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Disciplina: Projeto de Paisagismo I – II - III
Prof.: Mônica Pernambuco Costa
Conceituando Paisagens
• 1.1- Paisagismo (Ciência ou Arte?)
• Entende-se por ciência o conjunto de conhecimentos coordenados
relativamente a determinados objetos.
• Já a arte é uma forma de expressão cuja ocorrência se verifica no
conjunto de emoções atua sobre a sensibilidade humana.
• O paisagismo é de abrangência ampla, prescindido de
conhecimentos científicos e artísticos.
Conceituando Paisagens
• Como definir paisagismo?
• Como uma especialidade multidisciplinar de ciência e arte, que tem
por finalidade ordenar todo o espaço exterior em relação ao homem
e demais seres vivos.
• É a ciência e a arte que estuda o ordenamento do espaço exterior
em função das necessidades atuais e futuras e dos desejos
estéticos do homem.
• É uma atividade que se utiliza da arte, ciência e técnica a fim de
elaborar uma integração dos três elementos: construção, homem e
flora.
Conceituando Paisagens
• Na prática, costuma-se dividir o paisagismo em duas classes distintas,
apena para efeito operacional, pois, na verdade, os princípios a serem
aplicados são os mesmo, tanto para o MICROPAISAGISMO quanto para o
MACROPAISAGISMO.
• MICROPAISAGISMO
• Esta relacionado com projetos menos vultuosos (jardins de residências,
chácaras, sítios ...) que podem ser desenvolvidos por um só profissional
que lida diretamente com o paisagismo.
• Também se convencionou a se chamar de micropaisagismo os trabalhos
realizados em áreas inferiores a 1.000m².
Conceituando Paisagens
• MACROPAISAGISMO
• Envolve grandes projetos paisagísticos (construções de rodovias,
represas, jardins públicos, etc ...) desenvolvidos geralmente por
equipe de profissionais multidisciplinares, uma vez que apresentam
inúmeras implicações de caráter técnico e social.
Conceituando Paisagens
• A prática do paisagismo no Brasil remota ao período Colonial.
Entretanto, em termos de mercado, o paisagismo só começou a
ganhar importância a partir da década de 80, do século passado,
quando as pessoas e as empresas passaram a demostrar maior
interesse em manter espaços mais agradáveis. Atualmente, a pratica
do paisagismo é uma tendência que impulsionou o ramo de
jardinagem, que reuni varias empresas no país e cresce 10% ao
ano, segundo a Associação Nacional de paisagismo - ANP .
Conceituando Paisagens
• 1.2 – Componentes da Paisagem
• Na paisagem, nem tudo pode ser identificado visivelmente. Ela
dispõe de recursos, visíveis ou não, porém, perceptíveis aqueles
que se propõem a usufruí-la.
• Elementos visíveis , os quais se enquadram nas categorias de
elementos naturais (produzidos pela natureza) e aqueles
construídos pelo homem.
• Elementos não-visualizados trata-se de elementos ocultos,
abstratos, cuja percepção se dá por outros meios (sensação),
aquém dos órgãos da visão.
Conceituando Paisagens
• Em síntese, pode-se afirmar que a paisagem é uma entidade
palpável, mensurável, e está em um processo constante de
transformação. Ela é formada por um conjunto de elementos
naturais e, ou, de elementos produzidos pelo home. Tais elementos
“convivem” num determinado tempo e são passiveis de mudanças.
• Elementos naturais – a natureza disponibiliza à paisagem uma
combinação de componentes físicos e biológicos, necessários para
que ela exista realmente. São elas: Suporte físico (constituído por
solo, agua e clima). Seres vivos (representados pelas diversas
comunidades de animais e plantas tão decisivas na configuração
das paisagens).
Conceituando Paisagens
• Elementos construídos – a sociedade é responsável direta pela
existência de paisagem construídas (plantações agrícolas, represas,
florestas implantadas..), dispondo atualmente de tecnologias bem
avançadas. Da aplicação dessas tecnologias resultam interferências
impactantes na paisagem, benéficas ou não.
• Na zona rural, para suprimento de necessidades humanas,
implementa-se culturas agrícolas e florestas, exploram-se jazidas de
minerais, constroem-se represas, entre outras interferências
antrópicas na paisagem.
• Na área urbana, as interferências são bem mais marcantes, dando
surgimento as edificações em bairros centrais e periféricos,
estradas pavimentadas, redes de esgoto e agua, redes elétricas,
arborização de ruas, e toda uma infraestrutura pertinente ao meio
urbano.
Conceituando Paisagens
1.3 – Valorazação da paisagem
Imputar valores a paisagem é algo muito subjetivo. Se apresentarmos a duas pessoas uma
determinada paisagem, em um cartão postal, ambas irão divergir em termos de opinião. O
julgamento será diferenciado entre os apreciadores da paisagem, os valores serão diferentes.
Conceituando Paisagens
• Valor estético – a depende em primeiro lugar dos nossos órgãos de visão,
mais ou menos perfeito e, em segundo lugar, do nosso nível cultural, dos
hábitos e dos nossos sentidos.
• O conceito estítico é muito pessoal, variando de individuo para individuo, o
que pode levar a graus de valorização atribuídos em função do gosto de
cada um.
• Valor afetivo – entre inúmeras paisagem percebidas ao longo de nossa
existência, guardam-se na memoria algumas de forma marcante. São
paisagens marcantes na infância, na adolescência, ou ate mesmo na fase
adulta. Estas paisagens tem, muitas vezes, um significado afetivo
• Valor econômico – a paisagem é vista como um objeto de consumo, um
bem a ser usufruído pela sociedade.
BOA NOITE !!
• Todos os espaços construídos, não-confinados
entre parede e um teto, podem ser
denominados, de modo geral, de espaços
livres de edificação, presente ou não no meio
urbano. Dotados de vegetação, ou não, esses
espaços desempenham importantes funções
socioambientais. Abrangem desde os
logradouros urbanos, como praças, parques,
largos e ruas, ate espaços privados como
jardins, quintais, pátios, e terrenos baldios.
• No desenho da malha urbana, os espaços
livres devem ser concebidos de modo que
expressem um real atendimento às
necessidades sociais e ambientais. Porem,
isto não tem se verificado no país, onde ruas,
praças, e demais logradouros públicos seguem
formas de organização morfológica bastante
similar, apesar das diferenças regionais, com
fatores sociais e ambientais bem
diversificados.
• Para atendimento das necessidades sociais e
ambientais, o Poder Publico utiliza-se da
gestão da arborização urbana, fundamentada
no TRINÔMIO
• ÁREAS VERDES ARBORIZAÇÃO DE RUAS FLORESTAS URBANAS
• As funções que as áreas verdes e os espaços
livres desempenham no meio urbano podem
ser agrupadas em três conjuntos:
• Valores paisagísticos, valores recreativos, e
valores ambientais. Todas estas funções,
direta ou indiretamente, tem implicações
sociais com reflexos na qualidade de vida da
população urbana.
• A presença de vegetação na paisagem urbana
eleva consideravelmente a categoria de uma
cidade, podendo beneficiar os aspectos
políticos, sociais e econômicos.
• Toda área urbana ou porção do território, situada em
espaços livres, com predomínio de vegetação e que
tenham um valor social, pode ser denominado área
verde. Nelas estão contidas bosques, campos, matas,
jardins, alguns tipos de praças, parques, etc.
• A oferta de áreas verdes dentro da cidade se faz de
varias formas. Podem ocorrer na forma de parques ou
unidades de conservação, como os mananciais
protegidos, e são, geralmente áreas de maior
dimensão.
• Já as praças, canteiros centrais de avenidas, e os jardins
não são expressivos em termos quantitativo, porem,
tem sua importância como espaço de convívio social,
devido ao fácil acesso.
• Paralelamente ruas e logradouros públicos bem
arborizados também concorrem significativamente
para melhorar qualidade de vida no ecossistema
urbano, pois além da circulação permitem aos
transeuntes que se encontrem, conversem, divirtam-
se, dependendo das circunstancias e do que elas tem a
oferecer.
• A sensação de conforto térmico
proporcionada pela vegetação urbana é uma
experiência que esta no repertorio do cidadão
comum, sobretudo nos climas tropicais e
equatoriais. Assim, a arborização urbana pode
atenuar os efeitos das ilhas de calor, que
tendem a se formar sobre as cidades,
influindo, portanto, na temperatura, nos
ventos e na pluviosidade, ou seja, nas
condições climáticas.
• Já o controle de ruído, a vegetação pode vir a ter uma
eficiência razoável na atenuação do ruído regular do
trafego, dependendo da altura da barreira vegetal.
• Com relação a redução da poluição do ar, apesar das
limitações, a vegetação tem uma ação limitada como
absorvedora dos poluente. Por outro lado ela tem um
papel importante na dispersão do ar poluído, através
da formação de correntes de ventilação. Verifica-se
também a eficiência da vegetação na retenção de
poeira.
• A vegetação encontrada nas áreas verdes,
além de embelezar, traz benefícios, ao
amortecerem ruídos oriundos do trafego
intenso das cidades ou de outras fontes
sonoras. Também, ao favorecer proteção
contra ventilação ou insolação excessiva,
melhora o microclima local, proporcionando
conforto ambiental.

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  • 1. Disciplina: Projeto de Paisagismo I – II - III Prof.: Mônica Pernambuco Costa
  • 2. Conceituando Paisagens • 1.1- Paisagismo (Ciência ou Arte?) • Entende-se por ciência o conjunto de conhecimentos coordenados relativamente a determinados objetos. • Já a arte é uma forma de expressão cuja ocorrência se verifica no conjunto de emoções atua sobre a sensibilidade humana. • O paisagismo é de abrangência ampla, prescindido de conhecimentos científicos e artísticos.
  • 3. Conceituando Paisagens • Como definir paisagismo? • Como uma especialidade multidisciplinar de ciência e arte, que tem por finalidade ordenar todo o espaço exterior em relação ao homem e demais seres vivos. • É a ciência e a arte que estuda o ordenamento do espaço exterior em função das necessidades atuais e futuras e dos desejos estéticos do homem. • É uma atividade que se utiliza da arte, ciência e técnica a fim de elaborar uma integração dos três elementos: construção, homem e flora.
  • 4. Conceituando Paisagens • Na prática, costuma-se dividir o paisagismo em duas classes distintas, apena para efeito operacional, pois, na verdade, os princípios a serem aplicados são os mesmo, tanto para o MICROPAISAGISMO quanto para o MACROPAISAGISMO. • MICROPAISAGISMO • Esta relacionado com projetos menos vultuosos (jardins de residências, chácaras, sítios ...) que podem ser desenvolvidos por um só profissional que lida diretamente com o paisagismo. • Também se convencionou a se chamar de micropaisagismo os trabalhos realizados em áreas inferiores a 1.000m².
  • 5. Conceituando Paisagens • MACROPAISAGISMO • Envolve grandes projetos paisagísticos (construções de rodovias, represas, jardins públicos, etc ...) desenvolvidos geralmente por equipe de profissionais multidisciplinares, uma vez que apresentam inúmeras implicações de caráter técnico e social.
  • 6. Conceituando Paisagens • A prática do paisagismo no Brasil remota ao período Colonial. Entretanto, em termos de mercado, o paisagismo só começou a ganhar importância a partir da década de 80, do século passado, quando as pessoas e as empresas passaram a demostrar maior interesse em manter espaços mais agradáveis. Atualmente, a pratica do paisagismo é uma tendência que impulsionou o ramo de jardinagem, que reuni varias empresas no país e cresce 10% ao ano, segundo a Associação Nacional de paisagismo - ANP .
  • 7. Conceituando Paisagens • 1.2 – Componentes da Paisagem • Na paisagem, nem tudo pode ser identificado visivelmente. Ela dispõe de recursos, visíveis ou não, porém, perceptíveis aqueles que se propõem a usufruí-la. • Elementos visíveis , os quais se enquadram nas categorias de elementos naturais (produzidos pela natureza) e aqueles construídos pelo homem. • Elementos não-visualizados trata-se de elementos ocultos, abstratos, cuja percepção se dá por outros meios (sensação), aquém dos órgãos da visão.
  • 8. Conceituando Paisagens • Em síntese, pode-se afirmar que a paisagem é uma entidade palpável, mensurável, e está em um processo constante de transformação. Ela é formada por um conjunto de elementos naturais e, ou, de elementos produzidos pelo home. Tais elementos “convivem” num determinado tempo e são passiveis de mudanças. • Elementos naturais – a natureza disponibiliza à paisagem uma combinação de componentes físicos e biológicos, necessários para que ela exista realmente. São elas: Suporte físico (constituído por solo, agua e clima). Seres vivos (representados pelas diversas comunidades de animais e plantas tão decisivas na configuração das paisagens).
  • 9. Conceituando Paisagens • Elementos construídos – a sociedade é responsável direta pela existência de paisagem construídas (plantações agrícolas, represas, florestas implantadas..), dispondo atualmente de tecnologias bem avançadas. Da aplicação dessas tecnologias resultam interferências impactantes na paisagem, benéficas ou não. • Na zona rural, para suprimento de necessidades humanas, implementa-se culturas agrícolas e florestas, exploram-se jazidas de minerais, constroem-se represas, entre outras interferências antrópicas na paisagem. • Na área urbana, as interferências são bem mais marcantes, dando surgimento as edificações em bairros centrais e periféricos, estradas pavimentadas, redes de esgoto e agua, redes elétricas, arborização de ruas, e toda uma infraestrutura pertinente ao meio urbano.
  • 10. Conceituando Paisagens 1.3 – Valorazação da paisagem Imputar valores a paisagem é algo muito subjetivo. Se apresentarmos a duas pessoas uma determinada paisagem, em um cartão postal, ambas irão divergir em termos de opinião. O julgamento será diferenciado entre os apreciadores da paisagem, os valores serão diferentes.
  • 11. Conceituando Paisagens • Valor estético – a depende em primeiro lugar dos nossos órgãos de visão, mais ou menos perfeito e, em segundo lugar, do nosso nível cultural, dos hábitos e dos nossos sentidos. • O conceito estítico é muito pessoal, variando de individuo para individuo, o que pode levar a graus de valorização atribuídos em função do gosto de cada um. • Valor afetivo – entre inúmeras paisagem percebidas ao longo de nossa existência, guardam-se na memoria algumas de forma marcante. São paisagens marcantes na infância, na adolescência, ou ate mesmo na fase adulta. Estas paisagens tem, muitas vezes, um significado afetivo • Valor econômico – a paisagem é vista como um objeto de consumo, um bem a ser usufruído pela sociedade.
  • 13.
  • 14. • Todos os espaços construídos, não-confinados entre parede e um teto, podem ser denominados, de modo geral, de espaços livres de edificação, presente ou não no meio urbano. Dotados de vegetação, ou não, esses espaços desempenham importantes funções socioambientais. Abrangem desde os logradouros urbanos, como praças, parques, largos e ruas, ate espaços privados como jardins, quintais, pátios, e terrenos baldios.
  • 15. • No desenho da malha urbana, os espaços livres devem ser concebidos de modo que expressem um real atendimento às necessidades sociais e ambientais. Porem, isto não tem se verificado no país, onde ruas, praças, e demais logradouros públicos seguem formas de organização morfológica bastante similar, apesar das diferenças regionais, com fatores sociais e ambientais bem diversificados.
  • 16. • Para atendimento das necessidades sociais e ambientais, o Poder Publico utiliza-se da gestão da arborização urbana, fundamentada no TRINÔMIO • ÁREAS VERDES ARBORIZAÇÃO DE RUAS FLORESTAS URBANAS
  • 17. • As funções que as áreas verdes e os espaços livres desempenham no meio urbano podem ser agrupadas em três conjuntos: • Valores paisagísticos, valores recreativos, e valores ambientais. Todas estas funções, direta ou indiretamente, tem implicações sociais com reflexos na qualidade de vida da população urbana.
  • 18. • A presença de vegetação na paisagem urbana eleva consideravelmente a categoria de uma cidade, podendo beneficiar os aspectos políticos, sociais e econômicos.
  • 19. • Toda área urbana ou porção do território, situada em espaços livres, com predomínio de vegetação e que tenham um valor social, pode ser denominado área verde. Nelas estão contidas bosques, campos, matas, jardins, alguns tipos de praças, parques, etc. • A oferta de áreas verdes dentro da cidade se faz de varias formas. Podem ocorrer na forma de parques ou unidades de conservação, como os mananciais protegidos, e são, geralmente áreas de maior dimensão.
  • 20. • Já as praças, canteiros centrais de avenidas, e os jardins não são expressivos em termos quantitativo, porem, tem sua importância como espaço de convívio social, devido ao fácil acesso. • Paralelamente ruas e logradouros públicos bem arborizados também concorrem significativamente para melhorar qualidade de vida no ecossistema urbano, pois além da circulação permitem aos transeuntes que se encontrem, conversem, divirtam- se, dependendo das circunstancias e do que elas tem a oferecer.
  • 21. • A sensação de conforto térmico proporcionada pela vegetação urbana é uma experiência que esta no repertorio do cidadão comum, sobretudo nos climas tropicais e equatoriais. Assim, a arborização urbana pode atenuar os efeitos das ilhas de calor, que tendem a se formar sobre as cidades, influindo, portanto, na temperatura, nos ventos e na pluviosidade, ou seja, nas condições climáticas.
  • 22. • Já o controle de ruído, a vegetação pode vir a ter uma eficiência razoável na atenuação do ruído regular do trafego, dependendo da altura da barreira vegetal. • Com relação a redução da poluição do ar, apesar das limitações, a vegetação tem uma ação limitada como absorvedora dos poluente. Por outro lado ela tem um papel importante na dispersão do ar poluído, através da formação de correntes de ventilação. Verifica-se também a eficiência da vegetação na retenção de poeira.
  • 23. • A vegetação encontrada nas áreas verdes, além de embelezar, traz benefícios, ao amortecerem ruídos oriundos do trafego intenso das cidades ou de outras fontes sonoras. Também, ao favorecer proteção contra ventilação ou insolação excessiva, melhora o microclima local, proporcionando conforto ambiental.