC 5/04
MicroLogix
(Os parâmetros mostrados são apenas exemplos, seus
dados irão variar.)
Descrição
Quando as condições da linha são verdadeiras, a instrução MVM move os dados
de um local de origem para um destino, e permite que partes dos dados de destino
sejam mascarados por uma palavra separada. Os dados no endereço de origem
passam através da máscara para o endereço de destino. Enquanto a linha permanecer
verdadeira, a instrução move os mesmos dados a cada varredura.
Prof. Edílson Alfredo da Silva 46
Se utilizar um processador 5/02, 5/03, 5/04 ou MicroLogix, você pode usar endereços
indexados como parâmetros de origem, máscara ou destino. Se utilizar um processador
5/03 OS302 ou a 5/04 OS401, você pode usar endereços indiretos como parâmetros de
origem, máscara ou destino.
Fornecendo Parâmetros:
Origem - o endereço dos dados que você deseja mover.
Máscara - o endereço da máscara através da qual a instrução move dados. A máscara
também pode ser um valor hexadecimal. Você pode digitar o valor em binário, decimal
ou hexadecimal. O RSLogix500 irá fazer as conversões necessárias e exibir o valor
hexadecimal. Clique aqui para ver um exemplo de como fornecer o valor de Máscara
usando valores hexadecimais, binários ou decimais.
Destino - o endereço para onde a instrução move os dados.
A máscara atua como um filtro para o destino. O padrão de caracteres na
máscara determina quais bits serão passados da origem para o destino, e quais bits
serão mascarados. Apenas bits na máscara que são ativados (1) irão passar dados
para o destino.
Por exemplo:
Se antes de mover, o endereço de destino contém 0000000000000000
e os valores de bit na palavra de origem são - 1111000011110000
e os bits no endereço de máscara são - 0000000011111111
após mover, o destino irá conter - 0000000011110000
Note no exemplo, que os bits na máscara são zerados não passam dados para o
destino.
Apenas os bits na máscara que estão ativados (1) passam dados de origem.
AND [Operação Lógica AND]
Use com processadores: Exemplo de Instrução:
SLC 5/01, Fixo
SLC 5/02
SLC 5/03
SLC 5/04
MicroLogix
(Os parâmetros mostrados são apenas exemplos, seus
dados irão variar.)
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Descrição
Quando as condições da linha são verdadeiras, as origens A e B dessa instrução
de saída sofrem uma operação lógica AND bit a bit e são armazenadas no destino.
As origens A e B pode ser ou endereços de palavra ou constantes; mas, ambas as
origens não podem ser uma constante. Dependendo do tipo de processador que você
está usando, pode usar endereçamento indexado ou indireto nessa instrução.
O Destino deve ser um endereço de palavra.
Tabela Verdade AND
ORIGEM A ORIGEM B DEST
0 0 0
0 1 0
1 0 0
1 1 1
OR [Operação OU Inclusivo]
Use com processadores: Exemplo de Instrução:
SLC 5/01, Fixo
SLC 5/02
SLC 5/03
SLC 5/04
MicroLogix
(Os parâmetros mostrados são apenas exemplos, seus
dados irão variar.)
Descrição
Quando as condições da linha são verdadeiras, as Origens A e B da instrução
OR são somadas logicamente (OR) bit por bit e armazenadas no destino. As origens A
e B pode ser ou endereços de palavra ou constantes; mas, ambas as origens não
podem ser uma constante. Você pode fornecer uma constante ou um endereço de
palavra para os parâmetros de Origem. O destino deve ser um endereço de palavra.
Se estiver usando um processador 5/02, 5/03, 5/04 ou MicroLogix, você pode usar
endereços indexados para os parâmetros de origem ou destino. Se estiver usando um
processador 5/03 OS302 ou 5/04 OS401, você pode usar endereços indiretos para os
parâmetros de origem ou destino.
Tabela Verdade OR
ORIGEM A ORIGEM B DEST
0 0 0
0 1 1
1 0 1
1 1 1
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XOR [Operação OU Exclusivo]
Use com processadores: Exemplo de Instrução:
SLC 5/01, Fixo
SLC 5/02
SLC 5/03
SLC 5/04
MicroLogix
(Os parâmetros mostrados são apenas exemplos, seus
dados irão variar.)
Descrição
Quando as condições da linha são verdadeiras, as Origens A e B da instrução
XOR são somadas com exclusão (XOR) bit por bit e armazenadas no destino. As
origens A e B pode ser ou endereços de palavra ou constantes; mas ambas as origens
não podem ser uma constante.
Valores de ponto flutuante devem estar dentro da faixa de [-102943,7 a +102943,7].
Você pode usar endereçamento indexado ou indireto nessa instrução.
Tabela Verdade de XOR
ORIGEM A ORIGEM B DEST
0 0 0
0 1 1
1 0 1
1 1 0
NOT [Operação Lógica Não]
Use com processadores: Exemplo de Instrução:
SLC 5/01, Fixo
SLC 5/02
SLC 5/03
SLC 5/04
MicroLogix
(Os parâmetros mostrados são apenas exemplos, seus
dados irão variar.)
Prof. Edílson Alfredo da Silva 49
Descrição
Quando as condições da linha são verdadeiras, a origem de uma instrução NOT
é invertida bit a bit e armazenada no destino.
A origem e o destino devem ser endereços de palavra.
Se estiver usando um processador 5/02, 5/03, 5/04 ou MicroLogix, você pode usar
endereços indexados para os parâmetros de origem ou destino. Se estiver usando um
processador 5/03 OS302 ou 5/04 OS401, você pode usar endereços indiretos para os
parâmetros de origem ou destino.
Tabela Verdade NOT
ORIGEM A DEST
0 1
1 0
Instruções de Controle
Use essas instruções para alterar a ordem que o processador varre um programa
de contatos.
Tipicamente essas instruções são usadas para minimizar o tempo de varredura, criar
um programa mais eficiente e resolver problemas em um programa de contatos.
Nem todas as instruções de controle estão disponíveis para todos os processadores
SLC.
Consulte as instruções específicas para saber se você pode usá-la com seu
processador.
Se Você Deseja: Use essa Instrução: Ilustração da instrução:
Saltar à frente/atrás para uma
instrução de rótulo
correspondente
JMP, LBL
Saltar para uma subrotina
designada e retornar
JSR, SBR, RET
Ativar ou inibir uma zona de
controle mestre em seu
programa de contatos
MCR
Truncar a varredura de
programa
TND
Depurar ou diagnosticar seu
programa de usuário
SUS
Programar um rótulo de
interrupção
INT (não disponível
com 5/01, Fixo)
Prof. Edílson Alfredo da Silva 50
As instruções de controle encontram-se na barra de instruções na aba Controle de
programa, como podemos verificar na figura abaixo:
JMP [Saltar para Rótulo]
Use com processadores: Exemplo de Instrução:
SLC 5/01, Fixo
SLC 5/02
SLC 5/03
SLC 5/04
MicroLogix
(Os parâmetros mostrados são apenas exemplos, seus
dados irão variar.)
Descrição
Quando a condição da linha para essa instrução de saída for verdadeira, o
processador salta à frente ou atrás, para a instrução do rótulo correspondente (LBL) e
retoma a execução do programa no rótulo. Mais de uma instrução JMP pode saltar para
o mesmo rótulo. Saltar à frente para um rótulo reduz o tempo de varredura do programa
ao omitir um segmento do programa até que seja necessário. Saltar para trás permite
que o controlador execute repetidamente segmentos do programa.
Obs.: Tenha cuidado ao usar a instrução JMP para saltar para trás ou fazer loops em
seu programa. Se você fizer loops muito demorados, o temporizador de controle pode
exceder o limite de tempo e causar uma falha no processador. Use um contador,
temporizador, ou registro de varredura do programa (S:3, bits 0-7) para limitar o tempo
gasto dentro de loops com instruções JMP/LBL7.
Fornecendo Parâmetros
Digite um número decimal para o rótulo, de 0 a 999. Você pode colocar:
• Até 256 rótulos para controladores SLC em cada arquivo de subrotina.
• Até 1000 rótulos para controladores MicroLogix em cada arquivo de subrotina.
LBL [Rótulo]
Use com processadores: Exemplo de Instrução:
SLC 5/01, Fixo
SLC 5/02
SLC 5/03
SLC 5/04
MicroLogix
(Os parâmetros mostrados são apenas exemplos, seus
dados irão variar.)
Prof. Edílson Alfredo da Silva 51
Descrição
Essa instrução de entrada é o alvo da instrução JMP com o mesmo número de rótulo.
Você deve programar essa instrução como a primeira instrução de uma linha. Essa
instrução não tem bits de controle. Ela sempre é avaliada como verdadeira ou 1 lógico.
Você pode programar múltiplos saltos para o mesmo rótulo ao atribuir o mesmo número
de rótulo a múltiplas instruções JMP, mas atribuir o mesmo número de rótulo a dois ou
mais rótulos causa um erro de compilação.
Obs.: Não salte para uma zona MCR. Instruções que são programadas dentro da zona
MCR iniciando na instrução LBL e terminando na instrução END MCR sempre serão
avaliadas como se a zona MCR for verdadeira, sem considerar o estado da instrução
START MCR.
Fornecendo Parâmetros
Digite um número decimal para o rótulo, de 0 a 999.
• São permitidos até 256 rótulos por arquivo de subrotina, com controladores SLC.
• Até 1000 rótulos por arquivo de subrotina são permitidos com controladores
MicroLogix.
JSR [Saltar para Subrotina]
Use com processadores: Exemplo de Instrução:
SLC 5/01, Fixo
SLC 5/02
SLC 5/03
SLC 5/04
MicroLogix
(Os parâmetros mostrados são apenas exemplos, seus
dados irão variar.)
Descrição
Quando as condições da linha são verdadeiras para essa instrução de saída, ela
faz com que o processador salte para o arquivo alvo da subrotina. Você só pode saltar
para a primeira instrução em uma subrotina. Cada subrotina deve ter um número de
arquivo exclusivo (decimal, 3-255).
Não programe um JSR em ramos de saída aninhados, com controladores Fixos ou SLC
5/01.
Aninhar subrotinas permite direcionar o fluxo do programa, do programa principal para
uma subrotina e daí para outra subrotina. As seguintes regras aplicam-se quando
aninhar subrotinas:
Processadores Fixo e 5/01 - você pode aninhar subrotinas até 4 níveis.
Processadores 5/02, 5/03, 5/04 e MicroLogix - você pode aninhar subrotinas em até 8
níveis. Se utilizar uma subrotina STI, uma subrotina de interrupção de E/S controlada
por evento, ou uma rotina de falha do usuário, você pode aninhar até 3 níveis de cada
subrotina. Com processadores MicroLogix você pode aninhar subrotinas até 3 níveis da
subrotina de Interrupção HSC.
Prof. Edílson Alfredo da Silva 52
SBR [Subrotina]
Use com processadores: Exemplo de Instrução:
SLC 5/01, Fixo
SLC 5/02
SLC 5/03
SLC 5/04
MicroLogix
(Os parâmetros mostrados são apenas exemplos, seus
dados irão variar.)
Descrição
Use uma subrotina para armazenar seções repetitivas da lógica do programa que deve
ser executada a partir de diversos pontos dentro de seu programa aplicativo. Uma
subrotina economiza memória porque você a programa apenas uma vez.
Atualize as E/S críticas dentro de subrotinas usando instruções de entrada imediata
e/ou de saída (IIM, IOM), especialmente se seu aplicativo chama subrotinas aninhadas
ou relativamente longas.
Se não o controlador não atualizará a E/S até que alcance o final do programa principal
(após executar todas as subrotinas.)
AVISO!
As saídas controladas de dentro de uma subrotina permanecem no seu último estado
até que a subrotina seja executada novamente.
Descrição
Colocada como a primeira instrução em um arquivo de subrotina, a instrução SBR
identifica o arquivo. Esse é o número do arquivo usado na instrução JSR para identificar
o alvo para onde o programa deve saltar.
Essa instrução não tem bits de controle. Ela sempre é avaliada como verdadeira. A
instrução deve ser programada como a primeira instrução da primeira linha de uma
subrotina. O uso dessa instrução é opcional, porém é recomendado.
RET [Retorno da Subrotina]
Use com processadores: Exemplo de Instrução:
SLC 5/01, Fixo
SLC 5/02
SLC 5/03
SLC 5/04
MicroLogix
(Os parâmetros mostrados são apenas exemplos, seus
dados irão variar.)
Descrição
Essa instrução de saída marca o final da execução da subrotina ou o final do arquivo de
subrotina.
Ela faz com que o processador retome a execução no arquivo do programa principal na
instrução seguinte à instrução JSR onde ele saiu do programa. Se a seqüência of
Prof. Edílson Alfredo da Silva 53
subrotinas aninhadas está envolvida, a instrução faz com que o processador retorne a
execução do programa para a subrotina anterior.
A linha contendo a instrução RET pode ser condicional se essa linha preceder o final da
subrotina. Dessa forma, o processador só omite o equilíbrio de uma subrotina se sua
condição de linha for verdadeira.
Sem uma instrução RET, o comando END (sempre presente na subrotina) retorna
automaticamente a execução do programa para a instrução JSR no seu programa de
contatos que a chamou.
Use a instrução RET em todas as subrotinas, incluindo:
subrotinas DII - apenas processadores 5/03 e 5/04
subrotinas STI - apenas processadores 5/02, 5/03, e 5/04
subrotinas de interrupção de E/S acionadas por eventos - apenas processadores 5/02,
5/03, e 5/04 subrotinas de tratamento de erros do usuário - apenas processadores 5/02,
5/03, e 5/04.
MCR [Reiniciar Controle Mestre]
Use com processadores: Exemplo de Instrução:
SLC 5/01, Fixo
SLC 5/02
SLC 5/03
SLC 5/04
MicroLogix
(Os parâmetros mostrados são apenas exemplos, seus
dados irão variar.)
AVISO!
A instrução MCR não substitui um relé de controle mestre interligado ao sistema, que
permitam paradas de emergência. Você ainda deve instalar um relé de controle mestre
interligado ao sistema, para permitir desligamento de emergência de E/S.
Descrição
Essa instrução de saída (às vezes chamada se "Controle de Zona") é usada para definir
áreas ou "zonas" de seu programa de contatos onde todas as saídas não-retentivas
possam ser desativadas ao mesmo tempo, durante o mesmo período. Ela é usada aos
pares, uma MCR para definir o início da área de contatos que será afetada e uma MCR
para definir o final da área.
Uma instrução de entrada é programada na linha do primeiro MCR para controlar a
continuidade da lógica de linha. Quando a linha vai para "falso" todas as saídas não-
retentivas dentro da zona controlada são desativadas. Quando a linha vai para
"verdadeiro" todas as linhas são varridas de acordo com suas condições normais de
linha (independentemente da instrução de controle de zona).
Obs.: Não use lógica condicional antes de uma instrução MCR final. A instrução MCR
final deve ser a única instrução na linha.
Prof. Edílson Alfredo da Silva 54
AVISO!
As áreas controladas pela MCR devem conter apenas duas instruções MCR - uma para
definir o início e uma para definir o final. Quaisquer instruções MCR adicionais, ou uma
instrução JMP programada para saltar para uma zona MCR, poderiam produzir
resultados inesperados e danosos ao programa e à operação da máquina. NÃO
SOBREPONHA AS ZONAS MCR!
AVISO!
Ao editar uma linha que contém uma instrução MCR, as duas linhas, início de MCR e
final de MCR devem ser editadas simultaneamente.
AVISO!
Se você iniciar instruções como temporizadores ou contadores em uma zona MCR, a
operação da instrução cessa quando a zona é desativada. O temporizador TOF será
ativado quando colocado dentro de uma zona de falso MCR. Reprograme operações
críticas fora da zona, se necessário.
AVISO!
(Específico do SLC 5/03 e 5/04) Quando existir uma instrução MCR online e sem
correspondência no seu programa, a instrução END atua como segunda instrução MCR
incondicional e todas as linhas após a primeira instrução MCR serão executadas
através do estado da instrução MCR atual.
Você pode salvar o programa enquanto online se existirem instruções MCR não
atendidas. Mas se você estiver offline e existirem instruções MCR não atendidas, irá
ocorrer um erro.
TND [Final Temporário]
Use com processadores: Exemplo de Instrução:
SLC 5/01, Fixo
SLC 5/02
SLC 5/03
SLC 5/04
MicroLogix
(Os parâmetros mostrados são apenas exemplos, seus
dados irão variar.)
Descrição
Use essa instrução para depurar progressivamente um programa, ou omitir
condicionalmente o equilíbrio de seu arquivo de programa ou subrotinas atuais.
Quando a lógica precedendo essa instrução de saída for verdadeira, TND impede o
processador de varrer o resto do arquivo de programa, atualiza a E/S, e retoma a
varredura na linha 0 do programa principal (Arquivo 2).
Prof. Edílson Alfredo da Silva 55
Se a linha dessa instrução é falsa, o processador continua a varrer até a próxima
instrução TND ou comando END.
Usar essa instrução dentro da subrotina aninhada encerra a execução de todas as
subrotinas aninhadas.
Quando usar um controlador MicroLogix, não execute essa instrução a partir de uma
rotina de falha de erro do usuário (arquivo 3), rotina de interrupção de contador de alta
velocidade (arquivo 4), ou rotina de interrupção temporizada selecionável (arquivo 5),
porque irá ocorrer uma falha.
SUS [Suspender]
Use com processadores: Exemplo de Instrução:
SLC 5/01, Fixo
SLC 5/02
SLC 5/03
SLC 5/04
MicroLogix
(Os parâmetros mostrados são apenas exemplos, seus
dados irão variar.)
Descrição
Use essa instrução quando que desejar depurar ou diagnosticar seu programa do
usuário.
Quando verdadeira, essa instrução coloca o controlador no modo Suspender Ocioso. A
ID suspenso é colocada na palavra 7 (S:7) do arquivo de status. O arquivo suspenso
(número de programa ou subrotina identificando onde reside a instrução SUS
executada) é colocado na palavra 8 (S:8) do arquivo de status. Todos as saídas são
desenergizadas.
Fornecendo Parâmetros
Digite um número de ID suspensa de -32768 a +32767 quando você programar a
instrução.
Quando a instrução SUS é executada, a ID programada e a ID do arquivo de programa
de onde a instrução SUS foi executada é colocada no arquivo de status do sistema.
INT [Subrotina de Interrupção]
Use com processadores: Exemplo de Instrução:
SLC 5/01, Fixo
SLC 5/02
SLC 5/03
SLC 5/04
MicroLogix
(Os parâmetros mostrados são apenas exemplos, seus
dados irão variar.)
Descrição
Essa instrução serve como um rótulo ou identificador de um arquivo de
programa, como uma subrotina de interrupção (rótulo INT) em vez de uma subrotina
Prof. Edílson Alfredo da Silva 56
regular (rótulo SBR). Ela pode ser usada para identificar Interrupções Temporizadas
Selecionáveis (STI) ou Interrupções de E/S controladas por evento.
A instrução INT não tem bits de controle e sempre é avaliada como verdadeira. A
instrução deve ser programada como a primeira instrução da primeira linha da
subrotina. O uso dessa instrução é opcional, porém é recomendado.
Instruções de Ramificação
É possível criar facilmente estruturas de ramificação com o RSLogix 500 se você
souber colocar o seu cursor de seleção antes de tentar qualquer tarefa de ramificação.
As informações neste tópico podem ajudá-lo nesta atividade. As restrições da
ramificação estão enumeradas no final deste tópico.
É utilizado o ícone de ramificação ou o menu do botão direito do mouse para realizar a
maioria das manobras de ramificação.
Ramificação À Esquerda (Excluir)
Coloque o cursor na posição indicada à esquerda e clique o botão direito do mouse
para Recortar ou Excluir a ramificação, ou para Anexar uma Instrução à ramificação. Se
você recortar uma ramificação, todas as instruções naquela ramificação também serão
eliminadas.
Ramificações Aninhadas
Coloque o cursor no canto superior esquerdo de um braço de ramificação ( ilustrado à
esquerda), clique o botão direito do mouse, e selecione Anexar Nova Ramificação para
colocar outra estrutura de ramificação dentro da estrutura de ramificação original.
Prof. Edílson Alfredo da Silva 57
Ramificações Paralelas
Coloque o cursor no canto inferior esquerdo de um braço de ramificação (ilustrado à
esquerda) e clique o botão direito do mouse para Estender o Braço de Ramificação
Para Cima ou Estender o Braço de Ramificação Para Baixo.
Ramificação À Direita (Arrastar)
Coloque o cursor na posição indicada à esquerda, e depois clique e arraste o braço
para a direita ou para a esquerda. Os pontos válidos para soltar aparecem em caixas
vermelhas na representação dos contatos ao começar a arrastar um braço de
ramificação.
Restrições de Ramificação
Ramificações Paralelas - 75 ramificações paralelas, no máximo
Ramificações Aninhadas (SLC 5/02 e superior) - não pode exceder a 4 ramificações
aninhadas.
Salvar / restaurar programas:
Salvar um Projeto do RSLogix
Usar Windows 95 ou Windows NTv4.0
Clique no ícone Salvar Arquivo ou clique em Arquivo > Salvar.
Se esta for a primeira vez que você salva o projeto, será necessário dar um nome ao
arquivo e fornecer o nome da pasta onde você deseja arquivar o arquivo. Use a caixa
de lista suspensa Salvar em para selecionar uma pasta, ou clique duas vezes em uma
pasta que aparece na grade principal. É nesta pasta que residirá o arquivo.
Digite um Nome de Arquivo para o projeto. O RSLogix normalmente salva o arquivo
como arquivo .RSS. Você pode selecionar salvar o arquivo como um arquivo .ACH ao
clicar em [Arquivar Arquivos *.ACH] na caixa de lista Salvar como tipo. Este processo
disponibiliza o arquivo ao software aplicativo SLC do DOS.
Se você deseja que todos os arquivos de banco de dados sejam salvos como arquivos
individuais, marque a caixa Salvar banco de dados como arquivos externos. (Uma lista
das extensões usadas ao salvar arquivos de banco de dados individuais é incluída em
Extensões de Arquivo nesse arquivo de ajuda.)
Adicione uma nota de revisão digitando texto no campo Nota de Revisão. Esta nota de
revisão será sempre visível quando você abrir esse arquivo.
Clique em OK para salvar o arquivo do projeto.
Prof. Edílson Alfredo da Silva 58
O RSLogix verifica o seu projeto antes de salvá-lo. A barra de status na janela do
aplicativo o informa quando o projeto foi salvo, também informa se foram detectados ou
não erros durante a verificação.
Arquivo de Recuperação
Se a alimentação for interrompida, o RSLogix fornece um arquivo de backup recente
contendo as edições correntes.
O RSLogix cria automaticamente arquivos de backup enquanto você trabalha com um
projeto e na hora de salvar o projeto. Este arquivo de recuperação auto-gerado (arquivo
RSS interno) só está disponível da próxima vez que você abrir um projeto se você
sofrer uma quebra do sistema ou se a alimentação for interrompida. Após tentar abrir
um projeto após uma falha de alimentação o RSLogix oferece a você algumas opções.
Você pode abrir:
• o arquivo salva automaticamente, garantindo a retenção de todas as edições feitas
antes da interrupção da alimentação
• o último backup que você fez, selecionando Salvar antes da interrupção da
alimentação.
Obs.: Você deve ter salvo ou fechado o arquivo em que está trabalhando, ao menos
uma vez, para que o processo de auto-recuperação funcione. Logo, é bom salvar o
arquivo imediatamente após começar um novo projeto. Isso garante que seu processo
de auto-recuperação possa começar corretamente.
Você pode definir o intervalo de tempo usado pela auto-recuperação para salvar seu
projeto. Faça isso configurando no diálogo Preferências. O processo de auto-
recuperação garante que você poderá manter qualquer trabalho feito no arquivo entre o
momento da interrupção da alimentação e o último salvamento manual.
Prof. Edílson Alfredo da Silva 59
Exercício 1) Acender uma lâmpada com um interruptor simples
Ao ser pressionado o interruptor fecha um contato normalmente aberto, permanecendo
assim até que seja pressionado novamente, voltando a sua situação inicial.
Prof. Edílson Alfredo da Silva 60
Exercício 2) Chave de partida direta.
Ao ser pressionado o botão pulsador liga “I”; ativa a bobina do contator K1; o motor é
então acionado; ficando nesta condição até que seja pressionado o botão pulsador
desliga “O” ou, ocorra a atuação do relé de sobrecarga; após o rearme do relé térmico a
chave volta a condição inicial.
Condição inicial: botão pulsador I aberto, botão pulsador O fechado; FT1 fechado,
bobina de K1 inativa (motor desligado).
Prof. Edílson Alfredo da Silva 61
Exercício 3) Chave de partida estrela-triangulo automática.
Prof. Edílson Alfredo da Silva 62
Exercício 4) Chave de partida estrela-triangulo com reversão automática.
Prof. Edílson Alfredo da Silva 63
Exercício 5) Chave compensadora automática.
Prof. Edílson Alfredo da Silva 64
Exercício 6) Chave compensadora com reversão automática.
Prof. Edílson Alfredo da Silva 65
Exercício 7) Chave para motor de duas velocidades dahlander com reversão
automática.
Prof. Edílson Alfredo da Silva 66
Exercício 8) Seletora de caixas.
Em uma esteira são transportadas caixas de três tamanhos diferentes(tamanhos
1, tamanho 2, tamanho 3), as caixas passam por três sensores ópticos SZ1, SZ2,
SZ3, (barreira de luz), a operação inicia, após ser pressionado um botão liga “I” e
é interrompido pelo botão desliga “O”; a escolha do tamanho da caixa a ser
selecionada é definida por uma chave seletora de três posições ( contatos NA
denominados S1, S2, S3); assim se for selecionado o tamanho 1, a esteira deve
parar e ativar um sinaleiro H1, se for detectada uma caixa no tamanho 2 ou
tamanho 3; nesta situação a caixa no tamanho indesejado será retirada
manualmente pelo operador, que deverá reiniciar a operação pressionando
novamente o botão liga “I”; Obs: A esteira é acionada pelo motor de indução.
Prof. Edílson Alfredo da Silva 67
Exercício 9) Controle de nivel (On/Off).
Deseja-se controlar o nível de um poço artesiano entre um valor Maximo e
mínimo, com sensor de nível superior e inferior, Ns, Ni, Nr, respectivamente com
duas bombas centrifuga que trabalhando uma de cada vez, mandando água para
uma caixa d água que é controlada por uma bóia de nível superior.
O sistema trabalha com uma chave três posições: desligada, manual e
automático.
Prof. Edílson Alfredo da Silva 68
Exercício 10) Observando o circuito eletropneumático abaixo, monte o diagrama
ladder para o funcionamento.
Prof. Edílson Alfredo da Silva 69
Exercício 11) Observando o circuito eletropneumático abaixo, monte o diagrama
ladder para o funcionamento, considerando para o inicio do funcionamento o
cilindro fica parado 20s antes do avanço, e 20s antes do retorno.
Prof. Edílson Alfredo da Silva 70
Exercício 12) Observando o circuito eletropneumático abaixo, monte o diagrama
ladder para o funcionamento, considerando para o inicio do funcionamento o
cilindro fica parado 20s antes do avanço do cilindro A e retorno no cilindro B, e
20s antes do retorno do cilindro A e avanço do cilindro B.
Prof. Edílson Alfredo da Silva 71
Referências Bibliográficas
[1] LEWIS, R. W. Programming Industrial Control Systems Using IEC 1131-3. Institution of
Eletrical Engineers, Londosn 1996.
[2] MICHEL. G. Programmable Logic Controllers – Architecture and Applications. John Wiley &
Sons Ltda. England 1990.
[3] MORAIS C. C.; CASTRUCCI P. L. Engenharia de Automação Industrial - LTC Livros Técnicos
e Científicos S.A. Rio de Janeiro 2001.
[4] Manual Rockwell Automation : Obtendo Resultado com RS Linx TM, e Obtendo Resultado com
RS Logix TM
[5] Manuais on-line sobre a plataforma SLC 500 / MicroLogix disponibilizados no site mundial da
Rockwell Automation - http://www.ab.com/catalogs/
[6] Capelli, A. Mecatrônica Industrial. 2002.

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  • 1. Prof. Edílson Alfredo da Silva 1 Controlador Lógico Programável
  • 2. Prof. Edílson Alfredo da Silva 2 Controlador lógico programável Sistema 1500 de Micrologix O MicroLogix 1500 é o membro o mais poderoso da família de MicroLogix. No fato, pode segurar muitas aplicações que se chamaram tradicional para controladores maiores, mais caros. Com seu processador removível, unidades baixas com fonte encaixada do I/O e da alimentação - e expansão através de I/O 1769 de Compact - o MicroLogix 1500 embala todas as melhores características de um sistema modular em uma pegada low-cost, pequena.
  • 3. Prof. Edílson Alfredo da Silva 3 Sumario Sumario....................................................................................................................................3 Introdução..............................................................................................................................6 Instruções do Tipo Relé .................................................................................................24 Examinar se Energizado – XIC..................................................................................................24 Examinar se Desenergizado – XIO ............................................................................................24 Energizar / Desenergizar Saída – OTE......................................................................................25 Temporizador Retentivo – RTO..................................................................................................30 Instruções de Comparação.........................................................................................................30 Considerações Especiais de Matemática de 32 Bits..................................................................35 ADD [Adição] ............................................................................................................................36 SUB [Subtração]........................................................................................................................37 MUL [Multiplicar] .....................................................................................................................38 DIV [Dividir]..............................................................................................................................39 DDV [Dupla Divisão] ................................................................................................................39 NEG [Negação]..........................................................................................................................40 CLR [Limpar].............................................................................................................................40 TOD [Converter para BCD]......................................................................................................41 SQR [Raiz quadrada].................................................................................................................42 MOV [Mover].............................................................................................................................45 MVM [Mover com Máscara] .....................................................................................................45 AND [Operação Lógica AND]...................................................................................................46 OR [Operação OU Inclusivo]....................................................................................................47 XOR [Operação OU Exclusivo].................................................................................................48 NOT [Operação Lógica Não] ....................................................................................................48 JMP [Saltar para Rótulo] ..........................................................................................................50 LBL [Rótulo] ..............................................................................................................................50 JSR [Saltar para Subrotina] ......................................................................................................51 SBR [Subrotina].........................................................................................................................52 RET [Retorno da Subrotina]......................................................................................................52 MCR [Reiniciar Controle Mestre] .............................................................................................53 TND [Final Temporário] ...........................................................................................................54 SUS [Suspender]........................................................................................................................55
  • 4. Prof. Edílson Alfredo da Silva 4 INT [Subrotina de Interrupção].................................................................................................55 Ramificações Aninhadas ............................................................................................................56 Ramificações Paralelas..............................................................................................................57 Restrições de Ramificação .........................................................................................................57 Exercício 1) Acender uma lâmpada com um interruptor simples..............................................59
  • 5. Prof. Edílson Alfredo da Silva 5 Propósito do treinamento: Este treinamento tem como propósito oferecer as habilidades necessárias para escrever, inserir, testar e documentar programas no MicroLogix 1500. O participante aprenderá a usar as instruções básicas e a configurar a comunicação utilizando o software RSLogix500. O professor irá demonstrar detalhadamente o uso das instruções, e em seguida, irá propor situações reais que permitem que o participante pratique o uso destas instruções e técnicas. Os exercícios práticos serão realizados em estações de trabalho com o MicroLogix 1500. Objetivo do treinamento: Após o término do treinamento, o participante será capaz de fazer programas no Micrologix 1500 usando o software RSLogix500, realizando as seguintes Escrever, inserir e testar instruções de programação configurar a comunicação em um sistema Micrologix 1500. Publico alvo: Devem participar deste treinamento as pessoas que precisam programar instruções da lógica ladder ou configurar a comunicação de um sistema Micrologix 1500. Pré-requisito: Conhecimento prático dos princípios elétricos e controles básicos, Experiência em ambiente Windows 95, para programação RSLogix500. Estratégias Pedagógicas Aulas expositivas e práticas Recursos Didáticos Apostilas, ferramentas multimídias e Hardware CLP. Benefícios Esperados: Capacitar os alunos em programação básica de CLP, possibilitando dessa forma que realizem manutenções básicas nos sistemas de automação que possuam esse equipamento e subsidiar a participação em futura especialização.
  • 6. Prof. Edílson Alfredo da Silva 6 Introdução. Este material foi desenvolvido para servir de suporte instrucional em um dos treinamentos sobre Controladores Lógicos Programáveis (CLPs), para os cursos de aprendizagem, qualificação, cursos técnicos ou cursos para suprimentos de demanda de profissionais da industria. Aborda conceitos, recursos, aplicações, procedimentos e aspectos operacionais relacionados com a arquitetura e programação de CLPs. O tema, por si só, já é vastíssimo e, além disso, do ponto de vista prático, o mercado oferece muitas opções em termos de equipamentos e recursos. Graças ao surgimento da eletrônica, foi possível pensar em equipamentos de controle menores e com recurso de programação de suas funções. Surgiu então o CLP, ou controlador Lógico Programável, este passou a controlar toda a lógica através de um programa, enquanto à parte de potência continuou a ser acionada por contatores, os quais são acionados pelas saídas do CLP. As tais conhecidas chaves limite, em muitos casos, foram substituídas por sensores que são ligados às entradas do CLP. Com o progresso da microeletrônica e informática, o CLP ganhou grande capacidade de processamento de informações, além de um imenso incremento na capacidade de controle de equipamentos. Hoje, o CLP vai alem do controle de um simples intertravamento de máquina, é capaz de ser ligado em rede, possibilitando o controle de um processo inteiro, gerando até mesmo o diagnostico de problemas no equipamento controlado. Histórico do CLP. O Controlador Lógico Programável (CLP), ou simplesmente PLC (Programmable Logic Controller), pode ser definido como um dispositivo de estado sólido, um computador industrial, capaz de armazenar instruções para implementação de funções de controle (seqüência lógica, temporizaçao e contagem, por exemplo), alem de realizar operações lógicas e aritméticas, manipulação de dados e comunicação em rede, sendo utilizado no controle de sistemas automatizados. O desenvolvimento dos CLP’s começou em 1968, em resposta a uma requisição da Divisão Hidramática da General Motors. Naquela época, a GM freqüentemente passava dias ou semanas alterando sistemas de controle baseados em relés, sempre que mudava um modelo de carro ou introduzia modificações na linha de montagem. Para reduzir o alto custo de instalação decorrente dessas alterações, a especificação de controles da GM necessitava de um sistema de estado sólido, com flexibilidade de um computador, mas que pudesse ser programado e mantido pelos engenheiros e técnicos na fábrica.
  • 7. Prof. Edílson Alfredo da Silva 7 Os principais blocos que compõem um CLP são:  CPU (Central Processing Unit – Unidade Central de Processamento): compreende o processador (microprocessador, microcontrolador ou processador dedicado), o sistema de memória (ROM e RAM), e os circuitos auxiliares de controle, circuitos dos módulos de I/O ( Input, Output – Entradas e saídas): podem ser discretos (sinais digitais: 24 Vdc, 127 Vac, contatos normalmente abertos (NA), contatos normalmente fechados (NF) ou sinais analógicos (sinais analógicos : 4 - 20mA, 0 – 10Vdc, termopar, PT100.  Fonte de alimentação: responsável pela tensão de alimentação fornecida à CPU, os módulos de I/O, e em alguns caso, proporciona saída auxiliar (baixa corrente).  Base ou rack: proporciona conexão mecânica e elétrica entre a CPU, ou módulos de I/O e a fonte de alimentação, contem o barramento de comunicação entre eles, no qual os sinais de dados, endereço, controle e tensão de alimentação estão presentes.  Pode ainda ser composto por circuitos/módulos especiais tais como: contador rápido de vários KHz, interrupção por hardware, controlador de temperatura, controlador PID, co – processadores (transmissão via radio, posicionamento de eixos, comunicação em rede, etc). Operação básica do CLP. A CPU executa a leitura do status (condições, estados) dos dispositivos de entrada meio dos circuitos/módulos de I/O, o status é armazenado na memória (RAM) para serem processados pelo programa de aplicação, desenvolvido pelo usuário e armazenado em memória RAM, EPROM ou EEPROM no CLP. Após a execução do programa de aplicação, o processador atualiza os status dos dispositivos de saída por meio dos circuitos/módulos de I/O, realizando a lógica de controle. A programação do CLP é feita por meio de uma ferramenta de programação que pode ser um programador manual, terminal de programação, (handheld programmer), ou um PC com software de programação especifico (ambiente DOS ou Windows). A linguagem ladder (RLL – relay ladder logic, lógica de contatos de rele), muito popular entre os usuários dos antigos sistemas de controle a relés, é a mais utilizada, por ser uma linguagem que mais se aproxima do diagrama de comando elétrico. Esta linguagem é a representação lógica da seqüência elétrica de operação, como representado nas figuras a seguir.
  • 8. Prof. Edílson Alfredo da Silva 8 A lógica implementada pelo CLP é muito semelhante à convencional, sendo que os dispositivos de entrada (elementos B0 e B1), são conectados ao circuito/modulo de entrada e o dispositivo de saída (elemento K1), ao circuito/modulo de saída. O programa de aplicação determina o acionamento da saída em função das entradas (B0, B1=K1). Qualquer alteração desejada nesta lógica é realizada por meio de alterações no programa, permanecendo as mesmas ligações (conexões) nos circuitos/módulos de I/O. Diagramas em bloco: O CLP é constituído de basicamente três partes: entrada, CPU e saída.  ENTRADAS: Trata-se da parte do sistema responsável pela aquisição dos sinais provenientes dos sensores, limites, botoeiras, etc. Os módulos ou cartões de entrada compatibilizam as tensões de comando disponíveis no campo (24Vcc, 110Vca, etc) com níveis digitais utilizados pela CPU. Estes módulos promovem ainda uma isolação – geralmente óptica – entre a alimentação de comando e os sinais internos do sistema, de forma a evitar danos causados por problemas provenientes do campo. Em geral, os módulos de entrada são elementos simples, com uma eletrônica não muito inteligente, que na memória dos casos trata os sinais digitais, isto é, sinais do tipo ligado e desligado. Cada sinal deste tipo é conectado a um ponto de entrada.  SAÍDAS: São elementos responsáveis pela atuação do sistema no processo controlado. Em geral são módulos simples, que entendem os sinais lógicos da CPU transformando-os em sinais compatíveis com o campo (24Vcc, 110Vca, etc). Nesta conversão de níveis, costuma-se encontrar também a isolação – geralmente óptica – para preservar a CPU. Assim como os módulos de entrada, os módulos de saída costumam apresentar uma eletrônica não muito inteligente, tratando somente de sinais digitais do tipo ligado/desligado.  CPU: É o centro do sistema. Dentro da CPU está armazenado o programa aplicativo e as configurações básicas, isto é, toda inteligência necessária ao sistema. A CPU é responsável pela leitura das entradas, comparação com o programa aplicativo, e escrita nas saídas. A grande maioria dos sistemas executa este processo continuamente enquanto estiver no modo operação. Atualmente as CPU’s são compostas por microprocessadores, mecanismos para comunicação com os dispositivos de entrada e saída, além de todo o suporte para conexão com os terminais de programação. Os programas são armazenados na memória RAM da CPU que é mantida por bateria ou capacitor no caso da queda de energia. Em muitos casos a CPU pode acondicionar chips de memória EEPROM para backup de memória. É comum também encontrar indicadores de diagnósticos (led’s) no painel frontal da CPU, informando o estado geral do equipamento. Alguns CPU’s são verdadeiros centros de processamento de informações com conexões diretas para redes de comunicação, chegando até a “conversar” com várias delas ao mesmo tempo. Desta maneira, além do controle de processo, as CPU’s podem informar todas as condições operacionais a um eventual sistema de supervisão.
  • 9. Prof. Edílson Alfredo da Silva 9 A CPU executa todas as suas tarefas durante o ciclo de operação, conhecido como varredura. A varredura é feita em três etapas: Varredura das Entradas: Durante a varredura das entradas, o CLP examina os dispositivos externos de entrada quanto à presença ou ausência de tensão, isto é, um estado energizado ou desernegizado. O estado das entradas é armazenado temporariamente em uma região de memória denominada tabela imagem de entrada. Varredura do Programa: Durante a varredura do programa, o CLP examina as instruções no programa ladder, usa o estado das entradas armazenado na tabela imagem de entrada e determina se uma saída será ou não energizada. O estado resultante das saídas é armazenado em uma região da memória denominada tabela imagem da saída. Varredura das Saídas: Baseado nos dados da tabela imagem de saída, o CLP energiza ou desernegiza seus circuitos de saída que exercem controle sobre dispositivos externos. Podemos então entender que um CLP é composto por entradas, saídas e CPU. Porém, para que o sistema se torne operacional, devemos montar esses componentes em uma estrutura que permita a comunicação entre eles e uma fixação mecânica adequada. Por esse motivo são disponíveis racks ou bastidores para acondicionamento de módulos. Obviamente toda eletrônica deve ser corretamente alimentada para um bom funcionamento, logo torna-se necessária de uma FONTE de alimentação confiável para suprir o sistema. Em geral, cada rack necessita de uma fonte de alimentação própria. Para programar o CLP e/ou monitorar seu funcionamento, torna-se necessário um TERMINAL DE PROGRAMAÇÃO. Este terminal pode ser dedicado somente a programação do CLP, ou então um microcomputador comum com o software editor de programação para CLP. Arquitetura Básica de Hardware do Controlador Lógico Programável MicroLogix 1500 O micrologix 1500 controlador lógico programável é composto de uma unidade de base, que contém uma fonte de alimentação, circuitos de entrada e saída e um processador. O CLP está disponível com 24 ou 28 pontos de entrada/saída internos, pontos adicionais podem ser utilizados utilizando-se cartões específicos da família compacta.
  • 10. Prof. Edílson Alfredo da Silva 10 Descrição do Equipamento: Controlador Programável MicroLogix 1500 (Allen Bradley) A família dos CLPs MicroLogix da Allen-Bradley tem característica modular, e a versão do controlador disponível no laboratório é constituída por: chassi, fonte, módulo processador (CPU), módulo de entradas digitais, módulo de saídas digitais. A disposição física dos principais componentes do equipamento. Caso o usuário deseje mais pontos de entrada, saída ou até mesmo funcionalidades de rede de comunicação de dados, este poderá adquirir cartões específicos que permitirão aumentar os recursos do equipamento. Os cartões devem ser instalados em trilhos padrão DIN fisicamente conectados aos outros cartões ou ao corpo do CLP (respeitando-se as limitações do controlador empregado).
  • 11. Prof. Edílson Alfredo da Silva 11 A tabela - mostra os principais componentes físicos do CLP MicroLogix 1500. A tabela abaixo indica os possíveis estados dos LEDs do CLP MicroLogix 1500 e seus Respectivos significados. Componentes Descrição Componentes Descrição 1 terminal removível do bloco 7 Modulo de Memória/Relógio De tempo real 2 Interface para expansão de I/O, barreira removível 8 Bateria sobressalente 3 Leds de entradas 9 Bateria 4 Leds de saídas 10 Tampas dos terminais e etiquetas 5 Porta de comunicação 11 Ferramenta de acesso de dados 6 Leds de status 12 Chaves para troca de modo LED Quando Indica que LED Quando Indica que RAM para o módulo de memória RUN ON (constante) O controlador está no modo RUN Piscando O controlador está transferindo um programa da memória RAM para o módulo de memória OFF O controlador está em outro modo que não RUN FLT Piscando ao ligar O controlador não esta configurado Piscando em operação. O processador detectou erro no chassi de expansão ou na memória. On Há falha grave (sem comunicação) Off Não existem erros Force Piscando Entradas ou saídas foram forçadas para on ou off sem que isto tenha sido habilitado. On Pontos forçados foram habilitados. Off Pontos forçados inexistentes. Batt On Bateria baixa, ou jumper inexistentes, ou bateria e jumper não conectados. Off Bateria Ok ou jumper presentes.
  • 12. Prof. Edílson Alfredo da Silva 12 Existem três posições que definem o modo do CLP:  Posição RUN Esta posição habilita o CLP ao modo de operação (Run). O CLP varre/executa o programa ladder, monitora dispositivos de entrada, energiza dispositivos de saída e ativa pontos forçados de E/S habilitados. O modo do CLP pode ser alterado somente por meio da chave seletora. Não é possível desenvolver a edição do programa on-line.  Posição PROG Esta posição habilita o CLP ao modo de programação (Program). O controlador não varre/executa o programa ladder e as saídas são desligadas. É possível desenvolver a edição do programa on-line. O modo do CLP pode ser alterado somente por meio da posição da chave seletora.  Posição REM Esta posição habilita o CLP ao modo remoto (Remote): modos REMote Run, REMote Program ou REMote Test. O modo do controlador pode ser alterado por meio da posição da chave seletora ou mudando o modo por meio de uma interface de programação/operação. É possível desenvolver a edição de programa on-line nessa posição.
  • 13. Prof. Edílson Alfredo da Silva 13 Software de Programação de CLPs RSLogix O software utilizado para fazer a programação do CLP SLC 500 da Rockwell é o RsLogix da Rockwell Software. Uma poderosa ferramenta de edição e configuração que permite, dentre outras coisas: Configurar a CPU do SLC 500, micrologix (modelo, porta de comunicação, etc.); Configurar a distribuição de entradas e saídas; Criar, editar e modificar programas para o CLP SLC 500, micrologix; Criar, editar e modificar a disposição de memória (endereçamento); Monitoração on-line do programa do CLP; Monitorar o estado do processador do CLP; Etc. O RsLogix é especialmente desenvolvido para o sistema operacional Windows 98, NT ou 2000, tratando-se da evolução da maleta de programação (primeira geração de software de programação), dos programas APS (segunda geração de software de programação versão para DOS) e A.I. Series (a terceira e ultima geração de software de programação versão para DOS). A seguir a janela do RSlogix. Barra On-line Status do Programa / Processador Barra de Ícones Padrão (Barra de Ferramentas Principal) Árvore do Projeto Barra de Ferramentas de Instruções com Abas Janela de Contatos
  • 14. Prof. Edílson Alfredo da Silva 14 O software RSLogix é um programa desenvolvido com o objetivo de configurar, programar, monitorar e comandar os CLPs da série MicroLogix e SLC-500 da Allen Bradley. A comunicação do PC com o CLP Micrologix (Ou família SLC-500) se faz fisicamente por meio de um cabo de comunicação que atenda o padrão RS-232, e virtualmente por meio do software RSLinx. Por meio deste software, pode-se configurar o CLP, transferir programas elaborados no RSLogix para o CLP (Download), transferir programas existentes no CLP para o RSLogix (Upload), e ainda monitorar e comandar o CLP, em tempo real. Apresenta um exemplo de tela de configuração do Linx. Tela do Rslinx Configuração de Driver Primeiramente, deve-se criar um driver para comunicação do CLP com o PC. No software RSLinx, clique em Communications / Configure Drivers. Em Available Driver Types,selecione o driver desejado e configure-o. Neste caso o driver RS-232 DF1 device deve ser selecionado. Em Comm Port, selecione a porta de comunicação utilizada e em Device, selecione SLC-CH0/Micro/PannelView. As outras informações necessárias para configuração do driver podem ser obtidas por meio do Auto-Configure. A Figura abaixo apresenta um exemplo de tela de configuração do Driver serial Linx.
  • 15. Prof. Edílson Alfredo da Silva 15 Barra de Ícones Padrão (Barra de Ferramentas Principal): Clique Ver > Padrão para exibir a barra de ferramentas padrão no alto da janela do RSLogix . Desmarque Ver > Padrão para esconder a barra de ferramentas. O que há na Barra de Ferramentas Padrão? Clique uma figura na barra de ferramentas padrão abaixo para ver uma breve explicação da sua função.
  • 16. Prof. Edílson Alfredo da Silva 16 A Barra de Ícones Padrão contém várias funções que você usará repetidamente durante a criação e teste do seu programa de lógica. Se você desejar saber o que representa qualquer um dos ícones, o RSLogix poderá informá-lo. Simplesmente mova o cursor até o ícone; aparecerá uma janela flutuante de dica de ferramenta contendo uma explicação da função do ícone. A versão do RSLogix 500 não permite a personalização da barra de ícones com o acréscimo ou eliminação de ícones. Este recurso está planejado para RSLogix 5000. Barra de Ferramentas de Instruções com Abas: Marque Exibir > Instrução para exibir a barra de ferramentas de instruções diretamente abaixo da barra de ferramentas padrão na exibição do RSLogix. Desmarque Ver > Instrução para ocultá-la. Esta tela mostra as instruções configuradas como categorias com abas. Quando se clica uma aba de categoria, a barra de ferramentas de instruções logo acima dela se transforma para revelar aquela categoria de instruções. A figura acima mostra as categorias de Usuário selecionadas e as instruções designadas àquela categoria. Se houver uma quantidade de instruções contidas em uma categoria com aba maior do que pode ser exibido convenientemente no espaço fornecido, é possível clicar os botões de rolagem ilustrados acima para rolar para a esquerda ou para a direita para visualizar as instruções disponíveis. Se houver uma quantidade de categorias de instruções maior do que pode ser exibido convenientemente no espaço fornecido, é possível clicar os botões de rolagem ilustrados acima para rolar para a esquerda e para a direita pelas categorias de instruções visualizáveis. Barra Online - Status do Programa/Processador: Marque Exibir > Barra On-line para exibir a barra on-line do lado esquerdo da barra de ferramentas de instrução com abas. Desmarque Exibir > Barra On-line para ocultar a barra on-line.
  • 17. Prof. Edílson Alfredo da Silva 17 Transferência do Programa do PC para o CLP (Download) No seu aplicativo, é possível que você veja diferente conteúdo conforme o estado do seu programa aplicativo. Modo Operacional - Esta caixa de lista suspensa indica se você está off-line ou on- line, e se o modo on-line permite a seleção do estado operacional do processador. Também permite decidir fazer uploading ou downloading do projeto. O estado atual é sempre visível neste campo. A ilustração acima mostra Execução Remota. Se você estiver on-line e se o processador tiver falhado, a seleção Ir Para Erro aparecerá na lista. Selecione esta opção para interrogar o arquivo de status quando da falha do processador para determinar a causa do erro. Campo Edições - Este campo informa sobre a existência ou não de edições no programa de contatos on-line. Este campo de somente leitura poderá indicar Nenhuma Edição ou Edições Existentes. A ilustração acima mostra Nenhuma Edição. Campo Forças - Este campo informa sobre a existência ou não de forças no programa de contatos on-line. Este campo de somente leitura poderá indicar Nenhuma Força ou Forças Existentes. A ilustração acima mostra Nenhuma Força. Campo Forças Desativadas/Ativadas - Este campo informa se as forças existentes no programa de contatos on-line estão ativadas ou desativadas. (A ativação da tabela de forças de entrada afeta a tabela de forças de entrada, o arquivo de dados de entrada, assim como a lógica do programa. A ativação da tabela de forças de saída só afeta o circuito de saída; não afeta o arquivo de dados de saída nem a lógica do programa.) Driver - Aqui aparecem as informações sobre o driver atual. Na ilustração acima, aparece AB_DF1-1. Nó - Este é o número do nó do controlador. Pode aparecer em octal ou em decimal. Se for octal, o número será seguido de "o" minúsculo. Se for decimal, o número será seguido de "d" minúsculo. Na ilustração acima aparece Nó: 1d. Além dos campos mencionados acima, existe um ícone gráfico de um globo. Enquanto estiver on-line, o globo estará girando. Quando estiver off-line o globo estará estacionário. Este ícone pode também poderá exibir um conector quebrado se perder as comunicações enquanto on-line.
  • 18. Prof. Edílson Alfredo da Silva 18 Árvore do Projeto A árvore do projeto (exibição do projeto) é uma representação visual de todos os arquivos no projeto. Consiste em pastas e arquivos que contêm todas as informações sobre os programas e dados no projeto nomeado na barra de título. Na frente de cada pasta há um ícone que contém um sinal + ou um sinal -. O sinal + significa que a pasta está fechada. Clique nele para expandir a visualização do projeto e para exibir seus arquivos. O sinal - significa que a pasta já está aberta e que os arquivos estão visíveis. Clique no botão direito do mouse nas Pastas e Arquivos na árvore do projeto para revelar um menu de funções. Esta é freqüentemente a maneira mais rápida de acessar funções disponíveis na barra de menus do aplicativo. Clique duas vezes nos Arquivos na árvore do projeto para revelar um diálogo de funções onde é possível digitar parâmetros e realizar tarefas. É possível fechar o projeto inteiro, inclusive os arquivos de contatos abertos, ao clicar no X no canto superior direito da árvore do projeto. Também é possível usar as funções maximizar/minimizar. Após finalizar um programa no software RSLogix, é necessário que o mesmo seja transferido para o CLP; isto é denominado Download. Para efetuar o Download, deve- se seguir os seguintes passos: Inicialmente, gire a chave seletora de modo do CLP para REM. No menu Online do RSLogix, mudar a opção Offline para Download, por meio da escolha de opções. Transferindo o programa. Para todas as janelas que aparecem, deve-se escolher a opção Sim. Ao final, o programa entra no modo REMOTE PROG, permitindo a edição do programa Transferido. Mude para a opção Run (modo REMOTE RUN). Isso torna possível a monitoração das variações dos estados dos bits do programa, em tempo real, juntamente com a execução do processo e do controle. Para voltar a programar, basta escolher a opção Offline ou Program (modo REMOTE PROG).
  • 19. Prof. Edílson Alfredo da Silva 19 Desenvolvimento de um novo programa Para criar um novo arquivo no RSLogix, siga os seguintes passos: No RSLogix, ao selecionar o menu File – New, surgira uma lista com os processadores possíveis; Escolha o processador de acordo com o seu, e clicar em OK; No menu à esquerda, selecione IO Configuration, fazendo surgir a tela de configuração de entradas e saídas, onde é feita a configuração dos módulos que compõem as gavetas. Após observar que o módulo do processador (CPU) já está configurado, selecionar para cada gaveta o código de cada módulo instalado no CLP. Os códigos podem ser encontrados no verso das “tampas” de cada módulo. Terminadas as escolhas dos módulos, feche a janela de configuração de entradas e saídas. No menu Comm, clicar em System Comms; isso abre o RSLinx e a janela Communications, semelhante à da Figura . Procurar a estação correspondente ao CLP em uso, no canal DF-1. Caso exista um “X” vermelho no ícone do CLP, está ocorrendo uma falha na comunicação. Endereçamento do Rslogix O endereçamento permite que se identifique um bit, elemento ou arquivo. O formato do endereço é apresentado a seguir: - # X f : e . s / b X Identificador do tipo do arquivo. . delimitador f Número do tipo do arquivo s número do sub-elemento /mnemônico : Delimitador / delimitador de bit e Número do elemento b número do bit X - Tipo de arquivo: O = Saída, R = Controle, I = Entrada, N = Número Inteiro, S = Estado F = Ponto Flutuante, B = Bit, D = BCD*, T = Temporizador, A = ASCII*, C = Contador *apenas para visualização.
  • 20. Prof. Edílson Alfredo da Silva 20 Opções dos símbolos de endereçamento Com os controladores MicroLogix existem oito arquivos de dados padrão conforme a definição a seguir. Não há arquivos de dados definidos pelo usuário. Arquivo # Tipo de Arquivo Descrição do Arquivo Use com estes controladores O0 Saída Este arquivo armazena o estado dos terminais de saída para o controlador. SLC e MicroLogix I1 Entrada Este arquivo armazena o estado dos terminais de entrada para o controlador. SLC e MicroLogix S2 Status Este arquiva armazena informações sobre a operação do controlador úteis na depuração das operações do controlador e do programa. SLC e MicroLogix B3 Bit Este arquivo armazena a lógica interna de relés. SLC e MicroLogix T4 Temporizador Este arquivo armazena o acumulador do temporizador e valores predeterminados e bits de status. SLC e MicroLogix C5 Contador Este arquivo armazena o acumulador do contador e valores predeterminados e bits de status. SLC e MicroLogix R6 Controle Este arquivo armazena o comprimento, posições de ponteiro, e bits de status para instruções específicas tais como registradores de deslocamento e seqüenciadores. SLC e MicroLogix N7 Inteiro Este arquivo é usado para armazenar valores numéricos ou informações de bits. SLC e MicroLogix F8 Ponto Flutuante Este arquivo armazena um numero dentro da faixa de 1.1754944e-38 a 3.40282347e+38. SLC 5/03 OS301, OS302 e SLC 5/04 OS400, OS401 F8 Definido pelo Usuário Estes são arquivos criados por você e podem ser definidos como armazenamento de dados de bits, temporizador, contador, controle e inteiro. Fixo, SLC 5/01, e SLC 5/02 9-255 Definido pelo Usuário Estes são arquivos criados por você e podem ser definidos como armazenamento de dados de bits, temporizador, contador, controle e inteiro. Todos os SLC 9-255 Definido pelo Usuário Cadeia ou ASCII Estes são arquivos criados e definidos por você como armazenamento de dados de Cadeia (ST) ou ASCII (A). SLC 5/03 OS301, OS302 e SLC 5/04 OS400, OS401
  • 21. Prof. Edílson Alfredo da Silva 21 f - Número do tipo do arquivo 0 = Saída** 1 = Entrada** 2 = Estado 3 = Bit 4 = Temporizador 5 = Contador 6 = Controle 7 = Número Inteiro 8 = Ponto Flutuante 9-255 = para armazenamento de outros arquivos **Para arquivos de Entrada e Saída, pode ser omitido o número do tipo do arquivo. . Delimitador que separa o número do tipo de arquivo e o número do elemento. e - Número do elemento: Para arquivos de E/S (Entrada / Saída), o número do elemento corresponde ao número da gaveta (hardware) onde se encontra cada módulo. O número da gaveta é o número que indica o local de encaixe dos módulos no chassi, da esquerda para a direita. Por exemplo: a gaveta 0 (zero) é sempre utilizada pelo módulo da CPU. Este número pode ser de 0 até o número de gavetas disponíveis no chassi. Para outros arquivos, ele pode ser de 0 a 255. Delimitador utilizado com mnemônico de sub- elemento em arquivo de Controle, Contador e Temporizador ou com indicador de palavra. s - Mnemônico de sub-elemento. É utilizado com o arquivo de temporizador, contador ou controle. Quando representado com números, indica uma palavra (byte). Delimitador que separa o número de bit do número de elemento ou sub-elemento. b - Número de bit Nos módulos de E/S, o número de bit corresponde ao número do terminal encontrado no módulo. O número de bits disponíveis é igual ao número de terminais disponíveis no módulo. Por exemplo: Um módulo de Entrada de 16 terminais terá correspondentes bits de 0 a 15. Exemplos: Endereçamento de entrada e de saída: I:1/1 e O:2/0 I:1/1 = Entrada na gaveta 01, bit referente ao terminal 01 O:2/0 = Saída na gaveta 02, bit referente ao terminal 00 Endereçamento de bits de armazenamento: B3:0/1 ou B3/1
  • 22. Prof. Edílson Alfredo da Silva 22 Inserção de arquivos de programas: Visão Geral: Os arquivos de programa contêm informações sobre o controlador, sobre o programa principal de contatos, e sobre programas de sub-rotinas. Com os controladores SLC é permitido ter até 256 arquivos de programa. Com o controlador MicroLogix é possível ter até 16 arquivos de programa. O propósito de cada arquivo de programa está descrito abaixo: Descrição Controlador SLC Arquivo Numero MicroLogix Arquivo Num. Programa do Sistema – contém informações relacionadas ao sistema e informações fornecidas por você, tais como: tipo de processador, configuração de E/S, nome do arquivo do processador e senhas. 0 0 Reservado 1 1 Programa Principal de Contatos – contém instruções de operação para a lógica principal de contatos. 2 2 Rotina de Falha de Erros do Usuário – um arquivo criado por você e executado por ocasião da ocorrência de uma falha recuperável. Use qualquer arquivo de sub-rotina (3-255) 3 Interrupção de Contador de Alta Velocidade - um arquivo criado por você e que se executa quando da ocorrência de uma interrupção do HSC. Se não houver HSC, use como sub- rotina. Use qualquer arquivo de sub-rotina (3-255) 4 Interrupção Temporizada Regulável – um arquivo criado por você e que se executa quando da ocorrência de uma STI. Se não houver STI, utilize como sub-rotina. Use qualquer arquivo de sub-rotina (3-255) 5 Programa de Contatos de Sub-rotina - arquivos criados por você e que se executam de acordo com instruções de sub-rotinas. Use qualquer arquivo de sub-rotina (3-255) 6-15
  • 23. Prof. Edílson Alfredo da Silva 23 Programação do Micrologix Os CLPs da família MicroLogix, são programados por meio de uma combinação entre a linguagem ladder com blocos de função. As instruções podem ser inseridas no programa por meio de linhas de instruções. Para isto, basta dar um duplo-clique na linha desejada e em seguida digitar a instrução e o endereço correspondente como é exemplificado a seguir. Pode-se também programar por objetos gráficos, por meio da técnica de arrasta-e-solta dos símbolos do menu de instruções. É necessário que se faça o endereçamento da instrução após a colocação da figura na posição desejada. Menu de instruções
  • 24. Prof. Edílson Alfredo da Silva 24 Programação por objeto. Após a programação de todo ladder estar finalizada, é recomendado fazer uma verificação lógica do programa, por meio do botão . Havendo erros, eles serão enumerados e indicados na tela. A seguir são apresentadas as instruções do RSLogix essenciais para a execução das tarefas. Elas podem ser divididas em vários tipos, enumerados a seguir: Instruções do Tipo Relé Estas instruções são utilizadas para monitorar o estado dos terminais de entrada/saída ou bit da tabela de dados do CLP. Examinar se Energizado – XIC Esta instrução verifica o estado do bit endereçado da memória, procurando condição de energizado. A instrução será verdadeira quando o dispositivo de entrada/saída ou bit da tabela de dados estiver energizado; e será falso, caso contrário. A aparência dessa instrução é mostrada a seguir. Examina o bit da tabela de dados I:1/0, o qual corresponde ao terminal 0 de um módulo de entrada localizado no cartão E/S 1. Se este bit da tabela de dados estiver energizado (1), a instrução é verdadeira. Examinar se Desenergizado – XIO De modo contrário à instrução XIC, a instrução será verdadeira quando o dispositivo de entrada/saída ou bit da tabela de dados correspondente à instrução estiver desenergizado; e será falso, caso contrário. A aparência dessa instrução é mostrada a seguir.
  • 25. Prof. Edílson Alfredo da Silva 25 Examina o bit da tabela de dados I:1/1, o qual corresponde ao terminal 1 de um módulo de entrada localizado no cartão E/S 1. Se este bit da tabela de dados estiver desenergizado (0), a instrução é verdadeira. Energizar / Desenergizar Saída – OTE Esta instrução é utilizada para energizar um dispositivo de saída ou um bit da tabela de dados caso as instruções da linha sejam verdadeiras. Caso forem falsas, o bit endereçado da memória pela instrução não será energizado. A aparência dessa instrução é mostrada a seguir. Se as instruções de entrada que antecedem esta instrução de saída na mesma linha passam a verdadeira, o bit 0:2/0 é energizado, o qual corresponde ao terminal 0 de um módulo de saída localizado no cartão E/S 2. Energizar / Desenergizar Saída com Retenção – OTL A instrução OTL , quando habilitada, energiza o dispositivo de saída ou bit da tabela de dados correspondente com retenção, isto é, uma vez energizado, apenas uma instrução de desenergização pode modificar o seu estado. Logo, mesmo que a condição lógica da linha onde se encontra a instrução OTL se modifique de verdadeira para falsa, o terminal correspondente de saída não será desligado. Se as condições de entrada anteriores a esta instrução de saída na mesma linha passam a verdadeira, o bit 0:2/12 é energizado, o qual corresponde ao terminal 12 de um módulo de saída. Energizar / Desenergizar Saída com Retenção – OTU A instrução OTU desliga o dispositivo de saída ou bit da tabela de dados com retenção. Portanto, uma vez que o terminal de saída correspondente seja desligado, seu estado não se modifica com a mudança de condição lógica da linha; isto apenas acontece com a aplicação de uma instrução de energização ao mesmo endereço. Se as condições de entrada anteriores a esta instrução de saída na mesma linha passam a verdadeira, o bit 0:2/9 é desenergizado, o qual corresponde ao terminal 9 de um módulo de saída localizado no cartão E/S 2. Isto é necessário para desenergizar um bit que foi energizado com retenção (OTL).
  • 26. Prof. Edílson Alfredo da Silva 26 Instruções de Ramificação Normalmente os CLPs permitem que sejam elaboradas lógicas de controle ramificando-se as instruções. A aparência dessa ramificação é mostrada a seguir. Ramificação de Entrada Para instruções de entrada, pode-se utilizar ramificações em paralelo (condições lógicas OU) e também ramificações em série (condições lógicas E). Ambas ramificações podem ser utilizadas em conjunto. Ramificação de Saída Para instruções de saída, só é possível o uso de ramificações em paralelo. No exemplo da figura observa-se que existe ainda a possibilidade de ramificações Combinadas com instruções de entrada e saída.
  • 27. Prof. Edílson Alfredo da Silva 27 Instruções de Temporizadores. Os temporizadores contam intervalos de tempo transcorridos na base de tempo selecionada e armazenam essa contagem em sua palavra de valor acumulado. Existem três tipos de temporizador, que diferem na maneira pela qual energizam e Desenergizam os bits de estado. Os temporizadores possuem 3 parâmetros a serem definidos:  Timer Base: É a unidade na qual será feito o incremento da contagem de tempo, em segundos. (ex: 1s, 0.1 s, 0.001s...)  Preset: Número de intervalos a serem temporizados.  Acum: Número de intervalos temporizados que transcorreram até o momento. Temporizador na Energização (TON) A instrução de Temporizador na Energização pode ser utilizada para energizar ou desenergizar um dispositivo quando tiver decorrido um intervalo de tempo predeterminado. Enquanto as condicionantes da linha do Temporizador na energização forem verdadeiras, o temporizador conta intervalos de tempo (incrementa o valor acumulado) até o valor do Preset. Caso as condicionantes forem falsas, o valor acumulado é zerado. Se a condição de entrada se toma verdadeira, o temporizador começa a incrementar em intervalos selecionados (Time Base). Quando o valor acumulado (ACC) é maior ou igual ao valor pré-selecionado (Preset), o temporizador pára e energiza o bit de executado do temporizador (DN). Um exemplo de diagrama de tempo com o exemplo de funcionamento do Temporizador na Energização: Temporizador: T4:0; Time Base: 1; Preset: 120; Acum.: 0
  • 28. Prof. Edílson Alfredo da Silva 28 As saídas do temporizador são as seguintes:  DN: Quando um valor acumulado é igual ou maior que o valor pré-selecionado (evento d até e), o temporizador pára de incrementar seu valor acumulado e energiza o bit de executado – DN. O bit DN é desenergizado sempre que as condições se tornem falsas (evento e).  TT: Quando as condições de linha são verdadeiras e o valor acumulado é menor que o pré-definido (eventos a até b e c até d), o bit temporizando – TT – é energizado. Quando o bit DN é energizado, o bit TT é desenergizado (evento d).  EN: O bit habilitação – EN – é energizado quando as condições de linha são verdadeiras (eventos a e c) e desenergizado quando as condições são falsas (eventos b e e). Sempre que as condições de linha se tornam falsas, a contagem pára e o valor acumulado é zerado. Temporizador na Desenergização (TOF) A instrução Temporizador na Desenergização (TOF) possui função semelhante à Instrução Temporizador na Energização (TON), mas com as seguintes diferenças:  A Instrução TOF começa a temporizar um intervalo de tempo assim que as condições da linha se tornam falsas (evento a e c).  O bit de executado – DN – é energizado quando as condições de linhas são verdadeiras (eventos b e d). Quando as condições de linha se tornam falsas, o bit DN permanece energizado, até que o valor acumulado se iguale ao valor pré- definido (evento d). Neste momento o bit DN é desenergizado.  O valor acumulado é zerado quando as condições de linha se tornam verdadeiras (eventos b e e ).  O bit de habilitação – EN – é energizado quando as condições de linha são verdadeiras (eventos b e d) e desenergizado quando as condições são falsas (eventos a e c).  O bit temporizando – TT – é energizado quando as condições de linha são falsas e o valor acumulado é menor que o valor pré-definido (eventos a até b e c até d). Quando o valor acumulado se torna maior ou igual ao valor pré-definido, a contagem pára e o bit TT é desenergizado (evento d).
  • 29. Prof. Edílson Alfredo da Silva 29 Se a condição de entrada é falsa, o temporizador começa a incrementar em intervalos selecionados (Time Base). Quando o valor acumulado (ACC) é maior ou igual ao valor pré-selecionado (Preset), o temporizador pára e energiza o bit de executado do temporizador (DN). A instrução Temporizador na Desenergização (TOF) possui função semelhante à Instrução Temporizador na Energização (TON), mas com as seguintes diferenças:  A Instrução TOF começa a temporizar um intervalo de tempo assim que as condições da linha se tornam falsas (evento a e c).  O bit de executado – DN – é energizado quando as condições de linhas são verdadeiras (eventos b e d). Quando as condições de linha se tornam falsas, o bit DN permanece energizado, até que o valor acumulado se iguale ao valor pré- definido (evento d). Neste momento o bit DN é desenergizado.  O valor acumulado é zerado quando as condições de linha se tornam verdadeiras (eventos b e e ).  O bit de habilitação – EN – é energizado quando as condições de linha são verdadeiras (eventos b e d) e desenergizado quando as condições são falsas (eventos a e c).  O bit temporizando – TT – é energizado quando as condições de linha são falsas e o valor acumulado é menor que o valor pré-definido (eventos a até b e c até d). Quando o valor acumulado se torna maior ou igual ao valor pré-definido, a contagem pára e o bit TT é desenergizado (evento d).
  • 30. Prof. Edílson Alfredo da Silva 30 Temporizador Retentivo – RTO A instrução de Temporizador Retentivo, de maneira semelhante à instrução TON, é utilizada para energizar ou desenergizar um dispositivo, assim que for alcançado o Preset. A instrução de Temporizador Retentivo retém o seu valor acumulado quando ocorrer qualquer uma das condições a seguir: As condicionantes da linha passarem a falsas; A chave seletora de modo for colocada na posição PROG; Ocorrer falta de energia desde que seja mantida a energia de back-up da memória RAM. Para zerar o temporizador, deve-se utilizar a instrução de rearme RTR. Se a condição de entrada se toma verdadeira, o temporizador começa a incrementar em intervalos selecionados (Time Base). Quando a linha passa a falsa, o temporizador pausa a temporização e retorna somente quando a linha for verdadeira. Quando o valor acumulado (ACC) é maior ou igual ao valor pré- selecionado (Preset), o temporizador pára e energiza o bit de executado do temporizador (DN). Nos temporizadores existem os bit EN, DN e TT, o bit EN é verdadeiro quando a linha for verdadeira, o bit DN é verdadeiro quando o valor acumulado for igual ao pré-selecionado e o bit TT é verdadeiro durante a contagem de tempo. Quando for necessário usar o valor acumulado durante o programa deve se usar o seu endereço, como por exemplo: T4:0.ACC Instruções de Comparação As instruções de comparação são instruções de entrada que testam a relação entre dois valores, Origem A e Origem B: Origem A é um endereço de palavra. Origem B é um endereço de palavra ou uma constante. Instruções de comparação Igual a (EQU) Se o valor em Source A é igual ao valor em Source B, esta instrução é verdadeira.
  • 31. Prof. Edílson Alfredo da Silva 31 Maior ou Igual a (GEQ) Se o valor em Source A é maior ou igual ao valor em Source B, esta instrução é verdadeira. Maior que (GRT) Se o valor em Source A é maior ao valor em Source B, esta instrução é verdadeira. Menor ou Igual (LEQ) Se o valor em Source A é menor ou igual ao valor em Source B, esta instrução é verdadeira. Menor que (LES) Se o valor em Source A é menor ao valor em Source B, esta instrução é verdadeira.
  • 32. Prof. Edílson Alfredo da Silva 32 Diferente (NEQ) Se o valor em Source A é diferente valor em Source B, esta instrução é Verdadeira. Instruções para contadores Contador Crescente (CTU) Se a condição de entrada se toma verdadeira, o contador inicia a contagem incrementando em 1 sempre que a linha passa de falsa para verdadeira. Quando o valor acumulado é maior ou igual ao valor pré-selecionado (Preset), o contador energiza o bit de executado (DN). Contador Decrescente (CTD) Se a condição de entrada se toma verdadeira, o contador inicia a contagem decrementando em 1 sempre que a linha passa de falsa para verdadeira. Quando o valor acumulado é maior ou igual ao valor pré-selecionado (Preset), o contador energiza o bit de executado (DN). Rearme do Temporizador ou Contador (RES) Se a condição de entrada se toma verdadeira, o valor acumulado (ACC) do temporizador ou contador é ressetado (=0).
  • 33. Prof. Edílson Alfredo da Silva 33 Nos contadores existem os bit CU, CD e DN, os bits CU e CD são verdadeiros quando a linha for verdadeira, o bit DN é verdadeiro quando o valor acumulado for maior ou igual ao pré-selecionado no contador. Quando for necessário usar o valor acumulado durante o programa deve se usar o seu endereço, como por exemplo: C5:0.ACC. Para se obter um contador crescente e decrescente (UP-DOW) usa-se dois contadores, um UP e um DOW, com o mesmo endereço. Seleção de linha. Selecione a linha no programa que exige edição e depois selecione Editar > Iniciar Edição de Linhas no menu principal ou escolha Iniciar Edição de Linhas no menu do botão direito do mouse. Uma duplicata da linha selecionada (precedida pelo marcador de zona de edição e) aparece no programa. Esta é a linha sobre a qual todas as edições serão aplicadas. A linha original (a linha a ser substituída) aparece precedida pelo marcador de zona de edição r. Veja o exemplo abaixo. Faça as edições à linha. Neste exemplo, uma instrução XIO (B3/0) substitui XIC B3/0 na linha. As marcas de edição minúsculas não mudam, já que representam alterações que só existem na memória do computador; estas alterações ainda não fazem parte do programa on-line. Veja o exemplo abaixo. (Neste ponto, você poderá clicar em Editar > Cancelar Edições de Linha para cancelar as edições já feitas na linha.)
  • 34. Prof. Edílson Alfredo da Silva 34 Selecione Editar > Aceitar Linha. Isto altera os marcadores de zona de edição. Veja abaixo. O I maiúsculo representa a linha que foi inserida no programa on-line. O R maiúsculo representa a linha on-line que será substituída. Neste momento a linha R ainda está operacional no programa. Selecione Editar > Testar Edições. Isto força a precedência da linha marcada com I . O programa operará com a linha inserida, e a linha marcada com R será ignorada. (Como alternativa é possível clicar em Editar > Cancelar Edições para cancelar a linha aceita e marcada com I e reter a linha originalmente programada e marcada com R.) Selecione Editar > Montar Edições. Todos os marcadores de zona de edição desaparecem e as edições são incorporadas no programa on-line. Não existe uma opção Desfazer depois que as edições on-line tenham sido montadas. Obs.: As linhas marcadas para exclusão durante a edição on-line são antecedidas pela letra D. Instruções de conversão e matemáticas: Use essas instruções de saída para executar a computação usando uma expressão ou uma instrução aritmética específica. Em instruções matemáticas, se utilizar um processador 5/02, 5/03, 5/04 ou MicroLogix, você pode usar endereços indexados como parâmetros de origem ou destino. Se estiver usando um processador 5/03 OS302 ou 5/04 OS401, você pode usar endereços indiretos para os parâmetros de origem ou destino. Se Você Deseja: Use essa Instrução: Ilustração da instrução: Adicionar dois valores ADD Subtrair dois valores SUB
  • 35. Prof. Edílson Alfredo da Silva 35 Multiplicar um valor por outro MUL Dividir um valor por outro DIV Executar uma divisão dupla DDV Alterar o sinal do valor da origem e colocá-lo no destino NEG Zerar todos os bits de uma palavra CLR Converter um valor inteiro para BCD TOD Converter um valor BCD para um valor inteiro FRD Determinar a raiz quadrada de um valor SQR (Não disponível com SLC 5/01 ou Fixo) Considerações Especiais de Matemática de 32 Bits Se utilizar um processador 5/02 Série C ou posterior, ou um 5/03, 5/04 ou MicroLogix (capaz de adição e subtração de 32 bits), você pode ativar o bit de estouro matemático (S:2/14) no o arquivo de status. Isso faz com que os 16 bits menos significativos, sem sinal, truncados, permaneçam no destino.
  • 36. Prof. Edílson Alfredo da Silva 36 Se esse bit não é ativado e ocorre uma condição de estouro negativo ou estouro, a operação será a mesma que com um processador Série B. O endereço de destino irá conter um 32767 (se o resultado for positivo) ou -32768 (se o resultado for negativo). Bits de Status Aritmético Após uma instrução ser executada, os bits de status aritméticos no arquivo de status são atualizados. Os bits de status aritméticos estão na palavra 0, bits 0-3, no arquivo de status (S2) do processador. Esse bit: Descrição: S:0/0 Transporte (C) S:0/1 Estouro (O) S:0/2 Zero (Z) S:0/3 Sinal (S) Outros Bits de Status/Palavras Que Você Pode Desejar Monitorar: S:5/0 Bit Interceptar Estouro (Bit de Erro Menor) Se esse bit for ativado durante a execução de uma instrução END, TND, ou REF, um erro principal (0020) é declarado. S:13 Registrador Matemático (Palavra menos significativa do valor de 32 bits) S:14 Registrador Matemático (Palavra mais significativa do valor de 32 bits) As instruções de conversão e matemáticas encontram-se na barra de instruções na aba Calcular/Matemática, como podemos verificar na figura abaixo: ADD [Adição] Use com processadores: Exemplo de Instrução: SLC 5/01, Fixo SLC 5/02 SLC 5/03 SLC 5/04 MicroLogix (Os parâmetros mostrados são apenas exemplos, seus dados irão variar.) Descrição Quando as condições da linha são verdadeiras, essa instrução de saída adiciona Origem A à Origem B e armazena o resultado no endereço de destino. Origem A e Origem B podem ser valores ou endereços que contém valores, mas Origem A e Origem B não podem ser ambos constantes. Se estiver usando um processador 5/02, 5/03, 5/04 ou MicroLogix, você pode usar endereços indexados para os parâmetros de origem ou destino. Se estiver usando um processador 5/03 OS302 ou 5/04 OS401, você pode usar endereços indiretos para os parâmetros de origem ou destino.
  • 37. Prof. Edílson Alfredo da Silva 37 AVISO! Se o bit de destino recebe um valor menor que -32,768 ou maior que +32,767 (um número que requer mais de 16 bits para ser representado), o processador ativa S:0/1 (bit de estouro) e S:5/0 (bit de interceptação de estouro, erro principal 0020). Monitore o bit S:5/0 em seu programa para evitar essa situação potencialmente perigosa. Se você está usando um processador 5/02 Série C ou posterior, ou um 5/03, 5/04, ou MicroLogix, você pode evitar essa situação ativando um bit de status. Veja abaixo. Adição de 32 Bits Se você está usando um processador 5/02 Série C ou posterior, ou um 5/03, 5/04 ou MicroLogix (capaz de adição e subtração de 32 bits), você pode ativar o bit de estouro matemático (S:2/14) no arquivo de status. Isso faz com que os 16 bits menos significativos, sem sinal, truncados, permaneçam no destino. Se esse bit não é ativado e ocorre uma condição de estouro negativo ou estouro, a operação será a mesma que com um processador Série B 5/02. O endereço de destino irá conter um 32767 (se o resultado for positivo) ou -32768 (se o resultado for negativo). SUB [Subtração] Use com processadores: Exemplo de Instrução: SLC 5/01, Fixo SLC 5/02 SLC 5/03 SLC 5/04 MicroLogix (Os parâmetros mostrados são apenas exemplos, seus dados irão variar.) Descrição Quando as condições da linha são verdadeiras, a instrução SUB de saída subtrai Origem B de Origem A e armazena o resultado no destino. Origem A e Origem B podem ser valores ou endereços que contém valores, mas Origem A e Origem B não podem ser ambos constantes. Se estiver usando um processador 5/02, 5/03, 5/04 ou MicroLogix, você pode usar endereços indexados para os parâmetros de origem ou destino. Se estiver usando um processador 5/03 OS302 ou 5/04 OS401, você pode usar endereços indiretos para os parâmetros de origem ou destino. AVISO! Se o bit de destino recebe um valor menor que -32,768 ou maior que +32,767 (um número que requer mais de 16 bits para ser representado), o processador ativa S:0/1 (bit de estouro) e S:5/0 (bit de interceptação de estouro, erro principal 0020).
  • 38. Prof. Edílson Alfredo da Silva 38 Monitore o bit S:5/0 em seu programa para evitar essa situação potencialmente perigosa. Se você está usando um processador 5/02 Série C ou posterior, ou um 5/03, 5/04, ou MicroLogix, você pode evitar essa situação ativando um bit de status. Veja abaixo. Subtração de 32 bits. Se você está usando um processador 5/02 Série C ou posterior, ou um 5/03, 5/04 ou MicroLogix (capaz de adição e subtração de 32 bits), você pode ativar o bit de estouro matemático (S:2/14) no arquivo de status. Isso faz com que os 16 bits menos significativos, sem sinal, truncados, permaneçam no destino. Se esse bit não é ativado e ocorre uma condição de estouro negativo ou estouro, a operação será a mesma que com um processador Série B. O endereço de destino irá conter um 32767 (se o resultado for positivo) ou -32768 (se o resultado for negativo). MUL [Multiplicar] Use com processadores: Exemplo de Instrução: SLC 5/01, Fixo SLC 5/02 SLC 5/03 SLC 5/04 MicroLogix (Os parâmetros mostrados são apenas exemplos, seus dados irão variar.) Descrição Use a instrução MUL para multiplicar um valor (origem A) por outro (origem B) e colocar o resultado no destino. Origem A e Origem B podem ser valores constantes ou endereços que contém valores, mas Origem A e Origem B não podem ambas ser constantes. Se utilizar um processador 5/02, 5/03, 5/04 ou Micrologix, você pode usar endereços indexados como parâmetros de origem ou destino. Se estiver usando um processador 5/03 OS302 ou 5/04 OS401, você pode usar endereços indiretos para os parâmetros de origem ou destino. Se um valor maior que +32.767 é retornado, um sinalizador de erro menor é ativado, e o valor 32.767 é colocado no destino. Se utilizar a Série C ou posterior do processador 5/02 ou 5/03, 5/04 ou Micrologix e tiver S:2/14 (bit de seleção de estouro matemático) ativado, então os 16 bits sem sinal, truncados, menos significativos do valor de estouro permanecem no destino. O registrador matemático contém o resultado inteiro com sinal de 32 bits da operação de multiplicar. Esse resultado é válido no estouro.
  • 39. Prof. Edílson Alfredo da Silva 39 DIV [Dividir] Use com processadores: Exemplo de Instrução: SLC 5/01, Fixo SLC 5/02 SLC 5/03 SLC 5/04 MicroLogix (Os parâmetros mostrados são apenas exemplos, seus dados irão variar.) Descrição Quando as condições da linha são verdadeiras, essa instrução de saída divide a Origem A pela Origem B e armazena o resultado no destino e no registrador matemático. O valor armazenado no destino é arredondado. O valor armazenado no registrador matemático consiste de um quociente não arredondado (colocado na palavra mais significativa) e o resto (colocado na palavra menos significativa). Origem A e Origem B podem ser ou valores constantes ou endereços que contém valores, mas Origem A e Origem B não podem ambas ser constantes. Se estiver usando um processador 5/02, 5/03, 5/04 ou Micrologix, você pode usar endereços indexados para os parâmetros de origem ou destino. Se estiver usando um processador 5/03 OS302 ou 5/04 OS401, você pode usar endereços indiretos para os parâmetros de origem ou destino. Se um valor maior que +32.767 é retornado, um sinalizador de erro menor é ativado, e o valor 32.767 é colocado no destino. Mas se estiver usando um processador 5/02 ou 5/03, 5/04 Série C ou posterior ou um MicroLogix e tiver o bit S:2/14 (bit de seleção de estouro matemático) ativado, então os 16 bits sem sinal, truncados, menos significativos do estouro, permanecem no destino. Se o resto for 0,5 ou maior, o destino é arredondado para cima. O quociente não arredondado é colocado na palavra mais significativa do registrador matemático; o resto é colocado na palavra menos significativa. DDV [Dupla Divisão] Use com processadores: Exemplo de Instrução: SLC 5/01, Fixo SLC 5/02 SLC 5/03 SLC 5/04 MicroLogix (Os parâmetros mostrados são apenas exemplos, seus dados irão variar.)
  • 40. Prof. Edílson Alfredo da Silva 40 Descrição Quando as condições da linha são verdadeiras, essa instrução de saída divide o conteúdo do registrador matemático (S:13 e S:14), contendo 32 bits de dados, pela origem (16 bits de dados) e armazena o resultado no destino e no registrador matemático. O valor armazenado no destino é arredondado. O valor armazenado no registrador matemático consiste de um quociente não arredondado (colocado na palavra mais significativa) e o resto (colocado na palavra menos significativa ). Se estiver usando um processador 5/02, 5/03, 5/04 ou MicroLogix, você pode usar endereços indexados para o parâmetro destino. Se estiver usando um processador 5/03 OS302 ou 5/04 OS401, você pode usar endereços indiretos para os parâmetros de origem ou destino. Se um valor maior que +32.767 é retornado, um sinalizador de erro menor é ativado, e o valor 32.767 é colocado no destino. Se o resto for 0,5 ou maior, o destino é arredondado para cima. Operação O registrador matemático inicialmente contém o dividendo da operação DDV. Após a execução, o quociente não arredondado é colocado na palavra mais significativa do registrador matemático. O resto é colocado na palavra menos significativa do registrador matemático. NEG [Negação] Use com processadores: Exemplo de Instrução: SLC 5/01, Fixo SLC 5/02 SLC 5/03 SLC 5/04 MicroLogix (Os parâmetros mostrados são apenas exemplos, seus dados irão variar.) Descrição Quando as condições da linha são verdadeiras, a instrução NEG altera o sinal da origem e o coloca no destino. Os parâmetros de origem e destino devem ser endereços de palavra. Se utilizar um processador 5/02, 5/03, 5/04 ou MicroLogix, você pode usar endereços de palavra indexada como parâmetros de origem ou destino. Se estiver usando um processador 5/03 OS302 ou 5/04 OS401, você pode usar endereços indiretos para os parâmetros de origem ou destino. CLR [Limpar] Use com processadores: Exemplo de Instrução: SLC 5/01, Fixo SLC 5/02 SLC 5/03
  • 41. Prof. Edílson Alfredo da Silva 41 SLC 5/04 MicroLogix (Os parâmetros mostrados são apenas exemplos, seus dados irão variar.) Descrição Quando condições da linha são verdadeiras, essa instrução de saída zera todos os bits na palavra. O destino deve ser um endereço de palavra. Se estiver usando um processador 5/02, 5/03, 5/04 ou MicroLogix, você pode usar um endereço indexado para o parâmetro destino. Se estiver usando um processador 5/03 OS302 ou um 5/04 OS401, você pode usar um endereço indireto para o parâmetro destino. Após a execução dessa instrução, todos os bits de status aritméticos são desativados. TOD [Converter para BCD] Use com processadores: Considerações especiais: Exemplo de Instrução: SLC 5/01, Fixo O destino só pode ser o registrador matemático. (Os parâmetros mostrados são apenas exemplos, seus dados irão variar.) SLC 5/02 SLC 5/03 SLC 5/04 e MicroLogix O destino pode ser um endereço de palavra ou o registrador matemático. Descrição Quando as condições da linha são verdadeiras, essa instrução de saída converte um valor de origem inteira de 16 bits para BCD armazena-o no registrador matemático ou no destino. Se o valor inteiro fornecido for negativo, o sinal é ignorado e a conversão ocorre como se o número fosse positivo. (Em outras palavras, é usado o valor absoluto do número para a conversão.) Se estiver usando um processador 5/02, 5/03, 5/04 ou MicroLogix, você pode usar endereços indexados para os parâmetros de origem ou destino. Se estiver usando um processador 5/03 OS302 ou 5/04 OS401, você pode usar endereços indiretos para os parâmetros de origem ou destino. AVISO! Se o registrador matemático (S:13 e S:14) for usado como destino, o máximo valor BCD possível é 32767. Para valores BCD acima de 9999, o bit de estouro é ativado, e o bit de erro menor S:5/0 também é ativado. Se isso ocorrer, use sua lógica de contatos para liberar S:5/0 antes do final da varredura, para evitar um erro principal 0020. FRD [Converter de BCD para Inteiro]
  • 42. Prof. Edílson Alfredo da Silva 42 Use com processadores: Considerações especiais: Exemplo de Instrução: SLC 5/01, Fixo O destino só pode ser o registrador matemático. (Os parâmetros mostrados são apenas exemplos, seus dados irão variar.) SLC 5/02 SLC 5/03 SLC 5/04 e MicroLogix O destino pode ser um endereço de palavra ou o registrador matemático. Descrição Quando as condições da linha são verdadeiras, essa instrução de saída converte um valor BCD no registrador matemático ou a origem para um inteiro e armazena-o no destino. Você deve converter um valor BCD para inteiro antes de manipular esses valores no programa de contatos porque o processador trata valores BCD como números inteiro. De outra forma, o BCD real pode ser perdido ou distorcido. Se estiver usando um processador 5/02, 5/03, 5/04 ou MicroLogix, você pode usar endereços indexados para os parâmetros de origem ou destino. Se estiver usando um processador 5/03 OS302 ou 5/04 OS401, você pode usar endereços indiretos para os parâmetros de origem ou destino. Forneça sempre uma filtragem por lógica de contatos de todos os dispositivos de entrada BCD antes de executar a instrução FRD. A menor diferença de retardo no filtro de entrara ponto-a-ponto pode fazer com que a instrução FRD estoure devido à conversão de um dígito não-BCD. AVISO! Se o registrador matemático (S:13 e S:14) é usado como a origem, e o valor BCD não exceder 4 dígitos, certifique-se de apagar a palavra S:14 antes de executar a instrução FRD. Se S:14 não for apagada e um valor de outra instrução matemática ainda estiver nessa palavra, será colocado um valor incorreto na palavra de destino. SQR [Raiz quadrada] Use com processadores: Exemplo de Instrução: SLC 5/02 SLC 5/03 SLC 5/04 MicroLogix (Os parâmetros mostrados são apenas exemplos, seus dados irão variar.)
  • 43. Prof. Edílson Alfredo da Silva 43 Descrição Quando as condições da linha são verdadeiras, essa instrução de saída calcula a raiz quadrada do valor absoluto da origem e coloca o resultado arredondado no destino. Você pode usar endereçamento indexado ou indireto nessa instrução. Essa instrução calcula a raiz quadrada de um número negativo sem estouro nem falhas. Em aplicações onde o valor da origem pode ser negativo, use a instrução de comparação para avaliar o valor da origem para determinar se o destino pode ser inválido. Instruções de movimentação e lógicas: Essas instruções de saída permitem executar operações mover e lógicas em palavras individuais. Com instruções mover e lógicas, se utilizar um processador 5/02, 5/03, 5/04 ou MicroLogix, você pode usar endereços indexados como parâmetros da instrução para especificar endereços de palavra. Se utilizar um processador 5/03 OS302 ou um 5/04 OS401, você pode usar endereços indiretos nos parâmetros. Se Você Deseja: Use essa Instrução: Ilustração da instrução: Mover o valor da origem para o destino MOV Mover dados de um local de origem para uma parte selecionada do destino MVM Executar uma operação AND ("E" Lógico) AND
  • 44. Prof. Edílson Alfredo da Silva 44 Executar uma operação OU Inclusivo OR Executar uma operação OU Exclusivo XOR Executar uma operação NOT NOT Usando Bits de Status Aritméticos Após uma instrução ser executada, os bits de status aritméticos no arquivo de status são atualizados. Os bits de status aritméticos estão na palavra 0, bits 0-3, no arquivo de status (S2) do processador. Esse bit Descrição S:0/0 Transporte (C) S:0/1 Estouro (O) S:0/2 Zero (Z) S:0/3 Sinal (S) Outro bit que você pode monitorar no seu programa é o bit de interceptar estouro. Se esse bit vier a ser ativado na execução de uma instrução END, TND ou REF, será declarado um erro principal (0020). S:5/0 Bit de Interceptar Estouro (Bit de Erro Menor) Instruções mover e lógicas não afetam o registrador matemático. As instruções de movimentação e lógicas encontram-se na barra de instruções na aba Mover/Lógico, como podemos verificar na figura abaixo:
  • 45. Prof. Edílson Alfredo da Silva 45 MOV [Mover] Use com processadores: Exemplo de Instrução: SLC 5/01, Fixo SLC 5/02 SLC 5/03 SLC 5/04 MicroLogix (Os parâmetros mostrados são apenas exemplos, seus dados irão variar.) Descrição Quando as condições de linha precedendo essa instrução são verdadeiras, a instrução MOV move uma cópia da origem para o destino, a cada varredura. O valor original permanece intacto e inalterado em seu local de origem. Se estiver usando um processador 5/02, 5/03, 5/04 ou MicroLogix, você pode usar endereços indexados para os parâmetros de origem ou destino. Se estiver usando um processador 5/03 OS302 ou 5/04 OS401, você pode usar endereços indiretos para os parâmetros de origem ou destino. Origem - Esse é o endereço dos dados que você deseja mover. A origem pode ser uma constante. Destino - Esse é o endereço que identifica para onde os dados serão movidos. Obs.: Se você desejar mover uma palavra de dados sem afetar os sinalizadores matemáticos, use uma instrução Copiar (COP) com um comprimento de 1 palavra em vez de uma instrução MOV. MVM [Mover com Máscara] Use com processadores: Exemplo de Instrução: SLC 5/01, Fixo SLC 5/02 SLC 5/03 SLC 5/04 MicroLogix (Os parâmetros mostrados são apenas exemplos, seus dados irão variar.) Descrição Quando as condições da linha são verdadeiras, a instrução MVM move os dados de um local de origem para um destino, e permite que partes dos dados de destino sejam mascarados por uma palavra separada. Os dados no endereço de origem passam através da máscara para o endereço de destino. Enquanto a linha permanecer verdadeira, a instrução move os mesmos dados a cada varredura.
  • 46. Prof. Edílson Alfredo da Silva 46 Se utilizar um processador 5/02, 5/03, 5/04 ou MicroLogix, você pode usar endereços indexados como parâmetros de origem, máscara ou destino. Se utilizar um processador 5/03 OS302 ou a 5/04 OS401, você pode usar endereços indiretos como parâmetros de origem, máscara ou destino. Fornecendo Parâmetros: Origem - o endereço dos dados que você deseja mover. Máscara - o endereço da máscara através da qual a instrução move dados. A máscara também pode ser um valor hexadecimal. Você pode digitar o valor em binário, decimal ou hexadecimal. O RSLogix500 irá fazer as conversões necessárias e exibir o valor hexadecimal. Clique aqui para ver um exemplo de como fornecer o valor de Máscara usando valores hexadecimais, binários ou decimais. Destino - o endereço para onde a instrução move os dados. A máscara atua como um filtro para o destino. O padrão de caracteres na máscara determina quais bits serão passados da origem para o destino, e quais bits serão mascarados. Apenas bits na máscara que são ativados (1) irão passar dados para o destino. Por exemplo: Se antes de mover, o endereço de destino contém 0000000000000000 e os valores de bit na palavra de origem são - 1111000011110000 e os bits no endereço de máscara são - 0000000011111111 após mover, o destino irá conter - 0000000011110000 Note no exemplo, que os bits na máscara são zerados não passam dados para o destino. Apenas os bits na máscara que estão ativados (1) passam dados de origem. AND [Operação Lógica AND] Use com processadores: Exemplo de Instrução: SLC 5/01, Fixo SLC 5/02 SLC 5/03 SLC 5/04 MicroLogix (Os parâmetros mostrados são apenas exemplos, seus dados irão variar.)
  • 47. Prof. Edílson Alfredo da Silva 47 Descrição Quando as condições da linha são verdadeiras, as origens A e B dessa instrução de saída sofrem uma operação lógica AND bit a bit e são armazenadas no destino. As origens A e B pode ser ou endereços de palavra ou constantes; mas, ambas as origens não podem ser uma constante. Dependendo do tipo de processador que você está usando, pode usar endereçamento indexado ou indireto nessa instrução. O Destino deve ser um endereço de palavra. Tabela Verdade AND ORIGEM A ORIGEM B DEST 0 0 0 0 1 0 1 0 0 1 1 1 OR [Operação OU Inclusivo] Use com processadores: Exemplo de Instrução: SLC 5/01, Fixo SLC 5/02 SLC 5/03 SLC 5/04 MicroLogix (Os parâmetros mostrados são apenas exemplos, seus dados irão variar.) Descrição Quando as condições da linha são verdadeiras, as Origens A e B da instrução OR são somadas logicamente (OR) bit por bit e armazenadas no destino. As origens A e B pode ser ou endereços de palavra ou constantes; mas, ambas as origens não podem ser uma constante. Você pode fornecer uma constante ou um endereço de palavra para os parâmetros de Origem. O destino deve ser um endereço de palavra. Se estiver usando um processador 5/02, 5/03, 5/04 ou MicroLogix, você pode usar endereços indexados para os parâmetros de origem ou destino. Se estiver usando um processador 5/03 OS302 ou 5/04 OS401, você pode usar endereços indiretos para os parâmetros de origem ou destino. Tabela Verdade OR ORIGEM A ORIGEM B DEST 0 0 0 0 1 1 1 0 1 1 1 1
  • 48. Prof. Edílson Alfredo da Silva 48 XOR [Operação OU Exclusivo] Use com processadores: Exemplo de Instrução: SLC 5/01, Fixo SLC 5/02 SLC 5/03 SLC 5/04 MicroLogix (Os parâmetros mostrados são apenas exemplos, seus dados irão variar.) Descrição Quando as condições da linha são verdadeiras, as Origens A e B da instrução XOR são somadas com exclusão (XOR) bit por bit e armazenadas no destino. As origens A e B pode ser ou endereços de palavra ou constantes; mas ambas as origens não podem ser uma constante. Valores de ponto flutuante devem estar dentro da faixa de [-102943,7 a +102943,7]. Você pode usar endereçamento indexado ou indireto nessa instrução. Tabela Verdade de XOR ORIGEM A ORIGEM B DEST 0 0 0 0 1 1 1 0 1 1 1 0 NOT [Operação Lógica Não] Use com processadores: Exemplo de Instrução: SLC 5/01, Fixo SLC 5/02 SLC 5/03 SLC 5/04 MicroLogix (Os parâmetros mostrados são apenas exemplos, seus dados irão variar.)
  • 49. Prof. Edílson Alfredo da Silva 49 Descrição Quando as condições da linha são verdadeiras, a origem de uma instrução NOT é invertida bit a bit e armazenada no destino. A origem e o destino devem ser endereços de palavra. Se estiver usando um processador 5/02, 5/03, 5/04 ou MicroLogix, você pode usar endereços indexados para os parâmetros de origem ou destino. Se estiver usando um processador 5/03 OS302 ou 5/04 OS401, você pode usar endereços indiretos para os parâmetros de origem ou destino. Tabela Verdade NOT ORIGEM A DEST 0 1 1 0 Instruções de Controle Use essas instruções para alterar a ordem que o processador varre um programa de contatos. Tipicamente essas instruções são usadas para minimizar o tempo de varredura, criar um programa mais eficiente e resolver problemas em um programa de contatos. Nem todas as instruções de controle estão disponíveis para todos os processadores SLC. Consulte as instruções específicas para saber se você pode usá-la com seu processador. Se Você Deseja: Use essa Instrução: Ilustração da instrução: Saltar à frente/atrás para uma instrução de rótulo correspondente JMP, LBL Saltar para uma subrotina designada e retornar JSR, SBR, RET Ativar ou inibir uma zona de controle mestre em seu programa de contatos MCR Truncar a varredura de programa TND Depurar ou diagnosticar seu programa de usuário SUS Programar um rótulo de interrupção INT (não disponível com 5/01, Fixo)
  • 50. Prof. Edílson Alfredo da Silva 50 As instruções de controle encontram-se na barra de instruções na aba Controle de programa, como podemos verificar na figura abaixo: JMP [Saltar para Rótulo] Use com processadores: Exemplo de Instrução: SLC 5/01, Fixo SLC 5/02 SLC 5/03 SLC 5/04 MicroLogix (Os parâmetros mostrados são apenas exemplos, seus dados irão variar.) Descrição Quando a condição da linha para essa instrução de saída for verdadeira, o processador salta à frente ou atrás, para a instrução do rótulo correspondente (LBL) e retoma a execução do programa no rótulo. Mais de uma instrução JMP pode saltar para o mesmo rótulo. Saltar à frente para um rótulo reduz o tempo de varredura do programa ao omitir um segmento do programa até que seja necessário. Saltar para trás permite que o controlador execute repetidamente segmentos do programa. Obs.: Tenha cuidado ao usar a instrução JMP para saltar para trás ou fazer loops em seu programa. Se você fizer loops muito demorados, o temporizador de controle pode exceder o limite de tempo e causar uma falha no processador. Use um contador, temporizador, ou registro de varredura do programa (S:3, bits 0-7) para limitar o tempo gasto dentro de loops com instruções JMP/LBL7. Fornecendo Parâmetros Digite um número decimal para o rótulo, de 0 a 999. Você pode colocar: • Até 256 rótulos para controladores SLC em cada arquivo de subrotina. • Até 1000 rótulos para controladores MicroLogix em cada arquivo de subrotina. LBL [Rótulo] Use com processadores: Exemplo de Instrução: SLC 5/01, Fixo SLC 5/02 SLC 5/03 SLC 5/04 MicroLogix (Os parâmetros mostrados são apenas exemplos, seus dados irão variar.)
  • 51. Prof. Edílson Alfredo da Silva 51 Descrição Essa instrução de entrada é o alvo da instrução JMP com o mesmo número de rótulo. Você deve programar essa instrução como a primeira instrução de uma linha. Essa instrução não tem bits de controle. Ela sempre é avaliada como verdadeira ou 1 lógico. Você pode programar múltiplos saltos para o mesmo rótulo ao atribuir o mesmo número de rótulo a múltiplas instruções JMP, mas atribuir o mesmo número de rótulo a dois ou mais rótulos causa um erro de compilação. Obs.: Não salte para uma zona MCR. Instruções que são programadas dentro da zona MCR iniciando na instrução LBL e terminando na instrução END MCR sempre serão avaliadas como se a zona MCR for verdadeira, sem considerar o estado da instrução START MCR. Fornecendo Parâmetros Digite um número decimal para o rótulo, de 0 a 999. • São permitidos até 256 rótulos por arquivo de subrotina, com controladores SLC. • Até 1000 rótulos por arquivo de subrotina são permitidos com controladores MicroLogix. JSR [Saltar para Subrotina] Use com processadores: Exemplo de Instrução: SLC 5/01, Fixo SLC 5/02 SLC 5/03 SLC 5/04 MicroLogix (Os parâmetros mostrados são apenas exemplos, seus dados irão variar.) Descrição Quando as condições da linha são verdadeiras para essa instrução de saída, ela faz com que o processador salte para o arquivo alvo da subrotina. Você só pode saltar para a primeira instrução em uma subrotina. Cada subrotina deve ter um número de arquivo exclusivo (decimal, 3-255). Não programe um JSR em ramos de saída aninhados, com controladores Fixos ou SLC 5/01. Aninhar subrotinas permite direcionar o fluxo do programa, do programa principal para uma subrotina e daí para outra subrotina. As seguintes regras aplicam-se quando aninhar subrotinas: Processadores Fixo e 5/01 - você pode aninhar subrotinas até 4 níveis. Processadores 5/02, 5/03, 5/04 e MicroLogix - você pode aninhar subrotinas em até 8 níveis. Se utilizar uma subrotina STI, uma subrotina de interrupção de E/S controlada por evento, ou uma rotina de falha do usuário, você pode aninhar até 3 níveis de cada subrotina. Com processadores MicroLogix você pode aninhar subrotinas até 3 níveis da subrotina de Interrupção HSC.
  • 52. Prof. Edílson Alfredo da Silva 52 SBR [Subrotina] Use com processadores: Exemplo de Instrução: SLC 5/01, Fixo SLC 5/02 SLC 5/03 SLC 5/04 MicroLogix (Os parâmetros mostrados são apenas exemplos, seus dados irão variar.) Descrição Use uma subrotina para armazenar seções repetitivas da lógica do programa que deve ser executada a partir de diversos pontos dentro de seu programa aplicativo. Uma subrotina economiza memória porque você a programa apenas uma vez. Atualize as E/S críticas dentro de subrotinas usando instruções de entrada imediata e/ou de saída (IIM, IOM), especialmente se seu aplicativo chama subrotinas aninhadas ou relativamente longas. Se não o controlador não atualizará a E/S até que alcance o final do programa principal (após executar todas as subrotinas.) AVISO! As saídas controladas de dentro de uma subrotina permanecem no seu último estado até que a subrotina seja executada novamente. Descrição Colocada como a primeira instrução em um arquivo de subrotina, a instrução SBR identifica o arquivo. Esse é o número do arquivo usado na instrução JSR para identificar o alvo para onde o programa deve saltar. Essa instrução não tem bits de controle. Ela sempre é avaliada como verdadeira. A instrução deve ser programada como a primeira instrução da primeira linha de uma subrotina. O uso dessa instrução é opcional, porém é recomendado. RET [Retorno da Subrotina] Use com processadores: Exemplo de Instrução: SLC 5/01, Fixo SLC 5/02 SLC 5/03 SLC 5/04 MicroLogix (Os parâmetros mostrados são apenas exemplos, seus dados irão variar.) Descrição Essa instrução de saída marca o final da execução da subrotina ou o final do arquivo de subrotina. Ela faz com que o processador retome a execução no arquivo do programa principal na instrução seguinte à instrução JSR onde ele saiu do programa. Se a seqüência of
  • 53. Prof. Edílson Alfredo da Silva 53 subrotinas aninhadas está envolvida, a instrução faz com que o processador retorne a execução do programa para a subrotina anterior. A linha contendo a instrução RET pode ser condicional se essa linha preceder o final da subrotina. Dessa forma, o processador só omite o equilíbrio de uma subrotina se sua condição de linha for verdadeira. Sem uma instrução RET, o comando END (sempre presente na subrotina) retorna automaticamente a execução do programa para a instrução JSR no seu programa de contatos que a chamou. Use a instrução RET em todas as subrotinas, incluindo: subrotinas DII - apenas processadores 5/03 e 5/04 subrotinas STI - apenas processadores 5/02, 5/03, e 5/04 subrotinas de interrupção de E/S acionadas por eventos - apenas processadores 5/02, 5/03, e 5/04 subrotinas de tratamento de erros do usuário - apenas processadores 5/02, 5/03, e 5/04. MCR [Reiniciar Controle Mestre] Use com processadores: Exemplo de Instrução: SLC 5/01, Fixo SLC 5/02 SLC 5/03 SLC 5/04 MicroLogix (Os parâmetros mostrados são apenas exemplos, seus dados irão variar.) AVISO! A instrução MCR não substitui um relé de controle mestre interligado ao sistema, que permitam paradas de emergência. Você ainda deve instalar um relé de controle mestre interligado ao sistema, para permitir desligamento de emergência de E/S. Descrição Essa instrução de saída (às vezes chamada se "Controle de Zona") é usada para definir áreas ou "zonas" de seu programa de contatos onde todas as saídas não-retentivas possam ser desativadas ao mesmo tempo, durante o mesmo período. Ela é usada aos pares, uma MCR para definir o início da área de contatos que será afetada e uma MCR para definir o final da área. Uma instrução de entrada é programada na linha do primeiro MCR para controlar a continuidade da lógica de linha. Quando a linha vai para "falso" todas as saídas não- retentivas dentro da zona controlada são desativadas. Quando a linha vai para "verdadeiro" todas as linhas são varridas de acordo com suas condições normais de linha (independentemente da instrução de controle de zona). Obs.: Não use lógica condicional antes de uma instrução MCR final. A instrução MCR final deve ser a única instrução na linha.
  • 54. Prof. Edílson Alfredo da Silva 54 AVISO! As áreas controladas pela MCR devem conter apenas duas instruções MCR - uma para definir o início e uma para definir o final. Quaisquer instruções MCR adicionais, ou uma instrução JMP programada para saltar para uma zona MCR, poderiam produzir resultados inesperados e danosos ao programa e à operação da máquina. NÃO SOBREPONHA AS ZONAS MCR! AVISO! Ao editar uma linha que contém uma instrução MCR, as duas linhas, início de MCR e final de MCR devem ser editadas simultaneamente. AVISO! Se você iniciar instruções como temporizadores ou contadores em uma zona MCR, a operação da instrução cessa quando a zona é desativada. O temporizador TOF será ativado quando colocado dentro de uma zona de falso MCR. Reprograme operações críticas fora da zona, se necessário. AVISO! (Específico do SLC 5/03 e 5/04) Quando existir uma instrução MCR online e sem correspondência no seu programa, a instrução END atua como segunda instrução MCR incondicional e todas as linhas após a primeira instrução MCR serão executadas através do estado da instrução MCR atual. Você pode salvar o programa enquanto online se existirem instruções MCR não atendidas. Mas se você estiver offline e existirem instruções MCR não atendidas, irá ocorrer um erro. TND [Final Temporário] Use com processadores: Exemplo de Instrução: SLC 5/01, Fixo SLC 5/02 SLC 5/03 SLC 5/04 MicroLogix (Os parâmetros mostrados são apenas exemplos, seus dados irão variar.) Descrição Use essa instrução para depurar progressivamente um programa, ou omitir condicionalmente o equilíbrio de seu arquivo de programa ou subrotinas atuais. Quando a lógica precedendo essa instrução de saída for verdadeira, TND impede o processador de varrer o resto do arquivo de programa, atualiza a E/S, e retoma a varredura na linha 0 do programa principal (Arquivo 2).
  • 55. Prof. Edílson Alfredo da Silva 55 Se a linha dessa instrução é falsa, o processador continua a varrer até a próxima instrução TND ou comando END. Usar essa instrução dentro da subrotina aninhada encerra a execução de todas as subrotinas aninhadas. Quando usar um controlador MicroLogix, não execute essa instrução a partir de uma rotina de falha de erro do usuário (arquivo 3), rotina de interrupção de contador de alta velocidade (arquivo 4), ou rotina de interrupção temporizada selecionável (arquivo 5), porque irá ocorrer uma falha. SUS [Suspender] Use com processadores: Exemplo de Instrução: SLC 5/01, Fixo SLC 5/02 SLC 5/03 SLC 5/04 MicroLogix (Os parâmetros mostrados são apenas exemplos, seus dados irão variar.) Descrição Use essa instrução quando que desejar depurar ou diagnosticar seu programa do usuário. Quando verdadeira, essa instrução coloca o controlador no modo Suspender Ocioso. A ID suspenso é colocada na palavra 7 (S:7) do arquivo de status. O arquivo suspenso (número de programa ou subrotina identificando onde reside a instrução SUS executada) é colocado na palavra 8 (S:8) do arquivo de status. Todos as saídas são desenergizadas. Fornecendo Parâmetros Digite um número de ID suspensa de -32768 a +32767 quando você programar a instrução. Quando a instrução SUS é executada, a ID programada e a ID do arquivo de programa de onde a instrução SUS foi executada é colocada no arquivo de status do sistema. INT [Subrotina de Interrupção] Use com processadores: Exemplo de Instrução: SLC 5/01, Fixo SLC 5/02 SLC 5/03 SLC 5/04 MicroLogix (Os parâmetros mostrados são apenas exemplos, seus dados irão variar.) Descrição Essa instrução serve como um rótulo ou identificador de um arquivo de programa, como uma subrotina de interrupção (rótulo INT) em vez de uma subrotina
  • 56. Prof. Edílson Alfredo da Silva 56 regular (rótulo SBR). Ela pode ser usada para identificar Interrupções Temporizadas Selecionáveis (STI) ou Interrupções de E/S controladas por evento. A instrução INT não tem bits de controle e sempre é avaliada como verdadeira. A instrução deve ser programada como a primeira instrução da primeira linha da subrotina. O uso dessa instrução é opcional, porém é recomendado. Instruções de Ramificação É possível criar facilmente estruturas de ramificação com o RSLogix 500 se você souber colocar o seu cursor de seleção antes de tentar qualquer tarefa de ramificação. As informações neste tópico podem ajudá-lo nesta atividade. As restrições da ramificação estão enumeradas no final deste tópico. É utilizado o ícone de ramificação ou o menu do botão direito do mouse para realizar a maioria das manobras de ramificação. Ramificação À Esquerda (Excluir) Coloque o cursor na posição indicada à esquerda e clique o botão direito do mouse para Recortar ou Excluir a ramificação, ou para Anexar uma Instrução à ramificação. Se você recortar uma ramificação, todas as instruções naquela ramificação também serão eliminadas. Ramificações Aninhadas Coloque o cursor no canto superior esquerdo de um braço de ramificação ( ilustrado à esquerda), clique o botão direito do mouse, e selecione Anexar Nova Ramificação para colocar outra estrutura de ramificação dentro da estrutura de ramificação original.
  • 57. Prof. Edílson Alfredo da Silva 57 Ramificações Paralelas Coloque o cursor no canto inferior esquerdo de um braço de ramificação (ilustrado à esquerda) e clique o botão direito do mouse para Estender o Braço de Ramificação Para Cima ou Estender o Braço de Ramificação Para Baixo. Ramificação À Direita (Arrastar) Coloque o cursor na posição indicada à esquerda, e depois clique e arraste o braço para a direita ou para a esquerda. Os pontos válidos para soltar aparecem em caixas vermelhas na representação dos contatos ao começar a arrastar um braço de ramificação. Restrições de Ramificação Ramificações Paralelas - 75 ramificações paralelas, no máximo Ramificações Aninhadas (SLC 5/02 e superior) - não pode exceder a 4 ramificações aninhadas. Salvar / restaurar programas: Salvar um Projeto do RSLogix Usar Windows 95 ou Windows NTv4.0 Clique no ícone Salvar Arquivo ou clique em Arquivo > Salvar. Se esta for a primeira vez que você salva o projeto, será necessário dar um nome ao arquivo e fornecer o nome da pasta onde você deseja arquivar o arquivo. Use a caixa de lista suspensa Salvar em para selecionar uma pasta, ou clique duas vezes em uma pasta que aparece na grade principal. É nesta pasta que residirá o arquivo. Digite um Nome de Arquivo para o projeto. O RSLogix normalmente salva o arquivo como arquivo .RSS. Você pode selecionar salvar o arquivo como um arquivo .ACH ao clicar em [Arquivar Arquivos *.ACH] na caixa de lista Salvar como tipo. Este processo disponibiliza o arquivo ao software aplicativo SLC do DOS. Se você deseja que todos os arquivos de banco de dados sejam salvos como arquivos individuais, marque a caixa Salvar banco de dados como arquivos externos. (Uma lista das extensões usadas ao salvar arquivos de banco de dados individuais é incluída em Extensões de Arquivo nesse arquivo de ajuda.) Adicione uma nota de revisão digitando texto no campo Nota de Revisão. Esta nota de revisão será sempre visível quando você abrir esse arquivo. Clique em OK para salvar o arquivo do projeto.
  • 58. Prof. Edílson Alfredo da Silva 58 O RSLogix verifica o seu projeto antes de salvá-lo. A barra de status na janela do aplicativo o informa quando o projeto foi salvo, também informa se foram detectados ou não erros durante a verificação. Arquivo de Recuperação Se a alimentação for interrompida, o RSLogix fornece um arquivo de backup recente contendo as edições correntes. O RSLogix cria automaticamente arquivos de backup enquanto você trabalha com um projeto e na hora de salvar o projeto. Este arquivo de recuperação auto-gerado (arquivo RSS interno) só está disponível da próxima vez que você abrir um projeto se você sofrer uma quebra do sistema ou se a alimentação for interrompida. Após tentar abrir um projeto após uma falha de alimentação o RSLogix oferece a você algumas opções. Você pode abrir: • o arquivo salva automaticamente, garantindo a retenção de todas as edições feitas antes da interrupção da alimentação • o último backup que você fez, selecionando Salvar antes da interrupção da alimentação. Obs.: Você deve ter salvo ou fechado o arquivo em que está trabalhando, ao menos uma vez, para que o processo de auto-recuperação funcione. Logo, é bom salvar o arquivo imediatamente após começar um novo projeto. Isso garante que seu processo de auto-recuperação possa começar corretamente. Você pode definir o intervalo de tempo usado pela auto-recuperação para salvar seu projeto. Faça isso configurando no diálogo Preferências. O processo de auto- recuperação garante que você poderá manter qualquer trabalho feito no arquivo entre o momento da interrupção da alimentação e o último salvamento manual.
  • 59. Prof. Edílson Alfredo da Silva 59 Exercício 1) Acender uma lâmpada com um interruptor simples Ao ser pressionado o interruptor fecha um contato normalmente aberto, permanecendo assim até que seja pressionado novamente, voltando a sua situação inicial.
  • 60. Prof. Edílson Alfredo da Silva 60 Exercício 2) Chave de partida direta. Ao ser pressionado o botão pulsador liga “I”; ativa a bobina do contator K1; o motor é então acionado; ficando nesta condição até que seja pressionado o botão pulsador desliga “O” ou, ocorra a atuação do relé de sobrecarga; após o rearme do relé térmico a chave volta a condição inicial. Condição inicial: botão pulsador I aberto, botão pulsador O fechado; FT1 fechado, bobina de K1 inativa (motor desligado).
  • 61. Prof. Edílson Alfredo da Silva 61 Exercício 3) Chave de partida estrela-triangulo automática.
  • 62. Prof. Edílson Alfredo da Silva 62 Exercício 4) Chave de partida estrela-triangulo com reversão automática.
  • 63. Prof. Edílson Alfredo da Silva 63 Exercício 5) Chave compensadora automática.
  • 64. Prof. Edílson Alfredo da Silva 64 Exercício 6) Chave compensadora com reversão automática.
  • 65. Prof. Edílson Alfredo da Silva 65 Exercício 7) Chave para motor de duas velocidades dahlander com reversão automática.
  • 66. Prof. Edílson Alfredo da Silva 66 Exercício 8) Seletora de caixas. Em uma esteira são transportadas caixas de três tamanhos diferentes(tamanhos 1, tamanho 2, tamanho 3), as caixas passam por três sensores ópticos SZ1, SZ2, SZ3, (barreira de luz), a operação inicia, após ser pressionado um botão liga “I” e é interrompido pelo botão desliga “O”; a escolha do tamanho da caixa a ser selecionada é definida por uma chave seletora de três posições ( contatos NA denominados S1, S2, S3); assim se for selecionado o tamanho 1, a esteira deve parar e ativar um sinaleiro H1, se for detectada uma caixa no tamanho 2 ou tamanho 3; nesta situação a caixa no tamanho indesejado será retirada manualmente pelo operador, que deverá reiniciar a operação pressionando novamente o botão liga “I”; Obs: A esteira é acionada pelo motor de indução.
  • 67. Prof. Edílson Alfredo da Silva 67 Exercício 9) Controle de nivel (On/Off). Deseja-se controlar o nível de um poço artesiano entre um valor Maximo e mínimo, com sensor de nível superior e inferior, Ns, Ni, Nr, respectivamente com duas bombas centrifuga que trabalhando uma de cada vez, mandando água para uma caixa d água que é controlada por uma bóia de nível superior. O sistema trabalha com uma chave três posições: desligada, manual e automático.
  • 68. Prof. Edílson Alfredo da Silva 68 Exercício 10) Observando o circuito eletropneumático abaixo, monte o diagrama ladder para o funcionamento.
  • 69. Prof. Edílson Alfredo da Silva 69 Exercício 11) Observando o circuito eletropneumático abaixo, monte o diagrama ladder para o funcionamento, considerando para o inicio do funcionamento o cilindro fica parado 20s antes do avanço, e 20s antes do retorno.
  • 70. Prof. Edílson Alfredo da Silva 70 Exercício 12) Observando o circuito eletropneumático abaixo, monte o diagrama ladder para o funcionamento, considerando para o inicio do funcionamento o cilindro fica parado 20s antes do avanço do cilindro A e retorno no cilindro B, e 20s antes do retorno do cilindro A e avanço do cilindro B.
  • 71. Prof. Edílson Alfredo da Silva 71 Referências Bibliográficas [1] LEWIS, R. W. Programming Industrial Control Systems Using IEC 1131-3. Institution of Eletrical Engineers, Londosn 1996. [2] MICHEL. G. Programmable Logic Controllers – Architecture and Applications. John Wiley & Sons Ltda. England 1990. [3] MORAIS C. C.; CASTRUCCI P. L. Engenharia de Automação Industrial - LTC Livros Técnicos e Científicos S.A. Rio de Janeiro 2001. [4] Manual Rockwell Automation : Obtendo Resultado com RS Linx TM, e Obtendo Resultado com RS Logix TM [5] Manuais on-line sobre a plataforma SLC 500 / MicroLogix disponibilizados no site mundial da Rockwell Automation - http://www.ab.com/catalogs/ [6] Capelli, A. Mecatrônica Industrial. 2002.