O documento discute quando é a hora certa para se aposentar, analisando o caso do goleiro Rogério Ceni, do São Paulo, com 40 anos. Especialistas em recursos humanos dizem que a idade não é o fator principal, mas sim a capacidade física e intelectual. Eles recomendam planejar a aposentadoria com 5 anos de antecedência e desenvolver novos hobbies e atividades.
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6 de fevereiro de 2014
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ROGÉRIO CENI, ÍDOLO DO SÃO PAULO (FOTO:
GETTY IMAGES)
TAMANHO DO TEXTO A- A+ 26/07/2013 - POR RODRIGO CAPELO
ODILEMAROGÉRIOCENI:QUANDOÉAHORADE
PARAR?
ESPECIALISTAS EM RECURSOS HUMANOS DIZEM QUE, NO MUNDO CORPORATIVO, IDADE NÃO É UM
FATOR DETERMINANTE PARA A APOSENTADORIA; CAPACIDADE INTELECTUAL E FÍSICA, SIM
Rogério Ceni é um ídolo são-paulino,
dono de uma carreira repleta de
sucessos – até aí, nenhuma dúvida.
Mas está em baixa. Em partes
porque o time dentro de campo não
encaixa (já são oito derrotas
seguidas, um recorde negativo do
clube), em partes porque há uma
crise política (o diretor de futebol,
Adalberto Baptista, muito criticado
pela torcida, acabou de pedir
demissão). Fato é que, aos 40 anos,
o goleiro também está com idade
bem mais avançada que outros
jogadores de futebol que já se
aposentaram. E muitos questionam:
não é hora de parar?
Com o exemplo do futebol, pode-se
traçar um paralelo com o mundo
corporativo: afinal, quando é o
momento certo para se aposentar?
Bom seria se houvesse uma idade
limite, uma resposta simplista, mas
a realidade é que, segundo
especialistas em recursos humanos,
a idade acaba por ser um dos
aspectos que menos importa. "O momento certo é muito individual, depende
das condições de vida e da corporação, porque há empresas que impõem
uma idade limite, como 60 ou 62 anos", diz Silvana Case, vice-presidente
executiva da Case Consultores.
Quando, então, um CEO deve sair de cena? "Hoje as pessoas envelhecem
com mais qualidade, então vejo muitos executivos indo para a
aposentadoria não quando chegam a certa idade, mas quando percebem
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O estilo de Kalil, presidente do
Atlético-MG, de administrar:
'eu mando e acabou'
Quem são os funcionários de
alto potencial nas empresas?
que não têm mais capacidade intelectual e física para a operação", avalia
Gizelle Marques, gerente corporativa da De Bernt Entschev.
A decisão de parar não é fácil e,
normalmente, expõe o profissional a
uma série de riscos. De acordo com as
especialistas, há estudos que mostram
que a aposentadoria é uma das
situações que mais causa doenças
crônicas e depressão, ao lado de
divórcio, falência e morte. Em geral, porque a pessoa rompe com um estilo
de vida ao qual se acostumou por muito tempo. Imagine, voltando ao
futebol, o que Rogério Ceni deve sentir ao parar, de uma hora para outra, de
treinar, exercitar-se com os colegas de equipe, preparar-se para partidas
decisivas.
O melhor caminho é planejar a aposentadoria. E as duas especialistas
cravam o mesmo período: cinco anos antes de, de fato, parar. "Conheço um
executivo de 72 anos que gradativamente, desde os 65 anos, foi se
desligando da empresa. Diminuiu viagens aos poucos, hoje não viaja mais.
Ele virou maratonista, anda de bicicleta, leva uma vida extremamente jovem
e conseguiu fazer bem esta transição", conta Gizelle.
Silvana tem uma lista de dicas para quem quer se aposentar mais feliz.
Planejar com cinco anos de antecedência, começar outros negócios que
sempre quis desenvolver, transformar um hobby em uma atividade
profissional, planejar-se financeiramente para não sofrer com a perda
daquele salário polpudo de CEO, ampliar círculos de amizade para fora do
trabalho, estar abertos a novos aprendizados, praticar exercícios físicos...
Ou continuar na empresa, mas como consultor, quem sabe? Este é o
caminho mais provável para Rogério Ceni, diz Silvana. Talvez como técnico,
talvez como diretor de futebol, mas certamente presente de alguma forma.
O importante é que, se ainda não começou a planejar de verdade a
aposentadoria, o goleiro são-paulino precisa começar a traçar um plano
imediatamente. "Pessoas que têm uma marca pessoal precisam planejar
uma retirada estratégica do campo, para que se lembrem delas enquanto
estavam na plenitude de suas carreiras", diz Gizelle. Chegou a hora,
Rogério?
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