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SEMINÁRIO PRESBITERIANO BRASIL CENTRAL – SPBC
Trabalho de Teologia do Antigo Testamento
Tema: Aliança da criação e Adão: Aliança do começo
Alunos: Jean Carlos de Paula Silva
João Cunha
Professor: Paulo César Diniz
◤ Introdução
▪ O vínculo da criação entre Deus e o homem pode ser discutido em termos do
seu aspecto geral e do seu aspecto focal. O aspecto geral da aliança da
criação relaciona-se com as responsabilidades mais amplas do homem para
com o seu Criador. O aspecto focal da aliança da criação relaciona-se com a
responsabilidade mais específica do homem decorrente do momento especial
de prova ou teste instituído por Deus.
▪ O reconhecimento desses dois aspectos na aliança da criação tem
implicações de longo alcance. Em decorrência de uma concentração
exclusiva no teste específico referente à árvore do conhecimento do bem e do
mal, as responsabilidades mais amplas do homem como ser criado à imagem
de Deus têm sido frequentemente ignoradas.
▪ Por pensar de modo muito estreito a respeito do pacto da criação, a Igreja
cristã tem cultivado uma deficiência na sua visão total do mundo e da vida.
O Cristo dos Pactos © 2002, Editora Cultura Cristã © 1980 O. Palmer Robertson
◤
Aspecto geral do pacto da criação
▪ Três ordenanças, inerentes nas disposições criacionais de Deus, merecem atenção
particular. São elas: o sábado, o casamento e o trabalho. Cada uma dessas três
ordenanças da criação permanece como princípio inviolável, inerente à estrutura do
mundo como Deus o ordenou.
O Cristo dos Pactos © 2002, Editora Cultura Cristã © 1980 O. Palmer Robertson
◤ O sábado
▪ A instituição do sábado tem suas raízes no modelo da atividade criadora de Deus.
Seguindo a ordem de seis e um no ato de fazer o mundo, Deus estabeleceu um padrão
estrutural para a sua criação.
▪ Quando as Escrituras registram que Deus “abençoou” o dia de sábado em conjunção com a
sua atividade criadora, obviamente isso não quer dizer que Deus falou de um modo sem
sentido num vácuo. (Gn 2:3)
▪ Como Jesus incisivamente indicou, “o Sábado foi feito (por causa do homem) ” (Mc 2.27).
Deus criou o Sábado porque ele era para o bem do homem e de toda a criação.
▪ Nem o antinomianismo nem o dispensacionalismo pode remover a obrigação de o cristão
observar, hoje, a ordenança do sábado dada na criação.
▪ A partir do próprio início, Deus conferiu uma bênção distintiva ao sábado.
▪ Deus abençoou o homem por meio do sábado, livrando-o da servidão de trabalhar. Pela
graça de Deus, o abastecimento para sete dias de sustento viria apenas de seis dias de
trabalho. Deus graciosamente deu descanso do trabalho 52 dias por ano, ou seja, um mês
e meio em doze.
O Cristo dos Pactos © 2002, Editora Cultura Cristã © 1980 O. Palmer Robertson
◤▪ A santificação do sábado indica que o Senhor da criação estabeleceu o
padrão pelo qual ele deve ser honrado como Criador.
▪ Uma vez em cada sete anos a terra devia guardar um sábado ao Senhor
(Lv 25.1-7). O propósito desse descanso era proteger a terra do abuso,
tanto quanto prover alento ao homem. A própria terra devia desfrutar de
um descanso sabático, um “sábado ao Senhor” (Lv 25.4). Embora a terra
estivesse à disposição do homem, esta disposição não era destituída de
restrição. Num sentido muito especial, a terra era do Senhor.
▪ De maneira interessante, o profeta Isaías empregou subseqüentemente
essa imagem sabática para descrever a proclamação da liberdade
associada com a vinda do Messias ungido (Is 61.1-3). O próprio Cristo
escolheu essa mensagem profética para caracterizar seu ministério
pessoal, quando começou a pregar em Nazaré (Lc 4.18,19). Esse uso
mais amplo do conceito sabático na sua relação com o ministério de
Cristo serve para introduzir mais um aspecto do sábado nas Escrituras.
O Cristo dos Pactos © 2002, Editora Cultura Cristã © 1980 O. Palmer Robertson
◤
▪ O sábado também se relaciona com a dimensão linear da História. No
sábado pode-se ver o modelo de progresso no relacionamento de Deus
com o seu povo, mediante toda a extensão da história humana. O
“descanso” da conquista de Israel sob Josué concorda com esse princípio
sabático. Israel sai do cativeiro no Egito através da peregrinação no
deserto em direção ao “descanso” em Canaã. Moisés antevê o “descanso”
que Deus daria a Israel de todos os seus inimigos (Dt 12.9,10).
▪ Também os setenta anos de cativeiro de Israel são interpretados pelas
Escrituras em termos do princípio do sábado. Por causa do seu pecado, a
terra de Israel havia de observar uma acumulação imposta de sábados
durante o exílio do povo (Lv 26.33-35). Os anos de cativeiro deviam
compensar a negligência de Israel do princípio sabático.
▪ “Para que se cumprisse a palavra do Senhor, por boca de Jeremias, até
que a terra se agradasse dos seus sábados; todos os dias da sua
desolação repousou, até que os setenta anos se cumpriram” (2Cr 36.21).
O Cristo dos Pactos © 2002, Editora Cultura Cristã © 1980 O. Palmer Robertson
◤
▪ As esperanças escatológicas do povo de Deus relacionam-se também com o princípio
do sábado. Quando Daniel contempla o fim dos setenta sábados do cativeiro de Israel,
recebe a revelação dos “setenta setes” que ainda viriam (Dn 9.1, 21, 24-27). Estes
setenta setes estruturam as expectativas escatológicas do povo de Deus ao longo de
linhas sabáticas.
▪ Falar da “abolição” do sábado sob a nova aliança não envolve meramente a negação do
significado permanente do decálogo mosaico. Envolve uma ruptura das próprias ordens
da criação, da História e da consumação, tais como se acham reveladas nas Escrituras.
Em vez de negar o papel do sábado na redenção, o participante da nova aliança deve
regozijar-se nos privilégios associados com a ordenança sabática final de Deus.
▪ O princípio do sábado sob a antiga aliança foi apropriadamente associado tanto com a
redenção quanto com a criação. O caráter de um sábado do sétimo dia direcionado para
a frente antecipou o dia da restauração consumada na redenção. Ainda mais
explicitamente, a segunda doação da lei entrelaça o sábado com a redenção. A única
modificação mais importante do decálogo em Deuteronômio 5 relaciona-se à razão dada
para a guarda do Sábado: “Porque te lembrarás de que foste servo na terra do Egito e
que o Senhor, teu Deus, te tirou dali com mão poderosa e com braço estendido, pelo que
o Senhor, teu Deus, te ordenou que guardasse o dia de sábado” (Dt 5.15).
O Cristo dos Pactos © 2002, Editora Cultura Cristã © 1980 O. Palmer Robertson
◤
▪ As duas razões alternativas para guardar o sábado enfocam os dois grandes pivôs do
relacionamento histórico de Deus com o seu povo. Esses dois acontecimentos têm igual
importância. A criação dá origem a um povo de Deus. A redenção cria de novo um povo
para Deus. Em cada caso, o sábado desempenha um papel vital. Essa perspectiva não
deve ser esquecida quando se considera o lugar do sábado sob a nova aliança. Pela sua
ressurreição dos mortos, Jesus Cristo consumou os propósitos redentores de Deus. Sua
vinda à nova vida deve ser entendida como um acontecimento tão significativo quanto a
criação do mundo. Pela sua ressurreição ocorreu uma nova criação.
▪ Para ser mais preciso, a ressurreição de Cristo significou um acontecimento que até
superou a atividade criadora original de Deus. Na ressurreição, Deus levou ao
cumprimento final seu programa criador/redentor. A criação original produziu o mundo.
Mas a criação/ressurreição levou o mundo à sua destinada perfeição.
▪ Embora o dia em que a celebração deva ser observada tenha sido mudado do dia sétimo
para o primeiro da semana, o cristão é obrigado a lembrar-se do dia de sábado para
santificá-lo, para não trabalhar nesse dia e para evitar fazer com que outras pessoas
trabalhem. As “dez palavras” derivam seu poder permanente do fato de refletirem a
natureza do próprio Deus.
O Cristo dos Pactos © 2002, Editora Cultura Cristã © 1980 O. Palmer Robertson
◤
Em resumo, o princípio sabático da ordenança da criação manifesta-se
numa variedade de maneiras ao longo das Escrituras. Tanto nos modelos
repetitivos da experiência de culto, quanto nos modelos de consumação da
História, a ordenança do sábado desempenha papel determinante. Essa
ordenação afeta claramente a estrutura da História. Tendo sido abençoado
por Deus na criação, o sábado consuma os propósitos de Deus na
redenção.
O Cristo dos Pactos © 2002, Editora Cultura Cristã © 1980 O. Palmer Robertson
◤ Casamento
▪ Uma segunda ordenança da criação de Deus que afetou a vida total do homem é
o casamento. Ao traçar a origem dessa ordenança ao ato criador soberano do
próprio Deus, as Escrituras removem toda duvida com respeito à santidade do
casamento.
▪ Em virtude de ter sido a mulher original formada de uma parte do seu marido,
cada homem subsequente deve deixar seus pais e juntar-se à sua esposa, assim
tornando-se essas duas pessoas como uma (Gn 2.22-24).
▪ Implícito nessa fusão interpessoal, tal como foi ordenada na criação, está o fato
de que dois, e somente dois, podem entrar nesse relacionamento. Ainda que o
texto do Gênesis não registre o termo “dois”, Jesus interpretou explicitamente a
passagem como se ela comunicasse precisamente esse pensamento.
▪ “Desde o princípio da criação”, disse Jesus, “Deus os fez homem e mulher. Por
isso, deixará o homem a seu pai e mãe [e unir-se-á a sua mulher], e, com sua
mulher, serão os dois uma só carne” ( Mc 19.4,5; cf. Mc 10.6-8; Ef 5.31).
O Cristo dos Pactos © 2002, Editora Cultura Cristã © 1980 O. Palmer Robertson
◤
▪ A ordenança da criação determina a estruturação interna que
caracteriza a instituição divina do casamento. Porque não é bom que
o homem esteja só, Deus declarou que faria “uma auxiliadora” que
lhe fosse idônea (ou correspondente a ele, Gn 2.18).
▪ Essa ordem interna do relacionamento conjugal encontra
confirmação explícita do Novo Testamento. Paulo declara que o
homem não foi criado por causa da mulher. Ao contrário, a mulher foi
criada por causa do homem (1Co 11.9).
▪ A condição última da mulher encontra antecipação escatológica na
igualdade entre homens e mulheres com respeito ao evangelho. Não
há “nem homem nem mulher” com respeito ao privilégio e à
responsabilidade de responder em fé ao evangelho (Gl 3.28).
O Cristo dos Pactos © 2002, Editora Cultura Cristã © 1980 O. Palmer Robertson
◤
▪ A ordem interna do relacionamento matrimonial é determinada pela criação.
A mulher é a “auxiliadora idônea” do homem. O homem é a cabeça da
mulher, amando-a como a si mesmo.
▪ Em virtude de ter sido estabelecida pela criação uma ordem para o
relacionamento de homens e mulheres, essa ordem não pode ser ignorada
ou suplantada.
▪ A poligamia contradiz a ordem da criação do casamento. A criação de uma
só mulher a partir do homem original enfatiza a integridade e a exclusividade
da união alcançada no relacionamento conjugal.
▪ O homossexualismo contradiz a ordem da criação relativa ao casamento. De
acordo com as ordenanças da criação, o homem deve deixar pai e mãe e
unir-se à sua mulher. Não há lugar para a união com alguém do mesmo sexo
na estrutura da criação.
O Cristo dos Pactos © 2002, Editora Cultura Cristã © 1980 O. Palmer Robertson
◤
▪ Por causa disso, os entregou Deus a paixões infames; porque até as
mulheres mudaram o modo natural de suas relações íntimas por outro,
contrário à natureza; semelhantemente, os homens também, deixando o
contacto natural da mulher, se inflamaram mutuamente em sua
sensualidade, cometendo torpeza, homens com homens e recebendo,
em si mesmos, a merecida punição do seu erro (Rm 1.26,27).
▪ Portanto, o casamento pode ser considerado como uma dimensão
altamente significativa na ordenança divina da criação. Essa ordenança
continua a ter importância obrigatória para o homem na redenção.
O Cristo dos Pactos © 2002, Editora Cultura Cristã © 1980 O. Palmer Robertson
◤ Trabalho
▪ A solidariedade da ordenança divina do trabalho com a ordem da
criação pode ser vista na sua conexão imediata com o princípio do
sábado. Um dia de descanso em sete claramente implica seis dias de
trabalho. Pelo próprio padrão do Deus da criação, e pela sua bênção
concedida à criação em termos desse modelo, foi estabelecida a
ordem do homem com relação ao trabalho.
▪ Podemos estar perfeitamente certos de que muitos dos nossos males
físicos e econômicos procedem da falta de observância do dia
semanal de descanso. Mas podemos também estar perfeitamente
certos de que muitos dos nossos males econômicos resultam da
nossa falha em reconhecer a santidade dos seis dias de trabalho.
O Cristo dos Pactos © 2002, Editora Cultura Cristã © 1980 O. Palmer Robertson
◤
▪ O homem, feito à imagem do próprio Deus, tem a responsabilidade
única de “subjugar” a terra e dominar sobre toda criatura viva (Gn
1.27,28). Essa dominação envolve revelar toda a potencialidade dentro
da criação que possa oferecer glória a Deus.
▪ Ainda mais especificamente, a incumbência dada ao homem de cultivar
e guardar o jardim sublinha o papel da ordenança da criação referente
ao trabalho (Gn 2.15). O trabalho deve ser visto como o meio principal
pelo qual é assegurado o desfrute da criação por parte do homem.
▪ A ordenança da criação relativa ao trabalho encontra apoio específico
na legislação da nova aliança. Vejamos o que Paulo diz:
O Cristo dos Pactos © 2002, Editora Cultura Cristã © 1980 O. Palmer Robertson
◤
▪ Porque, quando ainda convosco, vos ordenamos isto: se alguém não quer
trabalhar, também não coma. Pois, de fato, estamos informados de que
entre vós, há pessoas que andam desordenadamente, não trabalhando;
antes, se intrometem na vida alheia. A elas, porém, determinamos e
exortamos, no Senhor Jesus Cristo, que, trabalhando tranquilamente,
comam o seu próprio pão (2Ts 3.10-12).
▪ Em vez de ser um aspecto legal da antiga aliança, o trabalho pertence
integralmente ao papel do homem feito à imagem de Deus. Essa ordenança
da criação une-se ao sábado e ao casamento para fornecer estrutura
significativa à existência do homem sob as estipulações gerais da aliança
da criação.
O Cristo dos Pactos © 2002, Editora Cultura Cristã © 1980 O. Palmer Robertson
◤ A ALIANÇA DA CRIAÇÃO: SEU ASPECTO FOCAL
▪ Em acréscimo a essas estipulações gerais da aliança da criação, o
homem feito à imagem de Deus tem também uma responsabilidade que
lhe foi atribuída por uma ordem mais especifica. Ele não deveria comer
da arvore do conhecimento do bem e do mal (Gn 2.16,17).
▪ A exigência concernente à árvore do conhecimento do bem e do mal não
deve ser concebida como uma estipulação de algum modo arbitrária,
sem relação integral com a vida total do homem.
▪ Sob a aliança da criação, Adão não tinha um conjunto de deveres
relacionados ao mundo criado, e outro dever mais específico, de
natureza inteiramente diferente que pudesse ser designado como
“espiritual”.
O Cristo dos Pactos © 2002, Editora Cultura Cristã © 1980 O. Palmer Robertson
◤
▪ A aliança de Deus com Noé inclui a orientação total do homem para
com a criação. Sob a aliança abraâmica, as promessas da terra, da
semente e da bênção acopladas à exigência todo-inclusiva para que
Abraão andasse diante de Deus “em perfeição” (Gn 17.1) envolvem as
dimensões mais amplas possíveis de vida humana.
▪ O relacionamento de aliança envolve relacionamento de vida total!
▪ A diferença entre os dois pontos de vista é a que existe entre o
“fundamentalismo” estreitamente concebido e a teologia mais ampla da
aliança das Escrituras.
▪ O “fundamentalista” pode conceber o significado do Cristianismo mais
estreitamente em termos de salvação da “alma”. Pode deixar, muito
freqüentemente, de considerar de modo adequado o efeito da redenção
no estilo de vida total do homem no contexto de uma aliança de
abrangência total.
O Cristo dos Pactos © 2002, Editora Cultura Cristã © 1980 O. Palmer Robertson
◤
▪ A proibição concernente à arvore do conhecimento do bem e do mal e as
exigências mais gerais feitas ao homem devem ser vistas como
relacionando-se uma com as outras. Não é que o homem tinha cumprido
todas as suas obrigações sob a aliança da criação recusando-se a comer
da arvore. Ele tinha também exigências maiores na sua vida.
▪ No entanto, a resposta à proibição particular concernente à arvore foi
crucialmente determinante. O ponto focal do pacto baseou-se
especificamente nesse teste único. Se Adão tivesse sido bem-sucedido em
submeter-se a Deus nesse ponto, teria assegurado a sua bênção sob as
estipulações mais amplas da aliança da criação.
▪ Como foi indicado, do homem foi requerido fazer muitas coisas sob as
estipulações da aliança da criação. Mas o teste probatório concernente à
árvore estabeleceu um ponto focal no qual se podia investigar a submissão
do homem ao Criador.
O Cristo dos Pactos © 2002, Editora Cultura Cristã © 1980 O. Palmer Robertson
◤
▪ Na experiência paralela do povo de Deus sob a aliança da redenção pode ser
encontrada percepção adicional a respeito desse ponto crucial do teste do
homem. Israel, a sombra profética do segundo Adão, passou pelo teste relativo ao
comer durante sua peregrinação pelo deserto. O propósito desse teste era ensinar
ao homem que ele não vive só de pão, mas de toda palavra que sai da boca de
Deus (Dt 8.3).
▪ Portanto, a obediência radical fornece a chave da bênção sob a aliança da
criação. Se o homem reconhecer cabalmente o senhorio do Criador pela
obediência à sua palavra, puramente por amor à obediência, experimentará a
bênção final da aliança. A vida em perpetuidade será sua.
▪ Só a obediência radical pode fornecer base para a restauração do homem culpado
de desobediência radical. Nisso se encontra a importância do ultradrama
encenado no Getsêmani. Cristo, o segundo Adão, atracou-se genuinamente com a
exigência de obediência radical.
▪ Embora fosse filho, aprendeu a obediência pelas coisas que sofreu (Hb 5.8).
Porque foi obediente até a morte, pode salvar a todos que vão a Deus por
intermédio dele.
O Cristo dos Pactos © 2002, Editora Cultura Cristã © 1980 O. Palmer Robertson
◤
Conclusão
▪ A ênfase no sangue da fé bíblica é geralmente considerada como
elemento de primitivismo que deve ser desculpado. Mas o penhor de
morte envolvido na aliança da criação torna essa ênfase obrigatória.
Uma vez que essa aliança inicial foi violada, não se pode achar outro
escape da maldição da morte senão mediante uma substituição de
sangue. Somente na medida em que Jesus, o Cordeiro de Deus, leva
sobre si mesmo a maldição final da aliança da criação é que a
restauração pode ser realizada.
O Cristo dos Pactos © 2002, Editora Cultura Cristã © 1980 O. Palmer Robertson
◤ Bibliografia
O Cristo dos Pactos © 2002, Editora Cultura Cristã © 1980 O. Palmer Robertson

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  • 1. ◤ SEMINÁRIO PRESBITERIANO BRASIL CENTRAL – SPBC Trabalho de Teologia do Antigo Testamento Tema: Aliança da criação e Adão: Aliança do começo Alunos: Jean Carlos de Paula Silva João Cunha Professor: Paulo César Diniz
  • 2. ◤ Introdução ▪ O vínculo da criação entre Deus e o homem pode ser discutido em termos do seu aspecto geral e do seu aspecto focal. O aspecto geral da aliança da criação relaciona-se com as responsabilidades mais amplas do homem para com o seu Criador. O aspecto focal da aliança da criação relaciona-se com a responsabilidade mais específica do homem decorrente do momento especial de prova ou teste instituído por Deus. ▪ O reconhecimento desses dois aspectos na aliança da criação tem implicações de longo alcance. Em decorrência de uma concentração exclusiva no teste específico referente à árvore do conhecimento do bem e do mal, as responsabilidades mais amplas do homem como ser criado à imagem de Deus têm sido frequentemente ignoradas. ▪ Por pensar de modo muito estreito a respeito do pacto da criação, a Igreja cristã tem cultivado uma deficiência na sua visão total do mundo e da vida. O Cristo dos Pactos © 2002, Editora Cultura Cristã © 1980 O. Palmer Robertson
  • 3. ◤ Aspecto geral do pacto da criação ▪ Três ordenanças, inerentes nas disposições criacionais de Deus, merecem atenção particular. São elas: o sábado, o casamento e o trabalho. Cada uma dessas três ordenanças da criação permanece como princípio inviolável, inerente à estrutura do mundo como Deus o ordenou. O Cristo dos Pactos © 2002, Editora Cultura Cristã © 1980 O. Palmer Robertson
  • 4. ◤ O sábado ▪ A instituição do sábado tem suas raízes no modelo da atividade criadora de Deus. Seguindo a ordem de seis e um no ato de fazer o mundo, Deus estabeleceu um padrão estrutural para a sua criação. ▪ Quando as Escrituras registram que Deus “abençoou” o dia de sábado em conjunção com a sua atividade criadora, obviamente isso não quer dizer que Deus falou de um modo sem sentido num vácuo. (Gn 2:3) ▪ Como Jesus incisivamente indicou, “o Sábado foi feito (por causa do homem) ” (Mc 2.27). Deus criou o Sábado porque ele era para o bem do homem e de toda a criação. ▪ Nem o antinomianismo nem o dispensacionalismo pode remover a obrigação de o cristão observar, hoje, a ordenança do sábado dada na criação. ▪ A partir do próprio início, Deus conferiu uma bênção distintiva ao sábado. ▪ Deus abençoou o homem por meio do sábado, livrando-o da servidão de trabalhar. Pela graça de Deus, o abastecimento para sete dias de sustento viria apenas de seis dias de trabalho. Deus graciosamente deu descanso do trabalho 52 dias por ano, ou seja, um mês e meio em doze. O Cristo dos Pactos © 2002, Editora Cultura Cristã © 1980 O. Palmer Robertson
  • 5. ◤▪ A santificação do sábado indica que o Senhor da criação estabeleceu o padrão pelo qual ele deve ser honrado como Criador. ▪ Uma vez em cada sete anos a terra devia guardar um sábado ao Senhor (Lv 25.1-7). O propósito desse descanso era proteger a terra do abuso, tanto quanto prover alento ao homem. A própria terra devia desfrutar de um descanso sabático, um “sábado ao Senhor” (Lv 25.4). Embora a terra estivesse à disposição do homem, esta disposição não era destituída de restrição. Num sentido muito especial, a terra era do Senhor. ▪ De maneira interessante, o profeta Isaías empregou subseqüentemente essa imagem sabática para descrever a proclamação da liberdade associada com a vinda do Messias ungido (Is 61.1-3). O próprio Cristo escolheu essa mensagem profética para caracterizar seu ministério pessoal, quando começou a pregar em Nazaré (Lc 4.18,19). Esse uso mais amplo do conceito sabático na sua relação com o ministério de Cristo serve para introduzir mais um aspecto do sábado nas Escrituras. O Cristo dos Pactos © 2002, Editora Cultura Cristã © 1980 O. Palmer Robertson
  • 6. ◤ ▪ O sábado também se relaciona com a dimensão linear da História. No sábado pode-se ver o modelo de progresso no relacionamento de Deus com o seu povo, mediante toda a extensão da história humana. O “descanso” da conquista de Israel sob Josué concorda com esse princípio sabático. Israel sai do cativeiro no Egito através da peregrinação no deserto em direção ao “descanso” em Canaã. Moisés antevê o “descanso” que Deus daria a Israel de todos os seus inimigos (Dt 12.9,10). ▪ Também os setenta anos de cativeiro de Israel são interpretados pelas Escrituras em termos do princípio do sábado. Por causa do seu pecado, a terra de Israel havia de observar uma acumulação imposta de sábados durante o exílio do povo (Lv 26.33-35). Os anos de cativeiro deviam compensar a negligência de Israel do princípio sabático. ▪ “Para que se cumprisse a palavra do Senhor, por boca de Jeremias, até que a terra se agradasse dos seus sábados; todos os dias da sua desolação repousou, até que os setenta anos se cumpriram” (2Cr 36.21). O Cristo dos Pactos © 2002, Editora Cultura Cristã © 1980 O. Palmer Robertson
  • 7. ◤ ▪ As esperanças escatológicas do povo de Deus relacionam-se também com o princípio do sábado. Quando Daniel contempla o fim dos setenta sábados do cativeiro de Israel, recebe a revelação dos “setenta setes” que ainda viriam (Dn 9.1, 21, 24-27). Estes setenta setes estruturam as expectativas escatológicas do povo de Deus ao longo de linhas sabáticas. ▪ Falar da “abolição” do sábado sob a nova aliança não envolve meramente a negação do significado permanente do decálogo mosaico. Envolve uma ruptura das próprias ordens da criação, da História e da consumação, tais como se acham reveladas nas Escrituras. Em vez de negar o papel do sábado na redenção, o participante da nova aliança deve regozijar-se nos privilégios associados com a ordenança sabática final de Deus. ▪ O princípio do sábado sob a antiga aliança foi apropriadamente associado tanto com a redenção quanto com a criação. O caráter de um sábado do sétimo dia direcionado para a frente antecipou o dia da restauração consumada na redenção. Ainda mais explicitamente, a segunda doação da lei entrelaça o sábado com a redenção. A única modificação mais importante do decálogo em Deuteronômio 5 relaciona-se à razão dada para a guarda do Sábado: “Porque te lembrarás de que foste servo na terra do Egito e que o Senhor, teu Deus, te tirou dali com mão poderosa e com braço estendido, pelo que o Senhor, teu Deus, te ordenou que guardasse o dia de sábado” (Dt 5.15). O Cristo dos Pactos © 2002, Editora Cultura Cristã © 1980 O. Palmer Robertson
  • 8. ◤ ▪ As duas razões alternativas para guardar o sábado enfocam os dois grandes pivôs do relacionamento histórico de Deus com o seu povo. Esses dois acontecimentos têm igual importância. A criação dá origem a um povo de Deus. A redenção cria de novo um povo para Deus. Em cada caso, o sábado desempenha um papel vital. Essa perspectiva não deve ser esquecida quando se considera o lugar do sábado sob a nova aliança. Pela sua ressurreição dos mortos, Jesus Cristo consumou os propósitos redentores de Deus. Sua vinda à nova vida deve ser entendida como um acontecimento tão significativo quanto a criação do mundo. Pela sua ressurreição ocorreu uma nova criação. ▪ Para ser mais preciso, a ressurreição de Cristo significou um acontecimento que até superou a atividade criadora original de Deus. Na ressurreição, Deus levou ao cumprimento final seu programa criador/redentor. A criação original produziu o mundo. Mas a criação/ressurreição levou o mundo à sua destinada perfeição. ▪ Embora o dia em que a celebração deva ser observada tenha sido mudado do dia sétimo para o primeiro da semana, o cristão é obrigado a lembrar-se do dia de sábado para santificá-lo, para não trabalhar nesse dia e para evitar fazer com que outras pessoas trabalhem. As “dez palavras” derivam seu poder permanente do fato de refletirem a natureza do próprio Deus. O Cristo dos Pactos © 2002, Editora Cultura Cristã © 1980 O. Palmer Robertson
  • 9. ◤ Em resumo, o princípio sabático da ordenança da criação manifesta-se numa variedade de maneiras ao longo das Escrituras. Tanto nos modelos repetitivos da experiência de culto, quanto nos modelos de consumação da História, a ordenança do sábado desempenha papel determinante. Essa ordenação afeta claramente a estrutura da História. Tendo sido abençoado por Deus na criação, o sábado consuma os propósitos de Deus na redenção. O Cristo dos Pactos © 2002, Editora Cultura Cristã © 1980 O. Palmer Robertson
  • 10. ◤ Casamento ▪ Uma segunda ordenança da criação de Deus que afetou a vida total do homem é o casamento. Ao traçar a origem dessa ordenança ao ato criador soberano do próprio Deus, as Escrituras removem toda duvida com respeito à santidade do casamento. ▪ Em virtude de ter sido a mulher original formada de uma parte do seu marido, cada homem subsequente deve deixar seus pais e juntar-se à sua esposa, assim tornando-se essas duas pessoas como uma (Gn 2.22-24). ▪ Implícito nessa fusão interpessoal, tal como foi ordenada na criação, está o fato de que dois, e somente dois, podem entrar nesse relacionamento. Ainda que o texto do Gênesis não registre o termo “dois”, Jesus interpretou explicitamente a passagem como se ela comunicasse precisamente esse pensamento. ▪ “Desde o princípio da criação”, disse Jesus, “Deus os fez homem e mulher. Por isso, deixará o homem a seu pai e mãe [e unir-se-á a sua mulher], e, com sua mulher, serão os dois uma só carne” ( Mc 19.4,5; cf. Mc 10.6-8; Ef 5.31). O Cristo dos Pactos © 2002, Editora Cultura Cristã © 1980 O. Palmer Robertson
  • 11. ◤ ▪ A ordenança da criação determina a estruturação interna que caracteriza a instituição divina do casamento. Porque não é bom que o homem esteja só, Deus declarou que faria “uma auxiliadora” que lhe fosse idônea (ou correspondente a ele, Gn 2.18). ▪ Essa ordem interna do relacionamento conjugal encontra confirmação explícita do Novo Testamento. Paulo declara que o homem não foi criado por causa da mulher. Ao contrário, a mulher foi criada por causa do homem (1Co 11.9). ▪ A condição última da mulher encontra antecipação escatológica na igualdade entre homens e mulheres com respeito ao evangelho. Não há “nem homem nem mulher” com respeito ao privilégio e à responsabilidade de responder em fé ao evangelho (Gl 3.28). O Cristo dos Pactos © 2002, Editora Cultura Cristã © 1980 O. Palmer Robertson
  • 12. ◤ ▪ A ordem interna do relacionamento matrimonial é determinada pela criação. A mulher é a “auxiliadora idônea” do homem. O homem é a cabeça da mulher, amando-a como a si mesmo. ▪ Em virtude de ter sido estabelecida pela criação uma ordem para o relacionamento de homens e mulheres, essa ordem não pode ser ignorada ou suplantada. ▪ A poligamia contradiz a ordem da criação do casamento. A criação de uma só mulher a partir do homem original enfatiza a integridade e a exclusividade da união alcançada no relacionamento conjugal. ▪ O homossexualismo contradiz a ordem da criação relativa ao casamento. De acordo com as ordenanças da criação, o homem deve deixar pai e mãe e unir-se à sua mulher. Não há lugar para a união com alguém do mesmo sexo na estrutura da criação. O Cristo dos Pactos © 2002, Editora Cultura Cristã © 1980 O. Palmer Robertson
  • 13. ◤ ▪ Por causa disso, os entregou Deus a paixões infames; porque até as mulheres mudaram o modo natural de suas relações íntimas por outro, contrário à natureza; semelhantemente, os homens também, deixando o contacto natural da mulher, se inflamaram mutuamente em sua sensualidade, cometendo torpeza, homens com homens e recebendo, em si mesmos, a merecida punição do seu erro (Rm 1.26,27). ▪ Portanto, o casamento pode ser considerado como uma dimensão altamente significativa na ordenança divina da criação. Essa ordenança continua a ter importância obrigatória para o homem na redenção. O Cristo dos Pactos © 2002, Editora Cultura Cristã © 1980 O. Palmer Robertson
  • 14. ◤ Trabalho ▪ A solidariedade da ordenança divina do trabalho com a ordem da criação pode ser vista na sua conexão imediata com o princípio do sábado. Um dia de descanso em sete claramente implica seis dias de trabalho. Pelo próprio padrão do Deus da criação, e pela sua bênção concedida à criação em termos desse modelo, foi estabelecida a ordem do homem com relação ao trabalho. ▪ Podemos estar perfeitamente certos de que muitos dos nossos males físicos e econômicos procedem da falta de observância do dia semanal de descanso. Mas podemos também estar perfeitamente certos de que muitos dos nossos males econômicos resultam da nossa falha em reconhecer a santidade dos seis dias de trabalho. O Cristo dos Pactos © 2002, Editora Cultura Cristã © 1980 O. Palmer Robertson
  • 15. ◤ ▪ O homem, feito à imagem do próprio Deus, tem a responsabilidade única de “subjugar” a terra e dominar sobre toda criatura viva (Gn 1.27,28). Essa dominação envolve revelar toda a potencialidade dentro da criação que possa oferecer glória a Deus. ▪ Ainda mais especificamente, a incumbência dada ao homem de cultivar e guardar o jardim sublinha o papel da ordenança da criação referente ao trabalho (Gn 2.15). O trabalho deve ser visto como o meio principal pelo qual é assegurado o desfrute da criação por parte do homem. ▪ A ordenança da criação relativa ao trabalho encontra apoio específico na legislação da nova aliança. Vejamos o que Paulo diz: O Cristo dos Pactos © 2002, Editora Cultura Cristã © 1980 O. Palmer Robertson
  • 16. ◤ ▪ Porque, quando ainda convosco, vos ordenamos isto: se alguém não quer trabalhar, também não coma. Pois, de fato, estamos informados de que entre vós, há pessoas que andam desordenadamente, não trabalhando; antes, se intrometem na vida alheia. A elas, porém, determinamos e exortamos, no Senhor Jesus Cristo, que, trabalhando tranquilamente, comam o seu próprio pão (2Ts 3.10-12). ▪ Em vez de ser um aspecto legal da antiga aliança, o trabalho pertence integralmente ao papel do homem feito à imagem de Deus. Essa ordenança da criação une-se ao sábado e ao casamento para fornecer estrutura significativa à existência do homem sob as estipulações gerais da aliança da criação. O Cristo dos Pactos © 2002, Editora Cultura Cristã © 1980 O. Palmer Robertson
  • 17. ◤ A ALIANÇA DA CRIAÇÃO: SEU ASPECTO FOCAL ▪ Em acréscimo a essas estipulações gerais da aliança da criação, o homem feito à imagem de Deus tem também uma responsabilidade que lhe foi atribuída por uma ordem mais especifica. Ele não deveria comer da arvore do conhecimento do bem e do mal (Gn 2.16,17). ▪ A exigência concernente à árvore do conhecimento do bem e do mal não deve ser concebida como uma estipulação de algum modo arbitrária, sem relação integral com a vida total do homem. ▪ Sob a aliança da criação, Adão não tinha um conjunto de deveres relacionados ao mundo criado, e outro dever mais específico, de natureza inteiramente diferente que pudesse ser designado como “espiritual”. O Cristo dos Pactos © 2002, Editora Cultura Cristã © 1980 O. Palmer Robertson
  • 18. ◤ ▪ A aliança de Deus com Noé inclui a orientação total do homem para com a criação. Sob a aliança abraâmica, as promessas da terra, da semente e da bênção acopladas à exigência todo-inclusiva para que Abraão andasse diante de Deus “em perfeição” (Gn 17.1) envolvem as dimensões mais amplas possíveis de vida humana. ▪ O relacionamento de aliança envolve relacionamento de vida total! ▪ A diferença entre os dois pontos de vista é a que existe entre o “fundamentalismo” estreitamente concebido e a teologia mais ampla da aliança das Escrituras. ▪ O “fundamentalista” pode conceber o significado do Cristianismo mais estreitamente em termos de salvação da “alma”. Pode deixar, muito freqüentemente, de considerar de modo adequado o efeito da redenção no estilo de vida total do homem no contexto de uma aliança de abrangência total. O Cristo dos Pactos © 2002, Editora Cultura Cristã © 1980 O. Palmer Robertson
  • 19. ◤ ▪ A proibição concernente à arvore do conhecimento do bem e do mal e as exigências mais gerais feitas ao homem devem ser vistas como relacionando-se uma com as outras. Não é que o homem tinha cumprido todas as suas obrigações sob a aliança da criação recusando-se a comer da arvore. Ele tinha também exigências maiores na sua vida. ▪ No entanto, a resposta à proibição particular concernente à arvore foi crucialmente determinante. O ponto focal do pacto baseou-se especificamente nesse teste único. Se Adão tivesse sido bem-sucedido em submeter-se a Deus nesse ponto, teria assegurado a sua bênção sob as estipulações mais amplas da aliança da criação. ▪ Como foi indicado, do homem foi requerido fazer muitas coisas sob as estipulações da aliança da criação. Mas o teste probatório concernente à árvore estabeleceu um ponto focal no qual se podia investigar a submissão do homem ao Criador. O Cristo dos Pactos © 2002, Editora Cultura Cristã © 1980 O. Palmer Robertson
  • 20. ◤ ▪ Na experiência paralela do povo de Deus sob a aliança da redenção pode ser encontrada percepção adicional a respeito desse ponto crucial do teste do homem. Israel, a sombra profética do segundo Adão, passou pelo teste relativo ao comer durante sua peregrinação pelo deserto. O propósito desse teste era ensinar ao homem que ele não vive só de pão, mas de toda palavra que sai da boca de Deus (Dt 8.3). ▪ Portanto, a obediência radical fornece a chave da bênção sob a aliança da criação. Se o homem reconhecer cabalmente o senhorio do Criador pela obediência à sua palavra, puramente por amor à obediência, experimentará a bênção final da aliança. A vida em perpetuidade será sua. ▪ Só a obediência radical pode fornecer base para a restauração do homem culpado de desobediência radical. Nisso se encontra a importância do ultradrama encenado no Getsêmani. Cristo, o segundo Adão, atracou-se genuinamente com a exigência de obediência radical. ▪ Embora fosse filho, aprendeu a obediência pelas coisas que sofreu (Hb 5.8). Porque foi obediente até a morte, pode salvar a todos que vão a Deus por intermédio dele. O Cristo dos Pactos © 2002, Editora Cultura Cristã © 1980 O. Palmer Robertson
  • 21. ◤ Conclusão ▪ A ênfase no sangue da fé bíblica é geralmente considerada como elemento de primitivismo que deve ser desculpado. Mas o penhor de morte envolvido na aliança da criação torna essa ênfase obrigatória. Uma vez que essa aliança inicial foi violada, não se pode achar outro escape da maldição da morte senão mediante uma substituição de sangue. Somente na medida em que Jesus, o Cordeiro de Deus, leva sobre si mesmo a maldição final da aliança da criação é que a restauração pode ser realizada. O Cristo dos Pactos © 2002, Editora Cultura Cristã © 1980 O. Palmer Robertson
  • 22. ◤ Bibliografia O Cristo dos Pactos © 2002, Editora Cultura Cristã © 1980 O. Palmer Robertson