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A Revolução extingue os privilégios da nobreza e do clero e derruba as
barreiras entre as classes. Surge uma nova concepção de mundo, de sociedade e
do homem, baseada na livre iniciativa e nos méritos individuais.
A burguesia destaca-se cada vez mais no quadro social. Isso explica a intensa
intervenção na cultura da época, buscando a modificação de padrões,
possibilitando um novo status quo, dessa vez favorável ao modelo burguês.
A partir de 1808, a urbanização do Rio de Janeiro e o contato com a corte
ajudam na divulgação das influências europeias. Os ideais de autonomia e
nacionalismo fazem a colônia caminhar rumo à independência.
Havia interesse do novo governo em ofuscar as crises sociais, financeiras e
econômicas geradas pela independência. A separação teve suas consequências
socioculturais: surgem as instituições universitárias e um público leitor.
A liberdade de expressão ganha vida. Por meio do esforço de alfabetização
surge um novo público leitor, diversificado e sem nenhuma identificação com
a arte neoclássica anterior. A arte também se tornava mercadoria.
Individualismo e subjetivismo – O poeta tem sua alma esmagada pela solidão e
pela brutalidade do mundo. Essa concepção advém da desilusão com a
mediocridade burguesa, voltada apenas para o acúmulo de capitais.
Sentimentalismo – As obsessões sentimentais dão uma nova significação às
paixões humanas: um amor profundo, intenso, delicado, mas desmedido e
arrebatador; um amor ideal e infinito, exclusivo e febril.
Culto à natureza - A natureza exerce fascínio sobre os escritores, que nela
enxergam o oposto da civilização opressora. O encontro com a natureza é um
reencontro com o próprio eu, com seu próprio mundo interior.
Evasão – O artista, incompreendido, não consegue mudar seu destino, restando
apenas a fuga. A evasão se manifesta de diversas formas: o sonho, a fantasia, o
culto do passado, a infância e, por fim, a morte.
Geração nacionalista ou indianista. Suas características são a saudade da
Pátria, a valorização da natureza, o retorno à religiosidade cristã. Além disso
desenvolve-se uma espécie de novo amor cortês, platônico e impossível.
O índio surge como o verdadeiro herói nacional, muito em razão de substituir
figura do cavaleiro medieval, inexistente na história brasileira. Esse índio
apresenta valores clássicos e comportamento europeu.
A segunda geração, subjetivista, ficou conhecida como Ultrarromantismo ou
Mal-do-século. Os poetas ultrarromânticos abordavam os temas do tédio, da
morte, do suicído, das sombras, da dor e do sofrimento.
O medo de amar era constante e levava à evasão poética. Tais fugas levavam a
lugares exóticos, à própria infância e, mais comumente à morte.
A terceira geração é marcada por uma forte preocupação social, influenciada
pelos movimentos abolicionista e republicano. A geração condoreira faz a
denúncia da escravidão, canta a liberdade e opõe-se à monarquia.
A sensualidade volta à tona e surge um amor erótico, possível de se realizar. É,
em verdade, um momento de transição do Romantismo para o movimento
Realista que já começa a se manifestar em alguns autores.
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  • 1.
  • 2. A Revolução extingue os privilégios da nobreza e do clero e derruba as barreiras entre as classes. Surge uma nova concepção de mundo, de sociedade e do homem, baseada na livre iniciativa e nos méritos individuais.
  • 3. A burguesia destaca-se cada vez mais no quadro social. Isso explica a intensa intervenção na cultura da época, buscando a modificação de padrões, possibilitando um novo status quo, dessa vez favorável ao modelo burguês.
  • 4. A partir de 1808, a urbanização do Rio de Janeiro e o contato com a corte ajudam na divulgação das influências europeias. Os ideais de autonomia e nacionalismo fazem a colônia caminhar rumo à independência.
  • 5. Havia interesse do novo governo em ofuscar as crises sociais, financeiras e econômicas geradas pela independência. A separação teve suas consequências socioculturais: surgem as instituições universitárias e um público leitor.
  • 6. A liberdade de expressão ganha vida. Por meio do esforço de alfabetização surge um novo público leitor, diversificado e sem nenhuma identificação com a arte neoclássica anterior. A arte também se tornava mercadoria.
  • 7. Individualismo e subjetivismo – O poeta tem sua alma esmagada pela solidão e pela brutalidade do mundo. Essa concepção advém da desilusão com a mediocridade burguesa, voltada apenas para o acúmulo de capitais.
  • 8. Sentimentalismo – As obsessões sentimentais dão uma nova significação às paixões humanas: um amor profundo, intenso, delicado, mas desmedido e arrebatador; um amor ideal e infinito, exclusivo e febril.
  • 9. Culto à natureza - A natureza exerce fascínio sobre os escritores, que nela enxergam o oposto da civilização opressora. O encontro com a natureza é um reencontro com o próprio eu, com seu próprio mundo interior.
  • 10. Evasão – O artista, incompreendido, não consegue mudar seu destino, restando apenas a fuga. A evasão se manifesta de diversas formas: o sonho, a fantasia, o culto do passado, a infância e, por fim, a morte.
  • 11. Geração nacionalista ou indianista. Suas características são a saudade da Pátria, a valorização da natureza, o retorno à religiosidade cristã. Além disso desenvolve-se uma espécie de novo amor cortês, platônico e impossível.
  • 12. O índio surge como o verdadeiro herói nacional, muito em razão de substituir figura do cavaleiro medieval, inexistente na história brasileira. Esse índio apresenta valores clássicos e comportamento europeu.
  • 13. A segunda geração, subjetivista, ficou conhecida como Ultrarromantismo ou Mal-do-século. Os poetas ultrarromânticos abordavam os temas do tédio, da morte, do suicído, das sombras, da dor e do sofrimento.
  • 14. O medo de amar era constante e levava à evasão poética. Tais fugas levavam a lugares exóticos, à própria infância e, mais comumente à morte.
  • 15. A terceira geração é marcada por uma forte preocupação social, influenciada pelos movimentos abolicionista e republicano. A geração condoreira faz a denúncia da escravidão, canta a liberdade e opõe-se à monarquia.
  • 16. A sensualidade volta à tona e surge um amor erótico, possível de se realizar. É, em verdade, um momento de transição do Romantismo para o movimento Realista que já começa a se manifestar em alguns autores.
  • 17.
  • 18.
  • 19.
  • 20.
  • 21.
  • 22.