Cultura do algodão: origem, tipos e cultivo

CULTURAS AGRÍCOLAS
CAVN - CCHSA - UFPB
Discentes: Iran Pessôa, Jayme Tavares, Maycon Fideles
Docente: Prof. Me. José Eduardo Ferreira Espínola
Curso: Técnico em Agropecuária Integrado
Cultura do Algodão

CULTURA DO ALGODÃO
Origem Botânica:
 O algodão é uma planta herbácea da família da Malva (Malvaceae). A família do gênero botânico
Gossypium possui 39 espécies.
 Tem sua origem da África Central, da península Arábica, do Paquistão e das Américas. Nessas regiões há
registros que datam de 3 mil a 4.500 anos a.C. As primeiras referências históricas à fibra foram escritas
em sânscrito (língua ancestral do Nepal e Índia), no Código de Manu, considerado a legislação mais
antiga da Índia.
INTRODUÇÃO

CULTURA DO ALGODÃO
O algodão arbóreo (Gossypium hirsutum L.r. marie galante Hutch.): é cultivado exclusivamente na Região
Nordeste, tendo como principal característica a de ser uma cultura perene, diferente, portanto, do herbáceo que tem
ciclo anual.

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O algodão herbáceo ou anual (Gossypium hirsutum L.r. latifolium Hutch.):
 É cultivado exclusivamente na Região Nordeste, tendo como principal característica a de ser uma cultura
perene, diferente, portanto, do herbáceo que tem ciclo anual.
 É considerado uma espécie versátil, e possui fibras brancas com comprimento inferior a 32 mm. É um tipo
usado principalmente na produção de fios usados em jeans, malha, camisaria e tecidos de cama, mesa e banho.
 Encontramos cultivo do algodão upland em 95% das terras do cerrado do Brasil, que é seu 5º maior produtor e
4º maior exportador mundial.

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Diferenças entre o algodão arbóreo e o herbáceo:
 O algodão arbóreo, também conhecido como algodão arborescente, é uma planta de algodão que possui um hábito de
crescimento semelhante a uma árvore. Ela pode crescer bastante, atingindo alturas consideráveis e formando uma
estrutura lenhosa. Essa variedade de algodão é perene, o que significa que pode durar vários anos, desde que as
condições adequadas de cultivo sejam mantidas. O algodão arbóreo é mais comum em regiões com clima tropical ou
subtropical.
 Já o algodão herbáceo, também conhecido como algodão arbustivo, é uma planta de algodão que tem um hábito de
crescimento mais baixo e compacto. Essa variedade de algodão é anual, o que significa que seu ciclo de vida completo
ocorre em um único ano. Ela cresce até uma altura limitada, geralmente em torno de 1 a 2 metros, e tem uma estrutura
mais herbácea e flexível. O algodão herbáceo é mais comum em regiões com clima temperado.

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O algodão egípcio (Gossypium hirsutum L.r. latifolium Hutch.):
 A produção do algodão egípcio está centralizada em alguns países africanos, como Egito e Sudão. Por depender de
subsídios dos governos dos países onde são cultivados, a produção deste tipo de algodão está em queda nos últimos
anos, já que o apoio financeiro vem caindo.
 O algodão egípcio é caracterizado por suas fibras brancas e longas, com alta resistência e comprimento. É usado
principalmente na produção de peças íntimas e artigos de cama e mesa, que são classificados pelo número de fios, e
valorizados pela suavidade e durabilidade do produto final.

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O algodão Pima (Gossypium barbadense.):
 O algodão pima é produzido em vales áridos da Califórnia, Arizona e Peru, e requer condições irrigadas. Este
algodão também possui fibras extra longas, e conta ainda com características semelhantes às do algodão egípcio.
A principal diferença está na sua cor creme e na sua classificação específica nos Estados Unidos.
 Esse tipo de algodão pode ser usado na produção de linhas de costura e tecidos finos.

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O algodão Acala (Gossypium barbadense.):
 As fibras do algodão acala são classificadas como média-longas, e possuem comprimento entre 32mm a 34mm.
É um tipo de algodão usado principalmente na produção de camisaria e malharia finas.
 Em relação aos locais de produção, é encontrado principalmente na Califórnia e no Peru, mas há também
produção nacional do acala. O algodão já foi produzido em vales semiáridos do Nordeste, em condições
irrigadas, e no Mato Grosso e Bahia, nas condições do cerrado.

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Importância Econômica e Social:
 Geração de renda: O algodão é uma das principais culturas de renda para agricultores em várias regiões do mundo. A venda do algodão e seus
produtos derivados, como tecidos e óleo de semente de algodão, contribui significativamente para a renda dos produtores.
 Exportação e comércio internacional: O algodão é uma das commodities agrícolas mais comercializadas globalmente. Países produtores de
algodão muitas vezes dependem das exportações dessa cultura para impulsionar suas economias, gerando divisas e estabelecendo relações
comerciais com outros países.
 Criação de empregos: A produção de algodão envolve uma série de atividades, desde o cultivo até a colheita e o processamento subsequente.
Essas etapas criam empregos diretos e indiretos, tanto nas áreas rurais quanto nas indústrias têxteis relacionadas.
Estímulo à indústria têxtil: O algodão é a principal matéria-prima para a indústria têxtil. A produção de algodão em larga escala garante o
fornecimento contínuo de fibras para essa indústria, impulsionando seu crescimento e desenvolvimento.

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Importância Econômica e Social:
 Segurança alimentar e nutricional: Além do seu valor econômico, o algodão também pode ser usado como alimento para
humanos e animais. A produção de algodão contribui para a segurança alimentar e nutricional, fornecendo óleo de semente de
algodão e subprodutos para alimentação animal.
 Desenvolvimento rural: A cultura do algodão tem o potencial de impulsionar o desenvolvimento rural, especialmente em
áreas onde a agricultura é a principal atividade econômica. O aumento da produção de algodão pode melhorar a infraestrutura
local, aumentar o acesso a serviços básicos e promover o desenvolvimento socioeconômico em geral.
 Geração de empregos e sustento das comunidades rurais: A produção de algodão cria oportunidades de emprego nas áreas
rurais, ajudando a manter as pessoas no campo e a evitar o êxodo rural. Isso contribui para a sustentabilidade das comunidades
rurais, mantendo a vitalidade e a coesão social.
Inclusão social e empoderamento: A cultura do algodão pode desempenhar um papel importante na inclusão social,
permitindo que agricultores familiares e pequenos produtores tenham acesso a mercados e oportunidades de renda. Isso
promove o empoderamento econômico e social desses grupos, ajudando a reduzir as desigualdades no campo.

Usos do algodão:
 Indústria têxtil: O algodão é mais conhecido pelo seu uso na produção de tecidos e roupas. Ele é macio, confortável e respirável, tornando-o
uma fibra popular para a fabricação de camisetas, calças, roupas de cama e outros produtos têxteis.
 Produtos médicos: O algodão é usado na fabricação de produtos médicos, como gazes, curativos, ataduras e luvas cirúrgicas. Sua capacidade
de absorção o torna ideal para uso em aplicações médicas.
 Produtos domésticos: O algodão também é encontrado em diversos produtos domésticos, como lençóis, toalhas, cortinas, panos de limpeza e
estofados. Suas propriedades absorventes e duráveis o tornam adequado para uso nesses itens.
 Papel: O algodão é utilizado na produção de papel de alta qualidade, como papel-moeda, papéis de escrita, papéis artísticos e papéis especiais.
A fibra de algodão confere resistência e durabilidade ao papel.
 Óleo de algodão: O óleo de algodão é extraído das sementes de algodão e tem várias aplicações. É utilizado na culinária como óleo de cozinha
e também na indústria de cosméticos, sabões e lubrificantes.
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Algodão Colorido:
Importância econômica e têxtil:

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Clima e temperatura:
 O algodão precisa de um período predominante de 140 a 160 dias de sol. A temperatura tem uma alta influência
sobre o desenvolvimento da planta, que cresce em climas tropicais e subtropicais quentes e úmidos. As
necessidades anuais são de 20 – 28 °C.
 Além da chuva, outro fator que influencia diretamente o algodão são baixas temperaturas. Diante disso, é
indicado que a semeadura ocorra nas épocas em que as temperaturas estejam entre 20°C e 30°C. Não é
praticável o cultivo em temperaturas menores a 14°C e superiores a 40°C
 A lavoura tem sido cultivada com sucesso em altitudes variando de 200 até 1.000 m. A qualidade da fibra do
algodão é fundamental.

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Preparo do solo:
 Análise do solo: antes do preparo, é recomendado realizar uma análise do solo para avaliar sua fertilidade e
identificar possíveis deficiências nutricionais. Com base nessa análise, é possível fazer ajustes na adubação e
corrigir o pH, se necessário. Sendo o pH ideal entre 6 e 8.
 Preparo convencional: com grade ou cultivador, para triturar os torrões; 100% da superfície são revolvidos por
implementos. Este tipo de preparo só deve ser utilizado quando da correção de algumas características na sub
superfície do solo, onde haja necessidade de incorporação de corretivos ou rompimento de camadas
compactadas.
 Preparo mínimo: é um manejo intermediário, que consiste no uso de implementos sobre os resíduos da cultura
anterior, com o revolvimento mínimo necessário para o cultivo seguinte. Geralmente é utilizado um
escarificador, suficiente para romper crostas e pé de grade niveladora.

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Preparo do solo:
 Plantio direto: neste aqui, as sementes são plantadas através de semeadora especial sobre a palhada do cultivo
anterior ou de culturas de cobertura produzidas no local para este fim.
 Plantio semi-direto: semelhante ao Plantio Direto; semeadura direta sobre a superfície, com semeadora
especial, diferindo deste sistema apenas por haver poucos resíduos na superfície do solo.

Erosão laminar em área compactada com detalhe para
o acúmulo de água nos terraços devido a redução da
capacidade de infiltração de água no solo.
Cultivo Mínimo com escarificador.

Plantio direto sobre o milhero.
Plantio semi-direto.

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Espaçamento:
Quanto maior o número de plantas em uma mesma área, maior será a competição entre elas, tanto por água quanto por luz e nutrientes.
O melhor espaçamento é aquele em que a planta tem ótimo aproveitamento e pode expressar suas melhores características. Para o
plantio de algodão, geralmente, são indicados:
Espaçamento entre fileiras de 0,76 m a 0,90 m;
Optando pelo cultivo adensado, o espaçamento muda para 0,45-0,50 m;
Densidade de 8 m² a 10 plantas por m².
Caso se opte por variedades que apresentam porte mais elevado, a densidade não deve ser maior que 8 plantas por m².
Observação: maiores densidades são indicadas para variedades de menor porte e para solos arenosos.

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Variedades de cultivo:
Escolha da variedade: A escolha da variedade de algodão adequada é crucial. É importante selecionar variedades
adaptadas às condições climáticas, resistência a doenças e pragas, e que apresentem boas características de fibra.
Algumas variedades disponíveis no mercado:
BRS 187 8H;
BRS 371 RF;
TMG 81 WS;
TMG 62 RF;
IAC 24;
IAC 25 RMD;
DP 1536 B2RF.

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Adubação:
 Adubação orgânica: adubo orgânico é o preparo de uma substância benéfica ao crescimento das plantas, por
meio de compostagem de uma série de elementos que sofrem decomposição. Ele considera desde resíduos
vegetais, como folhas secas, grama, restos de alimentos, até esterco animal.
 Adubação de cobertura: a aplicação de adubação de cobertura são utilizadas quando os níveis de nutrientes no
solo estão abaixo dos desejados ou em plantações sem histórico de informações sobre o solo.

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Adubação:
Para o algodão, a adubação pode ocorrer em diferentes momentos para suprir as necessidades da cultura. Na semeadura, ocorre
normalmente no sulco.
A recomendação de macro e micronutrientes acontece em função da análise de solo.
Porém, a recomendação para nitrogênio é baseada na produtividade esperada e no histórico da área.
Caso seja necessário, pode ser realizada a adubação de cobertura de forma única ou parcelada.
Assim, as coberturas devem ser realizadas:
1ª – Entre 30 e 35 dias após a emergência;
2ª – Entre 20 e 30 dias após a primeira.
Alguns produtores ainda utilizam aplicações aos 80 dias após a emergência, mas fique atento, pois esta aplicação pode ocasionar danos à
cultura.

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Irrigação:
A irrigação é essencial para garantir o suprimento adequado de água durante todo o ciclo do algodoeiro. O manejo
da irrigação deve ser realizado de forma a atender às necessidades hídricas da cultura em cada estágio de
desenvolvimento, evitando tanto o estresse hídrico quanto o excesso de umidade.
O algodoeiro pode ser irrigado com uso de vários sistemas de irrigação, sendo os mais utilizados: o sistema por
aspersão convencional, o pivô central, o gotejamento e a irrigação por sulcos. O sistema de irrigação a ser utilizado
depende das condições do solo, clima, topografia, disponibilidade hídrica e do aporte financeiro e tecnológico do
produtor.

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Irrigação:
 Sistema de irrigação por aspersão convencional: o sistema de irrigação por aspersão convencional apresenta
eficiência entre 70% e 90% e pode ser utilizado nos mais diversos tipos de solos e de topografia do terreno.

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Irrigação:
 Pivô central: apresenta eficiência entre 80% e 90%, e tem como principal vantagem a economia de mão de obra
para a irrigação de grandes áreas, porém, não é recomendado para áreas com declividade acima de 15% e solos
com baixa taxa de infiltração de água, além de apresentar maior custo de aquisição.

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Irrigação:
 Irrigação por gotejamento: O sistema de irrigação por gotejamento pela elevada eficiência, acima de 90% e
menor consumo de água (não molha toda superfície do solo) e energia, tem sido o mais recomendado,
principalmente em regiões onde a água é um fator limitante. Pode ser utilizado em todos os tipos de solo e
topografia.

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Irrigação:
 Irrigação por sulcos: relativamente aos outros sistemas de irrigação, o sistema por sulco apresenta menor custo
de implantação, pelo fato da água ser conduzida em canais abertos, não exigindo tubulações e pressão de serviço,
porém, requer grande demanda de mão de obra e apresenta baixa eficiência (40% a 60%), sobretudo quando o
dimensionamento do sistema e as irrigações são realizados sem critério técnico.

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Pragas do algodoeiro:
Tripes (Frankliniella schultzei – Thysanoptera, Thripidae);
Broca-da-raiz (Eutinobothrus brasiliensis – Coleoptera, Curculionidae);
Pulgões (Aphis gossypii – Hemiptera, Aphididae) e (Myzus persicae - Hemiptera, Aphididae);
Lagarta-da-maçã (Heliothis virescens – Lepidoptera, Noctuidae);
Percevejo-castanho (Scaptocoris castanea e Atarsocopis brachiariae – Hemiptera, Cydnidae)
Bicudo (Anthonomus grandis – Coleoptera, Curculionidae);
Curuquerê (Alabama argilacea – Lepidoptera, Noctuidae);
Lagartas (Spodoptera frugiperda – Lepidoptera, Noctuidae);
Ácaro-rajado (Tetranychus urticae – Acari, Tetranychidae);
Ácaro-branco (Polyphagotarsonemus latus – Acari, Tarsonemidae);
Lagarta-rosada (Pectinophora gossypiella – Lepidoptera, Gelechiidae).

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Ramulose (Colletotrichum gossypii var. cephalosporiodes);
Ramularia ou Mancha-branca (Ramularia areola);
Mancha-de-alternária (Altenaria spp. – A. macrospora e A. alternata);
Mancha angular (Xanthomonas axonopodis pv malvacearum);
Ferrugem Tropical (Phakopsora gossypii (Lagerh.) Hiratsuka);
Mancha de Estenfílio (Stemphylium solani);
Murcha de Fusarium (Fusarium oxysporum f. sp. Vasinfectum);
Nematóides (Meloidogyne incógnita, Rotylenchulus reniformis, Pratylenchus brachyurus);
Tombamento das plântulas / “DAMPING OFF” (Aspergillus, Penicillium e Fusarium, além de Rhizopus stolonifer);
Mosaico Comum (Abutilon mosaic virus – AbMV);
Mosaico das Nervuras / Doença-azul – forma “Ribeirão Bonito” (Cotton leafroll dwarf virus);
Vermelhão (Cotton anthocyanosis virus – CAV).
Doenças do algodoeiro:

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Colheita: A colheita do algodão geralmente é realizada de forma mecanizada, utilizando máquinas colheitadeiras específicas
para essa cultura.
 Preparação da colheitadeira: antes de iniciar a colheita, a máquina colheitadeira deve ser preparada adequadamente. Isso
inclui verificar o estado e o ajuste dos componentes da colheitadeira, como cilindro de descaroçamento, sistemas de transporte,
peneiras, etc.
 Início da colheita: a colheita geralmente começa quando as cápsulas de algodão estão maduras e prontas para a abertura.
 Transporte e armazenamento do algodão: as fibras de algodão descarocadas são transportadas através de sistemas de
transporte dentro da colheitadeira para um reservatório ou receptáculo na máquina.
Armazenamento adequado: O algodão colhido deve ser armazenado de forma adequada para evitar danos à fibra. Isso pode
incluir o armazenamento em contêineres ou armazéns limpos e secos, longe de umidade excessiva e pragas.

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Comercialização:
Beneficiamento: após a colheita, o algodão passa por um processo chamado beneficiamento, que envolve a separação da
fibra das sementes e outras impurezas.
Classificação e padronização: após o beneficiamento, o algodão é classificado e padronizado com base em
características como comprimento da fibra, resistência, finura e cor. Essas características influenciam o valor e a qualidade
do algodão.
Negociação e venda: A comercialização do algodão geralmente é feita por meio de contratos entre produtores e
compradores, que podem ser cooperativas, indústrias têxteis, traders ou exportadores. A negociação envolve acordos sobre
preço, quantidade, qualidade e prazos de entrega.
Exportação ou processamento: Dependendo do mercado e da demanda, o algodão pode ser exportado diretamente para
países compradores ou processado em indústrias têxteis locais.

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REFERÊNCIAS:
EMBRAPA. Sistema de Informação da Embrapa. Manual de Boas Práticas Laboratoriais. Disponível em:
https://www.infoteca.cnptia.embrapa.br/bitstream/doc/272603/1/DOC98.pdf. Acesso em: 06 de maio. 2023.
G1 Paraíba. Algodão colorido renova vocação produtora de Campina Grande. G1 Globo, João Pessoa, 10 out.
2013. Disponível em: https://g1.globo.com/pb/paraiba/rainha-da-borborema/2013/noticia/2013/10/algodao-
colorido-renova-vocacao-produtora-de-campina-grande.html. Acesso em: 06 de maio. 2023.
Aegro. Plantio de algodão: tudo o que você precisa saber. Blog Aegro, s/d. Disponível em:
https://blog.aegro.com.br/plantio-de-algodao/. Acesso em: 06 de maio. 2023.
EMBRAPA. Manejo da irrigação. Embrapa Informação Tecnológica, Brasília, 2013. Disponível em:
https://ainfo.cnptia.embrapa.br/digital/bitstream/item/141494/1/Manejo-da-irrigacao.pdf. Acesso em: 22 mai. 2023.

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