4. 4
ASPECTOS DA ANATOMIA E FISIOLOGIA
APARELHO LOCOMOTOR
– Menos gordura, tecido conjuntivo mais elástico e
maior proximidade dos órgãos
• as forças não são dissipadas como no adulto
ocasionando maior dispersão de energia em todos
os órgãos
5. 5
ASPECTOS DA ANATOMIA E FISIOLOGIA
APARELHO LOCOMOTOR
– O esqueleto não está completamente
calcificado e tem centros de crescimentos
ativos
• Mais elástico do que no adulto porém tem menor
capacidade de absorver energia e por esta razão, o
trauma pode causar lesão interna mais intensa do
que se visualiza externamente
6. 6
ASPECTOS DA ANATOMIA E FISIOLOGIA
APARELHO RESPIRATÓRIO
– Freqüência respiratória é 2 a 3x
> adulto
RN – 40 a 60
Lactente – 24 a 40
Escolar – 20 a 30
– Entra em fadiga respiratória
facilmente passando de
dificuldade respiratória para
taquipnéia, exaustão total e
apnéia
7. 7
ASPECTOS DA ANATOMIA E FISIOLOGIA
APARELHO RESPIRATÓRIO
– Sinais de esforço respiratório
• Gemência, BAN, estridor,
uso de musculatura
acessória, inquietação,
balanço de cabeça, tiragem
8. 8
ASPECTOS DA ANATOMIA E FISIOLOGIA
VIAS AÉREAS
– Língua é grande em relação a
cavidade oral
– Cabeça proporcionalmente >
corpo
• Occipício maior dificulta o
posicionamento
– Ângulo da mandíbula > adulto
9. 9
ASPECTOS DA ANATOMIA E FISIOLOGIA
VIAS AÉREAS
– Laringe cefálica em C3 no adulto
C6
– Anel cricóide mais estreito
– Traquéia mais curta
• Maior probabilidade de ocorrer
intubação seletiva
– Hipoventilação e hipóxia são mais
comuns do que hipovolemia e
hipotensão
Língua grande
Glote alta
Área de cricóide estreita
10. 10
ASPECTOS DA ANATOMIA E FISIOLOGIA
APARELHO CIRCULATÓRIO
– Freqüência Cardíaca
RN – 120 a 160
Lactente – 90 a 140
Escolar – 80 a 110
– Pressão arterial
Lactente: PAS 87-105 mmHg / PAD 53-66
mmHg
Criança: PAS 95-105 mmHg / PAD 53-66
mmHg
Escolar: PAS 97-112mmHg / PAD 57-
71mmHg
11. 11
ASPECTOS DA ANATOMIA E FISIOLOGIA
APARELHO CIRCULATÓRIO
–Avaliação do choque
• 3 classes de hemorragia
• Os primeiros sintomas surgem após a
perda de mais de 25% do volume de
sangue circulante
• A pressão cai após perda
de 45% do volume de
sangue circulante
12. 12
ASPECTOS DA ANATOMIA E FISIOLOGIA
APARELHO CIRCULATÓRIO
– Avaliação do choque
• A maioria das lesões pediátricas não causa
exsanguinação imediata
• A criança compensa a hemorragia aumentando a
resistência vascular sistêmica, em detrimento da
perfusão periférica
• A função orgânica é o melhor indicador de perfusão
Cérebro: confusão
Pele: enchimento capilar diminuído
Rins: oligúria
13. 13
ALTERAÇÃO DA ESCALA DE COMA DE
GLASGOW
ABERTURA OCULAR
0 a 1 ano > de 1 ano Escore
Espontânea Espontânea 4
A voz alta A comando verbal 3
Estímulo doloroso Estímulo doloroso 2
Nenhuma resposta Nenhuma resposta 1
14. 14
ALTERAÇÃO DA ESCALA DE COMA DE
GLASGOW
RESPOSTA VERBAL
0 a 2 anos 2 a 5 anos > 5 anos Escore
Choro adequado, sorri,
arrulha
Palavras e frases
adequadas
Orientado, conversa 5
Chora consolável Palavras impróprias Desorientado, conversa 4
Choro persistente e
inadequado
Chora, berra Palavras impróprias 3
Resmunga Resmunga Sons incompreensíveis 2
Nenhuma resposta
Nenhuma resposta Nenhuma resposta 1
15. 15
ALTERAÇÃO DA ESCALA DE COMA DE
GLASGOW
0 a 1 ano > de 1 ano Escore
Movimenta espontaneamente
os quatro membros / reage ao toque
Obedece a comando 6
Reage a dor Localiza a dor 5
Retirada em flexão Retirada em flexão 4
Decorticado (flexão anormal)) Decorticado (flexão anormal) 3
Hiperextensão Descerebrado (extensão anormal) 2
Nenhuma resposta Nenhuma resposta 1
RESPOSTA MOTORA
16. 16
ASPECTOS GERAIS DO ATENDIMENTO
Comunicação com a criança e manuseio
Comunicação com a família
Estado emocional da criança
Particularidades emocionais da criança:
• Continuar crescimento e maturação
• 60% distúrbios da personalidade
• 50% déficits físicos, cognitivos e afetivos.
17. 17
ASPECTOS GERAIS DO ATENDIMENTO
REALIZAR A AVALIAÇÃO PRIMÁRIA
E SECUNDÁRIA SEM ESQUECER DA
CINEMÁTICA, ENFATIZANDO
PARTICULARIDADES DA
IDADE DA VÍTIMA.
18. 18
TRATAMENTO DA CRIANÇA
VIAS AÉREAS E VENTILAÇÃO
– Sempre a prioridade; oferecer oxigênio para manter
SaO2 ≥95%
– A ventilação com ambu pode ser adequada;
– Taquipnéia e aumento do esforço respiratório podem ser
os primeiros sinais de desconforto respiratório ou de
choque
– Observar os sinais de aumento da fadiga respiratória
19. 19
CIRCULAÇÃO
– Avaliar a cor e a temperatura da pele e a perfusão
periférica
– A criança compensa bem; não mostra sinais de
hipotensão até perder 30% do seu volume
sanguíneo; então, descompensa rapidamente
TRATAMENTO DA CRIANÇA
20. 20
ESTADO NEUROLÓGICO
– Uma criança pode estar profundamente deprimida e ter
recuperação excelente, se não ocorrer hipóxia cerebral
– O nível de consciência é o fator mais importante na
avaliação inicial do SNC
TRATAMENTO DA CRIANÇA
21. 21
Usar equipamento de tamanho apropriado
Prevenir a hipotermia
Qualquer que seja o tamanho da criança,
PA <50 mm Hg é muito grave
Monitorar cuidadosamente os sinais vitais
Modificar a imobilização, para obter alinhamento
apropriado de toda coluna e limitar a
movimentação lateral do corpo
Transportar para um hospital pediátrico
apropriado, sempre que possível
TRATAMENTO DA CRIANÇA
22. 22
O tempo da criança é agora.
O melhor será feito se eu pensar
que “se” fosse meu filho minha vontade seria:
– que fosse atendido imediatamente,
– que as pessoas envolvidas no atendimento fossem competentes,
– que eu ou outra pessoa da família ficasse ao seu lado,
– de ter informação sobre o que está acontecendo, dentro da minha
condição de entendimento,
– de sofrer apenas o que seja impossível de evitar..
O tempo que se perde não tem retorno.
Façamos o melhor logo na primeira tentativa.