2. CADEIAS ALIMENTAR
São organismos que possuem a capacidade de utilizar o CO2 como fonte de
carbono para produzir matéria orgânica.
Os organismos podem ser autótrofos de duas maneiras:
I) Realizando fotossíntese
• A fonte de energia necessária para converter o CO2 em matéria
orgânica provém da luz.
II) Realizando quimiossíntese
• A energia necessária para converter o CO2 em matéria orgânica provém
de reações químicas.
4. CADEIAS ALIMENTAR
São organismos que não são capazes de produzir matéria orgânica.
Dessa maneira, precisam obter a matéria orgânica pronta.
5. CADEIAS TRÓFICAS
Cadeia trófica é uma sequência linear de seres vivos em que um serve de alimento
para outro. Nessa rota, a energia e a matéria dos alimentos são transferidas de um
nível para outro.
Encadeamento de organismos – fluxo linear e unidirecional de matéria e energia
6. NÍVEIS TRÓFICOS
Nas cadeias tróficas, observamos a relação de alimentação existente entre os
diferentes seres vivos de um ecossistema.
A posição que cada ser vivo ocupa nessa
cadeia recebe o nome de NÍVEL TRÓFICO.
Os níveis são:
• Produtores
• Consumidores
• Decompositores
Primários
Secundários
Terciários
Quaternários
7. Correspondem ao PRIMEIRO NÍVEL TRÓFICO em qualquer cadeia trófica.
Nele se encontram os
organismos AUTOTRÓFICOS
que produzem o próprio
alimento.
É importante destacar que
nesse grupo são encontrados
organismos fotossintetizantes
e também quimiossintetizantes.
EXEMPLOS: plantas, algas,
cianobactérias e algumas
bactérias
PRODUTORES
8. CONSUMIDORES
Organismos incapazes de produzir seu próprio
alimento, ou seja, organismos HETEROTRÓFICOS.
Os consumidores são classificados como:
• Primários – quando se alimentam dos produtores
• Secundários – quando se alimentam dos primários
• Terciários – quando se alimentam dos secundários
...e assim sucessivamente.
É importante salientar que não existem cadeias com muitos níveis tróficos,
pois, a cada nível, perde-se energia.
9. DECOMPOSITORES
Englobam organismos que fazem a DECOMPOSIÇÃO, processo essencial para
a reciclagem da matéria orgânica.
Nesse processo os nutrientes tornam-se disponíveis novamente no ambiente.
EXEMPLOS: Organismos saprótrofos como FUNGOS e BACTÉRIAS.
10. FLUXO DE MATÉRIA E ENERGIA
FLUXO DE ENERGIA
Fluxo unidirecional - Origem no Sol
Importância dos produtores (Energia luminosa → energia química)
FLUXO DA MATÉRIA
Fluxo cíclico – Ciclo da matéria
Importância dos produtores e decompositores (inorgânico orgânico)
11. FLUXO DE MATÉRIA E ENERGIA
SOL
PRODUTORES
CONSUMIDORES
PRIMÁRIOS
CONSUMIDORES
SECUNDÁRIOS
Energia Solar
Energia Química
Matéria Orgânica
Energia Química
Matéria Orgânica
Matéria
Inorgânica
Matéria
Inorgânica
Matéria
Inorgânica
Fotossíntese
12.
13. PIRÂMIDES ECOLÓGICAS
As pirâmides ecológicas representam graficamente o fluxo de energia e
matéria entre os níveis tróficos no decorrer da cadeia trófica.
PIRÂMIDE DE ENERGIA
Indica o fluxo de energia presente
em cada nível trófico de uma
cadeia alimentar de um
ecossistema. É expressa
quilocalorias (kcal).
Não há possibilidade de
inversão da pirâmide, já que o
fluxo de energia de um
ecossistema é unidirecional e
vai diminuindo a cada nível
trófico, apenas 10% será
passado para o próximo nível.
14. PIRÂMIDES ECOLÓGICAS
PIRÂMIDE DE BIOMASSA
Representa a quantidade de matéria orgânica presente no corpo dos
organismos de um determinado nível trófico. Frequentemente, é expressa
pelo peso seco em g/m2 ou kg/m2.
Em ambientes terrestres ela possui
base larga e topo estreito.
Em ambientes aquáticos ela é
invertida. Este exemplo pode ser
observado por que a velocidade de
reprodução do fitoplâncton é maior
que a do zooplâncton, permitindo a
sua rápida renovação.
15. PIRÂMIDES ECOLÓGICAS
PIRÂMIDE DE NÚMEROS
Representa a quantidade de indivíduos em cada nível trófico da cadeia trófica
proporcionalmente à quantidade necessária para a dieta de cada um desses.
Em alguns casos, quando o produtor é uma planta de grande porte, o gráfico de
números passa a ter uma conformação diferente da usual, sendo denominado
“pirâmide invertida”.
16. TEIAS TRÓFICAS
As teias tróficas mostram as relações alimentares entre os organismos de uma
forma multidirecional. São formadas por várias cadeias tróficas que se
cruzam.
Isso demonstra que um dado organismo pode ter diferentes hábitos alimentares
e, consequentemente, ocupar mais de um nível trófico em um ecossistema.