O documento descreve a história do uso de biocombustíveis, desde o uso primitivo da lenha como combustível até os dias atuais. Começa com o uso da lenha e evolui para o desenvolvimento do motor a vapor no século 18 e o início do uso do petróleo no século 20. Também discute o desenvolvimento do etanol e biodiesel como alternativas aos combustíveis fósseis, principalmente após as crises do petróleo na década de 1970.
3. Lenha
Pode-se dizer que desde
que o homem descobriu o
fogo o biocombustível
também passou a ser
utilizado com mais
intensidade, afinal a lenha
é uma biomassa.
4. Invenção do automóvel
Henry Ford e Rudolf
Diesel conceberam suas
invenções (o automóvel e
o diesel respectivamente)
visando à utilização de
combustíveis derivados
de fontes vegetais.
Entretanto, a tecnologia
da época tornava a
utilização do petróleo
muito mais fácil e barata
do que de qualquer outra
fonte de energia.
5. Invenção do automóvel
Desde o final do século XVIII
quando James Watt
melhorou o motor a vapor
que utilizava como
combustível o carvão, as
fontes renováveis de energia,
foram sendo deixadas de
lado. Com a Revolução
Industrial a demanda pelo
carvão aumentou ainda mais
declinando apenas com a
descoberta do petróleo já no
século XX.
6. Ato Institucional do ar limpo
Apenas no início dos anos de
1970 passou a existir o Clean
Air Act (Ato Institucional do Ar
Limpo) nos Estados Unidos, o
qual deu início a discussões
sobre a necessidade de gerar
combustíveis automotivos
menos poluentes.
Mas, só em 1973 com o
“Embargo do Petróleo” que se
começou a discutir a
utilização de outras fontes de
energia.
7. Agência de Proteção Ambiental
dos EUA
Em 1992 a Agência de
Proteção Ambiental dos
Estados Unidos aprovou o Ato
Institucional de Política
Energética, promovendo a
utilização do biodiesel nas
frotas de automóveis do
governo americano.
9. Bioetanol
❖ A partir da crise do petróleo, na década de 1970, o Governo
brasileiro, numa atitude isolada internacionalmente, criou o
programa Pró-Álcool, e o etanol novamente recebeu as atenções
como biocombustível de extrema utilidade.
❖ Enquanto o governo promovia estudos econômicos para a sua
produção em grande escala, oferecendo tecnologia e até mesmo
subsídios às usinas produtoras de açúcar e álcool, as indústrias
automobilísticas instaladas no Brasil na época - Volkswagen, Fiat,
Ford e General Motors - adaptavam seus motores para receber o
álcool combustível
10. Bioetanol
O primeiro carro a álcool lançado
foi o Fiat 147 em 1978. Até 1986, o
carro a álcool ganhou o gosto
popular dos brasileiros , sendo
que a quase totalidade dos
veículos saídos das montadoras
brasileiras naquele ano utilizava
esse combustível.
11. Bioetanol
❖ A partir do final da década de 1980, o consumo de álcool
apresentou queda gradual.
❖ Alta no preço internacional do açúcar, o que desestimulou a
fabricação de álcool.
❖ Retirada, progressiva, dos subsídios à produção, promovendo a quase
extinção do Pró-Álcool.
❖ Problemas técnicos nos motores a álcool, incapazes de um bom
desempenho principalmente nos períodos frios.
❖ Durante a década de 1990, com altas inesperadas no preço do
petróleo, o álcool seria misturado à gasolina, numa taxa em torno
de vinte por cento, como forma de amenizar o preço da gasolina
ao consumidor.
12. Bioetanol
❖ No início do século XXI, na certeza de escassez e de crescente
elevação no preço dos combustíveis fósseis, priorizam-se
novamente os investimentos na produção de etanol por um lado e,
por outro, um amplo investimento na pesquisa e criação de novos
biocombustiveis.
❖ Diante de uma situação nacional antiga e inconstante, justamente
causada pelas altas e baixas do petróleo, as grandes montadoras
brasileiras aprofundaram-se em pesquisas e, dessa forma,
lançaram uma tecnologia revolucionária: os carros dotados de
motor bicombustível, fabricados tanto para o uso de gasolina
quanto de álcool.
13. Bioetanol
Julho de 2009 circulam no país
mais de 8 milhões de veículos,
automóveis e veículos
comerciais leves, que podem
rodar com 100% de etanol ou
qualquer outra combinação de
etanol e gasolina, e são
chamados popularmente de
carros "flex".
14. Bioetanol
Bioetanol no mercado brasileiro e internacional
❖ O Brasil é o segundo maior produtor de etanol do mundo
❖ O maior exportador mundial
❖ O líder internacional em matéria de biocombustíveis
❖ Primeira economia em ter atingido um uso sustentável dos
biocombustíveis.
❖ Juntamente, o Brasil e os Estados Unidos lideram a produção do
etanol, e foram responsáveis em 2008 por 89% da produção
mundial e quase 90% do etanol combustível.
❖ Em 2008 a produção brasileira foi de 24,5 bilhões de litros,
equivalente ao 37,3% da produção mundial de etanol.
17. Biodiessel
❖ Rudolf Diesel, inventor dos motores que levam seu nome, atestou
o sucesso do uso de óleo de amendoim como combustível. O caso
ocorreu na Exposição Mundial de Paris, em 1900.
❖ A companhia francesa Otto demonstrou o funcionamento de um
pequeno motor diesel com óleo de amendoim.
❖ Mais tarde, Rudolf Diesel diria que seus motores também
funcionaram bem, experimentalmente, com outros óleos
orgânicos, como o óleo de mamona e gorduras animais.
❖ A remoção da glicerina da molécula original de óleo vegetal
gerava um combustível muito mais apropriado para os motores do
tipo diesel
18. Biodiessel
❖ George Chavanne, descobriu o processo de transesterificação, a
reação que permite a obtenção do biodiesel moderno.
❖ No ano seguinte, o biodiesel obtido com a reação foi usado para
movimentar os ônibus de uma linha entre as cidades de Bruxelas e
Louvain.
❖ Durante a Segunda Guerra Mundial, muitos países usaram óleos de
origem vegetal como fonte de combustível ou pesquisaram esse uso.
❖ Com o final da Segunda Guerra em 1945, porém, a produção e a
distribuição do petróleo pelo mundo se normalizaram, e as pesquisas
para uso do biodiesel foram temporariamente abandonadas.
19. Biodiessel
❖ Foi a crise do petróleo, a partir de 1973, que colocou cientistas e
governos novamente atrás de uma alternativa viável para o
combustível fóssil.
❖ É dos anos 1980, justamente quando essa busca se intensificava, o
primeiro uso na história da palavra “biodiesel”.
❖ É nesse contexto que o Brasil passa a investir em combustíveis
orgânicos.
❖ Possibilidade de se utilizar materiais que até então eram considerados
lixo como matéria-prima para biocombustíveis que atrai tantas
expectativas.