Este documento descreve um aplicativo chamado Orion que visa trazer de volta a experiência de apreciar álbuns musicais de forma completa, incluindo arte, letras e informações, adaptado para dispositivos móveis. O documento discute a evolução dos formatos de mídia para música ao longo dos anos e como as novas tecnologias levaram as pessoas a consumirem música de forma diferente, sem a interação com os encartes físicos. O aplicativo Orion pretende recriar essa experiência de forma digital e interativa para dispositivos móveis.
1. 01
ENCARTE
O QUE ERA?
O QUE É?
O QUE SERÁ?
APLICATIVO ORION
LANÇAMENTO DE UM
NOVO CONCEITO EM
ESCUTAR MÚSICAS
IDENTIDADE VISUAL
POR QUÊ ORION?
A EVOLUÇÃO DAS
MÍDIAS COM O
PASSAR DOS ANOS
OBJETIVOS,
CONCEITOS E
PRODUTOS
SUAS DEFINIÇÕES
CONCEITO
DE VINIL,
CASSETE,
CD E MP3
3. 3
André Ribeiro
Diva Nolasco
Fabiana Braga
Felipe Sousa
Paulo Moura Brasil
César A. Sartorelli
Nelson Caramico
Dedicamos esse projeto aos nossos familiares,
amigos, colegas e professores por todo incetivo e
apoio ao longo desse tempo até a finalização deste.
Agradecemos aos nossos entes queridos que
estiveram ao nosso lado durante toda essa
batalha, dando todo suporte e incetivo para que
continuássemos com nossos objetivos até finalizá-los.
Aos professores orientadores e aos demais
integrantes do corpo docente da escola que
dedicaram-se para auxiliar na elaboração e término
deste projeto aqui apresentado.
Resumo
Abstract
Introdução
Justificativa
Introdução ao Conceito
de Encarte. O Que Era?
O Que É? O Que Será?
Introdução ao Conceito
de Vinil, Cassete, CD e
MP3
Produtos
Aplicativo; Site e Escopo;
Animação; Podcast;
Cartaz; Impresso
Objetivos
Objetivos Gerais e
Objetivos Específicos
Identidade Visual
Conclusão
Bibliografia
04
04
05
06
07
08
10
12
13
14
14
Diva Nolasco
Fabiana Braga
Paulo Moura Brasil
Edição Final
Equipe da Redação
Orientadores
Dedicatória
Agradecimentos
SUMÁRIO
4. 4
Analisando a Indústra
Fonográfica dos dias
de hoje, foi concluído
que a música não é
mais apreciada como
há 10, 20, 30 ou 40
anos. Existe uma
nova forma não só
de apreciação, mas
também uma nova
maneira de consumir
música. Quando é
dito música, não
trata-se, apenas,
do áudio, mas sim
de todo o álbum, ou
seja, a construção da
identidade visual de
um artista ou grupo
musical: a mídia em
que foi gravado, o
encarte, as letras,
os vídeo-clipes e
até os teasers de
divulgação.
Perdeu-se a
apreciação do design,
de toda a arte do
encarte, que era bem
trabalhado em cima
do contexto da banda
ou do artista e da
história das músicas.
Era através das
capas que, muitas
vezes, era exposta
a identidade visual
do artista ou banda
ou do álbum em
questão.
Claro, que é levado
em conta que a
tecnologia dos dias
de hoje causou esse
efeito. Seria inevitável
permanecer estático
a tantas mudanças
que ocorreram.
Com base nisso, foi
elaborada a ideia
desse aplicativo,
que a seguir
apresentaremos, com
o intuíto de adequar
a forma de consumo
e apreciação de uma
obra fonográfica,
como era dos discos
de vinil e CD’s, porém
com uma liguagem
atual e adequada
para as novas
tecnologias.
Palavras chaves: Capas; design; música; álbum.
Key words: Cover album; design; music; album.
RESUMO
RESUMO
Analysing the
Fonographic’s Industry
nowadays was
concluded that music is
not appreciate anymore
like it was 10 or 20 or 30
or 40 years ago. There
is a new way not only
for appreciation but also
a new way to consume
music. When it is said
music is not just about
the audio but it is also
about the whole album.
The midia that it was
record and the cover
album and the lyrics and
also the video clips and
even the divulgation
teasers.
It was lost the design’s
and cover album art’s
appreciation that was
done from above band’s
or artist’s context and
music’s history. Many
times it was through of
the cover album that
was exposed the visual
identify of the artist or
band or of the album.
Of course that is
considerate that
technology nowadays
caused this effect. It
would be inevitable stand
still in front of so many
changes that occourred.
Based on that it was
create the idea of these
app that it will be show
up next, with the porpuse
to adapt the way to
apprecition and the way
to listen to phonographic
album, like it was with
the LP and the CD but
with a new and adapted
languages for the new
technologys.
ABSTRACT
5. 5
Com o surgimento de diversos meios digitais
para escutar músicas, as pessoas perderam o
interesse em adquirir álbuns, gerando assim, a
falta de interação com as artes (ilustrações) das
capas. A música, em sua forma materializada,
perdeu-se no ambiente fonográfico.
Cada época teve seu tipo de mídia lançada: vinil,
fitas cassetes, CDs, DVDs
e Blu-Rays... E não é de
hoje que as capas dos
CDs e dos discos marcam
presença. Provavelmente,
grande parte das pessoas
deve ter guardada na
lembrança, ou até mesmo
de forma física, alguma
imagem de algum encarte que representou ou
representa uma fase importante de sua vida.
Esses produtos significavam não só a divulgação
de músicas, como também o lançamento de uma
obra fonográfica completa: a mídia em si, a capa,
o encarte...
A obra física, fazendo com que o fã descobrisse
a intenção do artista em relação àquela obra,
transformando esta em um símbolo cultural.
O que fazer com a falta de interação das pessoas
com os encartes dos álbuns e a intensão artística
contida nele? Como lidar com esse vazio cultural
trazido pelo surgimento dos meios digitais?
Pensando nisso, resolvemos elaborar esse
projeto com o intuito de
retomar toda a magia,
por assim dizer, que foi
perdendo-se ao longo
dos anos através das
tecnologias.
Foram feitos templates
em forma de animação
para exemplificar o
funcionamento do aplicativo.
Para mostrar melhor o produto principal, foi
criado um site institucional. Nele, além das
informações sobre o aplicativo, uma revista
intereativa e também um podcast.
E, finalmente, para divulgação foram elaborados
um cartaz e um móbile promocional.
INTRODUÇÃO
“Numa sociedade que apreende a
cultura enquanto mercadoria,
a relação entre meio e conteúdo é
de perda para este”
(Adorno & Horkheimer, 2002; Dias,
2000)
INTRODUÇÃO
6. 6
JUSTIFICATIVA
O conceito de obra
fonográfica em que
abordamos nesse
trabalho não se
aplica ao formato
de consumo de
música atual, pois
a negociação por
compartilhamento
peer-to-peer¹, compra
de músicas por
internet ou telefones
celulares, entre
outros formatos, faz
com que o apreciador
de uma obra
fonográfica completa,
que contém toda a
arte ilustrativa dos
encartes, informações
gerais e alguma
cultura agregada,
além do conteúdo
de áudio, não tenha
algo correspondente
à nova maneira de
consumo de música
através dos meios
digitais.
Com isso, foi
desenvolvido o
projeto de um
aplicativo para o
sistema Android
que retome essa
interação álbum-fã,
através de um álbum
interativo, de uma
forma moderna e
compatível com o
modo de consumo
musical dos dias de
hoje.
Vamos trazer o vinil
para o celular ou
tablet? Não. Contudo,
faremos as pessoas
interessarem-se tanto
quanto ao bom e
velho vinil ou ao nem
tão velho, mas já
esquecido, CD e seus
encartes.
Além disso, o custo
de produção de um
vinil é muito maior
que de um CD, e o
custo de produção
de um CD, é também
bem superior ao de
um conteúdo digital,
como o MP3. Sendo
assim, o custo de
um aplicativo, como
o que estamos
elaborando o design,
é consideravelmente
mais baixo que de
mídias físicas como
o LP (Long Player).
O que torna sua
produção viável
de acordo com os
modelos de consumo
musical atualmente e
ainda retoma, o que
é o nosso genuíno
objetivo ao realizar
esse projeto aqui
apresentado, as artes
visuais das capas
e dos encartes que
estão perdendo-se.
JUSTIFICATIVA DETALHE
Peer to peer: “Uma rede
Peer-to-Peer (P2P)
consiste num conjunto
de computadores
que comunicam
entre si de forma
descentralizada, isto é,
sem a necessidade de
um nó ou nós centrais
responsáveis por gerir as
ligações entre eles. Este
tipo de rede não assenta
por isso na arquitectura
tradicional de cliente-
servidor em que
tipicamente os clientes
efectuam pedidos a um
servidor central e este
responde aos pedidos
dos clientes. Numa rede
P2P todos os elementos
são conhecidos como
nós, que acumulam
as funções de cliente
(efetuando pedidos a
outros nós) e de servidor
(respondendo a pedidos
de outros nós).
Este tipo de arquitetura
apresenta várias
vantagens relativamente
á tradicional arquitetura
cliente-servidor.
A utilização mais
conhecida para este
tipo de redes é a
partilha de ficheiros,
no entanto este tipo de
redes são utilizadas em
muitas outras áreas,
tais como, computação
e armazenamento
distribuídos (utilizado
no meio académico,
cientifico e profissional),
telecomunicações, etc...
7. 7
MATÉRIA
Todo o conteúdo desse projeto
surgiu a partir da ideia dos
encartes de álbum. Os bons
fãs de música, antigamente
tinham um enorme prazer ao
comprar um disco ou um CD e,
enquanto ouviam as músicas,
apreciavam as imagens e
letras de música do encarte.
A arte da capa de toda mídia
musical é algo de suma
importância que, muitas vezes,
chega a traduzir em imagens
todo o conteúdo do álbum ou
a ideologia da banda ou do
artista. Além disso, é comum
que as pessoas se interessem
primeiramente pela capa e,
então, vá buscar o conteúdo
musical que existe naquela
determinada mídia.
E não é só isso. Por trás de
todo encarte, de toda capa
de álbum, existe uma grande
trabalho executado por um
profissional competente, que
dedicou um bom tempo para
elaboração de tal projeto,
que estudou para criar as
imagens para que elas fiquem
equalizadas ao conteúdo do
álbum e também a ideologia
da artista em questão. Por
exemplo, o designer de
capas, Storm Thorgerson
considera que as capas
são tão importante quanto
a música desde que dure
tanto quanto a música. Uma
capa ou um encarte, diversas
vezes, permanece enquanto
outras coisas mudam ou
desaparecem como a troca de
gravadora, de empresários ou
de integrantes, por exemplo.
Sem contar nas informações
gerais contidas em cada
capa ou encarte de álbum.
Podem ter dados biográficos
dos artistas e até mesmo da
gravadora, informações sobre
os compositores e intérpretes
de cada faixa do álbum,
duração de cada faixa, ano de
lançamento, agradecimentos à
outrem e créditos. Entretanto,
tudo isso vem se perdendo
ao longo dos anos e com o
crescimento da tecnologia.
Hoje em dia, são raros os
consumidores de álbum físico,
a maior parte das pessoas
prefere fazer download via
internet, que sai bem mais
barato e acaba por ser mais
prático também, pois ouvem
música, em sua maioria, a
partir de celulares, MP3 e
aparelhos semelhantes.
A partir dai é que entra o
conceito de encarte interativo
que criamos. Tanto a música,
quanto a capa do seu álbum
preferido, além de mais
artefatos, tudo no seu aparelho
Android.
INTRODUÇÃO AO CONCEITO DE ENCARTE.
O QUE ERA? O QUE É? O QUE SERÁ?
8. 8
MATÉRIA
O disco de vinil ou LP
(abreviação de Long Play) é
uma mídia criada em 1948
para reprodução musical de
forma analógica e mecânica
com o intuíto de substituir o
ainda não obsoleto disco de
goma-laca de 78 rotações. O
vinil, por ser mais leve e mais
resistente à choques físicos,
com melhor qualidade sonora
e também por ter capacidade
de reproduzir um número
maior de músicas, caiu
facilmente no gosto popular.
Em 1963, a Philips lançou a
fita cassete. À principio como
meio para gravação rápido e
após alguns anos pasou a ser
usada por gravadoras para
comercialização do conteúdo
musical de seus artistas. Seu
auge foi nas décadas de 70
e 80 em que todos poderiam
fazer sua própria seleção
musical através de gravações
caseiros dos discos e das
rádios ou ainda sair para
passear com reprodutores
(Walkman) que eram quase do
tamanho das fitas.
No final na década de 80,
quase nos anos 90 já, vinil
e fita cassete, em conjunto,
entraram em declínio absoluto
com o aparecimento de uma
mídia digital, compacta, com
ótima qualidade sonora e
com grande capacidade de
armazenamento. Eis que surge
o CD (abreviação de Compact
Disc) criado no final dos anos
70, a partir de uma parceira da
Sony e da Philips.
Com o decorrer dos
anos 90 as vendas
de CDs aumentavam
consideralvemente,
principalmente após 1995,
em consequência da
estabilização financeira da
população brasileira, devido
ao Plano Real, assim a
população podia comprar
mídias mais modernas e
com maior qualidade e com
isso designaram que as fitas
cassetes, que já não era o
principal alvo de consumo
musical, e os discos de vinil,
tão idolatrados pouco tempo
atrás, fossem banidos das
prateleiras de quase todas as
lojas do varejo fonográfico.
Mas não pensem que parou
por aí. O CD também perdeu
seu espaço e, a cada dia,
com o avanço e propagação
da internet para mais e mais
pessoas, perde mais um pouco
para uma outra tecnologia
fonográfica que, assim como
ele, veio para ampliar as
produtividades e qualidades
das mídias já existentes.
INTRODUÇÃO AO CONCEITO
DE VINIL, CASSETE, CD E MP3
9. 9
MATÉRIA
O MP3 veio para modificar
consideravelmente o modo de
consumo musical que antes
dependia da mídia em si e de
um aparelho reprodutor como
uma vitrola ou um walkman
e agora pode ser executado
através de um celular ou um
único aparelho, compacto e
prático, de reprodução das
músicas que foram adquiridas
através da Internet, muitas
vezes de modo gratuito e ilegal.
Mas em contrapartida de todos
os avanços tecnológicos que
vem acontecendo ao longo do
tempo na indústria fonográfica,
nos últimos anos o vinil vem,
timidamente, retomando algum
espaço, mesmo que singelo,
nas prateleiras e em feiras
especializadas.
Não que ele tenha sido
esquecido totalmente
algum dia. Afinal, os bons
amantes do bolachão jamais
deixaram de consumí-lo.
Essa retomada de consumo
de mídias ultrapassadas está
relacionada ao fenômeno do
vintage. Ou seja, a retomada
da moda dos anos 20 aos
anos 60, em todos os âmbitos
desde vestuário até utensílios
domésticos no formato “retrô”.
Com isso, o vinil vem sendo
apreciado cada vez mais pelas
novas gerações, que não
estão mais apenas ouvindo
música no computador ou
celulares, como um fundo
musical enquanto realizam
outras tarefas, mas sim
estão apreciando a música
verdadeiramente, através do
“ritual” de ouvir a um vinil,
ocasionando, assim, um maior
número de produção e de
vendas de velhos e de novos
títulos.
Além do mais, muitos
defendem que o vinil é
superior ao CD pois mantém
as frequências sonoras
mais altas e mais baixas, a
hamornia, a naturalidade,
entre outros aspectos que as
gravações em meios digitais
cortam.
E o ponto principal defendido
pelos amantes do LP é um
aspecto lúdico referente a
embalagem comercial do
bolachão pois ela proporciona
um maior espaço físico que
o do CD, pos exemplo, para
inserção de posters e artes de
capa muito maiores. E, de fato,
os vinis vendidos ao longo dos
anos possuem grandes obras
artísticas, muito apreciadas
por todos e, especialmente,
por entusiastas, que a
admiram enquanto ouvem as
faixas do vinil. Sem falar do
ritual clássico de desembalar,
manusear delicadamente
o disco, trocar o lado a ser
tocado e apreciar a arte dos
encartes.
Conforme os suportes para áudio foram mudando, do LP
para o CD, sem falar na experiência extraconjugal com o MP3, os
fãs se viram obrigados a adquirir uma nova versão “bombada” do
disco que já possuíam num formato “ultrapassado”. (...). Não há
um fim nesse processo, (...). Enquanto existirem pessoas,
ouvidos, arte, vida, os terráqueos continuarão a comprar novas
versões do “Álbum Branco”, dos Beatles. É o que chamo aqui de
angústia do formato. Nada é definitivo: todos, ouvintes e suportes
sonoros, encontram-se sempre na iminência de passar deste para
melhor. (jornal, O Globo, 08 de outubro de 2004)
10. 10
PRODUTOS
PRODUTOS
Aplicativo – Tem um formato aproximado de um player
musical. Contudo, ele é interativo, como se fosse um
jogo ou uma revista digital interativa.
Após baixar o aplicativo através do Google Play, a
interação começa a partir da capa do álbum escolhido,
o usuário vai navegando através de seções que irão
levá-lo para viajar por entre fotos, vídeos ao vivo e
videoclipes oficiais, biografias, curiosidades, letras e
traduções das músicas que contém no determinado
álbum e além disso, o usuário pode, apenas, ouvir as
músicas desejadas, caso não queira ou não possa
navegar pelo aplicativo no momento, já que ele também
tem a função de um player musical.
Todo seu funcionamento será representado por um
vídeo com animações.
Podcast “Vinil de Bolso”
O podcast intitulado “Vinil de Bolso” foi gravado
em formato de mesa redonda em que os próprios
participantes do grupo Orion são os convidados,
emitindo suas oponiões e debatendo sobre “A
mudança da Indústria Fonográfica em suas formas
de consumo no decorrer das décadas”.
Foi produzido em estúdio com a captação de áudio
e vídeo e, posteriormente, editado.
Impresso
É um folder em formato de palheta com a intensão
de divulgar o aplicativo. Contém uma ilustrução do
guitarrista Eric Clapton, o logo, o slogan, o ícone do
GooglePlay e o endereço do site.
A impressão é em papel couchê 230g/m², colorido, com
corte especial no formato de uma palheta de guitarra.
Revista Interativa
A revista interativa foi produzida no InDesign com
uma diagramação semelhante a da revista Rolling
Stone e as páginas e seções são com o conteúdo
do relatório descritivo e foram dividas de acordo
com este. Contém também alguns anúncios de
shows e anúncio do aplicativo Orion.
Animação - exemplifica como o aplicativo
funcionaria, desde a sua página inicial, passando
pela escolha do álbum, escolha de alguma música
específica do álbum selecionado e a interação por
dentre as seções, descobrindo o que o aplicativo
pode proporcionar a cada ícone clicado que dará
acesso aos vídeos, à biografias e às demais
curiosidades do artista e do álbum que estão
inseridas no produto.
11. 11
PRODUTOS
Site
Desenvolvido em HTML, CSS e Java Script, será apenas
institucional, contendo cinco páginas com informações
gerais e link para download do aplicativo em uma página
fictícia do google play.
Página 1 – O aplicativo; página 2 – Apresentação; página
3 – Artístas; página 4 – Contato
ado
rios
dos,
“A
rmas
áudio
Cartaz
O cartaz foi confeccionado no formato A3 em papel
couchê 170g/m², colorido.
Tem como fundo, uma das telas da animação feita
para exemplificar o conteúdo do aplicativo. Tem
uma ilustração do guitarrista Eric Clapton abaixo e,
como informação escrita, contém o logo, o site e o
slogan.
com
lling
údo
rdo
de
ndo
sica
por
tivo
dará
s
ão
SITE
O projeto será o
desenvolvimento dos
templantes de um
aplicativo.
Tem como objetivo,
ao mesmo tempo,
retomar e modernizar
o gosto pelas artes
das capas dos vinis
e dos CDs que
acabaram por se
perder com a invasão
e domínio da internet
e dos downloads de
álbuns e músicas
soltas.
PÚBLICO
Pessoas
interessadas ou fãs
de música; capas
de discos e CDs;
design; aplicativos.
SEÇÕES
MENU - Fica na parte
superior do site. O
logo fica à esquerda.
O APLICATIVO
- (página inicial -
index) - o conteúdo é
uma breve descrição
do que é e de como
funciona o produto
(aplicativo) e um
ícone da Google
Play para ir à página
de download do
aplicativo.
APRESENTAÇÃO -
Nessa página, tem
um vídeo em formato
de animação que
projeta como será o
funcionamento do
aplicativo e opções
de navegabilidade.
Seção após seção
(Ex: tecapp.com.br)
ARTISTAS - Clicando,
aparece uma barra
ordenada abaixo, de
A-Z, clicando na letra,
mostra os artistas
disponíveis no
aplicativo. Clicando
no artista/banda
desejado abre uma
pequena biografia,
com foto e ícone
para download*. ( Ex:
vagalume.com.br)
CONTATO - Clicando,
é direcionado para
uma nova página
para cadastro
de usuário, que
pede nome, e-mail
e registra sua
dúvida, sugestão
ou reclamação. Tem
também os ícones
para direcionamento
para as páginas
das redes sociais e
e-mail.
PODCAST - Nessa
página contém o
áudio do podcast
gravado pelo grupo
à direita e nomes e
fotos dos integrantes
à esquerda.
*Link para dowload:
será com o ícone
da GooglePlay.
Clicando, será
direcionado para
uma página fake
igual às originais.
Apenas para
demonstração.
ESCOPO
12. 12
FINALIZAÇÃO
O objetivo da pesquisa é criar um aplicativo
que retome o que, com a tecnologia, acabou
perdendo-se: o encarte e as artes das capas
dos álbuns. Entretanto, sem perder o que a
tecnologia do século XXI pode nos fornecer de
melhor.
Nesse aplicativo contém diversos álbuns com
encartes interativos no qual o usuário possa
entrar nesse mundo e viajar pelo conteúdo
disponível de cada álbum, entre as músicas,
curiosidades da banda/artista ou do álbum
em questão, biografias e vídeos. Ele terá a
interface de um game, porém com opções de
um player musical.
Será feito um site institucional, um anúncio
em revista, como uma propaganda, um
podcast, um cartaz e um vídeo com animações
exemplificando o funcionamento do produto.
Todos com o intuito de divulgar o aplicativo,
que é o produto principal.
Já que a sociedade digital pede um novo tipo
de formato para consumo, pois a negociação
por compra de músicas por internet ou
celulares, entre outros, faz com que o fã de
uma obra fonográfica que contém toda a arte
ilustrativa, não tenha algo correspondente ao
novo consumo de música por meios digitais,
eis que surge o aplicativo Orion para suprir
tais necessidades.
Este produto terá a função de retomar o que
as capas e encartes dos discos de vinil e dos
CDs traziam aos fãs.
O aplicativo apresentará,
através de templates (modelos
visuais), o player no rodapé
para que o usuário mude,
avance ou retroceda a música
escolhida. Apresentará
informações do encarte musical
escolhido, da banda, letras
e traduções das músicas,
curiosidades, fotos, vídeos de
shows ao vivo, making-off e
video-clipes oficiais. Além das
opções de interação do encarte
escolhido ou dos demais que já
vem quando se faz o download
do produto, tem também
sugestões de novos encartes
interativos para compra.
No site, tem informações sobre
o aplicativo, seu conteúdo,
como funciona e como obtê-
lo. As bandas com álbuns
disponíveis tem a sua página
no site. Tem um ícone da
GooglePlay direcionando para
uma página fictícia de download
do encarte interativo escolhido.
O material impresso é em
formato de anúncio em páginas
(contracapa) de revistas, como
a Rolling Stones, por exemplo.
O cartaz tem o objetivo de
chamar a atenção para o
produto e seu conteúdo.
O podcast será em formato
de mesa redonda com os
integrantes dro grupo como
os participantes do debate.
Serão feitas discussões
relacionadas a música, design,
compartilhamento, web entre
outros assuntos interligados ao
tema.
E também terá um vídeo com
animações para demonstrar o
funcionamento do aplicativo.
ESPECÍFICOS
OBJETIVOS
GERAL
13. 13
FINALIZAÇÃO
O porquê das cores: O preto, além de
ser uma cor básica, é de fácil combinação
com qualquer outra cor ou elemento.
Contudo, no caso, ele foi escolhido por
ser a cor dos discos de vinil, que é um dos
elementos que tentamos retomar neste
projeto.
O amarelo é a cor que melhor se relaciona
com o preto, viabilizando uma leitura e um
contraste melhor também. E ainda é uma
cor viva e que chama a atenção.
Já o prata, usado no logo do produto, é
para fazer a ligação com a galática, com
estrelas. Remetendo, assim, à origem
do nome escolhido, Orion, que é uma
constelação.
IDENTIDADE VISUAL
Orion é uma costelação do equador
celeste e tem o formato de um trapézio,
formado por quatro estrelas com mais
três estrelas (popularmente conhecidas
como “As três Marias”) no centro desse
trapézio, formando o cinturão de Orion.
É conhecida mundialmente por incluir
estrelas brilhantes e visíveis de ambos os
hemisférios.
As estrelas da constelação Orion, vistas
da Terra, são as mais brilhantes e visíveis
de qualquer parte. Portanto, usamos esse
nome como referência, por ser um aplicativo
musical e, popularmente, as bandas e artistas
são chamados de estrelas e ainda podem ser
admiradas também de qualquer parte.
O porquê das fontes: A fonte utilizada
para os títulos das peças visuais foi a
Continuum. Ela foi escolhida por ter um
formato arredondado e assemelhar-se ao
logo do produto.
Nos demais textos foi utilizada a fonte Arial.
ORION
CONCEITO
Determina-se por identidade visual um
grupo de elementos que representa um
nome, um produto, uma empresa, entre
outras tantas opções de modo visual
e sistemático. Costuma-se ter logo e
conjunto de cores como base.
Para tanto, de modo geral, os designers
seguem um manuel de identidade visual
que sugerem algumas regras e critérios a
serem seguidos para elaboração de uma
identidade visual para a reprodução da
marca em questão.
No caso do trabalho apresentado
através deste, foram usados alguns
elementos básicos para crianção de sua
identidade visual. Dentre eles estão três
cores predominantes que são o preto, o
amarelo e o prata.
14. 14
FINALIZAÇÃO
Na presente pesquisa, foi proposto estabelecer diretrizes para retomar às antigas
formas de consumo das mídias fonográficas possibilitando aos usuários interagir
com facilidade no conteúdo apresentado.
O intuíto desse projeto é agregar, conceitualmente, aos novos formatos de consumo
musical, uma antiga parte imprescindível aos álbuns musicais: o encarte.
Toda a arte das capas veio perdendo-se ao longos dos anos, com o avanço da
tecnologia e, portanto, com o aparecimento de novas mídias fonográficas.
Com isso, se para um álbum musical físico é necessário um encarte, consideramos
que seja também preciso algo similar ao conteúdo digital.
Para tanto, foi criado o projeto do aplicativo Orion que possibilita englobar toda a arte
conceitual dos velhos encartes de vinil e também dos de CDs de forma atual e digital,
sendo seu conteúdo acessível à todos que fizerem o download do aplicativo em seus
smartphones ou tablets.*
Vale a pena ressaltar que a ideia do projeto é apenas realizar a elaboração do design
do aplicativo e não seu desenvolvimento. Portanto, foram feitos apenas templates
(modelos) para exemplificar o seu conteúdo e o seu funcionamento.
* A princípio, o conteúdo do aplicativo estaria apenas disponível em plataformas
Android, sendo a plataforma IOS incluída depois.
CONCLUSÃO
BIBLIOGRAFIA
VICENTE, Eduardo. A Música
Independente no Brasil:
Uma Reflexão. 03, 07 e 08.
Universidade Anhembi-Morumbi,
2005
http://www.portcom.intercom.org.
br/pdfs/493350089492779389865
92713214137599956.pdf acesso
em 26/10/2012
BARREIROS, Carlos Rogério
Duarte e BARIZON, Tiago.
Reflexões livres acerca da nova
canção popular independente. 18
e 19. São Paulo: PUCSP, 2010.
http://revistas.pucsp.br/index.php/
aurora/article/view/3863/2527
acesso em 02 de novembro de
2012
PINTO, Charles Di. CADEIA
DE PRODUÇÃO DA
INDÚSTRIA FONOGRÁFICA
E AS GRAVADORAS
INDEPENDENTES. 01, 04, 08
e 09
Design e Cultura nos Serviços
de Acesso a Música Digital na
Internet. 41
http://bdtd.unisinos.br/
tde_arquivos/18/TDE-2011-
07-01T150046Z-1453/Publico/
CharlesDipintoDesign.pdf acesso
em 03 de novembro de 2012
PEREIRA, Geraldo Protta. Do
vinil ao vinil. O Design Gráfico na
Indústria Fonográfica. 05 e 06.
Santa Catarina: UESC, 2009
VIVEIRO, Felipe Tadeu Neto.
NAKANO, Davi Noboru. DESIGN
E CULTURA NOS SERVIÇOS DE
ACESSO A MÚSICA DIGITAL NA
INTERNET. 06. Rio de Janeiro:
ENEGEP, 2008
http://www.abepro.org.br/
biblioteca/enegep2008_TN_
WIC_075_533_11376.pdf
acesso em 18 de novembro de
2012
E, Bruno. Cambaro, Daniel. O fim
do disco e a mutação identitária
da obra musical: reflexões sobre a
sobrevivência do artista perante a
queda do CD. 02, 03, 04, 06 e 12.
São Paulo: MusiMid.
http://www.musimid.mus.
br/5encontro/misc/pdfs/
BrunoE%20e%20DanielGambaro.
pdf
Iron Maiden. Power Slave, álbum.
Todas as faixas e ilustrações.
Estados Unidos da América:
Gravadora EMI, 1984.
BORELLI, Bruna. De Volta aos
Tempos do Vinil. Revista IstoÉ
Dinheiro, 03 de agosto de 2012.
THORGERSON, Storm, CURZON,
Peter, GILMOUR, David. Mind
Over Matter. Inglaterra, Sanctuary
Publishing, 2000.
KOGA, Alexandre, GOMIDE,
Fábio, BREMBERGER, Felipe,
CARNEIRO, Fernando Saito,
GARCIA, Guilherme, FACCIN,
Maurício, FERRAZ, Milene,
YASUO, Rogério. As Referências
de Composição do Designer
Storm Thorgerson na Produção
Gráfica Desevolvida para a
Banda Pink Floyd. São Paulo:
Universidade Anhembi Morumbi,
2002.
http://www.mauriciofaccin.com/
web/pinkfloyd/pesquisa.pdf
Acesso em 15 de abril de 2013.
GARCIA, Tamires. AArte do
Design, das Fotos e dos Encartes
de Discos Feitos por Neil Krug e
Leif Podhajsky. 26 de abril de 2013
http://movethatjukebox.com/a-
arte-do-design-das-fotos-e-dos-
encartes-de-discos-feitos-por-neil-
krug-e-leif-podhajsky
acesso em 21 de maio de 2013
SOUZA, André. Apaixonados por
Vinil. Brasilia: Outro Olhar, Tv
Brasil, 26 de março de 2012.
http://www.overmundo.com.br/
banco/outro-olhar-apaixonados-
por-vinil
Acesso em 16 de maio de 2013.
http://www.embudasartes.sp.gov.
br/e-gov/noticia/?ver=5197
Acesso em 13 de abril de 2013.
OLIVEIRA, Lucila. Vinil Atrai
Colecionadores Apaixonados por
Cultura Vintage. São Paulo: Portal
Jornalismo ESPM, 18 de março
de 2013.
http://portaldejornalismo-sp.
espm.br/2013/03/18/vinil-atrai-
colecionadores-apaixonados-por-
cultura-vintage/
Acesso em 08 de maio de 2013
PRADO, Juliana. Lado B, Lado A:
Feira do Rio Atrai Apaixonados por
Vinis. Rio de Janeiro: Site O Terra,
17 de setembro de 2012.
http://musica.terra.com.br/
lado-b-lado-a-feira-no-rio-atrai-
apaixonados-por-vinis,f655bbd670
a5a310VgnCLD200000bbcceb0a
RCRD.html
Acesso em 05 de abril de 2013.
http://www.ironmaiden666.
com.br/2012/10/historia-
powerslave-1984.html
Acesso em 16 de maio de 2013.
http://www.ironmaiden666.
com.br/2012/10/historia-
powerslave-1984.html
Acesso em 16 de maio de 2013.
Imagens por Google.com