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MANUAL DE COMANDOS
INDUSTRIAIS
F N 220Vca ~ 60Hz
~220Vca
F N
L N I1 I2 I3 I4 I5 I6 I7 I8
Q1 Q2 Q3 Q4
1 2 1 2 1 2 1 2
Q1 Q2 Q3 Q4
U V W
L1 L2 LI1 LI2 LI3 LI4 +24SC SB SA
PO PA PB +10 AI1 COM AIC AI2 LO LO+
123456
STOP
MO 17:52
1234 Z?
Z1 Z2
Q1 Q2 Q3 Q4
Programa Param Simula RUN STOP
CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DO CEARÁ
Raimundo César Gênova de Castro
SUMÁRIO:
1) Apresentação do laboratório de Comandos Industriais;
2) Símbolos gráficos de eletricidade/eletrônica;
3) Apresentação, identificação e teste dos materiais e equipamentos;
4) Esquemas de ligação, Identificação e testes de motores elétricos;
5) Comandos Elétricos Industriais convencionais;
6) Acionamento de motores através de Chaves estáticas tipo Soft-Starter;
7) Acionamento de motores com velocidade e freqüência variável através do Inversor de Freqüência;
8) Comando e controle através de módulo lógico programável em automação predial e industrial;
9) Aplicação integrada do módulo lógico programável com o inversor de freqüência;
10) Aplicação do Motofreio monodisco;
11) Aplicação do Motordrive;
12) Aplicação do Moto-redutor;
13) Questionários;
14)Terminologia atualizada incluindo a eletrônica de potência;
15) Esquemas e projetos complementares.
Manual de Comandos Industriais
TODOS OS DIREITOS RESERVADOS – É proibida a reprodução total ou
parcial desta publicação, de qualquer forma ou por qualquer meio, sem prévia
autorização, por escrito, do autor.
O Código Penal Brasileiro determina no artigo 184, penas contra a violação do
direito autoral, “DOS CRIMES CONTRA A PROPRIEDADE INTELECTUAL”.
10ª Edição Ano:2004
Castro, Raimundo César Gênova.
Manual de Comandos Industriais / Raimundo César Gênova de Castro
Fortaleza-CE: Centro Federal de Educação Tecnológica – CEFET-CE, Out. 2004.
1. Comandos Industriais I. Título
VALORIZE SUA FORMAÇÃO PROFISSIONAL,
SEU FUTURO, SUA CONSCIÊNCIA.
EDUCANDO PARA A VIDA.
Prof. Gênova
CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DO CEARÁ – CEFET-CE
CURSO DE ELETROTÉCNICA
MANUAL DE COMANDOS INDUSTRIAIS
ÍNDICE
Prof. Gênova
S U M Á R I O
ASSUNTO PÁGINA
PRÁTICA - 01
Apresentação dos materiais, equipamentos e símbolos gráficos empregados em circuitos de comandos
industriais.
1. Objetivos.................................................................................................................................................. 1
2. Comentários Teóricos.............................................................................................................................. 1
2.1. Contatores............................................................................................................................................. 1
2.2. Relé bimetálico de sobrecarga.............................................................................................................. 4
2.3. Botões de comando.............................................................................................................................. 6
2.4. Lâmpada de sinalização........................................................................................................................ 8
2.5. Fusível NH............................................................................................................................................. 9
2.6. Fusível diazed....................................................................................................................................... 11
2.7. Chave seccionadora e comutadora rotativa tipo PACCO..................................................................... 12
2.8. Relé de tempo....................................................................................................................................... 14
2.9. Chaves bóias......................................................................................................................................... 15
2.10. Relé fotoelétrico.................................................................................................................................. 16
2.11. Relé falta de fase................................................................................................................................ 17
2.13. Inversor de freqüência......................................................................................................................... 18
3. Procedimento da prática.......................................................................................................................... 19
4. Verifique os seus conhecimentos............................................................................................................. 20
PRÁTICA – 02
Teste dos materiais e equipamentos empregados nos circuitos de comando e força industrial
1. Objetivos.................................................................................................................................................. 22
2. Comentários Teóricos.............................................................................................................................. 22
3. Material Empregado................................................................................................................................. 23
4. Procedimento da Prática.......................................................................................................................... 23
4.1. Teste do contator.................................................................................................................................. 23
4.2. Teste do relé bimetálico de sobrecarga................................................................................................ 24
4.3. Teste dos fusíveis NH e Diazed............................................................................................................ 24
4.4. Teste dos botões de comando.............................................................................................................. 24
4.5. Teste dos sinalizadores luminosos....................................................................................................... 25
4.6. Teste do relé de tempo......................................................................................................................... 25
4.7. Teste das chaves bóias......................................................................................................................... 25
4.8. Teste do relé fotoelétrico....................................................................................................................... 25
4.9. Teste da chave seccionadora rotativa PACCO..................................................................................... 26
4.10. Teste da chave soft-starter.................................................................................................................. 26
4.11. Teste do Inversor de Freqüência........................................................................................................ 26
5. Verifique os seus conhecimentos............................................................................................................. 26
PRÁTICA – 03
Apresentação, identificação e ligação de chaves rotativas manuais com acionamento por alavanca
1. Objetivos.................................................................................................................................................. 28
2. Comentários teóricos............................................................................................................................... 28
3. Material empregado................................................................................................................................. 30
4. Procedimento da prática.......................................................................................................................... 31
4.1. Chave reversora manual....................................................................................................................... 31
4.2. Chave estrela-triângulo manual............................................................................................................ 33
5. Verifique os seus conhecimentos............................................................................................................. 36
PRÁTICA – 04
Identificação dos terminais dos enrolamentos de motores de indução trifásico, com 6 pontas
1. Objetivo.................................................................................................................................................... 37
2. Comentários teóricos............................................................................................................................... 37
3. Material empregado................................................................................................................................. 39
4. Procedimento da prática.......................................................................................................................... 39
4.1. Procedimento para verificação da continuidade das bobinas............................................................... 39
4.2. Procedimento para identificação dos terminais dos enrolamentos....................................................... 40
4.3. Teste de ligação do motor..................................................................................................................... 43
5. Verifique os seus conhecimentos............................................................................................................. 44
PRÁTICA – 05
Comando para partida direta de MIT com acionamento remoto através de botoeiras e automático
através de chaves bóias e relé fotoelétrico:
1. Objetivos.................................................................................................................................................. 45
2. Comentários Teóricos.............................................................................................................................. 45
3. Material empregado................................................................................................................................. 46
4. Procedimento da prática.......................................................................................................................... 46
4.1. Diagrama de comando.......................................................................................................................... 46
CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DO CEARÁ – CEFET-CE
CURSO DE ELETROTÉCNICA
MANUAL DE COMANDOS INDUSTRIAIS
ÍNDICE
Prof. Gênova
ASSUNTO PÁGINA
4.2. Diagrama de força................................................................................................................................. 48
5. Verifique os seus conhecimentos............................................................................................................. 49
PRÁTICA – 06
Comando para acionamento do motor monofásico de fase dividida, com partida à capacitor:
1. Objetivos.................................................................................................................................................. 50
2. Comentários Teóricos.............................................................................................................................. 50
3. Material Empregado................................................................................................................................. 52
4. Procedimento da Prática.......................................................................................................................... 52
4.1. Diagrama de comando.......................................................................................................................... 52
4.2. Diagrama de força................................................................................................................................. 54
5. Verifique os seus conhecimentos............................................................................................................. 55
PRÁTICA – 07
Comando para partida direta de MIT, com reversão no sentido de rotação e acionamento remoto
através de botoeiras e chaves fim de curso:
1. Objetivos.................................................................................................................................................. 56
2. Comentários teóricos............................................................................................................................... 56
3. Material empregado................................................................................................................................. 57
4. Procedimento da prática.......................................................................................................................... 57
4.1. Diagrama de comando.......................................................................................................................... 57
4.2. Diagrama de força................................................................................................................................. 59
5. Verifique os seus conhecimentos............................................................................................................. 59
PRÁTICA – 08
Acionamento do motor de indução monofásico de fase dividida, com partida à capacitor, com reversão
no sentido de rotação:
1. Objetivo.................................................................................................................................................... 61
2. Comentários teóricos............................................................................................................................... 61
3. Material empregado................................................................................................................................. 62
4. Procedimento da prática.......................................................................................................................... 62
4.1. Comando por chave reversora............................................................................................................. 62
4.2. Comando remoto por botoeiras e contatores....................................................................................... 63
4.2.a) Diagrama de comando....................................................................................................................... 63
4.2.b) Diagrama de força.............................................................................................................................. 64
5. Verifique os seus conhecimentos............................................................................................................. 64
PRÁTICA – 09
Comando automático para a partida de vários motores trifásicos em ligação seqüencial:
1. Objetivo.................................................................................................................................................... 66
2. Comentários teóricos............................................................................................................................... 66
3. Material empregado................................................................................................................................. 67
4. Procedimento da prática.......................................................................................................................... 67
4.1. Diagrama de comando.......................................................................................................................... 67
4.2. Diagrama de força................................................................................................................................. 68
5. Verifique os seus conhecimentos............................................................................................................. 68
PRÁTICA – 10
Comando automático para acionamento de motor de polos comutáveis para 2 velocidades:
1. Objetivo.................................................................................................................................................... 70
2. Comentários teóricos............................................................................................................................... 70
3. Material empregado................................................................................................................................. 71
4. Procedimento da prática.......................................................................................................................... 72
4.1. Diagrama de comando.......................................................................................................................... 72
4.2. Diagrama de força................................................................................................................................. 73
5. Verifique os seus conhecimentos............................................................................................................. 74
PRÁTICA – 11
Comando automático para partida Y- de MIT:
1. Objetivos.................................................................................................................................................. 75
2. Comentários Teóricos.............................................................................................................................. 75
2.1. Utilização da chave Y-........................................................................................................................ 75
2.2. Diagrama de ligação............................................................................................................................. 76
2.3. Vantagens e desvantagens da chave Y-............................................................................................ 76
2.4. Chave Y- de transição fechada........................................................................................................... 77
3. Material empregado................................................................................................................................. 78
4. Procedimento da prática.......................................................................................................................... 78
4.1. Diagrama de comando.......................................................................................................................... 78
4.2. Diagrama de força................................................................................................................................. 79
5. Verifique os seus conhecimentos............................................................................................................. 80
CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DO CEARÁ – CEFET-CE
CURSO DE ELETROTÉCNICA
MANUAL DE COMANDOS INDUSTRIAIS
ÍNDICE
Prof. Gênova
ASSUNTO PÁGINA
PRÁTICA – 12
Aplicação do quadro eletromecânico SIMELETRO USB 630 SIEMENS com simulador de defeitos para
os circuitos de partida direta, reversora e estrela-triângulo:
1. Objetivos.................................................................................................................................................. 81
2. Comentários Teóricos.............................................................................................................................. 81
3. Procedimento da Prática.......................................................................................................................... 85
4. Verifique os seus conhecimentos............................................................................................................. 86
5. Diagrama geral de comando do quadro................................................................................................... 87
6. Diagrama geral de força do quadro.......................................................................................................... 88
PRÁTICA – 13
Comando automático para partida de MIT com tensão reduzida, através de chave compensadora à
seco:
1. Objetivos.................................................................................................................................................. 89
2. Comentários teóricos............................................................................................................................... 89
3. Material empregado................................................................................................................................. 90
4. Procedimento da prática.......................................................................................................................... 90
4.1. Diagrama de comando.......................................................................................................................... 90
4.2. Diagrama de força................................................................................................................................. 91
5. Verifique os seus conhecimentos............................................................................................................. 92
PRÁTICA – 14
Comando automático para partida de MIT com tensão reduzida, através de chave série-paralela estrela:
1. Objetivo.................................................................................................................................................... 93
2. Comentários teóricos............................................................................................................................... 93
3. Material empregado................................................................................................................................. 94
4. Procedimento da prática.......................................................................................................................... 94
4.1. Comando por chave reversora.............................................................................................................. 95
4.2. Comando remoto por botoeiras e contatores........................................................................................ 95
5. Verifique os seus conhecimentos............................................................................................................. 96
PRÁTICA – 15
Comando automático para a partida de MIT através de chave microprocessada soft-starter
1. Objetivo.................................................................................................................................................... 97
2. Comentários teóricos............................................................................................................................... 97
3. Material empregado................................................................................................................................. 99
4. Procedimento da prática.......................................................................................................................... 100
4.1. Circuito de comando e força................................................................................................................. 100
5. Verifique os seus conhecimentos............................................................................................................. 101
PRÁTICA – 16
Comando automático para partida direta de MIT, com reversão e circuito de freio eletromagnético:
1. Objetivo.................................................................................................................................................... 102
2. Comentários teóricos............................................................................................................................... 102
3. Material empregado................................................................................................................................. 103
4. Procedimento da prática.......................................................................................................................... 103
4.1. Diagrama de comando.......................................................................................................................... 103
4.2. Diagrama de força................................................................................................................................. 104
PRÁTICA – 17
Comando automático para partida Y- de MIT, com reversão no sentido de rotação:
1. Objetivos.................................................................................................................................................. 105
2. Comentários Teóricos.............................................................................................................................. 105
3. Material empregado................................................................................................................................. 106
4. Procedimento da prática.......................................................................................................................... 106
4.1. Diagrama de comando.......................................................................................................................... 106
4.2. Diagrama de força................................................................................................................................. 107
5. Verifique os seus conhecimentos............................................................................................................. 108
PRÁTICA – 18
Comando automático para acionamento do motor de polos comutáveis para 2 velocidades (ligação
dahlander), com reversão no sentido de rotação:
1. Objetivos.................................................................................................................................................. 109
2. Comentários Teóricos.............................................................................................................................. 109
3. Material empregado................................................................................................................................. 109
4. Procedimento da prática.......................................................................................................................... 110
4.1. Diagrama de comando.......................................................................................................................... 111
4.2. Diagrama de força................................................................................................................................. 112
PRÁTICA – 19
Comando automático para partida de MIT com tensão reduzida, através de chave compensadora à
seco e inversão de rotação:
1. Objetivos.................................................................................................................................................. 113
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CURSO DE ELETROTÉCNICA
MANUAL DE COMANDOS INDUSTRIAIS
ÍNDICE
Prof. Gênova
ASSUNTO PÁGINA
2. Comentários teóricos............................................................................................................................... 113
3. Material empregado................................................................................................................................. 113
4. Procedimento da prática.......................................................................................................................... 114
4.1. Diagrama de comando.......................................................................................................................... 114
4.2. Diagrama de força................................................................................................................................. 115
PRÁTICA – 20
Comando automático para partida de MIT com acionamento por botoeira e controle de proteção contra
falta de fase:
1. Objetivo.................................................................................................................................................... 116
2. Comentários teóricos............................................................................................................................... 116
3. Material empregado................................................................................................................................. 116
4. Procedimento da prática.......................................................................................................................... 117
4.1. Diagrama de comando.......................................................................................................................... 117
4.2. Diagrama de força................................................................................................................................. 118
PRÁTICA – 21
Inversores de freqüência para acionamentos de máquinas de corrente alternada – CA:
1. Objetivo.................................................................................................................................................... 119
2. Comentários Teóricos.............................................................................................................................. 119
 Diagrama de blocos dos conversores................................................................................................... 119
 Conversores Não controlável e controlável e métodos de controle...................................................... 120
 Equação de tensão da máquina........................................................................................................... 120
 Inversor de freqüência e vantagens do acionamento eletrônico........................................................... 121
 Desenho esquemático do Inversor de freqüência................................................................................. 122
 Construção da forma de onda trifásica na saída do inversor................................................................ 123
 Modulação PWM senoidal.................................................................................................................... 124
3. Material Empregado................................................................................................................................. 125
4. Procedimento da Prática.......................................................................................................................... 125
4.1 Inversor de freqüência Altivar 08............................................................................................................ 125
4.2 Inversor de freqüência Altivar 18............................................................................................................ 129
4.3 Ligação do inversor com componentes associados............................................................................... 134
PRÁTICA – 22
Comando através da aplicação do módulo lógico programável:
1. Objetivo.................................................................................................................................................... 135
2. Comentários Teóricos.............................................................................................................................. 135
2.1 Modelo Easy........................................................................................................................................... 136
2.2 Modelo Zelio........................................................................................................................................... 140
3. Material Empregado................................................................................................................................. 144
4. Procedimento da Prática.......................................................................................................................... 145
PRÁTICA – 23
Acionamento e parada do motofreio trifásico monodisco
1. Objetivo.................................................................................................................................................... 146
2. Comentários Teóricos.............................................................................................................................. 146
3. Material Empregado................................................................................................................................. 149
4. Procedimento da Prática.......................................................................................................................... 149
4.1. Circuito de comando............................................................................................................................. 149
4.1.1 Frenagem Lenta.................................................................................................................................. 149
4.1.2 Frenagem média................................................................................................................................. 150
4.1.3 Frenagem rápida................................................................................................................................. 150
4.2 Circuito de Força.................................................................................................................................... 150
PRÁTICA – 24
Aplicação integrada do modulo lógico com o inversor de freqüência
1. Objetivo.................................................................................................................................................... 151
2. Comentários Teóricos.............................................................................................................................. 151
3. Material Empregado................................................................................................................................. 152
4. Procedimento da Prática.......................................................................................................................... 152
4.1. Programação no Módulo Lógico........................................................................................................... 153
4.2. Conectando Circuitos de Força............................................................................................................. 154
ANEXO – 1 : TERMINOLOGIA:
Definição de termos técnicos materiais, equipamentos e dispositivos de comando. proteção e manobra de BT:
1. Objetivo................................................................................................................................................... 155
2. Terminologia............................................................................................................................................. 155
ANEXO – 2: LITERATURA TÉCNICA PARA CONSULTA:
Bibliografia.................................................................................................................................................... 164
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CURSO DE ELETROTÉCNICA - MANUAL DE COMANDOS INDUSTRIAIS
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1
PRÁTICA - 00
ASSUNTO: APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA DE COMANDOS INDUSTRIAIS
1. OBJETIVOS
Apresentar o conteúdo programático, a carga horária prevista, o ambiente do laboratório com suas
peculiaridades, as recomendações de segurança contra contatos acidentais, os sistemas de alimentação,
proteção e manobra dos quadros de distribuição e didáticos, o sistema de avaliação e a bibliografia
adotada e recomendada para consulta e fundamentação teórica.
2. COMENTÁRIOS GERAIS
A disciplina de comandos industriais é constituída por uma seqüência de práticas de laboratório, incluindo
essa apresentação, cujos assuntos precedem uma fundamentação teórica para que o professor faça a
introdução do assunto a ser ministrado. Essa fundamentação teórica é de importância significativa para o
sucesso da relação ensino-aprendizagem, e para que o período disponível da aula tenha um rendimento
otimizado, é fundamental que o aluno seja o mais proativo possível, ou seja, deve ler com antecedência o
conteúdo da prática a ser trabalhada, trabalhar em equipe, manter a vigilância em alerta para que o
próprio aluno ou seus companheiros, não venham a levar choques elétricos.Observar se os disjuntores
estão ligados ou desligados e se as partes vivas estão sob tensão, se os diversos componentes estão
alimentados na tensão nominal adequada, participando ativamente desse momento. Caso surjam
dúvidas, chame o professor para que ele possa esclarecer o assunto. Se o professor estiver ocupado
momentaneamente atendendo outra equipe, tenha paciência e espere a sua vez, mas nunca tome uma
atitude precipitada, pois um erro de montagem pode levar a prejuízos incalculáveis e riscos de defeitos
ou mesmo a provocar choques elétricos. O CEFET é uma instituição de ensino pública que como toda
instituição do gênero, tem suas carências de recursos orçamentários, mas se você fizer a sua parte com
responsabilidade, com certeza o material de consumo servirá para que outros alunos também possam
usufruir dessa tecnologia sem restrições.
Lembre-se que um dos objetivos e prescrições fundamentais da disciplina é proporcionar ao aluno, a
aprendizagem com segurança e responsabilidade, mantendo a integridade física das pessoas e bens.
É muito comum que num grupo de pessoas haja diversidade de conhecimento, algumas já possuem
conhecimento básico ou dominam o assunto e outras que nunca o viram, portanto não dê uma de querer
resolver as coisas sozinho, pois além de você estar prejudicando a relação ensino-aprendizagem, dando
uma de egoísta (a princípio até os outros vão achar bom pois não vão ter que fazer muito esforço nessa
equipe para ver as coisas funcionarem), você poderá inibir a vontade de seu companheiro e prejudicar o
aprendizado. A eletricidade e a eletrônica de potência estão cada vez mais presente no nosso dia a dia, e
para que tudo possa fluir da melhor maneira possível durante a aula prática, e que os circuitos
proporcionem o comando e o controle com total segurança, dê chance ao tempo, pergunte, indague,
questione, ajude os seus companheiros, pois o professor na sala de aula além de educador é um
facilitador, não hesite em perguntar, pois ele terá o maior prazer em poder te ajudar, trocar idéias para
que o conhecimento e o aprendizado realmente atinjam o objetivo maior, que é a sua satisfação pessoal
em ter aprendido mais um item para a sua vida profissional. Mesmo que você já tenha conhecimento do
assunto, sempre surgem novas tecnologias no mercado que poderão enriquecer ou reciclar o seu
conhecimento. Nunca é demais quando existe vontade de aprender.
Caso a duração da aula não dê tempo para você concluir a tarefa, não se desespere, pois o assunto
poderá ser repetido em uma aula extra ou mesmo na aula seguinte.
3. LAY OUT DA SALA DO LABORATÓRIO
O laboratório de comandos industriais é um ambiente com dimensões adequadas para que os alunos
possam desenvolver as montagens de circuitos com conforto e segurança. É importante que as equipes
de trabalho não ultrapasse de 3 a 4 alunos por quadro. O ideal seria uma equipe de 3 alunos, mas nem
sempre é possível trabalhar com essa formação devido o n° de alunos matriculados na disciplina.
O Laboratório possui 6 (seis) bancadas de trabalho que devem ser usadas para testes dos componentes,
dos motores e de chaves manuais, além de local ideal para consulta de esquemas, diagramas, material
didático e anotações complementares que deverão ser passadas pelo professor sobre o assunto
ministrado. O laboratório dispõe ainda de 6 (seis) quadros metálicos autosuportados em cavaletes de
ferro, com 4 motores para aplicação nas práticas. Os quadro didáticas são fabricadas em chapa de aço
pintados na cor cinza nos quais estão disponíveis 2 portas que poderão ser abertas para que o aluno
trabalhe adequadamente na montagem dos circuitos. Na parte frontal de uma das portas, estão instalados
sinaleiros verde e vermelho, botões de comando, chave seletora e botão com chave de segurança, que
serão utilizados respectivamente para sinalização, acionamento ou desativação dos circuitos de
alimentação dos motores. Veja a planta baixa do laboratório na Fig. 01.
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CURSO DE ELETROTÉCNICA - MANUAL DE COMANDOS INDUSTRIAIS
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2
Fig. 01-Planta baixa representando o lay-out da sala do laboratório de comandos industriais.
 Disjuntor tripolar BT (01)  Relé falta de fase (01)
 Disjuntor monopolar BT (01)  Módulo lógico programável (01)
 Contatores (04)  Chave Softstarter (01)
 Relés de sobrecarga (03)  Inversor de freqüência (01)
 Fusíveis Diazed (02)  Chave fim de curso (02) *
 Fusíveis NH (03)  Chave bóia nível superior (01) *
 Relé de tempo (01)  Chave bóia nível inferior (01) *
(*) (Material móvel disponível no armário de aço)
Nas prateleiras dos cavaletes, cujos quadros se encontram suportados na parte superior, estão
disponíveis diversos motores de indução para aplicação nas montagens, conforme relação a seguir:
 1 moto redutor com motor trifásico 220/380V (1680/45 rpm), de 0,37 KW (0,5cv).
 1 motor monofásico com partida à capacitor 110/220V de 1/3 cv.
 1 motor trifásico MIT 380/660V de 0,5 cv.
 1 motor trifásico Dahlander 380V – 900/1800 rpm de 0,37 KW (0,5CV).
 1 Motordriver de 2cv.
 1 moto freio WEG 220/380V de 0,75 cv.
Para cada quadro didático corresponde uma bancada disposta frontalmente, contendo uma prateleira na
parte inferior para guarda de materiais tais como transformadores, autotranformadores, motores e demais
peças. Como fonte de alimentação, existe uma caixa de poliester de sobrepor contendo um disjuntor
tripolar, um disjuntor monopolar, uma tomada trifásica e uma monofásica.
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3
FOTOS DO LABORATÓRIO DE COMANDOS INDUSTRIAIS
Foto 01 – Vista frontal do quadro didático Foto 02- Vista interna do quadro didático aberto
metálico fechado, autosustentado no cavalete. com os componentes montados na bandeja.
Foto 03 – Vista geral do laboratório com as
bancadas dispostos no ambiente do laboratório
Foto 04 – Detalhe dos MITs sobre as prateleiras
Para o acionamento ou desativação da
iluminação e ventilação do laboratório, estão
disponíveis logo na entrada da sala, um
interruptor de 3 seções e um de 1 seção que
comandam, respectivamente, as luminárias e
os ventiladores de teto.
Para as interligações elétricas entre os
diversos componentes instalados na bandeja
interior do quadro didático, estarão
disponíveis fios flexíveis com capa isolada
com terminações do tipo plugue banana, em
quantidade suficiente e tamanhos diversos.
Nos armários de aço estão acondicionados
componentes de reposição, ferramentas,
fusíveis reserva, chaves bóias, chaves fim de
curso, caixas com botoeiras, teste série
dentre outros materiais que poderão ser
utilizados durante as práticas.
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Foto 05 – Quadro modulado USB 630 - SIMELETRO
4. PROCEDIMENTO DA PRÁTICA
A prática 00 é uma aula de apresentação para você conhecer o conteúdo programático, a carga horária, a
bibliografia e se familiarizar com o ambiente do laboratório, principalmente para que o seu trabalho neste
tema possa se desenvolver com tranqüilidade e máxima segurança:
4.1. Faça uma vistoria nos itens relacionados e a medida que houver conformidade coloque um visto :
( ) Quadro de distribuição (QDG) com disjuntor tripolar;
( ) Quadro de distribuição de luz (QDL) com disjuntores monopolares;
( ) Tomadas de corrente de sobrepor com 4 pinos - 16 A – 380V CEMAR;
( ) Plugues para uso industrial, cor vermelho, IP44, 4 Pinos (3F+1N), 16 A, 380V – CEMAR;
( ) Quadros didático metálico de 1000X800X250mm, fabricação ELMETA, cor cinza, com 2 postas e
equipado com bandeja na cor laranja para fixação dos componentes;
( ) Quadro didático metálico de 630X1200X250mm modulado, USB 630 SIEMENS, cor cinza, com 4
módulos e 4 portas;
( ) Bancadas com tampão de madeira e forro de borracha, com prateleira para guarda de componentes e
caixa termoplástica com 1 disjuntor 3, 1 disjuntor 1, 1 TUE 3 e 1 TUG 1;
( ) Armários de aço com prateleiras e 2 portas, para guarda de materiais, componentes, ferramentas de
trabalho, material didático, manuais, catálogos e transparências.
( ) Mesa com tampão de madeira para sustentação do Quadro USB 630 – SIMELETRO.
( ) Iluminação do laboratório formada de calhas tipo chanfradas para fluorescentes de 40 W.
( ) Ventilação artificial da sala, contendo ventiladores de teto.
( ) Ventilação natural através de janelas basculantes, com articulação com pinos da vertical.
( ) Tomadas de corrente monofásicas de 220V, 10 A.
( ) Interruptores para comando da iluminação fluorescente e ventilação.
( ) Fio flexível isolado e terminais com plugues tipo banana.
4.2. Procedimentos e recomendações de segurança:
Faça a leitura dos itens relacionados abaixo sobre procedimentos e recomendações de segurança e
assinale com um visto () se você compreendeu perfeitamente, caso contrário chame o professor.
 ( ) Durante os testes e montagens das práticas você vai se deparar com partes vivas condutoras que
não estarão protegidas contra contatos acidentais, existindo risco de choque elétrico;
 ( ) A alimentação CA do quadro e bancada de trabalho são de 220V e 380V, portanto todo o cuidado e
atenção devem ser redobrados, pois apesar de ser de BT, o risco de choque está presente;
 ( ) Cada quadro didático é dotado de 1 disjuntor geral tripolar e de 1 disjuntor monopolar que promovem
a proteção contra os curtos circuitos e as sobrecargas. A posição da alavanca para baixo indica disjuntor
desligado e circuito desenergizado;
 ( ) O Laboratório dispõe de um disjuntor geral instalado no QDG embutido na parede, localizado próximo
da porta de acesso da sala, que ao ser desativado, corta a alimentação de todos os quadros e bancadas
de trabalho;
 ( ) Por outro lado para alimentar as tomadas monofásicas e trifásicas da bancada de trabalho, basta
verificar se o disjuntor geral da sala está ligado e acionar para cima as alavancas dos disjuntores (1Ø ou
3Ø) da bancada,;
 ( ) Para alimentação do quadro didático é necessário inicialmente conectar o plugue de 4 pinos na
tomada de 4 polos e posteriormente acionar as alavancas dos disjuntores 1 e 3 para cima;
 ( ) Nas situações de emergência, havendo contatos acidentais com as partes vivas energizadas, o aluno
ou professor que estiver mais próximo do disjuntor geral da sala, deverá proceder a sua imediata
desativação, acionando a alavanca para baixo, desligando a alimentação elétrica dos quadros e bancadas,
de maneira a eliminar, no menor tempo possível, a situação de risco ou de choque elétrico. Se for
necessário deve-se aplicar à vítima, os primeiros socorros;
 ( ) O disjuntor geral de cada quadro didático só deve ser ligado pelo tempo necessário para a realização
dos testes dos materiais ou para acionamento dos circuitos, uma vez que todas as montagens devem ser
realizadas com o quadro sem tensão. Tão logo concluída a montagem e conferida as ligações, o quadro
deve ser energizado para comprovação do funcionamento do circuito. Após essa comprovação o disjuntor
geral deve ser desativado acionando a alavanca para baixo;
 ( ) Nos casos de montagens utilizando o módulo lógico programável e/ou o Inversor de freqüência, o
quadro deverá permanecer energizado quando da elaboração do desenho do circuito no display do módulo
lógico ou para parametrização do inversor. Na montagem da parte convencional do circuito deve-se
proceder como no item anterior, ou seja, com o quadro desligado.
 ( ) Recomenda-se que as montagens sejam sempre desenvolvidas em equipe pois garante-se uma
melhor performance além de propiciar uma supervisão mútua nas ações, e, conseqüentemente, obter um
ganho na segurança contra acidentes. Lembre-se que o trabalho preventivo é a chave do sucesso para
um trabalho seguro e sem acidentes.
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PRATICA 01
APRESENTAÇÃO DOS MATERIAIS, EQUIPAMENTOS E SIMBOLOS GRÁFICOS EMPREGADOS EM
CIRUITOS DE COMANDOS INDUSTRIAIS.
1 .OBJETIVO
Familiarizar os usuários com os diversos materiais e equipamentos utilizados em circuitos de
comando industrial e identificar a simbologia padronizada.
2. COMENTÁRIOS
2.1- Contatores:
Função: Comando, seccionamento e controle dos circuitos alimentadores de motores, iluminação,
capacitores e outras cargas. (Fig. 2.1 a)
As principais características destes dispositivos são as seguintes: elevada durabilidade; elevado número
de manobras; possibilita comando à distância e automatismo de circuitos junto com outros componentes.
Genericamente o contator pode ser conceituado da seguinte forma:
É um dispositivo composto por um conjunto de contatos móveis, adaptados a um eixo móvel ou âncora,
mantido em sua posição de repouso mecanicamente através de molas. Abaixo deste eixo esta localizada
a bobina magnética com seu respectivo núcleo de chapas de ferro laminada. Os contatos que compõem o
conjunto, recebem a denominação de contatos principais ou de força, que são responsáveis pelo
estabelecimento de tensão nos terminais da carga (motor, barramento de quadro, iluminação, capacitor,
etc.), ou seja, as pastilhas destes contatos são atravessadas pela corrente do circuito para alimentação da
carga. Os contatos para circuitos principais são identificados por números com um único dígito conforme
a seguinte numeração de 1 a 6 (1-2; 3-4; 5-6), significando que para cada terminal marcado com um
número ímpar, corresponde outro terminal marcado com um número par imediatamente subsequente, ou
ainda por letras e índice numérico (L1-T1; L2-T2; L3-T3), considerando que as referências dos contatos 1;
3; 5 ou L1; L2; L3 devem ser conectados no lado da fonte (lado da rede de alimentação) e os contatos 2;
4; 6 ou T1; T2; T3, devem ser conectados no lado da carga (ex. motor).
Um contator principal possui ainda contatos auxiliares, que tem a função de estabelecer a alimentação da
bobina do contator (selo), sinalização, alarme e intertravamentos. Portanto os contatos auxiliares são
constituídos de pastilhas que são atravessados por correntes de pequenas intensidades, solicitadas pela
bobinas magnéticas dos contatores, relés, pela lâmpada de sinalização, ou pela bobina de alarmes e
sirenes.
Existem também os contatores auxiliares, que diferentes dos contatores principais só possuem contatos
auxiliares, com pastilhas de menor capacidade de condução de corrente e são empregados nos circuitos
de comando, sinalização e intertravamentos, normalmente auxiliando circuitos mais complexos e que
possuam outros contatores.
Um contator principal, deve possuir 3 (três) contatos de força, e um ou mais contatos auxiliares. Os
contatos de força são contatos normalmente abertos (NA), e os contatos auxiliares podem ser
normalmente aberto (NA) ou normalmente fechado (NF). Os contatos auxiliares são identificados por
números com dois dígitos, sendo o 1 ordinal e o 2 funcional, onde os números compostos por dois
algarismos com terminação 1 e 2, são contatos normalmente fechados (NF) (Ex. 21-22; 31-32;...). Já os
contatos auxiliares representados com números de dois dígitos terminados com 3 e 4, são contatos
normalmente abertos (NA) (Ex. 13-14; 43-44 ...). Entende-se por contato normalmente aberto (NA),
aqueles que, enquanto a bobina do contator estiver desenergizada, os mesmos estarão abertos
(seccionados) pela ação da mola. No instante em que se estabelece tensão na bobina, a força magnética
desta, vence a força mecânica da mola, fazendo com que os contatos que estavam abertos, fechem.
Cessando a ação da força magnética, a mola retorna a sua posição normal, fazendo com que os contatos
voltem a abrir. Processo semelhante é realizado de modo inverso, nos contatos NF.
Fig. 2.1a
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Simbologia : Os elementos de um contator tem as seguintes representações gráficas e utilizam letras
características e números para referencia-los e facilitar o entendimento no contexto do diagrama elétrico:
 C1 ou K1 = A letra representa o contator, e o índice significa o número referencial entre os diversos
contatores do circuito.
 C1 ou K1 = Contator 1 (um); C2 ou K2 = Contator 2 (dois); C3 ou K3 = Contator 3 (três) e assim
sucessivamente para quantos contatores forem empregados no circuito.
 A1 e A2 = Representam os terminais da bobina do contator.
A1
K1 K1 1 3 5
ou Bobina do contator 1 ou Contatos principais ou
C1 C1 de força, pertencente ao
A2 2 4 6 contator 1
K1 13 K1 13 K1 13 Contato auxiliar normalmente aberto
ou ou ou (NA), pertencente ao contator 1
C1 14 C1 14 C1 14 (fechador)
K1 31 K1 31 K1 31 Contato auxiliar normalmente fechado
ou ou ou (NF) pertencente ao contator 1
C1 32 C1 32 C1 32 (abridor)
Vista em corte transversal, de um contator:
CONTATO MÓVEL (NA)
TERMINAL DE LIGAÇÃO
CONTATO FIXO (NA)
MOLA DE RETORNO
NÚCLEO DE FERRO MAGNÉTICO MÓVEL
(CHAPAS LAMINADAS)
BOBINA ELETROMAGNÉTICA
TERMINAIS DA BOBINA (A1-A2)
NÚCLEO DE FERRO MAGNÉTICO FIXO
(CHAPAS LAMINADAS)
Fig.2.1b
Alguns fabricantes projetam contatores de forma a
possibilitar o encaixe de um conjunto de contatos
auxiliares extras, denominado de bloco aditivo de
contatos, cuja função é adicionar contatos
auxiliares a um contator, possibilitando expandir
outros elementos no circuito de comando, tais
como para a alimentação da bobinas de outros
contatores ou relés, sinalização ou
intertravamentos. Vide fig.2.1b.
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2.2- 2.2- Relé Bimetálico de Sobrecarga:
Função: Efetua a proteção do motor contra sobrecargas.
Os relés bimetálicos são dispositivos de proteção contra defeitos provenientes da carga, sendo
conhecidos também como relé térmico, pois são normalmente compostos por elementos térmicos de
contato, ou seja, existe uma lâmina composta por dois metais justapostos na qual é enrolada algumas
espiras de fio tipo filamento de níquel-cromo, cuja função é produzir um super aquecimento, após a
intensidade de corrente atingir um valor superior ao da corrente de regulagem, que agindo na lâmina
bimetálica provoca o seu deslocamento, e consequentemente, a interrupção do circuito através de um
contato auxiliar.
O elemento bimetálico comanda um eixo mecânico que é acoplado ao elemento seletor de corrente, cujo
dial de regulagem propicia o ajuste para a corrente desejada, de acordo com o motor ou carga a ser
instalada, uma vez que cada relé é fornecido com uma faixa de valores de ajuste.
Como foi citado em parágrafo anterior os relés possuem contatos auxiliares, sendo que alguns são
fornecidos apenas com um contato normalmente fechado (NF), enquanto outros possuem dois contatos
auxiliares, sendo um NF e um NA. Semelhante aos contatores, estes contatos são identificados através
de letras e números compostos por dois dígitos. O contato normalmente fechado (NF) é identificado pelos
números 96 e 97, enquanto que o normalmente aberto (NA) recebe a identificação pelos números 97 e
98. Os relés podem ser representados simbolicamente por uma das seguintes letras: e ou F.
Outras características construtivas do relé térmico, é que em alguns modelos ele pode ser fornecido com
botão para escolha de rearme manual (com retenção) ou automático (sem retenção), botão teste do
contato NF (95-96), além de lingueta sinalizadora para indicar visualmente quando ocorre uma
sobrecarga. Em alguns fabricantes é comum também que o relé possua na sua parte superior, um ponto
de fácil acesso para a conexão do terminal A2 da bobina do contator, fazendo dessa maneira uma
transferência de localização do A2 uma vez que quando o relé é acoplado ao contator (2;4;6), fica difícil se
acessar a bobina. Esta transferência é feita eletricamente através de jamper (fio).
O contato normalmente fechado é responsável pela interrupção do circuito de comando, ou seja, ele é
conectado em série com o comando. Quando a corrente de carga ultrapassar o seu valor de regulagem, o
elemento térmico atua, fazendo com que o contato NF abra, por conseguinte desenergizando o circuito de
comando. O tempo de disparo do relé depende de sua curva característica do próprio motor.
FATOR DE SERVIÇO: É o fator que aplicado à potência nominal do motor, indica a sobrecarga
permissível que pode ser aplicada continuamente ao motor, sob condições específicas.
Ex. se o Fs = 1,15, nessa situação o motor suporta continuamente 15% de sobrecarga acima de sua
potência nominal.
Observe que se trata de uma capacidade de sobrecarga contínua, ou seja, uma reserva de potência que
dá ao motor uma capacidade de suportar melhor o funcionamento em condições desfavoráveis.
Caso o motor solicite uma corrente superior aquela para qual se ajustou o relé, este acréscimo de
corrente fará com que o elemento térmico atue, interrompendo o circuito de comando.
O contato normalmente aberto (NA/97-98) pode ser utilizado para sinalização visual, indicando para o
operador que a chave de acionamento do motor desligou através do relé.
Simbologia: Os elementos de um relé bimetálico têm as seguintes representações gráficas e utilizam
letras características e números para referencia-los e facilitar o entendimento no contexto do diagrama
elétrico:
Fig. 2.2a
O relé bimetálico utiliza o
conceito físico da justaposição
longitudinal de dois metais com
coeficientes de dilatação
diferentes, e quando ocorre a
sobrecarga estes metais irão se
dilatar e produzir um
encurvamento do par bimetálico,
cujo trabalho mecânico irá atuar
em um contato auxiliar
normalmente fechado,
interrompendo dessa maneira a
continuidade de alimentação da
bobina do contator.
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Elemento térmico Contato auxiliar Contato auxiliar
no circuito de força: normalmente fechado (NF) normalmente aberto (NA)
2 4 6 95 97
e4 e4 e4
96 98
2.3- 2.3- Botões de comando:
Função: Acionamento ou desativação do circuito de comando, através de impulso manual do botão
pulsante.
Botão de comando é a designação dada a dispositivos de comando que são acionados ao pulsarmos o
botão ou manopla, retornando a sua posição inicial imediatamente após cessar o impulso mecânico.
Existem botões com elementos de contato individual normalmente aberto (NA) ou normalmente fechado
(NF), e botão de comando duplo ou conjugado, contendo contatos simultâneos tanto NA como NF.
O botão NF é utilizado para desligar ou desativar o circuito, devendo ter a indicação “0” em marcação frontal
do botão opaco. Deve-se empregar como padrão a cor vermelha para o botão desliga (NF).
O botão NA deve ter a indicação “ I “ em marcação frontal do botão opaco, e é utilizado para ligar ou
estabelecer o circuito, podendo ser nas cores amarela, preta, verde, branca ou transparente. Vide Fig.2.3 a.
Quando se utilizam os botões de comando agrupados em caixas de material isolante do tipo termoplástico
ou similar, ou em caixas metálicas, pode-se denominar o conjunto de “botoeira de comando”. Vide fig.2.3b.
Fig. 2.3 a
Botoeira liga (I) / desliga (O) Botoeira com furação Botoeira com furação
em caixa termoplástica centralizada sem plaqueta descentralizada na tampa
com plaqueta
Existem ainda diversos tipos e modelos de botões de comando, que variam de fabricante para fabricante,
e que tem a sua aplicação específica conforme a exigência e complexidade do circuito, conforme dados e
figuras a seguir apresentados:
Botão de comando e sinalização: Botão transparente, com elemento(s) de contato(s) e soquete para
lâmpada, de tal forma que se obtenha, assim como num sinalizador luminoso, uma indicação óptica dada
por uma lâmpada embutida no mesmo. Vide fig.2.3c.
Botão de comando com chave de segurança: Botão com elementos de contato e chave de segurança,
com bloqueio e retirada da chave nas duas posições. Vide fig.2.3d.
Botão de comando cogumelo: Botão com elemento de contato normalmente fechado (NF) e na cor
vermelha, que devido a sua forma construtiva e anatômica de um cogumelo, é utilizado para facilitar o seu
acionamento para desativação do circuito. Este modelo de botão pode também ser fornecido com trava,
onde o giratório do cogumelo é usado para desbloqueio. Existe ainda a opção deste botão contendo
elementos de contato NF e NA (botão duplo). Vide fig.2.3e.
Fig.2.3c
Fig.2.3d
Fig.2.3b
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Botão de comando cogumelo com trava e chave de segurança: Botão com elemento de contato
normalmente fechado (NF) e na cor vermelha, contendo trava e chave de segurança para desbloqueio, e
chave retirável nas duas posições. Vide fig.2.3f.
Comutador de comando com manopla: Comutador de comando com elemento(s) de contato(s) NA ou NF,
com ou sem retorno da manopla de acionamento. Este comutador pode ser fornecido também com chave
de segurança retirável. Vide fig.2.3g.
Comutador de comando por chave de posição: As chaves de posição fim de curso, são empregadas para
o controle e comando de portões automáticos, pontes rolantes, guindastes, tornos, elevadores de carga,
elevadores prediais, elevacar dentre outras aplicações. O acionamento pode ser do tipo pino, rolete
superior, rolete lateral, haste ajustável com rolete, que dependendo da aplicação e as características do
sentido do movimento, se horizontal, se vertical, pode ser adequadamente escolhido. Possuem elementos
de contato NA/NF em câmaras fechadas, e tipos de acionamento em pino simples, pino reforçado, pino
com rolete metálico, rolete superior, rolete lateral, rolete de posições múltiplas, haste flexível, alavanca
ajustável com rolete e haste rígida. Vide figuras 2.3h (I, II e III);
(I) (II) (III)
Fig.2.3h
Botão de comando de pedal: Botão com elementos de contato NA e/ou NF, cujo acionamento é realizado
pela impulsão do pedal através do pé do operador. Vide fig.2.3i e a simbologia:
Fig.2.3i
Simbologia: Os elementos de um botão de comando tem as seguintes representações gráficas e utilizam
letras características e números para referencia-los e facilitar o entendimento no contexto do diagrama
elétrico:
Botão de comando NF Botão de comando NA Botão de comando duplo
(vermelho) (verde ou outra cor) NA/NF(conjugado)
bo bo b1 b1 b22
ou 1 ou 1 ou 3 ou 3 ou 3 1
So So S1 S1 S22
2 2 4 4 4 2
Botão de comando por pé (botão de pedal):
Fig.2.3e Fig.2.3f
Fig.2.3g
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Ex. NA/NF
3 1
b23
4 2
2.4- 2.4- Lâmpada de Sinalização:
Função: Efetuar a sinalização visual do estado de um circuito, proporcionada por uma indicação
óptica dada por uma lâmpada incandescente ou neon, montada em um conjunto denominado de sinaleiro.
Vide fig.2.4.
Fig.2.4
O sinaleiro ou sinalizador com a lente na cor vermelha e a lâmpada acesa, indica que o circuito esta
estabelecido e a carga em operação. Já o sinalizador com a lente na cor verde e a lâmpada acesa, indica
que o circuito esta desativado e a carga fora de operação. Num quadro de comando e manobra é mais
usual só utilizar o sinalizador com lente vermelha, o que traz economia de componentes e redução de
consumo de energia, apesar da pequena potência do sinalizador luminoso.
As lâmpadas de sinalização são montadas em suportes denominados de “armação de sinalização ou
sinaleiro”, e utilizam normalmente soquetes de encaixe para base da lâmpada do tipo baioneta, podendo
as mesmas ser incandescentes ou de Néon, para tensões de 110 ou 220 VCA. Quando a lâmpada de
sinalização é instalada diretamente em paralelo com a bobina do contator, é recomendado usar lâmpada
neon, tendo em vista que quando do desligamento do contator, podem surgir sobretensões que reduzem
a vida útil da lâmpada caso seja incandescente. No caso de optar por usar lâmpadas incandescentes para
a sinalização, recomenda-se que a alimentação seja feita através de um contato auxiliar.
Quando a sinalização luminosa é feita num quadro de uso ao tempo, é recomendado usar lâmpadas
incandescentes tendo em vista que durante o dia devido a presença da luz solar no ambiente aberto, a
sinalização néon pode ficar imperceptível visualmente, o que torna a sinalização sem efeito.
A potência destas lâmpadas é de baixa intensidade, variando entre 1,2 a 2,6 W.
As lentes dos sinalizadores podem ser fornecidos nas cores vermelho, verde, amarelo, incolor
(translúcido) e azul. Em quadros de instalação ao tempo é recomendado que sejam usadas lentes de
vidro, pois as lentes de plástico ou acrílico se tornam opacas e quebradiças devido a forte incidência dos
raios ultravioletas.
Simbologia: Os elementos de uma lâmpada de sinalização tem a seguinte representação gráfica e utiliza
letra característica e número para referencia-lo e facilitar o entendimento no diagrama elétrico:
Lâmpada de sinalização vermelha Lâmpada de sinalização verde
h1 VM h2 VD
2.5- 2.5-Fusível NH :
Função: Efetuar a proteção contra curto-circuito, sobretudo de sistemas elétricos industriais onde
estão presentes correntes nominais elevadas e com níveis de curto-circuito de elevada intensidade. O
fusível NH tem a característica construtiva de possuir alta capacidade de interrupção ( 100 kA) chegando
a casos na ordem de 120 kA até 500 VCA, portanto sendo mais adequado para resistir os esforços
eletromecânicos da corrente de curto-circuito. Vide fig.2.5 a
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Os fusíveis NH são elementos limitadores de corrente, onde a fusão do seu elo dá-se pelos efeitos
térmicos da corrente. O fusível NH apresenta na sua curva característica, uma faixa de sobrecarga onde
ocorre o desligamento com retardo, isto é, um tempo de atuação tão longo que é possível ligar um motor
com sua corrente de partida, sem que se funda o seu elo fusível (veja a curva característica de tempo X
corrente do fusível NH). Estes fusíveis em construção especial aplicam-se também a outras funções,
como por exemplo, para a proteção de tiristores, em dispositivos eletrônicos e de acionamento
microprocessados, que nesta situação tem uma característica ultra-rápido. Além disto os fusíveis NH
possuem alta capacidade de interrupção, que significa poder interromper com segurança, correntes de
curto circuito na ordem de grandeza de até 100 KA.
As seguranças NH reúnem as características de fusível retardado, para correntes de sobrecarga, e de
fusível rápido para correntes de curto-circuito.
O fusível NH completo, incluindo acessório, é composto de base, corpo (fusível) e punho, fig. 2.5b, e são
fornecidos em diversos tamanhos conforme normas brasileira, americana e alemã - NBR, IEC, VDE e
DIN: Tamanho 00; 1; 2; 3 e 4.
Tamanho FUSÍVEL NH - Corrente nominal (A)
00 6 10 16 20 25 32 40 50 63 80 100 125 160
1 40 50 63 80 100 125 160 200 224 250
2 224 250 315 355 400
3 400 500 630
4 800 1000 1250
Fonte: SIEMENS
Fig. 2.5b
São fabricados para correntes nominais na faixa de 6 até 1250 A, conforme tabela de valores
normalizados, discriminados por tamanho, visto na tabela anterior.
O punho saca fusível só pode ser utilizado para retirada dos fusíveis NH com o circuito em vazio (circuito
sem carga ou desativado), podendo, no entanto, os mesmos estarem submetidos a tensão uma vez que o
punho é fabricado com material isolante que proporciona proteção adequada para o operador. Vide
fig.2.5c.
Simbologia: Os elementos de um fusível NH tem a seguinte representação gráfica e utiliza letra
característica e número para referenciá-la e facilitar o entendimento no contexto do diagrama elétrico:
Fig.2.5a
Fig.2.5c
Corpo do
Fusível NH
Base NH
O fusível NH pode ser traduzido do alemão com a seguinte
interpretação: N é originado da palavra Niederspannung, que significa
Baixa tensão, sendo H originado de Hochleistung, que signigfica Alta
Capacidade.
Dispositivo de manobra destinado a interromper a corrente do circuito
pela fusão do seu elo fusível, sendo o mesmo envolto em areia para
propiciar a extinção do arco elétrico.
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Fusível NH instalado na sua base, para proteção do circuito de força:
R S T
e1 e2 e3
ou
F1 F2 F3
2.6- Fusível Diazed:
Função: Efetuar a proteção dos circuitos parciais contra curto-circuito.
Os fusíveis diazed são elementos limitadores de corrente, para aplicação geral mas que devem ser
usados preferencialmente na proteção dos condutores da instalação, circuitos de iluminação, circuitos de
comando e em circuitos de força de motores de pequeno e médio porte . Vide fig.2.6 a
Possuem também a característica de ação retardada, para cargas com pico de corrente, ou atuação
rápida no caso de curto-circuito.
O conjunto de segurança diazed compõe-se dos seguintes elementos: Vide fig.2.6b.
 Tampa : É a peça na qual o fusível é encaixado, permitindo colocar e retirar o mesmo da base,
mesmo com a instalação sob tensão.
 Fusível: É a peça principal do conjunto, constituído de um corpo cerâmico, dentro do qual esta
montado o elo fusível e cujo espaço esta preenchido com areia especial de quartzo, que tem a função
de extinguir o arco voltaico em caso de fusão do elo. Para facilitar a identificação do fusível é
padronizado um código de cores para a espoleta, que corresponde aos valores padronizados das
correntes nominais dos fusíveis, corforme norma DIN e tabela a seguir apresentada:
Tamanho /
Rosca
Corrente
Nominal
(A)
Código de cor
D II / E27 2 Rosa
4 Marrom
6 Verde
10 Vermelho
16 Cinza
20 Azul
25 Amarelo
D III / E33 35 Preto
50 Branco
63 Cobre
O indicador se desprende em caso de queima (fusão do elo fusível), se apresentando visível para o
operador através do visor de inspeção da tampa.
 Anel de Proteção: É a peça em formato de anel, constituída de material isolante, normalmente de
cerâmica, que protege a rosca metálica da base aberta, evitando assim choques acidentais quando da
troca dos fusíveis. São fornecidos nos tamanhos referentes as roscas E27 e E33.
 Parafuso de ajuste: Construídos em diversos tamanhos em conformidade com a amperagem dos
fusíveis. São instalados na base, através do acessório denominado chave para parafuso de ajuste, e
depois de encaixados não permitem a colocação de fusível de maior valor nominal do que o previsto.
O código de cores é semelhante ao empregado para as cores das espoletas, e também são fornecidos
em tamanhos compatíveis com a base de rosca E27 e E33.
Fig.2.6 a
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 Base: É a peça unipolar que reúne todos os componentes do conjunto de segurança, sendo fornecida
nas roscas E27 e E33. A base pode ser fixada através de parafusos, ou propiciar uma fixação rápida
por engate em termoplástico ou chapa de aço, no trilho suporte.
Um alerta deve ser dado sobre a substituição de fusíveis do tipo D. O fusível diazed é um fusível de
aplicação geral e para circuitos de motores, sendo do tipo com resposta retardada, para evitar a queima
durante a corrente de partida. Existe outro tipo de fusível de aparência semelhante ao tipo D, mas com
resposta rápida, denominado de fusível silized, e é empregado para proteger circuitos eletrônicos, tais
como circuitos que contenham Softstarter e inversores de freqüência.
É comum presenciar máquinas que foram literalmente queimadas por que houve troca indevida pelo
pessoal da manutenção, de um silized por um diazed. Porisso muita atenção!
Fig.2.6b
Simbologia: Os elementos de um fusível diazed tem a seguinte representação gráfica e utiliza letra
característica e número para referencia-lo e facilitar o entendimento no contexto do diagrama elétrico:
Fusível diazed no circuito de comando: Fusível diazed no circuito de força:
R S T
e21 e1 e2 e3
ou ou
F21 F1 F2 F3
2.7- 2.7. Chave Seccionadora e comutadora rotativa tipo PACCO:
Função: Seccionamento e comutação de cargas nos circuitos de força, comando e instrumentos de
medição.
As chaves rotativas PACCO destinam-se a manobra (seccionamento e comutação) de cargas
alimentadas em CC e CA. Vide fig.2.7 a.
As chaves seccionadoras são comumente empregadas no circuito de força de motores, conjuntamente
com os fusíveis e contatores. Nesta situação a chave tripolar faz o seccionamento do ramal de
alimentação do motor, para eventuais manutenções de rotina em todo o trecho, proporcionando uma
maior segurança ao eletricista que irá trabalhar com o circuito desligado e sem riscos de choques
elétricos.
As chaves comutadoras são utilizadas tanto na ligação de amperímetro de painel, com transformador de
corrente, como em voltímetro de painel. A comutadora de amperímetro possibilita que seja empregado
Tampa
Fusível
Anel de
proteção
Parafuso
de ajuste
Base
Fig. 2.7 a
Formatados: Marcadores e numeração
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um único amperímetro, de maneira que se pode monitorar em momentos distintos, as correntes de carga
nas três fases (R;S;T). No caso da comutadora de voltímetro, vide fig.2.7b, com um único voltímetro
consegue-se monitorar as tensões entre as fases ( RS-RT-ST) de maneira não simultânea.
camento da porta,ficando a manopla de acionamento fixa com a placa frontal quadrada, na parte externa
da porta. Já a chave fixada pela base, quando se efetua a abertura e fechamento da porta, o corpo da
chave permanece fixo dentro do quadro, só acompanhando o deslocamento da porta, a manopla e a
placa frontal quadrada instaladas no lado externo da chapa metálica.
Simbologia: Os elementos de uma chave seccionadora tipo PACCO, tem a seguinte representação
gráfica e utiliza letra característica e número para referencia-lo e facilitar o entendimento no contexto do
diagrama elétrico:
a) chave seccionadora:
P1 P2 P3
Q Q
1 2 3
b) chave comutadora de voltímetro:
R
T 0
1 2 3 4 0 RS
c) chave comutadora de amperímetro (utilizando 3 TC’s):
TC-L1 TC-L2 TC-L3
1 2 3
0
1 2 3
Q 3 1
2
2.8- 2.8- Relé de tempo
Função: Efetua a temporização de todos os processos que envolvem a operação e manobra de circuitos
auxiliares de comando, proteção, regulação e outros componentes dos circuitos.
Dispositivo de comando a distância, cujos contatos auxiliares comandam, perante certas grandezas
elétricas (corrente e tensão), outros dispositivos através de circuitos auxiliares, com retardamento pré-
V
S
LEITURA
V.LINHA
0 RS ST TR
POSIÇÃO 0 1-4 1-2 2-3
ST
TR
Comutadora de voltímetro
Fig.2.7b
A
As chaves comutadoras PACCO são fornecidas nas seguintes versões e
correntes nominais:
 Seccionador tripolar sob carga: (10; 16; 20; 25; 32; 40; 50; 63; 100;
125 e 250 A)
 Comutador para Voltímetro: (10 A)
 Comutador para amperímetro: ( 10 A)
As chaves seccionadoras e comutadoras, tem a opção de poderem ser
fixadas no topo ou na base. A fixação no topo é efetuada pelo lado
interno da chapa metálica da porta do quadro eletromecânico, e quando a
porta é aberta ou fechada, todo o corpo da chave acompanha o deslo-
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ajustado pelo elemento temporizado. O pré ajustamento do retardo do temporizador, é efetuado através
de dial montado na parte frontal do relé, cuja escala pode ser fornecida nas seguintes faixas de ajuste,
conforme o fabricante: 0,06 - 0,6 s ; 0,6 - 6 s ; 6 - 60 s ; 0,6 - 6 min ; 6 - 60 min., ou 0 - 5 s ; 0 - 15 s ; 0
- 30 s ; 0 - 60 s.
Uma das principais aplicações do relé temporizado eletrônico, é a sua utilização nos circuitos das chaves
estrela-triângulo automáticas, para garantir que o fechamento do contator triângulo só ocorra quando o
contator estrela já estiver aberto, e o respectivo arco voltaico extinto.
Os relés de tempo podem ser fornecidos com um comutador em ponto comum (15) com contato auxiliar
normalmente fechado (15-16) e outro normalmente aberto (15-18), ou com dois comutadores em pontos
comuns independentes (15) e (25), contendo um contato NF (15-16) e um contato NA (15-18), e no outro
comutador os contatos NF (25-26) e NA (25-28), conforme simbologia e os esquemas de ligação
apresentados a seguir:
Simbologia: Os elementos de um relé temporizado tem a seguinte representação gráfica e utiliza letra
característica e números para referencia-lo e identificar os seus contatos auxiliares, de maneira a facilitar
o entendimento no contexto do diagrama elétrico:
Bobina do relé Contato auxiliar NF/NA: Esquemas de ligação:
temporizado:
A1 15 A1 15 25
A1 16 18 d1 d2
d1 d1
d
15 15 A2 16 18 A2 16 18 26
A2
Relé temporizado com base tipo Plug-in:
São relés que apresentam grande versatilidade de instalação e manutenção, uma vez que apenas
as bases são afixadas no quadro e efetuadas todas as ligações. O relé é facilmente encaixado na base e
fixo por presilhas de nylon.
Simbologia: 6 1 4 Legenda dos terminais
1 – 8 : Contato NF (espera a temporização
d1 para abrir);
1– 2 : Contato NA (espera a temporização
7 8 2 3 5 para fechar);
3 – 4 : Contato NF (ao energizar a bobina, comuta para NA, e após a temporização retorna
ao estado inicial NF);
4 – 5 : Contato NA (logo ao energizar a bobina, comuta para NF e após a temporização
retorna ao estado inicial NA);
6 – 7 : Símbolo ~ que corresponde aos terminais de alimentação da bobina
2.9- Chaves Bóia:
Função: Acionamento ou desativação automática de circuitos alimentadores de conjuntos moto-
bombas através do controle do nível de líquidos, principalmente de água.
As chaves bóias são normalmente fornecidas em dois modelos específicos, ou seja: chave bóia de nível
inferior (NI), que é utilizada para controle de nível em cisternas e chave bóia de nível superior (NS), sendo
empregada para controle de nível em caixas d‘ águas. O comando para controle e alimentação de
conjunto moto-bomba, utilizado nos sistemas de abastecimento d’água em edificações, emprega
normalmente uma bóia NI e outra NS, conectadas em série entre si, e ligadas em paralelo com o botão
liga (NA) do circuito de comando, de forma que o automatismo do sistema opere conforme os níveis de
água da cisterna e caixa d’água. A chave bóia possui contato líquido de mercúrio, que dependendo da
28
Fig.2.8
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posição da bóia dentro do reservatório, pode deixar fechado ou interrompido dois eletrodos de contato, de
maneira que o circuito de alimentação da bobina do contator seja energizado ou desativado, acionando ou
desligando o motor bomba.
Para o controle e acionamento de cargas de pequeno porte, como no caso de motores monofásicos
fracionados, pode-se utilizar as bóias alimentando diretamente o circuito de força, através do seu próprio
contato elétrico, sem necessidade de se empregar chave magnética. Nesta condição deve-se observar o
valor limite da capacidade de corrente da bóia (10 ou 15 A) em comparação com a corrente de carga.
Simbologia: Os elementos de uma chave bóia tem a seguinte representação gráfica e utiliza letra
característica e números para referencia-la, de maneira a facilitar o entendimento no contexto do
diagrama elétrico:
Chave bóia nível inferior (para cisterna): Chave bóia nível superior (para caixa d’água):
Q NI Q NS
2.10- Relé Fotoelétrico
Função: Comandar automaticamente circuitos de iluminação e outras cargas, através de um
elemento sensor de irradiação luminosa do tipo fotoresistor (célula fotoelétrica) ou fotosensor (elemento
de estado sólido).
Os relés fotoelétricos podem ser fornecidos com contatos auxiliares NA ou NF. O relé NF é empregado
para comando direto (individual) de luminária. Quando o dia amanhece e devido a incidência de
luminosidade solar na célula fotoelétrica, esta é sensibilizada fazendo com que o contato auxiliar abra
desligando a lâmpada da rua. Caso ocorra um defeito neste relé, como o contato já é normalmente
fechado, a lâmpada permanecerá acesa durante as 24 horas do dia, até que se providencie a substituição
do mesmo. O relé com contato normalmente aberto (NA), é empregado para o comando em grupo de IP
(padrão em desuso) ou comando da iluminação de praças, cuja célula fotoelétrica ou fotosensor ao
ser sensibilizada pela luminosidade natural do sol, fecha o seu contato auxiliar, alimentando dessa
maneira a bobina de uma chave magnética ou de um contator que possui contatos
normalmente fechados nos circuitos da carga, e que nesta ocasião abrirá esses contatos desenergizando
o fio controle responsável pela alimentação de diversas lâmpadas de uma mesma rua ou de um grupo de
luminárias. O problema da chave magnética é que no caso dos fusíveis de proteção dos circuitos de
carga chegarem a queimar, todo um trecho de rua a noite ficaria as escuras, contribuindo dessa forma
indiretamente com a perda de segurança.
O relé fotoelétrico possui retardo de operação evitando acionamentos falsos devido a iluminamentos
momentâneos de faróis de carro, foco de lanternas, fogos de artifício, relâmpagos e outros.
Relé fotoelétrico Base do relé fotoelétrico
Fig. 2.10
Características Técnicas:
Relé NA ou NF para 220V - 1.000 W / 1.800VA
Simbologia: Os elementos de um relé fotoelétrico tem a seguinte representação gráfica e utiliza letra
característica e números para referencia-lo, de maneira a facilitar o entendimento no contexto do
diagrama elétrico:
Elemento Sensor: Esquema de ligação:
A
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4 2 3
5 1
B
C
Legenda
A – Fase 1 – Fotocélula
B - Neutro 2 - Resistor de Aquecimento
C - Carga 3 - Contato de Carga
4 - Resistor de Amortecimento
5 - Pára-Raios
2.11- Relé Falta de Fase:
Função: Efetua a proteção contra falta e desequilíbrio entre fases, nos circuitos de motores,
transformadores, barramentos trifásicos e outras cargas.
O relé falta de fase é conhecido também como relé de falta de tensão. As três fases da rede de
alimentação (fonte), serão monitoradas através do relé. Caso ocorra algum problema com uma das fases,
o equipamento será sensibilizado e atuará no circuito auxiliar de um contator, desativando a sua bobina
e salvando a carga por insuficiência de tensão de alimentação. No caso da falta de duas fases, o
equipamento é desativado automaticamente. Vide Fig. 2.11.
Relé falta de fase
Fig.2.11
Relé sem neutro Relé com neutro
R S T R S T
11 11
RFF RFF
12 14 N 12 14
2.12- Soft-starter:
Função: São chaves de partida estáticas microprocessadas, concebidas para propiciar a
partida/parada suave de motores de indução trifásicos, utilizando no circuito de potência, 2
tiristores em ligação anti-paralelo por polo.
A chave soft-starter aplica ao motor uma rampa de aceleração ou desaceleração, através do
controle da tensão aplicada, por intermédio de um microprocessador, que controla o ângulo de
disparo dos tiristores.
Características técnicas:
 Chave Soft-starter SSW-01 – WEG  Degraus de tensão: 50, 60, 70 ou 80% Un
 Tensão de alimentação:220/380V  Chaveamento de potência: 6 tiristores
 Freqüência: 50/60 Hz  Circuito de controle: por microprocessador
 Faixa de pedestal: 25 a 75% da Un  Funções e controle do usuário: ajustes são
 Rampa de aceleração: 0,5 a 60 s. feitos através de chaves tipo dip-switch
 Rampa de desaceleração: 1 a 120 s
Características Técnicas:
Relé falta de fase, com neutro ou sem neutro.
Tensões nominais: 110, 220 ou 380V
Consumo: de 1 a 3VA
Corrente nominal nos contatos: 5 A em 250V
Tempo de retorno dos contatos: entre 20 e 40ms
Dial de ajuste da sensibilidade ( + / - )
Simbologia : Os elementos de um relé falta de fase tem a seguinte
representação gráfica e utiliza letra característica e números para
referenciá-lo, de maneira a facilitar o entendimento no contexto do
diagrama elétrico:
Formatados: Marcadores e numeração
Formatados: Marcadores e numeração
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 Chave Soft-starter LH4-NE – Telemecanique
 Tensão de alimentação: 220/250V
 Freqüência: 50/60 Hz
 Rampa de aceleração – tempo de aceleração em 5 faixas (A, B, C, D, E)
 Rampa de desaceleração – tempo de desaceleração em 5 faixas (A, B, C, D, E)
 Torque inicial – 5 faixas (A, B, C, D, E)
Simbologia:
3ɸ ~ R S T 3ɸ ~ R S T
2.13- Inversor de Freqüência:
Função: Acionamento de motor CA com velocidade e freqüência variável.
Os inversores de freqüência são destinados ao controle e variação de velocidade e freqüência de
motores CA. Variando-se a freqüência, varia-se consequentemente, a tensão aplicada ao motor,
possibilitando variar de forma contínua a rotação do motor desde zero até a velocidade máxima [U/f = k
(cte)]. Na prática o equipamento é um conversor, constituído na entrada de um retificador, que transmite
energia de uma fonte CA (monofásica) para uma carga CC, um circuito intermediário constituído de um
filtro, e na saída de um inversor, que transmite energia de uma fonte CC para uma carga CA trifásica.
Simbologia:
F N R S T
~ 1ɸ = ~ 3ɸ
2.14- Módulo lógico programável
Função: Executar tarefas de comando e controle através de circuito desenhado no display de
cristal líquido do equipamento, usado para sistemas industriais, comerciais e prediais, contendo funções
de temporizador, programador horário, contador analógico, relé auxiliar, entradas analógicas para
atuadores externos, saídas analógicas para output, relógio em tempo real e demais funções.
Características técnicas:
 Fabricante TELEMECANIQUE: Módulo lógico programável denominado de “Zélio” , referência SR
1B101FU, Un de 100 a 240V, 50/60 Hz, com alimentação monofásica.
 Fabricante Klockner Moeller: Relé de controle com timer denominado de “EASY”, referência 412 AC-
RC, Un de 115 a 240VB, 50/60 Hz, alimentação monofásica.
Simbologia: E S Letra característica: n
Input output
3. PROCEDIMENTO DA PRÁTICA
Relacione nesta planilha todo o material e equipamento disponível no laboratório de comandos industriais.
Indique a simbologia, a letra característica, a sua função e a especificação.
M
3ɸ
MLP
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Componente Símbolo Letra Função Especificação
Contator
Bloco Aditivo
Relé Bimetálico
Botoeira NA
Botoeira NF
Botoeira NA/NF
Sinaleiro Verde
Sinaleiro Vermelho
Fusível NH
Fusível Diazed (DZ)
Chave PACCO
Relé de tempo
Chave bóia (NS)
Chave bóia (NI)
Relé fotoelétrico NF
Relé fotoelétrico NA
Relé falta fase
Chave soft-starter
Inversor freqüência
Módulo Lógico Prog.
4. VERIFIQUE OS SEUS CONHECIMENTOS
4.1- Considerando os diversos componentes empregados nos circuitos de comandos industriais, faça
a correlação entre o componente e a sua função operacional:
Item Componente N° Função operacional
01 Contator Proteção do MIT contra sobrecarga
02 Relé bimetálico Proteção contra curto circuito, geralmente no circuito de força
03 Botão de comando Proteção contra curto circuito , geralmente no comando
04 Chave soft-starter Temporizar a operação de outros componentes no circuito
05 Lâmpada de sinalização Relé de controle onde o circuito é desenhado no display (LCD)
06 Fusível NH Acionamento de motor CA com velocidade variável
07 Fusível Diazed Sinalização visual do estado operacional de um circuito
08 Inversor de freqüência Proteção contra desequilíbrio e falta de fase em cargas 3Φ
09 Chave Pacco Liga, desliga de ação momentânea através do impulso manual
10 Relé de tempo Partida suave de MIT através do chaveamento de tiristores
11 Relé falta de fase Comando, secionamento e controle dos circuitos
12 M. Lógico programável Seccionamento e comutação de cargas à vazio
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4.2- Desenhe o diagrama esquemático de um contator que possua 3 (três) contatos principais e 4 (quatro)
contatos auxiliares, sendo 2NA e 2 NF.
Indique as referências de todos os contatos e terminais empregando letras e números correspondentes.
4.3- Faça a correlação das partes que compõem as seguranças fusíveis NH e Diazed, e preencha as
colunas correspondentes assinalando com X o item correlato:
Item Partes dos fusíveis Fusível Diazed Fusível NH
01 Fusível de encaixe calibrado
02 Punho saca fusível
03 Base para fusível tipo faca
04 Tampa
05 Base Rosca E27 ou E33
06 Parafuso de ajuste
07 Anel de proteção
08 Fusível de alta capacidade
4.4. Qual a diferença fundamental entre o fusível diazed e o silized?
4.5. Qual o risco que pode ocorrer no caso de uma troca indevida de um fusível silized por um diazed?
4.6. De acordo com a NBR 5410, a proteção contra sobrecarga do motor pode ser proporcionada
diretamente fazendo parte integrante do motor, ou através de dispositivo de proteção independente,
sensível à corrente absorvida pelo motor. Explique que proteções são essas e quando devem ser
empregadas.
4.7- Considerando os componentes mínimos adotados como critério de concepção do circuito terminal de
alimentação de um motor trifásico, faça o desenho do esquema de acordo com a sua função operacional.
Faça a interligação entre os dispositivos e cite suas respectivas denominações:
Função / dispositivo
Simbologia Denominação
Dispositivo de proteção do
circuito terminal
Dispositivo de seccionamento
Dispositivo de controle
Dispositivo de proteção do motor
Carga
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PRÁTICA - 02
ASSUNTO: TESTE DOS MATERIAIS E EQUIPAMENTOS EMPREGADOS NOS CIRCUITOS
DE COMANDO E FORÇA INDUSTRIAL.
1. OBJETIVOS
 Capacitar o aluno a executar testes e ensaios nos diversos componentes de circuitos de
comandos industriais e circuitos de força, que irá utilizar durante as montagens
eletromecânicas na Oficina de Prática Profissional.
 Empregar o teste série, multímetro, alicate volt-amperímetro e teste néon na aplicação
dos testes e ensaios dos componentes.
2. COMENTÁRIOS TEÓRICOS
Durante o período em que as aulas práticas se desenvolvem necessitamos contar com os
diversos materiais e componentes disponíveis nos armários da Oficina de Prática Profissional,
e para que isto seja possível é imprescindível que os mesmos estejam em condições
adequadas e satisfatórias de funcionamento, pois às vezes um pequeno e insignificante defeito
em algum dos componentes, é condição suficiente para impedir a operação parcial ou total de
todo o circuito, fazendo com que a montagem não atenda ao objetivo a que foi proposto.
Portanto torna-se condição necessária que além do aluno adquirir conhecimentos detalhados
de todos os componentes que irá manusear, essencialmente deverá também adquirir pleno
conhecimento de como executar os testes em cada um deles .
Como foi citado no objetivo, os testes serão efetuados com a utilização do teste série, teste
néon, e eventualmente do multímetro (analógico ou digital) e do alicate volt-amperímetro.
A realização do teste deve ser de forma ágil, precisa e segura, pois o maior tempo de duração
da prática deve ser despendido na sua montagem e na operação do circuito, portanto
recomenda-se que seja empregado o teste série (lâmpada incandescente) ou o teste de
continuidade sonora do multímetro, na grande maioria das aplicações que se necessite
verificar a continuidade da parte viva do componente, por ser de aplicação simples e
possibilitar a verificação visual ou sonora do estado comprobatório da peça.
Fig.2
Outro ponto importantíssimo de ser verificado, é sobre as condições das fontes de
alimentação tanto do painel que serão efetuadas as montagens, como a da bancada de
trabalho. Observe que o painel contém 01 (uma) tomada de corrente monofásica (220V-FN) e
uma tomada de corrente trifásica (380V-FF), enquanto na bancada tem disponível uma tomada
de corrente monofásica(220V-FN).
Antes de mais nada você só vai poder testar cada componente, cada peça se as fontes de
alimentação estiverem em perfeitas condições de funcionamento, ou seja, fornecer tensão de
fase (Fase-Neutro) de 220V e fornecer tensão de linha (Fase-Fase) de 380V (ou dentro dos
limites da faixa de queda de tensão admissível). Para isso o disjuntor geral da Oficina e o
disjuntor do Painel correspondente a sua bancada de trabalho, deverão estar ligados e o
neutro adequadamente interligado nas fontes monofásicas. A comprovação da fonte de
alimentação é feita com o uso do teste néon, para verificar o potencial fase e com o multímetro
na modalidade de voltímetro, em escala adequada, para verificação das grandezas de valores
de tensão. Durante o teste dos materiais se você detectar alguma coisa de anormal nos
mesmos, relacione todas as observações pertinentes, separe a peça defeituosa das demais e
informe ao professor.
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3. MATERIAL EMPREGADO
ITEM E S P E C I F I C A Ç Ã O QUANT UNID
01 Contator 3TB44 17-0 A -220V-60Hz-Siemens (2NA+2NF) 01 um
02 Contator 3TB42 12-0 A -220V-60Hz-Siemens (1NA+1NF) 01 um
03 Contator 3TB42 17-0 A -220V-60Hz-Siemens (2NA+2NF) 01 um
04 Contator 3TB40 10 0 A - 380v-60Hz-Siemens (1NA) 01 um
05 Contator 3TF44 22 0 A - 220V-60Hz-Siemens (2NA+2NF) 01 um
06 Contator LC1-D093 - 220V-60Hz-Telemecanique 01 um
07 Bloco Aditivo de contatos LA1-D-(1NA+1NF)-Telemecanique 01 um
08 Bloco Aditivo de contatos LA1-D-(2NA+2NF)- Telemecanique 01 um
09 Relê bimetálico de sobrecarga 3UA50(0,63-1 A)-Siemens 01 um
10 Relé bimetálico de sobrecarga 3UA50(2,5-4 A)-Siemens 01 um
11 Relé bimetálico de sobrecarga 3UA50(4-6,3 A)-Siemens 01 um
12 Relé bimetálico de sobrecarga 3UA43(4-5 A)-Siemens 01 um
13 Relé bimetálico de sobrecarga LR1-D093-Telemecanique 01 um
14 Relé de tempo 7PU06-220V-60Hz (0-60seg) - Siemens 01 um
15 Relé de tempo RYΔ-220V-60Hz (0-30seg) - Altronic 01 um
16 Fusível NH 3NA3 805 00 - 16 A - 500V - Siemens 03 um
17 Fusível diazed 5SB2 11/ 21 - 2/4 A - 500V - Siemens 01 um
18 Botão de comando NA/NF-3SB03 01 em cx blindada - Siemens 03 um
19 Dispositivo de sinalização 3SB01 04 com lâmpada 220V-VM/VD
em cx blindada- Siemens
02 um
20 Chave seccionadora rotativa PACCO 25 A - 500V 01 uma
21 Chave Bóia NI / NS - 10 A - 500V 02 uma
22 Relé Fotoelétrico RTF-220V Stieletrônica NA / NF 02 um
23 Relé Fotoelétrico FLNF - 220V- LINSA 01 um
24 Base para relé fotoelétrico universal - 3 fios 01 uma
25 Chave soft-starter 01 um
26 Inversor de frequência 01 Um
4. PROCEDIMENTOS DA PRÁTICA
A T E N Ç Ã O !
Durante a realização dos testes nos diversos componentes, existirão partes metálicas vivas
que não estão protegidas contra contatos acidentais, por isso levam risco de choques
elétricos. Portanto tenha o máximo de cuidado ao manusear o teste série, o multímetro ou o
teste néon, e cada peça a ser submetida a tensão elétrica. O trabalho é simples e para que
possa se desenvolver com segurança e tranqüilidade, exige por parte do aluno muita atenção
e concentração. CUIDADO! Você vai lidar com tensões na ordem de grandeza de 220 e
380VCA.
4.1- Teste do Contator:
Utilizando a fonte de alimentação (tomada de corrente monofásica) da bancada de
trabalho e o teste série, você deve verificar as seguintes partes que compõem o contator:
 Teste de continuidade da bobina:
Com as pontas de prova do teste série, faça contato com os terminais da bobina (A1-A2).
A lâmpada deverá acender com um brilho de menor intensidade fazendo vibrar a peça ou
mesmo fazendo com que a bobina eletromagnética atue operando o contator, com
comportamento semelhante a um eletroímã, o que vai depender da potência da lâmpada
incandescente do teste série, pois neste teste a lâmpada é ligada em série com a bobina as
quais ficam submetidas a tensão monofásica da rede que é de 220V. Lembre-se que por
norma a faixa de operação da bobina esta compreendida entre 0,85 a 1,10Un. (Para
U=220V , Ub=187V a Ub=242V).
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Manual de Comandos Industriais

  • 1. MANUAL DE COMANDOS INDUSTRIAIS F N 220Vca ~ 60Hz ~220Vca F N L N I1 I2 I3 I4 I5 I6 I7 I8 Q1 Q2 Q3 Q4 1 2 1 2 1 2 1 2 Q1 Q2 Q3 Q4 U V W L1 L2 LI1 LI2 LI3 LI4 +24SC SB SA PO PA PB +10 AI1 COM AIC AI2 LO LO+ 123456 STOP MO 17:52 1234 Z? Z1 Z2 Q1 Q2 Q3 Q4 Programa Param Simula RUN STOP CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DO CEARÁ Raimundo César Gênova de Castro
  • 2. SUMÁRIO: 1) Apresentação do laboratório de Comandos Industriais; 2) Símbolos gráficos de eletricidade/eletrônica; 3) Apresentação, identificação e teste dos materiais e equipamentos; 4) Esquemas de ligação, Identificação e testes de motores elétricos; 5) Comandos Elétricos Industriais convencionais; 6) Acionamento de motores através de Chaves estáticas tipo Soft-Starter; 7) Acionamento de motores com velocidade e freqüência variável através do Inversor de Freqüência; 8) Comando e controle através de módulo lógico programável em automação predial e industrial; 9) Aplicação integrada do módulo lógico programável com o inversor de freqüência; 10) Aplicação do Motofreio monodisco; 11) Aplicação do Motordrive; 12) Aplicação do Moto-redutor; 13) Questionários; 14)Terminologia atualizada incluindo a eletrônica de potência; 15) Esquemas e projetos complementares. Manual de Comandos Industriais TODOS OS DIREITOS RESERVADOS – É proibida a reprodução total ou parcial desta publicação, de qualquer forma ou por qualquer meio, sem prévia autorização, por escrito, do autor. O Código Penal Brasileiro determina no artigo 184, penas contra a violação do direito autoral, “DOS CRIMES CONTRA A PROPRIEDADE INTELECTUAL”. 10ª Edição Ano:2004 Castro, Raimundo César Gênova. Manual de Comandos Industriais / Raimundo César Gênova de Castro Fortaleza-CE: Centro Federal de Educação Tecnológica – CEFET-CE, Out. 2004. 1. Comandos Industriais I. Título VALORIZE SUA FORMAÇÃO PROFISSIONAL, SEU FUTURO, SUA CONSCIÊNCIA. EDUCANDO PARA A VIDA. Prof. Gênova
  • 3. CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DO CEARÁ – CEFET-CE CURSO DE ELETROTÉCNICA MANUAL DE COMANDOS INDUSTRIAIS ÍNDICE Prof. Gênova S U M Á R I O ASSUNTO PÁGINA PRÁTICA - 01 Apresentação dos materiais, equipamentos e símbolos gráficos empregados em circuitos de comandos industriais. 1. Objetivos.................................................................................................................................................. 1 2. Comentários Teóricos.............................................................................................................................. 1 2.1. Contatores............................................................................................................................................. 1 2.2. Relé bimetálico de sobrecarga.............................................................................................................. 4 2.3. Botões de comando.............................................................................................................................. 6 2.4. Lâmpada de sinalização........................................................................................................................ 8 2.5. Fusível NH............................................................................................................................................. 9 2.6. Fusível diazed....................................................................................................................................... 11 2.7. Chave seccionadora e comutadora rotativa tipo PACCO..................................................................... 12 2.8. Relé de tempo....................................................................................................................................... 14 2.9. Chaves bóias......................................................................................................................................... 15 2.10. Relé fotoelétrico.................................................................................................................................. 16 2.11. Relé falta de fase................................................................................................................................ 17 2.13. Inversor de freqüência......................................................................................................................... 18 3. Procedimento da prática.......................................................................................................................... 19 4. Verifique os seus conhecimentos............................................................................................................. 20 PRÁTICA – 02 Teste dos materiais e equipamentos empregados nos circuitos de comando e força industrial 1. Objetivos.................................................................................................................................................. 22 2. Comentários Teóricos.............................................................................................................................. 22 3. Material Empregado................................................................................................................................. 23 4. Procedimento da Prática.......................................................................................................................... 23 4.1. Teste do contator.................................................................................................................................. 23 4.2. Teste do relé bimetálico de sobrecarga................................................................................................ 24 4.3. Teste dos fusíveis NH e Diazed............................................................................................................ 24 4.4. Teste dos botões de comando.............................................................................................................. 24 4.5. Teste dos sinalizadores luminosos....................................................................................................... 25 4.6. Teste do relé de tempo......................................................................................................................... 25 4.7. Teste das chaves bóias......................................................................................................................... 25 4.8. Teste do relé fotoelétrico....................................................................................................................... 25 4.9. Teste da chave seccionadora rotativa PACCO..................................................................................... 26 4.10. Teste da chave soft-starter.................................................................................................................. 26 4.11. Teste do Inversor de Freqüência........................................................................................................ 26 5. Verifique os seus conhecimentos............................................................................................................. 26 PRÁTICA – 03 Apresentação, identificação e ligação de chaves rotativas manuais com acionamento por alavanca 1. Objetivos.................................................................................................................................................. 28 2. Comentários teóricos............................................................................................................................... 28 3. Material empregado................................................................................................................................. 30 4. Procedimento da prática.......................................................................................................................... 31 4.1. Chave reversora manual....................................................................................................................... 31 4.2. Chave estrela-triângulo manual............................................................................................................ 33 5. Verifique os seus conhecimentos............................................................................................................. 36 PRÁTICA – 04 Identificação dos terminais dos enrolamentos de motores de indução trifásico, com 6 pontas 1. Objetivo.................................................................................................................................................... 37 2. Comentários teóricos............................................................................................................................... 37 3. Material empregado................................................................................................................................. 39 4. Procedimento da prática.......................................................................................................................... 39 4.1. Procedimento para verificação da continuidade das bobinas............................................................... 39 4.2. Procedimento para identificação dos terminais dos enrolamentos....................................................... 40 4.3. Teste de ligação do motor..................................................................................................................... 43 5. Verifique os seus conhecimentos............................................................................................................. 44 PRÁTICA – 05 Comando para partida direta de MIT com acionamento remoto através de botoeiras e automático através de chaves bóias e relé fotoelétrico: 1. Objetivos.................................................................................................................................................. 45 2. Comentários Teóricos.............................................................................................................................. 45 3. Material empregado................................................................................................................................. 46 4. Procedimento da prática.......................................................................................................................... 46 4.1. Diagrama de comando.......................................................................................................................... 46
  • 4. CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DO CEARÁ – CEFET-CE CURSO DE ELETROTÉCNICA MANUAL DE COMANDOS INDUSTRIAIS ÍNDICE Prof. Gênova ASSUNTO PÁGINA 4.2. Diagrama de força................................................................................................................................. 48 5. Verifique os seus conhecimentos............................................................................................................. 49 PRÁTICA – 06 Comando para acionamento do motor monofásico de fase dividida, com partida à capacitor: 1. Objetivos.................................................................................................................................................. 50 2. Comentários Teóricos.............................................................................................................................. 50 3. Material Empregado................................................................................................................................. 52 4. Procedimento da Prática.......................................................................................................................... 52 4.1. Diagrama de comando.......................................................................................................................... 52 4.2. Diagrama de força................................................................................................................................. 54 5. Verifique os seus conhecimentos............................................................................................................. 55 PRÁTICA – 07 Comando para partida direta de MIT, com reversão no sentido de rotação e acionamento remoto através de botoeiras e chaves fim de curso: 1. Objetivos.................................................................................................................................................. 56 2. Comentários teóricos............................................................................................................................... 56 3. Material empregado................................................................................................................................. 57 4. Procedimento da prática.......................................................................................................................... 57 4.1. Diagrama de comando.......................................................................................................................... 57 4.2. Diagrama de força................................................................................................................................. 59 5. Verifique os seus conhecimentos............................................................................................................. 59 PRÁTICA – 08 Acionamento do motor de indução monofásico de fase dividida, com partida à capacitor, com reversão no sentido de rotação: 1. Objetivo.................................................................................................................................................... 61 2. Comentários teóricos............................................................................................................................... 61 3. Material empregado................................................................................................................................. 62 4. Procedimento da prática.......................................................................................................................... 62 4.1. Comando por chave reversora............................................................................................................. 62 4.2. Comando remoto por botoeiras e contatores....................................................................................... 63 4.2.a) Diagrama de comando....................................................................................................................... 63 4.2.b) Diagrama de força.............................................................................................................................. 64 5. Verifique os seus conhecimentos............................................................................................................. 64 PRÁTICA – 09 Comando automático para a partida de vários motores trifásicos em ligação seqüencial: 1. Objetivo.................................................................................................................................................... 66 2. 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Verifique os seus conhecimentos............................................................................................................. 68 PRÁTICA – 10 Comando automático para acionamento de motor de polos comutáveis para 2 velocidades: 1. Objetivo.................................................................................................................................................... 70 2. Comentários teóricos............................................................................................................................... 70 3. Material empregado................................................................................................................................. 71 4. Procedimento da prática.......................................................................................................................... 72 4.1. Diagrama de comando.......................................................................................................................... 72 4.2. Diagrama de força................................................................................................................................. 73 5. Verifique os seus conhecimentos............................................................................................................. 74 PRÁTICA – 11 Comando automático para partida Y- de MIT: 1. Objetivos.................................................................................................................................................. 75 2. Comentários Teóricos.............................................................................................................................. 75 2.1. Utilização da chave Y-........................................................................................................................ 75 2.2. Diagrama de ligação............................................................................................................................. 76 2.3. Vantagens e desvantagens da chave Y-............................................................................................ 76 2.4. Chave Y- de transição fechada........................................................................................................... 77 3. Material empregado................................................................................................................................. 78 4. Procedimento da prática.......................................................................................................................... 78 4.1. Diagrama de comando.......................................................................................................................... 78 4.2. Diagrama de força................................................................................................................................. 79 5. Verifique os seus conhecimentos............................................................................................................. 80
  • 5. CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DO CEARÁ – CEFET-CE CURSO DE ELETROTÉCNICA MANUAL DE COMANDOS INDUSTRIAIS ÍNDICE Prof. Gênova ASSUNTO PÁGINA PRÁTICA – 12 Aplicação do quadro eletromecânico SIMELETRO USB 630 SIEMENS com simulador de defeitos para os circuitos de partida direta, reversora e estrela-triângulo: 1. Objetivos.................................................................................................................................................. 81 2. Comentários Teóricos.............................................................................................................................. 81 3. Procedimento da Prática.......................................................................................................................... 85 4. Verifique os seus conhecimentos............................................................................................................. 86 5. Diagrama geral de comando do quadro................................................................................................... 87 6. Diagrama geral de força do quadro.......................................................................................................... 88 PRÁTICA – 13 Comando automático para partida de MIT com tensão reduzida, através de chave compensadora à seco: 1. Objetivos.................................................................................................................................................. 89 2. Comentários teóricos............................................................................................................................... 89 3. Material empregado................................................................................................................................. 90 4. Procedimento da prática.......................................................................................................................... 90 4.1. Diagrama de comando.......................................................................................................................... 90 4.2. Diagrama de força................................................................................................................................. 91 5. Verifique os seus conhecimentos............................................................................................................. 92 PRÁTICA – 14 Comando automático para partida de MIT com tensão reduzida, através de chave série-paralela estrela: 1. Objetivo.................................................................................................................................................... 93 2. Comentários teóricos............................................................................................................................... 93 3. Material empregado................................................................................................................................. 94 4. Procedimento da prática.......................................................................................................................... 94 4.1. Comando por chave reversora.............................................................................................................. 95 4.2. Comando remoto por botoeiras e contatores........................................................................................ 95 5. Verifique os seus conhecimentos............................................................................................................. 96 PRÁTICA – 15 Comando automático para a partida de MIT através de chave microprocessada soft-starter 1. Objetivo.................................................................................................................................................... 97 2. Comentários teóricos............................................................................................................................... 97 3. Material empregado................................................................................................................................. 99 4. Procedimento da prática.......................................................................................................................... 100 4.1. Circuito de comando e força................................................................................................................. 100 5. Verifique os seus conhecimentos............................................................................................................. 101 PRÁTICA – 16 Comando automático para partida direta de MIT, com reversão e circuito de freio eletromagnético: 1. Objetivo.................................................................................................................................................... 102 2. Comentários teóricos............................................................................................................................... 102 3. Material empregado................................................................................................................................. 103 4. Procedimento da prática.......................................................................................................................... 103 4.1. Diagrama de comando.......................................................................................................................... 103 4.2. Diagrama de força................................................................................................................................. 104 PRÁTICA – 17 Comando automático para partida Y- de MIT, com reversão no sentido de rotação: 1. Objetivos.................................................................................................................................................. 105 2. Comentários Teóricos.............................................................................................................................. 105 3. Material empregado................................................................................................................................. 106 4. Procedimento da prática.......................................................................................................................... 106 4.1. Diagrama de comando.......................................................................................................................... 106 4.2. Diagrama de força................................................................................................................................. 107 5. Verifique os seus conhecimentos............................................................................................................. 108 PRÁTICA – 18 Comando automático para acionamento do motor de polos comutáveis para 2 velocidades (ligação dahlander), com reversão no sentido de rotação: 1. Objetivos.................................................................................................................................................. 109 2. Comentários Teóricos.............................................................................................................................. 109 3. Material empregado................................................................................................................................. 109 4. Procedimento da prática.......................................................................................................................... 110 4.1. Diagrama de comando.......................................................................................................................... 111 4.2. Diagrama de força................................................................................................................................. 112 PRÁTICA – 19 Comando automático para partida de MIT com tensão reduzida, através de chave compensadora à seco e inversão de rotação: 1. Objetivos.................................................................................................................................................. 113
  • 6. CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DO CEARÁ – CEFET-CE CURSO DE ELETROTÉCNICA MANUAL DE COMANDOS INDUSTRIAIS ÍNDICE Prof. Gênova ASSUNTO PÁGINA 2. Comentários teóricos............................................................................................................................... 113 3. Material empregado................................................................................................................................. 113 4. Procedimento da prática.......................................................................................................................... 114 4.1. Diagrama de comando.......................................................................................................................... 114 4.2. Diagrama de força................................................................................................................................. 115 PRÁTICA – 20 Comando automático para partida de MIT com acionamento por botoeira e controle de proteção contra falta de fase: 1. Objetivo.................................................................................................................................................... 116 2. Comentários teóricos............................................................................................................................... 116 3. Material empregado................................................................................................................................. 116 4. Procedimento da prática.......................................................................................................................... 117 4.1. Diagrama de comando.......................................................................................................................... 117 4.2. Diagrama de força................................................................................................................................. 118 PRÁTICA – 21 Inversores de freqüência para acionamentos de máquinas de corrente alternada – CA: 1. Objetivo.................................................................................................................................................... 119 2. Comentários Teóricos.............................................................................................................................. 119  Diagrama de blocos dos conversores................................................................................................... 119  Conversores Não controlável e controlável e métodos de controle...................................................... 120  Equação de tensão da máquina........................................................................................................... 120  Inversor de freqüência e vantagens do acionamento eletrônico........................................................... 121  Desenho esquemático do Inversor de freqüência................................................................................. 122  Construção da forma de onda trifásica na saída do inversor................................................................ 123  Modulação PWM senoidal.................................................................................................................... 124 3. Material Empregado................................................................................................................................. 125 4. Procedimento da Prática.......................................................................................................................... 125 4.1 Inversor de freqüência Altivar 08............................................................................................................ 125 4.2 Inversor de freqüência Altivar 18............................................................................................................ 129 4.3 Ligação do inversor com componentes associados............................................................................... 134 PRÁTICA – 22 Comando através da aplicação do módulo lógico programável: 1. Objetivo.................................................................................................................................................... 135 2. Comentários Teóricos.............................................................................................................................. 135 2.1 Modelo Easy........................................................................................................................................... 136 2.2 Modelo Zelio........................................................................................................................................... 140 3. Material Empregado................................................................................................................................. 144 4. Procedimento da Prática.......................................................................................................................... 145 PRÁTICA – 23 Acionamento e parada do motofreio trifásico monodisco 1. Objetivo.................................................................................................................................................... 146 2. Comentários Teóricos.............................................................................................................................. 146 3. Material Empregado................................................................................................................................. 149 4. Procedimento da Prática.......................................................................................................................... 149 4.1. Circuito de comando............................................................................................................................. 149 4.1.1 Frenagem Lenta.................................................................................................................................. 149 4.1.2 Frenagem média................................................................................................................................. 150 4.1.3 Frenagem rápida................................................................................................................................. 150 4.2 Circuito de Força.................................................................................................................................... 150 PRÁTICA – 24 Aplicação integrada do modulo lógico com o inversor de freqüência 1. Objetivo.................................................................................................................................................... 151 2. Comentários Teóricos.............................................................................................................................. 151 3. Material Empregado................................................................................................................................. 152 4. Procedimento da Prática.......................................................................................................................... 152 4.1. Programação no Módulo Lógico........................................................................................................... 153 4.2. Conectando Circuitos de Força............................................................................................................. 154 ANEXO – 1 : TERMINOLOGIA: Definição de termos técnicos materiais, equipamentos e dispositivos de comando. proteção e manobra de BT: 1. Objetivo................................................................................................................................................... 155 2. Terminologia............................................................................................................................................. 155 ANEXO – 2: LITERATURA TÉCNICA PARA CONSULTA: Bibliografia.................................................................................................................................................... 164
  • 7. CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DO CEARÁ – CEFET-CE CURSO DE ELETROTÉCNICA - MANUAL DE COMANDOS INDUSTRIAIS P-00 PÁGINA: Prof. Gênova 1 PRÁTICA - 00 ASSUNTO: APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA DE COMANDOS INDUSTRIAIS 1. OBJETIVOS Apresentar o conteúdo programático, a carga horária prevista, o ambiente do laboratório com suas peculiaridades, as recomendações de segurança contra contatos acidentais, os sistemas de alimentação, proteção e manobra dos quadros de distribuição e didáticos, o sistema de avaliação e a bibliografia adotada e recomendada para consulta e fundamentação teórica. 2. COMENTÁRIOS GERAIS A disciplina de comandos industriais é constituída por uma seqüência de práticas de laboratório, incluindo essa apresentação, cujos assuntos precedem uma fundamentação teórica para que o professor faça a introdução do assunto a ser ministrado. Essa fundamentação teórica é de importância significativa para o sucesso da relação ensino-aprendizagem, e para que o período disponível da aula tenha um rendimento otimizado, é fundamental que o aluno seja o mais proativo possível, ou seja, deve ler com antecedência o conteúdo da prática a ser trabalhada, trabalhar em equipe, manter a vigilância em alerta para que o próprio aluno ou seus companheiros, não venham a levar choques elétricos.Observar se os disjuntores estão ligados ou desligados e se as partes vivas estão sob tensão, se os diversos componentes estão alimentados na tensão nominal adequada, participando ativamente desse momento. Caso surjam dúvidas, chame o professor para que ele possa esclarecer o assunto. Se o professor estiver ocupado momentaneamente atendendo outra equipe, tenha paciência e espere a sua vez, mas nunca tome uma atitude precipitada, pois um erro de montagem pode levar a prejuízos incalculáveis e riscos de defeitos ou mesmo a provocar choques elétricos. O CEFET é uma instituição de ensino pública que como toda instituição do gênero, tem suas carências de recursos orçamentários, mas se você fizer a sua parte com responsabilidade, com certeza o material de consumo servirá para que outros alunos também possam usufruir dessa tecnologia sem restrições. Lembre-se que um dos objetivos e prescrições fundamentais da disciplina é proporcionar ao aluno, a aprendizagem com segurança e responsabilidade, mantendo a integridade física das pessoas e bens. É muito comum que num grupo de pessoas haja diversidade de conhecimento, algumas já possuem conhecimento básico ou dominam o assunto e outras que nunca o viram, portanto não dê uma de querer resolver as coisas sozinho, pois além de você estar prejudicando a relação ensino-aprendizagem, dando uma de egoísta (a princípio até os outros vão achar bom pois não vão ter que fazer muito esforço nessa equipe para ver as coisas funcionarem), você poderá inibir a vontade de seu companheiro e prejudicar o aprendizado. A eletricidade e a eletrônica de potência estão cada vez mais presente no nosso dia a dia, e para que tudo possa fluir da melhor maneira possível durante a aula prática, e que os circuitos proporcionem o comando e o controle com total segurança, dê chance ao tempo, pergunte, indague, questione, ajude os seus companheiros, pois o professor na sala de aula além de educador é um facilitador, não hesite em perguntar, pois ele terá o maior prazer em poder te ajudar, trocar idéias para que o conhecimento e o aprendizado realmente atinjam o objetivo maior, que é a sua satisfação pessoal em ter aprendido mais um item para a sua vida profissional. Mesmo que você já tenha conhecimento do assunto, sempre surgem novas tecnologias no mercado que poderão enriquecer ou reciclar o seu conhecimento. Nunca é demais quando existe vontade de aprender. Caso a duração da aula não dê tempo para você concluir a tarefa, não se desespere, pois o assunto poderá ser repetido em uma aula extra ou mesmo na aula seguinte. 3. LAY OUT DA SALA DO LABORATÓRIO O laboratório de comandos industriais é um ambiente com dimensões adequadas para que os alunos possam desenvolver as montagens de circuitos com conforto e segurança. É importante que as equipes de trabalho não ultrapasse de 3 a 4 alunos por quadro. O ideal seria uma equipe de 3 alunos, mas nem sempre é possível trabalhar com essa formação devido o n° de alunos matriculados na disciplina. O Laboratório possui 6 (seis) bancadas de trabalho que devem ser usadas para testes dos componentes, dos motores e de chaves manuais, além de local ideal para consulta de esquemas, diagramas, material didático e anotações complementares que deverão ser passadas pelo professor sobre o assunto ministrado. O laboratório dispõe ainda de 6 (seis) quadros metálicos autosuportados em cavaletes de ferro, com 4 motores para aplicação nas práticas. Os quadro didáticas são fabricadas em chapa de aço pintados na cor cinza nos quais estão disponíveis 2 portas que poderão ser abertas para que o aluno trabalhe adequadamente na montagem dos circuitos. Na parte frontal de uma das portas, estão instalados sinaleiros verde e vermelho, botões de comando, chave seletora e botão com chave de segurança, que serão utilizados respectivamente para sinalização, acionamento ou desativação dos circuitos de alimentação dos motores. Veja a planta baixa do laboratório na Fig. 01.
  • 8. CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DO CEARÁ – CEFET-CE CURSO DE ELETROTÉCNICA - MANUAL DE COMANDOS INDUSTRIAIS P-00 PÁGINA: Prof. Gênova 2 Fig. 01-Planta baixa representando o lay-out da sala do laboratório de comandos industriais.  Disjuntor tripolar BT (01)  Relé falta de fase (01)  Disjuntor monopolar BT (01)  Módulo lógico programável (01)  Contatores (04)  Chave Softstarter (01)  Relés de sobrecarga (03)  Inversor de freqüência (01)  Fusíveis Diazed (02)  Chave fim de curso (02) *  Fusíveis NH (03)  Chave bóia nível superior (01) *  Relé de tempo (01)  Chave bóia nível inferior (01) * (*) (Material móvel disponível no armário de aço) Nas prateleiras dos cavaletes, cujos quadros se encontram suportados na parte superior, estão disponíveis diversos motores de indução para aplicação nas montagens, conforme relação a seguir:  1 moto redutor com motor trifásico 220/380V (1680/45 rpm), de 0,37 KW (0,5cv).  1 motor monofásico com partida à capacitor 110/220V de 1/3 cv.  1 motor trifásico MIT 380/660V de 0,5 cv.  1 motor trifásico Dahlander 380V – 900/1800 rpm de 0,37 KW (0,5CV).  1 Motordriver de 2cv.  1 moto freio WEG 220/380V de 0,75 cv. Para cada quadro didático corresponde uma bancada disposta frontalmente, contendo uma prateleira na parte inferior para guarda de materiais tais como transformadores, autotranformadores, motores e demais peças. Como fonte de alimentação, existe uma caixa de poliester de sobrepor contendo um disjuntor tripolar, um disjuntor monopolar, uma tomada trifásica e uma monofásica.
  • 9. CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DO CEARÁ – CEFET-CE CURSO DE ELETROTÉCNICA - MANUAL DE COMANDOS INDUSTRIAIS P-00 PÁGINA: Prof. Gênova 3 FOTOS DO LABORATÓRIO DE COMANDOS INDUSTRIAIS Foto 01 – Vista frontal do quadro didático Foto 02- Vista interna do quadro didático aberto metálico fechado, autosustentado no cavalete. com os componentes montados na bandeja. Foto 03 – Vista geral do laboratório com as bancadas dispostos no ambiente do laboratório Foto 04 – Detalhe dos MITs sobre as prateleiras Para o acionamento ou desativação da iluminação e ventilação do laboratório, estão disponíveis logo na entrada da sala, um interruptor de 3 seções e um de 1 seção que comandam, respectivamente, as luminárias e os ventiladores de teto. Para as interligações elétricas entre os diversos componentes instalados na bandeja interior do quadro didático, estarão disponíveis fios flexíveis com capa isolada com terminações do tipo plugue banana, em quantidade suficiente e tamanhos diversos. Nos armários de aço estão acondicionados componentes de reposição, ferramentas, fusíveis reserva, chaves bóias, chaves fim de curso, caixas com botoeiras, teste série dentre outros materiais que poderão ser utilizados durante as práticas.
  • 10. CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DO CEARÁ – CEFET-CE CURSO DE ELETROTÉCNICA - MANUAL DE COMANDOS INDUSTRIAIS P-00 PÁGINA: Prof. Gênova 4 Foto 05 – Quadro modulado USB 630 - SIMELETRO 4. PROCEDIMENTO DA PRÁTICA A prática 00 é uma aula de apresentação para você conhecer o conteúdo programático, a carga horária, a bibliografia e se familiarizar com o ambiente do laboratório, principalmente para que o seu trabalho neste tema possa se desenvolver com tranqüilidade e máxima segurança: 4.1. Faça uma vistoria nos itens relacionados e a medida que houver conformidade coloque um visto : ( ) Quadro de distribuição (QDG) com disjuntor tripolar; ( ) Quadro de distribuição de luz (QDL) com disjuntores monopolares; ( ) Tomadas de corrente de sobrepor com 4 pinos - 16 A – 380V CEMAR; ( ) Plugues para uso industrial, cor vermelho, IP44, 4 Pinos (3F+1N), 16 A, 380V – CEMAR; ( ) Quadros didático metálico de 1000X800X250mm, fabricação ELMETA, cor cinza, com 2 postas e equipado com bandeja na cor laranja para fixação dos componentes; ( ) Quadro didático metálico de 630X1200X250mm modulado, USB 630 SIEMENS, cor cinza, com 4 módulos e 4 portas; ( ) Bancadas com tampão de madeira e forro de borracha, com prateleira para guarda de componentes e caixa termoplástica com 1 disjuntor 3, 1 disjuntor 1, 1 TUE 3 e 1 TUG 1; ( ) Armários de aço com prateleiras e 2 portas, para guarda de materiais, componentes, ferramentas de trabalho, material didático, manuais, catálogos e transparências. ( ) Mesa com tampão de madeira para sustentação do Quadro USB 630 – SIMELETRO. ( ) Iluminação do laboratório formada de calhas tipo chanfradas para fluorescentes de 40 W. ( ) Ventilação artificial da sala, contendo ventiladores de teto. ( ) Ventilação natural através de janelas basculantes, com articulação com pinos da vertical. ( ) Tomadas de corrente monofásicas de 220V, 10 A. ( ) Interruptores para comando da iluminação fluorescente e ventilação. ( ) Fio flexível isolado e terminais com plugues tipo banana. 4.2. Procedimentos e recomendações de segurança: Faça a leitura dos itens relacionados abaixo sobre procedimentos e recomendações de segurança e assinale com um visto () se você compreendeu perfeitamente, caso contrário chame o professor.  ( ) Durante os testes e montagens das práticas você vai se deparar com partes vivas condutoras que não estarão protegidas contra contatos acidentais, existindo risco de choque elétrico;  ( ) A alimentação CA do quadro e bancada de trabalho são de 220V e 380V, portanto todo o cuidado e atenção devem ser redobrados, pois apesar de ser de BT, o risco de choque está presente;  ( ) Cada quadro didático é dotado de 1 disjuntor geral tripolar e de 1 disjuntor monopolar que promovem a proteção contra os curtos circuitos e as sobrecargas. A posição da alavanca para baixo indica disjuntor desligado e circuito desenergizado;  ( ) O Laboratório dispõe de um disjuntor geral instalado no QDG embutido na parede, localizado próximo da porta de acesso da sala, que ao ser desativado, corta a alimentação de todos os quadros e bancadas de trabalho;  ( ) Por outro lado para alimentar as tomadas monofásicas e trifásicas da bancada de trabalho, basta verificar se o disjuntor geral da sala está ligado e acionar para cima as alavancas dos disjuntores (1Ø ou 3Ø) da bancada,;  ( ) Para alimentação do quadro didático é necessário inicialmente conectar o plugue de 4 pinos na tomada de 4 polos e posteriormente acionar as alavancas dos disjuntores 1 e 3 para cima;  ( ) Nas situações de emergência, havendo contatos acidentais com as partes vivas energizadas, o aluno ou professor que estiver mais próximo do disjuntor geral da sala, deverá proceder a sua imediata desativação, acionando a alavanca para baixo, desligando a alimentação elétrica dos quadros e bancadas, de maneira a eliminar, no menor tempo possível, a situação de risco ou de choque elétrico. Se for necessário deve-se aplicar à vítima, os primeiros socorros;  ( ) O disjuntor geral de cada quadro didático só deve ser ligado pelo tempo necessário para a realização dos testes dos materiais ou para acionamento dos circuitos, uma vez que todas as montagens devem ser realizadas com o quadro sem tensão. Tão logo concluída a montagem e conferida as ligações, o quadro deve ser energizado para comprovação do funcionamento do circuito. Após essa comprovação o disjuntor geral deve ser desativado acionando a alavanca para baixo;  ( ) Nos casos de montagens utilizando o módulo lógico programável e/ou o Inversor de freqüência, o quadro deverá permanecer energizado quando da elaboração do desenho do circuito no display do módulo lógico ou para parametrização do inversor. Na montagem da parte convencional do circuito deve-se proceder como no item anterior, ou seja, com o quadro desligado.  ( ) Recomenda-se que as montagens sejam sempre desenvolvidas em equipe pois garante-se uma melhor performance além de propiciar uma supervisão mútua nas ações, e, conseqüentemente, obter um ganho na segurança contra acidentes. Lembre-se que o trabalho preventivo é a chave do sucesso para um trabalho seguro e sem acidentes.
  • 11. CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DO CEARÁ – CEFET-CE CURSO DE ELETROTÉCNICA - MANUAL DE COMANDOS INDUSTRIAIS P-01 PÁGINA Prof. Gênova 5 PRATICA 01 APRESENTAÇÃO DOS MATERIAIS, EQUIPAMENTOS E SIMBOLOS GRÁFICOS EMPREGADOS EM CIRUITOS DE COMANDOS INDUSTRIAIS. 1 .OBJETIVO Familiarizar os usuários com os diversos materiais e equipamentos utilizados em circuitos de comando industrial e identificar a simbologia padronizada. 2. COMENTÁRIOS 2.1- Contatores: Função: Comando, seccionamento e controle dos circuitos alimentadores de motores, iluminação, capacitores e outras cargas. (Fig. 2.1 a) As principais características destes dispositivos são as seguintes: elevada durabilidade; elevado número de manobras; possibilita comando à distância e automatismo de circuitos junto com outros componentes. Genericamente o contator pode ser conceituado da seguinte forma: É um dispositivo composto por um conjunto de contatos móveis, adaptados a um eixo móvel ou âncora, mantido em sua posição de repouso mecanicamente através de molas. Abaixo deste eixo esta localizada a bobina magnética com seu respectivo núcleo de chapas de ferro laminada. Os contatos que compõem o conjunto, recebem a denominação de contatos principais ou de força, que são responsáveis pelo estabelecimento de tensão nos terminais da carga (motor, barramento de quadro, iluminação, capacitor, etc.), ou seja, as pastilhas destes contatos são atravessadas pela corrente do circuito para alimentação da carga. Os contatos para circuitos principais são identificados por números com um único dígito conforme a seguinte numeração de 1 a 6 (1-2; 3-4; 5-6), significando que para cada terminal marcado com um número ímpar, corresponde outro terminal marcado com um número par imediatamente subsequente, ou ainda por letras e índice numérico (L1-T1; L2-T2; L3-T3), considerando que as referências dos contatos 1; 3; 5 ou L1; L2; L3 devem ser conectados no lado da fonte (lado da rede de alimentação) e os contatos 2; 4; 6 ou T1; T2; T3, devem ser conectados no lado da carga (ex. motor). Um contator principal possui ainda contatos auxiliares, que tem a função de estabelecer a alimentação da bobina do contator (selo), sinalização, alarme e intertravamentos. Portanto os contatos auxiliares são constituídos de pastilhas que são atravessados por correntes de pequenas intensidades, solicitadas pela bobinas magnéticas dos contatores, relés, pela lâmpada de sinalização, ou pela bobina de alarmes e sirenes. Existem também os contatores auxiliares, que diferentes dos contatores principais só possuem contatos auxiliares, com pastilhas de menor capacidade de condução de corrente e são empregados nos circuitos de comando, sinalização e intertravamentos, normalmente auxiliando circuitos mais complexos e que possuam outros contatores. Um contator principal, deve possuir 3 (três) contatos de força, e um ou mais contatos auxiliares. Os contatos de força são contatos normalmente abertos (NA), e os contatos auxiliares podem ser normalmente aberto (NA) ou normalmente fechado (NF). Os contatos auxiliares são identificados por números com dois dígitos, sendo o 1 ordinal e o 2 funcional, onde os números compostos por dois algarismos com terminação 1 e 2, são contatos normalmente fechados (NF) (Ex. 21-22; 31-32;...). Já os contatos auxiliares representados com números de dois dígitos terminados com 3 e 4, são contatos normalmente abertos (NA) (Ex. 13-14; 43-44 ...). Entende-se por contato normalmente aberto (NA), aqueles que, enquanto a bobina do contator estiver desenergizada, os mesmos estarão abertos (seccionados) pela ação da mola. No instante em que se estabelece tensão na bobina, a força magnética desta, vence a força mecânica da mola, fazendo com que os contatos que estavam abertos, fechem. Cessando a ação da força magnética, a mola retorna a sua posição normal, fazendo com que os contatos voltem a abrir. Processo semelhante é realizado de modo inverso, nos contatos NF. Fig. 2.1a Formatados: Marcadores e numeração
  • 12. CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DO CEARÁ – CEFET-CE CURSO DE ELETROTÉCNICA - MANUAL DE COMANDOS INDUSTRIAIS P-01 PÁGINA Prof. Gênova 6 Simbologia : Os elementos de um contator tem as seguintes representações gráficas e utilizam letras características e números para referencia-los e facilitar o entendimento no contexto do diagrama elétrico:  C1 ou K1 = A letra representa o contator, e o índice significa o número referencial entre os diversos contatores do circuito.  C1 ou K1 = Contator 1 (um); C2 ou K2 = Contator 2 (dois); C3 ou K3 = Contator 3 (três) e assim sucessivamente para quantos contatores forem empregados no circuito.  A1 e A2 = Representam os terminais da bobina do contator. A1 K1 K1 1 3 5 ou Bobina do contator 1 ou Contatos principais ou C1 C1 de força, pertencente ao A2 2 4 6 contator 1 K1 13 K1 13 K1 13 Contato auxiliar normalmente aberto ou ou ou (NA), pertencente ao contator 1 C1 14 C1 14 C1 14 (fechador) K1 31 K1 31 K1 31 Contato auxiliar normalmente fechado ou ou ou (NF) pertencente ao contator 1 C1 32 C1 32 C1 32 (abridor) Vista em corte transversal, de um contator: CONTATO MÓVEL (NA) TERMINAL DE LIGAÇÃO CONTATO FIXO (NA) MOLA DE RETORNO NÚCLEO DE FERRO MAGNÉTICO MÓVEL (CHAPAS LAMINADAS) BOBINA ELETROMAGNÉTICA TERMINAIS DA BOBINA (A1-A2) NÚCLEO DE FERRO MAGNÉTICO FIXO (CHAPAS LAMINADAS) Fig.2.1b Alguns fabricantes projetam contatores de forma a possibilitar o encaixe de um conjunto de contatos auxiliares extras, denominado de bloco aditivo de contatos, cuja função é adicionar contatos auxiliares a um contator, possibilitando expandir outros elementos no circuito de comando, tais como para a alimentação da bobinas de outros contatores ou relés, sinalização ou intertravamentos. Vide fig.2.1b.
  • 13. CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DO CEARÁ – CEFET-CE CURSO DE ELETROTÉCNICA - MANUAL DE COMANDOS INDUSTRIAIS P-01 PÁGINA Prof. Gênova 7 2.2- 2.2- Relé Bimetálico de Sobrecarga: Função: Efetua a proteção do motor contra sobrecargas. Os relés bimetálicos são dispositivos de proteção contra defeitos provenientes da carga, sendo conhecidos também como relé térmico, pois são normalmente compostos por elementos térmicos de contato, ou seja, existe uma lâmina composta por dois metais justapostos na qual é enrolada algumas espiras de fio tipo filamento de níquel-cromo, cuja função é produzir um super aquecimento, após a intensidade de corrente atingir um valor superior ao da corrente de regulagem, que agindo na lâmina bimetálica provoca o seu deslocamento, e consequentemente, a interrupção do circuito através de um contato auxiliar. O elemento bimetálico comanda um eixo mecânico que é acoplado ao elemento seletor de corrente, cujo dial de regulagem propicia o ajuste para a corrente desejada, de acordo com o motor ou carga a ser instalada, uma vez que cada relé é fornecido com uma faixa de valores de ajuste. Como foi citado em parágrafo anterior os relés possuem contatos auxiliares, sendo que alguns são fornecidos apenas com um contato normalmente fechado (NF), enquanto outros possuem dois contatos auxiliares, sendo um NF e um NA. Semelhante aos contatores, estes contatos são identificados através de letras e números compostos por dois dígitos. O contato normalmente fechado (NF) é identificado pelos números 96 e 97, enquanto que o normalmente aberto (NA) recebe a identificação pelos números 97 e 98. Os relés podem ser representados simbolicamente por uma das seguintes letras: e ou F. Outras características construtivas do relé térmico, é que em alguns modelos ele pode ser fornecido com botão para escolha de rearme manual (com retenção) ou automático (sem retenção), botão teste do contato NF (95-96), além de lingueta sinalizadora para indicar visualmente quando ocorre uma sobrecarga. Em alguns fabricantes é comum também que o relé possua na sua parte superior, um ponto de fácil acesso para a conexão do terminal A2 da bobina do contator, fazendo dessa maneira uma transferência de localização do A2 uma vez que quando o relé é acoplado ao contator (2;4;6), fica difícil se acessar a bobina. Esta transferência é feita eletricamente através de jamper (fio). O contato normalmente fechado é responsável pela interrupção do circuito de comando, ou seja, ele é conectado em série com o comando. Quando a corrente de carga ultrapassar o seu valor de regulagem, o elemento térmico atua, fazendo com que o contato NF abra, por conseguinte desenergizando o circuito de comando. O tempo de disparo do relé depende de sua curva característica do próprio motor. FATOR DE SERVIÇO: É o fator que aplicado à potência nominal do motor, indica a sobrecarga permissível que pode ser aplicada continuamente ao motor, sob condições específicas. Ex. se o Fs = 1,15, nessa situação o motor suporta continuamente 15% de sobrecarga acima de sua potência nominal. Observe que se trata de uma capacidade de sobrecarga contínua, ou seja, uma reserva de potência que dá ao motor uma capacidade de suportar melhor o funcionamento em condições desfavoráveis. Caso o motor solicite uma corrente superior aquela para qual se ajustou o relé, este acréscimo de corrente fará com que o elemento térmico atue, interrompendo o circuito de comando. O contato normalmente aberto (NA/97-98) pode ser utilizado para sinalização visual, indicando para o operador que a chave de acionamento do motor desligou através do relé. Simbologia: Os elementos de um relé bimetálico têm as seguintes representações gráficas e utilizam letras características e números para referencia-los e facilitar o entendimento no contexto do diagrama elétrico: Fig. 2.2a O relé bimetálico utiliza o conceito físico da justaposição longitudinal de dois metais com coeficientes de dilatação diferentes, e quando ocorre a sobrecarga estes metais irão se dilatar e produzir um encurvamento do par bimetálico, cujo trabalho mecânico irá atuar em um contato auxiliar normalmente fechado, interrompendo dessa maneira a continuidade de alimentação da bobina do contator. Formatados: Marcadores e numeração
  • 14. CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DO CEARÁ – CEFET-CE CURSO DE ELETROTÉCNICA - MANUAL DE COMANDOS INDUSTRIAIS P-01 PÁGINA Prof. Gênova 8 Elemento térmico Contato auxiliar Contato auxiliar no circuito de força: normalmente fechado (NF) normalmente aberto (NA) 2 4 6 95 97 e4 e4 e4 96 98 2.3- 2.3- Botões de comando: Função: Acionamento ou desativação do circuito de comando, através de impulso manual do botão pulsante. Botão de comando é a designação dada a dispositivos de comando que são acionados ao pulsarmos o botão ou manopla, retornando a sua posição inicial imediatamente após cessar o impulso mecânico. Existem botões com elementos de contato individual normalmente aberto (NA) ou normalmente fechado (NF), e botão de comando duplo ou conjugado, contendo contatos simultâneos tanto NA como NF. O botão NF é utilizado para desligar ou desativar o circuito, devendo ter a indicação “0” em marcação frontal do botão opaco. Deve-se empregar como padrão a cor vermelha para o botão desliga (NF). O botão NA deve ter a indicação “ I “ em marcação frontal do botão opaco, e é utilizado para ligar ou estabelecer o circuito, podendo ser nas cores amarela, preta, verde, branca ou transparente. Vide Fig.2.3 a. Quando se utilizam os botões de comando agrupados em caixas de material isolante do tipo termoplástico ou similar, ou em caixas metálicas, pode-se denominar o conjunto de “botoeira de comando”. Vide fig.2.3b. Fig. 2.3 a Botoeira liga (I) / desliga (O) Botoeira com furação Botoeira com furação em caixa termoplástica centralizada sem plaqueta descentralizada na tampa com plaqueta Existem ainda diversos tipos e modelos de botões de comando, que variam de fabricante para fabricante, e que tem a sua aplicação específica conforme a exigência e complexidade do circuito, conforme dados e figuras a seguir apresentados: Botão de comando e sinalização: Botão transparente, com elemento(s) de contato(s) e soquete para lâmpada, de tal forma que se obtenha, assim como num sinalizador luminoso, uma indicação óptica dada por uma lâmpada embutida no mesmo. Vide fig.2.3c. Botão de comando com chave de segurança: Botão com elementos de contato e chave de segurança, com bloqueio e retirada da chave nas duas posições. Vide fig.2.3d. Botão de comando cogumelo: Botão com elemento de contato normalmente fechado (NF) e na cor vermelha, que devido a sua forma construtiva e anatômica de um cogumelo, é utilizado para facilitar o seu acionamento para desativação do circuito. Este modelo de botão pode também ser fornecido com trava, onde o giratório do cogumelo é usado para desbloqueio. Existe ainda a opção deste botão contendo elementos de contato NF e NA (botão duplo). Vide fig.2.3e. Fig.2.3c Fig.2.3d Fig.2.3b Formatados: Marcadores e numeração
  • 15. CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DO CEARÁ – CEFET-CE CURSO DE ELETROTÉCNICA - MANUAL DE COMANDOS INDUSTRIAIS P-01 PÁGINA Prof. Gênova 9 Botão de comando cogumelo com trava e chave de segurança: Botão com elemento de contato normalmente fechado (NF) e na cor vermelha, contendo trava e chave de segurança para desbloqueio, e chave retirável nas duas posições. Vide fig.2.3f. Comutador de comando com manopla: Comutador de comando com elemento(s) de contato(s) NA ou NF, com ou sem retorno da manopla de acionamento. Este comutador pode ser fornecido também com chave de segurança retirável. Vide fig.2.3g. Comutador de comando por chave de posição: As chaves de posição fim de curso, são empregadas para o controle e comando de portões automáticos, pontes rolantes, guindastes, tornos, elevadores de carga, elevadores prediais, elevacar dentre outras aplicações. O acionamento pode ser do tipo pino, rolete superior, rolete lateral, haste ajustável com rolete, que dependendo da aplicação e as características do sentido do movimento, se horizontal, se vertical, pode ser adequadamente escolhido. Possuem elementos de contato NA/NF em câmaras fechadas, e tipos de acionamento em pino simples, pino reforçado, pino com rolete metálico, rolete superior, rolete lateral, rolete de posições múltiplas, haste flexível, alavanca ajustável com rolete e haste rígida. Vide figuras 2.3h (I, II e III); (I) (II) (III) Fig.2.3h Botão de comando de pedal: Botão com elementos de contato NA e/ou NF, cujo acionamento é realizado pela impulsão do pedal através do pé do operador. Vide fig.2.3i e a simbologia: Fig.2.3i Simbologia: Os elementos de um botão de comando tem as seguintes representações gráficas e utilizam letras características e números para referencia-los e facilitar o entendimento no contexto do diagrama elétrico: Botão de comando NF Botão de comando NA Botão de comando duplo (vermelho) (verde ou outra cor) NA/NF(conjugado) bo bo b1 b1 b22 ou 1 ou 1 ou 3 ou 3 ou 3 1 So So S1 S1 S22 2 2 4 4 4 2 Botão de comando por pé (botão de pedal): Fig.2.3e Fig.2.3f Fig.2.3g
  • 16. CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DO CEARÁ – CEFET-CE CURSO DE ELETROTÉCNICA - MANUAL DE COMANDOS INDUSTRIAIS P-01 PÁGINA Prof. Gênova 10 Ex. NA/NF 3 1 b23 4 2 2.4- 2.4- Lâmpada de Sinalização: Função: Efetuar a sinalização visual do estado de um circuito, proporcionada por uma indicação óptica dada por uma lâmpada incandescente ou neon, montada em um conjunto denominado de sinaleiro. Vide fig.2.4. Fig.2.4 O sinaleiro ou sinalizador com a lente na cor vermelha e a lâmpada acesa, indica que o circuito esta estabelecido e a carga em operação. Já o sinalizador com a lente na cor verde e a lâmpada acesa, indica que o circuito esta desativado e a carga fora de operação. Num quadro de comando e manobra é mais usual só utilizar o sinalizador com lente vermelha, o que traz economia de componentes e redução de consumo de energia, apesar da pequena potência do sinalizador luminoso. As lâmpadas de sinalização são montadas em suportes denominados de “armação de sinalização ou sinaleiro”, e utilizam normalmente soquetes de encaixe para base da lâmpada do tipo baioneta, podendo as mesmas ser incandescentes ou de Néon, para tensões de 110 ou 220 VCA. Quando a lâmpada de sinalização é instalada diretamente em paralelo com a bobina do contator, é recomendado usar lâmpada neon, tendo em vista que quando do desligamento do contator, podem surgir sobretensões que reduzem a vida útil da lâmpada caso seja incandescente. No caso de optar por usar lâmpadas incandescentes para a sinalização, recomenda-se que a alimentação seja feita através de um contato auxiliar. Quando a sinalização luminosa é feita num quadro de uso ao tempo, é recomendado usar lâmpadas incandescentes tendo em vista que durante o dia devido a presença da luz solar no ambiente aberto, a sinalização néon pode ficar imperceptível visualmente, o que torna a sinalização sem efeito. A potência destas lâmpadas é de baixa intensidade, variando entre 1,2 a 2,6 W. As lentes dos sinalizadores podem ser fornecidos nas cores vermelho, verde, amarelo, incolor (translúcido) e azul. Em quadros de instalação ao tempo é recomendado que sejam usadas lentes de vidro, pois as lentes de plástico ou acrílico se tornam opacas e quebradiças devido a forte incidência dos raios ultravioletas. Simbologia: Os elementos de uma lâmpada de sinalização tem a seguinte representação gráfica e utiliza letra característica e número para referencia-lo e facilitar o entendimento no diagrama elétrico: Lâmpada de sinalização vermelha Lâmpada de sinalização verde h1 VM h2 VD 2.5- 2.5-Fusível NH : Função: Efetuar a proteção contra curto-circuito, sobretudo de sistemas elétricos industriais onde estão presentes correntes nominais elevadas e com níveis de curto-circuito de elevada intensidade. O fusível NH tem a característica construtiva de possuir alta capacidade de interrupção ( 100 kA) chegando a casos na ordem de 120 kA até 500 VCA, portanto sendo mais adequado para resistir os esforços eletromecânicos da corrente de curto-circuito. Vide fig.2.5 a Formatados: Marcadores e numeração Formatados: Marcadores e numeração
  • 17. CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DO CEARÁ – CEFET-CE CURSO DE ELETROTÉCNICA - MANUAL DE COMANDOS INDUSTRIAIS P-01 PÁGINA Prof. Gênova 11 Os fusíveis NH são elementos limitadores de corrente, onde a fusão do seu elo dá-se pelos efeitos térmicos da corrente. O fusível NH apresenta na sua curva característica, uma faixa de sobrecarga onde ocorre o desligamento com retardo, isto é, um tempo de atuação tão longo que é possível ligar um motor com sua corrente de partida, sem que se funda o seu elo fusível (veja a curva característica de tempo X corrente do fusível NH). Estes fusíveis em construção especial aplicam-se também a outras funções, como por exemplo, para a proteção de tiristores, em dispositivos eletrônicos e de acionamento microprocessados, que nesta situação tem uma característica ultra-rápido. Além disto os fusíveis NH possuem alta capacidade de interrupção, que significa poder interromper com segurança, correntes de curto circuito na ordem de grandeza de até 100 KA. As seguranças NH reúnem as características de fusível retardado, para correntes de sobrecarga, e de fusível rápido para correntes de curto-circuito. O fusível NH completo, incluindo acessório, é composto de base, corpo (fusível) e punho, fig. 2.5b, e são fornecidos em diversos tamanhos conforme normas brasileira, americana e alemã - NBR, IEC, VDE e DIN: Tamanho 00; 1; 2; 3 e 4. Tamanho FUSÍVEL NH - Corrente nominal (A) 00 6 10 16 20 25 32 40 50 63 80 100 125 160 1 40 50 63 80 100 125 160 200 224 250 2 224 250 315 355 400 3 400 500 630 4 800 1000 1250 Fonte: SIEMENS Fig. 2.5b São fabricados para correntes nominais na faixa de 6 até 1250 A, conforme tabela de valores normalizados, discriminados por tamanho, visto na tabela anterior. O punho saca fusível só pode ser utilizado para retirada dos fusíveis NH com o circuito em vazio (circuito sem carga ou desativado), podendo, no entanto, os mesmos estarem submetidos a tensão uma vez que o punho é fabricado com material isolante que proporciona proteção adequada para o operador. Vide fig.2.5c. Simbologia: Os elementos de um fusível NH tem a seguinte representação gráfica e utiliza letra característica e número para referenciá-la e facilitar o entendimento no contexto do diagrama elétrico: Fig.2.5a Fig.2.5c Corpo do Fusível NH Base NH O fusível NH pode ser traduzido do alemão com a seguinte interpretação: N é originado da palavra Niederspannung, que significa Baixa tensão, sendo H originado de Hochleistung, que signigfica Alta Capacidade. Dispositivo de manobra destinado a interromper a corrente do circuito pela fusão do seu elo fusível, sendo o mesmo envolto em areia para propiciar a extinção do arco elétrico.
  • 18. CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DO CEARÁ – CEFET-CE CURSO DE ELETROTÉCNICA - MANUAL DE COMANDOS INDUSTRIAIS P-01 PÁGINA Prof. Gênova 12 Fusível NH instalado na sua base, para proteção do circuito de força: R S T e1 e2 e3 ou F1 F2 F3 2.6- Fusível Diazed: Função: Efetuar a proteção dos circuitos parciais contra curto-circuito. Os fusíveis diazed são elementos limitadores de corrente, para aplicação geral mas que devem ser usados preferencialmente na proteção dos condutores da instalação, circuitos de iluminação, circuitos de comando e em circuitos de força de motores de pequeno e médio porte . Vide fig.2.6 a Possuem também a característica de ação retardada, para cargas com pico de corrente, ou atuação rápida no caso de curto-circuito. O conjunto de segurança diazed compõe-se dos seguintes elementos: Vide fig.2.6b.  Tampa : É a peça na qual o fusível é encaixado, permitindo colocar e retirar o mesmo da base, mesmo com a instalação sob tensão.  Fusível: É a peça principal do conjunto, constituído de um corpo cerâmico, dentro do qual esta montado o elo fusível e cujo espaço esta preenchido com areia especial de quartzo, que tem a função de extinguir o arco voltaico em caso de fusão do elo. Para facilitar a identificação do fusível é padronizado um código de cores para a espoleta, que corresponde aos valores padronizados das correntes nominais dos fusíveis, corforme norma DIN e tabela a seguir apresentada: Tamanho / Rosca Corrente Nominal (A) Código de cor D II / E27 2 Rosa 4 Marrom 6 Verde 10 Vermelho 16 Cinza 20 Azul 25 Amarelo D III / E33 35 Preto 50 Branco 63 Cobre O indicador se desprende em caso de queima (fusão do elo fusível), se apresentando visível para o operador através do visor de inspeção da tampa.  Anel de Proteção: É a peça em formato de anel, constituída de material isolante, normalmente de cerâmica, que protege a rosca metálica da base aberta, evitando assim choques acidentais quando da troca dos fusíveis. São fornecidos nos tamanhos referentes as roscas E27 e E33.  Parafuso de ajuste: Construídos em diversos tamanhos em conformidade com a amperagem dos fusíveis. São instalados na base, através do acessório denominado chave para parafuso de ajuste, e depois de encaixados não permitem a colocação de fusível de maior valor nominal do que o previsto. O código de cores é semelhante ao empregado para as cores das espoletas, e também são fornecidos em tamanhos compatíveis com a base de rosca E27 e E33. Fig.2.6 a
  • 19. CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DO CEARÁ – CEFET-CE CURSO DE ELETROTÉCNICA - MANUAL DE COMANDOS INDUSTRIAIS P-01 PÁGINA Prof. Gênova 13  Base: É a peça unipolar que reúne todos os componentes do conjunto de segurança, sendo fornecida nas roscas E27 e E33. A base pode ser fixada através de parafusos, ou propiciar uma fixação rápida por engate em termoplástico ou chapa de aço, no trilho suporte. Um alerta deve ser dado sobre a substituição de fusíveis do tipo D. O fusível diazed é um fusível de aplicação geral e para circuitos de motores, sendo do tipo com resposta retardada, para evitar a queima durante a corrente de partida. Existe outro tipo de fusível de aparência semelhante ao tipo D, mas com resposta rápida, denominado de fusível silized, e é empregado para proteger circuitos eletrônicos, tais como circuitos que contenham Softstarter e inversores de freqüência. É comum presenciar máquinas que foram literalmente queimadas por que houve troca indevida pelo pessoal da manutenção, de um silized por um diazed. Porisso muita atenção! Fig.2.6b Simbologia: Os elementos de um fusível diazed tem a seguinte representação gráfica e utiliza letra característica e número para referencia-lo e facilitar o entendimento no contexto do diagrama elétrico: Fusível diazed no circuito de comando: Fusível diazed no circuito de força: R S T e21 e1 e2 e3 ou ou F21 F1 F2 F3 2.7- 2.7. Chave Seccionadora e comutadora rotativa tipo PACCO: Função: Seccionamento e comutação de cargas nos circuitos de força, comando e instrumentos de medição. As chaves rotativas PACCO destinam-se a manobra (seccionamento e comutação) de cargas alimentadas em CC e CA. Vide fig.2.7 a. As chaves seccionadoras são comumente empregadas no circuito de força de motores, conjuntamente com os fusíveis e contatores. Nesta situação a chave tripolar faz o seccionamento do ramal de alimentação do motor, para eventuais manutenções de rotina em todo o trecho, proporcionando uma maior segurança ao eletricista que irá trabalhar com o circuito desligado e sem riscos de choques elétricos. As chaves comutadoras são utilizadas tanto na ligação de amperímetro de painel, com transformador de corrente, como em voltímetro de painel. A comutadora de amperímetro possibilita que seja empregado Tampa Fusível Anel de proteção Parafuso de ajuste Base Fig. 2.7 a Formatados: Marcadores e numeração
  • 20. CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DO CEARÁ – CEFET-CE CURSO DE ELETROTÉCNICA - MANUAL DE COMANDOS INDUSTRIAIS P-01 PÁGINA Prof. Gênova 14 um único amperímetro, de maneira que se pode monitorar em momentos distintos, as correntes de carga nas três fases (R;S;T). No caso da comutadora de voltímetro, vide fig.2.7b, com um único voltímetro consegue-se monitorar as tensões entre as fases ( RS-RT-ST) de maneira não simultânea. camento da porta,ficando a manopla de acionamento fixa com a placa frontal quadrada, na parte externa da porta. Já a chave fixada pela base, quando se efetua a abertura e fechamento da porta, o corpo da chave permanece fixo dentro do quadro, só acompanhando o deslocamento da porta, a manopla e a placa frontal quadrada instaladas no lado externo da chapa metálica. Simbologia: Os elementos de uma chave seccionadora tipo PACCO, tem a seguinte representação gráfica e utiliza letra característica e número para referencia-lo e facilitar o entendimento no contexto do diagrama elétrico: a) chave seccionadora: P1 P2 P3 Q Q 1 2 3 b) chave comutadora de voltímetro: R T 0 1 2 3 4 0 RS c) chave comutadora de amperímetro (utilizando 3 TC’s): TC-L1 TC-L2 TC-L3 1 2 3 0 1 2 3 Q 3 1 2 2.8- 2.8- Relé de tempo Função: Efetua a temporização de todos os processos que envolvem a operação e manobra de circuitos auxiliares de comando, proteção, regulação e outros componentes dos circuitos. Dispositivo de comando a distância, cujos contatos auxiliares comandam, perante certas grandezas elétricas (corrente e tensão), outros dispositivos através de circuitos auxiliares, com retardamento pré- V S LEITURA V.LINHA 0 RS ST TR POSIÇÃO 0 1-4 1-2 2-3 ST TR Comutadora de voltímetro Fig.2.7b A As chaves comutadoras PACCO são fornecidas nas seguintes versões e correntes nominais:  Seccionador tripolar sob carga: (10; 16; 20; 25; 32; 40; 50; 63; 100; 125 e 250 A)  Comutador para Voltímetro: (10 A)  Comutador para amperímetro: ( 10 A) As chaves seccionadoras e comutadoras, tem a opção de poderem ser fixadas no topo ou na base. A fixação no topo é efetuada pelo lado interno da chapa metálica da porta do quadro eletromecânico, e quando a porta é aberta ou fechada, todo o corpo da chave acompanha o deslo- Formatados: Marcadores e numeração
  • 21. CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DO CEARÁ – CEFET-CE CURSO DE ELETROTÉCNICA - MANUAL DE COMANDOS INDUSTRIAIS P-01 PÁGINA Prof. Gênova 15 ajustado pelo elemento temporizado. O pré ajustamento do retardo do temporizador, é efetuado através de dial montado na parte frontal do relé, cuja escala pode ser fornecida nas seguintes faixas de ajuste, conforme o fabricante: 0,06 - 0,6 s ; 0,6 - 6 s ; 6 - 60 s ; 0,6 - 6 min ; 6 - 60 min., ou 0 - 5 s ; 0 - 15 s ; 0 - 30 s ; 0 - 60 s. Uma das principais aplicações do relé temporizado eletrônico, é a sua utilização nos circuitos das chaves estrela-triângulo automáticas, para garantir que o fechamento do contator triângulo só ocorra quando o contator estrela já estiver aberto, e o respectivo arco voltaico extinto. Os relés de tempo podem ser fornecidos com um comutador em ponto comum (15) com contato auxiliar normalmente fechado (15-16) e outro normalmente aberto (15-18), ou com dois comutadores em pontos comuns independentes (15) e (25), contendo um contato NF (15-16) e um contato NA (15-18), e no outro comutador os contatos NF (25-26) e NA (25-28), conforme simbologia e os esquemas de ligação apresentados a seguir: Simbologia: Os elementos de um relé temporizado tem a seguinte representação gráfica e utiliza letra característica e números para referencia-lo e identificar os seus contatos auxiliares, de maneira a facilitar o entendimento no contexto do diagrama elétrico: Bobina do relé Contato auxiliar NF/NA: Esquemas de ligação: temporizado: A1 15 A1 15 25 A1 16 18 d1 d2 d1 d1 d 15 15 A2 16 18 A2 16 18 26 A2 Relé temporizado com base tipo Plug-in: São relés que apresentam grande versatilidade de instalação e manutenção, uma vez que apenas as bases são afixadas no quadro e efetuadas todas as ligações. O relé é facilmente encaixado na base e fixo por presilhas de nylon. Simbologia: 6 1 4 Legenda dos terminais 1 – 8 : Contato NF (espera a temporização d1 para abrir); 1– 2 : Contato NA (espera a temporização 7 8 2 3 5 para fechar); 3 – 4 : Contato NF (ao energizar a bobina, comuta para NA, e após a temporização retorna ao estado inicial NF); 4 – 5 : Contato NA (logo ao energizar a bobina, comuta para NF e após a temporização retorna ao estado inicial NA); 6 – 7 : Símbolo ~ que corresponde aos terminais de alimentação da bobina 2.9- Chaves Bóia: Função: Acionamento ou desativação automática de circuitos alimentadores de conjuntos moto- bombas através do controle do nível de líquidos, principalmente de água. As chaves bóias são normalmente fornecidas em dois modelos específicos, ou seja: chave bóia de nível inferior (NI), que é utilizada para controle de nível em cisternas e chave bóia de nível superior (NS), sendo empregada para controle de nível em caixas d‘ águas. O comando para controle e alimentação de conjunto moto-bomba, utilizado nos sistemas de abastecimento d’água em edificações, emprega normalmente uma bóia NI e outra NS, conectadas em série entre si, e ligadas em paralelo com o botão liga (NA) do circuito de comando, de forma que o automatismo do sistema opere conforme os níveis de água da cisterna e caixa d’água. A chave bóia possui contato líquido de mercúrio, que dependendo da 28 Fig.2.8
  • 22. CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DO CEARÁ – CEFET-CE CURSO DE ELETROTÉCNICA - MANUAL DE COMANDOS INDUSTRIAIS P-01 PÁGINA Prof. Gênova 16 posição da bóia dentro do reservatório, pode deixar fechado ou interrompido dois eletrodos de contato, de maneira que o circuito de alimentação da bobina do contator seja energizado ou desativado, acionando ou desligando o motor bomba. Para o controle e acionamento de cargas de pequeno porte, como no caso de motores monofásicos fracionados, pode-se utilizar as bóias alimentando diretamente o circuito de força, através do seu próprio contato elétrico, sem necessidade de se empregar chave magnética. Nesta condição deve-se observar o valor limite da capacidade de corrente da bóia (10 ou 15 A) em comparação com a corrente de carga. Simbologia: Os elementos de uma chave bóia tem a seguinte representação gráfica e utiliza letra característica e números para referencia-la, de maneira a facilitar o entendimento no contexto do diagrama elétrico: Chave bóia nível inferior (para cisterna): Chave bóia nível superior (para caixa d’água): Q NI Q NS 2.10- Relé Fotoelétrico Função: Comandar automaticamente circuitos de iluminação e outras cargas, através de um elemento sensor de irradiação luminosa do tipo fotoresistor (célula fotoelétrica) ou fotosensor (elemento de estado sólido). Os relés fotoelétricos podem ser fornecidos com contatos auxiliares NA ou NF. O relé NF é empregado para comando direto (individual) de luminária. Quando o dia amanhece e devido a incidência de luminosidade solar na célula fotoelétrica, esta é sensibilizada fazendo com que o contato auxiliar abra desligando a lâmpada da rua. Caso ocorra um defeito neste relé, como o contato já é normalmente fechado, a lâmpada permanecerá acesa durante as 24 horas do dia, até que se providencie a substituição do mesmo. O relé com contato normalmente aberto (NA), é empregado para o comando em grupo de IP (padrão em desuso) ou comando da iluminação de praças, cuja célula fotoelétrica ou fotosensor ao ser sensibilizada pela luminosidade natural do sol, fecha o seu contato auxiliar, alimentando dessa maneira a bobina de uma chave magnética ou de um contator que possui contatos normalmente fechados nos circuitos da carga, e que nesta ocasião abrirá esses contatos desenergizando o fio controle responsável pela alimentação de diversas lâmpadas de uma mesma rua ou de um grupo de luminárias. O problema da chave magnética é que no caso dos fusíveis de proteção dos circuitos de carga chegarem a queimar, todo um trecho de rua a noite ficaria as escuras, contribuindo dessa forma indiretamente com a perda de segurança. O relé fotoelétrico possui retardo de operação evitando acionamentos falsos devido a iluminamentos momentâneos de faróis de carro, foco de lanternas, fogos de artifício, relâmpagos e outros. Relé fotoelétrico Base do relé fotoelétrico Fig. 2.10 Características Técnicas: Relé NA ou NF para 220V - 1.000 W / 1.800VA Simbologia: Os elementos de um relé fotoelétrico tem a seguinte representação gráfica e utiliza letra característica e números para referencia-lo, de maneira a facilitar o entendimento no contexto do diagrama elétrico: Elemento Sensor: Esquema de ligação: A
  • 23. CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DO CEARÁ – CEFET-CE CURSO DE ELETROTÉCNICA - MANUAL DE COMANDOS INDUSTRIAIS P-01 PÁGINA Prof. Gênova 17 4 2 3 5 1 B C Legenda A – Fase 1 – Fotocélula B - Neutro 2 - Resistor de Aquecimento C - Carga 3 - Contato de Carga 4 - Resistor de Amortecimento 5 - Pára-Raios 2.11- Relé Falta de Fase: Função: Efetua a proteção contra falta e desequilíbrio entre fases, nos circuitos de motores, transformadores, barramentos trifásicos e outras cargas. O relé falta de fase é conhecido também como relé de falta de tensão. As três fases da rede de alimentação (fonte), serão monitoradas através do relé. Caso ocorra algum problema com uma das fases, o equipamento será sensibilizado e atuará no circuito auxiliar de um contator, desativando a sua bobina e salvando a carga por insuficiência de tensão de alimentação. No caso da falta de duas fases, o equipamento é desativado automaticamente. Vide Fig. 2.11. Relé falta de fase Fig.2.11 Relé sem neutro Relé com neutro R S T R S T 11 11 RFF RFF 12 14 N 12 14 2.12- Soft-starter: Função: São chaves de partida estáticas microprocessadas, concebidas para propiciar a partida/parada suave de motores de indução trifásicos, utilizando no circuito de potência, 2 tiristores em ligação anti-paralelo por polo. A chave soft-starter aplica ao motor uma rampa de aceleração ou desaceleração, através do controle da tensão aplicada, por intermédio de um microprocessador, que controla o ângulo de disparo dos tiristores. Características técnicas:  Chave Soft-starter SSW-01 – WEG  Degraus de tensão: 50, 60, 70 ou 80% Un  Tensão de alimentação:220/380V  Chaveamento de potência: 6 tiristores  Freqüência: 50/60 Hz  Circuito de controle: por microprocessador  Faixa de pedestal: 25 a 75% da Un  Funções e controle do usuário: ajustes são  Rampa de aceleração: 0,5 a 60 s. feitos através de chaves tipo dip-switch  Rampa de desaceleração: 1 a 120 s Características Técnicas: Relé falta de fase, com neutro ou sem neutro. Tensões nominais: 110, 220 ou 380V Consumo: de 1 a 3VA Corrente nominal nos contatos: 5 A em 250V Tempo de retorno dos contatos: entre 20 e 40ms Dial de ajuste da sensibilidade ( + / - ) Simbologia : Os elementos de um relé falta de fase tem a seguinte representação gráfica e utiliza letra característica e números para referenciá-lo, de maneira a facilitar o entendimento no contexto do diagrama elétrico: Formatados: Marcadores e numeração Formatados: Marcadores e numeração
  • 24. CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DO CEARÁ – CEFET-CE CURSO DE ELETROTÉCNICA - MANUAL DE COMANDOS INDUSTRIAIS P-01 PÁGINA Prof. Gênova 18  Chave Soft-starter LH4-NE – Telemecanique  Tensão de alimentação: 220/250V  Freqüência: 50/60 Hz  Rampa de aceleração – tempo de aceleração em 5 faixas (A, B, C, D, E)  Rampa de desaceleração – tempo de desaceleração em 5 faixas (A, B, C, D, E)  Torque inicial – 5 faixas (A, B, C, D, E) Simbologia: 3ɸ ~ R S T 3ɸ ~ R S T 2.13- Inversor de Freqüência: Função: Acionamento de motor CA com velocidade e freqüência variável. Os inversores de freqüência são destinados ao controle e variação de velocidade e freqüência de motores CA. Variando-se a freqüência, varia-se consequentemente, a tensão aplicada ao motor, possibilitando variar de forma contínua a rotação do motor desde zero até a velocidade máxima [U/f = k (cte)]. Na prática o equipamento é um conversor, constituído na entrada de um retificador, que transmite energia de uma fonte CA (monofásica) para uma carga CC, um circuito intermediário constituído de um filtro, e na saída de um inversor, que transmite energia de uma fonte CC para uma carga CA trifásica. Simbologia: F N R S T ~ 1ɸ = ~ 3ɸ 2.14- Módulo lógico programável Função: Executar tarefas de comando e controle através de circuito desenhado no display de cristal líquido do equipamento, usado para sistemas industriais, comerciais e prediais, contendo funções de temporizador, programador horário, contador analógico, relé auxiliar, entradas analógicas para atuadores externos, saídas analógicas para output, relógio em tempo real e demais funções. Características técnicas:  Fabricante TELEMECANIQUE: Módulo lógico programável denominado de “Zélio” , referência SR 1B101FU, Un de 100 a 240V, 50/60 Hz, com alimentação monofásica.  Fabricante Klockner Moeller: Relé de controle com timer denominado de “EASY”, referência 412 AC- RC, Un de 115 a 240VB, 50/60 Hz, alimentação monofásica. Simbologia: E S Letra característica: n Input output 3. PROCEDIMENTO DA PRÁTICA Relacione nesta planilha todo o material e equipamento disponível no laboratório de comandos industriais. Indique a simbologia, a letra característica, a sua função e a especificação. M 3ɸ MLP
  • 25. CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DO CEARÁ – CEFET-CE CURSO DE ELETROTÉCNICA - MANUAL DE COMANDOS INDUSTRIAIS P-01 PÁGINA Prof. Gênova 19 Componente Símbolo Letra Função Especificação Contator Bloco Aditivo Relé Bimetálico Botoeira NA Botoeira NF Botoeira NA/NF Sinaleiro Verde Sinaleiro Vermelho Fusível NH Fusível Diazed (DZ) Chave PACCO Relé de tempo Chave bóia (NS) Chave bóia (NI) Relé fotoelétrico NF Relé fotoelétrico NA Relé falta fase Chave soft-starter Inversor freqüência Módulo Lógico Prog. 4. VERIFIQUE OS SEUS CONHECIMENTOS 4.1- Considerando os diversos componentes empregados nos circuitos de comandos industriais, faça a correlação entre o componente e a sua função operacional: Item Componente N° Função operacional 01 Contator Proteção do MIT contra sobrecarga 02 Relé bimetálico Proteção contra curto circuito, geralmente no circuito de força 03 Botão de comando Proteção contra curto circuito , geralmente no comando 04 Chave soft-starter Temporizar a operação de outros componentes no circuito 05 Lâmpada de sinalização Relé de controle onde o circuito é desenhado no display (LCD) 06 Fusível NH Acionamento de motor CA com velocidade variável 07 Fusível Diazed Sinalização visual do estado operacional de um circuito 08 Inversor de freqüência Proteção contra desequilíbrio e falta de fase em cargas 3Φ 09 Chave Pacco Liga, desliga de ação momentânea através do impulso manual 10 Relé de tempo Partida suave de MIT através do chaveamento de tiristores 11 Relé falta de fase Comando, secionamento e controle dos circuitos 12 M. Lógico programável Seccionamento e comutação de cargas à vazio
  • 26. CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DO CEARÁ – CEFET-CE CURSO DE ELETROTÉCNICA - MANUAL DE COMANDOS INDUSTRIAIS P-01 PÁGINA Prof. Gênova 20 4.2- Desenhe o diagrama esquemático de um contator que possua 3 (três) contatos principais e 4 (quatro) contatos auxiliares, sendo 2NA e 2 NF. Indique as referências de todos os contatos e terminais empregando letras e números correspondentes. 4.3- Faça a correlação das partes que compõem as seguranças fusíveis NH e Diazed, e preencha as colunas correspondentes assinalando com X o item correlato: Item Partes dos fusíveis Fusível Diazed Fusível NH 01 Fusível de encaixe calibrado 02 Punho saca fusível 03 Base para fusível tipo faca 04 Tampa 05 Base Rosca E27 ou E33 06 Parafuso de ajuste 07 Anel de proteção 08 Fusível de alta capacidade 4.4. Qual a diferença fundamental entre o fusível diazed e o silized? 4.5. Qual o risco que pode ocorrer no caso de uma troca indevida de um fusível silized por um diazed? 4.6. De acordo com a NBR 5410, a proteção contra sobrecarga do motor pode ser proporcionada diretamente fazendo parte integrante do motor, ou através de dispositivo de proteção independente, sensível à corrente absorvida pelo motor. Explique que proteções são essas e quando devem ser empregadas. 4.7- Considerando os componentes mínimos adotados como critério de concepção do circuito terminal de alimentação de um motor trifásico, faça o desenho do esquema de acordo com a sua função operacional. Faça a interligação entre os dispositivos e cite suas respectivas denominações: Função / dispositivo Simbologia Denominação Dispositivo de proteção do circuito terminal Dispositivo de seccionamento Dispositivo de controle Dispositivo de proteção do motor Carga
  • 27. CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DO CEARÁ – CEFET-CE CURSO DE ELETROTÉCNICA MANUAL DE COMANDOS INDUSTRIAIS PÁGINA: PRÁTICA 02 Prof. Gênova 22 PRÁTICA - 02 ASSUNTO: TESTE DOS MATERIAIS E EQUIPAMENTOS EMPREGADOS NOS CIRCUITOS DE COMANDO E FORÇA INDUSTRIAL. 1. OBJETIVOS  Capacitar o aluno a executar testes e ensaios nos diversos componentes de circuitos de comandos industriais e circuitos de força, que irá utilizar durante as montagens eletromecânicas na Oficina de Prática Profissional.  Empregar o teste série, multímetro, alicate volt-amperímetro e teste néon na aplicação dos testes e ensaios dos componentes. 2. COMENTÁRIOS TEÓRICOS Durante o período em que as aulas práticas se desenvolvem necessitamos contar com os diversos materiais e componentes disponíveis nos armários da Oficina de Prática Profissional, e para que isto seja possível é imprescindível que os mesmos estejam em condições adequadas e satisfatórias de funcionamento, pois às vezes um pequeno e insignificante defeito em algum dos componentes, é condição suficiente para impedir a operação parcial ou total de todo o circuito, fazendo com que a montagem não atenda ao objetivo a que foi proposto. Portanto torna-se condição necessária que além do aluno adquirir conhecimentos detalhados de todos os componentes que irá manusear, essencialmente deverá também adquirir pleno conhecimento de como executar os testes em cada um deles . Como foi citado no objetivo, os testes serão efetuados com a utilização do teste série, teste néon, e eventualmente do multímetro (analógico ou digital) e do alicate volt-amperímetro. A realização do teste deve ser de forma ágil, precisa e segura, pois o maior tempo de duração da prática deve ser despendido na sua montagem e na operação do circuito, portanto recomenda-se que seja empregado o teste série (lâmpada incandescente) ou o teste de continuidade sonora do multímetro, na grande maioria das aplicações que se necessite verificar a continuidade da parte viva do componente, por ser de aplicação simples e possibilitar a verificação visual ou sonora do estado comprobatório da peça. Fig.2 Outro ponto importantíssimo de ser verificado, é sobre as condições das fontes de alimentação tanto do painel que serão efetuadas as montagens, como a da bancada de trabalho. Observe que o painel contém 01 (uma) tomada de corrente monofásica (220V-FN) e uma tomada de corrente trifásica (380V-FF), enquanto na bancada tem disponível uma tomada de corrente monofásica(220V-FN). Antes de mais nada você só vai poder testar cada componente, cada peça se as fontes de alimentação estiverem em perfeitas condições de funcionamento, ou seja, fornecer tensão de fase (Fase-Neutro) de 220V e fornecer tensão de linha (Fase-Fase) de 380V (ou dentro dos limites da faixa de queda de tensão admissível). Para isso o disjuntor geral da Oficina e o disjuntor do Painel correspondente a sua bancada de trabalho, deverão estar ligados e o neutro adequadamente interligado nas fontes monofásicas. A comprovação da fonte de alimentação é feita com o uso do teste néon, para verificar o potencial fase e com o multímetro na modalidade de voltímetro, em escala adequada, para verificação das grandezas de valores de tensão. Durante o teste dos materiais se você detectar alguma coisa de anormal nos mesmos, relacione todas as observações pertinentes, separe a peça defeituosa das demais e informe ao professor.
  • 28. CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DO CEARÁ – CEFET-CE CURSO DE ELETROTÉCNICA MANUAL DE COMANDOS INDUSTRIAIS PÁGINA: PRÁTICA 02 Prof. Gênova 23 3. MATERIAL EMPREGADO ITEM E S P E C I F I C A Ç Ã O QUANT UNID 01 Contator 3TB44 17-0 A -220V-60Hz-Siemens (2NA+2NF) 01 um 02 Contator 3TB42 12-0 A -220V-60Hz-Siemens (1NA+1NF) 01 um 03 Contator 3TB42 17-0 A -220V-60Hz-Siemens (2NA+2NF) 01 um 04 Contator 3TB40 10 0 A - 380v-60Hz-Siemens (1NA) 01 um 05 Contator 3TF44 22 0 A - 220V-60Hz-Siemens (2NA+2NF) 01 um 06 Contator LC1-D093 - 220V-60Hz-Telemecanique 01 um 07 Bloco Aditivo de contatos LA1-D-(1NA+1NF)-Telemecanique 01 um 08 Bloco Aditivo de contatos LA1-D-(2NA+2NF)- Telemecanique 01 um 09 Relê bimetálico de sobrecarga 3UA50(0,63-1 A)-Siemens 01 um 10 Relé bimetálico de sobrecarga 3UA50(2,5-4 A)-Siemens 01 um 11 Relé bimetálico de sobrecarga 3UA50(4-6,3 A)-Siemens 01 um 12 Relé bimetálico de sobrecarga 3UA43(4-5 A)-Siemens 01 um 13 Relé bimetálico de sobrecarga LR1-D093-Telemecanique 01 um 14 Relé de tempo 7PU06-220V-60Hz (0-60seg) - Siemens 01 um 15 Relé de tempo RYΔ-220V-60Hz (0-30seg) - Altronic 01 um 16 Fusível NH 3NA3 805 00 - 16 A - 500V - Siemens 03 um 17 Fusível diazed 5SB2 11/ 21 - 2/4 A - 500V - Siemens 01 um 18 Botão de comando NA/NF-3SB03 01 em cx blindada - Siemens 03 um 19 Dispositivo de sinalização 3SB01 04 com lâmpada 220V-VM/VD em cx blindada- Siemens 02 um 20 Chave seccionadora rotativa PACCO 25 A - 500V 01 uma 21 Chave Bóia NI / NS - 10 A - 500V 02 uma 22 Relé Fotoelétrico RTF-220V Stieletrônica NA / NF 02 um 23 Relé Fotoelétrico FLNF - 220V- LINSA 01 um 24 Base para relé fotoelétrico universal - 3 fios 01 uma 25 Chave soft-starter 01 um 26 Inversor de frequência 01 Um 4. PROCEDIMENTOS DA PRÁTICA A T E N Ç Ã O ! Durante a realização dos testes nos diversos componentes, existirão partes metálicas vivas que não estão protegidas contra contatos acidentais, por isso levam risco de choques elétricos. Portanto tenha o máximo de cuidado ao manusear o teste série, o multímetro ou o teste néon, e cada peça a ser submetida a tensão elétrica. O trabalho é simples e para que possa se desenvolver com segurança e tranqüilidade, exige por parte do aluno muita atenção e concentração. CUIDADO! Você vai lidar com tensões na ordem de grandeza de 220 e 380VCA. 4.1- Teste do Contator: Utilizando a fonte de alimentação (tomada de corrente monofásica) da bancada de trabalho e o teste série, você deve verificar as seguintes partes que compõem o contator:  Teste de continuidade da bobina: Com as pontas de prova do teste série, faça contato com os terminais da bobina (A1-A2). A lâmpada deverá acender com um brilho de menor intensidade fazendo vibrar a peça ou mesmo fazendo com que a bobina eletromagnética atue operando o contator, com comportamento semelhante a um eletroímã, o que vai depender da potência da lâmpada incandescente do teste série, pois neste teste a lâmpada é ligada em série com a bobina as quais ficam submetidas a tensão monofásica da rede que é de 220V. Lembre-se que por norma a faixa de operação da bobina esta compreendida entre 0,85 a 1,10Un. (Para U=220V , Ub=187V a Ub=242V).