1. DEPRESSÃO EM CRIANÇAS
Comportamento regressivo
Queixas somáticas
Muitos medos
Alterações no sono e no apetite
Anedonia = falta de prazer nas coisas
Irritabilidade / Mau humor
Piora no rendimento escolar
2. PRINCIPAIS QUEIXAS
• Agitação
• Teimosia
• Mentiras
• Agressividade
• Dificuldades na escola
• Dificuldades de relacionamento
• Medos
• Não quer ficar sozinho
• Come pouco e/ou dorme mal
3. TRANSTORNO DE ANSIEDADE DE SEPARAÇÃO
Caracteriza-se por sintomas de ansiedade de variada
gravidade nas situações de iminente separação,
afastamento dos pais ou de outras pessoas amadas
Frequentemente manifesta-se por dores abdominais ou
outras queixas somáticas
Comum certa relutância em ir para escola
Preocupação exagerada dos pais ferirem-se
Dificuldade de ir dormir sem a presença dos pais
Pesadelos com temas de separação
4. TRANSTORNO DE ANSIEDADE DE
SEPARAÇÃO (TAS)
33 a 40% das crianças com TAS irão desenvolver
ao menos uma doença psiquiátrica na vida adulta
(Flakierska. Br J Psychiatry,1988)
Persistente TAS é um importante preditor de
Depressão na vida adulta
(Aschenbrand. J Am Acad Child Adolesc Psychiatry, 2003)
18 a 50% dos adultos com Transtorno de Pânico
tiveram TAS na infância ou adolescência
(Breier. Arch Gen Psychiatry,1986)
6. O QUE É?
A doença mão-pé-boca (DMPB) é um agravo contagioso
causado pelo vírus Coxsackie A16 pertencente à família
dos enterovírus que habitam normalmente o sistema
digestivo, podendo provocar estomatites (espécie de afta
que afeta a mucosa bucal). Embora haja a possibilidade de
acometimento em adultos, é mais comum na infância,
antes dos cinco anos de idade (mais frequente dos 6
meses a 3 anos). Caracteriza-se por lesões na cavidade oral
e erupções nas mãos e pés.
7. SINAIS CARACTERÍSTICOS
A doença mão-pé-boca geralmente provoca:
• Febre alta nos dias que antecedem o surgimento das
lesões;
• Aparecimento na boca, amídalas e faringe, de manchas
vermelhas com vesículas branco-acinzentadas no centro
que podem evoluir para ulcerações muito dolorosas;
• Erupção de pequenas vesículas, em geral nas palmas
das mãos e nas plantas dos pés e, ocasionalmente, nas
nádegas e na região genital – geralmente as vesículas
da doença típica são benignas e de curta duração;
• Mal-estar, falta de apetite, vômitos e diarreia;
• Dificuldade de deglutição e excesso de salivação, devido
a dor.
8. TRANSMISSÃO
A transmissão ocorre pela via fecal/oral, através do
contato direto entre os indivíduos, ou com as fezes,
saliva e outras secreções, bem como através de
alimentos e fômites. O período de maior transmissão
ocorre durante a primeira semana da doença. Entretanto,
indivíduos podem algumas vezes permanecer infectantes
por semanas após os sintomas desaparecerem. Mesmo
depois da recuperação do indivíduo, o vírus pode ser
transmitido pelas fezes durante aproximadamente 04
(quatro) semanas. O período de incubação oscila entre
01 (um) e 07(sete) dias. Na maioria dos casos, os
sintomas são leves e podem ser confundidos com os do
resfriado comum.
9. DIAGNÓSTICO
O diagnóstico em geral é clínico, sem necessidade de
exames laboratoriais na maioria das vezes. Apesar da
possibilidade de o indivíduo infectado permanecer
eliminando o vírus nas fezes após já terem desaparecido as
lesões da boca, mãos e pés, o maior risco de contágio
ocorre durante a primeira semana de doença. É
fundamental estabelecer o diagnóstico diferencial com
outras doenças que também provocam estomatites aftosas
ou vesículas na pele. O diagnóstico diferencial inclui
herpangina, estomatite aftosa, varicela, sífilis secundária,
sarampo e outras doenças exantemáticas.
10. TRATAMENTO
Não existe vacina contra a enfermidade mão-pé-boca.
Geralmente, como ocorre com outras infecções por vírus, o
agravo regride espontaneamente após alguns dias. A doença
comumente não é grave e quase todos os acometidos por ela se
recuperam de sete a dez dias sem tratamento médico.
Raramente um indivíduo infectado desenvolve meningite viral e
pode necessitar ser hospitalizado por alguns dias. Outras
complicações ainda mais raras incluem paralisia similar a
poliomielite ou encefalite, que podem ser fatais. Desta forma, na
maior parte dos casos, tratam-se apenas os sintomas.
Medicamentos antivirais ficam reservados para os casos mais
graves. O ideal é que o paciente permaneça em repouso, faça
ingestão frequente de líquido e alimente-se bem, apesar da dor
de garganta.
11. ALERGIAS EM CRIANÇAS: QUAIS SÃO OS PRINCIPAIS
TIPOS?
Sim, os pequenos podem desenvolver alergias a
qualquer substância ao longo da vida. Elas são
causadas pelo próprio corpo como uma rejeição de
algo de que não gostam. Dito isso, as alergias em
crianças podem ser divididas em 4 tipos, sendo eles:
12. Congestão, espirros, coceira no nariz ou ranho não são
apenas sintomas do resfriado. Pelo contrário, também
podem ser sinais de uma alergia respiratória! E a
principal causa são os ácaros, presentes em bichos de
pelúcia, brinquedos, lençóis, tapetes ou até mesmo em
roupas armazenadas por muito tempo.
Alergias respiratórias
13. ALERGIAS OCULARES
É caracterizada por inflamação, coceira,
lacrimejamento e vermelhidão dos olhos. Muitas
dessas alergias são respostas a alérgenos
transportados pelo ar, como poeira, pêlos de
animais, mofo, fumaça e principalmente pólen.
14. ALERGIAS DERMATOLÓGICAS
Geralmente são gerados por sabonetes, xampus ou
tecidos principalmente e se caracterizam pela
ardência e vermelhidão que geram na pele. Neste
caso, recomendamos o uso de sabonetes neutros
que ajudam a pele do bebê e evitam reações
devido aos componentes naturais que contém.
15. ALERGIAS ALIMENTARES
Nos primeiros seis meses de vida, é difícil para as
alergias alimentares em crianças aparecerem, já que
a dieta é exclusivamente com leite materno. No
entanto, podem surgir se a criança necessitar
prematuramente do leite em pó e se tornar ainda
mais evidente após a introdução alimentar.
Por isso, é recomendado que você introduza novos
alimentos na dieta do bebê de maneira gradativa.
Dessa forma, consegue observar se esses alimentos
não geram efeitos colaterais negativos, para poder
identificar uma alergia em tempo hábil.
16. COMO É FEITO O DIAGNÓSTICO?
Se a criança espirra muito, seus olhos e nariz coçam
com frequência, faz barulho ao respirar ou se sente
mal depois de comer determinado alimento, é
importante procurar um pediatra.
Ele pode solicitar uma série de exames, como o de
reação cutânea e de sangue, por exemplo. O
diagnóstico, então, será feito com base no
resultado dos exames, nos sintomas apresentados e
no histórico médico da criança.