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IGREJA BATISTA FONTE DOS VALES
MORDOMIA
CRISTÃ
CULTO DE ORAÇÃO E DOUTRINA
Exposição: Pr. Isaac Lopes de Souza
MORDOMIA CRISTÃ
Mordomia é a doutrina bíblica que reconhece Deus como Criador, Senhor e Dono de todas as coisas.1 Todas
as bênçãos temporais e espirituais procedem de Deus e por isso os homens devem a ele o que são e possuem
e, também, o sustento.2 O crente pertence a Deus porque Deus o criou e o remiu em Jesus Cristo.3
Pertencendo a Deus, o crente é mordomo ou administrador da vida, das aptidões, do tempo, dos bens, da
influência, das oportunidades, dos recursos naturais e de tudo o que Deus lhe confia em seu infinito amor,
providência e sabedoria.4 Cabe ao crente o dever de viver e comunicar ao mundo o Evangelho que recebeu
de Deus.5 As Escrituras Sagradas ensinam que o plano específico de Deus para o sustento financeiro de sua
causa consiste na entrega pelos crentes de dízimos e ofertas alçadas.6 Devem eles trazer à igreja sua
contribuição sistemática e proporcional com alegria e liberdade, para o sustento do ministério, das obras de
evangelização, beneficência e outras.7
1 Gn 1.1; 14.17-20; Sl 24.1; Ec 11.9; 1Co 10.26
2 Gn 14.20; Dt 8.18; 1Cr 29.14-16; Tg 1.17; 2Co 8.5
3 Gn 1.27; At 17.28; 1Co 6.19,20; Tg 1.21; 1Pe 1.18-21
4 Mt 25.14-30; 31.46
5 Rm 1.14; 1Co 9.16; Fp 2.16
6 Gn 14.20; Lv 27.30; Pv 3.9,10; Ml 3.8-12; Mt 23.23
7 At 11.27-30; 1Co 8.1-3; 2Co 8.1-15; Fp 4.10-18
CONCEITOS
1) Existem dois conceitos de mordomia:
a) O conceito secular:
A palavra “mordomia” está muito desgastada entre o povo. Quando se fala em mordomia, a idéia que vem à
mente é: regalias, privilégios, bem-estar, vantagens que aumentam os rendimentos sem acarretar encargos.
b) O conceito cristão:
Para os crentes, mordomia tem um significado muito mais profundo, sendo: o conjunto de bens, tanto
materiais quanto espirituais, sobre o qual Deus nos constituiu comoadministradores, sendo que todas as
coisas pertencem a Ele.
Declarou o rei Davi:“Ao Senhor pertence a terra e tudo o que nela se contém, o mundo e os que nele
habitam” (SI 24.1).
2. O significado da palavra “mordomo”. Mordomo é um administrador que merece plena confiança do dono
da casa: “Cada um administre aos outros o dom como recebeu, como bons despenseiros da multiforme graça
de Deus” (1Pe 4.10).
Origem: A palavra “mordomo” vem do latim majordomus e significa “o principal criado da casa”
(major=maior=mor+domus=casa).
No grego, a palavra equivalente é oikonómos, com o mesmo significado (oikos = casa + nómos=governo).
O mordomo é o principal servo da casa. Ele administra a casa com todos os seus utensílios e bens. Tudo está
sob a sua guarda e responsabilidade. José, na casa de Potifar, é o típico exemplo de mordomo (Gn 39.4).
II. BASE DA MORDOMIA CRISTA
1) Deus é o dono de tudo. A Bíblia declarada esta verdade:
“Do Senhor é a terra e a sua plenitude; o mundo e aqueles que nele habitam” (SI 24.1).
Todas as coisas foram feitas por Deus (Gn 1.1; Hb 11.3).
2) O homem é mordomo de Deus.
“E Deus os abençoou e lhes disse: Sede fecundos, multiplicai-vos, enchei a terra e sujeitai-a; dominai sobre
os peixes do mar, sobre as aves dos céus, e sobre todo o animal que rasteja pela terra” (Gn 1.28).
“Disse o Senhor: Qual é, pois, o mordomo fiel e prudente, a quem pôs sobre os seus servos, para lhes dar a
tempo a ração? Bem-aventurado aquele servo a quem o seu senhor, quando vier, achar fazendo assim” (Lc
12.42,43).
3) O crente tem um motivo próprio.
“Porque fostes comprados por bom preço. Glorificai, pois, a Deus no vosso corpo, e no vosso espírito, os
quais pertencem a Deus” (1Co 6.20).
Não nos pertencemos a nós mesmos. Pertencemos a Deus duas vezes: primeira, porque Ele no fez; segunda,
por-que Ele nos remiu (comprou). Esta é a nossa motivação para servi-lo.
4) Deus exige uma prestação de contas de cada mordomo. Este é o ensino de Jesus:
“Muito tempo depois veio o senhor daqueles servos e ajustou contas com eles” (Mt 25.19).
III. A EXTENSÃO DA MORDOMIA
1) A mordomia da igreja. A igreja, como instituição, recebeu de Deus uma mordomia. Ela é responsável
diante de Deus pelo bom desempenho dessa mordomia. Em Ap 2.1-3, o Senhor encontrou na igreja de Efeso
um bom desempenho da mordomia. Todavia, foi achada em falta em algumas coisas (v.4).
Das sete igrejas da Ásia, apenas duas estavam desenvolvendo fielmente a mordomia que recebera do
Senhor: Esmirna e Filadélfia.
2) A integridade de um fruto da mordomia. Jesus ensinou, por parábola:
“O seu senhor lhe disse: Bem está, servo bom e fiel. Sobre o pouco foste fiel, sobre o muito te colocarei.
Entra no gozo do teu senhor” (Mt 25.21).
3) As possessões materiais. As propriedades têm um papel social. Deus nunca teve a intenção de acumular
um mordomo com bens materiais sem que este fizesse a distribuição proporcional de suas rendas:
a) O Estado tem a sua porcentagem e Deus também: “Então ele lhes disse: Dai a César o que é de César, e a
Deus o que é de Deus” (Mt 22.21);
b) As viúvas e os órfãos têm sua parte: “As viúvas despediste vazias, e os braços dos órfãos foram
quebrantados. Por isso, é que estás cercado de laços, e te perturbou um pavor repentino” (Jó 22.9,10); c) Os
pobres perceberão a sua parte: os apóstolos faziam a distribuição das contribuições, atendendo aos pobres
também (At 4.34,35). Deus estabelece para cada mordomo as devidas prioridades.
4) As dádivas do próprio mordomo. O mordomo contribui com dízimos, ofertas voluntárias, tempo, talentos,
trabalhos etc. (Gn 4.1-7; Is 6.8; Ml 3.10).
5) Habilidades e dons. Somos mordomos, também, dos dons: “E ele mesmo concedeu uns para apóstolos,
outros para profetas, outros para evangelistas, outros para pastores e mestres, com vistas ao aperfeiçoamento
dos santos…” (Ef 4.11,12). Em ICo 12.1-11, Paulo fala da diversidade dos dons que o Espírito Santo deu à
igreja. No v.7 ele declara que: “a manifestação do Espírito é dada a cada um para o que for útil”.
A MORDOMIA NO TEMPO
O vocábulo tempo provém da raiz grega “kronos”, que deu origem a palavra “cronômetro”, e “tempus” do
latim que significa: período, época, idade, ocasião própria. É Deus quem concede ao homem uma porção
desse período e o dá para ele administrar. O tempo pertence a Deus, desperdiçá-lo em coisas inúteis constitui
pecado de dissipar os bens do Senhor. Ele é um recurso não renovável e perecível. O que não foi usado pode
ser estocado para ser usado no futuro. Por isso, planeje, administre, seja um bom mordomo de seu tempo:
1. Na vida espiritual. A robustez da nossa vida espiritual está em separarmos tempo para tal. Dedicamos a
maior parte de nossa vida ao desenvolvimento físico e mental, quase não restando nada à área espiritual,
quando ela deveria ser sempre o primeiro lugar na administração do tempo.
2. Na sociedade. Quando falo em sociedade estou abrangendo trabalho e lazer. O trabalho é um elemento
integral da constituição de Deus do homem como administrador de sua criação, trabalho é o resultado da
criação e não do pecado. Tempo e trabalho são inseparáveis, pois sempre estiveram presentes na vida do
homem. É preciso também reservar um tempo para o lazer e estar com pessoas amigas.
O tempo é precioso, por isso, use-o muito bem, sem, contudo, se escravizar por ele ou pelo relógio.
A Mordomia da fidelidade
A mordomia da humildade
A mordomia do caráter
A mordomia na influencia
A MORDOMIA NAS FINANÇAS
Devemos usar sabiamente as nossas finanças. Nossa integridade é frequentemente provada em assuntos
relacionados ao dinheiro. Transmitimos isso inconscientemente aos nossos filhos. Devemos nos lembrar da
oração de Agur em Provérbios 30.8, 9: “…não me dês nem a pobreza nem a riqueza, mantêm-me do pão da
minha porção acostumada; para que, porventura, de farto te negues e diga: Quem é o Senhor? Ou que,
empobrecido, venha a furtar e lance mão do nome de Deus”. Nesta oração, ele fala de equilíbrio quanto às
posses materiais. Pois tinha visto homens ricos, na sua presunção, negarem a Deus e pessoas pobres o
maldizerem em seu desespero. Então, pediu: Dá-me somente aquilo de que realmente preciso, longe da
presunção e distante do desespero,
A mordomia nas oportunidades
A mordomia na organização
A mordomia no serviço
A mordomia no comprometimento
A MORDOMIA DOS TALENTOS
O “talento” era o maior peso usado pelos hebreus. Era utilizado para quantificar o ouro, prata, chumbo, ferro
e cobre. A parábola dos talentos (Mateus 25.14-30) fala de um número variado de talentos que são dados por
um senhor aos seus servos, a cada um de acordo com sua própria capacidade. Jesus nos adverte que nosso
lugar no Céu depende da fidelidade da nossa vida e serviço aqui.
Jesus se apresenta na parábola como o dono dos talentos e aquele que tem que se ausentar por um tempo e
confia aos Seus servos às terras, as propriedades e os recursos. É interessante que o trabalho é feito sem
fiscalização do patrão. Somente no final é que haverá um acerto de contas. Deus confia que vamos realizar
Sua obra com dedicação, motivação e responsabilidade.
MORDOMIA DA FAMÍLIA
A família continua sendo o principal grupo social. É impossível mensurar sua importância. A primeira
experiência do mundo, a primeira experiência do convívio com o ser humano, a formação da auto-imagem,
auto-estima, confiança, relação com Deus, consigo e com o próximo, tudo se forma a partir desse meio
familiar. Portanto, a mordomia da família é de vital importância. Ela foi instituída por Deus e deve ser
preservada contra toda possibilidade de dissolução. Ela representa a unidade básica da sociedade. Dentro
dessa estrutura do próprio Divino, consideremos os papéis que Deus atribuiu a cada membro: aos homens,
como esposos e mães; e os filhos, como herança do Senhor.
O homem que não serve a Deus prejudica a sua família. A mãe infiel guia os filhos no caminho errado. Você
ama sua família? Quer ver seus filhos no Céu? Seja fiel a Deus, em tudo! Lute por seu lar. Sirva a Deus não
só com palavras, mas com seu testemunho diário a começar dentro do lar. Pode ser uma ideia simples, mas é
verdadeira. Servir a Deus sempre tem sido a melhor maneira de nos manter fortes espiritualmente, e
sobrevivermos aos ataques de uma cultura hostil, mundana e corrupta. O rei Salomão identificou as três
grandes pedras fundamentais do lar: a) Sabedoria – conhecimento dos caminhos de Deus e a capacidade de
tomar as decisões certas tanto em assuntos práticos como éticos; b) Inteligência – capacidade de aplicar os
princípios de Deus principalmente aos relacionados; e) Conhecimento – habilidades úteis em áreas
específicas. Não devemos esquecer também da importância do culto doméstico.
O QUE FAZER COM O DINHEIRO (Texto Básico: 1Tm 6.1-19)
Dinheiro é um bem que pode nos trazer muitos benefícios. Mas, o também pode corromper o senso de
justiça. A ganância leva certos indivíduos a praticar um mal inominável.
O dinheiro, em si, não é bem nem mal. Ele é um bom servo, mas um mau senhor. Paulo disse: “Porque o
amor ao dinheiro é a raiz de todos os males; e alguns, nessa cobiça, se desviaram da fé e a si mesmos se
atormentaram com muitas dores” (lTm 6.10).
O cristianismo é ação, e não apenas filosofia para se discutir. Deve afetar toda transação, todos os aspectos
da vida diária. Como Cristão também devemos aprender a administrar os bens materiais que nos são
confiados. Quem não sabe gastar, não sabe poupar, não sabe ganhar.
1) GANHAR
Deus é o dono de tudo. O princípio básico sobre finanças é reconhecer que Deus é o dono de tudo que existe
no universo, incluindo nós mesmos: “Ao Senhor pertence a terra e tudo o que nela se contém, o mundo e os
que nele habitam” (SI 24.1). 0 dinheiro que você e eu temos no bolso não é nosso, mas de Deus. “Minha é a
prata, meu é o ouro, diz o Senhor dos Exércitos” (Ag 2.8).
Deus, o Mantenedor. Adotando os valores da palavra de Deus, temos, por exemplo, o ensino de Jesus no
Sermão do Monte, para não andarmos ansiosos a respei-to da vida. Deus tem compromisso de sustentar seus
filhos (Mt 6.25-34). Por isso, Ele estabelece prioridades, para não sermos escravos da cobiça: “Buscai, pois,
em primeiro lugar, o seu reino e a sua justiça, e todas estas cousas vos serão acrescentadas” (Mt 6.33).
Deus, o Trabalhador. A fonte de renda mais abençoada é a do trabalho honesto: “Bem-aventurado aquele
que teme ao Senhor e anda nos seus caminhos! Do trabalho de tuas mãos comerás, feliz serás, e tudo te irá
bem” (SI 128.1,2). Paulo afirma que “o trabalhador é digno do seu salário” (lTm5.18). Aquele que trabalha
recebe o seu salário e quando procura encontra (Pv 20.4; 21.5; 22.29; 24.30-34; Ef 4.28).
2) POUPAR
Poupar é manter organizado o orçamento familiar. Poupar é planejar, é prever, é orçar. Sem isso, é
impossível organizar as finanças de um indivíduo e de uma família. “O que ajunta no verão é filho sábio,
mas o que dorme na sega é filho que envergonha” (Pv 10.5). Vivemos dois extremos: há aqueles que nada
planejam e não têm nenhum senso de economia. Gastam até o que não têm e ficam endividados. E há
aqueles que nada gastam e economizam até naquilo que é essencial para a sua subsistência. Poupar nem
sempre é deixar de gastar, mas é gastar com critério, com bom senso.
Poupar é evitar o desperdício. É prudente considerar a poupança no sentido de não desperdiçar. Alguém
disse que “a lata de lixo do brasileiro é a mais rica do mundo”. Certamente, precisamos fazer um esforço
para não comprar o que não é necessário (Pv 30.25). E não jogar fora o que pode ser aproveitado por nós ou
por outra pessoa (Pv 21.20).
Devemos evitar ser escravos da poupança. Há pessoas que se tornam escravas de “economizar”. São
conhecidas como “mãos fechadas” ou “pães- duros”. Estão sempre com medo de falir, de perder o emprego,
de adoecer ou sofrer um acidente, porque não querem gastar. Há um aspecto positivo nessa atitude, mas
existe também o perigo de se ficar preso ao dinheiro e não depender do Senhor para suprir as necessidades
(lTm 6.6-10; 17-19). Nesta vida, fazemos o chamado “pé-de-meia”. E isto é bom, positivo e necessário. Mas
o “pé-de-meia” não nos segue após a morte. Disse Jó: “Nu saí do ventre de minha mãe e nu voltarei.” (Jó
1.21).
3) GASTAR
E preciso saber gastar. Mais importante do que quanto se ganha é como se gasta (Is 55.2). Gastar é destinar
valores para atender necessidades e desejos. Numa sociedade consumista como a nossa, somos impelidos a
gastar, muitas vezes, sem precisar. Somos manipulados pela mídia (propaganda comercial), visando
despertar nosso instinto consumista, por meio de desejos, cobiça, orgulho, vaidade e insegurança.
Somos mordomos de tudo que nos vem às mãos. Somos administra-dores daquilo que pertence ao Senhor.
Deus espera que sejamos fiéis ao administrar o que He confia em nossas mãos. Jesus disse que quem é fiel
no pouco receberá mais para administrar; mas o infiel no pouco, até o que tem lhe será tirado (Mt 25.21,29).
Não nos basta ser fiéis nos dízimos. Como mordomos, precisamos ser fiéis não só com os dez por cento
(dízimos). Deus requer fidelidade de nossa parte em relação aos noventa por cento também, pois tudo a Ele
pertence. Não temos o direito de gastar mal o dinheiro que Deus nos dá para administrar, como, por
exemplo, em jogos de azar, em coisas inúteis, pagando preços mais elevados desnecessariamente etc.
A projeção de gastos. Ao fazer projeção das despesas é bom lembrar que nem todos os gastos têm a mesma
importância. Por isso, devemos classificar os gastos em:
Gastos indispensáveis: Aluguel, água, luz, gás, impostos, alimentação, artigos de limpeza e higiene,
transporte, remédios etc.
Gastos necessários: Roupa, calçado, artigos para a casa etc.
Gastos possíveis: Cursos especiais, melhorias na casa, aquisição de auto-móvel, viagens de férias,
empregada etc.
Gastos supérfluos: Enfeites, quadros, comida em restaurante, alimento de baixo valor nutritivo (refrigerante,
guloseima etc.).
Gastos voluptuários: Casa na praia, construção de piscina, passeio na Europa etc.
Antes de gastar é importante fazer quatro perguntas a nós mesmos:
E importante este gasto?
E necessário?
Abençoa a minha família?
Glorifica a Deus?
O plano de Deus para o cristão é que ele seja livre (G1 5.1). Um exemplo a ser seguido e uma oração a ser
feita (Pv 30.7-9). Não tenha dívidas (Rm 13.8). O servo do Senhor deve usar os recursos de que dispõe para
glorificar a Deus e para a expansão do seu Reino na terra.
FINANÇAS EM CRISTO
A MANEIRA COMO LIDAMOS COM O DINHEIRO AFETA NOSSA COMUNHÃO COM O
SENHOR..Lc16:10-13 “ Se pois, não vos tornastes fiéis na aplicação das riquezas d origem injusta, quem
vos confiará a verdadeira riqueza?”...Jesus equipara a maneira de lidarmos com o dinheiro com a qualidade
de vida espiritual que temos...
DOMÍNIO - A Bíblia afirma claramente que Deus é o único dono de tudo. “ Ao Senhor pertence a terra e
tudo o que nela se contém, o mundo e os que nele habitam” (Salmo 24:1)Ag 2:8 ; Sl 50:10 ; Col 1:17.
RENÚNCIA – Se queremos ser seguidores de Cristo, devemos transferir o domínio de nossas posses ao
Senhor. “ Assim pois, todo aquele que dentre vós não renuncia a tudo quanto tem, não pode ser meu
discípulo” ( Lc 14:33).
CONTRIBUIÇÃO – Dar com atitude apropriada é fundamental (I Co 13:3). Sem amor nenhuma doação
terá valor (Jô 3:16)
Vantagens da Contribuição:
a) Aumento da intimidade Mt 6:21
b) Desenvolvimento do Caráter I Tm6:17-19 - Cristo é altruísta e o ser humano é egoísta por natureza. (uma
das formas chaves para que nosso caráter tome a forma do caráter de Cristo é através das nossas ofertas
contínuas: “Dar não é uma forma de Deus levantar dinheiro, mas é a forma de Deus conduzir seu povo a
semelhança de Seu filho” )
CONTROLE – Outra responsabilidade que Deus retém para si é o controle máximo de todos os eventos
que ocorrem na terra. Nomes de Deus: Senhor, Todo-Poderoso, Criador Pastor, Senhor dos senhores, Reis
dos reis.
Seu é o poder, e a glória, e a vitória e a majestade. Tudo o que existe nos céus e na Terra é seu, ó Senhor, e
seu é este reino. Nós adoramos a Deus porque Ele dirige todas as coisas. Riquezas e honra vêm somente do
Senhor, e Ele é o Governador de toda a humanidade; sua mão controla força e poder, e é por sua vontade
que os Homens se tornam importantes e recebem força ( I Cr 29:11-12).Rm8:28 (a evidência do controle de
Deus)
O Senhor permite circunstancias difíceis por três razões:
1 - Para realizar seu propósito- Gn 45:5, 8
2 – Para desenvolver nosso caráter – Rm 5: 3 – 4
3 – Para nos disciplinar – Hb 12:6, 10-11
SUCESSO: é o grau ou a medida de se obter o fim desejado. Segundo a Palavra o fim desejado por nós deve
ser o de sermos mordomos fiéis. Após termos cumprido nossas responsabilidades dependerá de Deus confiar
ou não a nós a riqueza.
I Cor. 4:2 “Ora, além disso, o que se requer dos despenseiros é que cada um deles seja encontrado fiel.”
Mateus 25:21 “disse-lhes o senhor, muito bem servo bom e fiel, foste fiel no pouco sobre o muito te
colocarei, entra no gozo do teu senhor”Fil 4:11-13
A SOCIEDADE DIZ:
Deus não tem parte na utilização do dinheiro da minha felicidade está baseada em minha capacidade de
financiar o padrão de vida por mim desejado.
AS ESCRITURAS DIZEM:
Ao aprendermos e seguirmos os princípios das escrituras para lidar com o dinheiro ficaremos mais próximo
de Cristo e aprenderemos a vivermos contentes em toda e qualquer situação.
Pr. Orlando Filho, @orlandofilho7, Presidente da ASSECON
Pr. Teodorio Soares de Souza, Diretor Executivo da CBA, diretorcba@yahoo.com.br

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Mordomia Cristã e Administração dos Bens, Talentos e Oportunidades

  • 1. IGREJA BATISTA FONTE DOS VALES MORDOMIA CRISTÃ CULTO DE ORAÇÃO E DOUTRINA Exposição: Pr. Isaac Lopes de Souza
  • 2. MORDOMIA CRISTÃ Mordomia é a doutrina bíblica que reconhece Deus como Criador, Senhor e Dono de todas as coisas.1 Todas as bênçãos temporais e espirituais procedem de Deus e por isso os homens devem a ele o que são e possuem e, também, o sustento.2 O crente pertence a Deus porque Deus o criou e o remiu em Jesus Cristo.3 Pertencendo a Deus, o crente é mordomo ou administrador da vida, das aptidões, do tempo, dos bens, da influência, das oportunidades, dos recursos naturais e de tudo o que Deus lhe confia em seu infinito amor, providência e sabedoria.4 Cabe ao crente o dever de viver e comunicar ao mundo o Evangelho que recebeu de Deus.5 As Escrituras Sagradas ensinam que o plano específico de Deus para o sustento financeiro de sua causa consiste na entrega pelos crentes de dízimos e ofertas alçadas.6 Devem eles trazer à igreja sua contribuição sistemática e proporcional com alegria e liberdade, para o sustento do ministério, das obras de evangelização, beneficência e outras.7 1 Gn 1.1; 14.17-20; Sl 24.1; Ec 11.9; 1Co 10.26 2 Gn 14.20; Dt 8.18; 1Cr 29.14-16; Tg 1.17; 2Co 8.5 3 Gn 1.27; At 17.28; 1Co 6.19,20; Tg 1.21; 1Pe 1.18-21 4 Mt 25.14-30; 31.46 5 Rm 1.14; 1Co 9.16; Fp 2.16 6 Gn 14.20; Lv 27.30; Pv 3.9,10; Ml 3.8-12; Mt 23.23 7 At 11.27-30; 1Co 8.1-3; 2Co 8.1-15; Fp 4.10-18 CONCEITOS 1) Existem dois conceitos de mordomia: a) O conceito secular: A palavra “mordomia” está muito desgastada entre o povo. Quando se fala em mordomia, a idéia que vem à mente é: regalias, privilégios, bem-estar, vantagens que aumentam os rendimentos sem acarretar encargos. b) O conceito cristão: Para os crentes, mordomia tem um significado muito mais profundo, sendo: o conjunto de bens, tanto materiais quanto espirituais, sobre o qual Deus nos constituiu comoadministradores, sendo que todas as coisas pertencem a Ele. Declarou o rei Davi:“Ao Senhor pertence a terra e tudo o que nela se contém, o mundo e os que nele habitam” (SI 24.1). 2. O significado da palavra “mordomo”. Mordomo é um administrador que merece plena confiança do dono da casa: “Cada um administre aos outros o dom como recebeu, como bons despenseiros da multiforme graça de Deus” (1Pe 4.10). Origem: A palavra “mordomo” vem do latim majordomus e significa “o principal criado da casa” (major=maior=mor+domus=casa). No grego, a palavra equivalente é oikonómos, com o mesmo significado (oikos = casa + nómos=governo). O mordomo é o principal servo da casa. Ele administra a casa com todos os seus utensílios e bens. Tudo está sob a sua guarda e responsabilidade. José, na casa de Potifar, é o típico exemplo de mordomo (Gn 39.4). II. BASE DA MORDOMIA CRISTA 1) Deus é o dono de tudo. A Bíblia declarada esta verdade: “Do Senhor é a terra e a sua plenitude; o mundo e aqueles que nele habitam” (SI 24.1). Todas as coisas foram feitas por Deus (Gn 1.1; Hb 11.3). 2) O homem é mordomo de Deus. “E Deus os abençoou e lhes disse: Sede fecundos, multiplicai-vos, enchei a terra e sujeitai-a; dominai sobre os peixes do mar, sobre as aves dos céus, e sobre todo o animal que rasteja pela terra” (Gn 1.28). “Disse o Senhor: Qual é, pois, o mordomo fiel e prudente, a quem pôs sobre os seus servos, para lhes dar a tempo a ração? Bem-aventurado aquele servo a quem o seu senhor, quando vier, achar fazendo assim” (Lc 12.42,43). 3) O crente tem um motivo próprio.
  • 3. “Porque fostes comprados por bom preço. Glorificai, pois, a Deus no vosso corpo, e no vosso espírito, os quais pertencem a Deus” (1Co 6.20). Não nos pertencemos a nós mesmos. Pertencemos a Deus duas vezes: primeira, porque Ele no fez; segunda, por-que Ele nos remiu (comprou). Esta é a nossa motivação para servi-lo. 4) Deus exige uma prestação de contas de cada mordomo. Este é o ensino de Jesus: “Muito tempo depois veio o senhor daqueles servos e ajustou contas com eles” (Mt 25.19). III. A EXTENSÃO DA MORDOMIA 1) A mordomia da igreja. A igreja, como instituição, recebeu de Deus uma mordomia. Ela é responsável diante de Deus pelo bom desempenho dessa mordomia. Em Ap 2.1-3, o Senhor encontrou na igreja de Efeso um bom desempenho da mordomia. Todavia, foi achada em falta em algumas coisas (v.4). Das sete igrejas da Ásia, apenas duas estavam desenvolvendo fielmente a mordomia que recebera do Senhor: Esmirna e Filadélfia. 2) A integridade de um fruto da mordomia. Jesus ensinou, por parábola: “O seu senhor lhe disse: Bem está, servo bom e fiel. Sobre o pouco foste fiel, sobre o muito te colocarei. Entra no gozo do teu senhor” (Mt 25.21). 3) As possessões materiais. As propriedades têm um papel social. Deus nunca teve a intenção de acumular um mordomo com bens materiais sem que este fizesse a distribuição proporcional de suas rendas: a) O Estado tem a sua porcentagem e Deus também: “Então ele lhes disse: Dai a César o que é de César, e a Deus o que é de Deus” (Mt 22.21); b) As viúvas e os órfãos têm sua parte: “As viúvas despediste vazias, e os braços dos órfãos foram quebrantados. Por isso, é que estás cercado de laços, e te perturbou um pavor repentino” (Jó 22.9,10); c) Os pobres perceberão a sua parte: os apóstolos faziam a distribuição das contribuições, atendendo aos pobres também (At 4.34,35). Deus estabelece para cada mordomo as devidas prioridades. 4) As dádivas do próprio mordomo. O mordomo contribui com dízimos, ofertas voluntárias, tempo, talentos, trabalhos etc. (Gn 4.1-7; Is 6.8; Ml 3.10). 5) Habilidades e dons. Somos mordomos, também, dos dons: “E ele mesmo concedeu uns para apóstolos, outros para profetas, outros para evangelistas, outros para pastores e mestres, com vistas ao aperfeiçoamento dos santos…” (Ef 4.11,12). Em ICo 12.1-11, Paulo fala da diversidade dos dons que o Espírito Santo deu à igreja. No v.7 ele declara que: “a manifestação do Espírito é dada a cada um para o que for útil”. A MORDOMIA NO TEMPO O vocábulo tempo provém da raiz grega “kronos”, que deu origem a palavra “cronômetro”, e “tempus” do latim que significa: período, época, idade, ocasião própria. É Deus quem concede ao homem uma porção desse período e o dá para ele administrar. O tempo pertence a Deus, desperdiçá-lo em coisas inúteis constitui pecado de dissipar os bens do Senhor. Ele é um recurso não renovável e perecível. O que não foi usado pode ser estocado para ser usado no futuro. Por isso, planeje, administre, seja um bom mordomo de seu tempo: 1. Na vida espiritual. A robustez da nossa vida espiritual está em separarmos tempo para tal. Dedicamos a maior parte de nossa vida ao desenvolvimento físico e mental, quase não restando nada à área espiritual, quando ela deveria ser sempre o primeiro lugar na administração do tempo. 2. Na sociedade. Quando falo em sociedade estou abrangendo trabalho e lazer. O trabalho é um elemento integral da constituição de Deus do homem como administrador de sua criação, trabalho é o resultado da criação e não do pecado. Tempo e trabalho são inseparáveis, pois sempre estiveram presentes na vida do homem. É preciso também reservar um tempo para o lazer e estar com pessoas amigas. O tempo é precioso, por isso, use-o muito bem, sem, contudo, se escravizar por ele ou pelo relógio. A Mordomia da fidelidade A mordomia da humildade A mordomia do caráter A mordomia na influencia
  • 4. A MORDOMIA NAS FINANÇAS Devemos usar sabiamente as nossas finanças. Nossa integridade é frequentemente provada em assuntos relacionados ao dinheiro. Transmitimos isso inconscientemente aos nossos filhos. Devemos nos lembrar da oração de Agur em Provérbios 30.8, 9: “…não me dês nem a pobreza nem a riqueza, mantêm-me do pão da minha porção acostumada; para que, porventura, de farto te negues e diga: Quem é o Senhor? Ou que, empobrecido, venha a furtar e lance mão do nome de Deus”. Nesta oração, ele fala de equilíbrio quanto às posses materiais. Pois tinha visto homens ricos, na sua presunção, negarem a Deus e pessoas pobres o maldizerem em seu desespero. Então, pediu: Dá-me somente aquilo de que realmente preciso, longe da presunção e distante do desespero, A mordomia nas oportunidades A mordomia na organização A mordomia no serviço A mordomia no comprometimento A MORDOMIA DOS TALENTOS O “talento” era o maior peso usado pelos hebreus. Era utilizado para quantificar o ouro, prata, chumbo, ferro e cobre. A parábola dos talentos (Mateus 25.14-30) fala de um número variado de talentos que são dados por um senhor aos seus servos, a cada um de acordo com sua própria capacidade. Jesus nos adverte que nosso lugar no Céu depende da fidelidade da nossa vida e serviço aqui. Jesus se apresenta na parábola como o dono dos talentos e aquele que tem que se ausentar por um tempo e confia aos Seus servos às terras, as propriedades e os recursos. É interessante que o trabalho é feito sem fiscalização do patrão. Somente no final é que haverá um acerto de contas. Deus confia que vamos realizar Sua obra com dedicação, motivação e responsabilidade. MORDOMIA DA FAMÍLIA A família continua sendo o principal grupo social. É impossível mensurar sua importância. A primeira experiência do mundo, a primeira experiência do convívio com o ser humano, a formação da auto-imagem, auto-estima, confiança, relação com Deus, consigo e com o próximo, tudo se forma a partir desse meio familiar. Portanto, a mordomia da família é de vital importância. Ela foi instituída por Deus e deve ser preservada contra toda possibilidade de dissolução. Ela representa a unidade básica da sociedade. Dentro dessa estrutura do próprio Divino, consideremos os papéis que Deus atribuiu a cada membro: aos homens, como esposos e mães; e os filhos, como herança do Senhor. O homem que não serve a Deus prejudica a sua família. A mãe infiel guia os filhos no caminho errado. Você ama sua família? Quer ver seus filhos no Céu? Seja fiel a Deus, em tudo! Lute por seu lar. Sirva a Deus não só com palavras, mas com seu testemunho diário a começar dentro do lar. Pode ser uma ideia simples, mas é verdadeira. Servir a Deus sempre tem sido a melhor maneira de nos manter fortes espiritualmente, e sobrevivermos aos ataques de uma cultura hostil, mundana e corrupta. O rei Salomão identificou as três grandes pedras fundamentais do lar: a) Sabedoria – conhecimento dos caminhos de Deus e a capacidade de tomar as decisões certas tanto em assuntos práticos como éticos; b) Inteligência – capacidade de aplicar os princípios de Deus principalmente aos relacionados; e) Conhecimento – habilidades úteis em áreas específicas. Não devemos esquecer também da importância do culto doméstico. O QUE FAZER COM O DINHEIRO (Texto Básico: 1Tm 6.1-19) Dinheiro é um bem que pode nos trazer muitos benefícios. Mas, o também pode corromper o senso de justiça. A ganância leva certos indivíduos a praticar um mal inominável. O dinheiro, em si, não é bem nem mal. Ele é um bom servo, mas um mau senhor. Paulo disse: “Porque o amor ao dinheiro é a raiz de todos os males; e alguns, nessa cobiça, se desviaram da fé e a si mesmos se atormentaram com muitas dores” (lTm 6.10).
  • 5. O cristianismo é ação, e não apenas filosofia para se discutir. Deve afetar toda transação, todos os aspectos da vida diária. Como Cristão também devemos aprender a administrar os bens materiais que nos são confiados. Quem não sabe gastar, não sabe poupar, não sabe ganhar. 1) GANHAR Deus é o dono de tudo. O princípio básico sobre finanças é reconhecer que Deus é o dono de tudo que existe no universo, incluindo nós mesmos: “Ao Senhor pertence a terra e tudo o que nela se contém, o mundo e os que nele habitam” (SI 24.1). 0 dinheiro que você e eu temos no bolso não é nosso, mas de Deus. “Minha é a prata, meu é o ouro, diz o Senhor dos Exércitos” (Ag 2.8). Deus, o Mantenedor. Adotando os valores da palavra de Deus, temos, por exemplo, o ensino de Jesus no Sermão do Monte, para não andarmos ansiosos a respei-to da vida. Deus tem compromisso de sustentar seus filhos (Mt 6.25-34). Por isso, Ele estabelece prioridades, para não sermos escravos da cobiça: “Buscai, pois, em primeiro lugar, o seu reino e a sua justiça, e todas estas cousas vos serão acrescentadas” (Mt 6.33). Deus, o Trabalhador. A fonte de renda mais abençoada é a do trabalho honesto: “Bem-aventurado aquele que teme ao Senhor e anda nos seus caminhos! Do trabalho de tuas mãos comerás, feliz serás, e tudo te irá bem” (SI 128.1,2). Paulo afirma que “o trabalhador é digno do seu salário” (lTm5.18). Aquele que trabalha recebe o seu salário e quando procura encontra (Pv 20.4; 21.5; 22.29; 24.30-34; Ef 4.28). 2) POUPAR Poupar é manter organizado o orçamento familiar. Poupar é planejar, é prever, é orçar. Sem isso, é impossível organizar as finanças de um indivíduo e de uma família. “O que ajunta no verão é filho sábio, mas o que dorme na sega é filho que envergonha” (Pv 10.5). Vivemos dois extremos: há aqueles que nada planejam e não têm nenhum senso de economia. Gastam até o que não têm e ficam endividados. E há aqueles que nada gastam e economizam até naquilo que é essencial para a sua subsistência. Poupar nem sempre é deixar de gastar, mas é gastar com critério, com bom senso. Poupar é evitar o desperdício. É prudente considerar a poupança no sentido de não desperdiçar. Alguém disse que “a lata de lixo do brasileiro é a mais rica do mundo”. Certamente, precisamos fazer um esforço para não comprar o que não é necessário (Pv 30.25). E não jogar fora o que pode ser aproveitado por nós ou por outra pessoa (Pv 21.20). Devemos evitar ser escravos da poupança. Há pessoas que se tornam escravas de “economizar”. São conhecidas como “mãos fechadas” ou “pães- duros”. Estão sempre com medo de falir, de perder o emprego, de adoecer ou sofrer um acidente, porque não querem gastar. Há um aspecto positivo nessa atitude, mas existe também o perigo de se ficar preso ao dinheiro e não depender do Senhor para suprir as necessidades (lTm 6.6-10; 17-19). Nesta vida, fazemos o chamado “pé-de-meia”. E isto é bom, positivo e necessário. Mas o “pé-de-meia” não nos segue após a morte. Disse Jó: “Nu saí do ventre de minha mãe e nu voltarei.” (Jó 1.21). 3) GASTAR E preciso saber gastar. Mais importante do que quanto se ganha é como se gasta (Is 55.2). Gastar é destinar valores para atender necessidades e desejos. Numa sociedade consumista como a nossa, somos impelidos a gastar, muitas vezes, sem precisar. Somos manipulados pela mídia (propaganda comercial), visando despertar nosso instinto consumista, por meio de desejos, cobiça, orgulho, vaidade e insegurança. Somos mordomos de tudo que nos vem às mãos. Somos administra-dores daquilo que pertence ao Senhor. Deus espera que sejamos fiéis ao administrar o que He confia em nossas mãos. Jesus disse que quem é fiel no pouco receberá mais para administrar; mas o infiel no pouco, até o que tem lhe será tirado (Mt 25.21,29). Não nos basta ser fiéis nos dízimos. Como mordomos, precisamos ser fiéis não só com os dez por cento (dízimos). Deus requer fidelidade de nossa parte em relação aos noventa por cento também, pois tudo a Ele pertence. Não temos o direito de gastar mal o dinheiro que Deus nos dá para administrar, como, por exemplo, em jogos de azar, em coisas inúteis, pagando preços mais elevados desnecessariamente etc. A projeção de gastos. Ao fazer projeção das despesas é bom lembrar que nem todos os gastos têm a mesma importância. Por isso, devemos classificar os gastos em:
  • 6. Gastos indispensáveis: Aluguel, água, luz, gás, impostos, alimentação, artigos de limpeza e higiene, transporte, remédios etc. Gastos necessários: Roupa, calçado, artigos para a casa etc. Gastos possíveis: Cursos especiais, melhorias na casa, aquisição de auto-móvel, viagens de férias, empregada etc. Gastos supérfluos: Enfeites, quadros, comida em restaurante, alimento de baixo valor nutritivo (refrigerante, guloseima etc.). Gastos voluptuários: Casa na praia, construção de piscina, passeio na Europa etc. Antes de gastar é importante fazer quatro perguntas a nós mesmos: E importante este gasto? E necessário? Abençoa a minha família? Glorifica a Deus? O plano de Deus para o cristão é que ele seja livre (G1 5.1). Um exemplo a ser seguido e uma oração a ser feita (Pv 30.7-9). Não tenha dívidas (Rm 13.8). O servo do Senhor deve usar os recursos de que dispõe para glorificar a Deus e para a expansão do seu Reino na terra. FINANÇAS EM CRISTO A MANEIRA COMO LIDAMOS COM O DINHEIRO AFETA NOSSA COMUNHÃO COM O SENHOR..Lc16:10-13 “ Se pois, não vos tornastes fiéis na aplicação das riquezas d origem injusta, quem vos confiará a verdadeira riqueza?”...Jesus equipara a maneira de lidarmos com o dinheiro com a qualidade de vida espiritual que temos... DOMÍNIO - A Bíblia afirma claramente que Deus é o único dono de tudo. “ Ao Senhor pertence a terra e tudo o que nela se contém, o mundo e os que nele habitam” (Salmo 24:1)Ag 2:8 ; Sl 50:10 ; Col 1:17. RENÚNCIA – Se queremos ser seguidores de Cristo, devemos transferir o domínio de nossas posses ao Senhor. “ Assim pois, todo aquele que dentre vós não renuncia a tudo quanto tem, não pode ser meu discípulo” ( Lc 14:33). CONTRIBUIÇÃO – Dar com atitude apropriada é fundamental (I Co 13:3). Sem amor nenhuma doação terá valor (Jô 3:16) Vantagens da Contribuição: a) Aumento da intimidade Mt 6:21 b) Desenvolvimento do Caráter I Tm6:17-19 - Cristo é altruísta e o ser humano é egoísta por natureza. (uma das formas chaves para que nosso caráter tome a forma do caráter de Cristo é através das nossas ofertas contínuas: “Dar não é uma forma de Deus levantar dinheiro, mas é a forma de Deus conduzir seu povo a semelhança de Seu filho” ) CONTROLE – Outra responsabilidade que Deus retém para si é o controle máximo de todos os eventos que ocorrem na terra. Nomes de Deus: Senhor, Todo-Poderoso, Criador Pastor, Senhor dos senhores, Reis dos reis. Seu é o poder, e a glória, e a vitória e a majestade. Tudo o que existe nos céus e na Terra é seu, ó Senhor, e seu é este reino. Nós adoramos a Deus porque Ele dirige todas as coisas. Riquezas e honra vêm somente do Senhor, e Ele é o Governador de toda a humanidade; sua mão controla força e poder, e é por sua vontade que os Homens se tornam importantes e recebem força ( I Cr 29:11-12).Rm8:28 (a evidência do controle de Deus) O Senhor permite circunstancias difíceis por três razões: 1 - Para realizar seu propósito- Gn 45:5, 8 2 – Para desenvolver nosso caráter – Rm 5: 3 – 4 3 – Para nos disciplinar – Hb 12:6, 10-11
  • 7. SUCESSO: é o grau ou a medida de se obter o fim desejado. Segundo a Palavra o fim desejado por nós deve ser o de sermos mordomos fiéis. Após termos cumprido nossas responsabilidades dependerá de Deus confiar ou não a nós a riqueza. I Cor. 4:2 “Ora, além disso, o que se requer dos despenseiros é que cada um deles seja encontrado fiel.” Mateus 25:21 “disse-lhes o senhor, muito bem servo bom e fiel, foste fiel no pouco sobre o muito te colocarei, entra no gozo do teu senhor”Fil 4:11-13 A SOCIEDADE DIZ: Deus não tem parte na utilização do dinheiro da minha felicidade está baseada em minha capacidade de financiar o padrão de vida por mim desejado. AS ESCRITURAS DIZEM: Ao aprendermos e seguirmos os princípios das escrituras para lidar com o dinheiro ficaremos mais próximo de Cristo e aprenderemos a vivermos contentes em toda e qualquer situação. Pr. Orlando Filho, @orlandofilho7, Presidente da ASSECON Pr. Teodorio Soares de Souza, Diretor Executivo da CBA, diretorcba@yahoo.com.br