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Espírito Santo
CPM - Programa de Certificação de Pessoal de Manutenção
Mecânica
Leitura e Interpretação de
Desenho Técnico Mecânico
Espírito Santo
Leitura e Interpretação de Desenho Técnico Mecânico
© SENAI - ES, 1996
Trabalho realizado em parceria SENAI / CST (Companhia Siderúrgica de Tubarão)
Coordenação Geral
Supervisão
Elaboração
Aprovação
Editoração
Francisco Lordes (SENAI)
Marcos Drews Morgado Horta (CST)
Paulo Sérgio Teles Braga (SENAI)
Rosalvo Marcos Trazzi (CST)
Evandro Armini de Pauli (SENAI)
Fernando Saulo Uliana (SENAI)
José Geraldo de Carvalho (CST)
José Ramon Martinez Pontes (CST)
Tarcilio Deorce da Rocha (CST)
Wenceslau de Oliveira (CST)
Ricardo José da Silva (SENAI)
SENAI - Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial
DAE - Divisão de Assistência às Empresas
Departamento Regional do Espírito Santo
Av. Nossa Senhora da Penha, 2053 - Vitória - ES.
CEP 29045-401 - Caixa Postal 683
Telefone: (27)3325-0255
Telefax: (27) 3227-9017
CST - Companhia Siderúrgica de Tubarão
AHD - Divisão de Desenvolvimento de Recursos Humanos
AV. Brigadeiro Eduardo Gomes, n° 930, Jardim Limoeiro - Serra - ES.
CEP 29163-970
Telefone: (27) 3348-1333
Identificação de vistas...................................................................................................20
• Exercícios.................................................................................................................30
Supressão de vistas......................................................................................................55
• Exercícios.................................................................................................................57
Identificação e Leitura de Cotas,
Símbolos e Materiais.....................................................................................................58
Regras de Cotagem......................................................................................................60
• Exercícios.................................................................................................................64
• Cotagem de Detalhes...............................................................................................68
Símbolos e Convenções................................................................................................70
• Símbolos em Materiais Perfilados.............................................................................71
• Convenções para Acabamento de Superfície...........................................................72
• Exercícios.................................................................................................................74
Indicação de estado de superfície.................................................................................77
• Rugosidade ..............................................................................................................78
• Qualidade da superfície de acabamento...................................................................86
• Interpretação ............................................................................................................87
• Exercícios.................................................................................................................89
Tolerância .....................................................................................................................90
• Indicações de tolerância ...........................................................................................91
• Tolerância ISO (International Organization for Standardization)...............................93
• Cotagem com indicação de tolerância......................................................................97
• Exercícios.................................................................................................... ..........100
Tabela para aplicação...................................................................................................113
Sumário
Leitura e Interpretação de Desenho
Técnico Mecânico ........................................................................................................04
• Introdução ............................................................................................................. 04
• Formatos de papel NBR - 5984/1980 (DIN 476) .................................................... 06
• Legenda ................................................................................................................ 07
• Escala NBR 8196/1983 (DIN 823) ...........................................................................08
• Exercícios .............................................................................................................. 10
• Linhas .................................................................................................................... 11
• Tipos e Empregos ...................................................................................................13
• Exercícios .............................................................................................................. 17
Espírito Santo
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CST
4 Companhia Siderúrgica de Tubarão
Leitura e Interpretação de Desenho Técnico Mecânico
Introdução
Na indústria, para a execução de uma determinada peça, as
informações podem ser apresentadas de diversas maneiras:
A palavra - dificilmente transmite a idéia da forma de uma
peça.
A peça - nem sempre pode servir de modelo.
A fotografia - não esclarece os detalhes internos da peça.
O desenho - transmite todas as idéias de forma e dimensões
de uma peça, e ainda fornece uma série de
informações, como:
− o material de que é feita a peça
− o acabamento das superfícies
− a tolerância de suas medidas, etc.
O desenho mecânico, como linguagem técnica, tem
necessidade fundamental do estabelecimento de regras e
normas. É evidente que o desenho mecânico de uma
determinada peça possibilita a todos que intervenham na sua
construção, mesmo que em tempos e lugares diferentes,
interpretar e produzir peças tecnicamente iguais.
Isso, naturalmente, só é possível quando se têm estabelecidas,
de forma fixa e imutável, todas as regras necessárias para que
o desenho seja uma linguagem técnica própria e autêntica, e
que possa cumprir a função de transmitir ao executor da peça
as idéias do desenhista.
Espírito Santo
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SENAI
Departamento Regional do Espírito Santo 5
Por essa razão, é fundamental e necessário que o desenhista
conheça com segurança todas as normas do desenho técnico
mecânico.
Como em outros países, existe no Brasil uma associação
(ABNT) que estabelece, fundamenta e recomenda as normas do
desenho Técnico Mecânico, as quais serão expostas
gradativamente no desenvolvimento deste curso, como também
as normas DIN.
Normas ABNT
Editadas e distribuídas pela ABNT - Associação Brasileira de
Normas Técnicas.
Normas ISO
Editadas e distribuídas pela ISO - Insternational Organization for
Standardization.
Normas DIN
DIN - Deutsche Normen (antigamente Deutsche Industrie -
Normen).
Editada pelo DIN - Deutsche Institut fur Normung - Instituto
Alemão para Normalização.
Representante no Brasil: ABNT - que possui na sua sede no
Rio de Janeiro e na Delegacia de
São Paulo coleções completas e em
dia de todas as normas DIN.
Espírito Santo
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CST
6 Companhia Siderúrgica de Tubarão
Formatos de papel - NBR - 5984/1980 (DIN 476)
O formato básico do papel, designado por A0 (A zero), é o
retângulo cujos lados medem 841mm e 1.189mm, tendo a área
de 1m
2
. Do formato básico, derivam os demais formatos.
Espírito Santo
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Departamento Regional do Espírito Santo 7
Legenda
A legenda deve ficar no canto inferior direito nos formatos A3,
A2, A1 e A0, ou ao longo da largura da folha de desenho no
formato A4.
5
Quant Denominações e observações Peça Material e dimensões
Data Nome
Des. Assinatura
Cop. do chefe ( FIRMA )
Visto responsável
Escala Em substituição de:
( TÍTULO ) Substituído por:
( NÚMERO )
3 1 2
A legenda consiste de :
1 - título do desenho
2 - número
3 - escala
4 - firma
5 - data e nome
6 - descrição dos componentes: − quantidade
− denominação
− peça
− material, normas, dimensões
4
6
Espírito Santo
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8 Companhia Siderúrgica de Tubarão
Escala NBR 8196/1983 (DIN 823)
Escala é a proporção definida existente entre as dimensões de
uma peça e as do seu respectivo desenho.
O desenho de um elemento de máquina pode estar em:
− escala natural 1 : 1
− escala de redução 1 : 5
− escala de ampliação 2 : 1
Medida do desenho
1 : 5
Medida real da peça
Na representação através de desenhos executados em escala
natural (1 : 1), as dimensões da peça correspondem em igual
valor às apresentadas no desenho.
Na representação através de desenhos executados em escala
de redução, as dimensões do desenho se reduzem numa
proporção definida em relação às dimensões reais das peças.
1 : 2 1 : 5 1 : 10 1 : 20 1 : 50 1 : 100
Espírito Santo
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Departamento Regional do Espírito Santo 9
Na escala 1 : 2, significa que 1mm no desenho corresponde a
2mm na peça real.
Na representação através de desenhos executados em escala
de ampliação, as dimensões do desenho aumentam numa
proporção definida em relação às dimensões reais das peças.
2 : 1 5 : 1 10 : 1
Na escala 5 : 1, significa dizer que 5mm no desenho
correspondem a 1mm na peça real.
Espírito Santo
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CST
10 Companhia Siderúrgica de Tubarão
Exercícios
Complete o quadro abaixo:
Dimensão do desenho Escala Dimensão da peça
------------ 1 : 1 300
340 ------------ 170
65 5 : 1 ------------
45 ------------ 90
32 1 : 2 ------------
125 ------------ 25
------------ 10 : 1 1 220
Espírito Santo
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Departamento Regional do Espírito Santo 11
Linhas
A linhas de qualquer desenho devem ser feitas todas a lápis, ou
a nanquim, uniformemente negras, densas e nítidas.
São necessárias três espessuras de linhas: grossa, média e
fina, a grossa de espessura livre, a média de metade da
espessura da grossa e a fina com metade da espessura da
média. A NB-8 de 1950 recomenda que, quando a linha grossa
tiver menos de 0,4mm de espessura, utiliza-se a linha fina com
um terço da grossa ou igual à média. Todos os requisitos do
desenho de engenharia podem ser obedecidos utilizando-se
essas espessuras de linhas. A tabela A1 mostra os vários tipos
de linhas aprovados pela BS308 com sua aplicações, enquanto
que a tabela A2 mostra as linhas conforme reza a NB-8.
Tabela A1 Tipos de linha aprovadas pela BS308 (Norma
Britânica)
Tipo de linha Descrição Aplicação
Grossa, contínua Arestas e contornos visíveis
Fina, contínua Linhas de cotagem e diretrizes
Linhas de projeção
Hachuras
Contorno de peças adjacentes
Contorno de secções de revolução
Fina, contínua e irregular Limites de vistas parciais ou secções,
quando a linha não for um eixo.
Fina, traços curtos Arestas e contornos não-visíveis
Fina, traço-ponto Linhas de centro
Posições extremas de peças móveis
Traço-ponto (grossa nas
pontas e nas mudanças de
direção, fina no restante)
Planos de corte
Espírito Santo
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__
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12 Companhia Siderúrgica de Tubarão
Tabela A2 Tipos de linhas segundo a NB-8
Tipo Emprego
Grossa
1 Arestas e contornos visíveis
2 Linha de corte
Média
3 Arestas e contornos não-visíveis
4 Linha de ruptura curta
5
Linhas de cota e de extensão
Hachuras
Linhas de chamada
Fina 6
Eixos de simetria e linhas de centro
Posições extremas de peças móveis
7 Linha de ruptura longa
Fig. 5 Aplicações de linhas.
A. Contorno visível
B. Linha de cota
C. Linha de chamada
D. Linha de extensão
E. Hachurada
F. Contorno de peça adjacente
G. Contorno de secção
de revolução
H. Limite de vista parcial
J. Contorno não-visível
K. Linha de centro
L. Posição extrema de peça
móvel
M. Plano de corte
Espírito Santo
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Departamento Regional do Espírito Santo 13
Tipos e Emprego
Ao analisarmos um desenho, notamos que ele apresenta linhas
de tipos e espessuras diferentes. O conhecimento destas linhas
é indispensável para a interpretação dos desenhos.
Tipos e Empregos
Quanto à espessura, as linhas devem ser:
− grossas
− médias
− finas
A espessura da linha média deve ser a metade da linha grossa
e a espessura da linha fina, metade da linha média.
Linhas para arestas e contornos visíveis são de espessura
grossa e de traço contínuo.
Linhas para arestas e contornos não visíveis são de espessura
média e tracejadas.
Linhas de centro e eixo de simetria são de espessura fina e
formadas por traços e pontos.
Espírito Santo
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14 Companhia Siderúrgica de Tubarão
Linhas de cota
São de espessura fina, traço contínuo, limitadas por setas nas
extremidades.
Linhas de chamada ou extensão
São de espessura fina e traço contínuo. Não devem tocar o
contorno do desenho e prolongam-se além da última linha de
cota que limitam.
Linhas de corte
São de espessuar grossa, formadas por traços e pontos.
Servem para indicar cortes e seções.
Linhas para hachuras
São de espessura fina, traço contínuo ou tracejadas, geralmente
inclinadas a 45º e mostram as partes cortadas da peça. Servem
também para indicar o material de que é feita, de acordo com as
convenções recomendadas pela ABNT.
Espírito Santo
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Linhas de rupturas
Para rupturas curtas
São de espessura média, traço contínuo e sinuoso e servem
para indicar pequenas rupturas e cortes parciais.
Para rupturas longas
São de espessura fina, traço contínuo e com zigue-zague,
conforme figura abaixo.
Linha para representações simplificadas
São de espessura média, traço contínuo e servem para indicar o
fundo de filetes de roscas e de dentes de engrenagens.
Espírito Santo
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16 Companhia Siderúrgica de Tubarão
Linha de centro, de simetria, arestas e contornos não-
visíveis
A aparência de um desenho perfeito pode ser prejudicada por
linhas de centro e de simetria descuidadamente produzidas.
Tente observar as seguintes regras simples:
1. Certifique-se de que os traços e os espaços de uma linha
tracejada tenham o mesmo comprimento por toda ela. Um
traço de cerca de 3mm seguido por um espaço de 2mm
produzirão um linha tracejada de boa proporção.
2. Onde são definidos centros, então as linhas (de centro)
deverão cruzar-se em trechos contínuos e não nos espaços.
CORRETO INCORRETO
3. As linhas de centro não devem estender-se para os espaços
entre as vistas e também não devem terminar em outra linha
do desenho.
4. Quando um ângulo é formado por linhas de simetria, traços
longos devem-se interceptar e definir o ângulo.
Espírito Santo
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SENAI
Departamento Regional do Espírito Santo 17
5. Geralmente, as linhas tracejadas que representam um
detalhe não-visível devem tocar uma linha externa sem
interrupção, como mostrado abaixo. As tracejadas também
se encontram e se cruzam, e a junção deve ser arranjada
como um “T” ou um “X”.
CORRETO INCORRETO
Exercícios
1) Coloque dentro dos círculos dos desenhos, os números
correspondentes aos tipos de linhas indicadas na tabela A2.
Espírito Santo
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_________________________________________________________________________________________________
CST
18 Companhia Siderúrgica de Tubarão
2) Escreva os nomes e tipos de linhas assinaladas por letras
no desenho abaixo:
Espírito Santo
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_________________________________________________________________________________________________
SENAI
Departamento Regional do Espírito Santo 19
Representação convencional de configurações comuns.
Título Convenção Título Convenção
Roscas de
parafuso
externas
(detalhe)
Cortes
planos de
eixo:
(a) Ponta
quadrada
(b) Corte
plano local
Roscas de
parafuso
internas
(detalhe)
Furos em
alinhamento
circular
Roscas de parafuso
(montagem)
Nota: roscas machos
têm preferência a
roscas fêmeas
Furos em
alinhamento
linear
Vistas
interrompidas
Convenção Represent.
diagramática
a) redondo
maciço
b) Eixo oco
c) Geral
a)
b)
c)
Mola de
compressão
cilíndrica
Recartilha-
mento reto
Recartilha-
lhamento em
diagonal
Nota:
diagonais
traçadas até
30º da linha
de centro
Mancais
(Tipo não
especificado)
Espírito Santo
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CST
20 Companhia Siderúrgica de Tubarão
Identificação de vistas
Uma peça que estamos observando ou mesmo imaginando,
pode ser desenhada (representada) num plano. A essa
representação gráfica se dá o nome de “Projeção”.
O plano é denominado “plano de projeção” e a representação da
peça recebe, nele, o nome de projeção.
Podemos obter as projeções através de observações feitas em
posições determinadas. Podemos então ter várias “vistas” da
peça.
Tomemos por exemplo uma caixa de fósforos.
Para representar a caixa vista de frente, consideramos um plano
vertical e vamos representar nele esta vista.
A vista de frente é, por isso, também denominada projeção
vertical e/ou elevação.
Espírito Santo
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Reparemos, na figura abaixo, as projeções verticais ou
elevações das peças. Elas são as vistas de frente das peças
para o observador na posição indicada.
Voltemos ao exemplo da caixa de fósforos.
O observador quer representar a caixa, olhando-a por cima.
Então usará um plano, que denominaremos de plano horizontal,
e a projeção que representa esta “vista de cima” será
denominada projeção horizontal vista de cima ou planta.
Espírito Santo
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22 Companhia Siderurgica de Tubarão
A figura abaixo representa a projeção horizontal, vista de cima
ou planta das peças, para o observador na posição indicada.
O observador poderá representar a caixa, olhando-a de lado.
Teremos uma vista lateral, e a projeção representará uma vista
lateral que pode ser da direita ou da esquerda.
Espírito Santo
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Departamento Regional do Espírito Santo 23
Reparemos que uma peça pode ter, pelo que foi esclarecido, até
seus vistas; entretanto, uma peça que estamos vendo ou
imaginando, deve ser representada por um número de vistas
que nos dê a idéia completa de peça, um número de vistas
essenciais para representá-la a fim de que possamos entender
qual é a forma e quais as dimensões da peça. Estas vistas são
chamadas de “vistas principais”.
Ao selecionar a posição da peça da qual se vai fazer a projeção,
escolhe-se para a vertical, aquela vista que mais caracteriza ou
individualiza a peça; por isso, é comum também chamar a
projeção vertical (elevação) de vista principal.
As três vistas, elevação, planta e vista lateral esquerda,
dispostas em posições normalizadas pela ABNT nos dão as
suas projeções.
A vista de frente (elevação) e a vista de cima (planta) alinham-
se verticalmente.
Espírito Santo
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CST
24 Companhia Siderurgica de Tubarão
A vista de frente (elevação) e a vista de lado (vista lateralesquerda) alinham-se horizontalmente.
Finalmente, temos a caixa de fósforos desenhada em três projeções.
Espírito Santo
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SENAI
Departamento Regional do Espírito Santo 25
Por esse processo podemos desenhar qualquer peça.
Na vista lateral esquerda das projeções das peças abaixo,
existem linhas tracejadas. Elas representam as arestas não
visíveis.
Arestas não visíveis
quando vista na lateral
Linhas tracejadas
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CST
26 Companhia Siderurgica de Tubarão
Nas projeções abaixo, aparecem linhas de centro.
Nas projeções abaixo, foram empregados eixos de simetria.
As projeções desenhadas anteriores apresentaram a vista
lateral esquerda, representando o que se vê olhando a peça
pelo lado esquerdo, apesar de sua projeção estar à direita da
elevação.
Espírito Santo
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Nos casos em que o maior número de detalhes estiver colocado
no lado direito da peça, usa-se a vista lateral direita, projetando-
a à esquerda da elevação, conforme exemplos abaixo:
Vista lateral direita Elevação
Planta
ElevaçãoVista lateral direita
Planta
Espírito Santo
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CST
28 Companhia Siderurgica de Tubarão
Os desenhos abaixo mostram as projeções de várias peças com
utilização de apenas uma vista lateral. De acordo com os
detalhes a serem mostrados, foram utilizadas as laterais
esquerda ou direita.
Espírito Santo
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SENAI
Departamento Regional do Espírito Santo 29
Em certos casos, porém, há necessidade de se usar duas
laterais para melhor esclarecimento de detalhes importantes.
Quando isso acontece, as linhas tracejadas desnecessárias
podem ser omitidas, como nos exemplos abaixo.
LELD
Espírito Santo
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30 Companhia Siderurgica de Tubarão
Exercícios:
Complete, à mão livre, as projeções das peças apresentadas e
coloque nome em cada uma das vistas.
Espírito Santo
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Complete, à mão livre, as projeções das peças apresentadas e
coloque nome em cada uma das vistas.
Espírito Santo
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CST
32 Companhia Siderurgica de Tubarão
Complete, à mão livre, as projeções das peças apresentadas.
Espírito Santo
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Departamento Regional do Espírito Santo 33
Desenhe, à mão livre, as plantas e as vistas laterais esquerdas
das peças apresentadas.
Espírito Santo
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34 Companhia Siderurgica de Tubarão
Desenhe, à mão livre, as plantas e as vistas laterais esquerdas
das peças apresentadas.
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Departamento Regional do Espírito Santo 35
Complete, à mão livre, as plantas e as vistas laterais esquerdas
das peças apresentadas.
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36 Companhia Siderurgica de Tubarão
Desenhe a mão livre as projeções das peças apresentadas.
Espírito Santo
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Departamento Regional do Espírito Santo 37
Identifique e numere as projeções correspondentes a cada peça
apresentada em perspectiva.
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38 Companhia Siderurgica de Tubarão
Identifique e numere as projeções correspondentes a cada peça
apresentada em perspectiva.
Espírito Santo
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Departamento Regional do Espírito Santo 39
Identifique as vistas de frente, de cima e as laterais esquerda e
direita nas projeções apresentadas.
Espírito Santo
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40 Companhia Siderurgica de Tubarão
Identifique as vistas de frente, de cima e as laterais esquerda e
direita nas projeções apresentadas.
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Departamento Regional do Espírito Santo 41
Coloque em baixo de cada vista, as iniciais correspondentes:
VF - Vista de Frente
VS - Vista Superior
VLE - Vista Lateral Esquerda
VLD - Vista Lateral Direita
Espírito Santo
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42 Companhia Siderurgica de Tubarão
Coloque em baixo de cada vista, as iniciais correspondentes:
VF - Vista de Frente
VS - Vista Superior
VLE - Vista Lateral Esquerda
VLD - Vista Lateral Direita
Espírito Santo
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Departamento Regional do Espírito Santo 43
Desenhe, à mão livre, a terceira vista das projeções
apresentadas.
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CST
44 Companhia Siderurgica de Tubarão
Espírito Santo
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SENAI
Departamento Regional do Espírito Santo 45
Desenhe, à mão livre, a terceira vista das projeções
apresentadas.
Espírito Santo
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_________________________________________________________________________________________________
CST
46 Companhia Siderurgica de Tubarão
Espírito Santo
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SENAI
Departamento Regional do Espírito Santo 47
Espírito Santo
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CST
48 Companhia Siderurgica de Tubarão
Complete as projeções abaixo.
Espírito Santo
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SENAI
Departamento Regional do Espírito Santo 49
Espírito Santo
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CST
50 Companhia Siderurgica de Tubarão
Complete as projeções abaixo.
Espírito Santo
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_________________________________________________________________________________________________
SENAI
Departamento Regional do Espírito Santo 51
Espírito Santo
_________________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________________________
CST
52 Companhia Siderurgica de Tubarão
Procure nos desenhos abaixo as vistas que se relacionam entre
si, (Elevação e Planta) e coloque os números correspondentes
como no exemplo nº 1.
Elevações
Plantas
Espírito Santo
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_________________________________________________________________________________________________
SENAI
Departamento Regional do Espírito Santo 53
Procure nos desenhos abaixo as vistas que se relacionam entre
si, (Elevação e Planta) e coloque os números correspondentes
como no exemplo nº 1.
Elevações
Laterais esquerdas
Espírito Santo
_________________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________________________
CST
54 Companhia Siderurgica de Tubarão
Complete as projeções abaixo desenhando a vista lateral direita.
Espírito Santo
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_________________________________________________________________________________________________
SENAI
Departamento Regional do Espírito Santo 55
Supressão de vistas
Quando representamos uma peça pelas suas projeções,
usamos as vistas que melhor identificam suas formas e
dimensões. Podemos usar três ou mais vistas, como também
podemos usar duas vistas e, em alguns casos, até uma única
vista.
Nos exemplos abaixo estão representadas peças com duas
vistas. Continuará havendo uma vista principal - vista de frente
- sendo escolhida como segunda vista aquela que melhor
complete a representação da peça.
Elevação
Elevação
Vista lateral
esquerda
Planta
Espírito Santo
_________________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________________________
CST
56 Companhia Siderurgica de Tubarão
Nos exemplos abaixo estão representadas peças por uma única
vista. Neste tipo de projeção é indispensável o uso de símbolos.
Espírito Santo
_________________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________________________
SENAI
Departamento Regional do Espírito Santo 57
Exercício:
Empregando duas vistas, desenhe, à mão livre, as peças
apresentadas.
Espírito Santo
_________________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________________________
CST
58 Companhia Siderurgica de Tubarão
Identificação e Leitura de Cotas, Símbolos e Materiais
Para execução de uma peça, torna-se necessário que se
coloque no desenho, além das projeções que nos dão idéia da
forma da peça, também as suas medidas e outras informações
complementares. A isto chamamos Dimensionamento ou
Cotagem.
A Cotagem dos desenhos tem por objetivos principais
determinar o tamanho e localizar exatamente os detalhes da
peça. Por exemplo, para execução da peça ao lado
necessitamos saber as suas dimensões e a exata localização do
furo.
A Anotação - “ESP. 8” - Refere-se à Espessura da Peça.
Para a Cotagem de um desenho são necessários três
elementos:
Linhas de Cota
Linhas de Extensão
Valor Numérico da Cota
Espírito Santo
_________________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________________________
SENAI
Departamento Regional do Espírito Santo 59
Como vemos na figura acima, as Linhas de Cota são de
espessura fina, traço contínuo, limitadas por setas nas
extremidades. As linhas de extensão são de espessura fina,
traço contínuo, não devem tocar o contorno do desenho da peça
e prolongam-se um pouco além da última linha de cota que
abrangem.
• o número que exprime o
valor numérico da cota pode
ser escrito:
• acima da linha de cota,
eqüidistante dos extremos;
• em intervalo aberto pela
interrupção da linha de cota.
No mesmo desenho devemos empregar apenas uma destas
duas modalidades. O valor numérico colocado acima da linha
de cota é mais fácil e evita a possibilidade de erros.
Espírito Santo
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CST
60 Companhia Siderurgica de Tubarão
Regras de Cotagem
Em desenho técnico, normalmente, a unidade de medida é o
milímetro, sendo dispensada a colocação do símbolo junto ao
valor numérico da cota.
Se houver o emprego de outra unidade, coloca-se o respectivo
símbolo ao lado do valor numérico, conforme figura ao lado.
As cotas devem ser colocadas de modo que o desenho seja lido
da esquerda para a direita e de baixo para cima paralelamente à
dimensão cotada.
Espírito Santo
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SENAI
Departamento Regional do Espírito Santo 61
Cada cota deve ser indicada na vista que mais claramente
representar a forma do elemento cotado. Deve-se evitar a
repetição de cotas.
As cotas podem ser colocadas dentro ou fora dos elementos
que representam, atendendo aos melhores requisitos de clareza
e facilidade de execução.
Nas transferências de cotas para locais mais convenientes,
devemos evitar o cruzamento das linhas de extensão com linhas
de cota.
As linhas de extensão são traçadas perpendicularmente à
dimensão cotada ou, em caso de necessidade, obliquamente,
porém paralelas entre si.
Espírito Santo
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CST
62 Companhia Siderurgica de Tubarão
Evite a colocação de cotas inclinadas no espaço hachurado a
30º
Não utilize as linhas de centro e eixos de simetria como linhas
de cota. Elas substituem as linhas de extensão.
Cotagem por meio de faces de referência (Fase A e B)
Espírito Santo
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SENAI
Departamento Regional do Espírito 63
Cotagem de elementos esféricos
Espírito Santo
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CST
64 Companhia Siderurgica de Tubarão
Exercício:
Localize as cotas necessárias para execução das peças abaixo
representadas. Não coloque o valor numérico das cotas. Trace,
à mão livre, apenas as linhas de cota e de extensão.
Espírito Santo
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SENAI
Departamento Regional do Espírito Santo 65
Localize as cotas necessárias para execução das peças abaixo
representadas. Não coloque o valor numérico das cotas. Trace,
à mão livre, apenas as linhas de cota e de extensão.
Espírito Santo
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CST
66 Companhia Siderurgica de Tubarão
Localize as cotas necessárias para execução das peças abaixo
representadas. Não coloque o valor numérico das cotas. Trace,
à mão livre, apenas as linhas de cota e de extensão.
Espírito Santo
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SENAI
Departamento Regional do Espírito 67
Faça, à mão livre, a cotagem completa dos desenhos abaixo.
Espírito Santo
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CST
68 Companhia Siderurgica de Tubarão
Cotagem de Detalhes
As linhas de cota de raios de arcos levam setas apenas na
extremidade que toca o arco.
Conforme o espaço disponível no desenho, os ângulos podem
ser cotados assim:
A Cotagem de Chanfros se faz como indicam as figuras abaixo.
Quando o chanfro for de 45º, podemos simplificar a cotagem
usando um dos sistemas apresentados na figura abaixo.
Espírito Santo
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SENAI
Departamento Regional do Espírito 69
A Cotagem de Círculos se faz indicando o valor de seu diâmetro
por meio dos recursos apresentados nas figuras abaixo, que são
adotados conforme o espaço disponível no desenho.
Para cotar em espaços reduzidos, colocamos as cotas como
nas figuras abaixo:
Espírito Santo
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CST
70 Companhia Siderurgica de Tubarão
Símbolos e Convenções
A ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas), em
suas Normas NB-8 e NB-13, recomenda a utilização dos
símbolos abaixo, que devem ser colocados sempre antes dos
valores numéricos das cotas.
∅∅∅∅ Indicativo de Diâmetro
Indicativo de Quadrado
R Indicativo de Raio
Estas duas linhas finas cruzadas indicam
que se trata de superfície plana.
Espírito Santo
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SENAI
Departamento Regional do Espírito 71
Quando, nas vista cotada, for evidente que se trata de diâmetro
ou quadrado, os respectivos símbolos podem ser dispensados.
Exemplos:
Símbolos em Materiais Perfilados
Os símbolos abaixo, devem ser colocados sempre antes da
designação da bitola do material.
SÍMBOLOS INDICATIVO DE EXEMPLO DE LEITURA
Redondo
Quadrado ¼” x 1” x 85”
Chato
L Cantoneira Barra chata de 1/4” de
T “Te” espessura por 1” de largura
Duplo “T” e 85 mm de comprimento
[ “U”
# Número de Bitolas em
Chagas, Fios, etc.
Espírito Santo
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CST
72 Companhia Siderurgica de Tubarão
Convenções para Acabamento de Superfícies
~ Superfícies em bruto, porém limpas de rebarbas e
saliências.
Π
Superfícies apenas desbastadas.
ΠΠ
Superfícies alisadas.
ΠΠΠ
Superfícies polidas
ΠΠΠ
Para outros graus de acabamento, devendo ser
indicada a maneira de obtê-los.
Superfícies sujeitas a tratamento especial,
indicado sobre a linha horizontal.
Ex.: cromado, niquelado, pintado, etc.
Espírito Santo
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SENAI
Departamento Regional do Espírito Santo 73
Quando todas as superfícies de uma peça tiverem o mesmo
acabamento, o respectivo sinal deve ficar em destaque.
Se, na mesma peça, houver superfícies com graus de
acabamento diferentes dos da maioria, os sinais
correspondentes serão colocados nas respectivas superfícies e
também indicados entre parênteses, ao lado do sinal em
destaque.
Exemplo de aplicação dos símbolos e convenções
Exemplo de aplicação dos ΠΠ (ΠΠΠ)
Símbolos e Convenções
Espírito Santo
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CST
74 Companhia Siderurgica de Tubarão
Exercícios:
Localize as cotas necessárias para execução das peças abaixo
representadas. Não coloque o valor numérico das cotas.
Tracem, à mão livre, apenas as linhas de cota, de extensão e os
símbolos necessários.
Espírito Santo
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SENAI
Departamento Regional do Espírito Santo 75
Qual o tipo de acabamento utilizado nas superfícies indicadas
pelas letras:
A - D -
B - E -
C - F -
Qual o tipo de acabamento geral da peça abaixo?
Resp.: _____________________
Qual o tipo de acabamento para as partes torneadas com 25
mm de diâmetro?
Resp.: ______________________
Espírito Santo
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CST
76 Companhia Siderurgica de Tubarão
Para cada material há uma hachura determinada
Hachurado convencional
Espírito Santo
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SENAI
Departamento Regional do Espírito Santo 77
Indicação de estado de superfície
O desenho técnico, além de mostrar as formas e as dimensões
das peças, precisa conter outras informações para representá-
las fielmente. Uma dessas informações é a indicação dos
estados das superfícies das peças.
Acabamento
Acabamento é o grau de rugosidade observado na superfície da
peça. As superfícies apresentam-se sob diversos aspectos, a
saber: em bruto, desbastadas, alisadas e polidas.
Superfície em bruto é aquela que não é usinada, mas limpa
com a eliminação de rebarbas e saliências.
Superfície desbastada é aquela em que os sulcos deixados
pela ferramenta são bastante visíveis, ou seja, a rugosidade é
facilmente percebida.
Superfície alisada é aquela em que os sulcos deixados pela
ferramenta são pouco visíveis, sendo a rugosidade pouco
percebida.
Espírito Santo
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Superfície polida é aquela em que os sulcos deixados pela
ferramenta são imperceptíveis, sendo a rugosidade detectada
somente por meio de aparelhos.
Os graus de acabamento das superfícies são representados
pelos símbolos indicativos de rugosidade da superfície,
normalizados pela norma NBR 8404 da ABNT, baseada na
norma ISO 1302.
Os graus de acabamento são obtidos por diversos processos de
trabalho e dependem das modalidades de operações e das
características dos materiais adotados.
Rugosidade
Com a evolução tecnológica houve a necessidade de se
aprimorarem as indicações dos graus de acabamento de
superfícies. Com a criação de aparelhos capazes de medir a
rugosidade superficial em µm (micrometro; 1µm = 0,001mm), as
indicações dos acabamentos de superfícies passaram a ser
representadas por classes de rugosidade.
Rugosidade são erros microgeométricos existentes nas
superfícies das peças.
Espírito Santo
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CST
78 Companhia Siderurgica de Tubarão
Superfície polida é aquela em que os sulcos deixados pela
ferramenta são imperceptíveis, sendo a rugosidade detectada
somente por meio de aparelhos.
Os graus de acabamento das superfícies são representados
pelos símbolos indicativos de rugosidade da superfície,
normalizados pela norma NBR 8404 da ABNT, baseada na
norma ISO 1302.
Os graus de acabamento são obtidos por diversos processos de
trabalho e dependem das modalidades de operações e das
características dos materiais adotados.
Rugosidade
Com a evolução tecnológica houve a necessidade de se
aprimorarem as indicações dos graus de acabamento de
superfícies. Com a criação de aparelhos capazes de medir a
rugosidade superficial em µm (micrometro; 1µm = 0,001mm), as
indicações dos acabamentos de superfícies passaram a ser
representadas por classes de rugosidade.
Rugosidade são erros microgeométricos existentes nas
superfícies das peças.
Caracterização de uma superfície
usinada sem maiores detalhes.
Caracteriza uma superfície na qual a
remoção de material não é permitida e
indica que a superfície deve permanecer
no estado resultante de um processo de
fabricação anterior, mesmo se esta tiver
sido obtida por usinagem ou outro
processo qualquer.
Símbolo básico. Só pode ser usado
quando seu significado for completado por.
uma indicação.
Espírito Santo
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SENAI
Departamento Regional do Espírito Santo 79
A norma ABNT NBR 8404 normaliza a indicação do estado de
superfície em desenho técnico por meio de símbolos.
Símbolo sem indicação de rugosidade
Símbolo Significado
Espírito Santo
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CST
80 Companhia Siderurgica de Tubarão
Síimbolos com indicação da característica principal da
rugosidade Ra
Símbolo
A remoção do material
Significado
é facultativa é exigida não é permitida
3,2 N8 3,2 N8 3,2 N8
Superfície com uma
rugosidade de um
valor máximo:
Ra = 3,2µm
6,3 N8
1,6 N9
6,3 N9
1,6 N7
6,3 N9
1,6 N7
Superfície com uma
rugosidade de um
valor:
máximo: Ra = 6,3µm
mínimo: Ra = 1,6µm
Símbolos com indicações complementares
Estes símbolos podem ser combinados entre si ou com os
símbolos apropriados.
Símbolo Significado
Processo de fabricação: fresar
Comprimento de amostragem: 2,5 mm
Direção das estrias: perpendicular ao
plano de projeção da vista.
Sobremetal para usinagem: 2mm
Indicação (entre parênteses) de um outro
parâmetro de rugosidade diferente de Ra,
por exemplo Rt = 0,4µm.
OUOUOU
OU OU
fresado
2,5
⊥⊥⊥⊥
2
(Rt = 0,4)
OU
Espírito Santo
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SENAI
Departamento Regional do Espírito Santo 81
Símbolos para direção das estrias
Quando houver necessidade de definir a direção das estrias,
isto é, a direção predominante das irregularidades da superfície,
deve ser utilizado um símbolo adicional ao símbolo do estado de
superfície.
A tabela seguinte caracteriza as direções das estrias e os
símbolos correspondentes.
Símbolos para direção das estrias
Símbolo Interpretação
=
Paralela ao plano de
projeção da vista sobre
o qual o símbolo é
aplicado.
⊥⊥⊥⊥
Perpendicular ao plano
de projeção da vista
sobre o qual o símbolo
é aplicado.
X
Cruzadas em duas
direções oblíquas em
relação ao plano de
projeção da vista sobre
o qual o símbolo é
aplicado.
M
Muitas direções
C
Aproximadamente
central em relação ao
ponto médio da
superfície ao qual o
símbolo é referido.
R
Aproximadamente radial
em relação ao ponto
médio da superfície ao
qual o símbolo é
referido.
Espírito Santo
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SENAI
82 Companhia Siderurgica de Tubarão
A ABNT adota o desvio médio aritmético (Ra) para determinar
os valores da rugosidade, que são representados por classes de
rugosidade N1 a N12, correspondendo cada classe a valor
máximo em µm, como se observa na tabela seguinte.
Tabela - Característica da rugosidade Ra
Classe de rugosidade Desvio médio aritmético (Ra)
N12
N11
N10
N 9
N 8
N 7
N 6
N 5
N 4
N 3
N 2
N 1
50
25
12,5
6,3
3,2
1,6
0,8
0,4
0,2
0,1
0,05
0,025
Exemplos de aplicação
a) N8
1
Espírito Santo
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SENAI
Departamento Regional do Espírito Santo 83
b) N6 N9
2
Interpretação do exemplo a
1 é o número da peça.
N8
, ao lado do número da peça, representa o acabamento
geral, com retirada de material, válido para todas as superfícies.
N8 indica que a rugosidade máxima permitida no acabamento é
de 3,2µm (0,0032mm).
)(
Espírito Santo
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CST
84 Companhia Siderurgica de Tubarão
Interpretação do exemplo b
2 é o número da peça.
: o acabamento geral não deve ser indicado nas
superfícies.
O símbolo significa que a peça deve manter-se sem a retirada
de material .
N6 N9
e dentro dos parênteses devem ser indicados nas
respectivas superfícies.
N6 corresponde a um desvio aritmético máximo de 0,8µm
(0,0008mm) e N9 corresponde a um desvio aritmético máximo
de 6,3µm (0,0063mm).
Os símbolos e inscrições devem estar orientados de maneira
que possam ser lidos tanto com o desenho na posição normal,
como pelo lado direito.
Se necessário, o símbolo pode ser interligado por meio de uma
linha de indicação.
Espírito Santo
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SENAI
Departamento Regional do Espírito Santo 85
O símbolo deve ser indicado uma vez para cada superfície e, se
possível, na vista que leva a cota ou representa a superfície.
Espírito Santo
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CST
86 Companhia Siderurgica de Tubarão
Qualidade da superfície de acabamento
PROFUNDIDADE DA RUGOSIDADE Ra = X (1X = 0,001mm)
Grupo ∇∇∇∇ ∇∇∇ ∇∇ ∇ ~
Máximo 0,1 0,8 6,3 5,0 1000
Baseada na NBR 8004 e
ISO 1302
Classe
N1
N2
N3
N4
N5
N6
N7
N8
N9
N10
N11
N12
OPERAÇÃO ACABAMENTO
0,025
0,04
0,05
0,10
0,16
0,20
0,40
0,63
0,80
1,60
2,50
3,20
6,30
10,0
12,50
25,0
40,0
50,0
100
160
250
400
630
1000
ALARGAR Fino
De precisão
Pré-aplainar
APLAINAR Desbastar
Alisar
BROCHAR Brochar
Fino
ESCAREAR Escarear
Alargar
Forjamento sem matriz
FORJAR Forjamento com matriz
Forjamento de pressão
Desbastar
FRESAR Alisar
Fino
De precisão
Fundição em areia
FUNDIR Fundição em coquilha
Fundição sob pressão
LAMINAR A quente
A frio
Desbastar
LAPIDAR Alisar
Fino
De precisão
Desbastar
LIMAR Alisar
Translimar
POLIR Polir com máquina
Polir
POLIR SOB Polimento de aperto
PRESSÃO Polimento com rolos
PRENSAR Prensar
Cunhar
RASQUETEAR 1 a 3 marcações por cm
2
3 a 5 marcações por cm
2
Retificar grosso
RETIFICAR Retificar
Fino
De precisão
Rodagem simples
RODAR Superacabamento
Superacab. com rolos
Com jato de areia grossa
SOPRAR Com jato de areia média
Com jato de areia fina
Com jato de esferas
Pré-tornear
TORNEAR Desbastar
Alisar
INT. e EXT. T.fino com vídia
T.de precis. com diamante
TREFILAR Estirar e repuxar
Estirar com precisão
Espírito Santo
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SENAI
Departamento Regional do Espírito Santo 87
Informações complementares
Interpretação
4 é o número da peça.
N11
, ao lado do número da peça, representa o acabamento
geral, válido para todas as superfícies sem indicação.
N11 indica que a rugosidade máxima permitida no acabamento
é de 25µm (0,025mm).
N9
, representado dentro dos parênteses e nas superfícies que
deverão ser usinadas, indica rugosidade máxima permitida de
6,3µm (0,0063mm).
N5
indica superfície usinada com rugosidade máxima permitida
de 0,4µm (0,0004mm).
Espírito Santo
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CST
88 Companhia Siderurgica de Tubarão
O símbolo dentro dos parênteses representa, de forma
simplificada, todos os símbolos de rugosidade indicados nas
projeções.
alargar
N7 N8 N9 N10
Disposição das indicações do estado de superfície no
símbolo
processo de
fabricação
classe de
rugorsidade
fresado
comprirmento
da amostragem
sobremetal
para usinagem
direção das
estrias
2,5N8
2
Espírito Santo
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SENAI
Departamento Regional do Espírito Santo 89
Exercícios
1) Escreva, nas linhas indicadas, a rugosidade das peças em
sua grandeza máxima, conforme o exemplo a.
a. N8 = 3,2µm
b. ____________ ,_____________
c. ____________ ,_____________
2) Analise o desenho técnico e responda às perguntas a
seguir.
a) Que classe de rugosidade a maioria das superfícies da
peça deverá receber?
___________________________________________
b) Que outras classes de rugosidade a peça deverá
receber?
___________________________________________
c) Que tratamento a peça deverá receber?
___________________________________________
Espírito Santo
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CST
90 Companhia Siderurgica de Tubarão
Tolerância
Tolerância é o valor da variação permitida na dimensão de uma
peça. Em termos práticos é a diferença tolerada entre as
dimensões máxima e mínima de uma dimensão nominal.
A tolerância é aplicada na execução de peças em série e
possibilita a intercambiabilidade delas.
Espírito Santo
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SENAI
Departamento Regional do Espírito Santo 91
Conceitos na aplicação de medidas com tolerância
Medida nominal: é a medida representada no desenho.
Medida com tolerância: é a medida com afastamento para mais
ou para menos da medida nominal.
Medida efetiva: é a medida real da peça fabricada.
Ex. 30,024
Dimensão máxima: é a medida máxima permitida.
30,2
Dimensão mínima: é a medida mínima permitida.
29,9
Afastamento superior: é a diferença entre a dimensão máxima
permitida e a medida nominal.
30,2 - 30 = 0,2
Afastamento inferior: é a diferença entre a dimensão mínima
permitida e a medida nominal.
29,9 - 30 = -0,1
30
30 0 1
0 2
−
+
,
,
Espírito Santo
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_________________________________________________________________________________________________
CST
92 Companhia Siderurgica de Tubarão
Campo de tolerância: é a diferença entre a medida máxima e a
medida mínima permitida.
30,2 - 29,9 = 0,3
Indicações de tolerância
Afastamentos, indicados junto das cotas nominais.
Afastamentos gerais, indicados abaixo do desenho.
As tolerâncias podem ser representadas por afastamentos ou
pela norma ISO adotada pela ABNT.
Por afastamento Pela norma ISO
30 7H
300
0 025+ ,
Espírito Santo
_________________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________________________
SENAI
Departamento Regional do Espírito Santo 93
Tolerância ISO (International Organization for
Standardization)
O sistema de tolerância ISO adotado pela ABNT, conhecido
como sistema internacional de tolerância, consiste numa série
de princípios, regras e tabelas que permitem a escolha racional
de tolerâncias na produção de peças. A unidade de medida
para tolerância ISO é o micrômetro (µm = 0,001mm).
A tolerância ISO é representada normalmente por uma letra e
um numeral colocados à direita da cota. A letra indica a
posição do campo de tolerância e o numeral, a qualidade de
trabalho.
m 6
40
Campo de tolerância
É o conjunto dos valores compreendidos entre as dimensões
máxima e mínima. O sistema ISO prevê 28 campos
representados por letras, sendo as maiúsculas para furos e as
minúsculas para eixos:
Furos
A, B, C, CD, D, E, EF, F, FG, G, H, J, JS, K, M, N, P, R, S, T, U,
V, X, Y, Z, ZA, ZB, ZC
Eixos
a, b, c, cd, d, e, ef, f, fg, g, h, j, js, k, m, n, p, r, s, t, u, v, x, y,
z, za, zb, zc
Qualidade de trabalho
A qualidade de trabalho (grau de tolerância e acabamento das
peças) varia de acordo com a função que as peças
desempenham nos conjuntos.
O sistema ISO estabelece dezoito qualidades de trabalho, que
podem ser adaptadas a qualquer tipo de produção mecânica.
Posição do campo de tolerância
Qualidade de trabalho
Dimensão nominal
Espírito Santo
_________________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________________________
CST
94 Companhia Siderurgica de Tubarão
Essas qualidades são designadas por IT 01, IT 0, IT 1, IT 2... IT
1.6 (I - ISO e T = tolerância).
Grupos de dimensões
O sistema de tolerância ISO foi criado para produção de peças
intercambiáveis com dimensões compreendidas entre 1 e
500mm. Para simplificar o sistema e facilitar sua utilização,
esses valores foram reunidos em treze grupos de dimensões em
milímetros.
Grupos de dimensões em milímetros
1
a
3
6
a
10
18
a
30
50
a
80
120
a
180
250
a
315
400
a
500
3
a
6
10
a
18
30
a
50
80
a
120
180
a
250
315
a
400
Ajustes
O ajuste é a condição ideal para fixação ou funcionamento entre
peças executadas dentro de um limite. São determinados de
acordo com a posição do campo de tolerância.
Ajuste móvel
Ajuste incerto
Espírito Santo
_________________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________________________
SENAI
Departamento Regional do Espírito Santo 95
Ajuste fixo
Para não haver diversificação exagerada de tipos de ajustes, a
tolerância do furo ou do eixo é padronizada. Geralmente,
padroniza-se o furo em H7.
A origem dos termos furo e eixo provém da importância que as
peças cilíndricas têm nas construções mecânicas. Na prática,
porém, os termos furo e eixo são entendidos como medida
interna e medida externa, respectivamente.
Para estabelecer a tolerância, usa-se a tabela a seguir:
Espírito Santo
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CST
96 Companhia Siderurgica de Tubarão
AJUSTES RECOMENDAÇÕES
TIPO
DE
AJUSTE
EXEMPLO
DE
AJUSTE
EXTRA
PRECISO
MECÂNICA
PRECISA
MECÂNICA
MÉDIA
MECÂNICA
ORDINÁRIA
EXEMPLO
DE
APLICAÇÃO
LIVRE
Montagem à mão,
com facilidade.
H6 e7 H7 e7
H7 e8
H8 e9 H11 a11
Peças cujos funciona-
mentos necessitam de
folga por força de
dilatação, mau alinha-
mento, etc.
ROTATIVO
Montagem à mão
podendo girar sem
esforço.
H6 f6 H7 f7 H8 f8 H10 d10
H11 d11
Peças que giram ou
deslizam com boa
lubrificação.
Ex.: eixos, mancais,
etc.
DESLIZANTE
Montagem à mão
com leve pressão.
H6 g5 H7 g6 H8 g8
H8 h8
H10 h10
H11 h11
Peças que deslizam
ou giram com grande
precisão.
Ex.: anéis de rola-
mentos, corrediças,
etc.
DESLIZANTE
JUSTO Montagem à mão,
porém, necessitando
de algum esforço.
H6 h5 H7 h6
Encaixes fixos de
precisão, órgãos
lubrificados
deslocáveis à mão.
Ex.: punções, guias,
etc.
ADERENTE
FORÇADO
LEVE
Montagem com
auxílio de martelo.
H6 j5 H7 j6
Órgãos que neces-
sitam de freqüentes
desmontagens.
Ex.: polias, engrena-
gens, rolamentos, etc.
FORÇADO
DURO
Montagem com
auxílio de martelo
pesado.
H6 m5 H7 m6
Órgão possíveis de
montagens e desmon-
tagens sem defor-
mação das peças.
À
PRESSÃO
COM
ESFORÇO
Montagem com
auxílio de balancim
ou por dilatação
H6 p5 H7 p6
Peças impossíveis de
serem desmontadas
sem deformação.
Ex.: buchas à pres-
são, etc.
Espírito Santo
_________________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________________________
SENAI
Departamento Regional do Espírito Santo 97
Cotagem com indicação de tolerância
Peças em geral.
Peças que serão montadas
Espírito Santo
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CST
98 Companhia Siderurgica de Tubarão
Nos desenhos de conjuntos, onde as peças aparecem
montadas, a indicação da tolerância poderá ser feita do seguinte
modo:
Tolerância de forma e posição
Símbolos, inscritos e interpretação sobre o desenho
Este é um resumo da norma proposta pela ABNT. As
tolerâncias de forma e posição podem ser adicionadas às
tolerâncias de dimensões para assegurar melhor função e
intercambiabilidade das peças.
As tolerâncias de forma limitam os afastamentos de um dado
elemento em relação à sua forma geométrica ideal.
As tolerâncias de posição limitam os afastamentos da posição
mútua de dois ou mais elementos por razões funcionais ou para
assegurar uma interpretação inequívoca. Geralmente um deles
é usado como referência para a indicação das tolerâncias. Se
for necessário, pode ser tomada mais de uma referência.
O elemento de referência deve ser suficientemente exato e,
quando necessário, indica-se também uma tolerância de forma.
As tolerâncias estão relacionadas à dimensão total dos
elementos, a não ser no caso de exceções, indicadas no
desenho (por exemplo: 0,02/100 significa que a tolerância de
0,02mm é aplicada numa extensão de 100mm de comprimento,
medida em posição conveniente no elemento controlado). Se a
Espírito Santo
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SENAI
Departamento Regional do Espírito Santo 99
indicação ou o triângulo de referência devem ser colocados
sobre a linha de cota.
Caso a identificação esteja relacionada como uma superfície ou
linha de contorno, a seta de identificação ou o triângulo de
referência não devem ser colocados sobre a linha de cota.
Espírito Santo
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CST
100 ompanhia Siderurgica de Tubarão
Exercícios
1) Escreva, junto às cotas dos desenhos abaixo, as tolerâncias
ISO-ABNT de acordo com os tipos de ajuste indicados.
Forçado duro
Deslizante
Rotativo
Livre
Espírito Santo
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SENAI
Departamento Regional do Espírito Santo 101
Leitura e Interpretação de Desenho Técnico Mecânico
Avaliação
1) Em qual dos três desenhos a colocação das cotas está de
acordo coma as normas?
Deslizante justoA pressão com esforço
Espírito Santo
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CST
102 Companhia Siderurgica de Tubarão
2) Em qual dos três desenhos a colocação das cotas está de
acordo com as normas?
Espírito Santo
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SENAI
Departamento Regional do Espírito Santo 103
3) Em qual dos três desenhos a colocação das cotas está de
acordo com as normas?
4) Em qual dos quatro desenhos a cotagem está correta?
Espírito Santo
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CST
104 Companhia Siderurgica de Tubarão
5) Em qual dos quatro desenhos a cotagem está correta em
função da face de referência?
Espírito Santo
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SENAI
Departamento Regional do Espírito Santo 105
6) Qual das cinco figuras representa a elevação correta da
perspectiva abaixo desenhada?
7) Qual das cinco figuras representa a planta correta da
perspectiva abaixo desenhada?
Fig. EFig. D
Fig. CFig. BFig. A
Fig. EFig. D
Fig. CFig. BFig. A
Espírito Santo
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CST
106 Companhia Siderurgica de Tubarão
8) Qual das cinco figuras representa a elevação correta da
perspectiva abaixo desenhada?
9) Qual das cinco figuras representa a planta correta da
perspectiva abaixo desenhada?
Fig. E
Fig. CFig. BFig. A
Fig. EFig. D
Fig. A Fig. B Fig. C
Espírito Santo
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SENAI
Departamento Regional do Espírito Santo 107
10) Qual das cinco figuras representa corretamente a vista
indicada pela seta na perspectiva abaixo desenhada?
11) Qual das cinco figuras representa corretamente a vista
indicada pela seta na perspectiva abaixo desenhada?
Fig. EFig. D
Fig. CFig. BFig. A
Fig. D Fig. E
Fig. CFig. BFig. A
Espírito Santo
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CST
108 Companhia Siderurgica de Tubarão
12) Qual das cinco figuras representa corretamente a vista
indicada pela seta na perspectiva abaixo desenhada?
13) Qual das cinco figuras corresponde à planta correta das
duas vistas (elevação e lateral) abaixo desenhadas?
Fig. D Fig. E
Fig. CFig. BFig. A
Fig. EFig. D
Fig. CFig. BFig. A
Espírito Santo
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SENAI
Departamento Regional do Espírito Santo 109
14) Qual das cinco figuras corresponde à planta correta das
duas vistas (elevação e lateral) abaixo desenhadas?
15) Qual das cinco figuras corresponde à planta correta das
duas vistas (elevação e lateral) abaixo desenhadas?
16) A tolerância, conforme a norma ISO, está representada
corretamente na figura:
Fig. EFig. D
Fig. CFig. BFig. A
Fig. EFig. D
Fig. CFig. BFig. A
( C ) ( D )( B )( A )
Espírito Santo
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SENAI
110 Companhia Siderurgica de Tubarão
17) As tolerâncias, conforme a norma ISO, estão representadas
corretamente na figura:
18) A tolerância, conforme a norma ISO, está representada
corretamente na figura:
19) Em qual figura a medida máxima é menor que a medida
nominal?
( C )( B )( A )
( D )( C )( B )( A )
( D )( C )( B )( A )
Espírito Santo
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SENAI
Departamento Regional do Espírito Santo 111
20) O que significa a representação no desenho abaixo?
a) Elemento de referência
b) Tolerância de forma
c) Tolerância de posição
d) Campo de tolerância
e) Elemento tolerado
21) A seta indica o/a:
a) Elemento de referência
b) Tolerância de forma
c) Tolerância de posição
d) Campo de tolerância
e) Elemento tolerado
22) Qual o símbolo que deve ser colocado na indicação de
tolerância?
a)
b)
c)
d)
e)
b)
c)
d)
e)
23) Qual o símbolo que deve ser colocado na indicação de
tolerância?
a)
Espírito Santo
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CST
112 Companhia Siderurgica de Tubarão
24) A peça representada pelo desenho abaixo, é produzida em
série e o diâmetro de 20 foi trefilado a frio. Qual é símbolo
que deve ser colocado no lugar de “x” e que indica o estado
superficial do diâmetro de 20?
25) Em qual superfície é permitida uma maior rugosidade ?
a) Superfície cilíndrica ∅ 20
b) Superfície cilíndrica ∅ 25
c) Superfície cilíndrica ∅ 40
d) Superfície da face ∅ 20
e) Superfície da face ∅ 25
( E )( D )( C )( B )( A )
Espírito Santo
_________________________________________________________________________________________________
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SENAI
Departamento Regional do Espírito Santo 113
Espírito Santo
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CST
114 Companhia Siderurgica de Tubarão

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