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PLANIFICAÇÃO DE CUSTOS
FAPF
Licenciatura em Arquitetura e Planeamento
fisico
Cadeira: ECONOMIA E GESTÃO DA
CONSTRUÇÃO
4 ANO
2023
Docente: MSC. Custódio Conceição
GRUPO 3: Cleyde
Pamela
Ronaldo
Ronda
Saíbo Verar
RESUMO DO LIVRO MOPH_POEMA
SOBRE:
INTRODUÇÃO
 Os profissionais que actuam nas áreas da engenharia ou arquitetura, se adaptam
com grandes dificuldades quando chega o momento de elaborar a estimativa do
orçamento de uma obra.
 Nesta sessão 3 do livro POEMA: Planificação do Projecto de Obra, os autores
abordaram os instrumentos de planificação de custos e fazem um exercício prático
para estimar o valor de uma obra.
UNI-LÚRIO│FAPF│LAPF│Economia e Gestão da
Os autores consideram os seguintes objectivos para esta sessão:
 Estimar os custos de um projecto nas suas diversas componentes;
 Interpretar os principais factores de variação do custo.
OBJECTIVOS
2/20
ORÇAMENTO
 Os autores (pag. 75) afirmam que o
preço de uma obra é composto por
custos directos, despesas indirectas
e lucro. Se é relativamente fácil
estimar o custo directo da
construção, a dificuldade reside na
estimativa e controle dos demais
elementos que estabelecem o preço,
tais como as despesas
administrativas, financeiras e os
custos indirectas no canteiro de UNI-LÚRIO│FAPF│LAPF│Economia e Gestão da 3/20
ORÇAMENTO
Os autores (pag. 76) consideram que a estimação de orçamento é dificultada pela
ausência de indicadores de preços em Moçambique como por exemplo:
 Custo Unitário de Construção;
 Preço médio de insumos calculados pelos organismos independentes nos outros
países.
A seguir, apontam três metodologias principais para estimar o orçamento de uma obra:
 Custo unitário Basico (CUB);
 Orcamento Discriminado;
 Modelo Parametrico de Custo.
UNI-LÚRIO│FAPF│LAPF│Economia e Gestão da 4/20
Custo Unitário Básico - CUB
 De acordo com os autores o
método do CUB tem como valores
de entrada as áreas horizontais de
construção, ponderadas para
definição de uma Área
Equivalente, e a definição da
tipologia da edificação sob
estudo. Ao multiplicar o
parâmetro pela área a ser
construída, obtém-se a noção do
montante requerido. UNI-LÚRIO│FAPF│LAPF│Economia e Gestão da 5/20
Custo Unitário Básico - CUB
De acordo com os autores, este método tem as seguintes características:
 Extrema simplicidade de uso dado;
 Utilizado nas fases de estudo de viabilidade e anteprojecto;
 Ainda não existe fontes oficiais de custo/m2 de construção por diferentes
projectos-tipos;
 O CUB deve ser gerado a partir de projectos similares,
 A sua utilização implícita uma aproximação maior ou menor dependendo do grau de
similaridade de especificação técnica, área e local.
UNI-LÚRIO│FAPF│LAPF│Economia e Gestão da 6/20
Orçamento discriminado
 De acordo com os autores (pag. 77), o Orçamento Discriminado - ou detalhado, é
composto por uma relação extensiva dos serviços ou actividades a serem
executados na obra.
 Os preços unitários de cada um destes serviços são obtidos por composições de
custos, através de fórmulas empíricas de preços, relacionando as quantidades e
custos unitários dos materiais, dos equipamentos e da mão-de-obra necessários
para executar uma unidade do serviço considerado.
 As quantidades de serviços a serem executados são medidas nos projectos.
UNI-LÚRIO│FAPF│LAPF│Economia e Gestão da 7/20
Orçamento discriminado
UNI-LÚRIO│FAPF│LAPF│Economia e Gestão da 8/20
Orçamento discriminado
 Para os autores, este método Mesmo sendo o método do qual se espera maior
precisão nos seus resultados, o seu processamento ainda é extremamente
complexo.
 O método exige a formação e gestão de uma base de dados históricos sobre
composições unitárias de insumos, representando uma grande quantidade de
informações, com um alto grau de variabilidade.
UNI-LÚRIO│FAPF│LAPF│Economia e Gestão da 9/20
Modelos Paramétricos de Custo
Os autores (pag. 78) definem este método como Uma alternativa para estimar custos
de construção de edifícios na fase de concepção inicial da obra ou de anteprojecto cuja
metodologia se situaria em termos de custos de processamento e de precisão entre as
técnicas do Custo Unitário Básico e do Orçamento detalhado, podendo-se substituir
sempre que necessário, com uma eficiência muito maior. Os autores afirmam ainda:
 Se os projectos não estiverem disponíveis, o custo da obra pode ser determinado
por área ou volume construído;
 Os valores unitários são obtidos de obras anteriores.
UNI-LÚRIO│FAPF│LAPF│Economia e Gestão da 10/2
0
Modelos Paramétricos de Custo
Exemplo: se existe o projecto arquitetónico, mas ainda não estão disponíveis os
projectos elétricos, hidráulicos ou estruturais, os valores correspondentes podem ser
estimados utilizando os percentuais.
UNI-LÚRIO│FAPF│LAPF│Economia e Gestão da 11/2
0
A curva ABC como instrumento de análise
 Segundo os autores, Este instrumento – particularmente útil na análise de
orçamento, permite ao or-çamentista “separar o essencial do trivial” e obter um
tratamento diferenciado para cada item ou grupo de materiais.
 Não se desperdiça tempo para se estimar o preço de uma fechadura que representa
uma percentagem insignificante do valor da obra. É muito mais importante
concentrar-se na estimativa da quantidade e do preço real do cimento que
representa uma parte significativa do valor da obra.
UNI-LÚRIO│FAPF│LAPF│Economia e Gestão da 112/
20
A curva ABC como instrumento de análise
 Classe A: São os serviços por realizar, que
contribuem com o maior valor sobre o total
acumulado. São os serviços que merecem maior
atenção, tratamento preferencial e
procedimentos metódicos;
 Classe C: É constituída por serviços a realizar em
maior número e menor valor percentual sobre o
total. Exige menor atenção e os procedimentos
deverão ser os mais simples possíveis;
 Classe B: São intermediários das classes A e C.
UNI-LÚRIO│FAPF│LAPF│Economia e Gestão da 13/2
0
Custo inicial do Projecto e factores de variação
do custo
 Segundo os autores (pag. 80), não
existem projetos de infraestrutura
que custem o mesmo preço, pois os
custos fundamentais de cada um
baeiam-se no custo real do terreno,
dos materiais, do equipamento e
dão de obra na região em que o
projeto for executado. Esses
números variam dependendo dos
seguintes factores:
UNI-LÚRIO│FAPF│LAPF│Economia e Gestão da 14/2
0
A curva ABC como instrumento de análise
 A Especificação do Projecto
Define as características físicas do mesmo. Quanto mais pormenorizada for a
especificação, e maior a dimensão do projeto, mais caro será.
 A Localização
Afeta o seu custo devido às condições geográficas, as distâncias entre fornecedores e
as condições do mercado. “quanto mais remoto for o projeto mais dispendioso será,
devido aos custos de transporte dos materiais e equipamentos de construção para o
local da obra.
UNI-LÚRIO│FAPF│LAPF│Economia e Gestão da 15/2
0
A curva ABC como instrumento de análise
 Tipo de Aquisição/Contrato
Altera o custo estimado de um projeto, gerando economias nos custos optando-se por
contratos de preço fixo.
 As Características do local
Podem afetar a estimativas do custo inicial devido as condições do solo e de drenagem
ou ainda pelas restrições de acesso.
UNI-LÚRIO│FAPF│LAPF│Economia e Gestão da 16/20
A curva ABC como instrumento de análise
 Os impostos
Altera o custo estimado de um projeto, gerando economias nos custos optando-se por
contratos de preço fixo.
 As novas construções ou melhoramentos
A melhoria ou renovação de uma infra-estrutura já existente. é mais dispendiosa do
que a construção de uma nova infra-estrutura.
UNI-LÚRIO│FAPF│LAPF│Economia e Gestão da 17/2
0
A curva ABC como instrumento de análise
 O prazo de Construção
Depende da especificação do projeto. quanto maior for o projeto mais tempo demorará
a sua implementação. Dependendo dos recursos adicionais substanciais, o processo
pode ser acelerado.
 Inflação
Quanto maior for o período previsto para a construção, maior será o aumento
inflacionário dos preços ao longo do tempo. Estimativa inicial de custo terá que ter em
conta o valor necessário para pagar a execução efectiva do projecto.
UNI-LÚRIO│FAPF│LAPF│Economia e Gestão da 18/2
0
CONCLUSÃO
Nesta sessão:
 Abordamos os principais instrumentos da planificação de custos e fizemos um
exercício prático de estimação do valor de uma obra;
 Apontamos as três metodologias principais para estimar o orçamento de uma obra;
 Identificamos os factores de variação do custo.
UNI-LÚRIO│FAPF│LAPF│Economia e Gestão da 19/20
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
 MOPH (2013). Planficação do Projecto de Obra. Colecção POEMA. 192p
UNI-LÚRIO│FAPF│LAPF│Economia e Gestão da 200/
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GRUPO 3 MOPH POEMA RESUMO_ Planificação de Custos-2.pptx

  • 1. PLANIFICAÇÃO DE CUSTOS FAPF Licenciatura em Arquitetura e Planeamento fisico Cadeira: ECONOMIA E GESTÃO DA CONSTRUÇÃO 4 ANO 2023 Docente: MSC. Custódio Conceição GRUPO 3: Cleyde Pamela Ronaldo Ronda Saíbo Verar RESUMO DO LIVRO MOPH_POEMA SOBRE:
  • 2. INTRODUÇÃO  Os profissionais que actuam nas áreas da engenharia ou arquitetura, se adaptam com grandes dificuldades quando chega o momento de elaborar a estimativa do orçamento de uma obra.  Nesta sessão 3 do livro POEMA: Planificação do Projecto de Obra, os autores abordaram os instrumentos de planificação de custos e fazem um exercício prático para estimar o valor de uma obra. UNI-LÚRIO│FAPF│LAPF│Economia e Gestão da Os autores consideram os seguintes objectivos para esta sessão:  Estimar os custos de um projecto nas suas diversas componentes;  Interpretar os principais factores de variação do custo. OBJECTIVOS 2/20
  • 3. ORÇAMENTO  Os autores (pag. 75) afirmam que o preço de uma obra é composto por custos directos, despesas indirectas e lucro. Se é relativamente fácil estimar o custo directo da construção, a dificuldade reside na estimativa e controle dos demais elementos que estabelecem o preço, tais como as despesas administrativas, financeiras e os custos indirectas no canteiro de UNI-LÚRIO│FAPF│LAPF│Economia e Gestão da 3/20
  • 4. ORÇAMENTO Os autores (pag. 76) consideram que a estimação de orçamento é dificultada pela ausência de indicadores de preços em Moçambique como por exemplo:  Custo Unitário de Construção;  Preço médio de insumos calculados pelos organismos independentes nos outros países. A seguir, apontam três metodologias principais para estimar o orçamento de uma obra:  Custo unitário Basico (CUB);  Orcamento Discriminado;  Modelo Parametrico de Custo. UNI-LÚRIO│FAPF│LAPF│Economia e Gestão da 4/20
  • 5. Custo Unitário Básico - CUB  De acordo com os autores o método do CUB tem como valores de entrada as áreas horizontais de construção, ponderadas para definição de uma Área Equivalente, e a definição da tipologia da edificação sob estudo. Ao multiplicar o parâmetro pela área a ser construída, obtém-se a noção do montante requerido. UNI-LÚRIO│FAPF│LAPF│Economia e Gestão da 5/20
  • 6. Custo Unitário Básico - CUB De acordo com os autores, este método tem as seguintes características:  Extrema simplicidade de uso dado;  Utilizado nas fases de estudo de viabilidade e anteprojecto;  Ainda não existe fontes oficiais de custo/m2 de construção por diferentes projectos-tipos;  O CUB deve ser gerado a partir de projectos similares,  A sua utilização implícita uma aproximação maior ou menor dependendo do grau de similaridade de especificação técnica, área e local. UNI-LÚRIO│FAPF│LAPF│Economia e Gestão da 6/20
  • 7. Orçamento discriminado  De acordo com os autores (pag. 77), o Orçamento Discriminado - ou detalhado, é composto por uma relação extensiva dos serviços ou actividades a serem executados na obra.  Os preços unitários de cada um destes serviços são obtidos por composições de custos, através de fórmulas empíricas de preços, relacionando as quantidades e custos unitários dos materiais, dos equipamentos e da mão-de-obra necessários para executar uma unidade do serviço considerado.  As quantidades de serviços a serem executados são medidas nos projectos. UNI-LÚRIO│FAPF│LAPF│Economia e Gestão da 7/20
  • 9. Orçamento discriminado  Para os autores, este método Mesmo sendo o método do qual se espera maior precisão nos seus resultados, o seu processamento ainda é extremamente complexo.  O método exige a formação e gestão de uma base de dados históricos sobre composições unitárias de insumos, representando uma grande quantidade de informações, com um alto grau de variabilidade. UNI-LÚRIO│FAPF│LAPF│Economia e Gestão da 9/20
  • 10. Modelos Paramétricos de Custo Os autores (pag. 78) definem este método como Uma alternativa para estimar custos de construção de edifícios na fase de concepção inicial da obra ou de anteprojecto cuja metodologia se situaria em termos de custos de processamento e de precisão entre as técnicas do Custo Unitário Básico e do Orçamento detalhado, podendo-se substituir sempre que necessário, com uma eficiência muito maior. Os autores afirmam ainda:  Se os projectos não estiverem disponíveis, o custo da obra pode ser determinado por área ou volume construído;  Os valores unitários são obtidos de obras anteriores. UNI-LÚRIO│FAPF│LAPF│Economia e Gestão da 10/2 0
  • 11. Modelos Paramétricos de Custo Exemplo: se existe o projecto arquitetónico, mas ainda não estão disponíveis os projectos elétricos, hidráulicos ou estruturais, os valores correspondentes podem ser estimados utilizando os percentuais. UNI-LÚRIO│FAPF│LAPF│Economia e Gestão da 11/2 0
  • 12. A curva ABC como instrumento de análise  Segundo os autores, Este instrumento – particularmente útil na análise de orçamento, permite ao or-çamentista “separar o essencial do trivial” e obter um tratamento diferenciado para cada item ou grupo de materiais.  Não se desperdiça tempo para se estimar o preço de uma fechadura que representa uma percentagem insignificante do valor da obra. É muito mais importante concentrar-se na estimativa da quantidade e do preço real do cimento que representa uma parte significativa do valor da obra. UNI-LÚRIO│FAPF│LAPF│Economia e Gestão da 112/ 20
  • 13. A curva ABC como instrumento de análise  Classe A: São os serviços por realizar, que contribuem com o maior valor sobre o total acumulado. São os serviços que merecem maior atenção, tratamento preferencial e procedimentos metódicos;  Classe C: É constituída por serviços a realizar em maior número e menor valor percentual sobre o total. Exige menor atenção e os procedimentos deverão ser os mais simples possíveis;  Classe B: São intermediários das classes A e C. UNI-LÚRIO│FAPF│LAPF│Economia e Gestão da 13/2 0
  • 14. Custo inicial do Projecto e factores de variação do custo  Segundo os autores (pag. 80), não existem projetos de infraestrutura que custem o mesmo preço, pois os custos fundamentais de cada um baeiam-se no custo real do terreno, dos materiais, do equipamento e dão de obra na região em que o projeto for executado. Esses números variam dependendo dos seguintes factores: UNI-LÚRIO│FAPF│LAPF│Economia e Gestão da 14/2 0
  • 15. A curva ABC como instrumento de análise  A Especificação do Projecto Define as características físicas do mesmo. Quanto mais pormenorizada for a especificação, e maior a dimensão do projeto, mais caro será.  A Localização Afeta o seu custo devido às condições geográficas, as distâncias entre fornecedores e as condições do mercado. “quanto mais remoto for o projeto mais dispendioso será, devido aos custos de transporte dos materiais e equipamentos de construção para o local da obra. UNI-LÚRIO│FAPF│LAPF│Economia e Gestão da 15/2 0
  • 16. A curva ABC como instrumento de análise  Tipo de Aquisição/Contrato Altera o custo estimado de um projeto, gerando economias nos custos optando-se por contratos de preço fixo.  As Características do local Podem afetar a estimativas do custo inicial devido as condições do solo e de drenagem ou ainda pelas restrições de acesso. UNI-LÚRIO│FAPF│LAPF│Economia e Gestão da 16/20
  • 17. A curva ABC como instrumento de análise  Os impostos Altera o custo estimado de um projeto, gerando economias nos custos optando-se por contratos de preço fixo.  As novas construções ou melhoramentos A melhoria ou renovação de uma infra-estrutura já existente. é mais dispendiosa do que a construção de uma nova infra-estrutura. UNI-LÚRIO│FAPF│LAPF│Economia e Gestão da 17/2 0
  • 18. A curva ABC como instrumento de análise  O prazo de Construção Depende da especificação do projeto. quanto maior for o projeto mais tempo demorará a sua implementação. Dependendo dos recursos adicionais substanciais, o processo pode ser acelerado.  Inflação Quanto maior for o período previsto para a construção, maior será o aumento inflacionário dos preços ao longo do tempo. Estimativa inicial de custo terá que ter em conta o valor necessário para pagar a execução efectiva do projecto. UNI-LÚRIO│FAPF│LAPF│Economia e Gestão da 18/2 0
  • 19. CONCLUSÃO Nesta sessão:  Abordamos os principais instrumentos da planificação de custos e fizemos um exercício prático de estimação do valor de uma obra;  Apontamos as três metodologias principais para estimar o orçamento de uma obra;  Identificamos os factores de variação do custo. UNI-LÚRIO│FAPF│LAPF│Economia e Gestão da 19/20
  • 20. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS  MOPH (2013). Planficação do Projecto de Obra. Colecção POEMA. 192p UNI-LÚRIO│FAPF│LAPF│Economia e Gestão da 200/ 20