Pode parecer contradição, mas há muito mais opções de poupança no mercado do que o seu gerente de banco tem disposição em te contar. Com o fim da recessão e a volta do otimismo à economia, fica mais fácil, e também urgente, de pensar em guardar algum dinheirinho para usá-lo em decisões futuras. Uma viagem, um carro, a faculdade dos filhos ou simplesmente a aposentadoria. Mas como fazer isso diante de tantas despesas?
1. ARTIGO: Traceos objetivos olhandoseu momento de vida
Em nosso primeiro artigo da série em que mostramos como você pode pensar e construir
um bom Plano de Investimentos próprio ou de sua família começamos escrevendo sobre
um item superimportante: os prós e contras de se escolher um banco ou uma corretora para
investir.
Bem, agora vamos voltar ao primeiro dos 6 itens sugeridos. Como definir seus objetivos e
prazos para alcançá-los dependendo de circunstâncias e etapas típicas de nosso ciclo de
vida.
Antes de tudo preciso te dizer algo. Pode até parecer uma brincadeira minha, mas não é.
Muitas pessoas ainda com dívidas investem antes de pagar o que devem. Isso é o que
chamamos de contabilidade mental em economia comportamental. É o hábito de
separarmos em caixas diferentes, nosso patrimônio e nossas dívidas. Essa situação te faz
perder dinheiro.
Isso nos leva a continuarmos pagando empréstimo pessoais, dividas de cartão de crédito,
cheque especial, de financiamento de equipamentos do lar, etc, que nos custam desde 40%
até 300% ao ano e investirmos, ao mesmo tempo, ganhando 10%, 15% ao ano.
Se isso estiver acontecendo com você ou sua família, não perca mais tempo. Baixe todos
seus investimentos e pague o que deve. Você ainda provavelmente vai receber um bom
desconto por adiantar os pagamentos devidos. Não se deixe pegar por essa cilada!
Cuidado com exceções!!
Se estiver pagando um financiamento de imóvel ou móvel de alto valor e, melhor, se este
for bem gerar renda no futuro,
será preciso examinar a situação mais de perto.
Adiante. Compreender os momentos típicos de nossas vidas e onde nos encontramos faz
diferença quando estamos definindo os objetivos que queremos concretizar. Em geral
temos 5 (cinco) etapas da vida:
1. Solteiro e iniciando sua carreira ou seu próprio negócio;
2. O casamento e nossa casa;
3. Somos pais: a educação de seus filhos, desde os primeiros anos até a universidade;
4. Aposentadoria e
5. Planejamento de nossa sucessão
Devemos nos mover ao longo de nossa vida entre diferentes modelos básicos de
investimento ajustados por eventos ou gatilhos comuns à vida: como recebimento de uma
herança, se temos ou não estabilidade de renda, se começamos ou perdemos renda de
comissões, pelos movimentos de tendência de mercado.
Dinâmico, sim investimentos com movimento dinâmico e adaptáveis. Afinal, imagine as
roupas que você costumava usar quando criança. Você se veste da mesma maneira hoje
em dia? Nem de perto não é. Pois é isso, conforme o tempo passa, nós mudamos, nossa
vida muda e nossos investimentos precisam também mudar.
2. Cada uma dessas etapas e situações de vida traz diferentes prioridades - como a busca de
crescimento do seu patrimônio a longo prazo, de renda estável ou preservação do que
acumulou e exige uma abordagem diferente. É essencial que suas metas levem em
consideração suas atitudes e reações ao risco ao longo do caminho.
Continua... vamos seguir o caminho. Fique comigo.