2. Introdução
O conceito de medir, traz em si, uma ideia
de comparação e como só se pode
comparar “coisas" de uma mesma espécie,
podemos definir medição como: "medir é
comparar uma dada grandeza com outra de
mesma espécie, tomada como unidade”.
O homem precisa medir para definir seu
espaço, sua atuação. Para isso, temos a
metrologia como ferramenta de trabalho.
4. História
Embora "soluções metro lógicas" datem de 4800 a. C., período áureo
egípcio, do qual a pirâmide de QUEOPS é o maior exemplo, os
primeiros padrões de comprimento de que se tem registro são da
civilização grega, que definiu o cúbito, 500 a. C.. Esse cúbito –
distância do cotovelo até a ponta do indicador - foi subdividido em
palmo, dígito e span, medindo cada um:
- Cúbito = 523 mm
- Span = 229 mm
- Palmo = 76 mm
- Dígito = 19 mm
Com o domínio romano, o cúbito foi substituído pelo pé que era
constituído de 12 polegadas, sendo esta igual ao cumprimento da
segunda falange do polegar da mão do homem.
5. História
A jarda, como é hoje conhecida, foi estabelecida em 1878
como sendo a distância entre os terminais de ouro de
uma barra de bronze, medida a 62° F (18° C) .
Nesse período, na Europa Continental, especificamente
na França, procurou-se uma forma de definir um padrão
de comprimento que não dependesse da estatura da
família real.
Assim, por volta de 1790, definiu-se o metro utilizando
como referência o meridiano da terra - metro é
1:40.000.000 do comprimento do meridiano que passa
por Dunquerque.
6. História
Em 1837 foram refeitos os cálculos, obtendo-se, valores ligeiramente
diferentes; por isso, a definição do metro foi alterada e passou a ser :”
o metro é a distância medida à temperatura do gelo fundente, entre
dois traços gravados em uma barra de platina irradiada, depositada
no Bureau Internacional des Poids et Mesures (BIPM), e considerado
protótipo do metro pela Primeira Conferência Geral de Pesos e
Medidas, e 1889, esta barra estando à pressão normal é apoiada
sobre roletes nos pontos de deflexão mínima" .
Em 1960 foi adotado Por convenção internacional, o metro como
sendo 1.670.763,73 comprimentos da onda da raia alaranjada da
lâmpada de vapor de criptônio 86; conseguia-se, assim, reproduzir o
metro com uma precisão de 1:10.
Em 1984 o metro foi relacionado com a velocidade da luz no vácuo,
definindo-o em função do tempo; isto é, um metro equivale a 1 /
299.792.458 s.
7. Finalidade
A metrologia é uma das funções básicas necessárias a
todo Sistema de Garantia da Qualidade. Efetivar a
qualidade depende fundamentalmente da quantificação
das características do produto e do processo. Esta
quantificação é conseguida através de:
· definição das unidades padronizadas, conhecidas
por unidade de medida, que permitem a conversão de
abstrações como comprimento e massa em grandezas
quantificáveis como metro, quilograma, etc.;
· instrumentos que são calibrados em termos destas
unidades de medidas padronizadas;
· uso destes instrumentos para quantificar ou medir as
"dimensões" do produto ou processo de análise.
8. Finalidade
A este item, inclui-se o OPERADOR, que é, talvez, o mais
importante. É ele a parte inteligente na apreciação das
medidas. De sua habilidade depende, em grande parte, a
precisão conseguida. É necessário ao operador:
- conhecer o instrumento;
- adaptar-se as circunstâncias
- escolher o método mais aconselhável para
interpretar os resultados.
- Ausência de vibrações e oscilações
- Espaço suficiente
- Boa iluminação
- Limpeza, etc.