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1
NUMEROLOGIA CABALÍSTICA
“A ÚLTIMA FRONTEIRA”
Se você continuar a fazer o
que sempre fez, com absoluta
certeza continuará a ser o que
sempre foi.
Carlos Rosa
2
Outras obras do autor
* Vias Venenosas– de como o cigarro, o álcool e as drogas conduzem
ao suicídio
* Como Acabar com Qualquer Tipo de Medo
* Como Enriquecer Honestamente
* O Jarro Amarelo
* Histórias Exemplares (esgotado)
* O Poder Mági
co dos Salm
os
* A Magia das Chamas
* Segredos da História do Brasil (no prel
o)
3
CARLOS ROSA
NUMEROLOGIA CABALÍSTICA
“A ÚLTIMA FRONTEIRA”
_________________________________
Editora ABNC
São Paulo - Brasil
4
TODOS OS DIREITOS RESERVADOS. Proibida a reprodução total ou
parcial, por qualquer meio ou processo, especialmente por sistemas gráficos,
microfílmicos, fotográficos, fonográficos ou videográficos. Vedada a
memorização e/ou recuperação total ou parcial, bem como a inclusão de
qualquer parte desta obra em qualquer sistema de processamento de dados,
exceto nos casos de trechos curtos em resenhas críticas ou artigos de
revistas. Estas proibições aplicam-se também às características gráficas da
obra e sua editoração. A violação dos direitos autorais é punível como crime
(artigo 184 e parágrafo do Código Penal), com pena de prisão e multa, busca
e apreensão e indenizações diversas (artigo 101 a 110 da Lei nº 9.610 de
19/02/199
8, Lei dos Direitos Autorais).
Título
NUMEROLOGIA CABALÍSTICA
“A Última Fronteira”
© 2015, Carlos Rosa
Todos os direitos reservados
ISBN
5
SUMÁRIO
Importante.............................................................................................7
Apresentação.......................................................................................11
Agradecimento....................................................................................13
A Cabala..............................................................................................17
Sistema Numerológico Cabalístico.....................................................24
Símbolos e significados dos Números Cabalísticos............................25
A Numerologi
a Cabalística e a Bíblia (Velho Testamen
to).. .............42
A Numerologi
a Cabalística e a Bíblia (Novo Testam
ento).................46
Algumas considerações sobre Pitágoras.............................................51
Numerologia Cabalística.....................................................................59
Orientações suplementares..................................................................62
Tabela de Números Cabalísticos.........................................................63
Mapa Numerológico Cabalístico “Pessoal”........................................64
Número de Motivação.........................................................................65
Número de Impressão ou “Aparência”................................................75
Número de Expressão..........................................................................82
Número de Destino..............................................................................96
Lições Cármicas................................................................................110
Tendências Ocultas...........................................................................114
Resposta subconsciente.....................................................................116
Dívidas Cármicas..............................................................................117
Missão...............................................................................................121
Dia do Nascimento............................................................................135
Ano Pessoal.......................................................................................176
Mês Pessoal.......................................................................................180
Dia Pessoal........................................................................................182
Ciclos de Vida...................................................................................184
Primeiro Ciclo de Vida......................................................................185
Segundo Ciclo de Vida......................................................................188
Terceiro Ciclo de Vida......................................................................191
Desafios.............................................................................................192
Desafio “zero”............................................................................
.......195
6
Momentos Decisivos......... .................................... ......... ......... ......... .......196
Dias do Mês Favoráveis........................................................................202
Relação Intervalores.............................................................................203
Grau de Ascensão......................................................................................205
Números do Amor e Relacionamentos........................................................205
Descrição dos Números do Amor...............................................................206
Números do Amor.....................................................................................210
Tabela de Previsões: diária, mensal e anual................................................213
Números Favoráveis...............................................................................216
Combinação deCores..................................... ......... ......... ......... ......... ....220
Cores Favoráveis..................................................................................220
7
IMPORTANTE
Este livro não é didático e a leitura do mesmo não
capacita ninguém a se autodenominar “Numerólogo Ca
-
balista”, nem lhe dá credenciamento para ministrar cursos
ou mesmo fazer Mapas Numerológicos Cabalísticos
pessoais ou empresariais.
Tais “credenciamentos” no Brasil, só podem ser obtidos
através do curso regular ministrado pela Academia
Brasileira de Numerologia Cabalística.
Site: www.academiabnc.com.br
8
9
APRESENTAÇÃO
Eu poderia fazer um prefácio de, digamos, vinte páginas, talvez
para justificar este trabalho, mas como sei por experiência que a
grande e esmagadora maioria dos leitores não irá lê-lo, optei por
somente uma página e meia, e mesmo assim sem grandes devaneios,
como deveriam ser todos os prefácios de livros de auto-ajuda ou
mesmo científicos como este. Vamos, simplesmente, falar de
Numerologia Cabalística, a única ciência capaz de mudar a vida de
cada um doshabitantes deste planeta azul
.
A Numerologia Cabalística é, sem dúvida, a ciência hermética (de
Hermes Trismegisto) de maior precisão entre todas as existentes.
Além do mais, não necessita que seus praticantes sejam sensitivos,
médiuns, ou tenham dotes outros que não seja o conhecimento simples
das quatro operações aritméticas, conhecimentos básicos (primeiro
grau) e capacidade de discernimento.
Qual o objetivo primordial da Numerologia Cabalística?
Interpretar, analisar e orientar as pessoas para que elas possam
desfrutar de todas as be
nesses que “Deus” colocou neste planeta e,
assim, poderem tirar o máximo proveito de suas vidas. Mais
profundamente, ela é a ciência que derrama a luz sobre estudos
metafísicos e religiosos, contribuindo sobremaneira para a
compreensão do Universo e de suas compl
exidades.
Mais ainda, a Numerologia Cabalística é a ciência que conduzirá
o ser humano na arte do bem viver, e que com certeza estará
interligada a todas as outras (Ciências Ocultas), ajudando e orientando
o “homem” a descobrir o caminho do sucesso e da prosperidade.
Este tratado de Numerologia Cabalística tem por objetivo tornar a
vida dos seus praticantes mais harmoniosa, menos sofrida, mostrando-
10
lhes que existem caminhos que podem ser percorridos sem os
sofrimentos habituais, com muito maior e melhor qualidade de vida.
Ao longo destas páginas, o leitor aprenderá, sem dúvida, a discernir
que entre a miséria e a riqueza, a dor e a satisfação, a solidão e o amor,
existe apenas uma linha tênue, imperceptível aos olhos dos menos
avisados, e que tudo não passa de combinações numéricas (nome +
data do nasci
mento + assinatura).
As páginas que se seguem comportarão a verdade inefável da Ci-
ência mais exata que se tem notícia em nosso planeta, pois se trata,
nada mais, nada menos, do que física quântica aplicada e simplificada.
Mais ainda, ela vai demonstrar que qualquer pessoa, de qualquer nível
ou cultura, poderá, se assim o desejar e a seu intelecto permitir, alcan-
çar o objetivo de seus desejos, mesmo que em princípio lhe pareça ta-
refa hercúlea.
Não será discutida nem comparada a propalada “numerologia pi-
tagórica”, visto que essa “pseudo ciência” não tem qualquer funda
-
mento científico ou comprobatório da sua eficácia. Aos adeptos desta
degeneração científica, sugerimos que, após o estudo deste livro, com-
parem os resultados e tirem as suas próprias conclusões.
Seja bem-vindo, portanto, àúltima fronteira do nosso planeta.
O autor
11
AGRADECIMENTO
Ainda a tempo, quero agradecer a prestimosa
colaboração e incentivo da Rosa Hatori– in
memória, minha ex-esposa, sem o qual esta obra
jamais teria sido escrita.
12
13
“As pessoas crescidas adoram os números.
Quando você lhes fala de um novo amigo, elas
nunca perguntam o essencial: ‘Qual é o som de sua
voz? Quais são os seus brinquedos preferidos? Ele
coleciona borboletas?’ Elas sempre p
erguntam:
‘Qual é sua idade? Quantos irmãos ele tem?
Quanto ele pesa? Quanto ganha seu pai?’ Somente
então elas acreditam tê-lo conhecido.
Se você diz às pessoas crescidas: ‘Eu vi uma
bela casa de tijolos cor-de-rosa, com gerânios na
janela e pombos no telhado...’, elas não co
nseguem
nem imaginar essa casa. É necessário dizer-lhes:
‘Eu vi uma casa de cem mil francos’. Então elas
exclamam: ‘Como é bon
ita!’.”
Antoine de SAINT-EXUPÉRY
“O Pequeno Príncipe”
14
15
NUMEROLOGIA
CABALÍSTICA
A ÚLTIMA FRONTEIRA
16
17
A CABALA
O que é Cabala? Bem, o termo é interpretativo e a cada
livro que lemos, uma nova denominação encontramos. Henri Sérouya
em seu livro “A Cab
ala”, nos diz que a mesma é
“tradição”. No livro
“A Cabala Prática”, de Charles Fielding, lemos que se trata de
“aquilo
que foi recebido”. No “Almanaque da Kabala”, de Sigalith H. Koren
lemos que Cabala é“receber, receber a luz”. No livro de Francisco
Valdomiro Lorenz, “Cabala, a T
radição Esotérica do Ocidente”, lemos
que o significado é
“transmitir”, e que provém do verbo hebraico
Kabôl, que também se escreve:Qabbalah. Alan Richardson, na sua
“Cabala Mística”, nos informa que a palavra Cabala d
eriva do hebreu
“QBL”, que simplesmente se traduz em
“da boca para o ouvido”, ou
seja, tradição oral. Na revista editada pela Editora 3– Meditação,
lemos que Kabala significa
“o recebimento”.
Como podemos observar, as designações são as mais
variadas, mas todos convergem para uma única
designação: Cabala é tradição oral, que hoje em dia já está
enraizada nos diversos escritos e conceitos do judaísmo.
E la descreve a realidade muita além da percepção do dia-a-
dia.
18
Conforme François-Xavier Chaboche, essa “tradição” teria sido
legada aos primeiros homens pelos “Elohim”, ou “deuses criadores”
que alguns identificaram com os anjos do judeu-cristianismo (do
grego angelos, mensageiro), tanto quanto os nossos modernos seres
“extraterrestres”.
Em 1876 o abade A. Gratry escreveu: “Se realmente os
caracteres
matemáticos são verdades absolutas eternas, eles vivem em Deus, são
a Lei de todas as coisas. Nossa compreensão começa pela natureza
inanimada. Mas, que são os números na ordem viva? Que são eles na
alma? Que são eles em Deus? E qual a filosofia dessas formas?
Perguntas estranhas para os matemáticos puros, assim como para os
filósofos puros, mas perguntas que são feitas e que talvez sejam
respondidas um dia, quando as matemáticas se estenderem ao
conjunto da ciência comparada”.
Não podemos falar de Cabala sem falar da “Árvore da Vida”, que
é um diagrama que representa as forças operativas do Universo. Alan
Richardson nos diz que assim como a Astrologia classifica o caráter
humano em doze tipos distintos, a “Árvore da Vida”, possui dez
categorias essenciais em que as qualidades da vida podem ser
divididas.
Não é nossa intenção estudar ou mesmo dissertar amiudamente
sobre a complexa “Árvore da Vida”, mas é importantes para o
estudante de Numerologia Cabalística saber pelo menos os nomes
hebraicos e suas respectivas traduções e características das esferas ou
círculos, chamados sephiroth, que significa “emanação”. O singular de
sephiroth é sephirah.
Otz Chiim (nome hebraico da Árvore da Vida), é, na verdade,
como nos diz Charles Fielding, a
Árvore do Conhecimento do Bem e
do Mal. Ela é composta de dez círculos (numerados de um a dez) e,
ainda segundo Fielding, os mesmos representam estágios no
desenvolvimento das coisas
– em especial a evolução do Universo e
da alma. Eles estão ligados entre si por vinte e duas linhas ou
“caminhos”, conforme nos m
ostra a figura 1 na págin
a segui
nte.
19
Figura 1.A Arvore da Vida
20
As sephiroth são dispostas em três triângulos, ficando o décimo
círculo isolado embaixo (Malkuth), conforme mostra a figura 2.
O primeiro triângulo, formado por Kether, Chokmah e Binah, o
mais elevado, segundo Fielding, representa as raízes da existência, se
a Árvore for encarada como um símbolo de manifestação; ou as raízes
da vida, se encarada como representan
do a alma.
O segundo triângulo, formado por Chesed, Geburah e Tipharet,
ainda segundo o mesmo autor, é muitas vezes chamado de triângulo
“ético”, porque retrat
a o desenvolvimento da “lei e da ordem”.
Netzach, Hod e Yesod, formam o terceiro triângulo e representam
o desenvolvimento posterior no sentido da manifestação tal como a
compreendemos.
21
Na figura 3 encontramos a linha em ziguezague chamada “raio”,
que demon
stra como aenergi
a corre através da “Árvore”.
Os nomes das dezsephiroth esuas respectiv
as interpretações são:
1 – KETHER (Ké-ther)– a Coroa, é o topo da Árvore e sugere as
qualidades reais doPoder, Sabedoria e Justiça, e tudo o mais
relacionado com o arquétipo da realeza. É também interpretado como
onipotência, onisciência e a absoluta perfei
ção de Deus.
2 – CHOKMAH (Hok-má, com o h aspirado), significa
Sabedoria. Está n
o topo da colu
na positiva, ou masculin
a.
3 – BINAH (Bi-ná), significa
Compreensão e situa-se em
oposição aHocmah, no topo dacolun
a negativa, ou feminina.
4 – CHESED (Hess-ed), significa
Misericórdia ou Compaixão e
relaci
ona-se com asforças construtiv
as.
5 – GEBURAH (gebb-u-rá), se associa aSeveridade, Força e
Justiça. Ela quebra, destrói e tempera com a Justiça os vícios do
excesso de indulgência de Chesed. É a força corretiva, no sentido mais
elevado.
6 – TIPHARET (Tif-a-ret), contrabalança as forças de Chesed e
Geburah. É a esfera central da Árvore e associa-se à
Beleza, à
Harmonia e ao Perfeito Equilíbrio.
7 – NETZACH (Nett-zac), significaVitória.
8 – HOD (Hod, o fechado), tem analogia com a
Glória. Hod é a
esfera do Intelecto e Netzach a esfera da Emoção. Enquanto tal, Hod
governa a magia cerimonial e ritual, ao passo que Netzach ocupa-se
dos contatos com a Natureza e Elementais.
9 – YESOD (Yess-od,o fechado), significa a
Base, a Fundação, e
relaciona-se à mente subconsciente, que é o alicerce, ou fundação, de
nossa personalidade, e também se refere à substância etérica que é a
fundação, ou o alicerce, da vida.
22
10 – MALKUTH (Mal-kut), o Reino, o mundo físico. É a esfera
final, absorvendo as qualidades das outras, e dando forma física às
forças menos materiais. Malkuth não se relaciona a qualquer Elemento
em particular, mas contém todos, porque todos os quatro elementos
juntos são essenciais à sua existência.
A sephiroh Oculta – DAATH, é a esfera pontilhada entre Kether e
Tipharet. Ela constitui uma esfera à parte, e há muita polêmica sobre
seu propósito e simbolismo.
Essencialmente, Daath é a ponte sobre o Abismo que separa a
Divindade daquilo que não chega a ser exatamente divino. Daath
significa Conhecimento – o conhecimento que só a experiência dá.
Como já disse anteriormente, não tenho o menor interesse (nem
competência) para escrever um livro sobre Cabala ou mesmo dissertar
sobre a Árvore da Vida. Já existem sobre esses assuntos centenas de
bons livros que podem ser adquiridos em livrarias especializadas.
Mas, antes de entrar na nossa matéria propriamente dita
(Numerologia Cabalística), ainda é necessário, a guisa de
esclarecimento, abor
dar um capítulo que denomino de “muito
importante”: “NÃO ACREDITE NUMA ÚNICA PALAVRA DO
QUE LER!”
, do livro “O Poder da Cabala”do Rabi Yehu
da Berg.
“Foi dito que a Cabala pode abordar e responder a todas as
antigas perguntas, inclusive estas:
- Deus existe?
- Por que a vida é tão repleta de caos e dedor?
- Por que estamos aqui?
- Como posso alcançar pleni
tude ininterrupta em minha vida?
Alguns dizem que a Cabala não é somente a luz no fim do túnel,
mas que é aLuz que queima e que elimina o próprio túnel, abrindo
dimensões completamente novas de senti
do e percepção.
23
A Cabala pode nos dizer muitas coisas: como e por que o mundo
começou; por que sempre retornamos aos nossos velhos hábitos
negativos; por que sempre evitamos atividades que sabemos serem
boas e benéficas para nossas vidas; como injetar sentido e poder
espiri
tual a cada momento em que estamos despertos.
Estas declarações são de causar impressão
– mas não acredite
nelas. Nem mesmo numa única palavra. Nem por um segundo. Na
verdade, é um princípio da Cabala não acreditar em nada do que se lê
ou se escuta. Porque a própria idéia de crença implica um resíduo de
dúvida. Saber, porém, não permite que reste nenhum traço de
ceticismo. Significa certeza. Convicção completa. Lá no fundo. No
seu coração. Na sua alma.
Sensacional para o nosso propósito. O que você, amigo ou amiga
leitora vai ler daqui para frente, tem de ser testado, colocado em
prática e não “
aceito” ou “rejeitado” após uma simples leitura.
Em princípio, não acredite em NADA que vai ler. Se não entender
completamente um determinado capítulo, volte ao início; leia devagar,
compreenda o que está escrito; mas não acredite! Faça testes, coloque
em prática o que ler e, só depois, ou seja, quando tiver absoluta
certeza, aí sim, poderá dizer que a Numerologia Cabalística é ou não
infalível.
BEM-VINDOS À NUMEROLOGIA CABALÍSTICA!
24
SISTEMA NUMEROLÓGICO
CABALÍSTICO
A Numerologia é, sem dúvida, a Ciência Hermética de mais
fácil aprendizado. Os cálculos requerem apenas aritmética
elementar e as interpretações derivam do significado simbólico
de somente onze números: 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 11 e 22 (o
número 33, por ser altamente psíquico e espiritual e de grande
raridade, não está sendo levado em consideração neste século
–
XXI). Todos os que souberemsomar e tiverem capacidade de
discernimento para trabalhar com essas onze definições simples,
com certeza aprenderão esta magnífica e infalível Ciência, e
aplicá-la à sua vi
da e à vida dos seus semel
hantes.
Para que serve a Numerologia Cabalística? Serve para
interpretar corretamente as características inerentes a cada ser
humano (o produto final de todas as reencarnações),
compreender, analisar e, acima de tudo, mostrar as
oportunidades e influências presentes em sua vida num
determinado momento, nesta existência. Mais amplamente, a
Numerologia Cabalística analisa e define as lições mais
profundas e complexas que uma pessoa está aprendendo. Ela
pode relacionar o desenvolvimento da alma nesta existência com
o que a pessoa foi em vidas passadas e também determinar o
potencial futuro, numa significativa demonstração das leis da
evolução e da reencarnação. Em um nível ainda mais elevado,
Ela derrama a luz sobre os estudos metafísicos, científicos e
25
religiosos, contribuindo para a compreensão do Universo e de
suas complexidades.
Existem muitas perguntas s
em respostas. Por exemplo:
- De onde viemos? Para onde vamos depois da morte? O
que eu vim fazer neste planeta, ou seja, qual a minha MISSÃO
nesta esfera azulada? Será que eu tenho de sofrer para atingir
meus objetivos? Por que alguns conseguem mais facilmente do
que outros os seus objetivos? Eu vou conseguir me realizar?
Serei feliz? Serei próspero?
Estas e muitas outras perguntas são feitas diariamente e
quase nunca são respondidas. A Numerologia Cabalística
responde a TO-DAS as suas dúvidas e indagações sem
subterfúgios, sem rodeios, sem devaneios e com absoluta certeza
matemática.
SÍMBOLOS E SIGNIFICADOS DOS
NÚMEROS CABALÍSTICOS
(Segundo análise de Isidore Kozminsky no livro “
Números:
Magia e Mistério”, da Ed.Três – 1973, temos):
O NÚM ERO UM
1(um) é o comandante supremo e o poderoso Deus
incognoscível do Universo que pode ser sentido por aqueles que
entraram na luz espiritual, mas nunca pode ser explicado. É a
mente divina, o fogo que apareceu a Moisés queimando a sarsa,
sem consumi-
la; Aquele que “no princípio” cr
iou, por vontade
própria, o Universo e cujo poder foi simplesmente obedecido
pelos reguladores das substâncias brutas. Um é, assim, o número
da criação, pois dele saem todos os outros, e, por
tanto “o Senhor
seu Deus é Deus uno”.
26
No Sepher Yetzirah (Livro da Criação), o primeiro caminho
da sabedoria, é a Coroa Suprema e a Inteligência escondida, a
Luz, a Glóri
a da essência prima.
Na esfera superior, 1(um) é o ser supremo do qual fluem
todas as forças e virtudes.
Na esfera do intelecto, é a alma do mundo e o primeiro
homem.
Na esfera celestial, é o astro-rei, o Sol, o doador de vida.
Na esfera elemental, é a pedra filosofal e o primeiro
instrumento.
Na esfera inferior, é o coração – o princípio da vida e da
morte.
Na esfera infernal, é Lúcifer, o príncipe das trevas e os
anjos rebeldes.
Os símbolos ocultos do número 1 são: o prestidigitador; o
homem Adão; Osíris; Apolo.
É o pai dos números e é o número da harmonia, iniciação,
atividade, autodomínio, superação das forças menores, poder
mental e austeridad
e. O seu equiv
alente hebreu é aletra Aleph.
O 1 é sempre considerado um número afortunado por todos
os mestres, antigos e modernos, e as suas vi
brações são solares.
O NÚM ERO DOIS
Dois é o número do intelecto e a fonte da concepção mental.
É também o número das pessoas passivas e receptivas. Em sua
grande maioria mostram-se calmas, gentis, bondosas,
organizadas e escrupulosas. Apesar de não serem ambiciosas,
conseguem tudo o que desejam, mas sempre pela persuasão,
nunca pela força ou rompendo barreiras.
27
Outra característica das pessoas com este número é a
constante hesitação, ou seja, tendência para adiar decisões
importantes por qualquer motiv
o.
No Sepher Yetzirah, o segundo caminho da sabedoria é a
coroa da criação e a luz da intelig
ência manifesta.
Na esfera superior, 2 são as letras dos nomes de Deus: Yod
Hi e Aleph Lamed.
Na esfera do intelecto, é o anjo e a alma.
Na esfera celestial, indica as duas grandes luzes – o Sol e a
Lua.
Na esfera elemental, indica os dois elementos da produção
da vida – água e terra.
Na esfera inferior, indica os dois grandes órgãos operadores
da alma – o coração e o cérebro.
Na esfera infernal, indica os dois chefes infernais.
Os símbolos ocultos do número 2 são: a porta do templo
sagrado; a alta sacerdotisa; Eva; Ísis; Juno apontando com uma
das mãos para a Terra e a outra para o céu.
O seuequiv
alente hebreu éa letra Beth.
É a mãe dos números e do casamento. É chamado número
médio, tornando-se bom ou mau, conforme as combinações que
o produzem. São Jerônimo o considerava um mau número, um
número que atraia problemas, morte, inimizades, repressão e
infelicidade. Sua virtude é a compreensão dos processos do
conhecimento oculto. Na maioria dos casos parece ser um mau
acréscimo aos nomes dos reis terrenos, conforme os seguintes
exemplos:
Demetrius II, assassin
ado.
Anastasius II,assassinado.
Carlos II (o Calvo) da França, envenenado.
Edmundo II (o Costa de Ferro) da In
glaterra, assassinado.
William II, Inglaterra, assassinado.
28
Henriqu
e II, Inglaterra, morreu de desgosto.
Bolestraus II, Polôni
a, destronado.
Almansur II, califa de Almohades, morreu no
esquecimento.
Eduardo II, In
glaterra, assassin
ado.
Ricardo II, Inglaterra, assassin
ado.
Alberto II, Áustria, “o imperador não coroado”.
Henriqu
e II, França, m
orto num tornei
o.
George II, Inglaterra, morreu subitamente, provavelmente
envenenado.
A história mundial pode ser consultada para mais exemplos.
Eusébio conta que para Pitágoras, 2 não era um número, mas
uma certa “confusão de unidades”, e Plutarco acrescenta que os
discípulos de Pitágoras chamavam o 2 de número da discórdia e
do descaramen
to. As suas vibrações são lunares.
O NÚMERO TRÊS
Três é a luz– o número sagrado. É o número do resultado
da moldagem das substâncias
– o produto da união e o número
da perfeição.
É o número dos extrovertidos, dos inteligentes, criativos e
espirituosos. As pessoas com esta vibração fazem amigos com
grande facilidade e têm êxi
to em tudo o queempreender
em.
No Sepher Yetzirah, é o terceiro caminho da sabedoria, da
inteligência sagrada e dasabedoria original.
Na esfera superior, 3 são os princípios divinos e o nome de
Deus tem três letras.
Na esfera do intelecto, significa os 3 degraus dos
abençoados e as três hierarquias dos anjos.
29
Na esfera celestial, indica os senhores planetários das
triplicidades.
Na esfera elemental, os três degraus elementais.
Na esfera inferior, a cabeça, o seio e a região do plexo solar.
Na esfera infernal, indica os três degraus dos danados, os
três juí
zes infernais e astrês f
úrias infernais.
A trindade prevalece nas religiões antigas e modernas. O
triângulo tem 3 pontas; com a ponta para cima, significa o fogo
e os poderes celestes; com a ponta para baixo, significa a água e
as hostes inferiores. Em vista desses significados, ele é usado
nos ritos mí
sticos e na maçonaria esotérica e exotérica.
Os símbolos ocultos do número 3 são: a Imperatriz; a
virgem Diana; Ísis Urânia; Vênus Urânia e Hórus. O seu
equiv
alente hebreu éa letra Ghimel.
É o número da mais alta sabedoria e valor, da harmonia, do
amor perfeito, ternura e força d´alma. Representa a fartura,
ferti
lidade e empenho. Suas vibrações são jupiterianas.
O NÚMERO QUATRO
Este é o número da consumação e da manifestação da luz. É
o número sagrado dos pitagóricos e é conhecido por eles como a
linha reta. Era sobre este número que eles tomavam seus votos
mais sagrados.
Corresponde a pessoas realistas e equilibradas, aqueles em
quem sempre se pode confiar. Falta-lhes a versatilidade
característica dos números 1 e 3, mas isso é compensado por seu
agudo senso de justiça e pela atenção meticulosa com que
consideram todos os detal
hes.
No Sepher Yetzirah, o quarto caminho é a grande coroa e o
caminho do qual fluem todos os poderes do espírito e as
essências divinas.
30
Na esfera superior, 4 são as letras de Deus – Yod, Hi, Vau,
Hi.
Na esfera do intelecto, 4 são os anjos do mundo – Miguel,
Rafael, Gabriel e Uriel; os 4 reguladores dos elementos–
Serafim, Querubim, Tarsis e Ariel.
Na esfera celestial, 4 são as triplicidades dos signos do
zodíaco e as estrelas e planetas em relação aos elementos. Esses
são dados como Marte e o Sol; Júpiter e Vênus; Saturno e
Mercúrio; as estrelas fixas e a Lua. Um outro agrupamento
também é aceito: Sol e Saturno; Júpiter e Vênus; Mercúrio e
Marte; a Lua e as estrelas fixas.
Na esfera elemental, 4 são os elementos; as 4 estações; os 4
ventos; as 4 divisões da vida (animal, vegetal, metálica e
pétrea); as 4 qualidades (calor, umidade, frio e seca).
Na esfera inferior, 4 são os elementos do homem (mente,
espírito, alma e corpo); 4 poderes da alma (intelecto, razão,
fantasia e sentido); as 4 virtudes (justiça, temperança, prudência
e força); os 4 elementos corpóreos ( espírito, carne, humores e
ossos); os 4 humores (cólera, sangu
e, fleuma e melancolia).
Na esfera infernal, representa os 4 príncipes infernais (
Samael, Azazel,Azael eMahazael).
Os símbolos ocultos do número 4 são: o Imperador, a pedra
cúbica; o portador das chaves; a porta do Oriente; os 4 querubins
nas 4 rodas; os 4 hipocampos do carro de Netun
o.
O 4 é o número da perseverança e da imortalidade, da
descoberta e da consumação, da firmeza e do propósito, da
realização das esperanças, das regras, dos poderes e da vontade.
As vibrações são solares e é tido sempre como um número de
sorte.
Uma característica extraordinária do número 4, é que com 4
quatros (4444) e usando as operações matemáticas condizentes
(raiz quadrada, cúbica, elevação ao quadrado, etc.), podemos
fazer qualquer número de zero a mil. Por exempl
o:
44 – 44 = 0
44 : 44 = 1
(4 : 4) + (4 : 4) = 2
31
(4 + 4 + 4) : 4 = 3, etc.
OBS.: Tente fazer este exercício; é por demais gratificante e
instrutivo.
O NÚM ERO CINCO
Este número é mágico e peculiar, pois era usado pelos
gregos e romanos como amuleto para proteger o portador dos
espíritos malignos. É, geralmente, um número de confusões e
desavenças, pois é uma vibração muito intensa e só alguém que
compreenda sua importância poderá tornar-se um mágico.
Representa a irritação e a conformação do corpo mortal à
disciplina do espiritu
al.
É o número das pessoas espertas, inteligentes, brilhantes e
impacientes. Gostam de levar a vida movimentada, adoram
conhecer pessoas e experimentar novas sensações. Em sua
imensa maioria, são muito atraentes do ponto de vista físico,
mas eventualmente revelam-se fúteis, pois têm certa dificuldade
em assumir compromissos concretos.
No Sepher Yetzirah, o quinto caminho é a inteligência
fundamental.
Na esfera superior, é o indicador das 5 letras do nome de
Deus.
Na esfera do intelecto, 5 são os espíritos superiores; a
inteligência, os anjos, as almas dos corpos celestes; as almas dos
abençoados.
Na esfera celestial, representa os 5 planetas (Saturno,
Júpiter, Marte, Vênu
s e Mercúri
o).
32
Na esfera elemental, representa a água, o ar, o fogo, a terra e
um outro elem
ento ainda desconhecido do homem terrestre.
Na esfera inferior, representa os 5 sentidos.
Na esfera infernal, representa os 5 tormentos.
Os seus símbolos ocultos são: o Mágico; o Hierofante;
Zeus; Nêmesis.
Cinco como emblema do fogo, foi também empregado nos
ritos de Zoroastro. É um número de fogo e combate, competição
e luta, pressa e raiva, e da luz, do entendimento, justiça, fé,
autori
dade, poder evontade.
O equivalente hebreu para o número 5 é a letra He. As
vibrações são mercuriais.
O NÚMER O SEIS
Na obra cabalística “Livro do Mistério Escondido”, o
primeiro versículo do livro de Gênese é assim interpretado: “No
princípio a substância dos céus e a substância da terra foram
produzidas por Elohim”. Seis eram os membros criados que
estão concordesàs 6 numerações do microprosopus desta form
a:
1 –Beni
gnidade como seu braçodireito.
2 – Severidade como seu braço esquerdo.
3 –Belez
a como seucorpo.
4 –Vitória como sua perna direita.
5 – Glória como sua perna esquerda.
6 – Fundações como os seus órgãos da reprodução.
Aqueles cujo número é 6, estão entre os mais serenos e
calmos de todo o sistema Numerológico: são tranqüilos,
equilibrados e caseiros. Também possuem grande afetividade,
além de se mostrarem leais e sinceros. Não lhes falta
criatividade e muitos são bem-sucedidos nas artes cênicas, ou
seja, sãoexcelentes artistas, principalmente de teatro.
Na esfera superior, é indicador das 6 letras do nome de
Deus.
33
Na esfera do intelecto, indica as 6 ordens de anjos (serafins,
querubi
ns, tronos, domi
nações, poderes e virtudes).
Na esfera celestial, indica a Lua e cinco planetas.
Na esfera elemental indica as 6 qualidades elementais.
Na esfera inferior, os 6 graus da mente.
Na esfera infernal, os 6 demônios do desastre: Acteus,
megalesius, Ormenus, Lycus, Nicon eMimon.
Seis é o número da confusão e junção, da união e sedução,
do vício e virtude, da incerteza no casamento, do amor, da
atração dos sexos e da beleza. Significa todos os tipos de
problemas e discórdias, mas é capaz de purificação pelo
conhecim
ento e de uma boa vida.
Os símbolos ocultos para o número 6 são: os dois caminhos;
um homem entre a virtude e o vício; cupido com seu arco e
flecha; a deusa Vênu
s. As vibrações são venusianas.
O NÚMER O SETE
É um número próspero e inteiramente religioso e como tal
foi estimado pelos antigos; representa o triunfo do espírito sobre
a matéria.
Quando a Lua é afligida o número não é considerado
favorável, mas é tido como extremamente afortunado quando a
Lua está em bons aspectos com os planetas.
É o número dos solitários e introspectivos. Em geral são
filósofos, místicos ou ocultistas
– pessoas que tendem a se
manter isoladas, preferindo contemplar a vida em vez de
participar de sua agitação. São pessoas compenetradas e
discretas, e conseguem manter grande domínio sobre si mesmas.
Indiferentes à glória e às riquezas materiais, podem parecer
distantes e distraídas, mas não deix
am de manter amizades
34
duradouras. Têm algumas dificuldades para se exprimir e
evitam discussões.
O sétimo caminho doSepher Yetzirah é o da inteligência
oculta e representa a combin
ação da fé edo intelecto.
Na esfera superior, é o nome de Deus com 7 letras.
Na esfera do intelecto, são os anjos diante do trono de Deus
( Gabriel, Miguel, Hani
el, Rafael, Camael, Zadquiel e Zafiel
).
Na esfera celestial, inclui os 5 planetas, mais o Sol e a Lua.
Na esfera elemental, 7 são os metais planetários, as pedras
planetárias, os animais planetários, os pássaros planetários e os
peixes planetários.
Na esfera infernal, 7 são as moradas do inferno (inferno,
portas da morte, sombra da morte, fosso da destruição, lama da
morte, perdição, profundezas da terra).
Os seus símbolos ocultos são: “o vitorioso na carruagem”;
“o conqui
stador”; “ a carruagem”; “a espada de fogo do
querubim”.
7 é o número da realeza e do triunfo, da fama e honra, da
reputação e vitória. O equivalente hebreu para o número 7 é a
letra Zain
. As vibrações são lunares.
O NÚMERO OITO
O número 8 é peculiar e visto como de grande poder pelos
antigos gre
gos, que diziam: “Todas as coisas são oito”. Rogando
pela justiça dos céus, conta-se que Orfeu jurou pelas 8 deidades
(Fogo, Água, Terra, Céu, Lua, Sol, Famas e Noite). A
circuncisão, de acordo com a lei judaica, tem lugar no oitavo dia
depois do nascimento. O número é também conhecido como o
portão da eternidade, porque sucede o número 7. Pitágoras e
seus seguidores chamavam o 8 de número da justiça e da
plenitude.
35
As pessoas nascidas sob esta vibração podem exercer
plenamente as profissões de empresário, político, advogado ou
aquele que manipula com dinheiro. São pessoas que trabalham
duro e persistentemente. Dão quase sempre a impressão que são
ávidos e egocêntricos, mas, por trás dessa aparência desumana,
quase sempre há um toque de extravagância que acaba cativando
a todos. Normalmente é persistente, analítico e sabe agir com
muita diplomacia para consegui
r tudo o que deseja.
No Sepher Yetzirah, é o caminho da perfei
ção.
Na esfera superior, é o nome de Deus com 8 letras.
Na esfera do intelecto, 8 são as recompensas dos
abençoados (herança, pureza, poder, vitória, santa visão, graça,
soberania e felicidade).
Na esfera celestial, 8 são os céus visíveis (o céu semeado de
estrelas, o céu de Saturno, o céu de Júpiter, o céu de Marte, o
céu do Sol, o céu de Vên
us, o céu de Mercúri
o e o céu daLua).
Na esfera elemental, 8 são as qualidades (seca da terra, frio
da água, umidade do ar, calor do fogo, calor do ar, umidade da
água, seca do fog
o e frio da terra).
Na esfera inferior, 8 são as virtudes que atraem as bênçãos
(os pacificadores; os que buscam e os que seguem a verdade; os
que são mansos; os que sofrem pela verdade; os puros de
coração; os gratos; os que não são arrogantes; os que sentem
verdadeiramente pelos m
ales que afl
igem a humanidade).
Na esfera infernal, 8 são os castigos dos danados (prisão,
morte, juízo, cólera divina, trevas, indignação, tribulação e
angústia).
Os seus símbolos ocultos são: a justiça com a espada e a
balança; o caminho perfeito; os 8 ornatos sacerdotais (isto é,
placa peitoral, veste, faixa, mitra, túnica, éfode, faixa da éfode e
placa dourada).
Oito é o número da atração e repulsão, da vida, dos terrores
e todos os tipos de lutas, da separação, ruptura, destruição,
expectati
vas e ameaças.
36
O seu equivalente hebreu é a letra Cheth e as vibrações são
saturnianas.
O NÚMERO NOVE
O número 9 era a linha curva dos pitagóricos, que o viam e
ao número 4 como os dois numerais aos quais se ligam todos os
conhecimentos intelectuais, espirituais e materiais.
Nove é o ápice da realização intelectual e espiritual. Neste
grupo encontram-se os românticos, os idealistas e os visionários
– poetas, líderes religiosos, médicos, cientistas e filósofos.
Destacam-se pelo altruísmo, pela vida disciplinada e pela
determinação com que lutam por seus objetivos. Seu idealismo
está voltado para a humanidade como um todo
– no cotidiano,
tendem a monopolizar as atenções e a não atribuir muita
importância à fidelidade no amor e na amizade. São
tremendamente independentes, confiantes e corajosos.
No Sepher Yetzirah, o nono caminho é o caminho da
inteligência pura.
Na esfera superior, é o nome de Deus com 9 letras.
Na esfera do intelecto, 9 são os coros de anjos (serafins,
querubins, tronos, dominações, poderes, virtudes,
principalidades, arcanjos e anjos). Nove também são os anjos
que governam os céus (Metraton, Ofaniel, Zafkiel, Zadkiel,
Camael, Rafael, Haniel, Miguel e Gabriel.
Na esfera celestial, 9 são as esferas móveis, ou seja: o
primum mobile (motor primeiro); o céu ornado de estrelas; a
esfera de Saturno; a esfera de Júpiter; a esfera de Marte; a esfera
do Sol; a esfera de Vênus; a esfera de Mercúrio e a esfera da
Lua.
37
Na esfera elemental, 9 são as pedras preciosas (safira,
esmeralda, carbúnculo, berilo, ônix, crisólito, jásper, topázio e
sárdio).
Na esfera inferior, 9 são os sentidos internos e externos
(memória, meditação, imaginação, senso comum, audição,
olfato, visão, paladar e tato).
Na esfera infernal, 9 são as divisões dos demônios (falsos
espíritos, espíritos mentirosos, espíritos da iniqüidade, espíritos
vingadores da perversidade, dissimuladores, espíritos do ar, as
fúrias espalhando a injúria, os tormentadores ou borrifadores e
os tentadores).
Os símbolos ocultos são: o eremita; a prudência velada,
com lâmpada e bastão; a cruz; o fogo sagrado acortinado; o fogo
sagrado das vestais.
O número 9 é um número do mistério e do poder do silêncio
e liga-se ao plano astral. É também o número da sabedoria,
virtude, experiência, moralidade, valor, amor humano,
obscuridade, proteção e frutos do mérito.
O seu equivalente hebreu é a letra Teth. As vibrações são
marcianas.
O NÚMERO ONZE
Onze é o número da violência, poder, bravura, energia,
sucesso em aventuras destemidas, liberdade e o conhecimento
de como “dominar as e
strelas”. É também o número das grandes
revelações e dos grandes martírios.
Em geral, os possuidores desta vibração têm vocação para
medicina, pregação religiosa, enfermagem, professores eméritos,
políticos influentes ou geniais artistas. Acreditam que idéias
importam mais do que o indivíduo de carne e osso. Tudo o que
quiserem ser, o serão. São ideali
stas, intuitivos, sensív
eis a
38
forças psíquicas, dramáticos, vibrantes, místicos, nervosos,
veemen
tes, imaginativos e pensadores i
nspirados.
No Sepher Yetzirah, é o caminho da inteligência cintilante,
pois se acredita que o caminho é dotado de especial grandeza e
aquele que viaja até o seu fim com
verdadeiro entendimento,
pode ser autorizado a olhar a face de Deus e continuar vivendo.
Os seus símbolos ocultos são: uma mão fechada; a força;
um leão amordaçado. As vibrações são lunares.
O NÚMERO VINTE E DOIS
O número 22 tem o seu equivalente na letra hebraica Tau.
As vibrações são lunares.
É classificado como um número excelente no que se refere à
espiritualidade; porém, nas coisas terrenas já não tem a mesma
propriedade, chegando a ser símbolo de loucura, falso juízo,
arrogânci
a e catástrofe.
No Sepher Yetzirah o vigésimo segundo caminho é o
caminho pelo qual as sagradas luzes espirituais se derramam
sobre os h
abitantes da Terra.
As pessoas cujos nomes correspondem a “22” possuem
todas as qualidades boas dos outros números. Se um indivíduo
que tem 22 no nome desejar ser algo que em princípio pareça
impossível, não duvide, ele com certeza conseguirá o seu
objetivo, e sem muita dificuldade.
Os seus possuidores são práticos, habilidosos, cordiais,
idealistas, inspirados e eficientes organizadores, com grande
potencial de realização.
39
François – Xavier Chaboche, no livro
Vida e Mistérios dos
Números, Ed. Hemus – 2000, nos fala das significações dos
números de um a nove.
NÚMERO UM
Cifra do “Príncipe”. Personalidade monolítica, apta ao
comando. Autocrata esclarecido. Concentração. Energia,
ambição. Generosidade, abertura, franqueza, apesar de uma
tendência a
o egocentrismo
. Firmeza, por vezes excessiva.
Situação elevada. Bom êxito pela vontade e autoconfiança.
Clareza e organização. Pioneiro, freqüentemente solitário.
NÚMERO DOIS
Personalidade feita de flexibilidade, de adaptabilidade.
Suaviza as “arestas” do precedente. Bom executante, tem, no
entanto, necessidade de ser dirigido. A submissão é, muitas
vezes, sua fraqueza, mas o sacrifício de si mesmo é também,
muitas vezes, sua força. Profundeza, idealismo, paciência.
Sentimentalismo, apego ao passado. Equilíbrio instável. Bom
êxito graças à sociabilidade.
NÚMERO TRÊS
Tem um pouco da personalidade dos dois precedentes;
brilhante e ativo, adapta-se a qualquer situação. Sabe tomar
iniciativas srcinais e eficazes. Impõe-se pela gentileza. Espírito
cheio de recursos, não conhece nenhuma fronteira. Independente
por natureza, influenciável pela generosidade.
Variações no destino. Altos e baixos, aceitos com filosofia e
digni
dade: de qualquer mal faz um bem.
NÚMERO QUATRO
Estabilidade aparente, mas intensidade interior. Metódico
em tudo, m
esmo na escolh
a dos ami
gos. O dever, aordem e a
40
retidão motivam e condicionam todos os seus atos. Muitas vezes
carece de srcinalidade em suas idéias e, por isso, pode ser
“ultrapassado pelos aco
ntecimentos”; nesse caso, ou se sente
perdido, desorientado, ou se recupera com habilidade.
Materialismo sufocando o fogo interior que, por vezes,
desaparece... (cólera).
Bom êxito através do trabalho, resistência, escolhas
equilibradas.
NÚMERO CINCO
Gosta de trocar e provar tudo, o que o torna, por vezes, um
tanto excêntrico. Intelectual e socialmente muito ativo,
descontraído até o exagero. Fala muitas vezes de si mesmo para
esconder a falta de autoconfiança. É muito desconfiado em
relação aos outros e raram
ente se apega a alguém.
Vida aventurosa, apaixonante e freqüentemente perigosa.
Os conselhos que lhe poderiam ser os mais úteis são exatamente
os que ele não ouve. O bom êxito depende menos dos
pormenores que da orientação geral que ele imprime à sua vida.
NÚMERO SEIS
Gosto da harmonia, do serviço recíproco, das trocas.
Realista e amistoso. Influencia os outros sem os dirigir.
Autoconfiança e estabilidade precisam ser adquiridas, mas o são
sem esforço.
Sucesso pela criação, no plano estético ou pelos serviços, no
plano social.
NÚMERO SETE
Marcado pela espiritualidade. Não negligencia as
contingências materiais mas pode entrar em conflito com elas.
Os problemas são resolvidos pela reflexão, pela meditação, pela
sabedoria. Seu melhor trunfo para ser bem-sucedido é a intuição.
41
É preciso perseverar nas idéias que se acreditam boas, estudando
bem todas as condições materiais que permitem sua realização.
NÚMERO OITO
Único a saber, com profundidade, o que deseja fazer de sua
vida. Deverá perseverar em seu trabalho e em sua atividades,
passar por cima dos obstáculos ou dos malogros passageiros que
inevitavelmente se encontram. Tem a possibilidade de adquirir
um raro domínio de si mesmo, do seu destino e, por isso, do seu
meio ambiente e daqueles que ocercam.
NÚMERO NOVE
Indica as personalidades ricas em qualidades diversas.
Possui ao mesmo tempo a autoridade e a vulnerabilidade dos
reis, pois – muito impaciente, muito pessoal e srcinal
– nem
sempre éseguido... Criatividade com aspectos proféti
cos.
Êxitos por vezes muito fáceis, que podem ser seguidos por
insucessos devidos ao despeito ou à dispersão. Ele pode reunir a
mais alta ambi
ção e o maior desinteresse
.
OBS.: Estas indicações de Chaboche não impedem que
se conheça, também, o simbolismo próprio de cada
número (conforme Kozminsky, no capítulo anterior), para
adaptá-lo, através da interpretação, ao contexto de cada
caso particular.
42
A NUMEROLOGIA CABALÍSTICA E A
BÍBLIA (Velho Testamento)
* Provérbios: 22,1 = Mais digno de ser escolhido é o bom
nome do queas muitas riquez
as.
A primeira alusão sobre Numerologia Cabalística que
encontra-mos na Bíblia acha-se em Gênesis, capítulo 17,
versículos 4 e 5:
4. Quanto a mim, eis o meu concerto contigo é, e serás o pai
de uma multidão de nações;
5. E não se chamará mais o teu nome Abrão, mas Abraão
será o teu nome; porque por pai da multidão de nações te tenho
posto.
Interessante é o fato de Deus não dar qualquer satisfação do
seu ato a Abrão e este não questionar o por quê de tal mudança.
Será que Deus mudou o nome de Abrão pelo simples fato de ser
mais agradável a sua sonorização, ou foi por outro motivo
especial? Com absoluta certeza que foi por um motivo
especialíssimo. Observe:
Quando fazemos a análise numerológica cabalística do
nome Abrão, constatamos: A= 1; B= 2; R= 2; Ã= 4; 0= 7, logo
temos: 1+2+2+4+7= 16; logo, 1+ 6= 7. Sete é o número da
espiritualidade, da firmeza de propósitos, da integridade moral,
da rigidez de i
déias e também da “pobreza”. Ora, quand
o Deus
anunciou a Abrão a mudança do seu nome, é porque tinha em
mente algo muito mais profundo do que a simples “aliança” que
faria com ele; na realidade, Deus com esse ato e outros dois de
igual valor, queria mesmo era fazer uma religião monoteísta,
unida, irmanada, poderosa. E convenh
amos, começar um
a
43
religião tendo como patriarca um ser pobre, não era o objetivo
do Senhor. Daí, após a análise numerológica cabalística do
nome Abrão, Deus não teve outra alternativa a não ser alterar tal
nome para Abraão. Vejamos: A=1; B=2; R=2; A=1; Ã=4; 0=7.
Logo, 1+2+2+1+4+7=17. Log
o, 1+7 = 8, número do poder.
Bem, Abraão (vamos chamá-lo assim) era casado com uma
sua meia irmã, Sarai, que também é escolhida por Deus para
fazer pa
rte do “
concerto”. O que acon
tece a ela? Preste atenção:
Quando analisamos o nome Sarai cabalisticamente, temos:
S=3; A=1; R=2; A=1; I=1. Logo, 3+1+2+1+1= 8. Interessante!
O que fez Deus? Alterou o nome Sarai para Sara (Gênesis,
17:15= “Disse Deus mais a A
braão: A Sarai tua mulher, não
chamarás mais pelo nome de Sarai, mas Sara será o seu nome).
Analisando o nome Sara, temos: S=3; A=1; R=2; A=1. Logo,
3+1+2+1= 7.
Sabendo que “todas” as religiões são essencialmente
machistas, o judaísmo não deveria fugir à regra e, dessa
maneira, Deus optou por dar o “poder” ao homem, Abraão, e a
religiosidade à mulher, Sara.
Mas, Deus precisava de “gente” para a nova religião. Ele já
tinha o “patriarca” e a “matriarca”, faltava o povo. Quem é o
escolhido? Jacó, ou como alguns preferem, Jacob, irmão gêmeo
de Esaú, filho de Isaac e Rebeca, por conseguinte, neto de
Abraão.
Jacob teve quatro mulheres: Leia, que teve sete filhos, seis
homens: Ruben, Simeão, Levi, Judá, Issacar e Zebulom e uma
mulher, Diná. Raquel, que teve dois filhos: José e Benjamim.
Bíla, teve dois filhos, Dã e Naftali. E por fim, Zilpa, que teve
também dois filhos: Gade e Aser. No total, Jacob teve treze
filhos, sendo doze homens e uma mul
her.
Para efeitos religiosos e cabalísticos, Diná, filha de Leia,
não é le
vada em consideração. Somente os “homens”, doze:
Ruben, Simeão, Levi, Judá, Issacar, Zebulom, José, Benjamim,
Dã, Naftali, Gade eAser, formamas “doze tribos de Israel”.
44
ISRAEL? De onde teria surgido esse nome? O que faz aqui
neste livro de Numerologia Cabalística? Preste atenção:
GÊNESIS, capítulo 32, versícul
os 24 a30:
24. Jacob, porém, ficou só; e lutou com ele um varão, até
que a alva subia.
25. E vendo que não prevalecia contra ele, tocou a juntura
de sua coxa, e se deslocou a juntura da coxa de Jacob, lutando
com ele.
26. E disse: Deixai-me ir, porque já a alva subiu. Porém ele
disse: Não te dei
xarei ir, se me não abençoares.
27. E disse-lhe: qual é o teu nome? E ele disse: Jacob.
28. Então disse: Não se chamará o teu nome Jacob, mas
Israel; pois como príncipe lutaste com Deus e com os homens, e
prevalecestes.
29. E Jacob lhe perguntou, e disse: Dá-me, peço-te, a saber,
o teu nome. E disse: Por que perguntas pelo meu nome? E
abençoou-o ali.
30. E chamou Jacob o nome daquele lugar Peniel, porque
dizi
a: tenho vistoa Deus face aface, e a minha alma foi salva.
E após muitas outras peripécias, eis que aparece novamente
Deus a Jacob para lhe confirmar a “mudança” de nome. Leia
Gênesi
s, 35, versículos 9 a 12:
9. E apareceu Deus outra vez a Jacob, vindo de Padã-Arã, e
abençoou-o.
10. E disse-lhe Deus: O teu nome é Jacob; não se chamará o
teu nome Jacob, mas Israel será o teu nome. E chamou o seu
nome Israel.
11. Disse-lhe mais Deus. Eu sou o Deus Todo-poderoso;
frutifica e multiplica-te; uma nação e multidão de nações sairão
de ti, e reis procederão dos teus lombos;
45
12. E te darei a ti a terra que tenho dado a Abraão e a Isaac,
e à tua semente depois de ti darei a terra.
Bem, Deus estava propenso a fazer uma “nova” religião,
monoteísta (de um único Deus), e havia escolhido, além de
Abraão e Sara, a Jacob, no qual muda-lhe o nome para Israel.
Por quê? Observe:
J=1; A=1; C=3; O=7; B=2. Logo, 1+1+3+7+2= 14. Logo,
1+4= 5. Bem, como já foi descrito anteriormente, o número 5 é
o número das pessoas espertas (aliás, Jacob era esperto até
demais), brilhantes e impacientes. Os que carregam o número 5
gostam de vida movimentada, adoram conhecer novas pessoas e
experimentar novas sensações. São atraentes fisicamente, mas
um tanto fúteis, pois têm certas dificuldades em assumir
compromissos concretos. Logo, Deus não via com bons olhos a
vibração 5 para aquel
e que escolhera como fornecedor de
pessoas para a “nova” religião. O que faz? Muda
-lhe o nome:
ISRAEL. Vejamos:
I=1; S=3; R=2; A=1; E=5; L=3. Logo, 1+3+2+1+5+3= 15.
Logo, 1+5= 6, número do Amor, da família, da irmandade, da
união. Perfeito para ospropósitos de Deus.
Mais importante ainda é a combinação: Abraão = 8; Sara =
7; logo, 8 + 7 = 15, exatam
ente o número de ISRAE
L (15).
Isto, caros am
igos, é Numerologia Cabalística, pura!
46
A NUMEROLOGIA CABALÍSTICA E A
BÍBLIA (NOVO TESTAMENTO)
* I João: 2,12 – Filhinhos, escrevo-vos, porque pelo seu
nome vos são perdoados os pecados.
Jesus escolheu doze Apóstolos: Simão pescador (a quem
altera o nome para Pedro), e André, seu irmão; Tiago, filho de
Zebedeu, e João, seu irmão; Felipe e Bartolomeu; Tomé e
Mateus, o publicano; Tiago, filho de Alfeu, e Lebeu (apelidado
Tadeu); Simão Cananita (que tem o nome alterado para “o
Zelote”) e Judas Iscariotes.
Vamos anal
isar cada qual àluz da Numerologia Cabalística:
Jesus tinha um Apóstolo favorito: João: J=1; O=7; Ã=4;
0=7. Logo, 1+7+4+7 = 19;logo, 1+9 = 10; l
ogo, 1+ 0 =1(um).
Analisemos agora o nome de André, irmão de “Pedro”:
A=1; N=5; D=4; R=2; É=7. Logo, 1+5+4+2+7 = 19; logo, 1+9
= 10; logo, 1+ 0 = 1 (um). Por conseguinte, João e André eram
número 1 (um).
Jesus, como numerólogo cabalista, sabia que esta ciência
era composta de onze números: 1,2,3,4,5,6,7,8,9,11 e 22. Sabia,
também, que o número 6 não condizia com Seus objetivos, pois
era o número das pessoas tranqüilas, equilibradas e caseiras.
Mas também sabia que por trás dessa aparente passividade, o
seis escondia um ser confuso, incerto, com tendência à sedução,
à discórdia, atributos que não condiziam com Seus projetos.
Jesus, sim
plesmente, exclu
iu o número 6 da sua lista.
47
Jesus não tinha nenhum apóstolo número 2, mas tinha dois
apóstolos número 3: Felipe e Lebeu. Analisemos o nome Felipe:
F=8; E=5; L=3; I=1; P=8; E=5. Logo, 8+5+3+1+8+5 = 30; logo,
3+0 = 3 (três).
Vamos analisar, agora, o nome Lebeu: L=3; E=5; B=2;
E=5; U=6. Logo, 3+5+2+5+6 = 21; l
ogo, 2+1 = 3 (três).
O que fez Jesus? Simples! Trocou o nome de Lebeu por
Tadeu. Vejamos: T=4; A=1; D=4; E=5; U=6. Logo, 4+1+4+5+6
= 20; logo, 2+0 = 2 (doi
s).
Agora Jesus já tinha apóstolos 1: João e André. Apóstolo 2:
Tadeu e apóstolo 3: Felipe. Vamos continuar.
Jesus tinha um discípulo tremendamente complicado:
Tomé. Ele só acreditava no que via, ou seja, ver para crer e não
crer para ver, como ensinou o Mestre e posteriormente Sto.
Agostinho em seu livro
As Confissões: “A Fé é acreditarmos
naquilo que não vemos, e o produto dessa Fé é termos aquilo em
que acreditávamos”. Tomé é um caso realmente extraordinário,
pois de todos os discípulos, após a constatação da “ressurreição”
de Jesus, deixa-se impressionar de tal maneira, ou seja, acredita
realmente que o Mestre “voltou” da morte, e entrega
-se ao
ministério como um louco, sendo após esse episódio (de colocar
o dedo nos buracos feitos pelos cravos na crucificação), o mais
crente e decidi
do de todos osapóstolos.
Vamos analisar seu nome: T=4; O=7; M=4; É=7. Logo,
4+7+4+7= 22 (vinte e dois). O número 22 normalmente não se
reduz a 4. No caso de Tomé, porém, ele deve ser analisado em
vista do ocorrido, ou seja, antes e depois da crença de Tomé na
ressurreição de Jesus. Antes, incrédulo, ele era 4,
correspondente a pessoas equilibradas e realistas; seres
meticulosos, que usam o bom-senso. Após o advento da
“confirmação” da ressurreição do Mestre, ele se transforma
em
22, um indivíduo espiri
tualista, pouco af
eto às coi
sas terrenas,
48
um ser idealista, inspirado, eficiente e realizador. Logo, os
números 4 e 22 são osatributos deste fan
tástico discípulo.
Como dissemos anteriormente, Jesus não queria discípulo 6,
então escolhe dois com o número da comunicação, das pessoas
inteligentes, espertas, brilhantes, que gostavam de vida
movimentada, de experimentar novas sensações (e que
sensações!). Estamos falando do número 5, e seus possuidores
eram Mateus e Bartolomeu.
Vamos analisar o nome Mateus: M=4; A=1; T=4; E=5;
U=6; S=3. Logo, 4+1+4+5+6+3 = 23; log
o, 2 + 3 = 5 (cinco).
Analisando, agora, o nome Bartolomeu, temos: B=2; A=1;
R=2; T=4; 0=7; L=3; O=7; M=4= E=5; U=6; logo,
2+1+2+4+7+3+7+4+5+6 = 41; logo, 4 + 1 = 5 (cinco).
Bem, vamos recapitular: João e André = 1; Tadeu = 2;
Felipe = 3; Tomé = 4 e 22; Mateus = 5; Bartolomeu = 5. Estão
faltando os números 7, 8, 9e 11.
Analisemos o nome Tiago, que na realidade são dois, o
filho de Zebedeu e o filho de Alfeu. T=4; I=1; A=1; G=3; O=7.
Logo, 4+1+1+3+7 = 16; l
ogo, 1+ 6 = 7 (sete).
Eu vou pular o número 8 (o Poder) para falar mais
amiudamente desta extraordinária vibração. Logo, o próximo é o
número 9, e o seu protagonista é ninguém mais, ninguém menos
do que Judas Iscariotes; é, ele mesmo, aquele que foi
denominado o “traidor”. Mas será que foi mesmo? Bem, vamos
analisar seu nome cabalisticamente. J=1; U=6; D=4; A=1; S=3;
I=1; S=3; C=3; A=1; R=2; I=1; O=7; T=4; E=5; S=3. Logo,
1+6+4+1+3+1+3+3+1+2+1+7+4+5+3 = 45; logo, 4+5 = 9
(nove). Lembram-se do que está escrito sobre o número 9?
Releia-o; está na pági
na 30.
Bem, o próximo número é o 11 (onze). Número complicado
e até na Bíblia ele surge de maneira, vamos dizer, enigmática,
pois nem sempre aparece em todas as edições. Eu me vali da
edição da Bíblia “Almeida”, corrigida e revisada de 1995,
impressa pela Sociedade Bíblica Trinitariana do Brasil
. Nela
49
mostra que Jesus possuía dois discípulos com o nome de Simão,
o Cananita e o pescador, como já foi dito anteriormente. Ora,
Jesus não tinha apóstolo 11; o que faz? Chamou o primeiro de
“o Zelote”. Vamos analisar este nome à luz da Numerol
ogia
Cabalística: 0=7; Z=7; E=5; L=3; 0=7; T=4; E=5. Logo,
7+7+5+3+7+4+5 = 38; logo, 3+8 = 11. É importante se dizer a
esta altura do livro que os números 11 (onze) e 22 (vinte e dois),
não se reduzem a 2 (dois) e 4 (quatro), respectivamente. Desta
maneira (um tanto forçada, concordamos), Jesus obtinha o seu
apóstolo 11.
Falta um, o mais importante, aquele que deveria se tornar o
“chefe”, o mais p
oderoso de todos, aquele que seria considerado
o primei
ro “papa” da futura religião: Pedro; o outro Simão, o
pescador.
Analisemos o nome Pedro: P=8; E=5; D=4; R=2; O=7.
Logo, 8+5+4+2+7 = 26; l
ogo, 2 + 6 = 8, o número do poder.
Desta m
aneira, temos:
1 = João e André.
2 = Tadeu.
3 = Felipe.
4 = Tomé (que também é 22).
5 = Bartolomeu e Mateus.
6 = Não existem discípulos com este nú
mero.
7 = Tiago (o filho de Zebedeu e o f
ilho de Al
feu).
8 = Pedro.
9 = Judas Iscariotes.
11 = O Zelote.
22 = Tomé (que também é 4).
50
Mas existe ainda um outro elemento que é deveras
importante na vida de Jesus e, por que não dizer, o mais
importante do cristi
anismo, depois doMestre: Paulo.
Na realidade, ele se chamava Saulo. E por que Jesus alterou
o seu nome? Analisando a palavra Saulo, tem
os: S=3; A=1;
U=6; L=3; 0=7. Logo, 3+1+6+3+7 = 20. logo, 2+0 = 2 (dois).
Como já abordamos, o 2 segundo S. Jerônimo, era um mau
número; atraía problemas, morte, inimizades, repressão e
infelicidade. Tinha a virtude da compreensão e o conhecimento
oculto.
É por demais sabido que enquanto Saulo, o mesmo era
perseguidor de iconoclastas (pessoas que não respeitam
tradições), pois sendo juiz, não aceitava nenhuma religião ou
dogma que fosse contrário ao judaísmo e, sendo assim,
perseguia os adeptos de Jesus, onde quer que eles estivessem,
até o advento do “encontro” com o Mestre na estrada para
Damasco. Aconselhamos que leiam o livro “Atos”, no Novo
Testamento, para aquil
atar melhor o que aconteceu.
Bem, o fato é que Jesus passa a chamá-lo de Paulo. Por
quê? Analisemos este nome: P=8; A=1; U=6; L=3; O=7. Logo,
8+1+6+3+7 = 25. logo, 2+5 = 7, número da espiritualidade. Deu
para entender? Jesus, sabendo que aquele homem é inflexível,
obcecado pela “justiça” que crê ser a correta, e que jamais
poderia mudar caso continuasse sendo “Saulo” (2), altera
-lhe o
nome para “Paulo” (7), fazendo com que aquele coração frio,
inquebrantável e insensível, se tornasse um ser agradável, justo,
humanitário, amoroso, crente e, acima de tudo, um mensageiro
da “boa nova”. Isto é Numerologi
a Cabalística!
51
ALGUMAS CONSIDERAÇÕES
SOBRE PITÁGORAS
Não vamos escrever um livro sobre a vida desta grande
figura, mas mostrar ao leitor e estudioso de Numerologia, que
Pitágoras jamais escreveu qualquer coisa parecida com o que os
pseudo-numerólogos pitagóricos lhe atribuem.
O nascimento de Pitágoras é envolto em profundas trevas.
Recorrendo a alguns proeminentes e sábios biógrafos, entre eles
Édouard Schuré, Ginés Gebran, Francisco Valdomiro Lorenz,
Roberto Medrado, entre outros, chegou-se à conclusão de que
ele era filho de Pártenis (mãe) e Mnesarco (pai?), rica família
aristocrática de Samos, ilha grega do mar Egeu. Quando do
nascimento de Pitágoras, reinava na Grécia um tirano chamado
Polícrates, e a pítia de Delfos aconselhou sua mãe que o filho
“predestinado” nascesse longe das tenebrosas influências
perturbadoras de sua pátria, e por isso o menino nasceu sob a luz
de Apolo, em Sidon, na Síria; logo não era grego e sim, sírio
(Vê o leitor aqui alguma semelhança com o nascimento de
Jesus?).
O menino nasceu; e quando tinha um ano de idade, a mãe,
seguindo o conselho dos sacerdotes de Delfos, conduziu-o ao
templo de Adonai, no vale do Líbano. Ali o patriarca o
abençoou eaconselhou a família a regressar a Samos.
Aos dezoito anos já tinha seguido as lições de Hermódamas
de Samos; aos vinte, as de Ferecides em Siros, e havia até
tratado com Tales e Anaximandro em Mileto. Todos esses
mestres lhe tinh
am revelado novos h
orizontes, mas nenhu
m
52
satisfazia o jovem erudito. O que ele procurava interiormente no
labirinto dos ensinos contraditórios era o laço, a síntese, a
unidade do grande Todo.
Nessa procura, o filho de Pártenis chegara a uma dessas
crises em que o espírito, sobressaltado pela contradição dos
fatos, concentra todas as suas faculdades num esforço supremo
para entrever o princípio, para encontrar o caminho que conduz
ao sol da verdade, ao centro da vida (já aqui a comparação com
Jesus é fantástica).
O espírito de Pitágoras, que de repente encontra o seu
caminho, começa a cismar com o seu passado, no seu
nascimento envolto em trevas, e no misterioso e caloroso amor
de sua mãe. Certo dia veio-lhe à mente, com toda precisão, uma
recordação de infância. Lembrou-se de que sua mãe o houvera
levado na idade de um ano, ao vale do Líbano, ao templo de
Adonai. Reviu-se menino pequeno, enlaçado no colo da mãe,
entre montanhas colossais, florestas imensas, onde um rio caía
em cascata. Ela estava de pé num terraço à sombra de grandes
cedros; na sua frente, um majestoso sacerdote, de barba branca,
sorria à mãe e ao filho, dizendo palavras sérias que ele não
entendia. Sua mãe havia-lhe, porém, relembrado muitas vezes as
frases estranhas do hierofante de Adonai:
“Ó mulher da Jônia, o
teu filho será grande pela sabedoria, mas lembra-te de que, se
os gregos ainda possuem a ciência dos deuses, a ciência de
Deus só se encontra no Egito”. Adivinhou, então, pela primeira
vez, o sentido do oráculo. Ouvira falar do prodigioso saber dos
sacerdotes egípcios e dos seus mistérios formidáveis:
compreendera que lhe faltava e
ssa “ciência de Deus”, para
penetrar até o fundo da natureza, e que só nos templos do Egito
a encontrari
a.
Desde então se criou no seu espírito a resolução de se
mudar para oEgito, e ali se fazeriniciar.
Com uma carta de recomendação de Polícrates para o faraó
Amásis, Pitágoras se apresentou aos sacerdotes deMênfis. Não
53
o receberam. Os sábios egípcios desconfiavam dos gregos, que
tachavam de leves e inconstantes. Fizeram de tudo para
amedrontar o jovem samiano. O noviço submeteu-se, porém, às
lentidões e às provas por que o fizeram passar com uma
paciência e uma coragem inquebrantáveis.
Ele sabia de antemão que não atingiria o conhecimento
senão mediante a submissão de todo o ser à sua vontade. A sua
iniciação durou, pois, vinte e dois anos sob a direção do
pontífice Sonquis.
Não vamos aqui relatar o que passou Pitágoras durante os
vinte e dois anos de aprendizado, mas, como todos os grandes
homens, Pitágoras não fugiu de nada, por pior que fosse, que o
pudesse conduzir à ciência, e o temor da morte não o esfriava
porque cria na vida do Além.
Quando atingiu o sacerdócio e ambicionava regressar à
Grécia, a guerra se precipitou sobre a bacia do Nilo com todas as
suas calamidades, envolvendo o iniciado de Osíris em um novo
turbilhão.
Pitágoras viu o Egito ser invadido por Cambises. Pôde ver o
saque aos templos de Mênfis e de Tebas e a destruição do
templo de Amon. Pôde ver o faraó Psametico, conduzido à
presença de Cambises, algemado com grossas correntes, sobre
uma elevação, em volta do qual se fizeram postar os sacerdotes,
as famílias principais, e a corte do rei. Pôde ver a filha do faraó,
vestida com trapos e seguida de todas as damas de honra,
também cobertas de andrajos, o príncipe real e dois mil soldados
com freios na boca e cabrestos no pescoço, antes de serem
decapitados.
Cruel, mas instrutiva lição da história, após as lições da
ciência.
Cambises fez transportar Pitágoras à Babilônia com uma
parte do sacerdócio egípcio, e internou-o ali.
54
Essa cidade magnífica que Aristóteles compara a um país
circundado de muralhas, oferecia então um imenso campo de
observação.
Ali se havia sucedido uma série de déspotas que dominaram
a Caldéia, a Assíria, a Pérsia, uma parte da Tartária, a Judéia, a
Síria e a Ásia Menor. Fora ali que Nabucodonosor havia
encerrado em cativeiro o povo judeu, que continuava a praticar o
seu culto num recanto da cidade imensa, e que era no mínimo
quatro vezes o tamanho da cidade de São Paulo. Os judeus
forneceram mesmo ao grande rei um ministro poderoso, na
pessoa do profeta Daniel, que se torna amigo íntimo e discípulo
de Pitágoras.
Devido a uma série de acontecimentos anteriores, quando
Pitágoras chegou à Babilônia, três religiões diferentes
disputavam o alto sacerdócio do país: a dos antigos sacerdotes
caldeus, a dos sobreviventes do magismo persa e a da elite do
cativeiro judeu. O que prova que todos esses diversos
sacerdócios se harmonizavam entre si pelo lado esotérico, é
precisamente o papel de Daniel, que, embora afirmando
absolutamente o Deus de Moisés, se conserva primeiro ministro
com Nabucodonosor, Baltasar e Ciro.
Pitágoras penetrou, pois, na Babilônia nos arcanos da antiga
magia. Ao mesmo tempo, viu nesse antro de despotismo um
grande espetáculo: sobre os escombros das religiões
desmoronadas do Oriente, no alto do seu sacerdócio, dizimado e
degenerado, um grupo de iniciados intrépidos, reunidos em
conjunto, que defendiam a sua ciência, a sua fé, e, tanto quanto
lhes era possível, a justi
ça.
Pitágoras ficou prisioneiro na Babilônia, doze anos. Para
sair de lá era necessário uma ordem do rei dos persas. Um seu
compatriota, Demócedes, médico do soberano, intercedeu em
seu f
avor e obteve a l
iberdade do filósofo.
55
Retornou, pois, à Grécia após trinta e quatro anos de
ausência.
Em Crotona cria a escola pitagórica, não sem antes
escandalizar toda a sociedade civil e a política local, a ponto do
senado (conselho dos mil), alarmado com sua ascendência, o
intimou a justificar-se da sua conduta e dos meios que
empregava para atrair ajuventude.
Porfírio e Jâmblico, filósofos locais contemporâneos,
pintam-no mais como feiticeiro do que filósofo (a oposição!).
Pitágoras descobriu fórmulas e criou leis. As fórmulas
podem ser achadas em bons livros de matemática; as leis,
porém, não são tão divulgadas. São dez. Penetrando no mundo
místico do filósofo, encon
tramos as “Dez Leis de Pitágoras”,
que constituem a “Tetractys”, a Década Sagrada, Mãe de Todas
as coisas porque, é do “Dez”, das Dez Leis, que todas as coisas
são geradas e dão surgimento. Vamos a elas:
01 – LEI DA UNIDADE;
02 – LEI DA OPOSIÇÃO;
03 – LEI DA RELAÇÃO;
04 – LEI DA RECIPROCIDADE;
05 – LEI DA FORMA;
06 – LEI DA HARMONIA;
07 – LEI DA EVOLUÇÃO CÓSMICA;
08 – LEI DA EVOLUÇÃO SUPERIOR;
09 – LEI DA INTEGRAÇÃO UNIVERSAL;
10 – LEI DA SÍNTESE.
56
Antes de concluirmos, é interessante reproduzir os 13
AFORISMOS PITAGÓRICOS, tão pouco divulgados neste
tempo global.
01 – NÃO FERIR A FOGO COM A ESPADA: significava
não incitar a ira, a indignação dos poderosos.
02 – NÃO PASSAR POR CIMA DA BALANÇA:
significava não transpassar a igualdade e a justi
ça.
03 – NÃO ESTAR SENTADO SOBRE O FARNEL:
significava tomar cuidado tanto com o presente como com o
futuro (farnel: alimento para u
m dia).
04 – NÃO COMER O CORAÇÃO: quer dizer que não se
atormenta o ânimo com angústias e dores.
05 – NÃO VOLTAR PARA A PÁTRIA AQUELE QUE SE
AUSENTASSE DELA: significava que, quando uma pessoa
deixa esta vida, não pode perambular grudado a ela, isto é, em
referência aos espíritos dos mortos; também tem outra
interpretação: quando se entra no caminho espiritual não se deve
jamais abandoná-lo.
06 – AJUDAR A LEVAR A CARGA E NÃO IMPÔ-LA:
significava que o estudante da verdade deve encorajar o
conhecimento nos outros e não obrig
á-los a acreditar nele.
07 – NÃO USAR A IMAGEM DE DEUS NO ANEL:
expli
ca-se por si mesmo.
08 – NÃO MIJAR DE CARA PARA O SOL (sem
comentários).
09 – ANDAR FORA DO CAMINHO PÚBLICO:
significava que o que busca o verdadeiro conhecimento deve
procurar a sabedoria na solidão.
57
10 – NÃO FECHAR A MÃO SEM REFLEXÃO:
significava que se deve governar as palavras ou manter-se em
silêncio quando é necessário, para não ofender aos outros.
11 – APARTAR A ESPADA AGUDA: significava evitar
ofender aos outros com com
entários irôni
cos.
12 – NÃO CRIAR AVES DE UNHAS CURVAS:
significava evitar falsos amigos.
13 – NÃO TER ANDORINHAS SOBRE O MESMO
TETO: quer dizer que o que procura a sabedoria, não deve
permitir que pensamentos errantes venham a perturbar sua
mente; tampouco, que pessoas ignorantes (com relação à
sabedoria) entrem na sua vida com idéias antagônicas.
Tradução: Diógenes Laércio
Pitágoras falou sobre a harmonia dos números e seus
valores místicos, falou sobre os valores dos números hindus e
muitas outras coisas que podem ser lidas nos escritores já
citados, entre outros, porém, EM NENHUM LIVRO OU
DOCUMENTO ABALIZADO, constatamos qualquer referência
à numerologia que teria inventado e que é propagada pelos
“numerólogos pitagóricos” de plantão.
Para fechar este assunto (Pitágoras), queremos mostrar que
existe uma grande semelhança entre a vida deste filósofo e a de
Jesus: ambos nasceram na Síria, e ambas as famílias estavam
viajando para tratar de assuntos comerciais e a ambas as mães
apareceu um Anjo ou Espírito quando estavam grávidas e
foram avisadas de que dariam à luz um benfeitor da
humanidade. Tanto Pitágoras como Jesus foram chamados:
Filhos de Deus ou Filhos dos Deuses. Conta-se que Pitágoras
nasceu com uma coxa dourada, e até os dias de hoje jamais
alguém soube o verdadeiro significado disso. Ele era louro, belo,
inteligente e em seu peito brilhava a chama eterna da justiça (tal
58
qual Jesus); em seus olhos azuis flamejava uma energia secreta
cheia de vida. Seu nascimento está rodeado de mil prodígios.
Entre tantos, um diz que um Ser Divino havia tomado forma
humana para reger o destino dos mortais. Aconselhamos que o
leitor procure os autores citados e outros de igual valor, a fim de
se certificar da vida desta figura magnífica e de se conscientizar
da verdade.
“E conhecereis a verdade, e a verdade vos liberta
rá” – João,
8:32.
59
NUMEROLOGIA CABALÍSTICA
Se você se dispuser a pesquisar, poderá verificar que em
todos os livros ditos Sagrados, Deus sempre falou com os seres
humanos.
Os mensageiros Divinos, Profetas, intérpretes da palavra de
Deus sempre existiram, além de algumas centenas que
afirmaram e ainda afirmam que ouvem vozes vindas do “além”,
que esta ou aquela entidade (santo, arcanjo, orixá, etc.) falou
consigo, que viu este ou aquele “santo” que lhe comun
icou algo,
entre outros d
e igual valor.
Desde tempos imemoriais, o “homem” sempre se
comunicou com seres ditos superiores e até mesmo com Deus,
seja diretamente como Moisés, Abraão, Jesus e outros, seja
através de Missionários enviados pela Sabedoria Divina, como
Maomé, Zoroastro, Jo
sué, Bahá‘u´lláh, ou mesmo através dos
anjos e arcanjos, a fim de transmitir aos humanos Suas
“mensagens” e ensinam
entos.
O fato é que nos tempos atuais, ditos globais, já não são
comuns tais transmissões; porém, o homem não ficou privado
do contato com seres angelicais ou mesmo a comunicação direta
com o Ser Absoluto, pois foram espalhadas no nosso planeta
inúmeras ciências ditas herméticas (de Hermes Trismegisto,
fundador das Ciências Ocultas), de cultos, rituais e ciências
esotéricas superiores, onde algumas já fazem parte do nosso
cotidiano e estão ao alcance de todos os interessados e no qual
se prestam àcomun
icação espiritu
al, à orientação profissional, à
60
vida cotidiana e a todo pensamento, seja ele altruísta ou
interesseiro, tendo como único objetivo o bem-estar da
Humanidade como u
m todo e o ser hu
mano em particular.
À nossa disposição estão hoje, entre outros: A
Numerologia
Cabalística, Tarô, Geomancia (adivinhação pela terra, sendo o
mais antigo oráculo conhecido),
I Ching, Runas, Cromoterapia,
Aromaterapia, Radiestesia, Quirologia (estudo das mãos; não
confundir com quiromancia, adivinhação pelas mãos),
Astrologia, etc., que se propõem a facilitar a vida de todos os
seres humanos.
A presente Arte– NUMEROLOGIA CABALÍSTICA – é uma
ciência que permite ao ser humano encontrar a paz, a harmonia,
o sucesso e a felicidade tão al
mejados. É o “conhece
-te a ti
mesmo”, é a ciência que indica o melhor caminho para
chegarmos ao nosso objetivo.
De grande importância é sabermos que
nenhuma Ciência
Oculta ou qualquer outra, seja de cunho religioso ou dogmático,
tem o poder de predizer o futuro de quem quer que seja, pois o
livre-arbítrio do ser humano é mais forte do que qualquer
predição e o homem pode escolher o caminho a seguir,
independente dos conselhos d
os “astros” ou de qualquer
“oráculo”.
Uma das Artes mais antigas e de comprovada eficiência no
auxílio ao bem-estar dos humanos, é a
NUMEROLOGIA
CABALÍSTICA, ciência milenar que mostra claramente em todos
os sentidos, o porquê que certo elemento está levando certo tipo
de vida e como ele, se quiser, poderá desfrutar desta
maravilhosa Arte para melhorar a sua existência atual. Logo, a
Numerologia Cabalística não determina, mas sim informa a
“tendência” a que a pessoa está sujeita e como as coisas p
oderão
evolu
ir se ela agir de determinada maneira.
Uma pessoa pode ter nascido com predestinação para certa
profissão ou função e por negligência, desconhecimento ou
61
mesmo teimosia, seguir por caminho totalmente contrário.
Sabemos, porém, que em certos casos, é
“impossível” a pessoa
“fugir” do seu Destino, visto que a Lei do Cosmos não sendo
corrupta nem se amoldando a desejos inferiores
, faz cumprir os
desígnios a que a pessoa está presa. Assim, se transgredirmos as
Leis da Natureza da Vida, é certo que teremos de pagar por esse
ato, nesta ou em outras existências, conforme nos foi designados
pela Suprema Sabedoria.
De outra maneira, ou seja, levando uma vida reta, dentro
dos padrões éticos e morais, essa mesma Sabedoria Suprema nos
cobre de glórias e benesses, nesta e em outras futuras
encarnações.
Falando especificamente da Numerologia Cabalística,
podemos dizer que é a Ciência do Conhecimento, do controle e
da orientação da vida de todo ser humano. Com ela podemos
determinar, sem erro, os porquês da vida e tirar o máximo
proveito da nossa existência.
Como o nome indica, ela nos fala de números; tudo no
Universo é um número, e o grande sábio Pitágoras, a mais de
2.400 anos, já dizia: “Os números governam a vida de todos os
seres humanos”. Não só estava certo, c
omo podemos ainda
acrescentar que absolutamente nada pode ser criado ou realizado
sem o au
xílio dos nú
meros.
A vida, como sabemos, é uma manifestação de energia e o
Universo tem sua vibração característica e move-se de certa
maneira, com determinada velocidade e em constante expansão,
sendo todos estes movimentos altamente precisos e possíveis de
serem monitorados e calculados com espaço de milhares de
anos. A Terra, por exemplo, que entre os seus inúmeros
movimentos gira em torno do Sol e sobre o próprio eixo, jamais
se atrasou ou se adiantou, desde tempos imemoriais. Logo,
tudo,
absolutamente tudo no Universo obedece a um cálculo
matemático, aos números, e a vida dos habitantes deste ou de
qualquer outro planeta, também.
62
Como é de domínio público, a vida do homem na Terra é
palmilhada de pequenos detalhes, por vezes considerados
insignificantes por alguns terráqueos e mesmo relegados a
segundo plano, que a bem da verdade, nada mais são do que
pequenas fendas por onde escorrem as oportunidades que
cotidianamente são colocadas à nossa frente, e que pouco ou
nenhum valor damos e, assim, continuamos a desperdiçar o
manancial energético que a Natureza nos dá graciosamente,
dando src
em às nossas grandes catástro
fes.
ORIENTAÇÕES SUPLEMENTARES
O Mapa Numerológico Cabalístico (pessoal ou empresarial)
não é mágicoe nada poderá fazer se a pessoa ou os diretores da
empresa não segu
irem os seus ensin
amentos.
Quando uma pessoa faz o seu
Mapa Numerológico, alguns
itens ou números podem não lhe agradar ou mesmo nada ter a
ver com a pessoa, porém existe em cada ser humano algo
“escondido” que só é revelado no seu dia e hora exata, que
independe da vontade de cada um. Logo, é fundamental que a
pessoa mantenha a mente aberta, livre de qualquer pré-
julgamento a fim de poder desfrutar de todas as benesses que
esta magnífica Arte podelhe proporcionar.
O progresso humano nunca foi fácil e sempre foi lento,
porque as pessoas são vacilantes na aceitação de “novas” idéias.
63
Se alguém quer prosperar na vida, deve deixar de pensar, de
falar e de agir como um mendigo. A prosperidade só flui por
canais bem abertos, feitos de amor, otimismo, confiança, fé,
perseverança e ação. A indecisão, o medo, o desânimo, o
pessimismo, a falta de confiança obstruem esses canais.
Lembre-se: “Se você continuar a fazer o que sempre fez,
com absoluta certeza continu
ará a ser o que sem
pre foi”.
TABELA DE NÚMEROS CABALÍSTICOS
1 2 3 4 5 6 7 8
A B C D E U O F
I K G M H V Z P
Q R L T N W ^ + 7
J ´+2
APÓSTR
OFO
S X

+7
Y ` x2 ~ +3 Ç
..x2
64
MAPA NUMEROLÓGICO
CABALÍSTICO “PESSOAL”
O Mapa Numerológico Cabalístico Pessoal é um
instrumento personalizado que serve para orientar o ser
humano a planejar a sua vida de uma maneira prática e mais
inteligente, revelando-lhes fatos a respeito de sua existência que
possam contribuir para despertar todas as suas potencialidades
e, dessa maneira, tirar o máximo proveito da vida. Para tanto,
são usados dois conjuntos de números: um obtido a partir do
nome de batismo e outro derivado da data real do nascimento. O
terceiro fator, e de igual importância (o que difere a
Numerologia Cabalística das demais), é a assinatura, que é
analisada através do Tarô egípcio e da Radiestesia, a qual pode
ser positiva, negati
va ou neutra.
Os números que se srcinam do “nome”, descrevem a
personalidade da pessoa, como ela é internamente, o que a faz
agir de certa maneira, como as pessoas a vêem e quais são os
seus talen
tos e virtudes ocultas.
Os números baseados na data do nascimento (dia, mês e
ano), nos indicam o ambiente a que uma pessoa será exposta nas
diferentes fases da vida, quais as oportunidades que se
apresentarão e os obstáculos que provavelmente enfrentará ao
longo da existência.
Basicamente, é a combinação dessas três coisas
– nome,
data do nascimento e assinatura
– que fazem com que uma
pessoa tenha caráter singular em relação à outra. Milhares de
pessoas fazem aniversário no mesmo dia, e algumas têm até o
mesmo nome, entretanto, a assinatura é única e, desse modo,
não existem seres humanos com as três características idênticas,
ou seja, com as mesmas combinações.
Recapitulando, para se fazer oMapa Numerológico
Cabalístico Pessoal, são necessários três iten
s:
65
1 Nome completo, exatamente como está escrito na
certidão de nascimento, mesmo que existam erros de
ortografia
. Em caso de ser mulher casada e que tenha alterado o
nome por ocasião do casamento, também o nome de casada, que
será anal
isado quando do estu
do dos Triângulos da Vida.
2 A data exata do nascimento.
3 O nome escrito de próprio punho, por extenso e a
respectiva “assinatura”, se existir.
Observação: Se não se souber com total exatidão a data do
nascimento, é impossível se fazer o
Mapa Numerológico
Cabalístico Pessoal. Somente com o nome, a porcentagem de
acerto cai para menos de 30%, ou seja, completamente
insuficiente para qualquer propósito.
O MapaNumerológi
co Pessoal se compõe de:
NÚMERO DE MOTIVAÇÃO
Descreve os motivos que estão por trás das decisões que
uma pessoa toma e do seu modo de proceder. É o número que
corresponde àação e a maneira que essa ação é desenvolvida.
Ele é calculado somando-
se “todos” os números da linha
“vogais”, escrevendo
-se o resultado no retângulo denominado
Motivação.
OBS.: Qualquer número superior a 9 (exceto o 11 e o 22)
deve ser reduzido a um único algarismo. Ver interpretações
detalhadas a segui
r.
1  É normalmente ambicioso, criativo, intelectual, srcinal,
inventivo, que não gosta de detalhes; quer liderar, dirigir,
domin
ar, ser elog
iado e, por vez
es, é obstinado e autoritário.
66
O número um tem espírito pioneiro, gostando de explorar,
não se importando com os riscos que possa ter na busca da sua
realiz
ação. É movido pela iniciativa e pela criati
vidade.
Não gosta muito de receber ordens de quem quer que seja e
trabalha melhor só ou em cargo de chefia. Ação, honestidade e
lealdade, fazem parte desta excelente energia. Às vezes é
incompreensível e se recusa a aceitar conselhos, fatos esses que
com certeza causarão transtornos à sua carreira e aos seus planos
profissionais.
Quando não desenvolvido espiritualmente, pode inclinar-se
para o egoísmo, vaidade e arrogância excessivas. Torna-se
impaciente e dotado de pouca diplomacia e tato para tratar com
as pessoas. Por esse motivo, o possuidor deste número enfrenta
mais dificuldades do que os outros, principalmente no seu meio
profissional, pois o seu jeito exigente, arrogante e ditatorial, vai
fazendo inimizades por onde passa. Em alguns casos (não raros),
essa dificuldade de convívio se estende aos familiares, amigos e
companheiros afetivos.
ORIENTAÇÃO: Cultura, educação e refinamento pessoal
são características indispensáveis que devem ser adquiridas para
o seu triunfo pessoal, profi
ssional e princi
palmente afetiv
o.
2  O dois anseia por amor e compreensão e
profissionalmente sente-se mais à vontade em trabalhos
cooperativos, na retaguarda, sem muito aparecer. Ele quer
casamento, companheirismo, paz, harmonia e conforto.
Manifesta a sua natureza sensível através da suavidade,
cordialidade e prestatividade, sendo a sua principal característica
a cooperação.
Pela sua “aparente” passividade, carência, vulnerabilidade e
calma natural
, normal
mente as pessoas quecom ele conv
ivem,
67
quase sempre se aproveitam dessa sua natureza gentil e o usam
para proveito próprio.
Normalmente não procura impor suas idéias (por ser
conservador) preferindo escutar as dos outros antes de expor as
próprias.
Está sempre procurando reunir conhecimentos sobre todos
os assuntos, e relaciona-se com todas as pessoas sem discriminar
raça, credo, classe ou fortuna, numa só amizade e dedicação.
ORIENTAÇÃO: É muito importante para o seu
desenvolvimento profissional e pessoal, que aprenda a conviver
com o público (ser mais comunicativo) e espalhar
conhecimentos para todos, levando-lhes sua mensagem de
harmon
ia, paz everdade.
3 Adora uma plateia; quer ser popular, ter muitos amigos
e viver rodeado de beleza. Tem natureza impetuosa entusiástica
e sonhadora. É um ser de alta capacidade artística, espírito
humano elevado e está sempre procurando levar alegria e prazer
aos que o rodeiam. É por demais sincero e tem espírito de
liberdade e sociabi
lidade.
O número três sugere uma pessoa entusiástica, que gosta de
se divertir, é sociável e amigável. Contudo, fazer escolhas e
amizades é um dos seus grandes desafios, pois como gosta
interagir com os outros através de diversões, reuniões sociais e
conversas íntimas, às vezes esses não estão ou não são
receptivos aos seus interesses e, assim, se afastam desse tipo
“aparecido”.
O 3 tem poderes psíquicos sobre os demais, principalmente
no plano espiritual e, em vista desse poder, deve tomar o
máximo cuidado com o uso que faz com os mesmos, pois pode
comprometer sua paz e seu viver harmônico, quase sempre
inadvertidamente, pois mesmo sendo espi
rituoso e sabendo l
idar
68
com as palavras, se sente tí
mido e inseguro, podendo se i
solar
ou ficar ini
bido, achando dif
ícil expressar seus sentim
entos.
A realização e a satisfação emocional normalmente derivam
da alegria de compartilhar e aprender sobre o amor e a
compaixão.
ORIENTAÇÃO: Pelo seu lado altruísta que não sabe dizer
não, assumindo mais compromissos do que consegue cumprir,
deve evitar os afazeres corriqueiros, estudar filosofia humana e
fazer uma coisa de cada vez, indo até o fim, ou seja, terminar o
que começa.
4

Precisa de ordem e de normas tanto em casa como no
trabalho. O 4 quer trabalhar metodicamente e com afinco em
favor dos outros e não gosta muito de inovações. É um
conservador nato.
É realista e equilibrado e sempre podemos contar com ele.
Profissional de alto gabarito é tremendamente dedicado à
profissão, sendo de certa maneira perfeccionista nos detalhes e
na conclusão de um trabalho bem feito. O ser número quatro
gosta de praticidade, de coisas que pode ver, tocar e,
principalmente, que se desenvolvem e que protegem. Num nível
mais elevado, ele é o ser maduro, sério, firme como uma rocha,
gostando de estar protegido contra os embates da vida, ou seja,
não gosta de ser pego de surpresa em coisa alguma.
É tremendamente autodisciplinado, trabalhador incansável,
obediente, perseverante, sincero, honesto, paciente, obstinado,
conservador e deseja a todo custo estab
ilidade.
Normalmente o quatro é astuto, preocupado com a própria
segurança e de certa forma atraído para o mundo financeiro,
industrial ou negóci
os em geral.
Embora sejam indivíduos um tanto severos e que
dificilmente dem
onstram emoções, são tremendamen
te leais,
honestos e confiáveis.
69
ORIENTAÇÃO: A ambição material deve vir através dos
seus talentos profissionais e esforços continuados. Através desse
método pode conseguir tudo o que desejar, mas também deve ter
planos que visem beneficiar toda a humanidade. Um outro fator
de grande importância é que tendo tendência à teimosia e à
rigidez (de idéias e ações), deve aprender a ser mais flexível e
adaptável.
5  É um ser “mutável”, que gosta de variedade, de
experiências incomuns e está sempre à procura de novas
oportunidades. Tem percepção arguta, perspicaz e natural
curiosidade, o que o leva a querer investigar e elucidar seja que
problema for. Amante de novidades, está sempre entusiasmado
com o queé novo, moder
no, atrativo e incomum.
Poucos o acompanham o ser número cinco em matéria de
raciocínio rápido e perspicácia, pois ele se adapta a qualquer
meio ou situação. No que tange à sociabilidade, o cinco é
versátil, bom falador, amigo, festeiro, fazendo amizades com
grande facilidade e, desta maneira, sendo sempre bem vindo em
qualquer roda ouocasião.
Como possui grande talento e versatilidade, sai-se sempre
bem em qualquer função ou atividade, trabalhando somente
naquilo que gosta e, assim, jamais se cansando ou mesmo se
aborrecendo em suas a
tividades “corriqueiras”.
Liberal e de mente aberta, pode facilmente se adaptar a
novas situações ou ter uma atitude progressista. Como é muito
habilidoso e eficiente, pode aprender rapidamente e captar as
situações com a sua abordagem realista. As viagens e mudanças
são partes in
erentes do seu esti
lo de vida.
ORIENTAÇÃO: Como tem fortes inclinações psicológicas
e filosóficas, deve adquirir conhecimentos nessas áreas través da
dedicação aos estudos experimentais, ser perseverante em seus
projetos e objetivos, terminando o que começa.
70
6  É, entre todos os n
úmeros, o que procurasempre a
harmonia pessoal e social. Os atributos principais deste número
são o idealismo, a criatividade, o humanitarismo, a compaixão e
a visão. Como é idealista, tem como princípio orientar e
consertar tudo o que está errado no mundo. Quer criar raízes e
fazer com que sua vida gire em torno do seu lar e das pessoas
queridas.
É conciliador, aprecia a fertilidade (adora família grande),
tudo que cresce, produz e se expande, entusiasma-se com o
milagre da vida, sentindo em tudo a presença do
amor. Em vista
desse predicado, age como conselheiro confiável e prático e tem
amigos que sempre o procuram em épocas difíceis. Por índole, é
simpático, intuitivo e persistente. Possui temperamento
equilibrado, é muito responsável e inclinado aos problemas
domésticos (adora uma casa bonita com muitas plantas, animais,
bons móveis e tudo na mais perfeita ordem). Tem gostos
refinados e se sente bem no conforto e na elegância. Conquista
facilm
ente a popularidade e o êxito social.
ORIENTAÇÃO: C
omo tem tendência à vaidade e ao
egoísmo, deve trabalhar esses atributos negativos através de
estudos holísticos e metafísicos. Se aceitar suas limitações e
conscientizar-se delas, equilibrará seus sentimentos e
pensamentos e poderá ter a harmonia, a paz e a prosperidade tão
desejadas.
7 Detesta ser mandado, de desconforto físico, barulho e
confusão. É observador e pesquisador, gostando de descobrir o
porquê de tudo. Não gosta de ter a liberdade tolhida, quer paz e
tranqüilidade para viver consigo mesmo, para poder sonhar e
meditar.
O sete possui intuição, capacidade mental e racional. É
considerado o número da espiritualidade e, por isso,
normalmente os seus possuidores são introspectivos, silenciosos,
perfeccionistas, arredios, estudiosos, possuindo uma sabedoria
71
além do normal. É por demais íntegro e tem o senso de justiça e
clemência muito elevado.
Está sempre querendo aprender e, principalmente, entender
o que quer que seja. Resumindo, está sempre em busca de
sabedoria.
Quanto a relacionamentos conjugais ou somente uniões
(não oficiais), o número sete deve ter prudência e se unir
somente após ponderar os prós e contras, pois se o parceiro não
for totalmente compatível com ele, com certeza a união não
durará muito, e isso o faz sofrer em demasia. Tem tendência ao
ciúme infundado e exigir demais dos parceiros.
Como é muito íntegro, não tolera injustiças e está sempre
pronto a defender os fracos e oprimidos.
ORIENTAÇÃO: As bebidas alcoólicas, cigarros e drogas,
em geral, são venenos para o seu organismo; evite-os. Será
muito mais feliz se viver próximo à água, seja ela de rio, lagoa
ou mar. Quanto as relações conjugais, o sete deve buscar
autoconhecimento nesse campo, pois como está sempre em
busca de sabedoria e compreensão, esquece-se de que o parceiro
também anseia pelos mesmos predicados.
8  Nasceu para o mundo dos grandes negócios e adora
lutar contra seus opositores. Normalmente é ambicioso, quer
poder, riqueza e sucesso. Em virtude dessa ambição, está sempre
motivados e determinados a seguir em frente, em busca dos seus
objetivos.
O oito é arguto, inteligente, observador, conservador e sabe
por instinto enfrentar os embates da vida sem muitos alardes ou
desesperos. Não é chegado a ter muitos amigos, mas os que tem,
lhe são tremendamente caros, defendendo-os e orientando-os em
ocasiões de crises e perturbações
A sua normal ambição material o torna autoritário e com
desejo dedominação. Quando cul
turalmente desenvolvido,
72
naturalmente adquire espírito intelectual, analítico, bem
equilibrado e se torna muito eficiente naquilo que se propõe a
fazer. Como tem grande senso natural para os negócios, deve
procurar desenvolver suas habilidades inatas de organização e
execução.
ORIENTAÇÃO: Deve cultivar a persistência, o senso
analítico e agir com diplomacia, paciência e tolerância para
conseguir tudo o que deseja. Deve, ainda, aprender a perdoar,
compreender e considerar as fraquezas das pessoas quando fizer
um julgamento.
9  É o ápice da realização intelectual e espiritual. Busca
sempre o conhecimento, quer ensinar, aconselhar e servir à
humanidade. Tem um saber subconsciente que, se for
desenvolvido, pode-se revelar genial. É magnético e
carismático, mente perceptiva e habilidades psíquicas que
apontam para uma receptivi
dade universal.
O nove é impessoal, revestido de desinteresse material mas,
quando não ciente desses predicados, ou seja, quando não
desenvolvido espiritualmente, torna-se vaidoso, gostando de ser
elogiado pelas pessoas que orodeiam
.
Embora seja um ser generoso e compassivo, com grande
imaginação, pode se iludir ou ficar emocionalmente frustrado
quando percebe que as outras pessoas não compreendem as suas
perspectivas elevadas. Isso também se dá no âmbito
profissional, pois deseja que os colegas ou superiores o
compreendam (o que não é muito fácil!) e, assim, frustrando-se,
acabando por desistir de suas excelentes idéias. Não tem medo
de nada nem de ninguém, e quando aparecem obstáculos em sua
vida, sabe muito bem se desvencilhar deles com maestria e
energia.
A combinação da inspiração e do idealismo com uma vida
interior intensa e sonhos vi
vidos, sugerem que o número nove é
73
um ser universalista, desprovido de egoísmo e cheio de amor
para dar.
ORIENTAÇÃO: Deve desenvolver suas qualidades inatas,
viajar pelo mundo, conhecer novas pessoas, novos ambientes e
novos meios sociais. Caso negligencie a estes
“conselhos”,
pode-se tornar um ser solitário, introspectivo, tendendo para o
isolamento, depressão e desânim
o.
11  O 11 tem uma postura visionária, pois
gostaria de se
ver rodeado de pessoas que o admiram, fazendo prevalecer seus
pontos de vista, pois pouco valor dá às idéias alheias.
Normalmente é atrativo, tanto na parte pessoal como em
sociedade. É um ser idealista, e a inspiração e a inovação estão
sempre presentes. De certa maneira contraditório, pois gosta que
suas idéias prevaleçam, por vezes se t
orna “conciliador” e
árbitro das mais diversas contendas, se saindo bem nessa função.
Uma combinação de humildade e confiança o desafia a trabalhar
para ter autodomínio material e espiritual. Através da
experiência, pode aprender a lidar com os dois lados da sua
natureza e desenvolver uma atitude menos extremista, confiando
nos seus sentimentos.
É adepto da harmonia das formas, dos métodos persuasivos,
da elevação moral das coisas e pessoas e de tudo que tem
sentido superior. Apesar de não concordar, é muito vulnerável
na sua sensibilidade, magoando-se profundamente com fatos
que a outros nem sequer os preocupariam.
ORIENTAÇÃO: Como tem rara intuição e capacidade
psíquica que deve desenvolver, é aconselhável seguir seus
pressentimentos, sem se ater a conselhos alheios ou idéias
preconcebidas. Como o medo sempre se relaciona à insegurança
em relação ao dinheiro, precisa aprender a superar a tendência a
ser arrogante ou calculista. Aprenda a expressar o seu talento
único para liberar o seu verdadeiro potencial.
74
22 Apesar de ser reservado, muitas vezes é carinhoso e se
preocupa com o bem-estar e a segurança de toda a humanidade,
mas nunca perde de vista a sua posição pragmática ou realista..
É prático, habilidoso, honesto, cordial, idealista, inspirado e um
eficiente organizador com um grande potencial de realização. O
22 , que é um número-mestre, quer dar a sua contribuição para o
gênero humano.
Tem necessidade de afeto, carinho e amor. É trabalhador
honesto, com capacidade de liderança inata, carismático e com
profunda compreensão das pessoas e de suas motivações.
Geralmente culto e mundano, tem muitos amigos e admiradores.
Quando determinado, pode atingir o sucesso e a fortuna com a
ajuda e o encorajam
ento dos companh
eiros de jornada.
A profundidade de seus sentimentos e necessidade de
expressão indicam que é um ser dinâmico e motivado quando se
sente inspirado. A sua capacidade de resistência e perseverança
sugere que você mostre a sua verdadeira personalidade em
momentos difíceis e estressantes. Embora seja generoso e
entusiasmado, às vezes pode ser eg
oísta e arrogante.
ORIENTAÇÃO: Se tiver padrões muito elevados, pode
sentir-se insatisfeito e se tornar crítico ou antipático. Por isso,
deve cultivar a compreensão, a determinação e a persistência.
Deve trabalhar sempre em benefício da humanidade, sem se
esquecer de si próprio.
75
NÚMERO DE IMPRESSÃO OU
“APARÊNCIA”
É o número que descreve o que está oculto no ser humano e
a imagem que uma pessoa tem de si mesma (geralmente sem
perceber). Revela, ainda, a primeira impressão que os outros têm
de nós, antes de nos conhecerem na realidade, ou seja, a
condenação ou a absolvição antes do jul
gamento.
Ele é obtido somando-se todos os números da linha
“consoantes”.
OBS: Qualquer número superior a 9, deve ser reduzido a
um único algarismo
. Não existe número de Impressão 11 e 22.
Ver interpretações detalhadas a seguir.
1  A impressão deste ser, é exatamente isto: um ser
superior que se destaca dos demais, fazendo com que todos,
invariavelmente, se virem para ele.
É líder por natureza e vive patrocinando novas idéias, sejam
elas suas ou de outrem. Nessa busca, sonha em ser corajoso,
ousado, justo, leal e srcinal, tanto nas qualidades profissionais,
quanto no seu modo de se vestir e no falar. É persistente e
dificilmente se deixa dominar pelo desânimo, por isso, para
conseguir o que deseja, pode mostrar-se teimoso, egoísta,
obstinado e por vezes opressor. Sabe mandar, dirigir e tem
aparência sólida e autoconfiante.
Entre os amigos (que são muitos) é sempre escolhido para
liderar, pois as suas idéias e posturas sólidas, lhe conferem as
prerrogativas inerentes aos vencedores.
Mostra grande potencial e habilidade executiva e de
liderança, que pode se manifestar em trabalhos de especialização
na sua área de atuação ou em postos de gerenciamento e
administração, na carreira m
ilitar ou política.
ORIENTAÇÃO: Precisa aprender que o mundo não gira
ao seu redor, e evitar a inclinação a ser autocentrado e ditatorial.
Deve também poli
ciar seus desejosgastronômicos, pois sendoo
Numerologia Cabalística: A Última Fronteira
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Numerologia Cabalística: A Última Fronteira

  • 1. 1 NUMEROLOGIA CABALÍSTICA “A ÚLTIMA FRONTEIRA” Se você continuar a fazer o que sempre fez, com absoluta certeza continuará a ser o que sempre foi. Carlos Rosa
  • 2. 2 Outras obras do autor * Vias Venenosas– de como o cigarro, o álcool e as drogas conduzem ao suicídio * Como Acabar com Qualquer Tipo de Medo * Como Enriquecer Honestamente * O Jarro Amarelo * Histórias Exemplares (esgotado) * O Poder Mági co dos Salm os * A Magia das Chamas * Segredos da História do Brasil (no prel o)
  • 3. 3 CARLOS ROSA NUMEROLOGIA CABALÍSTICA “A ÚLTIMA FRONTEIRA” _________________________________ Editora ABNC São Paulo - Brasil
  • 4. 4 TODOS OS DIREITOS RESERVADOS. Proibida a reprodução total ou parcial, por qualquer meio ou processo, especialmente por sistemas gráficos, microfílmicos, fotográficos, fonográficos ou videográficos. Vedada a memorização e/ou recuperação total ou parcial, bem como a inclusão de qualquer parte desta obra em qualquer sistema de processamento de dados, exceto nos casos de trechos curtos em resenhas críticas ou artigos de revistas. Estas proibições aplicam-se também às características gráficas da obra e sua editoração. A violação dos direitos autorais é punível como crime (artigo 184 e parágrafo do Código Penal), com pena de prisão e multa, busca e apreensão e indenizações diversas (artigo 101 a 110 da Lei nº 9.610 de 19/02/199 8, Lei dos Direitos Autorais). Título NUMEROLOGIA CABALÍSTICA “A Última Fronteira” © 2015, Carlos Rosa Todos os direitos reservados ISBN
  • 5. 5 SUMÁRIO Importante.............................................................................................7 Apresentação.......................................................................................11 Agradecimento....................................................................................13 A Cabala..............................................................................................17 Sistema Numerológico Cabalístico.....................................................24 Símbolos e significados dos Números Cabalísticos............................25 A Numerologi a Cabalística e a Bíblia (Velho Testamen to).. .............42 A Numerologi a Cabalística e a Bíblia (Novo Testam ento).................46 Algumas considerações sobre Pitágoras.............................................51 Numerologia Cabalística.....................................................................59 Orientações suplementares..................................................................62 Tabela de Números Cabalísticos.........................................................63 Mapa Numerológico Cabalístico “Pessoal”........................................64 Número de Motivação.........................................................................65 Número de Impressão ou “Aparência”................................................75 Número de Expressão..........................................................................82 Número de Destino..............................................................................96 Lições Cármicas................................................................................110 Tendências Ocultas...........................................................................114 Resposta subconsciente.....................................................................116 Dívidas Cármicas..............................................................................117 Missão...............................................................................................121 Dia do Nascimento............................................................................135 Ano Pessoal.......................................................................................176 Mês Pessoal.......................................................................................180 Dia Pessoal........................................................................................182 Ciclos de Vida...................................................................................184 Primeiro Ciclo de Vida......................................................................185 Segundo Ciclo de Vida......................................................................188 Terceiro Ciclo de Vida......................................................................191 Desafios.............................................................................................192 Desafio “zero”............................................................................ .......195
  • 6. 6 Momentos Decisivos......... .................................... ......... ......... ......... .......196 Dias do Mês Favoráveis........................................................................202 Relação Intervalores.............................................................................203 Grau de Ascensão......................................................................................205 Números do Amor e Relacionamentos........................................................205 Descrição dos Números do Amor...............................................................206 Números do Amor.....................................................................................210 Tabela de Previsões: diária, mensal e anual................................................213 Números Favoráveis...............................................................................216 Combinação deCores..................................... ......... ......... ......... ......... ....220 Cores Favoráveis..................................................................................220
  • 7. 7 IMPORTANTE Este livro não é didático e a leitura do mesmo não capacita ninguém a se autodenominar “Numerólogo Ca - balista”, nem lhe dá credenciamento para ministrar cursos ou mesmo fazer Mapas Numerológicos Cabalísticos pessoais ou empresariais. Tais “credenciamentos” no Brasil, só podem ser obtidos através do curso regular ministrado pela Academia Brasileira de Numerologia Cabalística. Site: www.academiabnc.com.br
  • 8. 8
  • 9. 9 APRESENTAÇÃO Eu poderia fazer um prefácio de, digamos, vinte páginas, talvez para justificar este trabalho, mas como sei por experiência que a grande e esmagadora maioria dos leitores não irá lê-lo, optei por somente uma página e meia, e mesmo assim sem grandes devaneios, como deveriam ser todos os prefácios de livros de auto-ajuda ou mesmo científicos como este. Vamos, simplesmente, falar de Numerologia Cabalística, a única ciência capaz de mudar a vida de cada um doshabitantes deste planeta azul . A Numerologia Cabalística é, sem dúvida, a ciência hermética (de Hermes Trismegisto) de maior precisão entre todas as existentes. Além do mais, não necessita que seus praticantes sejam sensitivos, médiuns, ou tenham dotes outros que não seja o conhecimento simples das quatro operações aritméticas, conhecimentos básicos (primeiro grau) e capacidade de discernimento. Qual o objetivo primordial da Numerologia Cabalística? Interpretar, analisar e orientar as pessoas para que elas possam desfrutar de todas as be nesses que “Deus” colocou neste planeta e, assim, poderem tirar o máximo proveito de suas vidas. Mais profundamente, ela é a ciência que derrama a luz sobre estudos metafísicos e religiosos, contribuindo sobremaneira para a compreensão do Universo e de suas compl exidades. Mais ainda, a Numerologia Cabalística é a ciência que conduzirá o ser humano na arte do bem viver, e que com certeza estará interligada a todas as outras (Ciências Ocultas), ajudando e orientando o “homem” a descobrir o caminho do sucesso e da prosperidade. Este tratado de Numerologia Cabalística tem por objetivo tornar a vida dos seus praticantes mais harmoniosa, menos sofrida, mostrando-
  • 10. 10 lhes que existem caminhos que podem ser percorridos sem os sofrimentos habituais, com muito maior e melhor qualidade de vida. Ao longo destas páginas, o leitor aprenderá, sem dúvida, a discernir que entre a miséria e a riqueza, a dor e a satisfação, a solidão e o amor, existe apenas uma linha tênue, imperceptível aos olhos dos menos avisados, e que tudo não passa de combinações numéricas (nome + data do nasci mento + assinatura). As páginas que se seguem comportarão a verdade inefável da Ci- ência mais exata que se tem notícia em nosso planeta, pois se trata, nada mais, nada menos, do que física quântica aplicada e simplificada. Mais ainda, ela vai demonstrar que qualquer pessoa, de qualquer nível ou cultura, poderá, se assim o desejar e a seu intelecto permitir, alcan- çar o objetivo de seus desejos, mesmo que em princípio lhe pareça ta- refa hercúlea. Não será discutida nem comparada a propalada “numerologia pi- tagórica”, visto que essa “pseudo ciência” não tem qualquer funda - mento científico ou comprobatório da sua eficácia. Aos adeptos desta degeneração científica, sugerimos que, após o estudo deste livro, com- parem os resultados e tirem as suas próprias conclusões. Seja bem-vindo, portanto, àúltima fronteira do nosso planeta. O autor
  • 11. 11 AGRADECIMENTO Ainda a tempo, quero agradecer a prestimosa colaboração e incentivo da Rosa Hatori– in memória, minha ex-esposa, sem o qual esta obra jamais teria sido escrita.
  • 12. 12
  • 13. 13 “As pessoas crescidas adoram os números. Quando você lhes fala de um novo amigo, elas nunca perguntam o essencial: ‘Qual é o som de sua voz? Quais são os seus brinquedos preferidos? Ele coleciona borboletas?’ Elas sempre p erguntam: ‘Qual é sua idade? Quantos irmãos ele tem? Quanto ele pesa? Quanto ganha seu pai?’ Somente então elas acreditam tê-lo conhecido. Se você diz às pessoas crescidas: ‘Eu vi uma bela casa de tijolos cor-de-rosa, com gerânios na janela e pombos no telhado...’, elas não co nseguem nem imaginar essa casa. É necessário dizer-lhes: ‘Eu vi uma casa de cem mil francos’. Então elas exclamam: ‘Como é bon ita!’.” Antoine de SAINT-EXUPÉRY “O Pequeno Príncipe”
  • 14. 14
  • 16. 16
  • 17. 17 A CABALA O que é Cabala? Bem, o termo é interpretativo e a cada livro que lemos, uma nova denominação encontramos. Henri Sérouya em seu livro “A Cab ala”, nos diz que a mesma é “tradição”. No livro “A Cabala Prática”, de Charles Fielding, lemos que se trata de “aquilo que foi recebido”. No “Almanaque da Kabala”, de Sigalith H. Koren lemos que Cabala é“receber, receber a luz”. No livro de Francisco Valdomiro Lorenz, “Cabala, a T radição Esotérica do Ocidente”, lemos que o significado é “transmitir”, e que provém do verbo hebraico Kabôl, que também se escreve:Qabbalah. Alan Richardson, na sua “Cabala Mística”, nos informa que a palavra Cabala d eriva do hebreu “QBL”, que simplesmente se traduz em “da boca para o ouvido”, ou seja, tradição oral. Na revista editada pela Editora 3– Meditação, lemos que Kabala significa “o recebimento”. Como podemos observar, as designações são as mais variadas, mas todos convergem para uma única designação: Cabala é tradição oral, que hoje em dia já está enraizada nos diversos escritos e conceitos do judaísmo. E la descreve a realidade muita além da percepção do dia-a- dia.
  • 18. 18 Conforme François-Xavier Chaboche, essa “tradição” teria sido legada aos primeiros homens pelos “Elohim”, ou “deuses criadores” que alguns identificaram com os anjos do judeu-cristianismo (do grego angelos, mensageiro), tanto quanto os nossos modernos seres “extraterrestres”. Em 1876 o abade A. Gratry escreveu: “Se realmente os caracteres matemáticos são verdades absolutas eternas, eles vivem em Deus, são a Lei de todas as coisas. Nossa compreensão começa pela natureza inanimada. Mas, que são os números na ordem viva? Que são eles na alma? Que são eles em Deus? E qual a filosofia dessas formas? Perguntas estranhas para os matemáticos puros, assim como para os filósofos puros, mas perguntas que são feitas e que talvez sejam respondidas um dia, quando as matemáticas se estenderem ao conjunto da ciência comparada”. Não podemos falar de Cabala sem falar da “Árvore da Vida”, que é um diagrama que representa as forças operativas do Universo. Alan Richardson nos diz que assim como a Astrologia classifica o caráter humano em doze tipos distintos, a “Árvore da Vida”, possui dez categorias essenciais em que as qualidades da vida podem ser divididas. Não é nossa intenção estudar ou mesmo dissertar amiudamente sobre a complexa “Árvore da Vida”, mas é importantes para o estudante de Numerologia Cabalística saber pelo menos os nomes hebraicos e suas respectivas traduções e características das esferas ou círculos, chamados sephiroth, que significa “emanação”. O singular de sephiroth é sephirah. Otz Chiim (nome hebraico da Árvore da Vida), é, na verdade, como nos diz Charles Fielding, a Árvore do Conhecimento do Bem e do Mal. Ela é composta de dez círculos (numerados de um a dez) e, ainda segundo Fielding, os mesmos representam estágios no desenvolvimento das coisas – em especial a evolução do Universo e da alma. Eles estão ligados entre si por vinte e duas linhas ou “caminhos”, conforme nos m ostra a figura 1 na págin a segui nte.
  • 20. 20 As sephiroth são dispostas em três triângulos, ficando o décimo círculo isolado embaixo (Malkuth), conforme mostra a figura 2. O primeiro triângulo, formado por Kether, Chokmah e Binah, o mais elevado, segundo Fielding, representa as raízes da existência, se a Árvore for encarada como um símbolo de manifestação; ou as raízes da vida, se encarada como representan do a alma. O segundo triângulo, formado por Chesed, Geburah e Tipharet, ainda segundo o mesmo autor, é muitas vezes chamado de triângulo “ético”, porque retrat a o desenvolvimento da “lei e da ordem”. Netzach, Hod e Yesod, formam o terceiro triângulo e representam o desenvolvimento posterior no sentido da manifestação tal como a compreendemos.
  • 21. 21 Na figura 3 encontramos a linha em ziguezague chamada “raio”, que demon stra como aenergi a corre através da “Árvore”. Os nomes das dezsephiroth esuas respectiv as interpretações são: 1 – KETHER (Ké-ther)– a Coroa, é o topo da Árvore e sugere as qualidades reais doPoder, Sabedoria e Justiça, e tudo o mais relacionado com o arquétipo da realeza. É também interpretado como onipotência, onisciência e a absoluta perfei ção de Deus. 2 – CHOKMAH (Hok-má, com o h aspirado), significa Sabedoria. Está n o topo da colu na positiva, ou masculin a. 3 – BINAH (Bi-ná), significa Compreensão e situa-se em oposição aHocmah, no topo dacolun a negativa, ou feminina. 4 – CHESED (Hess-ed), significa Misericórdia ou Compaixão e relaci ona-se com asforças construtiv as. 5 – GEBURAH (gebb-u-rá), se associa aSeveridade, Força e Justiça. Ela quebra, destrói e tempera com a Justiça os vícios do excesso de indulgência de Chesed. É a força corretiva, no sentido mais elevado. 6 – TIPHARET (Tif-a-ret), contrabalança as forças de Chesed e Geburah. É a esfera central da Árvore e associa-se à Beleza, à Harmonia e ao Perfeito Equilíbrio. 7 – NETZACH (Nett-zac), significaVitória. 8 – HOD (Hod, o fechado), tem analogia com a Glória. Hod é a esfera do Intelecto e Netzach a esfera da Emoção. Enquanto tal, Hod governa a magia cerimonial e ritual, ao passo que Netzach ocupa-se dos contatos com a Natureza e Elementais. 9 – YESOD (Yess-od,o fechado), significa a Base, a Fundação, e relaciona-se à mente subconsciente, que é o alicerce, ou fundação, de nossa personalidade, e também se refere à substância etérica que é a fundação, ou o alicerce, da vida.
  • 22. 22 10 – MALKUTH (Mal-kut), o Reino, o mundo físico. É a esfera final, absorvendo as qualidades das outras, e dando forma física às forças menos materiais. Malkuth não se relaciona a qualquer Elemento em particular, mas contém todos, porque todos os quatro elementos juntos são essenciais à sua existência. A sephiroh Oculta – DAATH, é a esfera pontilhada entre Kether e Tipharet. Ela constitui uma esfera à parte, e há muita polêmica sobre seu propósito e simbolismo. Essencialmente, Daath é a ponte sobre o Abismo que separa a Divindade daquilo que não chega a ser exatamente divino. Daath significa Conhecimento – o conhecimento que só a experiência dá. Como já disse anteriormente, não tenho o menor interesse (nem competência) para escrever um livro sobre Cabala ou mesmo dissertar sobre a Árvore da Vida. Já existem sobre esses assuntos centenas de bons livros que podem ser adquiridos em livrarias especializadas. Mas, antes de entrar na nossa matéria propriamente dita (Numerologia Cabalística), ainda é necessário, a guisa de esclarecimento, abor dar um capítulo que denomino de “muito importante”: “NÃO ACREDITE NUMA ÚNICA PALAVRA DO QUE LER!” , do livro “O Poder da Cabala”do Rabi Yehu da Berg. “Foi dito que a Cabala pode abordar e responder a todas as antigas perguntas, inclusive estas: - Deus existe? - Por que a vida é tão repleta de caos e dedor? - Por que estamos aqui? - Como posso alcançar pleni tude ininterrupta em minha vida? Alguns dizem que a Cabala não é somente a luz no fim do túnel, mas que é aLuz que queima e que elimina o próprio túnel, abrindo dimensões completamente novas de senti do e percepção.
  • 23. 23 A Cabala pode nos dizer muitas coisas: como e por que o mundo começou; por que sempre retornamos aos nossos velhos hábitos negativos; por que sempre evitamos atividades que sabemos serem boas e benéficas para nossas vidas; como injetar sentido e poder espiri tual a cada momento em que estamos despertos. Estas declarações são de causar impressão – mas não acredite nelas. Nem mesmo numa única palavra. Nem por um segundo. Na verdade, é um princípio da Cabala não acreditar em nada do que se lê ou se escuta. Porque a própria idéia de crença implica um resíduo de dúvida. Saber, porém, não permite que reste nenhum traço de ceticismo. Significa certeza. Convicção completa. Lá no fundo. No seu coração. Na sua alma. Sensacional para o nosso propósito. O que você, amigo ou amiga leitora vai ler daqui para frente, tem de ser testado, colocado em prática e não “ aceito” ou “rejeitado” após uma simples leitura. Em princípio, não acredite em NADA que vai ler. Se não entender completamente um determinado capítulo, volte ao início; leia devagar, compreenda o que está escrito; mas não acredite! Faça testes, coloque em prática o que ler e, só depois, ou seja, quando tiver absoluta certeza, aí sim, poderá dizer que a Numerologia Cabalística é ou não infalível. BEM-VINDOS À NUMEROLOGIA CABALÍSTICA!
  • 24. 24 SISTEMA NUMEROLÓGICO CABALÍSTICO A Numerologia é, sem dúvida, a Ciência Hermética de mais fácil aprendizado. Os cálculos requerem apenas aritmética elementar e as interpretações derivam do significado simbólico de somente onze números: 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 11 e 22 (o número 33, por ser altamente psíquico e espiritual e de grande raridade, não está sendo levado em consideração neste século – XXI). Todos os que souberemsomar e tiverem capacidade de discernimento para trabalhar com essas onze definições simples, com certeza aprenderão esta magnífica e infalível Ciência, e aplicá-la à sua vi da e à vida dos seus semel hantes. Para que serve a Numerologia Cabalística? Serve para interpretar corretamente as características inerentes a cada ser humano (o produto final de todas as reencarnações), compreender, analisar e, acima de tudo, mostrar as oportunidades e influências presentes em sua vida num determinado momento, nesta existência. Mais amplamente, a Numerologia Cabalística analisa e define as lições mais profundas e complexas que uma pessoa está aprendendo. Ela pode relacionar o desenvolvimento da alma nesta existência com o que a pessoa foi em vidas passadas e também determinar o potencial futuro, numa significativa demonstração das leis da evolução e da reencarnação. Em um nível ainda mais elevado, Ela derrama a luz sobre os estudos metafísicos, científicos e
  • 25. 25 religiosos, contribuindo para a compreensão do Universo e de suas complexidades. Existem muitas perguntas s em respostas. Por exemplo: - De onde viemos? Para onde vamos depois da morte? O que eu vim fazer neste planeta, ou seja, qual a minha MISSÃO nesta esfera azulada? Será que eu tenho de sofrer para atingir meus objetivos? Por que alguns conseguem mais facilmente do que outros os seus objetivos? Eu vou conseguir me realizar? Serei feliz? Serei próspero? Estas e muitas outras perguntas são feitas diariamente e quase nunca são respondidas. A Numerologia Cabalística responde a TO-DAS as suas dúvidas e indagações sem subterfúgios, sem rodeios, sem devaneios e com absoluta certeza matemática. SÍMBOLOS E SIGNIFICADOS DOS NÚMEROS CABALÍSTICOS (Segundo análise de Isidore Kozminsky no livro “ Números: Magia e Mistério”, da Ed.Três – 1973, temos): O NÚM ERO UM 1(um) é o comandante supremo e o poderoso Deus incognoscível do Universo que pode ser sentido por aqueles que entraram na luz espiritual, mas nunca pode ser explicado. É a mente divina, o fogo que apareceu a Moisés queimando a sarsa, sem consumi- la; Aquele que “no princípio” cr iou, por vontade própria, o Universo e cujo poder foi simplesmente obedecido pelos reguladores das substâncias brutas. Um é, assim, o número da criação, pois dele saem todos os outros, e, por tanto “o Senhor seu Deus é Deus uno”.
  • 26. 26 No Sepher Yetzirah (Livro da Criação), o primeiro caminho da sabedoria, é a Coroa Suprema e a Inteligência escondida, a Luz, a Glóri a da essência prima. Na esfera superior, 1(um) é o ser supremo do qual fluem todas as forças e virtudes. Na esfera do intelecto, é a alma do mundo e o primeiro homem. Na esfera celestial, é o astro-rei, o Sol, o doador de vida. Na esfera elemental, é a pedra filosofal e o primeiro instrumento. Na esfera inferior, é o coração – o princípio da vida e da morte. Na esfera infernal, é Lúcifer, o príncipe das trevas e os anjos rebeldes. Os símbolos ocultos do número 1 são: o prestidigitador; o homem Adão; Osíris; Apolo. É o pai dos números e é o número da harmonia, iniciação, atividade, autodomínio, superação das forças menores, poder mental e austeridad e. O seu equiv alente hebreu é aletra Aleph. O 1 é sempre considerado um número afortunado por todos os mestres, antigos e modernos, e as suas vi brações são solares. O NÚM ERO DOIS Dois é o número do intelecto e a fonte da concepção mental. É também o número das pessoas passivas e receptivas. Em sua grande maioria mostram-se calmas, gentis, bondosas, organizadas e escrupulosas. Apesar de não serem ambiciosas, conseguem tudo o que desejam, mas sempre pela persuasão, nunca pela força ou rompendo barreiras.
  • 27. 27 Outra característica das pessoas com este número é a constante hesitação, ou seja, tendência para adiar decisões importantes por qualquer motiv o. No Sepher Yetzirah, o segundo caminho da sabedoria é a coroa da criação e a luz da intelig ência manifesta. Na esfera superior, 2 são as letras dos nomes de Deus: Yod Hi e Aleph Lamed. Na esfera do intelecto, é o anjo e a alma. Na esfera celestial, indica as duas grandes luzes – o Sol e a Lua. Na esfera elemental, indica os dois elementos da produção da vida – água e terra. Na esfera inferior, indica os dois grandes órgãos operadores da alma – o coração e o cérebro. Na esfera infernal, indica os dois chefes infernais. Os símbolos ocultos do número 2 são: a porta do templo sagrado; a alta sacerdotisa; Eva; Ísis; Juno apontando com uma das mãos para a Terra e a outra para o céu. O seuequiv alente hebreu éa letra Beth. É a mãe dos números e do casamento. É chamado número médio, tornando-se bom ou mau, conforme as combinações que o produzem. São Jerônimo o considerava um mau número, um número que atraia problemas, morte, inimizades, repressão e infelicidade. Sua virtude é a compreensão dos processos do conhecimento oculto. Na maioria dos casos parece ser um mau acréscimo aos nomes dos reis terrenos, conforme os seguintes exemplos: Demetrius II, assassin ado. Anastasius II,assassinado. Carlos II (o Calvo) da França, envenenado. Edmundo II (o Costa de Ferro) da In glaterra, assassinado. William II, Inglaterra, assassinado.
  • 28. 28 Henriqu e II, Inglaterra, morreu de desgosto. Bolestraus II, Polôni a, destronado. Almansur II, califa de Almohades, morreu no esquecimento. Eduardo II, In glaterra, assassin ado. Ricardo II, Inglaterra, assassin ado. Alberto II, Áustria, “o imperador não coroado”. Henriqu e II, França, m orto num tornei o. George II, Inglaterra, morreu subitamente, provavelmente envenenado. A história mundial pode ser consultada para mais exemplos. Eusébio conta que para Pitágoras, 2 não era um número, mas uma certa “confusão de unidades”, e Plutarco acrescenta que os discípulos de Pitágoras chamavam o 2 de número da discórdia e do descaramen to. As suas vibrações são lunares. O NÚMERO TRÊS Três é a luz– o número sagrado. É o número do resultado da moldagem das substâncias – o produto da união e o número da perfeição. É o número dos extrovertidos, dos inteligentes, criativos e espirituosos. As pessoas com esta vibração fazem amigos com grande facilidade e têm êxi to em tudo o queempreender em. No Sepher Yetzirah, é o terceiro caminho da sabedoria, da inteligência sagrada e dasabedoria original. Na esfera superior, 3 são os princípios divinos e o nome de Deus tem três letras. Na esfera do intelecto, significa os 3 degraus dos abençoados e as três hierarquias dos anjos.
  • 29. 29 Na esfera celestial, indica os senhores planetários das triplicidades. Na esfera elemental, os três degraus elementais. Na esfera inferior, a cabeça, o seio e a região do plexo solar. Na esfera infernal, indica os três degraus dos danados, os três juí zes infernais e astrês f úrias infernais. A trindade prevalece nas religiões antigas e modernas. O triângulo tem 3 pontas; com a ponta para cima, significa o fogo e os poderes celestes; com a ponta para baixo, significa a água e as hostes inferiores. Em vista desses significados, ele é usado nos ritos mí sticos e na maçonaria esotérica e exotérica. Os símbolos ocultos do número 3 são: a Imperatriz; a virgem Diana; Ísis Urânia; Vênus Urânia e Hórus. O seu equiv alente hebreu éa letra Ghimel. É o número da mais alta sabedoria e valor, da harmonia, do amor perfeito, ternura e força d´alma. Representa a fartura, ferti lidade e empenho. Suas vibrações são jupiterianas. O NÚMERO QUATRO Este é o número da consumação e da manifestação da luz. É o número sagrado dos pitagóricos e é conhecido por eles como a linha reta. Era sobre este número que eles tomavam seus votos mais sagrados. Corresponde a pessoas realistas e equilibradas, aqueles em quem sempre se pode confiar. Falta-lhes a versatilidade característica dos números 1 e 3, mas isso é compensado por seu agudo senso de justiça e pela atenção meticulosa com que consideram todos os detal hes. No Sepher Yetzirah, o quarto caminho é a grande coroa e o caminho do qual fluem todos os poderes do espírito e as essências divinas.
  • 30. 30 Na esfera superior, 4 são as letras de Deus – Yod, Hi, Vau, Hi. Na esfera do intelecto, 4 são os anjos do mundo – Miguel, Rafael, Gabriel e Uriel; os 4 reguladores dos elementos– Serafim, Querubim, Tarsis e Ariel. Na esfera celestial, 4 são as triplicidades dos signos do zodíaco e as estrelas e planetas em relação aos elementos. Esses são dados como Marte e o Sol; Júpiter e Vênus; Saturno e Mercúrio; as estrelas fixas e a Lua. Um outro agrupamento também é aceito: Sol e Saturno; Júpiter e Vênus; Mercúrio e Marte; a Lua e as estrelas fixas. Na esfera elemental, 4 são os elementos; as 4 estações; os 4 ventos; as 4 divisões da vida (animal, vegetal, metálica e pétrea); as 4 qualidades (calor, umidade, frio e seca). Na esfera inferior, 4 são os elementos do homem (mente, espírito, alma e corpo); 4 poderes da alma (intelecto, razão, fantasia e sentido); as 4 virtudes (justiça, temperança, prudência e força); os 4 elementos corpóreos ( espírito, carne, humores e ossos); os 4 humores (cólera, sangu e, fleuma e melancolia). Na esfera infernal, representa os 4 príncipes infernais ( Samael, Azazel,Azael eMahazael). Os símbolos ocultos do número 4 são: o Imperador, a pedra cúbica; o portador das chaves; a porta do Oriente; os 4 querubins nas 4 rodas; os 4 hipocampos do carro de Netun o. O 4 é o número da perseverança e da imortalidade, da descoberta e da consumação, da firmeza e do propósito, da realização das esperanças, das regras, dos poderes e da vontade. As vibrações são solares e é tido sempre como um número de sorte. Uma característica extraordinária do número 4, é que com 4 quatros (4444) e usando as operações matemáticas condizentes (raiz quadrada, cúbica, elevação ao quadrado, etc.), podemos fazer qualquer número de zero a mil. Por exempl o: 44 – 44 = 0 44 : 44 = 1 (4 : 4) + (4 : 4) = 2
  • 31. 31 (4 + 4 + 4) : 4 = 3, etc. OBS.: Tente fazer este exercício; é por demais gratificante e instrutivo. O NÚM ERO CINCO Este número é mágico e peculiar, pois era usado pelos gregos e romanos como amuleto para proteger o portador dos espíritos malignos. É, geralmente, um número de confusões e desavenças, pois é uma vibração muito intensa e só alguém que compreenda sua importância poderá tornar-se um mágico. Representa a irritação e a conformação do corpo mortal à disciplina do espiritu al. É o número das pessoas espertas, inteligentes, brilhantes e impacientes. Gostam de levar a vida movimentada, adoram conhecer pessoas e experimentar novas sensações. Em sua imensa maioria, são muito atraentes do ponto de vista físico, mas eventualmente revelam-se fúteis, pois têm certa dificuldade em assumir compromissos concretos. No Sepher Yetzirah, o quinto caminho é a inteligência fundamental. Na esfera superior, é o indicador das 5 letras do nome de Deus. Na esfera do intelecto, 5 são os espíritos superiores; a inteligência, os anjos, as almas dos corpos celestes; as almas dos abençoados. Na esfera celestial, representa os 5 planetas (Saturno, Júpiter, Marte, Vênu s e Mercúri o).
  • 32. 32 Na esfera elemental, representa a água, o ar, o fogo, a terra e um outro elem ento ainda desconhecido do homem terrestre. Na esfera inferior, representa os 5 sentidos. Na esfera infernal, representa os 5 tormentos. Os seus símbolos ocultos são: o Mágico; o Hierofante; Zeus; Nêmesis. Cinco como emblema do fogo, foi também empregado nos ritos de Zoroastro. É um número de fogo e combate, competição e luta, pressa e raiva, e da luz, do entendimento, justiça, fé, autori dade, poder evontade. O equivalente hebreu para o número 5 é a letra He. As vibrações são mercuriais. O NÚMER O SEIS Na obra cabalística “Livro do Mistério Escondido”, o primeiro versículo do livro de Gênese é assim interpretado: “No princípio a substância dos céus e a substância da terra foram produzidas por Elohim”. Seis eram os membros criados que estão concordesàs 6 numerações do microprosopus desta form a: 1 –Beni gnidade como seu braçodireito. 2 – Severidade como seu braço esquerdo. 3 –Belez a como seucorpo. 4 –Vitória como sua perna direita. 5 – Glória como sua perna esquerda. 6 – Fundações como os seus órgãos da reprodução. Aqueles cujo número é 6, estão entre os mais serenos e calmos de todo o sistema Numerológico: são tranqüilos, equilibrados e caseiros. Também possuem grande afetividade, além de se mostrarem leais e sinceros. Não lhes falta criatividade e muitos são bem-sucedidos nas artes cênicas, ou seja, sãoexcelentes artistas, principalmente de teatro. Na esfera superior, é indicador das 6 letras do nome de Deus.
  • 33. 33 Na esfera do intelecto, indica as 6 ordens de anjos (serafins, querubi ns, tronos, domi nações, poderes e virtudes). Na esfera celestial, indica a Lua e cinco planetas. Na esfera elemental indica as 6 qualidades elementais. Na esfera inferior, os 6 graus da mente. Na esfera infernal, os 6 demônios do desastre: Acteus, megalesius, Ormenus, Lycus, Nicon eMimon. Seis é o número da confusão e junção, da união e sedução, do vício e virtude, da incerteza no casamento, do amor, da atração dos sexos e da beleza. Significa todos os tipos de problemas e discórdias, mas é capaz de purificação pelo conhecim ento e de uma boa vida. Os símbolos ocultos para o número 6 são: os dois caminhos; um homem entre a virtude e o vício; cupido com seu arco e flecha; a deusa Vênu s. As vibrações são venusianas. O NÚMER O SETE É um número próspero e inteiramente religioso e como tal foi estimado pelos antigos; representa o triunfo do espírito sobre a matéria. Quando a Lua é afligida o número não é considerado favorável, mas é tido como extremamente afortunado quando a Lua está em bons aspectos com os planetas. É o número dos solitários e introspectivos. Em geral são filósofos, místicos ou ocultistas – pessoas que tendem a se manter isoladas, preferindo contemplar a vida em vez de participar de sua agitação. São pessoas compenetradas e discretas, e conseguem manter grande domínio sobre si mesmas. Indiferentes à glória e às riquezas materiais, podem parecer distantes e distraídas, mas não deix am de manter amizades
  • 34. 34 duradouras. Têm algumas dificuldades para se exprimir e evitam discussões. O sétimo caminho doSepher Yetzirah é o da inteligência oculta e representa a combin ação da fé edo intelecto. Na esfera superior, é o nome de Deus com 7 letras. Na esfera do intelecto, são os anjos diante do trono de Deus ( Gabriel, Miguel, Hani el, Rafael, Camael, Zadquiel e Zafiel ). Na esfera celestial, inclui os 5 planetas, mais o Sol e a Lua. Na esfera elemental, 7 são os metais planetários, as pedras planetárias, os animais planetários, os pássaros planetários e os peixes planetários. Na esfera infernal, 7 são as moradas do inferno (inferno, portas da morte, sombra da morte, fosso da destruição, lama da morte, perdição, profundezas da terra). Os seus símbolos ocultos são: “o vitorioso na carruagem”; “o conqui stador”; “ a carruagem”; “a espada de fogo do querubim”. 7 é o número da realeza e do triunfo, da fama e honra, da reputação e vitória. O equivalente hebreu para o número 7 é a letra Zain . As vibrações são lunares. O NÚMERO OITO O número 8 é peculiar e visto como de grande poder pelos antigos gre gos, que diziam: “Todas as coisas são oito”. Rogando pela justiça dos céus, conta-se que Orfeu jurou pelas 8 deidades (Fogo, Água, Terra, Céu, Lua, Sol, Famas e Noite). A circuncisão, de acordo com a lei judaica, tem lugar no oitavo dia depois do nascimento. O número é também conhecido como o portão da eternidade, porque sucede o número 7. Pitágoras e seus seguidores chamavam o 8 de número da justiça e da plenitude.
  • 35. 35 As pessoas nascidas sob esta vibração podem exercer plenamente as profissões de empresário, político, advogado ou aquele que manipula com dinheiro. São pessoas que trabalham duro e persistentemente. Dão quase sempre a impressão que são ávidos e egocêntricos, mas, por trás dessa aparência desumana, quase sempre há um toque de extravagância que acaba cativando a todos. Normalmente é persistente, analítico e sabe agir com muita diplomacia para consegui r tudo o que deseja. No Sepher Yetzirah, é o caminho da perfei ção. Na esfera superior, é o nome de Deus com 8 letras. Na esfera do intelecto, 8 são as recompensas dos abençoados (herança, pureza, poder, vitória, santa visão, graça, soberania e felicidade). Na esfera celestial, 8 são os céus visíveis (o céu semeado de estrelas, o céu de Saturno, o céu de Júpiter, o céu de Marte, o céu do Sol, o céu de Vên us, o céu de Mercúri o e o céu daLua). Na esfera elemental, 8 são as qualidades (seca da terra, frio da água, umidade do ar, calor do fogo, calor do ar, umidade da água, seca do fog o e frio da terra). Na esfera inferior, 8 são as virtudes que atraem as bênçãos (os pacificadores; os que buscam e os que seguem a verdade; os que são mansos; os que sofrem pela verdade; os puros de coração; os gratos; os que não são arrogantes; os que sentem verdadeiramente pelos m ales que afl igem a humanidade). Na esfera infernal, 8 são os castigos dos danados (prisão, morte, juízo, cólera divina, trevas, indignação, tribulação e angústia). Os seus símbolos ocultos são: a justiça com a espada e a balança; o caminho perfeito; os 8 ornatos sacerdotais (isto é, placa peitoral, veste, faixa, mitra, túnica, éfode, faixa da éfode e placa dourada). Oito é o número da atração e repulsão, da vida, dos terrores e todos os tipos de lutas, da separação, ruptura, destruição, expectati vas e ameaças.
  • 36. 36 O seu equivalente hebreu é a letra Cheth e as vibrações são saturnianas. O NÚMERO NOVE O número 9 era a linha curva dos pitagóricos, que o viam e ao número 4 como os dois numerais aos quais se ligam todos os conhecimentos intelectuais, espirituais e materiais. Nove é o ápice da realização intelectual e espiritual. Neste grupo encontram-se os românticos, os idealistas e os visionários – poetas, líderes religiosos, médicos, cientistas e filósofos. Destacam-se pelo altruísmo, pela vida disciplinada e pela determinação com que lutam por seus objetivos. Seu idealismo está voltado para a humanidade como um todo – no cotidiano, tendem a monopolizar as atenções e a não atribuir muita importância à fidelidade no amor e na amizade. São tremendamente independentes, confiantes e corajosos. No Sepher Yetzirah, o nono caminho é o caminho da inteligência pura. Na esfera superior, é o nome de Deus com 9 letras. Na esfera do intelecto, 9 são os coros de anjos (serafins, querubins, tronos, dominações, poderes, virtudes, principalidades, arcanjos e anjos). Nove também são os anjos que governam os céus (Metraton, Ofaniel, Zafkiel, Zadkiel, Camael, Rafael, Haniel, Miguel e Gabriel. Na esfera celestial, 9 são as esferas móveis, ou seja: o primum mobile (motor primeiro); o céu ornado de estrelas; a esfera de Saturno; a esfera de Júpiter; a esfera de Marte; a esfera do Sol; a esfera de Vênus; a esfera de Mercúrio e a esfera da Lua.
  • 37. 37 Na esfera elemental, 9 são as pedras preciosas (safira, esmeralda, carbúnculo, berilo, ônix, crisólito, jásper, topázio e sárdio). Na esfera inferior, 9 são os sentidos internos e externos (memória, meditação, imaginação, senso comum, audição, olfato, visão, paladar e tato). Na esfera infernal, 9 são as divisões dos demônios (falsos espíritos, espíritos mentirosos, espíritos da iniqüidade, espíritos vingadores da perversidade, dissimuladores, espíritos do ar, as fúrias espalhando a injúria, os tormentadores ou borrifadores e os tentadores). Os símbolos ocultos são: o eremita; a prudência velada, com lâmpada e bastão; a cruz; o fogo sagrado acortinado; o fogo sagrado das vestais. O número 9 é um número do mistério e do poder do silêncio e liga-se ao plano astral. É também o número da sabedoria, virtude, experiência, moralidade, valor, amor humano, obscuridade, proteção e frutos do mérito. O seu equivalente hebreu é a letra Teth. As vibrações são marcianas. O NÚMERO ONZE Onze é o número da violência, poder, bravura, energia, sucesso em aventuras destemidas, liberdade e o conhecimento de como “dominar as e strelas”. É também o número das grandes revelações e dos grandes martírios. Em geral, os possuidores desta vibração têm vocação para medicina, pregação religiosa, enfermagem, professores eméritos, políticos influentes ou geniais artistas. Acreditam que idéias importam mais do que o indivíduo de carne e osso. Tudo o que quiserem ser, o serão. São ideali stas, intuitivos, sensív eis a
  • 38. 38 forças psíquicas, dramáticos, vibrantes, místicos, nervosos, veemen tes, imaginativos e pensadores i nspirados. No Sepher Yetzirah, é o caminho da inteligência cintilante, pois se acredita que o caminho é dotado de especial grandeza e aquele que viaja até o seu fim com verdadeiro entendimento, pode ser autorizado a olhar a face de Deus e continuar vivendo. Os seus símbolos ocultos são: uma mão fechada; a força; um leão amordaçado. As vibrações são lunares. O NÚMERO VINTE E DOIS O número 22 tem o seu equivalente na letra hebraica Tau. As vibrações são lunares. É classificado como um número excelente no que se refere à espiritualidade; porém, nas coisas terrenas já não tem a mesma propriedade, chegando a ser símbolo de loucura, falso juízo, arrogânci a e catástrofe. No Sepher Yetzirah o vigésimo segundo caminho é o caminho pelo qual as sagradas luzes espirituais se derramam sobre os h abitantes da Terra. As pessoas cujos nomes correspondem a “22” possuem todas as qualidades boas dos outros números. Se um indivíduo que tem 22 no nome desejar ser algo que em princípio pareça impossível, não duvide, ele com certeza conseguirá o seu objetivo, e sem muita dificuldade. Os seus possuidores são práticos, habilidosos, cordiais, idealistas, inspirados e eficientes organizadores, com grande potencial de realização.
  • 39. 39 François – Xavier Chaboche, no livro Vida e Mistérios dos Números, Ed. Hemus – 2000, nos fala das significações dos números de um a nove. NÚMERO UM Cifra do “Príncipe”. Personalidade monolítica, apta ao comando. Autocrata esclarecido. Concentração. Energia, ambição. Generosidade, abertura, franqueza, apesar de uma tendência a o egocentrismo . Firmeza, por vezes excessiva. Situação elevada. Bom êxito pela vontade e autoconfiança. Clareza e organização. Pioneiro, freqüentemente solitário. NÚMERO DOIS Personalidade feita de flexibilidade, de adaptabilidade. Suaviza as “arestas” do precedente. Bom executante, tem, no entanto, necessidade de ser dirigido. A submissão é, muitas vezes, sua fraqueza, mas o sacrifício de si mesmo é também, muitas vezes, sua força. Profundeza, idealismo, paciência. Sentimentalismo, apego ao passado. Equilíbrio instável. Bom êxito graças à sociabilidade. NÚMERO TRÊS Tem um pouco da personalidade dos dois precedentes; brilhante e ativo, adapta-se a qualquer situação. Sabe tomar iniciativas srcinais e eficazes. Impõe-se pela gentileza. Espírito cheio de recursos, não conhece nenhuma fronteira. Independente por natureza, influenciável pela generosidade. Variações no destino. Altos e baixos, aceitos com filosofia e digni dade: de qualquer mal faz um bem. NÚMERO QUATRO Estabilidade aparente, mas intensidade interior. Metódico em tudo, m esmo na escolh a dos ami gos. O dever, aordem e a
  • 40. 40 retidão motivam e condicionam todos os seus atos. Muitas vezes carece de srcinalidade em suas idéias e, por isso, pode ser “ultrapassado pelos aco ntecimentos”; nesse caso, ou se sente perdido, desorientado, ou se recupera com habilidade. Materialismo sufocando o fogo interior que, por vezes, desaparece... (cólera). Bom êxito através do trabalho, resistência, escolhas equilibradas. NÚMERO CINCO Gosta de trocar e provar tudo, o que o torna, por vezes, um tanto excêntrico. Intelectual e socialmente muito ativo, descontraído até o exagero. Fala muitas vezes de si mesmo para esconder a falta de autoconfiança. É muito desconfiado em relação aos outros e raram ente se apega a alguém. Vida aventurosa, apaixonante e freqüentemente perigosa. Os conselhos que lhe poderiam ser os mais úteis são exatamente os que ele não ouve. O bom êxito depende menos dos pormenores que da orientação geral que ele imprime à sua vida. NÚMERO SEIS Gosto da harmonia, do serviço recíproco, das trocas. Realista e amistoso. Influencia os outros sem os dirigir. Autoconfiança e estabilidade precisam ser adquiridas, mas o são sem esforço. Sucesso pela criação, no plano estético ou pelos serviços, no plano social. NÚMERO SETE Marcado pela espiritualidade. Não negligencia as contingências materiais mas pode entrar em conflito com elas. Os problemas são resolvidos pela reflexão, pela meditação, pela sabedoria. Seu melhor trunfo para ser bem-sucedido é a intuição.
  • 41. 41 É preciso perseverar nas idéias que se acreditam boas, estudando bem todas as condições materiais que permitem sua realização. NÚMERO OITO Único a saber, com profundidade, o que deseja fazer de sua vida. Deverá perseverar em seu trabalho e em sua atividades, passar por cima dos obstáculos ou dos malogros passageiros que inevitavelmente se encontram. Tem a possibilidade de adquirir um raro domínio de si mesmo, do seu destino e, por isso, do seu meio ambiente e daqueles que ocercam. NÚMERO NOVE Indica as personalidades ricas em qualidades diversas. Possui ao mesmo tempo a autoridade e a vulnerabilidade dos reis, pois – muito impaciente, muito pessoal e srcinal – nem sempre éseguido... Criatividade com aspectos proféti cos. Êxitos por vezes muito fáceis, que podem ser seguidos por insucessos devidos ao despeito ou à dispersão. Ele pode reunir a mais alta ambi ção e o maior desinteresse . OBS.: Estas indicações de Chaboche não impedem que se conheça, também, o simbolismo próprio de cada número (conforme Kozminsky, no capítulo anterior), para adaptá-lo, através da interpretação, ao contexto de cada caso particular.
  • 42. 42 A NUMEROLOGIA CABALÍSTICA E A BÍBLIA (Velho Testamento) * Provérbios: 22,1 = Mais digno de ser escolhido é o bom nome do queas muitas riquez as. A primeira alusão sobre Numerologia Cabalística que encontra-mos na Bíblia acha-se em Gênesis, capítulo 17, versículos 4 e 5: 4. Quanto a mim, eis o meu concerto contigo é, e serás o pai de uma multidão de nações; 5. E não se chamará mais o teu nome Abrão, mas Abraão será o teu nome; porque por pai da multidão de nações te tenho posto. Interessante é o fato de Deus não dar qualquer satisfação do seu ato a Abrão e este não questionar o por quê de tal mudança. Será que Deus mudou o nome de Abrão pelo simples fato de ser mais agradável a sua sonorização, ou foi por outro motivo especial? Com absoluta certeza que foi por um motivo especialíssimo. Observe: Quando fazemos a análise numerológica cabalística do nome Abrão, constatamos: A= 1; B= 2; R= 2; Ã= 4; 0= 7, logo temos: 1+2+2+4+7= 16; logo, 1+ 6= 7. Sete é o número da espiritualidade, da firmeza de propósitos, da integridade moral, da rigidez de i déias e também da “pobreza”. Ora, quand o Deus anunciou a Abrão a mudança do seu nome, é porque tinha em mente algo muito mais profundo do que a simples “aliança” que faria com ele; na realidade, Deus com esse ato e outros dois de igual valor, queria mesmo era fazer uma religião monoteísta, unida, irmanada, poderosa. E convenh amos, começar um a
  • 43. 43 religião tendo como patriarca um ser pobre, não era o objetivo do Senhor. Daí, após a análise numerológica cabalística do nome Abrão, Deus não teve outra alternativa a não ser alterar tal nome para Abraão. Vejamos: A=1; B=2; R=2; A=1; Ã=4; 0=7. Logo, 1+2+2+1+4+7=17. Log o, 1+7 = 8, número do poder. Bem, Abraão (vamos chamá-lo assim) era casado com uma sua meia irmã, Sarai, que também é escolhida por Deus para fazer pa rte do “ concerto”. O que acon tece a ela? Preste atenção: Quando analisamos o nome Sarai cabalisticamente, temos: S=3; A=1; R=2; A=1; I=1. Logo, 3+1+2+1+1= 8. Interessante! O que fez Deus? Alterou o nome Sarai para Sara (Gênesis, 17:15= “Disse Deus mais a A braão: A Sarai tua mulher, não chamarás mais pelo nome de Sarai, mas Sara será o seu nome). Analisando o nome Sara, temos: S=3; A=1; R=2; A=1. Logo, 3+1+2+1= 7. Sabendo que “todas” as religiões são essencialmente machistas, o judaísmo não deveria fugir à regra e, dessa maneira, Deus optou por dar o “poder” ao homem, Abraão, e a religiosidade à mulher, Sara. Mas, Deus precisava de “gente” para a nova religião. Ele já tinha o “patriarca” e a “matriarca”, faltava o povo. Quem é o escolhido? Jacó, ou como alguns preferem, Jacob, irmão gêmeo de Esaú, filho de Isaac e Rebeca, por conseguinte, neto de Abraão. Jacob teve quatro mulheres: Leia, que teve sete filhos, seis homens: Ruben, Simeão, Levi, Judá, Issacar e Zebulom e uma mulher, Diná. Raquel, que teve dois filhos: José e Benjamim. Bíla, teve dois filhos, Dã e Naftali. E por fim, Zilpa, que teve também dois filhos: Gade e Aser. No total, Jacob teve treze filhos, sendo doze homens e uma mul her. Para efeitos religiosos e cabalísticos, Diná, filha de Leia, não é le vada em consideração. Somente os “homens”, doze: Ruben, Simeão, Levi, Judá, Issacar, Zebulom, José, Benjamim, Dã, Naftali, Gade eAser, formamas “doze tribos de Israel”.
  • 44. 44 ISRAEL? De onde teria surgido esse nome? O que faz aqui neste livro de Numerologia Cabalística? Preste atenção: GÊNESIS, capítulo 32, versícul os 24 a30: 24. Jacob, porém, ficou só; e lutou com ele um varão, até que a alva subia. 25. E vendo que não prevalecia contra ele, tocou a juntura de sua coxa, e se deslocou a juntura da coxa de Jacob, lutando com ele. 26. E disse: Deixai-me ir, porque já a alva subiu. Porém ele disse: Não te dei xarei ir, se me não abençoares. 27. E disse-lhe: qual é o teu nome? E ele disse: Jacob. 28. Então disse: Não se chamará o teu nome Jacob, mas Israel; pois como príncipe lutaste com Deus e com os homens, e prevalecestes. 29. E Jacob lhe perguntou, e disse: Dá-me, peço-te, a saber, o teu nome. E disse: Por que perguntas pelo meu nome? E abençoou-o ali. 30. E chamou Jacob o nome daquele lugar Peniel, porque dizi a: tenho vistoa Deus face aface, e a minha alma foi salva. E após muitas outras peripécias, eis que aparece novamente Deus a Jacob para lhe confirmar a “mudança” de nome. Leia Gênesi s, 35, versículos 9 a 12: 9. E apareceu Deus outra vez a Jacob, vindo de Padã-Arã, e abençoou-o. 10. E disse-lhe Deus: O teu nome é Jacob; não se chamará o teu nome Jacob, mas Israel será o teu nome. E chamou o seu nome Israel. 11. Disse-lhe mais Deus. Eu sou o Deus Todo-poderoso; frutifica e multiplica-te; uma nação e multidão de nações sairão de ti, e reis procederão dos teus lombos;
  • 45. 45 12. E te darei a ti a terra que tenho dado a Abraão e a Isaac, e à tua semente depois de ti darei a terra. Bem, Deus estava propenso a fazer uma “nova” religião, monoteísta (de um único Deus), e havia escolhido, além de Abraão e Sara, a Jacob, no qual muda-lhe o nome para Israel. Por quê? Observe: J=1; A=1; C=3; O=7; B=2. Logo, 1+1+3+7+2= 14. Logo, 1+4= 5. Bem, como já foi descrito anteriormente, o número 5 é o número das pessoas espertas (aliás, Jacob era esperto até demais), brilhantes e impacientes. Os que carregam o número 5 gostam de vida movimentada, adoram conhecer novas pessoas e experimentar novas sensações. São atraentes fisicamente, mas um tanto fúteis, pois têm certas dificuldades em assumir compromissos concretos. Logo, Deus não via com bons olhos a vibração 5 para aquel e que escolhera como fornecedor de pessoas para a “nova” religião. O que faz? Muda -lhe o nome: ISRAEL. Vejamos: I=1; S=3; R=2; A=1; E=5; L=3. Logo, 1+3+2+1+5+3= 15. Logo, 1+5= 6, número do Amor, da família, da irmandade, da união. Perfeito para ospropósitos de Deus. Mais importante ainda é a combinação: Abraão = 8; Sara = 7; logo, 8 + 7 = 15, exatam ente o número de ISRAE L (15). Isto, caros am igos, é Numerologia Cabalística, pura!
  • 46. 46 A NUMEROLOGIA CABALÍSTICA E A BÍBLIA (NOVO TESTAMENTO) * I João: 2,12 – Filhinhos, escrevo-vos, porque pelo seu nome vos são perdoados os pecados. Jesus escolheu doze Apóstolos: Simão pescador (a quem altera o nome para Pedro), e André, seu irmão; Tiago, filho de Zebedeu, e João, seu irmão; Felipe e Bartolomeu; Tomé e Mateus, o publicano; Tiago, filho de Alfeu, e Lebeu (apelidado Tadeu); Simão Cananita (que tem o nome alterado para “o Zelote”) e Judas Iscariotes. Vamos anal isar cada qual àluz da Numerologia Cabalística: Jesus tinha um Apóstolo favorito: João: J=1; O=7; Ã=4; 0=7. Logo, 1+7+4+7 = 19;logo, 1+9 = 10; l ogo, 1+ 0 =1(um). Analisemos agora o nome de André, irmão de “Pedro”: A=1; N=5; D=4; R=2; É=7. Logo, 1+5+4+2+7 = 19; logo, 1+9 = 10; logo, 1+ 0 = 1 (um). Por conseguinte, João e André eram número 1 (um). Jesus, como numerólogo cabalista, sabia que esta ciência era composta de onze números: 1,2,3,4,5,6,7,8,9,11 e 22. Sabia, também, que o número 6 não condizia com Seus objetivos, pois era o número das pessoas tranqüilas, equilibradas e caseiras. Mas também sabia que por trás dessa aparente passividade, o seis escondia um ser confuso, incerto, com tendência à sedução, à discórdia, atributos que não condiziam com Seus projetos. Jesus, sim plesmente, exclu iu o número 6 da sua lista.
  • 47. 47 Jesus não tinha nenhum apóstolo número 2, mas tinha dois apóstolos número 3: Felipe e Lebeu. Analisemos o nome Felipe: F=8; E=5; L=3; I=1; P=8; E=5. Logo, 8+5+3+1+8+5 = 30; logo, 3+0 = 3 (três). Vamos analisar, agora, o nome Lebeu: L=3; E=5; B=2; E=5; U=6. Logo, 3+5+2+5+6 = 21; l ogo, 2+1 = 3 (três). O que fez Jesus? Simples! Trocou o nome de Lebeu por Tadeu. Vejamos: T=4; A=1; D=4; E=5; U=6. Logo, 4+1+4+5+6 = 20; logo, 2+0 = 2 (doi s). Agora Jesus já tinha apóstolos 1: João e André. Apóstolo 2: Tadeu e apóstolo 3: Felipe. Vamos continuar. Jesus tinha um discípulo tremendamente complicado: Tomé. Ele só acreditava no que via, ou seja, ver para crer e não crer para ver, como ensinou o Mestre e posteriormente Sto. Agostinho em seu livro As Confissões: “A Fé é acreditarmos naquilo que não vemos, e o produto dessa Fé é termos aquilo em que acreditávamos”. Tomé é um caso realmente extraordinário, pois de todos os discípulos, após a constatação da “ressurreição” de Jesus, deixa-se impressionar de tal maneira, ou seja, acredita realmente que o Mestre “voltou” da morte, e entrega -se ao ministério como um louco, sendo após esse episódio (de colocar o dedo nos buracos feitos pelos cravos na crucificação), o mais crente e decidi do de todos osapóstolos. Vamos analisar seu nome: T=4; O=7; M=4; É=7. Logo, 4+7+4+7= 22 (vinte e dois). O número 22 normalmente não se reduz a 4. No caso de Tomé, porém, ele deve ser analisado em vista do ocorrido, ou seja, antes e depois da crença de Tomé na ressurreição de Jesus. Antes, incrédulo, ele era 4, correspondente a pessoas equilibradas e realistas; seres meticulosos, que usam o bom-senso. Após o advento da “confirmação” da ressurreição do Mestre, ele se transforma em 22, um indivíduo espiri tualista, pouco af eto às coi sas terrenas,
  • 48. 48 um ser idealista, inspirado, eficiente e realizador. Logo, os números 4 e 22 são osatributos deste fan tástico discípulo. Como dissemos anteriormente, Jesus não queria discípulo 6, então escolhe dois com o número da comunicação, das pessoas inteligentes, espertas, brilhantes, que gostavam de vida movimentada, de experimentar novas sensações (e que sensações!). Estamos falando do número 5, e seus possuidores eram Mateus e Bartolomeu. Vamos analisar o nome Mateus: M=4; A=1; T=4; E=5; U=6; S=3. Logo, 4+1+4+5+6+3 = 23; log o, 2 + 3 = 5 (cinco). Analisando, agora, o nome Bartolomeu, temos: B=2; A=1; R=2; T=4; 0=7; L=3; O=7; M=4= E=5; U=6; logo, 2+1+2+4+7+3+7+4+5+6 = 41; logo, 4 + 1 = 5 (cinco). Bem, vamos recapitular: João e André = 1; Tadeu = 2; Felipe = 3; Tomé = 4 e 22; Mateus = 5; Bartolomeu = 5. Estão faltando os números 7, 8, 9e 11. Analisemos o nome Tiago, que na realidade são dois, o filho de Zebedeu e o filho de Alfeu. T=4; I=1; A=1; G=3; O=7. Logo, 4+1+1+3+7 = 16; l ogo, 1+ 6 = 7 (sete). Eu vou pular o número 8 (o Poder) para falar mais amiudamente desta extraordinária vibração. Logo, o próximo é o número 9, e o seu protagonista é ninguém mais, ninguém menos do que Judas Iscariotes; é, ele mesmo, aquele que foi denominado o “traidor”. Mas será que foi mesmo? Bem, vamos analisar seu nome cabalisticamente. J=1; U=6; D=4; A=1; S=3; I=1; S=3; C=3; A=1; R=2; I=1; O=7; T=4; E=5; S=3. Logo, 1+6+4+1+3+1+3+3+1+2+1+7+4+5+3 = 45; logo, 4+5 = 9 (nove). Lembram-se do que está escrito sobre o número 9? Releia-o; está na pági na 30. Bem, o próximo número é o 11 (onze). Número complicado e até na Bíblia ele surge de maneira, vamos dizer, enigmática, pois nem sempre aparece em todas as edições. Eu me vali da edição da Bíblia “Almeida”, corrigida e revisada de 1995, impressa pela Sociedade Bíblica Trinitariana do Brasil . Nela
  • 49. 49 mostra que Jesus possuía dois discípulos com o nome de Simão, o Cananita e o pescador, como já foi dito anteriormente. Ora, Jesus não tinha apóstolo 11; o que faz? Chamou o primeiro de “o Zelote”. Vamos analisar este nome à luz da Numerol ogia Cabalística: 0=7; Z=7; E=5; L=3; 0=7; T=4; E=5. Logo, 7+7+5+3+7+4+5 = 38; logo, 3+8 = 11. É importante se dizer a esta altura do livro que os números 11 (onze) e 22 (vinte e dois), não se reduzem a 2 (dois) e 4 (quatro), respectivamente. Desta maneira (um tanto forçada, concordamos), Jesus obtinha o seu apóstolo 11. Falta um, o mais importante, aquele que deveria se tornar o “chefe”, o mais p oderoso de todos, aquele que seria considerado o primei ro “papa” da futura religião: Pedro; o outro Simão, o pescador. Analisemos o nome Pedro: P=8; E=5; D=4; R=2; O=7. Logo, 8+5+4+2+7 = 26; l ogo, 2 + 6 = 8, o número do poder. Desta m aneira, temos: 1 = João e André. 2 = Tadeu. 3 = Felipe. 4 = Tomé (que também é 22). 5 = Bartolomeu e Mateus. 6 = Não existem discípulos com este nú mero. 7 = Tiago (o filho de Zebedeu e o f ilho de Al feu). 8 = Pedro. 9 = Judas Iscariotes. 11 = O Zelote. 22 = Tomé (que também é 4).
  • 50. 50 Mas existe ainda um outro elemento que é deveras importante na vida de Jesus e, por que não dizer, o mais importante do cristi anismo, depois doMestre: Paulo. Na realidade, ele se chamava Saulo. E por que Jesus alterou o seu nome? Analisando a palavra Saulo, tem os: S=3; A=1; U=6; L=3; 0=7. Logo, 3+1+6+3+7 = 20. logo, 2+0 = 2 (dois). Como já abordamos, o 2 segundo S. Jerônimo, era um mau número; atraía problemas, morte, inimizades, repressão e infelicidade. Tinha a virtude da compreensão e o conhecimento oculto. É por demais sabido que enquanto Saulo, o mesmo era perseguidor de iconoclastas (pessoas que não respeitam tradições), pois sendo juiz, não aceitava nenhuma religião ou dogma que fosse contrário ao judaísmo e, sendo assim, perseguia os adeptos de Jesus, onde quer que eles estivessem, até o advento do “encontro” com o Mestre na estrada para Damasco. Aconselhamos que leiam o livro “Atos”, no Novo Testamento, para aquil atar melhor o que aconteceu. Bem, o fato é que Jesus passa a chamá-lo de Paulo. Por quê? Analisemos este nome: P=8; A=1; U=6; L=3; O=7. Logo, 8+1+6+3+7 = 25. logo, 2+5 = 7, número da espiritualidade. Deu para entender? Jesus, sabendo que aquele homem é inflexível, obcecado pela “justiça” que crê ser a correta, e que jamais poderia mudar caso continuasse sendo “Saulo” (2), altera -lhe o nome para “Paulo” (7), fazendo com que aquele coração frio, inquebrantável e insensível, se tornasse um ser agradável, justo, humanitário, amoroso, crente e, acima de tudo, um mensageiro da “boa nova”. Isto é Numerologi a Cabalística!
  • 51. 51 ALGUMAS CONSIDERAÇÕES SOBRE PITÁGORAS Não vamos escrever um livro sobre a vida desta grande figura, mas mostrar ao leitor e estudioso de Numerologia, que Pitágoras jamais escreveu qualquer coisa parecida com o que os pseudo-numerólogos pitagóricos lhe atribuem. O nascimento de Pitágoras é envolto em profundas trevas. Recorrendo a alguns proeminentes e sábios biógrafos, entre eles Édouard Schuré, Ginés Gebran, Francisco Valdomiro Lorenz, Roberto Medrado, entre outros, chegou-se à conclusão de que ele era filho de Pártenis (mãe) e Mnesarco (pai?), rica família aristocrática de Samos, ilha grega do mar Egeu. Quando do nascimento de Pitágoras, reinava na Grécia um tirano chamado Polícrates, e a pítia de Delfos aconselhou sua mãe que o filho “predestinado” nascesse longe das tenebrosas influências perturbadoras de sua pátria, e por isso o menino nasceu sob a luz de Apolo, em Sidon, na Síria; logo não era grego e sim, sírio (Vê o leitor aqui alguma semelhança com o nascimento de Jesus?). O menino nasceu; e quando tinha um ano de idade, a mãe, seguindo o conselho dos sacerdotes de Delfos, conduziu-o ao templo de Adonai, no vale do Líbano. Ali o patriarca o abençoou eaconselhou a família a regressar a Samos. Aos dezoito anos já tinha seguido as lições de Hermódamas de Samos; aos vinte, as de Ferecides em Siros, e havia até tratado com Tales e Anaximandro em Mileto. Todos esses mestres lhe tinh am revelado novos h orizontes, mas nenhu m
  • 52. 52 satisfazia o jovem erudito. O que ele procurava interiormente no labirinto dos ensinos contraditórios era o laço, a síntese, a unidade do grande Todo. Nessa procura, o filho de Pártenis chegara a uma dessas crises em que o espírito, sobressaltado pela contradição dos fatos, concentra todas as suas faculdades num esforço supremo para entrever o princípio, para encontrar o caminho que conduz ao sol da verdade, ao centro da vida (já aqui a comparação com Jesus é fantástica). O espírito de Pitágoras, que de repente encontra o seu caminho, começa a cismar com o seu passado, no seu nascimento envolto em trevas, e no misterioso e caloroso amor de sua mãe. Certo dia veio-lhe à mente, com toda precisão, uma recordação de infância. Lembrou-se de que sua mãe o houvera levado na idade de um ano, ao vale do Líbano, ao templo de Adonai. Reviu-se menino pequeno, enlaçado no colo da mãe, entre montanhas colossais, florestas imensas, onde um rio caía em cascata. Ela estava de pé num terraço à sombra de grandes cedros; na sua frente, um majestoso sacerdote, de barba branca, sorria à mãe e ao filho, dizendo palavras sérias que ele não entendia. Sua mãe havia-lhe, porém, relembrado muitas vezes as frases estranhas do hierofante de Adonai: “Ó mulher da Jônia, o teu filho será grande pela sabedoria, mas lembra-te de que, se os gregos ainda possuem a ciência dos deuses, a ciência de Deus só se encontra no Egito”. Adivinhou, então, pela primeira vez, o sentido do oráculo. Ouvira falar do prodigioso saber dos sacerdotes egípcios e dos seus mistérios formidáveis: compreendera que lhe faltava e ssa “ciência de Deus”, para penetrar até o fundo da natureza, e que só nos templos do Egito a encontrari a. Desde então se criou no seu espírito a resolução de se mudar para oEgito, e ali se fazeriniciar. Com uma carta de recomendação de Polícrates para o faraó Amásis, Pitágoras se apresentou aos sacerdotes deMênfis. Não
  • 53. 53 o receberam. Os sábios egípcios desconfiavam dos gregos, que tachavam de leves e inconstantes. Fizeram de tudo para amedrontar o jovem samiano. O noviço submeteu-se, porém, às lentidões e às provas por que o fizeram passar com uma paciência e uma coragem inquebrantáveis. Ele sabia de antemão que não atingiria o conhecimento senão mediante a submissão de todo o ser à sua vontade. A sua iniciação durou, pois, vinte e dois anos sob a direção do pontífice Sonquis. Não vamos aqui relatar o que passou Pitágoras durante os vinte e dois anos de aprendizado, mas, como todos os grandes homens, Pitágoras não fugiu de nada, por pior que fosse, que o pudesse conduzir à ciência, e o temor da morte não o esfriava porque cria na vida do Além. Quando atingiu o sacerdócio e ambicionava regressar à Grécia, a guerra se precipitou sobre a bacia do Nilo com todas as suas calamidades, envolvendo o iniciado de Osíris em um novo turbilhão. Pitágoras viu o Egito ser invadido por Cambises. Pôde ver o saque aos templos de Mênfis e de Tebas e a destruição do templo de Amon. Pôde ver o faraó Psametico, conduzido à presença de Cambises, algemado com grossas correntes, sobre uma elevação, em volta do qual se fizeram postar os sacerdotes, as famílias principais, e a corte do rei. Pôde ver a filha do faraó, vestida com trapos e seguida de todas as damas de honra, também cobertas de andrajos, o príncipe real e dois mil soldados com freios na boca e cabrestos no pescoço, antes de serem decapitados. Cruel, mas instrutiva lição da história, após as lições da ciência. Cambises fez transportar Pitágoras à Babilônia com uma parte do sacerdócio egípcio, e internou-o ali.
  • 54. 54 Essa cidade magnífica que Aristóteles compara a um país circundado de muralhas, oferecia então um imenso campo de observação. Ali se havia sucedido uma série de déspotas que dominaram a Caldéia, a Assíria, a Pérsia, uma parte da Tartária, a Judéia, a Síria e a Ásia Menor. Fora ali que Nabucodonosor havia encerrado em cativeiro o povo judeu, que continuava a praticar o seu culto num recanto da cidade imensa, e que era no mínimo quatro vezes o tamanho da cidade de São Paulo. Os judeus forneceram mesmo ao grande rei um ministro poderoso, na pessoa do profeta Daniel, que se torna amigo íntimo e discípulo de Pitágoras. Devido a uma série de acontecimentos anteriores, quando Pitágoras chegou à Babilônia, três religiões diferentes disputavam o alto sacerdócio do país: a dos antigos sacerdotes caldeus, a dos sobreviventes do magismo persa e a da elite do cativeiro judeu. O que prova que todos esses diversos sacerdócios se harmonizavam entre si pelo lado esotérico, é precisamente o papel de Daniel, que, embora afirmando absolutamente o Deus de Moisés, se conserva primeiro ministro com Nabucodonosor, Baltasar e Ciro. Pitágoras penetrou, pois, na Babilônia nos arcanos da antiga magia. Ao mesmo tempo, viu nesse antro de despotismo um grande espetáculo: sobre os escombros das religiões desmoronadas do Oriente, no alto do seu sacerdócio, dizimado e degenerado, um grupo de iniciados intrépidos, reunidos em conjunto, que defendiam a sua ciência, a sua fé, e, tanto quanto lhes era possível, a justi ça. Pitágoras ficou prisioneiro na Babilônia, doze anos. Para sair de lá era necessário uma ordem do rei dos persas. Um seu compatriota, Demócedes, médico do soberano, intercedeu em seu f avor e obteve a l iberdade do filósofo.
  • 55. 55 Retornou, pois, à Grécia após trinta e quatro anos de ausência. Em Crotona cria a escola pitagórica, não sem antes escandalizar toda a sociedade civil e a política local, a ponto do senado (conselho dos mil), alarmado com sua ascendência, o intimou a justificar-se da sua conduta e dos meios que empregava para atrair ajuventude. Porfírio e Jâmblico, filósofos locais contemporâneos, pintam-no mais como feiticeiro do que filósofo (a oposição!). Pitágoras descobriu fórmulas e criou leis. As fórmulas podem ser achadas em bons livros de matemática; as leis, porém, não são tão divulgadas. São dez. Penetrando no mundo místico do filósofo, encon tramos as “Dez Leis de Pitágoras”, que constituem a “Tetractys”, a Década Sagrada, Mãe de Todas as coisas porque, é do “Dez”, das Dez Leis, que todas as coisas são geradas e dão surgimento. Vamos a elas: 01 – LEI DA UNIDADE; 02 – LEI DA OPOSIÇÃO; 03 – LEI DA RELAÇÃO; 04 – LEI DA RECIPROCIDADE; 05 – LEI DA FORMA; 06 – LEI DA HARMONIA; 07 – LEI DA EVOLUÇÃO CÓSMICA; 08 – LEI DA EVOLUÇÃO SUPERIOR; 09 – LEI DA INTEGRAÇÃO UNIVERSAL; 10 – LEI DA SÍNTESE.
  • 56. 56 Antes de concluirmos, é interessante reproduzir os 13 AFORISMOS PITAGÓRICOS, tão pouco divulgados neste tempo global. 01 – NÃO FERIR A FOGO COM A ESPADA: significava não incitar a ira, a indignação dos poderosos. 02 – NÃO PASSAR POR CIMA DA BALANÇA: significava não transpassar a igualdade e a justi ça. 03 – NÃO ESTAR SENTADO SOBRE O FARNEL: significava tomar cuidado tanto com o presente como com o futuro (farnel: alimento para u m dia). 04 – NÃO COMER O CORAÇÃO: quer dizer que não se atormenta o ânimo com angústias e dores. 05 – NÃO VOLTAR PARA A PÁTRIA AQUELE QUE SE AUSENTASSE DELA: significava que, quando uma pessoa deixa esta vida, não pode perambular grudado a ela, isto é, em referência aos espíritos dos mortos; também tem outra interpretação: quando se entra no caminho espiritual não se deve jamais abandoná-lo. 06 – AJUDAR A LEVAR A CARGA E NÃO IMPÔ-LA: significava que o estudante da verdade deve encorajar o conhecimento nos outros e não obrig á-los a acreditar nele. 07 – NÃO USAR A IMAGEM DE DEUS NO ANEL: expli ca-se por si mesmo. 08 – NÃO MIJAR DE CARA PARA O SOL (sem comentários). 09 – ANDAR FORA DO CAMINHO PÚBLICO: significava que o que busca o verdadeiro conhecimento deve procurar a sabedoria na solidão.
  • 57. 57 10 – NÃO FECHAR A MÃO SEM REFLEXÃO: significava que se deve governar as palavras ou manter-se em silêncio quando é necessário, para não ofender aos outros. 11 – APARTAR A ESPADA AGUDA: significava evitar ofender aos outros com com entários irôni cos. 12 – NÃO CRIAR AVES DE UNHAS CURVAS: significava evitar falsos amigos. 13 – NÃO TER ANDORINHAS SOBRE O MESMO TETO: quer dizer que o que procura a sabedoria, não deve permitir que pensamentos errantes venham a perturbar sua mente; tampouco, que pessoas ignorantes (com relação à sabedoria) entrem na sua vida com idéias antagônicas. Tradução: Diógenes Laércio Pitágoras falou sobre a harmonia dos números e seus valores místicos, falou sobre os valores dos números hindus e muitas outras coisas que podem ser lidas nos escritores já citados, entre outros, porém, EM NENHUM LIVRO OU DOCUMENTO ABALIZADO, constatamos qualquer referência à numerologia que teria inventado e que é propagada pelos “numerólogos pitagóricos” de plantão. Para fechar este assunto (Pitágoras), queremos mostrar que existe uma grande semelhança entre a vida deste filósofo e a de Jesus: ambos nasceram na Síria, e ambas as famílias estavam viajando para tratar de assuntos comerciais e a ambas as mães apareceu um Anjo ou Espírito quando estavam grávidas e foram avisadas de que dariam à luz um benfeitor da humanidade. Tanto Pitágoras como Jesus foram chamados: Filhos de Deus ou Filhos dos Deuses. Conta-se que Pitágoras nasceu com uma coxa dourada, e até os dias de hoje jamais alguém soube o verdadeiro significado disso. Ele era louro, belo, inteligente e em seu peito brilhava a chama eterna da justiça (tal
  • 58. 58 qual Jesus); em seus olhos azuis flamejava uma energia secreta cheia de vida. Seu nascimento está rodeado de mil prodígios. Entre tantos, um diz que um Ser Divino havia tomado forma humana para reger o destino dos mortais. Aconselhamos que o leitor procure os autores citados e outros de igual valor, a fim de se certificar da vida desta figura magnífica e de se conscientizar da verdade. “E conhecereis a verdade, e a verdade vos liberta rá” – João, 8:32.
  • 59. 59 NUMEROLOGIA CABALÍSTICA Se você se dispuser a pesquisar, poderá verificar que em todos os livros ditos Sagrados, Deus sempre falou com os seres humanos. Os mensageiros Divinos, Profetas, intérpretes da palavra de Deus sempre existiram, além de algumas centenas que afirmaram e ainda afirmam que ouvem vozes vindas do “além”, que esta ou aquela entidade (santo, arcanjo, orixá, etc.) falou consigo, que viu este ou aquele “santo” que lhe comun icou algo, entre outros d e igual valor. Desde tempos imemoriais, o “homem” sempre se comunicou com seres ditos superiores e até mesmo com Deus, seja diretamente como Moisés, Abraão, Jesus e outros, seja através de Missionários enviados pela Sabedoria Divina, como Maomé, Zoroastro, Jo sué, Bahá‘u´lláh, ou mesmo através dos anjos e arcanjos, a fim de transmitir aos humanos Suas “mensagens” e ensinam entos. O fato é que nos tempos atuais, ditos globais, já não são comuns tais transmissões; porém, o homem não ficou privado do contato com seres angelicais ou mesmo a comunicação direta com o Ser Absoluto, pois foram espalhadas no nosso planeta inúmeras ciências ditas herméticas (de Hermes Trismegisto, fundador das Ciências Ocultas), de cultos, rituais e ciências esotéricas superiores, onde algumas já fazem parte do nosso cotidiano e estão ao alcance de todos os interessados e no qual se prestam àcomun icação espiritu al, à orientação profissional, à
  • 60. 60 vida cotidiana e a todo pensamento, seja ele altruísta ou interesseiro, tendo como único objetivo o bem-estar da Humanidade como u m todo e o ser hu mano em particular. À nossa disposição estão hoje, entre outros: A Numerologia Cabalística, Tarô, Geomancia (adivinhação pela terra, sendo o mais antigo oráculo conhecido), I Ching, Runas, Cromoterapia, Aromaterapia, Radiestesia, Quirologia (estudo das mãos; não confundir com quiromancia, adivinhação pelas mãos), Astrologia, etc., que se propõem a facilitar a vida de todos os seres humanos. A presente Arte– NUMEROLOGIA CABALÍSTICA – é uma ciência que permite ao ser humano encontrar a paz, a harmonia, o sucesso e a felicidade tão al mejados. É o “conhece -te a ti mesmo”, é a ciência que indica o melhor caminho para chegarmos ao nosso objetivo. De grande importância é sabermos que nenhuma Ciência Oculta ou qualquer outra, seja de cunho religioso ou dogmático, tem o poder de predizer o futuro de quem quer que seja, pois o livre-arbítrio do ser humano é mais forte do que qualquer predição e o homem pode escolher o caminho a seguir, independente dos conselhos d os “astros” ou de qualquer “oráculo”. Uma das Artes mais antigas e de comprovada eficiência no auxílio ao bem-estar dos humanos, é a NUMEROLOGIA CABALÍSTICA, ciência milenar que mostra claramente em todos os sentidos, o porquê que certo elemento está levando certo tipo de vida e como ele, se quiser, poderá desfrutar desta maravilhosa Arte para melhorar a sua existência atual. Logo, a Numerologia Cabalística não determina, mas sim informa a “tendência” a que a pessoa está sujeita e como as coisas p oderão evolu ir se ela agir de determinada maneira. Uma pessoa pode ter nascido com predestinação para certa profissão ou função e por negligência, desconhecimento ou
  • 61. 61 mesmo teimosia, seguir por caminho totalmente contrário. Sabemos, porém, que em certos casos, é “impossível” a pessoa “fugir” do seu Destino, visto que a Lei do Cosmos não sendo corrupta nem se amoldando a desejos inferiores , faz cumprir os desígnios a que a pessoa está presa. Assim, se transgredirmos as Leis da Natureza da Vida, é certo que teremos de pagar por esse ato, nesta ou em outras existências, conforme nos foi designados pela Suprema Sabedoria. De outra maneira, ou seja, levando uma vida reta, dentro dos padrões éticos e morais, essa mesma Sabedoria Suprema nos cobre de glórias e benesses, nesta e em outras futuras encarnações. Falando especificamente da Numerologia Cabalística, podemos dizer que é a Ciência do Conhecimento, do controle e da orientação da vida de todo ser humano. Com ela podemos determinar, sem erro, os porquês da vida e tirar o máximo proveito da nossa existência. Como o nome indica, ela nos fala de números; tudo no Universo é um número, e o grande sábio Pitágoras, a mais de 2.400 anos, já dizia: “Os números governam a vida de todos os seres humanos”. Não só estava certo, c omo podemos ainda acrescentar que absolutamente nada pode ser criado ou realizado sem o au xílio dos nú meros. A vida, como sabemos, é uma manifestação de energia e o Universo tem sua vibração característica e move-se de certa maneira, com determinada velocidade e em constante expansão, sendo todos estes movimentos altamente precisos e possíveis de serem monitorados e calculados com espaço de milhares de anos. A Terra, por exemplo, que entre os seus inúmeros movimentos gira em torno do Sol e sobre o próprio eixo, jamais se atrasou ou se adiantou, desde tempos imemoriais. Logo, tudo, absolutamente tudo no Universo obedece a um cálculo matemático, aos números, e a vida dos habitantes deste ou de qualquer outro planeta, também.
  • 62. 62 Como é de domínio público, a vida do homem na Terra é palmilhada de pequenos detalhes, por vezes considerados insignificantes por alguns terráqueos e mesmo relegados a segundo plano, que a bem da verdade, nada mais são do que pequenas fendas por onde escorrem as oportunidades que cotidianamente são colocadas à nossa frente, e que pouco ou nenhum valor damos e, assim, continuamos a desperdiçar o manancial energético que a Natureza nos dá graciosamente, dando src em às nossas grandes catástro fes. ORIENTAÇÕES SUPLEMENTARES O Mapa Numerológico Cabalístico (pessoal ou empresarial) não é mágicoe nada poderá fazer se a pessoa ou os diretores da empresa não segu irem os seus ensin amentos. Quando uma pessoa faz o seu Mapa Numerológico, alguns itens ou números podem não lhe agradar ou mesmo nada ter a ver com a pessoa, porém existe em cada ser humano algo “escondido” que só é revelado no seu dia e hora exata, que independe da vontade de cada um. Logo, é fundamental que a pessoa mantenha a mente aberta, livre de qualquer pré- julgamento a fim de poder desfrutar de todas as benesses que esta magnífica Arte podelhe proporcionar. O progresso humano nunca foi fácil e sempre foi lento, porque as pessoas são vacilantes na aceitação de “novas” idéias.
  • 63. 63 Se alguém quer prosperar na vida, deve deixar de pensar, de falar e de agir como um mendigo. A prosperidade só flui por canais bem abertos, feitos de amor, otimismo, confiança, fé, perseverança e ação. A indecisão, o medo, o desânimo, o pessimismo, a falta de confiança obstruem esses canais. Lembre-se: “Se você continuar a fazer o que sempre fez, com absoluta certeza continu ará a ser o que sem pre foi”. TABELA DE NÚMEROS CABALÍSTICOS 1 2 3 4 5 6 7 8 A B C D E U O F I K G M H V Z P Q R L T N W ^ + 7 J ´+2 APÓSTR OFO S X  +7 Y ` x2 ~ +3 Ç ..x2
  • 64. 64 MAPA NUMEROLÓGICO CABALÍSTICO “PESSOAL” O Mapa Numerológico Cabalístico Pessoal é um instrumento personalizado que serve para orientar o ser humano a planejar a sua vida de uma maneira prática e mais inteligente, revelando-lhes fatos a respeito de sua existência que possam contribuir para despertar todas as suas potencialidades e, dessa maneira, tirar o máximo proveito da vida. Para tanto, são usados dois conjuntos de números: um obtido a partir do nome de batismo e outro derivado da data real do nascimento. O terceiro fator, e de igual importância (o que difere a Numerologia Cabalística das demais), é a assinatura, que é analisada através do Tarô egípcio e da Radiestesia, a qual pode ser positiva, negati va ou neutra. Os números que se srcinam do “nome”, descrevem a personalidade da pessoa, como ela é internamente, o que a faz agir de certa maneira, como as pessoas a vêem e quais são os seus talen tos e virtudes ocultas. Os números baseados na data do nascimento (dia, mês e ano), nos indicam o ambiente a que uma pessoa será exposta nas diferentes fases da vida, quais as oportunidades que se apresentarão e os obstáculos que provavelmente enfrentará ao longo da existência. Basicamente, é a combinação dessas três coisas – nome, data do nascimento e assinatura – que fazem com que uma pessoa tenha caráter singular em relação à outra. Milhares de pessoas fazem aniversário no mesmo dia, e algumas têm até o mesmo nome, entretanto, a assinatura é única e, desse modo, não existem seres humanos com as três características idênticas, ou seja, com as mesmas combinações. Recapitulando, para se fazer oMapa Numerológico Cabalístico Pessoal, são necessários três iten s:
  • 65. 65 1 Nome completo, exatamente como está escrito na certidão de nascimento, mesmo que existam erros de ortografia . Em caso de ser mulher casada e que tenha alterado o nome por ocasião do casamento, também o nome de casada, que será anal isado quando do estu do dos Triângulos da Vida. 2 A data exata do nascimento. 3 O nome escrito de próprio punho, por extenso e a respectiva “assinatura”, se existir. Observação: Se não se souber com total exatidão a data do nascimento, é impossível se fazer o Mapa Numerológico Cabalístico Pessoal. Somente com o nome, a porcentagem de acerto cai para menos de 30%, ou seja, completamente insuficiente para qualquer propósito. O MapaNumerológi co Pessoal se compõe de: NÚMERO DE MOTIVAÇÃO Descreve os motivos que estão por trás das decisões que uma pessoa toma e do seu modo de proceder. É o número que corresponde àação e a maneira que essa ação é desenvolvida. Ele é calculado somando- se “todos” os números da linha “vogais”, escrevendo -se o resultado no retângulo denominado Motivação. OBS.: Qualquer número superior a 9 (exceto o 11 e o 22) deve ser reduzido a um único algarismo. Ver interpretações detalhadas a segui r. 1  É normalmente ambicioso, criativo, intelectual, srcinal, inventivo, que não gosta de detalhes; quer liderar, dirigir, domin ar, ser elog iado e, por vez es, é obstinado e autoritário.
  • 66. 66 O número um tem espírito pioneiro, gostando de explorar, não se importando com os riscos que possa ter na busca da sua realiz ação. É movido pela iniciativa e pela criati vidade. Não gosta muito de receber ordens de quem quer que seja e trabalha melhor só ou em cargo de chefia. Ação, honestidade e lealdade, fazem parte desta excelente energia. Às vezes é incompreensível e se recusa a aceitar conselhos, fatos esses que com certeza causarão transtornos à sua carreira e aos seus planos profissionais. Quando não desenvolvido espiritualmente, pode inclinar-se para o egoísmo, vaidade e arrogância excessivas. Torna-se impaciente e dotado de pouca diplomacia e tato para tratar com as pessoas. Por esse motivo, o possuidor deste número enfrenta mais dificuldades do que os outros, principalmente no seu meio profissional, pois o seu jeito exigente, arrogante e ditatorial, vai fazendo inimizades por onde passa. Em alguns casos (não raros), essa dificuldade de convívio se estende aos familiares, amigos e companheiros afetivos. ORIENTAÇÃO: Cultura, educação e refinamento pessoal são características indispensáveis que devem ser adquiridas para o seu triunfo pessoal, profi ssional e princi palmente afetiv o. 2  O dois anseia por amor e compreensão e profissionalmente sente-se mais à vontade em trabalhos cooperativos, na retaguarda, sem muito aparecer. Ele quer casamento, companheirismo, paz, harmonia e conforto. Manifesta a sua natureza sensível através da suavidade, cordialidade e prestatividade, sendo a sua principal característica a cooperação. Pela sua “aparente” passividade, carência, vulnerabilidade e calma natural , normal mente as pessoas quecom ele conv ivem,
  • 67. 67 quase sempre se aproveitam dessa sua natureza gentil e o usam para proveito próprio. Normalmente não procura impor suas idéias (por ser conservador) preferindo escutar as dos outros antes de expor as próprias. Está sempre procurando reunir conhecimentos sobre todos os assuntos, e relaciona-se com todas as pessoas sem discriminar raça, credo, classe ou fortuna, numa só amizade e dedicação. ORIENTAÇÃO: É muito importante para o seu desenvolvimento profissional e pessoal, que aprenda a conviver com o público (ser mais comunicativo) e espalhar conhecimentos para todos, levando-lhes sua mensagem de harmon ia, paz everdade. 3 Adora uma plateia; quer ser popular, ter muitos amigos e viver rodeado de beleza. Tem natureza impetuosa entusiástica e sonhadora. É um ser de alta capacidade artística, espírito humano elevado e está sempre procurando levar alegria e prazer aos que o rodeiam. É por demais sincero e tem espírito de liberdade e sociabi lidade. O número três sugere uma pessoa entusiástica, que gosta de se divertir, é sociável e amigável. Contudo, fazer escolhas e amizades é um dos seus grandes desafios, pois como gosta interagir com os outros através de diversões, reuniões sociais e conversas íntimas, às vezes esses não estão ou não são receptivos aos seus interesses e, assim, se afastam desse tipo “aparecido”. O 3 tem poderes psíquicos sobre os demais, principalmente no plano espiritual e, em vista desse poder, deve tomar o máximo cuidado com o uso que faz com os mesmos, pois pode comprometer sua paz e seu viver harmônico, quase sempre inadvertidamente, pois mesmo sendo espi rituoso e sabendo l idar
  • 68. 68 com as palavras, se sente tí mido e inseguro, podendo se i solar ou ficar ini bido, achando dif ícil expressar seus sentim entos. A realização e a satisfação emocional normalmente derivam da alegria de compartilhar e aprender sobre o amor e a compaixão. ORIENTAÇÃO: Pelo seu lado altruísta que não sabe dizer não, assumindo mais compromissos do que consegue cumprir, deve evitar os afazeres corriqueiros, estudar filosofia humana e fazer uma coisa de cada vez, indo até o fim, ou seja, terminar o que começa. 4  Precisa de ordem e de normas tanto em casa como no trabalho. O 4 quer trabalhar metodicamente e com afinco em favor dos outros e não gosta muito de inovações. É um conservador nato. É realista e equilibrado e sempre podemos contar com ele. Profissional de alto gabarito é tremendamente dedicado à profissão, sendo de certa maneira perfeccionista nos detalhes e na conclusão de um trabalho bem feito. O ser número quatro gosta de praticidade, de coisas que pode ver, tocar e, principalmente, que se desenvolvem e que protegem. Num nível mais elevado, ele é o ser maduro, sério, firme como uma rocha, gostando de estar protegido contra os embates da vida, ou seja, não gosta de ser pego de surpresa em coisa alguma. É tremendamente autodisciplinado, trabalhador incansável, obediente, perseverante, sincero, honesto, paciente, obstinado, conservador e deseja a todo custo estab ilidade. Normalmente o quatro é astuto, preocupado com a própria segurança e de certa forma atraído para o mundo financeiro, industrial ou negóci os em geral. Embora sejam indivíduos um tanto severos e que dificilmente dem onstram emoções, são tremendamen te leais, honestos e confiáveis.
  • 69. 69 ORIENTAÇÃO: A ambição material deve vir através dos seus talentos profissionais e esforços continuados. Através desse método pode conseguir tudo o que desejar, mas também deve ter planos que visem beneficiar toda a humanidade. Um outro fator de grande importância é que tendo tendência à teimosia e à rigidez (de idéias e ações), deve aprender a ser mais flexível e adaptável. 5  É um ser “mutável”, que gosta de variedade, de experiências incomuns e está sempre à procura de novas oportunidades. Tem percepção arguta, perspicaz e natural curiosidade, o que o leva a querer investigar e elucidar seja que problema for. Amante de novidades, está sempre entusiasmado com o queé novo, moder no, atrativo e incomum. Poucos o acompanham o ser número cinco em matéria de raciocínio rápido e perspicácia, pois ele se adapta a qualquer meio ou situação. No que tange à sociabilidade, o cinco é versátil, bom falador, amigo, festeiro, fazendo amizades com grande facilidade e, desta maneira, sendo sempre bem vindo em qualquer roda ouocasião. Como possui grande talento e versatilidade, sai-se sempre bem em qualquer função ou atividade, trabalhando somente naquilo que gosta e, assim, jamais se cansando ou mesmo se aborrecendo em suas a tividades “corriqueiras”. Liberal e de mente aberta, pode facilmente se adaptar a novas situações ou ter uma atitude progressista. Como é muito habilidoso e eficiente, pode aprender rapidamente e captar as situações com a sua abordagem realista. As viagens e mudanças são partes in erentes do seu esti lo de vida. ORIENTAÇÃO: Como tem fortes inclinações psicológicas e filosóficas, deve adquirir conhecimentos nessas áreas través da dedicação aos estudos experimentais, ser perseverante em seus projetos e objetivos, terminando o que começa.
  • 70. 70 6  É, entre todos os n úmeros, o que procurasempre a harmonia pessoal e social. Os atributos principais deste número são o idealismo, a criatividade, o humanitarismo, a compaixão e a visão. Como é idealista, tem como princípio orientar e consertar tudo o que está errado no mundo. Quer criar raízes e fazer com que sua vida gire em torno do seu lar e das pessoas queridas. É conciliador, aprecia a fertilidade (adora família grande), tudo que cresce, produz e se expande, entusiasma-se com o milagre da vida, sentindo em tudo a presença do amor. Em vista desse predicado, age como conselheiro confiável e prático e tem amigos que sempre o procuram em épocas difíceis. Por índole, é simpático, intuitivo e persistente. Possui temperamento equilibrado, é muito responsável e inclinado aos problemas domésticos (adora uma casa bonita com muitas plantas, animais, bons móveis e tudo na mais perfeita ordem). Tem gostos refinados e se sente bem no conforto e na elegância. Conquista facilm ente a popularidade e o êxito social. ORIENTAÇÃO: C omo tem tendência à vaidade e ao egoísmo, deve trabalhar esses atributos negativos através de estudos holísticos e metafísicos. Se aceitar suas limitações e conscientizar-se delas, equilibrará seus sentimentos e pensamentos e poderá ter a harmonia, a paz e a prosperidade tão desejadas. 7 Detesta ser mandado, de desconforto físico, barulho e confusão. É observador e pesquisador, gostando de descobrir o porquê de tudo. Não gosta de ter a liberdade tolhida, quer paz e tranqüilidade para viver consigo mesmo, para poder sonhar e meditar. O sete possui intuição, capacidade mental e racional. É considerado o número da espiritualidade e, por isso, normalmente os seus possuidores são introspectivos, silenciosos, perfeccionistas, arredios, estudiosos, possuindo uma sabedoria
  • 71. 71 além do normal. É por demais íntegro e tem o senso de justiça e clemência muito elevado. Está sempre querendo aprender e, principalmente, entender o que quer que seja. Resumindo, está sempre em busca de sabedoria. Quanto a relacionamentos conjugais ou somente uniões (não oficiais), o número sete deve ter prudência e se unir somente após ponderar os prós e contras, pois se o parceiro não for totalmente compatível com ele, com certeza a união não durará muito, e isso o faz sofrer em demasia. Tem tendência ao ciúme infundado e exigir demais dos parceiros. Como é muito íntegro, não tolera injustiças e está sempre pronto a defender os fracos e oprimidos. ORIENTAÇÃO: As bebidas alcoólicas, cigarros e drogas, em geral, são venenos para o seu organismo; evite-os. Será muito mais feliz se viver próximo à água, seja ela de rio, lagoa ou mar. Quanto as relações conjugais, o sete deve buscar autoconhecimento nesse campo, pois como está sempre em busca de sabedoria e compreensão, esquece-se de que o parceiro também anseia pelos mesmos predicados. 8  Nasceu para o mundo dos grandes negócios e adora lutar contra seus opositores. Normalmente é ambicioso, quer poder, riqueza e sucesso. Em virtude dessa ambição, está sempre motivados e determinados a seguir em frente, em busca dos seus objetivos. O oito é arguto, inteligente, observador, conservador e sabe por instinto enfrentar os embates da vida sem muitos alardes ou desesperos. Não é chegado a ter muitos amigos, mas os que tem, lhe são tremendamente caros, defendendo-os e orientando-os em ocasiões de crises e perturbações A sua normal ambição material o torna autoritário e com desejo dedominação. Quando cul turalmente desenvolvido,
  • 72. 72 naturalmente adquire espírito intelectual, analítico, bem equilibrado e se torna muito eficiente naquilo que se propõe a fazer. Como tem grande senso natural para os negócios, deve procurar desenvolver suas habilidades inatas de organização e execução. ORIENTAÇÃO: Deve cultivar a persistência, o senso analítico e agir com diplomacia, paciência e tolerância para conseguir tudo o que deseja. Deve, ainda, aprender a perdoar, compreender e considerar as fraquezas das pessoas quando fizer um julgamento. 9  É o ápice da realização intelectual e espiritual. Busca sempre o conhecimento, quer ensinar, aconselhar e servir à humanidade. Tem um saber subconsciente que, se for desenvolvido, pode-se revelar genial. É magnético e carismático, mente perceptiva e habilidades psíquicas que apontam para uma receptivi dade universal. O nove é impessoal, revestido de desinteresse material mas, quando não ciente desses predicados, ou seja, quando não desenvolvido espiritualmente, torna-se vaidoso, gostando de ser elogiado pelas pessoas que orodeiam . Embora seja um ser generoso e compassivo, com grande imaginação, pode se iludir ou ficar emocionalmente frustrado quando percebe que as outras pessoas não compreendem as suas perspectivas elevadas. Isso também se dá no âmbito profissional, pois deseja que os colegas ou superiores o compreendam (o que não é muito fácil!) e, assim, frustrando-se, acabando por desistir de suas excelentes idéias. Não tem medo de nada nem de ninguém, e quando aparecem obstáculos em sua vida, sabe muito bem se desvencilhar deles com maestria e energia. A combinação da inspiração e do idealismo com uma vida interior intensa e sonhos vi vidos, sugerem que o número nove é
  • 73. 73 um ser universalista, desprovido de egoísmo e cheio de amor para dar. ORIENTAÇÃO: Deve desenvolver suas qualidades inatas, viajar pelo mundo, conhecer novas pessoas, novos ambientes e novos meios sociais. Caso negligencie a estes “conselhos”, pode-se tornar um ser solitário, introspectivo, tendendo para o isolamento, depressão e desânim o. 11  O 11 tem uma postura visionária, pois gostaria de se ver rodeado de pessoas que o admiram, fazendo prevalecer seus pontos de vista, pois pouco valor dá às idéias alheias. Normalmente é atrativo, tanto na parte pessoal como em sociedade. É um ser idealista, e a inspiração e a inovação estão sempre presentes. De certa maneira contraditório, pois gosta que suas idéias prevaleçam, por vezes se t orna “conciliador” e árbitro das mais diversas contendas, se saindo bem nessa função. Uma combinação de humildade e confiança o desafia a trabalhar para ter autodomínio material e espiritual. Através da experiência, pode aprender a lidar com os dois lados da sua natureza e desenvolver uma atitude menos extremista, confiando nos seus sentimentos. É adepto da harmonia das formas, dos métodos persuasivos, da elevação moral das coisas e pessoas e de tudo que tem sentido superior. Apesar de não concordar, é muito vulnerável na sua sensibilidade, magoando-se profundamente com fatos que a outros nem sequer os preocupariam. ORIENTAÇÃO: Como tem rara intuição e capacidade psíquica que deve desenvolver, é aconselhável seguir seus pressentimentos, sem se ater a conselhos alheios ou idéias preconcebidas. Como o medo sempre se relaciona à insegurança em relação ao dinheiro, precisa aprender a superar a tendência a ser arrogante ou calculista. Aprenda a expressar o seu talento único para liberar o seu verdadeiro potencial.
  • 74. 74 22 Apesar de ser reservado, muitas vezes é carinhoso e se preocupa com o bem-estar e a segurança de toda a humanidade, mas nunca perde de vista a sua posição pragmática ou realista.. É prático, habilidoso, honesto, cordial, idealista, inspirado e um eficiente organizador com um grande potencial de realização. O 22 , que é um número-mestre, quer dar a sua contribuição para o gênero humano. Tem necessidade de afeto, carinho e amor. É trabalhador honesto, com capacidade de liderança inata, carismático e com profunda compreensão das pessoas e de suas motivações. Geralmente culto e mundano, tem muitos amigos e admiradores. Quando determinado, pode atingir o sucesso e a fortuna com a ajuda e o encorajam ento dos companh eiros de jornada. A profundidade de seus sentimentos e necessidade de expressão indicam que é um ser dinâmico e motivado quando se sente inspirado. A sua capacidade de resistência e perseverança sugere que você mostre a sua verdadeira personalidade em momentos difíceis e estressantes. Embora seja generoso e entusiasmado, às vezes pode ser eg oísta e arrogante. ORIENTAÇÃO: Se tiver padrões muito elevados, pode sentir-se insatisfeito e se tornar crítico ou antipático. Por isso, deve cultivar a compreensão, a determinação e a persistência. Deve trabalhar sempre em benefício da humanidade, sem se esquecer de si próprio.
  • 75. 75 NÚMERO DE IMPRESSÃO OU “APARÊNCIA” É o número que descreve o que está oculto no ser humano e a imagem que uma pessoa tem de si mesma (geralmente sem perceber). Revela, ainda, a primeira impressão que os outros têm de nós, antes de nos conhecerem na realidade, ou seja, a condenação ou a absolvição antes do jul gamento. Ele é obtido somando-se todos os números da linha “consoantes”. OBS: Qualquer número superior a 9, deve ser reduzido a um único algarismo . Não existe número de Impressão 11 e 22. Ver interpretações detalhadas a seguir. 1  A impressão deste ser, é exatamente isto: um ser superior que se destaca dos demais, fazendo com que todos, invariavelmente, se virem para ele. É líder por natureza e vive patrocinando novas idéias, sejam elas suas ou de outrem. Nessa busca, sonha em ser corajoso, ousado, justo, leal e srcinal, tanto nas qualidades profissionais, quanto no seu modo de se vestir e no falar. É persistente e dificilmente se deixa dominar pelo desânimo, por isso, para conseguir o que deseja, pode mostrar-se teimoso, egoísta, obstinado e por vezes opressor. Sabe mandar, dirigir e tem aparência sólida e autoconfiante. Entre os amigos (que são muitos) é sempre escolhido para liderar, pois as suas idéias e posturas sólidas, lhe conferem as prerrogativas inerentes aos vencedores. Mostra grande potencial e habilidade executiva e de liderança, que pode se manifestar em trabalhos de especialização na sua área de atuação ou em postos de gerenciamento e administração, na carreira m ilitar ou política. ORIENTAÇÃO: Precisa aprender que o mundo não gira ao seu redor, e evitar a inclinação a ser autocentrado e ditatorial. Deve também poli ciar seus desejosgastronômicos, pois sendoo