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Apostila
HygiaPulse
KLD BIOSISTEMAS
12.07.18
Rev.02 12/07/2018
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Revisão 02
HygiaPulse
O Hygiapulse é um equipamento de ondas de choque extracorpórea utilizado
para tratar diversas doenças musculoesqueléticas e até mesmo disfunções estéticas
e da saúde da mulher. Dentre as vantagens da terapia de ondas de choque se
destacam a efetividade terapêutica, segurança e o fato de ser uma técnica não
invasiva.
Histórico
O relato do surgimento das ondas de choque data de 1940, durante a Segunda
Guerra Mundial. Quando os submarinos que sofriam ataques de bombas em
profundidade se mantinham íntegros, porém vários marinheiros tinham graves
traumatismos e nas autópsias eram encontradas lesões viscerais, principalmente
dos pulmões. Estes traumatismos foram atribuídos como consequência das ondas
sonoras, originadas das explosões, que atravessavam as paredes dos submarinos.
No final da década de 70, foram criadas as ondas de choque, originadas de
ondas sonoras, daí surgindo a terapia de ondas de choque extracorpórea (TOC).
Na década de 80 a TOC passou a ser utilizada para litotripsia, desenvolvendo-
se como uma terapia revolucionária e não invasiva para o tratamento de cálculos
renais, a partir daí a terapia evoluiu para o tratamento de feridas crônicas e das
diversas afecções crônicas musculoesqueléticas.
 1994: Início dos tratamentos em Ortopedia, primeiros estudos em Epicondilite
(Lee et al, 2012)
 1995: Espondilite Anquilosante e Fasciite Plantar (Lee et al, 2012; Rompe et
al, 1996)
 1999:Primeiro Equipamento de Ondas de Choque Radiais
 2004: Primeiros estudos da TOC em feridas/ Cicatrização
 2005: Primeiros estudos para Celulite
 2008: Estudos em Flacidez de pele
 2011: Estudos consolidando a técnica em Linfedema (Serizawa et al, 2011)
Mecanismo de Ação
As ondas de choque são ondas longitudinais acústicas que transmitem energia
através do local de sua geração para áreas distantes e necessitam de meio de
propagação, tais como ar, água e tecido.
Possuem um único impulso de pressão positiva seguida por uma descida
exponencial e uma amplitude de tensão abaixo da pressão do local envolvido. O
tempo de subida é curto e rápido (ns), possui pequena largura de pulso, alta
amplitude de pressão positiva e baixa onda tênsil (negativa).
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Cavitação
Durante a fase tênsil, as forças de tensão da onda excedem a resistência à
tração dinâmica da água (ou fluido intersticial) gerando bolhas de cavitação. As
bolhas de cavitação aumentam e diminuem de volume e entram em colapso
liberando grande quantidade de energia.
Mecanotransdução
Há uma reação na estrutura física celular através da transdução mecânica.
Esta reação mecânica modula funções celulares diversas, como migração,
proliferação, diferenciação e mobilização da matriz celular com neocolagênese e
neoelastogênese.
Efeitos Biológicos
Promove reações biológicas de liberação de diferentes agentes, tais como fator
de crescimento endotelial (VEGF) e antígeno nuclear de proliferação de células
(PCNA), os quais são determinantes na redução do edema e inflamação local.
A ação das ondas de choque não são somente mecânicas, causam também
uma série de reações fisiológicas nos tecidos com processo inflamatório/
degenerativo, tais como liberação de óxido nítrico, alteração da permeabilidade das
membranas celulares, aumento local de prostaglandinas (fatores de regeneração),
neoangiogênese e analgesia por hiperestimulação local (Wang et al, 2003).
As ondas de choque atuam no sistema de dor por meio de estimulação do
tronco encefálico através da ativação serotonérgica da via dorsal, exercendo assim
um controle inibitório descendente sobre a dor (Cacchio et al, 2001).
Cheing & Chang, 2003 descrevem que também há uma hiperemia gerada
localmente que intensifica a degradação dos mediadores de inflamação, o que reduz
a irritação das terminações nervosas e, portanto, resulta em menor dor.
Entre os efeitos das ondas de choque estão ainda a indução de radicais de
oxigênio e hiperpolarização da membrana, seguida pela expressão de fatores de
crescimento e estimulação de células osteoprogenitoras (Gollwitzer et al, 2013).
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Estudos verificaram uma nova formação óssea em vários modelos animais, tanto em
osso normal, como osso fraturado, ossos após osteotomias e defeitos ósseos
(Delius et al., 1998, Chen et al., 2004).
A terapia por ondas de choque promove angiogênese, aumenta a perfusão em
tecidos isquêmicos, diminui a inflamação suprimindo a resposta inflamatória,
melhora a diferenciação celular pelo aumento de diversos fatores de crescimento
como TGF (fator de crescimento transformador), VGF (fator de crescimento
endotelial vascular), IGF (fator de crescimento insulina), atenua a infiltração de
leucócitos, promove recrutamento de fibroblastos, acelerando assim a cicatrização
de feridas. O que faz com que essa terapia seja uma modalidade viável e segura
para tratamento de feridas como as pós-traumáticas e pós-operatórias, úlceras de
decúbito e queimaduras (Arnó et. Al.).
Segundo Knobloch et al., o efeito mecânico das ondas de choque pode romper
os septos do tecido adiposo, o que leva a uma aparência de pele mais lisa e melhora
consideravelmente o aspecto da celulite. O mesmo artigo cita que houve redução
significativa do linfedema observado clinicamente após quatro sessões de ondas de
choque em mulheres com linfedema secundário após o tratamento do câncer de
mama. Em experimento de ondas de choque com animais houve estímulo do fator
de crescimento endotelial vascular (VEGF-C) que parece exercer um efeito sinérgico
na promoção da linfangiogênese.
Serizawa et al., cita que o VEGF induz a linfangiogênese, aumentando a
quantidade de ductos linfáticos, sendo então benéfico o uso de ondas de choque no
linfedema.
Ferraro et al., também menciona que vários estudos demonstraram o efeito
biológico das ondas de choque promovendo liberação de mediadores como o fator
de crescimento endotelial vascular, que aumenta significativamente a circulação
sanguínea local e a angiogênese.
O artigo de Angehrn at. al., indica que os bons resultados das ondas de choque
na celulite se devem a remodelação do colágeno constatada em seu estudo.
A aplicação de ondas de choque pode estimular a ação de proteínas de choque
térmico (HSP) induzindo a neocolagênese e neoelastogênese que são citadas no
artigo de Kuhn et. al., como efeitos fisiológicos após aplicação das ondas de choque.
O estudo de Christ et al., mostrou que além do aumento da microcirculação, as
ondas de choque aumentaram a densidade e firmeza na rede de fibras colágenas e
elásticas da derme, melhorando significativamente a aparência da pele flácida de
forma duradoura (até 6 meses). E que o aumento da permeabilidade celular pode
estimular as trocas de substâncias nas células de gordura e ativar enzimas
fosfolipases estimulando a lipólise.
No artigo de Kim et. al, as duas pacientes que fizeram ondas de choque para
estudo de linfedema obtiveram uma notável redução de gordura subcutânea no local
tratado (braços) demonstrado pela tomografia computadorizada.
Os estudos de Nassar et al. e Adatto et. al., constataram redução na
circunferência da coxa, e a ultrassonografia demostrou que houve redução
significativa na espessura da camada de gordura subcutânea nas pacientes de
ambos estudos.
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Ondas de Choque Radiais
As ondas são amplas, se propagam de forma radial,
sem a existência de um ponto focal.
Foram feitas para tratamentos ou disfunções
superficiais (feridas, fibrose, celulite, gordura localizada,
linfedema e algumas patologias ortopédicas superficiais).
Atinge até 5 cm, pois perde energia a medida que
atinge maiores profundidades.
É produzida geralmente com dispositivos pneumáticos
ou eletromagnéticos.
Sua densidade de energia é em mJ/mm².
Ondas de Choque por gerador Eletromagnético
Neste tipo de equipamento as ondas de choque são geradas por um campo
eletromagnético. A corrente elétrica passa entre as bobinas gerando um campo
eletromagnético entre elas, deslocando o projétil, que se choca nas extremidades do
aplicador transferindo energia para o tecido.
Tipos de transmissores:
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Indicações
Gordura Localizada (Serizawa et al, 201; Siems et al, 2005, Bae et al,
2013;Christ et al, 2008)
Celulite (Christ et al, 2008; Serizawa et al, 2011; Knobloch, 2015;
Schalaudraff et al, 2014;Kuhn, et al, 2008; Kim et al, 2015; Huang et al, 2012)
Cicatrização de pele, queimaduras, feridas e úlcera de decúbito (Arno
et al, 2010, Pai et al, 2016);
Linfedema (Serizawa et al, 2011; Kim et al, 2015, Bae et al, 2013);
Flacidez tissular (Bae et al, 2013; Christ et al, 2008);
Cotovelo de Tenista (Rompe et al, 1996);
Analgesia (Zhao et al, 2013);
Desordens músculo-esqueléticas (Zhao et al, 2013);
Tenosinovites (Liu et al, 2012);
Osteoartrose e Osteoartrite (Zhao et al, 2013; Zhao et al, 2012)
Tendinopatias (Cacchio et al, 2011);
Epicondilites (Lee et al, 2012);
Fasceíte plantar (Lee et al, 2012; Rompe et al, 1996);
Subluxação (Batista et al, 2007);
Cicatrização óssea (Gollwitzer et al, 2013);
Síndrome da dor Trocanteriana (Furia et al, 2009);
Esporão de Calcâneo (Cheing et al, 2003);
Fibrose (Heine et al, 2013);
Contra indicações (Cheing & Chang, 2003; Moreira & Miranda, 2014)
Pacientes hemofílicos;
Focos Infecciosos;
Neoplasias;
Epífises;
Distúrbios de coagulação;
Gestantes;
Sistema Nervoso Central (medula espinhal e cérebro);
Área pulmonar;
Área costal;
Aplicações em área ocular, face, miocárdio, sobre a coluna vertebral,
pulmão;
Diminuição da sensibilidade na área de tratamento;
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Sensações de Paciente durante a aplicação
O paciente pode sentir um leve aquecimento local e uma leve sensação
incomoda causada pela compressão e descompressão de tecidos. Caso o paciente
sinta dor ou desconforto excessivo abaixe a intensidade ou pare imediatamente a
aplicação.
Efeitos Colaterais ou Secundários
Os efeitos colaterais mais comuns são: vermelhidão, inchaço, dor e nos piores
casos, hematomas e petéquias (manchas vermelhas) que aparecem até 2 dias após
a sessão e podem desaparecer após 3 a 5 dias.
Jamais repita o tratamento se os efeitos secundários anteriores não tiverem
diminuído.
Associações Terapêuticas para Estética:
 Criolipólise;
 Radiofrequência (Hertix);
 Cosméticos;
 Drenagem linfática;
 Carboxiterapia (Sycor);
 Ultrassom (Avatar Cuatro);
 Terapia Combinada (Manthus Start);
 Ultracavitação (Kavix / Avatar Esthetic);
 Massagem Modeladora;
 Corrente Russa ou BMAC;
Associações Terapêuticas para Fisioterapia:
 Eletroterapia;
 Terapia manual;
Programando o HygiaPulse
Ao ligar o equipamento, gire o Knob (botão redondo) para acessar o menu
inicial, onde constam as seguintes opções de programação:
Funcional: é a interface onde constam as sugestões de protocolos prontos para
cada disfunção.
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9
Info: informações do software e número de disparos do equipamento.
Acionador/Disparos: permite selecionar o modo como o acionador irá executar
e gerar a sequência de emissão dos disparos programados.
No modo manual é necessário pressionar constantemente o pedal acionador
para realizar a sequência de disparos programados. Se parar de pressionar os
disparos serão interrompidos.
No modo automático é necessário pressionar somente uma vez o pedal
acionador e a sequência de disparos ocorrerá automaticamente. Se desejar
interromper a aplicação antes dela ser finalizada pelo equipamento, pressione
novamente o pedal.
Transmissor: A escolha do transmissor varia de acordo com a disfunção e
região a ser tratada. As opções de transmissor constam nas páginas 5 e 6.
Disparos/Frequência/Intensidade: a escolha dos parâmetros varia de acordo
com a disfunção e região a ser tratada.
Disparos: 100 até 9000 pulsos
Frequência: mono pulso/ 1 Hz até 21 Hz / 2 Hz – 20 Hz / 20 Hz – 2 Hz
Intensidade: até 200 mJ (os mJ/mm² são exibidos de acordo com o transmissor
selecionado).
Cuidados com a Aplicação:
Jamais aplique o equipamento em face, colo, pescoço, área cardíaca e
costal.
Não aplique sem gel e sem o protetor do aplicador nos tratamentos
estéticos.
Nos tratamentos de fisioterapia utilize somente o aplicador, sem gel ou
capa protetora.
Apenas aplique o equipamento em peles íntegras.
Nunca utilize energia e número de disparos superiores à tolerância da pele e
da sensibilidade do paciente.
A intensidade e os parâmetros podem ser ajustados de acordo com a
referência do paciente e a avaliação do profissional.
Não inicie a aplicação sem que o aplicador esteja em contato com a pele.
Segure o aplicador sem ocluir as saídas de ar para ventilação.
Técnica de Aplicação para Estética:
Higienize a região a ser tratada.
Demarque a área de tratamento (referência: 10x10 cm ou 15x10 cm).
Utilize uma camada bem fina de gel na região demarcada.
O aplicador deve estabelecer um bom contato com a área de tratamento,
segure firme de forma que toda a superfície fique em contato com a pele, podendo
exercer uma discreta pressão;
Rev.02 12/07/2018
10
Os movimentos devem ser rítmicos, de maneira uniforme (vertical e horizontal)
por toda a área de tratamento;
Técnica de Aplicação para Fisioterapia:
A aplicação deve ser feita de forma pontual sobre a lesão ou ao redor da lesão.
Mantenha o aplicador parado sobre o ponto até o final dos disparos. Em
seguida posicione o aplicador em um ponto próximo e inicie novamente os disparos.
Elaboração de Protocolo
Para assegurar um programa de tratamento bem sucedido, o profissional deve
estar habilitado a manusear o equipamento e respaldado por conhecimento
específico de todas as afecções que se propõe a tratar.
Portanto, é necessário que a bagagem fisiológica e fisiopatológica bem como a
eletrofisiologia e interação do equipamento com os tecidos esteja sedimentada e
atualizada para que se possa associar o mecanismo de desenvolvimento e
instalação de uma determinada doença com o mecanismo de ação do aparelho. É
dessa forma que se começa um protocolo de sucesso.
Fica claro que, o protocolo é algo que necessita de tempo, observação e
conhecimento específico para sua elaboração adequada.
Interface Funcional
Na Interface Funcional encontram-se as sugestões de protocolo, conforme
abaixo:
Celulite
Ponteira: 35 mm
Frequência: 15 Hz
Disparos: 3000 (área 15x10cm)
Intensidade: 100 mJ
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11
Gordura Localizada
Ponteira: 25 mm
Frequência: 15 Hz
Disparos: 3000 (área 15x10cm)
Intensidade: 100 mJ
Fibrose
Ponteira: 15 mm Planar
Frequência: 10 Hz
Disparos: 1500 (área 10x10cm)
Intensidade: 80mJ
Linfedema
Ponteira: 35 mm
Frequência: 5 Hz
Disparos: 1000 (área 10x10cm)
Intensidade: 60 mJ
Flacidez Tissular
Ponteira: 25 mm
Frequência: 15 Hz
Disparos: 3000 (área 15x10cm)
Intensidade: 100 mJ
Epicondilite
Ponteira: 15 mm planar
Frequência: 10 Hz
Disparos: 100 pulsos por ponto
Intensidade: 40 mJ
Tendinite
Ponteira: 15 mm planar
Frequência: 12 Hz
Disparos: 150 pulsos por ponto
Intensidade: 40 mJ
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12
Esporão de Calcâneo
Ponteira: 15 mm radial
Frequência: 13 Hz
Disparos: 100 pulsos por ponto
Intensidade: 30 mJ
Analgesia
Ponteira: 15 mm planar
Frequência: 15 Hz
Disparos: 200 pulsos por ponto
Intensidade: 50 mJ
Fasceíte Plantar
Ponteira: 15 mm radial
Frequência: 12 Hz
Disparos: 120 pulsos por ponto
Intensidade: 40 mJ
Ponto Gatilho
Ponteira: 6 mm
Frequência: 15 Hz
Disparos: 180 pulsos por ponto
Intensidade: 10 mJ
Osteoartrose
Ponteira: 15 mm radial
Frequência: 15 Hz
Disparos: 130 pulsos por ponto
Intensidade: 40 mJ
Pseudoartrose
Ponteira: 15 mm radial
Frequência: 15 Hz
Disparos: 130 pulsos por ponto
Intensidade: 40 mJ
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13
Atenção: durante a aplicação a intensidade poderá ser ajustada de acordo
com a sensibilidade do paciente. Para isso pressione o pedal para interromper os
disparos, ajuste a intensidade, e pressione o pedal novamente para continuar a
aplicação.
Cuidados com o Equipamento
Limpar e higienizar o(s) aplicador (s), a cada atendimento com clorexidina a
base de água a 1%.
Equipamento bivolt automático (mais informações no manual de operações)
Manutenção (mais informações em seu termo de garantia).
Bibliografia
1. ARGEHRN, F.;KUHN, C. VOSS, A. Can Cellulite be treated with low-energy
extracorporeal Shock Wave therapy? Clinical Investigations in Aging, Dove
Medical Press, 2007. (ANEXO 1)
2. ARNÓ, A.; GARCÍA, O.; HERNÁN, I.; SANCHO, J.; ACOSTA, A.; BARRET,
J. P. Extracorporeal Shock Waves, a new non surgical method to treat Severe
Burns. Elsevier, 2010. (ANEXO 2)
3. BAE, H.; KIM, H. J. Clinical Outcomes of Extracorporeal Shock Wave
Therapy in Patients with Secondary Lymphedema: A Pilot Study.Annals of
Rehabilitation Medicine, 2013.(ANEXO 3)
4. BATISTA, M. M.; CARAVIELO, E. Z.; PICOLOTTO, P.; FERREIRA, M. S.;
MASIERO, D.;CHAMLIAN, T. R. O uso da terapia por Ondas de Choque
Radiais no Ombro dolorido por Subluxação após um acidente vascular
cerebral-série de casos. Acta de Fisiatria Brasileira, 122-126, São Paulo, 2008
(ANEXO 4)
5. CACCHIO, A.; ROMPE, J.D.; FURIA, J.P.;SUSI, P.;SANTILLI, V.; PAULIS,
F. Sockwave Therapy for a Treatment of Cronic Proximal Hamstring
Tendinopathy in Profesional Athletes. The American Journal of Sports
Medicine,vol 39,n1,2011. (ANEXO 5)
6. CHEING, G.L.Y.; CHANG, H. Extracorporeal Shock Wave Therapy.Journal of
Orthopaedic & Sports Physical Therapy, 2003.(ANEXO 6)
7. CHRIST,C.; BRENKE, R.; SATTLER,G. SIEMS,W.; NOVAK, P.DASER, A.
Improvement in Skin Elasticity in the treatment of Cellulite and Connective
Tissue Weakness by Means of Extracorporeal Pulse activation Therapy,v
28,n5, 2008. (ANEXO 7)
Rev.02 12/07/2018
14
8. FERRARO, G. A.; FRANCESCO, F.; CATALDO, C.; Synergistic Effects of
Criolipolisys and Shock Waves for Noninvasive Body Contouring. Aesthetic
Plastic Surgery, 2012. (ANEXO 8)
9. FURIA, J.P.; ROMPE, J.D.;MAFFULLI, N. Low Energy Extracorporal Shock
Wave Therapy as a Treatment for Greater Trochanteric Pain Syndrome. The
American Journal of Sports Medicine,vol10, 2009. (ANEXO 09)
10.GOLLWITZER, H.; GLOECK, T.; ROESSNER, M.; LANGER, R.; HORN, C.;
GERDESMEYER, L.; DIIEHL, P. Radial Extracorporeal Sock Wave therarpy
(rESWT) induces new Bone formation in vivo: results of na animal Study In
Rabbits. Elsevier, 2013. (ANEXO 10)
11.HEINE, N.; PRANTL, L.; EISENMANN KLEIN, M.; Extracorporeal Shock
Waves treatment of capsular fibrosis after mammary Augmentation-
preliminary results. Journal of Cosmetic and Laser Therapy, 2013. (ANEXO
11)
12.HUANG, F.; KUP, H.; HSIEH, C.; WU, P.; WWU, Y.;WANG, C. Effect of
Extracorporeal Shockwaves Treatment on the Melanogenic Activity of
Cultured Melanocytes on the Melanogenic Activity of Cultures Melanocytes.
Appl Biochemical and Biotechnology, 2012. (ANEXO 12)
13.IWAKURA, N.; MIYAGI,M.;TATSUOKA,H.;INOUE,G.;NAKAMURA,
J.;KISHIDA, S.;SAITO, A.; TAKAHASHI,K. Degeneration and Recovery of
the Neuromuscular Junction after application of extracorporeal Shock Wave
Therapy. Journal of Orthopaedic Reserch Month, 2012. (ANEXO 13)
14.KIM, S.; BAE, H.; JI, H. M. Computed Tomography as na Objective
Measurement Toll for Secondary Lymphedema Treated with Extracoporeal
Shock Wave Therapy. Annal of Reabilitation Medicine, 2015. (ANEXO 14)
15.KNOBLOCH, K.; JOEST, B.; KRAMER, R.;VOGT, P. Cellulite and Focused
Extracorporal Shockwave Therapy for Non Invasive Body Contouring: a
randomizes Trial.Dermatology Therapy, 2013. (ANEXO 15)
16.KNOBLOCK, K.; KRAEMER, R.; Extracorporal Shock Wave Therapy (ESWT)
fot the treatment of Celulitte- a current metaanalisys. Elsevier, 2015. (ANEXO
16)
17.KUHN, C.; ANGEHRN, F.; SONNABEND, O.; VOSS, A. Impacto f
Extracorporeal Shock Waves on the human skin with Cellulite: A case study of
na Unique Instance. Revista clinical Interventions in Anging, 2008. (ANEXO
17)
18.LEE, S.S.; KANG, S.K.; PARK, N.K.; LEE, C.W.;SONG, H.S.; SOHN, M.K.;
CHO, K.H.;KIM, J.H. Effectiveness of Initial Extracorporeal Shock Wave
Therapy on the Newly Diagnosed Lateral or Medial Epicondylitis. Annals of
reabilitation Medicine, 2012. (ANEXO 18)
Rev.02 12/07/2018
15
19.LIU, S.; ZHAN, S.; JING, R.; ZHAO, B.; XING, G.; Radial Extracorporeal
Pressure pulso Therapy for the primary Long Bicipital Tenosynovitis a
prospective randomizes Controlled Study. Elsevier, 2012. (ANEXO 19)
20.MOREIRA, V.& MIRANDA, F. Ondas de Choque em Patologias
Desportivas.Revista de Medicina Desportiva in forma, 2014. (ANEXO 20)
21.PAI, M. Y.; TOMA, J. T.; RAMPIM, D. B.; IMAMURA,M.; BATTISTELLA, L.
R. Benefícios da terapia de Ondas de Choque no Tratamento de Ulceras
Cutâneas: uma revisão da literatura. Acta Fisiátrica, 2016. (ANEXO 21)
22.ROMPE, J. D.; HOPF, C.;KULLMER, K.; HEINE, J.;BURGER,R. Analgesic
Effect of Extracorporeal Shock-wave Therapy on Chronic Tennis Elbow. The
Journal of Bone and Joint Surgery, 1996. (ANEXO 22)
23.ROMPE, J.D.; KULLMER, K.; HERBSTHOFER, B.; ECKARDT, A.;
BURGER, R.; NAFE, B.; EYSEL, P. Effectiveness of Low Energy
Extracorporal Shock Waves for Crhonic Plantar Fasciitis. Foot and Ankle
Surgery, 1996. (ANEXO 23)
24.SCHLAUDRAFF, K.; KIESSLING, M. C.; CSÁSZAR, N. BM.; CHRISTOPH,
S. Predictability of the Individual Clinical Outcome of Extracorporeal Shock
Wave Therapy for Celulite. Dove Press Clinical, Cosmetic and Investigational
Dermatology, Munich, 2014. (ANEXO 24)
25.SERIZAWA, F.; ITO, K.; SATO, A.; SHIMOKAWA, H.;SATOMI, S.
Extracorporeal Shock Wave Therapy Induces Therapeutic
Lymphangiogenesis in a Rat Modelo f Secondary Lymphoedema. Elselvier,
2011. (ANEXO 25)
26.SIEMS, W.; GRUNE, T.;BRENKE, R. Anti Fibroesclerotic Effects of Shock
Wave Therapy in Lipedema and Cellulite. Biofactors 24, 2005. (ANEXO 26)
27.SILK, Z. M.; ALHUWAILA, B.; CALDER, J.D. Low Extracorporal Shock
Therapy to Treat Lesser Metatarsal Fracture Nonunion: case report. Foot and
Ankle Internation, vol.333,n 12. Londres, 2012. (ANEXO 27)
28.WANG, C.; WANG, F.; YANG, K.; WENG, L.; HSU, C.; HUANG, C.; YANG.
L. Shock Wave Terapy induces Neovascularization at the Tendon-bone
Juncion- A study in Rabbits. Elsevier, 2003. (ANEXO 28)
29.ZHAO, Z.; JI, H.; JING,R.;LIU, C.;WANG, M.;ZHAI, L. Extracorporeal Shock
Wave Therapy reduces progression og Knee Osteoarthritis in rabbits by
reducin Nitric oxide Level and chondrocyte apoptosis. Archive Orthipedia and
Trauma Surgery, 2012. (ANEXO 29)
30.ZHAO, Z.; JING, JING, R.;SHI, Z.; ZHAO, B.; AI, Q. Efficacy of Extracorporal
Shockwave Therapy for Knee Osteoarthitis: a randomized controlled trial.
Elsevier, 2013. (ANEXO 30)

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  • 2. Rev.02 12/07/2018 2 Revisão 02 HygiaPulse O Hygiapulse é um equipamento de ondas de choque extracorpórea utilizado para tratar diversas doenças musculoesqueléticas e até mesmo disfunções estéticas e da saúde da mulher. Dentre as vantagens da terapia de ondas de choque se destacam a efetividade terapêutica, segurança e o fato de ser uma técnica não invasiva. Histórico O relato do surgimento das ondas de choque data de 1940, durante a Segunda Guerra Mundial. Quando os submarinos que sofriam ataques de bombas em profundidade se mantinham íntegros, porém vários marinheiros tinham graves traumatismos e nas autópsias eram encontradas lesões viscerais, principalmente dos pulmões. Estes traumatismos foram atribuídos como consequência das ondas sonoras, originadas das explosões, que atravessavam as paredes dos submarinos. No final da década de 70, foram criadas as ondas de choque, originadas de ondas sonoras, daí surgindo a terapia de ondas de choque extracorpórea (TOC). Na década de 80 a TOC passou a ser utilizada para litotripsia, desenvolvendo- se como uma terapia revolucionária e não invasiva para o tratamento de cálculos renais, a partir daí a terapia evoluiu para o tratamento de feridas crônicas e das diversas afecções crônicas musculoesqueléticas.  1994: Início dos tratamentos em Ortopedia, primeiros estudos em Epicondilite (Lee et al, 2012)  1995: Espondilite Anquilosante e Fasciite Plantar (Lee et al, 2012; Rompe et al, 1996)  1999:Primeiro Equipamento de Ondas de Choque Radiais  2004: Primeiros estudos da TOC em feridas/ Cicatrização  2005: Primeiros estudos para Celulite  2008: Estudos em Flacidez de pele  2011: Estudos consolidando a técnica em Linfedema (Serizawa et al, 2011) Mecanismo de Ação As ondas de choque são ondas longitudinais acústicas que transmitem energia através do local de sua geração para áreas distantes e necessitam de meio de propagação, tais como ar, água e tecido. Possuem um único impulso de pressão positiva seguida por uma descida exponencial e uma amplitude de tensão abaixo da pressão do local envolvido. O tempo de subida é curto e rápido (ns), possui pequena largura de pulso, alta amplitude de pressão positiva e baixa onda tênsil (negativa).
  • 3. Rev.02 12/07/2018 3 Cavitação Durante a fase tênsil, as forças de tensão da onda excedem a resistência à tração dinâmica da água (ou fluido intersticial) gerando bolhas de cavitação. As bolhas de cavitação aumentam e diminuem de volume e entram em colapso liberando grande quantidade de energia. Mecanotransdução Há uma reação na estrutura física celular através da transdução mecânica. Esta reação mecânica modula funções celulares diversas, como migração, proliferação, diferenciação e mobilização da matriz celular com neocolagênese e neoelastogênese. Efeitos Biológicos Promove reações biológicas de liberação de diferentes agentes, tais como fator de crescimento endotelial (VEGF) e antígeno nuclear de proliferação de células (PCNA), os quais são determinantes na redução do edema e inflamação local. A ação das ondas de choque não são somente mecânicas, causam também uma série de reações fisiológicas nos tecidos com processo inflamatório/ degenerativo, tais como liberação de óxido nítrico, alteração da permeabilidade das membranas celulares, aumento local de prostaglandinas (fatores de regeneração), neoangiogênese e analgesia por hiperestimulação local (Wang et al, 2003). As ondas de choque atuam no sistema de dor por meio de estimulação do tronco encefálico através da ativação serotonérgica da via dorsal, exercendo assim um controle inibitório descendente sobre a dor (Cacchio et al, 2001). Cheing & Chang, 2003 descrevem que também há uma hiperemia gerada localmente que intensifica a degradação dos mediadores de inflamação, o que reduz a irritação das terminações nervosas e, portanto, resulta em menor dor. Entre os efeitos das ondas de choque estão ainda a indução de radicais de oxigênio e hiperpolarização da membrana, seguida pela expressão de fatores de crescimento e estimulação de células osteoprogenitoras (Gollwitzer et al, 2013).
  • 4. Rev.02 12/07/2018 4 Estudos verificaram uma nova formação óssea em vários modelos animais, tanto em osso normal, como osso fraturado, ossos após osteotomias e defeitos ósseos (Delius et al., 1998, Chen et al., 2004). A terapia por ondas de choque promove angiogênese, aumenta a perfusão em tecidos isquêmicos, diminui a inflamação suprimindo a resposta inflamatória, melhora a diferenciação celular pelo aumento de diversos fatores de crescimento como TGF (fator de crescimento transformador), VGF (fator de crescimento endotelial vascular), IGF (fator de crescimento insulina), atenua a infiltração de leucócitos, promove recrutamento de fibroblastos, acelerando assim a cicatrização de feridas. O que faz com que essa terapia seja uma modalidade viável e segura para tratamento de feridas como as pós-traumáticas e pós-operatórias, úlceras de decúbito e queimaduras (Arnó et. Al.). Segundo Knobloch et al., o efeito mecânico das ondas de choque pode romper os septos do tecido adiposo, o que leva a uma aparência de pele mais lisa e melhora consideravelmente o aspecto da celulite. O mesmo artigo cita que houve redução significativa do linfedema observado clinicamente após quatro sessões de ondas de choque em mulheres com linfedema secundário após o tratamento do câncer de mama. Em experimento de ondas de choque com animais houve estímulo do fator de crescimento endotelial vascular (VEGF-C) que parece exercer um efeito sinérgico na promoção da linfangiogênese. Serizawa et al., cita que o VEGF induz a linfangiogênese, aumentando a quantidade de ductos linfáticos, sendo então benéfico o uso de ondas de choque no linfedema. Ferraro et al., também menciona que vários estudos demonstraram o efeito biológico das ondas de choque promovendo liberação de mediadores como o fator de crescimento endotelial vascular, que aumenta significativamente a circulação sanguínea local e a angiogênese. O artigo de Angehrn at. al., indica que os bons resultados das ondas de choque na celulite se devem a remodelação do colágeno constatada em seu estudo. A aplicação de ondas de choque pode estimular a ação de proteínas de choque térmico (HSP) induzindo a neocolagênese e neoelastogênese que são citadas no artigo de Kuhn et. al., como efeitos fisiológicos após aplicação das ondas de choque. O estudo de Christ et al., mostrou que além do aumento da microcirculação, as ondas de choque aumentaram a densidade e firmeza na rede de fibras colágenas e elásticas da derme, melhorando significativamente a aparência da pele flácida de forma duradoura (até 6 meses). E que o aumento da permeabilidade celular pode estimular as trocas de substâncias nas células de gordura e ativar enzimas fosfolipases estimulando a lipólise. No artigo de Kim et. al, as duas pacientes que fizeram ondas de choque para estudo de linfedema obtiveram uma notável redução de gordura subcutânea no local tratado (braços) demonstrado pela tomografia computadorizada. Os estudos de Nassar et al. e Adatto et. al., constataram redução na circunferência da coxa, e a ultrassonografia demostrou que houve redução significativa na espessura da camada de gordura subcutânea nas pacientes de ambos estudos.
  • 5. Rev.02 12/07/2018 5 Ondas de Choque Radiais As ondas são amplas, se propagam de forma radial, sem a existência de um ponto focal. Foram feitas para tratamentos ou disfunções superficiais (feridas, fibrose, celulite, gordura localizada, linfedema e algumas patologias ortopédicas superficiais). Atinge até 5 cm, pois perde energia a medida que atinge maiores profundidades. É produzida geralmente com dispositivos pneumáticos ou eletromagnéticos. Sua densidade de energia é em mJ/mm². Ondas de Choque por gerador Eletromagnético Neste tipo de equipamento as ondas de choque são geradas por um campo eletromagnético. A corrente elétrica passa entre as bobinas gerando um campo eletromagnético entre elas, deslocando o projétil, que se choca nas extremidades do aplicador transferindo energia para o tecido. Tipos de transmissores:
  • 7. Rev.02 12/07/2018 7 Indicações Gordura Localizada (Serizawa et al, 201; Siems et al, 2005, Bae et al, 2013;Christ et al, 2008) Celulite (Christ et al, 2008; Serizawa et al, 2011; Knobloch, 2015; Schalaudraff et al, 2014;Kuhn, et al, 2008; Kim et al, 2015; Huang et al, 2012) Cicatrização de pele, queimaduras, feridas e úlcera de decúbito (Arno et al, 2010, Pai et al, 2016); Linfedema (Serizawa et al, 2011; Kim et al, 2015, Bae et al, 2013); Flacidez tissular (Bae et al, 2013; Christ et al, 2008); Cotovelo de Tenista (Rompe et al, 1996); Analgesia (Zhao et al, 2013); Desordens músculo-esqueléticas (Zhao et al, 2013); Tenosinovites (Liu et al, 2012); Osteoartrose e Osteoartrite (Zhao et al, 2013; Zhao et al, 2012) Tendinopatias (Cacchio et al, 2011); Epicondilites (Lee et al, 2012); Fasceíte plantar (Lee et al, 2012; Rompe et al, 1996); Subluxação (Batista et al, 2007); Cicatrização óssea (Gollwitzer et al, 2013); Síndrome da dor Trocanteriana (Furia et al, 2009); Esporão de Calcâneo (Cheing et al, 2003); Fibrose (Heine et al, 2013); Contra indicações (Cheing & Chang, 2003; Moreira & Miranda, 2014) Pacientes hemofílicos; Focos Infecciosos; Neoplasias; Epífises; Distúrbios de coagulação; Gestantes; Sistema Nervoso Central (medula espinhal e cérebro); Área pulmonar; Área costal; Aplicações em área ocular, face, miocárdio, sobre a coluna vertebral, pulmão; Diminuição da sensibilidade na área de tratamento;
  • 8. Rev.02 12/07/2018 8 Sensações de Paciente durante a aplicação O paciente pode sentir um leve aquecimento local e uma leve sensação incomoda causada pela compressão e descompressão de tecidos. Caso o paciente sinta dor ou desconforto excessivo abaixe a intensidade ou pare imediatamente a aplicação. Efeitos Colaterais ou Secundários Os efeitos colaterais mais comuns são: vermelhidão, inchaço, dor e nos piores casos, hematomas e petéquias (manchas vermelhas) que aparecem até 2 dias após a sessão e podem desaparecer após 3 a 5 dias. Jamais repita o tratamento se os efeitos secundários anteriores não tiverem diminuído. Associações Terapêuticas para Estética:  Criolipólise;  Radiofrequência (Hertix);  Cosméticos;  Drenagem linfática;  Carboxiterapia (Sycor);  Ultrassom (Avatar Cuatro);  Terapia Combinada (Manthus Start);  Ultracavitação (Kavix / Avatar Esthetic);  Massagem Modeladora;  Corrente Russa ou BMAC; Associações Terapêuticas para Fisioterapia:  Eletroterapia;  Terapia manual; Programando o HygiaPulse Ao ligar o equipamento, gire o Knob (botão redondo) para acessar o menu inicial, onde constam as seguintes opções de programação: Funcional: é a interface onde constam as sugestões de protocolos prontos para cada disfunção.
  • 9. Rev.02 12/07/2018 9 Info: informações do software e número de disparos do equipamento. Acionador/Disparos: permite selecionar o modo como o acionador irá executar e gerar a sequência de emissão dos disparos programados. No modo manual é necessário pressionar constantemente o pedal acionador para realizar a sequência de disparos programados. Se parar de pressionar os disparos serão interrompidos. No modo automático é necessário pressionar somente uma vez o pedal acionador e a sequência de disparos ocorrerá automaticamente. Se desejar interromper a aplicação antes dela ser finalizada pelo equipamento, pressione novamente o pedal. Transmissor: A escolha do transmissor varia de acordo com a disfunção e região a ser tratada. As opções de transmissor constam nas páginas 5 e 6. Disparos/Frequência/Intensidade: a escolha dos parâmetros varia de acordo com a disfunção e região a ser tratada. Disparos: 100 até 9000 pulsos Frequência: mono pulso/ 1 Hz até 21 Hz / 2 Hz – 20 Hz / 20 Hz – 2 Hz Intensidade: até 200 mJ (os mJ/mm² são exibidos de acordo com o transmissor selecionado). Cuidados com a Aplicação: Jamais aplique o equipamento em face, colo, pescoço, área cardíaca e costal. Não aplique sem gel e sem o protetor do aplicador nos tratamentos estéticos. Nos tratamentos de fisioterapia utilize somente o aplicador, sem gel ou capa protetora. Apenas aplique o equipamento em peles íntegras. Nunca utilize energia e número de disparos superiores à tolerância da pele e da sensibilidade do paciente. A intensidade e os parâmetros podem ser ajustados de acordo com a referência do paciente e a avaliação do profissional. Não inicie a aplicação sem que o aplicador esteja em contato com a pele. Segure o aplicador sem ocluir as saídas de ar para ventilação. Técnica de Aplicação para Estética: Higienize a região a ser tratada. Demarque a área de tratamento (referência: 10x10 cm ou 15x10 cm). Utilize uma camada bem fina de gel na região demarcada. O aplicador deve estabelecer um bom contato com a área de tratamento, segure firme de forma que toda a superfície fique em contato com a pele, podendo exercer uma discreta pressão;
  • 10. Rev.02 12/07/2018 10 Os movimentos devem ser rítmicos, de maneira uniforme (vertical e horizontal) por toda a área de tratamento; Técnica de Aplicação para Fisioterapia: A aplicação deve ser feita de forma pontual sobre a lesão ou ao redor da lesão. Mantenha o aplicador parado sobre o ponto até o final dos disparos. Em seguida posicione o aplicador em um ponto próximo e inicie novamente os disparos. Elaboração de Protocolo Para assegurar um programa de tratamento bem sucedido, o profissional deve estar habilitado a manusear o equipamento e respaldado por conhecimento específico de todas as afecções que se propõe a tratar. Portanto, é necessário que a bagagem fisiológica e fisiopatológica bem como a eletrofisiologia e interação do equipamento com os tecidos esteja sedimentada e atualizada para que se possa associar o mecanismo de desenvolvimento e instalação de uma determinada doença com o mecanismo de ação do aparelho. É dessa forma que se começa um protocolo de sucesso. Fica claro que, o protocolo é algo que necessita de tempo, observação e conhecimento específico para sua elaboração adequada. Interface Funcional Na Interface Funcional encontram-se as sugestões de protocolo, conforme abaixo: Celulite Ponteira: 35 mm Frequência: 15 Hz Disparos: 3000 (área 15x10cm) Intensidade: 100 mJ
  • 11. Rev.02 12/07/2018 11 Gordura Localizada Ponteira: 25 mm Frequência: 15 Hz Disparos: 3000 (área 15x10cm) Intensidade: 100 mJ Fibrose Ponteira: 15 mm Planar Frequência: 10 Hz Disparos: 1500 (área 10x10cm) Intensidade: 80mJ Linfedema Ponteira: 35 mm Frequência: 5 Hz Disparos: 1000 (área 10x10cm) Intensidade: 60 mJ Flacidez Tissular Ponteira: 25 mm Frequência: 15 Hz Disparos: 3000 (área 15x10cm) Intensidade: 100 mJ Epicondilite Ponteira: 15 mm planar Frequência: 10 Hz Disparos: 100 pulsos por ponto Intensidade: 40 mJ Tendinite Ponteira: 15 mm planar Frequência: 12 Hz Disparos: 150 pulsos por ponto Intensidade: 40 mJ
  • 12. Rev.02 12/07/2018 12 Esporão de Calcâneo Ponteira: 15 mm radial Frequência: 13 Hz Disparos: 100 pulsos por ponto Intensidade: 30 mJ Analgesia Ponteira: 15 mm planar Frequência: 15 Hz Disparos: 200 pulsos por ponto Intensidade: 50 mJ Fasceíte Plantar Ponteira: 15 mm radial Frequência: 12 Hz Disparos: 120 pulsos por ponto Intensidade: 40 mJ Ponto Gatilho Ponteira: 6 mm Frequência: 15 Hz Disparos: 180 pulsos por ponto Intensidade: 10 mJ Osteoartrose Ponteira: 15 mm radial Frequência: 15 Hz Disparos: 130 pulsos por ponto Intensidade: 40 mJ Pseudoartrose Ponteira: 15 mm radial Frequência: 15 Hz Disparos: 130 pulsos por ponto Intensidade: 40 mJ
  • 13. Rev.02 12/07/2018 13 Atenção: durante a aplicação a intensidade poderá ser ajustada de acordo com a sensibilidade do paciente. Para isso pressione o pedal para interromper os disparos, ajuste a intensidade, e pressione o pedal novamente para continuar a aplicação. Cuidados com o Equipamento Limpar e higienizar o(s) aplicador (s), a cada atendimento com clorexidina a base de água a 1%. Equipamento bivolt automático (mais informações no manual de operações) Manutenção (mais informações em seu termo de garantia). Bibliografia 1. ARGEHRN, F.;KUHN, C. VOSS, A. Can Cellulite be treated with low-energy extracorporeal Shock Wave therapy? Clinical Investigations in Aging, Dove Medical Press, 2007. (ANEXO 1) 2. ARNÓ, A.; GARCÍA, O.; HERNÁN, I.; SANCHO, J.; ACOSTA, A.; BARRET, J. P. Extracorporeal Shock Waves, a new non surgical method to treat Severe Burns. Elsevier, 2010. (ANEXO 2) 3. BAE, H.; KIM, H. J. Clinical Outcomes of Extracorporeal Shock Wave Therapy in Patients with Secondary Lymphedema: A Pilot Study.Annals of Rehabilitation Medicine, 2013.(ANEXO 3) 4. BATISTA, M. M.; CARAVIELO, E. Z.; PICOLOTTO, P.; FERREIRA, M. S.; MASIERO, D.;CHAMLIAN, T. R. O uso da terapia por Ondas de Choque Radiais no Ombro dolorido por Subluxação após um acidente vascular cerebral-série de casos. Acta de Fisiatria Brasileira, 122-126, São Paulo, 2008 (ANEXO 4) 5. CACCHIO, A.; ROMPE, J.D.; FURIA, J.P.;SUSI, P.;SANTILLI, V.; PAULIS, F. Sockwave Therapy for a Treatment of Cronic Proximal Hamstring Tendinopathy in Profesional Athletes. The American Journal of Sports Medicine,vol 39,n1,2011. (ANEXO 5) 6. CHEING, G.L.Y.; CHANG, H. Extracorporeal Shock Wave Therapy.Journal of Orthopaedic & Sports Physical Therapy, 2003.(ANEXO 6) 7. CHRIST,C.; BRENKE, R.; SATTLER,G. SIEMS,W.; NOVAK, P.DASER, A. Improvement in Skin Elasticity in the treatment of Cellulite and Connective Tissue Weakness by Means of Extracorporeal Pulse activation Therapy,v 28,n5, 2008. (ANEXO 7)
  • 14. Rev.02 12/07/2018 14 8. FERRARO, G. A.; FRANCESCO, F.; CATALDO, C.; Synergistic Effects of Criolipolisys and Shock Waves for Noninvasive Body Contouring. Aesthetic Plastic Surgery, 2012. (ANEXO 8) 9. FURIA, J.P.; ROMPE, J.D.;MAFFULLI, N. Low Energy Extracorporal Shock Wave Therapy as a Treatment for Greater Trochanteric Pain Syndrome. The American Journal of Sports Medicine,vol10, 2009. (ANEXO 09) 10.GOLLWITZER, H.; GLOECK, T.; ROESSNER, M.; LANGER, R.; HORN, C.; GERDESMEYER, L.; DIIEHL, P. Radial Extracorporeal Sock Wave therarpy (rESWT) induces new Bone formation in vivo: results of na animal Study In Rabbits. Elsevier, 2013. (ANEXO 10) 11.HEINE, N.; PRANTL, L.; EISENMANN KLEIN, M.; Extracorporeal Shock Waves treatment of capsular fibrosis after mammary Augmentation- preliminary results. Journal of Cosmetic and Laser Therapy, 2013. (ANEXO 11) 12.HUANG, F.; KUP, H.; HSIEH, C.; WU, P.; WWU, Y.;WANG, C. Effect of Extracorporeal Shockwaves Treatment on the Melanogenic Activity of Cultured Melanocytes on the Melanogenic Activity of Cultures Melanocytes. Appl Biochemical and Biotechnology, 2012. (ANEXO 12) 13.IWAKURA, N.; MIYAGI,M.;TATSUOKA,H.;INOUE,G.;NAKAMURA, J.;KISHIDA, S.;SAITO, A.; TAKAHASHI,K. Degeneration and Recovery of the Neuromuscular Junction after application of extracorporeal Shock Wave Therapy. Journal of Orthopaedic Reserch Month, 2012. (ANEXO 13) 14.KIM, S.; BAE, H.; JI, H. M. Computed Tomography as na Objective Measurement Toll for Secondary Lymphedema Treated with Extracoporeal Shock Wave Therapy. Annal of Reabilitation Medicine, 2015. (ANEXO 14) 15.KNOBLOCH, K.; JOEST, B.; KRAMER, R.;VOGT, P. Cellulite and Focused Extracorporal Shockwave Therapy for Non Invasive Body Contouring: a randomizes Trial.Dermatology Therapy, 2013. (ANEXO 15) 16.KNOBLOCK, K.; KRAEMER, R.; Extracorporal Shock Wave Therapy (ESWT) fot the treatment of Celulitte- a current metaanalisys. Elsevier, 2015. (ANEXO 16) 17.KUHN, C.; ANGEHRN, F.; SONNABEND, O.; VOSS, A. Impacto f Extracorporeal Shock Waves on the human skin with Cellulite: A case study of na Unique Instance. Revista clinical Interventions in Anging, 2008. (ANEXO 17) 18.LEE, S.S.; KANG, S.K.; PARK, N.K.; LEE, C.W.;SONG, H.S.; SOHN, M.K.; CHO, K.H.;KIM, J.H. Effectiveness of Initial Extracorporeal Shock Wave Therapy on the Newly Diagnosed Lateral or Medial Epicondylitis. Annals of reabilitation Medicine, 2012. (ANEXO 18)
  • 15. Rev.02 12/07/2018 15 19.LIU, S.; ZHAN, S.; JING, R.; ZHAO, B.; XING, G.; Radial Extracorporeal Pressure pulso Therapy for the primary Long Bicipital Tenosynovitis a prospective randomizes Controlled Study. Elsevier, 2012. (ANEXO 19) 20.MOREIRA, V.& MIRANDA, F. Ondas de Choque em Patologias Desportivas.Revista de Medicina Desportiva in forma, 2014. (ANEXO 20) 21.PAI, M. Y.; TOMA, J. T.; RAMPIM, D. B.; IMAMURA,M.; BATTISTELLA, L. R. Benefícios da terapia de Ondas de Choque no Tratamento de Ulceras Cutâneas: uma revisão da literatura. Acta Fisiátrica, 2016. (ANEXO 21) 22.ROMPE, J. D.; HOPF, C.;KULLMER, K.; HEINE, J.;BURGER,R. Analgesic Effect of Extracorporeal Shock-wave Therapy on Chronic Tennis Elbow. The Journal of Bone and Joint Surgery, 1996. (ANEXO 22) 23.ROMPE, J.D.; KULLMER, K.; HERBSTHOFER, B.; ECKARDT, A.; BURGER, R.; NAFE, B.; EYSEL, P. Effectiveness of Low Energy Extracorporal Shock Waves for Crhonic Plantar Fasciitis. Foot and Ankle Surgery, 1996. (ANEXO 23) 24.SCHLAUDRAFF, K.; KIESSLING, M. C.; CSÁSZAR, N. BM.; CHRISTOPH, S. Predictability of the Individual Clinical Outcome of Extracorporeal Shock Wave Therapy for Celulite. Dove Press Clinical, Cosmetic and Investigational Dermatology, Munich, 2014. (ANEXO 24) 25.SERIZAWA, F.; ITO, K.; SATO, A.; SHIMOKAWA, H.;SATOMI, S. Extracorporeal Shock Wave Therapy Induces Therapeutic Lymphangiogenesis in a Rat Modelo f Secondary Lymphoedema. Elselvier, 2011. (ANEXO 25) 26.SIEMS, W.; GRUNE, T.;BRENKE, R. Anti Fibroesclerotic Effects of Shock Wave Therapy in Lipedema and Cellulite. Biofactors 24, 2005. (ANEXO 26) 27.SILK, Z. M.; ALHUWAILA, B.; CALDER, J.D. Low Extracorporal Shock Therapy to Treat Lesser Metatarsal Fracture Nonunion: case report. Foot and Ankle Internation, vol.333,n 12. Londres, 2012. (ANEXO 27) 28.WANG, C.; WANG, F.; YANG, K.; WENG, L.; HSU, C.; HUANG, C.; YANG. L. Shock Wave Terapy induces Neovascularization at the Tendon-bone Juncion- A study in Rabbits. Elsevier, 2003. (ANEXO 28) 29.ZHAO, Z.; JI, H.; JING,R.;LIU, C.;WANG, M.;ZHAI, L. Extracorporeal Shock Wave Therapy reduces progression og Knee Osteoarthritis in rabbits by reducin Nitric oxide Level and chondrocyte apoptosis. Archive Orthipedia and Trauma Surgery, 2012. (ANEXO 29) 30.ZHAO, Z.; JING, JING, R.;SHI, Z.; ZHAO, B.; AI, Q. Efficacy of Extracorporal Shockwave Therapy for Knee Osteoarthitis: a randomized controlled trial. Elsevier, 2013. (ANEXO 30)