O documento discute a importância do planejamento financeiro através da elaboração de um orçamento, destacando etapas como registrar receitas e despesas, agrupá-las em categorias e avaliar periodicamente os gastos. Também fornece dicas sobre o uso consciente do cartão de crédito, como planejar compras, pagar a fatura integralmente e evitar dívidas.
1. EDUCAÇÃO PARA O CONSUMO
E EDUCAÇÃO FINANCEIRA:
EVITE O SUPERENDIVIDAMENTO!
2. Orçamento é uma ferramenta de planejamento
financeiro pessoal ou familiar. Para que se tenha
um bom planejamento, é necessário saber aonde
se quer chegar. Por isso, é importante que toda
movimentação de recursos financeiros, incluindo
todas as receitas (rendas), todas as despesas
(gastos) e todos os investimentos, esteja
anotada e organizada.
3. Importância do orçamento
O orçamento financeiro oferece uma oportunidade para
você avaliar sua vida financeira e definir prioridades que
impactam sua vida pessoal. O orçamento vai ajudá-lo a:
• conhecer a sua realidade financeira;
• fazer o seu planejamento financeiro;
• definir suas prioridades;
• identificar e entender seus hábitos de consumo;
• administrar imprevistos;
• consumir de forma contínua (não travar o consumo).
4. Como elaborar um orçamento
a. Como iniciar?
O orçamento deve ser iniciado a partir do registro de tudo
que você ganha e o que gasta durante um período, em
geral um mês. Isso também vale para o orçamento
familiar. Na elaboração do orçamento é necessário
organizar e planejar suas despesas, com o objetivo de
gastar bem o seu dinheiro, suprir suas necessidades e
ainda realizar sonhos e atingir metas, de acordo com as
prioridades definidas.
b. O processo de elaboração:
planejamento, registro, agrupamento e avaliação.
5. 1ª etapa: Planejamento
Estime as receitas e as despesas do período.
Diferencie receitas e despesas fixas das variáveis
Receitas fixas – Como o próprio nome diz, são receitas que não variam ou variam muito
pouco, como o valor do salário ou benefício social.
Receitas variáveis – São valores que variam de um mês para o outro, como os ganhos de
comissões por vendas ou os ganhos com aulas particulares.
Despesas fixas – São despesas que não variam ou variam muito pouco, como o aluguel, a
prestação de compra etc.
Despesas variáveis – São aquelas cujos valores variam de um mês para o outro, como a
conta de luz ou de água, que variam conforme o consumo.
Lembre-se dos compromissos já assumidos: cheques pré-datados ou ainda não
compensados, prestações a vencer, faturas de cartões de crédito etc.
6. 2ª etapa: Registro
É necessário anotar, de preferência diariamente, para evitar
esquecimentos, todas as receitas e despesas.
• Anote todos os gastos.
• Confira os extratos bancários e as faturas de cartões de crédito;
• Guarde as notas fiscais e os recibos de pagamento;
• Guarde os comprovantes de utilização de cartões (débito/crédito);
7. 3ª etapa: Agrupamento
Você perceberá que, com o tempo, as anotações serão muitas.
Para que você as entenda melhor, agrupe-as conforme alguma
característica similar. Por exemplo: despesa com alimentação, com
habitação, com transporte, com lazer etc. Essa não é a única
forma de agrupar as despesas.
O agrupamento facilita a verificação da parcela do salário ou da
renda que é gasta em cada grupo de itens, além de auxiliar com os
ajustes ou cortes que eventualmente sejam necessários para que
você NÃO DEIXE DE CONSUMIR!
8. 4ª etapa: Avaliação
Avalie suas finanças ao longo do mês e atue corretiva e
preventivamente para que seu salário ou renda proporcionem o
máximo de benefícios.
REFLITA:
• você gastou menos, o mesmo ou mais do que recebeu?
• Quais são seus sonhos DE CONSUMO? São compatíveis com o seu
orçamento no momento? Tem separado recursos financeiros para
realizá-los?
• É possível reduzir gastos desnecessários? Observe os pequenos
gastos, pois a soma de muitos “poucos” pode ser bem relevante.
9. Educação Financeira/Cartão de
Crédito. DICAS IMPORTANTES:
Quem tem cartão de crédito deve seguir algumas
orientações para seu melhor uso:
Faça um esquema para suas compras, é muito
importante planejar as compras e fazer as contas
para descobrir se o orçamento mensal será suficiente.
É importante que não se gaste mais do que se ganha.
Imprevistos sempre acontecem! Tenha uma reserva!
10. Pode não parecer, mas muitas vezes
compramos por impulso coisas desnecessárias
e que não vamos ou nem precisamos usar!
Pense, reflita, avalie antes de comprar, ainda
mais se for de forma parcelada.
O cálculo que se deve fazer não é só do valor
das parcelas, mas sim do total de parcelas, e de
quantas contas temos no mês.
11. FIQUE ATENTO!!!
Programe-se para realizar o pagamento integral da
fatura do cartão de crédito na data do vencimento. Isso
facilita o controle de gastos e previne o pagamento de
juros desnecessários.
Evite o pagamento mínimo da fatura do cartão de
crédito. Caso seja necessário só use o pagamento
mínimo em uma situação de emergência, e isso pode ser
quando você gastou a mais e não tem outro meio de
financiar essa dívida.
12. Caso não tenha outra alternativa, cancele ou suspenda o
cartão de crédito. Isso evitará que você faça outras
compras, e assim, aumente sua dívida.
É necessário tomar cuidado com as compras de pequeno
valor, pois elas podem passar despercebidas nos gastos
diários, e quando somadas representam um gasto mais do
que o previsto.
Outro erro comum é transformar o cartão de crédito em
complemento da renda ou um segundo salário. Por isso,
nunca faça isso.
13. NÃO PARE DE CONSUMIR. APENAS
CONSUMA DE FORMA CONSCIENTE!
O PROCON RS AGRADECE A PARTICIPAÇÃO DE TODOS!
OBRIGADO!