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OS DESAFIOS HUMANOS DA CONQUISTA DO ESPAÇO E DA
COLONIZAÇÃO DE OUTROS MUNDOS
Fernando Alcoforado*
Este artigo tem por objetivo apresentar os desafios humanos da conquista do espaço e da
colonização humana de outros mundos. Estes desafios estão descritos a seguir:
1- Produção de foguetes que alcancem velocidades próximas à da luz para viajar pelos
confins do Universo
2- Produção de tecnologias capazes de proteger os seres humanos em viagens espaciais
3- Identificação de outros mundos similares à Terra capazes de serem habitáveis pelos
seres humanos
4- Capacitação do ser humano para sobreviver no espaço e em locais habitáveis fora da
Terra
1- Produção de foguetes que alcancem velocidades próximas à da luz para viajar
pelos confins do Universo
O primeiro grande desafio humano é o da produção de foguetes que sejam capazes de
alcançar velocidades próximas à velocidade da luz (300.000 Km/s) haja vista a
necessidade de promover viagens intergalácticas dos seres humanos pelos confins do
Universo e, até mesmo, para universos paralelos. Esta ação se impõe devido à necessidade
de os seres humanos colonizarem outros mundos no sistema solar ou fora dele e, mesmo
em universos paralelos, para evitar sua extinção com a ocorrência de eventos catastróficos
como a erupção de vulcões que possa levar à extinção dos seres humanos como já ocorreu
no passado, o esfriamento do núcleo da Terra com o comprometimento do campo
magnético terrestre que nos protege de ameaças vindas do espaço, a colisão de asteroides,
cometas, planetas do sistema solar e de planetas órfãos com o planeta Terra, a emissão de
raios gama por estrelas supernovas que possa levar à extinção da vida na Terra como já
ocorreu no passado, o contínuo afastamento da Lua em relação à Terra e suas catastróficas
consequências sobre o clima da Terra, a morte do Sol, a colisão entre as galáxias
Andrômeda e Via Láctea e o fim do Universo.
O grande desafio científico e tecnológico da humanidade é representado pela necessidade
de realizar viagens espaciais e interestelares com velocidades correspondentes à
velocidade da luz (300.000 km/s). A este nível de velocidade, seria possível alcançar a
Lua em 1,3 s, o Sol em 8min20s, Plutão em 5h21s e demandaria 100 mil anos para ir de
ponta a ponta na nossa galáxia, 163 mil anos para ir até a galáxia mais próxima e 93
bilhões de anos para atravessar o Universo visível. Para esse propósito, precisaríamos de
uma nave espacial que viajasse a uma velocidade absurdamente alta para chegar aos
nossos vizinhos - algo próximo da velocidade da luz. Além de não termos tecnologia de
foguetes que desenvolvam velocidades próximas à da luz, as viagens interestelares seriam
inviáveis mesmo que dispuséssemos desses foguetes porque com velocidade próxima à
da luz ocorreriam consequências negativas para a vida dos seres humanos e as próprias
naves espaciais [5].
O que aconteceria ao corpo de uma pessoa em uma viagem à velocidade da luz? Para cada
centímetro cúbico do espaço interestelar, os cientistas acreditam que exista cerca de dois
átomos de hidrogênio. Esse gás escasso pode fazer mal aos seres humanos em uma
viagem próxima à velocidade da luz. Baseado na teoria da relatividade de Albert Einstein,
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se acredita que o hidrogênio que está no espaço interestelar seria transformado em uma
intensa radiação que poderia, em segundos, matar os tripulantes/ passageiros da nave
espacial e destruir os equipamentos eletrônicos. Como os átomos de hidrogênio têm
apenas um próton no núcleo, estes poderiam expor a tripulação/ passageiros da nave
espacial a uma perigosa radiação ionizante que quebraria os elos químicos e danificaria o
DNA. A dose fatal de radiação para humanos é 6 sieverts. A tripulação de uma
espaçonave próxima à velocidade da luz receberia o equivalente a 10 mil sieverts em
apenas um segundo, o que também enfraqueceria a estrutura da nave espacial e danificaria
os equipamentos eletrônicos [5].
A velocidade de 300 mil km por segundo facilitaria bastante a exploração espacial.
Bastariam quatro anos e três meses para chegar ao sistema Alpha Centauri, o sistema
planetário mais próximo da Terra. No início, essas viagens serão feitas por sondas e robôs,
devido às limitações físicas e psicológicas do homem. Uma jornada nessa velocidade até
outro planeta habitável levaria dezenas de milhares de anos. Mesmo que o viajante
sobrevivesse, o impacto psicológico do longo isolamento poderia enlouquecê-lo. Isto
significa dizer que missões tripuladas ainda estariam restritas à nossa “vizinhança”
imediata, isto é, o sistema solar. Einstein comprovou que quanto mais rápido alguém se
desloca, menor será o fluxo do tempo para o viajante porque haveria contração do tempo.
Minutos para uma pessoa viajando na velocidade da luz podem equivaler a anos para
alguém na Terra. Se uma pessoa viajar em velocidade próxima à da luz e chegar a uma
estrela que está a 150 anos-luz de distância, o problema é que ao voltar à Terra, mais de
300 anos terão se passado por aqui. Esse é um dos principais dilemas de viagem
interestelar [5].
O foguete espacial utilizado atualmente é uma máquina que se desloca expelindo atrás de
si um fluxo de gás a alta velocidade. O seu objetivo é enviar objetos
(especialmente satélites artificiais, sondas espaciais e rovers) e/ou naves espaciais e
homens ao espaço sideral com velocidade superior a 40.320 Km/h para vencer a força de
atração gravitacional da Terra e alcançar altitudes superiores a 100 Km acima do nível do
mar. Um foguete é constituído por uma estrutura, um motor de propulsão por reação e
uma carga útil. A estrutura serve para albergar os tanques de combustível e oxidante
(comburente) e a carga útil. Estes foguetes necessitam de transportar também um
comburente para reagir com o combustível. Esta mistura de gases sobreaquecidos é,
depois, expandida em um tubo divergente, o Tubo de Laval, também conhecido
como Tubo de Bell, para direcionar o gás em expansão para trás, e assim conseguir
propulsionar o foguete para a frente [1]. Nas condições atuais, para cada 2 quilogramas
de pessoas e objetos ou carga útil, são necessários 130 quilogramas de foguete que
restringe a quantidade de astronautas e material enviado em cada voo e aumenta
exponencialmente o custo das missões. A maior parte dos foguetes atuais leva uma carga
útil de 1.5 % do seu tamanho total. Por carga útil entendem-se pessoas e objetos [4].
Um novo motor em desenvolvimento por dois engenheiros norte-americanos, no entanto,
propõe uma alternativa para otimizar a quantidade de oxidantes transportados por
foguetes e reduzir o custo de lançamentos. Trata-se do sistema de propulsão por aspiração
de ar Fernis, uma tecnologia que combina características de um motor de foguete
convencional e um motor a jato. Existem, no entanto, outros tipos de motor de foguete
como, por exemplo os motores nucleares térmicos, que sobreaquecem um gás até altas
temperaturas, utilizando o calor gerado por reações nucleares, em especial através do
processo de fissão nuclear, onde o combustível nuclear é bombardeado com neutrons,
levando à fissão do núcleo dos átomos. Esse gás é depois expandido no Tubo de Laval tal
3
como nos foguetes químicos. Este tipo de foguete foi desenvolvido e testado nos Estados
Unidos durante a década de 1960, mas nunca chegou a ser utilizado. Os gases expelidos
por este tipo de foguete podem ser radioativos, o que desaconselha o seu uso dentro da
atmosfera terrestre, mas podem ser utilizados fora dela. Este tipo de foguete tem a
vantagem de permitir eficiências muito superiores às dos foguetes químicos
convencionais, uma vez que permitem acelerar os gases de escape a velocidades muito
superiores. Atualmente, é a Rússia que se destaca no desenvolvimento dos motores
nucleares térmicos [1] [2] [3].
Os ônibus espaciais da NASA foram os primeiros veículos espaciais reutilizáveis da
história. Eles substituíram os gigantescos foguetes Apollo e, por 30 anos, foram as mais
sofisticadas espaçonaves construídas pelo homem. O veículo orbitador (OV) parecia um
avião, tinha asas, cauda, trem de pouso e 3 potentes motores RS-25. Com 37 metros de
comprimento e 18 metros de envergadura, pesava 78 toneladas e tinha capacidade para
transportar 7 astronautas e até 27,5 toneladas de carga (para órbita baixa). Para tirar isso
tudo do chão e colocar em órbita, o ônibus espacial contava com um gigantesco tanque
de combustível externo com 760 toneladas de hidrogênio e oxigênio líquidos, e dois
foguetes auxiliares de 500 toneladas de combustível sólido cada. Ele era lançado
verticalmente, como um foguete convencional. Os 3 motores do ônibus espacial e os dois
foguetes auxiliares operavam em conjunto para vencer os primeiros quilômetros de
atmosfera. Após o impulso inicial, os foguetes auxiliares eram ejetados e caiam de
paraquedas no oceano para serem resgatados e reutilizados. Pouco tempo depois, o tanque
externo também era ejetado, mas ele não era reaproveitado, pois queimava na reentrada
atmosférica. Depois de realizar suas missões em órbita, o ônibus espacial retornava à
Terra de uma forma espetacular. O ônibus espacial contava com dois propulsores
adicionais na parte de trás do veículo. Com a nave voltada na direção contrária do
deslocamento, estes propulsores eram acionados para reduzir sua velocidade orbital e
forçar a reentrada na atmosfera. O veículo era então reposicionado num ângulo específico
(40°) de forma a gerar o arrasto necessário para freá-lo. Um escudo térmico, na parte de
baixo da estrutura, protegia a nave do calor da reentrada, que podia chegar a quase 2 mil
graus. Passada a fase crítica, o ônibus espacial planava como um avião, fazendo manobras
de zigue-zague para reduzir ainda mais sua velocidade até o momento da aterrissagem de
forma suave em uma das pistas de pouso da NASA. Durante quase todo o processo, os
astronautas a bordo eram apenas passageiros. O computador a bordo controlava todo o
processo de forma automática. Apenas no último momento da aterrissagem o piloto
entrava em ação para pousar a nave espacial [8].
Ao todo, a NASA desenvolveu 6 ônibus espaciais: Enterprise, Columbia, Challenger,
Discovery, Atlantis e Endeavour. O Enterprise foi usado apenas para testes e não chegou
à órbita da Terra. Já os demais, concluíram quase 32 mil horas de missões e levaram ao
espaço 355 astronautas de 16 países. Durante o tempo em que estiveram em operação,
entre 1981 e 2011, os ônibus espaciais realizaram 135 missões. Colocaram em órbita o
Telescópio Hubble, participaram da construção e da manutenção da Estação Espacial
Internacional, lançaram inúmeros satélites, e conduziram experiências científicas em
órbita da Terra. Mas, infelizmente, duas dessas missões não terminaram com sucesso. Um
acidente no lançamento da Challenger em 1986, e o outro na reentrada da Columbia em
2003, ceifaram a vida de 14 pessoas e puseram em xeque o programa de ônibus espaciais
da NASA. Ele havia se tornado o mais letal programa espacial da história. Oito anos
depois, no dia 21 de julho de 2011, a Atlantis planou no céu americano e pousou no centro
espacial John Kennedy pela última vez. Era o fim da gloriosa era dos ônibus espaciais.
4
Com a aposentadoria dos ônibus espaciais, a NASA decidiu terceirizar seus lançamentos.
E isso abriu um mercado para empresas privadas como SpaceX, Virgin Galactic e Blue
Origin [8].
Um motor revolucionário, que pode fazer avançar a tecnologia astronáutica, é o
motor Scramjet que é capaz de atingir velocidades hipersônicas de até 15 vezes
a velocidade do som. A NASA testou com sucesso um motor deste tipo em 2004. Outra
possibilidade de avanço na tecnologia de motores de foguetes é o uso de propulsão
nuclear, em que um reator nuclear aquece um gás, produzindo um jato que é usado para
produzir empuxo. Outra ideia é a de construir um foguete em forma de vela que seria
acelerado pelo vento solar que permitiria maior velocidade e fazer viagens a distâncias
maiores. A Agência Espacial Europeia (ESA) decidiu apostar em uma tecnologia com a
qual se sonha desde o início da exploração espacial. Trata-se de uma espaçonave capaz
de decolar de um aeroporto, como um avião comum, tornando-se um foguete tradicional
assim que ultrapassa os limites da atmosfera mais densa e entra em órbita. A espaçonave-
conceito foi batizada de Skylon, e o motor híbrido que a equipará chama-se Sabre que é
um motor híbrido inédito capaz de "respirar" o ar enquanto está na atmosfera, como um
motor a jato, tornando-se um foguete quando atinge o espaço [1] [2] [3].
Para os seres humanos realizarem missões espaciais de longa distância, é preciso
encontrar formas mais avançadas de propulsão de foguetes visando alcançar distâncias a
centenas ou milhares de anos-luz haja vista que, segundo os cientistas, os foguetes
químicos atuais são limitados pela velocidade máxima dos gases de escapamento. Outras
alternativas propostas por cientistas consistiriam na utilização de propulsão térmica
nuclear, de um motor solar/iônico como uma nova forma de propulsão de foguetes, bem
como a criação de um reator de fusão em que um foguete extrai hidrogênio do espaço
interestelar e o liquefaz. NASA quer testar foguete movido a energia nuclear até 2027. A
tecnologia avançada de propulsão térmica nuclear permitirá que a espaçonave seja mais
rápida, tenha tempo de viagem mais curto e também possibilitará um envio de carga mais
ágil a uma nova base lunar e missões robóticas ainda mais distantes. Com a ajuda desta
tecnologia, os astronautas poderão viajar de e para o espaço profundo mais rápido do que
nunca. A nova propulsão tem potencial para possibilitar missões tripuladas a Marte. De
acordo com a NASA, um foguete térmico movido a energia nuclear pode ser três a quatro
vezes mais eficiente do que os convencionais e reduzir o tempo de viagem ao planeta
vermelho, isto é, de 8 meses para 2 meses [4].
Motor iônico levou uma nave até a fronteira do Sistema Solar. A sonda é a primeira
missão de exploração do espaço a usar um motor íônico ao invés de propulsores
convencionais, movidos por meio de reações químicas. O sistema de propulsão a íons
será adotado na próxima geração de espaçonaves da NASA. O propulsor usa energia
elétrica para criar partículas magneticamente carregadas de combustível, geralmente na
forma do gás xênon, acelerando essas partículas, em altíssimas velocidades. Seja energia
do Sol ou do átomo, ela seria usada para ionizar (ou carregar positivamente) um gás inerte,
como xenônio ou criptônio. Os íons acelerados seriam empurrados para fora do propulsor,
impulsionando a nave à frente. Se no início a espaçonave avançaria lentamente, com o
tempo a aceleração seria gradual e inexorável, alcançando velocidade próxima à da luz
possibilitando a um ser humano alcançar estrelas próximas, como a Alfa Centauri, a 4,3
anos-luz de distância [4].
Propulsão Bussard é outro método de propulsão para naves espaciais que poderia acelerar
até uma velocidade próxima à da velocidade da luz, e seria um tipo de nave bastante
5
eficiente. A mais óbvia fonte de combustível, que foi proposta por Bussard, é a fusão do
hidrogênio, já que o hidrogênio é o que se acredita ser o mais comum elemento
componente do gás interestelar. Um campo eletromagnético poderia atrair íons
positivos do meio interestelar e forçá-los para dentro do motor ramjet. Viagens espaciais
super rápidas próximas da velocidade da luz seriam, entretanto, fatais para os seres
humanos segundo publicação de Edelstein e Edelstein na Natural Science que informa
que o hidrogênio em qualquer aeronave capaz de viajar na velocidade da luz também
a impediria de fazer a viagem a essa velocidade porque, na medida em que a velocidade
da nave se aproximasse à da luz, o hidrogênio H interestelar se transformaria em radiação
intensa que rapidamente mataria os passageiros e destruiria os instrumentos eletrônicos.
Além disso, a perda de energia da radiação ionizante passando pela parte externa da nave
representaria um crescente aumento no calor que necessitaria grandes despejos de energia
para resfriar a nave. Mesmo que seja possível criar uma nave capaz de viajar a velocidades
próximas à da luz, ela não seria capaz de transportar pessoas. Existe um limite de
velocidade natural imposto por níveis seguros de radiação devido ao hidrogênio que
significa que seres humanos não podem viajar a mais do que metade da velocidade da luz
a menos que eles queiram uma morte rápida, imediata [4].
A teoria da relatividade geral impõe restrições severas às viagens interestelares. Uma
delas é a mais óbvia: nada pode ser acelerado a velocidades acima à da luz, que é cerca
de 300.000 km/s. Mesmo que pudéssemos viajar nessa velocidade, ainda levaríamos
muito tempo para chegar a outras estrelas e seus respectivos sistemas planetários. A teoria
da relatividade geral abriu novos campos da ciência e permitiu ideias como a de criar um
motor de dobra espacial para viajar para qualquer canto do Universo. O conceito de dobra
espacial não é novo. Trata-se de uma espécie de motor que permite à nave espacial uma
viagem em velocidade superior à da luz. É uma tecnologia que permitiria criar uma
“bolha” no espaço-tempo. Essa bolha poderia criar uma espécie de ponte entre dois pontos
do espaço. A viagem a destinos situados a anos-luz de distância da Terra ainda continuará
fora do nosso alcance, mas uma tecnologia de dobra espacial, caso venha a existir algum
dia, pode ser a solução para realizar viagens interestelares [5].
2- Produção de tecnologias capazes de proteger os seres humanos em viagens
espaciais
O segundo grande desafio humano é o da produção de tecnologias capazes de proteger os
seres humanos em viagens espaciais. NASA está desenvolvendo tecnologias para
proteger humanos em Marte, além dos sistemas de propulsão poderosos para os levar
mais rápido até Marte e de volta para a Terra. Estas tecnologias para proteger humanos
em Marte são as seguintes: 1) Escudo térmico inflável para pousar astronautas em
outros planetas. O maior veículo espacial que pousou em Marte tem o tamanho de um
carro, e enviar humanos a Marte exigirá uma espaçonave muito maior. Novas tecnologias
permitirão que espaçonaves mais pesadas entrem na atmosfera marciana, se aproximem
da superfície e pousem perto de onde os astronautas desejam explorar; 2) Roupas
espaciais marcianas de alta tecnologia. Os trajes espaciais são essencialmente naves
espaciais personalizadas para astronautas. O mais recente traje espacial da NASA é de
tão de alta tecnologia cujo design modular foi projetado para ser evoluído para uso em
qualquer lugar do espaço; 3) Casa marciana e laboratório sobre rodas. Para reduzir o
número de itens necessários para pousar na superfície de Marte, a NASA vai combinar a
primeira casa e veículo marcianos em um único veículo espacial completo com ar
respirável; 4) Energia ininterrupta. Da mesma forma como usamos eletricidade para
carregar nossos dispositivos na Terra, os astronautas precisarão de uma fonte de
6
suprimento confiável de energia para explorar Marte. O sistema precisará ser leve e capaz
de funcionar independentemente de sua localização ou do clima no Planeta Vermelho; e,
5) Comunicações a laser para enviar mais informações para a Terra. As missões
humanas a Marte podem usar lasers para ficar em contato com a Terra. Um sistema de
comunicação a laser em Marte poderia enviar grandes quantidades de informações e
dados em tempo real, incluindo imagens de alta definição e feeds de vídeo. Estas
tecnologias podem significar o início de um processo de desenvolvimento de novas
tecnologias de proteção dos seres humanos em viagens espaciais [4].
Estas tecnologias não bastam para proteger os seres humanos em viagens espaciais a
Marte e em outras partes do Universo. Os astronautas enfrentarão três tipos de campos de
gravidade durante uma missão em Marte. Os primeiros seis meses de viagem entre os
planetas Terra e Marte será de gravidade zero. Na superfície marciana, a gravidade será
de, aproximadamente, um terço da experimentada na Terra. Essa transição na aceleração
da gravidade afeta a orientação espacial, coordenação motora e visual e compromete a
estrutura óssea e muscular dos viajantes espaciais. Sem gravidade, o coração começa a
funcionar mais lentamente e os ossos perdem minerais a uma velocidade muito maior do
que na Terra -1% por mês no espaço versus 1% por ano na Terra. Além disso, pela falta
de gravidade, os fluidos corporais tendem a ser “empurrados” para a cabeça. Com a
pressão maior, problemas de visão podem ser comuns. A desidratação e a concentração
alterada de cálcio também podem elevar o risco de pedras nos rins [6].
Embora as pressões psicológicas, a distância de casa e o trabalho estressante sejam
considerados os grandes vilões na alteração de comportamento dos astronautas, pesquisas
também indicam que algumas habilidades, como atenção, coordenação física e
capacidade de resolver problemas, ficam comprometidas no espaço por questões
diretamente ligadas ao comportamento do cérebro no espaço. Para o especialista em
psicologia e neurociência Vaughan Bell, da University College London e colunista do
jornal inglês "The Guardian", uma das possibilidades para essa lentidão é que nosso
suprimento de sangue evoluiu para funcionar na gravidade sofrida na Terra. Assim, em
uma viagem espacial, com gravidade zero, a eficiência com que o oxigênio é fornecido
para o cérebro é afetada. Pesquisa feita pelo Laboratório de Neuropsicologia e
Biomecânica do Movimento, da Universidade Livre de Bruxelas observou algo
parecido: o cérebro parece trabalhar diferente quando está em órbita. A queda da
capacidade mental dos astronautas não é grave, mas existe, segundo os dados [6].
De acordo com a NASA, micróbios podem mudar suas características no espaço e micro-
organismos que naturalmente vivem em seu corpo são mais facilmente transferidos de
pessoa para pessoa em ambientes fechados como as estações espaciais. Com os níveis
hormonais elevados por conta do estresse, a imunidade dos astronautas cai e há uma maior
propensão a alergias e outras doenças. Finalmente, um dos aspectos mais perigosos de
viajar a Marte é a radiação espacial. Só dentro das estações espaciais, os astronautas são
expostos a dez vezes mais radiação do que na Terra, já que por aqui, o campo magnético
e a atmosfera nos protegem. A exposição à radiação pode aumentar o risco de câncer,
danificar o sistema nervoso central, causar náuseas, vômito e fadiga. Além do mais, pode
causar doenças degenerativas, como catarata, problemas cardíacos e circulatórios. Os
seres humanos em viagem a Marte como em viagens aos confins do Universo precisam
ser protegidos de todas as ameaças descritas [6].
3 - Identificação de outros mundos similares à Terra capazes de serem habitáveis
pelos seres humanos
7
O terceiro grande desafio humano é o da identificação de outros mundos similares à Terra
capazes de serem habitáveis pelos seres humanos projetando e enviando sondas espaciais
para realizarem pesquisas nos locais possíveis dentro e fora do sistema solar. Até o
momento não há evidências de que haja outro local dentro ou fora do sistema solar
propício à vida similar à Terra. Na atualidade, há esforços para colonizar o planeta Marte.
No entanto, do que se conhece de Marte, este planeta não apresenta as condições
necessárias para os seres humanos nele habitarem porque não possui campo magnético
nem atmosfera e biosfera similares aos da Terra, bem como apresenta uma aceleração
gravitacional média em cerca de 38% à da Terra prejudicial à vida humana. Não existe
em Marte qualquer evidência de possuir um campo magnético estruturado global similar
ao da Terra que nos protege dos raios cósmicos e dos ventos solares e essa ausência pode
ter sido a grande responsável pela perda da atmosfera marciana. Marte perdeu
sua magnetosfera há 4 bilhões de anos, mas possui pontos de magnetismo induzidos
localmente. Marte não possui um campo magnético global que guie as partículas
carregadas que entram na atmosfera, mas tem múltiplos campos magnéticos em forma de
guarda-chuva, principalmente no hemisfério sul, que são remanescentes de um campo
magnético global que decaiu bilhões de anos atrás. Em comparação com a Terra, a
atmosfera de Marte é muito rarefeita. O solo marciano é ligeiramente alcalino e contém
elementos como magnésio, sódio, potássio e cloro que são nutrientes encontrados na
Terra e são necessários para o crescimento das plantas [4].
As temperaturas de superfície de Marte variam de −143 °C (no inverno nas calotas
polares) até máximas de +35 °C (no verão equatorial). Marte tem as maiores tempestades
de poeira do Sistema Solar. Estas podem variar de uma tempestade sobre uma pequena
área até tempestades gigantescas que cobrem todo o planeta. Elas tendem a ocorrer
quando Marte está mais próximo do Sol quando aumenta sua temperatura global. É
sabido, também, que água líquida não pode existir na superfície de Marte devido à baixa
pressão atmosférica, que é cerca de 100 vezes mais fraca do que a da Terra. As
duas calotas polares marcianas parecem ser feitas em grande parte de água. O volume de
água congelada na camada de gelo do polo sul, se derretido, seria suficiente para cobrir
toda a superfície do planeta a uma profundidade de 11 metros. Houve a detecção do
mineral jarosita (sulfato hidratado de ferro e potássio formado pela oxidação de sulfetos
de ferro), que se forma somente na presença de água ácida, demonstrando que a água já
existiu em Marte. A perda de água de Marte para o espaço resulta do transporte de água
para a atmosfera superior, onde é dissociada ao hidrogênio e escapa do planeta devido à
sua fraca gravidade. Marte possui as estações do ano parecidas com as da Terra, devido
às inclinações semelhantes de eixos de rotação dos dois planetas. As durações das
estações marcianas são cerca de duas vezes as da Terra, já que Marte está a uma maior
distância do Sol, o que leva o ano marciano a ter duração equivalente a cerca de dois anos
terrestres. A tentativa de colonização do planeta Marte pode significar o início do
processo de desenvolvimento de colônias espaciais para uso pelos seres humanos fora da
Terra [4].
4- Capacitação do ser humano para sobreviver em viagens espaciais e em locais
habitáveis fora da Terra
O quarto grande desafio humano é o da capacitação dos seres humanos para sobreviverem
no espaço e em locais habitáveis fora da Terra. No item 1 (Produção de foguetes que
alcancem velocidades próximas à da luz para viajar pelos confins do Universo) ficou
evidenciado que, mesmo que seja possível criar uma nave capaz de viajar a velocidades
próximas à da luz, ela não seria capaz de transportar pessoas porque existe um limite de
velocidade natural imposto por níveis seguros de radiação devido ao hidrogênio que
8
significa que seres humanos não podem viajar a mais do que metade da velocidade da luz
porque haveria uma morte rápida, imediata. No item 2 (Produção de tecnologias capazes
de proteger os seres humanos em viagens espaciais) ficou evidenciado que os astronautas
enfrentarão três tipos de campos de gravidade durante uma missão em Marte. Os
primeiros seis meses de viagem entre os planetas Terra e Marte será de gravidade zero e,
em Marte, a gravidade será de, aproximadamente, um terço da experimentada na Terra
que afetam gravemente a saúde dos viajantes espaciais. Um dos aspectos mais perigosos
de viajar a Marte é a radiação espacial porque nas estações espaciais, os astronautas são
expostos a dez vezes mais radiação do que na Terra, já que por aqui, o campo magnético
e a atmosfera nos protegem. A exposição à radiação pode aumentar o risco de câncer,
danificar o sistema nervoso central, causar náuseas, vômito e fadiga. Além do mais, pode
causar doenças degenerativas, como catarata, problemas cardíacos e circulatórios.
Segundo a NASA, enviar humanos em missões para Marte até 2030 enfrenta grandes
desafios. O primeiro desafio consistiria na dificuldade dos seres humanos ficarem na
superfície de Marte devido à quase inexistente atmosfera em Marte que, em consequência
da radiação cósmica e os ventos solares, ficariam desprotegidos podendo desenvolver
cânceres. Uma alternativa seria os seres humanos ficarem no subsolo de Marte. O
segundo desafio é o de que a geologia de Marte dificulta a plantação de espécies de plantas
necessárias à sobrevivência humana. O terceiro desafio à vida humana em Marte é o da
existência de muito pó fino de tempestades frequentes de poeira. Quem viver no subsolo
de Marte, tem de sair à superfície para limpar o pó sobre os rovers, de vez em quando,
porque as tempestades de areia impedem o recarregamento das baterias através da energia
solar. Além disso, este pó devido à sua espessura extremamente fina, infiltra-se facilmente
nas roupas espaciais podendo afetar a vida dos astronautas. O quarto desafio à vida
humana em Marte é representado pelo fato de a viagem para este planeta ainda demorar
cerca de oito meses que implica uma grande quantidade de combustível, de alimentos e
de material de apoio para as equipes das missões diferentemente da Lua, por exemplo,
que demora apenas 3 dias. O quinto desafio coloca como exigência os astronautas serem
testados e escolhidos meticulosamente para aguentar os desafios físicos e sociais que esta
viagem implica. Finalmente, o sexto desafio resulta do fato de Marte ter sempre uma
temperatura negativa que exigiria pensar-se em criar um genoma humano capaz de tornar
os seres humanos capazes de suportar condições extremas e sobreviver em Marte. Não
existem organismos orgânicos na superfície de Marte, mas podem haver no subsolo e
nada nos garante que não irão competir com os organismos que se possam enviar da Terra
para lá [4].
O fato de não existir vida em Marte demonstra que ainda não estão reunidas as condições
para os seres humanos lá sobreviverem. Marte 2030 parece ainda uma realidade distante
e antes de pensarmos em lá viver, temos de conhecer mais sobre este planeta. A
colonização de Marte e de outros mundos no Universo indica que há extrema necessidade
de criação de seres humanos mais evoluídos biologicamente com o uso da ciência e da
tecnologia para fazer com que desafiem os limites impostos pela natureza e sobrevivam
como espécie hoje e no futuro. É preciso fazer com que ocorra a formação de super-
homens e super-mulheres que poderá ser alcançada a partir do uso da ciência e da
tecnologia (biotecnologia, nanotecnologia e neurotecnologia) para aumentar a capacidade
cognitiva e superar as limitações físicas e psicológicas dos seres humanos. Esta situação
poderá ser alcançada através do transhumanismo que é uma filosofia que se propõe a
erradicar de qualquer forma o sofrimento causado por doenças, o envelhecimento ou
mesmo a morte dos seres humanos, bem como alcançar as máximas potencialidades em
termos de desenvolvimento humano [7].
9
Com o transhumanismo o que se busca é fazer com que os seres humanos sejam capazes
de se transformarem com o uso da ciência e tecnologia para adquirir habilidades tão
grandemente expandidas a partir da condição natural, de modo a merecer o rótulo de pós-
humano, deixando em segundo plano a evolução biológica. A ideia de aumentar a
capacidade do corpo humano através da ciência e da tecnologia é tão antiga quanto a
própria humanidade. Desde o momento em que os seres humanos criaram ferramentas e
aprenderam a usar o fogo e promoveram avanços científicos e tecnológicos ao longo do
tempo, a humanidade foi ultrapassando suas limitações biológicas. A evolução deu à
humanidade a inteligência mais sofisticada do que qualquer animal do planeta que
possibilitou aos seres humanos usá-la para, com o conhecimento da ciência e da
tecnologia adquirido, superar suas limitações biológicas. Como exemplo do uso da
ciência e da tecnologia nesta direção, temos a manipulação genética da espécie humana
que é possível com a criação em laboratório de novos genes que podem modificar o
código genético para serem capazes de, por exemplo, bloquear a replicação de vírus,
tornando nossas células imunes a ataques [7].
Outro exemplo do uso da ciência e da tecnologia para superar as limitações biológicas
dos seres humanos consiste no uso da inteligência artificial ligada a computação que pode
transferir o conteúdo da nossa mente (com lembranças do passado e traços da nossa
personalidade) para um disco rígido, método conhecido como carregamento da mente
ou mind uploading. À medida que as tecnologias da computação avançam ao lado da
biotecnologia, há uma crescente convergência entre as duas na forma de interfaces neurais
que no futuro podem abrir a porta para conectar a mente humana diretamente a uma
Inteligência Artificial, a fim de facilitar maior aprendizado, transferência mental e superar
condições neurológicas. Esta é a ideia do transhumanismo, teoria que acredita que o uso
da ciência e da tecnologia pode, não apenas superar as limitações biológicas da espécie
humana, mas, também, ajudar a criar uma nova categoria de seres humanos evoluídos até
mesmo com a conquista da imortalidade [7].
Na era contemporânea, há a crença de que é possível vencer a morte com o uso da ciência
e da tecnologia. A crença de que, se não é possível vencer a morte, mas de que seria
possível prolongar a vida se apoia no fato de que a expectativa de vida do homem evoluiu
de 30 anos em 1500, 37 anos em 1800, 45 anos em 1900, 46,5 anos em 1950 e 80 anos
em 2012. A conquista de uma existência mais longa no século XX resultou da melhoria
das condições sanitárias nas cidades e com a criação de serviços públicos de saúde. Além
disso, a ciência descobriu vacinas e antibióticos que possibilitaram a prevenção de
doenças e o controle de epidemias. O aumento do nível educacional e de renda contribuiu
também para melhorar a qualidade de vida e ampliar ainda mais a longevidade na terceira
ou – talvez possamos dizer – quarta idade. O ano de 2045 marcará o início de uma era em
que a medicina poderá oferecer à humanidade a possibilidade de viver por um tempo
jamais visto na história. Órgãos que não estejam funcionando poderão ser trocados por
outros, melhores, criados especialmente para nós. Partes do coração, do pulmão e até o
cérebro poderão ser substituídos. Minúsculos circuitos de computador serão implantados
no corpo para controlar reações químicas que ocorrem no interior das células. Estaremos
a poucos passos da imortalidade. Esta é a previsão de um grupo de cientistas conhecidos
por ocupar a vanguarda de pesquisas que permeiam temas como a ciência da computação,
a biologia e a biotecnologia. Entre eles, estão George Church, professor da Universidade
Harvard, nos Estados Unidos, Aubrey de Grey o gerontologista e biomédico
especializado em antienvelhecimento e o engenheiro Raymond Kurzweil, do
10
Massachusetts Institute of Technology (MIT). Eles são os líderes de uma espécie de nova
filosofia, batizada de Singularidade [7].
Na medicina, os arautos da imortalidade afirmam que ela nada mais é do que uma
consequência real de uma revolução em curso que já faz disparar em velocidade sem
precedentes o aumento da expectativa de vida humana. Considerando a rapidez das
inovações, uma pessoa nascida em 2050 terá 95% de chance de viver mil anos, segundo
Aubrey de Grey. Neste momento, o grupo acima citado de cientistas está envolvido no
crescimento da Universidade da Singularidade, já instalada no Vale do Silício, nos
Estados Unidos. A certeza deste grupo de pesquisadores no sucesso de suas pesquisas
está sustentada nos avanços já obtidos e naqueles que certamente virão. Na opinião desses
pesquisadores, a partir dos recursos que temos atualmente, uma criança nascida hoje
poderá viver pelo menos até os 150 anos. Um dos campos nos quais os avanços foram
mais notáveis é o das células-tronco. Na área da cardiologia, experimentos com 16
portadores de insuficiência cardíaca, todos eles tiveram parte do tecido do coração
regenerado com células-tronco retiradas do próprio órgão. A substituição de órgãos
doentes por outros, sadios, é outra das razões apontadas pelos cientistas para justificar a
crença em uma vida espetacularmente longa. Já se conseguiu criar e implantar em seres
humanos traqueia, bexiga, uretra e vasos sanguíneos. E há experiências de implante de
mais órgãos, entre eles o coração e o fígado [7].
O transhumanismo, deve contribuir, não apenas no sentido de erradicar qualquer forma
de sofrimento causado por doenças, pelo envelhecimento ou mesmo pela morte, mas,
sobretudo, alcançar as máximas potencialidades em termos de desenvolvimento humano
para a humanidade sobreviver realizando viagens espaciais em busca de sua
sobrevivência como espécie no Universo em que vivemos. O transhumanismo associado
à superinteligência artificial são os recursos que possibilitariam capacitar a humanidade
para alcançar este objetivo. A humanidade precisa ser preparada para adquirir capacidade
biológica suficiente com o uso de recursos científicos e tecnológicos para viver fora da
Terra e realizar viagens espaciais dentro do sistema solar, para alcançar outro planeta
habitável fora do sistema solar e, também, buscar uma saída para um universo paralelo
antes que ocorra o fim de nosso Universo. A capacidade dos seres humanos de desafiar
os limites impostos pela natureza é absolutamente necessária para assegurar sua
sobrevivência como espécie hoje e no futuro. As ameaças imediatas quanto as futuras
não serão enfrentadas com sucesso sem o avanço da ciência e da tecnologia que é o
passaporte para a sobrevivência da humanidade [7].
REFERÊNCIAS
1. ALCOFORADO, Fernando. A escalada da ciência e da tecnologia ao longo da
história e sua contribuição ao progresso e à sobrevivência da humanidade. Curitiba:
Editora CRV, 2022.
2. ALCOFORADO, Fernando. How to protect human beings from threats to their
existence and avoid the extinction of humanity. Chișinău: Generis Publishing, 2023.
3. ALCOFORADO, Fernando. A humanidade ameaçada e as estratégias para sua
sobrevivência. São Paulo: Editora Dialética, 2021.
11
4. ALCOFORADO, Fernando. Rumo à colonização humana de outros mundos.
Disponível no website
<https://www.academia.edu/101560183/RUMO_%C3%80_COLONIZA%C3%87%C3
%83O_HUMANA_DE_OUTROS_MUNDOS>.
5. ALCOFORADO, Fernando. Os cinco grandes desafios humanos para realizarem
viagens espaciais e interestelares. Disponível no website
<https://www.academia.edu/53287851/OS_CINCO_GRANDES_DESAFIOS_HUMA
NOS_PARA_REALIZAREM_VIAGENS_ESPACIAIS_E_INTERESTELARES>.
6. BAIO, Cintia. Clique Ciência: O que acontece com o corpo de quem for para
Marte. Disponível no website <https://www.uol.com.br/tilt/ultimas-
noticias/redacao/2017/06/13/clique-ciencia-que-mudancas-podem-ocorrer-no-corpo-de-
quem-for-a-marte.htm>.
7. ALCOFORADO, Fernando. Mundo rumo à singularidade humana. Disponível no
website
<https://www.academia.edu/43517794/MUNDO_RUMO_%C3%80_SINGULARIDA
DE_HUMANA>.
8. LUCENA, André. Há 10 anos se encerrava a gloriosa era dos ônibus espaciais.
Disponível no website <https://olhardigital.com.br/2021/07/26/colunistas/ha-10-anos-se-
encerrava-a-gloriosa-era-dos-onibus-espaciais/>.
* Fernando Alcoforado, 83, condecorado com a Medalha do Mérito da Engenharia do Sistema
CONFEA/CREA, membro da Academia Baiana de Educação, da SBPC- Sociedade Brasileira para o
Progresso da Ciência e do IPB- Instituto Politécnico da Bahia, engenheiro e doutor em Planejamento
Territorial e Desenvolvimento Regional pela Universidade de Barcelona, professor universitário
(Engenharia, Economia e Administração) e consultor nas áreas de planejamento estratégico, planejamento
empresarial, planejamento regional e planejamento de sistemas energéticos, foi Assessor do Vice-
Presidente de Engenharia e Tecnologia da LIGHT S.A. Electric power distribution company do Rio de
Janeiro, Coordenador de Planejamento Estratégico do CEPED- Centro de Pesquisa e Desenvolvimento da
Bahia, Subsecretário de Energia do Estado da Bahia, Secretário do Planejamento de Salvador, é autor dos
livros Globalização (Editora Nobel, São Paulo, 1997), De Collor a FHC- O Brasil e a Nova (Des)ordem
Mundial (Editora Nobel, São Paulo, 1998), Um Projeto para o Brasil (Editora Nobel, São Paulo, 2000), Os
condicionantes do desenvolvimento do Estado da Bahia (Tese de doutorado. Universidade de
Barcelona,http://www.tesisenred.net/handle/10803/1944, 2003), Globalização e Desenvolvimento (Editora
Nobel, São Paulo, 2006), Bahia- Desenvolvimento do Século XVI ao Século XX e Objetivos Estratégicos
na Era Contemporânea (EGBA, Salvador, 2008), The Necessary Conditions of the Economic and Social
Development- The Case of the State of Bahia (VDM Verlag Dr. Müller Aktiengesellschaft & Co. KG,
Saarbrücken, Germany, 2010), Aquecimento Global e Catástrofe Planetária (Viena- Editora e Gráfica,
Santa Cruz do Rio Pardo, São Paulo, 2010), Amazônia Sustentável- Para o progresso do Brasil e combate
ao aquecimento global (Viena- Editora e Gráfica, Santa Cruz do Rio Pardo, São Paulo, 2011), Os Fatores
Condicionantes do Desenvolvimento Econômico e Social (Editora CRV, Curitiba, 2012), Energia no
Mundo e no Brasil- Energia e Mudança Climática Catastrófica no Século XXI (Editora CRV, Curitiba,
2015), As Grandes Revoluções Científicas, Econômicas e Sociais que Mudaram o Mundo (Editora CRV,
Curitiba, 2016), A Invenção de um novo Brasil (Editora CRV, Curitiba, 2017), Esquerda x Direita e a sua
convergência (Associação Baiana de Imprensa, Salvador, 2018, em co-autoria), Como inventar o futuro
para mudar o mundo (Editora CRV, Curitiba, 2019), A humanidade ameaçada e as estratégias para sua
sobrevivência (Editora Dialética, São Paulo, 2021), A escalada da ciência e da tecnologia ao longo da
história e sua contribuição ao progresso e à sobrevivência da humanidade (Editora CRV, Curitiba, 2022),
de capítulo do livro Flood Handbook (CRC Press, Boca Raton, Florida, United States, 2022) e How to
protect human beings from threats to their existence and avoid the extinction of humanity (Generis
Publishing, Europe, Republic of Moldova, Chișinău, 2023).

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Desafios da conquista espacial

  • 1. 1 OS DESAFIOS HUMANOS DA CONQUISTA DO ESPAÇO E DA COLONIZAÇÃO DE OUTROS MUNDOS Fernando Alcoforado* Este artigo tem por objetivo apresentar os desafios humanos da conquista do espaço e da colonização humana de outros mundos. Estes desafios estão descritos a seguir: 1- Produção de foguetes que alcancem velocidades próximas à da luz para viajar pelos confins do Universo 2- Produção de tecnologias capazes de proteger os seres humanos em viagens espaciais 3- Identificação de outros mundos similares à Terra capazes de serem habitáveis pelos seres humanos 4- Capacitação do ser humano para sobreviver no espaço e em locais habitáveis fora da Terra 1- Produção de foguetes que alcancem velocidades próximas à da luz para viajar pelos confins do Universo O primeiro grande desafio humano é o da produção de foguetes que sejam capazes de alcançar velocidades próximas à velocidade da luz (300.000 Km/s) haja vista a necessidade de promover viagens intergalácticas dos seres humanos pelos confins do Universo e, até mesmo, para universos paralelos. Esta ação se impõe devido à necessidade de os seres humanos colonizarem outros mundos no sistema solar ou fora dele e, mesmo em universos paralelos, para evitar sua extinção com a ocorrência de eventos catastróficos como a erupção de vulcões que possa levar à extinção dos seres humanos como já ocorreu no passado, o esfriamento do núcleo da Terra com o comprometimento do campo magnético terrestre que nos protege de ameaças vindas do espaço, a colisão de asteroides, cometas, planetas do sistema solar e de planetas órfãos com o planeta Terra, a emissão de raios gama por estrelas supernovas que possa levar à extinção da vida na Terra como já ocorreu no passado, o contínuo afastamento da Lua em relação à Terra e suas catastróficas consequências sobre o clima da Terra, a morte do Sol, a colisão entre as galáxias Andrômeda e Via Láctea e o fim do Universo. O grande desafio científico e tecnológico da humanidade é representado pela necessidade de realizar viagens espaciais e interestelares com velocidades correspondentes à velocidade da luz (300.000 km/s). A este nível de velocidade, seria possível alcançar a Lua em 1,3 s, o Sol em 8min20s, Plutão em 5h21s e demandaria 100 mil anos para ir de ponta a ponta na nossa galáxia, 163 mil anos para ir até a galáxia mais próxima e 93 bilhões de anos para atravessar o Universo visível. Para esse propósito, precisaríamos de uma nave espacial que viajasse a uma velocidade absurdamente alta para chegar aos nossos vizinhos - algo próximo da velocidade da luz. Além de não termos tecnologia de foguetes que desenvolvam velocidades próximas à da luz, as viagens interestelares seriam inviáveis mesmo que dispuséssemos desses foguetes porque com velocidade próxima à da luz ocorreriam consequências negativas para a vida dos seres humanos e as próprias naves espaciais [5]. O que aconteceria ao corpo de uma pessoa em uma viagem à velocidade da luz? Para cada centímetro cúbico do espaço interestelar, os cientistas acreditam que exista cerca de dois átomos de hidrogênio. Esse gás escasso pode fazer mal aos seres humanos em uma viagem próxima à velocidade da luz. Baseado na teoria da relatividade de Albert Einstein,
  • 2. 2 se acredita que o hidrogênio que está no espaço interestelar seria transformado em uma intensa radiação que poderia, em segundos, matar os tripulantes/ passageiros da nave espacial e destruir os equipamentos eletrônicos. Como os átomos de hidrogênio têm apenas um próton no núcleo, estes poderiam expor a tripulação/ passageiros da nave espacial a uma perigosa radiação ionizante que quebraria os elos químicos e danificaria o DNA. A dose fatal de radiação para humanos é 6 sieverts. A tripulação de uma espaçonave próxima à velocidade da luz receberia o equivalente a 10 mil sieverts em apenas um segundo, o que também enfraqueceria a estrutura da nave espacial e danificaria os equipamentos eletrônicos [5]. A velocidade de 300 mil km por segundo facilitaria bastante a exploração espacial. Bastariam quatro anos e três meses para chegar ao sistema Alpha Centauri, o sistema planetário mais próximo da Terra. No início, essas viagens serão feitas por sondas e robôs, devido às limitações físicas e psicológicas do homem. Uma jornada nessa velocidade até outro planeta habitável levaria dezenas de milhares de anos. Mesmo que o viajante sobrevivesse, o impacto psicológico do longo isolamento poderia enlouquecê-lo. Isto significa dizer que missões tripuladas ainda estariam restritas à nossa “vizinhança” imediata, isto é, o sistema solar. Einstein comprovou que quanto mais rápido alguém se desloca, menor será o fluxo do tempo para o viajante porque haveria contração do tempo. Minutos para uma pessoa viajando na velocidade da luz podem equivaler a anos para alguém na Terra. Se uma pessoa viajar em velocidade próxima à da luz e chegar a uma estrela que está a 150 anos-luz de distância, o problema é que ao voltar à Terra, mais de 300 anos terão se passado por aqui. Esse é um dos principais dilemas de viagem interestelar [5]. O foguete espacial utilizado atualmente é uma máquina que se desloca expelindo atrás de si um fluxo de gás a alta velocidade. O seu objetivo é enviar objetos (especialmente satélites artificiais, sondas espaciais e rovers) e/ou naves espaciais e homens ao espaço sideral com velocidade superior a 40.320 Km/h para vencer a força de atração gravitacional da Terra e alcançar altitudes superiores a 100 Km acima do nível do mar. Um foguete é constituído por uma estrutura, um motor de propulsão por reação e uma carga útil. A estrutura serve para albergar os tanques de combustível e oxidante (comburente) e a carga útil. Estes foguetes necessitam de transportar também um comburente para reagir com o combustível. Esta mistura de gases sobreaquecidos é, depois, expandida em um tubo divergente, o Tubo de Laval, também conhecido como Tubo de Bell, para direcionar o gás em expansão para trás, e assim conseguir propulsionar o foguete para a frente [1]. Nas condições atuais, para cada 2 quilogramas de pessoas e objetos ou carga útil, são necessários 130 quilogramas de foguete que restringe a quantidade de astronautas e material enviado em cada voo e aumenta exponencialmente o custo das missões. A maior parte dos foguetes atuais leva uma carga útil de 1.5 % do seu tamanho total. Por carga útil entendem-se pessoas e objetos [4]. Um novo motor em desenvolvimento por dois engenheiros norte-americanos, no entanto, propõe uma alternativa para otimizar a quantidade de oxidantes transportados por foguetes e reduzir o custo de lançamentos. Trata-se do sistema de propulsão por aspiração de ar Fernis, uma tecnologia que combina características de um motor de foguete convencional e um motor a jato. Existem, no entanto, outros tipos de motor de foguete como, por exemplo os motores nucleares térmicos, que sobreaquecem um gás até altas temperaturas, utilizando o calor gerado por reações nucleares, em especial através do processo de fissão nuclear, onde o combustível nuclear é bombardeado com neutrons, levando à fissão do núcleo dos átomos. Esse gás é depois expandido no Tubo de Laval tal
  • 3. 3 como nos foguetes químicos. Este tipo de foguete foi desenvolvido e testado nos Estados Unidos durante a década de 1960, mas nunca chegou a ser utilizado. Os gases expelidos por este tipo de foguete podem ser radioativos, o que desaconselha o seu uso dentro da atmosfera terrestre, mas podem ser utilizados fora dela. Este tipo de foguete tem a vantagem de permitir eficiências muito superiores às dos foguetes químicos convencionais, uma vez que permitem acelerar os gases de escape a velocidades muito superiores. Atualmente, é a Rússia que se destaca no desenvolvimento dos motores nucleares térmicos [1] [2] [3]. Os ônibus espaciais da NASA foram os primeiros veículos espaciais reutilizáveis da história. Eles substituíram os gigantescos foguetes Apollo e, por 30 anos, foram as mais sofisticadas espaçonaves construídas pelo homem. O veículo orbitador (OV) parecia um avião, tinha asas, cauda, trem de pouso e 3 potentes motores RS-25. Com 37 metros de comprimento e 18 metros de envergadura, pesava 78 toneladas e tinha capacidade para transportar 7 astronautas e até 27,5 toneladas de carga (para órbita baixa). Para tirar isso tudo do chão e colocar em órbita, o ônibus espacial contava com um gigantesco tanque de combustível externo com 760 toneladas de hidrogênio e oxigênio líquidos, e dois foguetes auxiliares de 500 toneladas de combustível sólido cada. Ele era lançado verticalmente, como um foguete convencional. Os 3 motores do ônibus espacial e os dois foguetes auxiliares operavam em conjunto para vencer os primeiros quilômetros de atmosfera. Após o impulso inicial, os foguetes auxiliares eram ejetados e caiam de paraquedas no oceano para serem resgatados e reutilizados. Pouco tempo depois, o tanque externo também era ejetado, mas ele não era reaproveitado, pois queimava na reentrada atmosférica. Depois de realizar suas missões em órbita, o ônibus espacial retornava à Terra de uma forma espetacular. O ônibus espacial contava com dois propulsores adicionais na parte de trás do veículo. Com a nave voltada na direção contrária do deslocamento, estes propulsores eram acionados para reduzir sua velocidade orbital e forçar a reentrada na atmosfera. O veículo era então reposicionado num ângulo específico (40°) de forma a gerar o arrasto necessário para freá-lo. Um escudo térmico, na parte de baixo da estrutura, protegia a nave do calor da reentrada, que podia chegar a quase 2 mil graus. Passada a fase crítica, o ônibus espacial planava como um avião, fazendo manobras de zigue-zague para reduzir ainda mais sua velocidade até o momento da aterrissagem de forma suave em uma das pistas de pouso da NASA. Durante quase todo o processo, os astronautas a bordo eram apenas passageiros. O computador a bordo controlava todo o processo de forma automática. Apenas no último momento da aterrissagem o piloto entrava em ação para pousar a nave espacial [8]. Ao todo, a NASA desenvolveu 6 ônibus espaciais: Enterprise, Columbia, Challenger, Discovery, Atlantis e Endeavour. O Enterprise foi usado apenas para testes e não chegou à órbita da Terra. Já os demais, concluíram quase 32 mil horas de missões e levaram ao espaço 355 astronautas de 16 países. Durante o tempo em que estiveram em operação, entre 1981 e 2011, os ônibus espaciais realizaram 135 missões. Colocaram em órbita o Telescópio Hubble, participaram da construção e da manutenção da Estação Espacial Internacional, lançaram inúmeros satélites, e conduziram experiências científicas em órbita da Terra. Mas, infelizmente, duas dessas missões não terminaram com sucesso. Um acidente no lançamento da Challenger em 1986, e o outro na reentrada da Columbia em 2003, ceifaram a vida de 14 pessoas e puseram em xeque o programa de ônibus espaciais da NASA. Ele havia se tornado o mais letal programa espacial da história. Oito anos depois, no dia 21 de julho de 2011, a Atlantis planou no céu americano e pousou no centro espacial John Kennedy pela última vez. Era o fim da gloriosa era dos ônibus espaciais.
  • 4. 4 Com a aposentadoria dos ônibus espaciais, a NASA decidiu terceirizar seus lançamentos. E isso abriu um mercado para empresas privadas como SpaceX, Virgin Galactic e Blue Origin [8]. Um motor revolucionário, que pode fazer avançar a tecnologia astronáutica, é o motor Scramjet que é capaz de atingir velocidades hipersônicas de até 15 vezes a velocidade do som. A NASA testou com sucesso um motor deste tipo em 2004. Outra possibilidade de avanço na tecnologia de motores de foguetes é o uso de propulsão nuclear, em que um reator nuclear aquece um gás, produzindo um jato que é usado para produzir empuxo. Outra ideia é a de construir um foguete em forma de vela que seria acelerado pelo vento solar que permitiria maior velocidade e fazer viagens a distâncias maiores. A Agência Espacial Europeia (ESA) decidiu apostar em uma tecnologia com a qual se sonha desde o início da exploração espacial. Trata-se de uma espaçonave capaz de decolar de um aeroporto, como um avião comum, tornando-se um foguete tradicional assim que ultrapassa os limites da atmosfera mais densa e entra em órbita. A espaçonave- conceito foi batizada de Skylon, e o motor híbrido que a equipará chama-se Sabre que é um motor híbrido inédito capaz de "respirar" o ar enquanto está na atmosfera, como um motor a jato, tornando-se um foguete quando atinge o espaço [1] [2] [3]. Para os seres humanos realizarem missões espaciais de longa distância, é preciso encontrar formas mais avançadas de propulsão de foguetes visando alcançar distâncias a centenas ou milhares de anos-luz haja vista que, segundo os cientistas, os foguetes químicos atuais são limitados pela velocidade máxima dos gases de escapamento. Outras alternativas propostas por cientistas consistiriam na utilização de propulsão térmica nuclear, de um motor solar/iônico como uma nova forma de propulsão de foguetes, bem como a criação de um reator de fusão em que um foguete extrai hidrogênio do espaço interestelar e o liquefaz. NASA quer testar foguete movido a energia nuclear até 2027. A tecnologia avançada de propulsão térmica nuclear permitirá que a espaçonave seja mais rápida, tenha tempo de viagem mais curto e também possibilitará um envio de carga mais ágil a uma nova base lunar e missões robóticas ainda mais distantes. Com a ajuda desta tecnologia, os astronautas poderão viajar de e para o espaço profundo mais rápido do que nunca. A nova propulsão tem potencial para possibilitar missões tripuladas a Marte. De acordo com a NASA, um foguete térmico movido a energia nuclear pode ser três a quatro vezes mais eficiente do que os convencionais e reduzir o tempo de viagem ao planeta vermelho, isto é, de 8 meses para 2 meses [4]. Motor iônico levou uma nave até a fronteira do Sistema Solar. A sonda é a primeira missão de exploração do espaço a usar um motor íônico ao invés de propulsores convencionais, movidos por meio de reações químicas. O sistema de propulsão a íons será adotado na próxima geração de espaçonaves da NASA. O propulsor usa energia elétrica para criar partículas magneticamente carregadas de combustível, geralmente na forma do gás xênon, acelerando essas partículas, em altíssimas velocidades. Seja energia do Sol ou do átomo, ela seria usada para ionizar (ou carregar positivamente) um gás inerte, como xenônio ou criptônio. Os íons acelerados seriam empurrados para fora do propulsor, impulsionando a nave à frente. Se no início a espaçonave avançaria lentamente, com o tempo a aceleração seria gradual e inexorável, alcançando velocidade próxima à da luz possibilitando a um ser humano alcançar estrelas próximas, como a Alfa Centauri, a 4,3 anos-luz de distância [4]. Propulsão Bussard é outro método de propulsão para naves espaciais que poderia acelerar até uma velocidade próxima à da velocidade da luz, e seria um tipo de nave bastante
  • 5. 5 eficiente. A mais óbvia fonte de combustível, que foi proposta por Bussard, é a fusão do hidrogênio, já que o hidrogênio é o que se acredita ser o mais comum elemento componente do gás interestelar. Um campo eletromagnético poderia atrair íons positivos do meio interestelar e forçá-los para dentro do motor ramjet. Viagens espaciais super rápidas próximas da velocidade da luz seriam, entretanto, fatais para os seres humanos segundo publicação de Edelstein e Edelstein na Natural Science que informa que o hidrogênio em qualquer aeronave capaz de viajar na velocidade da luz também a impediria de fazer a viagem a essa velocidade porque, na medida em que a velocidade da nave se aproximasse à da luz, o hidrogênio H interestelar se transformaria em radiação intensa que rapidamente mataria os passageiros e destruiria os instrumentos eletrônicos. Além disso, a perda de energia da radiação ionizante passando pela parte externa da nave representaria um crescente aumento no calor que necessitaria grandes despejos de energia para resfriar a nave. Mesmo que seja possível criar uma nave capaz de viajar a velocidades próximas à da luz, ela não seria capaz de transportar pessoas. Existe um limite de velocidade natural imposto por níveis seguros de radiação devido ao hidrogênio que significa que seres humanos não podem viajar a mais do que metade da velocidade da luz a menos que eles queiram uma morte rápida, imediata [4]. A teoria da relatividade geral impõe restrições severas às viagens interestelares. Uma delas é a mais óbvia: nada pode ser acelerado a velocidades acima à da luz, que é cerca de 300.000 km/s. Mesmo que pudéssemos viajar nessa velocidade, ainda levaríamos muito tempo para chegar a outras estrelas e seus respectivos sistemas planetários. A teoria da relatividade geral abriu novos campos da ciência e permitiu ideias como a de criar um motor de dobra espacial para viajar para qualquer canto do Universo. O conceito de dobra espacial não é novo. Trata-se de uma espécie de motor que permite à nave espacial uma viagem em velocidade superior à da luz. É uma tecnologia que permitiria criar uma “bolha” no espaço-tempo. Essa bolha poderia criar uma espécie de ponte entre dois pontos do espaço. A viagem a destinos situados a anos-luz de distância da Terra ainda continuará fora do nosso alcance, mas uma tecnologia de dobra espacial, caso venha a existir algum dia, pode ser a solução para realizar viagens interestelares [5]. 2- Produção de tecnologias capazes de proteger os seres humanos em viagens espaciais O segundo grande desafio humano é o da produção de tecnologias capazes de proteger os seres humanos em viagens espaciais. NASA está desenvolvendo tecnologias para proteger humanos em Marte, além dos sistemas de propulsão poderosos para os levar mais rápido até Marte e de volta para a Terra. Estas tecnologias para proteger humanos em Marte são as seguintes: 1) Escudo térmico inflável para pousar astronautas em outros planetas. O maior veículo espacial que pousou em Marte tem o tamanho de um carro, e enviar humanos a Marte exigirá uma espaçonave muito maior. Novas tecnologias permitirão que espaçonaves mais pesadas entrem na atmosfera marciana, se aproximem da superfície e pousem perto de onde os astronautas desejam explorar; 2) Roupas espaciais marcianas de alta tecnologia. Os trajes espaciais são essencialmente naves espaciais personalizadas para astronautas. O mais recente traje espacial da NASA é de tão de alta tecnologia cujo design modular foi projetado para ser evoluído para uso em qualquer lugar do espaço; 3) Casa marciana e laboratório sobre rodas. Para reduzir o número de itens necessários para pousar na superfície de Marte, a NASA vai combinar a primeira casa e veículo marcianos em um único veículo espacial completo com ar respirável; 4) Energia ininterrupta. Da mesma forma como usamos eletricidade para carregar nossos dispositivos na Terra, os astronautas precisarão de uma fonte de
  • 6. 6 suprimento confiável de energia para explorar Marte. O sistema precisará ser leve e capaz de funcionar independentemente de sua localização ou do clima no Planeta Vermelho; e, 5) Comunicações a laser para enviar mais informações para a Terra. As missões humanas a Marte podem usar lasers para ficar em contato com a Terra. Um sistema de comunicação a laser em Marte poderia enviar grandes quantidades de informações e dados em tempo real, incluindo imagens de alta definição e feeds de vídeo. Estas tecnologias podem significar o início de um processo de desenvolvimento de novas tecnologias de proteção dos seres humanos em viagens espaciais [4]. Estas tecnologias não bastam para proteger os seres humanos em viagens espaciais a Marte e em outras partes do Universo. Os astronautas enfrentarão três tipos de campos de gravidade durante uma missão em Marte. Os primeiros seis meses de viagem entre os planetas Terra e Marte será de gravidade zero. Na superfície marciana, a gravidade será de, aproximadamente, um terço da experimentada na Terra. Essa transição na aceleração da gravidade afeta a orientação espacial, coordenação motora e visual e compromete a estrutura óssea e muscular dos viajantes espaciais. Sem gravidade, o coração começa a funcionar mais lentamente e os ossos perdem minerais a uma velocidade muito maior do que na Terra -1% por mês no espaço versus 1% por ano na Terra. Além disso, pela falta de gravidade, os fluidos corporais tendem a ser “empurrados” para a cabeça. Com a pressão maior, problemas de visão podem ser comuns. A desidratação e a concentração alterada de cálcio também podem elevar o risco de pedras nos rins [6]. Embora as pressões psicológicas, a distância de casa e o trabalho estressante sejam considerados os grandes vilões na alteração de comportamento dos astronautas, pesquisas também indicam que algumas habilidades, como atenção, coordenação física e capacidade de resolver problemas, ficam comprometidas no espaço por questões diretamente ligadas ao comportamento do cérebro no espaço. Para o especialista em psicologia e neurociência Vaughan Bell, da University College London e colunista do jornal inglês "The Guardian", uma das possibilidades para essa lentidão é que nosso suprimento de sangue evoluiu para funcionar na gravidade sofrida na Terra. Assim, em uma viagem espacial, com gravidade zero, a eficiência com que o oxigênio é fornecido para o cérebro é afetada. Pesquisa feita pelo Laboratório de Neuropsicologia e Biomecânica do Movimento, da Universidade Livre de Bruxelas observou algo parecido: o cérebro parece trabalhar diferente quando está em órbita. A queda da capacidade mental dos astronautas não é grave, mas existe, segundo os dados [6]. De acordo com a NASA, micróbios podem mudar suas características no espaço e micro- organismos que naturalmente vivem em seu corpo são mais facilmente transferidos de pessoa para pessoa em ambientes fechados como as estações espaciais. Com os níveis hormonais elevados por conta do estresse, a imunidade dos astronautas cai e há uma maior propensão a alergias e outras doenças. Finalmente, um dos aspectos mais perigosos de viajar a Marte é a radiação espacial. Só dentro das estações espaciais, os astronautas são expostos a dez vezes mais radiação do que na Terra, já que por aqui, o campo magnético e a atmosfera nos protegem. A exposição à radiação pode aumentar o risco de câncer, danificar o sistema nervoso central, causar náuseas, vômito e fadiga. Além do mais, pode causar doenças degenerativas, como catarata, problemas cardíacos e circulatórios. Os seres humanos em viagem a Marte como em viagens aos confins do Universo precisam ser protegidos de todas as ameaças descritas [6]. 3 - Identificação de outros mundos similares à Terra capazes de serem habitáveis pelos seres humanos
  • 7. 7 O terceiro grande desafio humano é o da identificação de outros mundos similares à Terra capazes de serem habitáveis pelos seres humanos projetando e enviando sondas espaciais para realizarem pesquisas nos locais possíveis dentro e fora do sistema solar. Até o momento não há evidências de que haja outro local dentro ou fora do sistema solar propício à vida similar à Terra. Na atualidade, há esforços para colonizar o planeta Marte. No entanto, do que se conhece de Marte, este planeta não apresenta as condições necessárias para os seres humanos nele habitarem porque não possui campo magnético nem atmosfera e biosfera similares aos da Terra, bem como apresenta uma aceleração gravitacional média em cerca de 38% à da Terra prejudicial à vida humana. Não existe em Marte qualquer evidência de possuir um campo magnético estruturado global similar ao da Terra que nos protege dos raios cósmicos e dos ventos solares e essa ausência pode ter sido a grande responsável pela perda da atmosfera marciana. Marte perdeu sua magnetosfera há 4 bilhões de anos, mas possui pontos de magnetismo induzidos localmente. Marte não possui um campo magnético global que guie as partículas carregadas que entram na atmosfera, mas tem múltiplos campos magnéticos em forma de guarda-chuva, principalmente no hemisfério sul, que são remanescentes de um campo magnético global que decaiu bilhões de anos atrás. Em comparação com a Terra, a atmosfera de Marte é muito rarefeita. O solo marciano é ligeiramente alcalino e contém elementos como magnésio, sódio, potássio e cloro que são nutrientes encontrados na Terra e são necessários para o crescimento das plantas [4]. As temperaturas de superfície de Marte variam de −143 °C (no inverno nas calotas polares) até máximas de +35 °C (no verão equatorial). Marte tem as maiores tempestades de poeira do Sistema Solar. Estas podem variar de uma tempestade sobre uma pequena área até tempestades gigantescas que cobrem todo o planeta. Elas tendem a ocorrer quando Marte está mais próximo do Sol quando aumenta sua temperatura global. É sabido, também, que água líquida não pode existir na superfície de Marte devido à baixa pressão atmosférica, que é cerca de 100 vezes mais fraca do que a da Terra. As duas calotas polares marcianas parecem ser feitas em grande parte de água. O volume de água congelada na camada de gelo do polo sul, se derretido, seria suficiente para cobrir toda a superfície do planeta a uma profundidade de 11 metros. Houve a detecção do mineral jarosita (sulfato hidratado de ferro e potássio formado pela oxidação de sulfetos de ferro), que se forma somente na presença de água ácida, demonstrando que a água já existiu em Marte. A perda de água de Marte para o espaço resulta do transporte de água para a atmosfera superior, onde é dissociada ao hidrogênio e escapa do planeta devido à sua fraca gravidade. Marte possui as estações do ano parecidas com as da Terra, devido às inclinações semelhantes de eixos de rotação dos dois planetas. As durações das estações marcianas são cerca de duas vezes as da Terra, já que Marte está a uma maior distância do Sol, o que leva o ano marciano a ter duração equivalente a cerca de dois anos terrestres. A tentativa de colonização do planeta Marte pode significar o início do processo de desenvolvimento de colônias espaciais para uso pelos seres humanos fora da Terra [4]. 4- Capacitação do ser humano para sobreviver em viagens espaciais e em locais habitáveis fora da Terra O quarto grande desafio humano é o da capacitação dos seres humanos para sobreviverem no espaço e em locais habitáveis fora da Terra. No item 1 (Produção de foguetes que alcancem velocidades próximas à da luz para viajar pelos confins do Universo) ficou evidenciado que, mesmo que seja possível criar uma nave capaz de viajar a velocidades próximas à da luz, ela não seria capaz de transportar pessoas porque existe um limite de velocidade natural imposto por níveis seguros de radiação devido ao hidrogênio que
  • 8. 8 significa que seres humanos não podem viajar a mais do que metade da velocidade da luz porque haveria uma morte rápida, imediata. No item 2 (Produção de tecnologias capazes de proteger os seres humanos em viagens espaciais) ficou evidenciado que os astronautas enfrentarão três tipos de campos de gravidade durante uma missão em Marte. Os primeiros seis meses de viagem entre os planetas Terra e Marte será de gravidade zero e, em Marte, a gravidade será de, aproximadamente, um terço da experimentada na Terra que afetam gravemente a saúde dos viajantes espaciais. Um dos aspectos mais perigosos de viajar a Marte é a radiação espacial porque nas estações espaciais, os astronautas são expostos a dez vezes mais radiação do que na Terra, já que por aqui, o campo magnético e a atmosfera nos protegem. A exposição à radiação pode aumentar o risco de câncer, danificar o sistema nervoso central, causar náuseas, vômito e fadiga. Além do mais, pode causar doenças degenerativas, como catarata, problemas cardíacos e circulatórios. Segundo a NASA, enviar humanos em missões para Marte até 2030 enfrenta grandes desafios. O primeiro desafio consistiria na dificuldade dos seres humanos ficarem na superfície de Marte devido à quase inexistente atmosfera em Marte que, em consequência da radiação cósmica e os ventos solares, ficariam desprotegidos podendo desenvolver cânceres. Uma alternativa seria os seres humanos ficarem no subsolo de Marte. O segundo desafio é o de que a geologia de Marte dificulta a plantação de espécies de plantas necessárias à sobrevivência humana. O terceiro desafio à vida humana em Marte é o da existência de muito pó fino de tempestades frequentes de poeira. Quem viver no subsolo de Marte, tem de sair à superfície para limpar o pó sobre os rovers, de vez em quando, porque as tempestades de areia impedem o recarregamento das baterias através da energia solar. Além disso, este pó devido à sua espessura extremamente fina, infiltra-se facilmente nas roupas espaciais podendo afetar a vida dos astronautas. O quarto desafio à vida humana em Marte é representado pelo fato de a viagem para este planeta ainda demorar cerca de oito meses que implica uma grande quantidade de combustível, de alimentos e de material de apoio para as equipes das missões diferentemente da Lua, por exemplo, que demora apenas 3 dias. O quinto desafio coloca como exigência os astronautas serem testados e escolhidos meticulosamente para aguentar os desafios físicos e sociais que esta viagem implica. Finalmente, o sexto desafio resulta do fato de Marte ter sempre uma temperatura negativa que exigiria pensar-se em criar um genoma humano capaz de tornar os seres humanos capazes de suportar condições extremas e sobreviver em Marte. Não existem organismos orgânicos na superfície de Marte, mas podem haver no subsolo e nada nos garante que não irão competir com os organismos que se possam enviar da Terra para lá [4]. O fato de não existir vida em Marte demonstra que ainda não estão reunidas as condições para os seres humanos lá sobreviverem. Marte 2030 parece ainda uma realidade distante e antes de pensarmos em lá viver, temos de conhecer mais sobre este planeta. A colonização de Marte e de outros mundos no Universo indica que há extrema necessidade de criação de seres humanos mais evoluídos biologicamente com o uso da ciência e da tecnologia para fazer com que desafiem os limites impostos pela natureza e sobrevivam como espécie hoje e no futuro. É preciso fazer com que ocorra a formação de super- homens e super-mulheres que poderá ser alcançada a partir do uso da ciência e da tecnologia (biotecnologia, nanotecnologia e neurotecnologia) para aumentar a capacidade cognitiva e superar as limitações físicas e psicológicas dos seres humanos. Esta situação poderá ser alcançada através do transhumanismo que é uma filosofia que se propõe a erradicar de qualquer forma o sofrimento causado por doenças, o envelhecimento ou mesmo a morte dos seres humanos, bem como alcançar as máximas potencialidades em termos de desenvolvimento humano [7].
  • 9. 9 Com o transhumanismo o que se busca é fazer com que os seres humanos sejam capazes de se transformarem com o uso da ciência e tecnologia para adquirir habilidades tão grandemente expandidas a partir da condição natural, de modo a merecer o rótulo de pós- humano, deixando em segundo plano a evolução biológica. A ideia de aumentar a capacidade do corpo humano através da ciência e da tecnologia é tão antiga quanto a própria humanidade. Desde o momento em que os seres humanos criaram ferramentas e aprenderam a usar o fogo e promoveram avanços científicos e tecnológicos ao longo do tempo, a humanidade foi ultrapassando suas limitações biológicas. A evolução deu à humanidade a inteligência mais sofisticada do que qualquer animal do planeta que possibilitou aos seres humanos usá-la para, com o conhecimento da ciência e da tecnologia adquirido, superar suas limitações biológicas. Como exemplo do uso da ciência e da tecnologia nesta direção, temos a manipulação genética da espécie humana que é possível com a criação em laboratório de novos genes que podem modificar o código genético para serem capazes de, por exemplo, bloquear a replicação de vírus, tornando nossas células imunes a ataques [7]. Outro exemplo do uso da ciência e da tecnologia para superar as limitações biológicas dos seres humanos consiste no uso da inteligência artificial ligada a computação que pode transferir o conteúdo da nossa mente (com lembranças do passado e traços da nossa personalidade) para um disco rígido, método conhecido como carregamento da mente ou mind uploading. À medida que as tecnologias da computação avançam ao lado da biotecnologia, há uma crescente convergência entre as duas na forma de interfaces neurais que no futuro podem abrir a porta para conectar a mente humana diretamente a uma Inteligência Artificial, a fim de facilitar maior aprendizado, transferência mental e superar condições neurológicas. Esta é a ideia do transhumanismo, teoria que acredita que o uso da ciência e da tecnologia pode, não apenas superar as limitações biológicas da espécie humana, mas, também, ajudar a criar uma nova categoria de seres humanos evoluídos até mesmo com a conquista da imortalidade [7]. Na era contemporânea, há a crença de que é possível vencer a morte com o uso da ciência e da tecnologia. A crença de que, se não é possível vencer a morte, mas de que seria possível prolongar a vida se apoia no fato de que a expectativa de vida do homem evoluiu de 30 anos em 1500, 37 anos em 1800, 45 anos em 1900, 46,5 anos em 1950 e 80 anos em 2012. A conquista de uma existência mais longa no século XX resultou da melhoria das condições sanitárias nas cidades e com a criação de serviços públicos de saúde. Além disso, a ciência descobriu vacinas e antibióticos que possibilitaram a prevenção de doenças e o controle de epidemias. O aumento do nível educacional e de renda contribuiu também para melhorar a qualidade de vida e ampliar ainda mais a longevidade na terceira ou – talvez possamos dizer – quarta idade. O ano de 2045 marcará o início de uma era em que a medicina poderá oferecer à humanidade a possibilidade de viver por um tempo jamais visto na história. Órgãos que não estejam funcionando poderão ser trocados por outros, melhores, criados especialmente para nós. Partes do coração, do pulmão e até o cérebro poderão ser substituídos. Minúsculos circuitos de computador serão implantados no corpo para controlar reações químicas que ocorrem no interior das células. Estaremos a poucos passos da imortalidade. Esta é a previsão de um grupo de cientistas conhecidos por ocupar a vanguarda de pesquisas que permeiam temas como a ciência da computação, a biologia e a biotecnologia. Entre eles, estão George Church, professor da Universidade Harvard, nos Estados Unidos, Aubrey de Grey o gerontologista e biomédico especializado em antienvelhecimento e o engenheiro Raymond Kurzweil, do
  • 10. 10 Massachusetts Institute of Technology (MIT). Eles são os líderes de uma espécie de nova filosofia, batizada de Singularidade [7]. Na medicina, os arautos da imortalidade afirmam que ela nada mais é do que uma consequência real de uma revolução em curso que já faz disparar em velocidade sem precedentes o aumento da expectativa de vida humana. Considerando a rapidez das inovações, uma pessoa nascida em 2050 terá 95% de chance de viver mil anos, segundo Aubrey de Grey. Neste momento, o grupo acima citado de cientistas está envolvido no crescimento da Universidade da Singularidade, já instalada no Vale do Silício, nos Estados Unidos. A certeza deste grupo de pesquisadores no sucesso de suas pesquisas está sustentada nos avanços já obtidos e naqueles que certamente virão. Na opinião desses pesquisadores, a partir dos recursos que temos atualmente, uma criança nascida hoje poderá viver pelo menos até os 150 anos. Um dos campos nos quais os avanços foram mais notáveis é o das células-tronco. Na área da cardiologia, experimentos com 16 portadores de insuficiência cardíaca, todos eles tiveram parte do tecido do coração regenerado com células-tronco retiradas do próprio órgão. A substituição de órgãos doentes por outros, sadios, é outra das razões apontadas pelos cientistas para justificar a crença em uma vida espetacularmente longa. Já se conseguiu criar e implantar em seres humanos traqueia, bexiga, uretra e vasos sanguíneos. E há experiências de implante de mais órgãos, entre eles o coração e o fígado [7]. O transhumanismo, deve contribuir, não apenas no sentido de erradicar qualquer forma de sofrimento causado por doenças, pelo envelhecimento ou mesmo pela morte, mas, sobretudo, alcançar as máximas potencialidades em termos de desenvolvimento humano para a humanidade sobreviver realizando viagens espaciais em busca de sua sobrevivência como espécie no Universo em que vivemos. O transhumanismo associado à superinteligência artificial são os recursos que possibilitariam capacitar a humanidade para alcançar este objetivo. A humanidade precisa ser preparada para adquirir capacidade biológica suficiente com o uso de recursos científicos e tecnológicos para viver fora da Terra e realizar viagens espaciais dentro do sistema solar, para alcançar outro planeta habitável fora do sistema solar e, também, buscar uma saída para um universo paralelo antes que ocorra o fim de nosso Universo. A capacidade dos seres humanos de desafiar os limites impostos pela natureza é absolutamente necessária para assegurar sua sobrevivência como espécie hoje e no futuro. As ameaças imediatas quanto as futuras não serão enfrentadas com sucesso sem o avanço da ciência e da tecnologia que é o passaporte para a sobrevivência da humanidade [7]. REFERÊNCIAS 1. ALCOFORADO, Fernando. A escalada da ciência e da tecnologia ao longo da história e sua contribuição ao progresso e à sobrevivência da humanidade. Curitiba: Editora CRV, 2022. 2. ALCOFORADO, Fernando. How to protect human beings from threats to their existence and avoid the extinction of humanity. Chișinău: Generis Publishing, 2023. 3. ALCOFORADO, Fernando. A humanidade ameaçada e as estratégias para sua sobrevivência. São Paulo: Editora Dialética, 2021.
  • 11. 11 4. ALCOFORADO, Fernando. Rumo à colonização humana de outros mundos. Disponível no website <https://www.academia.edu/101560183/RUMO_%C3%80_COLONIZA%C3%87%C3 %83O_HUMANA_DE_OUTROS_MUNDOS>. 5. ALCOFORADO, Fernando. Os cinco grandes desafios humanos para realizarem viagens espaciais e interestelares. Disponível no website <https://www.academia.edu/53287851/OS_CINCO_GRANDES_DESAFIOS_HUMA NOS_PARA_REALIZAREM_VIAGENS_ESPACIAIS_E_INTERESTELARES>. 6. BAIO, Cintia. Clique Ciência: O que acontece com o corpo de quem for para Marte. Disponível no website <https://www.uol.com.br/tilt/ultimas- noticias/redacao/2017/06/13/clique-ciencia-que-mudancas-podem-ocorrer-no-corpo-de- quem-for-a-marte.htm>. 7. ALCOFORADO, Fernando. Mundo rumo à singularidade humana. Disponível no website <https://www.academia.edu/43517794/MUNDO_RUMO_%C3%80_SINGULARIDA DE_HUMANA>. 8. LUCENA, André. Há 10 anos se encerrava a gloriosa era dos ônibus espaciais. Disponível no website <https://olhardigital.com.br/2021/07/26/colunistas/ha-10-anos-se- encerrava-a-gloriosa-era-dos-onibus-espaciais/>. * Fernando Alcoforado, 83, condecorado com a Medalha do Mérito da Engenharia do Sistema CONFEA/CREA, membro da Academia Baiana de Educação, da SBPC- Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência e do IPB- Instituto Politécnico da Bahia, engenheiro e doutor em Planejamento Territorial e Desenvolvimento Regional pela Universidade de Barcelona, professor universitário (Engenharia, Economia e Administração) e consultor nas áreas de planejamento estratégico, planejamento empresarial, planejamento regional e planejamento de sistemas energéticos, foi Assessor do Vice- Presidente de Engenharia e Tecnologia da LIGHT S.A. Electric power distribution company do Rio de Janeiro, Coordenador de Planejamento Estratégico do CEPED- Centro de Pesquisa e Desenvolvimento da Bahia, Subsecretário de Energia do Estado da Bahia, Secretário do Planejamento de Salvador, é autor dos livros Globalização (Editora Nobel, São Paulo, 1997), De Collor a FHC- O Brasil e a Nova (Des)ordem Mundial (Editora Nobel, São Paulo, 1998), Um Projeto para o Brasil (Editora Nobel, São Paulo, 2000), Os condicionantes do desenvolvimento do Estado da Bahia (Tese de doutorado. Universidade de Barcelona,http://www.tesisenred.net/handle/10803/1944, 2003), Globalização e Desenvolvimento (Editora Nobel, São Paulo, 2006), Bahia- Desenvolvimento do Século XVI ao Século XX e Objetivos Estratégicos na Era Contemporânea (EGBA, Salvador, 2008), The Necessary Conditions of the Economic and Social Development- The Case of the State of Bahia (VDM Verlag Dr. Müller Aktiengesellschaft & Co. KG, Saarbrücken, Germany, 2010), Aquecimento Global e Catástrofe Planetária (Viena- Editora e Gráfica, Santa Cruz do Rio Pardo, São Paulo, 2010), Amazônia Sustentável- Para o progresso do Brasil e combate ao aquecimento global (Viena- Editora e Gráfica, Santa Cruz do Rio Pardo, São Paulo, 2011), Os Fatores Condicionantes do Desenvolvimento Econômico e Social (Editora CRV, Curitiba, 2012), Energia no Mundo e no Brasil- Energia e Mudança Climática Catastrófica no Século XXI (Editora CRV, Curitiba, 2015), As Grandes Revoluções Científicas, Econômicas e Sociais que Mudaram o Mundo (Editora CRV, Curitiba, 2016), A Invenção de um novo Brasil (Editora CRV, Curitiba, 2017), Esquerda x Direita e a sua convergência (Associação Baiana de Imprensa, Salvador, 2018, em co-autoria), Como inventar o futuro para mudar o mundo (Editora CRV, Curitiba, 2019), A humanidade ameaçada e as estratégias para sua sobrevivência (Editora Dialética, São Paulo, 2021), A escalada da ciência e da tecnologia ao longo da história e sua contribuição ao progresso e à sobrevivência da humanidade (Editora CRV, Curitiba, 2022), de capítulo do livro Flood Handbook (CRC Press, Boca Raton, Florida, United States, 2022) e How to protect human beings from threats to their existence and avoid the extinction of humanity (Generis Publishing, Europe, Republic of Moldova, Chișinău, 2023).