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Introdução a
Fabricação
de Açúcar e Álcool
Apresentação:
Maria Fernanda Francelin
Engenheira de Alimentos – UEM
Fale sobre você!
atividade
Cana de Açúcar - Origem
• Não se pode definir com precisão a época do surgimento da cana-de-
açúcar no mundo, tampouco dizer, com exatidão, seu berço geográfico.
• Porém, aceita-se a tese de surgimento da cana entre 10 e 12 mil anos
atrás e data em 3.000 a.C.
• A cana foi introduzida na China por volta de 800 a.C. e o açúcar cru já
era produzido em 400 a.C.
• Porém, só a partir de 700 d.C. o produto começou a ser comercializado
Cana de Açúcar - Origem
• A cana e o seu doce caldo foram mantidos em segredo
• Os asiáticos pagavam altas somas em troca de produtos luxuosos.
• Esta comercialização enriqueceu
os árabes e a cana entrou na lista
de preciosidades, que os países
ocidentais quase não tinham
acesso
• Em 1150 a Espanha já investia em
na indústria canavieira
Cana de Açúcar - História
• A valorização do produto da cana-de-açúcar motivou o
aproveitamento de colônias conquistadas para a implantação de
cultivares da cana-de-açúcar
• Impulsionado as descobertas de novas terras, conquistas e invasões
• Promoveu o desenvolvimento econômico do Brasil e da América
Hispânica
Cana de Açúcar - História
• A cana-de-açúcar chegou ao Brasil por ordem do D. Manuel,
tornando-se a primeira atividade agrícola do país
• Foi cultivada primeiramente no nordeste nas capitanias de
Pernambuco e Bahia
• Adaptando-se bem ao solo e ao clima local
• No ano seguinte o Brasil já era o maior produtor e fornecedor
mundial de açúcar, posição mantida até o fim do século XVII.
Cana de Açúcar - História
• Posteriormente novos tipos de engenhos foram implantado no país
• Usando mão de obra escrava
• E fora do Brasil também foram descobertas novas técnicas de
extração do açúcar e a utilização do bagaço para a produção de
papel
Cana de Açúcar - História
• O PROCESSO PRODUTIVO NOS ENGENHOS
– A cana era moída em moendas de madeira com rolos verticais, acionados
por animais ou pela água
– A clarificação, evaporação e a cristalização eram feitas em tanques
aquecidos
– O caldo evaporado contendo cristais de açúcar era colocado em formas e
deixando resfriar dando origem à rapadura ou açúcar mascavo.
– O açúcar branco era produzido em casas de purga, onde em formas
especiais eliminava-se o mel por gravidade através de um período de
repouso que podia chegar a 50 dias.
Este foi o primeiro ciclo econômico do
Brasil
Cana de Açúcar - História
• A modernização do processo
No início do século XIX vários aprimoramentos foram incorporados
ao processo
Dentre todos, os mais significativos foram:
- Máquina à Vapor para acionamentos- substituindo o trabalho
braçal
- Evaporação Múltiplos Efeitos
- Cozedor à Vácuo- diminuindo a temperatura de ebulição do
caldo
- Centrifugação do açúcar- purificação dos cristais para a
produção do açúcar branco
Cana de Açúcar - História
Cana de Açúcar - História
Importância na Produção
• A ligação entre as indústrias de açúcar e álcool sempre estiveram
interligadas.
• Durante a produção do açúcar um dos resíduos formados é o melaço
residual provindo da fabricação do açúcar.
Melaço residual Fermentação Cachaça
Cana de Açúcar - História
• A produção do Etanol começou na Europa e no Brasil somente em
meados do século 19.
• Produzida com as sobras do melaço residual.
• A evolução do setor sucroalcooleiro na época começou com o
desenvolvimento de nossos processos fermentativos alcoólicos e
desenvolvimento de destiladores eficazes.
• Desta forma, o Etanol era utilizado para fins farmacêuticos, produção
de alguns produtos químicos e atividades voltadas a combustão.
Etanol ou Bioetanol (Álcool Etílico):
O álcool já existe desde a antiguidade e teve sua primeira
utilização em medicamentos e em lamparinas.
Sua utilização como combustível se iniciou a partir do
surgimento do carro.
-Henry Ford na década de 20 concebeu sua maior
invenção (o automóvel) visando a utilização de combustíveis de
fontes renováveis-
Contexto Histórico
Entretanto, a tecnologia da época tornava a produção
do petróleo muito mais fácil e sua utilização como fonte de
energia mais barata do que de qualquer outra.
O álcool combustível no Brasil:
▪ Em 1925, no mês de agosto, um Ford de quatro cilindros
rodou 230 Km com álcool etílico hidratado 70% (30% de
água) e o percurso feito foi Rio-São Paulo.
Contexto Histórico
Contexto Histórico
Primeiro carro a álcool em 1925
• Em 1927, a Usina Serra Grande Alagoas foi a primeira
do pais a produzir etanol combustível (conhecido como
USGA),
- nesse mesmo período, surgiram também: Azulina,
Motorina, Cruzeiro do Sul entre outras misturas.
• No início da década seguinte, com a queda nos preços
do petróleo, estes empreendimentos não tiveram
condições de prosseguir.
Contexto Histórico
• Em 1973, com o “Embargo do Petróleo”, começou a
se discutir novas fontes de energia, também
chamadas de fontes alternativa.
Contexto Histórico
• A busca por essas fontes, levou ao desenvolvimento do
biodiesel e a criação do Programa Nacional do Álcool –
Proálcool – instituído pelo governo Federal em 1975.
Cana de Açúcar - História
• A primeira grande Guerra (1914/1918) inovou no desenvolvimento
da produção de etanol em grande escala.
• Em 1929 a grande crise internacional colocou em xeque as
economias de todos os países e, no Brasil as usinas produtoras de
açúcar não se salvaram.
Cana de Açúcar - História
• As crises internacionais do petróleo levaram o Brasil a investir no
álcool como alternativa à gasolina e em 1975 foi lançado o
Programa Nacional do Álcool – Proálcool.
• Em 1979 o Brasil lançava o 1º veículo comercial movido
exclusivamente a álcool e em meados da década de 1980 quase
100% dos veículos novos comercializados no país eram movidos a
álcool
Cana de Açúcar - História
• A obrigatoriedade da mistura álcool/gasolina trouxe impactos
sobre o processo produtivo, pois até então a produção de álcool,
feita com a utilização do melaço residual
• Destinada ao uso doméstico e da indústria alimentícia e
farmacêutica
• Não exigiam o mesmo padrão do álcool para mistura combustível.
• Foram necessários investimentos adicionais nas usinas ou em
unidades autônomas (desidratadoras de álcool)
Cana de Açúcar - História
• Veio a riqueza. O parque canavieiro expandiu e novas destilarias
foram implantadas e modernizadas para atenderem a nova
demanda Nacional.
• Milhares de empregos diretos e indiretos foram preenchidos e a
economia expandindo.
Cana de Açúcar - História
• Porém a estabilização do preço do barril de petróleo e os problemas
enfrentados pelas usinas como falta de gerencia e a retirada dos
subsídios levou um grande número delas a quebrar, interrompendo,
assim, o programa
• Logo o programa Proálcool veio a sua falência pois:
– Não apresentou-se como uma solução improvisada para a crise de
combustíveis;
– Não foi mais do que a continuidade e evolução de um programa de uso de
álcool como combustível iniciado em 1931;
– Com o abaixamento do preço do petróleo no mercado internacional, perdeu-se
o interesse político pelo seu consumo e posterior produção
Cana de Açúcar - História
• O protocolo de Kyoto salvou literalmente o Brasil.
• Sendo assim, as principais medidas que beneficiaram o Brasil, foi
lançar um combustível ecologicamente correto. Ou seja, aquele que
não causa danos ao meio ambiente, ETANOL.
• Hoje, somos o maior produtor de cana-de-açúcar e segundo maior
produtor de etanol. Com ocupação de área de 6,7 Milhões/ha (10%)
da área agriculturável, ou 2,4% da área ocupada com atividades
agropecuárias.
Acordos e discussões firmados envolveram
exclusivamente metas de redução na emissão de
gases-estufa na atmosfera ente os países
industrializados
Cana de Açúcar - História
• Zoneamento Agroecológico da Cana-de-
açúcar para a produção de etanol e açúcar
no Brasil
– O objetivo geral do Zoneamento
Agroecológico é fornecer subsídios técnicos
para formulação de políticas públicas
visando à expansão e produção sustentável
de cana-de-açúcar no território brasileiro
– Os principais indicadores foram a
vulnerabilidade das terras, o risco climático,
o potencial de produção agrícola
sustentável e a legislação ambiental vigente
– Exclusão de cultivo em biomas Amazônia,
Pantanal e na Bacia do Alto Paraguai;
– Diminuição da competição com áreas de
produção de alimentos
Demanda
• Em 2010, a demanda mundial por etanol, por exemplo, equivalia a
cerca de 1 milhão de barris por dia. Em 2035, será de 3,4 milhões de
barris
• O consumo brasileiro deve saltar de 300 mil barris por dia para 800
mil em 2035
• Para acompanharmos esta demanda será necessário uma projeção
de capacidade produtiva do Brasil diversos investimentos nas áreas
de melhoramento genético, infraestrutura e qualificação de seus
funcionários.
Futuros compradores de
etanol do Brasil
• Com base em estudos abrangentes, uma dos
principais instituições de análise energética do
mundo explicou porque o etanol é — e continuará
sendo — uma peça importante no cenário
energético mundial.
Mercado externo em evidência
• Outra perspectiva otimista é que o Brasil
aumentará gradualmente sua participação nas
exportações mundiais de açúcar, que chegarão a
representar 45% do fluxo em 2025 – uma retomada
do cenário observado antes da crise. O resultado é
um crescimento médio anual de 3,2% na produção,
que chegaria a 47 milhões de toneladas em 2025.
Resumindo
Distribuição geográfica
• A distribuição geográfica para o
plantio de cana-de-açúcar é
muito importante para a
qualidade e rendimento
• A cana-de-açúcar se adapta
facilmente e é capaz de crescer
em uma vasta faixa de habitat
e altitudes, tanto nos trópicos
quanto em regiões temperadas,
ela está atualmente dispersa
em todos os continentes.
Produção da Cana-de-açúcar
no Paraná
Distribuição geográfica
• O Brasil apresenta dois períodos distintos de safra:
– Setembro a março Norte-Nordeste.
– Abril a novembro no Centro-Sul
• Assim, a produção de etanol ocorre
o ano todo.
Distribuição geográfica
• O planejamento da colheita da cana-de-açúcar tem como objetivo
otimizar a atividade
• A cana deve ser colhida com o máximo teor de açúcar possível no
período de pico de maturação da cultura
• É preciso considerar ainda as previsões climáticas para cada fase do
período de safra
• Algumas técnicas podem facilitar o planejamento da colheita, entre
as quais:
– irrigação,
– maturadores,
– queima,
– corte,
– transporte da cana, etc.
Distribuição geográfica
• As épocas de colheita da cana são entre os meses de abril e
novembro, para a Região Centro-Sul, e entre novembro e abril, para
a Região Nordeste.
Ambientes de produção
• Caracterização e definição da base física
• Caracterização do ambiente de produção
• Determinação da vocação técnica de cada ambiente em função de
recursos disponíveis
– Integração ambiente (solo + clima) / planta
– Sistema de produção
• Manejo de variedades –plantio
– Adaptabilidade e rusticidade
– Época da colheita
– Trafegabilidade
– Disponibilidade de mudas
– Correções e práticas culturais
Tipos de solos
• Não se desenvolvem-se muito bem em
solos:
• Solos arenosos;
• Pouco férteis, como arenitos e
cerrados.
• Solos rasos, isto é, com camada
impermeável superficial ou mal
drenados, não são muito indicados.
Preparo do solo
• Diversos sistemas e combinações envolvendo arações, gradagens
pesadas, gradagens leves, subsolagens e nivelamento
• Adensamentos e compactação devem ser diagnosticados antes de
decidir o uso de subsolagem
• Profundidade do preparo deve chegar a 40 cm
• Sulcação e adubação na mesma operação, a 30 cm de profundidade
Preparo do solo
• Nutrição de plantas
– Noções gerais
• Fornecimento de nutrientes essenciais ao desenvolvimento completo
das plantas
• Macronutrientes
» Primários: N, P, K
» Secundários: Ca, Mg, S
• Micronutrientes
» B, Cl, Cu, Fe, Mn, Mo, Zn
• Úteis
» Na, Si, Ni, Co
Preparo do solo
• Nutrição -Resíduos agroindustriais
• Vinhaça –aplicação
• Dosagem em função K2O –100 a 300 m3/ há
• Aplicação limitada pelas distâncias, topografias, distribuição de áreas,
sistemas de aplicação, etc.
• Fertirrigação –uso de águas servidas - Uso de caminhões tanques
• Recurso importante na safra –estiagem
• Melhora a brotação da soqueira
• Aumenta a atividade microbiana solo
Influência Climática na produção
• Um dos grandes problemas relacionados a cultura da cana-de-açúcar
é a influência de seu plantio, perante a variação de temperaturas
durante a fase de desenvolvimento.
• Luminosidade
– Com elevadas taxas de radiação, os colmos são mais grossos mas mais curtos;
as folhas mais longas e mais verdes e o perfilhamento mais intenso. Em
condições de baixas irradiâncias os colmos são mais finos e longos, as folhas
estreitas e amarelas
Influência Climática na produção
• Temperatura
• Para a geminação dos toletes as temperaturas devem variar de 26º C
a 33º C
• Temperaturas abaixo dos 13º C ou superiores a 40º C a germinação
cessa.
• Na fase de crescimento as raízes em temperaturas abaixo dos 21º C
reduzem seu crescimento;
Influência Climática na
produção
• Para as folhas entre temperaturas de -5º C a
-2,2º C ocasionam graves prejuízos ou morte
das folhas;
• Temperaturas superiores a 20º C favorecem
o crescimento dos entrenós
Influência Climática na
produção
• E a -3,3º C ocorrem à morte da gema apical
Portanto, a temperatura é um fator
primordial no desenvolvimento dos
colmos da cana-de-açúcar, com
temperaturas ótimas de 21 e 34 oC e
índice pluviométrico no mínimo de 1.200
mm/safra.
Influência Climática na
produção
• Umidade
• A falta ou excesso de água no solo podem afetar significamente o
desenvolvimento da área foliar da cana-de-açúcar como também o
desenvolvimento e a duração dos estádios fenológicos dos vegetais.
• A existência de um período seco na época de indução do
florescimento também pode prejudicar este processo fisiológico.
• À medida que o solo seca, acabam sendo mais difícil para as plantas
absorverem água, pois a força de retenção aumenta e
consequentemente diminui a disponibilidade de água no solo para as
plantas
• A disponibilidade de água para a cultura da cana-de-açúcar é o
principal fator climático de sua produtividade
Consumo de água pela
cana-de-açúcar, obtido em campo
• A cana-de-açúcar por pertencer a
família das gramíneas, possui talo
fibroso, aéreo e atinge de 2 a5
metros de altura, divididos em nós
em entrenós
• O crescimento do caule é feito por
colmos, e possui folhas
invaginantes.
• Atualmente a cana plantada é uma
espécie hibrida, provida de
cruzamentos genéticos
• Os híbridos recebem uma nomenclatura específica
que informa:
– A instituição
– O ano
– O numero do clone
Exemplo: IAC 91 5155
Instituiçã
o
Ano N° Clone
Estas plantas são culturas
que produzem , um alto teor
de rendimento, energia e
fibras, sendo considerado
uma das plantas com maior
eficiência fotossintética
Desenvolvimento
• A cana-de-açúcar desenvolve-se em forma de touceira, com a
formação de perfilhos. A parte aérea da planta é composta por
colmos (material de maior interesse econômico), que são
segmentados em nós e entrenós, onde está localizada a inserção
foliar.
• A intensidade de perfilhamento é importante para a produtividade
do cultivo e a estrutura da touceira pode ser composta por colmos
eretos, semieretos e decumbentes, características que são
determinadas por aspectos genéticos.
• As folhas da cana são completas, isto é, são compostas por bainha,
colar e lâmina foliar, apresentando inserção alternada no colmo.
• A lâmina foliar é alongada e relativamente plana, com comprimento
que varia entre 0,5 e 1,5 m e largura variando de 2,5 a 10 cm, após
estar totalmente expandida (SCARPARI; BEAUCLAIR, 2008).
Fases de crescimento
O crescimento e desenvolvimento de um organismo resultam da ação
conjunta de três níveis de controle;
• Intracelular ou genético,
• Intercelular, que envolve substâncias reguladoras (fitohormônios)
• Extracelular ou ambiental, que envolve fatores do meio físico e/ou
do meio biológico
Fases de crescimento
• Crescimento dividido em três fases:
1– Crescimento é lento podendo durar até 200 dias após o plantio;
2 – Crescimento rápido e a planta acumula 75% do total de sua
massa;
3 – Crescimento lento, ocorre o acúmulo de mais 11% do total de sua
massa
Fases de crescimento
• Fase de brotação
Fases de crescimento
•Fase Perfilhamento
Fases de crescimento
• Fase de Crescimento dos Colmos
Maturação
Fase de Maturação
• O que ocorre
• Quando ocorre
Avaliação da Cana Madura
• Avaliação da Cana Madura:
• Considera-se uma CANA MADURA quando esta atinge seu MÁXIMO
TEOR DE SACAROSE, maior que 18° Brix.
Durante o crescimento e maturação a lavoura é constantemente acompanhada
• O refratômetro, fornece a porcentagem total de sólidos solúveis do
caldo (°Brix). Que está correlacionando diretamente ao teor de
sacarose da cana
• Desta forma, a maturação da cana é estimada via campo pelo índice
de maturação (IM), que fornece o quociente da relação.
IM = Brix da ponta do colmo
Brix da base do colmo
Ciclo da cana-de-açúcar
• A lavoura de cana-de-açúcar permite de três a seis colheitas
consecutivas
• A lavoura recebe o nome de
– cana-planta, no seu primeiro corte;
– soca ou segunda folha, no segundo;
– ressoca ou folha de enésima ordem nos demais cortes
até a última colheita
• Renovação do plantio ou proceder a rotação com outras culturas.
Ciclo da cana-de-açúcar
• A cana-de-ano e meio (18 meses)
Ciclo da cana-de-açúcar
• A cana de ano (12 meses)
Vantagens e desvantagens
para o plantio de ano
• Vantagens
– Subdividir grandes áreas de plantio
• Desvantagens
– menor produtividade
– o preparo do solo para o plantio dificultado
– a utilização de insumos
Plantio de inverno
• De acordo com o que estudamos até o momento, é
possível??
Espaçamento e profundidade
• Importância:
• Diferenças de solos
• Diferenças de tipos de colheitas
• Diferenças de espaçamentos
Tabela. Duração do ciclo da cana-de-açúcar em função do
planejamento da época de plantio.
Cana-Soca
• O que é??
• Como cuidar??
- As deteriorações que a cana-de-açúcar sofre são:
* decorrentes de microrganismos
* por operações agrícolas
* por manifestações fisiológicas da planta
resultante dos fatores de qualidade
Deterioração
- A qualidade da matéria-prima é afetada pelo estado
de sanidade dos colmos
- As pragas que atacam os canaviais provocam perdas
de produtividade e causam modificações tecnológicas
importantes
- Os danos apreciáveis a agroindústria são diretamente
proporcionais a intensidade de infestação
Sanidade
Tempo de queima-corte e processamento
- O tempo entre queima-corte e processamento pode
ser responsável pelas deteriorações de uma parte
significativa da matéria-prima
• Perdas de qualidade
O tempo que a cana foi cortada é
fator determinante para a inversão da
sacarose.
Cuidado com: Tempo entre
corte e processamento.
Pois, ocorre inversão de
Sacarose
para Glicose e Frutose.
Causada pela ação de Fungos
e Bactérias.
Levando a perdas
consideráveis na produção de
(Sacarose).
✓ Aplicado como combustível verde, em indústrias de
alimentos, perfumes, cosméticos e como insumo da indústria
química;
✓ Combustível potencialmente global;
✓ Alternativa muito procurada com a escassez do petróleo;
✓ Atualmente tem demanda mundial;
✓ Em 2005, o Brasil movimentou 6 bilhões de dólares com
industrias de Etanol. ( Revista Exame, junho de 2006)
Etanol
❖ O ÁLCOOL É UM PRODUTO:
❖ Incolor,
❖ Volátil,
❖ Inflamável,
❖ Totalmente solúvel em água.
✓ Derivado da cana-de-açúcar, do milho, da uva, da
beterraba ou de outros cereais, Produzido por meio da
Fermentação da glicose.
Definição
H
H
H
H
H
H
O
C
C
HIDROCARBONETO = ET
HIDROXILA = OL
❖ Sua nomenclatura Etanol deriva da ligação de hidrocarbonetos
(ET) com uma hidroxila (OL), contendo apenas ligações simples
(AN).
HIDROCARBONETO + LIG.SIMPLES + HIDROXILA
ETANOL
Formula do Etanol
Introdução
ÁLCOOL ETÍLICO CARBURANTE
Álcool Etílico Hidratado Combustível (AEHC):
➢ Vendido na bomba para uso pelos carros à
álcool e flexfuel;
➢ Teor alcoólico: de 92,6 - 93,8 %;
➢ ICMS é recolhido na retirada do produto na
usina.
Álcool Etílico Anidro Combustível (AEAC):
➢ Misturado à gasolina A na proporção de
1:4 durante o carregamento dos caminhões-
tanque nos terminais, para produzir a
gasolina C;
➢ Teor alcoólico: 99,3%;
➢ ICMS é recolhido na venda da gasolina C.
Introdução
Resolução ANP nº 36/2005
Característica
Etanol Anidro
Etanol
Hidratado
Método
ABNT
Método
ASTM
Aparência Límpido e isento
de impurezas
Límpido e isento
de impurezas
Visual Visual
Cor Incolor +
Corante Laranja
Incolor Visual Visual
Acidez como ácido acético, mg/L max 30 30 9866 D 1613
Condutividade elétrica, μS/m max 500 500 10547 D 1125
Massa específica a 20 0C, kg/m3
791.5 max 807,6 – 811,0 (1) 5992 D 4052
Teor alcoólico 0INPM 99,3 min 92,6 – 93,8 (2) 5992 –
pH – 6 – 8 10891 –
Resíduo evaporativo, mg/100mL max – 5 8644 –
Total de hidrocarbonetos, % vol. max 3,0 3,0 13993
Íon Cloreto mg/kg max – 1 10894/10895 D 512
Teor de etanol, % vol. min. 99,3 92,6 – D 5501
Ion sulfato, mg/kg max – 4 10894/12120 –
Fe mg/kg max – 5 11331 –
Na mg/kg max – 2 10422 –
Cu mg/kg max 0,07 – 10893 –
• Teor Alcoólico:
➢Hidratado – (92,6 – 93,8 0INPM)
➢Anidro – (mínimo 99,3 0INPM)
• Acidez (máximo 30)
• pH (entre 6 e 8)
• Aspecto e Cor (incolor - ou laranja)
• Metais (exemplo: Sódio - Depósitos em velas, válvulas e
deterioração do óleo lubrificante)
• Sulfato (Depósitos e entupimento do sistema de injeção do
tanque até à válvula de injeção)
Propriedades
Composição da cana-de-açúcar
- O açúcar é produzido por todos os vegetais clorofilados,
por meio de um processo conhecido como fotossíntese.
6 CO2 + H2O luz / clorofila açúcares + 6 O2
- A formação de açúcar na cana é resultado de uma ação
fotossintética.
▪ Uma das principais características da cana-de-açúcar é
o excelente acumulo de substancias, seja:
- carbono, hidrogênio, oxigênio, energia solar, clorofila e
forças radioativas, pelas folhas.
- matéria orgânica e mineral do solo, pelas raízes.
▪ Substancias muitas vezes presentes na poluição do ar,
liberada por outros combustíveis fosseis, e utilizadas na
fabricação de carboidratos.
Características da cana-de-açúcar
A cana é considerada uma das maravilhas do
reino vegetal, e o açúcar é o alimento mais puro e
energético da natureza, pois, não é nada mais nada
menos do que a “luz solar cristalizada”
▪ O percentual dos principais componentes da cana-de-
açúcar varia em função de uma serie de fatores, dentre
eles:
- das condições climáticas,
- da variedade da cana,
- da natureza e das condições do solo,
- do tipo ou classe de fertilizantes,
- da idade da cana (estado de maturação),
- do florescimento,
- das condições e duração de armazenamento.
- Sob o ponto de vista tecnológico, a cana-de- açúcar
compõe-se de fibra e caldo
- Quando comparada com outras matérias primas,
vemos que a cana-de-açúcar é a que apresenta
maior quantidade de sacarose.
- O que a torna a maior produtora de açúcar por
tonelada de matéria-prima processada (maior
rendimento)
- O caldo que se extrai da cana, é a matéria prima
utilizada na produção de açúcar e álcool, e tem
composição variável
- A fibra é utilizada na produção de vapor e
energia
Fatores responsáveis pela qualidade da cana-de-
açúcar
- Na agroindústria da cana-de-açúcar, a qualidade da
matéria-prima, sem dúvida, é o mais importante fator de
maximização de rentabilidade da empresa
- Sua participação no custo final do produto, é de ordem de
65 a 70%
❖ boa qualidade:
É processada rapidamente,
Resulta em alta qualidade do produto,
Reduz o custo por unidade de produto.
❖ má qualidade:
Produto de qualidade inferior,
Menor rendimento industrial,
Perdas de tempo no processamento,
Maior consumo de utilidades e
insumos,
A qualidade da cana-de-açúcar, pode
apresentar características, como:
A qualidade da cana-de-açúcar é função:
do estado de maturação,
do teor de matéria estranha,
do estado de conservação (deterioração),
da sanidade,
do processamento de cana integral
do tempo de queima-corte e processamento.
Maturação
▪ A determinação da maturação tem grande
importância porque:
- rege o início do corte,
- o início das atividades na indústria,
- o rendimento industrial.
▪ Durante o ciclo de crescimento, a cana-de-açúcar,
atravessa dois períodos distintos com relação ao
teor de sacarose.
▪ O estágio de maturação é verificado pelos:
- Teores de sacarose,
- Teores de açúcares redutores,
- Umidade
Maturação
Importância da qualidade da
cana para a eficiência industrial
• Estudos na área
• Formação de indicadores
• A matéria-prima desejável para a indústria pode ser
definida como colmos em estágio adiantado de
maturação, sadios, recém-cortados, normalmente
despontados e livres de matéria estranha
(STUPIELLO, 1987).
Colheita
• Tempo de queima/corte
• Atividades microbianas e enzimáticas nos colmos
• Outros fatores que afetam a qualidade da matéria-
prima
Colheita da cana-de-açúcar
• Operações realizadas:
– 1. Corte
– 2. Carregamento
– 3. Transporte
• Sistemas de colheita:
– Manual
– Semi-mecanizada
– Mecanizada
Coletas após as queimadas
As queimadas causam injúrias à cana e sua extensão depende do
poderio do FOGO.
• A perda da massa neste caso varia de 0,3 a 2,6%.
• Motivos de perdas de
ART
Colheita de cana queimada:
• Independente do corte ser feito de maneira manual ou mecanizado,
quase 100% da matéria prima é ainda colhida queimada.
• Exsudação da cana: Estima-se que no processo de pré-limpeza do
canavial ocorre em média a perda de 1,3% do teor de ART.
Colheita de cana queimada:
✓Vantagens
✓Desvantagens
Corte manual
• Mão de obra braçal
• CANA CRUA
• CANA QUEIMADA
• Rendimento
Carregamento
• Carregamento manual
• Carregamento mecanizado
Sistemas de transporte
• Transporte rodoviário
Sistemas de transporte
• Tipos de veículos
• A escolha do tipo de veículo
• Entregar a maior quantidade de matéria-prima no
menor tempo.
Transporte sistemas de auxílio
• São utilizados no campo para auxiliar na coleta e transporte da cana.
Colheita mecanizada
• Equipamentos
• Mão de obra
• Vantagens
• Restrições
▪ As impurezas são carregadas para a indústria, através
do transporte, durante as fases de corte-
carregamento.
- Sendo esta fase a principais fonte de melhorias,
causando grande redução dessas impurezas.
▪ As impurezas, são responsáveis por alterar a
qualidade da cana e prejudicar o processo.
Impureza
▪ A quantidade de impurezas aumenta devido as
condições climáticas.
*Obs.: Em períodos chuvosos pelas condições
deficientes de queima e carregamento, a quantidade de
impurezas aumenta.
▪ As impurezas são classificadas primeiramente como
mineral ou vegetal.
Impureza
- O material estranho pode ser classificado em:
1 – Material fibroso:
Material em decomposição:
2 – Terra, Argila, Areia, Barro
3 – Rochas, Pedras, Pedregulho
4 – Metais
5 – Água
Folhas secas,
Ponteiros
Raízes, Cana seca,
Mato, Capim
Impureza
▪ As impurezas da cana-de-açúcar na indústria
contribuem para:
* Distorção na avaliação e valor da matéria-prima
* Redução da capacidade de moagem
* Desgaste de equipamento
* Redução do poder calorífico do bagaço
* Redução da produção de açúcar e álcool
Impureza
Problemas no corte da cana
Mecanizada
• A faca que realiza o corte da cana, faz com que haja
contaminação do tolete, bem como perdas de
matéria-prima como a SACAROSE.
• Disco de corte: maior
responsável pelas
perdas e danos.
• - Corte alto;
• - Enterramento.
Perdas no corte da cana Mecanizada
• Visíveis
• Estilhaços
• Invisíveis
Padrão de qualidade produto
Mecanizado
• Limpeza do produto (eficiência dos ventiladores, vibrações dos
elementos transportados).
• Qualidade tecnológica do material colhido: caracteriza os padrões de
qualidade do produto colhido (Brix, min. 18%, Pol 14,4 e 15,3%;
pureza 80 e 85%).
Modelos de colhedora picadoras
Colhedora de cana inteira
•Funcionamento
•Vantagens
•Desvantagens
Matéria estranha presente
após as colheitas
Refere-se a tudo o que não for colmos ou rebolos de colmos maduros
que acompanham a matéria-prima;
• Matéria estranha vegetal (palmito, palha, folha, colmos secos);
• Matéria estanha mineral (pedra e terra).
Teor de matéria estranha
Fatores que influenciam
Para cada 1% de impureza, ocorre o
decréscimo de 1,3 a 1,4% de ART. Levando
ao aumento dos custos de transporte e
aumento na manutenção de equipamentos
industriais.
Parâmetros relacionados a colheita da
cana crua
• Geração de palhiço
• Alternativas para recuperação do palhiço no campo e na usina
Parâmetros relacionados a colheita da
cana queimada e crua
Composição da cana-de-açúcar
• Cana = Fibra + Caldo Absoluto
Termos
• Caldos obtidos no processamento
• “caldo absoluto”: Indica toda a composição da cana, em massa é
obtido pela diferença:
• (100 – fibra % da cana = caldo absoluto da cana)
• “caldo extraído”: Refere-se a obtenção do caldo absoluto que foi
extraído por meio mecânico.
• “caldo clarificado”: É o Caldo resultante do processo de clarificação
via CaSO3 (Sulfito de Cálcio), pronto para entrar nos evaporadores, é
o mesmo que “caldo decantado”
• “caldo misto“: Caldo obtido nas moendas com embebição, sendo
portanto, formado pela parcela caldo extraído com água de
embebição.
Termos
• Principais análises realizadas
• Fibra: Matéria seca insolúvel em água contida na cana. Conhecida
como “fibra industrial” que incluí impurezas ou matérias estranhas as
quais provocam aumento dos sólidos insolúveis (palhas, plantas
daninhas, ponteira de cana, terra entre outros.
• Brix: É a porcentagem de sólidos solúveis. Portanto, reflete valores
contidos em solução açucarada impura (caldo extraído da cana).
Ex.: caldo com °Brix = 18. Significa que tem 18g/100mL da solução
do caldo.
Termos
• Fibra botânica: quando a análise é feita nos colmos limpos. Ideal =
12,5%.
• Pol: A Pol representa a porcentagem aparente de sacarose contida
numa solução impura de açúcar, determinada por (polarímetros ou
sacarímetros).
Açúcares presentes na
cana-de-açúcar
Açúcares presentes na cana-de-açúcar
SACAROSE
GLICOSE FRUTOSE
Conversão açúcares
• A somatória dos açúcares redutores e a sacarose invertida ocorre via:
hídrólise ácida ou pela enzima invertase.
• A equação abaixo representa o processo de inversão:
C12H22O11 + H2O C6H12O6 + C6H12O6
Sacarose + Água Glicose + Frutose
• Vamos determinar o mol da substância:
• Sacarose:
– Carbono (C) = 12x12 = 144
– Hidrogênio (H) = 1x22= 22
– Oxigênio (O) = 16x11 = 176
– Somando todos = 1mol de sacarose contém = 342g
O açúcar comum, conhecido
como sacarose, é composto de
moléculas de dois outros
açucares mais simples: a glicose e
a frutose. Quando a sacarose é
misturada com água, ocorre uma
reação química chamada
hidrólise, que separa os dois
açúcares. Esse açúcar
decomposto é chamado açúcar
invertido . O nome açúcar
invertido não tem nada a ver
com as propriedades nutricionais
ou referentes ao paladar, e sim
com as físico-químicas. Ele
recebe denominação porque tem
propriedade de girar a direção da
propagação da luz polarizada
atravessa um copo de água com
sacarose, sofre um desvio para a
direita, e, quando a mistura é de
água com açúcar invertido, o
desvio é para a esquerda.
• Sabemos agora que 342g de sacarose absorve 18g de água, para
produzir 360g de açúcares invertidos. Desta forma, em 100g de
sacarose iremos produzir quanto de açúcar invertido?
342g sacarose --------------------360g de açúcar invertido
100g sacarose ---------------------------- x
x = 105,263g de açúcar invertido.
Ou, se arredondarmos a conta,
342g sacarose --------------------360g de açúcar invertido
95g sacarose -------------------- y
x = 100g de açúcar invertido.
Açúcar Recuperável Total - ART
• ART (Açúcares Recuperáveis Totais): indicador que representa a
quantidade total de açúcares da cana (sacarose, glicose e frutose).
Determinado por:
• AR= Frutose+Glicose
• Um exemplo prático desta análise é feita na lavoura.
– ART = 18,5 cana madura
– ART < 15,0 cana verde
ART= POL + AR
0,95
Exercício
• Em uma lavoura foi solicitado uma análise de Pol e AR, para
encontrar o teor de ART. Pergunta-se qual foi o seu teor ART, sendo
Pol=13,5 e AR=1,45?
Pol = 13,5
AR = 1,45
ART = Pol + AR
0,95
ART= 13,5 + 1,45
0,95
ART = 15,66/100mL de caldo.
Pureza
• A pureza é calculada pela relação entre o Pol e o teor de
sólidos solúveis (°Brix). Expresso em percentagem %.
• Com valores do Pol = 19,8 e do °Brix = 22,0, calcule a
pureza sendo:
Pureza = Pol x 100%
Brix
Pureza = Pol x 100%
Brix
Pureza = 19,8 x 100
22,0
Pureza = 90%
Nesta solução de 100 mL contém:
22g de sólido
solúveis
19,8g de Sacarose
aparente
Umidade e pH da cana
• A cana contém em torno de 70 a 72%
• O pH, expressa a concentração de íons de hidrogênio. Sua variação
vai de 0 a 14.
– Escala: 0 a 6,99 é considerado ácido;
– 7,00 é um valor neutro;
– 7,01 até 14,00 é considerado básico.
• A cana contém em sua composição valores médios no seu caldo de:
– 5,0 a 5,5.
Cálculo da fibra Método –
prensa hidráulica
• A fibra é obtida a partir dos pesos dos bolos úmidos (BU) e bolo seco
(BS), juntamente com o oBrix % do caldo extrato.
Desta forma, o cálculo utilizado é:
Fc = 100 x PBS – (PBU x B%CE)
5 (100 - B%CE)
Onde:
– PBU – Peso do bolo úmido;
– PBS – Peso do bolo seco;
– B%CE – Brix% do caldo extraído
Calculo de fibra
• Porcentagem da fibra da cana:
– reflete na eficiência da extração da moenda
Exemplo prático do Cálculo
da fibra
Dados:
Peso do bolo úmido (g)....................................................................131,45
Peso do bolo seco (g).......................................................................72,34
Brix%do caldo extraído....................................................................15,92
Fc = 100 x PBS – (PBU x B%CE)
5 (100 - B%CE)
Então:
Fc = 100 x 72,34 – (131,45 x 15,92)
5 (100 – 15,92)
Logo: Fc = 12,2 %
Cálculo da fibra Método –
Digestor a frio
A % de fibra da cana é obtida por cálculo a partir dos valores da
umidade e °Brix do extrato.
Desta forma, o cálculo utilizado é:
Fc = 100 – Vc – 3b
1 – 0,01b
Onde:
Vc – umidade % da cana;
b – Brix do extrato do digestor
Exemplo prático do Cálculo
da fibra
Dados:
Umidade (%) da cana...................................................................71,9
Brix do extrato (%).......................................................................5,6
Fc = 100 – Vc – 3b
1 – 0,01b
Fc = 100 – 71,9 – 3x5,6
1 – 0,01x5,6
Fc = 100 – 71,9 – 16,8
1 – 0,056
Fc= 11,97%
Valores encontrados na Tabela que fornece os teores fibra%cana: 12%
Recepção
• Ao chegar na usina o caminhão dirige-se a balança para pesagem.
• O mesmo é dirigido à sonda de amostragem (oblíqua) para coletar
amostras de cana para análise do teor de sacarose
Divisões da unidade industrial
Recepção
• Recepção:
– conhecimento do produto
– Pesagem da matéria prima,
– Avaliação do teor de sacarose, fibra e pureza do caldo.
❑ Tomadores de amostra
Amostragem
➢ Horizontais:
▪ Necessidade de três amostragens/caminhão,
▪ Amostragens nem sempre confiáveis,
▪ Equipamento obsoleto.
➢ Oblíquos:
▪ Necessidade de uma única amostragem,
▪ Amostra mais representativa da carga,
▪ Atualmente substituiu o tomador horizontal.
➔ Horizontal
- As posições de amostragem serão
definidas por sorteio informatizado, levando-se em
conta o número de vãos para cada tipo de unidade
de transporte
- O tubo amostrador deve ser introduzido
totalmente na carga e esvaziado após cada
perfuração
Amostragem
- O número de possibilidades de pontos (P) de
amostragem é dado pela equação:
P = 2 x V – 4,
onde: V = número de vãos para cada tipo de
carroceria
Ex: Carrocerias com 7 vãos e 12 vãos
Amostragem
- Necessidade de três subamostras/caminhão,
coletadas em vãos consecutivos e à partir da primeira
perfuração
- Não pode haver coincidência no sentido
horizontal ou vertical
- Para carrocerias de cana picada, as amostras
devem ser retiradas em furos dispostos no sentido
diagonal das mesmas
- Amostragens nem sempre confiáveis
- Equipamento obsoleto
Amostragem
Amostragem
➔ Oblíqua
- A amostra será realizada em apenas uma
posição, seguindo a linha horizontal e central da
parte superior do carregamento
- A amostragem será realizada em duas
etapas e na mesma perfuração, retirando e
descarregando as sub-amostras de cada etapa.
Amostragem
Amostragem
DADOS TÉCNICOS PARA OS TOMADORES DE AMOSTRAS OBLÍQUO HORIZONTAL
1 - DIÂMETRO DA SONDA 203mm 203mm
2 - POTÊNCIA ELÉTRICA (UNIDADE HIDRÁULICA) 20CV 5CV
3 - POTÊNCIA ELÉTRICA (ROTAÇÃO DA SONDA) 40CV 10CV
4 - POTÊNCIA ELÉTRICA (TRANSLAÇÃO) 1,5CV
5 - PRESÃO MÁXIMA NO CIRCUITO HIDRÁULICO 100kg/cm2 105kg/cm2
6 - PRESÃO DE OPERAÇÃO (REGIME NORMAL) 80kg/cm2 80kg/cm2
7 - DURAÇÃO DO CICLO COMPLETO (AMOSTRAGEM E EJEÇÃO) 90seg 110Seg
8 -PESO DO EQUIPAMENTO EM FUNCIONAMENTO 8.300kg 3.400kg
9 - CURSO DA SONDA4.600mm 1.200mm
10- ROTAÇÃO DA SONDA 330rpm 550rpm
11- NÚMERO MÉDIO DE AMOSTRAGENS POR HORA > 25 18 a 22
12- PESO MÉDIO DA AMOSTRA 19Kg 5 a 15 kg
13- ÂNGULO DA INCLINAÇÃO DA SONDA 55º 0º
14- VELOCIDADE DA PENETRAÇÃO DA SONDA 7,1cm/Seg14cm/Seg
15- VELOCIDADE DO CARRO PORTA SONDA27m/mim 16/m/mim
16- CAPACIDADE DO RESERVATÓRIO DE ÓLEO 300lt 76lt
Amostragem
- O número mínimo de amostras a ser coletado por
fundo agrícola (cana de fornecedor e cana própria),
obedecerá ao seguinte critério:
Amostragem
- Observações:
➔ Verificar diariamente as condições de corte
da coroa acoplada e a fixação da mesma no cilindro
➔ A coroa dentada das sondas amostradoras,
horizontais ou oblíquas, deverá se afiada ou trocada
quando demonstrar baixa eficiência de corte,
observada pelo esmagamento e/ou perda de caldo
durante a amostragem
Amostragem
➔ É necessário ajustar todo o conjunto
amostrador da sonda oblíqua, mesmo que a
coroa esteja afiada, quando as amostras
apresentarem esmagamento e extração de caldo
➔ Qualquer que seja o tipo de sonda
amostradora, o peso da amostra final, não poderá
ser inferior a 10 kg (dez quilogramas).
Amostragem
Análise as duas figuras e faça um diagnóstico a
respeito da sonda amostradora.
Figura 1 Figura 2
Amostragem
Figura 1: A amostra desta foto apresenta as pontas dos
toletes rasgadas que demonstra que a sonda não esta
cortando a cana, isto gera perda de caldo durante
amostragem.
Amostragem
Figura 2: A amostra desta foto apresenta as pontas
dos toletes rentes bem cortados sem fiapos nas
pontas sendo uma amostra adequado para análises
da cana
Amostragem
- Desintegração da cana
➔ Função: preparar os colmos de cana para
análises tecnológicas.
➔ A amostra a ser analisada (mistura das
amostras simples), deverá se preparada em
aparelhos desintegradores.
➔ O desintegrador deverá estar em perfeitas
condições mecânicas e operacionais.
Amostragem
Aprendizagem
➔ O desintegrador deve ter, no mínimo, um
jogo de facas, de contra-facas e de martelos de
reposição
➔ As facas dos desintegradores deverão ser
substituídas, diariamente, ou, pelo menos, a cada
250 amostras
➔ As facas e a contra-facas deverão estar
sempre afiadas, não devendo apresentar bordas
onduladas e arredondadas.
Amostragem
Aprendizagem
➔ Os martelos e contra-matelos deverão ser
substituídos quando apresentarem bodas
arredondadas
➔ O material desintegrado deverá conter
somente partículas pequenas e homogêneas, sem
pedaços ou lascas e que forneça um índice de
preparo(IP) de 90%.
Amostragem
- Homogeneização da amostra
➔ A amostra desintegrada deverá ser
homogeneizada em betoneiras adaptadas com
raspador, de maneira a impedir a retenção de
amostra no fundo do tambor
➔ Para reduzir as perdas de água por
evaporação, após a homogeneização da amostra a
mesma deve ser imediatamente analisada.
Amostragem
➔ Entre o desintegrador e homogeneizador
deve ter uma proteção de borracha para evitar
perda da amostra
➔ Lavar todos os equipamentos,
desintegrador e homogeneizador, a cada turno
➔ Uma quantidade de amostra
homogeneizada de 1,5 - 2,0 kg, será conduzida ao
laboratório onde a amostra final de 500 g ,será
pesada e servirá para as análises tecnológicas
Amostragem
Homogeneizador, tipo betoneira, detalhando o
raspador
Amostragem
Desintegrador de cana acoplado ao Homogeneizador de
cana com borracha para evitar perdas das amostras
Amostragem
- Laboratório de análises de cana-de-açúcar (PCTS)
➔ Deve estar localizado no pátio da unidade
industrial, próximo do local de coleta de amostra e de
seu preparo
➔ A temperatura interna deve ser mantida à
20°C ± 5°C
➔ Os equipamentos devem estar dimensionados
de modo a atender à demanda operacional das
análises da unidade industrial.
Amostragem
- Pesagem da amostra para análise
➔ Deverá ser pesado 500 g, com tolerância de
± 0,5 g, da amostra final, homogeneizada
mecanicamente
➔ O material restante servirá como contra
prova, não podendo ser desprezado, até que sejam
concluídas as leituras de brix e de pol
Amostragem
Aprendizagem
- Extração do caldo da amostra
➔ A extração do caldo, a pesagem do bagaço
úmido e as leituras de brix e pol devem ocorrer
imediatamente após a desintegração e
homogeneização das amostras
➔ O caldo será extraído em prensa hidráulica
com pressão mínima e constante de 24,5 MPas,
sobre a amostra, durante 1 min.
Amostragem
➔ A prensa hidráulica ➔ cana preparada pelo desintegrador,
é esmagada pela ação de um embolo para extração do caldo
Amostra
sendo
prensada
Caldo prensado
da cana
Amostragem
- Determinação do peso do bagaço (bolo)
úmido (PBU)
➔ O peso do bagaço úmido utilizado
para o cálculo da fibra da cana (F) é obtido em
balança semi- analítica.
Amostragem
- Determinação do brix do caldo (B)
➔ A determinação do brix será realizada em
refratômetro digital de leitura automática, com
correção automática de temperatura
➔ O valor final do brix deve ser expresso à
20°C
➔ Quando houver presença de impurezas
minerais no caldo, o brix poderá ser determinado
em caldo filtrado, em papel de filtro qualitativo
Amostragem
- Determinação do pol do caldo (S)
➔ A leitura sacarimétrica do caldo será
determinada em sacarímetro digital, automático, com
peso normal igual a 26 g e calibrado a 20°C, em
comprimento de onda de 587 e 589,4 nm, provido de
tubo polarimétrico de fluxo contínuo
➔ A leitura será efetuada após a clarificação do
caldo com mistura clarificante à base de alumínio
(mínimo de 6 g/100 ml)
Amostragem
Amostragem
➔ O pol do caldo (S) (teor de sacarose
aparente por cento, em peso, de caldo) é calculada
pela seguinte equação:
S = LPb (0,2605 – 0,0009882 x B)
➔ A transformação da leitura sacarimétrica
com a mistura clarificante, à base de alumínio, para
a leitura equivalente em subacetato de chumbo,
será feita pela equação:
LPb = 1,00621 x LAi + 0,05117, onde:
Amostragem
LPb = 1,00621 x LAi + 0,05117, onde:
LPb = leitura sacarimétrica equivalente a subacetato
de chumbo
LAi = leitura sacarimétrica obtida com a mistura
clarificante à base de alumínio
➔ Portanto, a equação completa para o
cálculo da pol da cana (S) passa a ser a seguinte:
Amostragem
S = (1,00621 x Lai + 0,05117)x(0,2605 – 0,0009882 x B)
Amostragem
Amostragem
- Cálculo dos açúcares redutores do caldo (AR)
➔ O teor de açúcares redutores (AR) por cento,
em peso, de caldo será calculado pela equação:
AR% caldo = 3,641 – 0,0343 x Q
- Cálculo da fibra da cana-de-açúcar (F)
➔ A fibra da cana será calculada pela equação:
F = 0,08 x PBU + 0,876, onde:
- PBU deve ser em gramas
Amostragem
➔ As unidades industriais podem optar pela
determinação direta da fibra da cana pelo método
de Tanimoto, dessa forma a fibra será calculada
pela seguinte equação:
F = [(100 x PBS) – (PBU x B)] : [5 x (100 – B)],
onde:
PBS = peso do bagaço seco
Amostragem
- Cálculo do coeficiente “C”
➔ O coeficiente “C” é utilizado para a
transformação da pol do caldo extraído pela prensa
(S) em pol de cana (PC) e é calculado por uma das
seguintes fórmulas:
C = 1,0313 – 0,00575 x F
C = 1,02626 – 0,00046 x PBU
Amostragem
- Cálculo do pol da cana-de-açúcar (PC)
➔ A pol da cana (PC) será calculada pela
equação:
PC = S x (1 – 0,01 x F) x C
- Cálculo dos açúcares redutores da cana (ARC)
➔ O cálculo dos açúcares redutores da cana
(ARC) será realizado pela equação:
ARC = AR x (1 – 0,01 x F) x C
Amostragem
- Cálculo do açúcar total recuperável (ATR)
➔ Conhecendo-se a pol da cana (PC) e os açúcares
redutores da cana (ARC), o ATR é calculado pela
equação:
ATR = 10 x PC x 1,05263 x 0,905 + 10 x ARC x 0,905
ATR = 9,5263 x PC + 9,05 x ARC, onde:
1,05263 = coeficiente estequiométrico para a conversão
da sacarose em açúcares redutores
0,905 = coeficiente de recuperação para uma perda
industrial de 9,5%
Amostragem
- Para a determinação do preço da cana-de-açúcar
devido ao produtor de cana-de-açúcar aplicar-se-á a
seguinte equação:
VTC = (PATR x ATR produtor), onde:
VTC = Preço da cana-de-açúcar/t
PATR = Preço médio do kg de ATR
ATR produtor = é a quantificação de ATR do
produtor, como determinada anteriormente
Amostragem
Recepção
Recepção PCTS
• O pagamento de cana por teor de sacarose (PCTS).
• Desta forma a sistemática consiste da seguinte maneira:
– 1 – Metodologia analítica;
– 2 – Cálculos;
– 3 – Forma de pagamento.
é pago ao dono da
cana mediante as análises:
teor de sacarose
e pureza do caldo.
Equação aplicada na prensagem:
F = 0,152 x PBU – 8,367
F = Fibra industrial em gramas do material fibroso
PBU = Peso do bolo úmido da prensagem da massa.
Exercício de cálculo
Após a prensagem de 500 g de cana, originaram 120,5 g de bolo úmido.
Qual a percentagem de fibra industrial?
F = 0,152 x PBU – 8,367
F = 0,152 x 120,5 – 8,367
F = 9,949
Arredondando o valor= F = 9,95%
Determinação do Brix
Determinação do Pol
• A Pol é determinada após a clarificação do caldo com sub-acetato de
chumbo (sal de Horne). Com adição de 2g/100mL do caldo.
Caldo de cana clarificado
Pesagem do caldo 26g a 20 °C
Pol em percentagem via Fórmula
Pol%cana = Pex.(1 - 0,01 x F).C
• Onde:
• Pex = Pol% caldo extraído;
• F = Fibra % de cana industrial;
• C = Fator de transformação da Pol do caldo extraído em pol do caldo
absoluto. Calculado pela seguinte equação:
C = 1,0313 – 0,00575 x F
Cálculo da Pol% do caldo extraído (Pex) é obtido da seguinte maneira:
Pex = LS x FP
Onde:
LS = é a leitura do sacarimétrica;
FP = Fator de polarização, obtido pela Tabela em função do Brix.
Cálculo das análises
No recebimento de um carregamento e posterior análise do PCTS
obteve-se o seguinte resultado:
Peso do bolo úmido = 135,6 g
Brix do caldo = 18,41
Leitura do sacarimétrica = 60,34
Fator de Polarização = 0,2423
Determine o Pol% da cana do fornecedor
1 Passo Determinar a fibra industrial
F = 0,152 x PBU – 8,367
F = 0,152 x 135,6 – 8,367
F = 12,24
2 Passo Determinar o Pol% do caldo extraído (Pex)
Pex = LS x FP
Leitura do sacarimétrica = 60,34
Fator de Polarização = 0,2423
Pex = 60,34 x 0,2423
Pex = 14,62
3 Passo: Determinar o Pol% da cana do fornecedor
Pol%cana = Pex . (1-0,01xF) x (1,0313 – 0,00575 x F)
= 14,62 x (1 - 0,01 x 12,24) x (1,0313 – 0,00575 x 12,24)
= 14,62 x 0,8776 x 0,961
Pol%cana = 13,33
Amostragem
Vale lembrar...
• O sistema de recepção, que compreende operações como pesagem,
amostragem, armazenagem intermediária e descarga de cana nas
moendas, deve operar com um fluxo de cana transportada do campo
à usina que permita alimentação uniforme das moendas. Caso
contrário, pode haver paradas nas moendas, o que é altamente
prejudicial por conta dos altos custos da ociosidade de máquinas.
Manter a moenda funcionando com quantidade de cana insuficiente
gera desperdícios de energia, desgaste desnecessário dos
equipamentos etc.
Aprendizagem
- Após passar pela balança, os veículos
carregados vão para os pontos de descarga da
usina, dependendo:
➔ do tipo de caminhão
➔ da cana (inteira ou picada)
➔ situação das filas
➔ quantidade de cana a ser descarregada
Descarregamento da cana
❖ Descarga de cana inteira e de cana picada
Descarregamento da cana
➢ Diferenças básicas de
operação
- Granulometria e
fluidez do material
- Variação da
densidade do material
- Manuseio e controle
- Descarga direta e
estocagem
➢ Diferenças dos
equipamentos de transporte
- Carrocerias tipo
fueiro
- Carrocerias tipo
caçamba
- Container,
- Carroceria com tela
- Descarregamento com rede:
➔ são montadas caixas de tela metálica sobre
semirreboques
➔ pesando entre 25 e 40 toneladas
➔ uma rede metálica é fixada em uma das laterais e
forra inteiramente o fundo da caixa.
Descarregamento da cana
➔ a cana é depositada sobre a rede.
➔sua extremidade fixa encosta ao lado da
mesa alimentadora e um guindaste desengata a
outra extremidade e a levanta.
➔despejando, assim, a cana sobre a mesa
alimentadora.
Descarregamento da cana
Tombador Lateral - Hilo.
Descarregamento da Cana
▪ Guincho composto de uma estrutura
tubular com altura variando entre 13 e 16 metros.
▪ Efetua o descarregamento da carga de cana
geralmente em uma rampa de descarregamento, ou
nas mesas alimentadoras.
▪ Sua capacidade de tombamento pode
chegar a 60 toneladas.
❑ Cuidados:
▪ Atentar para a lubrificação dos cabos.
▪ Efetuar regulagem dos cabos, freios e correntes
quando necessário.
❑ Operação:
▪ Os hilos serão operados através de cabines
situadas lateralmente.
Descarregamento da Cana
Guindaste Hilo para cana inteira
Descarregamento da cana
Guindaste Hilo para cana picada
Descarregamento da cana
HILO
HILO
- Descarga lateral: alguns veículos possuem mecanismos
para descarregar a cana lateralmente nas mesas ou no
pátio, conforme mostra a Figura
Descarregamento da cana
- Descarregamento com garras: a garra é um equipamento
com dentes e possui acionamento hidráulico, que
descarrega a cana em mesas alimentadoras ou em pátios
de estoque
Descarregamento da cana
- Equipamentos para descarga e manuseio:
1- Hilo
2- Balanção - Movimentação de cana inteira dentro
do barracão
3- Garra Hidráulica - Movimentação de cana inteira
dentro do barracão
4- Tombador hidráulico lateral - Para carrocerias com
basculante lateral
Descarregamento da cana
Tipos de descarga:
Ponte Rolante Hilo (sistema de Cambão)
Descarregamento da cana
❑ Sistema com cambão
Descarregamento da Cana
Aprendizagem
Caçamba basculante superior Ponte como Hilo
❑ Carreta para cana picada – Argolas para
engate nos ganchos do balanção do hilo.
Descarregamento da Cana
❑ Carreta para cana picada – detalhe da
dobradiça
Descarregamento da Cana
Aprendizagem
Caçamba basculante lateral Tombador hidráulico
▪ Os operadores recebem sinal para descarregamento da
cana vindo do operador da mesa ou do operador do
supervisório.
▪ O sinal recebido pode ser luminoso e/ou sonoro.
▪ Os hilos são equipados com motoredutores para
elevação da carga com velocidade variável controlada
por inversor de frequência.
Descarregamento da Cana
Estoque de cana sobre rodas:
Descarregamento da Cana
▪ Atualmente as Usinas estão adotando o sistema de
estoque de cana sobre rodas.
▪ Nesse sistema, é realizado um dimensionamento,
conforme capacidade de processamento de CANA.
▪ Parte dos caminhões que chegam até a indústria tem
suas composições desengatadas no pátio e retorna às
frentes de carregamento.
Vantagens:
Descarregamento da Cana
▪ Otimização na forma de utilização dos veículos
canavieiros;
▪ Redução nas movimentações entre pátio/barracão/mesa
alimentadora.
▪ Maior rotatividade nos estoques de matéria-prima,
▪ Utilização de veículos de menor potência (tratores ou
caminhões), para as movimentações de cana entre pátio
e descarregamento
▪ Redução das perdas com canas amassadas no estoque.
Estoque de cana sobre rodas:
Descarregamento da Cana
▪ A alimentação da cana é realizada através das
chamadas MESAS ALIMENTADORAS.
- Constituídas principalmente por taliscas de ferro e
correntes, responsáveis por realizar o transporte da cana.
- As mesas recebem feixes de canas em lotes (bateladas)
e deve possuir a capacidade de proporcionar alimentação
regular, contínua e uniforme da esteira, dosando a carga
recebida.
Alimentação da Cana
Função:
Alimentação da Cana
➔ Realizar a interligação conveniente entre a descarga e o
condutor principal do preparo (esteira de cana ou correias
transportadoras).
➔ Propiciar a lavagem da cana sobre o seu leito.
▪ As mesas devem possuir motor capaz de controlar a
velocidade de alimentação, mantendo o preparo e a
moenda sempre com cana.
Característica:
Alimentação da Cana
▪ Formato: leito retangular ou quadrado, sempre
posicionado perpendicularmente às esteiras de cana.
▪ Largura da mesa: devem ser de 2 a 2,5 m maior que
o comprimento da carrocerias dos caminhões.
▪ As mesas alimentadoras que recebem cana de pátios
por meio de tratores podem ser mais estreitas, com
largura em torno de 8 m.
- Tipos de mesa alimentadora
- Convencionais:
• Inclinação de 0º a 20º
• Correntes com garras, sem o uso de taliscas
• Possuem grande capacidade de alimentação
(irregular – 800 TCH)
• Controle de alimentação ineficiente
• Camada de cana é muito alta
• Baixa eficiência da lavagem da cana
Alimentação da Cana
Desenho esquemático de uma mesa alimentadora
convencional
Alimentação da Cana
- Média inclinação:
• Inclinação de 30º a 40º
• Correntes com taliscas
• Capacidade média (400 a 500 TCH)
Alimentação da Cana
- Inclinação elevada:
• Inclinação de 45º a 50º
• Correntes com taliscas
• Camada uniforme e de pouca espessura
• Controle de alimentação eficiente
Aprendizagem
• Capacidade reduzida (200 a 350 TCH)
• Trabalha numa maior velocidade
• Desgaste maior das correntes
• Maior eficiência da lavagem da cana
• Menor consumo de água (5 m3/TC)
Alimentação da Cana
Desenho esquemático de uma mesa alimentadora
de 45°
Alimentação da Cana
mesa alimentadora de 45°
Alimentação da Cana
Nivelador em mesa alimentadora de 50°
Alimentação da Cana
▪ Para melhorar as características de alimentação
uniforme e contínua, as mesas de média e elevada
inclinação são equipadas com nivelador de cana
▪ Nivelador de cana:
- Trata se de um eixo tubular com braços, que gira em
sentido contrario da cana, com rotação em torno de 40 RPM
- É posicionado perto do eixo acionador, distanciado
cerca de 1000 mm do leito da mesa, não deixando que a
camada de cana ultrapasse essa altura.
Alimentação da Cana
- Acionamento das mesas alimentadoras:
➢ As mesas possuem conjunto de acionamento
através de motoredutores, inversores de frequência e
sensor de nível de cana para visualização no
supervisório
- A operação pode ser feita de duas maneiras:
1º- Por operador situado em uma cabina posicionada
estrategicamente de forma que o operador tenha
perfeita visão do nível de cana na esteira
Alimentação da Cana
2º- Através de câmeras também posicionadas
estrategicamente de forma que o operador do
supervisório tenha perfeita visão do nível de cana
na esteira
- A velocidade máxima das mesas alimentadoras é
normalmente limitada a:
- Mesas convencionais: 8 m/min
- Mesas 30°, 35°, 40°: 13- 15 m/min
- Mesas 45°, 50°: 15- 18 m/min
Alimentação da Cana
❖ Esteira Metálica de cana:
- É utilizada para transportar a cana pelo
sistema de preparo e fornecer a cana desfibrada a
outra correia transportadora
- É formada por 4 linhas de correntes com
taliscas metálicas de chapa que formam o fundo
condutor da cana
Alimentação da Cana
- A velocidade desse equipamento é variável
em função da cana processada na moenda
- Essa velocidade pode variar de 4 a 15m/min,
com altura de cana em torno de 2 a 2,5m para
cana inteira e de 1 a 1,2m para cana picada
Alimentação da Cana
- Na esteira metálica ou no final dela, são
montados os equipamentos de preparo de
cana, jogo de facas e desfibrador
- As esteiras metálicas são transportadores
metálicos, fechados lateralmente com chapas
de aço, sendo o fundo constituído de taliscas
presas às correntes e que se movem juntas
Alimentação da Cana
Desenho esquemático de uma esteira metálica
Alimentação da Cana
Desenho esquemático de uma esteira metálica: vista
frontal e detalhe de uma corrente com taliscas
Alimentação da Cana
- Inclinação: 17º - 21º
- Em termos de dimensões o comprimento total
geralmente é limitado a 50m
- A largura normalmente é igual à bitola da
moenda, no entanto, utiliza-se uma bitola
imediatamente superior, por motivos de
capacidade ou de melhores condições de
alimentação
Alimentação da Cana
- A velocidade da esteira de cana deve ser
variável continuamente e nunca ser fixa
- A velocidade máxima das esteiras metálicas
é função do tipo de transportador, corrente e da
capacidade de transporte
- A capacidade é dada por:
Alimentação da Cana
- Sendo:
Q = Capacidade máxima do transportador (ton/h)
(Deve atender a capacidade de moagem a 2/3 de V
máximo)
b = Largura da esteira (m)
h = Altura média da cana sobre a esteira (m)
d = Peso específico da cana sobre a esteira (kgf/m3)
V = Velocidade máxima da esteira (m/min)
Alimentação da Cana
- Para o bom desempenho de todo o conjunto de
moagem, a uniformidade e continuidade de
alimentação da cana é um fator imprescindível
- Para se conseguir o intento é necessário, além
do projeto adequado destes setores, uma
operação correta dos equipamentos
Alimentação da Cana
- Largura da mesa
A B
A) ERRADO: largura da
mesa insuficiente
Alimentação da Cana
B) CERTO: largura da mesa
correta.
- Ligação mesa/esteira
A B
A) ERRADO: altura de descarga insuficiente; B) CERTO:
altura de descarga adequada.
Alimentação da Cana
- Alimentação da cana
A
B
B) CERTO: a
cana deve ser
alimentada
uniformemente
na esteira sem
falhas.
Alimentação da Cana
A) ERRADO:
muita falha
de cana;
LIMPEZA DA CANA - Problemas causados
pelas impurezas vegetais na indústria
● Aumento da carga e do consumo de potência
do picador e desfibrador;
● Redução da capacidade de moagem e da
extração;
● Dificuldades no processo de tratamento de
caldo;
● Possíveis inibidores no processo de
fermentação;
LIMPEZA A SECO ( COMO É A LIMPEZA
DA USINA? ÚMIDA OU SECO?)
Objetivo : A Tecnologia visa
reduzir os impactos negativos
das novas necessidades
industriais
A Tecnologia
• Fácil adaptação ao layout, espaços e equipamentos
instalados;
• Equipamentos compactos;
• Operar com mesa alimentadora para cana inteira e
picada ;
• Baixo impacto ambiental (poeira);
• Baixo consumo de potencia e baixo custo de
implantação.
• Tempo de campanha longo.
Limpeza de Cana Inteira e Picada
LIMPEZA E TRITURAÇÃO DA PALHA
Lavagem
- A limpeza da visa a retirada das impurezas sejam
elas de origem mineral ou vegetal
- O tipo de limpeza a ser empregada ira depender
do tipo de impurezas, podendo ser:
➢ Limpeza com água: Remoção das impurezas
minerais ( terra, pedregulhos, areia e etc.)
➢ Limpeza a seco: Remoção das impurezas
minerais e vegetais (palhas, ponteiras e etc.)
Limpeza da Cana
❑ O tipo de limpeza também depende da operação
de corte e transporte utilizada.
- Corte mecanizado - aumento das impurezas
vegetais,
- Corte manual – aumento das impurezas minerais
e em alguns casos impurezas vegetais.
Limpeza da Cana
❖ Limpeza com água:
- É realizada com água represada (circuito
fechado)
- Tem como função retirar a terra que está
impregnada na cana
- A água passa pelo cush-cush para retirada de
palhas
- Perdas: 1 a 3 % (Média = 2 %)
- Eficiência: 40 a 80 %
Limpeza da Cana
Aprendizagem
Esquema do sistema de lavagem da cana
Cuidados
Efetuar limpeza
dos bicos da
tubulação.
- Vantagem:
- Retira grande quantidade de impurezas
da matéria-prima a ser processada
- Desvantagem:
- Perda de sacarose (pontas expostas)
Limpeza da Cana
Limpeza da Cana
Limpeza da Cana
- Motivos da diminuição do uso de sistemas de
lavagem de cana nas Usinas:
• Perda de açúcar
• Tratamento da água
• Consumo de energia no bombeamento
• Aspectos ambientais
• Cobrança da utilização / captação de água
• Aumento da colheita mecânica
Limpeza da Cana
❖ Limpeza de cana a seco:
- Remoção das impurezas minerais e
vegetais
- Perdas: 0,5 a 1,0 %
- Eficiência:
• Mineral: 70 a 90 %
• Vegetal: 50 a 80 %
• Mineral + Vegetal: ~ 70 %
Limpeza da Cana
Características do Sistema anterior:
• Operação com cana picada e inteira
• O objetivo é a redução das impureza vegetais e
minerais
• Estágios de separação de impurezas (até três
estágios)
• Elevado preço do equipamento e dificuldades no
layout
NECESSIDADE DE MUDANÇAS DE CONCEITO
VISANDO VIABILIZAR A LIMPEZA SECO
Limpeza da Cana
Características do Sistema Atual:
• Foco na cana picada
• Aproveitamento da palha como combustível
• Apenas um estágio de separação de impurezas
• Preço do equipamento reduzido
significativamente
Limpeza da Cana
Modo de operação
- Na transição de descarga da cana entre as
mesas e as esteiras de cana estão instalados os
sistemas de limpeza de cana a seco através de
ventiladores e câmaras de captação
- As impurezas minerais e vegetais (palhas)
serão coletadas e transferidas por condutores de
borracha
Limpeza da Cana
- Ambas as impurezas serão recolhidas em uma
moega e deverão retornar para o campo levadas por
caminhões basculantes
- Opcionalmente um sistema de separação das
impurezas minerais e vegetais poderá ser instalado
e, nesse caso, as impurezas vegetais (palha)
seguem para um sistema de desfibramento e serão
incorporadas ao bagaço para queima nas caldeiras.
Limpeza da Cana
- Vantagens:
- Economia de recursos hídricos (10–15%),
- Conservação da sacarose presente na cana,
- Menor necessidade de manutenção de grelhas
da caldeira,
- Aproveitamento da palha como combustível,
- Melhoria na decantação, filtração do caldo e
redução na produção de torta,
- Menor investimento com sistema de tratamento
da água
Limpeza da Cana
Preparo e moagem
• Preparo:
– Redução de impurezas
– Lavagem ou limpeza a seco
Ocorre as perdas de sacarose se for cana picada.
Desta forma, o uso de ventiladores é ideal neste
processo.
PREPARAÇÃO E EXTRAÇÃO
PENEIRAMENTO
CALDO PARA PROCESSO
Preparo da cana
- Densidade da cana: É a relação existente entre a massa de
cana (Kg) e o volume que esta se ocupa (m3)
- A densidade é elevada de 175 para cerca de 350 kg/m3 no
caso de cana inteira
Cana inteira cana picada cana desfibrada
Corte Transversal Corte Tridimensional
CÉLULAS DE ESTOCAGEM DA SACAROSE E
OUTROS AÇUCARES
Preparo da cana
Aprendizagem
➢ Objetivos do preparo:
- Promover o rompimento da estrutura dura
da cana desagregando os tecidos fibrosos,
- Romper as células da cana para facilitar a
extração do caldo.
- Aumentar a densidade da cana
- Melhorar a eficiência da embebição
Preparo da cana
Aprendizagem
❑ Um bom preparo de cana é de fundamental
importância para se obter a conjugação de alta
moagem com elevada extração
❑ Os equipamentos utilizados para o preparo são:
- Picadores (jogo de facas)
- Desfibradores (jogo de martelos)
Preparo da cana
- Densidade da cana: É a relação existente entre a
massa de cana (Kg) e o volume que esta se ocupa (m3)
- A densidade é elevada de 175 para cerca de 350
kg/m3 no caso de cana inteira
Preparo da cana
Cana inteira cana picada cana desfibrada
- No processo de difusão, a combinação de células
abertas e fibras longas, é fator decisivos para
conseguir boa permeabilidade no colchão de cana,
tornando assim o processo físico-químico de
lixiviação e percolação eficiente dentro do difusor,
obtendo-se elevada extração de sacarose
Preparo da cana
- Jogo de facas (Picador):
- Também conhecido por navalha
- Antes de 1920 muitas usinas não possuíam
- Proporcionou uma melhora muito grande na
alimentação, que hoje em dia nenhuma fábrica a
dispensa
❖ Objetivo: Fornecer a cana em pedaços muito
curtos e pequenos (aproximadamente 10 cm)
Preparo da cana
❑ Funções e vantagens:
* Iniciar o processo de homogeneização,
* Diminuir o tamanho médio dos pedaços,
* Facilitar a alimentação do desfibrador.
❑ Equipamento:
- O picador é constituído por um eixo de aço
apoiado em mancais de rolamento, nos quais estão
acopladas as facas devidamente distribuídas
Preparo da cana
- As facas são dispostas de tal forma que seu
movimento giratório forma um cilindro picador que
gira em alta velocidade e a favor do fluxo de cana
na esteira metálica
- A velocidade de rotação do conjunto deve ser tal
forma que não permita a extração do caldo
enquanto a cana é picada, existem dois tipos de
facas:
Preparo da cana
- Niveladoras,
- Cortadoras
Aprendizagem
❑ Acionamento:
- por turbina, que utiliza vapor direto (21 kgf/cm2),
- por motor elétrico.
❑ Os jogos de facas podem ser fixos ou oscilantes
- As facas fixas são mais leves, as lâminas são
mais finas, em menor número, a fixação no suporte
pode ser através de parafusos ou por encaixe e
geralmente são utilizadas em desfibradores verticais
como 1º jogo nivelador ou jogo de faca espalhador
Preparo da cana
Preparo da cana
- Quanto às facas oscilantes, possuem maior
quantidade de lâminas e são mais pesadas, formando uma
disposição hexagonal, as lâminas são oscilantes em torno de
eixos presos a suportes, podem ser usadas tanto para 1º ou
2º jogo de facas
Preparo da cana
❑ A diferença básica entre elas reside no diâmetro
de giro e na rotação, mantendo-se a mesma
velocidade periférica de 60 m/s.
- A 630 RPM, com diâmetro de giro de 1.820 mm
- A 750 RPM, com diâmetro de giro de 1.515 mm
❑ O sentido de rotação é concordante com o de
deslocamento da esteira
❑ As extremidades das lâminas a
aproximadamente 200 mm do fundo condutor da
esteira metálica
Preparo da cana
Preparo da cana
- Desfibrador (Jogo de Martelo):
- Completar o preparo de Cana rompendo a
maior quantidade possível de células
- Romper a estrutura da cana desagregando os
tecidos fibrosos que armazenam o caldo
- Obter granulometria adequada
- Homogeneizar o material
Preparo da cana
- Existem dois tipos de desfibradores:
convencional e vertical
Preparo da cana
Desfibrador convencional
* A construção do corpo principal é idêntica à
de facas oscilantes
* Consiste de um eixo robusto no qual são
montados os suportes que sustentam as lâminas, e
este conjunto (rotor), gira sobre mancais de
rolamentos
* As lâminas são oscilantes em torno de eixos
Preparo da cana
* O formato das lâminas, também chamadas
de martelos, é reto e retangular e não possuem
gumes cortantes como as facas
* É montado sobre a esteira de cana e gira em
sentido contrário ao deslocamento da mesma
* Trata-se de um equipamento que trabalha
com rotação de 630 RPM, e velocidade periférica
dos martelos de 60m/s
Preparo da cana
* Os martelos ficam posicionados com as
extremidades a aproximadamente 10mm do fundo
condutor da esteira metálica
* Faz parte do desfibrador:
❑ A placa desfibradora - possui formato curvo, com
saliências na parte interna formada por barras
transversais e posicionada na parte superior do rotor,
❑ O tambor alimentador - posicionado em frente ao
rotor, tem a função de direcionar a cana.
Preparo da cana
* Pelo próprio movimento do rotor do desfibrador
e ajudada pelo tambor alimentador, a cana é forçada
a passar entre a placa e o martelo, até atingir o início
das barras da placa desfibradora, onde ocorre o
desfibramento pela ação de cisalhamento da camada
de cana
* A região de desfibramento abrange um ângulo
de 450
* O índice de preparo, trabalha em torno de 85%.
Preparo da cana
* Indicado para instalações com moendas
* Esse equipamento pode apresentar uma potência
menor, em torno de 4cv/TCH
Preparo da cana
Aprendizagem
Desfibrador vertical
* Este desfibrador é de concepção mais pesada
* Sua construção consiste como no convencional,
* A sustentação do rotor é feita por mancais de
rolamentos com lubrificação forçada a óleo devido à
elevada rotação
* A disposição dos martelos, também oscilantes,
difere ligeiramente com relação ao convencional por
serem em maior número
Preparo da cana
❑ Faz parte do conjunto a placa desfibradora,
cobrindo um ângulo maior de aproximadamente 90º
❑ O desfibrador é montado na descarga da esteira
metálica,
❑ Possui um jogo de facas adicional e mais leve,
para direcionar a cana,
❑ É instalado próximo ao eixo de acionamento da
esteira metálica.
Preparo da cana
❑ A rotação fica em torno de 1000 RPM, com
velocidade periférica dos martelos de 90m/s
❑ O índice de preparo fica em torno de 92% para
esse tipo de desfibrador
* Indicado para instalações com difusores
* O consumo de potência é maior, em
torno de 6,5 cv/TCH
Preparo da cana
Preparo da cana
- Manutenção das facas e desfibradores:
* As lâminas das facas e dos desfibradores
desgastam-se após certo período de funcionamento
* O desgaste depende principalmente:
- da quantidade de cana processada,
- de fibra de cana,
- das impurezas presentes na cana,
- da qualidade da solda realizada em outras
manutenções.
Preparo da cana
❑ Algumas usinas recuperam as lâminas das facas e do
desfibrador sem retirá-las do rotor, quando o desgaste é
pequeno.
* Obs.: O fio terra da máquina de solda deve estar
conectado ao rotor, para que se evite uma passagem
de corrente sobre os rolamentos que poderiam ser
danificados
* A melhor prática é trocar as lâminas após certo nível
de desgaste
Preparo da cana
* No caso das lâminas dos desfibradores, pode-se
virar os martelos para trabalhar com a outra face, e
quando as duas estiverem gastas, então proceder à
troca
* Cada usina possui sua particularidade em relação a
manutenção e troca, portanto recomenda-se que
cada usina estabeleça seu próprio período de troca e
manutenção, observando-se os desgastes e também
acompanhando-se a queda do índice de preparo
Preparo da cana
Desfibrador
Facas Martelos
Preparo da cana
Preparo da cana
* Outro aspecto a verificar, no início de
cada safra, é a ajustagem da placa desfibradora
* A abertura mínima é de 5 mm, entretanto
esta abertura pode ser sensivelmente maior desde
que o índice de preparo de cana esteja na faixa
especificada do equipamento
* Quanto menor a abertura, maior o
consumo de potência
Preparo da cana
▪ A cana desfibrada e espalhada cai
uniformemente sobre a correia transportadora
Rolo Espalhador:
ESPALHADOR
Rolo Espalhador:
- Descompactar a cana desfibrada, pois a mesma
sai do desfibrador de forma de pacotes
- Faz-se necessária esta descompactação para
obtermos uma camada fina e uniforme na cana
desfibrada
- Otimiza a alimentação → tornando-a
homogênea
Rolo Espalhador:
- Montado sobre a esteira metálica
- É um equipamento rotativo de baixa rotação
(76 rpm)
- Fica posicionado próximo ao eixo de
acionamento da esteira
- Gira em sentido contrário ao do movimento
da cana na esteira
Rolo Espalhador:
Picador
Desfibrador
Espalhador/
Nivelador
Correia transportadora
Correia Transportadora:
❑ Correia Transportadora de Cana Desfibrada
- Destina-se à condução da cana desfibrada do
sistema de preparo até a entrada da moenda
ou do difusor
- A velocidade desse equipamento é variável
em função da cana processada na moenda, e
fica em torno de 80 a 180 m/min, com baixa
camada de cana (em torno de 300mm)
Correia Transportadora:
Eletroímã
Eletroímã
Separador Magnético: Eletro Imã
Separador Magnético:
- Separador Magnético ou Eletroímã:
➢ É instalado ocupando toda a largura do condutor e
tem a finalidade de atrair e reter os pedaços de ferro
que passam pelo seu campo de ação.
➢ Os objetos mais frequentes são pedaços de faca de
picadores. Ganchos de leradeiras de palha, porcas, etc.
Separador Magnético:
➢ Todos os pedaços de ferro são atraído pelo o
eletroímã até os que se acham na parte inferior
da cama de cana.
➢ Normalmente, pode-se calcular que o
separador magnético evita cerca de 80% dos
danos que seriam causados à superfície dos rolos
sem o uso
Separador Magnético
- Possui custo elevado
- Consome pouca energia
- É um equipamento interessante e útil que se
paga rapidamente
- Bastante necessário quando se trabalha com
moendas e a pressão hidráulica exercida é mais
elevada
Separador Magnético
▪ A temperatura máxima de trabalho deve ser
de 90°C.
▪ Verifique sempre os elementos de
sustentação.
▪ Verifique a distancia livre entre a camada
de cana e o eletroímã.
Cuidados Operacionais:
▪ Nunca se aproxime do separador ligado com
materiais ferrosos a mão.
▪ Pessoas portadoras de instrumentos
auxiliares de manutenção da vida não devem
aproximar-se do equipamento em operação
Cuidados Operacionais:
Picador e Desfibrador
Transportadores de Correia
Eletro - imã
colocar slide do esquema com extração
- O preparo de cana define a extração e o
trabalho das moendas e difusor
Extração
ESTEIRA
RÁPIDA
Vista da Recepção e Preparo da Cana-de-açúcar para
moagem
Extração
❑ Cana preparada
com jogo de facas e
desfibrador.
Importante:
• Alto índice de
células abertas
• Manter fibras longas
Célula aberta
pelo preparo
Célula não
aberta pelo
preparo
Extração
Extração
❑ São dois os sistemas alternativos
utilizados para processamento da
cana desfibrada:
* Moagem
* Difusão
Extração
Objetivos do sistema de extração
Extração
MOAGEM
- É o mais importante parâmetro de avaliação do
desempenho do conjunto de moagem
- Quantificar o trabalho
principal da moenda,
que consiste em
deslocar o caldo
separando-o da fibra
Cuidados operacionais
Acompanhar sempre:
- As variáveis de moagem,
- Taxa de embebição,
- Pressão hidráulica,
- Oscilação e etc.
Extração
❑ Do início ao final do safra a uma tendência de
queda da extração devido a fatores como:
- aumento de fibra
- desgaste de equipamento
❑ Na moagem, a cana desfibrada passa por uma
sequência de 4 a 7 ternos (nome dado ao
conjunto de rolos de esmagamento) de moendas
Extração
❑ A cana desfibrada é descarregada da correia
transportadora e é processada pelos ternos de
moendas, passando pelas seguintes etapas:
- Calha de alimentação por gravidade
(Chute Donnelly)
- Moagem
- Embebição
Extração
❑ Calha de alimentação por gravidade (Chute
Donnelly) – Duto de seção retangular, fechado nas
laterais, com altura aproximada de 4m e abertura
no sentido de alimentação da moenda.
❑ Alimentação – é necessário uma camada de cana
fina, quando se enche a calha, pelo próprio peso
formado pela coluna de cana, a densidade no
fundo elevar-se-á.
Calha Donnelly
- Esta densidade é da ordem de 500 a 550
Kg/m3,
- O aumento da densidade de cana proporciona
um aumento da capacidade de processamento
no primeiro terno de moenda
*Note: que este aumento da densidade é
conseguido devido ao bom preparo de cana,
daí a importância do desfibrador.
Calha Donnelly
• A calha, além de regularizar e
uniformizar a moagem, ainda torna a
pressão dos rolos sobre o colchão de
cana mais constante durante todo o
processo de moagem desde que seja
mantida sempre cheia
Calha Donnelly
- São montados sensores capacitivos que fazem o
controle de nível
- mantendo o nível mais alto possível através da
variação sincronizada da velocidade da correia
transportadora de cana desfibrada e da esteira
metálica
❖ a primeira correia que recebe a cana das mesas
tem velocidade fixa
Calha Donnelly
❑ Alguns aspectos devem ser destacados
quando se alimenta as moendas com calha
Donnelly:
1. Montagem correta da calha
➢ Sempre verificar a inclinação das chapas em
relação à linha vertical:
- chapa traseira 4°
- dianteira de 6°
Calha Donnelly
2. Face interna lisa:
* A face interna da calha deve estar lisa, sem
saliências e isenta de pingos de solda para evitar
embuchamento.
3. Altura correta:
* Durante a operação, a calha deve estar sempre
com cana a uma altura de pelo menos 2/3 da
altura total, para assegurar uma boa performance
Calha Donnelly
Calha Donnelly
Calha Donnelly: Ajuste de Montagem
Calha Donnelly
Calha Donnelly: Ajuste de Altura
Calha Donnelly
➢ Conjunto de 04 rolos dispostos de maneira a
formar aberturas entre si, sendo que:
- 03 rolos giram no sentido horário
- 01 no sentido anti-horário.
➢ Função:
- Extrair o caldo contido na cana já desfibrada, ao
fazê-la passar entre dois rolos submetidos à
determinada pressão e rotação.
Moenda
Rolo de Pressão
Encontra-se na
parte superior do
termo logo acima
do rolo inferior de
entrada
Sua Função
Compactar a
camada de cana
permitindo uma
melhor alimentação
do terno
Moenda
Rolo Superior
❑ Localizado na parte
superior do castelo,
entre o rolo de entrada
e o rolo de saída, gira
no sentido anti-horário.
Função: Controlar a
rotação* e a pressão do
terno. Ele recebe a
força através do
acoplamento e
transmite aos demais
rolos por intermédio dos
rodetes
Moenda
Rolos Inferiores
Em cada terno de
moenda possui 02
rolos (entrada e
saída), a função do
de entrada é fazer
uma pequena
extração de caldo
e direcionar a cana
na abertura de
saída.
Moenda
Moenda
Bagaceira Ajuste da Bagaceira
Moenda
• Desgaste dos rolos
• Castelos
Parâmetros técnicos
• Os cilindros.
➢ Antigamente era usado um conjunto de rolos
esmagadores.
➢ O esmagador é a primeira máquina à pressão
entre rolos que a cana encontra, chegando às
moendas.
Moenda
➢É constituído por uma moenda com 2 ou 3 rolos,
que preenche duas funções principais:
- Assegurar a alimentação de todo o tandem;
- Preparar a cana, para facilitar a tomada e extração
nas moendas.
Moenda
Observação
- É de fundamental importância no processo de moagem
a extração no 1° terno,
- este é responsável por cerca de 70% de todo caldo
contido na cana.
- Quando não atingimos está extração de caldo, a
extração global da moenda é insatisfatória.
Moenda
1. Introdução:
➢ O objetivo principal é extrair ao máximo o açúcar
contido na cana através da remoção de seu caldo,
esta remoção é conseguida por meio de:
- Sucessivos esmagamentos da camada de bagaço,
- Adição de água ou caldo de embebição a partir do
2º terno de moenda, visando a diluição do açúcar
existente.
Moenda
➢ Outro objetivo da moagem é a produção de um
bagaço final em condições de umidade favoráveis a
uma queima eficiente nas caldeiras.
➢ Para que essas duas metas básicas possam ser
atingidas é necessário um rigoroso controle de
operação nas moendas,
- atentando para os vários fatores que influenciam no
seu desempenho.
Moenda
➢ Dentre esses fatores podemos destacar:
- Eficiência do sistema de preparo de cana;
- Eficiência da alimentação de cana no 1º terno;
- Carga hidráulica, oscilação e rotação;
- Condição superficial das camisas;
- Alimentação dos ternos intermediários;
- Ajuste de bagaceiras e pentes;
- Controle de aberturas;
- Tipos de frisos;
- Sistema de embebição;
Moagem
2. Eficiência da alimentação de cana no 1º terno
➢ Os sistemas de alimentação de cana, preparo de
cana e alimentação do 1º terno são fundamentais
para que tenhamos uma moagem eficiente.
➢ Como essas condições são de tal importância e
anteriores ao processo de moagem, as melhorias a
serem feitas no sistema devem começar por esses
setores.
Moagem
➢ Certas informações, tais como: nível de cana
na calha Donnelly, velocidade e carga dos
acionamentos das esteiras de alimentação,
devem estar disponíveis inclusive para o
operador das mesas de alimentação, que é o
elemento de maior responsabilidade na
manutenção das condições acima descritas.
Moagem
3. Carga hidráulica, oscilação e rotação:
➢ Para efeito do controle de moagem, os fatores
acima devem ser avaliados simultaneamente.
➢ Isto porque existe uma relação de dependência
entre eles, em torno do volume de cana que passa
pelas aberturas da moenda. Vamos comentar sobre ;
oscilação e rotação.
Moagem
3.1. Oscilação:
➢ A passagem do bagaço pelas aberturas da moenda
a uma determinada velocidade provoca no rolo
superior um movimento de oscilação limitado pela
pressão hidráulica aplicada sobre o mesmo.
Moagem
➢ Este movimento, previsto no cálculo de
aberturas das moendas deve ser o mais constante
possível, em torno de um determinado valor
médio e praticamente igual em ambos os lados,
evitando dessa maneira esforços adicionais no
eixo, no acionamento ou nos componentes do
rolo, como por exemplo, nos flanges.
Moagem
➢ Na montagem dos castelos das moendas, deve-se
estabelecer um desnível adequado entre o eixo
superior da moenda em repouso e o eixo da
volandeira ou do redutor final do acionamento.
➢ Este desnível deverá ser:
- aproximadamente igual à oscilação média do rolo
superior no terno considerado,
- compatível com a regulagem da moenda e com
as limitações de oscilação no cabeçote hidráulico.
Moagem
*Oscilações desiguais nos dois lados da moenda
podem ocorrer devido à:
- alimentação irregular,
- problemas na guia de um dos mancais,
- esforços do acionamento.
✓ Este problema pode ser evitado, utilizando-se
pressões hidráulicas diferentes de cada lado da
moenda.
Moagem
Moenda
❑ Para um ajuste
melhor pode se
utilizar um marcador
de oscilação.
OSCILAÇÕES CAUSAS PROVAVEIS
muito
pequenas
- problemas de alimentação
- carga hidráulica excessiva
- regulagem das aberturas inadequada
- alta rotação
muito
exageradas
- super alimentação das moendas,
- carga hidráulica baixa,
- regulagem das aberturas inadequada
- baixa rotação
✓ No caso de carga hidráulica excessiva, até mesmo a
flutuação do eixo fica dificultada.
❑ Rotação da moenda
➢ A extração aumenta com a diminuição da rotação
da moenda.
- Portanto a rotação é diretamente proporcional à
moagem.
❖ Deve se levar esse critério em consideração
quando utiliza-se da rotação de trabalho para
cálculo das aberturas da moenda.
Moagem
Controle de Rotação dos ternos:
➢ Trata-se de um controle de tipo seletivo, onde a
rotação é controlada pela oscilação do terno, desde
que o nível da calha de alimentação por gravidade
não esteja demasiadamente alto, situação em que o
controle passa a ser efetuado por esse nível.
Moagem
❖ Convém salientar aqui a diferença entre alterar a
rotação do 1º terno ou dos demais.
❖ No caso do 1º terno, aumentando ou diminuindo a
rotação a moagem será alterada da mesma forma e
proporcionalmente.
Moagem
❖ Se a moenda estiver trabalhando com eficiência
numa rotação e deseja-se alterar a moagem,
- mantendo as mesmas condições de trabalho do
conjunto,
- deve-se alterar igualmente a rotação de todos os
ternos.
Moagem
❖ Por outro lado, a alteração da rotação de um terno que
não seja o primeiro, não influi na moagem,
- portanto tem praticamente o mesmo efeito de
alterar na mesma proporção as aberturas da
moenda, aliviando ou aumentando a carga na
mesma.
Moagem
❖ Esse procedimento de alterar a rotação para
melhorar o desempenho de um terno só é válido
para moendas com acionamento individual.
Moagem
Equipamentos:
➢ Castelos:
- São armações laterais da moenda, construídos em
aço e são fixados em bases de assentamento. São
responsáveis pela sustentação dos rolos, Podem
ser de dois tipos:
▪ Inclinados
▪ Retos
Moenda
Castelo Inclinado
Moenda
Castelo Reto
Moagem
Pente Rolo Saída
Pente Rolo Superior
Pente Bagaceira
Moenda
➢Pentes
▪ Elementos colocados na região de descarga da moenda
para limpeza das camisas:
▪ São três pentes, cada um desenhado de acordo com as
ranhuras do rolos a serem limpos.
* É resultante do traçado de cada terno objetivando o
melhor desempenho do terno.
Moenda
➢Bagaceira
* Tem como
função conduzir
o bagaço do
rolo de entrada
para o rolo de
saída.
Cuidados:
- Se for instalada muito alta:
* O rolo superior sofre carga muito elevada,
ocorrendo o desgaste da bagaceira,
* Aumenta a potência absorvida, sufocando a
passagem de bagaço.
Moenda
- Se for instalada muito baixa:
* O bagaço ao passar não é comprimido suficientemente
para impedir que o rolo superior deslize sobre a camada
de bagaço resultando em embuchamento
Moenda
Ranhuras dos rolos:
- Inicialmente os rolos eram lisos, porém a capacidade de
extração é muito inferior a uma com rolos entalhados.
- Os rolos com ranhuras dividem o bagaço de maneira
mais completa e facilitam assim a extração do caldo.
Moenda
1. Ranhuras circulares
- O tipo de ranhura universalmente usado é a ranhura
circular,
- Consiste em gravar o rolo com entalhes, descrevendo
círculos completos de plano perpendicular ao eixo,
formando uma seção com forma de dentes de serra,
com ângulos de dentes variando entre 30º a 60º.
Moenda
Intercalação de ranhuras do rolo superior com o
rolo inferior
Moenda
A ranhura é dimensionada pela altura (h) e pelo passo
(p). Exemplo: Ranhura
10 X 13 (Altura = 10; Passo = 13).
Moenda
Desgaste dos Rolos
O desgaste dos rolos é ocasionado por 5 motivos:
- Desgaste do metal devido à acidez do caldo;
- Fricção das raspadeiras e bagaceira;
- Fricção da cana e do bagaço, que sempre desliza um
pouco;
Moenda
- Passagem de pedaços de ferro, esmagando e
metal e quebrando os dentes;
- Necessidade de tornear o rolo na entressafra,
depois de 2 ou 3 safras, para restabelecer a
forma cilíndrica.
* Nas moendas de construção clássica, o desgaste
máximo tolerável para um rolo é cerca de 4 a
5%.
Moenda
* Nas moendas mais modernas, o desgaste pode
ultrapassar os 5%.
Reforma dos rolos
- Quando um rolo está gasto é possível encamisa-
lo, quebrando a camisa de ferro fundido e
substituindo-a por uma nova.
Moenda
- Quando o eixo e a camisa estão gastos, pode-se
aproveitar um rolo velho maior,
- Tornear a camisa do mesmo, tomando cuidado para
que após o torneamento fique com uma espessura
de camisa para garantir solidez ao rolo.
Moenda
Chapisco:
- Faz-se o revestimento por solda, evitando a parada do
equipamento,
- Aumentando a durabilidade e a sua vida útil,
- Aumentando a rugosidade da superfície e
proporcionando uma maior “pega” do bagaço.
Moenda
- Aumentando a produtividade do processo de
moagem e a vida útil da moenda.
Eletrodos à base de carboneto de cromo e ferro:
- São capazes de operar no meio do caldo com
grande estabilidade, fazendo um depósito em
forma de “spray”.
Moenda
Desgaste dos Rodetes
- Desgastes excessivo do dentes produzem em
muitos casos, flutuação do rolo superior.
- Para manutenção nos rodetes é necessário uma
parada da moenda.
Moenda
Camisa:
Superfície que sobrepõe o eixo do rolo, local onde
é feito as ranhuras,
O material é feito em ferro fundido especial,
moldadas em coquilhas metálicas.
Moenda
- Apresentam durabilidade elevada, além de mais
resistente, tem grande capacidade de retenção
de solda.
- Manutenção:
- Pode ser realizado a troca dessas camisas em
caso de muito desgaste.
Moenda
Resfriamento de mancais da moenda:
➢ Mancais - são conjuntos destinados a suportar as
solicitações de peso e rotação de eixos.
- Nas moendas são utilizados mancais do tipo deslizantes,
construídos em bronze.
- Entre o eixo e o mancal é injetado óleo lubrificante sob
pressão, formando um filme entre as partes moveis
Moenda
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  • 5.
  • 6. Cana de Açúcar - Origem • Não se pode definir com precisão a época do surgimento da cana-de- açúcar no mundo, tampouco dizer, com exatidão, seu berço geográfico. • Porém, aceita-se a tese de surgimento da cana entre 10 e 12 mil anos atrás e data em 3.000 a.C. • A cana foi introduzida na China por volta de 800 a.C. e o açúcar cru já era produzido em 400 a.C. • Porém, só a partir de 700 d.C. o produto começou a ser comercializado
  • 7. Cana de Açúcar - Origem • A cana e o seu doce caldo foram mantidos em segredo • Os asiáticos pagavam altas somas em troca de produtos luxuosos. • Esta comercialização enriqueceu os árabes e a cana entrou na lista de preciosidades, que os países ocidentais quase não tinham acesso • Em 1150 a Espanha já investia em na indústria canavieira
  • 8. Cana de Açúcar - História • A valorização do produto da cana-de-açúcar motivou o aproveitamento de colônias conquistadas para a implantação de cultivares da cana-de-açúcar • Impulsionado as descobertas de novas terras, conquistas e invasões • Promoveu o desenvolvimento econômico do Brasil e da América Hispânica
  • 9. Cana de Açúcar - História • A cana-de-açúcar chegou ao Brasil por ordem do D. Manuel, tornando-se a primeira atividade agrícola do país • Foi cultivada primeiramente no nordeste nas capitanias de Pernambuco e Bahia • Adaptando-se bem ao solo e ao clima local • No ano seguinte o Brasil já era o maior produtor e fornecedor mundial de açúcar, posição mantida até o fim do século XVII.
  • 10. Cana de Açúcar - História • Posteriormente novos tipos de engenhos foram implantado no país • Usando mão de obra escrava • E fora do Brasil também foram descobertas novas técnicas de extração do açúcar e a utilização do bagaço para a produção de papel
  • 11. Cana de Açúcar - História • O PROCESSO PRODUTIVO NOS ENGENHOS – A cana era moída em moendas de madeira com rolos verticais, acionados por animais ou pela água – A clarificação, evaporação e a cristalização eram feitas em tanques aquecidos – O caldo evaporado contendo cristais de açúcar era colocado em formas e deixando resfriar dando origem à rapadura ou açúcar mascavo. – O açúcar branco era produzido em casas de purga, onde em formas especiais eliminava-se o mel por gravidade através de um período de repouso que podia chegar a 50 dias. Este foi o primeiro ciclo econômico do Brasil
  • 12.
  • 13. Cana de Açúcar - História • A modernização do processo No início do século XIX vários aprimoramentos foram incorporados ao processo Dentre todos, os mais significativos foram: - Máquina à Vapor para acionamentos- substituindo o trabalho braçal - Evaporação Múltiplos Efeitos - Cozedor à Vácuo- diminuindo a temperatura de ebulição do caldo - Centrifugação do açúcar- purificação dos cristais para a produção do açúcar branco
  • 14. Cana de Açúcar - História
  • 15. Cana de Açúcar - História Importância na Produção • A ligação entre as indústrias de açúcar e álcool sempre estiveram interligadas. • Durante a produção do açúcar um dos resíduos formados é o melaço residual provindo da fabricação do açúcar. Melaço residual Fermentação Cachaça
  • 16. Cana de Açúcar - História • A produção do Etanol começou na Europa e no Brasil somente em meados do século 19. • Produzida com as sobras do melaço residual. • A evolução do setor sucroalcooleiro na época começou com o desenvolvimento de nossos processos fermentativos alcoólicos e desenvolvimento de destiladores eficazes. • Desta forma, o Etanol era utilizado para fins farmacêuticos, produção de alguns produtos químicos e atividades voltadas a combustão.
  • 17.
  • 18. Etanol ou Bioetanol (Álcool Etílico): O álcool já existe desde a antiguidade e teve sua primeira utilização em medicamentos e em lamparinas. Sua utilização como combustível se iniciou a partir do surgimento do carro. -Henry Ford na década de 20 concebeu sua maior invenção (o automóvel) visando a utilização de combustíveis de fontes renováveis- Contexto Histórico
  • 19. Entretanto, a tecnologia da época tornava a produção do petróleo muito mais fácil e sua utilização como fonte de energia mais barata do que de qualquer outra. O álcool combustível no Brasil: ▪ Em 1925, no mês de agosto, um Ford de quatro cilindros rodou 230 Km com álcool etílico hidratado 70% (30% de água) e o percurso feito foi Rio-São Paulo. Contexto Histórico
  • 21. • Em 1927, a Usina Serra Grande Alagoas foi a primeira do pais a produzir etanol combustível (conhecido como USGA), - nesse mesmo período, surgiram também: Azulina, Motorina, Cruzeiro do Sul entre outras misturas. • No início da década seguinte, com a queda nos preços do petróleo, estes empreendimentos não tiveram condições de prosseguir. Contexto Histórico
  • 22. • Em 1973, com o “Embargo do Petróleo”, começou a se discutir novas fontes de energia, também chamadas de fontes alternativa. Contexto Histórico • A busca por essas fontes, levou ao desenvolvimento do biodiesel e a criação do Programa Nacional do Álcool – Proálcool – instituído pelo governo Federal em 1975.
  • 23. Cana de Açúcar - História • A primeira grande Guerra (1914/1918) inovou no desenvolvimento da produção de etanol em grande escala. • Em 1929 a grande crise internacional colocou em xeque as economias de todos os países e, no Brasil as usinas produtoras de açúcar não se salvaram.
  • 24.
  • 25. Cana de Açúcar - História • As crises internacionais do petróleo levaram o Brasil a investir no álcool como alternativa à gasolina e em 1975 foi lançado o Programa Nacional do Álcool – Proálcool. • Em 1979 o Brasil lançava o 1º veículo comercial movido exclusivamente a álcool e em meados da década de 1980 quase 100% dos veículos novos comercializados no país eram movidos a álcool
  • 26. Cana de Açúcar - História • A obrigatoriedade da mistura álcool/gasolina trouxe impactos sobre o processo produtivo, pois até então a produção de álcool, feita com a utilização do melaço residual • Destinada ao uso doméstico e da indústria alimentícia e farmacêutica • Não exigiam o mesmo padrão do álcool para mistura combustível. • Foram necessários investimentos adicionais nas usinas ou em unidades autônomas (desidratadoras de álcool)
  • 27. Cana de Açúcar - História • Veio a riqueza. O parque canavieiro expandiu e novas destilarias foram implantadas e modernizadas para atenderem a nova demanda Nacional. • Milhares de empregos diretos e indiretos foram preenchidos e a economia expandindo.
  • 28. Cana de Açúcar - História • Porém a estabilização do preço do barril de petróleo e os problemas enfrentados pelas usinas como falta de gerencia e a retirada dos subsídios levou um grande número delas a quebrar, interrompendo, assim, o programa • Logo o programa Proálcool veio a sua falência pois: – Não apresentou-se como uma solução improvisada para a crise de combustíveis; – Não foi mais do que a continuidade e evolução de um programa de uso de álcool como combustível iniciado em 1931; – Com o abaixamento do preço do petróleo no mercado internacional, perdeu-se o interesse político pelo seu consumo e posterior produção
  • 29. Cana de Açúcar - História • O protocolo de Kyoto salvou literalmente o Brasil. • Sendo assim, as principais medidas que beneficiaram o Brasil, foi lançar um combustível ecologicamente correto. Ou seja, aquele que não causa danos ao meio ambiente, ETANOL. • Hoje, somos o maior produtor de cana-de-açúcar e segundo maior produtor de etanol. Com ocupação de área de 6,7 Milhões/ha (10%) da área agriculturável, ou 2,4% da área ocupada com atividades agropecuárias. Acordos e discussões firmados envolveram exclusivamente metas de redução na emissão de gases-estufa na atmosfera ente os países industrializados
  • 30.
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  • 32.
  • 33.
  • 34. Cana de Açúcar - História • Zoneamento Agroecológico da Cana-de- açúcar para a produção de etanol e açúcar no Brasil – O objetivo geral do Zoneamento Agroecológico é fornecer subsídios técnicos para formulação de políticas públicas visando à expansão e produção sustentável de cana-de-açúcar no território brasileiro – Os principais indicadores foram a vulnerabilidade das terras, o risco climático, o potencial de produção agrícola sustentável e a legislação ambiental vigente – Exclusão de cultivo em biomas Amazônia, Pantanal e na Bacia do Alto Paraguai; – Diminuição da competição com áreas de produção de alimentos
  • 35. Demanda • Em 2010, a demanda mundial por etanol, por exemplo, equivalia a cerca de 1 milhão de barris por dia. Em 2035, será de 3,4 milhões de barris • O consumo brasileiro deve saltar de 300 mil barris por dia para 800 mil em 2035 • Para acompanharmos esta demanda será necessário uma projeção de capacidade produtiva do Brasil diversos investimentos nas áreas de melhoramento genético, infraestrutura e qualificação de seus funcionários.
  • 36.
  • 37.
  • 38. Futuros compradores de etanol do Brasil • Com base em estudos abrangentes, uma dos principais instituições de análise energética do mundo explicou porque o etanol é — e continuará sendo — uma peça importante no cenário energético mundial.
  • 39. Mercado externo em evidência • Outra perspectiva otimista é que o Brasil aumentará gradualmente sua participação nas exportações mundiais de açúcar, que chegarão a representar 45% do fluxo em 2025 – uma retomada do cenário observado antes da crise. O resultado é um crescimento médio anual de 3,2% na produção, que chegaria a 47 milhões de toneladas em 2025.
  • 40.
  • 41.
  • 43. Distribuição geográfica • A distribuição geográfica para o plantio de cana-de-açúcar é muito importante para a qualidade e rendimento • A cana-de-açúcar se adapta facilmente e é capaz de crescer em uma vasta faixa de habitat e altitudes, tanto nos trópicos quanto em regiões temperadas, ela está atualmente dispersa em todos os continentes.
  • 44.
  • 45.
  • 47. Distribuição geográfica • O Brasil apresenta dois períodos distintos de safra: – Setembro a março Norte-Nordeste. – Abril a novembro no Centro-Sul • Assim, a produção de etanol ocorre o ano todo.
  • 48. Distribuição geográfica • O planejamento da colheita da cana-de-açúcar tem como objetivo otimizar a atividade • A cana deve ser colhida com o máximo teor de açúcar possível no período de pico de maturação da cultura • É preciso considerar ainda as previsões climáticas para cada fase do período de safra • Algumas técnicas podem facilitar o planejamento da colheita, entre as quais: – irrigação, – maturadores, – queima, – corte, – transporte da cana, etc.
  • 49. Distribuição geográfica • As épocas de colheita da cana são entre os meses de abril e novembro, para a Região Centro-Sul, e entre novembro e abril, para a Região Nordeste.
  • 50.
  • 51.
  • 52. Ambientes de produção • Caracterização e definição da base física • Caracterização do ambiente de produção • Determinação da vocação técnica de cada ambiente em função de recursos disponíveis – Integração ambiente (solo + clima) / planta – Sistema de produção • Manejo de variedades –plantio – Adaptabilidade e rusticidade – Época da colheita – Trafegabilidade – Disponibilidade de mudas – Correções e práticas culturais
  • 53. Tipos de solos • Não se desenvolvem-se muito bem em solos: • Solos arenosos; • Pouco férteis, como arenitos e cerrados. • Solos rasos, isto é, com camada impermeável superficial ou mal drenados, não são muito indicados.
  • 54. Preparo do solo • Diversos sistemas e combinações envolvendo arações, gradagens pesadas, gradagens leves, subsolagens e nivelamento • Adensamentos e compactação devem ser diagnosticados antes de decidir o uso de subsolagem • Profundidade do preparo deve chegar a 40 cm • Sulcação e adubação na mesma operação, a 30 cm de profundidade
  • 55. Preparo do solo • Nutrição de plantas – Noções gerais • Fornecimento de nutrientes essenciais ao desenvolvimento completo das plantas • Macronutrientes » Primários: N, P, K » Secundários: Ca, Mg, S • Micronutrientes » B, Cl, Cu, Fe, Mn, Mo, Zn • Úteis » Na, Si, Ni, Co
  • 56. Preparo do solo • Nutrição -Resíduos agroindustriais • Vinhaça –aplicação • Dosagem em função K2O –100 a 300 m3/ há • Aplicação limitada pelas distâncias, topografias, distribuição de áreas, sistemas de aplicação, etc. • Fertirrigação –uso de águas servidas - Uso de caminhões tanques • Recurso importante na safra –estiagem • Melhora a brotação da soqueira • Aumenta a atividade microbiana solo
  • 57. Influência Climática na produção • Um dos grandes problemas relacionados a cultura da cana-de-açúcar é a influência de seu plantio, perante a variação de temperaturas durante a fase de desenvolvimento. • Luminosidade – Com elevadas taxas de radiação, os colmos são mais grossos mas mais curtos; as folhas mais longas e mais verdes e o perfilhamento mais intenso. Em condições de baixas irradiâncias os colmos são mais finos e longos, as folhas estreitas e amarelas
  • 58. Influência Climática na produção • Temperatura • Para a geminação dos toletes as temperaturas devem variar de 26º C a 33º C • Temperaturas abaixo dos 13º C ou superiores a 40º C a germinação cessa. • Na fase de crescimento as raízes em temperaturas abaixo dos 21º C reduzem seu crescimento;
  • 59. Influência Climática na produção • Para as folhas entre temperaturas de -5º C a -2,2º C ocasionam graves prejuízos ou morte das folhas; • Temperaturas superiores a 20º C favorecem o crescimento dos entrenós
  • 60. Influência Climática na produção • E a -3,3º C ocorrem à morte da gema apical Portanto, a temperatura é um fator primordial no desenvolvimento dos colmos da cana-de-açúcar, com temperaturas ótimas de 21 e 34 oC e índice pluviométrico no mínimo de 1.200 mm/safra.
  • 61. Influência Climática na produção • Umidade • A falta ou excesso de água no solo podem afetar significamente o desenvolvimento da área foliar da cana-de-açúcar como também o desenvolvimento e a duração dos estádios fenológicos dos vegetais. • A existência de um período seco na época de indução do florescimento também pode prejudicar este processo fisiológico. • À medida que o solo seca, acabam sendo mais difícil para as plantas absorverem água, pois a força de retenção aumenta e consequentemente diminui a disponibilidade de água no solo para as plantas • A disponibilidade de água para a cultura da cana-de-açúcar é o principal fator climático de sua produtividade
  • 62. Consumo de água pela cana-de-açúcar, obtido em campo
  • 63. • A cana-de-açúcar por pertencer a família das gramíneas, possui talo fibroso, aéreo e atinge de 2 a5 metros de altura, divididos em nós em entrenós • O crescimento do caule é feito por colmos, e possui folhas invaginantes. • Atualmente a cana plantada é uma espécie hibrida, provida de cruzamentos genéticos
  • 64. • Os híbridos recebem uma nomenclatura específica que informa: – A instituição – O ano – O numero do clone Exemplo: IAC 91 5155 Instituiçã o Ano N° Clone Estas plantas são culturas que produzem , um alto teor de rendimento, energia e fibras, sendo considerado uma das plantas com maior eficiência fotossintética
  • 65. Desenvolvimento • A cana-de-açúcar desenvolve-se em forma de touceira, com a formação de perfilhos. A parte aérea da planta é composta por colmos (material de maior interesse econômico), que são segmentados em nós e entrenós, onde está localizada a inserção foliar. • A intensidade de perfilhamento é importante para a produtividade do cultivo e a estrutura da touceira pode ser composta por colmos eretos, semieretos e decumbentes, características que são determinadas por aspectos genéticos. • As folhas da cana são completas, isto é, são compostas por bainha, colar e lâmina foliar, apresentando inserção alternada no colmo. • A lâmina foliar é alongada e relativamente plana, com comprimento que varia entre 0,5 e 1,5 m e largura variando de 2,5 a 10 cm, após estar totalmente expandida (SCARPARI; BEAUCLAIR, 2008).
  • 66. Fases de crescimento O crescimento e desenvolvimento de um organismo resultam da ação conjunta de três níveis de controle; • Intracelular ou genético, • Intercelular, que envolve substâncias reguladoras (fitohormônios) • Extracelular ou ambiental, que envolve fatores do meio físico e/ou do meio biológico
  • 67. Fases de crescimento • Crescimento dividido em três fases: 1– Crescimento é lento podendo durar até 200 dias após o plantio; 2 – Crescimento rápido e a planta acumula 75% do total de sua massa; 3 – Crescimento lento, ocorre o acúmulo de mais 11% do total de sua massa
  • 68. Fases de crescimento • Fase de brotação
  • 69.
  • 71. Fases de crescimento • Fase de Crescimento dos Colmos
  • 72. Maturação Fase de Maturação • O que ocorre • Quando ocorre
  • 73. Avaliação da Cana Madura • Avaliação da Cana Madura: • Considera-se uma CANA MADURA quando esta atinge seu MÁXIMO TEOR DE SACAROSE, maior que 18° Brix. Durante o crescimento e maturação a lavoura é constantemente acompanhada
  • 74. • O refratômetro, fornece a porcentagem total de sólidos solúveis do caldo (°Brix). Que está correlacionando diretamente ao teor de sacarose da cana • Desta forma, a maturação da cana é estimada via campo pelo índice de maturação (IM), que fornece o quociente da relação. IM = Brix da ponta do colmo Brix da base do colmo
  • 75. Ciclo da cana-de-açúcar • A lavoura de cana-de-açúcar permite de três a seis colheitas consecutivas • A lavoura recebe o nome de – cana-planta, no seu primeiro corte; – soca ou segunda folha, no segundo; – ressoca ou folha de enésima ordem nos demais cortes até a última colheita • Renovação do plantio ou proceder a rotação com outras culturas.
  • 76. Ciclo da cana-de-açúcar • A cana-de-ano e meio (18 meses)
  • 77. Ciclo da cana-de-açúcar • A cana de ano (12 meses)
  • 78. Vantagens e desvantagens para o plantio de ano • Vantagens – Subdividir grandes áreas de plantio • Desvantagens – menor produtividade – o preparo do solo para o plantio dificultado – a utilização de insumos
  • 79. Plantio de inverno • De acordo com o que estudamos até o momento, é possível??
  • 80. Espaçamento e profundidade • Importância: • Diferenças de solos • Diferenças de tipos de colheitas • Diferenças de espaçamentos
  • 81. Tabela. Duração do ciclo da cana-de-açúcar em função do planejamento da época de plantio.
  • 82. Cana-Soca • O que é?? • Como cuidar??
  • 83. - As deteriorações que a cana-de-açúcar sofre são: * decorrentes de microrganismos * por operações agrícolas * por manifestações fisiológicas da planta resultante dos fatores de qualidade Deterioração
  • 84. - A qualidade da matéria-prima é afetada pelo estado de sanidade dos colmos - As pragas que atacam os canaviais provocam perdas de produtividade e causam modificações tecnológicas importantes - Os danos apreciáveis a agroindústria são diretamente proporcionais a intensidade de infestação Sanidade
  • 85. Tempo de queima-corte e processamento - O tempo entre queima-corte e processamento pode ser responsável pelas deteriorações de uma parte significativa da matéria-prima
  • 86. • Perdas de qualidade O tempo que a cana foi cortada é fator determinante para a inversão da sacarose. Cuidado com: Tempo entre corte e processamento. Pois, ocorre inversão de Sacarose para Glicose e Frutose. Causada pela ação de Fungos e Bactérias. Levando a perdas consideráveis na produção de (Sacarose).
  • 87. ✓ Aplicado como combustível verde, em indústrias de alimentos, perfumes, cosméticos e como insumo da indústria química; ✓ Combustível potencialmente global; ✓ Alternativa muito procurada com a escassez do petróleo; ✓ Atualmente tem demanda mundial; ✓ Em 2005, o Brasil movimentou 6 bilhões de dólares com industrias de Etanol. ( Revista Exame, junho de 2006) Etanol
  • 88. ❖ O ÁLCOOL É UM PRODUTO: ❖ Incolor, ❖ Volátil, ❖ Inflamável, ❖ Totalmente solúvel em água. ✓ Derivado da cana-de-açúcar, do milho, da uva, da beterraba ou de outros cereais, Produzido por meio da Fermentação da glicose. Definição
  • 89. H H H H H H O C C HIDROCARBONETO = ET HIDROXILA = OL ❖ Sua nomenclatura Etanol deriva da ligação de hidrocarbonetos (ET) com uma hidroxila (OL), contendo apenas ligações simples (AN). HIDROCARBONETO + LIG.SIMPLES + HIDROXILA ETANOL Formula do Etanol
  • 90. Introdução ÁLCOOL ETÍLICO CARBURANTE Álcool Etílico Hidratado Combustível (AEHC): ➢ Vendido na bomba para uso pelos carros à álcool e flexfuel; ➢ Teor alcoólico: de 92,6 - 93,8 %; ➢ ICMS é recolhido na retirada do produto na usina.
  • 91. Álcool Etílico Anidro Combustível (AEAC): ➢ Misturado à gasolina A na proporção de 1:4 durante o carregamento dos caminhões- tanque nos terminais, para produzir a gasolina C; ➢ Teor alcoólico: 99,3%; ➢ ICMS é recolhido na venda da gasolina C. Introdução
  • 92. Resolução ANP nº 36/2005 Característica Etanol Anidro Etanol Hidratado Método ABNT Método ASTM Aparência Límpido e isento de impurezas Límpido e isento de impurezas Visual Visual Cor Incolor + Corante Laranja Incolor Visual Visual Acidez como ácido acético, mg/L max 30 30 9866 D 1613 Condutividade elétrica, μS/m max 500 500 10547 D 1125 Massa específica a 20 0C, kg/m3 791.5 max 807,6 – 811,0 (1) 5992 D 4052 Teor alcoólico 0INPM 99,3 min 92,6 – 93,8 (2) 5992 – pH – 6 – 8 10891 – Resíduo evaporativo, mg/100mL max – 5 8644 – Total de hidrocarbonetos, % vol. max 3,0 3,0 13993 Íon Cloreto mg/kg max – 1 10894/10895 D 512 Teor de etanol, % vol. min. 99,3 92,6 – D 5501 Ion sulfato, mg/kg max – 4 10894/12120 – Fe mg/kg max – 5 11331 – Na mg/kg max – 2 10422 – Cu mg/kg max 0,07 – 10893 –
  • 93. • Teor Alcoólico: ➢Hidratado – (92,6 – 93,8 0INPM) ➢Anidro – (mínimo 99,3 0INPM) • Acidez (máximo 30) • pH (entre 6 e 8) • Aspecto e Cor (incolor - ou laranja) • Metais (exemplo: Sódio - Depósitos em velas, válvulas e deterioração do óleo lubrificante) • Sulfato (Depósitos e entupimento do sistema de injeção do tanque até à válvula de injeção) Propriedades
  • 94. Composição da cana-de-açúcar - O açúcar é produzido por todos os vegetais clorofilados, por meio de um processo conhecido como fotossíntese. 6 CO2 + H2O luz / clorofila açúcares + 6 O2 - A formação de açúcar na cana é resultado de uma ação fotossintética.
  • 95. ▪ Uma das principais características da cana-de-açúcar é o excelente acumulo de substancias, seja: - carbono, hidrogênio, oxigênio, energia solar, clorofila e forças radioativas, pelas folhas. - matéria orgânica e mineral do solo, pelas raízes. ▪ Substancias muitas vezes presentes na poluição do ar, liberada por outros combustíveis fosseis, e utilizadas na fabricação de carboidratos. Características da cana-de-açúcar
  • 96. A cana é considerada uma das maravilhas do reino vegetal, e o açúcar é o alimento mais puro e energético da natureza, pois, não é nada mais nada menos do que a “luz solar cristalizada”
  • 97. ▪ O percentual dos principais componentes da cana-de- açúcar varia em função de uma serie de fatores, dentre eles: - das condições climáticas, - da variedade da cana, - da natureza e das condições do solo, - do tipo ou classe de fertilizantes, - da idade da cana (estado de maturação), - do florescimento, - das condições e duração de armazenamento.
  • 98. - Sob o ponto de vista tecnológico, a cana-de- açúcar compõe-se de fibra e caldo
  • 99. - Quando comparada com outras matérias primas, vemos que a cana-de-açúcar é a que apresenta maior quantidade de sacarose. - O que a torna a maior produtora de açúcar por tonelada de matéria-prima processada (maior rendimento)
  • 100. - O caldo que se extrai da cana, é a matéria prima utilizada na produção de açúcar e álcool, e tem composição variável - A fibra é utilizada na produção de vapor e energia
  • 101. Fatores responsáveis pela qualidade da cana-de- açúcar - Na agroindústria da cana-de-açúcar, a qualidade da matéria-prima, sem dúvida, é o mais importante fator de maximização de rentabilidade da empresa - Sua participação no custo final do produto, é de ordem de 65 a 70%
  • 102. ❖ boa qualidade: É processada rapidamente, Resulta em alta qualidade do produto, Reduz o custo por unidade de produto. ❖ má qualidade: Produto de qualidade inferior, Menor rendimento industrial, Perdas de tempo no processamento, Maior consumo de utilidades e insumos, A qualidade da cana-de-açúcar, pode apresentar características, como:
  • 103. A qualidade da cana-de-açúcar é função: do estado de maturação, do teor de matéria estranha, do estado de conservação (deterioração), da sanidade, do processamento de cana integral do tempo de queima-corte e processamento.
  • 104. Maturação ▪ A determinação da maturação tem grande importância porque: - rege o início do corte, - o início das atividades na indústria, - o rendimento industrial. ▪ Durante o ciclo de crescimento, a cana-de-açúcar, atravessa dois períodos distintos com relação ao teor de sacarose.
  • 105. ▪ O estágio de maturação é verificado pelos: - Teores de sacarose, - Teores de açúcares redutores, - Umidade Maturação
  • 106. Importância da qualidade da cana para a eficiência industrial • Estudos na área • Formação de indicadores
  • 107. • A matéria-prima desejável para a indústria pode ser definida como colmos em estágio adiantado de maturação, sadios, recém-cortados, normalmente despontados e livres de matéria estranha (STUPIELLO, 1987).
  • 108.
  • 109. Colheita • Tempo de queima/corte • Atividades microbianas e enzimáticas nos colmos • Outros fatores que afetam a qualidade da matéria- prima
  • 110. Colheita da cana-de-açúcar • Operações realizadas: – 1. Corte – 2. Carregamento – 3. Transporte • Sistemas de colheita: – Manual – Semi-mecanizada – Mecanizada
  • 111. Coletas após as queimadas As queimadas causam injúrias à cana e sua extensão depende do poderio do FOGO. • A perda da massa neste caso varia de 0,3 a 2,6%. • Motivos de perdas de ART
  • 112. Colheita de cana queimada: • Independente do corte ser feito de maneira manual ou mecanizado, quase 100% da matéria prima é ainda colhida queimada. • Exsudação da cana: Estima-se que no processo de pré-limpeza do canavial ocorre em média a perda de 1,3% do teor de ART.
  • 113. Colheita de cana queimada: ✓Vantagens ✓Desvantagens
  • 114.
  • 115. Corte manual • Mão de obra braçal • CANA CRUA • CANA QUEIMADA • Rendimento
  • 116. Carregamento • Carregamento manual • Carregamento mecanizado
  • 117. Sistemas de transporte • Transporte rodoviário
  • 118. Sistemas de transporte • Tipos de veículos • A escolha do tipo de veículo • Entregar a maior quantidade de matéria-prima no menor tempo.
  • 119. Transporte sistemas de auxílio • São utilizados no campo para auxiliar na coleta e transporte da cana.
  • 120. Colheita mecanizada • Equipamentos • Mão de obra • Vantagens • Restrições
  • 121. ▪ As impurezas são carregadas para a indústria, através do transporte, durante as fases de corte- carregamento. - Sendo esta fase a principais fonte de melhorias, causando grande redução dessas impurezas. ▪ As impurezas, são responsáveis por alterar a qualidade da cana e prejudicar o processo. Impureza
  • 122. ▪ A quantidade de impurezas aumenta devido as condições climáticas. *Obs.: Em períodos chuvosos pelas condições deficientes de queima e carregamento, a quantidade de impurezas aumenta. ▪ As impurezas são classificadas primeiramente como mineral ou vegetal. Impureza
  • 123. - O material estranho pode ser classificado em: 1 – Material fibroso: Material em decomposição: 2 – Terra, Argila, Areia, Barro 3 – Rochas, Pedras, Pedregulho 4 – Metais 5 – Água Folhas secas, Ponteiros Raízes, Cana seca, Mato, Capim Impureza
  • 124. ▪ As impurezas da cana-de-açúcar na indústria contribuem para: * Distorção na avaliação e valor da matéria-prima * Redução da capacidade de moagem * Desgaste de equipamento * Redução do poder calorífico do bagaço * Redução da produção de açúcar e álcool Impureza
  • 125. Problemas no corte da cana Mecanizada • A faca que realiza o corte da cana, faz com que haja contaminação do tolete, bem como perdas de matéria-prima como a SACAROSE.
  • 126. • Disco de corte: maior responsável pelas perdas e danos. • - Corte alto; • - Enterramento.
  • 127. Perdas no corte da cana Mecanizada • Visíveis • Estilhaços • Invisíveis
  • 128. Padrão de qualidade produto Mecanizado • Limpeza do produto (eficiência dos ventiladores, vibrações dos elementos transportados). • Qualidade tecnológica do material colhido: caracteriza os padrões de qualidade do produto colhido (Brix, min. 18%, Pol 14,4 e 15,3%; pureza 80 e 85%).
  • 129.
  • 130. Modelos de colhedora picadoras
  • 131. Colhedora de cana inteira •Funcionamento •Vantagens •Desvantagens
  • 132. Matéria estranha presente após as colheitas Refere-se a tudo o que não for colmos ou rebolos de colmos maduros que acompanham a matéria-prima; • Matéria estranha vegetal (palmito, palha, folha, colmos secos); • Matéria estanha mineral (pedra e terra).
  • 133. Teor de matéria estranha Fatores que influenciam Para cada 1% de impureza, ocorre o decréscimo de 1,3 a 1,4% de ART. Levando ao aumento dos custos de transporte e aumento na manutenção de equipamentos industriais.
  • 134.
  • 135.
  • 136.
  • 137.
  • 138.
  • 139. Parâmetros relacionados a colheita da cana crua • Geração de palhiço • Alternativas para recuperação do palhiço no campo e na usina
  • 140. Parâmetros relacionados a colheita da cana queimada e crua
  • 141. Composição da cana-de-açúcar • Cana = Fibra + Caldo Absoluto
  • 142. Termos • Caldos obtidos no processamento • “caldo absoluto”: Indica toda a composição da cana, em massa é obtido pela diferença: • (100 – fibra % da cana = caldo absoluto da cana) • “caldo extraído”: Refere-se a obtenção do caldo absoluto que foi extraído por meio mecânico. • “caldo clarificado”: É o Caldo resultante do processo de clarificação via CaSO3 (Sulfito de Cálcio), pronto para entrar nos evaporadores, é o mesmo que “caldo decantado” • “caldo misto“: Caldo obtido nas moendas com embebição, sendo portanto, formado pela parcela caldo extraído com água de embebição.
  • 143. Termos • Principais análises realizadas • Fibra: Matéria seca insolúvel em água contida na cana. Conhecida como “fibra industrial” que incluí impurezas ou matérias estranhas as quais provocam aumento dos sólidos insolúveis (palhas, plantas daninhas, ponteira de cana, terra entre outros. • Brix: É a porcentagem de sólidos solúveis. Portanto, reflete valores contidos em solução açucarada impura (caldo extraído da cana). Ex.: caldo com °Brix = 18. Significa que tem 18g/100mL da solução do caldo.
  • 144. Termos • Fibra botânica: quando a análise é feita nos colmos limpos. Ideal = 12,5%. • Pol: A Pol representa a porcentagem aparente de sacarose contida numa solução impura de açúcar, determinada por (polarímetros ou sacarímetros).
  • 145. Açúcares presentes na cana-de-açúcar Açúcares presentes na cana-de-açúcar SACAROSE GLICOSE FRUTOSE
  • 146.
  • 147. Conversão açúcares • A somatória dos açúcares redutores e a sacarose invertida ocorre via: hídrólise ácida ou pela enzima invertase. • A equação abaixo representa o processo de inversão: C12H22O11 + H2O C6H12O6 + C6H12O6 Sacarose + Água Glicose + Frutose • Vamos determinar o mol da substância: • Sacarose: – Carbono (C) = 12x12 = 144 – Hidrogênio (H) = 1x22= 22 – Oxigênio (O) = 16x11 = 176 – Somando todos = 1mol de sacarose contém = 342g O açúcar comum, conhecido como sacarose, é composto de moléculas de dois outros açucares mais simples: a glicose e a frutose. Quando a sacarose é misturada com água, ocorre uma reação química chamada hidrólise, que separa os dois açúcares. Esse açúcar decomposto é chamado açúcar invertido . O nome açúcar invertido não tem nada a ver com as propriedades nutricionais ou referentes ao paladar, e sim com as físico-químicas. Ele recebe denominação porque tem propriedade de girar a direção da propagação da luz polarizada atravessa um copo de água com sacarose, sofre um desvio para a direita, e, quando a mistura é de água com açúcar invertido, o desvio é para a esquerda.
  • 148. • Sabemos agora que 342g de sacarose absorve 18g de água, para produzir 360g de açúcares invertidos. Desta forma, em 100g de sacarose iremos produzir quanto de açúcar invertido? 342g sacarose --------------------360g de açúcar invertido 100g sacarose ---------------------------- x x = 105,263g de açúcar invertido. Ou, se arredondarmos a conta, 342g sacarose --------------------360g de açúcar invertido 95g sacarose -------------------- y x = 100g de açúcar invertido.
  • 149. Açúcar Recuperável Total - ART • ART (Açúcares Recuperáveis Totais): indicador que representa a quantidade total de açúcares da cana (sacarose, glicose e frutose). Determinado por: • AR= Frutose+Glicose • Um exemplo prático desta análise é feita na lavoura. – ART = 18,5 cana madura – ART < 15,0 cana verde ART= POL + AR 0,95
  • 150. Exercício • Em uma lavoura foi solicitado uma análise de Pol e AR, para encontrar o teor de ART. Pergunta-se qual foi o seu teor ART, sendo Pol=13,5 e AR=1,45? Pol = 13,5 AR = 1,45 ART = Pol + AR 0,95 ART= 13,5 + 1,45 0,95 ART = 15,66/100mL de caldo.
  • 151. Pureza • A pureza é calculada pela relação entre o Pol e o teor de sólidos solúveis (°Brix). Expresso em percentagem %. • Com valores do Pol = 19,8 e do °Brix = 22,0, calcule a pureza sendo: Pureza = Pol x 100% Brix
  • 152. Pureza = Pol x 100% Brix Pureza = 19,8 x 100 22,0 Pureza = 90% Nesta solução de 100 mL contém: 22g de sólido solúveis 19,8g de Sacarose aparente
  • 153. Umidade e pH da cana • A cana contém em torno de 70 a 72% • O pH, expressa a concentração de íons de hidrogênio. Sua variação vai de 0 a 14. – Escala: 0 a 6,99 é considerado ácido; – 7,00 é um valor neutro; – 7,01 até 14,00 é considerado básico. • A cana contém em sua composição valores médios no seu caldo de: – 5,0 a 5,5.
  • 154. Cálculo da fibra Método – prensa hidráulica • A fibra é obtida a partir dos pesos dos bolos úmidos (BU) e bolo seco (BS), juntamente com o oBrix % do caldo extrato. Desta forma, o cálculo utilizado é: Fc = 100 x PBS – (PBU x B%CE) 5 (100 - B%CE) Onde: – PBU – Peso do bolo úmido; – PBS – Peso do bolo seco; – B%CE – Brix% do caldo extraído
  • 155. Calculo de fibra • Porcentagem da fibra da cana: – reflete na eficiência da extração da moenda
  • 156. Exemplo prático do Cálculo da fibra Dados: Peso do bolo úmido (g)....................................................................131,45 Peso do bolo seco (g).......................................................................72,34 Brix%do caldo extraído....................................................................15,92 Fc = 100 x PBS – (PBU x B%CE) 5 (100 - B%CE) Então: Fc = 100 x 72,34 – (131,45 x 15,92) 5 (100 – 15,92) Logo: Fc = 12,2 %
  • 157. Cálculo da fibra Método – Digestor a frio A % de fibra da cana é obtida por cálculo a partir dos valores da umidade e °Brix do extrato. Desta forma, o cálculo utilizado é: Fc = 100 – Vc – 3b 1 – 0,01b Onde: Vc – umidade % da cana; b – Brix do extrato do digestor
  • 158. Exemplo prático do Cálculo da fibra Dados: Umidade (%) da cana...................................................................71,9 Brix do extrato (%).......................................................................5,6 Fc = 100 – Vc – 3b 1 – 0,01b Fc = 100 – 71,9 – 3x5,6 1 – 0,01x5,6 Fc = 100 – 71,9 – 16,8 1 – 0,056 Fc= 11,97% Valores encontrados na Tabela que fornece os teores fibra%cana: 12%
  • 159.
  • 160. Recepção • Ao chegar na usina o caminhão dirige-se a balança para pesagem. • O mesmo é dirigido à sonda de amostragem (oblíqua) para coletar amostras de cana para análise do teor de sacarose
  • 161.
  • 162.
  • 163. Divisões da unidade industrial
  • 164.
  • 165. Recepção • Recepção: – conhecimento do produto – Pesagem da matéria prima, – Avaliação do teor de sacarose, fibra e pureza do caldo.
  • 166. ❑ Tomadores de amostra Amostragem ➢ Horizontais: ▪ Necessidade de três amostragens/caminhão, ▪ Amostragens nem sempre confiáveis, ▪ Equipamento obsoleto. ➢ Oblíquos: ▪ Necessidade de uma única amostragem, ▪ Amostra mais representativa da carga, ▪ Atualmente substituiu o tomador horizontal.
  • 167. ➔ Horizontal - As posições de amostragem serão definidas por sorteio informatizado, levando-se em conta o número de vãos para cada tipo de unidade de transporte - O tubo amostrador deve ser introduzido totalmente na carga e esvaziado após cada perfuração Amostragem
  • 168. - O número de possibilidades de pontos (P) de amostragem é dado pela equação: P = 2 x V – 4, onde: V = número de vãos para cada tipo de carroceria Ex: Carrocerias com 7 vãos e 12 vãos Amostragem
  • 169. - Necessidade de três subamostras/caminhão, coletadas em vãos consecutivos e à partir da primeira perfuração - Não pode haver coincidência no sentido horizontal ou vertical - Para carrocerias de cana picada, as amostras devem ser retiradas em furos dispostos no sentido diagonal das mesmas - Amostragens nem sempre confiáveis - Equipamento obsoleto Amostragem
  • 171. ➔ Oblíqua - A amostra será realizada em apenas uma posição, seguindo a linha horizontal e central da parte superior do carregamento - A amostragem será realizada em duas etapas e na mesma perfuração, retirando e descarregando as sub-amostras de cada etapa. Amostragem
  • 173. DADOS TÉCNICOS PARA OS TOMADORES DE AMOSTRAS OBLÍQUO HORIZONTAL 1 - DIÂMETRO DA SONDA 203mm 203mm 2 - POTÊNCIA ELÉTRICA (UNIDADE HIDRÁULICA) 20CV 5CV 3 - POTÊNCIA ELÉTRICA (ROTAÇÃO DA SONDA) 40CV 10CV 4 - POTÊNCIA ELÉTRICA (TRANSLAÇÃO) 1,5CV 5 - PRESÃO MÁXIMA NO CIRCUITO HIDRÁULICO 100kg/cm2 105kg/cm2 6 - PRESÃO DE OPERAÇÃO (REGIME NORMAL) 80kg/cm2 80kg/cm2 7 - DURAÇÃO DO CICLO COMPLETO (AMOSTRAGEM E EJEÇÃO) 90seg 110Seg 8 -PESO DO EQUIPAMENTO EM FUNCIONAMENTO 8.300kg 3.400kg 9 - CURSO DA SONDA4.600mm 1.200mm 10- ROTAÇÃO DA SONDA 330rpm 550rpm 11- NÚMERO MÉDIO DE AMOSTRAGENS POR HORA > 25 18 a 22 12- PESO MÉDIO DA AMOSTRA 19Kg 5 a 15 kg 13- ÂNGULO DA INCLINAÇÃO DA SONDA 55º 0º 14- VELOCIDADE DA PENETRAÇÃO DA SONDA 7,1cm/Seg14cm/Seg 15- VELOCIDADE DO CARRO PORTA SONDA27m/mim 16/m/mim 16- CAPACIDADE DO RESERVATÓRIO DE ÓLEO 300lt 76lt Amostragem
  • 174. - O número mínimo de amostras a ser coletado por fundo agrícola (cana de fornecedor e cana própria), obedecerá ao seguinte critério: Amostragem
  • 175. - Observações: ➔ Verificar diariamente as condições de corte da coroa acoplada e a fixação da mesma no cilindro ➔ A coroa dentada das sondas amostradoras, horizontais ou oblíquas, deverá se afiada ou trocada quando demonstrar baixa eficiência de corte, observada pelo esmagamento e/ou perda de caldo durante a amostragem Amostragem
  • 176. ➔ É necessário ajustar todo o conjunto amostrador da sonda oblíqua, mesmo que a coroa esteja afiada, quando as amostras apresentarem esmagamento e extração de caldo ➔ Qualquer que seja o tipo de sonda amostradora, o peso da amostra final, não poderá ser inferior a 10 kg (dez quilogramas). Amostragem
  • 177. Análise as duas figuras e faça um diagnóstico a respeito da sonda amostradora. Figura 1 Figura 2 Amostragem
  • 178. Figura 1: A amostra desta foto apresenta as pontas dos toletes rasgadas que demonstra que a sonda não esta cortando a cana, isto gera perda de caldo durante amostragem. Amostragem
  • 179. Figura 2: A amostra desta foto apresenta as pontas dos toletes rentes bem cortados sem fiapos nas pontas sendo uma amostra adequado para análises da cana Amostragem
  • 180. - Desintegração da cana ➔ Função: preparar os colmos de cana para análises tecnológicas. ➔ A amostra a ser analisada (mistura das amostras simples), deverá se preparada em aparelhos desintegradores. ➔ O desintegrador deverá estar em perfeitas condições mecânicas e operacionais. Amostragem
  • 181. Aprendizagem ➔ O desintegrador deve ter, no mínimo, um jogo de facas, de contra-facas e de martelos de reposição ➔ As facas dos desintegradores deverão ser substituídas, diariamente, ou, pelo menos, a cada 250 amostras ➔ As facas e a contra-facas deverão estar sempre afiadas, não devendo apresentar bordas onduladas e arredondadas. Amostragem
  • 182. Aprendizagem ➔ Os martelos e contra-matelos deverão ser substituídos quando apresentarem bodas arredondadas ➔ O material desintegrado deverá conter somente partículas pequenas e homogêneas, sem pedaços ou lascas e que forneça um índice de preparo(IP) de 90%. Amostragem
  • 183. - Homogeneização da amostra ➔ A amostra desintegrada deverá ser homogeneizada em betoneiras adaptadas com raspador, de maneira a impedir a retenção de amostra no fundo do tambor ➔ Para reduzir as perdas de água por evaporação, após a homogeneização da amostra a mesma deve ser imediatamente analisada. Amostragem
  • 184. ➔ Entre o desintegrador e homogeneizador deve ter uma proteção de borracha para evitar perda da amostra ➔ Lavar todos os equipamentos, desintegrador e homogeneizador, a cada turno ➔ Uma quantidade de amostra homogeneizada de 1,5 - 2,0 kg, será conduzida ao laboratório onde a amostra final de 500 g ,será pesada e servirá para as análises tecnológicas Amostragem
  • 185. Homogeneizador, tipo betoneira, detalhando o raspador Amostragem
  • 186. Desintegrador de cana acoplado ao Homogeneizador de cana com borracha para evitar perdas das amostras Amostragem
  • 187. - Laboratório de análises de cana-de-açúcar (PCTS) ➔ Deve estar localizado no pátio da unidade industrial, próximo do local de coleta de amostra e de seu preparo ➔ A temperatura interna deve ser mantida à 20°C ± 5°C ➔ Os equipamentos devem estar dimensionados de modo a atender à demanda operacional das análises da unidade industrial. Amostragem
  • 188. - Pesagem da amostra para análise ➔ Deverá ser pesado 500 g, com tolerância de ± 0,5 g, da amostra final, homogeneizada mecanicamente ➔ O material restante servirá como contra prova, não podendo ser desprezado, até que sejam concluídas as leituras de brix e de pol Amostragem
  • 189. Aprendizagem - Extração do caldo da amostra ➔ A extração do caldo, a pesagem do bagaço úmido e as leituras de brix e pol devem ocorrer imediatamente após a desintegração e homogeneização das amostras ➔ O caldo será extraído em prensa hidráulica com pressão mínima e constante de 24,5 MPas, sobre a amostra, durante 1 min. Amostragem
  • 190. ➔ A prensa hidráulica ➔ cana preparada pelo desintegrador, é esmagada pela ação de um embolo para extração do caldo Amostra sendo prensada Caldo prensado da cana Amostragem
  • 191. - Determinação do peso do bagaço (bolo) úmido (PBU) ➔ O peso do bagaço úmido utilizado para o cálculo da fibra da cana (F) é obtido em balança semi- analítica. Amostragem
  • 192. - Determinação do brix do caldo (B) ➔ A determinação do brix será realizada em refratômetro digital de leitura automática, com correção automática de temperatura ➔ O valor final do brix deve ser expresso à 20°C ➔ Quando houver presença de impurezas minerais no caldo, o brix poderá ser determinado em caldo filtrado, em papel de filtro qualitativo Amostragem
  • 193. - Determinação do pol do caldo (S) ➔ A leitura sacarimétrica do caldo será determinada em sacarímetro digital, automático, com peso normal igual a 26 g e calibrado a 20°C, em comprimento de onda de 587 e 589,4 nm, provido de tubo polarimétrico de fluxo contínuo ➔ A leitura será efetuada após a clarificação do caldo com mistura clarificante à base de alumínio (mínimo de 6 g/100 ml) Amostragem
  • 195. ➔ O pol do caldo (S) (teor de sacarose aparente por cento, em peso, de caldo) é calculada pela seguinte equação: S = LPb (0,2605 – 0,0009882 x B) ➔ A transformação da leitura sacarimétrica com a mistura clarificante, à base de alumínio, para a leitura equivalente em subacetato de chumbo, será feita pela equação: LPb = 1,00621 x LAi + 0,05117, onde: Amostragem
  • 196. LPb = 1,00621 x LAi + 0,05117, onde: LPb = leitura sacarimétrica equivalente a subacetato de chumbo LAi = leitura sacarimétrica obtida com a mistura clarificante à base de alumínio ➔ Portanto, a equação completa para o cálculo da pol da cana (S) passa a ser a seguinte: Amostragem S = (1,00621 x Lai + 0,05117)x(0,2605 – 0,0009882 x B)
  • 199. - Cálculo dos açúcares redutores do caldo (AR) ➔ O teor de açúcares redutores (AR) por cento, em peso, de caldo será calculado pela equação: AR% caldo = 3,641 – 0,0343 x Q - Cálculo da fibra da cana-de-açúcar (F) ➔ A fibra da cana será calculada pela equação: F = 0,08 x PBU + 0,876, onde: - PBU deve ser em gramas Amostragem
  • 200. ➔ As unidades industriais podem optar pela determinação direta da fibra da cana pelo método de Tanimoto, dessa forma a fibra será calculada pela seguinte equação: F = [(100 x PBS) – (PBU x B)] : [5 x (100 – B)], onde: PBS = peso do bagaço seco Amostragem
  • 201. - Cálculo do coeficiente “C” ➔ O coeficiente “C” é utilizado para a transformação da pol do caldo extraído pela prensa (S) em pol de cana (PC) e é calculado por uma das seguintes fórmulas: C = 1,0313 – 0,00575 x F C = 1,02626 – 0,00046 x PBU Amostragem
  • 202. - Cálculo do pol da cana-de-açúcar (PC) ➔ A pol da cana (PC) será calculada pela equação: PC = S x (1 – 0,01 x F) x C - Cálculo dos açúcares redutores da cana (ARC) ➔ O cálculo dos açúcares redutores da cana (ARC) será realizado pela equação: ARC = AR x (1 – 0,01 x F) x C Amostragem
  • 203. - Cálculo do açúcar total recuperável (ATR) ➔ Conhecendo-se a pol da cana (PC) e os açúcares redutores da cana (ARC), o ATR é calculado pela equação: ATR = 10 x PC x 1,05263 x 0,905 + 10 x ARC x 0,905 ATR = 9,5263 x PC + 9,05 x ARC, onde: 1,05263 = coeficiente estequiométrico para a conversão da sacarose em açúcares redutores 0,905 = coeficiente de recuperação para uma perda industrial de 9,5% Amostragem
  • 204. - Para a determinação do preço da cana-de-açúcar devido ao produtor de cana-de-açúcar aplicar-se-á a seguinte equação: VTC = (PATR x ATR produtor), onde: VTC = Preço da cana-de-açúcar/t PATR = Preço médio do kg de ATR ATR produtor = é a quantificação de ATR do produtor, como determinada anteriormente Amostragem
  • 205. Recepção Recepção PCTS • O pagamento de cana por teor de sacarose (PCTS). • Desta forma a sistemática consiste da seguinte maneira: – 1 – Metodologia analítica; – 2 – Cálculos; – 3 – Forma de pagamento. é pago ao dono da cana mediante as análises: teor de sacarose e pureza do caldo.
  • 206. Equação aplicada na prensagem: F = 0,152 x PBU – 8,367 F = Fibra industrial em gramas do material fibroso PBU = Peso do bolo úmido da prensagem da massa.
  • 207. Exercício de cálculo Após a prensagem de 500 g de cana, originaram 120,5 g de bolo úmido. Qual a percentagem de fibra industrial? F = 0,152 x PBU – 8,367 F = 0,152 x 120,5 – 8,367 F = 9,949 Arredondando o valor= F = 9,95%
  • 209. Determinação do Pol • A Pol é determinada após a clarificação do caldo com sub-acetato de chumbo (sal de Horne). Com adição de 2g/100mL do caldo. Caldo de cana clarificado Pesagem do caldo 26g a 20 °C Pol em percentagem via Fórmula Pol%cana = Pex.(1 - 0,01 x F).C • Onde: • Pex = Pol% caldo extraído; • F = Fibra % de cana industrial;
  • 210. • C = Fator de transformação da Pol do caldo extraído em pol do caldo absoluto. Calculado pela seguinte equação: C = 1,0313 – 0,00575 x F Cálculo da Pol% do caldo extraído (Pex) é obtido da seguinte maneira: Pex = LS x FP Onde: LS = é a leitura do sacarimétrica; FP = Fator de polarização, obtido pela Tabela em função do Brix.
  • 211. Cálculo das análises No recebimento de um carregamento e posterior análise do PCTS obteve-se o seguinte resultado: Peso do bolo úmido = 135,6 g Brix do caldo = 18,41 Leitura do sacarimétrica = 60,34 Fator de Polarização = 0,2423 Determine o Pol% da cana do fornecedor
  • 212. 1 Passo Determinar a fibra industrial F = 0,152 x PBU – 8,367 F = 0,152 x 135,6 – 8,367 F = 12,24 2 Passo Determinar o Pol% do caldo extraído (Pex) Pex = LS x FP Leitura do sacarimétrica = 60,34 Fator de Polarização = 0,2423 Pex = 60,34 x 0,2423 Pex = 14,62
  • 213. 3 Passo: Determinar o Pol% da cana do fornecedor Pol%cana = Pex . (1-0,01xF) x (1,0313 – 0,00575 x F) = 14,62 x (1 - 0,01 x 12,24) x (1,0313 – 0,00575 x 12,24) = 14,62 x 0,8776 x 0,961 Pol%cana = 13,33
  • 215. Vale lembrar... • O sistema de recepção, que compreende operações como pesagem, amostragem, armazenagem intermediária e descarga de cana nas moendas, deve operar com um fluxo de cana transportada do campo à usina que permita alimentação uniforme das moendas. Caso contrário, pode haver paradas nas moendas, o que é altamente prejudicial por conta dos altos custos da ociosidade de máquinas. Manter a moenda funcionando com quantidade de cana insuficiente gera desperdícios de energia, desgaste desnecessário dos equipamentos etc.
  • 216. Aprendizagem - Após passar pela balança, os veículos carregados vão para os pontos de descarga da usina, dependendo: ➔ do tipo de caminhão ➔ da cana (inteira ou picada) ➔ situação das filas ➔ quantidade de cana a ser descarregada Descarregamento da cana
  • 217. ❖ Descarga de cana inteira e de cana picada Descarregamento da cana ➢ Diferenças básicas de operação - Granulometria e fluidez do material - Variação da densidade do material - Manuseio e controle - Descarga direta e estocagem ➢ Diferenças dos equipamentos de transporte - Carrocerias tipo fueiro - Carrocerias tipo caçamba - Container, - Carroceria com tela
  • 218. - Descarregamento com rede: ➔ são montadas caixas de tela metálica sobre semirreboques ➔ pesando entre 25 e 40 toneladas ➔ uma rede metálica é fixada em uma das laterais e forra inteiramente o fundo da caixa. Descarregamento da cana
  • 219. ➔ a cana é depositada sobre a rede. ➔sua extremidade fixa encosta ao lado da mesa alimentadora e um guindaste desengata a outra extremidade e a levanta. ➔despejando, assim, a cana sobre a mesa alimentadora. Descarregamento da cana
  • 220. Tombador Lateral - Hilo. Descarregamento da Cana ▪ Guincho composto de uma estrutura tubular com altura variando entre 13 e 16 metros. ▪ Efetua o descarregamento da carga de cana geralmente em uma rampa de descarregamento, ou nas mesas alimentadoras. ▪ Sua capacidade de tombamento pode chegar a 60 toneladas.
  • 221. ❑ Cuidados: ▪ Atentar para a lubrificação dos cabos. ▪ Efetuar regulagem dos cabos, freios e correntes quando necessário. ❑ Operação: ▪ Os hilos serão operados através de cabines situadas lateralmente. Descarregamento da Cana
  • 222. Guindaste Hilo para cana inteira Descarregamento da cana
  • 223. Guindaste Hilo para cana picada Descarregamento da cana
  • 224. HILO
  • 225. HILO
  • 226. - Descarga lateral: alguns veículos possuem mecanismos para descarregar a cana lateralmente nas mesas ou no pátio, conforme mostra a Figura Descarregamento da cana
  • 227. - Descarregamento com garras: a garra é um equipamento com dentes e possui acionamento hidráulico, que descarrega a cana em mesas alimentadoras ou em pátios de estoque Descarregamento da cana
  • 228. - Equipamentos para descarga e manuseio: 1- Hilo 2- Balanção - Movimentação de cana inteira dentro do barracão 3- Garra Hidráulica - Movimentação de cana inteira dentro do barracão 4- Tombador hidráulico lateral - Para carrocerias com basculante lateral Descarregamento da cana
  • 229. Tipos de descarga: Ponte Rolante Hilo (sistema de Cambão) Descarregamento da cana
  • 230. ❑ Sistema com cambão Descarregamento da Cana
  • 232. ❑ Carreta para cana picada – Argolas para engate nos ganchos do balanção do hilo. Descarregamento da Cana
  • 233. ❑ Carreta para cana picada – detalhe da dobradiça Descarregamento da Cana
  • 235. ▪ Os operadores recebem sinal para descarregamento da cana vindo do operador da mesa ou do operador do supervisório. ▪ O sinal recebido pode ser luminoso e/ou sonoro. ▪ Os hilos são equipados com motoredutores para elevação da carga com velocidade variável controlada por inversor de frequência. Descarregamento da Cana
  • 236. Estoque de cana sobre rodas: Descarregamento da Cana ▪ Atualmente as Usinas estão adotando o sistema de estoque de cana sobre rodas. ▪ Nesse sistema, é realizado um dimensionamento, conforme capacidade de processamento de CANA. ▪ Parte dos caminhões que chegam até a indústria tem suas composições desengatadas no pátio e retorna às frentes de carregamento.
  • 237. Vantagens: Descarregamento da Cana ▪ Otimização na forma de utilização dos veículos canavieiros; ▪ Redução nas movimentações entre pátio/barracão/mesa alimentadora. ▪ Maior rotatividade nos estoques de matéria-prima, ▪ Utilização de veículos de menor potência (tratores ou caminhões), para as movimentações de cana entre pátio e descarregamento ▪ Redução das perdas com canas amassadas no estoque.
  • 238. Estoque de cana sobre rodas: Descarregamento da Cana
  • 239. ▪ A alimentação da cana é realizada através das chamadas MESAS ALIMENTADORAS. - Constituídas principalmente por taliscas de ferro e correntes, responsáveis por realizar o transporte da cana. - As mesas recebem feixes de canas em lotes (bateladas) e deve possuir a capacidade de proporcionar alimentação regular, contínua e uniforme da esteira, dosando a carga recebida. Alimentação da Cana
  • 240. Função: Alimentação da Cana ➔ Realizar a interligação conveniente entre a descarga e o condutor principal do preparo (esteira de cana ou correias transportadoras). ➔ Propiciar a lavagem da cana sobre o seu leito. ▪ As mesas devem possuir motor capaz de controlar a velocidade de alimentação, mantendo o preparo e a moenda sempre com cana.
  • 241. Característica: Alimentação da Cana ▪ Formato: leito retangular ou quadrado, sempre posicionado perpendicularmente às esteiras de cana. ▪ Largura da mesa: devem ser de 2 a 2,5 m maior que o comprimento da carrocerias dos caminhões. ▪ As mesas alimentadoras que recebem cana de pátios por meio de tratores podem ser mais estreitas, com largura em torno de 8 m.
  • 242. - Tipos de mesa alimentadora - Convencionais: • Inclinação de 0º a 20º • Correntes com garras, sem o uso de taliscas • Possuem grande capacidade de alimentação (irregular – 800 TCH) • Controle de alimentação ineficiente • Camada de cana é muito alta • Baixa eficiência da lavagem da cana Alimentação da Cana
  • 243. Desenho esquemático de uma mesa alimentadora convencional Alimentação da Cana
  • 244. - Média inclinação: • Inclinação de 30º a 40º • Correntes com taliscas • Capacidade média (400 a 500 TCH) Alimentação da Cana - Inclinação elevada: • Inclinação de 45º a 50º • Correntes com taliscas • Camada uniforme e de pouca espessura • Controle de alimentação eficiente
  • 245. Aprendizagem • Capacidade reduzida (200 a 350 TCH) • Trabalha numa maior velocidade • Desgaste maior das correntes • Maior eficiência da lavagem da cana • Menor consumo de água (5 m3/TC) Alimentação da Cana
  • 246. Desenho esquemático de uma mesa alimentadora de 45° Alimentação da Cana
  • 247. mesa alimentadora de 45° Alimentação da Cana
  • 248. Nivelador em mesa alimentadora de 50° Alimentação da Cana
  • 249. ▪ Para melhorar as características de alimentação uniforme e contínua, as mesas de média e elevada inclinação são equipadas com nivelador de cana ▪ Nivelador de cana: - Trata se de um eixo tubular com braços, que gira em sentido contrario da cana, com rotação em torno de 40 RPM - É posicionado perto do eixo acionador, distanciado cerca de 1000 mm do leito da mesa, não deixando que a camada de cana ultrapasse essa altura. Alimentação da Cana
  • 250. - Acionamento das mesas alimentadoras: ➢ As mesas possuem conjunto de acionamento através de motoredutores, inversores de frequência e sensor de nível de cana para visualização no supervisório - A operação pode ser feita de duas maneiras: 1º- Por operador situado em uma cabina posicionada estrategicamente de forma que o operador tenha perfeita visão do nível de cana na esteira Alimentação da Cana
  • 251. 2º- Através de câmeras também posicionadas estrategicamente de forma que o operador do supervisório tenha perfeita visão do nível de cana na esteira - A velocidade máxima das mesas alimentadoras é normalmente limitada a: - Mesas convencionais: 8 m/min - Mesas 30°, 35°, 40°: 13- 15 m/min - Mesas 45°, 50°: 15- 18 m/min Alimentação da Cana
  • 252. ❖ Esteira Metálica de cana: - É utilizada para transportar a cana pelo sistema de preparo e fornecer a cana desfibrada a outra correia transportadora - É formada por 4 linhas de correntes com taliscas metálicas de chapa que formam o fundo condutor da cana Alimentação da Cana
  • 253. - A velocidade desse equipamento é variável em função da cana processada na moenda - Essa velocidade pode variar de 4 a 15m/min, com altura de cana em torno de 2 a 2,5m para cana inteira e de 1 a 1,2m para cana picada Alimentação da Cana
  • 254. - Na esteira metálica ou no final dela, são montados os equipamentos de preparo de cana, jogo de facas e desfibrador - As esteiras metálicas são transportadores metálicos, fechados lateralmente com chapas de aço, sendo o fundo constituído de taliscas presas às correntes e que se movem juntas Alimentação da Cana
  • 255. Desenho esquemático de uma esteira metálica Alimentação da Cana
  • 256. Desenho esquemático de uma esteira metálica: vista frontal e detalhe de uma corrente com taliscas Alimentação da Cana
  • 257. - Inclinação: 17º - 21º - Em termos de dimensões o comprimento total geralmente é limitado a 50m - A largura normalmente é igual à bitola da moenda, no entanto, utiliza-se uma bitola imediatamente superior, por motivos de capacidade ou de melhores condições de alimentação Alimentação da Cana
  • 258. - A velocidade da esteira de cana deve ser variável continuamente e nunca ser fixa - A velocidade máxima das esteiras metálicas é função do tipo de transportador, corrente e da capacidade de transporte - A capacidade é dada por: Alimentação da Cana
  • 259. - Sendo: Q = Capacidade máxima do transportador (ton/h) (Deve atender a capacidade de moagem a 2/3 de V máximo) b = Largura da esteira (m) h = Altura média da cana sobre a esteira (m) d = Peso específico da cana sobre a esteira (kgf/m3) V = Velocidade máxima da esteira (m/min) Alimentação da Cana
  • 260. - Para o bom desempenho de todo o conjunto de moagem, a uniformidade e continuidade de alimentação da cana é um fator imprescindível - Para se conseguir o intento é necessário, além do projeto adequado destes setores, uma operação correta dos equipamentos Alimentação da Cana
  • 261. - Largura da mesa A B A) ERRADO: largura da mesa insuficiente Alimentação da Cana B) CERTO: largura da mesa correta.
  • 262. - Ligação mesa/esteira A B A) ERRADO: altura de descarga insuficiente; B) CERTO: altura de descarga adequada. Alimentação da Cana
  • 263. - Alimentação da cana A B B) CERTO: a cana deve ser alimentada uniformemente na esteira sem falhas. Alimentação da Cana A) ERRADO: muita falha de cana;
  • 264. LIMPEZA DA CANA - Problemas causados pelas impurezas vegetais na indústria ● Aumento da carga e do consumo de potência do picador e desfibrador; ● Redução da capacidade de moagem e da extração; ● Dificuldades no processo de tratamento de caldo; ● Possíveis inibidores no processo de fermentação;
  • 265. LIMPEZA A SECO ( COMO É A LIMPEZA DA USINA? ÚMIDA OU SECO?) Objetivo : A Tecnologia visa reduzir os impactos negativos das novas necessidades industriais
  • 266. A Tecnologia • Fácil adaptação ao layout, espaços e equipamentos instalados; • Equipamentos compactos; • Operar com mesa alimentadora para cana inteira e picada ; • Baixo impacto ambiental (poeira); • Baixo consumo de potencia e baixo custo de implantação. • Tempo de campanha longo.
  • 267. Limpeza de Cana Inteira e Picada
  • 270. - A limpeza da visa a retirada das impurezas sejam elas de origem mineral ou vegetal - O tipo de limpeza a ser empregada ira depender do tipo de impurezas, podendo ser: ➢ Limpeza com água: Remoção das impurezas minerais ( terra, pedregulhos, areia e etc.) ➢ Limpeza a seco: Remoção das impurezas minerais e vegetais (palhas, ponteiras e etc.) Limpeza da Cana
  • 271. ❑ O tipo de limpeza também depende da operação de corte e transporte utilizada. - Corte mecanizado - aumento das impurezas vegetais, - Corte manual – aumento das impurezas minerais e em alguns casos impurezas vegetais. Limpeza da Cana
  • 272. ❖ Limpeza com água: - É realizada com água represada (circuito fechado) - Tem como função retirar a terra que está impregnada na cana - A água passa pelo cush-cush para retirada de palhas - Perdas: 1 a 3 % (Média = 2 %) - Eficiência: 40 a 80 % Limpeza da Cana
  • 273. Aprendizagem Esquema do sistema de lavagem da cana Cuidados Efetuar limpeza dos bicos da tubulação.
  • 274. - Vantagem: - Retira grande quantidade de impurezas da matéria-prima a ser processada - Desvantagem: - Perda de sacarose (pontas expostas) Limpeza da Cana
  • 277. - Motivos da diminuição do uso de sistemas de lavagem de cana nas Usinas: • Perda de açúcar • Tratamento da água • Consumo de energia no bombeamento • Aspectos ambientais • Cobrança da utilização / captação de água • Aumento da colheita mecânica Limpeza da Cana
  • 278. ❖ Limpeza de cana a seco: - Remoção das impurezas minerais e vegetais - Perdas: 0,5 a 1,0 % - Eficiência: • Mineral: 70 a 90 % • Vegetal: 50 a 80 % • Mineral + Vegetal: ~ 70 % Limpeza da Cana
  • 279. Características do Sistema anterior: • Operação com cana picada e inteira • O objetivo é a redução das impureza vegetais e minerais • Estágios de separação de impurezas (até três estágios) • Elevado preço do equipamento e dificuldades no layout NECESSIDADE DE MUDANÇAS DE CONCEITO VISANDO VIABILIZAR A LIMPEZA SECO Limpeza da Cana
  • 280. Características do Sistema Atual: • Foco na cana picada • Aproveitamento da palha como combustível • Apenas um estágio de separação de impurezas • Preço do equipamento reduzido significativamente Limpeza da Cana
  • 281. Modo de operação - Na transição de descarga da cana entre as mesas e as esteiras de cana estão instalados os sistemas de limpeza de cana a seco através de ventiladores e câmaras de captação - As impurezas minerais e vegetais (palhas) serão coletadas e transferidas por condutores de borracha Limpeza da Cana
  • 282. - Ambas as impurezas serão recolhidas em uma moega e deverão retornar para o campo levadas por caminhões basculantes - Opcionalmente um sistema de separação das impurezas minerais e vegetais poderá ser instalado e, nesse caso, as impurezas vegetais (palha) seguem para um sistema de desfibramento e serão incorporadas ao bagaço para queima nas caldeiras. Limpeza da Cana
  • 283. - Vantagens: - Economia de recursos hídricos (10–15%), - Conservação da sacarose presente na cana, - Menor necessidade de manutenção de grelhas da caldeira, - Aproveitamento da palha como combustível, - Melhoria na decantação, filtração do caldo e redução na produção de torta, - Menor investimento com sistema de tratamento da água Limpeza da Cana
  • 284.
  • 285.
  • 286. Preparo e moagem • Preparo: – Redução de impurezas – Lavagem ou limpeza a seco Ocorre as perdas de sacarose se for cana picada. Desta forma, o uso de ventiladores é ideal neste processo.
  • 288. Preparo da cana - Densidade da cana: É a relação existente entre a massa de cana (Kg) e o volume que esta se ocupa (m3) - A densidade é elevada de 175 para cerca de 350 kg/m3 no caso de cana inteira Cana inteira cana picada cana desfibrada
  • 289. Corte Transversal Corte Tridimensional CÉLULAS DE ESTOCAGEM DA SACAROSE E OUTROS AÇUCARES Preparo da cana
  • 290. Aprendizagem ➢ Objetivos do preparo: - Promover o rompimento da estrutura dura da cana desagregando os tecidos fibrosos, - Romper as células da cana para facilitar a extração do caldo. - Aumentar a densidade da cana - Melhorar a eficiência da embebição Preparo da cana
  • 291. Aprendizagem ❑ Um bom preparo de cana é de fundamental importância para se obter a conjugação de alta moagem com elevada extração ❑ Os equipamentos utilizados para o preparo são: - Picadores (jogo de facas) - Desfibradores (jogo de martelos) Preparo da cana
  • 292. - Densidade da cana: É a relação existente entre a massa de cana (Kg) e o volume que esta se ocupa (m3) - A densidade é elevada de 175 para cerca de 350 kg/m3 no caso de cana inteira Preparo da cana Cana inteira cana picada cana desfibrada
  • 293. - No processo de difusão, a combinação de células abertas e fibras longas, é fator decisivos para conseguir boa permeabilidade no colchão de cana, tornando assim o processo físico-químico de lixiviação e percolação eficiente dentro do difusor, obtendo-se elevada extração de sacarose Preparo da cana
  • 294. - Jogo de facas (Picador): - Também conhecido por navalha - Antes de 1920 muitas usinas não possuíam - Proporcionou uma melhora muito grande na alimentação, que hoje em dia nenhuma fábrica a dispensa ❖ Objetivo: Fornecer a cana em pedaços muito curtos e pequenos (aproximadamente 10 cm) Preparo da cana
  • 295. ❑ Funções e vantagens: * Iniciar o processo de homogeneização, * Diminuir o tamanho médio dos pedaços, * Facilitar a alimentação do desfibrador. ❑ Equipamento: - O picador é constituído por um eixo de aço apoiado em mancais de rolamento, nos quais estão acopladas as facas devidamente distribuídas Preparo da cana
  • 296. - As facas são dispostas de tal forma que seu movimento giratório forma um cilindro picador que gira em alta velocidade e a favor do fluxo de cana na esteira metálica - A velocidade de rotação do conjunto deve ser tal forma que não permita a extração do caldo enquanto a cana é picada, existem dois tipos de facas: Preparo da cana - Niveladoras, - Cortadoras
  • 297. Aprendizagem ❑ Acionamento: - por turbina, que utiliza vapor direto (21 kgf/cm2), - por motor elétrico. ❑ Os jogos de facas podem ser fixos ou oscilantes - As facas fixas são mais leves, as lâminas são mais finas, em menor número, a fixação no suporte pode ser através de parafusos ou por encaixe e geralmente são utilizadas em desfibradores verticais como 1º jogo nivelador ou jogo de faca espalhador Preparo da cana
  • 299. - Quanto às facas oscilantes, possuem maior quantidade de lâminas e são mais pesadas, formando uma disposição hexagonal, as lâminas são oscilantes em torno de eixos presos a suportes, podem ser usadas tanto para 1º ou 2º jogo de facas Preparo da cana
  • 300. ❑ A diferença básica entre elas reside no diâmetro de giro e na rotação, mantendo-se a mesma velocidade periférica de 60 m/s. - A 630 RPM, com diâmetro de giro de 1.820 mm - A 750 RPM, com diâmetro de giro de 1.515 mm ❑ O sentido de rotação é concordante com o de deslocamento da esteira ❑ As extremidades das lâminas a aproximadamente 200 mm do fundo condutor da esteira metálica Preparo da cana
  • 302. - Desfibrador (Jogo de Martelo): - Completar o preparo de Cana rompendo a maior quantidade possível de células - Romper a estrutura da cana desagregando os tecidos fibrosos que armazenam o caldo - Obter granulometria adequada - Homogeneizar o material Preparo da cana
  • 303. - Existem dois tipos de desfibradores: convencional e vertical Preparo da cana
  • 304. Desfibrador convencional * A construção do corpo principal é idêntica à de facas oscilantes * Consiste de um eixo robusto no qual são montados os suportes que sustentam as lâminas, e este conjunto (rotor), gira sobre mancais de rolamentos * As lâminas são oscilantes em torno de eixos Preparo da cana
  • 305. * O formato das lâminas, também chamadas de martelos, é reto e retangular e não possuem gumes cortantes como as facas * É montado sobre a esteira de cana e gira em sentido contrário ao deslocamento da mesma * Trata-se de um equipamento que trabalha com rotação de 630 RPM, e velocidade periférica dos martelos de 60m/s Preparo da cana
  • 306. * Os martelos ficam posicionados com as extremidades a aproximadamente 10mm do fundo condutor da esteira metálica * Faz parte do desfibrador: ❑ A placa desfibradora - possui formato curvo, com saliências na parte interna formada por barras transversais e posicionada na parte superior do rotor, ❑ O tambor alimentador - posicionado em frente ao rotor, tem a função de direcionar a cana. Preparo da cana
  • 307. * Pelo próprio movimento do rotor do desfibrador e ajudada pelo tambor alimentador, a cana é forçada a passar entre a placa e o martelo, até atingir o início das barras da placa desfibradora, onde ocorre o desfibramento pela ação de cisalhamento da camada de cana * A região de desfibramento abrange um ângulo de 450 * O índice de preparo, trabalha em torno de 85%. Preparo da cana
  • 308. * Indicado para instalações com moendas * Esse equipamento pode apresentar uma potência menor, em torno de 4cv/TCH Preparo da cana
  • 309. Aprendizagem Desfibrador vertical * Este desfibrador é de concepção mais pesada * Sua construção consiste como no convencional, * A sustentação do rotor é feita por mancais de rolamentos com lubrificação forçada a óleo devido à elevada rotação * A disposição dos martelos, também oscilantes, difere ligeiramente com relação ao convencional por serem em maior número Preparo da cana
  • 310. ❑ Faz parte do conjunto a placa desfibradora, cobrindo um ângulo maior de aproximadamente 90º ❑ O desfibrador é montado na descarga da esteira metálica, ❑ Possui um jogo de facas adicional e mais leve, para direcionar a cana, ❑ É instalado próximo ao eixo de acionamento da esteira metálica. Preparo da cana
  • 311. ❑ A rotação fica em torno de 1000 RPM, com velocidade periférica dos martelos de 90m/s ❑ O índice de preparo fica em torno de 92% para esse tipo de desfibrador * Indicado para instalações com difusores * O consumo de potência é maior, em torno de 6,5 cv/TCH Preparo da cana
  • 313. - Manutenção das facas e desfibradores: * As lâminas das facas e dos desfibradores desgastam-se após certo período de funcionamento * O desgaste depende principalmente: - da quantidade de cana processada, - de fibra de cana, - das impurezas presentes na cana, - da qualidade da solda realizada em outras manutenções. Preparo da cana
  • 314. ❑ Algumas usinas recuperam as lâminas das facas e do desfibrador sem retirá-las do rotor, quando o desgaste é pequeno. * Obs.: O fio terra da máquina de solda deve estar conectado ao rotor, para que se evite uma passagem de corrente sobre os rolamentos que poderiam ser danificados * A melhor prática é trocar as lâminas após certo nível de desgaste Preparo da cana
  • 315. * No caso das lâminas dos desfibradores, pode-se virar os martelos para trabalhar com a outra face, e quando as duas estiverem gastas, então proceder à troca * Cada usina possui sua particularidade em relação a manutenção e troca, portanto recomenda-se que cada usina estabeleça seu próprio período de troca e manutenção, observando-se os desgastes e também acompanhando-se a queda do índice de preparo Preparo da cana
  • 319. * Outro aspecto a verificar, no início de cada safra, é a ajustagem da placa desfibradora * A abertura mínima é de 5 mm, entretanto esta abertura pode ser sensivelmente maior desde que o índice de preparo de cana esteja na faixa especificada do equipamento * Quanto menor a abertura, maior o consumo de potência Preparo da cana
  • 320. ▪ A cana desfibrada e espalhada cai uniformemente sobre a correia transportadora Rolo Espalhador:
  • 322. - Descompactar a cana desfibrada, pois a mesma sai do desfibrador de forma de pacotes - Faz-se necessária esta descompactação para obtermos uma camada fina e uniforme na cana desfibrada - Otimiza a alimentação → tornando-a homogênea Rolo Espalhador:
  • 323. - Montado sobre a esteira metálica - É um equipamento rotativo de baixa rotação (76 rpm) - Fica posicionado próximo ao eixo de acionamento da esteira - Gira em sentido contrário ao do movimento da cana na esteira Rolo Espalhador:
  • 325. ❑ Correia Transportadora de Cana Desfibrada - Destina-se à condução da cana desfibrada do sistema de preparo até a entrada da moenda ou do difusor - A velocidade desse equipamento é variável em função da cana processada na moenda, e fica em torno de 80 a 180 m/min, com baixa camada de cana (em torno de 300mm) Correia Transportadora:
  • 327. Eletroímã Separador Magnético: Eletro Imã Separador Magnético:
  • 328. - Separador Magnético ou Eletroímã: ➢ É instalado ocupando toda a largura do condutor e tem a finalidade de atrair e reter os pedaços de ferro que passam pelo seu campo de ação. ➢ Os objetos mais frequentes são pedaços de faca de picadores. Ganchos de leradeiras de palha, porcas, etc. Separador Magnético:
  • 329. ➢ Todos os pedaços de ferro são atraído pelo o eletroímã até os que se acham na parte inferior da cama de cana. ➢ Normalmente, pode-se calcular que o separador magnético evita cerca de 80% dos danos que seriam causados à superfície dos rolos sem o uso Separador Magnético
  • 330. - Possui custo elevado - Consome pouca energia - É um equipamento interessante e útil que se paga rapidamente - Bastante necessário quando se trabalha com moendas e a pressão hidráulica exercida é mais elevada Separador Magnético
  • 331. ▪ A temperatura máxima de trabalho deve ser de 90°C. ▪ Verifique sempre os elementos de sustentação. ▪ Verifique a distancia livre entre a camada de cana e o eletroímã. Cuidados Operacionais:
  • 332. ▪ Nunca se aproxime do separador ligado com materiais ferrosos a mão. ▪ Pessoas portadoras de instrumentos auxiliares de manutenção da vida não devem aproximar-se do equipamento em operação Cuidados Operacionais:
  • 333. Picador e Desfibrador Transportadores de Correia Eletro - imã
  • 334.
  • 335. colocar slide do esquema com extração
  • 336. - O preparo de cana define a extração e o trabalho das moendas e difusor Extração ESTEIRA RÁPIDA
  • 337. Vista da Recepção e Preparo da Cana-de-açúcar para moagem Extração
  • 338. ❑ Cana preparada com jogo de facas e desfibrador. Importante: • Alto índice de células abertas • Manter fibras longas Célula aberta pelo preparo Célula não aberta pelo preparo Extração
  • 340. ❑ São dois os sistemas alternativos utilizados para processamento da cana desfibrada: * Moagem * Difusão Extração
  • 341. Objetivos do sistema de extração Extração
  • 342. MOAGEM - É o mais importante parâmetro de avaliação do desempenho do conjunto de moagem - Quantificar o trabalho principal da moenda, que consiste em deslocar o caldo separando-o da fibra Cuidados operacionais Acompanhar sempre: - As variáveis de moagem, - Taxa de embebição, - Pressão hidráulica, - Oscilação e etc. Extração
  • 343. ❑ Do início ao final do safra a uma tendência de queda da extração devido a fatores como: - aumento de fibra - desgaste de equipamento ❑ Na moagem, a cana desfibrada passa por uma sequência de 4 a 7 ternos (nome dado ao conjunto de rolos de esmagamento) de moendas Extração
  • 344. ❑ A cana desfibrada é descarregada da correia transportadora e é processada pelos ternos de moendas, passando pelas seguintes etapas: - Calha de alimentação por gravidade (Chute Donnelly) - Moagem - Embebição Extração
  • 345. ❑ Calha de alimentação por gravidade (Chute Donnelly) – Duto de seção retangular, fechado nas laterais, com altura aproximada de 4m e abertura no sentido de alimentação da moenda. ❑ Alimentação – é necessário uma camada de cana fina, quando se enche a calha, pelo próprio peso formado pela coluna de cana, a densidade no fundo elevar-se-á. Calha Donnelly
  • 346. - Esta densidade é da ordem de 500 a 550 Kg/m3, - O aumento da densidade de cana proporciona um aumento da capacidade de processamento no primeiro terno de moenda *Note: que este aumento da densidade é conseguido devido ao bom preparo de cana, daí a importância do desfibrador. Calha Donnelly
  • 347. • A calha, além de regularizar e uniformizar a moagem, ainda torna a pressão dos rolos sobre o colchão de cana mais constante durante todo o processo de moagem desde que seja mantida sempre cheia Calha Donnelly
  • 348. - São montados sensores capacitivos que fazem o controle de nível - mantendo o nível mais alto possível através da variação sincronizada da velocidade da correia transportadora de cana desfibrada e da esteira metálica ❖ a primeira correia que recebe a cana das mesas tem velocidade fixa Calha Donnelly
  • 349. ❑ Alguns aspectos devem ser destacados quando se alimenta as moendas com calha Donnelly: 1. Montagem correta da calha ➢ Sempre verificar a inclinação das chapas em relação à linha vertical: - chapa traseira 4° - dianteira de 6° Calha Donnelly
  • 350. 2. Face interna lisa: * A face interna da calha deve estar lisa, sem saliências e isenta de pingos de solda para evitar embuchamento. 3. Altura correta: * Durante a operação, a calha deve estar sempre com cana a uma altura de pelo menos 2/3 da altura total, para assegurar uma boa performance Calha Donnelly
  • 352. Calha Donnelly: Ajuste de Montagem Calha Donnelly
  • 353. Calha Donnelly: Ajuste de Altura Calha Donnelly
  • 354. ➢ Conjunto de 04 rolos dispostos de maneira a formar aberturas entre si, sendo que: - 03 rolos giram no sentido horário - 01 no sentido anti-horário. ➢ Função: - Extrair o caldo contido na cana já desfibrada, ao fazê-la passar entre dois rolos submetidos à determinada pressão e rotação. Moenda
  • 355. Rolo de Pressão Encontra-se na parte superior do termo logo acima do rolo inferior de entrada Sua Função Compactar a camada de cana permitindo uma melhor alimentação do terno Moenda
  • 356. Rolo Superior ❑ Localizado na parte superior do castelo, entre o rolo de entrada e o rolo de saída, gira no sentido anti-horário. Função: Controlar a rotação* e a pressão do terno. Ele recebe a força através do acoplamento e transmite aos demais rolos por intermédio dos rodetes Moenda
  • 357. Rolos Inferiores Em cada terno de moenda possui 02 rolos (entrada e saída), a função do de entrada é fazer uma pequena extração de caldo e direcionar a cana na abertura de saída. Moenda
  • 358. Moenda
  • 359. Bagaceira Ajuste da Bagaceira Moenda
  • 360. • Desgaste dos rolos • Castelos
  • 362. ➢ Antigamente era usado um conjunto de rolos esmagadores. ➢ O esmagador é a primeira máquina à pressão entre rolos que a cana encontra, chegando às moendas. Moenda
  • 363. ➢É constituído por uma moenda com 2 ou 3 rolos, que preenche duas funções principais: - Assegurar a alimentação de todo o tandem; - Preparar a cana, para facilitar a tomada e extração nas moendas. Moenda
  • 364. Observação - É de fundamental importância no processo de moagem a extração no 1° terno, - este é responsável por cerca de 70% de todo caldo contido na cana. - Quando não atingimos está extração de caldo, a extração global da moenda é insatisfatória. Moenda
  • 365. 1. Introdução: ➢ O objetivo principal é extrair ao máximo o açúcar contido na cana através da remoção de seu caldo, esta remoção é conseguida por meio de: - Sucessivos esmagamentos da camada de bagaço, - Adição de água ou caldo de embebição a partir do 2º terno de moenda, visando a diluição do açúcar existente. Moenda
  • 366. ➢ Outro objetivo da moagem é a produção de um bagaço final em condições de umidade favoráveis a uma queima eficiente nas caldeiras. ➢ Para que essas duas metas básicas possam ser atingidas é necessário um rigoroso controle de operação nas moendas, - atentando para os vários fatores que influenciam no seu desempenho. Moenda
  • 367. ➢ Dentre esses fatores podemos destacar: - Eficiência do sistema de preparo de cana; - Eficiência da alimentação de cana no 1º terno; - Carga hidráulica, oscilação e rotação; - Condição superficial das camisas; - Alimentação dos ternos intermediários; - Ajuste de bagaceiras e pentes; - Controle de aberturas; - Tipos de frisos; - Sistema de embebição; Moagem
  • 368. 2. Eficiência da alimentação de cana no 1º terno ➢ Os sistemas de alimentação de cana, preparo de cana e alimentação do 1º terno são fundamentais para que tenhamos uma moagem eficiente. ➢ Como essas condições são de tal importância e anteriores ao processo de moagem, as melhorias a serem feitas no sistema devem começar por esses setores. Moagem
  • 369. ➢ Certas informações, tais como: nível de cana na calha Donnelly, velocidade e carga dos acionamentos das esteiras de alimentação, devem estar disponíveis inclusive para o operador das mesas de alimentação, que é o elemento de maior responsabilidade na manutenção das condições acima descritas. Moagem
  • 370. 3. Carga hidráulica, oscilação e rotação: ➢ Para efeito do controle de moagem, os fatores acima devem ser avaliados simultaneamente. ➢ Isto porque existe uma relação de dependência entre eles, em torno do volume de cana que passa pelas aberturas da moenda. Vamos comentar sobre ; oscilação e rotação. Moagem
  • 371. 3.1. Oscilação: ➢ A passagem do bagaço pelas aberturas da moenda a uma determinada velocidade provoca no rolo superior um movimento de oscilação limitado pela pressão hidráulica aplicada sobre o mesmo. Moagem
  • 372. ➢ Este movimento, previsto no cálculo de aberturas das moendas deve ser o mais constante possível, em torno de um determinado valor médio e praticamente igual em ambos os lados, evitando dessa maneira esforços adicionais no eixo, no acionamento ou nos componentes do rolo, como por exemplo, nos flanges. Moagem
  • 373. ➢ Na montagem dos castelos das moendas, deve-se estabelecer um desnível adequado entre o eixo superior da moenda em repouso e o eixo da volandeira ou do redutor final do acionamento. ➢ Este desnível deverá ser: - aproximadamente igual à oscilação média do rolo superior no terno considerado, - compatível com a regulagem da moenda e com as limitações de oscilação no cabeçote hidráulico. Moagem
  • 374. *Oscilações desiguais nos dois lados da moenda podem ocorrer devido à: - alimentação irregular, - problemas na guia de um dos mancais, - esforços do acionamento. ✓ Este problema pode ser evitado, utilizando-se pressões hidráulicas diferentes de cada lado da moenda. Moagem
  • 375. Moenda ❑ Para um ajuste melhor pode se utilizar um marcador de oscilação.
  • 376. OSCILAÇÕES CAUSAS PROVAVEIS muito pequenas - problemas de alimentação - carga hidráulica excessiva - regulagem das aberturas inadequada - alta rotação muito exageradas - super alimentação das moendas, - carga hidráulica baixa, - regulagem das aberturas inadequada - baixa rotação ✓ No caso de carga hidráulica excessiva, até mesmo a flutuação do eixo fica dificultada.
  • 377. ❑ Rotação da moenda ➢ A extração aumenta com a diminuição da rotação da moenda. - Portanto a rotação é diretamente proporcional à moagem. ❖ Deve se levar esse critério em consideração quando utiliza-se da rotação de trabalho para cálculo das aberturas da moenda. Moagem
  • 378. Controle de Rotação dos ternos: ➢ Trata-se de um controle de tipo seletivo, onde a rotação é controlada pela oscilação do terno, desde que o nível da calha de alimentação por gravidade não esteja demasiadamente alto, situação em que o controle passa a ser efetuado por esse nível. Moagem
  • 379. ❖ Convém salientar aqui a diferença entre alterar a rotação do 1º terno ou dos demais. ❖ No caso do 1º terno, aumentando ou diminuindo a rotação a moagem será alterada da mesma forma e proporcionalmente. Moagem
  • 380. ❖ Se a moenda estiver trabalhando com eficiência numa rotação e deseja-se alterar a moagem, - mantendo as mesmas condições de trabalho do conjunto, - deve-se alterar igualmente a rotação de todos os ternos. Moagem
  • 381. ❖ Por outro lado, a alteração da rotação de um terno que não seja o primeiro, não influi na moagem, - portanto tem praticamente o mesmo efeito de alterar na mesma proporção as aberturas da moenda, aliviando ou aumentando a carga na mesma. Moagem
  • 382. ❖ Esse procedimento de alterar a rotação para melhorar o desempenho de um terno só é válido para moendas com acionamento individual. Moagem
  • 383. Equipamentos: ➢ Castelos: - São armações laterais da moenda, construídos em aço e são fixados em bases de assentamento. São responsáveis pela sustentação dos rolos, Podem ser de dois tipos: ▪ Inclinados ▪ Retos Moenda
  • 386. Pente Rolo Saída Pente Rolo Superior Pente Bagaceira Moenda ➢Pentes ▪ Elementos colocados na região de descarga da moenda para limpeza das camisas: ▪ São três pentes, cada um desenhado de acordo com as ranhuras do rolos a serem limpos.
  • 387. * É resultante do traçado de cada terno objetivando o melhor desempenho do terno. Moenda ➢Bagaceira * Tem como função conduzir o bagaço do rolo de entrada para o rolo de saída.
  • 388. Cuidados: - Se for instalada muito alta: * O rolo superior sofre carga muito elevada, ocorrendo o desgaste da bagaceira, * Aumenta a potência absorvida, sufocando a passagem de bagaço. Moenda
  • 389. - Se for instalada muito baixa: * O bagaço ao passar não é comprimido suficientemente para impedir que o rolo superior deslize sobre a camada de bagaço resultando em embuchamento Moenda
  • 390. Ranhuras dos rolos: - Inicialmente os rolos eram lisos, porém a capacidade de extração é muito inferior a uma com rolos entalhados. - Os rolos com ranhuras dividem o bagaço de maneira mais completa e facilitam assim a extração do caldo. Moenda
  • 391. 1. Ranhuras circulares - O tipo de ranhura universalmente usado é a ranhura circular, - Consiste em gravar o rolo com entalhes, descrevendo círculos completos de plano perpendicular ao eixo, formando uma seção com forma de dentes de serra, com ângulos de dentes variando entre 30º a 60º. Moenda
  • 392. Intercalação de ranhuras do rolo superior com o rolo inferior Moenda
  • 393. A ranhura é dimensionada pela altura (h) e pelo passo (p). Exemplo: Ranhura 10 X 13 (Altura = 10; Passo = 13). Moenda
  • 394. Desgaste dos Rolos O desgaste dos rolos é ocasionado por 5 motivos: - Desgaste do metal devido à acidez do caldo; - Fricção das raspadeiras e bagaceira; - Fricção da cana e do bagaço, que sempre desliza um pouco; Moenda
  • 395. - Passagem de pedaços de ferro, esmagando e metal e quebrando os dentes; - Necessidade de tornear o rolo na entressafra, depois de 2 ou 3 safras, para restabelecer a forma cilíndrica. * Nas moendas de construção clássica, o desgaste máximo tolerável para um rolo é cerca de 4 a 5%. Moenda
  • 396. * Nas moendas mais modernas, o desgaste pode ultrapassar os 5%. Reforma dos rolos - Quando um rolo está gasto é possível encamisa- lo, quebrando a camisa de ferro fundido e substituindo-a por uma nova. Moenda
  • 397. - Quando o eixo e a camisa estão gastos, pode-se aproveitar um rolo velho maior, - Tornear a camisa do mesmo, tomando cuidado para que após o torneamento fique com uma espessura de camisa para garantir solidez ao rolo. Moenda
  • 398. Chapisco: - Faz-se o revestimento por solda, evitando a parada do equipamento, - Aumentando a durabilidade e a sua vida útil, - Aumentando a rugosidade da superfície e proporcionando uma maior “pega” do bagaço. Moenda
  • 399. - Aumentando a produtividade do processo de moagem e a vida útil da moenda. Eletrodos à base de carboneto de cromo e ferro: - São capazes de operar no meio do caldo com grande estabilidade, fazendo um depósito em forma de “spray”. Moenda
  • 400. Desgaste dos Rodetes - Desgastes excessivo do dentes produzem em muitos casos, flutuação do rolo superior. - Para manutenção nos rodetes é necessário uma parada da moenda. Moenda
  • 401. Camisa: Superfície que sobrepõe o eixo do rolo, local onde é feito as ranhuras, O material é feito em ferro fundido especial, moldadas em coquilhas metálicas. Moenda
  • 402. - Apresentam durabilidade elevada, além de mais resistente, tem grande capacidade de retenção de solda. - Manutenção: - Pode ser realizado a troca dessas camisas em caso de muito desgaste. Moenda
  • 403. Resfriamento de mancais da moenda: ➢ Mancais - são conjuntos destinados a suportar as solicitações de peso e rotação de eixos. - Nas moendas são utilizados mancais do tipo deslizantes, construídos em bronze. - Entre o eixo e o mancal é injetado óleo lubrificante sob pressão, formando um filme entre as partes moveis Moenda