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Periféricos e Suprimentos
Curso Técnico em Manutenção
e Suporte Informática
André Ricardo Nascimento das Neves
Periféricos e Suprimentos
André Ricardo Nascimento das Neves
2010
Manaus - AM
IO GRANDE
DO SUL
NSTITUTO
FEDERAL
Presidência da República Federativa do Brasil
Ministério da Educação
Secretaria de Educação a Distância
Equipe de Elaboração
Centro de Educação Tecnológica do Amazonas
– CETAM
Coordenação Institucional
Adriana Lisboa Rosa/CETAM
Laura Vicuña Velasquez/CETAM
Professor-autor
André Ricardo Nascimento das Neves/CETAM
Comissão de Acompanhamento e Validação
Universidade Federal de Santa Catarina – UFSC
Coordenação Institucional
Araci Hack Catapan/UFSC
Coordenação do Projeto
Silvia Modesto Nassar/UFSC
Coordenador de Design Gráfico
Carlos Antonio Ramirez Righi/UFSC
Coordenação de Design Instrucional
Beatriz Helena Dal Molin/UNIOESTE e UFSC
Design Instrucional
Renato Cislaghi/UFSC
Web Master
Rafaela Lunardi Comarella/UFSC
Web Design
Beatriz Wilges/UFSC
Gustavo Mateus/UFSC
Diagramação
Caroline Ferreira da Silva/UFSC
Juliana Tonietto/UFSC
Revisão
Júlio César Ramos/UFSC
Projeto Gráfico
e-Tec/MEC
Catalogação na fonte elaborada pela DECTI da Biblioteca
Central da UFSC
© Centro de Educação Tecnológica do Amazonas – CETAM
Este Caderno foi elaborado em parceria entre o Centro de Educação Tecnológica
do Amazonas e a Universidade Federal de Santa Catarina para o Sistema Escola
Técnica Aberta do Brasil – e-Tec Brasil.
N518p Neves, André Ricardo Nascimento das
Periféricos e suprimentos / André Ricardo Nascimento
das Neves. – Manaus, AM : CETAM, 2010.
39 p.: il., tabs.
Inclui bibliografia
	
	 ISBN: 978-85-63576-21-7
1. Computadores – Equipamentos e acessórios.
2. Informática. I. Centro de Educação Tecnológica do
Amazonas. II. Título.
CDU: 681.31
e-Tec Brasil
3
3
Apresentação e-Tec Brasil
Prezado estudante,
Bem-vindo ao e-Tec Brasil!
Você faz parte de uma rede nacional pública de ensino, a Escola Técnica
Aberta do Brasil, instituída pelo Decreto nº 6.301, de 12 de dezembro 2007,
com o objetivo de democratizar o acesso ao ensino técnico público, na mo-
dalidade a distância. O programa é resultado de uma parceria entre o Minis-
tério da Educação, por meio das Secretarias de Educação a Distancia (SEED)
e de Educação Profissional e Tecnológica (SETEC), as universidades e escolas
técnicas estaduais e federais.
A educação a distância no nosso país, de dimensões continentais e grande
diversidade regional e cultural, longe de distanciar, aproxima as pessoas ao
garantir acesso à educação de qualidade, e promover o fortalecimento da
formação de jovens moradores de regiões distantes, geograficamente ou
economicamente, dos grandes centros.
O e-Tec Brasil leva os cursos técnicos a locais distantes das instituições de en-
sino e para a periferia das grandes cidades, incentivando os jovens a concluir
o ensino médio. Os cursos são ofertados pelas instituições públicas de ensino
e o atendimento ao estudante é realizado em escolas-polo integrantes das
redes públicas municipais e estaduais.
O Ministério da Educação, as instituições públicas de ensino técnico, seus
servidores técnicos e professores acreditam que uma educação profissional
qualificada – integradora do ensino médio e educação técnica, – é capaz de
promover o cidadão com capacidades para produzir, mas também com auto-
nomia diante das diferentes dimensões da realidade: cultural, social, familiar,
esportiva, política e ética.
Nós acreditamos em você
Desejamos sucesso na sua formação profissional!
Ministério da Educação
Janeiro de 2010
Nosso contato
etecbrasil@mec.gov.br
e-Tec Brasil
5
Indicação de ícones
Os ícones são elementos gráficos utilizados para ampliar as formas de
linguagem e facilitar a organização e a leitura hipertextual.
Atenção: indica pontos de maior relevância no texto.
Saiba mais: oferece novas informações que enriquecem o
assunto ou “curiosidades” e notícias recentes relacionadas ao
tema estudado.
Glossário: indica a definição de um termo, palavra ou expressão
utilizada no texto.
Mídias integradas: sempre que se desejar que os estudantes
desenvolvam atividades empregando diferentes mídias: vídeos,
filmes, jornais, ambiente AVEA e outras.
Atividades de aprendizagem: apresenta atividades em
diferentes níveis de aprendizagem para que o estudante possa
realizá-las e conferir o seu domínio do tema estudado.
e-Tec Brasil
7
Sumário
Palavra do professor-autor	 9
Apresentação da displina	 11
Projeto Instrucional	 13
Aula 1 – Periféricos de entrada e saída:
instalação e configuração	 15
1.1 Introdução	 15
1.2 Periféricos de entrada	 18
1.3 Periféricos de saída	 21
1.4 Periféricos de entrada e saída	 23
1.5 Instalação de periféricos	 24
1.6 Estudo e análise de suprimentos de informática	 24
1.7 Reposição e manuseio adequado	 24
1.8 Recarga e reutilização	 25
Aula 2 – Suprimentos de informática:
reposição e manuseio	 27
2.1 Introdução	 27
2.2 Suprimentos de reposição interna	 27
Aula 3 – Placa-mãe suprimentos	 35
3.1 Introdução	 35
3.2 Modelos	 35
3.3 Chipset	 36
3.4 BIOS (Basic Input-Output System)	 36
3.5 Interfaces	 36
3.6 Marcas	 36
3.7 Conclusão	 37
Referências	 38
Currículo do professor-autor	 39
e-Tec Brasil
9
Palavra do professor-autor
Caro estudante,
O começo de toda jornada é o passo mais importante para um futuro pro-
missor. Recordo-me com saudades que um dia também fiz parte de um
grupo de estudantes e me alegrava ao ver um professor dedicado ao seu
compromisso educacional. Passou o tempo e eu percebo que na verdade
nunca deixamos de ser estudantes.
Hoje, faço parte de um seleto grupo de professores e com muito orgulho
desenvolvo esta obra que se destina a colaborar com seu aprendizado na
modalidade EAD. Espero, pois, que você tire proveito de nossas aulas e par-
ticipe das atividades postadas no ambiente virtual.
O estudo é o ponto principal na caminhada rumo ao conhecimento; ele está
diante de todos nós e podemos chamá-lo de educação a distância. Podemos
dizer que nos dias de hoje é a única perspectiva que aponta para um futuro
melhor.
São muitos os obstáculos que você encontrará pela frente, mas devidamente
motivado pela sede de conhecimento e desejo de vencer, encontrará ânimo
para continuar uma caminhada de realizações.
André Ricardo Nascimento das Neves
e-Tec Brasil
11
Apresentação da disciplina
Conhecer um sistema operacional, assim como seus periféricos, também
chamados dispositivos, é de grande importância para a vida pessoal e profis-
sional dos estudantes que decidiram escolher este curso.
Estudar informática passou a ser tão importante que podemos falar em su-
peração um novo tipo de analfabetismo: o analfabetismo digital, pois o des-
conhecimento da informática impede as pessoas de participarem de proces-
sos seletivos nos quais são oferecidas melhores oportunidades no mercado
de trabalho do que elas já vinham tendo.
Com o avanço tecnológico surgiram muitas formas de buscar o conhecimen-
to, e a internet hoje é um meio de termos acesso a um gigantesco repositó-
rio de informações no qual podemos fazer desde uma simples consulta até
mesmo um curso superior.
Podemos dizer que a informática não é um universo muito difícil, mas exigirá
de você, estudante, tempo e dedicação para o aprendizado e, nesse sentido,
o seu relacionamento com a disciplina, utilizando este material e participan-
do das demais atividades que remetem ao ambiente virtual, deverá ser de
total dedicação, para que o resultado dos estudos seja satisfatório. Nesta
disciplina, “Periféricos e Suprimentos”, em sua primeira aula, você iniciará
suas atividades estudando conceitos de periféricos e passará a entender o
que são e quais as funcionalidades e classificação.
Na segunda aula, você irá conhecer os diversos tipos/modelos de periféricos
internos e externos inerentes a um microcomputador, suas principais carac-
terísticas bem como os cuidados na hora de adquiri-los ou manuseá-los.
A terceira e última aula deste caderno terá uma abordagem especificamente
voltada para o periférico gerenciador de todos os demais, a placa-mãe. Tópi-
cos como: conceitos, modelos, características, desempenho e marcas serão
analisados nesta aula.
e-Tec Brasil
13
Disciplina: Periféricos e Suprimentos (carga horária: 60h).
Ementa: Definição de periféricos de entrada e saída. Instalação e configura-
ção de periféricos (impressora, scanner, teclado, mouse, monitor, etc.). Estudo
e análise de suprimentos de informática, acondicionamento, estoque e valida-
de, reposição e manuseio adequado, recarga e reutilização.
AULA
OBJETIVOS DE
APRENDIZAGEM
MATERIAIS
CARGA
HORÁRIA
(horas)
1 – Periféricos de
entrada e saída,
instalação e confi-
guração.
Entender as características e funções dos
periféricos que fazem parte do contexto
da informática.
Conhecer a definição e instalação de
periféricos de entrada e saída.
Identificar periféricos de entrada e saída.
Links:
http://www.algosobre.com.
br/informatica/conexao-com-
-perifericos-externos.html
http://noble7fix.net/manuten-
cao/video-aula-03-perifericos/
30
2 – Suprimentos
de informática, repo-
sição e manuseio
adequado.
Conhecer os suprimentos de informática,
assim como as formas de reposição e
manuseio adequado.
Compreender a importância de um
estudo e análise de suprimentos de
informática.
Compreender a importância dos supri-
mentos de informática.
Links:
http://melhoresvideoaulas.
com/mva/informatica/manu-
tencao.html
http://www.youtube.com/wa
tch?v=9QePnWV7ztE&featur
e=related
15
3 – Placa-mãe –
suprimentos.
Conhecer características, modelos, mar-
cas e aspectos das placas-mãe.
Links:
http://melhoresvideoaulas.
com/mva/informatica/manu-
tencao/item/31-manutencao-
-de-computadores-placa-mae.
html
w15
Projeto instrucional
e-Tec Brasil
Aula 1 – Periféricos de entrada e saída:
instalação e configuração
Objetivos
Entender as características e funções dos periféricos que fazem
parte do contexto da informática.
Conhecer a definição e instalação de periféricos de entrada e saída.
Identificar periféricos de entrada e saída.
1.1 Introdução
O conhecimento dos periféricos pode nos fazer pensar o quanto a informáti-
ca evoluiu. Imagine você que na década de 1970 ainda usávamos o televisor
doméstico como interface gráfica. Conhecendo o processo histórico-evolutivo
da informática, podemos perceber como a tecnologia e a evolução dos equipa-
mentos nos levam a uma grande viagem rumo ao futuro e ao conhecimento.
Nesta aula trataremos de conceituar e conhecer os periféricos
que fazem parte da informática.
Quem de nós nunca sonhou em ter um computador de última geração, com
todos aqueles dispositivos incríveis que podem nos levar por caminhos que
vão além da nossa imaginação?
Quem não deseja tornar mais práticas tarefas do nosso dia a dia tais como im-
primir uma carta, digitalizar e recuperar uma fotografia antiga, importar uma
imagem ou vídeo de uma câmera digital, encher um ipod com todas as músicas
de sua preferência, falar através de um microfone com seus amigos e, ao mes-
mo tempo, ouvi-los por uma caixa de som e vê-los através de uma webcam?
Pois bem, sabemos que todos almejam algum conforto e elementos facili-
tadores de nossas tarefas cotidianas. Vamos, pois, conhecer neste estudo,
dispositivos que exercem esse papel fundamental na nossa vida e em nosso
trabalho, quando lidamos com tecnologia e informática.
e-Tec Brasil
Aula 1 - Periféricos de entrada e saída: instalação e configuração 15
Além de estudarmos os conceitos e as finalidades dos periféricos, apresenta-
remos termos que podem não ser de seu uso cotidiano, mas que será impor-
tante conhecer o seu significado, o sentido e a presença deles no contexto de
nosso estudo. A seguir, trataremos do significado das palavras ipod e webcam.
As Figuras 1.1 e 1.2 mostram os produtos referenciados, respectivamente.
Segundo a Wikipédia,
O iPod é uma marca registada da Apple Inc. e refere-se a uma
série de tocadores de áudio digital projetados e vendidos pela
Apple. O “POD” é a sigla de “Portable On Demand”, o que
numa tradução livre seria algo como “portátil desejado” e a
letra “i” na frente, que se lê “ai” e significa “eu” em inglês, teria
um sentido pessoal, como “o portátil que eu desejo/desejei” ou
“o portátil que eu sempre quis”. Desde 2008 a linha atual da
Apple destes reprodutores digitais de mídia, inclui o iPod classic,
o iPod shuffle, o iPod nano e o iPod touch. Outros produtos
antigos incluiam o iPod mini e o iPod Photo, mas agora estão
incluidos na linha do classic mas desde o lançamento no merca-
do, o iPod teve erros graves um exemplo delas é que 5 dos 35
iPods produzido até 2008, teve o número de série repetido tais
casos eram raros no início, mas depois havia mais de 300.000
casos notificados no central dos Estados Unidos que o erro foi
corrigido nos modelos de Janeiro de 2008 (IPOD, 2010).
Figura 1.1: Modelo de iPod
Fonte: http://media.obsessable.com/media/2008/09/12/apple-ipod-touch.jpg
Periféricos e Suprimentos
e-Tec Brasil 16
Segundo a Wikipédia,
Webcam é uma câmera de vídeo de baixo custo que capta imagens e
as transfere para um computador. Pode ser usada para videoconferên-
cia, monitoramento de ambientes, produção de vídeo e imagens para
edição, entre outras aplicações. Atualmente existem webcams de baixa
ou de alta resolução (acima de 2.0 megapixels) e com ou sem micro-
fones acoplados. Algumas webcams vêm com leds (diodos emissores
de luz), que iluminam o ambiente quando há pouca ou nenhuma luz
externa. A maioria das webcams é ligada ao computador por conexões
USB, e a captura de imagem é realizada por um componente eletrônico
denominado CCD. (WEBCAM, 2010).
Figura 1.2: Webcam para computador pessoal
Fonte: http://www.sansun.de/pics/products/hq/sn-508.jpg
Periféricos são dispositivos eletrônicos que ligados ao computador permitem
o envio e o recebimento de dados ou informações, facilitando assim a inte-
ração entre o usuário e a máquina. São chamados periféricos porque ficam
fora da unidade principal do sistema de computação.
Podemos dividir os periféricos em três categorias distintas:
a)	 Periféricos de entrada – aqueles que enviam as informações ao compu-
tador. Ex.: teclado, mouse, driver de CD / DVD-ROM, pen drive, scanner,
microfone, joystick, câmera filmadora, câmera digital, tela sensível ao to-
que, mesa gráfica e caneta ótica.
Assista ao filme “Por dentro
do computador” disponível no
link http://videolog.uol.com.br/
videophp?id=198497. Depois
faça uma resenha destacando
os pontos que mais chamaram
sua atenção e participe do fórum
específico no AVEA.
e-Tec Brasil
Aula 1 - Periféricos de entrada e saída: instalação e configuração 17
b)	 Periféricos de saída – responsáveis pela transmissão de dados do com-
putador ao usuário. Ex.: monitor de vídeo, drive de CD-ROM, caixa de
som, impressora, sensores (movimento, temperatura, etc.) e óculos (para
realidade virtual).
c)	 Periféricos de entrada e saída – são aqueles que enviam e recebem as
informações do computador ao usuário ou vice-versa, os tipos mais co-
muns são: modem, drive de disquete, gravador de CD / DVD e disco rígido.
Vamos iniciar pelos dispositivos de entrada.
1.2 Periféricos de entrada
Os seres humanos interagem com o computador através dos dispositivos de
entrada e de saída. A finalidade dos dispositivos de entrada é fazer a leitura
e transmissão de dados ao usuário.
1.2.1 Teclado
É o principal método de entrada de dados, textos e números. Projetados com
base nas antigas máquinas de escrever, os teclados são utilizados principal-
mente para a escrita de textos ou para o controle dos sistemas instalados no
computador. Possuem teclas que representam letras, símbolos, números e ou-
tras funções diversas. Ao pressionar uma tecla, o teclado envia um sinal atra-
vés de um chip para o computador, quando este identifica a tecla pressionada.
O transporte das informações entre o teclado e o computador se dá através
de várias tecnologias: sem fio (wireless) ou a cabo (USB e PS2). O teclado
vem evoluindo e se adaptando às varias tecnologias, sendo um dos periféri-
cos de maior destaque na computação. Hoje, existem no mercado diversos
tipos de teclados que têm a capacidade de se adequarem aos mais diferentes
tipos de usuários no que se refere a conforto e estilo.
A principal finalidade do teclado wireless, mostrado na Figura 1.3, é fazer a
comunicação com o computador sem a utilização de fios, como o próprio
nome já diz.
Para melhor entendimento
assista ao vídeo “A interface
homem-computador criada para
melhorar interação entre homem
computador”, disponível no
endereço http://www.youtube.
com/watch?v=UZ14m_yVmO4
Wireless
Literalmente “sem fio”, boa
parte das tecnologias wireless
faz uso das ondas de rádio, um
dos sistemas mais importantes
para transmitir dados. Produtos
como mouse e teclados já fazem
uso dessa tecnologia.
Periféricos e Suprimentos
e-Tec Brasil 18
Figura 1.3: Teclado sem fio (wireless) para computador pessoal
Fonte: http://www.inforpascoa.pt/media/image/TECRATLOGITECHMX3000.jpg
1.2.1.1 Teclado (flex)
Teclado flex é um produto superinovador e sucesso de vendas em todo o
mundo. Ele é emborrachado, flexível e higiênico, pois além de poder ser
lavado permite uma digitação macia e totalmente silenciosa.
1.2.1.2 Teclado ergonômico
Os teclados ergonômicos não são teclados que primam pela beleza, mas,
no entanto, são teclados desenvolvidos para se adaptar com precisão aos
movimentos das mãos, diminuindo assim o movimento e a tensão dos dedos
e evitando o aparecimento de lesões por esforços repetitivos (LER) ou distúr-
bios osteomoleculares relacionadas ao trabalho (DORT).
1.2.2 Mouse
Inventado pela Xerox, esse aparelho parece ter nascido junto com o compu-
tador. Pesquisadores descobriram um método prático de apontar um deter-
minado elemento na tela do computador com um dispositivo que rolasse na
mesa. Semelhante a um camundongo, foi batizado com nome de mouse,
mas a Xerox não levou à frente o seu invento e a Microsoft e a Apple entra-
ram no mercado e deram continuidade ao projeto. O mouse acompanhou
a evolução dos computadores e hoje existem vários tipos. O tradicional e
mais conhecido é aquele com formato de rato, por isso o nome em inglês
mouse. Existe o trackball, que funciona de maneira inversa, ou seja, ao
invés de movimentarmos o mouse pela mesa, apenas rolamos a esfera que
fica na sua parte superior e isso faz com que o cursor se movimente na tela,
normalmente encontrado nos notebooks em um espaço localizado no meio
do teclado, movimentado com a ponta dos dedos; o toutch pad, sensível
ao toque, a exemplo do track point também é movimentado com a ponta
do dedo sobre uma pequena placa; os mouses utilizados nos palmtops, que
e-Tec Brasil
Aula 1 - Periféricos de entrada e saída: instalação e configuração 19
têm o formato de uma caneta; e também os mouses ópticos nos quais a
esfera desaparece e emite um feixe de luz. Estes são os mais utilizados no
momento. A Figura 1.4 mostra um modelo simples de mouse. Independen-
temente dos tipos existentes no mercado, os comandos continuam os mes-
mos. Os botões de um mouse padrão têm as seguintes funções:
a)	 botão esquerdo (um clique) – com este comando o usuário seleciona
(escolhe) algo. Por exemplo, se for um texto basta posicionar o cursor no
início da palavra desejada, clicar mantendo o botão do mouse pressiona-
do e arrastá-lo na direção oposta;
b)	 botão esquerdo (dois cliques) – com dois cliques seguidos o usuário
executa algo;
c)	 botão direito (um clique) – com este comando é possível criar um
atalho.
Figura 1.4: Mouse óptico para computador pessoal
Fonte: http://www.tridigital.com.ar/shop/images/Genius_Xscroll_USB.jpg
1.2.3 Scanner
Semelhante a uma máquina de Xerox, porém com uma diferença básica: ele
não copia e sim digitaliza a imagem. Este dispositivo de entrada nos permite
converter uma imagem ou texto que se encontra impresso em papel numa
imagem digital. Também pode converter textos impressos de modo que es-
tes possam ser editados.
O funcionamento do scanner baseia-se na emissão de um feixe de luz sobre
o objeto a ser digitalizado que, em função da sua cor, refletirá um feixe de
Periféricos e Suprimentos
e-Tec Brasil 20
luz de cor diferente que é analisado por sensores fotoelétricos que conver-
tem o feixe refletido em sinal digital. Existem vários tipos de scanners, os
mais conhecidos são:
a)	 de mão – que deve ser arrastado sobre o desenho ou texto a ser digitali-
zado, sendo o feixe de luz guiado manualmente pelo usuário;
b)	 de mesa – semelhante a uma máquina de Xerox. A imagem é posiciona-
da sobre uma superfície com tampa e será digitalizada. Neste caso o feixe
de luz será movimentado por um motor, dispensando todo o trabalho
manual do usuário.
1.2.4 Leitor óptico
Geralmente visto em supermercados e casas lotéricas, é utilizado para agi-
lizar a entrada de dados, sem digitação, lendo de maneira rápida e precisa
códigos de barras.
1.2.5 Microfone
Também é considerado um dispositivo de entrada, como mostra a Figura
1.5. Através dele pode-se transmitir a voz pela internet ou intranet, ou até
mesmo ditar um texto para o computador utilizando programas de reconhe-
cimento de voz.
Figura 1.5: Modelo de microfone
Fonte: http://www.covise.pt/covise/files/JB33.jpg
Internet
É a rede mundial de computa-
dores, também conhecida como
web. Nasceu de uma experiência
militar norte-americana para
conectar computadores em
várias partes do mundo. No
início, foi bastante usada apenas
em universidades. Os computa-
dores podem estar ligados via
linha telefônica e satélite.Além
de outros, seu protocolo mais
conhecido é o TCP/IP, que pode
trafegar em qualquer equipa-
mento de informática.
e-Tec Brasil
Aula 1 - Periféricos de entrada e saída: instalação e configuração 21
1.3 Periféricos de saída
A função principal destes dispositivos é converter as informações proces-
sadas pelo computador para que estas cheguem até o usuário de maneira
clara e compreensível. São vários os dispositivos de saída.
1.3.1 Monitor de vídeo
Também pode ser chamado simplesmente de monitor. É muito semelhante
a um aparelho de televisão e usado para visualização de dados pelo usuário.
Existem dois tipos de monitor: CRT e LCD. Observe a Figura 1.6.
Figura 1.6: Exemplo de monitor de vídeo
Fonte: http://www.nitropc.es/images/lg_flatron_m2094d_monitor_tv___tdt_hdmi.jpg
1.3.2 Impressora
Sua função é imprimir textos, imagens ou qualquer outro tipo de dados
armazenados na memória do computador. Ela pode estar ligada a um único
computador ou a uma rede que serve a vários computadores. Veja a Figura
1.7 e tenha um melhor entendimento do que é uma impressora.
Figura 1.7: Impressora multifuncional
CRT – (Cathode Ray Tubes)
ou tubo de raios catódicos,
é a parte responsável por
emitir na tela do monitor todo
processamento realizado. Um bom
monitor precisa “bombardear” a
tela com uma média de 75 vezes
por segundo (75 Hz), atualizando
a imagem gerada nesse ritmo. É a
chamada taxa de atualização ou
refresh rate
Periféricos e Suprimentos
e-Tec Brasil 22
Pesquise mais um pouco sobre os tipos de impressora e sistemas de impressão e
participe do fórum específico no AVEA, para trocar informações com seus colegas.
As impressoras são classificadas por alguns aspectos:
a)	 por sua resolução, através da medida de pixels. Quanto maior a quanti-
dade de pixels melhor é a resolução;
b)	 pela sua velocidade, em que é medida a capacidade de impressão de
páginas por minuto;
c)	 por tipo: impressora de impacto, que é aquela mais antiga, do tipo ma-
tricial; impressora jato e tinta; impressora a laser; e ainda o plotter, muito
utilizado em escritórios de arquitetura.
1.4 Periféricos de entrada e saída
Podem ser utilizados tanto para a entrada como para a saída de dados.
As imagens dos dispositivos citados como “periféricos de entrada/saída”
podem ser observadas na Aula 3.
1.4.1 Disco rígido
Também conhecido como HD (Hard-Disk – Disco Rígido), localiza-se na parte
interna do computador e não pode ser removido; portanto, não é portátil
como é o caso do disquete, CD ou pen-drive. Tem uma capacidade de arma-
zenamento bem superior aos demais dispositivos de armazenamento.
Existe também o HD externo, que se utiliza da porta USB (Universal Serial
Bus) do computador. Sua função é de armazenamento auxiliar, com uma
capacidade maior do que um pen-drive.
1.4.2. Disquetes
Também chamados de discos flexíveis, são muito práticos para o armazena-
mento de programas, arquivos (trabalhos escolares ou profissionais); porém,
têm uma capacidade de armazenamento muito pequena, além de estraga-
rem com muita facilidade; por isso, são muito pouco utilizados hoje.
1.4.3 Gravador/leitor de CD/DVD
Este dispositivo tem uma capacidade de armazenagem maior que a de um
disquete, porém as informações nele gravadas não podem ser apagadas e
nem alteradas.
e-Tec Brasil
Aula 1 - Periféricos de entrada e saída: instalação e configuração 23
1.4.4 Modem
Utilizado na conexão à internet. Existem dois tipos de modem: para acesso
discado e banda larga.
1.5 Instalação de periféricos
A maioria dos periféricos disponíveis no mercado já vem com um CD, o que
torna mais fácil a sua instalação.
Tenha sempre em mente que as peças de computador são projetadas para
ter um encaixe perfeito; portanto, não exigem muita força, pois isso pode
danificar o equipamento.
1.6 Estudo e análise de suprimentos
de informática
Não basta apenas um estudo dos suprimentos, é necessária uma análise
para seu devido funcionamento. No entanto, é difícil isso acontecer, pois na
maioria das vezes o usuário fica com o primeiro suprimento que lhe vem à
mão. O estudo pode ser feito para que o usuário venha a compreender para
qual finalidade servirá tal suprimento a comprar.
No estudo de um suprimento de informática o usuário acaba descobrindo
que o equipamento também serve para outras finalidades. Tendo como base
essas descobertas, o usuário deve analisar as seguintes situações:
a)	 O suprimento de informática simples (genérico) atende a meus requisitos?
b)	 O valor do suprimento de informática mais caro faz parte do meu
orçamento?
c)	 Quais as vantagens e desvantagens de um suprimento de informática
simples em relação a um mais complexo?
1.7 Reposição e manuseio adequado
Em relação à reposição e manuseio adequados de um suprimento de infor-
mática, deve-se levar em conta qual periférico será reposto.
No mercado atual existem peças que podem ter reposição e as que não podem
ter. Fica a critério de o usuário optar pela mais viável, pois tem que se levar
Periféricos e Suprimentos
e-Tec Brasil 24
em conta diversos fatores para uma determinada reposição de suprimento,
fatores esses que determinarão a reposição de uma peça no equipamento:
a)	 valor da peça para reposição;
b)	 grau de importância do suprimento com a peça reposta para determina-
do fim.
O custo/beneficio de uma reposição sempre é levado em conta, assim como
o manuseio adequado do suprimento.
1.8 Recarga e reutilização
Para se obter vantagens de um suprimento de informática, há a necessidade
de se reutilizá-lo diversas vezes, levando esse suprimento a ganhar mais es-
paço no mercado. A reutilização do suprimento vem sendo uma tendência
para as empresas, e isso só vem a crescer no mercado.
A recarga ou reutilização de um suprimento está sendo um grande trunfo
para as empresas. Isso acaba afetando diversas áreas e uma das principais é
o meio ambiente, do qual o usuário está ficando cada vez mais observador e
crítico, mostrando-se interessado na preservação e mobilizando-se em favor
da natureza.
Resumo
Nesta aula abordamos aspectos relevantes aos dispositivos tanto de entrada
quanto de saída que compõem um microcomputador, bem como suas ca-
racterísticas e peculiaridades.
Atividades de aprendizagem
Pesquisando em livros e também na internet, crie um texto de aproximada-
mente 30 linhas que:
a)	 disserte superficialmente sobre três periféricos de entrada de sua escolha;
b)	 apresente a linha temporal evolutiva do disco rígido (HD);
c)	 discorra sobre o funcionamento básico de uma impressora jato de tinta.
Poste tudo no Ambiente Virtual de Ensino-Aprendizagem (AVEA).
Visite o Museu da Computação e
Informática no link
http://www.mic.org.br
e-Tec Brasil
Aula 1 - Periféricos de entrada e saída: instalação e configuração 25
e-Tec Brasil
Aula 2 – Suprimentos de informática:
reposição e manuseio
Objetivos
Conhecer os suprimentos de informática, assim como as formas de
reposição e manuseio adequadas.
Compreender a importância de um estudo e análise de suprimen-
tos de informática.
Compreender a importância dos suprimentos de informática.
2.1 Introdução
Os componentes que juntos formam a estrutura funcional de um microcom-
putador podem apresentar em algum momento falhas, alterações ou até
mesmo danos irreversíveis em seu funcionamento, causando desespero e
agonia a todos que fazem uso desse recurso. Entretanto, lojas especializadas
em suprimentos de informática bem como na venda do próprio computador
pessoal (Personal Computer - PC) são uma boa opção para solucionar tais incon-
venientes. Nesta aula abordaremos de forma simples e objetiva questões que
envolvem tanto a reposição quanto o manuseio adequado desses componentes.
2.2 Suprimentos de reposição interna
2.2.1 Fonte de alimentação elétrica
Basicamente a fonte de alimentação serve a um propósito distinto, manter
ou não o computador ligado assim que a chave comutadora do gabinete for
acionada (botão power). Quando for necessário efetuar a troca, opere com
bastante cuidado e atenção. Observe atentamente se o tipo de fonte que se
pretende adquirir é compatível (no sentido de encaixe do plug que interliga
a fonte à placa-mãe) com a utilizada atualmente em seu micro. Opte por
fontes de qualidade e que tenham um valor nominal (medido em Watts) o
mais elevado possível, para que tenham um desempenho satisfatório.
e-Tec Brasil
Aula 2 - Suprimentos de informática: reposição e manuseio 27
2.2.2 Módulos de memória
Vários tipos e modelos de módulos de memória encontram-se à venda em
boas casas do ramo. A atenção na hora de efetuar a reposição volta-se para
o tipo que seu micro utiliza, para que não ocorram surpresas desagradá-
veis no momento de encaixá-los na motherboard (placa-mãe). Tipos como
DIMM, DDR, DDR2 e RAMBUS são apenas alguns exemplos.
Evite tocar na parte dourada do módulo para não danificá-la antes mesmo
de usufruí-la. A Figura 2.2 representa um módulo “pente” de memória. Para
a troca dos módulos, proceda da seguinte forma: remova a tampa do gabi-
nete, identifique a placa-mãe, ejete o módulo a ser substituído (pode utilizar
a ponta dos dedos), insira o módulo substituto e feche a tampa do gabinete.
Figura 2.2: Módula de memória de um computador pessoal
Fonte:http://infohw.com/wp-content/uploads/Reviews/DRAM/Silicon%20Power%202GB%20DDR3%201333/SP_DDR3-1333_01.jpg
2.2.3 Microprocessadores
Assim como os módulos de memória, os microprocessadores (CPU) também
são encontrados em diversos tipos e modelos oferecidos pelos mais variados
fabricantes; portanto, alguns cuidados devem ser observados no momento de
efetuar sua reposição. O detalhe de maior relevância diz respeito à compatibili-
dade, isto é, se a placa-mãe que vai comportá-lo funcionará adequadamente
com o tipo/modelo de microprocessador que se pretende adquirir. Por exem-
plo, se a placa-mãe for do fabricante Intel, ela só aceitará microprocessadores
Intel; logo, fique atento às especificações contidas no manual da placa-mãe,
pois no manual é possível encontrar informações inerentes a tipos/modelos
suportados por ela. A Figura 2.3 destaca um processador dos dias atuais.
Assista ao vídeo disponível no
link: http://www.youtube.com/
watch?v=XxRObBy6m60. Nele
você poderá ver como instalar
um pente de memória. Pesquise
na internet outros vídeos que
tratem de como montar ou
substituir componentes de
microcomputadores e monte um
pequeno catálogo. Depois poste
no seu blog.
CPU
Do inglês (Central Processor
Unit); Unidade Central de
Processamento. É o equipamento
onde estão instalados a
placa-mãe e seu(s) chip(s),
controladores do monitor de
vídeo, do disco rígido, etc.
Periféricos e Suprimentos
e-Tec Brasil 28
Figura 2.3: Exemplo de microprocessadores
Fonte: http://www.arqcomp.com/cpu.html
Descubra características dos atuais processadores de computadores. Faça
um pequeno resumo e poste-o no AVEA.
2.2.4 Disco rígido (hard disk)
Três tipos distintos de interface destacam-se quando o assunto é disco rígi-
do. IDE, SATA e SCSI, esse último não tão popular por causa do seu alto cus-
to; porém, em termos de desempenho, é bastante superior aos demais. Mais
uma vez a compatibilidade deve ser observada. Quando se fizer necessária
sua reposição ou expansão, observe na parte traseira do disco rígido o tipo
de interface que ele utiliza (as três citadas anteriormente) e só depois prossi-
ga com a aquisição. Na Figura 2.4 temos um exemplo de HD com interface
SATA. Tenha muito cuidado com impactos e solavancos, pois o disco rígido
é bastante sensível e pode ser danificado permanentemente, principalmente
se o micro estiver ligado.
Figura 2.4: Disco rígido de computador desktop
Fonte: http://visiontechnologies.com.ar/tienda/images/Disco-rigido-1tb-100gb-Samsung-Serial-Ata-32MB-Buffer.jpg
Interface
Recurso que permite
comunicação ou interação entre
dois sistemas ou organismos,
ou seja, dispositivo de conexão
entre computador e periférico(s),
ou entre periféricos. Conjunto
de elementos de hardware
e software destinados a
possibilitar a interação com o
usuário.
IDE
(Integrated Drive Electronics)
Eletrônica de Drive Integrada
– é um formato de barramento
bastante usado atualmente. Essa
tecnologia é aplicada em discos
rígidos e outros dispositivos.
Fisicamente falando, a conexão
ainda é feita utilizando um cabo
flat de 40 vias em conjunto com
os protocolos de transferência
de dados.ou entre periféricos.
Conjunto de elementos de
hardware e software destinados
a possibilitar a interação com o
usuário
SCSI
(Small Computer System Interface)
É um formato de barramento
para conexão de discos rígidos,
CD-ROMs, scanners, impressoras
e vários outros dispositivos.
Controladoras e discos SCSI são
superiores aos IDE em vários
aspectos, porém menos populares
por causa do custo alto.
e-Tec Brasil
Aula 2 - Suprimentos de informática: reposição e manuseio 29
2.2.5 Gravador/leitor de CD/DVD
Por ter atualmente um baixo custo e ser encontrado à venda com relativa
facilidade, este dispositivo, provavelmente, é o que está mais sujeito à troca/
reposição de forma regular pelo fato de ser constituído por engrenagens
que com o uso contínuo apresentarão defeitos prematuramente. Outro fator
importante diz respeito à sua instalação, por ser um dispositivo Plug and Play
(PnP), ou seja, não necessita de drivers instalados no micro para seu funcio-
namento, a reposição é bastante simples, bastando para tal, apenas tirá-lo
da baia do gabinete, inserir o substituto e conectá-lo adequadamente. Na
Figura 2.5 temos o modelo externo.
Figura 2.5: Modelo de gravador/leitor de CD/DVD
Fonte: http://www.arqcomp.com/dvd.html
2.2.6 Disco flexível (FDD)
Popularmente conhecido como leitor de disquetes, este dispositivo já foi
amplamente utilizado, porém nos dias atuais tornou-se praticamente ob-
soleto devido a sua baixa capacidade de armazenamento, apenas 1,44 Mb,
que para os padrões atuais de armazenamento é, sem dúvida alguma, in-
significante. Seu manuseio também é muito simples, não sendo necessários
maiores cuidados. Veja o modelo da Sony na Figura 2.6.
Figura 2.6: Exemplo de um disco flexível para PC
Fonte: http://www.arqcomp.com/floppy.html
Mídias integradas:Assista
ao vídeo disponível no link:
http://www.youtube.com/
watch?v=g2kW88NSD44.
Escreva um pequeno manual
com a sequência de passos
para a substituição de um HD e
poste-o no AVEA
Periféricos e Suprimentos
e-Tec Brasil 30
2.2.7 Leitor de cartão de memória
Dispositivo bastante requisitado atualmente, fazendo parte, inclusive, da pré-
-configuração estabelecida pelos fabricantes de microcomputadores. Pelo
fato de a mídia utilizada neste dispositivo ser portátil e ser capaz de arma-
zenar grandes quantidades de dados, passou a ser um item obrigatório nos
computadores. Encontra-se nos mais diversos modelos e tamanhos, manten-
do a relação custo/benefício bastante satisfatória. A troca desse dispositivo
é muito similar ao do leitor de disquetes, porém, no cartão propriamente
dito, evite o contato físico (toque) com a parte dourada (local do encaixe da
mídia com o slot do leitor) evitando dessa forma, que o produto venha a ser
danificado. A Figura 2.7 apresenta um modelo atual.
Figura 2.7: Modelo de leitor de cartão de memória
Fonte: http://www.arqcomp.com/leitorcard.html
2.2.8 Placa aceleradora de vídeo 3D
Placas de vídeo 3D possuem um processador embutido e dedicado tão so-
mente ao processamento de imagens tridimensionais, o que garante maior
nitidez nas cores e texturas, agilidade de movimentos no monitor e deixando
o processador “descansar um pouco”, ficando encarregado apenas de execu-
tar suas outras atividades. Por isso, placas 3D são ideais e indispensáveis para
jogos virtuais (games). Profissionais que trabalham com desenhos arquitetô-
nicos e animadores do plano virtual também se sentem bastante atraídos pe-
los recursos que este dispositivo oferece. Marcas como Geforce e Ati-Radeon
são as mais recomendadas para aquisição como mostrado na Figura 2.8. Pa-
drões de barramento inicialmente utilizados nessas placas, como por exem-
plo, ISA e VLB caíram em desuso, dando lugar a outros tipos como PCI, AGP
e PCI-EXP com predominância atualmente no terceiro modo. Modelos com
512 Mb e 1 Gb de memória embutida são os mais utilizados nos dias de hoje.
AGP
(Accelerated Graphics Port)
Tipo de barramento criado pela
Intel, que permite que a placa
de vídeo use a memória RAM
do micro como uma extensão de
sua memória de vídeo. Não há
outro tipo de periférico que use
esse tipo de barramento.
e-Tec Brasil
Aula 2 - Suprimentos de informática: reposição e manuseio 31
Figura 2.8: Placa aceleradora de vídeo 3D para computador pessoal
Fonte: http://www.arqcomp.com/ace3d.html
2.2.9 Placa de som
Os ancestrais dos computadores atuais já possuíam sistemas para emitir
sons, porém eram recursos extremamente limitados, com capacidade apenas
de reproduzir alguns “apitos” curtos criados pelo processador para alarmar
quando algo não estava funcionando perfeitamente bem. Com o advento
da placa de som, essa “pobreza” sonora chegou ao fim. A Figura 2.9 mostra
um modelo simples.
Sua função principal é converter sinais analógicos em digitais, repartindo-os
em pacotes. Quanto maior a quantidade de pacotes for criada por segundo
na conversão de um sinal, melhor será sua qualidade sonora. Para a reposi-
ção, primeiramente abra o gabinete, insira-a na placa-mãe, instale o driver
que acompanha a placa e finalmente conecte o plug da caixa de som no
orifício (geralmente o de cor verde) da placa.
Figura 2.9: Modelo de placa de som
Fonte: http://www.arqcomp.com/som.html
Driver
Uma peça de hardware interna
(embutida no gabinete) ou ex-
terna. Drive de CD-ROM é um
bom exemplo. Significa também
pequenos arquivos que contêm
informações necessárias para a
instalação e/ou configuração de
determinado dispositivo.
Periféricos e Suprimentos
e-Tec Brasil 32
2.2.10 Placa de fax/modem
Quando falamos em modem logo nos vem à cabeça internet, que nos dias de
hoje representa uma comodidade imensa para nós, usuários. O termo modem
vem da abreviação de modulador/demodulador. Na prática, o que o modem
realiza é modular os dados em um sinal compatível com o veículo transmissor
(por exemplo, a linha telefônica) e enviá-los, enquanto o outro modem de
destino recebe o sinal e o demodula para os dados originais. A velocidade
de operação do modem é medida em bits por segundo (bps) que continua
crescendo. Para acessar a internet utilizando a linha telefônica, instale a placa,
conecte o plug RG 11 da linha telefônica na entrada line da placa fax/modem,
instale ou crie um discador para acesso ao provedor e pronto, navegue à von-
tade e descubra as maravilhas que só a internet pode nos oferecer.
Resumo
Trabalhamos nesta aula a importância de se conhecer de forma visual e fun-
cional os dispositivos internos dos computadores pessoais, permitindo um
manuseio mais seguro no momento que houver a necessidade de aquisição
e ou reposição.
Atividades de aprendizagem
1.	 Os computadores pessoais vêm evoluindo rapidamente. Através de con-
sultas em páginas da internet ou livros, apresente sua linha evolutiva até
os dias atuais.
Insira o resultado da pesquisa no seu blog, dentro do Ambiente Virtual de
Ensino-Aprendizagem.
Para saber mais sobre a
montagem de componentes
de um microcomputador,
assista ao filme “Por dentro do
computador”, disponível no
link http://videolog.uol.com.br/
videophp?id=198497
e-Tec Brasil
Aula 2 - Suprimentos de informática: reposição e manuseio 33
e-Tec Brasil
Aula 3 – Placa-mãe suprimentos
Objetivos
Conhecer características, modelos, marcas e aspectos das placas-mãe.
3.1 Introdução
Uma analogia que se encaixa perfeitamente bem no mundo da informática
é que, se o microprocessador fosse a “prefeitura” do micro, a placa-mãe
provavelmente seria a estrutura na qual essa prefeitura está instalada, jun-
tamente com todas as secretarias e administrações auxiliares. É dela a res-
ponsabilidade de coordenar a transmissão de informações e abrigar outros
componentes do micro. A Figura 3.1 representa um modelo de placa-mãe;
observe-a com muita atenção, para familiarizar-se.
Figura 3.1: Placa-mãe para computador pessoal
Fonte: http://www.arqcomp.com/mae.html
3.2 Modelos
Atualmente, dois modelos são os mais difundidos: o modelo AT, mais anti-
go e menos avançado, tecnologicamente falando, que gradativamente está
desaparecendo do mercado consumidor; e o modelo ATX, suprido de maior
Para saber como fazer a
instalação de uma placa-mãe,
assista ao filme disponível no
link:
http://video.about.com/
pcsupport/motherboard-mov.htm
e-Tec Brasil
Aula 3 – Placa-mãe suprimentos 35
tecnologia e agregando mais componentes, além de ser maior em tamanho.
Para uso em servidores, o modelo WATX é o ideal por oferecer espaço adi-
cional para mais de um processador e com mais slots de memória RAM do
que os modelos tradicionais dispõem.
3.3 Chipset
Encontra-se na superfície da placa entre outros componentes, o chipset, um
conjunto de chips em que cada um tem uma função importante, como co-
mandar o fluxo de dados entre o processador, as memórias, os barramentos
contidos em sua estrutura física, as interfaces, as portas de comunicação,
etc. O chipset é basicamente o “cérebro” da placa.
3.4 BIOS (Basic Input-Output System)
BIOS é um pequeno programa responsável por dar início ao computador e,
nesse processo, identificar todos os componentes (hardware) instalados na
placa, passando essa informação ao sistema operacional para reconhecê-los.
Cada tipo de placa tem uma BIOS específica.
3.5 Interfaces
A placa-mãe vem equipada com módulos de interfaces; por exemplo, para
adicionar um disco rígido na placa-mãe, utiliza-se a interface IDE; porém,
esta interface já está paulatinamente sendo substituída por outro tipo SATA
e SATA2. Com o disco rígido instalado, as informações trafegam utilizando
como vias de transmissão cabos flat (flat cable). Placas-mãe com interface
SCSI não são largamente utilizadas por causa do seu valor monetário elevado.
3.6 Marcas
Verdadeiramente incontável é o número de fabricantes que lançam no mer-
cado os mais diversos tipos e modelos; todavia, vale ressaltar o preço muito
reduzido de alguns modelos geralmente está relacionado com baixa qualida-
de do produto. Uma boa avaliação se faz necessária antes de adquiri-los, e
fabricantes de peso como Soyo, AsRock e Asus são os mais indicados.
BIOS
Do inglês, Basic Input Output
System. É o sistema básico de
entrada e saída. Pequeno conjunto
de programas que controla as
funções básicas do computador,
como: ler teclado, fazer teste de
memória, fornecer caracteres na
tela, gravar no disco, possibilitando
que as diferentes partes do
computador se “comuniquem”
umas com as outras.
Periféricos e Suprementos
e-Tec Brasil 36
3.7 Conclusão
Na hora de adquirir uma nova placa-mãe, analise primeiramente a relação
custo/benefício, use como parâmetros questionamentos pertinentes como
desempenho, preço, qualidade, garantia, e se o produto irá atender a todas
as suas necessidades, e só então efetive a compra.
Resumo
Nesta aula fizemos uma breve, porém importante, análise do universo das
placas-mãe, que têm a árdua e difícil tarefa de manter todo o sistema com-
putacional trabalhando de forma hábil e harmoniosa.
Atividades de aprendizagem
1.	 Elabore um texto de aproximadamente 30 linhas contendo características
dos componentes diferentes das apresentadas nesta unidade.
a)	 Disserte sobre outros modelos.
b)	 Coloque o resultado dessa pesquisa no seu blog, no ambiente virtual de
ensino-aprendizagem.
e-Tec Brasil
Aula 3 – Placa-mãe suprimentos 37
Referências
IPOD. In:WIKIPÉDIA, a enciclopédia livre. Flórida:Wikimedia Foundation, 2010. Disponível
em: <http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=IPod&oldid=21582188>. Acesso em: 10
mai. 2010.
MORIMOTO, C. E. A evolução dos computadores. Disponível em: <http://gdhpress.com.br/
hardware/leia/índex.php?p=cap 1-7.Acesso em: 7 abr. 2010.
NEPOMUCENO,N.C.História do computador. Disponível em:<http://www.cearamoleque.
com/computador5.html>.Acesso em: 25 abr. 2010.
NORTON, P. Introdução à informática. Rio de janeiro: Makron Books, 1996.
TORRES, Gabriel. Hardware: curso completo. Rio de Janeiro:Axcel Books, 2001.
VELLOSO, F. C. Informática: conceitos básicos. Rio de Janeiro: Campus, 1999.
WEBCAM. In: WIKIPÉDIA, a enciclopédia livre. Flórida: Wikimedia Foundation, 2010.
Disponível em: <http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Webcam&oldid=20667961>.
Acesso em: 10 mai. 2010.
Periféricos e Suprementos
e-Tec Brasil 38
Currículo do professor-autor
André Ricardo Nascimento das Neves é professor do Departamento de Ciên-
cia da Computação do Centro Integrado de Ensino Superior do Amazonas
(CIESA), professor do CETAM área informática. Possui MBA em Gestão de
Tecnologia da Informação e especialização em Docência do Ensino Superior.
Leciona diversas disciplinas na área de Computação como: Sistemas Opera-
cionais, Rede de Computadores e Sistemas Distribuídos, Telemática e Tele-
comunicações, Informática Aplicada, Gestão de Tecnologia da Informação,
Tecnologia em Segurança, Suporte de Hardware e Orientação de Projetos.
e-Tec Brasil
Aula 3 – Placa-mãe suprimentos 39
Periféricos e Suprimentos
Curso Técnico em Manutenção
e Suporte Informática
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Periféricos e Suprimentos: entrada, saída e configuração

  • 1. Periféricos e Suprimentos Curso Técnico em Manutenção e Suporte Informática André Ricardo Nascimento das Neves
  • 2. Periféricos e Suprimentos André Ricardo Nascimento das Neves 2010 Manaus - AM
  • 3. IO GRANDE DO SUL NSTITUTO FEDERAL Presidência da República Federativa do Brasil Ministério da Educação Secretaria de Educação a Distância Equipe de Elaboração Centro de Educação Tecnológica do Amazonas – CETAM Coordenação Institucional Adriana Lisboa Rosa/CETAM Laura Vicuña Velasquez/CETAM Professor-autor André Ricardo Nascimento das Neves/CETAM Comissão de Acompanhamento e Validação Universidade Federal de Santa Catarina – UFSC Coordenação Institucional Araci Hack Catapan/UFSC Coordenação do Projeto Silvia Modesto Nassar/UFSC Coordenador de Design Gráfico Carlos Antonio Ramirez Righi/UFSC Coordenação de Design Instrucional Beatriz Helena Dal Molin/UNIOESTE e UFSC Design Instrucional Renato Cislaghi/UFSC Web Master Rafaela Lunardi Comarella/UFSC Web Design Beatriz Wilges/UFSC Gustavo Mateus/UFSC Diagramação Caroline Ferreira da Silva/UFSC Juliana Tonietto/UFSC Revisão Júlio César Ramos/UFSC Projeto Gráfico e-Tec/MEC Catalogação na fonte elaborada pela DECTI da Biblioteca Central da UFSC © Centro de Educação Tecnológica do Amazonas – CETAM Este Caderno foi elaborado em parceria entre o Centro de Educação Tecnológica do Amazonas e a Universidade Federal de Santa Catarina para o Sistema Escola Técnica Aberta do Brasil – e-Tec Brasil. N518p Neves, André Ricardo Nascimento das Periféricos e suprimentos / André Ricardo Nascimento das Neves. – Manaus, AM : CETAM, 2010. 39 p.: il., tabs. Inclui bibliografia ISBN: 978-85-63576-21-7 1. Computadores – Equipamentos e acessórios. 2. Informática. I. Centro de Educação Tecnológica do Amazonas. II. Título. CDU: 681.31
  • 4. e-Tec Brasil 3 3 Apresentação e-Tec Brasil Prezado estudante, Bem-vindo ao e-Tec Brasil! Você faz parte de uma rede nacional pública de ensino, a Escola Técnica Aberta do Brasil, instituída pelo Decreto nº 6.301, de 12 de dezembro 2007, com o objetivo de democratizar o acesso ao ensino técnico público, na mo- dalidade a distância. O programa é resultado de uma parceria entre o Minis- tério da Educação, por meio das Secretarias de Educação a Distancia (SEED) e de Educação Profissional e Tecnológica (SETEC), as universidades e escolas técnicas estaduais e federais. A educação a distância no nosso país, de dimensões continentais e grande diversidade regional e cultural, longe de distanciar, aproxima as pessoas ao garantir acesso à educação de qualidade, e promover o fortalecimento da formação de jovens moradores de regiões distantes, geograficamente ou economicamente, dos grandes centros. O e-Tec Brasil leva os cursos técnicos a locais distantes das instituições de en- sino e para a periferia das grandes cidades, incentivando os jovens a concluir o ensino médio. Os cursos são ofertados pelas instituições públicas de ensino e o atendimento ao estudante é realizado em escolas-polo integrantes das redes públicas municipais e estaduais. O Ministério da Educação, as instituições públicas de ensino técnico, seus servidores técnicos e professores acreditam que uma educação profissional qualificada – integradora do ensino médio e educação técnica, – é capaz de promover o cidadão com capacidades para produzir, mas também com auto- nomia diante das diferentes dimensões da realidade: cultural, social, familiar, esportiva, política e ética. Nós acreditamos em você Desejamos sucesso na sua formação profissional! Ministério da Educação Janeiro de 2010 Nosso contato etecbrasil@mec.gov.br
  • 5.
  • 6. e-Tec Brasil 5 Indicação de ícones Os ícones são elementos gráficos utilizados para ampliar as formas de linguagem e facilitar a organização e a leitura hipertextual. Atenção: indica pontos de maior relevância no texto. Saiba mais: oferece novas informações que enriquecem o assunto ou “curiosidades” e notícias recentes relacionadas ao tema estudado. Glossário: indica a definição de um termo, palavra ou expressão utilizada no texto. Mídias integradas: sempre que se desejar que os estudantes desenvolvam atividades empregando diferentes mídias: vídeos, filmes, jornais, ambiente AVEA e outras. Atividades de aprendizagem: apresenta atividades em diferentes níveis de aprendizagem para que o estudante possa realizá-las e conferir o seu domínio do tema estudado.
  • 7.
  • 8. e-Tec Brasil 7 Sumário Palavra do professor-autor 9 Apresentação da displina 11 Projeto Instrucional 13 Aula 1 – Periféricos de entrada e saída: instalação e configuração 15 1.1 Introdução 15 1.2 Periféricos de entrada 18 1.3 Periféricos de saída 21 1.4 Periféricos de entrada e saída 23 1.5 Instalação de periféricos 24 1.6 Estudo e análise de suprimentos de informática 24 1.7 Reposição e manuseio adequado 24 1.8 Recarga e reutilização 25 Aula 2 – Suprimentos de informática: reposição e manuseio 27 2.1 Introdução 27 2.2 Suprimentos de reposição interna 27 Aula 3 – Placa-mãe suprimentos 35 3.1 Introdução 35 3.2 Modelos 35 3.3 Chipset 36 3.4 BIOS (Basic Input-Output System) 36 3.5 Interfaces 36 3.6 Marcas 36 3.7 Conclusão 37 Referências 38 Currículo do professor-autor 39
  • 9.
  • 10. e-Tec Brasil 9 Palavra do professor-autor Caro estudante, O começo de toda jornada é o passo mais importante para um futuro pro- missor. Recordo-me com saudades que um dia também fiz parte de um grupo de estudantes e me alegrava ao ver um professor dedicado ao seu compromisso educacional. Passou o tempo e eu percebo que na verdade nunca deixamos de ser estudantes. Hoje, faço parte de um seleto grupo de professores e com muito orgulho desenvolvo esta obra que se destina a colaborar com seu aprendizado na modalidade EAD. Espero, pois, que você tire proveito de nossas aulas e par- ticipe das atividades postadas no ambiente virtual. O estudo é o ponto principal na caminhada rumo ao conhecimento; ele está diante de todos nós e podemos chamá-lo de educação a distância. Podemos dizer que nos dias de hoje é a única perspectiva que aponta para um futuro melhor. São muitos os obstáculos que você encontrará pela frente, mas devidamente motivado pela sede de conhecimento e desejo de vencer, encontrará ânimo para continuar uma caminhada de realizações. André Ricardo Nascimento das Neves
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  • 12. e-Tec Brasil 11 Apresentação da disciplina Conhecer um sistema operacional, assim como seus periféricos, também chamados dispositivos, é de grande importância para a vida pessoal e profis- sional dos estudantes que decidiram escolher este curso. Estudar informática passou a ser tão importante que podemos falar em su- peração um novo tipo de analfabetismo: o analfabetismo digital, pois o des- conhecimento da informática impede as pessoas de participarem de proces- sos seletivos nos quais são oferecidas melhores oportunidades no mercado de trabalho do que elas já vinham tendo. Com o avanço tecnológico surgiram muitas formas de buscar o conhecimen- to, e a internet hoje é um meio de termos acesso a um gigantesco repositó- rio de informações no qual podemos fazer desde uma simples consulta até mesmo um curso superior. Podemos dizer que a informática não é um universo muito difícil, mas exigirá de você, estudante, tempo e dedicação para o aprendizado e, nesse sentido, o seu relacionamento com a disciplina, utilizando este material e participan- do das demais atividades que remetem ao ambiente virtual, deverá ser de total dedicação, para que o resultado dos estudos seja satisfatório. Nesta disciplina, “Periféricos e Suprimentos”, em sua primeira aula, você iniciará suas atividades estudando conceitos de periféricos e passará a entender o que são e quais as funcionalidades e classificação. Na segunda aula, você irá conhecer os diversos tipos/modelos de periféricos internos e externos inerentes a um microcomputador, suas principais carac- terísticas bem como os cuidados na hora de adquiri-los ou manuseá-los. A terceira e última aula deste caderno terá uma abordagem especificamente voltada para o periférico gerenciador de todos os demais, a placa-mãe. Tópi- cos como: conceitos, modelos, características, desempenho e marcas serão analisados nesta aula.
  • 13.
  • 14. e-Tec Brasil 13 Disciplina: Periféricos e Suprimentos (carga horária: 60h). Ementa: Definição de periféricos de entrada e saída. Instalação e configura- ção de periféricos (impressora, scanner, teclado, mouse, monitor, etc.). Estudo e análise de suprimentos de informática, acondicionamento, estoque e valida- de, reposição e manuseio adequado, recarga e reutilização. AULA OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM MATERIAIS CARGA HORÁRIA (horas) 1 – Periféricos de entrada e saída, instalação e confi- guração. Entender as características e funções dos periféricos que fazem parte do contexto da informática. Conhecer a definição e instalação de periféricos de entrada e saída. Identificar periféricos de entrada e saída. Links: http://www.algosobre.com. br/informatica/conexao-com- -perifericos-externos.html http://noble7fix.net/manuten- cao/video-aula-03-perifericos/ 30 2 – Suprimentos de informática, repo- sição e manuseio adequado. Conhecer os suprimentos de informática, assim como as formas de reposição e manuseio adequado. Compreender a importância de um estudo e análise de suprimentos de informática. Compreender a importância dos supri- mentos de informática. Links: http://melhoresvideoaulas. com/mva/informatica/manu- tencao.html http://www.youtube.com/wa tch?v=9QePnWV7ztE&featur e=related 15 3 – Placa-mãe – suprimentos. Conhecer características, modelos, mar- cas e aspectos das placas-mãe. Links: http://melhoresvideoaulas. com/mva/informatica/manu- tencao/item/31-manutencao- -de-computadores-placa-mae. html w15 Projeto instrucional
  • 15.
  • 16. e-Tec Brasil Aula 1 – Periféricos de entrada e saída: instalação e configuração Objetivos Entender as características e funções dos periféricos que fazem parte do contexto da informática. Conhecer a definição e instalação de periféricos de entrada e saída. Identificar periféricos de entrada e saída. 1.1 Introdução O conhecimento dos periféricos pode nos fazer pensar o quanto a informáti- ca evoluiu. Imagine você que na década de 1970 ainda usávamos o televisor doméstico como interface gráfica. Conhecendo o processo histórico-evolutivo da informática, podemos perceber como a tecnologia e a evolução dos equipa- mentos nos levam a uma grande viagem rumo ao futuro e ao conhecimento. Nesta aula trataremos de conceituar e conhecer os periféricos que fazem parte da informática. Quem de nós nunca sonhou em ter um computador de última geração, com todos aqueles dispositivos incríveis que podem nos levar por caminhos que vão além da nossa imaginação? Quem não deseja tornar mais práticas tarefas do nosso dia a dia tais como im- primir uma carta, digitalizar e recuperar uma fotografia antiga, importar uma imagem ou vídeo de uma câmera digital, encher um ipod com todas as músicas de sua preferência, falar através de um microfone com seus amigos e, ao mes- mo tempo, ouvi-los por uma caixa de som e vê-los através de uma webcam? Pois bem, sabemos que todos almejam algum conforto e elementos facili- tadores de nossas tarefas cotidianas. Vamos, pois, conhecer neste estudo, dispositivos que exercem esse papel fundamental na nossa vida e em nosso trabalho, quando lidamos com tecnologia e informática. e-Tec Brasil Aula 1 - Periféricos de entrada e saída: instalação e configuração 15
  • 17. Além de estudarmos os conceitos e as finalidades dos periféricos, apresenta- remos termos que podem não ser de seu uso cotidiano, mas que será impor- tante conhecer o seu significado, o sentido e a presença deles no contexto de nosso estudo. A seguir, trataremos do significado das palavras ipod e webcam. As Figuras 1.1 e 1.2 mostram os produtos referenciados, respectivamente. Segundo a Wikipédia, O iPod é uma marca registada da Apple Inc. e refere-se a uma série de tocadores de áudio digital projetados e vendidos pela Apple. O “POD” é a sigla de “Portable On Demand”, o que numa tradução livre seria algo como “portátil desejado” e a letra “i” na frente, que se lê “ai” e significa “eu” em inglês, teria um sentido pessoal, como “o portátil que eu desejo/desejei” ou “o portátil que eu sempre quis”. Desde 2008 a linha atual da Apple destes reprodutores digitais de mídia, inclui o iPod classic, o iPod shuffle, o iPod nano e o iPod touch. Outros produtos antigos incluiam o iPod mini e o iPod Photo, mas agora estão incluidos na linha do classic mas desde o lançamento no merca- do, o iPod teve erros graves um exemplo delas é que 5 dos 35 iPods produzido até 2008, teve o número de série repetido tais casos eram raros no início, mas depois havia mais de 300.000 casos notificados no central dos Estados Unidos que o erro foi corrigido nos modelos de Janeiro de 2008 (IPOD, 2010). Figura 1.1: Modelo de iPod Fonte: http://media.obsessable.com/media/2008/09/12/apple-ipod-touch.jpg Periféricos e Suprimentos e-Tec Brasil 16
  • 18. Segundo a Wikipédia, Webcam é uma câmera de vídeo de baixo custo que capta imagens e as transfere para um computador. Pode ser usada para videoconferên- cia, monitoramento de ambientes, produção de vídeo e imagens para edição, entre outras aplicações. Atualmente existem webcams de baixa ou de alta resolução (acima de 2.0 megapixels) e com ou sem micro- fones acoplados. Algumas webcams vêm com leds (diodos emissores de luz), que iluminam o ambiente quando há pouca ou nenhuma luz externa. A maioria das webcams é ligada ao computador por conexões USB, e a captura de imagem é realizada por um componente eletrônico denominado CCD. (WEBCAM, 2010). Figura 1.2: Webcam para computador pessoal Fonte: http://www.sansun.de/pics/products/hq/sn-508.jpg Periféricos são dispositivos eletrônicos que ligados ao computador permitem o envio e o recebimento de dados ou informações, facilitando assim a inte- ração entre o usuário e a máquina. São chamados periféricos porque ficam fora da unidade principal do sistema de computação. Podemos dividir os periféricos em três categorias distintas: a) Periféricos de entrada – aqueles que enviam as informações ao compu- tador. Ex.: teclado, mouse, driver de CD / DVD-ROM, pen drive, scanner, microfone, joystick, câmera filmadora, câmera digital, tela sensível ao to- que, mesa gráfica e caneta ótica. Assista ao filme “Por dentro do computador” disponível no link http://videolog.uol.com.br/ videophp?id=198497. Depois faça uma resenha destacando os pontos que mais chamaram sua atenção e participe do fórum específico no AVEA. e-Tec Brasil Aula 1 - Periféricos de entrada e saída: instalação e configuração 17
  • 19. b) Periféricos de saída – responsáveis pela transmissão de dados do com- putador ao usuário. Ex.: monitor de vídeo, drive de CD-ROM, caixa de som, impressora, sensores (movimento, temperatura, etc.) e óculos (para realidade virtual). c) Periféricos de entrada e saída – são aqueles que enviam e recebem as informações do computador ao usuário ou vice-versa, os tipos mais co- muns são: modem, drive de disquete, gravador de CD / DVD e disco rígido. Vamos iniciar pelos dispositivos de entrada. 1.2 Periféricos de entrada Os seres humanos interagem com o computador através dos dispositivos de entrada e de saída. A finalidade dos dispositivos de entrada é fazer a leitura e transmissão de dados ao usuário. 1.2.1 Teclado É o principal método de entrada de dados, textos e números. Projetados com base nas antigas máquinas de escrever, os teclados são utilizados principal- mente para a escrita de textos ou para o controle dos sistemas instalados no computador. Possuem teclas que representam letras, símbolos, números e ou- tras funções diversas. Ao pressionar uma tecla, o teclado envia um sinal atra- vés de um chip para o computador, quando este identifica a tecla pressionada. O transporte das informações entre o teclado e o computador se dá através de várias tecnologias: sem fio (wireless) ou a cabo (USB e PS2). O teclado vem evoluindo e se adaptando às varias tecnologias, sendo um dos periféri- cos de maior destaque na computação. Hoje, existem no mercado diversos tipos de teclados que têm a capacidade de se adequarem aos mais diferentes tipos de usuários no que se refere a conforto e estilo. A principal finalidade do teclado wireless, mostrado na Figura 1.3, é fazer a comunicação com o computador sem a utilização de fios, como o próprio nome já diz. Para melhor entendimento assista ao vídeo “A interface homem-computador criada para melhorar interação entre homem computador”, disponível no endereço http://www.youtube. com/watch?v=UZ14m_yVmO4 Wireless Literalmente “sem fio”, boa parte das tecnologias wireless faz uso das ondas de rádio, um dos sistemas mais importantes para transmitir dados. Produtos como mouse e teclados já fazem uso dessa tecnologia. Periféricos e Suprimentos e-Tec Brasil 18
  • 20. Figura 1.3: Teclado sem fio (wireless) para computador pessoal Fonte: http://www.inforpascoa.pt/media/image/TECRATLOGITECHMX3000.jpg 1.2.1.1 Teclado (flex) Teclado flex é um produto superinovador e sucesso de vendas em todo o mundo. Ele é emborrachado, flexível e higiênico, pois além de poder ser lavado permite uma digitação macia e totalmente silenciosa. 1.2.1.2 Teclado ergonômico Os teclados ergonômicos não são teclados que primam pela beleza, mas, no entanto, são teclados desenvolvidos para se adaptar com precisão aos movimentos das mãos, diminuindo assim o movimento e a tensão dos dedos e evitando o aparecimento de lesões por esforços repetitivos (LER) ou distúr- bios osteomoleculares relacionadas ao trabalho (DORT). 1.2.2 Mouse Inventado pela Xerox, esse aparelho parece ter nascido junto com o compu- tador. Pesquisadores descobriram um método prático de apontar um deter- minado elemento na tela do computador com um dispositivo que rolasse na mesa. Semelhante a um camundongo, foi batizado com nome de mouse, mas a Xerox não levou à frente o seu invento e a Microsoft e a Apple entra- ram no mercado e deram continuidade ao projeto. O mouse acompanhou a evolução dos computadores e hoje existem vários tipos. O tradicional e mais conhecido é aquele com formato de rato, por isso o nome em inglês mouse. Existe o trackball, que funciona de maneira inversa, ou seja, ao invés de movimentarmos o mouse pela mesa, apenas rolamos a esfera que fica na sua parte superior e isso faz com que o cursor se movimente na tela, normalmente encontrado nos notebooks em um espaço localizado no meio do teclado, movimentado com a ponta dos dedos; o toutch pad, sensível ao toque, a exemplo do track point também é movimentado com a ponta do dedo sobre uma pequena placa; os mouses utilizados nos palmtops, que e-Tec Brasil Aula 1 - Periféricos de entrada e saída: instalação e configuração 19
  • 21. têm o formato de uma caneta; e também os mouses ópticos nos quais a esfera desaparece e emite um feixe de luz. Estes são os mais utilizados no momento. A Figura 1.4 mostra um modelo simples de mouse. Independen- temente dos tipos existentes no mercado, os comandos continuam os mes- mos. Os botões de um mouse padrão têm as seguintes funções: a) botão esquerdo (um clique) – com este comando o usuário seleciona (escolhe) algo. Por exemplo, se for um texto basta posicionar o cursor no início da palavra desejada, clicar mantendo o botão do mouse pressiona- do e arrastá-lo na direção oposta; b) botão esquerdo (dois cliques) – com dois cliques seguidos o usuário executa algo; c) botão direito (um clique) – com este comando é possível criar um atalho. Figura 1.4: Mouse óptico para computador pessoal Fonte: http://www.tridigital.com.ar/shop/images/Genius_Xscroll_USB.jpg 1.2.3 Scanner Semelhante a uma máquina de Xerox, porém com uma diferença básica: ele não copia e sim digitaliza a imagem. Este dispositivo de entrada nos permite converter uma imagem ou texto que se encontra impresso em papel numa imagem digital. Também pode converter textos impressos de modo que es- tes possam ser editados. O funcionamento do scanner baseia-se na emissão de um feixe de luz sobre o objeto a ser digitalizado que, em função da sua cor, refletirá um feixe de Periféricos e Suprimentos e-Tec Brasil 20
  • 22. luz de cor diferente que é analisado por sensores fotoelétricos que conver- tem o feixe refletido em sinal digital. Existem vários tipos de scanners, os mais conhecidos são: a) de mão – que deve ser arrastado sobre o desenho ou texto a ser digitali- zado, sendo o feixe de luz guiado manualmente pelo usuário; b) de mesa – semelhante a uma máquina de Xerox. A imagem é posiciona- da sobre uma superfície com tampa e será digitalizada. Neste caso o feixe de luz será movimentado por um motor, dispensando todo o trabalho manual do usuário. 1.2.4 Leitor óptico Geralmente visto em supermercados e casas lotéricas, é utilizado para agi- lizar a entrada de dados, sem digitação, lendo de maneira rápida e precisa códigos de barras. 1.2.5 Microfone Também é considerado um dispositivo de entrada, como mostra a Figura 1.5. Através dele pode-se transmitir a voz pela internet ou intranet, ou até mesmo ditar um texto para o computador utilizando programas de reconhe- cimento de voz. Figura 1.5: Modelo de microfone Fonte: http://www.covise.pt/covise/files/JB33.jpg Internet É a rede mundial de computa- dores, também conhecida como web. Nasceu de uma experiência militar norte-americana para conectar computadores em várias partes do mundo. No início, foi bastante usada apenas em universidades. Os computa- dores podem estar ligados via linha telefônica e satélite.Além de outros, seu protocolo mais conhecido é o TCP/IP, que pode trafegar em qualquer equipa- mento de informática. e-Tec Brasil Aula 1 - Periféricos de entrada e saída: instalação e configuração 21
  • 23. 1.3 Periféricos de saída A função principal destes dispositivos é converter as informações proces- sadas pelo computador para que estas cheguem até o usuário de maneira clara e compreensível. São vários os dispositivos de saída. 1.3.1 Monitor de vídeo Também pode ser chamado simplesmente de monitor. É muito semelhante a um aparelho de televisão e usado para visualização de dados pelo usuário. Existem dois tipos de monitor: CRT e LCD. Observe a Figura 1.6. Figura 1.6: Exemplo de monitor de vídeo Fonte: http://www.nitropc.es/images/lg_flatron_m2094d_monitor_tv___tdt_hdmi.jpg 1.3.2 Impressora Sua função é imprimir textos, imagens ou qualquer outro tipo de dados armazenados na memória do computador. Ela pode estar ligada a um único computador ou a uma rede que serve a vários computadores. Veja a Figura 1.7 e tenha um melhor entendimento do que é uma impressora. Figura 1.7: Impressora multifuncional CRT – (Cathode Ray Tubes) ou tubo de raios catódicos, é a parte responsável por emitir na tela do monitor todo processamento realizado. Um bom monitor precisa “bombardear” a tela com uma média de 75 vezes por segundo (75 Hz), atualizando a imagem gerada nesse ritmo. É a chamada taxa de atualização ou refresh rate Periféricos e Suprimentos e-Tec Brasil 22
  • 24. Pesquise mais um pouco sobre os tipos de impressora e sistemas de impressão e participe do fórum específico no AVEA, para trocar informações com seus colegas. As impressoras são classificadas por alguns aspectos: a) por sua resolução, através da medida de pixels. Quanto maior a quanti- dade de pixels melhor é a resolução; b) pela sua velocidade, em que é medida a capacidade de impressão de páginas por minuto; c) por tipo: impressora de impacto, que é aquela mais antiga, do tipo ma- tricial; impressora jato e tinta; impressora a laser; e ainda o plotter, muito utilizado em escritórios de arquitetura. 1.4 Periféricos de entrada e saída Podem ser utilizados tanto para a entrada como para a saída de dados. As imagens dos dispositivos citados como “periféricos de entrada/saída” podem ser observadas na Aula 3. 1.4.1 Disco rígido Também conhecido como HD (Hard-Disk – Disco Rígido), localiza-se na parte interna do computador e não pode ser removido; portanto, não é portátil como é o caso do disquete, CD ou pen-drive. Tem uma capacidade de arma- zenamento bem superior aos demais dispositivos de armazenamento. Existe também o HD externo, que se utiliza da porta USB (Universal Serial Bus) do computador. Sua função é de armazenamento auxiliar, com uma capacidade maior do que um pen-drive. 1.4.2. Disquetes Também chamados de discos flexíveis, são muito práticos para o armazena- mento de programas, arquivos (trabalhos escolares ou profissionais); porém, têm uma capacidade de armazenamento muito pequena, além de estraga- rem com muita facilidade; por isso, são muito pouco utilizados hoje. 1.4.3 Gravador/leitor de CD/DVD Este dispositivo tem uma capacidade de armazenagem maior que a de um disquete, porém as informações nele gravadas não podem ser apagadas e nem alteradas. e-Tec Brasil Aula 1 - Periféricos de entrada e saída: instalação e configuração 23
  • 25. 1.4.4 Modem Utilizado na conexão à internet. Existem dois tipos de modem: para acesso discado e banda larga. 1.5 Instalação de periféricos A maioria dos periféricos disponíveis no mercado já vem com um CD, o que torna mais fácil a sua instalação. Tenha sempre em mente que as peças de computador são projetadas para ter um encaixe perfeito; portanto, não exigem muita força, pois isso pode danificar o equipamento. 1.6 Estudo e análise de suprimentos de informática Não basta apenas um estudo dos suprimentos, é necessária uma análise para seu devido funcionamento. No entanto, é difícil isso acontecer, pois na maioria das vezes o usuário fica com o primeiro suprimento que lhe vem à mão. O estudo pode ser feito para que o usuário venha a compreender para qual finalidade servirá tal suprimento a comprar. No estudo de um suprimento de informática o usuário acaba descobrindo que o equipamento também serve para outras finalidades. Tendo como base essas descobertas, o usuário deve analisar as seguintes situações: a) O suprimento de informática simples (genérico) atende a meus requisitos? b) O valor do suprimento de informática mais caro faz parte do meu orçamento? c) Quais as vantagens e desvantagens de um suprimento de informática simples em relação a um mais complexo? 1.7 Reposição e manuseio adequado Em relação à reposição e manuseio adequados de um suprimento de infor- mática, deve-se levar em conta qual periférico será reposto. No mercado atual existem peças que podem ter reposição e as que não podem ter. Fica a critério de o usuário optar pela mais viável, pois tem que se levar Periféricos e Suprimentos e-Tec Brasil 24
  • 26. em conta diversos fatores para uma determinada reposição de suprimento, fatores esses que determinarão a reposição de uma peça no equipamento: a) valor da peça para reposição; b) grau de importância do suprimento com a peça reposta para determina- do fim. O custo/beneficio de uma reposição sempre é levado em conta, assim como o manuseio adequado do suprimento. 1.8 Recarga e reutilização Para se obter vantagens de um suprimento de informática, há a necessidade de se reutilizá-lo diversas vezes, levando esse suprimento a ganhar mais es- paço no mercado. A reutilização do suprimento vem sendo uma tendência para as empresas, e isso só vem a crescer no mercado. A recarga ou reutilização de um suprimento está sendo um grande trunfo para as empresas. Isso acaba afetando diversas áreas e uma das principais é o meio ambiente, do qual o usuário está ficando cada vez mais observador e crítico, mostrando-se interessado na preservação e mobilizando-se em favor da natureza. Resumo Nesta aula abordamos aspectos relevantes aos dispositivos tanto de entrada quanto de saída que compõem um microcomputador, bem como suas ca- racterísticas e peculiaridades. Atividades de aprendizagem Pesquisando em livros e também na internet, crie um texto de aproximada- mente 30 linhas que: a) disserte superficialmente sobre três periféricos de entrada de sua escolha; b) apresente a linha temporal evolutiva do disco rígido (HD); c) discorra sobre o funcionamento básico de uma impressora jato de tinta. Poste tudo no Ambiente Virtual de Ensino-Aprendizagem (AVEA). Visite o Museu da Computação e Informática no link http://www.mic.org.br e-Tec Brasil Aula 1 - Periféricos de entrada e saída: instalação e configuração 25
  • 27.
  • 28. e-Tec Brasil Aula 2 – Suprimentos de informática: reposição e manuseio Objetivos Conhecer os suprimentos de informática, assim como as formas de reposição e manuseio adequadas. Compreender a importância de um estudo e análise de suprimen- tos de informática. Compreender a importância dos suprimentos de informática. 2.1 Introdução Os componentes que juntos formam a estrutura funcional de um microcom- putador podem apresentar em algum momento falhas, alterações ou até mesmo danos irreversíveis em seu funcionamento, causando desespero e agonia a todos que fazem uso desse recurso. Entretanto, lojas especializadas em suprimentos de informática bem como na venda do próprio computador pessoal (Personal Computer - PC) são uma boa opção para solucionar tais incon- venientes. Nesta aula abordaremos de forma simples e objetiva questões que envolvem tanto a reposição quanto o manuseio adequado desses componentes. 2.2 Suprimentos de reposição interna 2.2.1 Fonte de alimentação elétrica Basicamente a fonte de alimentação serve a um propósito distinto, manter ou não o computador ligado assim que a chave comutadora do gabinete for acionada (botão power). Quando for necessário efetuar a troca, opere com bastante cuidado e atenção. Observe atentamente se o tipo de fonte que se pretende adquirir é compatível (no sentido de encaixe do plug que interliga a fonte à placa-mãe) com a utilizada atualmente em seu micro. Opte por fontes de qualidade e que tenham um valor nominal (medido em Watts) o mais elevado possível, para que tenham um desempenho satisfatório. e-Tec Brasil Aula 2 - Suprimentos de informática: reposição e manuseio 27
  • 29. 2.2.2 Módulos de memória Vários tipos e modelos de módulos de memória encontram-se à venda em boas casas do ramo. A atenção na hora de efetuar a reposição volta-se para o tipo que seu micro utiliza, para que não ocorram surpresas desagradá- veis no momento de encaixá-los na motherboard (placa-mãe). Tipos como DIMM, DDR, DDR2 e RAMBUS são apenas alguns exemplos. Evite tocar na parte dourada do módulo para não danificá-la antes mesmo de usufruí-la. A Figura 2.2 representa um módulo “pente” de memória. Para a troca dos módulos, proceda da seguinte forma: remova a tampa do gabi- nete, identifique a placa-mãe, ejete o módulo a ser substituído (pode utilizar a ponta dos dedos), insira o módulo substituto e feche a tampa do gabinete. Figura 2.2: Módula de memória de um computador pessoal Fonte:http://infohw.com/wp-content/uploads/Reviews/DRAM/Silicon%20Power%202GB%20DDR3%201333/SP_DDR3-1333_01.jpg 2.2.3 Microprocessadores Assim como os módulos de memória, os microprocessadores (CPU) também são encontrados em diversos tipos e modelos oferecidos pelos mais variados fabricantes; portanto, alguns cuidados devem ser observados no momento de efetuar sua reposição. O detalhe de maior relevância diz respeito à compatibili- dade, isto é, se a placa-mãe que vai comportá-lo funcionará adequadamente com o tipo/modelo de microprocessador que se pretende adquirir. Por exem- plo, se a placa-mãe for do fabricante Intel, ela só aceitará microprocessadores Intel; logo, fique atento às especificações contidas no manual da placa-mãe, pois no manual é possível encontrar informações inerentes a tipos/modelos suportados por ela. A Figura 2.3 destaca um processador dos dias atuais. Assista ao vídeo disponível no link: http://www.youtube.com/ watch?v=XxRObBy6m60. Nele você poderá ver como instalar um pente de memória. Pesquise na internet outros vídeos que tratem de como montar ou substituir componentes de microcomputadores e monte um pequeno catálogo. Depois poste no seu blog. CPU Do inglês (Central Processor Unit); Unidade Central de Processamento. É o equipamento onde estão instalados a placa-mãe e seu(s) chip(s), controladores do monitor de vídeo, do disco rígido, etc. Periféricos e Suprimentos e-Tec Brasil 28
  • 30. Figura 2.3: Exemplo de microprocessadores Fonte: http://www.arqcomp.com/cpu.html Descubra características dos atuais processadores de computadores. Faça um pequeno resumo e poste-o no AVEA. 2.2.4 Disco rígido (hard disk) Três tipos distintos de interface destacam-se quando o assunto é disco rígi- do. IDE, SATA e SCSI, esse último não tão popular por causa do seu alto cus- to; porém, em termos de desempenho, é bastante superior aos demais. Mais uma vez a compatibilidade deve ser observada. Quando se fizer necessária sua reposição ou expansão, observe na parte traseira do disco rígido o tipo de interface que ele utiliza (as três citadas anteriormente) e só depois prossi- ga com a aquisição. Na Figura 2.4 temos um exemplo de HD com interface SATA. Tenha muito cuidado com impactos e solavancos, pois o disco rígido é bastante sensível e pode ser danificado permanentemente, principalmente se o micro estiver ligado. Figura 2.4: Disco rígido de computador desktop Fonte: http://visiontechnologies.com.ar/tienda/images/Disco-rigido-1tb-100gb-Samsung-Serial-Ata-32MB-Buffer.jpg Interface Recurso que permite comunicação ou interação entre dois sistemas ou organismos, ou seja, dispositivo de conexão entre computador e periférico(s), ou entre periféricos. Conjunto de elementos de hardware e software destinados a possibilitar a interação com o usuário. IDE (Integrated Drive Electronics) Eletrônica de Drive Integrada – é um formato de barramento bastante usado atualmente. Essa tecnologia é aplicada em discos rígidos e outros dispositivos. Fisicamente falando, a conexão ainda é feita utilizando um cabo flat de 40 vias em conjunto com os protocolos de transferência de dados.ou entre periféricos. Conjunto de elementos de hardware e software destinados a possibilitar a interação com o usuário SCSI (Small Computer System Interface) É um formato de barramento para conexão de discos rígidos, CD-ROMs, scanners, impressoras e vários outros dispositivos. Controladoras e discos SCSI são superiores aos IDE em vários aspectos, porém menos populares por causa do custo alto. e-Tec Brasil Aula 2 - Suprimentos de informática: reposição e manuseio 29
  • 31. 2.2.5 Gravador/leitor de CD/DVD Por ter atualmente um baixo custo e ser encontrado à venda com relativa facilidade, este dispositivo, provavelmente, é o que está mais sujeito à troca/ reposição de forma regular pelo fato de ser constituído por engrenagens que com o uso contínuo apresentarão defeitos prematuramente. Outro fator importante diz respeito à sua instalação, por ser um dispositivo Plug and Play (PnP), ou seja, não necessita de drivers instalados no micro para seu funcio- namento, a reposição é bastante simples, bastando para tal, apenas tirá-lo da baia do gabinete, inserir o substituto e conectá-lo adequadamente. Na Figura 2.5 temos o modelo externo. Figura 2.5: Modelo de gravador/leitor de CD/DVD Fonte: http://www.arqcomp.com/dvd.html 2.2.6 Disco flexível (FDD) Popularmente conhecido como leitor de disquetes, este dispositivo já foi amplamente utilizado, porém nos dias atuais tornou-se praticamente ob- soleto devido a sua baixa capacidade de armazenamento, apenas 1,44 Mb, que para os padrões atuais de armazenamento é, sem dúvida alguma, in- significante. Seu manuseio também é muito simples, não sendo necessários maiores cuidados. Veja o modelo da Sony na Figura 2.6. Figura 2.6: Exemplo de um disco flexível para PC Fonte: http://www.arqcomp.com/floppy.html Mídias integradas:Assista ao vídeo disponível no link: http://www.youtube.com/ watch?v=g2kW88NSD44. Escreva um pequeno manual com a sequência de passos para a substituição de um HD e poste-o no AVEA Periféricos e Suprimentos e-Tec Brasil 30
  • 32. 2.2.7 Leitor de cartão de memória Dispositivo bastante requisitado atualmente, fazendo parte, inclusive, da pré- -configuração estabelecida pelos fabricantes de microcomputadores. Pelo fato de a mídia utilizada neste dispositivo ser portátil e ser capaz de arma- zenar grandes quantidades de dados, passou a ser um item obrigatório nos computadores. Encontra-se nos mais diversos modelos e tamanhos, manten- do a relação custo/benefício bastante satisfatória. A troca desse dispositivo é muito similar ao do leitor de disquetes, porém, no cartão propriamente dito, evite o contato físico (toque) com a parte dourada (local do encaixe da mídia com o slot do leitor) evitando dessa forma, que o produto venha a ser danificado. A Figura 2.7 apresenta um modelo atual. Figura 2.7: Modelo de leitor de cartão de memória Fonte: http://www.arqcomp.com/leitorcard.html 2.2.8 Placa aceleradora de vídeo 3D Placas de vídeo 3D possuem um processador embutido e dedicado tão so- mente ao processamento de imagens tridimensionais, o que garante maior nitidez nas cores e texturas, agilidade de movimentos no monitor e deixando o processador “descansar um pouco”, ficando encarregado apenas de execu- tar suas outras atividades. Por isso, placas 3D são ideais e indispensáveis para jogos virtuais (games). Profissionais que trabalham com desenhos arquitetô- nicos e animadores do plano virtual também se sentem bastante atraídos pe- los recursos que este dispositivo oferece. Marcas como Geforce e Ati-Radeon são as mais recomendadas para aquisição como mostrado na Figura 2.8. Pa- drões de barramento inicialmente utilizados nessas placas, como por exem- plo, ISA e VLB caíram em desuso, dando lugar a outros tipos como PCI, AGP e PCI-EXP com predominância atualmente no terceiro modo. Modelos com 512 Mb e 1 Gb de memória embutida são os mais utilizados nos dias de hoje. AGP (Accelerated Graphics Port) Tipo de barramento criado pela Intel, que permite que a placa de vídeo use a memória RAM do micro como uma extensão de sua memória de vídeo. Não há outro tipo de periférico que use esse tipo de barramento. e-Tec Brasil Aula 2 - Suprimentos de informática: reposição e manuseio 31
  • 33. Figura 2.8: Placa aceleradora de vídeo 3D para computador pessoal Fonte: http://www.arqcomp.com/ace3d.html 2.2.9 Placa de som Os ancestrais dos computadores atuais já possuíam sistemas para emitir sons, porém eram recursos extremamente limitados, com capacidade apenas de reproduzir alguns “apitos” curtos criados pelo processador para alarmar quando algo não estava funcionando perfeitamente bem. Com o advento da placa de som, essa “pobreza” sonora chegou ao fim. A Figura 2.9 mostra um modelo simples. Sua função principal é converter sinais analógicos em digitais, repartindo-os em pacotes. Quanto maior a quantidade de pacotes for criada por segundo na conversão de um sinal, melhor será sua qualidade sonora. Para a reposi- ção, primeiramente abra o gabinete, insira-a na placa-mãe, instale o driver que acompanha a placa e finalmente conecte o plug da caixa de som no orifício (geralmente o de cor verde) da placa. Figura 2.9: Modelo de placa de som Fonte: http://www.arqcomp.com/som.html Driver Uma peça de hardware interna (embutida no gabinete) ou ex- terna. Drive de CD-ROM é um bom exemplo. Significa também pequenos arquivos que contêm informações necessárias para a instalação e/ou configuração de determinado dispositivo. Periféricos e Suprimentos e-Tec Brasil 32
  • 34. 2.2.10 Placa de fax/modem Quando falamos em modem logo nos vem à cabeça internet, que nos dias de hoje representa uma comodidade imensa para nós, usuários. O termo modem vem da abreviação de modulador/demodulador. Na prática, o que o modem realiza é modular os dados em um sinal compatível com o veículo transmissor (por exemplo, a linha telefônica) e enviá-los, enquanto o outro modem de destino recebe o sinal e o demodula para os dados originais. A velocidade de operação do modem é medida em bits por segundo (bps) que continua crescendo. Para acessar a internet utilizando a linha telefônica, instale a placa, conecte o plug RG 11 da linha telefônica na entrada line da placa fax/modem, instale ou crie um discador para acesso ao provedor e pronto, navegue à von- tade e descubra as maravilhas que só a internet pode nos oferecer. Resumo Trabalhamos nesta aula a importância de se conhecer de forma visual e fun- cional os dispositivos internos dos computadores pessoais, permitindo um manuseio mais seguro no momento que houver a necessidade de aquisição e ou reposição. Atividades de aprendizagem 1. Os computadores pessoais vêm evoluindo rapidamente. Através de con- sultas em páginas da internet ou livros, apresente sua linha evolutiva até os dias atuais. Insira o resultado da pesquisa no seu blog, dentro do Ambiente Virtual de Ensino-Aprendizagem. Para saber mais sobre a montagem de componentes de um microcomputador, assista ao filme “Por dentro do computador”, disponível no link http://videolog.uol.com.br/ videophp?id=198497 e-Tec Brasil Aula 2 - Suprimentos de informática: reposição e manuseio 33
  • 35.
  • 36. e-Tec Brasil Aula 3 – Placa-mãe suprimentos Objetivos Conhecer características, modelos, marcas e aspectos das placas-mãe. 3.1 Introdução Uma analogia que se encaixa perfeitamente bem no mundo da informática é que, se o microprocessador fosse a “prefeitura” do micro, a placa-mãe provavelmente seria a estrutura na qual essa prefeitura está instalada, jun- tamente com todas as secretarias e administrações auxiliares. É dela a res- ponsabilidade de coordenar a transmissão de informações e abrigar outros componentes do micro. A Figura 3.1 representa um modelo de placa-mãe; observe-a com muita atenção, para familiarizar-se. Figura 3.1: Placa-mãe para computador pessoal Fonte: http://www.arqcomp.com/mae.html 3.2 Modelos Atualmente, dois modelos são os mais difundidos: o modelo AT, mais anti- go e menos avançado, tecnologicamente falando, que gradativamente está desaparecendo do mercado consumidor; e o modelo ATX, suprido de maior Para saber como fazer a instalação de uma placa-mãe, assista ao filme disponível no link: http://video.about.com/ pcsupport/motherboard-mov.htm e-Tec Brasil Aula 3 – Placa-mãe suprimentos 35
  • 37. tecnologia e agregando mais componentes, além de ser maior em tamanho. Para uso em servidores, o modelo WATX é o ideal por oferecer espaço adi- cional para mais de um processador e com mais slots de memória RAM do que os modelos tradicionais dispõem. 3.3 Chipset Encontra-se na superfície da placa entre outros componentes, o chipset, um conjunto de chips em que cada um tem uma função importante, como co- mandar o fluxo de dados entre o processador, as memórias, os barramentos contidos em sua estrutura física, as interfaces, as portas de comunicação, etc. O chipset é basicamente o “cérebro” da placa. 3.4 BIOS (Basic Input-Output System) BIOS é um pequeno programa responsável por dar início ao computador e, nesse processo, identificar todos os componentes (hardware) instalados na placa, passando essa informação ao sistema operacional para reconhecê-los. Cada tipo de placa tem uma BIOS específica. 3.5 Interfaces A placa-mãe vem equipada com módulos de interfaces; por exemplo, para adicionar um disco rígido na placa-mãe, utiliza-se a interface IDE; porém, esta interface já está paulatinamente sendo substituída por outro tipo SATA e SATA2. Com o disco rígido instalado, as informações trafegam utilizando como vias de transmissão cabos flat (flat cable). Placas-mãe com interface SCSI não são largamente utilizadas por causa do seu valor monetário elevado. 3.6 Marcas Verdadeiramente incontável é o número de fabricantes que lançam no mer- cado os mais diversos tipos e modelos; todavia, vale ressaltar o preço muito reduzido de alguns modelos geralmente está relacionado com baixa qualida- de do produto. Uma boa avaliação se faz necessária antes de adquiri-los, e fabricantes de peso como Soyo, AsRock e Asus são os mais indicados. BIOS Do inglês, Basic Input Output System. É o sistema básico de entrada e saída. Pequeno conjunto de programas que controla as funções básicas do computador, como: ler teclado, fazer teste de memória, fornecer caracteres na tela, gravar no disco, possibilitando que as diferentes partes do computador se “comuniquem” umas com as outras. Periféricos e Suprementos e-Tec Brasil 36
  • 38. 3.7 Conclusão Na hora de adquirir uma nova placa-mãe, analise primeiramente a relação custo/benefício, use como parâmetros questionamentos pertinentes como desempenho, preço, qualidade, garantia, e se o produto irá atender a todas as suas necessidades, e só então efetive a compra. Resumo Nesta aula fizemos uma breve, porém importante, análise do universo das placas-mãe, que têm a árdua e difícil tarefa de manter todo o sistema com- putacional trabalhando de forma hábil e harmoniosa. Atividades de aprendizagem 1. Elabore um texto de aproximadamente 30 linhas contendo características dos componentes diferentes das apresentadas nesta unidade. a) Disserte sobre outros modelos. b) Coloque o resultado dessa pesquisa no seu blog, no ambiente virtual de ensino-aprendizagem. e-Tec Brasil Aula 3 – Placa-mãe suprimentos 37
  • 39. Referências IPOD. In:WIKIPÉDIA, a enciclopédia livre. Flórida:Wikimedia Foundation, 2010. Disponível em: <http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=IPod&oldid=21582188>. Acesso em: 10 mai. 2010. MORIMOTO, C. E. A evolução dos computadores. Disponível em: <http://gdhpress.com.br/ hardware/leia/índex.php?p=cap 1-7.Acesso em: 7 abr. 2010. NEPOMUCENO,N.C.História do computador. Disponível em:<http://www.cearamoleque. com/computador5.html>.Acesso em: 25 abr. 2010. NORTON, P. Introdução à informática. Rio de janeiro: Makron Books, 1996. TORRES, Gabriel. Hardware: curso completo. Rio de Janeiro:Axcel Books, 2001. VELLOSO, F. C. Informática: conceitos básicos. Rio de Janeiro: Campus, 1999. WEBCAM. In: WIKIPÉDIA, a enciclopédia livre. Flórida: Wikimedia Foundation, 2010. Disponível em: <http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Webcam&oldid=20667961>. Acesso em: 10 mai. 2010. Periféricos e Suprementos e-Tec Brasil 38
  • 40. Currículo do professor-autor André Ricardo Nascimento das Neves é professor do Departamento de Ciên- cia da Computação do Centro Integrado de Ensino Superior do Amazonas (CIESA), professor do CETAM área informática. Possui MBA em Gestão de Tecnologia da Informação e especialização em Docência do Ensino Superior. Leciona diversas disciplinas na área de Computação como: Sistemas Opera- cionais, Rede de Computadores e Sistemas Distribuídos, Telemática e Tele- comunicações, Informática Aplicada, Gestão de Tecnologia da Informação, Tecnologia em Segurança, Suporte de Hardware e Orientação de Projetos. e-Tec Brasil Aula 3 – Placa-mãe suprimentos 39
  • 41.
  • 42. Periféricos e Suprimentos Curso Técnico em Manutenção e Suporte Informática Professor-autor