O documento fornece diretrizes para a argumentação em dissertações, incluindo selecionar os argumentos mais importantes de uma coletânea de textos, organizar os argumentos de forma progressiva e evitar generalizações, cópia de trechos e contradições. Também explica como desenvolver argumentos com explicações, exemplos, refutações, citações e dados concretos.
3. LEIA ATENTAMENTE A COLETÂNEA
(TEXTOS-BASE), BUSCANDO
AFIRMAÇÕES QUE JUSTIFIQUEM SUA
OPINIÃO.
SELECIONE OS ARGUMENTOS MAIS
IMPORTANTES (MÍNIMO DOIS, MÁXIMO
QUATRO – QUANTIDADE NEM SEMPRE É
QUALIDADE).
SE POSSÍVEL, INCLUA ALGUM
ARGUMENTO INÉDITO (NÃO RETIRADO DA
COLETÂNEA).
ORGANIZE OS ARGUMENTOS DE FORMA
PROGRESSIVA.
6. COM EXPLICAÇÕES…
Os golpes utilizados no MMA são
assustadores. Os atletas, muitas vezes, saem
do octógono desacordados, com
hemorragias graves ou até mesmo com
membros fraturados. Esse fato não se trata
de uma fatalidade ou anomalia, mas do
propósito do jogo: "acabar" com o oponente.
7. COM EXEMPLOS…
A pena de morte não deve ser aprovada,
pois ela é ineficiente. Nos Estados Unidos,
onde existe tal lei, o crime não diminuiu; ao
contrário, é até maior que em outros países
onde essa não se aplica, como na Suécia. O
que nos parece é que a criminalidade está
ligada a outros fatores, e não à coerção.
8. COM REFUTAÇÕES…
Discute-se no Brasil a possibilidade de
jovens a partir dos 16 anos tirarem carteira
de motorista. Nota-se que a maioria dos
acidentes de trânsito são causados por
jovens ao volante. Diminuir a idade para
dirigir apenas possibilitaria a entrada de mais
jovens no trânsito e, como consequência, um
aumento no número de acidentes.
9. COM CITAÇÕES…
O cinema nacional conquistou nos
últimos anos qualidade e faturamento nunca
vistos antes. “Uma câmera na mão e uma
ideia na cabeça” - a famosa frase-conceito do
diretor Glauber Rocha – virou uma fórmula
eficiente para explicar os R$ 130 milhões que
o cinema brasileiro faturou no ano passado.
10. COM DADOS CONCRETOS…
No caso do Brasil, homicídios estão
assumindo uma dimensão terrivelmente grave.
De acordo com os mais recentes dados
divulgados pelo IBGE, sua taxa mais que dobrou
ao longo dos últimos 20 anos, tendo chegado à
absurda cifra anual de 27 por mil habitantes.
Entre homens jovens (de 15 a 24 anos), o índice
sobe a incríveis 95,6 por mil habitantes.