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Todos os organismos necessitam de energia para sobreviver, que
é obtida a partir do alimento que retiram do ambiente. Desta
forma, a matéria está sempre seguindo um fluxo em um
ecossistema. O fluxo de energia começa no produtor e vai em
direção ao decompositor, passando por vários níveis tróficos. Os
decompositores reciclam a matéria orgânica, recomeçando o
ciclo. A transferência desta energia, desde o produtor (organismo
autótrofo) até o decompositor, passando por uma série de
consumidores é chamada de cadeia alimentar ou cadeia trófica.
A cada transferência, parte da energia potencial da cadeia é
perdida sob a forma de calor, logo, quanto menor a cadeia
alimentar, mais energia haverá para os organismos envolvidos.
As cadeias alimentares estão interligadas em uma rede chamada
rede alimentar ou rede trófica.
Obrigatoriamente, para existir uma cadeia alimentar devem estar presentes os
produtores e os decompositores. Entretanto não é isso o que acontece na
realidade, pois outros componentes estão presentes.
Desta forma a melhor maneira de se estudar uma cadeia alimentar, é através
do conhecimento dos seus componentes, ou seja, toda a parte viva (fatores
bióticos) que a compõe. Os componentes de todas as cadeias de uma forma
geral podem ser enquadrados dentro das seguintes categorias:
Produtores - são todos os seres que fabricam o seu próprio alimento, através
da fotossíntese, sendo neste caso as plantas, sejam elas terrestres ou
aquáticas;
Animais - os animais obtêm sua energia e alimentos comendo plantas ou
outros animais, pois não realizam fotossíntese, sendo, portanto incapazes de
fabricarem seu próprio alimento.
Decompositores - apesar da sua importância, os decompositores nem sempre
são muito fáceis de serem observados em um ecossistema, pois sendo a
maioria formada por seres microscópicos, a constatação da sua presença não é
uma tarefa tão fácil
Figura 15. Detalhe de dois            Fungo crescendo sobre
cogumelos na serra pilheira (camada   madeira apodrecendo.
de folhas em decomposição) no solo
de uma floresta. Os cogumelos são
um exemplo das centenas de fungos
diferentes que atuam como
decompositores
Na natureza, alguns seres podem ocupar vários papéis em diferentes
cadeias alimentares. Quando comemos uma maçã, por exemplo,
ocupamos o papel de consumidores primários. Já ao comer um bife,
somos consumidores secundários, pois o boi, que come o capim, é
consumidor primário.
  Muitos outros animais também têm alimentação variada. Um
organismo pode se alimentar de diferentes seres vivos, além de servir
de alimento para diversos outros. O resultado é que as cadeias
alimentares se cruzam na natureza, formando o que chamamos de teia
alimentar.
 Nas teias alimentares, um mesmo animal pode ocupar papéis
diferentes, dependendo da cadeia envolvida. Na teia representada no
esquema abaixo (siga as setas) o gavião ocupa tanto o papel de
consumidor secundário quanto terciário.
(Produtores)       (Consumidor primário)        (Consumidor secundário)
Plantas, frutos e sementes          Pica –Pau            Gavião




  (Produtores) (Consumidor primário) (Consumidor secundário) (consumidor terciário)

Plantas, frutos e sementes        Pica-Pau          Sucuri        Gavião
A luz solar representa a fonte de energia externa sem a qual os
ecossistemas não conseguem manter-se. A transformação (conversão) da
energia luminosa para energia química, que é a única modalidade de
energia utilizável pelas células de todos os componentes de um
ecossistema, sejam eles produtores, consumidores ou decompositores, é
feita através de um processo denominado fotossíntese. Portanto, a
fotossíntese – seja realizada por vegetais ou por microorganismos – é o
único processo de entrada de energia em um ecossistema.
Um aspecto importante para entendermos a transferência de
energia dentro de um ecossistema é a compreensão da
primeira lei fundamental da termodinâmica que diz: “A
energia não pode ser criada nem destruída e sim
transformada”. Como exemplo ilustrativo desta condição,
pode-se citar a luz solar, a qual como fonte de energia, pode
ser transformada em trabalho, calor ou alimento em função da
atividade fotossintética; porém de forma alguma pode ser
destruída ou criada.
Pirâmide ecológica, também denominada pirâmide trófica, é uma representação
gráfica que mostra, mediante retângulos horizontais sobrepostos, a biomassa em
cada nível trófico de um determinado ecossistema.
As pirâmides ecológicas apresentam, em sua base, os produtores (tais como
as plantas) e seguem em uma seqüência de vários níveis tróficos (tais como
os herbívoros que comem as plantas, sucedido pelos carnívoros que comem
herbívoros, seguidos pelos carnívoros que comem carnívoros, e assim por diante).
O nível mais alto é o topo da cadeia alimentar.
As pirâmides ecológicas podem ser de três tipos: pirâmide de números, pirâmide
de biomassa e pirâmide de energia.
Uma pirâmide ecológica de números mostra a quantidade de indivíduos em cada
nível trófico da cadeia alimentar proporcionalmente à quantidade necessária para a
dieta de cada um desses. Por exemplo, cerca de 10.000 camarões de água doce são
necessários para o sustento de 1.000 alburnetes que, por sua vez, alimentam
100 percas que, finalmente, servirão de alimento para uma águia-pescadora.
Uma pirâmide ecológica da biomassa mostra a relação entre biomassa e
nível trófico através da quantificação do total de biomassa presente em
cada nível trófico de uma comunidade ecológica em um determinado
período de tempo. A unidade-padrão de uma pirâmide de biomassa
é g/m2 (grama por metro quadrado) ou kcal/m2 (calorias por metro
quadrado).
A pirâmide de biomassa pode ser invertida. Por exemplo, em um
ecossistema de lagoa, o peso seco total do fito plâncton, principais
produtores, em qualquer ponto será menor do que a massa
dos heterótrofos, como peixes e insetos. Isto porque o fito plâncton se
reproduz muito rapidamente, mas apresenta um tempo de vida individual
muito mais curto.
Um problema com as pirâmides de biomassa é que eles podem fazer um
nível trófico parecer conter mais energia do que realmente possui. Por
exemplo, todas as aves possuem bicos e esqueletos que, apesar de
possuírem massa, não são consumidos pelo nível trófico seguinte.
Uma pirâmide ecológica de energia mostra, para cada nível trófico, a
produção de biomassa ou quantidade de energia acumulada, em uma
determinada área ou volume. Esta pirâmide mostra o fluxo de energia
através da cadeia alimentar. A unidade-padrão de uma pirâmide de
energia é g/m2 ano (grama por metro quadrado por ano)
ou kcal/m2 ano (calorias por metro quadrado por ano).




                                              Pirâmide de energia de
                                              uma comunidade
                                              aquática. Em ocre, a
                                              produção líquida de cada
                                              nível; em azul, respiração.
                                              A soma à esquerda é a
                                              energia assimilada.
http://www.sobiologia.com.br/conteudos/bio_ecologia/ecologia4.php

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  • 1.
  • 2.
  • 3. Todos os organismos necessitam de energia para sobreviver, que é obtida a partir do alimento que retiram do ambiente. Desta forma, a matéria está sempre seguindo um fluxo em um ecossistema. O fluxo de energia começa no produtor e vai em direção ao decompositor, passando por vários níveis tróficos. Os decompositores reciclam a matéria orgânica, recomeçando o ciclo. A transferência desta energia, desde o produtor (organismo autótrofo) até o decompositor, passando por uma série de consumidores é chamada de cadeia alimentar ou cadeia trófica. A cada transferência, parte da energia potencial da cadeia é perdida sob a forma de calor, logo, quanto menor a cadeia alimentar, mais energia haverá para os organismos envolvidos. As cadeias alimentares estão interligadas em uma rede chamada rede alimentar ou rede trófica.
  • 4. Obrigatoriamente, para existir uma cadeia alimentar devem estar presentes os produtores e os decompositores. Entretanto não é isso o que acontece na realidade, pois outros componentes estão presentes. Desta forma a melhor maneira de se estudar uma cadeia alimentar, é através do conhecimento dos seus componentes, ou seja, toda a parte viva (fatores bióticos) que a compõe. Os componentes de todas as cadeias de uma forma geral podem ser enquadrados dentro das seguintes categorias: Produtores - são todos os seres que fabricam o seu próprio alimento, através da fotossíntese, sendo neste caso as plantas, sejam elas terrestres ou aquáticas; Animais - os animais obtêm sua energia e alimentos comendo plantas ou outros animais, pois não realizam fotossíntese, sendo, portanto incapazes de fabricarem seu próprio alimento. Decompositores - apesar da sua importância, os decompositores nem sempre são muito fáceis de serem observados em um ecossistema, pois sendo a maioria formada por seres microscópicos, a constatação da sua presença não é uma tarefa tão fácil
  • 5.
  • 6.
  • 7.
  • 8.
  • 9. Figura 15. Detalhe de dois Fungo crescendo sobre cogumelos na serra pilheira (camada madeira apodrecendo. de folhas em decomposição) no solo de uma floresta. Os cogumelos são um exemplo das centenas de fungos diferentes que atuam como decompositores
  • 10.
  • 11.
  • 12. Na natureza, alguns seres podem ocupar vários papéis em diferentes cadeias alimentares. Quando comemos uma maçã, por exemplo, ocupamos o papel de consumidores primários. Já ao comer um bife, somos consumidores secundários, pois o boi, que come o capim, é consumidor primário. Muitos outros animais também têm alimentação variada. Um organismo pode se alimentar de diferentes seres vivos, além de servir de alimento para diversos outros. O resultado é que as cadeias alimentares se cruzam na natureza, formando o que chamamos de teia alimentar. Nas teias alimentares, um mesmo animal pode ocupar papéis diferentes, dependendo da cadeia envolvida. Na teia representada no esquema abaixo (siga as setas) o gavião ocupa tanto o papel de consumidor secundário quanto terciário.
  • 13. (Produtores) (Consumidor primário) (Consumidor secundário) Plantas, frutos e sementes Pica –Pau Gavião (Produtores) (Consumidor primário) (Consumidor secundário) (consumidor terciário) Plantas, frutos e sementes Pica-Pau Sucuri Gavião
  • 14. A luz solar representa a fonte de energia externa sem a qual os ecossistemas não conseguem manter-se. A transformação (conversão) da energia luminosa para energia química, que é a única modalidade de energia utilizável pelas células de todos os componentes de um ecossistema, sejam eles produtores, consumidores ou decompositores, é feita através de um processo denominado fotossíntese. Portanto, a fotossíntese – seja realizada por vegetais ou por microorganismos – é o único processo de entrada de energia em um ecossistema.
  • 15. Um aspecto importante para entendermos a transferência de energia dentro de um ecossistema é a compreensão da primeira lei fundamental da termodinâmica que diz: “A energia não pode ser criada nem destruída e sim transformada”. Como exemplo ilustrativo desta condição, pode-se citar a luz solar, a qual como fonte de energia, pode ser transformada em trabalho, calor ou alimento em função da atividade fotossintética; porém de forma alguma pode ser destruída ou criada.
  • 16. Pirâmide ecológica, também denominada pirâmide trófica, é uma representação gráfica que mostra, mediante retângulos horizontais sobrepostos, a biomassa em cada nível trófico de um determinado ecossistema. As pirâmides ecológicas apresentam, em sua base, os produtores (tais como as plantas) e seguem em uma seqüência de vários níveis tróficos (tais como os herbívoros que comem as plantas, sucedido pelos carnívoros que comem herbívoros, seguidos pelos carnívoros que comem carnívoros, e assim por diante). O nível mais alto é o topo da cadeia alimentar. As pirâmides ecológicas podem ser de três tipos: pirâmide de números, pirâmide de biomassa e pirâmide de energia.
  • 17.
  • 18. Uma pirâmide ecológica de números mostra a quantidade de indivíduos em cada nível trófico da cadeia alimentar proporcionalmente à quantidade necessária para a dieta de cada um desses. Por exemplo, cerca de 10.000 camarões de água doce são necessários para o sustento de 1.000 alburnetes que, por sua vez, alimentam 100 percas que, finalmente, servirão de alimento para uma águia-pescadora.
  • 19. Uma pirâmide ecológica da biomassa mostra a relação entre biomassa e nível trófico através da quantificação do total de biomassa presente em cada nível trófico de uma comunidade ecológica em um determinado período de tempo. A unidade-padrão de uma pirâmide de biomassa é g/m2 (grama por metro quadrado) ou kcal/m2 (calorias por metro quadrado). A pirâmide de biomassa pode ser invertida. Por exemplo, em um ecossistema de lagoa, o peso seco total do fito plâncton, principais produtores, em qualquer ponto será menor do que a massa dos heterótrofos, como peixes e insetos. Isto porque o fito plâncton se reproduz muito rapidamente, mas apresenta um tempo de vida individual muito mais curto. Um problema com as pirâmides de biomassa é que eles podem fazer um nível trófico parecer conter mais energia do que realmente possui. Por exemplo, todas as aves possuem bicos e esqueletos que, apesar de possuírem massa, não são consumidos pelo nível trófico seguinte.
  • 20. Uma pirâmide ecológica de energia mostra, para cada nível trófico, a produção de biomassa ou quantidade de energia acumulada, em uma determinada área ou volume. Esta pirâmide mostra o fluxo de energia através da cadeia alimentar. A unidade-padrão de uma pirâmide de energia é g/m2 ano (grama por metro quadrado por ano) ou kcal/m2 ano (calorias por metro quadrado por ano). Pirâmide de energia de uma comunidade aquática. Em ocre, a produção líquida de cada nível; em azul, respiração. A soma à esquerda é a energia assimilada.